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Published by andreaires, 2019-08-07 10:47:49

Meu_Percurso_Na_Universidade

Meu_Percurso_Na_Universidade

Demócrito Rocha Dummar,
Presidente da Empresa jornalista O POVO S/A:

“Antônio de Albuquerque é um homem al-
tamente qualificado que não pode deixar de ser
aproveitado pelo Estado. A UFC deve muito ao ex-
Reitor e o Ceará precisa de sua capacidade.”

199

O DISCURSO DE POSSE
EM 21/06/1991*

Ao nos investirmos nas honrosas funções de Reitor
da Universidade Federal do Ceará, temos a plena consci-
ência da responsabilidade que nos recai sobre os ombros e
da árdua (porém instigante) tarefa que nos aguarda.

É costume se dizer que a Universidade está mergu-
lhada em grave crise. Mas essa frase bem que poderia fi-
gurar no discurso de quantos nos antecederam no cargo.
Em realidade, a história da universidade, em nosso País,
está permeada de crises. E a UFC não poderia, de modo
algum, constituir-se em uma exceção.

'Crise', entretanto, é conceito que abriga conotação
dual e contrária. É palavra que, em seu bojo, carrega tanto
a noção de 'obstáculo' quanto a de estímulo à criatividade'.
Este último é o lado da crise que mais nos seduz.

É, de fato, grande desafio posto à frente de nosso
caminho. Somos ainda, quase chegando ao ano 2.000, uma

200

sociedade que, perversamente, se divide em ricos e mise-
ráveis. Na Região Nordestina, nosso entorno é o chão
árido onde mora o Brasil do atraso, de sorte que, para nós,
'modernidade' há de ter o sabor da universalização do pro-
gresso e do bem-estar sociais, estendidos a toda a nossa
população.

Nesse contexto, parece-nos enganoso falar em
'modernidade' sem levar em conta o papel que, nesse pro-
cesso, possam ter as nossas universidades. É que o cresci-
mento econômico anda de mãos dadas com o desenvolvi-
mento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura. Daí, o nos-
so compromisso maior: o de lutarmos pela construção de
uma universidade moderna. Vale dizer, de uma instituição
recobrada em sua função social de contribuir para com a
promoção do Homem e do povo nordestino pela ação do
desenvolvimento científico, tecnológico e cultural.

Uma instituição universitária inspira-se do senti-
mento democrático, sobretudo numa região subdesenvol-
vida como a nossa, quando ela se aproxima da tarefa de
contribuir para a redução das desigualdades entre os ho-
mens. Não como vem ocorrendo, quando perde a noção de
seus fins, isolando-se num gueto, em relação à vida social.
Não, quando transforma o seu quotidiano num estranho
jogo corporativo, tomando o conceito do 'público' e do
‘coletivo' como indefesos reféns na intransigente defesa de
interesses domésticos.

Por isso, nossa firme disposição em trabalhar por
uma UFC mais permeável às dores e aos sentimentos de

201

nosso povo. Por isso, o nosso empenho em prol de amai-
nar o exagero corporativista a limites recomendados de
tolerabilidade.

Na execução de um projeto universitário de tal na-
tureza, liberdade é coisa imprescindível: a liberdade da
Instituição em relação à Sociedade e ao Governo; a liber-
dade na produção do quotidiano acadêmico. Mas a liber-
dade a que nos referimos não é a liberdade intransitiva e
nem finalista. Ao contrário, liberdade para ousar e criar.

Liberdade para ousar e criar – eis nosso lema: Li-
berdade para ousar e criar, ao formularmos uma nova polí-
tica de formação dos recursos humanos no Estado e na
Região, pela qual os atuais e os novos cursos satisfaçam as
reais exigências da nossa sociedade de hoje! Liberdade
para ousar e criar, ao arquitetarmos um novo programa de
pesquisa e investigação do saber, mais consentâneo com
os dramas de nossa sofrida população! Liberdade para
ousar e criar, ao construirmos novas e mais amplas passa-
relas de comunicação entre a Universidade e o Povo!

À Universidade, pois, a liberdade necessária para
ousar e criar. Mas, em contrapartida, impõe-se que à soci-
edade se confira o imprescindível direito de, com rigor,
avaliar e cobrar.

Este, em suas linhas mais amplas, o nosso projeto.
O projeto de uma universidade nova, sustentada pelas pi-
lastras da produtividade e da criatividade, ingredientes
únicos, capazes de nos tirar da crise. Uma instituição em-

202

basada no convívio do pluralismo das ideias e na ética do
relacionamento entre as pessoas que pensam de forma
diferente. Uma universidade, enfim, onde o sentimento de
autoridade se resgate. Autoridade que, longe de se confun-
dir com o autoritarismo, seja encarada como a democrática
função que o coletivo delega a um indivíduo.

Longo e penoso será o terreno que temos a palmi-
lhar. E, nesse percurso, muitas serão as dificuldades que
teremos de enfrentar. De nossa parte, jamais nos deixare-
mos abater pelo desânimo ou pela apatia. Jamais nos enve-
redaremos pelas sendas da retórica vazia do mero denun-
ciar ou do improdutivo marketing da mendicância.

Nossa caminhada haverá de ser uma construção co-
letiva. Jamais a ação solitária de uma administração. Daí,
o apelo à comunidade universitária para que professores,
alunos e servidores se deem as mãos na tarefa de soerguer
a Universidade, recuperar-lhe a identidade e o prestígio e
projetá-la para o ano 2.000. Por isso, o nosso firme propó-
sito de busca perene de um relacionamento estreito e con-
tínuo entre a UFC e a Sociedade, particularmente com o
Governo em suas instâncias federal, estadual e municipal;
com as agências de desenvolvimento; os setores influentes
de nossa Comunidade e com os organismos internacionais.

Minhas Senhoras e
Meus Senhores,

A hora é de agradecimento a todos quantos, de uma
forma ou de outra, colaboraram para que este instante se

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fizesse realidade. Mas é também de reconhecimento. Re-
conhecimento aos que nos antecederam no cargo de Reitor
da UFC e que, nessa Instituição deixaram gravados peda-
ços importantes de suas vidas. A eles, nossa gratidão e
homenagem. Homenagem que agora prestamos, de modo
distinguido, na pessoa do construtor de universidades,
Professor Antônio Martins Filho, cuja tenacidade, criativi-
dade e amor perene à Instituição é um paradigma a ser
seguido por todos.

É oportuna e justa urna menção a nosso antecessor,
Professor Raimundo Hélio Leite, que, embora recebendo a
Universidade em tempos difíceis e críticos, teve o discer-
nimento de olhar para a frente e lançar a pedra fundamen-
tal do processo de informatização que haveremos de de-
senvolver.

É para esse futuro, Professor Hélio Leite, que os
nossos olhos haverão de voltar-se nestes próximos quatro
anos. Serão tempos, sim, de informatização. Mas serão
também tempos em que a administração buscará velocida-
de maior de resposta. Tempos de flexibilidade e descentra-
lização. Tempos, enfim, em que a sociedade estará exigin-
do maior qualidade em nossos produtos e serviços. Tem-
pos em que a UFC se reconciliará com seus fins.

Para lá é que rumaremos. Timoneiro, exerceremos,
em plenitude, o mandato e o cargo a nós confiados. Nosso
futuro, advertimos, será feito de "agoras". E oxalá, como o
poeta Borges, possamos, no porto de chegada, afirmar:

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"Eu fui dessas pessoas
que viveu, sensata e produtivamente,
cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem,
disso e que é feita a vida:
só de momentos.
Não percas, pois, o agora!"**

Muito Obrigado!

_______________________

*Este discurso não pôde ser lido em função de aconteci-
mentos narrados em paginas anteriores.

**Fragmento de poema atribuído a Jorge Luis Borges e
considerado seu último escrito.
205

ÉPOCA DE ESTUDANTE*

Os engenheiros-agrônomos formados pela Univer-
sidade Federal do Ceará, na antiga Escola de Agronomia,
atual Centro de Ciências Agrárias, turma 1962, estão co-
memorando 50 anos de formatura. A entrada na Universi-
dade deu-se através de vestibular não unificado, elaborado
e aplicado pela Escola de Agronomia, constando de uma
prova escrita e outra oral com sorteio de temas perante
banca examinadora formada por três professores e uma
prova prática das disciplinas de física, química e biologia.

O curso era ministrado no sistema anual, com qua-
tro anos de duração com aulas de segunda-feira a sábado,
no horário de sete às onze e trinta e às terças e quintas-
feiras havia aulas no espaço de treze às quinze horas. A
turma era dividida nas aulas práticas em grupos A, B e C.
Muitas vezes, as práticas constavam de excursões às insta-
lações de entidades públicas ou privadas, além de viagens
às regiões como a Ibiapaba e o Cariri cearense e a outros
estados do Nordeste.

206

A atual área do Campus do Pici era totalmente
ocupada pela Escola de Agronomia, o que permitia várias
práticas agrícolas e montagem de experimentos de pesqui-
sa. As instalações da Escola relativas às salas de aulas,
laboratórios, biblioteca, oficinas e diretoria estavam situa-
das frente à avenida Mr. Hull, devendo destacar-se que, no
inicio dos anos sessenta, foi inaugurado o prédio da Zoo-
tecnia chamado de “Brasília”. Havia, na época, precarie-
dade de equipamentos, do acervo da biblioteca e das insta-
lações, tudo suprido pela dedicação dos seus professores e
funcionários administrativos.

Durante o curso, os alunos realizavam provas escri-
tas e práticas, as notas variavam de zero a dez, e aqueles
que tirassem de sete para cima passavam por média, de
cinco a seis realizavam provas de recuperação e abaixo de
cinco estavam reprovados. A Escola possuía um ônibus
azul dirigido pelo motorista Evaristo que fazia o famoso
trajeto Pici-Praça do Ferreira onde parava no Abrigo Cen-
tral, local de encontro da cidade. Os alunos de Agronomia
eram identificados pelo uso de calças jeans e botas sanfo-
nadas.

Na época, dois grandes eventos universitários mo-
vimentavam a cidade de Fortaleza: a passeata dos bichos
no sábado pela manhã, cujo percurso era da Faculdade de
Direito à Praça do Ferreira onde os alunos de agronomia
demonstravam suas preferências alcoólicas. O segundo
acontecimento eram os jogos universitários, realizados na
quadra do Clube Universitário.

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Ser universitário no início dos anos sessenta era
também possuir “status” para frequentar as matinés dan-
çantes promovidas pelos clubes sociais da cidade, como o
Massapeense, o Comercial ou o Clube Universitário
(CEU), com suas famosas tertúlias dançantes, onde mui-
tos colegas encontravam seus futuros cônjuges.

Na Agronomia, uma das disputas anuais era a elei-
ção para o Centro Acadêmico Dias da Rocha, principal-
mente quando a turma de 62 lançou candidato a presidente
e perdeu por um voto, fruto de manobra politica do outro
lado, provocando debates acalorados que exigiram a pre-
sença do diretor da Escola na apuração dos votos e, como
consequência o afastamento da turma do Centro Acadêmi-
co.

O trote fazia parte da recepção aos novos alunos
que ingressavam na Escola e constava de práticas como
declarar amor aos veteranos, dançar valsas com guarda-
chuva, rastejar na lama, fazer o famoso “pinguim”, ser
jogado no açude, ter a garganta cauterizada com óleo de
rícino e terminava com o banho de óleo queimado.

Os professores da Agronomia pertenciam a duas
categorias, catedráticos e assistentes, que se reuniam no
colegiado chamado de Congregação, em que eram tratados
todos os assuntos pertinentes à vida acadêmica e adminis-
trativa da Escola. Os referidos professores não tinham pós-
graduação (mestrado ou doutorado). Eram, em sua maio-
ria, autodidatas e alguns possuíam estágios em instalações
de Ministérios ou Centros de Treinamentos, no entanto

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eram profundos conhecedores de suas áreas de atuação e
com uma vasta cultura geral.

No corpo de professores destacavam-se: Prisco Be-
zerra, Renato Braga, Mateus Ventura, Dario Soares, Hugo
Lopes, Francisco Alves, Agenor Maia, Haroldo Pequeno,
Américo Gomes, Ilo Vasconcelos, Mario Rocha, Vicente
Gondim, Osvaldo Evandro, José Hugo, Milton Botelho,
David Felinto, Francisco Barbosa, Flavio Prata, Ivan Ra-
mos, Godofredo de Castro, José Wilson, Diógenes Cabral,
Negreiros Bessa, Afrânio Fernandes, Francisco Melo, José
Bastos, José Matias, Alzir Barreto, Escócia Barbosa,
Alencar Moreira, Jaime Nascimento, Melquides Pinto,
Moura Fé, Raimundo Pontes, Otavio Braga, Pedro Henri-
que, José Leopoldino, Luciano Campos, José Accioli, Za-
queu Braga, Francisco Gerardo, José Júlio e Erimá Cabral.

Entre os funcionários técnico-administrativos: José
Benevides (secretário da escola), Naise Diógenes (secretá-
ria do diretor), Verbena (bibliotecária), Odair (datilógra-
fo), Ricardo Xavier (adjunto do chefe de campo), Libera-
lino e José Newton (laboratório de botânica), Vicente (la-
boratório de física), Daniel (laboratório de química), Pedro
(estábulo), Evaristo, Venâncio e Geraldo (motoristas),
Roberto Justa, Carlos Marques, Walter Teófilo e Papai
Sabe Tudo (almoxarifado), Teresinha Justa (parte didáti-
ca), Wanderley (oficina), Celestino (laboratório Zootec-
nia), Rufino e Daria (cantina).

No dia 21 de setembro, era comemorado o “Dia da
Árvore” em cuja programação se incluía discurso de um

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representante dos estudantes e o plantio de uma muda de
planta, geralmente a cargo dos concludentes daquele ano.
As instalações da Escola eram abertas à visitação publica,
mormente aos alunos de escolas secundárias, guiadas por
alunos da Agronomia que demonstravam seu saber cienti-
fico relativos a plantas, animais e equipamentos.

A criação e a instalação dos Institutos de Zootecnia
e de Tecnologia de Alimentos trouxeram grandes melhori-
as para o Curso de Agronomia com a construção de novo
estábulo, da pocilga,dos galpões de avicultura, da fábrica
de rações (setor da Zootecnia) e dos novos laboratórios de
alimentos, ao lado da fábrica de doces e da panificadora
(setor de Tecnologia de Alimentos), no início dos anos
sessenta.

Em 1962, aconteceu a famosa greve de um terço,
promovida pelos estudantes que queriam referidos percen-
tuais de participação nos colegiados da Universidade e
para tal invadiram as instalações dos campi expulsando
reitor, diretores, professores e funcionários da UFC que
ficaram impossibilitados de trabalhar. Passado mais de um
mês de ocupação, os professores da Agronomia, com su-
porte da Policia Militar, tomaram de volta suas instalações
e, posteriormente, por solicitação do Reitor, tropas do
Exército recuperaram as outras unidades da Universidade.

Em decorrência da greve, a solenidade de formatu-
ra dos concludentes de Agronomia turma 62, deu-se no dia
3 de janeiro de 1963, às 18h30 min. no auditório da Facul-
dade de Direito, numa solenidade presidida pelo diretor da

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Agronomia Professor Prisco Bezerra, seguida do baile
dançante nos salões do Clube Náutico Cearense.

No quadro de formatura constam os nomes como
reitor do Professor Martins Filho, do diretor da escola Pro-
fessor Prisco Bezerra, do patrono o Professor Hugo Lopes,
do paraninfo o Professor Jaime Nascimento, dos homena-
geados os Professores Francisco Barbosa, Milton Botelho,
Flavio Prata, José Matias, Diógenes Cabral, Moura Fé,
Raimundo Pontes, José Wilson, Negreiros Bessa, Alencar
Moreira e o ex-colega Elói Bezerra acidentado e os dos
49 concludentes.

Os engenheiros-agrônomos, turma 62, atuaram, de
maneira profissional, como extensionistas agrícolas, pro-
fessores universitários, técnicos de entidades de desenvol-
vimento regional, em ministérios, secretarias de estados e
municípios e empresas privadas. Muitos ocuparam cargos
de secretário de estado, reitor, pró-reitor, diretor de facul-
dade, prefeito, dirigente de entidades regionais e de em-
presas privadas; presidência e diretoria de entidades de
classe e cientificas. Pela atuação na sociedade esses referi-
dos profissionais podem ser considerados verdadeiros
vencedores.

A turma 62 tem mantido encontros, depois de for-
mados, a cada cinco anos. São momentos destinados a
relembrarem os bons tempos vividos na Agronomia e
também os colegas que não estão mais entre nós como
José Braga Paiva, François Boris, Antônio Marques, Edvar
Sabino, Heber Correia, Augusto Russo, Maria da Cunha,

211

Maria Elódia, Ivone Mota, Tarciso Alves, Raimundo Pa-
rente, Roberto Alencar, Carlos Marques, Francisco de As-
sis e Argemiro Cruz que deixaram inesquecíveis lembran-
ças e muitas saudades.

___________________________
*Artigo publicado de maneira reduzida no Jornal O PO-
VO de 7/1/2013 intitulado “50 Anos de Formatura” Co-
memorações do encontro de formatura de minha turma

de Engenheiros-Agrônomos.
212

RECONHECIMENTO

Durante o meu período à frente da Universidade
Federal do Ceará pude contar com auxiliares competentes,
comprometidos com a Instituição, entusiasmados com as
tarefas a executar, dispostos a enfrentarem desafios e dese-
josos de apresentarem resultados concretos, sempre bus-
cando acertar. Desde o servidor técnico-administrativo
mais simples até o professor mais elevado na hierarquia
funcional, desde o vice-reitor, pró-reitores, dirigentes dos
órgãos suplementares, dos chefes dos departamentos ad-
ministrativos e acadêmicos, diretores de centros e faculda-
des, as secretárias, de departamentos acadêmicos ou de
outras unidades, do pessoal do Gabinete do Reitor, ser-
ventes etc., sempre contei com o apoio e boa vontade de
todos. De modo particular, minha gratidão.

Ao Vice-Reitor, Professor José Valdez Botelho,
devo a ajuda na condução da administração superior da
UFC, com sua paciência e espírito cordato, sem nunca ter
criado problemas em termos de relacionamento pessoal,

213

agindo sempre com lealdade e firmeza de posição nos
momentos mais difíceis que vivenciamos e sem externar,
em nenhum momento, ambição por cargos ou por concen-
trar poderes de qualquer natureza.

Ao Pró-Reitor de Planejamento, Professor Pedro
Sisnando Leite, dadas a sua experiência e competência na
função que ocupou, contribuiu, de forma valiosa, com a
determinação e a criatividade que lhe são peculiares, asso-
ciadas a um forte entusiasmo por tudo que fazia. Conse-
guiu reunir uma equipe de professores e técnicos de alto
nível ao seu lado, possibilitando a realização de vários
estudos e projetos. Esteve, muitas vezes, presente na su-
pervisão dos laboratórios de informática, nas reformas das
diferentes infraestruturas e nas mudanças ocorridas nas
bibliotecas. Ficou três anos e meio na pró-reitoria, quando
saiu para ocupar o cargo de Secretário Estadual de Agri-
cultura no Governo Tasso Jereissati.

Ao substituto do Professor Pedro Sisnando Leite na
Pró-Reitoria de Planejamento, Técnico-Administrativo
Antônio Aroldo Lins Soares que já fazia parte da equipe
dessa Pró-Reitoria. Aroldo aliava ao seu perfil, competên-
cia técnica, experiência administrativa, inclusive tendo
trabalhado no Ministério da Educação, em Brasília, cordial
no relacionamento pessoal, dedicação, entusiasmo e orga-
nização na execução de seu trabalho.

Ao Pró-Reitor de Graduação Professor Gil Aquino
Farias, que, no desempenho de suas tarefas demonstrou
coragem e determinação nas tomadas de decisão por oca-

214

sião das mudanças propostas para o Exame do Vestibular
da UFC, para as transferências de estudantes, mudanças
nos vários currículos dos Cursos de Graduação, na monta-
gem da informatização das matriculas e da vida acadêmica
dos alunos através do Sistema de Automação Administra-
tiva (SAU) e no levantamento da situação de vários estu-
dantes em via de jubilamento e ainda matriculados na
Universidade. Contou com apoio importante na sua pró-
reitoria por parte de seus técnicos e, principalmente, na
figura do competente ex-vice-Reitor e ex-pró-reitor de
Graduação Professor Raimundo Normando.

À Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Pro-
fessora Glauce Socorro de Barros Viana pela forte partici-
pação na reorganização dos projetos de pesquisa e uma
habilidade especial na montagem dos novos Cursos de
Especialização, Mestrado e Doutorado da UFC. Por outro
lado, soube escolher uma equipe de colaboradores alta-
mente qualificados e empolgados para enfrentar desafios.

Ao Pró-Reitor de Extensão Marcondes Rosa de
Sousa, que, dada sua experiência no cargo, pôde colocar
em andamento uma série de atividades relativas à divulga-
ção das atividades da Universidade, utilizando meios co-
mo a Rádio Universitária e outros órgãos suplementares.
Por sua facilidade de relacionamento com variados setores
da nossa comunidade, levantou possibilidades de criação
de novos veículos de ligação entre a UFC e o seu entorno,
com destaque para o TRANSTEC.

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Ao Professor Francisco Amaro Gomes de Alencar
substituto do Professor Marcondes Rosa de Sousa, devido
à sua aposentadoria, na Pró-Reitoria de Extensão, que deu
continuidade ao trabalho ali realizado com dedicação e
habilidade, apresentando, no final da administração, resul-
tados dos mais positivos.

À Pró-Reitora de Assuntos Estudantis, Professora
Vera Lúcia Mota Klein, pelo papel político da maior im-
portância na administração, através de diálogo permanente
com os diferentes grupos de estudantes. Assumiu posições
corajosas em muitos momentos, quando a Reitoria modifi-
cou sua política em relação ao Restaurante Universitário e
batalhou pela recuperação das Residências Universitárias.
Implementou novos programas na área de apoio aos estu-
dantes, estimulou e apoiou a participação dos mesmos em
encontros, seminários e congressos.

Ao Pró-Reitor de Administração, Professor Ricar-
do Thé Pontes, pela contribuição de modo eficiente, em
uma área difícil, cuidando de aplicar, de maneira racional
e eficiente, os recursos necessários ao pleno funcionamen-
to da Universidade. Trabalhava com a logística para su-
portar as atividades de ensino, pesquisa, extensão, infraes-
trutura e apoio aos recursos humanos. Na sua pró-reitoria
eram feitas todas as movimentações de pagamentos dos
serviços e obras executadas, de pessoal e prestação de con-
tas.

Ao Procurador Geral da UFC, o advogado e pro-
fessor da Faculdade de Direito, Alexandre Rodrigues de

216

Albuquerque, importante e competente servidor no papel
de analisar os aspectos jurídicos das diferentes demandas
relativas às principais atividades da Universidade. Sempre
demonstrou presteza, dedicação e conhecimento dos as-
suntos tratados, além de um caráter decidido e lealdade
ímpar.

À Bibliotecária Gabrielita Carrhá Machado que di-
rigiu, com muita eficiência e dedicação, a Biblioteca Uni-
versitária durante o período de três anos e dois meses,
quando implementou uma série de inovações, acompa-
nhou de perto as reformas realizadas nas várias Bibliotecas
da UFC, supervisionou as aquisições de novos livros e
periódicos, promoveu a implantação do Sistema de Auto-
mação Universitário (SAU), ajudou bastante nos diversos
contatos com outras instituições da área e assessorou es-
pontaneamente a nova bibliotecária que a substituiu. Sua
saída deu-se por aposentadoria. A nova Bibliotecária Áu-
rea Maria Costa Maia, assumindo a Biblioteca Universitá-
ria, deu continuidade aos trabalhos em andamento, ajudou
a montar o modulo total do Sistema de Automação Uni-
versitário (SAU) e demonstrou habilidade e competência
profissional.

Ao Professor Geraldo Jesuíno da Costa, diretor da
Imprensa Universitária pelo trabalho de renovação e lide-
rança junto aos seus servidores, buscando recursos com-
plementares necessários às mudanças realizadas, acompa-
nhando de perto as melhorias da infraestrutura do prédio

217

da Imprensa e aumentando a produtividade de seus traba-
lhos.

Ao Professor George Satander Sá Freire, diretor do
Laboratório de Ciências do Mar (LABOMAR) que ampli-
ou os convênios então existentes naquela unidade Univer-
sitária, trazendo mais recursos financeiros para as pesqui-
sas em andamento. Inovou as atividades de extensão, am-
pliou o suporte do LABOMAR a outros cursos de gradua-
ção da UFC. Proporcionou mais bolsas de estudo para
estudantes e acompanhou de perto as melhorias realizadas
nas instalações do prédio do Laboratório e na recuperação
do Barco Prof. Martins Filho.

Ao Técnico-Administrativo Romeu Cysne Prado,
diretor da Casa José de Alencar que, com muita dedicação,
empolgação e competência, realizando um bom trabalho.
Contribuiu, com sua equipe para as melhorias realizadas
nas instalações físicas, nos ajustes dos novos ambientes da
biblioteca, museu e pinacoteca. Reivindicou a ampliação
das estruturas, então existentes (área de Recursos Huma-
nos), de sistema relativo à segurança no entorno do prédio,
de melh sinalização e mais recursos humanos.

Ao Professor Pedro Eymar Barbosa da Costa, dire-
tor do Museu de Arte um estudioso e dedicado especialis-
ta em museus, onde vinha realizando, desde da adminis-
tração anterior, um trabalho relevante. Como arquiteto,
colaborou na ampliação do museu, criou novos ambientes
para exposições. Promoveu vários eventos culturais e ex-

218

posições, aumentando a participação de visitantes ao mu-
seu.

Ao Técnico-Administrativo José Gerson Ferreira
Gomes, diretor do Núcleo de Processamento de Dados
(NPD) uma grande revelação em termos de capacidade de
trabalho, liderança de equipe e o enfrentar desafios, foi,
talvez, aquele que mais se envolveu em inovações de rápi-
da implantação. Respondeu pela montagem do Centro
Nacional de Processamento de Alto Desempenho do Nor-
deste (CENAPAD-NE), pela Rede Nacional de Pesquisa
(RNP), pela instalação dos vários Laboratórios de Compu-
tação nos diferentes Departamentos Acadêmicos da Uni-
versidade, pelo pleno funcionamento do Sistema de Au-
tomação Universitário (SAU) nos Campi da UFC e apoiou
a construção da rede de fibra ótica. Contou com uma equi-
pe de técnicos competentes e com o auxilio do Departa-
mento de Informática do Centro de Ciências.

Ao Professor Afrânio Aragão Craveiro, diretor do
Laboratório de Produtos Naturais (LPN) que desempenhou
papel importante na condução de pesquisas inovadoras na
área da Química, principalmente aquelas ligadas à produ-
ção de óleos essenciais, ao lado do cuidado com as plantas
medicinais, contando com a participação importante do
Professor Francisco José de Abreu Matos.

Ao Professor Fernando Antônio Frota Bezerra, di-
retor do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
que conduziu um dos setores mais difíceis da Universida-
de, pelo acúmulo de dividas encontradas, com parcos re-

219

cursos do Sistema SUS, precárias condições de suas insta-
lações de infraestrutura e a carência de recursos humanos.
Conseguiu, no entanto, melhorar as condições da infraes-
trutura do Hospital, estabelecer prioridades na aplicação
dos recursos financeiros, modernizar a administração hos-
pitalar com a informatização de alguns setores e assumir a
responsabilidade de algumas medidas administrativas ne-
cessárias e corajosas, notadamente no tocante à Emergên-
cia do Hospital.

Ao Professor Francisco das Chagas Oliveira, dire-
tor da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
de muito tino e experiência administrativa, forte liderança
na sua unidade e presença permanente no ambiente de
trabalho, sem medo, contou com alternativas de recursos
financeiros e de pessoal. Era empolgado pelo trabalho
inovador que ali realizava, implantando atividades de
grande valor social.

Ao Professor Faustino de Albuquerque Sobrinho,
diretor do Centro de Treinamento e Desenvolvimento
(CETREDE) que executou um trabalho em prol da moder-
nização e ampliação das atividades do Centro. Firmou
uma série de novos convênios com diferentes instituições
das administrações estadual e municipal, visando, sobretu-
do, à qualificação de recursos humanos e a realização de
inúmeros concursos públicos. Elaborou alguns projetos
para a modernização de diferentes entidades públicas e
privadas. Melhorou e ampliou as instalações físicas da
unidade e procedeu à aquisição de novos equipamentos.

220

Ao Professor Afrânio Aragão Craveiro, diretor do
Parque de Desenvolvimento Tecnológico do Ceará (PA-
DETEC) vindo da administração anterior, realizou um
trabalho pioneiro e importante para o desenvolvimento da
Região Nordeste: aplicar, na prática, os resultados das
pesquisas oriundas da UFC, com a incubação de empresas.
Assim ampliou as empresas incubadas e melhorou subs-
tancialmente suas condições de infraestrutura.

Aos dois dirigentes da Casa Amarela Eusélio de
Oliveira; o Técnico-Administrativo Eusélio de Oliveira de
administrações anteriores, realizando um trabalho impor-
tante e de qualidade. Com sua morte brusca, assumiu o
cargo seu auxiliar direto e com vários cursos de especiali-
zação, inclusive no Exterior, o Técnico-Administrativo
Wolney Mattos de Oliveira que, não só deu continuidade
aos projetos ali realizados, como os ampliou e os inovou.
Com muito empenho, conseguiu novos convênios, melho-
rou a infraestrutura e dotou-a de novos e modernos equi-
pamentos.

Aos dois diretores da Radio Universitária, Profes-
sores João Batista Sampaio Neto que melhorou e inovou
sua programação e batalhou para ampliar seu raio de al-
cance e a compra de novos equipamentos, e Rodger Fran-
co de Rogério, que deu continuidade aos trabalhos de me-
lhoria da Rádio Universitária.

Ao Maestro Vazken Fermanian, regente da Came-
rata UFC/SESI que com muito entusiasmo, abnegação,

221

dedicação e competência, apresentou inúmeros concertos
com sucesso.

Aos três dirigentes da Fundação Cearense de Pes-
quisa e Cultura, Professores Faustino de Albuquerque,
Lindberg Araújo e Alfredo Nelson Cabral Serejo que de-
ram nova dimensão e prestígio a Fundação.

A Técnica-Administrativa Regina Lúcia Jaguaribe
Pontes, dirigente da Superintendência de Recursos Huma-
nos (SRH) que desempenhou com sucesso seu trabalho,
mesmo com as mudanças que ocorreram na legislação
relativa a pessoal. Por outro lado, teve de instalar toda a
complexa programação atinente ao Programa de Automa-
ção Universitário (SAU), que exigia urgência. Foram im-
plantados inovadores e vastos programas de assistência ao
servidor técnico-administrativo e aos Docentes. Contou
com o apoio de uma equipe de técnicos dedicados e em-
polgados pelo trabalho, como Fernando Henrique Montei-
ro de Carvalho, Diretor do Departamento de Administra-
ção de Pessoal e Valeska Maciel Pombo Martins, Diretora
do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal.

Ao Professor Amintas Eugênio de Sousa, dirigente
da Superintendência de Manutenção, Recuperação e Con-
servação (PLANOP) o setor da Universidade dos mais
requisitados pela quantidade significativa de obras execu-
tadas, e pelos os mais variados e complexos serviços exi-
gidos pela manutenção. Os resultados apresentados no
final da administração foram dos mais destacados. Contou
com auxiliares dedicados, competentes e entusiasmados na

222

execução de suas tarefas: Ricardo Xavier de Lima - Coor-
denador de Atividades Auxiliares, antigo servidor do Cen-
tro de Ciências Agrárias, onde sempre demonstrou efici-
ência, presteza e dedicação ao trabalho; Luis Carlos dos
Santos Gaya - Coordenador de Manutenção, Recuperação
e Conservação, realizou bom trabalho num setor comple-
xo; José Herculano Soares Júnior, com seu jeito de cum-
prir da melhorar forma possível as tarefas, com outros
colegas engenheiros e arquitetas, realizou um número ele-
vado de obras e reformas nos diferentes campi da UFC.

Aos professores e técnico-administrativos atuantes
nas coordenações e departamentos das diversas pró-
reitorias, que executaram trabalhos diferenciados e impor-
tantes para se obter o sucesso. A competência e a abnega-
ção deles formaram, ao lado dos pró-reitores, equipes de
vencedores.

Graduação:
Professora Laura Maria Sousa Vieira, Coordenado-
ra Técnica-Pedagógica; Técnica Zélia Maria de Araùjo
Bastos, Coordenadora de Ensino de Graduação; Professor
Jonas Paes de Oliveira, Presidente da Comissão Coorde-
nadora do Vestibular/CCV.

Pesquisa e Pós-Graduação:
Professor Ary Marques da Silva, Coordenador de
Ensino de Pós-Graduação; Professor José Albérsio de
Araújo Lima, Coordenador de Pesquisas; Professora Tere-
zinha de Jesus Pinheiro Maciel, Coordenadora de Capaci-
tação de Recursos Humanos; Professor Raimundo Ferdi-

223

nando Pinheiro Maciel, Gerente da Sub-Unidade de Exe-
cução de Projetos/SUEP.

Extensão:
Professor Sílvio Roberto Teixeira Barreira, Coor-
denador de Difusão Científica e Tecnológica; Professora
Maria Ivone Pereira de Sá (Coordenadora de Atividades
Culturais); Professor José Santiago Lima Verde, Diretor
do Laboratório Regional de Ofiologia/LAROF.

Assuntos Estudantis:
Professor Gregório Maranguape da Cunha, Coor-
denador de Assistência Comunitária; Professor José Wil-
son de Farias Couto, Coordenador de Educação Física,
Desporto e Lazer; Professor Péricles Gonçalves Costa,
Diretor da Divisão Médica-Odontológica.

Administração:
Técnico-Administrativo Marcus Vinícius Veras
Machado, Diretor do Departamento de Contabilidade e
Finanças/DCF; Técnico-Administrativo Francisco Ferreira
Marques, Diretor do Departamento de Administração;
Maria do Carmo Mourão Dantas Vasques, Assessora.

Planejamento:
Técnico Francisco Álcimo de Andrade, Coordena-
dor de Planejamento Operativo; Professor Fernando José
Pires de Sousa, Coordenador de Modernização Adminis-
trativa; Professora Neide Fernandes Monteiro Veras, Co-
ordenadora de Análise Institucional e Avaliação; Técnico

224

Cláudio de Albuquerque Marques, Coordenador de Esta-
tística e Informática.

Ao grupo de servidores docentes e técnico-
administrativos responsáveis, atenciosos e, sobretudo,
competentes com que contei no Gabinete da Reitoria.
Prestaram relevantes serviços à Universidade dentro do
horário normal de expediente e, muitas vezes, extrapolan-
do esses limites. Em nenhum momento em que estive à
frente da UFC, senti outro sentimento que não fosse a von-
tade de trabalhar de forma eficiente e responsável desses
profissionais: Professor José de Ribamar Pinto Soares,
Chefe do Gabinete; Carlos Cavalcante Pereira Marques,
Assessor; Maria Cleide Pagels Barbosa, Assessora, que
me acompanhou desde o tempo em que fui diretor do Cen-
tro de Ciências Agrárias/CCA; Professor Viliberto Caval-
cante Porto, Assessor de Legislação de Ensino; Heloisa
Meyer Alves Facó, Chefe do Cerimonial; Francisco de
Oliveira Carvalho, Assessor e Secretário dos Órgãos Deli-
berativos Superiores; Professor Pedro Henrique Gênova de
Castro, Presidente do Conselho de Curadores; Jornalista
Antônio Vicente Alencar, Coordenador de Comunicação
Social; Professor André Haguette, Coordenador de Assun-
tos Internacionais; Professor Raimundo Alberto Norman-
do, Assessor; Ana Cristina Maia de Oliveira, Ana Dauria
Alves Maia, Antônia Batista dos Santos, Benegildo Fonte-
le de Lima, Carlos Roberto de Souza Carneiro, Carmen
Suzana Lima Silva, Carmina Maria Feitosa Dias, Célia
Marilac de Oliveira, Euclides Gomes de Oliveira, Eliane
Maria Campos Gurgel Pinheiro, Francisca Lima Carmo,

225

Francisco Cláudio de Sidou e Costa, Francisco Cesário Sá,
Francisco de Souza Lima, Francisco Wagner da Silva San-
tos, Ilário Verano Vidal Dias, Jessé Pereira de Almeida,
José Jarbas Souza, Márcia Cunha de Alencar, Maria Laís
de Sá Bezerra, Maria Meire Tavares da Silva, Marilita de
Oliveira Carvalho, Raimunda Fátima de Oliveira Costa,
Raimundo Nonato do Prado (Braguinha), Ramiro Valde-
miro Moura, Roberto de Abreu Cavalcante, Rosângela
Maria Alves Viana, Sandra Helena do Areal Barra Dióge-
nes, Terezinha de Jesus Uchôa e Verônica Maria Amorim
Fernandes Cavalcante, servidores.

Aos diretores de Centros e Faculdades que deram
uma contribuição valiosa para que os objetivos maiores da
administração superior da UFC fossem alcançados, inclu-
sive com sugestões e criticas construtivas. Centro de Ci-
ências: Professores Carlos Humberto Sousa Andrade
(PEPE) e Francisco Erivam Abreu Melo; Centro de Tec-
nologia: Professor Antônio Nunes Miranda; Centro de
Ciências Agrárias: Professores Marcus Vinícius Assunção
e Roberto Azevedo; Centro de Ciências da Saúde: Profes-
sor José Afonso Bruno e os Vice-Diretores Professor Ma-
noel Perboyre Gomes Castelo (aposentado) e Professora
Verbena Lima Vale; Centro de Humanidades: Professor
René Teixeira Barreira e sua Vice-Diretora Professora
Maria Elias Soares; Faculdade de Direito: Professor
Wagner Barreira Filho; Faculdade de Economia, Adminis-
tração, Contabilidade e Ciências Atuárias: Professor Ri-
cardo Saunders Duarte e sua Vice-Diretora Professora
Gloria Arraes Maia Peter; Faculdade de Educação: Profes-

226

sores Joaquim Fernando Pimentel Fernandes e Nicolino
Trompieri Filho.

No meu período de reitorado, destacaram-se, ainda
dois servidores: Ao Técnico-Administrativo, Francisco
Valcir Machado (falecido) e ao Professor Elder Gurgel
Sousa Moreira (aposentado), um destaque especial. Eles
participaram fortemente dos trabalhos realizados em prol
do desenvolvimento da Universidade. O primeiro, na as-
sessoria do Gabinete e o segundo, junto à Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis.

A todas as pessoas que muito me ajudaram na her-
cúlea tarefa de dirigir a UFC desde o mais simples ao mais
graduado Servidor.

Enfim a todos aqueles que me fizeram oposição,
pois findaram por contribuir como fator de estímulo ao
trabalho a ser realizado, ajudando-me a procurar acertar o
máximo e errar o mínimo.

227

REGISTRO ICONOGRÁFICO

228

Inicio das atividades como docente no Centro de Ciências
Agrárias (CCA) – UFC, 1965.

229

Posse como Diretor Pró-tempore do CCA – UFC, na pre-
sença do Vice-reitor Faustino de Albuquerque Sobrinho,
do Reitor Walter Cantídio e do Ex-Diretor do CCA, Pris-

co Bezerra. 1974.

230

Acompanhando o Reitor Walter Cantídio e o Ministro da
Agricultura, Alysson Paulinelli, em visita ao CCA – UFC.

1975.

231

Secretário de Educação do Estado do Ceará em despacho
com o Governador Virgílio Távora. 1980.

232

No Ministério da Educação e Cultura, na solenidade de
sua posse como Secretário de 1º e 2º Graus do MEC, na

presença do Ministro da Educação, Rubem Carlos
Ludwig. 1981.

233

Reitor, em reunião com o Ministro da Educação,
José Goldemberg. 1991.

234

Solenidade de outorga do titulo de Doutor Honoris Cause
ao Senador Mauro Benevides.
Presente o fundador da UFC,

Professor Antônio Martins Filho. 1992.

235

Solenidade de Colação de Grau
com o Ex-Reitor e fundador da UFC,
Professor Antônio Martins Filho. 1993

236

Solenidade de inauguração da reforma
da Biblioteca Universitária. 1993.

237

Com o Ex-Reitor da UFC, Professor José de Anchieta
Barreto, em solenidade de inauguração da reforma da
Casa José de Alencar. Presentes o Pró-Reitor de Plane-
jamento, Pedro Sisnando Leite e o Diretor da Casa José

de Alencar, Romeu Cysne. 1994.

238

Assinatura de convênio com o MEC, na presença do Mi-
nistro da Educação Murilo Hingel e o Deputado Federal

Ariosto Holanda. 1994.

239

Solenidade de abertura da Reunião Plenária do Conselho
de Reitores das Universidades Brasileiras –CRUB, reali-

zada em Fortaleza.. 1995.

240

Foto oficial como Reitor da Universidade Federal do
Ceará-UFC. 1995.

241

OBRAS E DOCUMENTOS CONSULTADOS

ANDRADE, Francisco Alves de: Ensino e desenvolvi-
mento das ciências agrárias no Nordeste (Ceará)
1918-1979. Fortaleza, Banco do Nordeste do Brasil,
1979. 556p.

Jornal O Povo. Fortalaza, jun. 1991-jun 1995.
MARTINS FILHO, Antônio. História abreviada da

UFC: 1944 a 1967. Fortaleza, Casa José de Alencar,
1996. 215 p.
UFC. Biblioteca Universitária. Relatório das atividades
desenvolvidas no primeiro ano da administração.
Fortaleza, 1992.
UFC. Biblioteca Universitária. Relatório anual do Siste-
ma de Bibliotecas. Fortaleza, 1993.
UFC. Centro de Ciências Agrárias. Relatório final da
administração prof. Antônio de Albuquerque Sousa
Filho como diretor do Centro de Ciências Agrárias
(março 1974-março 1979).

242

UFC. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Atas.
Fortaleza, jun. 1991- jun. 1995.

UFC. Conselho Universitário. Atas. Fortaleza, jun. 1991-
jun. 1995. Cópias xerox.

UFC. Pro-Reitoria de Planejamento. Planejamento estra-
tégico para 1995. s. n. t.

UFC. Rumo ao futuro: dois anos da administração do
Reitor Antônio de Albuquerque Sousa Filho: 1991-
1995. Fortaleza, Imprensa Universitária, s.d.

UFC. UFC 2000: expectativa interna e externa. Fortale-
za, Imprensa Universitária,1994.

UFC. UFC 2000: objetivos, políticas e estratégicas de
ação da Universidade Federal do Ceará, 1991-1995.
Fortaleza, Imprensa Universitária, s. d.

Universidade Federal do Ceará: 1991-1995. s.n.t.

243


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