Um dos principais movimentos foi a volta do poder público ao Centro. Iniciou-se no início da década de 1990, com a ida da Prefeitura para o Palácio das Indústrias. No início da década seguin- te, a prefeitura se mudaria novamente, dessa vez para a parte mais bacana do Centro, o Vale do Anhangabaú. Muitas secretarias do Estado e do Município se mudariam também para o Centro, aproveitando que lá os aluguéis eram mais baratos e que havia a presença de transporte coletivo. Mas o Centro permaneceu, em grande medida, uma questão em aberto para a cidade.
Ao mesmo tempo em que se debatiam os rumos da região central da cidade, o grosso dos negócios continuava se deslocando. Na década de 1990, o então prefeito Paulo Maluf promoveu a extensão da Avenida Brigadeiro Faria Lima em suas duas extremidades: para o Oeste entre o Largo da Batata e a Avenida Pedroso de Morais e para o Sul entre as avenidas Cidade Jardim e Hélio Pelegrino. Cons- truiu-se, assim, um grande eixo de negócios que desbancou até mesmo a Avenida Paulista.
Os parâmetros construtivos mudaram nessa dé- cada. Nos anos 1990, elas (essas novas necessidades) passaram a seguir um modelo que diminuiria o pre- ço final do metro quadrado das construções, e as obras levariam menos tempo para ficarem prontas. No caso da Lindenberg, foi adotado o caminho
do meio, nem a “estandartização” dos espaços, nem a personalização, mas a opção de escolher entre três ou quatro tipos de plantas que fariam parte do escopo da obra, o mesmo acontecendo com os acabamentos. A personalização plena foi mantida, apenas, nos edifícios de alto padrão.
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A construção do edifício Verde Mar, no litoral norte de São Paulo, combina elementos dos anos 1960, as pastilhas, e uma estética mais contemporânea
Foi nesse momento que o Itaim consolidou-se como um dos bairros mais valorizados do ponto de vista imobiliário, ainda que suas ruas estreitas e calçadas ainda mais estreitas não sugerissem isso. Nesse momento a Vila Olímpia também muda completamente de perfil: saem de cena os sobradi- nhos, entram os prédios envidraçados, os restaurantes e baladas. Um pouco mais adiante, o poluído Rio Pinheiros espelhava um número cada vez maior de torres, e sua marginal passava a ser um dos endereços cobiçados para os negócios na cidade. Do outro lado do rio, potencializava-se a verticali- zação do Morumbi.
Algumas das tendências da década anterior permaneciam: as muitas vagas na garagem refletiam uma cidade que optava pelo transporte individual, em parte por falta de opção pública. Os maiores apartamentos mantinham os quartos de empregada, mas muitos deles já não tinham moradoras.
“Se nos anos 1980 o cliente tinha cultura, sabia o que queria, viajava para o exterior com seu decorador para comprar tecidos, ver móveis, a década de 1990 trouxe outro perfil de cliente”, relembra Rosilene Fontes, arquiteta da Lin- denberg desde 1989. Embora seja apaixonada pelo estilo contemporâneo, Rosilene aprendeu, com o engenheiro, a admirar a harmonia e as proporções clássicas.
Essa foi, também, a década em que tudo come- çou a ficar menor e mais prático. Não faziam mais sentido os apartamentos gigantescos, recorta-
dos em salas e saletas, portas fechadas, biblio- teca, copa e cozinha imensas e dois quartos para empregada. Era preciso racionalizar a vida.
Os apartamentos começaram a diminuir de tamanho e a perder algumas paredes, fazendo com que as muitas salas, separadas por portas de correr, com funções diferentes como bi- blioteca, sala de jantar, sala de visitas, etc., virassem um único ambiente. A sala de visitas mudou de nomenclatura e passou a se chamar sala de estar, já não era mais aquele espaço que vivia com as luzes apagadas e que só era usado
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Aos poucos apareciam algumas mudanças. As dimensões dos apartamentos diminuíam por dois motivos principais. O primeiro deles eram os avanços tecnológico e do design, que racionalizavam o uso do espaço: móveis mais leves, armários embutidos que se valiam de desenhos mais avançados. O segundo foi a necessidade de maior disciplina no uso do espaço. Até mesmo os orçamentos da classe média-alta já começavam a se comprometer com o pagamento dos condomínios e dos IPTUs.
quando vinham as visitas, agora era aproveita- da. A sala de jantar se uniu ao living. A copa foi abolida, e em alguns casos foi transfor- mada em sala de almoço, em outros teve seu espaço usado para outros fins, e a cozinha, me- nor, ganhou inteligência, tecnologia e plane- jamento. As áreas de serviço ficaram menores, mais práticas, planejadas e agora havia apenas
um quarto de empregada e um banheiro nos fundos do apartamento.
Foi nessa década, também, que os edifícios ga- nharam, por uma questão de segurança, áreas de lazer, piscina, playground, brinquedoteca, sala de ginástica. Poder se exercitar no prédio, as crianças brincarem em segurança no jardim, era tudo o que as famílias queriam.
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Os portões não perderam os arabescos decorativos mas ganharam chapas de ferro para proteger o edifício
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Os neoclássicos nunca deixaram de ser construídos, mesmo que revisitados, o edifício Vicente de Azevedo, por exemplo, é um básico
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A simetria do edifício Vicente de Azevedo e suas varandas são marcas da Lindenberg
Talvez a maior mudança trazida pela década foi a entrada em cheio da tecnologia dentro das casas. Se os anos 80 foram da internalização do lazer, a década de 1990 foi a da internalização do trabalho nos apartamentos. Introduziu-se o uso dos computadores pessoais, e com isso mais e mais pessoas passaram a trabalhar em casa. As plantas precisavam adaptar-se. No lugar dos auste- ros escritórios e bibliotecas, que eram quase símbolos de status, entrava em cena o home-office, ambiente de trabalho para valer.
O espaço precisava ser usado com maior racionalidade. Foram desaparecendo os halls e corredores, salas e cozinhas tiveram suas dimensões reduzidas. Começavam a ficar claras as mudanças no serviço doméstico, e mesmo as famílias mais ricas dispensavam parte dos empregados que dormiam no em- prego, em parte por causa dos custos e em parte por opção de reforçar a intimidade da família. Mas as plantas demoraram um pouco a se adaptar. Um apartamento sem quarto de empregada ainda era considerado sinal de um status social rebaixado, e por isso eles ainda existiam – mas muitos desses quartos produzidos nos anos 1990 nunca foram habitados.
Na contramão da tendência de diminuir para somar, embora tenha lançado alguns empreen- dimentos menores, com perto de 300 metros quadrados, a Lindenberg ousou lançar o Pla- ce de l’Etoile, um neoclássico com 455 metros quadrados de área privativa o apartamento tipo, quatro suítes com closet e banheiro, sendo que a do casal media 50 metros quadrados, e tinha
uma banheira de hidromassagem instalada em seu banheiro. O interessante desse empreendi- mento, na Rua Maranhão, é sua fachada irregu- lar, a planta enviesada, os jardins e a segurança que São Paulo já exigia. Na mesma linha dos es- paços generosos foi erguido o Paço Grão Pará, na Alameda Campinas, com o living todo aber- to e com desníveis que ajudavam a criar vários
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No centro de jardins que remetem a Versalhes ergue-se o edifício Vila América
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Os mais modernos começaram a usar as superfícies de maneira criativa, mesclando arquitetura e design de interiores. Com certeza, tudo era questão de medida: uma parede azul ou vermelha defi- nindo um grande ambiente com toques de Mondrian era considerado muito chique. Mas uma casa cheia de soluções de cores e texturas, sem descanso para os olhos, era objeto de piada.
A própria cidade e a qualidade urbana começavam a entrar mais fortemente na agenda. Na segunda metade da década de 1990, com a estabilização da moeda, as viagens internacionais tornaram-se muito mais frequentes e mais gente pôde conhecer cidades como Paris, Nova York, Londres, Amsterdã. É claro que muitos voltavam deslumbrados com a riqueza e com as possibilidades de consumo no Hemisfério Norte. Mas alguns voltavam com outras coisas na cabeça e na máquina fotográfica: as ruas seguras, as calçadas largas, as fachadas contínuas onde era possível fazer as compras a pé, o café com mesinhas para fora onde se lia o jornal... partes das elites começavam a se incomodar com a falta de qualidade dos espaços públicos. Começavam a reconhecer que a arquitetura era apenas uma das razões que fazia das cidades europeias lugares agradáveis. Não bastavam grandes apartamentos: era preciso uma cidade generosa.
ambientes e uma novidade: a incorporação da pele de vidro – tirada dos edifícios comerciais – às janelas da fachada, emprestando atualidade para a estética neoclássica.
No final da década, quase virada do milê-
nio, a Lindenberg passou a dotar seus imóveis com lareira, sistema de ar condicionado mul- ti-split – exigência dos novos consumidores –, e segurança com guarita e circuito interno de televisão.
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O terraço em forma de onda emprestou o ar praiano para o edifício Rio das Pérolas
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Olhando para o futuro, a Lindenberg detecta a tendência das varandas que podem ser integradas ao estar, como no edifício Outeiro da Glória
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Toda a área social do edifício Place de l’Etoile fica voltada para a mesma vista
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2000
O ontem de hoje
As cidades e os modos de morar no Brasil transformaram-se enormemente nos primeiros anos do século 21, talvez mais intensamente do que em todas as outras décadas de existência
da Lindenberg. Após décadas de crises, o Brasil voltou a crescer, trazendo novas perspectivas – e também novos desafios – para a sociedade.
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A impressão que se tem ao olhar para trás é que tudo o que aconte- ceu nas décadas anteriores preparou a Lindenberg para enfrentar o novo milênio com novo fôlego. E mesmo sendo uma empresa familiar, tradicional, ela soube se adaptar muito bem aos novos tempos. Como diz, com muita propriedade o fundador da construtora, que em 1997 passou para o filho Adolpho Lindenberg Filho o comando da CAL, “uma empresa quando cresce não pode se isolar, isso não é saudável, é preciso entender o mercado e se adaptar a ele”. E foi isso que a Lin- denberg fez na primeira década do novo século.
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Hoje uma megalópole, São Paulo brilha à noite como mil estrelas
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O pano de vidro usado nos edifícios comerciais faz toda a diferença da fachada do Lindenberg Melo Alves
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O perfil da sociedade brasileira vem transformando-se a passos rápidos. A estrutura de renda da socie- dade brasileira sempre teve um formato piramidal, com poucos ricos no topo e muitos pobres na base. No lugar desse modelo vai aparecendo uma sociedade de formato mais justo, com uma classe média maior e menos pobres. O impacto dessa transformação nas cidades é muito grande e apenas começamos a percebê-los.
O automóvel, que sempre foi um artigo de luxo disponível para poucos, generalizou-se pelo aumento do poder de compra de uma parte grande da população e também pelo aumento das oportunidades de crédito e financiamento. Se por um lado mais gente tem acesso aos benefícios relacionados ao transporte individual, por outro lado transportar-se nas cidades tornou-se algo lento e penoso.
No começo dos anos 2000, a Lindenberg deixou de ser uma empresa familiar e se associou a Flavio Buazar que, por sua vez, além de dar novo fôlego e renovar o ânimo da empresa, soube aproveitar tudo o que a Construtora Adolpho Lindenberg tinha de bom: valer-se de seu nome sólido e fa- zer as necessárias mudanças sem descaracterizar
nem a empresa e nem o produto. Alguns anos depois de sua chegada, a CAL passou a integrar a Lindencorp, que acabou também fazendo par- te da LDISA, ao lado da REP e da Lindenhouse, cabendo à Construtora Adolpho Lindenberg a execução dos edifícios de alto padrão, tanto re- sidenciais quanto comerciais.
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Lazer passa a ser prioridade, e para a Lindenberg é a piscina coberta do Melo Alves
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Poucos andares, um quê de vila italiana no jardim que cerca a fonte e uma vista sensacional são características do Lindenberg Groenlândia
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Fachada do Lindenberg Groenlândia: varandas podem ser acopladas ao living
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O excesso de automóveis nas ruas vem provocando mudanças importantes de comportamento. Mais e mais pessoas buscam morar em regiões centrais, em bairros onde os percursos cotidianos podem ser feitos a pé. Isso vem provocando um retorno da população aos bairros centrais das grandes cidades. É uma tendência que existe nas grandes cidades do mundo há décadas, e que alcançou o Brasil. Aos poucos, as pessoas voltam a perceber que um bom bairro não é necessariamente um lugar tranquilo e arborizado, mas uma vizinhança completa, onde é possível morar, trabalhar, estudar e se divertir em percursos menores. Um lugar onde não é necessário pegar o carro para ir ao cabeleireiro, ao pet shop, à padaria tomar um café com os amigos.
Se os ventos sopravam para novidades, o en- genheiro assinou embaixo todas as decisões tomadas pela nova geração. Já não havia mais bons terrenos disponíveis nos bairros nobres, e se existissem, o preço do metro quadrado seria impraticável. A solução foi levar a grife da con- cha para outros bairros, como a Vila Mariana, a Chácara Santo Antonio, o Ibirapuera, entre ou- tros. Eram bairros que estavam mudando de per- fil, recebendo casais recém-casados, jovens em começo de carreira, que procuravam imóveis de
qualidade por um valor justo. Ali estão sendo erguidos edifícios com apartamentos de vários tamanhos, começando em 70 metros quadrados e nunca tendo mais do que 170 metros quadra- dos. Apartamentos de dois ou três dormitórios, um único ambiente para estar, cozinha ameri- cana ligada à sala ou ao terraço, onde quase sempre há uma churrasqueira. Na área social do edifício, salão de festas, brinquedoteca, sala de ginástica, piscina, jardim. E por trás desses itens, o selo Lindenberg de qualidade.
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A piscina coberta foi incorporada aos edifícios da Lindenberg, como a do edifício Murano
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Luxo dos luxos, o edifício Prof. Adolpho Carlos Lindenberg tem apartamentos com mil e duzentos metros quadrados
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Ocorreu um grande aumento na escala dos financiamentos imobiliários. Expandiram-se as linhas de crédito, alargaram-se os prazos de financiamento. Até os anos 1990 eram raros os financiamentos de mais de 10 anos, e atualmente financiam-se imóveis em até 30 anos. As taxas de juros foram reduzidas e a documentação necessária foi simplificada. Todas essas medidas significaram um grande crescimento do público comprador de imóveis. Por um lado isso é bom, porque muito mais gente tem agora acesso à aquisição de imóveis. Mas existem também novos desafios. O aumento do crédito disponível resultou em um grande aumento dos preços dos imóveis. Ao contrário do que se imagina, preços de terra altos não são bons para as construtoras ou as incorporadoras, pois os locais disponíveis para novas construções são tão disputados e os preços de terrenos são tão altos que até as grandes empresas têm dificuldades em adquiri-los e fechar as contas dos empreendimentos.
A melhor tradução para o novo milênio res- ponde por Leopoldo 695, um edifício de estilo contemporâneo, conceituado como um edifício de apartamentos para investidores, aluguéis temporários ou pessoas que querem viver peque- no – os apartamentos têm entre 50 e 91 metros quadrados e uma planta extremamente inte- ligente, onde todos os espaços são muito bem ocupados –, e tão charmoso a ponto de ter uma biblioteca no hall de entrada.
“Com o mercado saturado e o perfil da cidade
bastante mudado, passamos a procurar novas opor- tunidades, outros bairros onde um Lindenberg se fazia necessário, e as cidades do interior em ple- nodesenvolvimento”,explicaofundador.SeSão Paulo está ficando inviável, com trânsito caótico e falta de segurança, o caminho a seguir não seria outro que não o do interior, onde ainda existem grandes áreas para grandes projetos. É o que a Lindenberg está fazendo, levando sua grife para cidades como Ribeirão Preto, Santos, Piracicaba, Campinas. Com muito sucesso.
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A reedição do neoclássico interpretada no edifício Lindenberg Gironda
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Com janelões do teto ao chão, o edifício Light é uma das interpretações do morar no terceiro milênio
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Uma das soluções para essa situação é a redução do tamanho dos imóveis, de forma que os preços caibam no orçamento dos compradores. E nos últimos anos o tamanho dos apartamentos vem sendo reduzido e as plantas, racionalizadas.
Unidades menores não são apenas resultado da concorrência do mercado, elas têm a ver com as novas formas de morar nas cidades. Casais com menos filhos, famílias não tradicionais, mais gente morando sozinha, idosos, são muitos os grupos sociais que demandam menos espaço nas moradias. Além disso, não podemos esquecer as mudanças tecnológicas: hoje em dia, coleções de discos e bibliotecas inteiras cabem dentro de aparelhinhos. Tudo converge para uma necessidade menor de espaço. Quem diria que a quitinete, aquela coitada, voltaria à moda? Pois é, voltou, só que agora localizada em bairros bacanas, repletos de opções de lazer e com o nome bem mais chique de “studio”.
O problema da mobilidade na cidade e a fal- ta de segurança fizeram surgir um novo tipo de empreendimento, muito comum nos Estados Unidos, que não pode ser considerado bairro, por ser fechado, e nem condomínio por abrigar lazer, comércio, hotel e escritórios, além de
residências. Aqui são chamados de edifícios de uso misto, em Miami de garden buildings. Lo- calizados em terrenos grandes, esses empreen- dimentos reúnem, em um mesmo espaço, torres de diferentes usos: moradia, escritório, hotel e ainda contam com shopping centers com su-
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Residencial com serviço é outra aposta da Lindenberg com o lançamento do edifício Leopoldo 695
As plantas com muitos ambientes vêm sendo substituídas por espaços multifuncionais, e ambientes como a sala de visitas, a copa, os corredores e vestíbulos vão aos poucos deixando de existir. Muitos apartamentos fundem cozinha e área de serviço em um só espaço. Por outro lado, os brasileiros redesco- briram as varandas, que estão cada vez maiores e de uso cada vez mais intenso, desempenhando o papel de verdadeiras salas. A TV, que por muito tempo tinha sido banida da parte mais social da casa, entra em cheio nas salas. Ninguém mais tem vergonha de as visitas verem seus grandes aparelhos de TV, que nesse período perderam o tubo, foram ficando mais finos e esbeltos e atualmente ocupam pouco mais do que o lugar de um quadro na parede. Com isso, mudaram também os sofás. Aqueles sofazinhos de visita da casa da vovó foram substituídos por sofazões mais profundos e cheios de almofadas onde a gente se inclina ou se deita para ver filmes, novelas e jogar.
permercado, farmácia, livraria, lavanderia e algumas lojas, além de área de lazer com pisci- na, quadras poliesportivas, salas de ginástica, brinquedoteca, e até salas de reuniões. “Ofe- recer moradia, trabalho, lazer, serviços e ou- tras facilidades em um mesmo espaço geográfi-
co é qualidade de vida. Admiro esses grandes empreendimentos verticais que estão sendo construídos. São verdadeiras microcidades. Tenho orgulho de ver que nossa empresa está envolvida nesse movimento de inteligência urbana”, afirma.
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Formas arredondadas permitem uma visão de 180 graus no edifício Lindenberg Joaquim Macedo
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Uma nova linguagem arquitetônica para um novo tempo: fachada mais limpa, piscina externa e o luxo de detalhes como o piso de mármore
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Lindenberg Panamby, a versão século 21 do neoclássico