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COLETÂNEA DE JORNAIS E REVISTAS COM TEMA POLÍTICO PASTA - 040

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Published by Raquel Maciel, 2020-11-12 11:08:16

PASTA - 040

COLETÂNEA DE JORNAIS E REVISTAS COM TEMA POLÍTICO PASTA - 040

Keywords: POLÍTICA,FHC,FERNANDO,HENRIQUE,CARDOSO,PRESIDENTE

REVISTA NACIONAL. 18 22 a 28 de novembro • 1043

■ REPLAV- Tudo igual: o Jô Soares (foto)
publicou um novo livro, falou aos jornalistas,
recebeu as mesmas perguntas, deu as mes·
mas respostas, foi chamado gênio pela mídia
inculta e, em casa, à noite, diz para si mes-
mo: "Puxa, como eu sou bom". Quando de-
veria dizer outra coisa. Por exemplo.

Mas que país atrasado. (Raul Giudicelli)

■ REPLAV- Os holandeses estão voltando a inva- ■ FAXINA -Nem o FED americano suportava mais ■ DELÍRIO- Para o sr. Mangabeira Unger,
dir Pernambuco. O ABN Amro Bank comprou o Ban- só um homem, no mundo inteiro, pode
co do Estado de Pernambuco e é capaz de mudar o a própria fedentina. Defendeu-se. Ou faxinou-se. salvar o país da recessão e dos caos.
seu nome Qara Banco Maurício de Nassau....(Jorge (Joel Silveira)
Ele mesmo. (Raul Giudicelll)
-· De La cruz)"'

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,'

·• . ' . . . . . ' . . . ..' .
'

22 a 28 de novembro • 1043 REVISTA NACIONAL· 19

EliHalfoun

%t . . , ., ■ VELHO TRAPALHÃO - Em matéria de
esperadas (e necessárias) novidades, Gar-
1
ra Perez não foi a única decepção da televi-
-~
são. A Globo também mostrou que anda
em recesso no que diz respeito a criativida-

de, mesmo quando se trata de um grande
talento, como é o caso de Renato Aragão
(foto). O tão esperado programa A Turma
do Dldl é apenas uma seqüência do velho

e bem sucedido Os Trapalhões, com no-
vos personagens substituindo Zacharlas,

Dedé e Mussum. O que a Globo fez foi,

como fazem várias marcas, foi mudar a em-
balagem de um velho ·produto. Embrulhou

a velha fórmula num novo pacote.

*E çomo nos pacotes econamrcos em-
....,., brufhou a todos nós

■ CÓPIA MAL FEITA.:. Copiar idéias e até programas não é nenhuma novidade na ■ EXAGERO RELIGIOSO - A gente
liga (o que se há de fazer?) a televisão
televisão e isso poderia até sersalutar se as cópias fossem feitas do que há de melhor. e lá está, em todos os programas e
.emissoras, o inegavelmente carismáti-
Mas o que costuma aconteceréjustamente o contrário: nada se cria e tudo o quese copia co padre Marcelo Rossi (foto), cantan-
do as mesmas músicas e dizendo, qua- .
é da piorqualidade. Tanta coisa para copiare oprograma Leão Livre foiclonarjustamen• se sempre, a mesma coisa. A verdade-
é que num momento em que outras re~
te a horripilante dupla Rodolfo e ET, de indiscutfvele inexplicável êxito, o queprova, uma ligiões se apossavam de horários na
televisão e conquistavam novos fiéis,
vez mais, que sucesso nada tem a ver com qualidade. A também dupla Adolfo e VT, do a igreja católica parece ter encontrado
uma forma de resgatarsua gente. Mar-
programa Leão Livre, consegue serpior, do que a dupla original. celo Rossi não é o primeiro padre a vi-
rar uma espécie de fenômeno·de co-
• O que parecia Impossível... · municação em nome da fé, mas sua
constante presença na televisão tem .
■ ESCOLHA PERFEITA- Foi perfeita, e acima de tudo sido benéfica, especialmente porque,.
educada, a recente escolha de Sílvia Pfeifer (foto) para ele é o resgate do amor e da paz, numa
programação que, em nome de uma
interpretar uma mulher feia num episódio do Você fácil audiência, tem sido um violento
Decide. A Globo agiu com bom senso escalar uma atriz atentado contra a cultura e o bom gos-
to. De todas as aparições do padre Mar-
realmente feia (e há muitas por aí) seria de uma indeli- celo Rossi foi, sem dúvida no Guerra
cadeza definitiva. A escolha da bonita Sílvia Pfeifer " é Guerra de Evê Sobral a sua melhor,
digamos, performance, a mais real e a
parece ter deixado todo o elenco mais à vontade por- mais completa. Mas está na hora de ·
que, convenhamos, seria constrangedor representar ao dar um merecido descanso ao padre
lado de uma mulher chamada publicamente de horroro- Marcelo Rossi que precisa sim conti-
nuar seu trabalho religioso-mas-sem
sa e que por mais que se saiba feia se acha sempre permitir (e ele sabe disso) o desgaste
bonita. Quando quer a televisão sabe ter educação. que a televisão, costuma impor ao fe-
nômeno de comunicação.
• Pena que isso seja tão raro
*Não demora multo ninguém vai
■ VIVA A REPRISE-A sempre tão critica televi-
são brasileira pode, sem dúvida, orgulhar-se, em agüentar mais. Nem Deus
tennos artísticos, de muitas coisas, entre elas asnove-
las. Pantana~ que a Rede Manchete resolveu reptisar
em boa hora, está entre os maiores orgulhos da nossa
televisão. ReverPantana~ uma aula de televisão eaté

dnema, tem sido ump,azer.

• Prlncípalmente quando as outras novelas (to-

das) tem deixado muito a desejar

REVISTA NACIONAL· 20 22 a 28 de novembro • 1043

Texto de Paulo Ramos Derengoski

· : • Em 1900 a população do Estado do Paraná

inal ultrapassava 300 mil habitantes! Estavam

ocupados: uma faixa no litoral, a parte do cor-

redor do gado (estrada das tropas) e pouco à

oeste e norte. Até às fronteiras eram imprecio-

sas. Ao Norte o rio Paranapanema, a Oeste Q

.·gigantesco e encacho~irado Paranazão, a Lesté EEU~; do Nilo, .no Egito. São tão férteis qú!:1
não podem entrar nas estatísticas.de fertilida-
.· omar profundo e ao Sul a~ imprecisas linhas de da ONU, pois seria o mesmo que comparar.
gigantes com,anões. Esse é o segredo do-ea:___
·· com o Contestado Catarinense. Mas o cresci- raná! Mas há outro: o trabalho! No Paraná todo
mundo quer ganhar dinheiro e não se perde
;-:mento foi fulminante! . . tempo com lengalenga regionalista.
. J. ,. ' . ' 1 p --. '. • • • •
O Turismo no Paraná já é um dos mais fortes
·, 'Grandes serrarias, a partir de Garapuava caí-
do Brasil. A Ilha do Mel, no litoral já é de área
.ram com voracidade sobre a maior floresta·de de preservação e as Cataratas do Iguaçu- dos
lugares que conheço no Brasil e no mundo (e
araucária do Brasil, paulistas desbravadores - olha que conheço alguma coisa) - é o único
que atrai, exclusivamente, turistas de avião, que
,os grandes desenvolvimentistas do país- avan- vêm das partes mais distantes do globo só para
olhar uma vez, um único dia, a grandeza da
..çaram sobre o norte com suas plantações de maior queda d'água do mundo e depois vão
embora... Perto do Iguaçu, as Cataratas do Ní-
café, ferrovias, prédios modernos, novos negó- ágara são uma poça d'água... Paraná grande...
Paranazão....
cios, mulheres bonitas e bancos reluzentes.

Fundaram até urna cidade para imitar a Ingla-

terra: Londrina.

Hoje, o Paraná é o Estado que mais cresce

no Brasil.

Até há pouco tinha menos indústrias que San-

ta Catarina, mas várias administrações moder-

nas - como a do Jayme Lemer - trouxeram . ., .

indústrias de grande porte. A agricultura explo- í :,:,:~:, ,.::;,.:•.~,:.- , / }\{(

diu: soja, trigo, algodão, café, mamona, feijão, R~~Wfülté:?:t ..,,;;..·.:i~:$~r:}

fruticultura e gado, muito gado da melhor quali-

dade veio da Índia: Nelore, Ongole, Guzerat,

Gyr, Shindi, Tabapuã, Brahman a engordar com

as pastagens recém formadas de Colonião, .'t:i/J :::;l:z tl i:;,:l;ER~i•~9~ ti'.1lii~l~-i~•>ir:~,:~1M;

Brachiaria, Jaraguá, Kikuyio...

Imigrantes estrangeiros, de uma nova gera-

ção, mais qualificada: Japoneses, Libaneses, r;;·· 1 • \ (NdR21:uêae>sce1~n•aEdsto:Jrêot6a'snEtiâi sê1raepciaônsJcô1rf3ipols~líf-3fió}ihstârrce~snLttrêôJâ.<); \:> ·, ) .•·•

Poloneses, Russos, Ucranianos, Húngaros, :• , • ,. ••: :' . :·• ·. ··

trouxeram da Europa central e oriental a expe- . -· . ·-··•-:.-:::; :· :-·-1=t,1~1-1-i:w!lf4='=â ·,>· > : '.-->:· .::>iTe1$.:.(021)240-839.5·;u 99~1$4909.,; -••-·•.: •_·•·•.··•··••.••.·,.·····•.. ·. ·

riência milenar com agricultura, metalurgia e :::!:.., ••• >\1.- ...- .-; . . ··-. ·•- -•··

matemática. Holandeses formaram bacias lei- . . . .. ...· . ;·., . . ,........ - ._... ■ r• ~ - · ... ,. .. ·.

teiras em Castro. Por urna ironia da história, os

nomes locais continuavam indígenas, numa • :Progra~~~~J ~eurÔlingüística ~plicada ao ºesenvo.iyi~~~t~ F.'es~o~I-.•. 16hs ·

homenagem póstuma aos que estavam ali an- • .Programaçã~ N~'uroilngüístlca ~plicada.ao Desenvolvimento•Pro'tissiqnat1_6hs ·

tes dessa farsa dos "500 anos". Curitiba (Ter- \< :,,..

ra dos Pinhais), Tibagí, Apucarana, Guaratu- • S~úd~ nci T~r~iro M:d: iál•ê,:An.eio.u:p(TU·.é:n:>c;t-nu·....irtcà'..i>les. ·d.d.ae:·,· À.e·.,l~··.:x·: a..m,:-..::~:n'. t,o....'á·<t·r:.a. ,,v:.{é.:,;s•:.·.d.o...s:::. ··~· ··✓• 16hs·

ba, Piquirí, Maracajú, Guarapuava, etc... .: '. . C. a·.n..a.i.s ',c':f::e,::i.;,:.,n,: e·:i,g.i,';à,, Cro1Tioterapia) \:,!.:,:: :.:: '·.•;, ·. ·,; •• ·:'. ··:· :· •. :~-

.·•.. :• .. · ·1:· .
As terras do norte do Paraná são as mais fér- .·.•· ·••·.••.• ,.. ?·.·•JN~CRIÇÔ~s-'A~·~RrAà;TúFÍMÁ§oÊ ~-~i ~~SSôÁs:_,:):,:;,·i.,/.:

teis do mundo, comparáveis apenas às da Nor- ,•• ··•·.;, R~~b~TÉ É;TÊ Â~úN2tó: édÂNHÊ'uriÂ.ÔÊscb.0NTO óÊ ~ri~~ ;· ·

mãndia, na França; do Pampa, na Argentina; da

Ucrânia, na ex-URSS, do vale do Tennensee, nos

..,.....,)',:. ,..........~.•---.;_....,,_ ------· - --,,.. ,.......
19.U4.i.J- ::~• •1 1.< ' -1 1\IV
Q21_

N AL ,!-
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,.9...,..~.;.Q...,R..T.,E.;:,_._Q;)_&-JC • João Pessoa, sexta-feira, 152 de janeiro de 1999 • • 1
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ª ' •01,:Wl:MCDI # 4 S 1· 8 FC S •• :a;z::::av,5, t z,:e;-:;::..:!.lUD.=5..:....·➔ #.::::..::,Vi li♦ e .wD'70I

1

Oposição convidada

O próximo passo é presi- Henrique, a socialite Evangeli-

dente e ministros serem con- na Seiler. Apenas 12 dos 27 nii-

duzidos ao salão Leste para a nistros foram convidados, entre

Presidente to,na posse às 15 horas de hoje, foto oficial. Enquanto isso, os eles, José Serra, Paulo Renato,
demais convidados estarão se Clóvis Carvalho, Luiz Felipe La111-

sendo a pri111eira vez que a ceri111ô11ia será dirigindo para o Salão Oeste, preia, Alberto Cardoso e Pedro
tra11sn1itida pela TV onde será servido um coquetel, Malan. Dos novos. apenas Cel-
a partir das 19 horas. Lá esta- so Lafer, do Desenvolvimento.

rão cerca de 700 pessoas, en- e Andrea Matarazzo, secretário

Brasília - A primeira posse de um presidente reeleito no País po - tre ministros e governadores da Cornunicação, foran1 chama-
d e rá ser aco111panhada, por todos os brasile iros, pelas en1issoras de
lelevisâo. a partir das 15 horas de hoje (horário local), quando Fernan- 1 que entram e que saem, acom- dos. Pimenta da Veiga, que ocu-
do Henri que Cardoso e a primeira-darna Ruth Cardoso partiren1 da
Catedral de Brasília , en1 direção ao Congresso Nacional, onde será rea- 1
lizado o juramento . Longe de ser o presidente que prometeu varrer a
mi séria do País, Fernando Henrique, desta vez, fará um discurso n1ais panhados de suas esposas, além . pará as Cornunicações e é con-

dos chefes dos Poderes, dos siderado íntimo do presidente,

atuais 513 deputados e 81 se- não integra a lista de convida-

nadores e a bancada eleita de dos especiais, A lista inclui os
apoio ao governo. A decisão de nomes dos irm' ãos Mendonça de

não convidar a oposição se de- Barros t André Lara Resende,

realista. ressaltando que além de continuar defendendo a estabilidade veu ao fato.de · afastados do
que o cerimô- governo por
d<! moed a . se empenhará ern incentivar a produção para gerar mais ern- i A segunda parte da

prego s . Por determinação do presidente, ao contrário da sua primeira posse, l' nia precisa li- cerimônia .se~á 110 dia causa do escân-
mitar os con- 4,no ltan1araty, com a dalo do gram-
quando houve baile de gala para 6 mil pessoas, que custou aos cofres públicos 1 po 110 BNDES.
RS 3 milhõ es . aí incluída a hos1; edagem dos chefes de Estado que compareceran1 '• vidados por

à ce rin1ônia . tudo será feito durante o dia ·e com a· menor pompa possível. \{ causa da eco- prese11çà de 1Ochefes de Os Mendonça
Desta vez as comemorações foran1 programadas para serem compatíveis co1n a ~
noniia, do es- E..stádo sul-americanos de Barros não
crise econõn1ica enfrentada pelo País. Para as duas solenidades comandadas pelo ceri- "\
paço e da ex- ..__ _ _ _ _ _ _ __ __ confirmaran1

1nonial da Presidência • um coquetel servido para 700 convidados, no Planalto, e u111 ·, periência de presença.

jantar para cerca de 120 amigos e parentes, no Alvorada - serão gastos apenas RS 60 que eles não €Óstumam·mesmo Segunda parte - t\ s e-

rnil . conforn1e inforrnou o embaixador Valter Pecly, responsável pela organização dos comparecer. A maioria dos in- gunda parte da cerimônia será

eventos. A economia foi possível porque, alén1 da redução da suntuosidade da cerin1ô- tegrante~ dos partidos de opo- no dia 4 de janeiro, segunda-

nia e do núrnero de presentes, o Planalto, por exe111plo, não precisou co111prar bebidas ~ sição convidados para a soleni- feira. no ltamaraty, quando

para servir aos convidados: os uísques para o coquetel foram obtidos junto à Receita l dade, de acordo com o cerimo- deverão estar presentes dez

Fe deral. fruto das a preensões que realiza. Os quitutes, por sua vez, não serão enco- hf~t..S f nial do Planalto, preferiu não chefes de Estado, todos do

J.111e11dados e n1 nenhurn bufet. mas feitos na própria cozinha_do Planalto. confirmar presença. Por volta continente sul-a111erica110. A

A solenidade oficial terá início às 15h35, quando o Omega presidencial, t·~ . das 20 horas, o presidente vol- partir .das 1,1 horas, o presi-

tendo a bordo Fernando Henrique e d.Ruth. chegar à Catedral de Brasília, de ta para o Palácio da Alvorada dente receberá os curnpri -

°o nde passan1 a ser escoltados pelo 1 Regiinento de Cavalaria de Guardas até ~•a t'· para preparar-se para o jantar mentos do corpo diplon1áti-
·
a frente do Congresso. Ao pé da rampa. Fernando Henrique, tvlarco Maciel e que vai oferecer para parentes co - 120 embaixadores e en-

suas respectivas esposas serão recebidos pelos presidentes da Cân1ara, Mi- e amigos quase íntimos. A lis- carregados de negócios • e

ta, que originalmente previa 60 haverá um brinde con1 vinho

chel Ten1e r e do Senado, António Carlos tvlagalhães, que os aco111panhará pessoas, foi estendida para 114 nacional. Logo depois, os pre-

ao plenário. A sessão será aberta pelo senador António Carlos e o presi- convidados. Só parentes, são sidentes presentes participa-

dente e o vice prestarão juramento à Nação e farão a leitura do termo de 20. Aí está incluída uma convi- rão de um almoço. regressan-

posse. O presidente do Congresso os declarará empossados. a banda de dada especial: a nova namorada do aos seus países ainda na

Fuzileiros Navais executará o Hino Nacional no plenário e, em seguida, do filho do presidente, Paulo tarde de segunda-feira.

FHC fará uni discurso de cerca de 20 n1inutos. l1

___L~ ~ ~ •e).·:,:,~_,,.~ l ! S. ~ J. § - ~:~:...••e Euro cj.é}-p.roduz im.p.a.cto::;::.:t~~~Jt:s, ,
Programação pâra 99
.....,

será fechada na terça nas finanças do Brasil de.~~!ºo~~=•~l
Brasília (AE) • A Comis- pressão dos ministérios por ., divulgou ontem pela manhã a nova

são de Controle e Gestão Fis- gastos de custei o é pequena São Paulo (AE) - Antes mes- perspectiva de crecimentos dos mercado brasileiro, o sistema fi. taxa de juros de longo prazo válida

cal fecha na terça-feira a pro- u1na vez que naquele n1ês mo de cxiscir oficialmente. o curo, n1ercados, como ocorre no Brasil nanceiro doméstico acabou inter- para o período de 1dejaneiro aJ I de

., gramação financeira do gover- grande parte dos dirigentes a nova moeda de 11 países euro- -. com taxa de juros baixa (3.0% ao nacionalizando-se ainda mais, pas- março próximos. Anova taxa. como
no para 1999, com um corte estão de férias e, corn isso, peus.já produziu os primeiros im- ano) e queda no preço dos servi- sando uma imagem de solidez, o era esperado, ficou em 12,84°. no

adicional de gastos de RS 1,3 o volun1e de gastos é rnenor. pactos no sistema financeiro bra- ços. Conclusão: sen1 alternativas que na opinião de Carbone contri- ano. O percentualé 28,90°. menor que
bilhões nas despesas do pró· En1 compensação, a conta do sileiro. O aumento da concorrên- para compensar as eventuais per- bui para a redução do risco Brasil os 18,06'ó praticados do iníco do mês
xirno ano que irá compensar Tesouro em janeiro será pres- eia entre as instituições financei- das, as instituições parte111 em bus- e, conseqüentemente, no custo. O até hoje. No entanto, é 9,93~. maior
parte da frustração na arreca- sionada pelos gastos com pes- ras do velho continente vai levar à executivo a(redita que a introdu- que a taxa de 11.68'• praticada em
dação da Contribuição Provisó- soal. Isto porque o governo Oaiunento da ção do euro não causará um in1-
ria sobre Movimentação Finan- adiou para o próxin10 mês o busca de novos mercados e novos concorrência vai levar pa~to forte no curto prazo. Ope- setembro, outubro e novembro.
ce ira (CPMF). ainda não apro- pagamento de 70%do salário rações financeiras e comerciais
vacl'a pelo Senado. Confonne a de dezembro dos funcionári- negócios. "De certa forma, a vin- à busca de novos passarão ser feitas cm curo, expor- Anova taxaj;i reflete a mudan-
da de bancos para o Brasil já era tações, importações, captações ex-
uma antecipação às novas condi- ça introduzida ontem por uma re-
solução do Conselho Monetário Na-
ções que terão de enfrentar"'. afir- cional. Por esta resolução, a taxa
l,.

-· Secretaria do Tesouro Nacio - . os públicos. mou o presidente do BankBoston. 111ercados e novos ternas. E segundo fontes do mer- passou a poder ser calculada com
nal, na reunião d e terça-feira Alén1 disso, o Tesouro Geraldo Carbone. O desapareci- negócios cado, já existem bancos no Brasil base na média aritmética das taxas
se rá definido o texto do de- mento das moedas nacionais re• dos últimos 12 meses. multiplicada
creto que determinará o aper- terá que pagar integraln1ente presenta para os países membros .anali.sando emissões em euro para por 1.1. De acordo com a resolu-
aos funcionários o salário de
Janeiro.

to nos gastos ern janeiro. janeiro. A frustação na arre- da Euroland 1nenos negócios cm O importante, segundo Car- ção. a taxa obtida com este <:álculo

Este decreto , porén1, se cadação da CPMF e a rejeição moeda estrangeira e exposição a ca do aumento da eficiência e gan- bone, é acompanhar a passagem será usada pelo BC toda vez que ela

restringirá a esse n1ês porque da Medida Provisória 1.720, um número maior de competido- hos de escala. Ou em novos mer- da utilização das moedas locais • for inferior à taxa calculada com
o Orçan1ento de 1999 (que já que elevava a contribuição res. Son1a-se a esses fatores o fato cados. ou com as fusões bancárias que durante algum tempo ainda base na ponderação dos juros dos
embutiu um corte de RS 8,7 previdenciária dos funcionári- de as economias da região esta- na própria região. Com uma pre- poderão ser utilizadas - para o papéis da dívida externa e interna
bilhões en1 relação à propos- os públicos e incluía os apo- rem estabilizadas e maduras -sem sença maior de estrangeiros no euro.
brasileira.

ta original) ainda não foi apro- sentados no rol dos contribu- Brasília (AE) - Os carros

. ' vado pelo Congresso e os nú- intes, exigirão do governo um

Mercosul vai importar 800 milmeros sobre previsão de re- ajuste adicional de RS 6,7 bi-

ceita e despesa são ainda pro- lhões. Esse ajuste será feito

visórios. Posteriormente, com os RS 1,3 bilhão de cor- toneladas de trigo este ano importados perd_erão o trata-
será edi tad o o decreto com a te de gastos, RS 1,9 bilhão mento privilegiado, em con1pa-
prograniação financeira para o com a cobrança de adicional raçào com os nacionais. no re-

restante do ano. Também em de 0,389ó do Imposto sobre colhimento do Imposto sobre

· 1998 o governo trabalhou con1 Operações Financeiras (IOF), Brasília (AE) - O Mercosul trigo teve uma redução de 8,2?. nha en1 mais de 80 mil toneladas. Produtos Industrializados (IPI). A

r programação financeira defini- RS 1,4 bilhão de antecipação perderá a posição de exportador na safra atual devido a problemas No total, o Brasil deverá importar mudança foi anunciada ontem.
da em decreto que fechou de receita da Telebrás e RS de trigo no ano que vem e terá de cliniáticos e fechou em 2,18 mi- 6,5 milhões de toneladas, acima como parte de um pacote de
com um gasto en1 outros cus- 2:t bilhões com o fim ·da de- lhões de toneladas. De acordo dos 6,2 comprados no exterior medidas para compensar o go-
teios e capital de RS 36,7 bi- dutibilidade de juros na Con- importar cerca de 800 mil tonela- con1 a Conab a produtividade este ano. O principal fornecedor verno pela ausência de recolhi-
lhõ es. A avaliação do Tesouro tribuição Social sobre Lucro das. de acordo com projeções da média inicialmente esperada era de trigo ao Brasil é a Argentina, mento da Contribuição Provisó-
Nacional é que en1 janeiro a Líquido (CSLL). Companhia Nacional de Abasteci· de 1.853 quilos por hectares, mas mas os Estados Unidos deverão ria sobre a Movimentação Finan-
mcnto (Conab). Aprodução total recuou para 1.535 kg/ha devido ao voltar a exportar para o País após ceira (CPMF) nos primeiros me-
dos quatro países do bloco no ano

-== • r agrícola 1998/99 deverá ter uma excesso de chuvas no final do ciclo a liberação das exigências que sus- ses do ano. Os carros populares

queda de 25,5%. atingindo 13.3 da cultura nas regiões produtoras penderam as vendas em 1996. A recebera111 tratamento di feren-

Missa de 309 dia milhões de toneladas. bem abai· do sul do Brasil. O Paraná detém produção mundial de trigo deve- ciado. Hoje. a alíquota do IPI
xo dos 17.8 milhões de toneladas 70?ó da área cultivada no País e o rá cair de 611,7 milhões no ano desses modelos éde 8?ó, e 1>assa-

• LucianoAffonso do Rêgo Luna de trigo colhidas na safra anteri- Rio Grande do Sul 27?ó. Segundo a agrícola 1997/98 para 590,6 mi- rá a 109.;. Nos demais casos, o

(Conde) or. A redução mais significatil•a Secretaria de Agricultura do Esta- · thões em 1998/99, enquanto o aumen~o será de 5 pontos per-
ocorrerá na Argentina, o princi· do do Paraná. os prejuízos ocasio- consumo deverá subir de 587,9 centuais. Os carros de porte

Selma (esposa) , Luciano Sérgio e Saulo (fi- pai país produtor de trigo do blo· nados pelo clima na safra de inver- milhões de toneladas para 601 ,8 médio passarão,/41. recolher 25%
lhos), Luciano José (neto), Rosení e Docarmo co, onde a safra deverá recuar no de 1998 chegaram a RS 82,3 milhões. Os estoques mundiais
31.4%, caindo de 14.7 milhões de milhões. equivalentes à perda de encerraram o ano com um volume e os model9s;dc luxo, 359.,, Re-
'\ (noras), convidam parentes e amigos para as- toneladas para 1O, 1 milhões de 547,6 mil toneladas. de trigo avaliado em 135 milhões
toneladas. O consumo total dos de toneladas, 20,3% acima dos re- presentantes das montadoras
sistirem à missa de 309 dia que será celebra- quatro países é de 14, 1 milhões huportaçõcs • AConab esti• gistrados no ano anterior. A esti-
da em sufrágio da alma do nosso inesquecível Luciano, no dia 2 de de toneladas. das quais 61 ~ó ou 8,6 ma um aumento das irnportações mativa é de que haja uma redução estiverám no Ministério da Fa-
janeiro de 1999, às 17 horas, na Igreja do Rosário em Jaguaribe. milhões de toneladas cabem ao brasileiras de trigo no ano que dos estoques para 123,8 milhões
Antecipadamente agradecemos aos que comparecerem a esse Brasil. A produção brasileira de vem de 350 mil toneladas de grãos, de toneladas na safra 1998/99. . z~néla p.edindo a prorrooação
mas redução das entradas de fari-
ato de fé cristã. das atuais alíquotas. o se;retá-

rio Everardo havia sido contrá-
rio à medida, na épo.ca.

• ~ x2J" •. ..

4 João Pessoa, sexta-leira, 01 de janeiro de 1999 POLÍTICA O NORTE
- -- - -.._. ,.,..,,.,,,.,.e=••"'·--..----------,.,,,,,,...._ _._,..:::a.z..+na_,_.,_....,ti~'P.t..._i;;;:.WWW..m;:a-.:.__,;_;,~..-n.,i,,._..,,_.,._-=-:.a!': a..., ::,,-.s:;s::::alC'lls;.aw"""'t::#FIIIIM_:::._..,.,.,1-:xia•••"'"'"'=ac;:,.,,..,;14.,....;;::,.,,.:::;;;a~"'·'"'ç"''"•""11"'""'"•'.,l!&E·l:JU"'li.l ..,.&4...:>lla..:·t::c::::-,,,z.:......,_._.,=""•"'"ªt*....:il

. lado foi encontrado um revól- e a chave estava na fechadura. A casa
ver calibre 38.No tórax de Ger- deleada lvanise Olimpio acredi-
d,·(• mana os peritos constataram ta que a vítima suicidou-se já Fotos: Rízemberg Felipe
uma perfuração a bala e a tese que não existe janela no quarto.
,,, ... 1 mais provável é a de suicídio. apenas basculhante e se alguém
tivesse tentado passar por ele
Fun,,ionária pública O aposentado José Pereira poderia ser atacado pelo cachor-
tinhd:perfuração a de Oliveira. de 75 anos.estava ro no quintal da residência.
balçi-•n• o coração e dormindo e ouviu um barulho
po/(ciQ acredita que no quarto e chan1ou sua filha e Segundo o aposentado
ela co,neteu suicídio ela não atendeu. Imediatamen-
te o fato foi levado ao conheci- José Pereira contou à delega-
José de Souza n1ento dos agentes civis da 3ª
RepórJer Delegacia Distrital da Epitácio da, sua filha nunca usou revól•
Pessoa e a delegada lvanise ver e estranhou ela se matar.
•A funcionária pública es- Olimpio foi até o local.. Segundo a familia. Germana
Pessoa na noite anterior a víti•
tadual Germana Pessoa de Oli- Para entrar no quarto a po• ma tinha saído para visitar pa-
veira..de 37 anos.foi encontra- lícia teve de arrombar a porta já rente sem que o seu pai ter vis-
da môrta por volta das 05:00 que ela foi trancada por dentro to a hora que ela chegou já que
de ~ntem no interior do quar- ela possui cópia da chave.
to de sua residência, situado
na avenida Padre Pinto, 407,
nos__ Expedicionários. Ao seu

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O Terminal Rodoviário de João Pessoa registrou ontem 11111- grande 111.í111ero de a111bt111J11es

PHILIPS .· .__ ;--.,-r--..•---:' -~ · ~'~ ~-- ;' Fe·riadão attmenta fluxo de

'' _--:, · . ~;~

lm~gem e som digital na sua TV. , ;;

••~ eJa onde for. ~- ·· ·.
~ ~ .,. ~1
, passageiros na rodoviária
-~- Exclusividade do Brasileiro até 1999,:;;:- • , _-_, "

244• Principais Campeonatos Estaduais. ~_,_:_. 1.: ,
Ação, Aventura, Romance, Esportes, • '"- ..•

Documentários, Noticias, Shows, Seriados '->'- --..;;_.,.., ~- • --~"' ~- . O terminal rodoviário de João prou a passagem antecipadaniente. ros saíram dejoão Pessoa a cada 15
Pessoa registrou ontem de manhã, Para o litoralnorte do Estado, minutos com destino a Guarabira.
e mu·to mais. ve· a ui na S véspera de Ano Novo. um grande
número de passageiros, Com várias as cidades mais procuradas pelos Alén1 do interior do Estado.
Av. Epitácio Pessoa, 790 Torre Fone: (083) 2443938 ,empresas dispondo de frota extra passageiros foram Rio Tinto e Ma- cidades como Natal (RN) e Recife (PE)
lle ônibus, o terminal ficou mais manguape, Aempresa que oferece receberam um bom fluxo de passa-
Centro Empresarial Cabo Branco Cabo Branco Fone (083) 2474530 ' ! ~ovimentado no setor de ernbar• geiros pessoenses. Segundo previ-
que, e o principal destino foi o inte• a linha para esses municípios colo- são das empresas de ônibus. a par-
' :\•..t••..•..·- . FIEP rjor do Estado. cou 12 ônibus extras ontem para tir de hoje, o fluxd 'de'passageiros
SES/ suprir a demanda. Oguichê da em-
-- 1 SENA/ No guichê da empresa Trans- presa registrou uma da's maiores fi, ·· deve sofreruma ci~:Jakl!-\ê!<pêctàti:-.
IEL Paraíba, que faz as linhas para o Ser- las durante a manhã'/iá' rodoviária.
{ tão, a maior procura por passagens va é que só volte·a'áÍifüeÍ1tar no do!--
i10 último dia do ano foi para os O Brejo foi uma das regiões
i!' 1 ( municípios de Patos, Sousa. Cajazei- mais procuradas pelos passageiros. mingo. com o final do feriaclão.
ras e Conceição, Apesar da grande Os principais destinos foram as ci- Com o intenso movimento no
...t 11 :'J demanda, ontem de manhã não ha- dades de Areia, Guarabira, Alagoa
via longas filas. Muita gente com- Grande e Sapé. Na e1npresa Guara- terminal rodoviário no liltimo dia de
birense. que colocou à disposição 98, quem apro.veitou a oportunida-
Normalidade uma frota de ônibus extra', os car- de de faturar um dinheiro extra foi o
nos bancos comércio ambulante, Durante a ma-
nhã, a rodoviária da capital esteve
repleta ele vendedores.

..!,',..r.:...-t:t..H'j
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, .•,~.a•

'

., ,. ' A movimentação nas princi- ,,
-.' A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba - FIEP, as enti- pais agências bancárias deJoão Pes-
soa foi considerado normal onte1n -,.··..., ... ..
:<l-efdes SESI, SENAI, IEL, através dos seus Diretores, Conselheiros, com- de manhã. O maior fluxo de clien- ,....~ ,..,,..
tes, porém, foi registrado nos cai- ..-.~
ponentes dos Sindic_atos filiados, compartilham das manifestações de xas eletrônicos. No último dia do ...J.•..·· -
ano, as agências bancárias funcio-
â1egria e confiança dos paraibanos, ao ensejo deste importante mo- naram ontem com expediente redu-
zido, das 8 às 10 horas.
, •' lr
Na agência Cabo Branco. da
li:iento cívico e administrativo, da posse do governador José Targino Caixa Econômica, a maior procura
foi registrada no setorde saque, nos
Maranhão à frente do Poder Executivo Estadual. caixas eletrônicos. Na área interna,
não havia um número resumido de
•.•.. Ao mesmo tempo em que reconhecemos a elevada significação clientes. Apesar de ser véspera de
Ano Novo, a Caixa prestou atendi-
q• a•s ações desenvolvidas até agora pelo ilustre homem público para mento ao público com todo o qua-
dolocar a Paraíba no rumo definitivo do desenvolvimento, reafirma- dro de funcionários.

.mos o nosso propósito de estarmos sempre à disposição de todos os Segundo o gerente do Escri-
, tório de Negócios, Ronildo Coelho.
q_~e defendem o progresso econômico deste Estado, e a elevação dos a movimentação nas agências da
.'
ni,vei♦s soci•ai•s. Caixana véspera de Ano Novo foi
$eus.•.
inferiorao do dia anterior ao Natal.
•,~.;.-... ''A procura na véspera de Natal foi 1Vo rílti1110 dia do (1110 o 111ovi111ento foi reduzido 11a orla 111aríti111a
i..:· Com as nossas parcerias junto aos órgãos públicos, entre eles o maior por causa do pagamento dos
Governo do Estado, no âmbito do setor privado, das instituições da aposentados e do 13º salário", ob- Praias com pouca gente
Ciência, Tecnologia, do Ensino, reiteramos esta incansável disposição servou Ronildo.
Na última manhã de sol de 98. rode banhistas. mas ganharam em
--â~ trabalhar para a inserção justa e em caráter definitivo da nossa No Banco do Brasil, nas agên- as praias deJoão Pessoa registraram segurança, Porcontados shows pro-
cias 1817 e 13 de maio, o movimen• um reduzido fluxo de banhistas. Nas gramados para o reveillon. Tarnbaú
eponomia e das nossas indústrias, num cenário cada vez mais compe- to de clientes também foi conside• praias mais centrais da capital. Cabo e Cabo Branco ganharam reforços
titivo e que esté a C>..igir adaptação à globalização. rado normal. Amovimentação foi Branco. Tambaú e lvlanaíra, a n1ovi- da Polícia Militar durante a organi-
mais intensa na sala de auto-atendi- 1nentação ontem de manhã também zação da estrutura das festas.
__ Parabéns, Governador !... A Paraíba será sempre solidária àque- mento. "Muita gente viajou. Talvez, foi pequena nas barraquinhas.
por isso, o movimento não tenha No encontrodas avenidas Cabo
• sido grande", comentou o gerente Os ônibus de turismo. que ge• Branco e Beira Rio, o tráfego foi inter-
do banco, George Melo. ralmente vêm nos finais de semana ditado pelo pessoal da CPTran (Com-
les que buscam a concretização das mais legítimas aspirações desta do interior do Pernambuco e Rio panhiade PoliciamentodeTrânsito).O
terra, com exemplos a serem seguidos pelos homens que adminis- Abateria de caixas eletrônicos Grande do Norte. também não apa- acesso foi fechado na área onde esta-
tram este Pais. do Banco do Brasil, na agência 1817, receram ontem de manhã nas prai- vam programados os shows de Alceu
vai funcionar normalmente duran- as pessoenses, Nos hotéis da orla. Valença, Márcia Freire eAn1azám,
..,., FRANCISCO DE ASSIS BENEVIDES GADELHA te o feriado e no final de semana, no porém. houve uma significativa
horário das 8 às 23h30. movimentação de turistas. Na avenida AlmiranteT.1man-
.... Presidente daré, onde está sendo finalizada a
. Para quem vai usar o caixa ele- Em TambaÍI e Cabo Branco, o montagem do corredor da folia da
trônico nesse feriadão, o gerente dá vôlei de praia,o futcvôlei e as peladas Micaroa, um maior policiamento
, um conselho: "Cuidado com osgol- de futebol marcaram presença. Nas também esteve presente, Nas areias
pistas.'Nessa época do ano, eles atu- areias deTambaú, aAcep (Associação de Tamba(1. a montagem da estru•
am com mais freqüênciá", Oideal é Centràlde Futevôleida Paraíba) mon- tura dos shows de reveillon com Ci·
evitar a ajuda de terceiros na hora tou uma arena para os associados. dade Negra e Swing Manhoso tam•
de usar um terminal de saque, bém exigiu mais segurança.
As praias perderam em núme-

Domingo, Ol de agosto de 1999 A UNIÃO CULTURA T 17

nPao-oe sia 'J
e,,
Paga-se bem a q1d1e111 qui.ser arrt.scar a car-
rima pobre [email protected] br reira de poeta.

s coisas já não andam bem. Falta poesia, cun1- rados profissionais. Haviam negros e pobres, é ver- então. Ronald de Carvalho formou-se ern Direito Exigéncias: segundo grau completo, não es-
dade. Todos, no entanto, funcionários públicos, ba- crever por diversão 011 a1nadoris1no e ser pobre.
plicidadc e até un1 toque de inocência ao mun- charéis em Direito, promotores públicos, médicos ante·s de apostar na Luz Gloriosa da sua poesia
e até diplomatas. Cito nomes, alguns já esquecidos Seria uma incoerência, levando-se en1 con-
o. Agora, leio num dos jornais a frase que fi. no tempo: Machado de Assis, Carvalho Júnior, Te- modernista. Dante l'vlilano cuidou da vida antes ta que o objetivo básico de toda profissão reco-
ófilo Dias, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia de estrear cm livro (1948), Carlos Dru1n1nond de
cou martelando c,n meu juízo: "O verdadeiro poeta e Olavo Bilac, o mais famoso de todos. Indcpen- Andrade foi funcionário público por toda uma vida nhecida como tal é o de conseguir bons divi-
dcntcmcntc da classe social a que pertenciam, cons-
tcn, que ser pobre. Nc1o se deve fazer poesia por truíram versos que, com o passar dos anos, foram em que não conseguiu esconder o sentimento do dendos financeiros. Assim sendo, o pobre do
incluídos na tradição literária brasileira. mundo em sua poesia. Vinicius de r-..1oraes divi- poeta se tornaria um rico poeta. Deixaria, as-
dilctantis1no" . Vindo de quell) veio a frase, ela ja- sim, de ser poeta?
E o que dizer dos modernistas? Mário de An- diu com a música e a vida diplomática a sua vo-
mais pode ser desprezada, esquecida no embrulho drade, por exemplo, parecia mais destinado á mú- cação para a poesia. Dessa fonna, a Par.pba perderia grandes poetas.
sica - para isso chegou a cursar o Conservatório Hildeberto Barbosa Filho, Sérgio de Castro Pinto,
do dia seguinte a que é submetido o jornal impresso. Dramático e Musical de São Paulo. Terminou co- Enfim, pobres ou ricos, todos eles tiveram uma Edônio Alves, Polibio Alves, José Antônio Assunção,
outra forma de ganhar a vida que não a poesia. Até Lúcio Lins e Asccndino Leite. Todos sempre lançan-
A reação cm meus pobres neurônios foi prati- locando uma gota de sangue e,n cada poema porque essa atividade literária, assÍln co1no as ou-
tras de que se tem notícia nesse país, não dá dinl1ei- do livros de poesias e enriquecendo nossa história li-
c.-unentc imediata. Tentei visualizar na m.inha (ain- do início do modernismo, ajudando a subverter a ro. Fazer poesia no Brasil, só mesmo por puro di-
lógica cartesiana dos pamasianistas, simbolistas letantismo. Não esquecer que a poesia é algo tão terária. Se não escrevem por puro diletantismo (há
da) pequena memória literária wna quantidade plau- subjetivo que custa defini-la como profissão. Imagi-
e outros istas que faziam a cabeça dos jovens de nem a cena: o cidadão lê nos jornais anúncio de muito de talento profissional na poesia deles), não o :
sível de poetas pobres e talentosos para concordar emprego, oferecendo proveitosa carreira literária:
fazem com o objetivo de ganhar dinheiro. Sabem que
com a frase emitida pelo mestre. Talvez por incapa- na Paraíba, mais do que em qualquer outro lugar, po-
esia não dá lucro financeiro. Também não se sabe de
cidade cultural, não consegui. nenhum destes que tenha aderido à máxima de São

Comecei por Pablo Neruda, autor citado na Francisco de Assis. Se não estão ricos, também não

atéria. eNi.ãssoo repar ei no s dotes co- andam com os pés nos chãos.
porqu nao coi' s se repare
- .mmucsn11.nSatasm, e seus E como poesia não é rima pobre, o mestre
a que
exagerou na dose e arrumou mote para o colunis-
num escritor. Soube, via fontes fidedignas, que ta sem assunto.

Ncruda era considerado o poeta do povo. Se era

pobre, isso não deu para conferir com detalhes.

l\1as, dizem, fazia versos socialistas. Embora culti-

ve a liberdade como um dom necessário para todo

ser hun1ano, prefiro valorizar os poemas românti-

cos de Ncruda. Até porque ele compôs belíssimos

sonetos e canções líricas. Sem medo de ser pie-

gas, a'rrisco até a transcrever trechos de um deles

para os meus três ou quatro leitores de ocasião,

até porque o an1or tambétn pode ser libertação:

''Nc1o te amo como se fosses rosa de sal, topázio
011 flecha de crcn1os que propagair, o fogo:

te amo como se amam certas coisas obscuras.
secretamente. entreso111bra e alir,a

Te amo co1110 a planta que nfiofloresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro e1111ne11 corpo
o apertado aro111a que ascencle11 da terra''.

Tudo ben1, para não parecer cxccssivarncntc

moderno, recorrerei aos pamasianos. Entre eles,
encontrarei, com certeza, alguém que não faça po-
esia por incro diletantismo. Qual não é minha sur-

presa ao constatar que nenhum dos grandes no-

rncs daquela geração sobreviviam da poesia.Se não
erain an1adores, tainbé1n não podiam ser conside- Morada simbólica dos poetas na imaginação dos parnasianistas. Para eles, uni pouco de diletantismo não fazia mal a nenhum poeta
,,.._ _ _.;;;,,.;;._;,;·;;·,;-;,;,_ _...;...;...;_;;.,.-;;..-;;,;;;;;-;-;-;..,;-;;.-;;,-;;;;;,_ _;;.,.;;.;,;,,;,___.,_,~_ ~- .;.;;~-,;;-;-;·;- _..;;.;..;. ;,·;;--;;,;-;,-;;~;,;•~.·;.;__-.- .•-.- ..;-;,;-;;-;;;;·;.,-;. .;..;-;;;;;.;;;,;;;iiiiiiiiíiiiii;;;;iiiiiiiíiiiiiiíiiiiiiíiiiiiiíiiiiiiíiiiiiiiiiiiii.iiiiiiiiiiii.iiiiiiiiii.ii■---•·· ------■··--·------"'""~'·----

de sangue ú1dio que lhe corria nas veias. Não buscava que não tardou a acontecer, com lguaraci sendo no-

Ah·arez ouro, incenso ou mirra, n1as um fruto de pol- vamente raptada. Desta vez, foram em vão os esfor-

pa macia e adocicada, que dele tomara conhecimento ços do chefe potiguar para ter sua filha de volta à taba.

ao ler a Vulgata, obra escrita à custa de sangue e suor Era uma época de guerras. Travavam-se na Pa-

por São Jerôrúmo, ao longo de um monástico enclau- raíba, então pertencente à capitania de Itamaracá, lu-

suramente no deserto. "Ma-çã", soletrava Alvarez, tra- tas ferrenhas entre índios e conquistadores. De um

duzindo para o ídio,na potiguar o nome do fruto que à lado, portugueses e espanhóis tentavam manter o do-

sua J?roeura, andava. mínio ibérico sobre a terra descoberta. Por outro lado,

A Iniguaçu cativou a corage111 do mameluco e a sút- a nação potiguar ajudava os corsários franceses a de-

willia,ncosta@zaz. coni br ceridade de suas palavras, e o alti,·o cacique, ,·encido e1n safiar o poder de do111 Sebastião, que ainda não sumi-

sua desconfiança, a ele autorizou abrigo, como se filho ra na batalha de Alcácer Quibir. Sabedores do rapto

Uina alemndaçaa- conquistada na luta contra as tribos inimigas, pensan- natural da serra fosse, negligenciando a traiçoeira porção de lguaraci, os franceses convenceram húguaçu a
para do cm cativá-la. As melhores caças era,n a ela ofere- espanhola que, nas artérias, rivalizava co1n o plasma cu- lavar com sangue a sua honra. Pintado para a guerra,
cidas, e não foram poucos os bravos que morreram riboca de Alvarez. Ao fruto misterioso muito procura- Iniguaçu invadiu o engenho de Diogo Dias e não dei-
do amor afogados ou despencados de altos penhascos na ten- ram Alvarcz e seus no\'OS irmãos, até terem a certe7,a de xou pedra sobre pedra, n_em \'iventcs a respirar.
tativa de obter as oferendas sagradas da tribo: a curi- que sua existência era falaciosa. De 1nangas, cajus,jacas
Há n1uito tempo, quando "papagaios e periquitos matã de prata e a cabra de chifres de ouro, espécies e melancias alimentou-se o mameluco, integrando-se à Se entre as ladeiras e os coqueiros de Olinda
cuidavarn de suas cores" pelo céu da Paraíba, que so1ncnte se davam a ver pelos mortais no infinite- tradição alimentar da tribo. sumiu o intrépido Alvarez, o mesn10 aconteceu cont
vivia na serra de Copaoba uniajovcn1 índia cha- simal instante que separa o dia da noite. a bela lguaraci, em cujas cinzas de Tracunhaém
mada lguaraci, 6Uia de Iniguaçu, chefe dos valentes Os dias transcorriam amenos e todos olvidaram não deixou as marcas de seus delicados pés. Setn
potiguaras. A beleza de lguaraci seduzia os guerrei- Eo1bora dócil como os maracanãs, lguaraci a to- do antigo desejo de Alvarez. Mas ao olhar perscruta-
ros de todas as tabas, do litoral ao sertão, que sonha- dos negava seus carinhos de mulher. lniguaçu já não dor do aventureiro não passou despercebida a seduto- uma Íliada ou Odisséia para perpetuar-lhes o caso
vam cnt desposar a bela cunhã, nascida na noite em tinha palavras para consolar os guerreiros que, des-
que a estrela Dalva beija a Lua cheia. bravando a geografia selvagem da região, galgavam ra beleza de lguaraci (em seu íntin10, a lei da co111pcn- de amor, caíram no esquecimento...
as íngremes trilhas de Copaoba para implorar-lhe a A notícia do massacre de Tracunhaém cruzou
lguarací fertilizava com seu sangue os vales mão da filha. O pai tentava convencê-Ia a obedecer sação exigia fidelidade aos seus dispositivos). Sem de-
de mil árvores. A água das chuvas que escorria os costumes tribais e escolher logo um marido, an- monstrar valentia, nem querendo aos seus novos ir- o Atlântico, chegando aos ouvidos de do1n Sebasti-
pelas linhas sinuosas de seu corpo era nascente tes da chegada do décimo-terceiro inverno. Mas Igua- mãos se sobrepor em heroísmo, quer nas caçadas, ão, que determinou, então, fosse a Paraíba desmem-
para os rios perenes. Em seus cabelos floresciam raci protelava a escolha e arrefecia a ira de Iniguaçu brada intcdiatamcntc de Itamaracá. Além disso,
jasmim-laranjeira, perfumando a brisa da manhã, aninhando-se manhosamente nos braços musculo- quer nas batalhas, Alvarcz foi despertando lentan1ente exigiu que o brasão com as armas da Coroa tremu-
e de seus seios jorravam leite e mel, alimentando sos do temível cacique, soprando-lhe ternas pala- lasse soberanamente em bandeira fincada no topo
os animais silvestres que habitavam as matas e os \Tas aos ouvidos. as atenções de lguaraci, que já a ninguém escondia o de um forte a ser construído. Não sabia el7rei da
lajedos serranos. prazer que sentia pelos mimos recebidos do fogoso resistência feroz que iria encontrar no litoral da nova
Numa clara manhã setembrina, Iniguaçu viu che- rapaz. Numa tarde que espremia-se a oeste, já vestida terra. Na luta contra índios e franceses, Frutuoso
Os guerreiros dedicavam a lguaraci cada vitória gar à Copaoba, escoltado por batedores potiguaras de avermelhado cetim, suas mãos se tocaram, e seus Barbosa, Diogo Flores Yaldez, Francisco Castejon
fortemente anuados, um aparentemente tímido ma- corações, expostos à solidão das horas vespertinas, e Martim Leitão, entre putros capitães e generais,
meluco, de prenome Alvarez, vindo de terras localiza. foram alvos fáceis das flechas não dos enciumados amargaram fragorosas derrotas, que deixaram con10
das ao sul da praia de Acaú. O a,•cnturciro, ameaçado guerreiros potiguaras, 1nas de Cupido, filho de Vênus, saldo vários navios submersos nas águas revoltas
de morte pelos índios, pediu clemência ao chefe da que passea\'a no tempo c no espaço com sua amada da foz do Paraíba, além de um sem número de cor-
taba, e:-..-plicando que ali chegara não para afrontar a Psique, vindo parar nos grotões de Copaoba. pos insepultos. O forte fora erguido, mas o São
tribo, mas para a ela irmanar-se, em virtude da porção
Desta vez, falhou a intuição de Iniguaçu. Multipli- Felipe herdou suas paredes às heras. E o tempo
cados pela alquimia da paixão, os glóbulos brancos do
sangue de Alvarez, de natureza catalã, tomaram leu- deitou cortínas sobre os derrotados...
cêmico seu sangue, quebrando a resistência do cêre- Numa bela manhã de agosto, de céu azul e bri-
bro ao arrazoado da traição. Protegidos pela malha
sas amenas, como o são todas as lendárias ma-

negra da noite, os amantes fugiram para Olinda, onde nhãs, o português João Tavares, aceitando trégua e

Alvarez sonhava em subir e descer ladeiras abraçado pedido de aliança de Piragibe, fumou pacto de guerra

á sua doce cunhã. Tão logo o Sol afastou as nuvens com o cacique tabajara, ás margens do Sanhauá, e,

de leste com o seu momo bafo matinal, Cupido, de com a moral lusitana em alta, disparou três salvas

mãos dadas com a sua amada Psique, também sumiu de tiros de canhão contra os potiguaras (que, desta

no horizonte atemporal, deixando atrás de si centenas vez, sem explicação plausível, bateram em retira-

de guerreiros enfurecidos e "um rei triste e solitário". da). Com a ajuda pro\'idencial dos tabajaras, João

Ah, a paixão... esta força incontida que move a Tavares conquistou em defuúúvo a capitania rebel-

História! Páris tomou Helena a Menelau e levou àguer- de e pôde, enfim, apontar o dedo em direç.ão às

ra gregos e troianos. Júlio César e Marco Antônio, se- colinas e gritar, triunfante: "Aqui construiremos a

duzidos por Cleópatra, mudaram os destinos da pode- cidade de Nossa Senhora das Neves!"

rosa Roma Seguindo esta lei imutável, Alvarez e lgua- E é por isso q_ue, durante a Festa das Neves,

raci, fugindo de Copaoba, também mudarian1 os ru- que ora infesta de bêbados e ladrões as margens e

mos da História, como adiante se verá. arredores da Lagoa do Parque Arruda Câmara, se

Iniguaçu enviou dois destemidos guerreiros à Olin- con1e a maçã do amor, numa justa homenagen1 ao

da, em resgate de Iguaraci. Os guerreiros cumpriram a mameluco olíndense que, por não dispor do sabo-

Tela de Jean missão, mas, no caminho de ,·olta à Copaoba, ao passa- roso pomo de clima temperado, deliciou-se com as
Baptiste Debret rem por Tracunhaém, os olhos de Diogo Dias, rico pro- carnes tenras da formosa lguaraci, iniciando, sob
prietário de terras, faiscaram de paixão pela filha de Ini- os signos de Júpiter e Eros, a saga paraibana "pelos

guaçu, e suas mãos quíscrain pelo corpo índio deslizar, o séculos sec11/on1m... amém!"
-~•- L-;,:.,:---;----------;-:--;:;;:-;:-:-------- - --------------------------------------------------------------J
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18 T CULTURA f //{ A UNIÃO
Domingo, 01 de agosto de 1999

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. E-mail: antonio-costa- [email protected]

VIVA

A arte de dominar a escuridão

■ Wellington Pereira

1

Jacó tinha os olhos presos à es quintal, alimentavam os vaga-lu- no salão de festas da cidade. As
curidão. Na men1ória, apenas mes. À sombra dos longos ca- mulheres não se continham di-
as palavras arrancadas da vida. belos, protegia-os dosol, enquan- ante do brilho das jóias. Os ho-

. Era um homem, mas quase não to Jacó esperava a noite para mens exibíam medalhasque não

se percebia na imensidão de seu vendê-los de porta em porta. cabiam em tantas conquistas.

oficio: vender vaga-lwnes. Um vaga-lume de Jacó du- De alegria protocolar, as

Na infância, aprendera a rava uni lustro. No cais, os ho- autoridades encomendaram

arte de dominar a escuridão. Pão mens se recusavam a fazer cinqüenta vaga-lumes para a

rccortado à mesa, fatias entre as amor à luz desses vaga-lumes, festa da padroeira. Quando a

frestas da casa; sombras unis- com medo de perderem seus forte gargalhada despertou-o,

sonas: foi o primeiro ritual de portos no gozo prolongado. Jacó auferia lucros em sonhos

Jacó. Com o 1novimcnto dos lá- Jacó criou as filhas com o aritrréticos. Sem perder a res-

bios no fundo das garrafas, cap- lúmen de seus besouros. De ri- piração, procurou as filhas na

turava vaga-lun1es. Depois, en- queza, não era, mas tinha seda ponta dos pés. Os quartos es- '

volvia-os crn niiolos de pão-de- cobrindo pernas de donzela, tavam vazios.

ló, purificando a luminosidade. sapatos macios e passos lar- Atropelado por vozes, Jacó

Jacó puxou arado, ceifou tri- gos, pedras de gelo e iguarias abriu as portas da casa. Viu ho· 1

go, cornpruu mulher que não atravessando o mar. Faziam- mens conduzindo luzes retiradas

amava . Manteve a esperança se felizes, Jacó, as belas mo- de barbantes envoltos em um lí-

e1n pagar as arrobas do amor. ças e os vaga-lumes abundan- quido, dentro de um tubo de vi-

Assin1 deitou silêncio e anotou o tes, em tempo breve. dro, e protegido por uma arma-

non1e da décima-segunda filha A noite de Páscoa fora sa- ção de lata. Eles abraçaran1 as

na pen1a da calça. lubre. Os desejos carnais ador- filhas de Jacó e partiram num Q jornalistá e advogado 1,---------, . 1
As doze filhas de Jacó cres- n1eceram em doces coloridos. clarão contínuo, sem piscar. Toni Macbeth trouxe a 1 tido consertar. E claro quevocê1
Jacó instalara vinte garrafas cópia de outra carta de Ruth da "Meu Efezinho. vai consertar. Eu sei disso,
ccram con1 corpos-amêndoas e com seus melhores vaga-lumes Jacó jamais apagou os lan1- Olhe, não confie muito nes-
0L'10s n,acios. Nas pain~i(as do piões de seu olhar.

·

,Do livro As possibilidades do róseo (Editor._a Idéia, J991) Se1Ta para o presidente Fen,an- 1 Me pernrita essa 1 se gordo da Paraíba não. Esse
1 , 1 que se diz o senador do Zé. Tem

i1tti111idade,
- be,h. ·· • ' "thleu a ca para tunn·'a d,,:_-,:::-:,::,-:-:- - - -.:'·"·•'-:·:,", ';,;;,--#.,;"• "•-.•:.e_-:.-:,-:.::-.:"q'"•:•'m"-·"~'·""'"·':'w'"'."'"j..$':".u"1''-ii""'.·~':-:<:1,:.:.:.:}:~.J;"~·-ci.:i.:~.~w;.;,;,,'.-':J,l:~'.:::-r.::-;.-~;}::-"::":-"l;li;'t;;]i;ml,l;:;;:__::l;,,;~;-~;;,i;,,;w=~·""m'1"~"~",'g·~i\~:,;~:;;:.;;i"~"l.-~.:.-.~-x.:m:l!,,''";i'U;;!~;;r;n;-;::::7:--x'":x'--:-::E:;=-::;r,~
- '' _______ • __ __ . . . ~doHenriqueCardoso.MJcbe- 1
1
-,.; I·VA ·F.?O .1'' 'A~!~nfEi'õtítiíãtftfirriirl&is .lf~Wl!itlJfi.~~,mlm1~t~,.--.-'.··Y••- ·'·· rt3 ' 3 0 \" 1 1 vez que ele diz uo rádio que é
1 seu amigo desde criancinha, de-
·e···•s''' ""d" -u~z_,).~-~~:.m~"'Ç"..,~•,.,...,....,,;_<:lfüw~K_ - •, ,. 'N • • W,.(');t.,;·,~, .~>,-:.~:..~~-~~•-~-~'.'>t"~.-i '_ -9••.;•,~f•<••;:•~•.f,l -~-:·..:n .,..-.-,.;:,•C>;,•- •-- -;,y,r1.;,«.:~q..~...:....,.~.-tr.l:..........,_~,..;~,-;.:..~l.,f.,f-l~l;X-"•~:•¾'•r•.l.:,.•:;:•_:•'.•:.:•:,:•.::'•,.•.,•..E••.~#•..,:..:..'..•:.•~,••:;:~•::>-'.1•·'nt•f.~1..g=f.i,"~X"••=-x.-."~i'"::,-:.:..t.:".',"F u~u Pon(tPoadrae Cqueemm.R3éf.fiisd.3 tl-30 Sab, e, particular. Fato pois desdiz, falando que vai
ape11a1: a porca, que você vai
1 releva11te, pois que- 1
1 ro que 11•1ngue,n1 1 ).
Ruth da Se1Ta mora no sítio dos 1 1
1 1 ver estr~la. Pode? Assim euper-
Barbosa, município de Catu1i- nzais clta,ne você
Três blues só té, perto de Campina Grande.
1 assi,n. Só eu - a tua 1 co as estribeiras.
'--------- -""Amoça, queficoupara titia(ela 1 Outra coisa. O PT sauda-
1 1 ções vive dizendo pelas beira-
não diz a idade mas se fala em 1
45 anos...), é apaixonada pelo das: só fica con1igo se ficar
presidente Fe111ando Henrique contra FHC. Tujá visse?! Esse
para voce" Ruth da Serra."

■ Hildeberto Barbosa Filho Cardoso. E, naturalmente, sua aqui na Paraíba, só se fala nes- PT pensa que é o Bode-Rei.
maior defensora). se tal dedesmonte. Sei que não Por falar embode, te dou uma
1. é coisa boa e, po11anto, como boa notícia. Tou agora criando
meu coração tem mil corações solitários O que diz a carta de Ruth: vocêsó faz o bem, acredito que umas cabritas. O doutor Má-
meu coração tem mil corações solitários Meu Efezinbo. Me permita você não tem nada a ver com rio Silveira foi quem me reco-
essa intimidade, bem particular.

e eu fui escrava'. na Carolina do Sul Fato relevante, pois quero que i' sso, meu amor. mendou. Todo mundo agora

r. ninguém mais chame você as- Fique sabendo também que pelo Cariri só pensa em bode.

não enterrem meu corpo no Mississipi sim. Só eu - a tua Ruth da Ser- tem um deputado do seu parti- Te adianto: quando elas tive-

não enterrem meu corpo no Mississipi ra. Se queres, pode me chamar do, um deputado de nome Quin- rem dando leite, vou fazer uns
este corpo negro sob o céu azul
deRuthinha. tans, que mete o pau em você queijinhos pra você, presiden-

Quero primeiro dar minhas na Assembléia. Ouvi isso no te do meu coração.

estou bêbada nu.m bar muito triste notícias daqui da Paraíba. rádio, E nesse dia acho que as Efezinho, você não sabe

estou bêbada num bar muito triste Chove mais no Litoral que orelhas dele arderam muito, como fiquei zangada. Com ci-

Bessie Smith Billie Holiday blues no Sertão, embora eu soube pois eu rezei pedindo que esse úme. Foi no dia em que você

que em Cajazeirastá muito cho- Quintans fosse para o quinto dos tirou uma foto ao lado dosjo-

2. vido, Aliás, tão comemorando infernos! Que Deus me perdoe. gadores da seleção. Ela, ela,

há uma guerra muda dentro do meu peito nesta cidade o bicentenário do Ouvi também pelo rádio a outra, a falsa... tava ao seu

há uma guerra muda dentro do meu peito Padre Roliro. Mas, meu Efezi- que os funcionários fizeram o lado. Faz isso comigo não,•
e é teu o meu ~oração de folhetim nho, a seca tá braba por essas ·seu enterro. Quemjá viu fazer meu tesouro.

minha canção é de amor e morte um lamento bandas de Caturité. Ainda bem enterro de gente viva? Só aqui Masjá'faleitanto! Agora é
minha canção é de amor e morte um lamento na Paraíba mesmo, a suavez. Me fale devocê. Ain-
como é lamento amor e morte ser assim que v9cê não tem culpa nessa da está com dores nas costas?
seca. E coisa de Deus ea gente Efe.zinho, gostei mesmo foi Tome banho com casca dejuá
temque respeitar. Rezo tododia. do governador daqu~ o Mara-

um dia desses te perdi em New Orleans Primeiropela sua saúde, Efezi- nhão. O Zé. Esse é seu amigo. que ébom. Minha mãe,Joaqui-
um dia desses te perdi em New Orleans nho. Depois, pedindo a Deus na (abro um parênteses aqui,
e todas as perdas se perderam em mim que mande chuva. Senão as .Pode confiar nele. O Zé disse porque ela lhe deseja muita saú-
coisas vão ficar insuportáveis de e muita sortepara governar.
que a Paraíba anda perdendo
dinheiro pelos fundos, mas que

3, por aqui. Eu soube que aqui ,----~----,você, meu santo, tinha prome- este Brasil), Como ia dizendo, •
perto, em Cabaceiras, tão Í<'l- mãe Joaquina tava outro dia
o coração do meu homem é um rochedo zendo uma romaria à casa do sentindo dores nas costas e to-
o coração do meu homem é um rochedo ex-jogador de futebol Caçote. : "Mãe Joaqui11a : mou banho com casca de juá
Omotivo? Eletá botando água 1 tava outro dia sen- 1 em água morna e ficou boazi-
que no mar impetuoso se espalma pelojoelho! Vôte! nha. Faça isso também, meu
1 lindo dores nas 1 santo, pois não quero vervocê
perdê-lo me bateu bem forte o peito Efezinbo, tão falando muito 1 costas e tomou ba- 1 andando por aí se queixando.
perdê-lo me bateu bem forte o peito mal de você aqui na Paraíba,
me trouxe louca fúria na noite calma Não acho justo. Fico com tan- .: nho con1 casca de : Olha, vouficando por aqui,
ta raiva. Poisfizeram uma reu-
vivo perdida pelos vales do Alabama nião, os deputados, e falaram 11ua, e111 a, gua morna 1 110 meu cantinho. Desculpe es-
vivo perdida pelos vales do Alabama num tal desmonte. Eu antes, 1 e ficou boazinha. 1 sas mal-traçadas linhas. Mas
corpo faminto, só dor na minha alma confesso a você, só tinha ouvi- saíram do coração. Da tua, da
do falar em desmonte na ofici- , _________ .,,: Faça isso também, : verdadeira Ruth. Mil beijos. Es-
Do livro São teus estes boleros {Editora Idéia, 1992) na de carro de Cilinho. Agora, 1 meu sa11to. " 1 pecialmente aqueleno cangote,

Tchau. Ruth da Serra.

,


,

- - -- -rr1,~--~____________ _8 BRASILJG !

'

CORREIO DA P'A n A TOA - JHlSí.,Q,, ~-~=,c~.:__ P_ara_íba._Dom_ing_o, 23_de_Abr_il de_200_0
_,,__ i'U_\.ftl_l.) _

1• •

FHCinau ura """"(\)sição sobre o Brasil

''Mostra do Redescobrimento'' é a maiorjá realizada naAméricaLatina \'

São Paulo (AE) · 1lojc :, ,·:i zio do ., êculo.., :1vha. 1,

no it<', os prcsidcn1cs 1'<:rnan- Esst· núcleo cb nios11: 1 /

do l l c; nriquc Ca rdoso <.: Jor- que tl:i con~, tios últi1nos 100 f

gt· !'>an1pai o inau gur:1111 :1 :1nus cb histó ria d:i :111e brasi- •

·/\ lo s1ra tio Hc;tlt.:scohri111c n- lt'ir:1, conta Nclson Aguilar, roi ..

to', nun1:1 rc,1a para 10 rnil organi,:1do por n1,;:io de 11111

co n,•it btlos c 111 S:lo Paulo . A cn.1z;1n1entu de listas. Ele co-

t,xposi(·;io e: a 111aior j;i n: ;ili- 111,;:111:1 que, du1:1nte os (11\irnos

z:rda na J\111t:ric 11..11in:1 L' cus- 1r~~ anos, juntou unia gr.inde

tou HS -íO 111ilhü(:;; apenas quantidade de listas nas qu;1is

para ;1t110 111ag..:n1 de ~u:1vc;r- gcnle lig:.id:i ao n1undo das

:..:·10 pa uli s1ana. :111es :1pon1av:1 os <·en1 anistas

(J espcc1:1dor CJLI'-' o pt:1r que nsnsider:1va niais in1por-

p o r :r,sistir ;1 lllostr:t do H<:· L1n1es par:, 1:s11: século.

desçohri n1en10 . B1~1sil + :;oo

etn ortlL'lll tTo no lógica, ('OI'· l)ernocracia

tc o riscn rle sentir uni c.:nu De cena forma, o curador

e su•;ul li:1 n1l'nlo :,o <.:h...:g:lr ao cleir1ocr:iiizou ;1 re, pons:tbili-

sécu lo pn:sc:ntc·. Con10 dcs· dade na eleiç·ào dos e111bk:-

c r1:ve o pró prio ,u1~1tlor dos 111as da ane do sécu lo 20, con-

núcleo~ Ane li loclt:rn:1<.: Con- sensos con10 a 1eb ''1\'(esliço',

1e111por:111'-'a, Nelson Aguilar, de; Poninari, ou a instalação

:1püs 1111:rgulhar no :1111bi1:n- "llen1 Lázaro", de Leonilson

1e quase opressivo provoG1• (as can1isas n1ostradas o rigi-

do pda cenogr:1fi:1 que çerca n;ilmen1e na capela do 1'10-

a anc h;in·nc-.1 " pelo cen:írio ru111bD. li-las, apesar desse ca-

"p:ílrio" i11vcn1:1do p:1ra aliri- rál'-'r ernble111á1ico, a 1110s1ra

g:ir as oh1~1s do st'culo p:1s- não pode serdian1acla de pre-

sado , n pt'rh lico .:ncon1rar:'t visível. ll'lcsn10 que Aguil;1r

c 111 torno da ;1rt(· do st'culo negue as surpresas, ninguém

20. uni silencioso vaz io, o poderia prever, por exemplo,

que. dc pt·ndendo d o po 1110 que urn dos principais recor-

de· ,·ista. pode p:tn, Ct: r co111 tc;s da história da ane brasi-

u111:1 csp0cie de :1ng1ís1i:1 ou 1...,ir:1, a do sécu lo 20, partis-

tk· :11ívio. s<.: de urna série de ilustra-

A verdade 0 q11e a n1on- ções para uni livro de ficção

1age111 d;1 protluçi\o niodcrna c ien1ífica . ''Certidão de nascimento'' exposta
Regata unee con1e111po1-:\11ca, conc.:111111-
Datadas de 1903, as cri-

da no l'a\'ilh;)o da Uienal ações de Henrique Alvim

civis e militares(Cicillo r\1:u:,r;rzzo). no Par- Correia para o clássico "A

qu'-' do lbirapuer:1, é a única Guerra dos Mundos", de Santa Cruz de Cabrália, Durante u111 ano, o Bra- n1ingo i1_noite. retorna a Lisboa.
que est:i st:ndo ;1prcsent:1d:1 H.G. Wells, abrem o módulo Bahia (AE) · A Regata do A Torre do Ton1bo t,n-
sern os recursos ccnogr.íficos que costura de Pancetti a si! ter:í a sua "cenidào de nas- Segurança
prcscntes c n1 qu:1se todo o lvlarepe corn uma linha emi- Descobrin1ento çolo( ou bdo viará, por ocasião de cada
resiant<.: da ex posir:1o. nenten1ente historiográfic;1. cimento" ern niãos. ivlas e111 Será diante d ela que o novo de~locan1ento d:1 car-
No lugar da conhecida divi- a lado dezenas de veleiros doses hon1eopátic:1s: duas presidente fernando Henri-
Ausência de cor s:io moderno/conie111porii- que Cardoso e o presidente ta , dois resta uradores l' c:--
nea, a n1ostra é estruturada ci vis e dois navioS•\'<.'leiros p,ígi nas por dia, segundo
S:1bi:11nen1c, o cur:1dor e sobre três mon1entos do de- n1ilitares, o brasileiro Cisne de1errnina o acordo entre a ponugue•sJorge S•a1npaio l 1e- p ec ialiscas da in s1i1ui~·:'i<.1
scnvolvin1ento da arte do sé- par:1 \'Crit·icar as con<1i~·õt'S
o :1rqui1c10 1':1ulo i\11:ndes ela cu lo. O pri1neiro deles, o cu- Uranco e O ponuguês Sagres. Torre do ·r·01111xi (n1antene- dararüo ofici,1h11ente abe1ta do docun1en10. Ela diz c1ut'
rado r descreve con10 perío- Para os brasileiros, foi unia
Rocha optar:1111 por L1111 :nnbi- dora do documento) e a As- ,1 n1ostra. A organizaçào do n ão açha n111i10 prov,ív<:!1
ente neutro, pel:1 ausência de do da centrifugação, época boa OJ)Ortunidadc de reaper-
t·or representad:i por u,na to· lar uni laç_0 que estava frou- sociação Brasil 500 Anos. () event(i calcula que o doeu- que Portugal alguni cli;i v c· ·
xo d esde o inído dos anos brasi1eiro que tiver unia cu- n1ento deverá ser visto por nha a pre~en1ear o Bra~il
nalidade d.: cinz:i, evitando
(íJO, quando·o B1~1sil pn11ica- riosidade excepcional sô v:,i cerca de 10 rnilhões de br,1- con1 ,1 c:1rt:i de C:1111inha. "É
sileiros :lté abril de 2001 ,
niente cedeu aos poitugue- ()Oder vê-la totahnente en1 uni docun1en10 portugut·~.

oito visitas à Bienal, e1n Sào

:1s$i111 qualquer in1e1Te11çiío e111 que a :lrte nacional ;ih- ses O próprio Sagres . n:i épo- Paulo· o docun1ento te111 16 quando regressar[, a l'onu- escrito por uni português
na 1nost1~1 qut· niío .~cja a <Tia- gaL
da pelas próprias ob111s par- assorv<·u <: digeriu influênd;1s e,, cha111;1do d e Guanabara. páginas. para o re i de Portufal e·,
O esquc1na de segur:111-
externas, coi110 das cha- Desde en1:io. a Marinha bra.l A cana de Pero Vaz de portanto, parte ra111l >en1 dt•

ti<·ip:intes. "As cri:1rô'-'s de,ae 111adas vanguardas europé:i- sil t'ini nào possuía u,n na-1 Caminha c)1ego1! na quin1:1- ~·a da ça11:•_de Can1inha é os- nos~:1 His1óri:i." .
s0cu lo silo a própri:1 ccnogra- vio -vckiro. E nuni ponto-dc-1 re1r..1 :10 Pais. Veio nurna l':t• tensivo. Sao seis b:itedores, Segundo a tlirelor:i da
_ _(i:( ,.:1l1revia t>Le. :·se quj;;_er. o_ as J, a p:1nir daí, desenvo l- ~~-~~~~,\fJ11,: -vistá n1:~i~ an.1pl_o,..re,ap1:Gxi-4,-.J h~!;'.~_eciaIe.1'!.>i entre~.L~:..:J.9.-..:J)a 1_p_d f;:$.J.o_ç_anlm.0~2cla.c½ J on::;-ç_lo..·.comh? .
espectaê:lor 1:11nbén\ j)ode re-
v<::u a:-...grandes coleçôes .de 1171ar c1v1s e n11htares, ainda president e da Assoc1açao dac e e seis segur:1nç,1s que d e scgu1 ,111, ,1 e >( 1nc:ll1.111t(
!acionar essa ausência con1 o obi'as que fal/1111 dos tc'ilias e distanciados pela ditadura Brasil 500 Anos, Ed e1nar Cid fic.1111 o 1en1po todo · 24 ho- para todo s os docL1r11cn1os

das cores nacionais.

1nili1:1 r de anos atr:ís. Ferreii.1, que a trouxe ao lbi- ras por dia · cuidando da in- o!,ciais. '·Con10 a carw 1·,,i fi.

Trabalho dividido.em etapas "O pessoal inicialn1ente rapuer.1 nun1 carro bl indado. 1egricl:tcle do docurnento. Se- car por Llln período superior
ficou n1eio tí111ido, porque A breve abertun1da valise foi gundo 11-laria Luiza i\·l;1çedo, ao nonnal 10 1~1 <b Tn rn,, do

Ess,1 <.:t:1p:1 jun1;1 traba- 1nen10 co1n a 1radiçf10 dos sonios ela 11-larinha, son1os brindada con1 cha,npanhe. diretora de Serviços de Apoio To1nbo, dt·n1os n1ais ênf:JSL'
n1ilitares. !\·las quando entra- Depois, a cana foi recolhida da Torre do To111bo, o valor ainda :i ques1:10 da segur:,n-
lhos de \Xl:1lde111:1r Cordeiro supo11es, que n1arca o início
r:1111 en1 contato, vir.1111 que a uni cofre. Apesar de a li-los- do seguro feito para a cana ç 1." O período padrJ o p;1r:1
a <.:xernplares das prin1ei1~1s da conte1npora neidade na so1nos pessoas nonnais, bn1- nüo é divulgado por n1otivo ernpréstin1os d e dot"u111(·ntos
si leiros con10 os outros, sô tra do Redesçobriinento ser de segurança. El:1 vai ac.:0111- é de três 1neses. A carta dc
fases de t ygia Cbrk e H.:lio :1rte. A rase que Aguilar cha- qu~: fardados. C0)11C> todos <:>s unia exposição co,n cerça de Can1inha v;1i liç;1r no !Jrasil
c1v1s, son1os br:is1le1ros acima panh;ir a abertura da expo- até janeiro de 2001 .
Oiticiç;1, <.:ste Lilti1110 repre- . rna de novas 111ídbs reúne de de tudo, cada 11111 tendo su:1s 15 ,nil obras, a carta é a gr:111-
regras e con1po11:unentos a sição en1 $;lo Paulo e d epois
sentado pelos ·'ll·lewesque- F1~1nz I<.r.1jcberg a Tunga. i\las scren1 curnpridos, seja na de estrela ela aberiura, do-
l\·l.irinha d e guerra seja na
n1as''. "Tr:1 ta-se d e u111 1110- l Hn dos grandes foços desse eniprcsa e,n que se trabalha'',
dcs,1b:1fou o capilào-de-1nar-
111cnto e1n que se cri;1va uni 1110t11ento é ;1 fotog1~1f,a , que e-guerra José Sadi Cancu:íria,

cen:írio p:1r:1 o P;1ís", escla- cheg:1 qu:1se :, ser u111 seg- co111and:1nte do Cisne Br.tn· Documentoficará no Itamaraty
co, pouco antes da cheg;1da a
rece Aguibr. 111en10 1t pane, n; unintlo cer-
Santa Cruz de Cabr:ília.
O segundo 1110,nento re- c:.i de 70 in1agens çri;idas por Ca ntuúria, 48 anos de

flete o que o cu,~1dor consi- Geraldo de Barros, li-liguei idade e 30 de l\1arinh,1, é unia Alérn ele São Paulo, onde En1n1anuel Nassar K:1 r in zen1 11111:1 :ilu~:)o ao 1t·nipo.
l~unbrecht e Antônio Hélio
dc1~1 co1no f:1se cen1rípe1:1 d:i lho 131:1n<·o, Rod1elle Cosi i e pe~soa séria, que durante fica :ué 5 de seten1hro, a car- Çabral. Os portugueses s:'to Jo:10 C:in1an1 esianipou figu-
toda :1 viagen1 tentou n\anter Alv:1ro Lapa, Ana Vidig,tl,
cri:1ção nacional, e1ap:1 que Vi k l\•luniz. ta será exposta en1 Brasília, Costa Pinheiro, Fernando te- ras d e índios e n1 seis pr:1n -
o cun1prin1en10 das regra~ e nci Pal:icio do Jt:1111ar:1ty (de nios, Graça ll-lon1es, Jo:lo Vi-
diz respeito ao n101nen10 eni Aguilar diz que qu:1se to- eir,1, José de Guirnar:les, Ju• d 1as de n1atleira - no ver~o.
a ap:irência do Cisne 131:111- 7 d e seternbro a 6 de outL•· lio Poni ar, Julio Resende, está a própri,1 111,1dc ira bru-
que se enxugou o excesso d e dos os 11:1b:1lhos d;i exposi- Nikias Skapinakis e Noro-
co, consciente d:i grande res- bro), no Rio de Janeiro (Mu- nha da Cost,1. A curadoria da 1:1, uni "1ron1pe l'ocil d:1 ;ir-
infonnar:10 presente na fose ~-:10 sào conhecidos do'públi- parte brasileira é de Eniano- vorc" ,
pons;1bilidade que teve ern seu Histórico Nadonal, de 16 el A1~1üjo, da Pinacotec:i do
de fonnação tia :irle n1oder- co e que nenhun1a obr:1 foi n1ftos. Desempenhou ben1 o Estado. A portuguesa é de '·Todos tr:ilx 1lha1~11n (Olll
papel n1ilitar. de outubro ;1 15 dc nove111- Fern:,ndo Antônio 13:iptista unia liherdatks in(rivd" , diz
n:1 brasilei1~1. Nela esl;iO in- encon1endad;i t:sperial 1nen1e Pereira, do JVl11se11 de Setú-
bro). Salv:1dor (l\·luse11 de E111anot:I Araújo. O "tlesco-
cluídos, por exe,nplo, Lraba- para a exposk:;io. "A!tnal de brin1ento do outro·· é o prin-
Arte ele Salvador, entre 20 de
lhos co 1110 os rcpresc:n1antes contas, nies1110 C()Jll a fone cipal eixo tia cu radoria que •
nove,nbro e 17 de dezen1bro)
da segunda fase de Oi1icica. p::111icipação con1e1npor:111ea, e Recife (ivluscu de Arte lvlo - aléni da pró pria ç;1 rw e de

essa é unia n1os1r:1 his1órica e derna, enire 20 de dezen1bro seus desdobr:1111cntos arlbti •
e 21 de janeiro d e 2001). cos - ta 111bén1 seleeionou ob-
Ro111pitncnto con1:1 apenas <:0111 a pa11icipa-
t'Vl,1s a cana não é l1n1a
Fin:11Jnente, o terce iro ção de :111is1as co,n a trajetó·

11101nen10 absotve o ro111pi- ria bastante sedin1entacla.''

Pa.r@í Informá.tica. .:·: -1 estrela solitária no Pavilhüo bal. jetos po11ugueses do século

Manoel da Nóbreg:1. ivlostra Liberdade 16 para ilustr,1r essa idéia.
do Redescobriniento esco- Antônio Hélio Cabral
lheu 11 ,11tistas brasileiros ,: Entre os obje tos n1ais
antigos estilo çerra de •ÍO n:i-

1.1 portugues<:'s para fazer re- brincou cc.in1 tun retraio i111a- verns - pequenos v:1sos co,n

Compramos cartuchos interpret:1ç:ôes anístiças do ginário d e .Pedro Alvares Ca- feitio de uni b:tr<·o. en1 que

valios de tinta docuniento. bral e seu br:tsào de f.unília , se cos1un1av:1 acender o in-
Os anist.is brasileiros sobrepondo uni e outro. P:,u- censo n~•s fesias de igreja. .\
hos etoner lo Pasta pintou duas grandes 111ais antiga é unia réplka dc
' rie 600 (29 escolhidos si10 °José Roberto gol.IS que - ao 1nesn10 ten1po 11111:1 na veta portuguesa quc
Aguilar, Flávio F.n1anoel, Luís
en1 que potleni ser referênci- representa o n:1sei1nen10 d.:
Zerbini, Paulo Pasta. Sin.in as canto f1 {lgua o u ao ~an- Jesus con1 ilustra\·ões do ín-
fr:1nco Jo:10 cr1111a1:1, Gl:1uco gue derra1nado • 1:11nbén1 fo. · 'dio brasiléiro e de Pedro Al-
Rodrigues, Htisfingela Rennó,
vares Cabn1l. Detalhe: o oh-.

jeto é d atado d e: 1510. A 1nai-

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,AL.lC:10 DA JUaTl(;A DE JOÃO FESSCA, CAPITAL DO =Al>O DA• Teresina (AE) - O juiz M
res de Souza,·da Comissão de P
JOJ.O l"l»0A • pAaAJII,,\ •
Eleitoral, foi afastado de suas f
PA?..tt8A1 t:A. FCR:.:k llA LSI, ETC•••• ••••• pois que a .impren_sa noticiou
do magistrado ao Partido Progr
PAZ SAS~a ~ todos que.nt~~ o presento•
novador (PPR). Soares de Souz
Edit~l Virec ou dolo conhocicent~ t1veroQ qu~ poranto o Juízo 4e
.do desde 9 de dezembro de 1
l Direito da 3• Vara CÍvol, Porl:.1:1. Locol., Cocarca. do Joiio Pooaoa1 t:z:!
é proibido pela Constituição. O
m.tta UC4 açiio DECLAR'l'~!U.A ?>~ PnI.S)J).,U)~ !J~ DC~tr~tTC promovida por da Carta diz: "É vedado ao juiz
·a atividade partidária". ·
SILVIRO Plll'i'O DZ IILI\7.!11,\ contra ,PL.U,'XIJ.I. - PUJIEJ114EN?O BDmJç(IJS

. ..t.Tll.l; °'SIIº il.llEIDJ. DE. OJ.STBO • IWIIA DI LOUIIDES <aStBO, tendo o

mi .1u·1:; proferido ncs ~uto~, Oo~cuinto deaµichot •Vi:,too, eto. O!

na.te-ao por tidital., i:c;,t, req\ô"rido no tinul do petição d.o 26 •

Expoça.-Go E'dit11l.. ::m, ft).,08.,1994. (a.as). Du.Íl~o \fandorléy do ArGÍ

jo - Jui :. d o l>ireitCJ", Polo quo ó o prosar.to Edital, para citar o Ao tomar-conhecimento

pro.c.ovido PLÃNEDA - Planojaoont-c 1 Execuçõoo t.t4a 1 Erae,mo de .llmo! através dos jornais de Teresin
d.n Castro e l.iarit! do Lourdeo Co.otro; psra no pra:o de quinas (15) dente do Tribunal Regional Ele
sembargador.Augusto Falcão
diâa, apÓa o pra.to d.o edital, que-·rer;d.G, contostai-e.n. o. aç~o, _ aot>
_diu explicações ao juiz, que co
pena do oxtin~~o, oxt"1siva à citação• noe ter0os do art. 285 , ·informações. Ontem pela manh
d.o c.P.C., que dis s •se o ré~ nio cçntoatar a ação, ae prooumi ~ nião plenária o TRE do Piauí de
tar o acusado.
rão aceitou por ob coe.o verdadeiros, oa 1'a.too alegados pelo autor•.

. X para que não ae •aleeue isnorância do tBto, candou o W Juiz oz.-

p.clir o prosónto, que ,erá &~i:mdo no loco.l de cootume o publicAdo

ter duas vo:c::,. ec jorno.io do circulação local o uma ves no J>iá:rio O juiz Soares de Souza teQ

d.e Ju.atiça. Ct.n.:I>RA-SE. Dado ' -.' paao~do ne!Jta Cicl3de de João Poaaoa, eleitoral em Angical, a 127 q

aoa vinte o trêo (23) dias d o ~ ..a,:;.o:.te do ail novecentos o . de Teresina e duas vezes não v
ficando a ausê~cia pelo .corre
n,v•ntu e quatro (1994 ),. ~u•;)F -, , •ocreve;ite outoi-1:ada •

d.o.tilogr~!ei o ~~bscr~vo •. dias, Soares de Souza mando

D..:Ílio Y-.' ~. orloy de raÚjo .o presidente do diretório re
Ju z do Di PSDB no Estado e secretário
de Educação;e Cultura, prof

Reis Pereira, por desobediênci

cisão de mandar retirar cartaze

càlU!Smo .•. SAIITIAOO PEl!Ell!J. • JIIIYllllt - Pb, ·d.ato Fernando Henrique Ca
póstes de iluminação. Ele tam

1,.v. L-iberdade', .346.3 _, l!e,yeux minou a suspensão da progra

"Rádió Difusora" de Teresin

. oportunidades. !.

EDI T.AL DE LOTE.IJIENW DE!IOr.tI;IUDO " s1o l!Elli'O ·• ''
. .'
.. , .. .BiifoS i•ej•e. 1
.

liELI SAHTIAOO PER.:[R.l, O!icial. do llegistro de · :tmoveie

desta Comarca a,, ~eux, do .Estado d.a Para!ba, em . virtude ela X.Oi,

zl" 1,. SAl!Zll : a tódoa quàotoa o pr,oseote ,Ed.1 tal viro.ai .impugnação
.candidatura
ou dolo conheciaento tivorem que, cuçrilldo o qw, dotai,nJ.o.a a

L•1 Federal na ·6.015/13 doe llegietro.• l'Úbl.icos, e COCI oltera.ção /
sr,da Lei na 6. 766 de 19.12.197' 9, ·q111 o
IURCELO lUJilALRO.. mGOB!,.
BO J.tii:NllES, dapooitou em Olll't<>rio, a1 to à. J.V, Liberdade, 3463,o•,!!
.'
ta Cidade de Beyewc, M~mori.al. V.ocritivo. PJ.anta devida.monte çro- . · Btasrua (AE) - O vice-p

vada pela P:t<>t•1 tura 14W11 cipal ·c1eota· Cidade • de01aie doou...ntoi, / teral eleitoral Antônio Ferna
de'Souza rejeitou ontem,o ~d
exigidos pelo art, 18 d.a :Lei Fllderal o• 6766/79, relativo ao llo&1,!! pugnação apresentado pelo P
i(:!indidaturas de deputad9 Alo
tro do LO!l:EAME!l1'0 deoomilÍado , • slO l3Ell1'0 "• nesta l!unicipio , :d~ntes (PI'-SP) e do senador
:ciel (PFL.PE), com vice'.s nas
-. com uma àroa total loteod.a deilI0,373/42, eendo que o referido Lotaa
LuizInációLula da Silva eFern
· me.oto é coa,posto de . quatro (Jf:} . quadras, divididas em cinooe.ota
,rique Cardcso (PSDB}, iespec
· (50) lotas, co.ota.odo uma àrea;,dsstinada . a E4uipamsi,too Commitá - !O plenário ao Tribuna) Superi

, Dt (TSE) deve ~catar esse parece
mento da reoresentaçã<i. O d
rio da Prefeitura. E para qlll .chegue ao oo.ohec111111.0to da todos, do PPR foi rtdi~do peldJadvo
Silva, consult,r-jurídico~a Re
expediu-ee e eta Edital ·,\ua ·eeJ·publ.1QDdo .,. troa (03) v& zea con - governo Femmdo Collcr. Ele
tou que a Lei :Eleitoral d~ste an
aecutivae em jomal de ,_.,1rcuJ.~ão, para qu.em intare_sear, poeea 1... v~ a substit~iç~ em ca!pde ,
v1ce-procurado-, porém, opi
p1J811ar o registro nc prpzo . detquinze (15) dias; oontados da data/
Código Eleitor~ asseguia a s
da Última publicação, 1'Lndo o qual, não havondo impmgna.ção ou
.. f !. i' . nos Ca5?S prev!~s pela ~ei, de
morte, 1ndefenrrcnto ou rance
co.oteatn.:;ão, será <!evidaltl>nte registrado, tàdo nce têrmoe do art.
registro. . · \. · [·
19 da Lei já mnciooada, Dedo e pa'aeado i,eata Cidade de Bayeux, _aos

villte e• c.inco (25} diae. do· meu d.o .agosto do ano do 1994, Eu 11111 -

santiago Poi;eira, Otici.f do Bllt11stro Geral de Imóveie d,sta Cidade

de Bayeux, aeáino e sub,sorevo./... '

{ IIELI S~~

OtiDial ela Ilagietro

.1

\

Manuel Soa- Em campanha pelo interior

Propaganda de São Paulo, o candidato do 1
funções de- í
u a filiação PMDB à presidência da Repúbli-
ressista Re-
uza era filia- ca, Orestes Quércia, voltou a ata-
1980, o que
car o ex-ministro FHC, líder nas
Qesquisas de intenção de voto.

O artigo 95 Quércia comparou o Plano Real
zdedicar-se ao engodo que foi o Plano Cruza-

da filiação do. Para ele, o trabalhador brasi-
na, o presi-
eitoral, de- leiro está sendo enganado. '
Lopes, pe-
"Nos outros planos também

foi uma euforia no Brasil inteiro,

onfirmou as mas depois de alguns meses à infla- ~
hã, em·reu-
ecidiu afas- ção voltou, frustrando todo mun- f-
do. Isto porque os governos, como

Qt·domicílio ·o atual, não tiveram peito e cora- t
, .gem para efetivamente segurar a
quilômetros l
votou1 justi- _inflação no chão'',, afirmou. O
eio. Há 15 peemedebista vê erros nos outros l

---1 • ?
·0restes Quércia {PMDB) t
ou prender •cinco planps econômicos que ten-
egional do ,taram combater a inflação (Cru-
o municipal zado, Verão, B,resser, Collor I e 1
fessor José Collor II).
ia a sua de- co, Quércia-também afinV
Além...de criticar o plano eco- Fernando Henrique é o ~~
es do candi- j
da ilusão. ''Foi a ilusão f
ardoso dos1 nômico do governo Itamar Fran-
bate a inflação que levou!
mbém deter-

amação da·

na em duas

1ta-·~· ,. ~ ~ '~ .. 1 • •
. • .-1_..h • •- - •·
'.

o de f' -"·

as Brasil.ia, .(A.E) ...;_ Os candidatos não pode subir no palanqu~
sem_falar para os eleitoresf
procurador- a deputados federal pelo PT estão I
ando Barros
dido de im- s~ndó barra~os nos palanques do par- ga", contou.
PPR para as Na vespera do comíci<!
oízio Merca- ~do. ·Eles recl~am da burocracia pe-
Marco Ma- faria na Praça da Sé, em sr:..
s chapas de . .tt11.cst1apqaçu-aeo,
nando Hen- além de cobr ar taxas de par- a deputado Irma Passoni (J} ,.
ctivamente. em com' 1,.c1os em alguns Es-
ior Eleitoral cebeu telegrama da direçãl>-/
er no julga- tado, proibiu a presença dos candi-
documento do partido, segundo o quê•
ogado Célio datos nos pàlanques de Luiz Inácio
epública no candidato poderia subir no
e argumen- Lula da Silva, que disputa a Presi-
no não pre- "Não compareça, porque ,
,renúnéia.0 . dência da República.
inou que o
substituição . "O diretório_de lpatinga exigiu comrnão poderá participar", re' . /
e renúncia, .
elamento de que eu pagasse ·R$ \00,00 para 'subir o telegrama. Desde o
lnna .desistiu de ir aos e11
· ao palanque'', dénuniciou o deputado · contam com a pres~nça de

Paulo Delgado (PT-MG). ''Não pa-

guei, lembrando aos companheiros . A proibição de partic~ ·

petistas que nós somos contra o mícios im,J>Ostos à bancad~ .

Real", brincou Delgado. "Disse que conde, segµndo Irina Pass1

daria CR$100,00, para manter a cóe- de influência da direção n

rência política, mas ninguém aceitou PT. "O~ presidentes naq

a moeda velha". Paulo Delgado recu- Fale.ão) e regional (Arli{ ·

sou-se a pagar o ágio, mas também glia) são candidatos a dep

...... _.________________ ··-

'.

· .''O Real não foi criado para lismo mundial, arrocho orçamentá-

eleger FHC,FHC é que foi co~ce- rio, embora a presumível estabiliza-
bido para viabilizar no Brasi~ as ção econômica agrave (como tem
tes.es do Consenso de Washing- acontecido em outros países que ado-

ton,,. José Luís Fiori. Folha de Sao taram o modelo) o apartheid social.

Paulo, 3/7/94. . Para tanto, deve existir um governo

·-· A globalização política e econô- forte, apoiado externamente, un!do
mica em modelo capitalista, dotado porcoalizões à direita, garantido pela
credibilidade da força do esquema,
pelo líder do sistema, os EUA? n? e no reconhecimento de supostos mé-
diretório do Grupo dos Sete mais n- ritos intelectuais do astro da cena; no
cos, avassala e domina o forum mun- caso o nosso Fernando Henrique Car-
dial dos debates, impõe-se pela força doso, pai do Plano Real, filho do Con-
através de instituições e organismos senso de ~ashington, que acabamos
adredemente ordenados no cenário de definir.
internacional. Dissimula esse projeto,
acobertado por pseudos tribunais, o Cito, oportunamente, de _José
império da coação e da conquista, da Luís Fiori (titular de Economia da
"moderna" colonização. UFRJ), uma transcrição recentíssima
da revista NEWSWEEK, dos EUA,
Com a dissolução do sistema po- de 1° de agosto de 94, algo que reforça
lítico-econômico socialista mais forte, a nossa reação ao Plano Real, à candi- ·
na União Soviética e no Leste Euro- datura FllG como seu executor pro-
peu, o G7, isolando as pequenas co- vávei, nesta aliança com Marco Ma-
munidades nacionais em golpes de ciel, Antônio Carlos Magalhães, Ro-
força, rege o concerto mundial do li-
vre comércio (uma falácia), usurpa naldo Caiado, et caterva. "Os novos
das nações a soberania. São conhe- colonialistas são membros da socie-
. cidos em todo o mundo o ·recurso ao "' ·dade internacional dos países do Pri-
· ·. bloqueio econômico, a inva~ão arma-
- m éir<YM u ndo·, ·tideracia- pelo--W·orl,nd:-·-

da, praticadas pelo colegiado G7. Bank e pelo Fundo Monetário Inte~-
nacional, e incluem tudo, das embat-
. Quer em relação à política, quer à xadas ocidentais aos bancos comer-
cais, às ascendentes organizações não
economia, é preciso que se. ajustem govemamentais...Mas·precisamos de
organizações para estabelecer pa-
· os países, organizem a sociedade_ e drões. Do ·contrári<? países em desen~

o Estado nos moldes do novo colonia- volvimento serão excluídos de tudo

...;:·· lismo' na obediência humilhante da

vassalagem. Qu~ o digam o _Iraque,.

· Granada, o México, a Argentma, en- no mundo". ·
Não é preciso dizer mais, e FHC
tre outras vítimas notáveis do rolo
.compressor transnacional. sabe das coisas. Não deseja, por isso

A estratégia•globalizante, té~ni- mesmo, outra vez o risco do exílio
ca primeiromundista eficiente de sub--
meter, de dobrar para desfrutar, é que sofreu no passado, porque _em
certa ocasião, aventurou-se a dizer
deexercida na concepção de um aparato
que a nossa condição será s~m1;>re a
ideológico, planificador, coerent~
com tais objetivos, nos detalhes míni- "sócio menor'' do cap1tal1smo
mundial, enquanto vigorarem as li-.
. mos. ·Propõe-se a adaptar_ e ~ssentar nhas políticas e econômicas ditadas
a economia dos países penféncos n_u-
Por "Washington, e a elas nos subme-
ma fórmula ditada peló governo nor-
Rltietiracmduoopsep.reoPl,aamfriageFulhrHaoCrme,osdnqeauvceiacdleadrmooemqnutieneia5dcti!osº--
te-americano, o FNI e o Banco Mun-·
se, e ascender à presidência da repú-
dtuiarla' através rdcea·dporisvan.taizcai.çoõn.easi.,s aber-
dos me para

_· adaptá::lo_s à nova realidade do caoita- plica, saudado pelas fai:i{arra.s ~a Re-





. ' ..

·.

.çá,de Globo de Televisão, gozando, qui:. · nete. Algo parecido, só aconte~_eu
a popularidade de.personagem de com FHC, então ministro da· Faz~n-
novela das oito. Quanto à pátria, por da, em visitas periódicas ao CongPes-
enquanto, quem define o seu conceito so Nacional para defender o Plano
é o consagrado acadêmico-celular, Real, isto é, as teses do Consenso de
corretor de negócios escusos, via saté- Washington.

lite, Roberto Marinho, também "co- Esclareço·, e o senador Antônio

ronel do Brasil", como já o apelida- .Mariz sabe, que o interesse primor-

ram jocosamente. · · · dial dos EUA em relação à· Lei- de

'FHC não é um tolo e defende-se · Patentes, é o aumento de proteção

de tais acusaçõ~s. Palavroso como é, à ''propriedade intelectual" incluindo

·. ele fala em ''visões e estereótipos . software, sementes, medicamentos e

conspiratórios", certamente contra a ~ssim por diante. Tais medidas desti-

sua candidatura negociada. Acontece nan-se a assegurar às empresas ali se-

que analistas internacionais imunes às diadas, o controle da tecnologia ·do · ·

exdrúxulás concepções "social-demo- futur~, incluindo biotecnologia, que,

cràta" o "neo-liberais" de FHC/MM/ se espera, irá permitir que a empresa

ACM sabem que o Plano Real é fruto privada controle a saúde, a agricul-

da "t~rção de braço", aplicado corri- tura e os meios de vida em geral, tran-

queiramente a gove~os que recor- cando a maioria pobre na prisão da

rem ao gabinete do diretor do FMI, ·· dependência e da impotência, permi-

Michael Camdessus. E FHC, com os tindo-lhes ainda, nos seus negócios, ·

músculos (a consciência) ainda ·ma- um lucro adicional anual de 60 bilhões

chucados é doloridos, tein à sua frente de dólares·.

a tarefa de assegurar O cumprimento O Plano Real foi, desta maneir~,
do com~roi_nisso finnad_o c_om ~ s_ua . implementad_o confQ.t:ine as teses _do

concordancia, em relaçao as exigen- G7 para assegurar .tal desempenho
-.cias-do-G-'l. :-:---:-, -:--- - - .:..... - . ....~--, glõiãI -1ias-·riaçõef pêruénêas. E ·F.flC -

, Para encerrar estas breves consi- ·foi cooptado para ·esta certeza. Sur-
. derações, feitas na _in_~e~ção de P!º· . preend~nte~ente disse bem, há dois

testar em nome da nação enganada, dias passados, em entrevista à televi-
desmoralizada pela ~ubtjiissão do·go-· .. são (SBT), numa frase a seu ·gosto,

'~erno brasileiro .coagido;·quero reve- · o conhecido.traidor da pátria Roberto

!ar um fato insól(t~ _qpe me fo! conta-· Campos (alcunhado Bob Fields); que
do·pelo sen_adot A,n'tónio Manz, rela-. · o ·plano de FHC não coloca o Brasil

.tor do projeto,qe lei',so~re patentis;·" na pis~a olímpica da disputa interna-

. gue tramita na,·c~mara Alta do país. cional pelo desenvolvimento. Pelo

~abemos que Js .d~putados,· senado"". , contrário, é' u.m simples exercício de

tes e governadores_~no pesempenho fundo de quintal, e como. tal deverá

. ile seus mandatos, despe_ndem ingen- prosseguir a duras penas, enquanto

ies esfo_rços para có~s~guir~m uma_ satisfizeros_i~•~ressesdo G7. Matéria

,udiênc1a cem um Mmi~tro de Esta- para reflexao de FHC.
t·· : li.,
ao Esperam na fila, aceitam·o calen- . ,t
. ·., _:.·:.
fª d~:r:reiç~e~·, .dário que dsciplina Oexpediente mi~ .:·, ... ··.!ara.·1

ª;liisterial. fois ·bem. Para discutirem um~.JeSJ>?~
e z: '1rfu:a
e __
âªp D
~s interesies ·dos·EUA na Lei de Pa- . pres~ enaa1s, _v1st . - evc:_mos vo- ...
i t é óbvio três miriistros brâsi- tarem FHC?·~-Claro que nao.·Co,!11
,e~ es, • _ ' . · - , .:., · certeza·em Bnzola ou -Lula, que nao ·
.(ei~os (R!~açoes ~x~er1o~es, Ind~~~n~- ·aceitam tutelas, ou em qualquer dos

e Comé_:cê:10 _e·Tecnolodgiço), s~bliata~1 demais que, pelo menos, não foram
ra~ au,, nc1a ao sena or par_a1 an~~ escolhidos pelo G17 para traírem o
~~e os,rcebeu .no seu própr.io ~a~i- · ·.Brasil.·

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AUNIA-O •João Pessoa, 01 e02 dedezembrode2001 •

..15

°---__ ·------~R_Q_NA_4._D_O------C" _Q~__T_A__C_Q_() T .._..____..__.____.._.____...-...--....- ..._______...--·-

,1 , , 1 usce ino~j

'' ras1 1a e o sim o o maior

Coleção Metrópoles, da Editora Record, • Atquivo
propõe que grandes nomes da
intelectualidade brasileira escrevam .. - ~ ...,.;>
sobre suas cidades natais ou nas quais
resida,n. Brasília Kubitschek de Oliveira é o • -... ,,,,,,,.
terceiro volu,ne desta coleção e faz parte das .....• · ~
con1e1norações do centenário de Juscelino
Kubitschek. Neste livro, o historiador Ronaldo ,
Costa Couto conta uni pouco de sua vida ao
relatar as circunstâncias que levaram à Brasília, segundo Ronaldo Costa Couto, é filha de Juscelino. "E dele, paixão dele. Nasceu com a cara dele."
construção de Brasília.
Ronaldo Costa Couto é doutor em história
pela Universidade de Paris-Sorbonne (Paris
IV). Economista pela UFMG, foi jornalista,
pesquisador e professor universitário.
Secretário de Planejamento do Estado do Rio
de Janeiro (governo Faria Lima) e de Minas
Gerais (govenzo Tancredo Neves). Ministro do
Interior (1985-87) no governo Samey, função
que acu111ulou com a de governador de Brasi1ia
no início de 1985. Ministro-chefe do Gabinete
Civil da Presidência da República no triênio
1987-89, cargo exercido silnultaneamente com
o de ministro elo Trabalho no final de 1988.
Autor de nunzerosos textos técnicos e dos livros
Tancredo Vivo - Casos e Acaso (1995),

História Indiscreta da Ditadura e da Abertura

(1998), Memória Viva do Regime Militar (1999)
e A História Viva do BID e o Brasil (1999),
todos publicados pela Editora Record. ,Costa
Couto nasceu em Luz, Minas Gerais. E
cidadão honorário de Brasi1ía, onde mora.

Que tipo de questões o livro aborda? tava na moda, ameaçava. A oposição era 111uito sencadeia a n1archa para o interior, impressio- aliás, ron1peu em 1959. Outros ten1pos . "ulra•,
Ele conta u111 pouco do que foi e fez Jus- c ircunstâncias. JK dizia que não basta a visão
celino. Mostra, por exemplo, porque ele cons- forte e contundente. Con1 Brasília, ele redefiniu na no exterior; aproveita os ventos internacio- técnica, que ele chamou de "sabcdoria seca''.
truiu Brasília e porque em disparada. Avalia Era preciso entender os problen1as do povo,
seus reflexos nos rumos e desenvolvin1ento do a agenda política, deslocou o eixo das discus- nais favoráveis e acelera o processo de substi- acreditar no país e no seu futuro. Fazer políti-
país. Discute se ela valeu a pena, quanto cus- ca dentro da democracia. Esse é outro ponto
tou. Capital da roubalheira e da inflação ou sões. Esse assunto é bastante discutido no livro. tuição de importações, que atinge o auge, in- fundamental: o co1npron1isso dele corn a de-
segunda descoberta d.9., Brasil ,(Recupera um mocracia, o respeito por ela en1 todas as cir-
po.11ç_o do debate sobr~, ;.i ,111udança da capital, Mas ela foi n1uito mais. Por exemplo: ,nudou a clusive con1 a implantação da emblemática in- cunstâncias. Desenvolvin1ento e dernocracia
que pegou fogo. Mostra quen1 era a favor ou lembram JK. Também me impressiona nnrito
direção e o sentido do desenvolvimento nacio- dústria automobilística; concretiza as hidrelé- o brutal sofrimento dele, as feridas .e dores no
contra e por quê. Explica como e porque JK, o corpo e na alma. Um absurdo, uni dó. Ele ,nor-
nal. A avaliação do projeto não cabe em análise tricas de Furnas e Três Marias; faz mais de reu 111es1no três vezes.
presidente n1ais feliz que o Brasil teve, depois
sofreu tanto e morreu três vezes. • Conte uma d.as historinhas que ga-
rimpou.
JK morreu três vezes'? convencional de cus to/be11_eff.~io,: É decisão es~ yinte mil,quilômetr.os.de.estradas.e asfalta cer-
Juscelino e o presidente Café Filho se
Sirn. Duas morreu ern vida. 1\-lortes longas tratégica, ton1ada de olho _nt~@J'.9ll)ro brilhante ca de 5,6 rnil quilôtnetros,de rodovias antigas; detestavam. Mas, no início de 1955, gover-
e dolorosas. A terceira, instantânea, foi no qui- nador de Minas, JK ten1 ele pedir unia audi-
lô111etro 165 da Via Outra, perto de Resende, para o país. O olhar de JK. constrói mÍÍis de três mil quilôn1etros de ferro- ência. Assunto principal: financian1ento <la
e111 22 de agosto de 1976. Desgovernado, o safra mineira de café. Palácio do Catete. JK
Opala e,n que ele ia de São Paulo para o Rio vias; a produção siderúrgica dá um salto; ele entra cauteloso, preocupado. Surpresa: é
atravessou o canteiro central e bateu nurna recebido com mesuras, rnuitos sorrisos. E
carreta de 12 rodas que vinha na outra pista. O governo dele é 1ncsmo especial? idealiza e costura a Operação Pan-America- levado imediatamente ao presidente, que está
Choque brutal, horrível. Morreu na hora. Há cercado de ministros. 1\-lais delicadeza. Café
quern considere esse acidente suspeito, provo- É. Claro que era impossível, rnas ele ten- na, que atrai apoio norte-americano para o de- oferece até a cadeira presidencial. Descon-
cado, criminoso. Mas essa é outra história.
tou rnesrno avançar 50 anos em cinco. T~ntou senvolvimento da América Latína. fiado, Juscelino recusa. Mas a insistência é
tvlas o livro entra no assunto, não é'?
Era inevitável. Pois ele traz um pouco da pra valer, corn entusiasn10 co111ovente, quase A média anual de crescimento da econo- tanta que tem de ceder. !\-leio encabulado,
vida, paixão e ,norte de JK.
inacreditável. Um exemplo? A própria cons- mia brasileira é de 10% reais no triênio l 958- senta no símbolo. Cal'é então di spara: " É a
lvlergulha fundo na história de Brasília'?
trução de Brasília. Enfrentou tudo. Da falta de 60. O produto interno bruto aun1entou quase prirneira e última vez que você usa essa ca-
Res un1e a história toda da mudança e da
construção. l),esde as idéias dos inconfidentes recursos à incerteza de inaugurá-la e acusa- 50% durante o governo dele. É o apogeu do deira. Os militares não queren1 sua candida-
rnineiros. Urn pouco da história de vida de JK. tura". Um espanto. O sangue so be, ,nas JK
E fala de outrps construtores de sonhos. Como ções de corrupção. Era uma pilha de energia, modelo de substituição de importações, princi-
Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Israel Pinheiro, se controla. Engole a en1oção. Respeito ao
Be111ardo Sayão, Burle Marx, os candangos. garra e capacidade de trabalho. Por exemplo: palmente a de bens de consumo duráveis. E cargo do adversário. Na saída, é cercado por .
Há tan1bén1 dezenas de historinhas. Muitas pequena multidão de jornalistas. Nluitas per-
delas divertidas, algumas comoventes, outras sabe quantas viagens Rio-Brasília-Rio ele fez ;1ssim por diante. guntas. A últin1a: "E o café, governador?"
tristes. Trata de realizações, conquistas e gló- "Qual? O vegetal ou o anirnal?''.
rias, pesadelos, lições de rnanhas e artimanhas de outubro de 1956 até o final de 1958? 225 !
políticas, pioneirisrno e entusiasmo, amore ódio, Um trecho do livro.
dor, paixão e frieza, alegria e tragédia. Trabalhava o dia inteiro no Rio, depois entrava Qual o principal tema dos críticos do
Quen1 escreve sobre Brasília corre o ri s-
Tc,n n1uita história oral? num DC-3 ronqueiro e ia feliz para Brasília. governo JK? · co de se desviar, perder o ru,no. Há ,nuitas
tentações. Personagens fortes, irresistíveis.
Sin1. Mais de cinqüenta entrevistados aju- Olhava tudo, punha fogo em todo n1undo e vol- Eles batem principalmente na tecla de que Juscelino invade cabeça e coração, razão e
dan1 a contar essa grande história. De Nie- emoções. Mexe na alma da gente, cresce,
meyer a \Valther Moreira Salles; do valente tava feliz. Depois trocou o DC-3 por um Yis- teria deixado a casa desarrumada, com a infla- impõe-se, 9uase expulsa a tentativa de neu-
candango Se u Zé até Roberto Campos. Claro
que a historiografia foi levada ern conta. Há count. Dormia bem nos vôos. Lembre-se: Bra- ção reprimida e dificuldades nas contas exter- tralidade. E preciso vigilância 111áxi111a para
obras sérias e interessantes sobre os dourados
sília era uni canteiro nas. Alguns apon- que não torne o tema , a tese, a pena. Pers o-
Anos JK e Bras ília. Algun1as, ótimas. E h,í ta1n- nagem superior. Brasília é Juscelino, sín1bo-
de obras em pleno JK tinha o coração tam a construção lo e obra maior·de seu governo e v.ida. Bra-
bén1 n1ui1os docurnentos. Ainda ben1. sertão. Em média, de Brasília como
sília é ele. É Kubitschek de Olive ira. E tan1-
Por que Brasília Kubitsc/zek de Oli- ele fez uma viagem cheio de sonhos e a principal causada
a cada três dias. inflação subse- bém Oscar Niemeyer, Lúcio Costa. Israel Pi-
1•eira? nheiro, Bernardo Sayão, Darcy Ribeíro, o
Por que Brasília é filha de Juscelino. É dele, capacidade' de pensarMuita determinação qüente. Muitos candango Seu Zé - cearense scn1 111e<lo e
implicam sincera- filósofo do povo - e n1uitos n1ais da brava
paixão dele. Nasceu con1 a cara dele. e coragem, não é? gente brasileira. Vidas e feitos que grita,n
silenciosamente por grandes bi6grafos.
Por que razão, atinai, JK fez Brasília? Grandes mu- grande e realizar. De mentecom elaaté
danças? hoje. Isso também Cite duas [rases prediletas sobre
A meu ver, não foi por uma só. Mas várias. • é examinado. Brasília
U111a delas? Ele ador.iva o Rio, mas estava muito Sirn. ó país re-
preocupado con1 a vulnerabilidade do governo. dar esperança ao Há muitas. Darcy Ribeiro, por excn1plo,
Com a goven1abilidade. O Rio era um paiol de disse que Deus devia estar ,\1uito bern hu,no-
P,ólvora. Os reflexos da Guerra Fria pesavam almente mudou mui- povo brasileiro. . O que mais rado quando reuniu JK, Lúcio Gosta, Nie,neyer
n1uito. Agressividade e intolerância política, guer- to. A auto-estima impressiona e Israel Pinheiro para fazer Brasília. De Clari-
ra ideológica. A costura política kubiLschekiana ce Lispector, em 1975: "Os dois arqu itetos não
subiu, o complexo de em JK? pensaram em construir beleza, seria f.'ícil: e les
• ergueram o espanto deles e deixaram o espan-
inferioridade herdado do períodocolonial dimi- O coração cheio de sonhos e a capacida- to inexpl icado."
foi hábil e paciente, mas firme. Ele atravessou .
éampo minado. O intervencionismo n1ilitar es- nuiu u,n pouco. O desenvolvirnento foi inten- 'de de pensar grande e realizar. De dar espe-

so. Qualitativa e quantitativamente. Industria- rança ao povo. A fé e o entusiasmo no Brasil.

lização acelerada, atração de capital estran- Habilidade política, amor sincero ao país, auto-

geiro, fortes investimentos en1 infra-estrutura. ridade, carisma, visão de futuro, vontade supe-

Esforço monumental. Inclusive para fazer Bra- rior de trabalhar, o dorn de inventar e costurar

sília. E repare: no início dos anos cinqüenta, o soluções. Compreensão do país e sintonia com

produto interno brasileiro não era muito maior o povo. Coragem às vezes quase inconseqüente

que o da Bolívia de hoje. Ern 1950, a popula- e confiança sem fim no Brasil.

ção era ntenos de um terço da atual. Cerca de Outra coisa que poucos percebem: JK foi

52 n1ilhões, 64% no campo. No final de 60, um extraordinário formador de equipes de go-

havia 71 milhões de habitantes, 45% urbanos. verno. Descobria e prestigiava talentos. Nie-

Anos JK: o gigante adorrnecido foi sacudido e meyer, por exemplo, tinha 35 anos quando ar-

acordou. Juscelino já tinha acelerado o desen- quitetou a Pampulha, de que Brasília é a conti-

volvimento de Belo Horizonte como prefeito e nuação. Veja só quen1 estava no time dele no

o de Mi.nas con10 governador. projeto Brasília: Israel Pinheiro, Niemeyer,
Lúcio Costa, Burle Marx, Bernardo Sayão e
~

A economia disparou. outros grandes talentos. Darcy Ribeiro, por
exemplo, ajudou, rnuito. E' o pai da Universida-
Governodiferente e extraordinárioo deJus- de de Brasília. E admirável a fé de Juscelino
celino Kubitschek. Começa em 1956 e se pro-

põe a fazer cinqüenta anos em cinco. Não con- no "instinto kubitschekiano".

segue, claro. Ninguém conseguiria·. Mas ele re-

almente tenta. Tenta com tanta inteligência, von- Ele se guiava por esse instinto?

tade e força que altera o referencial histórico Muitas vezes. Inclusive em decisões capi-

do país. Há o BrasiIde antes dele e o de depois. tais. Quando ele disparava, JK ia em frente de

A estrutura econômica se altera, a priori- qualquer jeito. Há muitos exemplos. A cons-

dade do desenvolvimento entra definitivamen- trução da Belém-Bras_ília é um deles. Apesar

te na agenda nac ional. Constrói Brasília, de- dos técnicos, dos números e do FMI, com quem,

AUNIÃO -João Pessoa,01 e02dedezembrode2001 ·1:-I15 ~0 K ~ 8 . . .7 ( ./{ O 16

- - - ----=6~0--=L=-:I._Ç_ ÕES DOS 90

América Latina. Retratos r~.. r~t-

No ano passado, o economista José Luís movida pela indignação social. A idéia deu tão

Fiori recebeu um convite para escrever sema- ceno que a série durou mais de um ano e foram

nalrnente para a Internet, no site Cana Maior. colocados em rede, através do site, 57 artigos.

Por não gostar de escrever com hora marcada, Não houve plano ou roteiro inicial. Os tex-

Luís Fiori descartou o convite, n1as, em com- tos foram sendo escritos por Luís Fiori, até uma

pensaçào, apresentou uma outra idéia, de natu- certa altura, ao sabor das lembranças de cada

reza político-pedagógica, como contraproposta: semana. Depois de um ceno momento, entre-

a reunião de urna série de pequenos anigos ou tanto, as quesiões levantadas pelo autor impu-

notas sobre a década de 1990. "Afinal - expli- seram a necessidade de uma interpretação mais 1

cou ele, em entrevista- foi uma década de gran- inclusiva, e diferente da que eradada pelo "pen- ·

dcs transforn1ações na história da humanidade. sarnento único'' da"época. Neste sentido, a par- 1

Transforn1ações no mundo todo e no Brasil tam- tir de uni detenninado ponto, a série de textos ·

bérn. l\1as foi ao mesrno tempo uma década ern segue uma linha de argumentação mais clara e

que o pcnsan1ento crítico foi asfixiado pelo rolo contínua. "Não seria impossível refazer a or-

con1pressor d,L~ idéias neoliberais". dem dos con1entários para transformá-los em

Assim nasceu o livro 60 liç<Jes dos 90 pequenos capítulos de u111 livro. Mas a seqüên-

(Record. 240 páginas, R$ 25,00), que traz as eia original explicita melhor o que foi o 'vai e
notas e anigos de Luís Fiori sobre a década de vem' do debate entre as idéias e políticas domi-

História de um político brasileiro1990. Nele, o autor discorre sobre as transfor- nantes,e suacrítica, absolutarnente minoritária,

n1ações nacionais e mundiais que fizeram da até o final da década de 90", explica.

década passada uni período de aceleração, Como professor, Luís Fiori jáescreveu ani- Quem tem n1ais de 20 anos sabe bem da menos que 12 mil greves foram deflagradas em

rnarcado pela ascensão e colapso do neolibera- gos. Segundo ele, talvez tenha sido a coisa que história. Vice-presidente de Tancredo Neves, seu gove1110). O Plano Cruzado levou-o ao ápi-

lisn10 latino-americano. A obra apresenta-se fez na vida en1 que 1nais se sentiu como utn quando os partidos de oposição se uniran1 para ce do apoio popular, ,nas a traição da segunda

corno urn panora1na privilegiadoda década, sem verdadeiro professor. "Não me neguei como derrotar o candidato do regime militar, Paulo etapa de seu projeto econômico, que ajudou le-
o rigor e a rigidez das reflexões acadêrnicas. intelectual e como acadêmico, mas todos eles Maluf, no Colégio Eleitoral, encerrando o ciclo vou o PMDB ao poder hegemônico estadual,
Nos anos 90, segundo o econonústa, pensou-se são textos que não foram concebidos para um dos militares no poder, José Ribamar da Costa levou-o a concluir seu governo de forma melan-
muito pouco e repetiu-se todo o tempo os mes- livro e nunca quisera1n ter o rigor de uma refle- Sarney, ao ser empossado, devido à enfermi- cólica, sucedido por Fernando Collor de Mello,
n1os lugares-con1uns. "É o que acontece quan- xão acadêmica", con1enta. Na segunda metade dade do titular do cargo, passou a viver uma de triste mernória, que, enquanto candidato, o
do existe urna hegernonia de urn detenninado da década de 60, o economista, então coin vinte hostilizou durante a campanha.
pensainento ou ideologia. Mesnio os que não e poucos anos, teve o privilégio de trabalhar no desconfortável situação política: não era bem
sabe111 ou os que pensarn que estão dizendo Chile con1 Paulo Freire, tomando-se amigos. visto pelos líderes da oposição que formaram Onze anos depois da passagem de José
coisas diferentes ou originais acabam repetindo Com ele, confessa, aprendeu rnuito, sobretudo a aliança vitoriosa. E o gesto do general João Sarney pelo Palácio do Planalto, o jornalista
as mesmas coisas. Pois bem, esta foi uma mar- com sua paixão pedagógica e crítica. "Pensei Figueiredo de deixar o Palácio do Planalto pe- Oliveira Bastos reúne depoimentos de cientis-
ca da década de 1990, em quase todo O mundo muito nele ao escrever estes artigos. Foi uma las portas dos fundos, para não lhe entregar a tas políticos, economistas e ex-1ninistros de seu
e, sobretudo, aqui no Brasil. Porisso, propus fa;,,cr faixa presidencial, demonstrava o humor dos governo, produzindo o livro Sarney: O Outro
alguinas reflexões críticas sobre os ensinanien- espécie de homenagern e agradecimento pós- setores militares diante do quadro fonnado a lado da História (Nova Fronteira, 324 pági-
los que nos deixou aquela década", conipletou. turno ao meu grande amigo. Se ele ainda esti- partir da fatalidade que tirou o contemporiza- nas, R$ 29,00), que se pode considerar uma
vesse vivo, con1 toda certeza Paulo teria dito dor Tancredo de cena. biografia política. Subliminannente, a obratenta
Luís Fiori pretendia escrever apenas 15 ou que o que tentei fazer foi utilizar a Internet para criar urna nova imagem de Samey com novas
Com a rnone de Tancredo, efetivado no versões para o seu desastrado governo. O pro-
20 pequenas notas ou reflexões sobre O assun- uma "função conscientizadora", revela. Ao fa-, cargo, José Sarney teve pela frente o desafio blen1a é que o autor de 1\1arh11bo11dos de Fogo
to. A Carta Maior aceitou seu projeto e ele co- zer um balanço atual do resultado do trabalho de tentar normalizar a vida dernocrática no país, já recebeu o julgamento da própria história.
rneçou a escrever sernanalmente, a partir de que deu origem a 60 lições dos 90, Luís Fiori além de enfrentar a descompressão social (nada
junho de 2000. Os textos foram escritos prefe- diz que a década de 1990 já ficou para trás e,

rencialmente para os iovens. O objetivo do au- n1uitos antes do que n1ui tos irnaginavam, en1 .
tor era difundir. peÍif'tfiTe~t. algurnas infõnna- --trou·em colapso a experiência neoliberal da

ções histpricas _e retle:<Qes crítiCl\S ~obre os --~m~rica.Latifll!· Em fun_çã~9is~o.•.Q•!!cl!OrCQ!IL _ ,,.r"',.i,.. ;,
1 . ,acontecin1entos daqueles anos, destinadas, so- sidera plausí,;el afirmar que os artigos conti- .,, · .. . .
brerudo. à urna população joven1 que estivesse dos no livro adquiriram uma nova din1ensão, ,1~--~~ ·. '·.a ..·. , ·'\. ' ~"
, } , , y't v·.~1\
Breve histórico de José Luís Fiori

José Luís Fiori foi preso pelo regime mili- na Dinâmica de um Estado Periférico", publi- •
tar ern 1964 e exilou-se no Chile quando tinha cada dez anos depois sob o título O Vôo da
apenas 19 anos. Por isso, tão logo obteve sua Coruja. Em 1980, começou a trabalhar no Ins- José Sarney governou oBrasil após o fim da ditadura militar iniciada na década de 60
graduação en1 Econon1ia, no Brasil, forn1ou-sc tituto de Econornia [ndustrial da Universidade
en1 Sociologia pela Universidade do Chile, ern Federal do Rio de Janeiro, numa pesquisa sobre •• g
1970 e, en1 seguida, iniciou Mestrado no Insti- o segundo goven10 Vargas, junto com o profes-
tuto de Economia da Universidade do Chile, sor Carlos Lessa. Depois do doutoramento, re- .. ., '5
na Escolatina, entre 1971 e 1973. Neste mes- alizou pesquisas na Espanha, Itália, França e l?'
n10 período, trabalhou corno pesquisador e pro- Inglaterra, entre 1987 e 1989, e esteve alguns 4 gÚ)
fessor no Centro lnterdisciplinário de Desdar- meses con10 pesquisador convidado do Banco •· &
rollo Urbano (CIDU), da Universidade Católi- _lnterarnericano (81D), em Washington, em 1993. •
ca do Chile, jun~o com l'vlanuel Castels, ,Jordi •
Borja e Eder Sacder, entre outros. Atualn1ente, Luís Fiori trabalha como pro- •
fessor titularde Economia Política Internacio- •••• Memórias de
Após o golpe n1ilitarde Pinochet, Luís Fio- nal do Instituto de Econornia da Universidade •
ri n1udou-se para a Argentina. De volta ao Federal do Rio de Janeiro e do Instituto de ••• um livro genial
Brasil. foi contratado pela Faculdade de Filo- Medicina Social da Universidade Estadual do
sofia e Ciências Sociais da Universidade de Rio de Janeiro. Entre suas obras publicadas
São Paulo, corno professor, até 1974, renunci- destacam-se: Desajuste Global e Moderni-
m1do ao cargo por achardifícil compatibiliz,í-lo zação Co11servadora, O Vôo da Coruja -
con1 seu outro trabalho de professor e pesqui- U111a leitura Não liberal da Crise do Esta-
sador do Instituto de .~1edicina Social da Uni- do, E111 Busca do Dissenso Perdido, Os Mo-
versidade do Estado do Rio de Janeiro, que o edeiros Falsos, Poder e Di11heiro • U111a
contratou para o progran1a de pós-graduação. Eco110111ia Política da Globalização (Prêmio
Jabuti de Economia de 1998), Globalizaçiio,
Ern 1976, o economista iniciou seu doutora- O Fato e o Mito e Estados e Moedas no
do ern Ciência Política na USP, onde, em julho Dese11volvi11rento das Nações.
de 1985, defendeu a tese "Conjuntura e Crise

Reflexões sobre Portugal em seu ••••• (II)

tempo de gloriosas conquistas ••• O espaço necess,írio às biblioteca~ será uma questão cada vez
mais difícil de resolver nurnaépocaem que o amesquinhamento
•• geral das coisas e dos ho1nens a tudo atinge, até ?is habitações.
Há unia in1ager11 num quadro do pintor ho- Arquivo •• Não deix~ suas idéias criarem ranço na província, conviva
landês Brueghel - a nau de Ícaro carrega uma • logo com os grandes homens que hão de representar o século XIX. Aproxime-se da corte e do
bandeira con1 o brasão português - que serve Pedro Alvares Cabral: ícone português poder. Nem distinções nern dignidades vêm procuraro talento que seestiola' numacidadezinha.
de n1ote para que Eduardo Lourenço reflita ••
sobre ten1as centrais da cultura ponuguesa, à ••• (Ho11oré de Balz<1c 110 genial Ilusões Perdidas)
luz de urn horizonte histórico preciso: o recuo •
definitivo do in1pério ultrarnarino de Ponugal e ••
o ingresso da nação no contexto europeu. Em CalendárioTolstoiano 1••
A N;11 de Ícaro e b11age111 e Mirage111 da lu- •
sofonia (Con1panhia das Letras, 224 páginas, •
R$ 26,00) Ponugal parece fadado à glosa in- •
tern1inável de glórias antigas. mesn10 quando de dezembro , " .' _. '.\'\.;
reton1a solit:írio ao pono de onde partiu há 500 •••• .
anos. Con1 a elegância habitual, Lourenço exa- Quanto 111ais bela 111110 1nulhe1; 111ais honesta deveria '~
n1ina corno essa nostalgia nacional se desdo-
bra na noção de lusofonia, no sonho de uma : se,; porque só por i11ter111édio da honestidade será ela ca-
con1unidade ultrarnarina dos países de heran-
ça lusitana. Os dois ensaios que fecham o livro • paz de enfrentar todo o 111al e todo o estrago que sua bele- ' .••·
- urn sobre literatura brasileira, outro especifi- : za pode produzir.
can1ente sobre Guin1arães Rosa - fazen1 pane
desse empenho en1 compreender melhor as •.
relações entre os países de língua ponuguesa.
: Não há nada tão natural para a 111ulher quanto

• ela se sacrificar. Nada é tiio desagradável nela quan-

•• to o egols1110.



• (SsleçAo ds ponsamsn/os do CalencMrio da Sabedoria, de Loon Tolstoi)

12 T POLÍTICA A UNIÃO Domingo, 06 de setembro de 1998

ensa overno

Pesquisa revela que maioria dos brasileiros é contra a (foca de votos por empregos

RASÍLIA (AE) -lPesquisa ó índice de satisfação do cidadã'.o, 1r ..-r
divulgada essa semana pela que está indicou otimismo dos en-
Confederação Nacional i
dos Transportes e o institu- trevistados com relação à cidade
to Vox-Populi, sobre o índice de em que vivem, mas preocupação I
satisfação do cidadão indica que acentuada com o consumo: 70%
29% dos brasileiros entrevistados preferem comprar à vista, 71% O ex-prefeito de Osasco e candidato ao governo de São Paulo, Rossi, ganhou o apoio da Confederação Geral dos Trabalhadores
acreditam que para fazer um bom acham que esta não é uma boa
g~vemo basta apenas da vontade hora para comprar bens de con-
do presidente da República. lvfais s1uno duráveis e 70% acham que
da metade dos entrevistados con- não é boa hora para comprar au-
tomóvel.
sidera que o governo ~ e errado
quando ofierece carg' os o' u verbas Do total de entrevistados,
em troca de votos de de_1?utados, 23% responderam que se tives-
independente da irnportfutcia do sem um salário maior gastariam
projeto que esteja em votação. A o di nheiro em produtos do dia-
pesquisa foi realizada eh.. âmbito a-dia. Na hora de comprar ali-
nacional com 1.994 entrevistas mentos e remédios, o consumi-
pessoais e don1icialiares, no perí- dor confia mais na fiscalização
odo de 22 e 23 de agosto. do governo (28%) e na marca
do produto (26%). Comparando
Um em cada quatro brasilei- os resultados desta pesquisa com
ros, segundo a pesquisa, acha que a anterior, foi constatado que os
os partidos políticos existem prin- hospitais e os postos de saúde
cipalmente para disputar cargos e continuam a ser apontados como
fazer barganhas con1 os governos. o principal proble1na das cida-
Mais da metade dos pesquisados des. E1n segundo lugar vem po-
mudaria seu voto se descobrisse breza-mendigo.
que o candidato mente (69%), faz
ou fez uso de drogas (66%), abu- Nesse último item os entrevis-
sa da bebida alcoólica (60%), não tados reconhecem o menor em-
acredita em Deus (58%), troca de penho das prefeituras em busca
partido segundo seus interesses de soluções. Com relação à ren-
(55%), já foi condenado ou está da, aumentou de 25% para 31%
sendo processado pela Justiça o contingente de brasileiros que se
(52%) ou costuma empregar pa- declara1n satisfeitos com o que
rentes (52%).A pesquisa da Con- ganham. Aumentou também de
federação Nacional dos Transpor- 33% para 35% os que acreditam
tes e o instituto Vox-Populi, sobre que sua renda vai melhorar nos
próximos seis meses.

FHC preocupado com estabilidade Leonel Brizola FRANCISCO ROSSI: 1

O porta-voz da Presidência frente de esquerdas, Luiz lnácio quer pedetistas Covas quer ganhar no 1
no Conselho
da República, embaixador Sér- Lula da Silva, que vem afirmando tapetão i_.

gio A1naral, disse que o presi- que, após as eleições, o governo

de11te Fernando Henrique Car- deverá tomar medidas duras.

doso não está pensando en1 mu- O porta-vozda Presidência da Rio (AE) - O candidato a São Paulo (AE) - O coorde- gundo turno, considerada por ele Francisco Rossi (PDT), ao go-

dar a política econôtnica porque República, embaixador Sérgio vice-presidente na chapa enca- nador de comunicação da campa- u1n erro político, argumentando vemo do Estado.

:-a preocupação dele é con1 a es- A.maral, disse que o presidénte baçada p~lo petista Luiz lnáci4?. nha do candidato.do-.PDL a go- 1 que Covas não .conseguiria der- .. , ....Oanúncio.foifeit<? durante \lm

l tabi lidadc, "que é a única fom1a Fcn1ando l-lenrique Cardoso ain- Lula da Silva, o ex-governador vernador de São Paulo, Fran- 1 rotar-,o-candidato.,do.PPB.. Paulo . .encontro como.candidato.. u,a sçde

de assesllra~. o poder aquisitivo da não havia tomado conheci1nen- Lconi.:I Bnzola (PDT), disse que cisco Rossi, Chico Malfitani, dis- Maluf. no segundo turno. Se a do Sindicato dos Eletricitários de
dos ~~ larios 1 ó da proposta do candidato do
a i.:ria.;ào dv consdho politico vai se que o goven1ador licenciado decisão do TRE for rnantida, Ros- São Paulo e, dessa forma, a CGT
Ainda segundo o pona-voz, o PPS à Presidência da República, dar "respaldo político e social" Mário Covas, ca' ndidato à reelei- si só aparecerá na TV novamen- vai participardacampanha ~e Ros-

presidente tampouco está pensan- Ciro Gon1es, no sentido de que os para um eventual goven10 Lula. ção pelo PSDB, "está tentando te no dia l 3 e nove programas si. A decisão, segundo o assessor

do em fazer mudanças na equipe partidos que faze1n oposição ao Brizola explicou que a formação ganhar a eleição no tapetão." O para governador deixarão de ir ao da CGT Gilberto Pereira, foi con-

econômica. "O que o presidente goven10 se unain a favor de me- do conselho ainda está em fase assessor de Rossi estava refe- ar. Os advogados da campanha seqüência de uma "insatisfação"

lamenta são as especulações e o didas para conter a crise financei- de discussão e os nomes lem- rindo-se à perda de 17 minutos na entraram com recurso para tentar com a gestão do atual governo que

terrorismo que estão sendo feitos ra internacional. brados por Lula são sugestões propaganda eleitoral do candida- reverter a punição. A suspensão, decidiu optar pela privatização das

pela oposição com objetivo elei- Amaral ressaltou que o gover- que ainda serão analisadas pe- to do PDT, punição determinada segundo Malfitani, foi causada pelo energéticas estaduais. No encon-

toral, ao invés de u1na atitude res- no está tomando as medidas que los partidos que compõem a ali- pelo Tribunal Regional Eleitoral uso do horário eleitoral destinado tro de ontem, Rossi comprometeu-

ponsável de u1úão de todos para se mostram necessárias. "No ança. Segundo ele, os indicados (TRE), ao decidir sobre represen- aos deputados federais.A Co1úe- se co1n os sindicatos a desenvolver

defender a estabilidade, que é uma momento, há uma calma maior pelo PDT ainda não "aparece- tação apresentada pelo PSDB. deração Geral dos Trabalhadores projetos para gerar empregos em

conquista e está acima dos parti- dos n1ercados, e não há indicação ram" na lista de notáveis para o Para Malfitani, a pressão pe- (CGT) antmciou anteontemo apoio São Paulo, além de estabelecer um

dos, e fazer frente a uma crise que de que possa haver novamente conselho político suprapartidário essedebista faz parte de uma es- à candidatura do ex-prefeito de maior canal de comunicação com

não é nossa, 1nas é um~ crise dos uma onda de especulação finan- publicada pelos jon1ais. .tratégia para tirar Rossi do se- Osasco, na Grande São Paulo, os próprios sindicatos.

. ,, ..dos financeiros Mundiais", ceira ou um n1on1ento se1nelhàn- Brizola salientou, no entan-
acrescentou Se.rg1·0 rAu.nI,ara1. te ao que ocorreu na semana pas-
to, que os nomes divulgados até A IMPORTA" NCIA DO VOTO
Com estas afirmações, o por- sada", disse o porta-voz. "Mas, se agora são "excelentes". Entre os

ta-voz deu u1na resposta, sem no- houver, é certamente positivo que citados anteontem por Lula para

\ n1iná-los, aos candidatos á Presi- os partidos apóiem a defesa da con1por o conselho estão o eco-

dência da República pelo PPS, estabilidade, porque ela é uma Indústria e igreja alertam a sociedadeno1nista Celso Furtado a deputa-

Ciro wn1cs, que especulou sobre conquista maior que está a<.:ir,1a da l'vlaria <la Conceição 'íavares

mudanças no ministério, e pela dos partidos". (PT-RJ), além do presidente do São·Paulo. Enquanto a Con-

Pl'v1D8, deputado Paes de AJ.idra- federação Nacional da Indústria

de, e do escritor Fernando Mora- (CNI) distribui cinco milhões de

es, candidato a vice govermador folhetos nas escolas, para desta-
de São Paulo na chapa de Ores- 1
tes Quéréia (PMDB). caraimportânciadovotonaselei-

Na terça-feira, no Rio, Lula ' ções de 4 deoutubro, as pastorais

explicou que as pessoas sugeridas da Igreja Católica exortam os fi.

não são de "ministeriáveis". "Eles éis a eleger candidatos co1npro-

são apenas os que eu dcsajaria para I metidos com a questão social.

comporo conselho"."Primeiro, que- Os votos de mais de l 06 mi-

ro ganhar as eleições, porque eu !hões de brasileiros estão sendo

aprendi com o atual presidente que disputados por cerca de J4 5 mil

se~tai: na cadeira antes ~ão_ d~ ~r- ' . candidatos de 30 artidos a'1.627
to , disse Lula em referencia a dis- .p_

puta eleitoral de l995 de São Paulo vagas. Os eleitores vao e_scol~er

quando O então candidato Feman- l._0~9 deputados estaduais e d1s-
do Henrique posou para fotos sen- tntats, 513 deputados federais, 27

tado na cadeira de prefeito da capi- senadores, 27 governadores e o

tal sendo, em seguida, derrotado presidente da República.

pelo ex-presidente Jânio Quadros. "Queremos mostrar que, até

. Pacote · Na noite de t~r- por esperteza, o eleitor precisa
ça-feua, no encontro com art1s-
tas na casa da senadora Benedi- votar" afirma O cientista políti-
ta da Silva (PT), Lula afi1rm· ou ' .
que se o governo mantiver a po- coe.codnsultordda CNI, Ney, F.t-
gue1re o, um os responsave1s

lítica cambial e a queda nas boi- pela elaboração da cartilhade 24

sas continuar, Fernando Henrique páginas que está sendo distribu-

terá de lançar um pacote. "E a ida nas escolas de todo o País.

única arma que ele tem, porque "Se ele não paniéipar, estará na Mais de 106 milhões de brasileiros vão às urnas em outubro
fizeram uma opção burra ao tor- verdade votando em quemjá ga-

nar o Brasil dependente do capi- nhou". Com muitas ilustrações, àpopulação, cobrando as "dívidas Pastoral do Migrante e wn dos
tal externo", criticou.
-organizadores dos recentes en-
Lula elogiou a e,q,eriência a cartilha da CNI explica deta- . sociais impostas pelas elites ao
contros em que as eleições foram
dos Cieps, idealizados por Bri- lhadamente a função dos políti- povo" e destacando, entre outros
debatidas, em Itaici (SP), '·'seja lá
zola. Segundo ele, a idéia de seu cos e a importância do voto ítens, o desemprego, o "sucatea-
quem venhaa ganhar as eleições,
governo é criar escolas cm tem-• consciente. mento da saúde" e da educação precisaráfazer algwna coisapara

Sérgio Amaral diz que FHC roão pensa em mudar equipe po integral em algumas regiões Já as pastorais sociais da Igre- e a falta de moradia e de terra". melhorar a situação do povo''.

do País. ·· · jaCatólica elaboraram uma carta Segundo Ari Albert~ membro da



J/ F;-JcDomingo, 06 de setembro de 1998 A UN!' IA-O POLÍTICA T 11

, O presidente acusa a oposição e os goy.ernistas pela vulnerabilidade do Brasil

RASÍLIA (AE) - O candi- tiu na reforma da Previdência. "Es- três esferas de governo, mas não 1 =- :ir-~:-: ,
dato à reeleição Fernando pero que a votação da reforma pre-
Henrique Cardoso cobrou videnciária aconteça este ano, e deixa claro como o governo fará f
do Congresso a responsa- não o ano qu<: vem", sustentou o
bilidadc de concluir, ainda este presidente. "E uma necessidade isso, se reeleito. O programa e~-
ano,a reforma da Previdência e de óbvia fazer as reformas, o Con-
prosseguir com outras reformas gresso tem essa responsabilidade -plicita também, em apenas dois 1
institucionais no próximo manda- sobre seus ombros, sim, e não pode
fugir dela" insistiu Fernando Hen- parágrafos, suas diretrizes para a
to. DufaI1te olançamento de seu rique, afirmando que, se reeleito
para um segundo mandato, conti- 1reforma tributária que ficou em·
programa de governo, Fernando nuará buscando a aprovação de perrada em intennináveis discus- •.
Henrique disse que a estabilidade reformas e manterá um processo
econômica depende de condições permanente de ajuste fiscal, sões durante este governo. o1 . ..
institucionais e das reformas "que Em tópicos simplificados,
têm de continuar", e acusou opo- Fernando Henrique fez refe•
sição e setores governistas pela rência a outras reformas - fiscal jprograma estabelece dentro da j
vulnerabilidade do Pais. e tributária, a continuidade da re-
forma administrativa e as refor- reforma tributária a eliminação de
"Não tem sentido reclamar mas políticas e do Judiciário: "Prc-
da vulnerabilidade eventual da cisamos continuar as reformas, distorções na tributação indireta,
economia e, ao mesmo tempo, ter estar num processo pennanente
negado o tempo todo todos os ins- de ajuste fiscal, para se chegar a a ampliação do número de contri- 1
trurnentos que dariam maior coo- uma redução gradativa de juros",
sistência à economia", afirmou o afinnou. buintes, simplificação do sistema, ,
presidente. "Se já não as fizemos
(reformas), foi porque os que hoje Mas as intenções citadas pelo desoneração dos investimentos e ,,
criticam, na época votaram sem- presidente não ficaram inteira-
pre contra, e infelizmente não fo- mente claras no documento final reforço na arrecadação e fiscali-
ram sozinhos os que estão em do programa de governo. O te:\1:o
oposição", continuou Fernando prega por mais de uma vez a nc- zação. As promessas expressas
Henrique, atribuindo a culpa tam- cessidade de alcançar um equili- do presidente-candidato incluem 1
bém a "parte dos que eram, for- brio orçamentário nas contas pú-
malmente, base do governo". blicas para combater o déficit nas ainda a reforma política e a refor· f

O presidente-candidato insis- ,ma do Judiciário, outras duas que

não saíram do papel no Congres-

so durante todo este mandato.

1O último•dos quatro capitu·

los do progr3.J11a de governo co·--

meça com a determinação do j

candidato de modernizar o Esta- i,

do. A promessa implica a con· 1 lülr
cretização da reforma adminis•

trativà que já está aprovada pelo ·

Congresso, mas depende ainda w~ ..
de uma série de leis regulamen·

tadoras para ser aplicada. O presidente Fernando Henrique Cardoso diz que existe uma necessidade óbvia das reformas

MAIS EMPREGO Lula diz que ItamarFranco recebe apoio

Eyrnael.quer controlar as importações · paraFHC o de artistas de todo o país
.
pior é melhor Rio (AE) - Um manifesto em são do PCB e do PDT, apesar de
Controlar as importações, turistica. O Brasil tem um exce• do o sistema público de ensino. Ele ,i

Desta forma, o candidato à Pre- lente potencial nessa área, mas ainda defende a criação de subsí- , Campinas - SP (AE) -Ao favor da candidatura do ex-presi- os dois partidos estarem na coliga-
dente Itamar Franco (PMDB) ao ção que apóia o candidato do PT,
sidência pelo PSDC, José Ma- ainda não soube aproveitar. Pre- dios para escolas particulares • tratar do agravamento da crise
tendo estimularo setor, o qual con- mantidas por entidades sem fins I econômica internacional, o can- governo de Minas Gerais, assina- Patrus Ananias, "Gosto do Patrus,
ria Eymael, espera fortalecer o lucrativos e colocadas a serviço : didato do PT à presidência,
sidero capaz de atender grande do por personalidades como o ar• mas decidi dar meu apoio ao Ita-
mercado nacional e gerar mais parte da demanda atual e futura
emprego, O plano de governo do da comunidade. Luiz Inácio Lula da Silva, em quiteto Oscar Niemeyer, o ator mar", resumiu Niemeyer. "Nossa
de postos de trabalho", frisou.
democrata cristão é constituído Além disso, Eymael defende a R:iºO candidato - José Maria visita a Campinas, comparou o Hugo Carvana, a atriz Norma Ben- idéia erajuntar brasileiros de todas
de 27 projetos. "São medidas es-
senciais que prometo realizá-las aplicação imediata de Estratégia Eyrnael é natural do -~rande l presidente Fern·ando Henrique guell e o cartunista Chico Caruso, as origens, como aponta o texto",
caso seja eleíto\', afinnou·o eán- Nacional.de Geração.de Ery,pr~-
gos, que virià transfonnar as regi- será divulgado na próxima quarta- afirmou ~çsé Aparecido, que la-
didato, que esteve no fina:l-de- ões Norte e Nordeste em pólos de
desenvolvimento nacional. Os pro- do Sul. _Formado em Histona Na- , Cça.a-or.d·bo-rsa·oSI·a1.o~··ierax··,-· tzéc_a-n~giac1orod.•a"-sSeele0- feira durante um encontro do c·an- mentou não ter posto.no documento •
semana passado em João Pes- blemas ocasionados pela seca, se- tauirsa.l-pce-ClaiêPnocniatisfiJcuiaridUicnaivs-eer,sSidoacaí-cv • •• .•<J.ite.elege•~ •' 1'
soa, 1dando prosseguimento a gundo o democrata cristão, podem ~ didato comintelectuais mineiros, na llll;1ª fr~se.
u1na maratona e visitas pelas ser resolvidos com experiências dize~de> Ita; •i
capitais brasileiras. Hoje, Eyrna- internacionais na produção agríco- Casa·dos Contos, em· Ouro Preto mar governador de 1vl1nas senã fá: ..
el S!)gue para Recife, PE. la, em regiões semiáridas. Cat·o,11·ca do Rio Grande do Su1 ªZ.adgi.saclulotl.rtiªvcesn.ssee ttdo a co_ragem (MG). Nenhum dos intelectuais e vorecer o"equilíbrio da Nação". "E
ingressou no Partido Democrat; da sel_~ç~o br~-
'i\lém de controlar a entrada Pornografia - O candidato do artistas que assinam o manifesto preciso que haja alternância no po-
de produtos estrangeiros no país, PSDC também promete coibir os
Eymael também defende um in- "abusos" nos meios de comunica- Cristào em 1962. sJ!e1ra dentro do vest1ar10 e ti- vota em Minas. O documento diz der, mas vou usar isso como mu-
centivo maior para os micro e pe- ção. Garante que, se eleito, criará que Itamar recuperou "a estabili- nição para mais tarde", disse.
quenos en1presas. Com a criação mecanismos eficazes .de proteção Por força do Ato Institucio- vesse mudado a escalação no
t de financiamentos regidos por da família brasileira contra a por- dade da economia sem provo-
"taxas de juros justas", como nografia e a violência nos meios nal nº 2 o PDC acabou sendo tempo certo, nós poderíamos
gosta de frisar, o democrata cris- de comunicação. extinto. S' omente em 1985, o par- ser hoje campeões do mundo", car, em nome do real, a reces- .-----,.
tão pretende fortalecer a estru-
tura financeira das micro e pe- Ainda no plano social, o de- tido pode voltar ao cenário poli- opinou o candidato. são e o desemprego" e conti- -
quenas empresas, de tal forma mocrata cristão disse que vai co-
que elas possam entrar no mer• locar todas as crianças nas esco- nua apontando que, "ao con-
cado da e:\l)Ortação. las, através da concessão de bol-
sas, crédito educativo e revigoran- tico nacional. No ano seguinte, "Femando Henrique Cardo- trário", Itamar manteve uma ..",'·,:t·"•-..·'c·~":-~.
"Pouco mais de 60 empresas política de "claro compromis-
são exportadores no Brasil. En- Eymael foi eleito deputado fe- so está fazendo igualzinho: sabe so social". ·:.i,;,:~- -

quanto isso, ....:rca d;! ·,o~~ aas deral_ pelo PD~, sendo um d?s que há uma crise, sabe que es- O texto foi escrito pelo
candtdatos mais votados de Sao ses problemas serão nefastos
e:\-portações nos Estados Unidos embaixador José Aparecido de
são feitas por micro e pequenos Paulo. · para a economia nacional e 11ão
Oliveira, ex:integrante do go-
empresários", afirmou Eymael, Durante o seu mandato, o quer discutir a questão porque
ressaltando trata-se de um seg- verno Itamar. Segundo ele, o
constituinte Eymael aprovou 145 quer escondê-la da sociedade
mento (micro e pequenas empre- emendas (122 como autor e 23 • manifesto começou a circular

sas) responsável pela geração de como co-autor), figurando entre os brasileira". Na opinião de Lula, na quinta-feira no Rio, depois .
mais de 70% das vagas no mer- de uma reunião de algwis inte•
J5 parlamentares de maior desta- é o governo quem defende ates~ lectuais em sua casa, e a lista •t ' 1'''
cado brasileiro de trabalho, de assinaturas inclui ainda os
A construção civil, segundo que na ação política do Brasil. Em do "quanto pior, melhor". "A nomes dos atores Antonio Pe- •,":,-.., 1.
dro e José Le\vgoy, o cineasta
E)'mael, é outro setor que merce 1990 foi reeleito, novamente com medida que ele (FHC) não tem !
atenção. O candidato do PSDC Zelito Viar.a,.os escritores José
expressiva votaçã!). condições de disputar uma elei- Louzeiro e Arthur· i>oemer, o ·.,

.. · . ção usãndo franque..:& ;;om aso-

ciedade e não tem coragem de jornalista Moacyr Wemeck de

contar para o povo sobre a gra- Castro e o historiador Joel Ru- -----.- -.
fino dos Santos.
vidade da crise, ele está permi- ..

tindo que a situação piore sem Muitos dos signatários Itamar ê,inuncia os apoios quarta

que o povo saiba", sustentou o

petista. "Então, é ele o defensor Contas de Am®zonino
l1
do quanto pior, melhor".
estão sob investjgação
Apesar de o presidente ter

apresentadoontem o tema da tur-

bulência internacional em seu

, acha que o governo federal errou progama eleitoral de televisão, Manaus (AE) - A 2ª Vara da (é, ~retário estadual de Co-
quando resolveu tributar os em- Lula não acha que FHC esteja Fazenda Pública está investigan- munic,ação, Jefferson Coronel,
efetivamente discutindo a crise. do os gastos de R$ 6,5 milhões nesta tarde, estava reunido com o
preendimentos realizados em pe- "Ele mistificou a crise, tentando compublicidadeinstitucional, , no governadorAmazonino na produ-
jogar a cúlpa apenas em cima do periodo que antecedeu a data de tora Oana Pul>licidade, responsá-
quena escala. Ou seja, aqueles mercado internacional", avaliou 4 dejulho, naadrninistação do go- vel pelo prog~eleitoral do can-
o candidato. "Isso não é verda- vernador Amazonino Mendes didato à reeleição. Coronel é tam-
consu:utores que faziam de uma de, porque o Brasil tem uma par- (PFL), candidato à reeleição. A
pcerol,apdn.earcesn.psoen,,s.abilidade com sua investigação foi provocada por bém sectrtário de Comunicação
a duas obras. representação do procurador elei- do prefeito Alfredo Nascimento
Lula disse que está conven- toral, Sérgio Medeiros, que confi- (PFL) - aJcusado em outro proces-
"Antes essa atividade não so- so protó~olado no Tribunal Regi-
gurou o caso como ato de impro- onal Eleitoral (TRE), pelos gastos
fria tributação. Então, o volume de

construções era bem maior. A

arrecâdação não erapequena, pois

\ o governo lucrava com o recolhi-

í meato do ICMS sobre os materi-

1 ais de construção. Quando a cido de que haveráo segundo tur- bidade administrativa. de R$ 6,4 milhões em publicidadé
União resolver pegar a galinha,
no nas eleições presidenciais. "E, Com base nas informações da institucidnal nos seis primeiro's
para Jer os ovos de ouro, o mer-
nesse caso, estou convencido de Secretaria Estadual de Fazenda meses do ano.
cado caiu, e o desenvolvimento no
setor também", afirmou Eymael, que nós temos todas as possibili- (SEFAZ) e Tribunal de Contas do Esse volu_me representa
ressaltando que pretende estimu- dades de ganharas eleições", pre- 78% a mais do que a média dos
lar a construção em pequena es- viu. "Eu acho que o governo vai Estado (fCE), o procurador Me- últimos três anos, segundo re-·
cala. cai•r nas pesquI•Sas e no• s 'v1•amos presentação da vereadora Va-
subir", deriso constatou que os gas- nessa Grazziotin (PCdoB), Na
Turismo - Eymael acredita
! · que o desenvolvimento das regi- -·. . . .;o ., ,, ~..;,~.:.;:;_ O candidato considerou a tos com publicidade representam representação consta que a Pro-
reclassificação dos investimen- dutora Oana Públicidade rece-
ões Norte e Nordeste será forta- tos brasileiros, pela agência 4 5% a mais do que a média dos
lecido através do turismo. "Vári- Moodys, "muito grave", "Isso beu R.$ ,3,1 milhão através de
- últimos três anos (R$ 6,2 milhões),
os países da Europa têm suas re- demonstra que o governo está aditivos õ contrato de prestação
escond~ndo a gravidade da cri- contrariandoa Lei Eleitoral 9.504.
j ceitas, se não sustentadas, mas se", opinou Lula de serviços com a prefeitura de
Segundo Medeiros, os gastos com
' f.o...rtalec.ida.s graças a ativ. idade" Manaus, ~o período que antece-
publicidade afrontam de maneira de as eleições,

inequívoca a Lei Eleitoral e repre-

sentamgrau de lesividade ao prin•

Eymae~aposta no turismo para desenvolver o Norte e Nordeste cipio de igualdade. .



ECONOMIA ESPORTES

SPCpropõe que lojist,is liminarsuspende reuniá_o de
façam negociação com os conselheiro, s que queriam
Jnadimplentes destituir A/varo Magli,1no

Página 4 Pâginas 7 e 8

João Pessoa, sábado, 22 de março de 1~97

'.

Policiais nas ruas., passeata de protesto egrupos de apoio ao presidente mudaram ontem a rotina da cidade

'ANA FELIPPE - ---- - -- - - --;/':~,- ·---- --- - - --- - ----\ - .. f~+..-·~·v=~,•,i,:.•=•:~ MARCUSANTONIUS 1

,e lima de festa, de mani- '7, ~ Passeata foi
festações populares e ~}.,,t,;,{&~-•:"aM=~'·Ç'&.·1\'~ •

um forte esquerna de seguran- j :; um fracasso
ça marcaram ontem pela ma-
nhã a visita do presidente da Re- _ ,_ _tj/
pública Fernando Henrique
i

''

.. .''''. . .r ., 1 As faixas espalhadas pela

'" • cidade com palavras de protesto
contra o governo Fernando Hen-
rique Cardoso prometiam uma

Cardoso a João Pessoa. O presi- T~.....-.:.: ··~· .,. grande mobilização durante a
dente veio à Paraíba participar · -~;~"~f«-{,{',; ... ;. . ,.. -=-- -. visita do presidente a João Pes-
da cerin1ônia de encerramento soa. No entanto, a passeata que
do seminário "Avaliação do Pro- ',M ,.,f ;.;. teve início com mais de 200 pes-
jeto Nordeste". 1 ·r ,.,. ~:• .fi./ 11,
~ -.,·... =~): soas em frente ao Lyceu Parai-
Cerca de 200 homens da • •.••••·•..o.·..· i;.·.4,' , bano encerrou com pouco mais
CPTran fora,n mobilizados 1 :' • ~ / . V·~. ~. ~ de uma dúzia de "gatos pinga-
para orientar à população , dos"_pa praça Tito Silva (Praça
quanto às modificaçôes no ,~ r~ ·,~;: J' das IVluriçocas), em Miramar.
trânsito, uma vez que toaas as
ruas próximas do Espaço Cul- ftif~ - PF;TR@BRAS~ tAR6f}S 9~ Suados, cansados, com
tural José Lins do Rego, onde o cara de desânimo pelo fracasso
seminário estava sendo realiza- . . ,t .,,PPi -RcO_Ç' /J'OU:Rf?AEREL: FEH/(C11--P0LANIILT_ºtJ-1t"lí . da passeata; bandeiras e faixàs
do, foram interditadas para evi-
tar tumultos com manifestan- enroladas embaixo do braço. Foi
tes. Policiais militares, civis e ofi- assim que os manifestantes che-
ciais do Exército também foram garam ao final da passeata, após
as tentativas de furar o cerco
policial formado para a vinda de
Fernando Henrique Cardoso.

mobilizados para garantir a se- . ·• ~ - . ·. 1 A passeata começou às 10

gurança do presidente. horas no Centro, em direção ao

Seguranças disfarçados .. . Espaço Cultural. Os manifestan-
rondavam as n,as procurando tes gritavam na tentativa de ar-
n1isturar-se com populares. To- Algu,;s 111a11ifest~~1tes foram eis ruas com faixas -;~arcaze; protestar contra a privatizaçãod~;-;;~~7;,·;;d;~;mprego e a política adotada por FHC regimentar o maior número pos-
das as vias de acesso do Aero- sível de pessoas. Líderes de par-
porto Castro Pinto ao Espaço i-·VALERIOAYRES - - -·-· -- · -- - - - -- - ____ ______ MARCUSANTONIUS
Cultural e à Granja Santana 1 tidos de esquerda, representan-
receberam policia1nento especí- . ,, 1~7 : tes do movimento estudantil,
fico. Ninguém teve acesso às "sem-terra", funcionários públi-
cos, professores e estudantes
ruas próximas ao local. Até os ✓- • • li\, universitários e sindicalistas

{f•~-.,;;;.:,1:,, ..,, ~ \), acompanharam a manifestação

moradores do bairro de Tarn- ... \f," ~ r que, no início, contou com a par-

- _ bi_i_uzinho tivera'11 que_apresen- __ (..1.. 0•'-fJ't1'S ~1I1J,-~, ticipação da população. O tTân-
- ~,-·.-,,---- "Jq,b": ln:-. ".,,,_..~,,,W; 11·• ";- rr1, 4Si0•1[?t-§.,[."·' l ?:;"t•i'-+' -.~ ':-.c-- .-,,.s-1· 'Sit;rfieou· congestiettath,f:1:\~{}.it"f;- / -
·11 •
tar comprovantes de residência 1 : 7
· •;,.~ · r:.1!.JJ.r-1· .r; , .' _,-'.'~iib'.;'l.~;;, :'. .;,t:•,..::j te, pelo menos, urna hora. . ' . .
para entrar em casa. .. / · _/ · · '· ~ . · · : ~- ~{~'?:.1~.Q\J · Os manifestantes chega-
•. ram atrasados em frente ao Es-
Após a cerimônia de en- . 'J-~I' v , _r~- ·· . ',:, ,·, ~ - / ·, :

cerramento do seminário, ,., paço Cultural para recepcionar o

FHC participou de um almo- presidente da República. Os es-

ço oferecido por José Mara- -''. -... , tudantes secundaristas "mata-
nhão na Granja1Santana, re-
sidência oficial de governador ...., .--; ram" as últimas aulas para parti•
paraibano. Logo em seguida,
o presidente dirigiu-se ao Ae- •---.vt.-" cipar dos protestos e eram os

-~'. • mais ousados durante as 1nani-

festações públicas.

roporto Castro Pinto, de onde Á Políc' ia. Mili.tar. .es·t,eve a.tenta. em todas.as ru.as 'por . "Fora FHC". Era essa a fra-
decolou para Natal, no Rio
Grande do Norte. ·· oride o presidente passou e até em locais pouco ase mais frequente nas faixas que

previsíveis de sere'!I visitados por FHC acon1panharam passeata. Além
do grito de guerra dos n1anifes-
VALÍRIO,WRES tantes, palavras de protesto con-

--~

tra a privatização das Universi-

dades Federais, as mudanças no

ensino técnico e pelo reajuste sa-

larial do funcionalismo público.

Uni ônibus com cerca de 80 agri-

cultores "sem-terra" que vinha1n

participar do ato público foi bar-

rado na saída de Bayeux pela

.... r Polícia Militar. Os manifestantes,
que ao saírem do Lyceu Paraiba-

no prometiam acompanhar FHC

-- - - ---· -,-.•:·--- ! no almoço com o governador do
-· . ... Estado, desistiram da idéia ao
Homens do Exército aunientaram a segurança para a visita ao presidente : serem barrados pelos policiais.

Pàger Motorola ··G;rupO presta homê11,gem

VISOR DE UMA LINHA ~
MEMÓRIA P/ 720 CARACTERES
Q
,.,-<li',,,..=~--•-•
os pedestres qi.ie ten- ·:~o_pess9as cheg?u ao local e~ · :-.~c:~sso {átil :for~m ~s '.'ba-·
' :;',:s.'.~
taram ch·egar-ao .Espa~~ · _on1bus reser,;ado:p~ra o ev;n"'_ · J~ladore~.;i e pl~?tao.
Cultural ontem.pela maripa · tp. O transporte fo, gara.nndo º· : Con1 a che~ada de

foram abordados_peloS .l).d··. pefo vereador pess<;>en~e.Pedro ;·,:•.fcána,rtd~ l-~entjque Caxdo-

· - J" liciais ',inilitáres. que esta: , do Caminhão, que móbiliz9u0: so, às 11 ho~as, 'as ban.dei-
.
v,:vam no ]~cal·pàra,aic~ega-

.da do presi.dente. 'Apel)a~-
C ""r, '·.,lo~siimiRorRadfoijr~es1d§o~b4aimrrom_d•e'.•.:1r/..r~;eas.~·_:nPa,º:cPiUo~.lªa~i-~~~,a;q&_,!u-et·~er~apm_e-f_sae~_ . •.

os,cilripsos·.~,''.puxa-sa~os- . , , .. ·: p~l9 mo~_~nto .ergue~ ..
.de plantão arriscjlram p~~- Policzazs militares (aJJÇas:çle ªPºl?. ao pres1-
impediam a
,. sar pelo esqitema;di?:se~- passagem de ,,, .º~,de'!,te. E~ algumas ?elas, .
pal~".í3S agr~dec:~e~-
rança. .A estu_d_aote T~n_a- to'e elogios do tipo · obn,.,
na Coutinho, 2o·anos; foi

X '(Valor do aparelho receptor) uma_dàs ~essoas q~e, co~- pedestres próximo \ gado~.;r~~· ~gora o ~~VO

~:1:~~;i~~:r;:ª:K~ri~ ao Espaço Cultural ~::·~;:1;~J;&~~;.~ue"s_e°quer..

acomparihad~; de 29 ou- . . . . . . , ' . . . . '. ' \,.,~s'~ij~l~'P:/1?:~qµe .,s~.~~va,~;"l
tras pes~oàs ~ue q~e~i/1-m, :· ,Mangabe1.ra.~ par.tíc1paFe'.l1 ·~.~,~,3,.,f-;Et,l1:Ç1,,1,1~b;é.lí~ri1m/.,9!~s{tr·a'Iv!~a]mo$,urpn,a.s1esn>,~:;),:•'.;;J
Aceitamos Cartões de Crédilo ver e homenagear FH€. · · .. ,evento. · • ,, . ·, ,
OINERS, HIPER CARO, VISA, OURO CARO E CREDCARD . O á'cess.o ao !oCal e~tà~-~,.funerito,4-~P,a!iio_!is1n1:idiàlJ;• ~ i
:~p..MunÚlos de faixas,
cartazes ê deélarações,-de. và:re~trit~,~s pessoas que p'.os~ :·."~e Í>r.~!de~t~ e '~'en1o~r'J.
aP,oj9 par!} ~ _re~leição ~o. S!,1Ía~·~reqe~c\a'meitt9_oficia,I; ;:f;tá~%> ~f..~~Y,~~ve,~~ c:aizj,~',,

1próximo ano, u~. grupo de Os unJ_"'.\ ç,1v1~ que,_ç1v~_!f-l.1~~~-:.,;~-~1'dr:tr:~.le1çao,ep_.9,. ,, ...,

2 Sábado, 22 de março de 1997 CIDADE

SITUAÇÃO DE ALERTA

Mais de 550 pessoas médico . ~.-X:!Z~~I ~ I l ~ ~ A ~ ~~~M&'-"~ .f
Os hospitais de referência ~
foram infectadas pelo para o atendimento dos casos . .••. -~ ...~<.l;~. 1•'
~ l

de dengue são: Hospital Univer- ~ desconhecer a leF', disse: ·. · •
sitário (HU) da Universidade
LIXAO CLANDESTINO. Emlur · Q supe):in;: . 1

mosquito de janeiro .tendente dá Emlur, Robson 1 ')'
ate, o momento, so, Ferreira, consi4erqti.arbi-:.: i 1
Federal da Paraíba (crianças e !
adultos); Hospital Arlinda Mar- : trárias,aàpreens~óea·lj!Ül:}t~ :
l
em João Pessoa ques de Jaguaribe (crianças); e ta <!Plicadas pelo Ioama,•·, '
Hospital Edson Ramalho (adul- •
Ele disse;qué já consultou •., j
tos ) .
A O secretário de Saúde do 1 a assesso1ia,jurídfca dó, ór- ;, f
Secretaria de Saúde do Es- Estado, José Maria de França, gão e vai entrar em .juízo . 1
tado confirmou mais 367 disse que a participação da po- ·pà{a recorrer- êlà -decisão,.-;1. )

casos de dengue no periodo de 3 pulação é essencial no combate Ele adiaritou,que não-qúef ' 1
reparar danos nerii pagar·â ;·
' a-21 desre mês, em João Pessoa. a dengue. Segundo ele, as pes- multa aplicada. ,. . ' -' .: . ~
Entre janeiro de 97 até o momen- soas devem ter cuidados bási-
to, 568 casos da doença foram re- ços, mudanças e adequações de Robson dis.corda que:'. · 1
esteja se fonnandó no. lo-··., )
gistrados na Capital. Mangabeira práticas domiciliares, cais como:
- durante os três primeiros meses cal um novo lixão e que: ~·. 0 )
Uso de tampas em depó• convênio com a Cinep:_fQ.Í,., ., ;
deste ano - é o bairro com maior sitos de água, caixas de água,
renovado até ó finál'deste ,. .
número da doença: 66, sendo se- poços e outros; emprego de ' l • •• , . ,.. , _,
. mês. Na concepç&o d~le 'a.: . •
guido de perto por Manaíra (34) areia nos vasos com plantas, ou
e Jardim 13 de Maio (33). área não estava degradad<! .· ·•
troca da água com lavagem do e que se fosse de preserva:·' . ~
, Agentes comunitários da _ vaso a cada três dias; evitar
r Saúde e homens da Guarda Mu- plantas que acumulem água; ar- ção não teria sido permiti~;. : ;

nicipal estão sendo mobilizados mazenagem em locais cobertos doaa construção. A superin- : ~

,.'. para auxiliar os agentes sanitá- de pneus usados, ferro-velho e tendência dá Emlur gara:n- .;

1, rios da Fundação Nacional de outros entulhos que acun1ulem tiu também_que vai arrol_ar, '.'

,. Saúde no combate a doença. As água; furar vasilhas e latas an- a defesa dos caçaintíeiros • ,.

·,, pessoas com febre, dor de cabe- tes de jogar fora, amassar des- que ·foram multados.

~ ça, dor nos olhos, músculos, ar- cartáveis, rarnpas, garrafas e cas- t1. ona eO; .qquueesRe oabas, orenaqe,ueres-- -,
ticulações, 1nanchas no corpo e
cas de cocos; guardar ,garrafas de :

~ prostação no leito podem estar cabeça para baixo; abrir portas almente de preservação,

'• com dengue e, por isso, deve- e janelas, cobrir alimentos, gai- · o lbama deveria ter ·pro- .•'
.videnciado a defesa há
rão procurar um serviço de saú- olas e aquário por ocasião da
. de, para serem avaliados por um passagem do fumacê. três anos atrás.

.'

• 1 SOL MAR HOTEL
1

--·-·- ONDE A 5.ª ESTRELA É VOCÊ

' 1 Nem sempre se vê lágrima no escuro
,••,
João Pessoa é Sol, é Mar... É Sol Mar Hotel.
São 78 Apartamentos e Suítes equipadas com banheiro completo, ar condicionado Depois de dominar dos, por incrível que possa pa- organização de sua pátria J
mini-bar, TV a Cores, Telefonia com discagem local, nacional e internacional, rooni com larga maioria o Poder recer, dentro das regras do descambou para o absurdo? ,:

service, Sala de Reuniões para pequenos eventos, com capacidade para 100 pessoas Legislativo, o Presidente Fer- jogo, sem violências físicas e No escuro que se faria, :l'
Bar do Lobby, Bar da Piscina, Restaurante. ' nando Henrique Cardoso sem desrespeito aos preceitos nenhuma lágrima poderia
Acomodações: 78 Apartamentos e Suítes. parte agora para a mais ou- constitucionais. Ora, se hoje ser vista, nenhum grito se- ,,
Serviços no Aptº. Ar condicionado, Música ambiente, telefone, Mini-Bar, TV a cores. sada tentativa de conquista em dia os amigos mais chega- ria ouvido. Nada de porões,
Serviços no Hotel: bar e piscina, salão de jogos, sala de reuniões, estacionamento ?:-
próprio, amplos jardins tropicais e serviços de fax.
Localízação: Praia de Tambaú que se tem notícia em todo dos de Sua Excelência já o ava- sem necessidade de tortura- ,1
o período republicano da liam como déspota esclarecido, dores. Somente pela compe- r,
~ Cartões: A~~x~.Credi~~~~; Diners - Hipercard • Sor'lo.
n~:ç;f~-,';,_·. ,' . '.., ..'.'.~...: ··:·::,·.Jmª$,1!1,ê:~~---~~?.i~~t~_s~_áqüfi~l):·.-':·:cênéia,' numa naçã.i- _que' se- ·. q
Tarifa Promocioiíàl:- ·- :- •.'· '" • ::· •' ! ·- '1 · ~~ 'Anunciada ·por revis--· _: ~ada:·-o:cottendo: __,__ -··· -·--- - ·ápresentaqinerme en1.suas ··' :1

i ' ' :-JL -;➔•1 •, ~J , "·
ta do sul do país, a conquis: · Nem sempre se vê mági- necessárias forças antagôni- d
APT. STAND 1 SINGLE -25,00 11 DOUBLE - 28,001 1TRIPLO - 45,00 1
ta do Poder Judiciário atra- ca no absurdo, já dizia Lobão. cas, pode um único homem, ç,

vés da ocupação de vagas no Imaginemos a situação. dotado de um projeto e da ;

APT. LUXO I1 SINGLE - 33,oo 11 oouBLE - 35,ool TRIPLO - 50,00 j Supremo Tribunál Federal O presidente da República, subordinação de outrem, ~
estaria na pauta de FHC, o chefe do poder executivo, edi- exercer na plenitude o sonho
- venturoso. ta uma Medida Provisória mais absurdo. 1
• Pagamento Antecipado, Cheque, Dinheiro ou Cartão. (mais uma, porque então po-
Para tanto, o procedi- derá utilizar do mecanisn10 A ser verdadeira a in- tr
Café da Manhã Opcional, Servíd? no Restaurante ao preço de R$ 5,00 (cinco mento seria o de nomear quantas vezes quiser) onde formação, o que nos cabe?
rea,s) por pessoa. para a mais alta Corte de 1
Não votar na reelei-

End. Av. Sen. Ruy Carneiro, 500 - Tambaú - João Pessoa - Paraíba ' Justiça do Brasil uma série dispõe que cada cidadão terá ção? No candidato/presi-
de juristas que con1ungas- por obrigação que curvar-se dente?
Cep 58.032-1 00. sem co1n seus pensamentos cinco vezes ao dia em frente 3
neoliberais e pudessem dar aos seus retratos, espalhados E quantos beneficiári-
Central de Reservas - Fone: 083 226-1350- Fax: 083) 226-3242 os do Real poderemos escla- !:

o respaldo jurídico necessá- pelo país. O Congresso Nacio- recer? Quem nunca comeu 1
rio, junto ao STF, às ações na!, onde dispõe de folgada frango quando come se lan1- '.1,i

do Governo, quer na edição maioria, aprova a MP e a buza. Nada a esperar dos :~

de Medidas provisórias ou transforma em lei. Ou não, eleitores, dessa massa devo- .:

,• mesmo no julgamento de ç ~«·•,s,· ,,_,,, i-.---, ,,.. ·. __ tos ainda inebriada pelo ,:
ações que pudessem repre- que pôs no estômago, com· T
• Tocamno rad,_o oc, ·, ..·:;; · :· '· • ' -' •., .,,.. •
sentar prcjuízos'aos planos sua 1nente vazia e sua pers- ~
e projetos do Presidente da "Nada a esperar dos
República. pectiva limitada a um qui- :-:
eleitores, dessa n1assa lo de carne por semana.
Contaria FHC com de votos ainda
mais seis anos para esse Temos sim é que espe- r:
projeto de ocupação e con- inebriada pelo qiLe pôs rar dos Ministros do Supre- ~
no estômago, com sua
quista. Dois anos do atual mo que ainda poderão con- l1

tinuar no exercício do car- H

Prá gente ouvir mandato e mais quatro · mente vazia" go, o sacrifício de dar mais q
iê, iê, ue onda anos de reeleição. Mas un1 pouco de sua vida pela
• Que esta! i
todo esse tempo seria inú- '---- -- - - - -- - - - vida da nação.
festa de Arromba Necessitan1os que· os '!
til sem que houvessem va-
ministros Pertence, Carlos '-i
gas a preencher. Portanto, a pouco importa, já que mensal- Mário, limar, e mais Celso de
Mello,MarcoAurélioetodos '-'
estratégia inicia-se com o mente o Presidente poderá re- os outros sequer fiquem gri-
pados, jan1ais deixem seus 11
mapeamento das possíveis editar seus caprichos. Em lugares mesmo por um úni- 1
co dia, que dizer u1na apo-
vagas entre os onze Minis- qualquer das hipóteses essa \
:'
tros que compõem o Supre- decisão é questionada junto
J!
mo. Um deles, o Ministro ao Supremo Tribunal Federal
:'..·.],
Jobim, já faria parte do pro- através de uma ação direta de

jeto. FHC, para conseguir inconstitucionalidade. sentadorià precoce. ,.

mais cinco vagas (teria por• Como se comportaria Ocorre que nosso úl- ~:

tanto a maioria dos votos) um Supremo alterado em sua timo refúgio, nossa condi- •~

apostaria nas aposentadori- composição atual e recheado ção de cidadãos, está re- ,-.

as por idade dos Ministros de admiradores ou agraciados sumida à força e à lisura x

Octávio Galloti e Neri da Si!- do (pelo) Presidente que origi- com que os Ministros do ,!

FM 103.3 veira, esperando que os Mi- nou o procedimento cometido Supremo têm cuidado das :,

Domingo das 10 às 13 horas. nistros Sepulveda Pertence, à análise? questões a eles submeti- ,~

Carlos Mário Velloso e limar Não se trata de ser ou das, no mais das vezes .:,

1 . AQ.UARIUS FARMÁCIAS Galvão venham a se aposen- não FHC, o venturoso, na pre- atentados explícitos con• ·.:
•• MÓVEIS tar mesmo antes da idade li- sidência da nação. Qualquer tra nossas garantias 1cons-
BEIRA RIO LTDA• mite, ~is que estariam incli- que fosse o ocupante do trono t•
BARATO TODO DIA! nados a esse procedimento. poderia descambar para as titucionais.

O que mais admira é

Á VISTA R$ 269, □□ • ABERTA DIARIÁMENTE DE SEG. .A sAa_ A ser verdadeira a no- práticas frutificadas à sombra verificar que de todos os po- Jt
Nq HORARIO DE 07:00 As 21:00 Hs ócia e a estratégia, teríamos do poder ilimitado. deres, os integrantes do Ju-
OU 24X 25 1 5 □ pela primeira vez na histó- diciário são os únicos que ,rf,,
ARNALDO POGGI LINS ria do Brasil (do mundo, tal- Pode uma nação sobre- não escolhemos e em quem
JIIU4,WI ·vez), um único homem com viver a esse excesso de poder? não podemos votar. 1ó•\
• Malrit •Av. Min. José Américo de Almeida,484. Beira Rlo poderes totais,' conquista-
RL14 PER. DE CARVALHO, 35 • A • RUA GAL. OSÓRJO, 459 • CENTRO Pode um povo pretender Ah, se pudéssemos... b
221·2330 - 241·6214 •Filial • Av. Mlguol Couto, 61 Conlto. João Pos.s.oa. PB direitos, os mais simples, se a
't
· 222.1778 .222.2349 Disc. Grat.-800.2028
~

·Posta NºO!:JQ. FL.;2!j_'frl 1-

A UNIÃO Política 11João Pessoa, terça-feira, o3 de janeiro de 1995

FHC convoca o povo para mudar o Brasil

O prtsidtnlt Ftnuvu/q Htnrique Cardoso tomou o seu go,•trnost lançará ao desafio dtredu;;.ir as desigual•
posse, anttonJtm, no Congrtno Nacional, prometendo dadts socias. ' 'Eu acrtdilo que o Brasil ttm um lugar
acabar com a fomtt a misiria no Brasil. Ele /t;;. um
discuno otimista t muilo ts~rançoso. "Fi;;.da ts~rança rtstn·ado tntre os poises bem-sucedidos do planeia no
uma obsessiw", salientou. O prtsidtnlt con,·ocou aso-
c~da,k brasileira a ''mudar o Brasil''..FHC rtafrrmou prórimo siculo", disse oprtsidenlt recim•tmpossado.
os compromissos tú campanha eleiloral ao ltmbrar qut Fernando Htnriqut lembrou qut sem o apoio do Con•
gresso, as boas intenções mofftm nos discursos. Abaixo,

o discuno, na integra, do presidente FHC:

>•






12 Joio Penoa, terça-feira, o3 d• l•nelro de 1995 Economia A UNIÃO

MA,lffilNHO ......, •' , .'. ~' r-

CAMPOS Orçamento.prevê R 164.039,345 da

Discurso de receita líquida para investimento

estadista O orçamento para 1995 ela-

·'Foi o Fernando Henrique da resis- borado pelo governo do Estado OUADRO DEMONSTlATIVO DO ORÇAMENTO DO ESTADO DA.PAlAiaA
tência democrática quem falou aqui ho-
je''. ''Foi maravilhoso; temos um esta- da Paraíba, aprovado pela As• DESPESA POR ÁREAS DE AÇÃO
dista.,. Assim, o deputado Sérgio Arou- sembléia Legislativa no dia 30 úl-
:.:a , líder do PPS e a deputada Marta
Suplicy, do PT, respectivamente, sauda- timo, a Lei 6.020, estima uma
ram o discurso de posse do novo presi-
dente da República. receita líquida da ordem de R$·

Essas manifestações, partindo de 1.250.513,18 bilhões. "São re-_
adversários políticos, dão a medida da
satisfação geral pelas colocações politi- cursos de todas as fontes", con-· DESPESA COM AMIA SOCIAL DMftÇA
camente corretas com que Fernando
Henrique dirigiu-se à nação. forme informa Ana Maria To- 1 1995 ■ CXWI.NC,tçDD
más, gerente de Planejamento
"É um discurso, apenas", poderão Orçamentário da Secretaria de 1· a~
dizer alguns adversários menos toleran-
tes. Desconfiados de que FHC não pos- Planejamento. ■ l,\(Jot 1 D IDUCAÇlio IQAJ\M
sa se impor, como deseja, às pressões Com relação aos recursos
dos seus aliados conservadores. SANIAMEHT0 ■ utlOll&N&IMNO
■ KMrUIÇlolUl&IMMO
Certo. Os compromissos assumidos 211-.
com grupos notoriamente neoliberali- ■-
zantes não devem ser subestimados.
Aliás, Fernando Henrique , logo após próprios do Estado, provenien-
às eleições, em sua viagem pelo leste eu-
ropeu, se encarregou de mostrar clara- tes do Tesouro, nos quais se in- ■ "'"8ff'-ÇÃOEUIIBAHISMO
mente o preço da aliança com os referi- 12'5
dos conservadores ao abdicar do empe- cluem os convênios e as opera-
nho em aprovar o seu próprio projeto ções de créditos, o montante fi-. a ICUCACAO
de tributação das grandes fortunas.
cou em R$ 771.843,301 milhões. !CUllUUo
_Mas um discurso de posse de um · Segundo Ana Maria, houve 111'
pre~1dente da República não é um mero
con3unto _de palavras destinadas a agra- um crescimento de 544.82% dos
dar platéias. Como pode acontecer em
<:;ertas palestras, quando a responsabi- recursos do orçamento estadual· ;'
lidade pelo que se diz é extremamente quando se faz a comparação das
m~r.or. E o novo presidente, justiça seja
feita, nunca foi dado a essas levianda- receitàs de 94 em relação ao ano
des. De modo que não é o caso de se
dizer, como ,os latinos, "Verba volant". de 95. "Tal aumento significativo - ~.• SIGUW,çA a ASSm11C1o1PIIM:l!Ncl<
Não são palavras ao vento. Trata-se de se deve a conversão para o ..
um compromisso importante, que terá Real", revela ela. a .mi,;,, m
de ser cobrado pela sociedade brasilei- ~
ra. Quanto aos recursos do Es-

1 En1bora não tenha mencionado a tado da Paraíba, oriundos do Im-
crise 1nexicana e seus desdobramentos,
e1n particular sobre a ec,onomia argen- posto sobre Circulação de Mer-
tina, o que não seria naturalmente de
bom tom, o presidente provavelmente cadorias e Serviços (ICMS) e do
tenha sido tocado pelos acontecimentos
económicos recentes naquele país, que Fundo de Participação dos Esta- Investimento PAAIICIPAÇAOD4DEWtalM fll!ml'A
até pouco tempo era o paradígma do dos (FPE), o mentante previsto Para o investimento, o orça-
ajus~e neoliberal para os países latinoa- . co~lJcMDA
n1encanos. é de R$ 550 milhões.

Afinal, o ponto alto de seu discurso Receita corrente mento prevê verbas no valor de RCL
foi justamente o enfoque dado à grande
questão, que, lá no México, foi negli- Líquida R$164.039,34S milhões da recei- R LEGISLATIVO ....6,81 4,11 4,18 4z,1n9,.
genciada pelos economistas e pelos go- ta corrente líquida. Um pencen- 1.93
vernos do Partido Republicano Institu- Já a participação na despesa tuaJ de 3~,39% destinado aos in- ~•lli-B581.âA Ll:G&SlA11VA 2.88 2.73 1,415
cional (PRI): a justiça social. 3,98 , 1,46
vestimentos no Estado. O Fundo ;'ll'IBUIW.DEOONTAS 1.45 8,55
Pois, que adianta estarmos convic- Estadual de Ciência e Tecnolo- 3,88
tos, do mesmo modo que o presidente, da receita corrente líquida (re- l'OOER JUDICIÁRIO 0.04 5,94 7 ,13 9,313
de que " hoje não há especialista sério gia foi agraciado com 2,5%. 0.09
que preveja para o Brasil outra coisa cursos próprios), o Poder Judi- · .umçA OOMUM o.as 5,79 8.95
que um longo período de crescimento", O orçamento também prevê .umçA MIIJTAR 0,ur o,~
ciário neste orçamento de 95 OORREOEDORI-' OEJW. DA JUSJICA 2.11 0.08
se não se tem a visão de que esse cresci- ~agame11to de encargos da dívida O,al 0,11 3,28
âa Paraíba (juros e amortiza- .. 86,92
mento só será vantajoso à medida que contou com um crescimento de 3,23 3,23 81,15
conseguirmos reverter a enonne e per- 20%. Para o Judiciário, foi desti- ções) em R$ 54.054.91S milhões. 111H1Srtruo p(leuco o.oe
vei;sa concentração de renda do nosso • 72,07 0.01
país? nad o o montante de R$ Ou seja; 11% da receita corren- POOER EXECUTIVO 0.03
te. ' 0 ,17 711,49 0,18 0,0t
Portanto, quando Fernando Henri- • -~ E T E D O W : E - O O V E R W . O O R 1,40
que Cardoso diz que "falta justiça so- De acordo com a Secretaria 0,09 0,09 O,lll
cial'•' e que "este é o grande desafio do do Planejamento, com a criação °". BICIITÔRIO DEREPRESB'íTAÇÁO 00 ClOVERNO 0,82 1,~
Brasil neste final de século", asseguran- 42.811.37 milhões. do Tribl,\nal de Contas dos Muni- 0,08 0.04 0,11'
do que esse será o "objetivo número ) BSTADO PAAAB4 EM BRASIIJA S,47 0,17 0,15 0,«I
um" do seú governo, está seguramente Ana Maria informa que are- cípios, 0,36% do orçamento do SECRETARIA DE COHTllOI.EDA OESPES4 PúBUCA 0.38 1,89 1,82
assumicdo uma grande responsabilida- 0,18 0,14 0,01
de perante toda a nação. ceita corrente líquida conta com Poder Executivo, isto é, neste IWIPIETE avn:- 1,17 0.59 0,83
ano de 9.,5 as secretarias terão seu a.a
Nossa expectativa é a de que ele recursos da ordem de R$ 0.r~m~IJ!~ regu,zido face a esse o,J!ltjEIE MflJTAII 0.ee -e.ao /
consiga vencer todos os obstáculos que desconto. . ·· 88:AETARA 00 PlANEJAAIENTO 0.22
inevitavelmente se interporão no seu ca- 491.361.116 milhões. Desse to- - Ó I I O OE REPAa;efTAÇÃO DO OOVêRNO .4.,3,1.1. - 0.2\ o:m
minho para impedir que esse objetivo -.!, 00 ESTADO E M ~ GRANDE 0,1, 1,01
se realize. Assim como vão querer impe- tal, o Poder Legislativo aboca- POÚCIA MILITAR DA PARAI&\ 1e:ss 1.27 5,71 . 1,0\l
dí-lo de discutir claramente, como tenho. PAOCl-'W)0RlAGERA1.00 ESTADO S.Sl
insistido aqui neste espaço, o tipo de nhou R$ 20.769.894,00 milhões. l'll0CUIWXlAIA GERAL0A OEfcNSORA PÚl!UCA 3.48 0.17 ~
perfil que se deseja para o Brasil no 813CRETARI.\ 0A AOWNlSTIY,ÇÃO 1.21 10.17 0.74
chamado processo de globalização. Que A participação da Assembléia na SECRETARA 0AS FIW,NÇASS. - 3,75 18",41 0,114 ...15,211
implica necessária e suficientemente 2.01
preservar o seu status de soberania. Será despesa da receita corrente foi &e:.AGAICULTI-.AOQAÇAO EA&\STECIM ,~3,611 1&,815
uma luta que exigirá não apenas a nossa de O,36%"'. ' . ' ." . IIECRETARIA0A EDUCAÇÃO EaJLruw. . s.a,
torcida, mas uma efetiva participação .5.17 1.13
política organizada para que a linha de- SECRETAAIA 0A INOúsmA.COMálc:lo,TIJRJSMO 2.1112
fendida por ele em seu discurso possa . . -..·i P,RODUTO INTERNO BRUTO 10.... 3.81 7.512 5,!11
ser concretizada. Vamos trabalhar nesse atNaAE~ I A 0,31 1,211 . 2,S).
se ntido. , Compar~tivo Paraíba - .Nordeste-Brasil . 2.UT
. 8ECRETAAl4 0A Cl0AOAN1A E.-,snçA 36,87 5,21 8,113 ...1,82
,.• . . . Piirticlpação % SECRETARIA 0A llo'ÚDE . 2,37
, SECIIETARIA 0A SElllN,HÇA ~ ª1'2·.0ª4 2,83 2.-48 0,QI!
• Anos PIB PB/P-1B BR PIB PS/PIB NE SECAETAAIA DOlJWIALHO E Ac;,\0 SOCIAi. 0,01 0,1,
&EaEAAIA OEA1111CU1AÇÃO MUNICIPAi. 1 03 3,14 0,73
·-· R.«lO CE CESENVOI.V!Mern> DC ESTADO 0A PB o.IR
88:AEl'ARIA 0A)NFl'IA·- 2.711 11,as
_6.5 PAC>.ETO NqRl)ESTE n.10 · l
0,23 0,Zt
5.5 OUTROS ENCARGOS 34,.
1910 ..•·' .: O8 40,88 38,01
6.3 e«',\RGOSJ.OICIÁl'IOS o.oi
l</80 0,8 e«:AFI008 OEIIAIS DO ESTADO 0,01 0,00
·º. 5.7 Zl.rl1
1990 . - - . A MUNICIPlo8 'Zl,Yr 215.91 •
, ..~--. . ·12 3 13.27 11.-
IIIE8ERVA DE CONTIGtNCIA' ,12,40
01
19 9 ~ , · , . 01.8 - 080 42
Per-➔3 ..le P<1rt. I ') 10193
-- . 0' .0 .-iE:~PAOCllW,IM39UN-PB
Fonte: Sudene/DPG/PSV/DCR . f• '

1•1 Dados Preliminares .. da.A·p~cipação Assembléia, na ve~de, é de 3,20% na RCL

Sudene inicia. Finor lib~ra .:·_1~- parcela Prefeitura de
construção
de viveiros de recursos do .BNDES Campina paga

A Sudene iniciou aconstrução de vi- . O superintendente da Sudene, o 13º salário
veiros para cultivo de peixes no semi-á• Nilton Rodrigues, autorizou a primei-
rido nordestino, como pane da J>rimeira A Prefe.nura de Campina
etapa do Estudo da Via,!iilidade Técnica ra liberação de recursos do Finor do Grande inicia hoje, no Banespa,
da Pisciculturano Semi-Arido Nordestino programa de parceria_com o BNDES, o pagamento do-décimo terceiro
(Poço-Peixe). Os municípios escolhidos salário dos servidores públicos do
para oprojeto-piloto foram ltapetim, São cniuamndototaasl de R$ 9,5 milhões, benefi- município que percebem acima
José do E$ito e Tuparetama, no senão primeiras 17 empresas em de R$ 200,00. A tabela divulgada
do Alto PaJeú pernambucano. Se houver implantação no Nordeste com os in- pela Secretaria de Finanças é a
sucesso, o programa será adotado em to• centivos fiscais das 29 aptas para a seguinte:
do Nordeste. operação.
Para receber os recursos, as em- Hoje:
'? foço-Peixe, que é resultado de um· presas assinarão compromisso junto
d_o Banco do Nordeste (que os repas- Inativos e pensionistas.
converuo entre a Sudene, a Universidade sará), mas o "recebimento da segunda Secretaria do Trabalho e
FçãeodeAraploRlounriaol SdaellPeesrdneamDbeusecnoveolavFimunendato- -parcela só ocorrerá após elas terem Ação Social
E~ucacional (FADURPE}, visa ao apro- Secretaria da Indústria, Co-
veuamento de poços tubulares saliniza- recebido o financiamento do BN- mércio e Turismo
dos, como fonna de suprimento alimen- DES. Outros 12 projetos em implan- Superintendência de Comu-
tar. tação, que também oficializaram a nicação
operação com a Sedene e o BNDES, Instituto de Previdência Mu-
ASudene -através de sua subsidiária terão recursos liberados em fevereiro. nicipal
Companhia Nordestina de Sondagens e A autorização do dirigente da Companhia de Habitação..
Perfurações - Conesp-, prefeituras muni- S_udene significa a concretização do Secretaria de Finanças
cipais e a Cisagro jã perfuraram 45 mil SISt~ma de parceria, que objetiva an- Secretaria de Viação e
poços tubulares em toda a Região. Para 1~c1par aconclusão de projetos incen- Obras
a implantação do Poço-Peixe foram esco- tivados, fazendo com que haja mais t- Secretaria de Serviços Urba~
lhidos apenas os poços que tem alto grau produção e oferta de novos empregos nos
de salimzação. antes do prazo inicialmente previsto. • Secretaria do Meio-Am-
biente, Ciência e Tecnologia
MÓDULOS Além disso, representará um alívio Nilton Rodrigues. SU()erintenden~ Secretaria de Administração
no orçamento do Finor, uma vez que Secretaria de Planejamento
Em cada um dos três municípios cita- há previsão de, em 1995, 25 das 29 cada um, sendo liberados para os dois Secretaria de Agricultura
dos está sendo construído um "módulo empresas saírem do sistema de in- primeiros R$ 2,3 milhões e RS 1,1 Procuradoria Geral
de cultivo", que consta de um poço tubu- centivos. milhão para a Paraíba. Dois projetos Alnaobã:
lar e dois viveiros com mil metros quadra• do Maranhão terão canalizados da Gabinete do Prefeito
dos (50m x 20m) e profundidade média Por estados Súdene, agora, RS 303,3 mil um do Secretaria da Saúde
de um metro, onde serão estocadas duas Rio Grande do Norte terá R$ 71S mil. Secrataria de Educação e
espécies de j)C:ixe para cultivo: a tilápia Das 17 empresasinicialmente be- Cultura. 1'
eacurimatã. Em cada poço será instalado neficiapas com aliberação de parceria Das 17 empresas, sete são do se-.
um catavento para o abastecimento dos Sudene-BNDES, cinco são de Per- tor industrial, quatro pecuárias, igual 1
viveiros. nambuco, percebendo um montante número de irrigação, uma é hotel e
de R$ l,7 milhão. Bahia, Ceará e Pa- outra de pesca. _ /
De acordo com 05 técnicos da Divi- raíba têm.três projetos beneficiados,
são de ~ecursos Pe59ueiros da Sudene
no próJUmo ano será iniciada a implan'. 1
taçao ~o progr~ma nos municípios de
lg~arac1, Iogaz.eira e Afogados da Inga• 1
zc1ra. também em Pernambuco.

O NORTE Pasta SHOW DA VIDA ,,....

l . . . 11 .a João Pessoa, te rça-feira, 29 de dezembro de ~ 9_8

-:rlii!E'-· w e .. ;;ecr --

==+ ; 1 •

Você sabia que.... ,

...u,na criança en1 Brasília sobreviveu dez minutos enterrada viva 7 CASE

''A rnuvuca de fin1 de ano FHC, Pinochet e Amigos

foi bastante anin1ada"
Regina Casé, a11i111adíssi111a

EM ALTA Carlos André M. Cavalcanti
A çonstruçào de novos presídios em todo estado da Paraíba, que pode Prol. de História· UFPB
não se r uma solução humana. mas é a que se dispõe para amenizar a
super lotação dos já existentes na Paraíba.Desta maneira está de pa• ZAGALO
i-abéns a Secretaria de Interior eJustiça
"Vou p ara a Portuguesa O apoio de Fernando Henrique Cardoso ao
EM BAIXA
tom toda humildade" general Augusto Pinochet é sintoma do isolamen•
Os sinais de transi to quando ficam apagados por motivos desconheci•
dos. pois na maioria das vezes nem está faltando energia. Congestio- l.aga/o. Mes1110 porque lá todo to intelectual que acomete aquele sociólogo há
na o transito e traz uma série de transtornos para os veículos e pedes-
tres que estão trafegando pelo local. _,,inundo é J111111ilde 111es1110... mais de quinze anos. Fernando Henrique, que

dias para acabar o ano de 1998 • nunca foi tão brilhante quanto gostaria (já vira,n

dias para acabar o prazo de recadastramento i ele falando línguas estrangeiras?), é un1 intelec-
dos isentos do IR ~~-
!> !VETE tual parado no ten1po. Por isto, não surpreendi-
Que111 se me ao vê-lo alegar carcomidos argumentos "na-
~
r' oeixo a Banda Eva con1
inco111oda cionalistas" para defender o retorno do amigo

uma saudade imensa" com a Augusto para a n1ansào que construiu ao lado de
liberdade um campo de concentração chileno.
/vete Sangalo. Deixa so111e11te 1d.ne1pre11sa
Os julgamentos internacionais estão consa•
,porque quer... gradas desde o pós-guerra (década de 1950!),
quando nazistas foran1 julgados na Europa e em
r

COVAS te1n 111esmo Israel. Alegar "razões de soberania nacional" para
que apoi•ar
"Eu vou ton1ar posse con1 Augusto impedir que Pinochet seja julgado em Espanha é
sonda e tudo"" Pinochet
Mário Covas profa11da111ente algo que os juristas do mundo ocidental rebate-
deten11i11ado rão com a maior facilidade. Claro o 111undo ficará
surpreso ao ver chefes de Estado latino-a1nerica-

nos (Brasil, Chile e Argentina) demonstrarem ta•

manha ignorância sobre a história do Direito

Internacional.Já há algum ten1po que venho des-

• /\, confiando que FHC precisa voltar a estudar. O

aEnstuonucpi.aerrtoo de •• FENOMENO isolamento presidencial é tal que, vez por outra,
secretariado...
"Covas foi um fenômeno de ele diz absurdos que deixan1 seus próprios es-
• l_...,....i;....,.
recuperaça-o" trategistas de mãos abanando. Quando estourou
José A1ora11/züo. governador
Médico dafam11ia co11stata11- o últitno dos muitos casos de corrupção no go-
do a grande verdade
verno. o presidente determinou aos jornalistas:

"não ouse1111ne perguntar nada sobre isso".... E

~~ os jornalistas - ah, os jornalistas! - aceitaran1

Q \t==." : ••;~ MILAGRE calados a i1nposiçào presidencial. Quem se in·

, "Menina recé1n-nascida foi cornada com a liberdade de imprensa te1n 1nes-
enterrada viva e sobrevi-
veu" 1no que apoiar Augusto Pinochet. Tudo estaria
Do jornal. São os 111ilagres de
Natal... bem se a crise intelectual deste sociólogo esti-

.•1 vesse restrita ao meio acadêmico (onde ele não

poderia mandar calar ninguém...). Ocorre que o

destino levou para o corgo máximo da Nação

uni hon1em despreparado para o trato político.

Com ele, diga-se de passagem, subiu uma equi-

. ---~--· pe·econômica arrogante;· envolvida e,n escânda• -··

'" t li ' los cada vez maiores de corrupção e incapaz de

' ... ':·.,.· -. . · A GRANDE IMPRENSA ONTEM . . . levar o país ao desenvolvimento. Na véspera de

co1ne1norar os cinqüenta anos da Declaração Uni-

t . .,..:_:;--:;;:;::::::;::i:~l!'.I. .... -\k~~W,;Q~ versal dos Direitos do Homem e do Cidadão, o

(...,..,..,,.'\1\ \\a..\Jl\ \ ~ CORREIO BRAZILIENSE m~ ~ ~ ~;i...!,i_. DIÁRIO DE PERNAMBUCO Brasil poderia ter sido poupado da hun1ilhante

i#J(Yi Reforrna da Previdência na-o e, ·· -~~\()\,; ~n~\\~T- Números superam n1ortes declaração de um presidente que aceita arrega-
\ \ ' • lt tlt t'f t '-'li\~'\.li)~ provocadas no conflito e11tre
desejada \f\l-,. lU\VC'.õlÇ'-.\ âc ,_,_\\\~ EUA e Iraque
~l\,_~~ -y~-.•• ""~
- --- -"''\ ·~- .
nhar a soberania nacional em nome de uma "glo·
e~ ""n'!-.:.
balização modernizadora" (novo apelido para o

/\provada pelo Congresso depois de mui- velho lmperialis1no Industrial), rnas recusa;se a
tas mu danças. a reforma da Previdência não é exatamente a desejada
inserir nesta modernização a internacionalização
pelo Governo. Mesmo assim já garantiu uma economia de RS 3 bilhões
aos cofres públicos em 1999. O cálculo é do sécretário-executivo do Mi· Pernambuco entra na última semana de 1998 contabilizando um dos direitos humanos. Faz, com outras palavras
11istério da Previdência. losé Cechin.
dos mais violentos períodos de Nataldos últi1nos anos, com o registro de e em intensidade be,n rnenor, o 1nesn10 que o

98 corpos no Instituto de Medicina Legal (IML), entre as 17h do dia 23 e governo comunista da China: quer do mundo mo•
as 17h de ontem.
derno apenas fatores econômicos, deixando de

lado certos princípios da den1ocracia política e

O GLOBO do Direito. Como os chineses, FMC recusa tnn

Velocidade em vias expressas e princípio já consagrado: o dos Crin1es Contra a
túneis do rio vai a11111entar
Gasto do Estado cresce apesar Humanidade.
da privatização
Os Crimes Contra a Humanidade incluen1

(1) o genocídio, (2) o massacre, (3)a prisão 111as-

Ovolume de recursos que União. esta• O secretário municipal de Trânsito, siva de n1embros de uma mesma corrente políti-
dos. municípios e <.>statais consumiram este ano atingiu cerca de 35%do coronel Paulo Afonso Cunha, anunciou ontem que um estudo da prefeitura
PIB. cont ra 27.24º• do PIB em 1994. Esse valor é a soma da carga tributá- concluiu pela necessidade de aumentar os limites de velocidade nas vias ca ou de uma mesrna opção religiosa e (4)a tor-
ria · 28.7 1'\, do PIB em 1997 •como déficit público. O aumento se deu expressas e nos túneis do Rio. O estudo. encomendado pelo prefeito Luiz
apesar do <'sforço do Governo de reduzir o tamanho do Estado. Paulo Conde, determinará mudanças dos limites das pistas da Avenida Bra• tura. Pinochet - nem preciso repetir - prati·
sil, da Linha Amarela, do Parque do Flamengo, do Túnel Rebouças e da Auto·
Estrada Lagoa-Barra, inclusive o Túnel Zuzu Angel (antigo Dois Irmãos). cou os dois últimos crirnes até onde lhe foi pos-

sível. Desconfia-se que tenha praticado o segun•

• do. A Anistia -Internacional conseguiu recente-

--· ----Ji()R.."""',''.\")\.') \\\\;,~\\.. JORNAL DO BRASIL mente a criação de u,n Tribunal Penal Internado•

~-·:::-.-::, ' "'~'-''-\\~-"·,,i \,--, Itsáel1ia.a11p1epdreesqouse mafiosos .fST.\])() DE &. PAULO nal. Os criminosos sérvios que mataram milhares
~ \",{1)l,rt.(t)li,., ~\,,\"\\Ç. -
ESTADO DE SÃO PAULO de bósnios deverão terjulgamento lá. Certamen-.

Apoiar ou não o governo é o te. o presidente brasileiro diria que esta é unia
dilernà do PT
violação à soberania nacional sérvia. Será? FHC

A Justiça da Itália encaminhou ao deveria também condenãr os julgamentos inter-
Brasil pedido de providências para a investigação e prisão dos integran-
nacionais dos criminosos de guerra nazistas fei·

tes do núcleo brasileiro da mafia que vinha usando o País para lavar di- Perto de completar 19 anos o PT vai enfrentar um dilema que tos no pós-guerra. Tudo isto mostra quem são

nheiro do tráfico de drogas. O pedido, assinado por procuradores italia- consumirá horas e horas de reuniões em 1999: a conveniência de es· os amigos de FHC: Pinochet, Bossanaro, Tatcher,
tabelecer "uma nova lógica" de relacionamento político com o Gover-
nos. deve ser recebido pelo Supremo Tribunal Federal, que expedirá man• Jean-Marie le Pen, etc. erc. etc.
no. No partido, a discussão em torno dos limites desse diálogo envol•
dados de prisão para fins de extradição dos acusados. verá moderados e radicais. [email protected]

W<IWWW&Uh .. w •™-

~~ lJtiJ la saudade triste de tudo que Pesquisa Somente acidentes de carro ou n,e de Walter Sales que corre
passou há tão pouco tempo. moto vieran1 e1npanar a calma n1undo.
JJJ ~j_ r-& com saudade de um passado Habitantes de João Pessoa, se· do Natal que passou.. Uns pou·
recente que só volta daqui há gundo pesquisa, acham a cida· cos assassinatos pra não perder Pal111eiras
Natal passado um. ano se vivos estivermos. de tranqüila, em sua grande a tradição e o resto é silêncio.
Mas estaremos vivos con1 toda maioria. E quem sou eu pra Hoje, o Palmeiras tenta dar o
Nara l passado. e111oções aquel a i111ensa nos talgia por a graça de Deus , estaremos contestar pesquisas recentes Covas tiro de misericórdia no Cruzei-
guardadas e dentro da gente tudo que passou, que por mais vivos com certeza. ou não. ro de Minas que vem jogando
aquela cenc1.a que n1ais um ou· que se reclame foi bom, no fun- Mário Covas parece que vai tei· bem e sofrendo tantas e tantas
tro só daqui há um ano quando do foi bom... · Natal passado e uma dor Calma mar e vai mesmo tomar posse derrotas. A gente ten, n1ais é
o MeninoJesus nascer novamen· bem pequena no peito, uma sau- no dia primeiro. Os médicos de· que torcer.
1e lá pras bandas de Belém. Na• Na t al passado , amores da de pequena no coração de Reinou calma no Natal en1 todo saconselham, mas não proíbem,
tal passado. porres t o111ados, nos lugares e por vezes fora tantas e tantas n1ágoas, de tan- o Estado e o tempo passou mais e sendo assim ele vai à posse. · Milagre
perus devorados e lá dentro deles, presentes no sapato ou ou menos calmo. Parece que
na árvore e a gente com ague- tos e tantos dissabores. Natal para comprova r as pesquisas. Fernanda Uma menina recém nascida foi
passado e a certeza de que esse Tomara que continue sempre enterrada vida e sobreviveu. Foi
não volta mais , de que esse se assim. Fernanda Montenegro segue o milagre mais real e ,nais en10•
foi definitivamente que desar· sua trajetória vitoriosa e está cionante de todo esse Nátal.
mou seu presépio até de nossa Acidentes ganhando todos os prêmios em Con1 a graça de Deus Pai que
"Central do Brasil". ótimo fil- tudo assiste.
memória qu a guarda tantas e
tantas coisas boas e más.

João Pessoa, terça-feira , 29 de dezembro de 1998 O NORTE

:r:c a e B&,w •• a , as:• 1 ·- ..:...:-.:.:a::; ;;c.s 14:a •

"tr---- -9a. .--c.;;;a.,

l ll , "Ficai.emJerusalém 1

t atéquedoaltosejais r

1 .___l.,_I_ rc-...estidosde pode( 1
1 (Lucas: 24: 49). !

1 "Vemcà, meu bem, I \,..... ... ,.- -..
1 vamos fa1.er baru- I

[ lho/Otempo passa

//l depressa quando a 1
gente se di\'ene " 1
r (com Bangles). 1

1 1

1

' t ::f-· Não desligue sua 1
1l <-:,~ . vida • ligue 24 1 l

4111 1 24 horas) [

1 para o Centro de 1r De be111 co111 a l'ida: Genna=na
1 Va lori zação da\1da.
'-------- Maroja
-:ci~"-~z~,·-1rv---~-~~-:-~... ·-:·,e.-_,,.,.,j REVEILLON NA BLU'NELLE,
Pauta
,''1 SUCESSO.BRILHO GARANTIDO
Oprefeito Cícero Lucena serà dia. 15. o anfirrião do lançamento do livro
Iramirto11 Gregório aposta no sucesso da Comece 99 na mefhor festa de
Extremos das Américas, do aviador/escritor Gérard Moss.
Gérard quejunto comasua mulher Margi. ela do Quénia e ele. nascido na Micaroa - o primeiro carnaval do Brasil rellei((oi, da cidade - comece B(u'ne({e

Inglaterra, ambos naturalizados brnsileiros. quando em terra firme no Rio de Sábado. ao vivo. diretamente da Planarr. o jovem empresário lramirton Gergório, foi ao ar no Corri'atrações que não deixar.í nenhum de
Janeiro. desbrnvamo mundo a bordo do Romeo,avião da Embraer, tipo serrane- programa Sales Dantas, na sua Band. e colocou as últimas da Micaroa 99. vocês qui~·tos nas cadeiras. ( Banda Canto Novo.
jo, arranc.indo sucessivas rcponagens daTv Globo e das revistas especializadas. Banda Pagunça e llancla.Jheremias)o reveillon da
Falou da abertura. no Forrock. do e\'enro que está sendo comentado em todo o Brasil, dia 2. Blu'nelle.o que investiu mais nas atraçôes musi-
Quando não estão no ar. eles escrevem livros e filmes sobre as ~iagens. com o furacão Daniella Mercu ry eRicardo Chaves. cais , atrae também pela boa comida e pela orga-
Ambos. super simpáticos. estarão na noite de autógrafos que provável- nizaçào já:conhecida da família Coutinho no ramo
mente estarà acontecendo dia 15dejaneiro. Nos blocos. Nana Banana. Sereia. Alô Voce. llatuke e Água de Coco haverá uma concentração aqui na capital. por uma década.
de cerca de 15 mil jovens: ao todo no corredor da folia teremos 400 mil foliões dos quais, cerca
Para jovens Calendário de 20 mil. são turistas. Oreveillon na quarta versão com o tema o
Reveillon das Estrelas • se cranforme em uma e
OReveillon Jovem, lá do Paço Ednewton César. Presidente do Camarotes • ao todo 120 -,os do primeiro andar estão sendo comercializados por 2.400 aconteça,com o pé direito na prim<.'ira noite do
dos Leões. com o tema "Uma Noite Mais Fechado, conseguiu agendar Reais e os do segundo andar, por 2.900 Reais. ano de 99 • será filmando pelo progra ma Sales
Entre Amigos ", uma griffe Abelardo uma data para o jã tradicional baile, Dantas - aqui na sua lland •com cobertura jorna-
Neto. Edinho Magalhães, Raoni do Verde e Branco• quase que este Cada camarote abrigará 16 pessoas nos quatrro dias de folia (de 7 a IOde janeiro). lística em nossa coluna. em O NORTE . ntlS primei-
Mendes e Bruno Maroja , com a ven- ano a festa não aconteceria. Esta Mica roa marcará a despedida de lvete Sangalo, a bela vocal da Banda Eva. das Micaretas ros dias de 99.
dade mesas esgotada s. • ela virà com tudo.
Tudo indica que o baile carna• Patrocinam omega e\'enro:Antarccica ( lançaram última sentana as latinhas da loira com a ORevcillon das Estrelas da Blu'nelle que está
Concorrência valesco, será dia 6de fevereiro com sendo preparado para receber cerca de 1000 pes-
a banda Cheiro de Pagode. logomarca da Mkaroa), Montila,Unimed.Telpa celular e a revista Isto E. soas (a cor da roupa emaberro. nos fala Léo Cou-
Por conta da programação tinho) estará com um contingente. na noite cinco
dos Réveillons (prefeituraegover- , Sttbstituto Evocê.já com1)rou o seu kit Folia? estrelas.que culminará com um mag11ilico caf.; da
no. na praia, ambos de graça), o O corredor da Folia - já montado na orla· está lá. pronto para lhe receber. manhã, formado por 120 garçons, 24 segu ran-
Sílvio Santos que tome cuida- Ainda: um Famtourcom os melhoresjornalistas do Brasil aqui estar~ no período para cobrir ças e 40 cozinheiros. com decor assinado por Isol-
que torna urna concoréncia bra• do • o padre Marcelo Rossi deverá os melhores momentos da Micaroa 99. Mais um ponro para o nosso turismo, oxalà! da Coutinho e um fantástico show pirotécnico.
ser nomeado este 98 como o me-
ba, adiretoria do Bloco das Muri• lhor apresentador de 1V, Diana Coutinho estará na festa comum lon-
çocas do Miramar. resolveu can- go prata todo em paerés Iela acha que será a cor
.1 celar o seuRél'eillon que deveria Fatt1ra1ne11to predominante na noite)que adquiriu recentemen-
1 acomcccr noClube Cabo Branco. te em New York.
Ainda estou contabilizando
O maior bloco de rua da ci- (RS/RS1RS/RS1RS)as 40 mil velas ven•
dade. com o acúmulo de prejuí- didas para a Missa de Natal do Pa-
dre Marcelo Rossi.
1.os. poderá também não aconte•

cer na Quana de Fogo.

VIA INTERNET

ANIVERSÁRIO: De nova idade CUMPRIMENTOS: ontem, á

nesta terça. 29, Sérgio Fakone, o tardinha. o Palácio da Redenção fi. Joiio Gregório, Luis A11g11s10 e Joselid- G. -rracia11.e -G-r-••egór-io M~' o• ura .e o..e1np1- :e-.s-á-cf ii•nr.: ~-
s'Ô11 da A111arctica e a nova' lc11a da cer-
jornalista e médico em Brasília Hil- . cou.pequ~np.,Q,Ç.o_'?!~rna<lor Mara-

ton Freire e Di Lorenzo ~1arsicano. · --llhão recebia os cumprimentos de veja con1 a iogo11u1rca da ;\,:ficqroa Y9 rio Tâlio e Carol bandeira • •- •; ir,O r, .

FUNCIONM1ENTO: Com VO· final de ano.

luntários, funciona às ,~nte e quatro FAi\1ÍLIA: Com Lauremilia e Fi-

horas, oCVV· Centro de Valori1.ação lhos. Cícero Lucena, curtiu o final

da Vida, hoje lá no Hospital do Padre de semana na praia de Lucena.

Zé. Um trabalho feito no anonimato. CEIA DE NATAL: Roberto Cor-

via telefone, para ajudar o ser hu- reia Lima e Herminia fizeram uma

mano -através do bate papo. Oser- noitada linda ( com muita música) •

viço funciona noo Brasil desde 1962 na Yéspera de Natal.

e emJoão Pessoa, há 12 anos. PARAIBANO:Almério Melquí•

BABY: Chegou final de 98. Su• ades de Araújo. hoje morando em

ende. filha de Douglas Nunes e Au- São J>aulo. prestaconsultoria à Unes-

gusta. c:o sobre Reforma do Ensino Médio '.

NATAL: Astenio e Yone Fernan- para o Estado do Espírito Santos. E. IL...J!f!b;t,J:_~ - ,_____ _ .. J
lra111irton Gregório e lramirto11 Gregó-
des c:urtiram a ceia de natal no apê por folar em Almério, Belo, para os
rio no la11ça111e11ro da Micaroa e Ruy
da filha Mariana casado com Luc-ia• mais íntimos. o seu filho Carli•
Régis de Brito
no Carvalho. nhos(22J aqui estará para o Rcvei- Jussara e Kiko, c1111bos dirigentes do Blo- Marily11 ,',Jo11roe(Kris1hel Byancco), 11111a
co Sereia, 110 /a11ça111e1110 do bloco i11spiraçiio prâ você neste Re1·eillo11 das
QUEM VAI? -O hóspede do llon da Blu'nelle. Estrelas da Bl11'11el/e

Ouro Branco passa o réveillon na ACOLUNA DE HOJE VAI PARA

Blu'nelle. ~Vilma Ciraulo.

''O erenda11 reúne Toninho Ferra9utti e Roberto Sion

O princípio é quase o 1nes- Eles pretendem fazer no~as quando ouvir Oferenda. a can- gra o grupo Pau Brasil) que lhe passeando com acordes. quase unia vez construindo elabora-
n10: o ar passa e faz vibrar as pa- apresentações. en, teatros. Oti- ção, e Oferenda, o disco. fornece espaço para vibrante un, para cada nota da n1elod ia. da textura. aqui para co1nbi11ar
lhetas, produzindo as notas 1nu- nto que assim venha a ser. irnprovisação (respondida por descobrindo novas premissas a exuberância do fole con, o tra-
sicais, co1nprin1indo-se e expan- As duas peças de abertura, Ferragutti. na volta do tema) e hannônicas para o clássico. ço lí1npido da flauta, ren,ontan-
dindo-se pelo corpo do instru- Embora tenham trabalha- ''.i\o Dorninguinhos" e "f'vleia Sau- antecede a leitura de "Dora", de do em estúdio a alegria de tuna
1nento. até a liberdade - ao que do juntos em outras oportuni- dade" são de Toninho Ferraguti. Dorival Cayn11ni. e1n arranjo Terminam em clima de fes- festa de rua. Obra de l'irtuoses.
ouvin,os. Mas as se1nelhanças dades (especiahnente acompa- A prin,eira é um baião cron1áti- muito especial. o acordeonista ta, com o "Frevo", de Ton1 Jo- ! "Oferenda" é un,a preciosidade.
acaban, aí. No acordeão, o ar é nhando Jane Duboc, que canta co chorado (como os que Domin- bim e Vinícius de f'vlorais, mais 1
en1purrado ou puxado pelo mo- em uma das faixas do disco. em guinhos co1npõe) e a segunda,
vin,ento do fole e 1nodificado excursões internacionais), foi uma lenta canção. triste. de ecos 4!l feira
pelos filtros mecânicos que ele ent "Oferenda" que Sion e Fer- jobinianos. Ferraguti assina ta1n-
tem: no saxofone e no clarinete. ragutti se enconrrararn para bém "O tvlancebo". uma bossa fruincionando IIPOIO
é o sopro do músico que deter- compor o duo. raro em seu for- chorona e tan1bén1 jazzístka. os
ntina volun,e, intensidade, cor e ntato. n,ais raro por conta do gêneros complementan,-se na de s~ adomingo
qualidade do timbre. à depen- magnífico resultado. arte do con1positor, nascido ern
dência do talento do tocador. Campinas. interior de Siio Pau- das 9às 17 horas
Os critérios de bom gosto lo. instrumentista predileto de
A combinação desses ins- estão expostos no título - "Ofe- ~1arisa Monte, Gilberto Gil. /\n- Aguarde em J• ane•iro a
trumentos. ao contrário do que renda" é urna das obras ntaio- tônio Nóbrega. 2.~ Legal!
se possa pensar. é dificultada res do pianista Luisinho Eça (em
pelo modo se1nelha~te con10 parceria com Lenita Eça). um Roberto Sion, diplo111ado
eles produze1n som. E necessá- dos n1úsicos funda1nentais da em Berklee, aluno de Joseph Vi-
rio, para que o resultado seja bossa nova. movimento do ola, Lee Konitz, Koellreutter. ar-
bonito. que os instrumentistas qual Roberto Sion foi estrela de ranjador (escreve pa ra grandes
sejan, mestres de suas artes. O grande brilho. orquestras; no disco. assina to-
CD "Oferenda" junta dois gran- dos os arranjos e é co-autor das
des n1estres, o acordeonista To- O sax alto oferece as no- duas primeiras faixas. citadas).
ninho Ferragutti e o saxofonis- t as ascendentes da abertura
ta e clarinetista (també1n flau• sobre acordes do acordeão: em -recebeu, de Hern1eto Paschoal•
unísssono, os dois instrumen-
tista) Roberto Sion. tos descem à introdução do uma canção-hornenagem, Sion. ,
Oferenda foi gravado no ten1a principal; em contrapon- Retribuiu a hornenagern escre-
to. estabelecem a qualidade do vendo a letra ("Este aprendiz a
Japão, em 1966. O lançamento diálogo que será conversado duvidar. a perguntar") que Jane
nacional foi no 1nês passado, dali ern diante. tendo como Duboc interpreta na única n1ü-
com a presença dos artistas, mote sentida melodia de Luisi- sica cantada do disco.
naturalmente. e direito a de- nho Eça. Ernoção de música não
monstração ao vivo das precio- se traduz em palavras mas Con1pôs outra do repertó-
sidades que o disco contén1. você vai sen~ir um nó no peito rio, Chico e Adelenno. bossa
estilizada (Sion tocou n111i10
'1 tempo com Toni Jobirn e inte-

O NORTE - Domingo - 31 de Dezembro de 1995 GERAL ,&a,wn:+M 15
E
Lixo e o u1. ç"a" o nas
••

prat•as e oão Pessoa As Farmácias.Padre Zé

Moradores Desejam aos seus
reclamam do
clientes e amigos

um Ano Novo
mau cheiro, dos
esgotos e '.
da sujeira
pleno de saúde, paz e
Jaquilanc 1t1cdciros
realizações.
Apesar das i.nsistcntes cam• Adireção
panhas da Sudema e do cs-
forço das equipes da ~- -• .. "" O NORTE
Limpfon - empresa contratada pela ....
prefeitura da capital para ajudar na .- - QUALIDADE E CREDIBILIDADE
limpeza das praias - o lixo produ1.i-
do pelos habitantes nessa época de - COMO TER
\'Crào e férias é muito grande. Mais
de 50 sacos de lixo sào·retirados di- - .. ~ "\ . ..• 1 .24N5AJMOAR- ONAIS
ariamcnie das praias do Cabo Bran-
co, Ta,nbaú. Manaíra e Bessa. r .1. " .,". ',, SEM FAZER
'
Os garis que recolhem detritos. ~ ,~ FORÇA
sacos e garrafas plásticas, copos
descartá\'eis e outros. garantem que •
o trabalho é feito duas \'CZes por di;i
e manualmente. Os sacos que s:i,1 t ,.,,
cheios rapidamente licam cm locais
cstr.uég1cos a espera do caminh,lo ' ., '.. .. ··.~•
da Empresa de Limpeza Urbana •
Enlur. que passa a noite fazendo o . ........._. ~.._' -.,,.-....,.
recolhimento.
.., ,
Nove dos quinze garis entre,·is-
tados disseram que a praia de .,. .
Tambaú é a mais suja. Lá o traba-
lho é dobrado e necessita de uma - · -··· __....i;.,t:
equipe só para aquela área. Esta
~quipe inicia o trabalho pela ma- c;aris·,·ecoll,c,11 50 Stl<.'os t/,,,1 lixo 1/it1ria111c:11le'11as prait,s da <·,llfJita/
qhà e só encerra no final da tarde
qpando o caminh,1o já está próxi- Amab faz campanha no Bessa
1)10 a passar. A praia de Manaira
jã foi mais suja na avaliação dos Os n1oradorcs e frequentadores recolher o lixo e panfletos
que a limpam. Hoje ela está me-
nor. da praia do Bessa tên1 atendido aos educati1·os com os banhist;is.

A praia do Bessa também pode apelos da Associação dos tv1orado- O \'ice-presidente da AMAB dis-
ser considerada bem suja. uma ,·ez
que as barracas montadas na areia rcs e Amigos do Bessa que insistem se que só a prefeitura n.lo cumpriu

da praia. sem nenhuma infra-es- na campanha de preservação do o seu papel. que seria o recolhimento
meio ambiente e na higiene do lo- do lixo dos depósitos atra\'és dos
truturn. colaboran1 para uni maior cal. A imagem daquela praia, me- •
~ci1m_ulo de lixo. A segunda feira caminhões da Etnlur. Outro problc- -•
1nOrou-c1nJO'i'õ"'m-r-at·a11açao ..oc-- 1na-quc:-a1ne1a -nao7bt,;on1rot.1<10-
_ ...._~ ,~-4•: nuu.o.r_, ,.,tij~ Jr~~pnrn~c-
Jessé Souza, Yice presidente da pela Associação é quanto ao lixo
ga ns porque no d~m111go as pra,- AMAB. Segundo ele O único pro- produzido e jogado pelos morado-
as rccebcn1 11111 numero bcn1 ma1- blema que ainda causa transtornos res nos terrenos lialdios, ou nos ter-
or de frequentadores. à pri1ia são as palhoças instaladas renos da Marinha. que licam cm 'JORNAIS BRASILEIROS" é o mais completo guia de inlormação do País. Publicado
nas areias. ela ANJ. o anuário traz dados completos • pJriodicidade, localização. diretoria • sobre
Uma obscr\'açiio feita por uni frente a praia. s jornais de todos os estados do Brasil.
dos garis da Limpfort foi constata-
da pela equipe de reportagem. U111 A população tanto na água do A AMAB atra\'és da sua presi- ão 466 páginas que contam tudo sobre os municípios onde são editados cada jornal,
esgoto a céu aberto e exalando mal rincipais atividades econômicas dos estados, o percentual no PIB, índice de
cheiro esta locali1.ado num dos pon- mar como da areia da praia é quase dência entrou com wna açilo no l\ili- llabetizaçâo dos habilanles. enlim; uma perfeita lonte de pesquisa para prolissionais de
tos mais frequentados da praia de odas as áreas.
Tambaú. En1 frente ao 'Bahamas e totalmente produzida pelos nistério Público 1·isando a retirada
30 Restaurante Elite. Alén1 da água reencha o cupom abaixo e peça o seu. Você vai licar conhecendo 1.245 jornais
suja, o esgoto estourado absol\'e frequentadores das palhoças, bem das palhoças do Bessa. A intenção é
papéis. sacos e outros objetos trans- rasileiros como a palma da mão.
fonnados cm lixo. con10 pelos seus proprietários. que relocar para urn local mais sólido. Os

A água suja e mal cheirosa cs- não procuran1 higieni;,;ar o local. próprios moradores dc,·em se orga- -........,p
orrc ao longo da principal a\'eni-
eadnatdcadapqraui.ea1adea,rTcaand1.ibsascu,r._CamomqueereJ.i.a,- Sem estn1tura pa~ csgo~os e fossas, nizar. obscn·ouJcssé Souza. Paraele. ANlJ-\IUO "JORNAIS BRASILEIROS" - 95196

fizeram_ apelos ? prefeitura mas as fezes, unna e ~gua suJa_escorrem o turismo classe·'A'' requer duas coi- OeseJo ,cctbo, _ exempta,ccs) Cio Anuano ·Jornais 81asile1ros", ao cuslo .#91,..,- - - =.=5. S iS ASSOCIAÇÃO
NAC/ONAl
nada foi feito ate agora. Pa~a e~es para o mar, ou sao a~soh idas pelas sas f11ndan1entais, que são seguran- uni1âno de AS 25,00. DE JORNAIS
o comercio de pc~.~e t:unbcm 111·
comoda. _Poucos sao os moradores areias para .cm seguida serem tra- ça e sancan1cnto básico. N,~rr..e:_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _
das prox1n11dadcs e quen1 reclama
tanibém do esgoto. são os adeptos gadas pela agua do mar. Estudos cst:io sendo feitos na As- Endc,c,ço:_ _ =--:---- -=--::: ~irrO: _ __ .
ao cooper matinal ou as can1inha- pessOoaasbpsucrrcdcobaacmo,ndte1'csescsJee,nsseq•.uaeda1's- sociaç;1o dos tvloradores e Antigos do
das no calçadão. antando que a Sudcma junto com a Bessa no sentido de integrar crianças CEP:._ _ _Cidade: _ _ _ _ UF:_000:_Tel.:_ _ 1
Al\ilAB e a prefeitura lizeram \'ári- de "1a no projeto"Pequeno Gari". Um
as campanhas no sentido de manter con,·ênio entre a prefeitura de João Oa1.i -'--1'--'A-"SS"'"'="'"'c:.ª- - -- - - - -- - - .>
a praia limpa. A parte da Sudcma Pessoa e o Go,·crno do Estado iria
foi cu111prida. quando \'ários depô- prolissio11ali711r css:1s cri:mçns a fim ,D FORMA DE PAGAMENTO •
de que pudessem encampar a luta em Clieque nom,n.al ã Assoss,.içJo N.1c•onal de Jom~is. cm ~.nexo,
8.'.lf'iCO:_Ag. _ _Cheque n~:_ _ _ _ Valor AS _ _ __ ...

O Oepos,~o ~n, t1omo de: ,

ÀSSO<>, ç.lô ,"IJ;ic,Ot\al de Jom.i,s '

i3~,ic.·,; o,,,:,,,, " A!lênc,,, n'• 006·'1 Co nr,, " ' SJ.800,0 -

( o\nc ,c.:ir corncmw;v1tc.> Cl<l l'l<'t>OS.•lu banc,irio)

sitos de lixo foram instalados ao lon- fü,·or da praia limpa.

goda praia. ApartedaAMAB tam-

bém foi cumprida, quando seus in-

tegrantcs distribuíram sacos para

St1de111a analisa balneabilidade

A Sudcma. órgão de defesa do podemser relacionadas a coçeira. as Todo dia de trabalho é assim: , é um ato criativo
nicio ambiente. faz atra,·és do seu ,nanhàs brancas e excesso de \'Õmi- em tudo que fazemos porque publicidade boa
laboratório a análise da água das to. A hepatite tan1bé111 pode ser :1d- é aquela em que a criatividade toma conta da cena
praias do litoral paraibano. Ao todo quirida nun1a água poluída. e nos coloca bem num mercado cada vez mais
são praias que são monitoradas se- exigente. É assim a quase dez anos, com uma equipe
nianalmente. Um relatório é feito e Com caráter diferente do que foi jovem que se finna a cada anúncio de TV, a cada · spot
nele consta a balneabilidadc das realizado em anos anteriores. a de rádio, out-door, Cé\rtaz, folder, peça de jornal e programação
praias e suas impurezas. A praia Sudcma junto com a Empresa d~ visual de empresas, amadurecendo e aprendendo a cada
paraibana que está sempre suja é a Limpeza Urbana deram início esta dia desse ato criativo. Publicidade é isso. Você que tem
de Pitimbu. semana a uma can1panha cntitulada sido nosso parceiro nessa caminhada sabe do nosso
de "Can1panha Educativa Praia esforço de vencer e de ajudá-lo a vender produtos de
A principal causa dessa polui- Limpa". Desta vez, apenas duas qualidade. 1996 será o próximo desafio a ser vencido.
ç:lo s:10 os esgotos da cidade que praias do litoral paraibano serão ,·i- Esperamos continuar dando nossa contribuição para que
dcspcjan1 seusdetritos no mar. Além sitadas pelos representantes dos dois o mercado publicitário paraibano possa crescer e vencer
disso as no\'3S construções não são órgãos: as praias da Penha e Bessa. cada vez mais, para satisfação de clientes e consumido.res.
dotadas de saneamento, e fossas e
os esgotos tem ligação direta com a Elas foram escolhidas por serem PUBLICIDADE
água do mar. Em João Pessoa a água mais afastadas das praias da capital
m-1is poluída é a da praia de Mana- e não possuírem coletores de lixo. o (083) 22"1 9702
ira, no trecho que liga o Restauran- que colabora para o acúmulo do pro•
te Tctcré ao Hotel Tambaú. duto. A intenção é instalar tubos de
concreto com sacos plásticos nas
Nessa área, quase todos os esgo- areias. Estes serão afLxados cm pon-
tos das residências tem ligações tos est.ratégicos das referidas praias
clandestinas aos esgotos de águas
pluviais. que são lançados ao mar. que contam hoje com grande mo\'i-
De acordo com Amaury de Almeida mento por conta do \'erào e período
ea,·alcanti, Coordenador de Medi- de férias.
ções Ambientais da Sudema, a últi-
ma fiscalização para detectar liga- O superintendente da Sudema.
ções clandestina.s nos esgotos, foi Lúcio Matos, disse que os técnicos
feita em 1993. farão o trabalho de afixação de car-
tazes nos bares da beira mar. Além
A água poluída pode causar aos disso vão conversar com banhistas
fazendo alena a preocupação com
Jsbânhistas uma infinidade de doen- as conseqüências que a sujeira es-
de pele e de olhos. Entre as quais palhada pode ocasionar.

1... ESPECIAL •r

C?M ii ? O NORTE - Domingo - 31 de Dezembro de 1995· ,

r as• res •

A pro,·ação - O presiden te a\'anço do governo Fernando Henri~
Cardoso no campo dos direitos humà-
Fernando Henrique Cardoso co go,-cr-

nldor Cristo,'Um Buarque tomam pos• nos em 1995. •:
'?'A pressão d_os mioisl~ mi¾(;
se nwnu aunosfcra de otimismo. Pes-
R'S impediu que o proJeto al111g1sse
quis.;i da soma Opinião & J\1crcado in- mortos em confronto com as Forças 1

dica que Fernando Henrique tem 77% Aimadas, o que gerou criticas cios (a:

de aprovllçào e Cristo,-um, 78"/o. miliares. Ficaram fora da lista lideres

Vespeiro - Feniando Henrique co- de esquerda como o capitão Carlos·

mcva o go,·cmo enfrentando quatro di- Lamarca e o guerrilheiro Carlos

ficuldadc-s· pagar o abono salarial de

RS 15.00 prometido por ltam:1r aos scr- Marichela, ...

,idorcs. contornar a crise cambial me- O projeto não incluiu também _uni,
dispositi,·o pleiteado pelo presidente dá
xi= que jà afctav::, a /\rgcntina, man-
Comissão de Direitos Humanos da
ter o combale à intlnçJo e cobrir o déli-
Câmara, deputado Nilmário MiraÍí~
cit de RS 11 bi nas C<>ntas do gon,mo
(PT-MG), que pre,ia que as Forças
pam. 1995.
Annadas ajudariam na localização·do,s
!dolo - O Flamengo p::iga USS 4,5
corpos dos desaparecidos, principal;
milhões parJ o Barcclot1a pelo conlrJ-

10 de Romàrio. fmente nos con1bates ela Guerrilha cio \

Gr:unro • Co n,·,-rsa teldõnica gra- Araguaia (1970-1972). ..,."

va da mostra que o senador Pedro Pênaltis - A Seleção Brasileira p,;_r!.

Teixeira (PP-DF). en,·ohido no escàn- deu para o Uruguai o titulo da C~
Alnérica de Futebol cm Montc,idéú';
dalo dos comlon1inios. cobra,·a para

intenncdi:irncgociaçJo entreos interes- lIJ,uguai. A seleção perdeu na cobran-

sados c'Tll lr.iudar Jo.:umcnlos e lotear ça de pênallis (5x3) depois do empai<f

ti re.e; públicas. de 1x1 no tempo normal.
Scm-lerra-Ccrcade mil trabaJila
Tctra - Seleção brasileira de

Júniores derrota a /\JJ:;cnlina por 2 X O dorc'S sem-terra reúnem-se no 3° Con

e conquisrn o tetracampeonato gresso Nacional do Movimento .~9

sulamericano de futebol. TrabalhadoresSem-Terra no Parqu~· .

Queda - Um mês depois da posse, Cidade.Os traba Ihadores ameaçam in

a popularidade do presidente Fernando , ·adir propriedades rurais caso o go,·er

l lcnriquc caiu de 77%, par.i ~9"/o. A do no não inicie assentamentos. p:i:_~oí}1
Salários - Medida pro,isória
g.o,·emador Cri slo\'am Buarque tam- IbIlcaçrãeoajpuasstseaddae.sQaluáarliqousebraasuemadcnotondaC. in\i I

bém cst:i <·m qucdn: de 78% passou

para 58'1o/ . Os dados süo da Soma Opi• ,s~r negociado entre patrões eemp~

n.ião & Mercado.

Bolsas • O Br.isil p<:rdcu RS 5 bi- dos. 1

lht'k"-:., l"lll :1 r L"!lil:i wn 1nês com a queda FHC.:10111(1 po.<sc: co1111111u1 pojndarfrlacle que cai co111 a ,·el<>cidade da luz e e111 pouco 1e,11J10 é 1·t1ituulo e1111 ·ti,-ios csta,los b,-a,;ileir<>s Vampirismo • Joelma Freire ·'

J a:-- hol~as Jc ,·alon: s cn1 janeiro. O 1~u,a, de f, anos, tc,·e seu corpo r.:!_a•
lhado a faca e o seu sangue.ainda qticn-
\11lcr de mercado Ja, "~'·"-~ das princi- Plata, enire os dias 13 e 26 de nrnrço. cionados. O l!o,·emo r,'<:usou-sc a ne-
pais empn:sas go\'emamtnlais negoci- O Bmsi).conquistou 82 medalhas • 18 gociar enquaTi10 a proJuçJo não l\>sse lte, bebido puro e com conhaque por 1
adas em bolsa ,,pres.:ntou uma queda de ouro, 27 de prata e 37 de bronze.
média de 7,76% em relação a dl'Zem• rcati,ada. Maria Joana dos Santos de 41. A p(iliJ
bro de 1994. Tumulto· O presidente Fernando O go,·cn10 inicia o processo de
Henrique Cardoso \'ai ao Rio e é ,aia- eia suspeita que Maria Joana ali~içu
Arrocho. O go\'emo impõe wna desindexação da economia, wn dia an•
Joclma para prostiruiçào em troc.i,4•

casa e comi'da. ,.,

série de medidas de rcsuição ao crédi- do em duas solenidades. Manifcstan- tes do ani,·ersário do Plano Real. Cesta • Custo da cesta básica càl-

to. O Conselho Monetário Nacional les entram em choque com a policia. 0 objc1h·o é acabar com reajustes culaclo pelo Dicese caiu em todas as 15

proíbe as operações de desconto de che- Fernando Henrique mirumiza as mani- feitos com base na inllação passada. A capitais pesquisadas no mês de junho

ques pré-datados pelas empresas de fostaçõcs. "Isso foz parte da democra- medida pro,isória apro,-ada c~-iingue o em relação aos preços de maio. ·,-;, ,

foctoring.O prazo mâximo dos consór- eia", diz. reajuste autom,itico tios salários pela 1'\1eném. Com a promessa deaca-

cios de automó,·eis é reduzido de 12 Anticorrupção-O papa Joào Pau- inllação e institui a li\Tc ncgociaç,io bar com O alto índice de desemprego
de conseguir melhor justiça socia_!,o
para 6 prestações e os lances são proi- lo Il sugere que o Brasil promo\'a wna entre pauõcs e empregados.

bidos. Também süo ,-etados emprésti- espécie de operação <IT>Mãos O go\'cmo só \'ai reajustar o sal.i- presidente argentino Carlos Meném 1

mos pessoais concedidos por fundos de Lirnpas<XI>, ação anticorrupção rca- _ rio mínimo uma ,·ez por ano. A medi- assumcscuscgwidomandalo,desla ,"'2.

p<.'1sào aos seus associados. Entrega a lizacla na lti1lia. Ele fez a proposta ao • da pro,isória também extingue o IPC- por quatro anos. r.•
histuriador llélio Siha morre no Rio, receber cm ,isita adlimina (obrigatória
aos 90 anos. Autor de 80 )i\Tos, alguns a cada cinco anos) dos bispos da região ,.. .... d ' ,-, · -~ R. (nílação - O reajuste de tarifas'pú·
deles sobre o regime núlitar de 6~, foi Sul do Brasil. Sl,iundo o papa, é sau- • Os contratos reajustados por esse blicas pro,·ocoualta,na inllaçãoemSào
atcu e anarquista durante grande parte cl,h-el rc,·clarações desonestas que pre- J: • \ ~
da sua \'ida, mas ,·i,ia há alguns anos judicam o interesse co,num. \.' ~ imlicc poderao ser corrigidos. a panir Paulo em julho. O Indicc de Preços ao
"',! de julho, pela média de \'ariação do
~ ;J INl'C, calculado pelo IBGE, e pelo Conswnidor (IPC) da Fundação !~li•
:tJ 1<.t4 ~\ '
•_•. lÂ,l. ,. luto de Pesquisas Econômicas da L!/>P
i
como monge .:m um mosteiro. Manifoslação · A CUT con,·oca ; \ JitSf ,~ 1\ IUl'-DI, d.1 FGV. (Fipc) subiu 2.66%. '
' &, , ,,-9 - P,1ulo Renato -O ministroda Edu- o BancoCentral decretou intm·cn-
A it11lnção deste ano, 23% pela manifcstaçào_ =. Brasília contra as rc- 1• '.,!!~ , . \
média dos mais importantes índices do fom1as cons111uc1ona1s propostas pdo ,1 , f. .-li • . • 1 . , ~-, ..... cação, Paulo ~cnato de_Souza. é ope- ção ·no Banco Econômico da Bahia,,
l "'"'-..,
_:_._ _ _ _·--:.- -~ _ - - - -\ -- + - &-----+-_;;._.._._ j_ r~1~<"!- d.O~COJ).t~O- CUL.?ao.J?auJcL J'k-11o - r " " n - J c a - J v - on ,.._1-0 - " - + , n v -"'1 ' , . l - - ~ - . - . c ; /- J_ _ . . .
pais. ficou tlb-1ixo até das..cxp:,ctath-:is __ ~_c~•d'-~~c_l:e'J'')n.d'!J:!c;_~gu_g_Ç'ardo":'=---1- - ~ " .,. ,~ •< mm,slro da Sauclc, Ad_1b Jatcnc.
B_rindciro-0 pres,den~c Fen1ando Pernambuco e no Comercial de São
- do Ministério da Fazcndnr que.l.Cllm• .....E?· Cerca<!~.?·_,@ marufcstantcs qu_c_ .1 • .• ,.,s•···
'fnou 1994 apostando em 26%. Paulo. Foi o inicio de uma crise políti-
,,eram a Bras1ha tJ\llram casa e comi-
.,, . • Hcnnque Cardoso nomeia Geraldo ca que atra\'essou lodo o segundo ~e-
Esse foto é ,isto pelo governo como da de graça. _. j
.. , 1 '~ • -~4- Bnn~e,roparapro~ur~d?r-geral~aRc- mestre.
st•• principal ,i1ória do ano. pois man• Por_um bom IC~lJl:O, ~99) ficara na pubhca cm subs111u1çao a Aristides
têm O apoio da maioria da populaç.io , ..i: • Anlesda in1m•ençio, oBancoCc;n-
no Pleno Real, apesar de seus custo ele- mcmona dos brastle!rc_>S como o ano Junquc,rJ.
.• f t::.:,,~- ~ Pancadaria • Cerca de mil estu- trai socorreu o Econômico em RS 15
\ ':;Ido. que o arrocho d? credito ultrar,as~ou .: f-.~:. ~ ~
A pol ítica de juros ahos e de resui- .todas.asdc~-pectatl\as e lodos os hnutes t.: f· / ª.dantes ü,'.·adiram Acad=ü• de Tênis bilhão. :'
1 o senador Antônio Carlos Maga-
çào ao Crúdi10, segurou n inílaçãoafas- ,magma os. " .. dcl3ras1h~. lm~cd1dosdeenlrarnolo-
tando o brasileiro das compras, mas 1~ / . . , " cal onde e rcah1.ado o -1-1º Congresso llliies (PFL-BA). quceste\'cnocenlro
.apr.Jx1.·m,1..1,do 10,,;",c"• bancos e fábricas . Tenienclo que? consumo crescesse da União Nacional dos Estuchmtcs. eles
tla foli:ncia e os tr.1balhatlorcs do de- arrombaram os portões do clu~ e der- das crises políticas entre o govemJ e
acima da produr;ao! o Banco Central ' seu partido saiu a campo con\ra a in-

elc\'odu as tda.~.as. de Juros1,hredUZJu pra- tcn·enção. ' ?
zos e cre mnos e reco cu aos seus o escândalo da pastá rosa, que;sc
, cofres un1a montanha de mais de RS ~baram os _1ap~es_de madeira que
scmprcg.o. 40 b1'lh.ões. João Paulo 11 sugere Operação Mão.~ Li111pt1$ n<> n,·asil seguiu à inten·cnção, smiu para l!li-
,sola,amosJard1~1S. ':,à dentro, estudan-
O outro lado do Pkmo Real em 1995
lCS dasd1\'crsas lacçocs dn UNE troca- mcntar O ódio de Antônio Carlos con-
apre; cntou a conta sem dú nc111 pieda- A lasc ag:u~a do arrocho começ_ou
"' por ser depositário intiel de uma di- da ctcti,amc-ntc no dia 4 úe maio, IC\'C ram S(M)()S e po111apés. . tra a direção do Banco Central. : •
dque,..as1e0 2n4ll·1m1Ii•Ol,,,p,seddeiddosesdcemfparleêeonacdiaosoue cm ,m:namr·~ç-o1Neaaqtum~g1emmse•esu, popnto· c·n·flco ,icfa de R$ 196 milhões como Banespa. seu ponto mais allo na quebra do mo-
em o ms Ja _co• nopólio do petróleo exercido pela PC• O prcs1den1cdo Su_prcrno Tn- A pasta rosa continha docwnen!os
Pancadnria • Um grande tumulto
concordata pelos empresános. . m~a,a a cc1n,~, er com unt d~ ~fc11os marca a ,isita do presidente Fernando Petrobrás, com a promulgação da bw1al Fcdc(al, mm,str~ Scp~l,:Cda P~- que comprovam doações do EconÔJ!Ú·

Ajuste. Alamlado com a situaç;io nela_stos_ do <1pcrto. no credito. a l-leruique a Recite. Cerca de 3 mil pes- Emenda Constitucional n• 9, em 9 de tcncc. a1:11onza Paulo Cesar l·anas asa~ co a políticos nas eleições de 19?0-

do México e sob forte pressão da crise m_ad~plencia gl-ncral~da, que afetou soas atirJram pedras, paus e o,us no no\'cmbro. da cadeia durante o_d1?, exceto:'ºs ~- Antônio Carlos e seu !ilho, o presid~ , '
ônibus cm que o presidente estara. A O fim cio monopólio exigiu a cria-
de falta de dólares na i\rgentina, 0 go- nao so loJas como ta'!'bém b~ncos. ca,·alaria da Ptvl a\'ançou con\ra os bados,_donungos e lcnados. Alem d1~- tc da Cilmara, Luís Eduardo Mag.i'
Awnentou lambem ~ numero de mamlcstanlL'$ parJ abrir caminh<, On7.é ção de um no,·o ómão oticial. o Denar-
,-cmo lanç:, urn p.,c(ltedc ajuste do Pia- PMs licara,n feridos e três manifestan- 1a,ncnto Nacional do Petróleo (DNP). so, tc,:-J que usar~> tcmpo en1 que cs11- lhàcs, esta,-um na relação. : ~-
cheques de,·oh1úos sem lundos e sus-
cnu.o,..,R. eu~nIi.dCoosmPo:111dl0e•_s,d-.:ºid1O.ª.l-1••.vu;.>,s.1.l"cvu·"~Oº-d~"aOiem\r'ecor·•• tados t•taudulc. nta. mcntc. tes foram presos. O DNP substituirá (>atual Depar- ,·cr a_tom da pnsao para_ prestar sen,- ACM nclLsou a direção do BC;dc
Sn·am - A Engenharia de Controle ços 1Jlantrop1cos cm cnudml<:s o~ p,o- ,·awr a pasta rosa, para prCJUdlcâ•I<?-·>
A inadimplência no setor linancei• tamento Nacional de Combusth·cis e
no qI.!:u;;eiprrco...n1-utnau·r.'.-'\nroo,·coosrtee1n1oc1s.1se~.·wts-tros pu·••· nroa.nsco1.mamadcnatoaocsnetr,ece1·b1aonscdoos,aJpee,n·aon.anom1e-1•- e Automação S/A (Esca), empresa es- abson-erá algumas ati,idades excrcidlls grn~tas com111111anos de ass1s1cncias A questiio foi parar nas mãos ~o
a1•·s. colhida pelo go,·emo para gerenciar o atualmente pela Petrobrás, principal-
sgeasnhcdocouprorco1o·,'sdnoatopurnern1oa,a, .,ptcdonr1·r.,suu·.ccmo·bssatrnsaecç.na,a·.ono·sa.1·.r<rJeU,se- Sistema de Vigilância da Amazônia mente quanto à exploração das rcser• socrnl. procurador-gerJ) da Republica Gerul-
(Si,-an1), está na lista dos fraudadorcs Banda • O Banco Central aumen•
da Prc,·idência Social. A descoberta \'3S, do Brindeiro. : ,•
lc\'a aoafastamcntoda empresado pro-
.,ca ª·11cg<,'p1orcmr,anrcl,~flotu"Eo-mas'p,rdx·d0·Jac,opscç<•auaa~1çe·4;a~•f1:)o._l~.•Ltqa--'ªluspI<nc,alo,X_o1oe~m1lmg>0·ceruocat·aarr.·u,ssop· <msoe1·Xdnddm1·eIeoc>a1B·•-Eai'ssr1l·fuaisouos,,iiprP.1n1cncM.inta,a·ar-·. jetoe atrasa a assinalur-J do con11a10 de Narcotráfico • No niesmo dia em tou a banda de_c~mpra e ~-c_nda do_dó- Seis meses -O go\'emocomeço~a

instalaçào do sistema. que 24 pcssci:is foram ~ortas na !\uerra lar (patamar nun~o e ma.x,mo csupu• afrouxar O aperto ao oonsumo. O B~º ,
Arrocho - Banco Central baixa no nareotráhco no Rio de Janelío, o
presidente Fernando l-lemique Cardo- lado para a cotaçao da moeda) de RS co Central anunciou que o prazo p;irà
nomias obrigando bancos a recolher= so sancionou uma lei que reduzem alé
ponsá\'cl de seus donos, o Banco Eco- 0,88a R$0,93 para R$ 0,91 8 RS 0,99. fmanciamento de automó,-eis non>J e
dois terços a pena de crinii.nosos que
nômico niio suponou a falta de recur- . O ~ovcmo cn,·1a ao Congresso cm usados subiu de três para seis mese;;. :,
colaborarem com a policia.
sos e l.ah•u cm a•go·stoc, JcI,-anMdo o g1,hu·po 2, de Julho prOJC)~ para rcc?nhecer a Florestan. A morte do profcssqr e

otos de ~,wol~imento no assassinato do d(PoFsLcnBadAo)r Anloruo ar os aga acs morte de 136 pohtic_o$ e nuhtantcs de ex-deputado federal Flores(an\
• a tentar 1mpor ao go\'cmo a
po·1t.ei·a1 ld F• 1·n' esquerda desaparec1d?s entre 1964 e Fernandes pode ter sido pro,·oc:ida pdf
-a O reabertura do banco.
s, º · .. Em no\'en1bro. mai.s um banco, o 1979, no 1>enodo de ditadura nuhtar. um defeito ou má utilização do apáre:
B.,u,~, ,I"• - Ü anuncia a ena-
n (l\'-lrl10 O proJcto, elaborado p:lo chefe de lho de hemodiálise Nascido em 1920 ·
.
" Petroleiros-Cerca de 95% dos 47 gabinete do Ministério da _Justiça ,José O sociólogo ,norre~ ;is 2h30 do dia 11'..
Dallari . O secretário de Acompi!·1
ç;io d() si,tcina de band., cambml. que Nacional. ruiria ·sendo vendido ao mais recursos dos clientes. O dinheiro
mantêm a osci laç,io do dólar cittre um Unibanco em co~dições especiais que para financiar cn1prés1imos pessoais, nlil petroleiros de todo o Pais iniciam Gr~o~..contemplou com m~en11,açõcs
limite m:iximo e n~inm1~.Dc-ssa forma, despertaram suspeitas na sociedade e cheques especiais e crédito ao consu- gre,·e. que dum 31 dias, a mais longa os lamthares dos desaparecidos. nhamento Econômico Jose Milton•

o go\'cnto pode 1111cn1r no mercado no meio político. midor fica mllis escasso. Juros sobem, da história da categoria. A produção de Apro\'ado _pel? Co_ngres_so _sen1 !>&llari,pcdedemissàod~cargo. Dalla~-
gás, gasolina e derirados do peuóleo cmcndas,_o ~roJeto mdmua cnaçao de
sempre que a P3ridadc entre o real e O Canhedo - O presidente da Vasp, deseslimulundo compms a prazo. foi praticamente paralisada. O abaste• ,inha sendo acusado de usar sua p(is1•,
dólar ultrapassar limites. O o~jcti,u da \Vagner Canhedo, foi preso no aeropor• Rabcllo - Um dos maiores ,iolo- cimento entrou em colapso e follou w11a corrussa~ especial, ele sete mem•
n1cdida .; estimular as exportações. to de Congo11has, e111 São Paulo, e li- combustí"el em pelo menos 90% dos bros, qucanahsaní caso a cnso os pie,- çãonogo\'emOparJ passarinforrnaç~, 1
bcrtado 10 horas depois, graças a um nistas de todos os tempos no Brasil, postos de venda. Em Brasilia, gás de pri,ilcgiadas a clientes da sua emprtsa'
Panamcricanos - O Brasil obtém habcas-corpu,;. Canhedo foi condena- Raphac) Rabello morre aos 32 anos, cozinha e gasolina chegaram a ser m- to dos familiares que querem indeniza-
seu melhor desempenho nos Jogos do a seis meses de prisão administrati- de consultoria. O procurador-gml;dai
Panamcricanos.disputados cm Mardcl ,itUna de crise.respirntória. ção do go\'erno.
A reforma da Constituição, inicia- A sanção do pmjcto foi o principal Republica, Geraldo Brindciro mand/1 a

Polícia Federal in,·cstigar as denúncias, 1

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"-----L-IG-U-E-:2-2-4· -1-77-2------•'· '

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A União - .João Pessoa, uinta-feira, 26 de outubro de 2000 ·

l'rol.'.'un •......... ............. ... 1~12 ('a t ~p:1.. .. ... , , ",.. Jt) j
1\~rm inal Rodo,·i:iriu. .... 2 21 •7707
!\a~lpa ........... ......1•,,,
s.n,.T ri:n,. L'rhanos. , ..... . .. . 2-11-·"2•HI
1' ·'B1,mh,.:iros , , .. . ...
li. l<ahd.... . ....21~-,~02
Pdhda Mili1;1r ... ..190

au11iav_ciáa~'Jx!Lc011tbr 7

az ma os sem a avra

Os servidores da U11iversidadeprotestaram ontem equeimaram boneco q1,te simbolizava F'HC eomi11isfro da Ed11cafàO Paulo I{e1zato

■Hellen Almeida do aguardada a definição da

Repórter pk'llária nacional.
Edvaldo Rosas alertou que

t-.1 boneco sirnbolizan- caso o governo federal não

do o presidente Fer- ton1e nenhuma medida para

nando Henrique Cardo cun1prir o acordo ate o dia 7

soe o n1inistro da F..du- dc noven1bro. a categoria irá

cação. Paulo Renato. foi entrar cm gre,·e, corneçando

qucin1ado onten1 pela n1anhã na com a paralisação dos Hospi-

entrada principal do Carnpus 1. tais Uni\'ersitários. ·•Nós esta-

da UFPB. A ··n1a/ha~Jtio dos mos esperando o cumprimen-

se111 palavra". corno fo/ intitu- to do acordo assinado pelo
lado o ato público. fez p"arte do ministro Paulo Renato há cer-

dia de paralisação realizado ca de 75 dias. quando foi sus-

ontc,n pelos servidores f',Xlerais pensa unia greve que já dura-

en1 todo Brasil. contra o não va três mcscs." ' lcrnbra de.

cumprimento do acordo feito Na ocasião, o go,·cmo se

co111 o governo federal. assina- co,nprometcu a ·conceder uma

do no d ia IOde agosto. gratificação de IO'¾, para o pes-

'·Esta é a última paralisa- soal de apoio. 15'1/o para os ser-

ção de 24 horas realizada pc- vidores de ni, d 1nédio e 4.'\%

los scr.·idores das uni, ersida- para os de nil'cl superior. "Esse

des c1n nível nacional. A par- reajuste já deveria ter sido i111-

tir de agora vamos aguardar a plantado nos contrachcqucs des-

decisão do governo e ,·er a de o 111ês de seten1bro, mas até

definição da plenária nacional agora o govcn10 não cum1>riu o )

da Federação dos Sindicatos acordo e ncn1 está querendo se l

dos Servidores das lhiivcrsi- pronunciarsobn: o assunto''. dis-

dades Brasileiras (Fasubra), se o coordenador do Sintespb.

que acontecerá nos dias 4 e 5 Com a paralisação dos

de no,·emb ro. cm Brasilia··. servidores da Universidade. Com a J>aralisação dos servidores da UFPB, realizada onteni, setores como a Biblioteca Central níio f1~ncioniu·an1 ·.

1ntonnou Ed,·aldo Rosas. co- alguns setores essenciais para

os estudantes ficaran1 scrn
funcionar hoje, entre eles a
Biblioteca Central e os labo-
ordenador geral do Sintespb. Centros de ·Orientac.•ão Profissional
Segundo ele. a greve já foi

Caixa encerra Programaapro,·ada aqui na Paraíba des-

de a assembléia realizada no ratórios técnicos de cursos O apoio á retomada pro- piso salarial de n1crcado. a eco- ·'
fissional é uni dos principais di- 001nia futura co,n a tolha de ;
de Demissão Voluntáriadia 4.de outubro.. e sóestá sen- comoOdontologiae Fannácia.
Possibilidade,~e greve causa apreensão ferenciais dcstc PA DV ern pagamento e a pro~irnidadc da :
. . • . \1 . .
. fclaç~o ao~.,.,u11cr,~ore~,, ~ -Cai- . aposcntadoria. quanto maior a Í
. A C.arxa Econo1n1c:i~Fc, .., ··os:. :1ux1h:tres. de, scry1ços ge- · xa criou urna rcdc de 10 Ccn- distorção salarial 1;n1 rdaç;io ao '.
A possioílidade de u1na
,,dcral (CEF) chci::rra an1anhà, rais e empregados ela carreira . tros de Ori~11ti1ção Protissio- ,n,:'rcado e o tcrnpo' q;u; f.1lta 1
greve no inicio do sen1estre ·
0 Progra,na de Apoio à De- prolissional. Os e1nprcgados nal (COP). distribuídos pelo para si: aposi;nta r. maior será :

lctivo 2UUU.2. na UFPB. , ·en1 n1issiio Voluntária (PADV que aderire,n ao PADV tên1 país. para prcstardin:rsos ser- a v;01tagcn1 tinanci:ira.

deixando os estudantes apre- 2000). Atéontcrn. cerca de 15 assegurado o pagan1cnto das viços ligados ao desenvolvi- Reforçam ainda o pacote. :

ensivos. principalmente os que funcionários cm todo Estado \'crbas rescisórias de caráter 1nento da carreira. co,no se- bcncficios con10 pagan1cnto de:

entrarão na universidade m.:s- tinha111 aderido ao Prograina. obrigatório. ,·antagc1n finan- rninários de busca de c1nprc- contribuiçõcs ao sistc111a de prc- :'

sc período letivo. O rnaior A previsão do superintenden- ceira extra. alcn1 de orienta- go. cursos cn1 convcnro co,n o l"idência pri vada por at.: 60 rnc-:
medo é que. se a gre,·e for te da CEF na Paraíba, Carlos ção e apoio á rcton1ada da ,·ida Scbrac e paga,ncnto de um ses e pagmnento integral dc lllll :•

deflagrada, dure por muito Vieira. é que 40. opte1n pela profissional. crédito educação para custeio plano de saúde por 12 mescs. :

tcn1po e inviabilize a realiza- dcn1issão voluntária ate esta O PADV da Caixa Eco- de cursos de trci11an1cnto e Para garantir a transpa- ·
ção do se,ni:s tn:.
sexta-feira. nômica Federal integra urna reciclagen1. O COP ta1nbé111 rência do PADV. a Caixa prc-''

·•Nós respcitarnos o d irei- ··NQ ano passado. aproxi- nova política de dcsenvolvi- vai disponibilizar uni banco de 1>arou urna a111pla divulgação. .

to de gre,·e dos scrvidores, 111ada1ncnte 40 funcionários da rncnto de recursos hun1anos. curricu los corn rastrcan1ento Todos os cn1pregados rcccbc-:
principalrnentc porque o go- 1
Caixa Econôn1ica Federal na que i,iclui a criação de urna de vagas e oportunidades no
ram urna cartilha com as in- :

verno não cun1priu o acordo Paraíba. adcriran1 ao Progra- universidade corporativa e rncrcado de trabalho. forrnaçõcs essenciais do:
quc foi proposto. ,nas sabe- Para q11cn1 aderir ou já PADV e urna outra com de-:'
1na de Apoio à Demissão Vo- progra1nas de gestão por con1-

•1110s que a rnaioria dos estu- luntaria (i>ADV). Este ano. a pctências e de qualidade dc aderiu. a Caixa vai pagar rcr- talhcs sobrc os scn·iços dos :•
dantes ,·ai se posicionar con- perspectiva é que este n(1111c- bas rescisc'irias de unia só \'cz ci:ntros de oriemaçào profis-:
\'ida no trabalho.

tra essa gn.:,·c··. coloca Yor- ro se aproxime do ano pàssa- O progra,na faz 1>arte de (incluindo saldo de salário. ;11·i- sional. Alérn disso. a Caixa:

dan Gomcs. sccretário-gcral do. pois e:dstc_n1 \·antagcns um plano de ação para 111elho- so prévio. férias. 1.3" salário. também disponibilizou u111 te- :

do Diretório Ccntral dos Es- extras. con10 o apoio à reto- rar a produti,·idadc e buscar o rnulta de 40°/4, do FGTS e ou- lcfone 0800 par;1 c~cl,l n:ci- :

tudantes (DCE). Um boneco foi queimado n1ada profissional'', con1pletou equilíbrio cconõ1nico-financci- tros) e um adicional tinancciro mcntos dos cmpreg.ados. dis-

Ele disse que o o 'CE irá o superintendente da Caixa. ro da cn1prcsa e seu foco ,; a extra. O cálculo dessa vanta- 1111.>uindo noticias diárias S(tbre :

consultar a comunidade aca- será ton1ada unia decisão dc Podc1n aderir ao Plano correção das distorçõcs sala- gem lc,·arâ ~111 conta a rc,nu- o a~sunto pdos ,anais cletrõ- :

dên1ica para saber o que cla apoio ou não ao n10\'i1nento c1npregados agrupados crn riais que agra1·a111 :.is despe- ncração. o tcn1po dc serviço. o n1cos intt.:rnos.

acha da greve . e só depois dos sen·idores da UFPB. três categorias de cscriturári- sas com tolha de pagan1cnto.

u. ·tudopronto 1-~,tilocubano
7
Vai ser a,nanhà. ás 19 horas. no Ginásio de Esportes do Co- A Quadra do Centro Educacional do Alto do ivlatcus rccc-
' légio Pio X. a abertura da 1~ Olirnpíada dos Servidores do Estado bc hoje as equipes_de 111édicos. enfcnndros. delllistas._psicólo-
da Paraíba. Os coordenadores prometem que a tcst;1 cm nada gos e assistentes sociais do Progran1a Saúde ao Scu Encontro.
Frutuoso Chaves e Equipe ficará de,·cndo aos e,·entos do gênero.' Assi1n, tu~o con1cçará
com dt..-sfilcs de bandeiras e delegações das repart1çoes da ad1111- E1n parceria co,n outro projeto dc goven10 ·· o Progra-
Sem imposição 11istração direta e indireta en1 busca das 1nedalhas. 111a Cidadania-. o gn1po leva gratuitarnent..: a árcas carcn- ·
tcs. alé111 das ações de saúde. carteiras de identidadt.: ç do
A('onstit11içãC1 de / 1,J.~8 conte1np/011 as c,,,111111idadcs in Na n,a.nhã do sábado. os atletas ganharão as n1as e,n 1nini- trabalho para tanto instalando, n1uitas vezes. liarracas cm
digl!na.v hrasi/eiras co111 o direito da escolha do si.,·tc- 1naratona con1 saída do Busto do Almirante Tainandaré. cn1 Tam- feiras livres. Se brincar. a Paraíba ainda vira Cnba.
1110 escolar que: 111elhor atenda a se11.v i11te1vsses. 1~·,11 011- baú. e chegada, oito quilôn1etros depois, na ponta do Cabo Branco.
Bancoda'lerra
1ras palavras: os índios e q11e dc:cide111 h,1;e ,·01110 q11e1r:111 l:mbaryuc Pacimt1Il'l~
O Centro de Treinamento. Fonnaçào e Capacitação dos
suas escolas I!. até mr:sn10. se as q11ere111. A partir di:sse O secretário estadual Confonne o progran1ado. o Trabalhadores Rurais. localizado em Patos. continuará reu-
arranjo é q11e o MHC i111pla111011 11111 /'rogra111a de Educa- da Agricultura. Aguinaldo Hotd Caiçara sediou ontc111. às nindo até arnanhà os participantes do 1~ Sirnpósio de Dcfesa
ção Indígena dü,11/iclo esta .,·e111ana. e111 João l'i:ssC1a, ,·0111 Ribeiro. viajou ontc111 ao 9 horas. a abertura do 1~ En- Agropecuária. promovido pela Secrctarm da Agricultura e
n:pn:.,·entaç,ii:s inff:ll!sladuais e técnicos de Brasília. encontro do ministro Pra- contro Regional Sobre Parfüne- Abastccin1cnto do Estado.
tini de Morais. cm Brasí- tros en1 Ação. prornoçiio do
Por c:11q11anto. o pnljeto 111inisff:rial não u:111 ido 1111,i- lia. Foi acertar detalhes Ministério.da Educação e Cul- Em discussão, ;1s ações até aqui executadas pdo Banco
10 alén1 do papel. () te111a. sujeito co1110 qualquer outro relacionados ao custeio da nrra cnl defesa da rndhoria dos da Terra e o Programa Nacional de Agricultura Fam iliar,
aos oh.,·táculos tip"icos da.v açiies de governo, ainda so- campanha de contbatc à níveis de ensino e aprendizado que detêm dil'idendos do governo federal.
.fh: o.,· ,:.f,·itos ela na/111'!!:ta polê111ica. No ,·a.vo. não .,·,: tra- febre aftosa. no interior da nas escolas públicas brasileiras.
ta apr:na.,· de elc:var o tupi à categoria de língua c11rri- Paraíba. RODA-VIVA
,·11/ar 111as. sim, de resgalar valores da 111ai.,· pura hrasili- Até arnanhã, quando as
dadl! e dl! recontar. tamhém. 11111a histcíria que 1e111 .feito .Levou con1 ele a~ me- discussões se cnccrratn, 150 Começa segunda-feira (30) o Curso de Gestão Fi-
da escola tradi,·iC1nal. desde o.,· tempo.r dC1.v je.,·11ítas. 11111 lhores esperanças de libc- coordc11ador~s de grupos nanceira e Orçamentária que a Espep oferece a funci-
instru111ent1J d,· c1Jnq11isla e don1inação. ra~o de vcrb_as cmcrgcn- oriundos de seis Estados do onários públicos. As inscrições continuam abertas.
ciars, cuJa aplicaçãojá tem Norte e Nordeste cs_tarão de-
Há. ig11a/11u:11te. 1J outro iing11/o da q11estão: que povo destino assegurado: os batendo o processo de educa- Setecentos atletas. con1 idade a partir dos nove anos,
pri111itivu te111 pen11anecido imune a progre.,·sos cientffi,·os e rnunicípios de Mulungu. conclucn1 hojc. e,n João Pessoa, os 12~ Jogos Paraiba1~0s dc
tecno/tígico.r q11e lhe hata111 à porta? ()11tra coisa: seria'justo Duas Estradas. Guarabi- çrvãtoECco. nOtipnruoagdraarbnaan. 7ma1dpolapnetlao- Portadores de Deficiência. A plat6ia, unida e anirnadissi1na.
nmnler seres hu111a11C1s di.,·tante.,· dos heneficios da le,·nolo- ra e Araçagi. é quase toda fon11ada por parentes e arnigos.
gia 011 da mecli,·ina 111oderna. lratando-,;s co1110 se .fi1sse111 do pela primeira vez na Para- · Rebanhos de 1J n1unicipios da Zona do Bre.io con-
n1e1ns cr1111po1w11tes amhif:nlai.,· cle.vse.,· que ji,n11a111 qualquer íba. tem a adcsào voluntária de tinuam isolados por decisão governan1ental. Regis-
eco.vsiste1na? N11111a coisa os inspimdores do prt•ceit" ,·011vti- protcsson:~.,Aqui._ 1~li grupos trarn-se, ali, os ·maiores focos de febre aftosi1.
t11cional estão certos. Nada devi! .ver i111posu,: 111es1110 na pa- atuarn cm :,.) nu1111c1p10s.
raihana Haía do 7i-aiçào. ,11rde os poti,1.,11,ara.,· /âze111 projéilo.

• 1


1

1
l'
81) ,
A União
, .•
Quinta-feira, 26 de outubro de 2000

o 1c1a.,.,., ren e acusa e estu ros
... 1
'1
Ditpla ainda éapontada como autora de arrombamentos, invasão de domicílio, assassinatos etrqftco de drogas i
'.....
1
•, f

.. ..••_•_••••• PÓS vários dias de in• tiros de revól ver na cabeça. o A dupla foi levada para a após a conclusão do inquérito,

.• •' vcstigaçõcs. a policia n1cnor H.C. V., de 17 anos. O Central de Policia onde foi Josenildo e Josinaldo deverão Vigilante é assassinádci 1
prendeu na n1adrugada crin1c foi cometido, sc1,>undo a autuada cm flagrante por di- ser transferidos para o Presí-

de onten1. Josin al do policia pelo controle de pontos versos crimes. Segundo o de- dio do Rógcr. Eles negam as com um ti•ro no pei•to 11
do tráfico di: drogas. legado lvonilton Wandcrlcy, acusações.
...•••• Trajano Soares, 27 anos. rcsi·
dente na n1a Lobo Carvalho.
• 462, Il ha do Bispo e Joscn il-
do Barbosa de L in1a . 28
...... ....:•••,.•,,.,.~••,••,•..•• anos, residente na mesn1a por ladrões em Campina t
rua, 482. Eles são acusados
t1 '
1

'•' ... de aterrorizar moradores do O vigilante Francisco Clc- carro na noite anterior, mas [

mcntino de Oliveira, 46, que ainda não identificou os acu· 1

Alto do l\·latcus. Zona Ocs· morava no bairro da Catin..l sados. 1

te da Capital. gueira, em Ca1npina Grande, Os moradores disseram \

1.

Segundo a policia, a dupla foi assassinado com um tiro que o Vigilante ainda chegou

é acusada de assaltos a esta· Delegado de revólver no peito por as- a ser socorrido por algumas t
bdccimentos comerciais, pos- lvonilton saltantes ainda não identifica- pess·oas que passavam pelq
tos de con1bustiveis, tráfico de Wanderley dos pela policia. O crime foi local! mas acabou morrendo .'1'
drogas, arrombamentos a ·re; '\ recebeu a na noite de domingo, na rua ante~ de ser levado para o hos~
Alderico Pessoa de Oliveira, pital. A polícia está trabalhan•
.,~sidências, estupro e assassina-
to. A área de atuação dos n1ar• dupla que no bairro do Catolê onde do corn a hipótese de acerto

ginais não se restringia ao Alto ha.via s.ido Francisco Clementina traba- de contas, já que o vigilante
presa pela lhava como vigia. impediu a ação dos ladrões. na
do Mateus, n1as tan1bé111 Ilha arca onde trabalhava.
PM Segundo os moradores da
do Bispo, Ba.veux e Santa Rita.. O corpode francisco Clc•
Habitualmente a dupla ar- rua Francisco Clcmcntino tra•

~:~::~::!~v!a~::i::i~:~~;~:. ~Lei do silêncio e vítimas ameacadas de morte balhava há quatro anos con10 mcnrino de Oliveira foi trans- ._
prava as 1nulhcres e roubava · vigia, onde tomava conta de ferido para a Unidade de Me-
J várias casas . No sábado a dicina Legal para autopsia .:
noite. ele in1pediu o roubo de 1!111 seguida entregue à fami~
os cletrodoml!sticos e tudo que ;::• A doméstica Maria Barbo- Na casa do pedreiro AI- dos ainda o feriram com un1 u111 carro que estava estacio-
nado na rua, chegando a tro· 1
encontrava de valor nas casas .. sa da Silva. 67 anos. residente berto da Silva Santos, 69 anos. tiro de rcvóh·i:r calibre 3K no car tiros con1 os ladrões.
lia. Ontem pela 1nanhã a poli-
de suas vitirnas. Ern poder ª1i. no conjunt~ Mário Andrcazza. residente no bairro do Alto do pé esquerdo. Vários assassi- cia cste"e na rua: Aldcrico
Pessoa de Oliveira tentando
dupla a polícia cn_con~ou un1_a cm Baycux. afim1ouqucos ban~ !viateus. há 15 dias os bandi- natos cometidos cm Santa

garrueha de fabncaçao cas.er- didos impunham a lei do silên- dos também invadiram sua Rita, Bayeux i: Ilha do Bispo No domingo, o vigia aca- ou,·ir os moradores, co1no for•

ra. u,n revólver calibre .32 e cio. Há cerca de um mês eles casa de madrugada, espanca- . são atribuídos a dupla. Os mo-
invadiran1sua residência de ma· rama vítiJna. levaram uma te- radores das áreas onde os bou sendo assassinado com n1a de identificar os acusados:
vários eletrodomésticos. ,
Os policiais n1ilitares esião drugada estupraram sua filha de levisão, um relógio e ainda marginais agia1n elogiaram o um tiro. A polícia acredita mas poucas informações fo-
que o crimi: possa ter sido ram repassadas, já que eles
,"•.• tan1bén1 investigando a parti- 22 anos e ainda levaram tudo n1antiveram relação sexual a trabalho dos policiais militares, praticado pelas mesmas pes-
que existia de valor na residên- força com sua esposa. afirmando que agora a popu- soas que tentaram roubar o temem uma repn:sália por par-
... cipação dos bandido.· c111 um eia. Todas as suas vitirnas eram 1ação desses bairros terão
... ' crime ocorrido a cerca de dois Antes de fugirem da resi• te dos marginais.
'

rncscs onde foi 1norto con1 dois ameaçadas de n1orte. dência do pedreiro os bandi- tranquilidade.

Congresso da J\ilocid1de Regi.-,1J:1ndo f

.,

A Igreja Assembléia de Deus de Guarabira, que tem à frente o Fórum Municipal Au- projeto foi uma iniciativa do

o pastor Inaldo Henriques, realizará de 1• a 5 de novembro, o 14~ gusto de AI 'da 11esta c1·da- radialista Ivan Costa e daju•
Congresso da Umadeg - União das Mocidades da Assembléia de . me'. '
iza Adrian·a Lá~sio. sendo
· Deus cm·Guarabira~O cernaçscolhido: '·Evangelismo Ação Dinâ- · , _de, c~~t•~u!l.e:xpondo a am~~- amostra-- • • - - ,. ·-•,•~V ·, , I' :
, ~ntônío Santos e Agneide Menezes está à tercéira" ·que
núca da Igreja», foi baseado no Evangelho de·Marcos que diz "Ide tra de a_rtes pl~tlcas ~os art1s-
Desmandos é apresentada ao público. A
por todo mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura''. O evento tas Adriano Dias, Afran10 Tar-
1• foi uma exposição de Gil-
será realizado no Templo Central nos três turnos, e deverá reunir gino, Amadeu Filho, Clotilde

.. .....,, ' F;UN('/ONÁ R/()S 1111,nicipais en, Mari e Itabaiana es- centenas de jovens, pastores, cantores evangélicos, todos en1buí- Coutinho, entre outros contem- van Domingos, e a ~• do ar-
teio e111gruve. Eles reivindica111 salários atrasados. De dos no propósito de levar Jesus Cristo a toda a criatura. porâncos e devotos do mundo tista Elias dos Santos. Valea
.•. • ' acordo co111 denlÍncias .feitas por alg11ns barnabéis. exis- pena conferir!
.- -•,• te111 categorias q11e estão co111 seis 111eses que não rece- Lrnaunento Defiàentcs das artes e1n Guarabira. Esse
ben, paga,nento pelos .~erviços que prestan1 n1ensa/n1ente
nr .. 'O poeta Antônio Fernan- A Fratemidade de Defici-

.. a essay edilidades. Setores como ed11caçào. ·saúde e ga- des lançou recentemente en1 entes de Guarabira está reivin- C..âmara1\lunicipal
ris a11icaça111 cr11zar os braços por te111po indeterminado Guarabira o livro "Meus Poe- dicando do Banco do Nordcs-·
1nas, Meu Mundo". Conside-
até q11e seja111 sol11cionados o pagamento da .folha. Por rado pela classe como u1n ex- te a construção de u1na rampa A presidênciada Câmara Municipal de Cuitegi, atra•
outro lado. a expectativa é de que a Lei de Responsabili- de acesso aos portadores de vês do vereador José dos Santos está batendo de fren•
dade Fiscal possa colocar pre_(eitos clesco1npro111issados celente trabalho do artista, que deficiência física nas depen- te com a administração do prefeito ·'Tota Belisário".
e111 f/111 de 111andatos no eixo. A sit11açcio é dijicil. en, vir- ja lançou sete livretos do gê- dências internas da agência
t11de que já esta111os pratica111ente há dois meses do final nero. O poeta João Victor da bancária. A Câmara que e1n sua maioria ê oposição ao go•
de governo. e esses pre_feitos não conseguira,n se reele- cidade de Sape afínna que o vemo municipal mais uma vez tenta responsabilizar o
ge,: desabafa 11111 grevista. seu colega ê capaz de impres- Eles garantem que é o úni- chefe do Executivo pelas irregularidades que segundo
sionar, surpreender com sua co banco que a classe não tem
os parlamentares são praticadas pelo prefeito.

Guerra fria grandiosidade poética, exal- acesso devido as dificuldades Recorreram a decisão da Justiça que suspendeu o
de ter que utilizar degraus. No afastamento do prefeito que estava previsto para·acon-
Por outro·lado. o prc- ra Municipal em 2004, quan- tando que Antônio Fernandes
fqi to que conseguiu a rce~ do terminará o seu 2• man- entanto. o Banco do Nordeste tecer na última segunda-feira.
leiçào, mesmo sendo alvo dato . parece cantar literalmente O parlamentar mirim "Zé da Padaria'', garante que
de varias denúncias por garantiu que deverá fazer uma
parte da Cân1ara, garante Enquanto isso a guerra seus poemas. Dezenas de ar- reforma, e em breve garantira lutará até o fim para que o prefeito pague pelos des-
que só deixará a Prcfcitu- fria continua entre Câmara e esse direito aos deficientes fi.
Prefeitura. Até quando'> tistas da terra e amigos foram sicos de todo o Brejo. n1andos administrativos.

prestigiar o lançamento que

aconteceu no ·'Taperà s Bar e

Evento", na terrinha da luz.

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•• PM1N'<>lt> 2000 - 039207 Titulo DUPLIC~ATA RS J 92.l6
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[OI , ., Protot0I., : 2000 • 039196 CPF1C(õ<' . JJOOl!7U68
,• TPAiop<nruacld•soc1nw,CicISI.FAS.QANINDJEEDSESDODROUSRBARSAIL'SIL~so.oo
T,wlo · OL!S)tlCAT:\ RS S7ll 43 CkcJsApoLnT.,D1wAcl . FARMACfA INDEPENDEN, Apre,cn11Lnte: JMEDJATA 0 1ST Df. PROO f
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GRU«pNoDoEuS,·dDE.,\SLOEUSSZ.,\-\NDROBL'RITI FA- lFA'<AptRrte,MdserL.nLtTa\tnEt ellkl\MTAEDDJISATTD:\ E01PSROT DDFEARPRMÓLOT P,otocolo : 2000 • 0391n FARMLT
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....,.. Responsavd : F,.\RMAC.:IA INDf.flF.Nflf.N,
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TCnPuflKn'fiC DUP· LtlI1C2A6T6tAcl33t0R0$0l•l0 143,20 Responsa'-'c:I • F,\Rt-.-CACJ,\ INOEPENDEN•
PAUl ú $ 1;\ FARMLT Apr~entllnte: IMEDIATA 01ST IJE. PROí~ IPD.ToOnDS.AdlolrDAVV lX>MliRCIOOETECIDOS .
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AFApuRsMcnLtT.an\e: IMEDIATA 01ST OE PROD CT;P1Ful/oCGC;DUP:L0I1C2A6<TiA813310R00Sl•IO 576.Sl Protocolo . 2000 • 0391~7 FARMLT
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(R'IcA.spLoTruDaAvd : FARMAClA lNOF.PENOf.N• Rupon.savel ; FARMACIA lt,.'DEPE,t,.'OEN,
Rnpon.u ,·cl t:O~CE.RC IAL Zl.:"~1 CCPIAF/LCTGDCA :01266813)10001-JO Pro<ocolo S2U()P()E(/II.M03F8.R9C1S,\DO PARA'ID,\.
Titulo :DUPLICATA RS 359,2~ RNcO<pcro,wd
C PFICGC 09."!59120S!OOOl .07 Pr<11cxolo ; 2000 - 039202 FAArrRcsMenLtTantc: lMEDlATA OlST DE PROD CTiP1uFltoCGC:DL'P:L0I1C2A6T6.8-1\ 33/0R00S1.10 146,57 Ap,e.cn1an1.: IMEDIATA 01ST DE PROi.)
Titulo ; n-.u1c DL"PLICATA RS 6-nt.O) Porod:r. lMEDIATADJSTDEPRODFARM LT
CRIeAsroLrIuD11Avd FAR}.tAClA INDEPENDEN-
APDPopUrrortSe.>1sd-eS0J'<I\oAtan.te·B.:AAoNoLoCMO.I0Rl3Oi8S9G1DR1JC~ GDASMERIN- CPFICGC ; 012668133/0001-JO Pro~lo : :?000 . 039194 ;F\AprReMseLntTante: lll-·lEOIAT,\ DlST DE PROD CPF/COC :0021199591000),79
TA,tpu,leo.,ntu:,DtcU•PILMICEADTIAATA DRISST DE 3P0R5O,5D8 Portador: IMEDIATADISTDS PRODFAIUl,tLT Toiwo .INDIC DUPLICATA RS 1$0.00
FARMLT CRIcAspoLnTDuvAcl : FARMAClA JNOEPENOEN- Pro10<>0lo :2000 , 039186 FARMLT Apresc.ntt.ntc· BALMAJ< BALANCAS S
CRPcifp/,C:xGuaCvd .C0O9~2f5E9R1C20lA5/.L00Z0U1-M07 l\x1.,d.r O.lEOl~TAOISTDEPRODFARMLT TCAhPpurFclio,CenGtCa:nD1cU:P:ILM0I1CE2DA66TIA8A1T3Al/ODORIOSSlT•IOOE 6P4R2O.5D9 R<:<IA>PLºT"D'"A'<I : FARMACJA INDEPENDEN• PPrMoa<doocorlo:IM:E2D0I0A0'.&•>0.3D9I1S7T8DEPRODFAllMLT RPMPracoAt,ltpo<QocbnoL:,lBIaoD,A~AIN··O2V0O0INH0IS•CB0IU3C8SD2T0A!RMIGaUUENI!R'JOSSD/AE .
T,tJlo .ll<DICDUPLICATA RS 7~5.00 Protocolo : 2000 • 039~00 CPFICGC · 01266813310001,10 CRPcsFp/ConOuCvcJ ;:IO1S54E18R1O46Q4U-9E1 DE OLIVEIRA
.4-~. nw.tt BAKCO MERJOJON.-\1.. S/A Titulo :DL'PLICATA RS 377,00 To1ulo :INDIC.DUPLIC,\TA RS 168,00
CRcIAspoLnID:uAvd , FAJU..'1ACIA INDEPENDEN- PFoAnRad.\o.IrL. TJMEDl4TAOISTDEPRODFARM LT AFApiRu<Mn<L&Tn<c: IM•EDIATADIST llE PROD 1CLAiUP"p'rF1Cc/osCEcnON<:CAaJnN1Uc·IC/:B3DJ6UN4P5DL93IEC6(A4X4T)-A0M0RDS6REVffEl.:1I6T
Pocudor BRADESCO S/A • AG. JOAO CPF/CGC ;OJ266Sl33JOOOJ,JO RPr•o,cpoocnolnov<I: .2l0'A00R-M0A39C1I9A3 INDEPENDEI'>\(; f'oll.,d.,r :IMEDIATAOISTOE-PROOFARMLT GPPAorOponrStaeodscLeoonTrltoDanA:t;eB:2AP0NR0C0O.OM0D3O9O1L7B.~4RSASSAILO DOMIN:
T,wlo I DUPLICATA RS 420,16 S/A
PF,SSOA
Proto..."Olo 2000 • 038899

CR<."eAPsFpO/oCOnGsSaCvSeAl J:\'CT7OL6AS6-l>J5O:2IO34~-t0A4R ~!E.N'OON- FAAr,rRc-M.scrLnT11.ntc IMEDIATA 01ST DE PROO CIALTDA / PRrcostpocoonl,o,-·cl· :~0F100\R.M0A3C91I8A5 lt,.'DEPENDEN, PPIoAruUdTotO BANCO ITAU SJA, AO.JOAO
Ti:"10:IN1)1C.DUPI.ICATA RS 1.850,00 lP'm<1Mocbolo:O.t:E2D0I0A0TA• O03IS9T20D1EPRODFARMLT CPF/CGC :012661133/000J,JO CCIPAFILCICD.CA :01266il33IOOOJ.JO
PAoirru"d"o"<""": -BcR1vBnA.N1CoOccMo:E-:R:rCrAENSETRILVJSCIAO Thulo :DUPLICATA RS 93,0R Titolo :DUPLICATA RS 111,0-I CRP.,Fp/oCnG,aCvd :J:A9N1E01.I6D1E34F4E-R87REIRA FIALHO
FAAprRcsM<nLlTan<c: IMEDIATA DJST DE PROD FAApRicMunLlTL"<: IMEDIATA DIST DE PROD PPrEo<SoSc<O>Alo : 2000 • 039277 '
PoMlo<: 0.-0;DL~TA DIST DEPRODFMM LT Tiu,Jo :LETRADECAMDIO RS 1-167,49
CRIcAspLo:TuDaA\'cl ; FARMACJA INDEPENDEN• PRPrM<oc,apo<oobon-lno:vIM<I1E:2DF0IAA00RT.AM0DA3I9CS1TI9AD2EIPNRDOEDPFEAl\R'OMELNT- Aprc..,,w,tc: BANCO ITAU S/A Re>J)01\$1Vcl :VINICIUS TRIGUEIRO DE
CT;P1Ful/oCGC:DL'P1L0I1C2A66T8A133/0R0S0J,JO 453,70 CLPUFCICECN'.CA ;J64S93644-00
Protocolo : 2000 - 038907 Porudor ;BANCO ITAU SJA . AO JOAO

CDRPcEsFNp!ÇCo_nI,AênCnLIDl A· 0F1'A2R66!\811A3C3/I0A00JJN,JDOEPEN• TCC;PI1AuFl/oCLTGDC:ADUP:L0I1C2A66T8A133/0R00S1-IO lU,77 CRPrIuAopttoLxnToulDovAcl: :2F00A0R-M0A39C1IA84 INDEPENDEN- PESSOA TA,Uprllco,<nlitIoNnDlcI:CTOAUFPILAIICAARTAATkRSANS2P76D.686
TA1p1<"1e0.en:·.nD«U:PIMLIECDAITAATA DRISST DE 3P1R3O.SDl CPF/CGC :01266813310001-10 PfotC)Ç(llo : 2000 • 039282
PFoArRuMdLorT: IMEDIATA DIST DE PROD :PF.)A,a,plRrAcMsdc:LnrlTAlMntlc:D· ITA•hTtEAODJJASTTADE01PSRTODDFEAPRR.\tOLDT Ap,cscn<1n<c: IMEDIATA 01ST DE PROD CPPrAoolnRO.d<GOoAItOS ·LS:TRD20AB0A0 N,C03O92M.5E9RCANT!I. S/A
FARMLT Protocolo ; 2000 • 039199 CRPeF.pIoCnGUC\'cl :1;C01C29O1N03S0T3R/0U0CQAl•OlOLIDA
PFAorRoMd:rL. TO.iEDIATA 01STDEPROOFARM LT TAiplurclsocn<~:,Dcc1J:PIUMCEADTIAATA DRISST DE 1P2R1O,4D0 TRPPPA;.EorcpAouSi,Seul1So.d,LOn-"TltAao'D:nIA<N:c:O:B?SJA0CI0PN.D0ACuM.OP0LA3JIT9CS2AOA8UCT3 ASPiBARSD. EAOM.7A/2OI5JAE,0OI0•
CRIcAspoLnlDuAvd · FAR~,tAClA JNDEPENDEN. PRro.,lpOo<:OuJaov<I::2F0A00R.M0A39C1I9A1 !NDSPENDEN, Fi\RMLT Emr.:Jo ti< 'I"" os ,upnc;lldos d<Yo,
CPF/CGC . 012668133/000J,JO Portodor:IMEDIATADISTOEPRODFARMLT dom nlo fonm c:nc:ontndos ou se recusa-
Protooolo . 2000 • 03920S TAip1u<leo.<nll:nDl<l)PILMICEDATIAATA DRISST DE 5P0R3OgDi
FARMLT
RDEuNpCoInAu"LcTlD.~FARMACIA l?\DEPEN• Portador:IMEDIATADISTDEPRODFAR.\!LT CIALIDA PRruotpooeonluov<I: :20F0A0R•M0A39C1I8A3 INDEPENDEN, RMuEpLoOnuvcl : LENILDA Bl!ZBRRA DE ~unaram aaccit&t • &:\i da i.ntim,.çlo, cm obcdifflo 1
CPF/CGC · 01266813310001,JO CTAoPpl«Fusl/oCcnG<Ca:nD<cU:P:ILM0I1CE2AD6<TJiAA8113A310DR0J0SS1T•1D0 E IPSR7O.0D7 CCPIAF/LCTGDCA :012668133/000J-10
T,wlo ;DUPLICATA RS 432.08 TAiJc>u1lcoscnca·nD1cIJ:P'ILMICEADTIAATA DRISST DB SP3R5Ó7O3 riuo M 1S da Lei No 9.491 de 10.09.1997,
FAA.R=MILAT."e: IMEDIATADIST DE PROD FARMLT i.nlimo as l_)CWliU fi(sicu e jurfdieU
PFAoRn.MdqLrT · IMEDIATADIST DE PROD Portodor: IMEDIATA DISTDE PRODFARMLT C~TPoiPcruFtal/oCdeoGrC::IN;DSBEIAC:L0EN.D0NC2UEO6P9ILN8ITI7DCA1\JA1US/T01AS010/UAR1A-Só.TSAEOX.l15JL0O3SA,/6AO0 ciLldu • Vlfc:m pape. ou d&mn por escrito
RPrcostpoo:onlno,•el: .2F0A00R.M0A39C1I9A8 INOEPENDEN, -FARMLT:0.lEDIATADISTOEPIWDFARMLT
CIA LIDA RPrcosepoooontno,••I: :10F0A0R.M0A39C1IA90 JNOEPENDEN, . d6t<1<O,nlno.z.o6•eJsln'qnluDçeldt<1o8nO1.7ln.(c4es0t'ltes•2)CodciTnutatbo.c.,h.no;e.n.s&t,atopcPa,jrdrotoi,,r..
CPF/CGC . OJU681331000J,JO CCThPIAuFl/oLClGDCA:DUP;L0I1C2A6T68A133/0R00S1•10 167,87 PPrEoScoScOolAo : 2000, 031831 ctiktusl\olsdaPtaR.OsTobliS~TAaDdOeS.senraemFoOnnI arcdtaêrLidIHo.,
Proto:olo • 2000 • 039208 TA1pn,.cJosa,u.·,,D1,U.PILMICEADTIAATA DRISST DE1P9R8O,3O6 Ap,cscn<an<c: IMEDIATA DJST DE PROD Protocolo : 2000 • 039182
FARM LT FARMLT
RDnENpConIAu\L'TdDAJ'.ARMACIA I NDEPEN- PPcrortla<d><oOrl:oO.tE:D20~0\T0A.D0l3:I9T19D7E PRODFARM LT - :IMEDIATADISTDEPRODFARMLT CRcIAspLonIDs1wAel : FARMACIA JNDEPENDEN• SCRAPcFNs/pTCoOGnSCnvFIdLH:; OP11E6D23R8O4SO3.R00NANOES DOS lo.o Pe:uoa. l.\110/2000
CPF/CC.C OJ266Sl33/0001-IO R,,p0ns,vcl · FARMACIA fNDEPEl\'DEN- CT;PcFulIoCGC;DUP:L0IC12A6T68A133/0R00S1-JO. 113,06 T;tvlo I INOJC.DUPLICATA RS 192.62
TFAAíjt,uRrl=oMtoL1TA: .Ds1Ut. PIMLIECDAITAATA DRISSTDE 2P4R3O,7D6 CIALIDA DAApreP1Bentan,c; CONS REG DOS RBP COM B<IL MACRAIANATANLOJEr'LEA SOUTO
Apze,cntantc=: UvfEDIATA DfST OE PROO
lo. Oficial de Protui.o
Protocolo ; 1000 , 0391$9 FAR.'11.T

1--S-:íb-a-do-, 0-2 .-1.....1.:........1.:::L..t.~--------------A---U--N=I-Ã=O-...;;;:.:.:~~~!..---------------------------------:-.i·Pf·~O-~--!S:::'.S!:::'E.!:-tbV~= 5
-de-j-a n-e i-ro-d-e -19-99- -'t). -
~=

Ao to111a,,. JJos·se para o segundo ,nandato, o
p1t4esidente defende a necessidade do ajuste

Jiscctl e JJede ofi111 déficit público

Bras íli a (AE) • Prirnciro presidente reeleito do cerca de 50 cadeiras ficararn vaz(as no plenário da
País, Fcn1anclo Henrique Ca rdoso enfatizou ontc1n,
no seu discurso de posse no Congresso, a necessi- Câ,nara. Cha,nou a atenção o pouco nún1ero de
dade de o Pais rcali~1 r o aju ste fiscal, com a con-
clusão das rcfon nas constitucionais e corno firn "do nülitares fardados, ao contrário do que ocorreu na
tonncnto do déficit público".
pnrnc1ra posse.
Ele assegurou que niio hes itará ern adotar as
medidas necessárias para atingir essa rneta, a cxcn1- O fato foi atribuído á decorrência da c;,,.'tinç,io
plo do que fez para de fender o rea l. ·'Não fu i eleito
dos 1ninistérios rnilitarcs e da criação do Ministério
para se r o gerente da crise·•, afim1ou. ·'É rnclhor o
da Dcfi:sa, que terá como titular u111 civil, ex-sena-
remédio an1argo que cura a doença do que a febre
crônica que debilita as forças e con1pron1ctc a saú- dor Élcio Alvares (PFL-ES). Todas as cenas da pos-
de do organisn10·,.
se, a começar pela saída da comitiva presidencial do
O pres idente f e n1ando Hcnriq11e voltou a co-
brar a fidelidade de seus aliados, corno fez no anÍln· Palácio da Alvorada, foran1transmitidas cn1 dois te-

cio do novo 1ninistério. Ele anunciou que "n1archará lô~s das tc,·ês Câmara e Senado, armados no plená-
com detemúnação" para obter do Congresso o ajus-
rio, nos locais onde fican1 os painéis de votação.
te fiscal "e para livram1os o Brasil da armadilha dos
Con1parcceram poucos parlarnentares da base
juros altos que tanto aguilhoan1 nosso ímpeto de cres-
cimento econômico". Isso será conseguido com o aliada do Congresso. O líder do PFL, Inocêncio
a perfeiçoa,nento das reformas previdenciária e ad-
ministrativa, aprovadas no ano passado, e con1 a Oliveira (PE), chegou ao final da cerimônia, por
realizaçiio das rcfonnas tributária, política e judiciá-
ria. Ele pron1ctcu que continuará se empenhando causa do atraso do vôo que o trouxe de Recife. Entre::
para construir mna econornia estável, ,uodcn1a, aber-
ta e competitiva. " Para p rosseguir corn finncza na os nlinistros, faltou pontualidadeao ministro da Saú-
privatizaç,10, para apoiar os que produzern e gcrarn
c1npregos", justificou. ' ·E assirn coloca r o País na de, José Serra, e ao secretário de Comunicação,
trajetória do crescirnento s ustentado, sustentável".
André wlatarazzo. Eles chegara1n ao plenário de-
O discurso do prcsid1:n1e não agradou a todos.
O deputado José Genoino (PT-SP) disse que achou pois do presidente. Estavam presentes os presiden-
suas palavras "bu rocratas, roti neiras, sem emoção" .
"Diante da crise que o Pais atravessa, o presidente tes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
deveria ter sido rnais incisivo nas suas intenções'',
defendeu. ' ·Ele tinha que f.1zcr uin discurso de esta- Celso de !v1eUo, do Tribunal SuperiorEleitoral(TSE),
dis ta e não u111 discurso de qucrn está satisfeito co1n
o próprio govc n10". tninistro limar Galvão, e os novos ministros, ex-

Gcnoíno foi um dos poucos parlamentares de governadores, como Eduardo Azcredo (!vfG) e os ,
oposição que se deslocaran1 dos Estados para corn-
que forarn reeleitos, corno César Borges (BA) e
parcccr â ccri1nônia da segunda posse de f crnando
J)ante de Oli veira (l\1T), alén1 de outras autorida-
Henrique. Estavan1 presentes o deputado Haroldo
Sabóia (PT-MA.) e o senador eleito Roberto Satur- des. O govcn1ador de São Pau lo, J\1ário Covas, foi
nino (PSB-RJ), rcp_!csentando o governador do Rio
de Janeiro, Anthony Garotinho (PDT). · ·- · representado pelo vice Geraldo A.lckrnim.

O prin1eiro-secretário do Congresso, deputado No discurso de 19 púginas, o presidente fcr-
Ubiratan Aguiar (PSDB-CE), leu o tcnno de posse
assinado pelo presidente e pelo vice t\·larcos tvlaci- nando Henrique reconheceu que há n1uito o que
el. O presidente do Senado, A.ntonio Carlos l'vl aga·
lh;ies (PFL-81-\), oficiliazou o ato, declarando-os nos fazer no Pais para superar as desigualdades soci-
cargos até o dia 31 de janeiro de 2002. Pelo 111cnos
a is. '·Nossos desafios continuam i111ensos, ,nas es-

tarnos ern n1elhores condições para enfrentá-los".

" Prepararnos o terreno, plantamos a

sernente".Tambérn adrnitiu que há divergências no

recén1-in.iciado diálogo conl a oposição, mas que

espera superá-las con1 ternas e ações que estão

acirna das diferenças partidárias.

O presidente disse que espera, no segu1ido

111andato, fazer u111 aceno de contas con1 o passa-

do. "E ao mesmo tcn1po, tratando de i1npcdir que a

prosperidade que resulta da ampliação dos fluxos

de capitais, .<;onhec_i!)lent.oâ._e_t_çcr1.ol9giil.Syenh~ eo~-,~

tanlinada pelo vírus da exclusão", esclareceu. · ~

O presidente afirmou que o objetivo do governo

que se inicia será o de radicàlizar a den1ocracia. "Óe-

1nocratizar o n1ercado aunlentando a co,npetição e

pro1novcr mais ainpla oportunidade para todos os ; ·f~:~-i(>frM5:"f'~~:i=•E:.:~:~~:::;t::?::::t::~;:,·t;·:i,~••··~~,~.:f"·:;f;•::j<~•::••;~,:.;;·.r•r·~~:~.Fs,>;::~::;::~,-.:,f:~ü::~:~:~:~{~-i:f·~t~~~~~(r:~~i·t;.:._-'r~.-~i:•~:.<i:~~~~l~:<$l~!l~t~::f~:~~~i~~~~:i->\~ü·:~'·f~':<;~~:"~mi·ii~~â;:-~:;~1~'~$f<<i~:~,i..;,:.::h:~:~:=•~-.(~...:~,~:.~$,'~i::~E·:~:"•~::•':...:f:'a..:;·e:.•:..•::~:-..m•,~~,r.m~~1~-~-:i~~:::~::::;::;:.~~:./::::-::.::.,::.:'~.&:-~·-,·~,-,~-~~,,~~.~,,•*.:.•..•:❖•-•:".~•,~·(•·:··.,#~,t•.'tP..~·~:~,'.::,:;~.:',.:.::,:.;f;f;·.Z.,..:.-~-~~·,:-~~.:;·::.:~~.·:::.:.:.:~,:::,;-,'::~.·.·-..:..:·.b•,•<.•~·,.;s;ii~j;t.~x~;,.:~<~•Ú • • • <,
brasileiros", afim1ou. "Isso requer detenninaçào po-
lítica e crescimento econôtnico continuado". 1

FMC e o senador ACM sobem a rampa do Congresso Nacional para solenidade de posse

Contt·aste entre a primeira ea segunda posse AL1sência de ACM rouba a cena na ceri1nôr1ia

chefes de Estado O presidente do Congresso, aj udarcn10s, corno espera a

Unia posse scrn po1npas. Desta vez , na rnesrna hora da dc iras colocadas no salão, 30'¼ senador r\ntônio Carlos l\1aga- Nação, o seu go ve rno", conti-

poucos convidados e con1 pouco posse de Fcn1ando Henrique, es- não cstavan1 ocupadas. Ao contrário da ccri111ô11ia de

público na Praça dos Três Pode- tava previsto uni sho,,· do cantor Para a posse de 1995, 2800 posse de seu pri1neiro n1andato - lhães (PFL-BA), quebrou o pro- nuou. O senador friso u qu e o

res. Assirn foi a ccri111ônia de sertanejo Leonardo, patrocinado convites foran1 distribuídos e, que reuniu 1Ochefes de Estado cm tocolo e fez um discurso de i1n- Congresso não lhe f;1hou 110 pri-
posse de f cn1ando Henrique Car- pelo goven1ador elei to do Distri- dada a in1po1tância da posse, 1nui- Brasília· a solenidade que en1pos-
proviso que roubou a cena da ce- n1eiro rnandato e que continua-

doso e i'vlarco l'vlacicl para o se- to Federal, Joaquirn Roriz. Na úl- tos deles acabarain sendo comer- sou o presidente Fcrnando Henri- rin1ônia de posse do presidente rá respaldando o gover110 nes ta

gundo n1andato. !'vias rncsrno con1 tirna hora, no entanto, Roriz foi ciali zados no n1ercado negro, pelo que Cardoso ein segundo goven10 F emando Henrique Cardoso, 011- segunda fase .

n1enos de 1, 5 rnil pessoas para avisado do problcn1a que poderia preço de até RS 3 ,nil. Para o não contou co1n a presença de ne- •
te,n no plenário da Câmara. Con- O senador afirn1ou ainda que
saudar • ao contrário do público criar e cancelou o sho,,·. coque tel da segunda posse no Pla- nh11111 presidente ou pri,neiro mi-
tundente, Antônio Carlos cobrou a co,~untura internaciona l é p.:r-
de 20 niil pessoas que co1nparc- E para con1c1norar a segun• nalto não foi preciso tan1bén1 alu· ni stro estrangeiro. Essa ausência,
ação enérgica do governo para
ccu á Praça dos Três Poderes, da posse • be111 diferente do jan- gar sn1oking ou longos, o que dei- entretanto, foi provocada pelo pró- resolver os proble1nas nacionais trua. robeadoonrgar,es1s1o1a,s qnuãeoesintatir1f.l11 ida-
11la-
há quatro anos - Fen1ando Henri- tar de gala da prirncira posse ofe- xou as casas do raino ern Brasília prio goven10 brasileiroque, dispos-

que não deixou de acenar e ir até recido no ltan1ara ty para 6 n1il desapontadas. O traje exigido foi to a transfonnar esta posse ern urna e garantiu que o Congresso es- joritarian1ente ao lado do gover-

o parlatório, após crnpossaro novo pessoas • foi preparado u111 co- esporte fino. cerimônia discreta e 1ncnos onero- tará do lado do presidente. no. "Daqui cenan1ente surgirão

tninistério. quetel no Palácio do Planalto, Fcmando Henrique e o vice- sa possível, dirigiu convites apenas "Que,n não ten1 força e coragem críticas ao Executivo, ,nas n;io

Ern pri1nc iro de janeiro de para 700 pessoas. Os convites presidcntc, tvfarco J\·1acicl, optarrun · aos embaixadores. A hon1enagen1 para enfrentar a adversidade, lhe faltará o estí ,nulo dos con-

1995, para atrair a população, foi se lin1itaran1 a políticos e alguns pela sobriedade na cor dos ten1os, de colegas presidentes a Fcn1ando não ,nerece o don1 da vida" , dis- gressistas para o seu êxito q ue,

realizado urn rncgasho"·, coman- e111presários. Nen1 hou ve dispu• azul 111arinho. A prirncira darna Henrique, entretanto, será feita na se Antônio Carlos. nesta hora, se confuode con1 o

dado pela cantora baiana Daniela ta por convites para a ceri1nônia Ruth Cardoso e dona /via Maria, próxinia segunda-feira, dia 4. É a primeira vez que uni pre- êxito do Brasil", disse Antônio

J\1crcUI)', e que contou ainda corn que, ao contrário da ante rior,, n1ulher de J\1aciel estava111 eleg;u1- Neste dia, o presidente Feman• sidente do Congresso discursa Carlos. "Vossa Exce lência dis-

as apresentações de Herbert Vi- teve con10 convidados os artis- · tes e discretas. Chamou a atenç.'io, do Henrique Cardoso receberá na cerimônia de posse do presi- se. que não será o gerente. da
dente da República. O protoco- crrse e para supe rar essa crrse,
ana, Don1ing11inhos, Osvaldinho tas que tomaran1 a festa unia no entanto, a escolha do 1nesmo para urn altnoço no Palácio do !ta·

e Hcnneto Paschoal, enlre outros. verdadeira atração. Das 700 ca- ton1 para os trajes, cor de areia. maraty, sede do ministério das Re-

lações Exteriores, J80 autoridades -lo prevê que o ele faça breves pode contar corn o Congresso,

internacionais. Cinco presidentesjá palavras e encerre a cenninônia. que lhe dará o respaldo total para

confi r111ara1n presença: Carlos Mas Antônio Carlos fez uni dis- atender à sociedade e ao povo

Mcncm, da Argentina; Raul Cu- curso político, sendo muito e para acabar co111 as desigual -

bas Gráu, do Paraguai; do Peru, aplaudido. dades ern nosso País."

Alberto Fujimori; do Equador, Ja- Anteriormente, apenas na "O senador Antônio Carlos

mil Mahuad e do Suriname, Jules posse do ex-presidente José Sar- botou emoção no discurso e rou-

\Vijdenbosch. Outras autoridades ney houve uma atitude seme- bou a cena", comentouo deputa-

mandarão representantes. lhante. Foi protagonizada tam- do José Genoíno (PT-SP), àsaí-

Três grandes motivos levaram

o governo brasileiro a evitar a bém por outro cacique político da do plenário, enquanto critica-

presença de chefes de Estado na do País, o ex-deputado Ulysses va o discurso de F emanclo Henri-

cerünônia de posse. Primeiro, o Guimarães, então presidente da· que. " Corno rnédico e conhece-

fato da posse ser apenas "buro- Cân1ara. Antônio Carlos Maga- dor da psicologia hun1ru1a, vi que

crática", já que Fernando Henri- lhães dirigiu-se ao presidente o presidente Fernando Henrique,

que foi reeleito. A presença de Fernando Henrique para lhe di- pelasuafhce, gostou n1uito do cLis-

chefes de Estado em posses tem zer que o povo, mais unia vez, curso de Antônio Carlos", obser-

como finalidade o rcconhecímento confia a ele a honra de dirigir o vou o líderdo PFL, deputado Ino-

e a chancela ao novo presidente. destino do País. "Competência cêncio Oliveira (PE).

O presidente considerou· o e dignidade não lhe faltam, ali-'

momento de austeridade que vive- O presidente da Câtnara, de-

mos no País. Quando um governo ás já comprovadas no seu pri- . putado J\,lichel Ten1er (PlvIDB-

convida u1n chefe de Estado para meiro mandato'', afirn1ou o se- SP), considerou"realistas" os dois

visitar o P~ís é obrigado a custear nador, "O povo Ih.e conferiu um discursos p roferidos durante a

todas suas despesas - hotel, refei· novo mandato ;, atentos à von- posse. "Foram discursos adequa-

ções, segurança, aluguel de car- tade do povo, nós que somos dos co,n o 1110,nento que esta,nos

Fernando H e nriqu e assina o termo de posse no Senado ao lado de Antônio Carlos Magalhães ros • e de sua co1nitiva. seus legítimos representantes passando", avaliou.

'

r .J-S A UNIÃO Sábado, 02 dejaneiro de 1999
nao
6 • \POSSE aos

----

ECIFE (AE) - O novo govenUidor de w.. ' ~~'-$f,'I ►-., .
Pen1ambuco, Jarbas Vasconcelos
(PMDB), as._sum1iu o cargo ontem, a• s 9 , ,=:,,n •'
. horas, numa soft;nidade marcada pela
ausê11cia de seu antecd!sor, MiguelArraes / '~ ,
(PSB), u,n ex-aliado que se transformou em
inimigo político após a última campanha. ,,,,~- .. ',,.,:.,,,~x..WHl<)"-n~··
Arraes deixou o Palácio do Governo no
final da tarde de quinta-feira acusando o ,½'k , ~
adversário de tê-lo submetido a "ataques
pessoais de todo tipo". Í".f?1'(-&~~
Após a solenidade de posse na
Asse111bléia Legislativa, Jarbas Vasconcelos ..,:..l..:..•..!•!~·:~::·%'· ).;;,/}.•~
dirigiu-se ao Palácio do Campo',das :::~;.W./Y,//Jx
Princesas, 011de assinou o livro-ãe posse e W,&.,,.,-.l,_y.ib..~'
e11111pri111entou a multidão da sacada da sede
Jarbas Vasconcelos cumprimenta a multidão da sacada do Pálacio das Princesas, sede do governo pernambucano, logo após tomar posse
do goven10. Depois de almoço com alguns_
an1igos, seguiu viagem para Brasília, afim
de assistir à posse do presidente Fernando
Henrique Cardoso.

Para não passar o cargo a Jarbas

Vasconcelos, Miguel A"aes alegou, em nota
oficia/, que apresença em cerimoniais desse

tipo "não constitui obrigação constitucional
ou legal, compondo apenas a praxe
protocolar. Disse ainda Arraes-na sua nota

que não se sente atingido pelos ataques
pessoais de seu sucessos. "Saio com a
co11sciência tranqüila do dever cumprido".

E,n disci,rso na assembléia, Jarbas
·Jirsconcelos criticou duramente a
ad,ninistração do seu antecessor, fazendo
referência aos problemas que encontra no
Estado, segundo ele, "agravadospela
ad111inistração que agora termina".

Educação será prioridade Amin troca MINAS

de César Borges na Bahia acusações com Itamar garante oposição a_ FHC
.antecessor
Salvador (AE) - Ao tomar de vice, minha aspiração era Belo Horizonte (AE) - O
ressaltou sua preocupação com nas reafirmando 1nais uma vez
posse ontem como primcíro go- apenas concluir o quadriênio ini- Florianópolis (AE) - O go- governador de Minas Gerais, Ita- a possibilidade de uma centrali- que não pretende privatizar a
zação tributária no País. "Receio Companhia Energética de Mi-
vemador reeleito da Bahia, Cé- ciado por Paulo Souto", afinnou, vernador Esperidião Amin He- mar Franco (PMDB), tomou pos- que Estados financeiramente en- nas Gerais (Cemig). O ex-go-
fraquecidos não tenham forças
sar Borges (PFL) afirmou que no discurso de posse. lou Filho (PPB) tomou posse se assumindo a postura de lutar para conter a centralizaçãotribu; avernador Azeredo já havia rea-
'tá~ ri• a a que -a e4q- ui' pe econo.,,.m1' ca
vai trabalhar para "construir Borges venceu Souto na pre- ~ontem de manhã, no _PaláciQ__de ,__.contraapoliticáeconômiéa_vigen- deseja", afirmou. · lizado vendá ' de 32,9% das

- urn~ cie_dadeju~.'._.',_c~~!'!º! :__ fer~cia d~ -~º!..An~~º.<?3!"-__:_s~!lt~ _Cat~rin:__tro~a_n~o ac~:.., dteu!r1a<?nPtea.it~o1dpaossuiça_ãocasmacpraanmliean: tEadma Franco insistiu que pretende ações ordinárias da companhia ..
contribuir para o controle dos défi- e tinha a privatização da em-
ma de homenagear o deputado los Magalhaes (PFL), que o mdi- sações com o ex-governador e cits nacionais mas deixou claro que •
isto só se dará com u1na possível presa como projeto para um se-
flºfederal Luís Eduardo Magalha- cou para substituir Luís Eduardo adversário político, Paulo ' seus discursos na Assembléia Le- mudança nos n1mos econô,nicos gundo mandato. :1
do País. "Devemos e queremos
es, morto em abril do pas- como candidato ao governo baia- Afonso Vieira (PMDB). "Ás gislativa e no Palácio da Liberda- contribuirpara controlar os déficits O novo vice-governador mi- ;1
sado. O governador ba~o dis- no.Ganhounoprimeirotumocom vezes o rei não sabe, mas ele de, sede do governo mineiro, o nacionais, mas não poden1os con- neiro, Ne1\-tOn Cardoso, no entan-
tinuar aceitando a drenagem de to, acusou o ex-governador tuca-
se que em sua segunda gestão 2,1 milhoes de votos: ACM par- está nu", disse Amin num dis- novo governador deu mostras do nosso suor para custear os equí- no de ter "assaltado" o cofre do
vocos da atual equipe econônúca, Estado dois dias antes de deixar o
vai priorizar a cducaçã~, preo- ticipou da solenidade para 1,2 mil curso improvisado, rebatendo o que pretende. que tetn a recessão e transferen- cargo. Segundo Ne111on Cardoso
cia de recursos do setor produtivo o ex-governador Eduardo Azere-
cupaçao revelad, por Luís convidados, e depois seguiu para balanço positivo que o ex-go- Itamar disse ·que se recusará para o capital financei.ro estrangei- do teria retirado dos cofres públi-
ro como projeto", ressaltou. cos cerca de US$ 100 milhões
Eduardo. Borges eíf o vice- go- a posse do presidente Fernando vemador fez de seus quatro a aceitar "passivamente" as medí- para efetuar o pagamento de al-
Itamar Franco evitou fazer gumas empreiteiras. "Houve uma
vernador e assumi\! o governo Henrique Cardoso, em Brasília, anos de governo. das que a equipe econômica de criticas diretas ao governador in1oralidade imensa em Minas
Eduardo Azeredo (PSDB) ape- Gerais, um assalto ao cofre do
ano passado em su'bstituiçao a com os ministros da Previdência, Amin ainda aproveitou para Fernando Henrique Cardoso te,n Estado, co1no se fossem uma qua-
drilha", acusou Ne,vton Cardoso.
Paulo Souto, que se licenciou Waldeck Omelas, e de Minas e criticar o atraso no pagamento mantido. "Estamos dispostos aos

1 para concorrer ao Senad~, sen-· Energia, RodolphoTourinho,que dos salários dos servidores pú- sacrificiosnecessáriosemfavordo
do eleito. "Na minha condição substitui Raimundo Brito. blicos. "Espero que eu nunca me Brasil mas recusamos a aceitar

sinta feliz enquanto houver salá- passivamente, sem o protesto de-

Jereissati apresenta novo rios atrasados", discursou onovo mocrático e sem a resistência po-
governador. A declaração era lítica, a transferência para as no-

plano de desenvolvimento urna resposta ao pronunciamen- vas metrópoles do mundo do re-
to do ex- governador Paulo sultado de nosso trabalho medi-
Afonso, que cm vários momen- ante os tributos coloniais", disse.

Fortaleza (AE) - O gover- sembléía, cm cerimônia presidi- tos de seu discurso disse que O novo governador de Minas
nador Tasso Jereissati, de 50 da pelo deputado Luiz Pontes. estava feliz com os resultados
anos, assumiu ontem o governo alcançado~ pelo seu governo.
do Ceará pela terceira vez. Ele Para os deputados e autorida-
gpvernou o Estado de 1987 a Garotinho diz
1991 e de 1994 a 1998. Acom- des especiahnente convidadas, Je- que vai• revogar
panhado por sua mulher Rena- reissati apresentou o seu II Plano medidas no Rio
ta, seus filhos e princip-!-,is au,p- de Desenvolvimento Sustentável
liares, ele assistiu de manhã a Rio (AE) - O novo gover-
uma missa na Catedral Metro- do Ceará, para o periodo 1999 a nador do Rio, Anthony Garoti-
politana, no centro da.cidade, 2002, quando destacou a garantia nho (PDl), assurníu o cargo on-
celebrada pelo bispo de Sobral, da continuidadedo desenvolvimen- tem em conflito com o anteces-
d. Aldo Pagotto. Em seguida,
Jereissati foi empossado na As- to econômico e social do ceara;

com ações para promover empre-

go e renda, a partir da implantação
de 300 novas indústrias de peque-

no, médio e grande porte.

sor, Marcello Alencar (PSDB).

Posse de Lemer evidencia O pedetista anunciou que vai
revogar medidas baixadas por

crise com sua vice no PR Alencar no fim seu governo,
que, segundo Garotinho, preju-
dicam profundamente a arreca-

Curitiba (AE) - O governa- ani atuarjwno ao prefeito de Lon- dação do Estado, com perda de
dor Jaime Lemer (PFL) e suavice, drina, Antônio Belinati (PDT), receita. Ainda ontem, o gover-
Emilia Belinati (PTB), tomaram marido da vice-governadora, a nador determinou ao novo se-
posse ontem na Assembléia Le- escolha deseunome não teria sido cretário da Fazenda, Carlos An-
gislativa do Estado sob um clima discutida comEmília, umadas res- tônio Sasse, que examinasse o
de tensão. Pela primeiravez na his- ponsáveis pela ,,itória de Lemer assunto.
"Vou anular todas as decisões
tória do Paraná, um vice-governa- na região norte do Paraná.
LelMr não quis cancntar a au- que considerar prejudiciais ao Es-
dor não compareceu à posse do se-

cretariado, que aconteceu em se- sência de sua vice na posse dos se- tado", afirmou o governador ao
cretários, dizendo ser um episódio chegar ao Palácio Guanabara,
guida no Palácio Iguaçu.
A vice-governadora Emília superado. Ele começou o discurso onde ocorreu a transmissão do
Belinati disse que sua ausência de posse homenageando Emília Be- cargo, após a posse, na Assem-
não representa ruptura com o go- linati e ressahando que seu nane é bléia Legislativa.
Segundo Alencar, porém, as
vernador, mas q11e se reserva o um refen:ocial para o Estado.
direito de criticar o governo quan- · O governador reeleito citou o medidas são rotineiras e não pre-
do necessário. O motivo do mal- avanço no processo de industria- judicam a arrecadação. "Apenas

estar foi a escolha do vice-prefei- lização com a chegada das 'mon-' sancionei projetos de lei aprova-

f to de Londrina, Alex Canziani tadoras e afirmou que com isso o dos pela Assembléia, para limpar
(PTB), para a Secretaria Estadu- Paraná vai deixando para trás a o terreno para o novo governo",
t al do Trabalho. Apesar de Canzi- condição de Estado perif'erico.
afirmou o ex-governador.

'•

Sábado, 02 de janeiro de 1999 A UNIÃO 1iP0SSE 'Y 7

• assu ~ovas

.,iO Paulo. (AE) - O go,·er11ador interino. (;eraldo Alck :-.·-.:·., .. ..... .

111111, afir111ou que nüo ha,·erâ 111uda11ças 110 secretariado ~·
até a posse do go ,·ernador ,\,fârio Co1·as. Segundo ele, ;:;:,.
('o ,·as ,·ai de_(inir os 11011,es dos secretários este 111ês. A de-
(i11içc10 de ,·eria ter sido acertada e111 de:e111hro, 111as a cirurgia :::<:,
adiou os planos do go1·er11ador:
l) epois da posse. A lck111i11 ressaltou que a redução da ca,ga
tributária para pc>que11os e nJicroe111pn•sários, que entrou en, vi-
gor 0111e111, de,·e he11c_fic1ar 6./0 111il co11tl'ib11i11tes. F:le criticou a
guerra fiscal e le111bro u que o F.stado recebeu l<S 71. 3 bil/u]es de
i111·esfi111e11tos pr1l'ados nos ,í/ti111os quatro anos.
Seg11rc111rr1 Pública - O go1·er11ador i111eri110 ajir,11011 que o
excesso de presos e111 distritos policiais será 111i11i111i;ado a partir

deste ano. "O objetil·o é que não hc!ia 11enhu111 preso condenado

cur11pri11du pena e111 distritos policiais", observou. Para ele. os

resultados ,ta (1!11pliaçüo do 11ú111ero de penitenciárias seriio ob-

se1Tados a partir do segundo 111andato. "1Vós 1•a111os colher os
frutos este ano ", disse Alckn,in, le111hra11do que forc1111 entre-
gues ao F-Stado 21 novas p enitenciárias.

Articulações para o secretariado .,.w

O deputado federal José Aru- çào), Antônio J\1eirelles (Agricul- 1;1t~rifil~:f~ ~~n~-..~.f:.·~::•:•:❖·­.:, , O novo
tura), Michael Zeitlin (Transpor- governador
ba! (PSDB) pode se r uma das ""•----"•---w,.:~.:,ff::~q'~¼i:,·,% do Distrito
tes) e Cultura (i',,farcos Mendon-
novidades do secret.ariado que o >~.:,'~:~-~.~".<,m~:•.:;;f.2.t;%-.:~~;.~i;;;.-:-.-:•~.9-';:.¼~,:.~.1,:·,~:t/,,H~,$:!·:;?r,'~~:~.<·~f3:.::.<f:1ü>J·~.~:~ Federal,
governador tvlário Covas (PSDB) ça). Pode ser que Belisário ocu-
vai anunciar cn1 1O ou 15 dias pe a Segurança e que Frederico iill~~~-: Joaquim
quando pretende assun1ir o car- Senna seja deslocado para urna Roriz, acena
nova pasta, tnas os dois devcn1 .-~~~~~ljmJti para uma
go. Con1 a posse ontcn1 do vicc- perrnanecer no goven10. mu ltidão em
:~~}!~-~f' frente à sede
go,·cmador Gt:raldo Alck1ni11, que No segundo tirne, todos po-
ficará interinarncnte no cargo ;lté dem ficar ou sair, porque existetn do governo
a recuperação do titular, Co\'as algumas implicações pessoais e
terá 111ais tcrnpo para se dedicar políticas. E o caso de pastas in1-
a tnontagern da nova equipe. Ape- portantes, como Educação e Saú-
sar das rnudanç.as, é pro\'á,·cl que de. A secretária da Educação
Rose Ncubaucr é admirada pelo
ele tnantcnha quase a nrcta.de dos govcn1ador, ruas já mostrou dis•

atuais 23 secretários. posição para sair. "O Covas gos-
Tan1bén1 é certo qu~ Covas
ta n1uito da Rose, n1as ela não
de,·c anunciar todas as rnudanças quer ficar", afinna o assessor.
de unia vez. "'Não faz sentido Nesse caso, a professora. Guiomar
nome.1r o secretariado crn duas ou Na.mo de lv1ello é a ,nais con1cn-
três etapas, porque isso der:xana tada para ocupar o cargo.
numa situa,;:io rnuito frágil aque-
les que sairão depois" , explica um Da ,nesn1a fom1a, o futuro do
assessor do goven1ador. ''Vira urn sccrct.ário da Saúde, José Guedes,
secretário- Oanelinha, guardando ainda é i1nprcvisívcl. Houve mui-
tos desent.endimentos entre ele e
vaga para o seu substituto e sem
Covas, além do que o médico e
ncnhunia autoridade", compara.
deputado \Valter Fcldman (PSDB),
A avaliação é de que Covas aniculador político do governador,
é uni concorrente de peso. Por
trabalha com três grupos de se- outro lado, Covas gosta rnuito de
cretarias. Na primeira lista estão Guedes, com quemjá trabalhou na
aqueles que não de,·em sair: An- prcfüitura de São Paulo. "Os dois
tônio Angarita (Goven10), Yoshi- se tratan1 aos tapas e beijos , mas
aki Nakano (Fazenda), Cláudio no fitn se accrta.111, e o Guedes
Frederico Scnna (Transportes rnontou uma equipe de pri1neira.",
1'vlctropolit:u1os), Belisário dos cotnenia uni auxilair de Covas.
Santos (Justiça), André Franco
tvlontoro Filho (Plancja,nento),
Fernando Cannona (A,dininistra-

:.\Ferreira pecle ajuq:ª elos - Gove1·naclo1· de Rodônia

;__\da.pixabas paragqyinlar •'. Roriz ataca antecessor e é diz que vai redt1zir salário
-rios ..:jtodqs que vieren1 nrc as-
, , Vitóriá (AE) - O gove_ma- E1n sc~uid.a ánibos f~:a~ ·, carregado por si1npatizantes Porto Vdho (A E) - O 110,·o
~go,·crnador do E~rado de Rondõ- s.:s so · que' ncst.e governo a prc-
,• dor dó Espírito Santo, Jose Tg- ... enlpossados · nos rcspectIVQS Brasília (.-\ E) - () novo go- rnara, Gcddcl Vieira l .inra nia. José <k Abreu Bia nco (l' FL).
<• •• •• • ••'.. ' . •• • •• '• vernador do Distri to Ft:deral. o 5:5 anos, ronll>U poss<: hCJjc desta- ocupaç:'io de geração de empre-
1)urante o discurso, Roriz drs - cando que considera u111:1 obrrg:1- go~ dc, ·c fazt:r parte do cotidiano
: / hácio Ferreira (PSDB), to.mou cargos pelo presidente da As• peen1e deb1sta goiano Joaq uim ç.io n:du?.ir o seu s:i l:írio, o de seu de cada tun de nós", disse o go-
Roriz, mantevé~o estilo populista s e que a sua princ ipa l preoc upa- vice \liguei de Souza (l'FI.) L' de , .:rnador. frisando que a agroin-
1 cpossc 0111en1 de 1nanl1ã, recc• sen1bléia, deputado} osé Càr- '.. çfio s erá corn a á rea social. Alérn seus sct~ scc rc1ârios. " Acho urna dústria é 111n dos caminhos n1ais
i bJodo c01no herança uma dí· los <,raiz. Gratz foi o .úilidô. a . i ao receber o cargo ontern do ex- de afirnrar que \'ai criar progra- irnoralidade que o go\'crnador de 1·i:in;i$ pira o aurncnto de en1-
, ;' vida de RS 832 .rnilhões e três · . discursar, " H'oii col!Íéç~ ritix / • 111as para atendirnento à popula- pr<.:gos no Estado.
L' hoyafuD1as dl pagari1cnto en1 atra: novo dia, tini., cspefàii] ; governador pctista Cristovarn Bu- ç,1o carente, Roriz disse que rnan-
sof. . . te:rá os exis tent es. 111as fará al-
' scmcontaro l3~saláríodos ça," rcsun1iu. ·· ... · arque. A pós a ceri,nônia, suado g uns ajus1 es O go\·cn1ador afir-
. rnou nãn acreditar que o País
. e sen1 paletó, Roriz rnisturo11-se às RondC--nia g anhc ma is que o pr.:- " Le mbro inclusive que se:o
FL sen•idores públicos .tan1bên1 ._. -·. __Da 1~ssCJ!1bl~ia o govcr~ .. cerca de seis 111il pessoas que CS· está crn crise: "É necessário es-
tavan1 na praça e nr frente à sede
••• ./iãó pago, é com a perspcctivà _ nador c~npossa~? s¾:u,iu para do gove1110 para receber os cu1n- quecer a crise e priorizar o tra- sidcnte Ja Rcp11bli ca ··, di ss.: <!k g o,-crrurdo r que sucedo tivesse
prin1cntos E le e o senador pelo balho." Depois que Buarque dei-
••· de de,nitir nos primeiros díis de •••· o Palácr? Anch.iet~; ~elÍe_do ' · xou a sede do gove1110, Roriz rnu- referindo -se ao salário de R$ 18 prc,tadi) atenção à minha posição
Distrito Fcderal Luiz Estevão fo. dou o discu rso. ''l\ão é fácil subs-
\ governo péló 1ncuos l? n1il . Go\-em?, pa.r.1atranSffi!spo,d6 < tituir urna pessoa se rn ética le- n1il do ,~u an1ccessor. V:ildi r Rau- n:'io ,~ria 1111\ final melancólico e
ran1 carregados por populares.
·• .sêrvi~orés. Fêrrcii-a concla-. ·.. cargo, às_12 hor.as. C~i;riô,_ó Vestindo c.u11isa, da carnpanha gislativa, que se preocupava con1' pp (P/\1DB). ,\ prnpposta de Bi- dc,as\rado, pois cn1 outubro de 95,
t< mou os capixabas ase uni.rctú •. culto e a soleit.i~ad.~ na Ass.~ ~: de Roriz, os eleitores divertiram-
se com o s0111 de tri os elétricos, o ódio e a radicalização. Vou anco é redu zir o seu salário para p rimeiro ano de seu 111andato,
fogos de artificio e hu1ches ofe re- aca bar con1 a perseguição aos
;; · par:i à :~ecupeiaçào, eco.nÕtni- ;' bléia foram rápid_~, Fe~rc,ífà, '. cidos pelo governador. servidores públicos e não vamos R$ 8 rnil. No inicio do discurso ck: :ikrc(;i :1 t:le e ao povo de meu

is ca e social do Estado. ;· ao chegar ao Palac10, nao cn., •• Dentro do salão onde ocor- d eixar nenhum ser humano pas- len1brou que sua carnpanba io1 F.s t;ido ·que já àquela altura as
sar fome", prometeu.
.>/itor. '! ' '_· Disse tàrnbé:n que a partir _controu o .góveiÍiHdor reu a transmissão do cargo, os la:,;ada de "franciscana ,. de\'ido a coisas se ca111i11hava1n mal e
Pelo menos dois futos provo-
•·;.;&-sua JX)SSC será ~abclécidà ·.••Buaii(PV), _que M~,~-~ap.i~'.90.p · convidados de Roriz vaiaram caran1 confusão na praça en1 escassez de n::curs<.ls e agrade-... apont..:i para esse probletnático
Cristova111 Buarque, tent.ando
•/,a autÓndwe gove.i:nainental no ,a cerim01fi~ ha\1.a siqô ·*-1tec~{ l)g impedi-lo de discursar. Rorizsi- frente à sede do governo. O pri- ceu os 268.624 \'Otos de seus elei- fin1 '·. disse Bianco, que herdará
(eê6·~i:.i:If·A· ~~a.,n, t~~ê-.~:é·· ~~:.·~óI'tl(}t~iõt&1:~4;t~~~~tN.,;'~:fr►;"~~ü~~~f·(~.~~E~~'i·e'"'rr'~'~i•n~•e,~,~it,"f~r;~:.d;·o.s..t·~,ià:a•-~o~f'..n~ü:~-,;~o:S•~:'~i>.:ia.r~:i..,:ú1:n·?.',~..~.e.t-·:0~çn~~;..:i·o,~~:o.~~·',~;-7r~·'9>,:~:de.:.:~t.ur?~ca;e·n.sJ✓:.·.·:~·oiêoio\•,ic'~~r;-o·_-~:1iS,,e-n.;:..~C1.-.·-:tnJ.-U·.ua,.:'.:at.,."·s•a{:,"P~i•:'·.wr'~:dn..',.r·,o~~~.n,~xt.}:;.li.lt.t:·i'i:.tf·~.k·l~~·-\,•½;-;.entr•sa/~IL~td=Ia<d~aro·:,~,.•FB.e~·r.:eu•n~S~ra.-'_~rt~Ji~"çrze~d~r:..C:{$tr".~.ei.a~~v>li~-.i~·e;~ar-,<(::~~~~.:t~:~~.}:·n:t::tAu::it~-::1-,::A.e.::_:oi-::-t::àn~~-?~.fs-·ou~µ,·~$'~v·C{~~m~;~~,;t~·ar~~i~~~»~1~~~c~~:f·~:,i:~~tb:?.'fE.l.a.;~aü.~:,i~:~:;~l~:-t.':::~J~:~;,;~:\t:,m:~,fMp:m~{~tf::: nalizou para que seus aliados se
acalrnassen, , n,as foi interrorn. meiro turnulto ocorreu quando u,n tores. " U1na das ,ninhas prirnei- urna di\'ida de cerca de R$ 2 bi-
pido pelo próprio Buarque "Não grupo de rnulhcres sirnpatizante
precisa, governador; estou acos- de Buarque foi i111pedido de abrir ras providências será dctenninar lhões. Ele frisa que para fechar
tumado co1n isso." O ex-gover- faixas com n1ensagen1 de apoio
nador recebeu o apoio da rnu- ao ex-governador. O outro 11.n11ul- que todos os funcionários deslo- as contas n1ensais do Estado ful-
lher enquanto ouvia g ritos de to ocorreu quando o lanche ofe-
" n1enti roso". Até ernpurra-ern. recido pelo governador acabou. cados cm seus postos retom~n1 às tain RS 12 nulhões, "o que vem
purra teve na platéia ocupada De posse de vales- alimentação
ª} iriiitáfii'ãf~JfãitJ:ffii~[~l~!lI~F-·-~ i)f~.,fêJii'~~ú:Ji ~1h~ia~df·i;~~,-Ê~iªá?fcs.er;n-;a,::~~:'}:.i$l:':·.Ep·:",(a·svgt'.a'.~àCi~',d•~i,..Qà~• por homens vestindo temo e mu- dist.ribuídos pela cornissão de pos- suas origens", enfàtizou. elevando nosso déficit a valores
lheres con1 vestidos de gala. A se de Roriz, eleitores protestarrun
.....,,. . . g. . . ~.~.- '.C.. ~...r, t ·.'•}f·~. ~·~'"~'"· .. ..,:..·····•·•····-··•~,-:-•-~·~·••p;·>~•:.·.,~••.'5S·,,.·J~'-:O:--.,..,:<~~>~·,.-.~,,{.'i,.-j.,,t·~.l.-l:.,.t·.:.".g.."µ;)).a.).n>~('"~"h:'s~-¼i~fir cena foi presenciada por alguns contra o ténnino da coniida. Poli- A solenidade de posse teve ini- astronômicos".
w• convidados ilustres co1no o mi- ciais montados en1 cavalos forrun
conta• •••: ' : ·· .·.• ·' ; ~. nistro dos Transponcs, Eliseu Pa- responsáveis pelo trabalho de dis- cio às IOh, no Ginásio de Esportes De a.ciwrdo com o novo gover-
pers ar as pessoas,
e s;wear,o :'-',>l:"'':-c•.• dilha, e o li der do PMDB na Câ-
Sh"~º" sós~,/.~._~':.t'o'"' «.,1.U
• s·omeoté d"_"t'"..,Í..S.dis~ '• ;:.iz. :.Ele ' ..'....ch•~e..i'iC'Õ, · f.Í,~.,àot,...JÕca.'1•f··•ü··~•~l~ l\llário Amato, do Scsi, ern Po110 nador, a situação do servidor· pú-
.•
\<sJ •·ridiai~tolfipensaráem vona·t~'.~· ·;-,ti.· .: ~. · · .. d:dá&asJ;;~t\2iii\?.4SjU~i~··;·~c•â;•f[t:r\tft~ü~l
m~-es~· ; pwonr·a'.; :.nô~ Velho, õnde cstivcr.im presentes o blico, ·'que há seis rneses está sem

. : :/:· · ·· · ;,~: .. ,,:· presidente da Assc,nbléia Legisla- ver a cor do seu salário", é uma
t::;,~ e\ A·~.t9c,Se:~ri.i::n:.§r~i?ia . ·./' '. '..... ): ,. :· .: re;;t;.t•:r:.·~,,:u:,·.9·:..:·1:~?,1.-~g:'.q-:-:/o~~;~>,.qe~.'.:~7\hfit::\~l
tiva, .vlarcos Donadon (PSC), de- das principais preocupações de
;,,\it de: pos se de ·-- re_nc,_a:

Lt JQ½:JgnáciÓ, a exemplo~ do ctiltivàu durânte;ps's~~s.4~~~Hl putados estaduais, alérn do senador sua adrninistração. "A absoluta

L:; prcsident~ r&!1ªºªº Heonqt~e ' t ro an?s ~;d~ ;IJ!lll,l~-~,t,o,}-~;t;[, Rubens lvlorcira IV1cn<lcs (l'FL), o 1naioria dos funcionários com três

r ';. Catdoso;Jot n1arcada. _pela au,,- ·-.. traosn11ssa.o do•cargo -'ll~oa.., .;;;: presidente do TRE de Rondônia, ,·encirnentos cn1 atraso vem ele-

•,,! teridadc. As'10 horas, ele pir- ·•- teceu>~ .· 12h55,.c né( ~Is§l!J':"; )~ Antonio Candido Oli veira, entre vando assi,n a dhida com o fun-

\ ,; ~cipou de µn1 c~lto ec~m~U~o . . so de 'despe~id,~j~rl~tz., ªÍ!f.;;1li ~ ouuas autoridades. A trans rnissão cionalismo público em mais de R$

l) na·Catedral l\fetropolitana \;!e._ mo~ que o noyo, g9v~r,11a4?~;!fof de cargos foi realizada ao 1neio-<lia 20 111ilhõcs. De nosso povo reti-

f,- Vitóría. Dali .seguiu par;i a ,.\s~ •• t; ra "su~so poi1? t~riffde; t) no Palácio Getúlio \/rugas rararn o Banco do Estado de Ron-

$•• "'· • • • • •• • ... . . .... . .. ,. r,·'.• • /· .,• .. ~ •••, •• .• .•,--~"· ,; ' ·Não quero secretário o ten1- dônia (13cron) e en1 troca deixa-

(\Ç senibk~a Legis~-itíva,_on~é,JUUc '.t~rnunaçao Rf-rai ~ffefi~iif (~ t)
of f imhentc coin seu VIÇC, Celso dificuldades ::g_or-rfuri. d~~1i,tl po todo dentro das secreta.rias. , rarn uma dívida que demandará

~<vas'côncelos; pre5l?U córn- : jou boa sorle:iit,i:i,rê.ftà'e.!llJ~']t assin1 como cu que tambén1 não gerações para ser quitada, san-

l~:"··-t~··•:,: ,.; · ·;V'. • . • titucíorial - ·' ·~· · · ·seu tnandáto-!t-:c~'¼~:.,•:~:,:: }: -~~,~~:.:;:~:tt passarei 1c111po dcrnai s no gabine- grando rncnsalmente os cofres do
P.~ ~.~o.çons,.. ;::··· :: .,~· ~:. · · ·. :. .:.....~' ::~:~:\\(:1/~~iLt((~?{f}):
, te . Alérn disso alerto os secr.:tá- Estado cm quase R$ 4 1niU1õcs".
. ....;.; :

•• A UNIÃO j Sábado, 02 de janeiro de 1999

• 8 GERAL •





• nero ana lif!II ves

1 i ~- ao

l--~----.1:...-~ - - · - - --- - · res", afirmou. "Mas, se eu re- equatoriano Rolando Vera (86, vio e, por isso; teve muita difi-
ceber o convite e estiver bem, 87, 88 e 89). "Seria muito bom culdade de comunicação, tam-
1 ÃO Paulo (AE) • O que quero correr novamente em voltar e, se isso ocorrer, será
São Paulo", anunciou o atle- para ganhar." l:iém acompanhou Tergat. Jevtic
n1ano Paul Tergat, que ta, que ganhou R$ 10 mil"pelo
lugar mais alto do pódio, além Ano-novo Paul Tergat co- venceu a prova feminina com o
• seu •• tir - do cachê, que não quis reve- memorou a passagemdo ano no tempo de 51nún35.
lar. "São negócios, é confiden- restaurante do :tvlacksoud Plaza,
conqwstou terceiro cial", explicou. em u1n_jailtar com cerca de 25 Á nleia-noite, Tergat foi à
pessoas - "Amigos da Fila (seu
tulo da Corrida lntemaci- O longilíneo Paul Tergat, de patrocinador) e corredores", con- festa dos atletas no Hotel Bra-
onal de São Silvestre no ú'ltimo 29 anos, 1,82 metro e 62 qui- tou-, incluindo os também que- silton, mas ficou lá por pouco
los, pretende igualar, na lústória nianos Elijah Lagat, terceiro co- tempo. Alegou que estava can-
dia de 1998, tàzendo os 15 km da São Silvestre, o recorde do locado, e John Gwako, quinto. sãdo. Onte1n pela 1nanhã foi ao
belga Gaston Roelants (64, 65, A campeã da prova feminina, a Parque do lbirapuera para uma
da tradicional prova de São Pau- 67 e 68), do colombiano \/jctor iugoslava Olivera Jevtic, que não corrida leve e alongamento.
fala nenhuma língua a não ser sér- Hoje, segue para o Un1guai,
lo em 44min47, já fazia planos, l'vlora (72, 73, 75 e 81) e do
onde disputará os IO quilôme-
durante a preoliaçào aos n1elbo-
tros da Corrida de San Fernan-
res atletas, ontem, para disputar do, terça-feira.

i. a edição deste ano e ten'tarigualar
o recorde dos três atletas que so-

'j man1 quatro títulos.

"Ainda está unl pouco lon-

ge para fazer previsões e tam-

bém depende dos organizado-

Corrida pode ser noturna esse ano Cubanos comemoram

A 74! edição da São Silvestre cil." Malzoni comc1norou o suces- 40 anos de revolução
foi marcada por unia pergun,a: •
pode a prova deste ano ser reali- so da corrida de 1998, inclusive
Santiago de Cuba (AE- como "problemas momentâneos"
zada à noite para comemorar o da segurança.
que ,nuitos consideram a virada do Desta vez Paul Tergat - que Reuters) Num cenário de or- a criseeconôn1ica que abala Cuba
milênio? O en1presário Victor
Malzoni Jr., diretor da prova, afir- alegou ter sido atrapalliado por un1 gulho e nostalgia, milhares de desde a derrocada da União So-
mou que isto é possível Quem vai torcedor que atirou água, em 1997 cubanos reun1ra1n-se ontem) na viética. "Aqui, todos co1nem; o
detemúnar o horário da prova é a - não reclamou. J.\,fas o brasileiro
TV Globo, que trans1nite a corri- Én1erson !ser Bem, campeão de cidade de Santiago de Cuba para único proble1na é que nao esta-
1997 e sexto colocado na quinta- celebrar o 402 aniversário do t.ri- mos podendo escoll1er o que co-
da ao vivo desde 1989, quando pas· feira, fui atrapalhado por torcedo-
res - teve uma garrafu de chain- unfo da guerrilha de Fidel Castro mer", afirmou. "Estivemos, esta-
sou a ser disputada à tarde, por panhe aberta bem em frente ao seu e ouvir o discurso do líder, que mos e sen1pre estaremos ao lado
exigência da própria televisão. rosto, recebeu um balde de água,
que encharcou o seu tênis e ainda sena pronunciado no encerra- da revolução."
t.1alzôili garante que existe a atropelou um penetra.
possibilidade de a provaser a noite mento da cerimônia, à noite, do O histórico discurso de Fidel
em 1999. "Ten1 lógica a tevê ter "É difici l evitar tudo porque
interesse nisso por causa da vi- balcão do n1esn10 edificio de de J959 pcm1anece na me1nória
rada do milênio", afimlou. "Hoje, dependemos do conlportamento
no entanto, cu não tenho orça- do público,·mas consegu1n1os pro- onde ele anunciou a vitória da dos ·cubanos. Na ocasião, aler-
teger os lideres e reduzir pela
mento para làzer a prova à noi- revolução, há quatro décadas. tando a população de que 1ncm-
metade a presença dos bicões",
te." Isto implicaria em aumentar afinnou Malzoni, dizendo que o Habitantes da cidade que bros do exército tle Batista pode-
os custos do orçamento que foi de aco1npanhaí-ain o desenrolar do riam aproveitar-se da fuga do di-
R$ 450 mil nesta edição. "Seria recurso de colocar 600 metros de
grades e mais 400 metros de te- movimento .guerrilheiro recorda- tador e ocupar o poder, ele disse: SEQÜESTRADORES
preciso montar uma infra--estrutu- las ao longo da largada deu cer-
to. Também o aumento de 8 para vam emocionados o dia da vitória, "Não me interessa nem nunca Enfim, uma refeição sólida
ra cara." A organização teria de 16 do .número de funis de chega-
da, na Paulista, fucilitou a organi- em 1° de janeiro de 1959, quando contemplei em momento nenhum
ter mais pessoas na fiscalização zação.
e na segurança, por exemplo, além os rebeldes de Fidel desceram a assumir o poder. Mas temos de
de ter de reforçar a iluminação Malzoni comemorou o bom
nível técnico da prova. "Foi ex- Serra Maestra, no leste da ilha, nos assegurar que o sacrificio de São Paulo (1\E) - Os seqües- a Argentina deve assinar do-
da cidade. celente e o Tergat correu muito nas proximidades de Santiago, de- tantos de nossos co1npatriotas não tradores do empresário Abílio mingo ou segunda-feira o docu-
O campeão Paul Tergat afir- ben1 com uma temperatura próxi- foi em vão." Diniz fucrrun a primeira refeição n,ento que pemütirá a vigência
ma dos 35·graus", observou. "No pois de terem tomado conheci- sólida no al!noço de ontc1n, após provisória do tratado de trans-
mou que correr 15 quilômetros de feminino tive1nos a surpresa da os 46 dias de greve de fome, a ferência de presos a fim de que
dia, com calor, é dificil. "O ideal é mento de que o então ditador, Ful- Prometeu também "exilar n1ais longa já feita por presos no os dois argentinos do grupo pos-
vitória de uma européia de pele Brasil. Segundo o Hospital êlas sam ser enviados para seu país
que a largada fosse às 19 horas", clara naquele calor", completou gencio Batista, tinha deixado a todo o ódio :ia república" e ga- Clinicas (HC), eles co1nerain ar- de origem, onde cumpriria1n o
Malzoni, refur:indo-se a iugosla- roz sem tempero, caldo de feijão, restante de suas condenações
opinou. Mas ressaltou que provas va Olivera Jevtic. Foi a primeira capital, Havana, cm fuga. rantiu que "haveria liberdade" gelatina e bolacha água e sal. Para de 17 e l 8 anos. O tratado só
realizadas à noite têm certas com- vitória de uma atleta do Leste beber, tomaranl água..Foi tambénl nãÓ foi assinado ainda porque o
plicações. "Os atletas ficam inse- Europeu. "Foi maravilhoso", disse ojar- tanto para os que fulavam a fa- com água que o grupo brindou o· e1nbaixador da Argentina _no
guros por não enxergar onde pi- a110 novo. Brasil precisa receber uma pro-
sam", disse, refurindo-se também dineiro Eladio Montoya Cabrera, vor quanto aos que vociferavam curaçao de_!seu governo para
a problemas de segurança. "O De acordo con1 o Co1nitê de fazer o acordo.
• controle do público é n1ais diJi- de 78 anos, ao recordar o dia his- contra ele. Apoio à Libertação dos Presos,

tórico. ''Todos saíram às ruas em Hoje, aos 72 anos, Fidel é

festa, abraçavam-se e beijavam- um dos governantes há nla1s

se; na era Batista, os ricos e po- tempo no poder em todo o pla-

derosos hunúlhavam ,os cuba- neta e, apesar da tênue disten-

nos pobres." são dos últimos anos, a paciên-

Diego Echevarria Pérez, de 79 cia de seu regime conl os que
anos, que se apresentou como tentam organizar grupos de opo-

veterano da guerrilha, qualificou sição continua muito curta.

1

Posto No 01 ,/1
~ -FL~ gJ,
::J r -)Quinta-feira, 30 de julho de 1998
, C A UN·IÃO POLÍTICA 'Y 11

uaon e vai•o • •ro

M • • • - • - - • - - - - -- " - -- -

'

FHC admite usar parte dos recursos, as não informa-em que será aplicado

RASÍLlA (AE) - O presi-. cerca de duas horas após o en-

dente Fernando Henrique· cerramento do leilão que vendeu

Cardoso admitiu ontemque • a Telebrás. Satisfeito, Fernando

poderá utilizar-parte dos re- Henrique descartou que o resul-

cursos obtidos com a privatiza- wio da privatização favoreça a

ção do Sistema Telebrás para ou- sua reeleição. "Isso conta a favor

tros fins, além do abatimento do do Brasil, do povo brasileiro e re-

dívida pública. Fernando Henrique eleição é outro assunto, que não

niio informou em que o dinheiro tem essa envergadura", comen•

seráaplicado e disse que aindadis- teu. O presidente lamentou os dis-

cutirá o assunto como ministro da túrbios ocorridos no Rio de Janei-

Fazenda, Pedro Malan. De acor- ro, onde houve confronto entre

do com o presidente, embora "o manifestantes e policiais, classifi-

grosso dos recursos" seja desti• cando-os como "pequenos.e la-

nado ao pagamento da dívida, será mentáveis" . "Acontecimentos

possível conversar sobre outras , dessa natureza deslustram a con-

destinações porque a arrecadação vivência democrática."

com a venda da Telebrás "supe~ Resposta • Em uma respos-

rou, em muito, o que se imagina• ta velada à oposição, que vinha

va". questionando a lisura do processo

O presidente não quis associ- de privatizaçãoda Telebrás, o pre-

ar os resultados da privatização, sidente elogiou a equipe que con•

que considerou "extremamente duziu a venda, alegando que tudo

positivos", com a redução das ta• foi feito "com clareza, comhones-

xas de juros. Para ele, o efeito tidade Jl toda prova e com muita

imediato da venda da Telebrás é compe!ência".

a diminuição do estoque da dívida Fernando Henrique usou o re-

pública. "A queda dos juros não sultad~do leilão de ontem, que ven-

'. ex.~depende só disso, mas de outros deu 19% das ações da estatal, para

fatores", disse o presidente, 1 mostrar que a empresa não foi su-

plicando que com o abate da dívi- bavaliada "Sepudéssemosmultipli-

da, o governo vai eco11nmirar no carasações controladoras pelocon-

pagamento de juros, no futuro. junto das ações, que não é bem as-

As afirmações do presi- sim, o patrimôrúo daTelebrás seria

O arremate da Telesp telefonia fixa e a venda da Embratel foram os momentos mais excitantes do leilão de privatização dente foram feitas ontem à tarde, de R$ 100 bilhões'', raciocinou.

'. Preço definido com ,pr,opriedade

Consórcio se surpreende com ágio ,, .

Os ágios do leilão do Sistema perda de mercado, a Embratel foi O presidente fez questão de teria como &msequência desmo-
Tclebrás surpreenderam os inte- a que teve maior número de per-
grantes do Consórcio Brasilcom, guntas dos interessados", afirmou. ressaltar que os preços de venda ralizá/'o gJ vemo", prosseguiu,
responsável pela criação do mo- ~
delo de venda da e,npresa. "Errei O excesso de questionamen-
totalmente e estou felicíssimo por tos sobre a Embratel seria uma da estatal foram definidos "com em um recàdo direto à oposição.
ter errado", brincou o diretor do indicação de que os concorrentes
banco Patrimôrúo, Salo,non, Smith estariam reticentes em entrar no muita propriedade" pelas empre- Na verdade, parao presidente, a
& Bamey, Victo, Morâes, uni dos leilão, segundo Velasco. Em rela-
integrantes do Brasilcom. ção a Tele Norte Leste, o motivo sas consultoras e pelo governo. suspensão da privatização impe-
de preocupação era o fato de a
t Outro responsável pela rnode- holding ser formada por empre- "Amaior preocupação do gover- diria a modernização do sistema
!agem de venda, o chefe da.Ârea sas. emsituação econômica e tec-
de Privatização do Banco Nacio- nológica muito diferentes. '·Em no era trazer o maior número de de telefoni.a brasileiro prejudi-
nal de Desenvolvimento Econômi- relação à telefonia fixa, a gente
co e Social (BNDES), Licirúo Ve- esperava depender dos euro- .participantes porque, destaforma, cando·o usuário. "O que havia de
lasco, disse que a maior surpresa peus", confessou.
foi cm relação aos ágios para a os preços se ajustariam", comen- mais competente nesta área veic-
venda de empresas de teleforúa O temor dos responsáveis tou Fernando Henrique, lembran-
fixa. Ele adrrútiu que existiam dú- pela modelagem passou logo com do·que é "esse ágio que faz com para a: privatização", afirmou
vidas em relação à intensidade da o fim dos quatro leilões do Grupo que o.mercado reaja de maneira
A. "O resultado foi excepcional, "Isso só vai beneficiar os·usui'
disputa pela Embratel e a Tele Nor- só com as fixas passamos o pre- .rios",.repêtiu.. .., . ::; · - ::, · ( · 1
te Leste. No primeiro caso, por- ço mínimo de todo o sistema cm
que a empresa teve sua área de RS 500 milhões", comemorou o posi~va". Para o presidente, on- Scalco - "O sucessorespon
atuação reduzida com a cisão da coordenador do Brasilcom, Luis
Telcbrás para a venda. "Com a Chrysostomo. tem "ficou claro para todos os às criticas dos adversários e mr

brasileiros'~_9ue épreciso quehaja traque a oposição de Lula(cana.. . _.

"competêncíi~ credibilidadepara dato dárfrente de esquerdaapresi- '

que as empresas venham e o pre- dente, LuizInácio LuladaSilva) à

ço subade forma natural". privatização da Telebrás foi um

"Quanta gente falou de pre- equívoco", disseo coordenadorpo-

ço sem ter noção do que estava líticoda campanhada reeleiçãode

falando", de.sabafou o presiden- FHC, Euclides Scalco, que acom-

te. "Quanta gente apostou que ia panhou o leilão pela Internet, no

fazer uma critica irresponsável e Comitê Central da campanha

, Próximo domingo em e , C:O~(J'A'. 'KIA DEÁGUA E tsGOt os'u,\ ,AAAiaA - CAG.UA

,rJ'elí)Ju A União (iO\T-ll.". 0DOESTADO D., P.-\.11.A.lBA
SEOET,-\JUADA L'íRA,SSTil.l/Jl1lA

"'"ºCO!i-11A'.-1DA O~ ÁGIJA E ESOOTOS DAi'.uul2A
A\'1S0 DE REAUZ.,CÃODE ucrr
C'O~ COIU\1."iCV. ~•. Ot li'S1.

ACO~O'A.'-1UAOE AGUA ~ €SGOTos' D,\ PAA,\l'.8.,\-('AOEPA.. 1 ~ • CO:-.CO~'Ct,\ ~...
-,.tctior<ll M t , &:! ê:,o
Pro;e>· . , ~ íQ Lei f ~ cnJ ~• HU, dt li ~ <>) e _. à.':e,.,.'1."a, .&!l.li..:o

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co~,o~ru ~... ou.fs. ccara111~ .ia Prc,i"'~ .:e Sc1'-~& ~ ;" , r ~ Jo ·
<• Tq ..nc, -"' :::crn""L>'Rde,ç.k\, tatir.-det 1 ~~ 4c ,~ i ; i ~ ~ I ~ co

~tci.'M!l.' ICl~~li::n IMCt ob."M& U'J.,\J.:I dl CAGEPA.

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