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COMPANHEIRA SEMANAL DE JORNAIS DE TODO O BRASIL
- A UNIA-O
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REVIST-A NACIONAL- 2 21 a 27 de março de 1999 - 1060
:ii.il.-~-====~~~:=~===~~=-===~=-==-.=..=.- -t·•l◄•·,•;iiii2•z•t·J.,I=;:::;;;;=-=~=======;;;;;;;;;:;;;;;;;;=====
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. .Diretor - Editor Chefe ... . .
Mauritonio Meirn
Diretor , ·· 1\ . J . Valente, Clara Nunes, Vicen-
.. -.... . , 1. · / . te C~Jestino, Pixinguinha'.
Marcos da Malta Mcira Por intermédio desta tão.·bem . 1
Diretor de Expansão· . conceituada Revista N'aciorial, · · :·_.·#. · . . Cart~la, Dora Lopes: An
Claudio Magnavi1a Castro . .. . :· . ..
parabenizo a Rede Globo de Te- •
Editor Especial .
revisão e toda a equipe e elenco · :.-- ;-, . . . , •· ·: . . , • / ·· • ·· ...,~.• . _.. B~ r.roso._.. E para 1~t~,
Jorge Leão Teixeira da•séríe Chiquinha Gonzaga, e, • . . .. nao sena necessano
Editor - Chéfc . . -~ ~'.
Eli Halfouri ·
-de.modo especialíssimo, parabe- ·; • envéreda( muito pela
Diagramação: Antônio Luiz Soa-. nizo a irretocável direção de Jay-- . . . =_' ~""'"'i;p- ~- vidá privada dos artis-
res de Souza; Seções: Claudio·· · me Monjardim {filho da cantora- ·. ··. .·t:· ~-"-:·' • ..,,_,... . . ·. ·; ~;.,.«... tas eni foco, para evitar
constrangimentos a pes-
Humbeno Rosa e Silva, Eli Hal-. c·omposhorà Maysa), e ln memo- . #.J!<:-:. · •:; : . . ·
foun, Joel Silveira, Jorge Leão Tei- · ·· · ·· · "
xeira, Paulo Brai1co e Raul Giudí: riam, essa admirável mulher e ar- i· · ·· soas (vivas, é claro) q~e ti-
cclli. ·. . .
Conselho de Redação ti_sta Chiquinha Gonzaga! ~ : -.· · ·.· verer:n algum tipo de envolvj-
lvnn Marinho .. s·ugiro ao núcleo de produção · ,,.,,., ,;-·;;, .• mento com esses artistas, e,
Joel·Silveira .da Globo que (mesnio que se)a •· também, para evitar equívocos,
. Colaboradores · e_~ outrq horário) dê continuida-·• . Entre tantos artistas famosos e . . fatos estes tão freqüentes em bio-
Clairde Mailos, Fernando PampJo:
na, Luís Fernando Vieira, Mário de de a. séries, focalizando nomes · importantes da nossa música, es- grafias póstumas.
Mornes, Paulo Ramos Dercngoski,
Rubens Monleiro, Son Salvador e da música brasileira, sejam. no- . tão: Villa-Lobos, Maysa (mãe de Sem mais .para o, momento e
Willy
mes que abraçaram os gêneros Jayme Monjardim), Dolores Du- ;. atenciosamente grata pela publi-
Coordenadores Regionais eruditos, "brega" ou ·popular, te- ran, as irmãs Linda e Dircinha Ba- cação desta, a leitora ,
Boa Vista: Gonzaga de Andrade; •
Porto Velho: Luiz Malheiros Tou- vando-se em conta o quanto es- tista, Evaldo Braga, Carlos Ga-
rinho; Manaus: Cassiano Filho; ses nof'!leS foram famosós e o lhardo, Fr_ancisco Alves, Dalva de lrece Botêlho
São Luís: Pedro Freire; João Pes-
soa: Zélio Marques Neves e Nel- quanto encantaram e emociona- Olivei ra, David Nasser, Herivelto Radialista
son Coelho; Aracaju: Diogenes ram mílhõ~s de pessoas! Martins, Carmen Miranda, Assis João Pessoa - PB
Brayer; Rondonópolis (MT): Ma-
rii1 J,mice e Samuel Logrado de
Souza; Casca vel - (PR): Frederi-
co Sefrin; Varginha (MG): Ana
Maria Fernandes; Cúriti6a: Ed-
son Soares; Francisco Beltrão
(PR.), Vt1\dccir Maciel; Para'na- •
vaí (PR): Euclides Bogoni; e Mi -
umi e No va (EUA): Claudio Mag-
navi ta C astro.
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·,,_,··:12-1,a'27•tle março de 1999 - 1060 ..•, 1 • REVISTA NACIONAL- 3
. . . ··•. . ···•1~M~ .
Albàno: · .;;i~t: :•: i_;: ~f•: 1Iifjijiti1[lr~iílí~lllli ~:J~m~r1,®.•' ::.:
Sergipe ,é menor mas
fâz para ser o melhor
Albano Franco pertence a nha eleitoralpara o governo naras informações e dados
uma família empresarial- sergipano, surpreendeu .
da entrevista que o governa-
mente forte e durante 14 muita gente. Eleito em 1994, dorconcedeu à Revista
anos comandou a Confede- reeleito em 1998, continuou Nacional, em Aracaju. E na
ração Nacional da Indústria, surpreendendo, ao fazer um qual mencionou, com justo
entidade que representa os governo que vem procuran- orgulho, índices em educa-
interesses da indústria do conciliar o desenvolvi-
ção, saúde e qualidade de
brasileira. Fiel à tradição mento com as reivindica- . vida apurados por institui-
política da família - o pai, ções sociais, tarefa difícil na ções nacionais e pela ONU,
Augusto Franco, foi gover- qual ele está sendo bem- que colocam Sergipe em
nador de Sergipe - elegeu- sucedido. destaque no país. Provando,
se senadorpelo seu estado. Apesar da seca que castiga mais uma vez, que para
Ao trocar a tranqüilidade da Sergipe há meses o estado quem não é o maiorsó resta
rotina do Senado pela lula vai muito bem, como os
mostrar que também pode
\sem quartel de uma campa- leitores verificarão ao exami- ser o melhor.
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Mauritonio Meira - O senhorfoipresidente duran- Mauritonio- Qualfoio seu maiormomento de ale- ••
te 14 anos da Confederação Nacionalda Indústria - gria ou tristeza como govemador?
CNI, uma das mais poderosas entidades do país. Mauritonio - Mas opaísnão poderá crescer'quan-·
Senadorda ReP.,ública, presidente da CNI, o senhor Albano Franco - Tristeza tenho tido várias, do se firma um acordo com o Fundo Monetário Inter-
optouporum contrato de risco, resolvendo em 1994 principalmente com ingratidões e injustiças. Mas nacionalque prevê um crescimento negativo de 4%
conqorierào governodo seu estado, disputando uma as alegrias ·compensam fartamente esses mo- este ano.
~ eleiçãd"dificflirrfà. Não content~ com·isso, disputou mentos desagradáveis. Cada vez que vejo uma
p_essoa paupérrima, no-interior - moradora num Albano Franco - .Tenho esperança que o presi-
no ano passado a reeleição, numa eleição tanto ou povoado, que gastava entre 30 e 40 cruzeiros dente Fernando Henrique saberá dosar convenien-
para alugar um quarto ou então morava num temente este acordo com o FMI. Não é possível con-
mais difícil. O que o levou a agirdessa maneira? casebre - receber as chaves de uma casa com dicionar o país a uma estagnação imposta pelo FMI.
Albano Franco - Você tem razão em fazer essa luz, água e banheiro, pagando apenas, simboli-
camente, R$ 1 por mês, como aconteceu em Jorge Leão Teixeira - Como o senhor vê os con-
pergunta. Muita gente me fez indagação semelhan- mais de 40 municípios, isso me dá uma alegria fliAtolsbannooplFarna.onfceode-raEtilve'os?afetam todos os estados,
te quando me candidatei pela primeira vez: industri- dos maiores aos menores, passando pelos médios.
ais, políticos experimentados e bons amigos. Per- tão grande que compensa todas as demais de- Enfrentei e enfrento muitas dificuldades, responsá-
veis por noites mal dormidas, entre muitas preocu-
guntavam: "Mas, Albano, você que tem uma voz com cepções. pações, pensando nos cortes que devo fazer. Aqui-
eco nacional importante, vai trocar isso para ser go- lo com que me comprometi foi cumprido, honrei com
vernador do estado com menor território no país?". Mauritonio - Na sua opinião, com a experiên- o governo, apesar dos enormes sacrifícios e embo·
A verdade é que havia coisa mais importante dentro cia de empresário e político bem-sucedido, o que ra dos R$ 480 mil milhões que já paguei da dívida
precisamos fazer para sair da crise que atual- pública do estado apenas R$ 43 milhões correspon-
de mim. Sergipe é a terra em que nasci, onde me dessem ao meu governo.
criei, onde me desenvolvi, na qual eu me casei e mente aflige o Brasil?
nasceram meus filhos. Meu amor a Sergipe é maior Albano Franco - Vivemos uma grande crise. Nos- Jorge - O que fazer nesse momento tão diflcil?
Albano Franco - É preciso expandir a indústria,
do que eles pensavam. Eu tinha de dar alguma con- sa sorte é ter na presidência um homem sério, que malgrado o figurino imposto pelo FMI. O BNDES deve
trib'uição a Sergipe e ao seu povo, tentardevolver as tem história, um estadista responsável que tem con- ser o instrumento estratégico, com taxas de juros
coisas que Sergipe me dera durante os primeiros .ceito internacional, como o presidente Fernando Hen- razoáveis a médio e longo prazo, que permitam a
rique Cardoso, capacitado a enfrentar e superar essa nossa indústria investir para poder sobreviver e po-
tempos da minha vida. der competir. O trabalhador brasileiro possui capa·
Claro que passei a agir e trabalhar num meio dife- grave crise. cidade para sustentar o crescimento da nossa eco-
É claro que o presidente enfrenta graves dificulda- nomia, não constituindo a força de trabalho um em-
rente, um universo menor, embora o povo seja algu- pecilho. A recessão, o grande telT\or nacional, preci-
ma coisa que politicamente não se mede pordimen- des, desgastes e incompreensões, mas não tenho sa ser vencida a qualquer custo. E o grande desafio
são territorial nem por força econômica. E digo a dúvida de que vamos sair dessa crise. Mesmo por- deste fim de século._
você, Mauritonio, com todos os sacrifício_s, decep- que o Brasil é maior que todos nós. Evidentemente
ções e amarguras, que fazem parte da vida politica, o governo precisa dosar determinadas medidas, as- Jorge - Governador, gostaria que o senhor falas-
em nenhum momento me arrependi da decisão de se sobre osprojetos realizados noseuprimeiro man-
·trocar a posição que desfrutava no plano federal por sim como os estados devem tomar medidas de ajus- dato, aquelesqueaindaseencontram emandamento
tamento perante a crise, que implicam em providên- e os que terão início na atualgestão.
Sergipe. Isso porque todas as coisas boas que pude cias amargas, no que o presidente tem dado um
fazer por Sergipe e sua gente me retribuíram ampla- Albano Franco - Inicialmente, falemos dos primei-
exemplo de coragem. ros quatro anos. Graças a Deus me sinto gratiJicado
mente. Confesso que não acompanhei de perto as discus: de ter realizado aquilo que foi possível fazer. Eclaro
Nesse aspecto lembro-me do deputado Luiz Eduar- que gostaria de ter feito muito mais, mas posso afir-
sões sobre os problemas cambiais e o real, a defini- mar sem nenhum receio de errar que em algumas
do Magalhães, figura muito querida para mim e um ção das medidas mais duras, enfim, as turbulências áreas, conforme comprovam dados oficiais e até
dos maiores homens públicos que o Brasil já teve, o que estão afetando a economia do país e a vida do mesmo de organismos internacionais, consegui no
qual num discurso dizia que eu, há tanto tempo re- brasileiro. A minha grande preocupação, que já trans- meu governo realizar o melhor para Sergipe.
conduzido à presidência da CNI, largava minha po- miti ao presidente, é com a insuportável taxa de ju-
sição para viver não só as incertezas da política como ros, cuja primeira conseqüência é o desequílíbrio na
um mandato não renovável de governador, já que
naquela época a reeleição ainda não havia sido apro- economia e a recessão. Um país como o Brasil não
pode parar de crescer.4% ou 5% ao ano. Nós temos
vada. Aceitei o desafio e tive como recompensa a
prova de confiança que o povo de Sergipe depositou que voltar a crescer.
na minha pessoa ao reeleger-me e possibilitar que Mas para que isso aconteça, defendo uma redistri-
eu realizasse não só o que não foi possível concluir buição de sacrifícios, para todos nós, e não só para
no primeiro mandato como dar prosseguimento aos determinados setores, principalmente as classes
meus projetos para o desenvolvimento do estado. mais necessitadas.
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21.a 27 de março de 1999 · 1060
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Escola e protessçrpara todos alunos :Paulo Branco
A educação é um prioridade em meu CINISMO- O governo e opresidente Fernando
exemplo disso. Ser- governo.
Henrique podem até sobreviver .à crise, mas
gipe, hoje, pode se Mauritonio - E na entrarari,-no túnel de. pefelização da.imagem e
·orgulhar de .teK.,Q$.. daS. práticas e não devem ter volta. Neste mo-
área da saúde? mento grave em que se esperava do góverno
melhores índices do colocar em discussão a reforma tributária, o
Nordeste em educa• Albano Franco - empresariado sindicalizado, com medo de per-
ção, seja na questão der osprivilégios com os quais sustentam o in-
da evasão e repetên• No período 1996/97o defensávelregime das federações e confedera-
eia, seja na freqüên- governo de .Sergipe ções, puseram o guizo nos partidos e·no gover-
cia às escolas. Aqui, recebeu o Prêmio no. Resultado: o calendário das reformas foi
mais de 18% da po- novamente alterado·e em vez da reforma tribu-
Unicer por ter conse- tária, anuncia-se •~ hora da reforma política''.
pulação estuda nas guido reduzir a mor-
escolas públicas es- talidade infantil em Nada mais cínico. Nada mais criminoso. O pac-
mais de 40%. Um to federativo e a redistribuição de sacrifícios li- ·
taduais, percentual dos instrumentos campara outra hora. E !Jinguém abre o bico.
que não existe em para reduzi-la foi o
ENCENAÇÃO - Vários temas, na verdade; es-
nenhum outro esta- quadro dos agentes
do. São cerca de 340 comunitários de saú· tão na mesa além da reforma política. Outro é a
mil alunos nas esco- de, que eram apenas
la;; públicas. . 220 quando fui eleito
pela primeira vez,
E importante desta-
mas que no terceiro reforma do Judiciário. O que o governo quer pri·
carque ao assumir o
governo, apenas 33 ano da minha gestão oritariamente é ganhar. tempo e tirar a crise eco-
já eram 2100. Esses
nõrhica do dia-a-dia.da população. E está con-
municípios possuí- agérites são o que na seguindo. Entre outros motivos, porque a·oposi· . ..
am o curso de 21l China se 9onhece ção.fixou-se na reindexação que significa a.vol- •
grau. Hoje, todos os ·como "médicos de pé ta da inflação e isso o povo não aceita. Depois
75 municípios de Sergipe possuem o curso de 22 · no chão", enca(regáê!os da medicina preventiva, de conhecer quatro anos de estabilidade e con-
grau, o que evitou sacrifício$ no transporte, mu- ·. peregrinando de casa em casa. Criamos também sumo, a briga ideológica perdeu consistência. E
dança para os municípios com aquele curso, des- : o programa do "médico de familia"; tão bem-suce- a indexação reideologiza o debate. ''
pesas com transporte e alimentação, além de ou-.· dido em Cuba e já lançado no Rio de Janeiro, e o .
tras dificuldades. Levar o 22 grau para todos os mu·. programa popular chamado "Saúde na Feira", JOGÇJ - Os políticos da oposição não resistem
nicípios era um sonho meu e um compromisso que. ·medidas que refletem nossa preocupação em tra- a meia hora de conversa. Evoluem rapidamente
.assumi nà campanha de 1994. . balhar pela melhoria da saúde em Sergipe. para a idéia de mudança dosistema de governo
Outro ponto importantíssimo no cafl]po da edu~ . Outro programa espetacular toro 'Viva Mulher'', ouda remoção pura e Si(Jlples de Fernando Hen-
cação foi a participação da Universidade Federal · idealizado por minha esposa, Leonor, o qual teve rique da presidência. E um escândalo. Depois
no interior, regionalizando a questão dos profes- como coordenadora a atual Secretária·de Saúde, de duas experiências dramáticas de ditadura
neste século (de 30 a 45 e de 64 a 85}, as "eli-
sores, iniciativa que o governador Ronaldo Les- .Ora. Marta Barreto, tendo sido implantado e de- tes"não conseguiràm assimilara praxis d~mo-
sa, recém-eleito em Alagoas desejá implantar no- senvoliíiá9 na excelente gestão do atuàl deputado crática. Se FHC é de novo presidente, quem
seu estado. Pedagogia e Licenciatura são cursos federal Ivan Paixão na Secretaria de Saúde, du- sabe não é por culpa da própria oposição e da
já ministrados no interior com o concurso da Uni- rante o meu primeiro mandato. Trata-se de um pro- maioria votante?
versidade Federal. Isto significa que dentro de seis grama tão bem-sucedido que enviei um relato so- PESO - Com a mudança no câmbio, o governo
- isto é verdade - juntou às oposições uma ex-
anos, no máximo, não existirá nenhum professor bre o mesmo ao ministro José Serra. pressiva fatia do establishment, aquele mes-
mo que se uniu contra os defeitos de Collor (e
na rede pública estadual sem curso superior. Tra- O "Viva Mulher'' é um programa que tem como principalmente contra as suas virtudes). Houve
empresário que entubou dezenas de milhões de
ta-se de um grande esforço, em parceria com a pilar o binômio "Saúde e Cidadania". Ele faz todos dólares de prejuízo. No Rio, um deles foi o amá-
vel Artur Sendas. Na área de comunicação, os
Universidade Federal, arcando o governo estadu- os exames laboratoriais necessários à mulher, poderosos foram ao BNDES pegar real para
comprar dólar. Se não fosse essa alquimia, que
al com parte dos custos, que permitiu a criação de cuidadosamente, inclusive com a participação da na ditadura estigmatizou Delfim Neto, FHC es-
taria realmente na tábua da beirada.
cursos em Propriá, Nossa Senhora da Glória, Ita- Universidade Federal de Pernambuco, sendo rea-
baiana, Lagarto e Estância, com mais de 2500 alu- lizado nos sábados e domingos em determinados
nos matriculados, entre os quais estão aqueles municípios. Desde o seu início já atendeu cerca
professores do estado e dos municípios que só de 200 mil mulheres. O sucesso é tal que o gover-
possuíam o nível médio. no federal está interessado em criar um programa
Meu governo também foi o que mais ampliou e semelhante.
reformou fisicamente as escolas - cerca de 300 Na esteira dessa experiência desenvolvemos ati-
delas - num programa ambicioso que custou mais vidades paralelas ao "Viva Mulher", procedendo a ACARAJÉ- Conseqüência da crise cambial. O
de US$ 25 milhões, financiados pelo Banco Mun- exames de próstata, tirando documentos, ofere- acarajé vendido pela baiana da Vieira Souto, nos
fins de semana, subiu de R$ 3 para R$ 4. Como
dial, do qual recebemos um elogio por apresentar cendo cortes de cabelo e até assistência dentária. se sabe, o acarajé é feito à base de feijão, tapi-
oca e dendê. Do/arsó entra na receita do delici-
o melhor desempenho nesse tipo de financiamen- oso acepipe com o "no, thank you" dos turis-
tas diante da barraca das baianas.
to, reconhecimento que muito nos gratificou. Jorge - Ontem vi na televisão uma entrevista
Lançamos ainda alguns cursos de profissionali- sobre o combate ao AIDS do Dr. Almir Santana,
zação. E o que é mais importante: abrimos con- muito interessante. .
curso público e já nomeamos 1554 novos profes- Albano Franco - A orientação no combate ao SAÍDA - Joel Rennó não quis esperar substitu-
to e demitiu-se da presidência da Petrobras.
sores, buscando suprir as lacunas decorrentes da AIDS também está presente naquele programa e Motivo: ligou duas vezes para o Ministro das
Minas e Energia que não devolveu a ligação.
não realização de concursos para professores nos suas atividades paralelas. Temos em Sergipe uma Para o governo foi um desastre. Os partidos se
engalfinham de uma tal maneira na disputa do
últimos nove anos. Essas nomeações importaram das maiores autoridades em AIDS no Brasil, que é cargo que o governo está rapidamente se con-
vencendo de que o ideal seria se o Rennó tives-
em custo para a folha de pagamento, encargo justamente o Dr. Almir Santana, verdadeiro sacer- se ficado.
assumido com satisfação, porque a educação é dote nesta área. Aqui;:graças ao trabalho da mi-
nha esposa, fomos, ao lado de São Paulo, os pri-
meiros estados a distribuir gratuitamente os coque-
Novo número do fax da téis para combate ao terrível mal. Leonor, através DOSES - O Secretário de Fazenda do Estado
de sua condição de presidente do Conselho Naci- do Rio, Carlos Sasse, aos poucos vai tomando
onal do SESI, obteve aqueles coquetéis sem õnus conhecimento de como a máquina funciona (ou
não funciona). Boa parte do pequeno comércio
para o estado. (farmácias e padarias) só tiram nota até às 14
horas. Depois desse horário, muda-se a fita da
RE ISTA NACIONAL Outra medida importanle foi a criação dos "Pos- caixa e as notas passam a ser frias. Mas como
tos 24 Horas" na periferia e bairros de Aracaju. apertar quem, mesmo com a sonegação, está
com a corda no pescoço?
Quero também lembrar que Sergipe foi o estado
que mais fez pela municipalização da saúde no
(021) 502-6839 país, no que procurei cumprir o texto constilucio-
nal. Com isso perdemos recursos do SUS, porque
os que ficavam no estado foram repassados para
os municípios. -
21 a 27 de março de 1999 - 1060 REVISTA'NACIONAL"; •5·" ·'~- .
Gente precisa se··totnar um alvo socia/''11 .. ..... • t•· · • •• . •. . • • • ..
Clatidià ·Humberto
.. ' ij~~fi.
~auritonio - Educação e Saúdeforam suàspri- Primeiro Lugar"? Porque gente deve ser o alvo da ~t~
Of!dades como goverr:ador~ _ pr!oridade social. E só não vê isso quem não quer. it MINISTRO SUSPEITO - Na sentença em que
Albano Franc?- M1~hapnondade como gover- Nao foram feitas obras de fachada, preteridas em füI
favor de um maior volume de realizações no plano mandou para o xadrez OtonielMachado, irmão
nador sempr~ foi o social, enfaseque acabou sen- d.o senadorÍris Rezende, oJuiz fedsvat.Mderico
_do ~e~onhec1da pelo povo_sergipano na minha re- social. Aqui o dinheiro é gasto com a folha do fun- fü} Rocha Santosacusa o réu de "apropriar-se de der
ele1çao, quando enfrentei no segundo turno um cionalísmo, a amortização da dívida estadual e o JW cumentos na Procuradoria da República'; através
~~í!
candidatoque já fora governador durante oito anos investimento no social. de juizpresidentede um tribunalnacional'.
e·ministro de estado por quatro anos. Venci tanto !~i~ Ministrosdos tribunais superiores de Bras17ia fi-
Mauritonio - São coisas que muitas vezes~não !~t~
no interiorcorno na capital, onde nenhum governo aparecem, mas são fundamentais para o atendi- J; caram injuriados com a referência genérica do
mento aos problemas sociais. juiz Alderico, mas logo concluíram que o 'juiz
ganhou com tanta folga, numa demonstração de jij presidente"citado na sentença seria o ministro
que o meu esforço valeu e era reconhecido pela Albano Franco - Você tocou num ponto impor- Iram Saraiva, peemedebista goiano histórico, e
lante, Mauritonio. Nos primeiros quatro anos de i~i o tal "tribunal nacional"seria o Tribunal de Con-
maioria do eleitorado. governo, repito, não investimos em nenhuma obra tas da União, que ele preside. O TCU é órgão
Esse esforço inclui a corajosa decisão de rião de fachada. Fizemos obras duradouras, que es- Jj~~~i de assessoramento do Legislativo.
demitir um só servidor público, conseguindo man- · i~t
ter as folhas em dia, apesar dos servidores ativos
e inativos somarem cerca de 52 mil funcionários, tão ajudando a melhorar .a qualidade de vida em i{l MINISTRO POPULAR - O ministro da Justiça,
o que torna.º governo estadual o maior emprega- Renan Calheiros, está entre os três mais popu-
dor de Sergipe. Um esforço que merece destaque Sergipe. Um exemplo são os mais de 3500 quilô- IH
quando se sabe que Sergipe proporcionalmente metros de eletrificação rural, total maior que o de J~IJM
vários governos juntos, levando energia para li- lares integrantes do governo FH, segundo pes-
foi o est~do que mais·perdeu recursos do FUN- ;mt quisa encomendada pelo Planalto e fechada
DEF, deixando de receber em 1998 mais de R$ xar o homem do campo no meio rural. Dando-lhe
30 milhões; . mais co11forto e vida melhor, possibilidades de ele- sexta-feira (12). Os outros dois são Pedro Ma-
. trificar sua casa de farinha, usar alguma máqui- Jíl!i lan e José Serra.
na de ração, montar uma pequena ólarià. Nos po- jí:!J Entre os ministros que não fazem parte da cha-
1trí mada "quota pessoal" de Fernando Henrique, o
. voados com mais de 50 casas estamos instalan- ll·:Üfiv,:}l, trabalho de Renan é o mais bem avaliado.
Jorge - E porque essa perda?
Albano Franco - Em virtude de uma incongru- do água e energia. Só de ligações de água foram •»:*:)' MINISTRO HUMILHADO· O Ministério da De-
ência.Tínhamos o maior índice percapitapor alu- 47 m1·1. fesa é uma grande embromação. O projeto de
r,1; , 9;:5,
nos - US$ 415 - cifra correspondente ao que era ,:~$:~:
gasto em educação dividido pelo número de alu~ · Mauritonio - E tubos que passam por debaixo ~~3~::5S:~)·• lei complementar que o cria tramita vagarosa-
nos, o·que determinou aquela perda, sangria que do chão não aparecem... . iilf mente no Congresso, os milicos cont[nuam,mi-
,<»;«g:<:$.<<):· nistros (cor110 sempre quiseram) e E/cio Alva-
muita falta fez a9s nossos cofres e nos prejudjceiu · Albano Franco - Se vocês multiplicarem por llf res; coitado, nem parece ministro, parece as-
bastante. Por isso mesmo tenho recomendado aos · quatro ou cincô pessoas aquelas ligações verão o )xQ· sessor, submetendo-seà humilhação ae usara ,
prefeitos o máximo cuidado na utilização dos ré- · ·alcance sociâl desse programa. ~~f. sala do chefe de gabinete do Estado Maior das
~§t.
cursos que lhes são repassados, segundo deter- <,>;,:,: Forças Armadas. ·
minação do texto constitucional, a fim de poder Jorge - E o turismo? . .
~]&
manter e melhorar o padrão educacional. ~ís::,,,v,x
Albano Franco - O turismo é o que chamo "in- :.õ.e,;':(-:Qlc❖::
. SEGURO E FELIZ - Na Caixa Econômica Fe-
dústria sem chaminés", cada vez mais importante· n~~8*ô1.-.l. deral não se fala de outra coisa. Um ex·p~esi-
Mauritonio - Qual a relação entre -a ·tolha de dente da Sai;se, a .seguradora da cas~. corn°
pagamento do funcionalismo e a alleca{/ação es- no mundo. Aqui, optamos primeiramente pela ~~fü~Siif prou um apartamento de quatro suítes no mais
tadual?
preparáção da infra-estrutura- estadual, a'fim de . u~~-.,s., ·refinado bairro de Boston. f;le agora é vizinho
Albano Franco - Hoje ela é de 64%, tendo sido
de 84% no primeiro ano do meu governo, baixan- qualificar o estado para a exploração do turismo ·::•>~~--::3< do senador Ted Kennedy e alterna seu tempo
do para 74% no segundo ano e para 67% no ter- interno e externo. Duplicamos estradas, dotamos l~!~·•~)<" '
ceiro. Vamos tentar reduzir o atual percentual, mas
Aracaju de um novo aeroporto e um novo merca- l:~i~r:~li entre sua casa no Lago Sul, em Brasília, e seu
sei que não é tarefa fácil. colunável penthouse. Tudo sob as bênçãos do
do, estamos fazendo a ligação Estância-Linha Ver- :~t:~
PPB, que o indicou.
de. Anteontem recebemos o diretor do Prodetur, :~~~
Marcelo Pelágio, que elogiou nosso trabalho, di- ii:~!~fl A CONTA DOFMI- O acordo entre Brasile FMI
zendo que Sergipe é o estado que utiliza melhor a i1~·~~}~~:t~;r vaipesarnas costas de quem menos pode su-
portara adversidade. No total, exatos 10.582.467
Mauritonio - Querdizer que não há preocupa- alocação de recursos do Prodetur.
Em Aracaju, na Praia da Atalaia, havia invasão .:o:<e brasileiros pobres, velhos, doentes, desampa-
ção com a Lei Camata? ~~~~
Albano Franco - Eu me preocupo bastante com por esgotos, o que não acontece mais. Foi outra rados e excluídos serão colocados à beira da
<:f<fo
ela, principalmente porque precisofazer um pacto obra importante, mas que fica por baixo do chão,
não apárecerido aos olhos da população. Além dis- ;:,i,>:
com os outros poderes, os quais, aliás, têm pro- so botamos água nas praias da Atalaia e do Mos-
curado me ajudar. Umas das minhas preocupa- queiro. E até o final do ano queremos resolver o §\{§} cova.
ções, por sinal, é viver em harmonia com o Legis- problema da água em Aracaju, duplicando a pri-
meira etapa da adutora do São Francisco, água que :<->y,:
lativo e Judiciário. ~~~
O deputado Agnelo Queiroz (PCdoB-DF) fez
.~~»t:.o; minuciosa comparação entre o orçamento pro-
:~~{?®.~ posto e o que sobrou do acordo do FMI: desco-
briuque em99o governo negaráatendimento a
tu.
imt
~[{ 447.686crianças carentes de até 6 anos.
Jorge - O lema do seu govemo, se não me en- vem de Propriá para Aracaju, única capital nordesti- 3~:tf
gano, é "Gente em Primeiro Lugar"? bf''3',: ROSISKA VAI SAIR - A presidente do Conse-
na abastecida pelo rio São Francisco, graças a uma x~$:);:.:;::: lho da Mulher, Rosiska Darcy de Oliveira, per-
Albano Franco - Exato. E por que "Gente em i~rn!~'..j.:,~:«
obra feita quando meu pai, Augusto Franco, foi go- deu apaciência ecomunicou à amiga Ruth Car-
vernador. Ela »:❖$=:l~-~:$~' doso que deixará o cargo.
tem 92 quilô-
metros de ex- ~..;(.;~ Ele não suporta mais ver seu trabalho esvazi-
tensão. ~::◊~
~~~=i . ado e até sabotado pelo secretário de Direitos
O problema ~~S:~
•❖:❖; Humanos José Gregori, a quem o conselho é
~~:ti
da água em ~$:{:~ vinculado. Ela o acusa de bajular a Igreja para
Aracaju era 1~11/1h1; atender interesses pessoais.
· muito.discuti- i.:~cm~-
BRASILEIRO LÊ, SIM - A pesquisa que o Vox
do, mas pou- ~!~< Populi realizou em todo o Brasilpara a Confe-
co atacado. E u n~
não só a po-
p_ulação da f:Zff
Cidade cres- r:~fi deração Nacionaldo Transporte (CNT) não tem
ceu muito
como esta- $X,:<,:
mos vivendo .ii~sS:{~ apenas más notíciaspa~a_lifl. p le.vanta(TJ.fWW •
a maior estia- .~Cz..>:.?F,,,#,<.:·: mostra que a diversâopleõlieta àé 'J4%"dos en-
gem e amai-
or seca do trevistados é assistíi televisão, mas surpreen-
Nordeste nos g;f}~(,:~~~ dentes 7% afirmam quepreferem lerum livro. O
últimos vinte ~~~ resultado é importante porque 8% optam por
~~ jogarfutebolou viajare 17% dedicám-se a ouvir
anos. 1 Claudio Humberto Rosa e Silva
música nos momen.tos de lazer. -
ilim E-mail: [email protected]
Catamarãs fazem do turismo ecológico uma aventura fascinante
w..t~ www.consesulcomlclaudio humberto
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I1
REVISTA NACIONAL- 6 ..
21 a 27 de março de 1999 - 1060
Sergipe mudou muito depois que a Petrobras chegou
,.,M?auritonio "'" A seca está atin,r,r.indo muito o es.ta- . ~-$~· ~ t<~x?.?,··<=>;~:,;<;>:~;;$;~:::('>•:' ,••"';,~3l':•):<o:..o;·v:;;.::>•{:,,,:, :~•~:~«<Q''•·••,•,•·v" • • .. . ," , • . •, • . " ,•.• .._. , ,, ,.•.. ... ... •. .. •.•.. , •. , , .,.,.,,.,..,.. , , ••··· .•. ,, , , , , ,, , , ~, vA
uO. ~~~~~~~8~~~~~~~?:1~§§~§$~$@iM~~Mll~fülf:?:~:ti~~fl?1. ~:}\f:lf~imm!~fJ~?~f~~3l!~~@§~l}~~fil[m~~g*~~~@§~!fl~ô -~W,t.~~WJ!~J?.~j~~ik~?:?:fW~~j~~l{]g?&~~f?:f!~i©?:~~Jftri~ff .
Albano Franco - Ela atinge todo o estado embo- 1
ra o noticiá'r1o..,n'acional não costume incluir Sergipe
illlllllliiltillllllllllllí rll!i ; • fl1l.ílfl.i1llillll[illllir~lrill!llllft.rí11l !l~llllllllll~.rll111111111111111llllllt~llilllllllllikJ.f...:{:,:,•<=>:<=>:"•~:<;>:~;.:$:;.:~:,:Xfo:'•:••:::x~::$:~::,;:.;:x(o:-:~X:~:~:~:-:;f<:;~;;_{;;:~;>:f:fü:❖,:~r.::;r,f:,.~>:i:?:,::>:~:5:..:{::~❖;:❖~:(:~{:~:~:?:~::!t:❖x:,~~~:~>:(:>:~~:<:>•~··•$iif·~:>...:❖:C::~,:❖:<':(::,:~;.;~<$:::(:~:::::::~::::~:~:~x~:<:>:~x~~xo:~?:~◊:~•X2gl½l:l-'!;
entre_os estados mais castigados pela seca. Pare-
11 !~f~1!líl!IMliíllilHfiili~t~t~t~~l~~~rn~~~!~~i@~@.~~!m~i~i~~ij!~i~~i~~@~i~~i!~f:rnfü~~1~~f:~~fü;~~~rn~~l!~~tlitx~ijJ~fijíl1l~iflf!~~li~~i~lij]f~}:jj~~]~©~í.~l~~i~Ji;r:f
ce at~ que estamos num _oásis. Nossa produção de J}f®~~@~~@~~~l{Íf:it~t i~iij~ijfüfi:iii~:.{<:~,~"~X~◊:~i:◊~:~❖~Y:i•:~r:f•:..~_s.❖~:•{.::~::•l~::$N:~::-~:,~,:iN:r::,t~,;~:{:,,f;,,f::.;,:;.f:•(~;,;.:~••~X5N:~\~◊~:<:r~:;s:❖t:~;::<t•~~3f:;~;.:,tfi~'"<~•x1>~!••f?~:-,:.?O:,~.(,B>:,*'•?'):•~;◊~•~•,~fa~❖§~,•f•ü'•:•f•:•~~•~~:•t~]k~:~t:Xfü◊j•~.:t~•~~,f(.:•~~l,$~:•.F-:iN:~:~❖:{)::5.;~,):~~❖~:%5~•>~30~:<i•?>::f0:~~0~-XS>X,?0,.;*.;~.,.l-!'!4;iul~.•..~•~.•~• WÍis.':s❖:.f•i,l.?')-~'••~••~•r:❖~'~❖~•$ê::•~•:•:,:;•(?'.•~~:i;?:•:•~'~:•~•.~••?r.::•~••~.~,•••,~.•?••i•t~::~.~❖::,'•:..>~"~.*,.~••".f•.~"Jls..'
laranJa, por exemplo, foi duramente atingida pela ~~!@~@1@§lfül{J~J~ij\~iM~lmN[1Ml~~l}l~lm1~t@tt~tlfü!~il~ln~]~~?@~@~~~g~tll~if ~Ii#?:~~mitt~@@~~§[email protected]~tl~~~~ifJ]i~~~f.., •., ....:,:o:<..>:~·:· .,....•~:~•~X•):N :<..>;.;,:,:·.;.··...·•••,;,.~•~:~•):N:·:,~:(❖:,:.;.:~.;.: • •/ ' •••• , ,,,. ->:< :,,►:
seca, com perdas estimadas em 50%.
-:·~.? ..' ~.(,.-:,:,;:✓.e❖·<>:~<"-: : :,: : :,~:,,• ··· ··....._...,... V ........, •• ···,;.;.,:,:o:o· VQ-' ~» •>: X,X<);QX❖:❖X>XO:<•XO:<-~:?Y.o>:Ox,,x-xox◊l':◊:~,;.:,,xa...:<>9.
Mauritonio - À duplicação dessa adutora do São
Francisco será uma obra demorada? ·
A~bano Franco - É obra mais demorada. A pri-
meira etapa, qe Aracaju a Pedra Branca, estará con-
cluída dentro de quatro meses, e irá melhorar o
abastecimento de água de 12% a 15%. O restante
será feito em duas etapas, por ser uma obra muito
cara. A duplicação total vai custar em torno de R$
130 milhões, tendo sido investidos R$ 34 milhões
na primeira etapa. Além dessa obra estamos com
um programa de poços artesianos na região de
lmbura, em convênio com a Petrobras.
Mauritonío - Como vai a produção de petróleo
no estado? .· - -llltllll lilllliWIIII
Albano Franco - Sergipe, se fosse um país, era
membro da OPEP (risos). Produzimos cerca de 50
mil barris por dia e só consumimos de 18 a 20 mil !ill1!~1li J;ll~ilil~l,il~lil]~~i!~!i~~~(~il~lil1~11iililf,ll.~~i..:tirí.11111t.il.1~,~-.il i l i,llr;~l~lilll1111;i,~il ~~!lf,il11jli1
barris. E sabe quanto recebemos de royalties por 111111~~º~º o.~~${.1'x~··m x . ,;;:·.-. ··s.. ,....,.,.,,...., " . .,...,..,........,. ··•»x,..,r,~r~·i ...,.,,......., :s .. ••,•.· •.-:• .. , ~...-- ~....;,;.,,..._.).......),_,,,...,i6vr•,,..,_.,.,,:,,,_~...')" • ·s··::-x:·>.......t;.;❖;.;.,.,,..;,;.;·...x,,·~
mês? Entre R$ 300 mil .e A$ 400 mil. · '•:t❖ :,;:-;·,x,·
1 ( , >(, '•}· ,
~ll1i1i.l~líilifllltl l11ííi1!11tlft~i~1~11il11~111íll~11itit~1Jií11iJ[f ]iilit~;. ·.:•
Mas faço justiça: Sergipe tem duas fàses em seu 1•'.· "':f rji1il1l
desenvolvimento. Antes e depois da Petrobras. Bas-
ta dizer que entre 1963 e 1997 a Petrobras investiu peramos cerca de 40% da malha rodoviária e fize- · pela ampliação do nosso aeroporto, cujas novas ins-
em Sergipe cerca de US$ 3 bilhões. Tudo que é mos ligações asfaltadas entre os municípios que talações foram inauguradas antes do Natal passa-
importante na vida de Sergipe tem ligação com a ainda não as possuíam. No ano passado aplica- do. ·
participação da Petrobras no seu desenvólvimen- mos mais de R$ 50 milhões no DER, em estradas Mauritonio - E o que vem fazendo seu governo
.to. O último presidente,.Joel Rennó, quero frisar, novas e obras de. recuperação da malha. para enfrentara seca? .
'
foi um grande parceiro, tendo firmado vários con- Albano Franco - Como disse, estamos vivendo
vênios para melhorar as condições de trabalho da Jorge - E a Linha Verde? uma das maiores secas que já se abateu sobre o
empresa no estado, para desenvolver nossa infra- Albàno Franco - São duas estradas. Uma dá con- Nordeste nos últimos vinte anos. Mas nunca o go-
tinuidade a rodovia Airton Sena, que passa por den-
estrutura e até para melhorar condições ambien- tro daqui, com uma travessia de balsa, seguindo verno estadual, em parceria com o governo fede-
para Porto de Angola e Terra Caída, com outra tra-
tais e resolver problemas ecológicos. vessia de balsa, de onde vai até Pontal e à fronteira ral, manteve por tanto tempo as frentes de traba-
com a Bahia, ligando-se a Linha Verde daquele
Mauritonio - A Petrobras participou do Porto de estado em lndiaroba. Trata-se de obra que vem lho, que hoje reúnem 34 mil pessoas. ·
sendo feita com recursos do BID, o Banco lntera-
Sergipe? Também nunca houve tanto.s carros-pipa érrrcir-
mericano de Desenvolvimento. A outra obra é es-
Albano Franco - Foi a Petrobras quem fez o nos- trada de Estância até a entrada de Pontal, com ex- culação. Nas frentes de trabalho onde não há hori-
so porto, uma reivindicação antiga, obra feita no go- tensão de 26 quilômetros, na qual estamos inves-
verno Sarney, que contou com a cóla(?oração do tindo mais de R$ 12 milhões. A estrada era péssi- zontes locais para a agricultura ou pecuária, esta-
ex-governador Seixas Dória, que muito atuou nes- ma, apesar de ser um cartão de visitas - é a entra-
se sentido. Foi o governo do meu pai que começou da para Sergipe - acesso que irá ter outras condi- mos usando esse pessoal para trabalhar em pe-
o porto, tendo os governos posteriores da90 conti- ções após as obras. quenas adutoras, aguadas, poços. Mas a verdade
nuidade ao projeto. Hoje temos o porto mais com-
petitivo do Nordeste, operado pela Companhia Vale é que Sergipe sofre muito com esta seca.
do Rio Doce. Jorge - E, apesar disso, como vai a agricultura?
Mauritonio - Os royalties da Petrobras são des- Mauritonio - Tudo isto contribuipara incentivar o Albano Franco - O deputado Jorge Araújo que
está conosco, foi secretário de Agricultura no meu
tinados para que setor? turismo? primeiro governo, exercendo agora as funções de
Chefe da Casa Civil. Ele sabe que fizemos progra-
Albano Franco - Eles são encaminhados direta- Albàno Franco - O novo aeroporto e nossa rede mas sociais também na área agrícola. No Baixo São
mente para o DER - Departamento de Estradas de Francisco revitalizamos a rizicultura, melhorando a
Rodagem - para custeio e manutenção da malha hoteleira, muito boa, também contribuirão para o irrigação, usando novas moto-bombas, em parce-
aumento do fluxo turístico. Além disso só no nosso ria com a .CondevasL Geramos 11 mil empregos
rodoviária. governo foram construídas 16 novas pequenas pou- naquela região e dobramos a produtividade, que era
As obras novas estamos fazendo com recursos sadas, gerando 158 empregos. As pousadas são o
retrato da confiança no governo e no turismo, sur- 3,5 mil toneladas por hectare, além de reabrir a única
provenientes da privatização da Energipe. Já recu- fábrica de beneficiamento de arroz da região, en-
gindo de recursos próprios, sem demandar incenti- tregue à cooperativa local. Foi assim que conse-
vos para suá construção. Nossa preoc_upação em guimos evitar que muita gente emigrasse ou pas-
valorizar o turismo é grande. sasse fome, pois o Baixo São Francisco é um dos
maiores bolsões de pobreza do nosso estado.
Mauritonio - Natal, porexemplo, transformou-se
Outra ação do governo foi no Platô de Neópolis,
num grande pólo turístico. que encontramos em fase de implantação. Conse-
guimos levar adiante o projeto, que ocupa uma área
Albano Franco - Estive no sábado passado em de 7200 hectares, o qual já está gerando cerca"éié
Natal, a fim de ver o que está sendo feito.
2 mil empregos e abrigando em sua maioria em-
Mauritonio - Os vôos de charters são muito im- presários locais. Metade do projeto já está em fun-
cionamento. O projeto começou só com apoio fe-
portantes para atrairnovos turistas. deral, mas a partir de 1995 a iniciativa privada en-
Albano Franco - Vamos tentar fazer isso. Ontem trou em cena. E aí tenho que destacar a parceria
à noite tive uma reunião com empresários estran- do Banco do Nordeste, não só com a iniciativa pri-
geiros e o nosso pessoal de turismo da EMSETUR, vada mas também com o governo estadual.
para discutir a programação de vôos charters da Quero dizer que o Banco do Nordeste hoje em dia
Argentina e da Europa. Para isso estamos lutando
tem sob sua alçada um dos maiores programas do
- ·-·- .:.. . - - .. -
21 a 27 de março de 1999 - 1060 •
REVISTA NACIONAL - 7
A _SUDENE deve s~r reciclada para _cumprír seu papel
governo federal que é o Proger- Programa de Ge- ~&%f<lfiI~l[n1ltt~~t,.,. . q'eue se trata da maiorfábrica de cerveja do Nordes-
ração de Empregos - que em Sergipe gerou milha- cl••W-lW.~.xc-.oN.(•).w.v❖}'W,'(◊'~;s,.(.<- ''<• :,,.•-•.,
res de pequenos empregos na área urbana e na ,03:-.:◊:$!;.;~~:~:-;l't~x,:x(:>x•W« :❖,,( t1 •
área rural, em sua maioria nas pequenas empre-
sas familiares. -:-,;.-:>X>(,O),v,:,'-'~...,~❖•(,''{•~• ••~ ·Albano Franco - A fábrica de cimento da Voto-
rantim, em Laranjeiras, está em fase.de.ampliação,
Outro programa socialmente importante está • º" .,.,,,,.,.,«.,w·❖,,--.,~•"'""ª'·"'"°'"""";••"' .,..,.
passando a ser a terceira maior fábrica de cimento
nascendo na zon_a do sertão, em sua área mais po- do país, a partir de maio próximo, com uma produ-
bre, aproveitando o lago de Xingó, para o qual le- ção de 150 mil toneladas/mês. Existe a possibilida-
de de que ela venha a dobrar essa produção, a fim
vamos o MST até o P~lácio do Planalto: <:i- Projeto de destinar 60% para exportação, fazendo um con-
Jacaré, em Curitiba. São 4 mil hectares de terra e o vênio com o porto de Sergipe para a exportação de
projeto já está a meio caminho, em plena éxecu-
ção, devendo cerca de mil famílias serem assenta-
das inicialmente.- •8:131/:lx:Sc):s,;,,x,,:;,;:;,s;,;:;,s,:,;:•:fa:c,,:/,-:,,_~;,i ,.§;.,$,B" ·· . Maunton,o A SUDENE to, uma bela 1dé1a
,•.·.~:$,;~i~ifü~!ij~Jlfl~ljil~í[~~~~tl~i~i~~EI~i~i~~iljm~~~~~~~~ii)~~~~Mt~(•. queP<!,:e_ce terperdi';'oqfôlego. Quala sua
.
Mauritonio - Sobre o projeto da transposição das
águas do São Francisco, quala sua opinião? .~ - - -i"~:§f{~~~i~t~::~:'i~
Albano Franco - Sou contra, Mauritonio. Como
sou contrário à privatização da CESF, que só acei-
to se o estado de Sergipe for contemplado com parte Ai~lt1~W!li~f;j@~;;fü~r~;fk1l~{~!ifilifü]i]~Jt~©8.il}~}J~~J1~~Jff.~t~J~t[l:)?~}:\:~}()i~!li~i:),. pior se não existisse a SUDE-
dos recursos proporcionados pela mesma, a fim de ~>·•::-l.'.,:..-:.:(•~:~:,...·.,:.·.:.:•;; .•.:,)> •' :V:{•.-:v>:,:,>:.•,:c-,:(,:..,_:,,C.(,>;<;,;:<.;.:~;:,~.,,1,::, <"i,:~:,.,,. ;...., ❖,. :.,•:,:- :, ; ::•\:" :" • : • ::,._.,.. ,! :, ).• ; •••••'s,(:<:j,'•. :~ •••., ••):, •
aplicá-los em irrigação, já que a Usina de Xingó foi
construída em solo sergipano. Depois, devemos de
ter o maior cuidado para não prejudicar Sergipe e fi/~ ,1~111ii~llfi~~mi~~]ti l~[]lt~~j~iiMI]ijl!~l~~ji:iltlf~rn~1~j[1l~f.~~1~il\t~~~(~~~~flf~t}1~~~~?~~~~1tft e a suDENE não paga
Alagoas, que já sofrem muito com as unidades hi-
drelétricas construídas no São Francisco, não só
~-tll1l1;·:~?,,1,tlllllil,illl~lllllllli!,ll·t~jJl[lf~it1illlill~~í~1~f~ill,~~llf.t:t u~~~o~~:s~sª~C:s~~~na pesca como na diminuição da quantidade de
vazão de água e em prejuízos para o meio ambien-
~~~~V~ • ~.;•'•1i#~$i~d~!J;:~.;..:S,'$;';.:;•~:»:t:.~ :......:~:::~>:...::~: ):•·c,,m:•.:h~ , :,;:,:,.-.......,..,.~.-.•~«......, ,,.,_....-..,:-.....,:-. J>❖:❖.,•.-:l·!-:,.:i:...... $8$ •
te da região. A vazão de água antes de Xingó era Estou dando um cré-
pelo menos uma·quarta parte maior do que a atual. Mauritonio - Qual a taxa de desemprego no es- dito de confiança ao Dr. Sotero, novo Superinten-
tado?
dente da SUDENE, pessoa ligada ao vice-presiden-
Jorge Araújo -A queda na vazão afeta tanto nos- Albano Franco - Entre 5% e 6%. Segundo a de- te Marco Maciel. Ele conhece bem o Nordeste e é
sos projetos de·irrigação como a captação das legada do Ministério do Trabalho o nosso estado um.a·paixonado pela região. Esperamos que proce-
águas do São,Francisco. Além disso a pesca tam- tinha uma boa situação em relação ao desempre- da a uma reformulação do órgão. Seus antecesso-
bém foi afetada bastante com a mudança nas con- go, principalmente em 1997 e 1998, porque apoia- res fizeram um bom trabalho, mas a SUDENE pre-
dições ambientais. O góvernador Albano Franco, mos a construção civil, que gera muitos empregos. cisa ser fortalecida. E isso depende muito da von-
em contato com a bancada federal, tem frisado a Atualmente o ritmo da construção civil diminuiu um tade política do presidente da república.
necessidade de um estudo maiorsobre o assunto, · pouco. Sergipe também gera muito emprego na área
pois ao privatizara CHESFtambém estarão"sendo -: coberta pelo PROGER, programa,do governo Fer- Mauritonio - Governador, alguma coisa que não
privatizadas as águas do rio São Francisco, o que nando Henrique para estimular empreendimentos . lhe to/perguntada e de que o senhorgostaria de
, de menor porte.
é preocupante para·Sergipe. falar?
Albano Franco - Falando de energia, quero di- No caso da laranja, onde não há irrigação, infeliz- Albano Franco - Tentio muita satisfação em po-
zer que Sergipe tem hoje uma extraordinária capa- mente tivemos uma quebra de safra em virtude da . der utilizar um órgão de imprensa com a penetra-
cidade de energia instalada em seu território. Quan- seca, que chegou a cerca de 50%, coisa lamentá- ção e tradição da Revista Nacional para falar de -
do soube do blecaute no sul fiquei tranqüilo, dada vel, pois somos o segundo produtor d_e lar~nja do Sergipe; do meu governo, do que estamos fazendo
nossa condição e nossa disponibilidade para for- país.
necimento de energia. Além de Xingó, está sendo . e do que pretendemos ainda fazer, opinando ao
mesmo tempo sobre a conjuntura brasileira.
terminada agora a linha Xingó-Jardins, em Araca- Jorge Araújo - São 14 municípiossem irrigação, Gostaria de dizer que nada é mais verdadeiro do
ju, um investimento de A$ 65 milf:lões. Só um trans- com uma cultura de sequeiro. O convênio com o que a afirmativa popular de que "o futuro a Deus
formador que está sendo colocado em Jardins cus- Japão poderá abrir caminho para a irrigação dos pertence". Costumo repetir que tenho a intenção
tou A$ 7 milhões. A linha, numa segunda etapa, nossos laranjais,
de imitar o exernplo de Pelé, que soube sair na hora
terá continuidade até Camaçari, na Bahia. Em ja- ·Albano Franco - Estamos também implantando ·certa da arena esportiva e nem por isso deixou de
alguns pequenos distritos industriais. Em ltabaiani-
neiro e fevereiro tivemos um crescimento no con- nha, na região centro-sul, já existe uma iniciativa ser uma figura respeitada no esporte nacional e in-
sumo de energia, da ordem de 13º/o num mês e de em parceria com a empresa privada, que gera cer-
ternacional.
10% no outro, um dado expre~sivo. ca de 1300 empregos, no setor de confecções po- Deixei a presidência da Confederação Nacional
pulares, com associação de empresários-sergipa- da Indústria após 14 anos de mandato e dela me
Jorge Oliveira - Os dados de órgãos nacionais e nos e coreanos radicados em São Paulo_ afastei tão respeitado quanto o sou até hoje. Por
Sergipe também atraiu investimentos de grandes isso mesmo, terminado o meu segundo mandato e
internacionais sobre Sergipe retratam o alcance da a minha missão em Sergipe, estou certo que sabe-
empresas, como a Brahma, que gera 420 empre-
política social do seu governo? . rei "desencarnar", igualmente respeitado, do gover-
Albano Franco - Os dados da ONU, do IBGE
(PNUD) e do IPEA mostram tjue Sergipe ocupa o gos. no do estado. Disposto, porém, a trabalhar sempre
primeiro lugar no Nordeste no PIB, Educação e De- An(Jré Barros - Além do fatorpsicológicoaoatrair por Sergipe, em qualquer situação, com mandato
senvolvimento Humano. São três índices maravi- uma empresa do porte da Brahms é preciso notar eletivo ou sem mandato. O que importa é podercon-
lhosos.
tinuar lutando pelo meu estado e o seu povo.
Jorge - E as obras de irrigação? • •
Albano Franco - As obras precisam ser duradou-
ras. Agora mesmo o nosso s~cretário de Planeja- Pessoas físicas e jurídicas com débitos junto a bancos, cartõet> de crédito,
financeiras e outros. Você tem direitos protegidos por fel.
mento passou 15 dias no Japão, tratando de um
convênio que pretendemos firmar para obter recur- Não negocie suas dívidas sem assistência de um advogado. Consulte.
sos que serão aplicados em nossó Plano Diretor
de Recursos Hídricos, que estudará as_ reservas de TRAJANO RIBEIRO . OAB/RJ31200
água. O Plano prevê uma barragem no rio Vasa Te/.: (02 I) 507-4 746 E-rnail: [email protected],br
Barris, pequenas barr.agens no Piauí e Piauitinga,
bem como no rio Real, município de Poço Verde.
Estamos também ampliando o número de dessali-
nadores para águas.salobras, que atualmente já_sãq
· 40 em funcionamento. Mantemos também cinco
projetos de irrigação, atendendo mais de 30 mil
pessoas.
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REVISTA NACIONAL· 8
Son Salvador
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. . .. 21 a 27 de março de 1999 • 1060 REVISTA NACIONAL- 9
A Rasteira do Samuca
Quando em maio de 45 voltei da guerra e dias conseguiu. Uma noite agradável, que nunca me
depois me apresentei na sede dos "Diários Asso- saiu da memória.
ciad.os", na rua Sacadura Cabral, aqui no Rio, "Samuel precisa falar com você com urgência",
Leão Gondim, todo sorriso, me abraçou, mecha: me havia dito Biuma, mas naquela noite dos re-
mou de herói e disse: ~ncontros não era possível. De qualquer manei-
- O Dr. Assis está muito satisfeito com o seu ra, indaguei do Samuel:
trabalho. Quer ver você. - Biuma disse que você quer falar comigo.
E em seguida: - Quero, mas hoje, você está vendo, é impossí-
• Você, sem dúvida, vai continuar conosco. vel, lhe telefono depois.
Respondi que sim, não havia motivo para não Telefonou uns dez dias depois. Marcamos um
continuar, e informei que naquele dia mesmo me almoço no Timpanas, da rua São José. O que ele
apresentaria' ao Diretor da Meridional, agência queria saber, antes de mais nada, era se eu pretendia
"Associada" que distribuía minhas matérias pe- continuar nos "Associados". Respondi que sim.
los mais de vinte jornais da rede. Só que eu não sa- - Estou ganhando razoavelmente bem, fazendo
bia·quem no momento era o Diretor, sabia apenas o que gosto, não vejo motivo para sair. E se sais-
que Carlos Lacerda havia se demitido, passando o se, para onde iria? · ·
comando a Moacir Werneck de Castro, que tam- Samuel fez uma pausa, disse:
bém fora embora. _Gondim me tranqüilizou: - O que vou lhe dizer é confidencial. A coisa ain-
. O Carlos Eiras está lá, provisoriamente. Mas da não está definitivamente firmada, mas é qua-
não ·tenha pressa. Tire umas duas semanas de se certo. "Diretrizes" .vai ressurgir. E n·ão mais
folga, divirta-se, tique em casa com sua familia, como semanário, mas·como diário. Se tal acon-
seus amigos. Afinal, você está ausente há mais tecer, você viria trabalhar conosco?
de.nove meses. . · · . Era uma resposta difícil de dar. Pensei: "Trocar na, o que não aconteceu. E percebi mais: que
Foi o que fiz. Procurei o Eiras, ql.!e já conhecia o certo pelo incerto..." Mas logo Samuel tornou- Samuel passou a me evitar. Nunca tinha tempo,
do "Diário da Noite", falei-lhes das férias que ha- se veen;iente: . · · ·· · estava sempre· tirando e botando o paletó; ou
via ganhado de presente -tudo bem. Quinze dias · ·- Todo o pessoal da velha "Diretrizes" já fechou então trancado·na sua sala em conversa com ca-
depois voltei ao batente. comigo. Vamos novamente todos trabalhar jun- valheiros para mim ·deséonhecidos, e jornalistas
Eu tinha ido para os "Associados" levadô por tos.. O M_alta; o Alceu (Marintio·Rego), o Augusto não eram, lustrosos, perfumados e bem vestidos
Virgílio de Melo Franco (Dr. Virgílio, como ·eú o (Rodrigues), .o Chiquinho (Francisco de Assis demais para serem jcimàlistas.
tratava), um niês depois que "Diretrizes", o se- Barbosa), o· Dálcídio (Jurahdir.),.todo .mundo. Só Esta história poderia se estender por umas vin-
ma·nário de Maurício Goúlart e-Samuel Wainer . · falta você. . . te ou mais laudas - oque acontecerá quando eu
· toi fechàtjo j:>elo DIP. Isso foi em maio de 194~. :vacilei: . . .• . tratar no segundo·volume ("Os Anjos Sujos") das
.· Eril'setembro, er.a designado por Assis Chateau- - Mas, Samuel, o que voµ dizer ao Chateaubri- memórias que continuo a escrever. Más para que •·
briand para ser o correspondente da rede junto à and, que sempre me tratou e continua a me tratar ela caiba neste espaço, vou resumi-la ao máxi-
FE~; Força Expedicionária Brasileira: . tão bem, que me está pagando direitinho e em mo. .
. No dia do meu regresso, uma entre as pessoas dia? Seria uma gross_eria. . Lá para setembro (de 1945, não esqueçam), es-
que me foram esperar no ancoradouro do Cais Samuel ponderou: tava eu em casa, à noite.- quando me telefonou
Pharoux, onde posavam os hidroaviões da Cru- - Ao Chatô você dirá simplesmente a verdade. Alceu Marinho Rego. Indagou:
zeiro do Sul (ex-Lufthansa), estava Biuma Wai- E a verdade é que você só foi para os "Associa- · _ Você sabe da sujeira do Samuel?
ner, mulher de Samuel. Eu gostava mu,ito dela, dos", e ele sabe disso, porque "Diretrizes" fechou. Não, não sabia. Ou melhor, pensei leigo no fato
tão bonita, tão im'perativa, tão certa do que dizia E se "Diretrizes" reaparece; e agora como diário, de a gente não estar recebendo em dia. Mas não
e defendia, no que se diferenciava por completo é claro que você tem de voltar ao .posto que foi era isto, era coisa bem pior.
de _Samuel. Foi Biuma que, mal desembarquei, sempre o seu por mais de quatro anos. Explique - "Diretrizes" foi vendida pelo Samuel a um gru-
me disse que "o Samuel quer muito falar com isso ao Chatô, garanto que ele vai compreender. po comandado pelo João Alberto. Amanhã me
você". E acrescentou: Não, Chateaubriand não compreendia. Escutou demito.
- Vou fazer um jantar lá no nosso apartamento minhas razões sem dizer nada, de cara fechada. Alceu era homem de posições claras, de abso-
em homenagem a você. Vai a turma toda de "Oi- E quando me despedi, me disse: luta seriedade, e, ainda, inimigo declarado de
retrizes". - O senhor vai se arrepender, "seu" Silveira. E Getúlio e de toda aquela gente do Estado Novo,
O jantar foi uma alegria só. Era bom rever os vai voltar. ainda vigente. "Amanhã mesmo me demito".
velhos colegas de "Diretrizes". Bebeu-se uísque, Não deu outra, pelo menos na primeira parte. - Eu também - disse.
gim e cerveja, o almoço fora encomendado na "Diretrizes" reapareceu nas bancas, como ~e- E foi o que fiz, mesmo porque não havia outra
Colombo, e se estendeu até o fim da noite. Au- manário, mas logo nos primeiros dias, quando saída. João Alberto (pessoa, aliás, lhana, simpá-
gusto Rodrigues fez cabriolas circenses no meio ainda minhas funções no novo jornal ainda não tica, de quem muito mais tarde me fiz amigo} era
da sala, como era do seu costume depois da quar- estavam definidas (nunca o foram), comecei a chegadíssimo a Getúlio, amigo dos primeiros
ta dose, Noel Nutels cantou, com sua bela voz de achar tudo um tanto confuso. E passei a me fazer dias. Partindo dessa premissa, não seria difícil
barítono, trevos do seu Recife e cantigas com letra perguntas. Sempre que falava nisso, Samuel ti- adivinhar qual o rumo futuro de "Diretrizes".
de Ascenso Ferreira. Samuel chorou, o que sem- rava o corpo fora, e diga-se de passagem que Resumindo ainda ll)ais: andei algum tempo, pelo
pre lhe acontecia quando bebia; Octávio Malta tirar o corpo fora era coisa que ele fazia com rara menos, mais de um mês, atordoado pelo golpe
tentava em vão falar de coisas sérias, o que não mestria, era evasivo: que havia sofrido. Desempregado, sem saber que
- Estou sendo ajudado por empresários progres- rumo havia de tomar. Quanto a Samuel, já havia
sistas de São Paulo e também aqui do Rio. tomado o seu: era agora repórter dos "Diários
Fiquei lá apenas dois meses. Fiz umas reporta- Associados". Em fins.d,e,-setembro, na primeira
gens sem graça, tendo como fotógrafo o lbrahim página de "O Jornal", o carro-chefe dos Associa-
Sued; da lista de matérias que havia entregue a dos, li a notícia de que ele, Samuel, havia sido
Samuel, logo na primeira semana, umas duas designado pela cadeia de jornais de Chateaubri-
foram aprovadas. Eu sentia que o chão começa- and para fazer a cobertura do julgamento de Nu-
va a me faltar, as coisas continuavam nebulosas, remberg (o tribunal condenou a maioria da cúpu-
e vi logo que havia entrado de cara numa aventu- la nazista}, a ter lugar no próximo mês. Ilustran-
ra, quando, no final do mês, em vez do salário do a notícia, uma foto de Samuel, já na Europa,
combinado (menos do que eu recebia nos "Asso- envergando uma elegante farda americana de
ciados") me deram apenas um "vale", com pro- correspondente de guerra. De uma guerra que
messa de pagamento do resto na próxima sema- havia terminado cinco meses atrás.
REVISTA NACIONAL- 10 21 a 27 de março de 1999 - 1060
Depois de 20 anos, o melhor retrato da
maior reserva florestal do mundo
Ama.zônia de
corpo inteiro
Texto de Mario de Moraes
Prenhe a barriga, curumim na canoa, lá vai, lá vai, tocando o barco na fluidez Aos poucos nosso fôlego desaparece, fica o vazio do desmatamento da Ama-
do rio, ralando a carne na aridez da-vida, a mãe e seu filho. Do sol e da água zônia, esse pulmão do mundo, vitima do homem. O desqansar da arma sobre·
levam marcas de origem pelo lluviátil caminho. Vida de ribeirinho é pescarpen-
samenlos entre o remo e seu remoto destino. Ruminações molhadas. Entre o uma de sua vítimas é de apenas algunsminutos, o suficiente para restabelecera
abandono e a fé, vive a cabocla sem mais nada porperto. Nem parteira há. A ira dos gananciosos que são insensíveis aos gemidos da natureza e daquela
cabeça gira e no redemoinho do medo só Deus ajuda. Chegará alguém nesses que caiu poucos minutos atrás, tataravó, quem sabe, daquele que não a viu
calundós líquidos? Silêncio de araras. Ausência de tudo. crescer. mas a fez morrer. O filho, de lato, sente o corte ferido, como, também, o
cheiro forte do ferro, do sangue derramado que só a mata vê. Até quando a
Lucy Dias, jornalista humanidade será obrigada a testemunhar essa grande barbárie? Até quando
existir o homem, responderão alguns. Discordo, porém. O homem continuará
existindo. A mata também. Um dia, no entanto, crescerá dentro dele a centelha
da razão que o fará preservara vida, seja ela qual for.
Lindo/lo Machado, jornalista
• Três irmãos. Três excelentes fotógrafos. Todos - É uma obra de arte O amoré coisa
do Pará, descendentes de uma família de fotógra- fotográfica, cuja temática
fos. José, Pedro e Luiz Pinto. Pedro, o mais velho, estará centrada na Ama- divina I É êxtase e
infelizmente já faleceu e não verá o sonho realizado: zônia e no homem. O ho- alegria/O humano ou
um documentário dos mais completos sobre a Ama- mem e sua convivência
zônia, ilustrado por flagrantes dele e dos dois irmãos. com os rios, bichos, selvagem I Bem feito
aves, enfim, com todo o
Pedro ficou famoso no Pará; José, em São Paulo; com mestria/É vida
elenco natural daquela trazendo vida I Igual
Luís, no Rio de Janeiro. Os três foram muitas vezes região - e sua influência
premiados, fizeram exposlçôes, trabalharam nos prin- na cultura brasileira. ao sol de novo dia.
cipais jornais e revistas brasileiros, são autores de Num cenário tão
reportagens que tiveram repercussão não só no Bra- E quanto ao texto?
sil, como no exterior. Na imprensa brasileira, pelo bonito/Numa cama
menos daqueles três Estados, não há quem não co- - Os textos abordam feita de flor/Na
temas variados, consti-
nheça os irmãos Pinto. tuindo-se numa análise volúpia do desejo I
O livro leva o título de Amazônia Homem. desenvolvida há mais de
José coordena os trabalhos. E é ele quem nos dá vinte anos na região Espetáculo de esplen-
amazônica. Trabalho, dor/A mãe natura
as dicas sobre esse grandioso projeto, que vem sen- abençoa/As borbole-
do preparado há mais de 20 anos: "Às vésperas do saúde, flora, fauna, eco-
nomia, educação, folclore, esporte, ciência, tecno- tas do amor.
ano 2000, o mundo redescobre alguns valores e logia, tudo que faz parte do arsenal de informações
constata novas verdades. Uma é que o futuro da hu- . Téo Azevedo, poeta
fornecido pela região.
manidade depende da preservação ambiental. Não Belém e de Manaus-, personagens e cenários poé-
épor acaso que toda a atenção se volta para a Ama- O que vocês fotografaram nesses muitos anos
zônia. Com seus mais de três milhões de quilôme- ticos, comoventes, ricos de cor, de vida, _de emoção.
tros quadrados, a fabulosa reserva florestal ganha de trabalho?
um grande interesse, uma vez que o equilíbrio do Não esquecemos - e seria injusto se o fizéssemos -
- Fotografamos a maior bacia hidrográfica do mun-
seu ecossistema•é vitalparã todos". do, sua variedade de peixes, árvores, borboletas, o trabalho prestado na Amazônia pelas Forças Ar-
cipós, raízes, embarcações, chuvas, rios, búfalos,
Qual o objetivo da publicação desse livro? cachoeiras, folclores, flores, frutos - as cidades de madas junto à população ribeirinha. Exército, Mari•
nha e Aeronáutica e as ações de integração na re-
gião. Procuramos mostrar, em Amazônia Homem,
alguns programas que estão sendo desenvolvidos
nos Estados do Pará, Amazonas, Amapá e Rorai-
ma, assim como outros já iniciados, como a criação
de escolas nas aldeias indígenas.
. Quemsão osprincipaispersonagensdesse tra-
Novo número do fax da balho?
(021) 502-6839 • Dedicamos um capítulo especial à mulher da re-
f • .. • L•::..·:..:·;.;•::....-..:·...·:..·:.:..·:..·::.:•'-"';".;·:;.·a..·::......·:..·:.- - - - '·-·-.·;;..·:..·:."'-"''-- - - - - - - - gião. O índio tem um capítulo visto pela ótica de ser-
tanistas, cientistas, poetas e jornalistas. Para que
este projeto tenha sucesso, procuramos a colabora-
.çãode
~
2. 80 p.e-r.s.onalidades, entre am~ iental·i.s-.t-a-s-,-jo--r-- --- -
21 a 27 de março de 1999 . 1060 REVISTA NACIONAL-11
.~~t=<~t::: :.·.sr,~ ·..;::;.·. ~}~tlrX•.·r?J~~~:=--if .:i;?:~···
it t~?.:·:...;:::~~:,li= . .. ., ···:·:f:S: ::~1~::
....,,..t. ·! ..
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~~
y~
Preciso de pouco/Ofereço muito/Recebo quase Osso, dorso, frente, gente, animal, rio, / fio que reli-
nada I Por quase nada I Ofereço esse sorriso/Em ga o presente ao passado distante,/a todo momen-
nome da ausência de outrosI Mais do que nunca / to, no presente inconstante.
Aprendi que navegaré preciso.
O que foi? O que será? O que é?/Pensamentos
Navegarei,/Conhecereioutros mundos/Encherei longínquos, olharpenetrante,/vlnculos sagradoscom
meu mundo de sonhos/E ilusões/Apesar de você, a era de Peixes.
/ Que merepresentaI E faz de conta que não me vê.
Expurgos internos de uma humanidade / doente,
Claude Silva Lima, professor ausente, carente de Deus?
ShirleyXavier da Silveira, escultora
,,
Oe tão longe que eu
moro,/nem do endere-
ço me lembro. / A quem
interessa saber, / se rio
ou se choro, I se por
aqui é Janeiro ou se é
dezembro?
De mim ninguém tem
notícias/das perdas ou
das conquistas, / se
vivo horas de dor ou de
delícias, / entre tragos e
afagos, I coisas de
aventuras.Jamais vistas.
Ninguém me vê,
ninguém me ouve./
Mas, quando me dá
vontade de espiar/o
que acontece pelo
mundo, I eu trago o
mundo cá dentro.
Chamo mulher,
criança e cachorro, /
pra ver como tão longe
de tudo,/de repente
tudo fica-tão perto, / que
de uma coisa tenho
certeza:/de solidão é
que mais não morro.
Ricardo Kotscho;
íornalísta
Foto tirada há muitos anos no estádio do Maracanã, num dia Novo número do fax da
de jogo entre o Santos e o Milan. Da esquerda para a direita:
(021) 502-6839
José, Pedro e Luís. . -. ...•
.-- --- ----~--- ----- -- · -- --- -- ------ --- -
REVISTA NACIONAL- 12 21 a 27 de março de 1999 • 1060
'.
Sebastião Nery é baiano de Jaguaquara. Nasceu · TV Bandeirantes, Correio da Manhã, Última Hora,
em 8 de março de 1932, dia das mulheres e de São Tribuna da f(flprensa. Em São Paulo: Folha de São
João de Qeus, padroeiro dos loucos. Diz ser fiel a Paulo, Isto E. Fundou e dirigiu, dé 70 a 74, Politika, o
elas e ao padroeiro. Aos 1oanos foi para o seminá- primeiro sefl)anário político de oposição ao regime
rio. Queria salvar o mundo para Deus. Com 18 anos militar.
desistiu. Estava no fim do curso de Filosofia; come- . Sempre correu mundos, estudando, escrevendo, .
ç~ndo Teologia. ·. .
vivl;)ndo em Moscou, Portugal, Espanha e viajando mesmo. Vil,J Juscelino, dia a dia, de 52 a 55, no Palá-
E um baiano quebrado. Em 51, pegou um cami· por toda parte, fazendo jornalismo e livro~ sobre po- cio da Liberdade, plantar sua candidatura a Presi-
nhão para estudar no Rio. O caminhão quebrou na lítica. Escreveu 16. Viu, viveu e fez livros sobre União dente, desafiar o veto dos militares e eleger-se pela
fronteira dà Bahia com Minas. Ficou até 58 em Mi· .Soviétic~. Leste Europeu, Sibéria e outros mundos. capacidade de resistir e lutar, e ser o maior Presi-
nas, onde estudou Filosofia e Direito, ensinou Latim Em .82,.deputado federal pelo PDT do Rio foi o se· dente da história do país. Viu Jânio renunciar. Viu
e Português, começou no jornalismo em 52. Elegeu· gundo mais votado, com 111 mil votos. militares tomarem o poder para "salvar o Brasil" e,
20 anos depois, devolverem o poder sem salvarem
.se vereador em 54, pelo Partido Socialista. Foicas· Candid~tou-se a l(ice-pr~feito do Rio. Perdeu. nada, nem a eles próprios. Viu Salazar em Portugal,
sado pela Justiça Federal, porque os. votos eram _ Durante três anos foi adido cultural do Brasil em Franco na Espanha, Batista em Cuba, Somozà na
Nicarágua, Peron na Argentina, Pinochet no Chile, e
·ecomunistas. Voltou para a Bahia, fundou o "Jornal Rónia Paris. Mantém,. desde 1968, uma coluna um dia sumirem. Viu os russos invadirem a Hungria
da Semana", O lema era: "Conta sábado o que.os política diária, publicada em vários estados, inclusi• em 56, a Tchecoslováquia em 68 e a URSS se der-
outrós esconderàm durante a semana". Êlegeu~se ve em Alagoas.
· reter em 89. Sabe que os povos são muito maiores
deputado estadual socialista em 62, foi cassado e Diz quê o Brasil está muito ruim. Mas já viu crises do que eventuais poderosos ou deslumbrados que
preso no golpe de 64. Ficou um ano clandestino em piores. Viu Getúlio na inauguração da Mannesmann, os enganam e passam.
São Paulo. Depois de absolvido sentou praça no jor- em Belo Horizonte, em 13 de agosto de 54, dizer
nalismo do Rio: Diário CariQca, TV Globo, TV Tupy, que só morto sairia do Càtete e dez dias depois saiu
ais uma vez a ';li?~ ·• negócio só é bom quan:..
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. . ;. . . · • · .· ..
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., ,. . 21 ~ 27 de março de 1999 • 1060 . . ' .. . "''· .•"i~,•~""''"''... 1\T.~•l l::,;O
. REVISTA NACIONAL - 13
•
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tral, metade do seu mundo, uma alma unida à momentos maravilhosos... Por vezes esse en-
contro acarreta inúmeros conflitos. Na verda-
outra independente dessas pessoas se conhe- de, a maior parte desses encontros, ocorrem por-
que uma das duas, ou mesmo as duas, estão pas-
cerem ou não, e de haver ou não um en- sando por momentos difíceis, através de seu cor-
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ragem, força, e é isso o que todo mundo pro- 1 CARA-METADE. Fica entendido que, se eu não ficar TOTALMENTE
Você ainda não encontrou a sua respectiva cura, e atrai as pessoas. E isso o que vai atrair : SATISFEITO(A), posso devolvê-lo, num prazo de sessenla dias, que
Cara:.Metade? Pois consc_ientize-se q1,1e ela para você sua alma gêmea, alguém que tam- 1 serei inlegralmenle reembolsado(a).
também está, como você, chamando pela bém tem, ou já está adquirindo, essas ca-
outra "metade". racterísticas. Você só atrai os que lhe são se- 1
melhantes. Afinal, a nossa Cara-Metade é a
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infalivelmente na hora de se encontrarem.
1
,,
1 _ _(QIJafl~) CARM.1ETADE(s), tam poodo est3 rdJso duas
E nesse momento que você deve ter fe, acre-
ditar em tudo que p'ossa fazer você encontrar 1 corrente e duas me1ades, para a qual estou enviando R$ 29,90,
1 mais R$ 2,20 do frete, totalizando A$ 32,10 (a unidade).
nosso ser que nos fará infinitamente feliz. Compre 2 (duas) ou mal.s peças e pague por.cada
Amor paixão, amor espiritual, amor de amigo, uma só RS 26,00, Já com o.frete Incluído.
amor fraterno... O sentimento mais cantado em
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•
REVISTA NACIONAL- 14 21 a 27 de março de 1999 - 1060
CINEMA
Em um mundo radical onde todos os Danny Glover. Em 1997, ele atuou ao lado
de Julia Roberts em Teoria da Conspira-
homens são assassinos, todas mulheres ção, um thriller dirigido por Donner.
Também ambos foram produzidos por
são prostitutas e todos os policiais são Donner e Joel Silver. Gibson também
protagonizou O Preço de um Resgate,
corruptos, não leva muito tempo para um dirigido por Ron Howard. Em 1995, Gi6son
produziu, dirigiu e estrelou Coração Valen-
homem ser pego em meio à multidão - .te, vencedor do Oscar de melhor filme e
de melhor diretor em 1996. Antes disso,
especialmente se ele está buscando ele tinha atuado com o produtor e diretor
Donner na rentável trilogia de Máquina
vingança. Roubar é fácil: o dinheiro é sujo. Mortífera, além da comédia western
Maverick, que foi produzida pela empresa
Assim quando dois ladrões, Porter (Mel de Gibson e Bruce Davey: A êarreira de
Gibson começou com Mad Max, do diretor
Gibson) e Vai Resnick (Gregg Henry) George Miller que.o lançou como astro
internacional. Seus próximos dois filmes,
roubam, não há como deixar o dinheiro Tim - Anjos de Aço e Gallipoli, ele Peter
Weir, lhe renderam prêmios de melhor ator
mais sujo. Então chega o momento de do Instituto de Filme da Austrália. Gibson
estreou no cinema americano com O Rio
dividir a mercadoria e Vai comete três do Desespero, seguido .por Mrs. Soffel.
Sua fílmografia ainda inclui Conspiração.
·erros: ele toma o dinheiro de Porter, toma Tequila, Alta Tensão, Air America - Lou-
cos pelo Perigo, Hamlet, de Franco Zefire-
sua esposa e ainda tenta tomar a vida de lli (o primeiro projeto da lcon Productions),
Eternamente Jovem, Rebelião em Alto-
Porter. Quando Porter ressurge, ele está Mar, O Ano em que l/2'vemos em Perigo,
The Road Warrior e Mad Max -Além da
endurecido, necessitado e inflexível. Ele Cúpula do Trovão. Gibson fez sua estréia
na direção em O Homem Sem Face, o
quer seu dinheiro de volta, não importando qual ele também estrelou.
como consegui-lo. Até mesmo os novos
chefes de Vai, líderes de um sindicato de
crime chamado The Outfit, logo desco- ·.,
brem que quando você mata alguém como
Porter, é melhor ter mesmo certeza de que
o homem está morto. O Troco traz no
elenco Mel Gibson vivendo o anti-herói
durão e enganado, dado como morto e
que agora quer dar o troco.
"Eu queria um sujeito ruim como o herói,
mas eu não queria que ele tivesse descul-
pas para ser assim", diz o diretor Brian
Helgeland. "Com Mel, a situação se torna
ainda mais interessante porque o público
ainda não o viu neste tipo de papel. E ele
ainda encarna o tipo que tem consciência
do perigo, o que enriquece o persona-
gem".
Gibson diz: "Porter é um sujeito nada Prof. Parrumpinha
agradável. De fato, ele pode ser a (Faixa Preta do Carlson Grdcie Team)
pessoa mais insensível que eu já ATENÇÃO: novo horário infantil .
interpretei. Tem uma obsessão em Até 12 anos - lnst. Francisco "Ratinho"
De 12 a 15 anos - lnst.- Rodrigo "Debi"
acertar as contas do passado, como o
VENHA CONFERIR!
título do filme sugere. Ele faz algumas OESPORTE COMO MEIO DE EDUCAR!
coisas repelentes, mas de um modo Com apresentação deste, isenção de matrícula
compreensível , e não se agarra em ACADEMIA NEVES
nada, exceto em seu rancor. Porter é . Av. N. Sra. de Copacabana, 782 - 22 andar .
alguém com uma natureza totalmente Rio de Janeiro
·niilista que não dá uma folga para Tel.: 549-5384
ninguém. A história é pesada, contudo
excêntrica. Uma mistura verdadeiramente
estranha. Mas é uma jornada muito inte-
ressante." ·
Mel Gibson estrelou .recentemente com
o diretor Richard Donner no sucesso
Máquina Mortífera 4, contracenado com
21 a 27 de março de 1999 1060 .. -
,. REVISTA NACIONAL-15
DESABAF.O - O empresário Arthur Sen-
das (foto), presi~ente da Associação Co-
mercial do Rio de Janeiro, perdeu a espor-
tiva com o reajuste no preço da gasolina e
mandou uma carta para o ministro Pedro
Malan, protestando contra aquela medida,
que só contribuiu para "jogar lenha na fo-
gueira da inflação". ·
Homem comedido, Sendas foi até gentil,
já que poderia ter escrito que ela contribui-
ria para "jogar gasolina na fogueira da in-
flação". . .
Os canais de TV do Congresso eu vivia de esperanças que o tempo foi transforman-
do.em tédio. Hoje,' eles vivem dentro de.mim e não
me largam. Que fazer? .
Mas há algo mais. Há o entretenimentó. Dá gosto
Depois do almoço, nada melhor do que a velha si- Lá estavam Afonso Arinos, Vieira de Melo, ver e ouvir o Sr. Bernardo-Cabral, com sua perora-
Emílio Carlos, Nestor Duarte, Carlos Lacerda, Raul.
esta. Vingo-me, com ela, hoje, de quase meio sécu- Pila, Gustavo Capanema, Luiz Viana Filho, Aliomar ção clássica, marcada, muitas vezes, pelas louçani-
Baleeiro, Otávio Mangabeira, José Maria Alkmin,
lo de trabalho, quando as minhas refeições eram fei- .Adauto Lúcio Cardoso, Armando Fa.lcão, Leonel Bri- as de linguagem que devem aparvalhar os jovens
zola, Horácio Láfer, Ernany Sátiro, Flores da Cunha,
tas na cantina dos jornais, revistas e tevês onde tra- Bilac Pinto, Fernando Ferrari, Seixas Dória, Aurélio da múltipla escolha, cujo vocabulário é cada vez
Viana - uns bem mais cultos do que outros, mas
balhei, ou nos botequins da vizinhança, quase todos todos, sem dúvida, extremamente inteligentes e ca- menor e ruim. O senadoramazonense defende suas
pazes de defender, com um contagiante ardor cívi-
sórdidos, mas que aceitavam cheques sem fundo, co, as idéias que, com igual entusiasmo, combatiam idéias com elegância e admirá_vel ordenação do pen-
Pagava-se uma miséria por uma comida horrível e na véspera. samento. ·
O ~ecinto-destinado ao público, ocupado, no pas-
todos se achavam inteligentíssimos, ali, em perma- Para estabelecer o contraditório, temos o Lauro
sado, pelos que iam ouvir os discursos anunciados
nente plantão a serviço dos grandes ideais da pátria pela imprensa, hoje é freqüentado por duas patotas Campos, um senador engraç,adíssimo. Ano pas~a-
igualmente detestáveis: a dos ativistas da CUT e a
amada. dos lobistas dos negócios escusos. E são eles que, do, na Comissão, acho eu, de Economia do Sena-
aos gritos, repetem os velh~s bordões da ignorân- ·
E depois da siesta? Ora, nada melhor do que pas- eia, aplaudindo os que defendem seus interesses . do, ele falou por 11 horas. Eu repito: 11 horas! Meia
corporativistas. E, ao final, lá vem o Hino Nacional,
sar uma hora, uma hora e meia, vendo ,e ouvindo cantado pelos mesmos sujeitos que, na véspera, to- hora após o início do seu discurso, os joma.listás
deputados e senadores trabalharem. E uma de-
oç:avam,{Qgo na bandeira do país, como se ela repre- deram o fora e apenas um deles, através, como na
licia. O serviço que os canais de TV do Senado sentasse o"governante ocàsional e, não, f:!rasil. churrascaria, do sistema de rodízio, esperava pelo
Um dos meus raros leitores há de me perguntar, já
.e da Câmara prestam ao público é inestimável, inesperado: uma informação, uma idéia, uma frase
que, em termos de tal_ento e brilho oratório, pouco ou
tanto para a m·aioria dos telespectadores; que nada se pode esperar dos nossos congressistas, por inteligente. Nada - nada vinha dele, a não ser adis-
que gasto mais de uma hóra, quase todos os dias,
não leva os políticos muito~ sério, como para a curseira boba com que ele pretende, nos dias de
ligado nas tevês do $enado e da Câmara. Ao que eu
minoria, que os leva a sério, em demasia. Vale responderei: "sou, hoje, um homem vitima de senti- hoje, ressuscitar os chavões que encantavam os
mentos cívicos opostos: ora é o tédio que me asso-
a pena saber o que o nosso representante anda la, ora é a esperança que me anima." Mais jovem, "inocentes inúteis" dos anos 50.
falando e dizendo por lá , verificar com quem ele , E, para às vezes dar um pontapé'na modorra .de
conversa, para quem sorri, se.aparece no traba- muitas das sessões do Senado - lá está o Sr. Antó-
lho e se vota direilO{v~I .121" - 21.., , .., ~ , nio Carlos Magalhães, que parece, em termos disci-
O que complica tudo, porém, é a tribuna, de plinares, um professor do·velho Colégio Pedro li : ele
onde o parlamentar abre o verbo. E a í desabam brinca, dá pitos, volta a brincar, até o momento em
sobre mim as doces lembranças das tardes em que, não podendo botar seus "alunos"·para fora da
que passei, durante anos, como repórter na an- sala ou lhes dar um zero, simplesmente anuncia:
tiga Câmara Federal, aqui no Rio, vendo desfi- 0 "Está encerrada a discussão". Um segundo mais
lar, à minha frente, um elenco de homens públi- tarde: "Em votação". Um segundo mais tarde: "Foi
cos que deve provocar nos atuais congressis- aprovado". Um segundo mais tarde: "A sessão está
tas, em Brasília, um incontrolável sentimento de e-ncA•esrrvaedzae".s•, a gente se Irrita. Mas vale a pena.
inveja e admiração. .. . •. ' ... . . . . . . . . .. ...'•.. . ..
1 REVISTA NACIONAL· 16 21 a 27 -de março de 1999 • 1060
• .. ,. . .' .... -. ,•
J
1
■NOVAS CARTAS NA MESA- Mistura- •
ram o barulho político no Rio de Janeiro, e
a suce$são do prefeito Conde promete ser . .. . ..
agitada. Conde e os Maias (não os do
Eça, mas sim a dupla César e Rodrigo, ...•, .... •,
pai e filho) continuam se estranhando
para preocupação do PFL. Sérgio Ca·
bral Filho bandeou-se para o PMDB
com um séquito de deputados, deixan·
do a tucanagem reduzida à condição de
segundona na política fluminense. O PT
continua dividido e Brizola, que nas asas
da crise cresceu e grudou em Itamar, já
sonha em candidatar-se a prefeito do Rio, o
que deixaria ogovernador Anthony Garotinho
numasinuca, anteoseucompromissodeapoi-
ar a vice-pelista, Benedita da Silva.
Resta o ex-governador Marcel/o Alencar
(foto), ainda com capacidade de articula-
ção, que virou uma espécie de curinga no
cenário eleitoral- pode fechar a canastra de
qualquercandidato. (Jorge Leão Tefxeira)
■UF.ANIS~ô ·ÉMÊffG~~TE -- P~rola:de uma emergente da Barra pro- • O CASAL VINTE INVESTE - O casal vinte Lei/a Cordeiro e
. movida à.colunist~:'''.Aguar:dem que, brevemente, este gigante do planeta . Eliakim Araújo (foto) está cada vez mais ancorado na Flórída.
.. Terra será-à maio~ nação dei mundo". · · · . . . . . ·. · . Acabaram de comprar um canal comunitário em Orlando para
.·. Nq:passo,trôp~_gc:>) :j~-~ ó•gigante pela própria naturez~j :::àminha, trata-se diversificarsuas atividades no telejornal CBS Telenotícias/Brasi/,
transmitido de Miami. (Jorge De La Cruz) ·
. de arognóstico para:,-serJ~ürrij:,ridQ no tjua~o milênio..: (Pedro dó Rio)
'.
1
■REGRA TRÊS NA TELINHA - Vai para cesta o
.
■ INJUSTIÇA-Jamais aceitarei o fato, uma das
mais çtamorosas injustiças da Natureza, de cer- ■ RECORD PARTE PARA O DIVÓRCIO título provisório da próxima novela global,das sete, -
"Alto Astral", substituído por"Feliz por um Triz". Me-
etas pessoas (entre as quais me incluo) viverem - A R~cord, que se desquitou da ABERT, dida de prudência, pois falar em alto astral no clima
ultima.a criação da Abrane/ - Associação · de '(el,óJl 0 QUe tomou.conta·do-país , eori~-um.d<>bo......,.-
tanto as borbol~tas tão pquco. (Joel Silveira) Brasileira de Radiodifusão e Telecomuni-
cações - criou um conselho para as pro· 4
'• •NA ,i oN;r-RA~MÃO·-A revista que traz a pro- gramações de rádio e te./evisão, que terá a
\ gramação da NET insiste em anunciar a exibi- participação de parlamentares. A exemplo vt;tJe. Mas já se tal.a em nova troca de nome pa,ra
do que acontece ná vida partidária, onde (Andandó nas Nuvens) (Pedro do Rio)
ção de filmes que não são apresentados pelos surgiram o PC do B, o PT do B e qualquer
canais por assinatura. O telespectador fica es- dia surgirá o PMDB do B do Itamar, a Re· ■ BARBADA-As previsões de tempo do
perando o filme anunciado e é premiado com cord também criou, com um pseudônimo, a Jornal da Record costumam ser furadas
outro, não raro pior. O guia da NET e os canais sua ABERT do B... (Jorge Leão Teixeira) no que diz respeito ao Rio de Janeiro. Em .
precisam entrar em acordo sobre o que vai ser São Paulo elas funcionam, mesmo por-
realmente exibido. (Pedro do Rio) que fazer previsão de tempo na capital
paulista é sopa: pode-se anunciar chuva,
■ EXERCÍCIO DE IMAGINAÇÃO- temporal e enchente, sempre, que se er-
rará muito pouco. (Jorge Leão Teixeira)
Já imaginaram se em·1ugar daque-
la gordota que trombou Clinton, a ■ PANELA - Sempre que vejo na televisão o
ex-estagiária fosse a Tiazinha
(foto)? A biografia da moça vende- sr. Fernando Henrique Cardoso (foto), o que ·
ria o dobro do livro sobre a Moni- acontece umas quatro ou cinco vezes todo dia,
cona... (Jorge Leão Teixeira)
me vem à mente uma panela de pressão que
•••
esqueceram no fogão aceso. Até o chiado já é
o mesmo. (Joel Silveira) · ·
•
COM O MICRO X ZlO
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21 a 27 êfe màrço de 1999 · : ·fosõ REVISTA NACIONAL -17
■ BANANAS PARA DAR E ■ BELA DEFINIÇÃO.:.. Às vésperas de com- ■ CADÁVER PUTREFACTO - Como a
pletar 70 anos de uma vida dedicada ao teatro serpente de Ourobouros, o Plano Real co-
VENDER - Na partida en, e à arte de uma maneíra geral~ de estarrece- meça a engolir a própria cauda. A cha-·
Ire São. Paulo e Guarani, bendo, o que não era sem tempo, reconheci- mada estabilidade monetária foi um pro-
que abriu a segunda fase do • mentointernacionalpara o seu talento, Fernan- cesso que transferiu a inflaçãb do s·iste-
campeonato paulista, o ata- da Montenegro parece ter encontrado a melhor ma monetário para a especulação finan-
cante tricolor Dôdô, vaiado maneira de perceber (e viver) a terceira idade: ceira às custas da produção nacional.
insistentemente pela torcida Ao contrário da maioria dos idosos, Fernanda Essa transição corria suavemente, porque
sampaulina, acabou se re- não se agarra ao passado. Tem, isto sim, uma vinha sendo financiada pelo fluxo de in-
dimindo e marcando ó gol nova visão de futuro, como ela mesmo, com vestimentos estrangeiros.
de empate do São 1:§ulono otimismo e inteligência, diz: "Não digo que já Com·a evaporação dos derivativos em
fiffãlãô7ogo. Decara fecha- · todo o mundo, as exigências dos donos
da, Dôdô correu ao longe estou realizada, mas sinto que o futuro da do capital exter()o aumentaram. Títulos
das arquibancadas, obse- minha mocidade e/legou". (Elí Halfoun) · . governamentais Indexados ao dólar (no-
quiando a torcida que o vai- tas do.Tesouro e do BC) aumentam, dia-
ara com uma série de ba- '' a-dia, o endividamento público, prenunci-
nanas, gestos que custa- ando uma crise cambial, até porque os ·
ram sua expulsão de cam- ■VOTA CONTRA - prazos de vencimento dessa dívida caí-
po. A caminho do vestuário, ram de 200 dias em 1997 para 120 dias
Dôdô, furioso, distnbuiu ba- Renat9 Gaúcho (foto) en:i 1998. E a venda de tais títulos pós-
nanas em profusão. é contra a idéia das fixados na verdade reindexaram o siste-
A penca de bananas não mulheres entrarem ma financeiro como um todo ao aumento .·
impediu que o locutor do nos estádios sem pa- de dívida pública. O que levará ao colap-
canal SportTV estranhasse gar. Acha que se a so bancário, cedo ou tarde.
a decisão do juiz, punindo mulher reclama os
a "comemoração" do joga- mesmos direitos dos A.in~dimplência do setor·bancário pas-
dor. Ainda bem que a 'to- homens precisa tam- sou de cerca de A$ 50 bilhões em 1995
bém arcar com as : para cerca de A$ 400 bilhões em 1998.
memoração" aconteceu despesas cobradas ·Com isso a nação perdeu seu patrimônio
num campo de futebol em aos marmanjos. In- físico, o que leva à privatização forçada;
lugarde ocorrer em alguma clusive para virar ar- enquanto o setor privado se desnaciona-
entrevista na televisão ou quibalda ou geraldi- liza. Desse desmoronamento econômico-
festança promovida pela na. (Jorge Leão Tei- financeiro tenta-se escapar subindo os ju-
ros a mais de 50% ao ano. O que elevará
matriz global... (Pedro do xeira) ainda mais.os níveis ·de·endividamento
•público, prenunciando o crack.
Rio) ■ BANGUE-BANGUE
Todos esses malabarismos lembram a
-A deputada Jandyra dança louca de um trapezista à beira do
Feghali (foto) (PC do abismo.
BIRJ) prepara um pro-
jeto determinando que Como um circo sem redes de proteção,
o gatilho salarial seja como um mergulho num rio que já está
acionado toda vez vazio, o sistema financeiro do país flutua,
que a inflação ultra- qual cadáver em decomposição, ao qual
passar um limi!e a ser se tenta embalsamar e dar vida através
fixado por lei. E a pró- das ilusões virtuais do dogmatismo neoli-
pria Calamity Jandy, beral. (Paulo Ramos Derengoski)
pronta para começar
o tiroteio contra a '
equipe econômica.
(Jorge Leão Teixei- Novo número do fax da
ra)
·. RE l~TA NACIONAL
.
(021)
502-6839
■NEC.ESSIDADE - Do que esse desfrutá- Assessoria e Escritórios
vel "professor" Júlio Lopes está mesmo pre- de Advocacia
cisando é de uma mulher que tenha tempo
de dormir com ele. (Joel Silveira) Drs. Ruy.Octávio Domingues
Paulo Goldrajch
., .
Av. Presidente Antônio Carlos, 615/405 - Castelo/RJ
■ TELA NOVA - Os fãs de cinema estão Tel.: 533-4129 - Fax: 533-8761 E-mail: paulogol @vetor.com.br
de parabéns com a seleção que a Record
prometepara o horário das terças-feiras, às
1:45 horas, quando o "Tela Nova" bota no
vídeo um filme do pacote de 40 sucess_o_s
cinematográficos que a emissora adquiriu
para o 'Tela Nova".
E felizes por ter cineminha em casa, num
horário razoável. (Jorge Leão Teixeira)
REVISTA NA:.·C,... I,O.. .N..·A"L\-•:118·· ·i·•,,...,.',.J, ., -. , . ., ,.. ..,. ' . ' ...·. ·, 1 •' •• 21 a 27 de março de 1999 - 1060
O sertão e .
.a memória
contrário, encara com humor até a fome que o
Texto de Nei Leandro de Castro ronda pelos ásperos caminhos. Na fase de alfabeti-
zação, a severidade dos mestres é contada com a
"Minha mãe me deu uma prata de dois mil graça de um contador de "causos". E desde cedo se
delineia o perfil do homem que sabe calcular, a
réis, um queijo e urna rapadura. Com isso ga- vocação irresistível para fazer dinheiro. Coragem e
nhei o mundo". determinação não lhe faltam: "Eu tinha 17 anos e
era um touro, um bicho."
Qualquer memorialista de renome poderia
E as viagens se sucedem pelo mundo sem portei-
adotar essas palavras para começo de conver-
ra, em busca da fortuna. Mas os tempos não eram
sa com seus leitores, A construção elegante, a fáceis. De repente, podia surgir um sujeito de maus
bofes, revólver na cintura, atribuindo à mãe do autor
promessa de aventuras, a síntese perfeita - uma profissão antiga e nada virtuosa. A resposta
vem em cima da bucha:
tudo está eí, em duas frases curtas. Acontece
- Desculpe, mas eu não sou seu irmão,
que o seu autor, Miguel Carrilho, preferiu na Miguel Carrilho, assistido pela talentosa neta,
conta e reconta casos deliciosos de,sua vida de
vida viver outras aventuras que não·a das
sertanejo, desde Catolé do Rocha até às véspe-
palavras. Foi menino pobre, adolescente, ras da construção do seu grande patrimônio.
Dentre os casos mais marcantes está o encon-
lutador, homem de negócios vitorioso, pescador tro do autor com uma moçoila de nome Lurdi-
nha, uma quase noiva de Cristo, às vésperas
por paixão. Mas bem que poderia ter sido um ': de fazer voto de clausura na Ordem Francisca-
memorialista, à maneira de Pedro Nava, que só na Hospitaleira Portuguesa. A peleja se deu em
Moçoró, numa praça em que as moças casadoi-
depois dos 70 anos passou a encantar e seduzir ras caminhavam numa direção e os rapazes
noutra, para um encontro em cada movimento
lettores. completo de rotação e translação. O moço
afoito, de bigodinho fino, enfrentou a donzela,
Somente agora, já afastado da turbulência do convenceu-a de que ela podia amar Cristo selJl
precisar ser noiva dele. Do encontro na praça
mundo dos negócios e dos mistérios e encantamen- até o casamento se passaram menos de seis
meses.
tos do mar, Miguel Canilho resolveu mostrar o seu A saga de Miguel Canilho começa nos caminhos
de pedra e xique-xique. As dificuldades-são muitas, Esse Miguel Canilho é o "Cão chupando manga".
talento nanativo. Ditou à neta Monalisa trechos de a pobreza é exposta ao sol que esturrica tudo. Mas
os desafios precisam ser vencidos, um a um, e o
sua vida, a partir da viagem no lombo de um burro
nana.dor não esm. orece. Não chora miséria. Pelo
chamado "Boneca", para ganhar o mundo. Como
no baião de Luís Gonzaga, a maleta era um saco e
o cadeado era um nó. ..
'>
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.,.· .:',· Você pode comprar u,n deks •ou os dois!
;.:· ...;'·
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conhecidas, escritas em estilo simples, de fácil compre- 1
ensão. Todas elas com final pitoresco e inesperado -
( )-No v a s H i s t ó r i a s (Alegres) d .o. P o v o B r a s i l e i r o . •1
,-..,=-- aquilo que os americanos chamam de punch tine. Você
vai passar horas muito agradáveis lendo as histórias . ....... 1 \,.ó ;.. - 1
(alegres) de Mauritonio Meira. E seus amigo~ vão 1
adorar os livros se você os der de presente. E um Nome .........................................~...........................
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E um barato! A primeira série já está em 4ª edição e -a: Endereço ...............................................................
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~-•••••mmmmm••••••~a•••••
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21 a 27 de março de 1999 . 1060
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BOMALUNO~ chegando ao tiin dà.novela ' ·. .. .. ..' . . ' . .
•. •• :_•• . • • , , l . ::. • : • • ' •• • • .·•,c...
: - : - - - -;,,;,.
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B~m:•. .
Querer que _to,, '!ªº se ppde negar, um bom trabalho does-· ... . . . '· ...
t~eé!nte a_u(o_r R,ca_rdo linhares que aprendeu direitinho as
l1çoes m,n,stréjldas porAguinaldo Silva,·de'quem foiparceiro
e:71 outros tré!balhos. Sobre o final da novela ouçocomentá~ .' : .··: :·:: ;·-:· : ·_,:_::~:n:t~SJ:.e: •
.• ' , • r ' •.
rios :_ie_ que ~c_ou se'!' g_raç~, porque todo mundojá sabe que .::<. . : ·. :• ;'\i~:
Antonio e Jullano sao ,rmaos-e filhos de A:va Maria. Não me . ~- : . ,:.-:-:~· :·..~.i~->:
P_arece que esse detalhe possa tirar o interesse .em torno do ·.· · · · · · · · · ... . . . . .'
.' !'• ''
' : .._..:;,:._',· . ·.. • •, ~· ..'.:.···.·."'·.º~~:~'•..:..:..:..·.:..-•. :···,...
final da·no.vela ·que, afinal, tem outras tiamas a resolver. -: " , .. (· · · ·. /.-~~J-r~~.':~~W~❖<~ ·,·:
~-,~:",,.,,..·,: .~~~:·:-]~·~•~.: · :•.· ,'· :·:;·:j(::{;:~:~~>.w~~,x~:.*;"<Xo:<;~c.:~'?:,":t:.r):1.:-;t .
Mes_mo que a maternidade de Antônio e Juliano tosse o úni- .·,;?;;..,',JiC
:~H~: ~!\ t,t~Jco hn_fil~sperf!dO, não seria motivo para provocaro descaso . • ~ •
·: :t{f
do ptJbflco: ;;ihnal, todo mundqjá sabe o final da vida de Crís-· .
to e de RofT!eu.e Julieta e, n,em por isso, os filmes sobre o . .
assunto de,x_am de provoci!r, .qualquer que seja a versão,
um grande interesse do publico, e Meu Bem Querer tem .'. :(~,:<::,:,::?.::::e:,·:·,:::;·::·' ••, :· ,/~. .~.~,:-.•,~ ¾?;. ,· ::::~~:~.~<~>,:~.;c.t~1t:'1;::..:$:~:~:,S.,:...,...,•:: ··:.. •:::..,-•::..•;:.•::.::•,::,.:.,:·::,
muito mais do que isso.
* Inclusive inesquecíveis:'trabalhos de Mar,7ia ·Pera e :..
Osmar Prado; -: :-°:. . · .... . ..
•• .
:::":):::;,~i;-':~.,❖❖;,~~:':?~"~~e~?~-°;::>':,~-7:,!yf,',<.(l.$:g,>,:eex=:t,s~•,:;:-,~»:;-:·.,:···:-~~:,::::-J·,:·:x.-~m,.{:%,,,)>:(.ÇY8.l~:.-~/i..~ôxf:o-xOvO.l:>,=·'><xt-~.=<.c.~;~O~.,, .....•:,,:$e>:c ixO,~~'h~l::Y:$<,::,;•<.,:x1l-)úc,;:.•:;{o¾:<:o:-~}~:;.Z:;:.:?.;,::,'.<;S:,?c(,::~.i::,:,::H,~::::.:~..,~~:::•:~.•:~::;:,,-Xz..,:~$.::&,::~•❖:k.::~:~.<?)2~~<~','~~-;-~•f,. ~-- ·
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•:
1 º;f :,:«s<-~io~:•··~:.v::,•,::o:.:,i~&~ · ,,
BELÉZ~ OE _TAL~NTO - Existe u'!7 preconceito segundo o -. .
qualatr,zbonita nao tem talento e so serve para ser "mocinha" '
.•
· {de preferência, sem fá/ar muito} em qualquer peça, filme oú
•
f!o_velt:, o que tem sido, através dos tempos, uma tremenda
1n1us1tça com muitas.atrizes bonitas ·e extremamente talento-
sas. Parece que agora a Globc resolveu acábar com essa ver-
- .dade pré-e~tabe/ecida .e está mostrando que,. na televisão,
-'bete:ra-pode seri mportante,- mqs-talento.é fundamental ,Pri-
meiro foi a vez de Cláudia Raia ser transformada na vilã de
Torre de Babel. Agora é Letícia Spiller (foto} quem enfrenta o
desafio de ser, com beleza e tudo, a vilã de Suave Veneno e
está se saindo; até agora, mu,lo bem. · '
* Mostrando, como já aconteceu com Cláudia Raia tam-
ERA UMA VERGONHA - A forma contundente de abordar os bém uma beleza de talento '
assuntos e de conversar com seus entrevistados foi sem dúvida o
que transformou Bóris Casoy (foto) no mais acreditado, e por isso NOVO REI - O título de Rei do NADA DE COITADA - Humoris-
mesmo respeitado, âncora da televisão brasileira. Só que, ao con- tas masculinos surgiram -muitos
trário do que faz no Jornal da Record, Casoy vinha usando o seu Baião, que sempre pertenceu a nos últimos anos. Alguns excep-
Passando a Limpo (programa de entrevistas exibido aos domin- cionais (caso de Tom Cavalcanti),
gos) para fazer uma, digamos, espécie de relações públicas, ou · Luís Gonzaga pode mudarde mão mas ao contrário do que acontece
seja, limitava-se a perguntar inofensivamente e a não fazer qual- epassara ser- ninguém duvide- na música, que revela a cada ins-
quer tipo de comentário. Não deu certo: o que o público espera de adotado por Roberto Carlos. Não tante novos talentos, o humoris-
Casoy é aquele jornalista contundente, que não tem medo de per- que ele faça questão disso (aliás, mo feminino não tem mostrado lá
guntar nada e muito menos de discutir, educadamente é claro, com não deve fazer a mínima}, maspor grandes coisas. Nossa última hu-
seu entrevistado quando ele é - como costumam ser quase todos culpa do grupo Mastruz com Leite morista parece ter sido Nadia Ma-
os políticos - mentiroso. Resultado: o Passando a Limpo melho- que resolveu gravar um CD ape- ria (Claudia Gimenez não conta,
rou muito, ganhou maior interesse e, em conseqüência, mais pú- nas com sucessos de Roberto Car- porque é atriz para tudo). Por isso ·
blico e devolveu a Casoy a .credibilidade como apresentador. los, todos transformados em baião. mesmo é perfeita a descobe·rta de
* Ou seja: o que já era ruim fi- Gorete Milagres, que entrou em
* Do jeito que estava era uma vergonha.
cou pior.
, cena com a Filomena (excelente
ESPERANDO SENTADO. ""'.A RedeJ3.c.ç_o.rd está anun- ·. criação) e acabou conquistando
Novo número ciando que "vem aíUina nóva televisão''. Não'diz exata- seu próprio espaço na televisão,
· do fax da mente o que isso significa e mesmo que dissesse seria no qual poçferá,mostrar toda a sua
difícil de acreditar, ainda mais quando se sabe que a versatilidade. E verdade que o ó
f!ecord congy),$Jf2J!JJ/1Jâ..e_xcelente posição de audiêqçiij,..,,..Çpit~.d_o, n9y,q hu_i:n.oJ.í~~Ç.9_~-9
as custas de uma programação de discutível qualidade s81'; ainda não mostrou tudo o
RE l~TA NACIONAL e que, porisso mesmo, será difícil mudar (pode até ten- que pode vir a ser (e será, acredi-
tar, mas volta tudo ao que era, assim que a audiência tem), mas já é suficiente para não
(021) não compensar}. Se a tal da "nova televisão" são os comprometer e para confirmar,
novosprogramas (Escolinha do Barulho e outros} que além da sempre perfeita, embora
• 502-6839 a emissora incluiu em sua programação, não há nenhu- repetitiva presença da Filó,o talen-
ma novidade e,·portanto, é melhor continuar esperando to de Guto Franco como diretor. Ele
pela "nova televisão". fez, certamente, o público rir.
-·oe·preferência sentado. • Mas não dele.
- -· .......
REVISTA NACIONAL· 20 . . . . .. .•'• , \ • . - . ...• •• • •• • •. ••. • •t•' • · ... .' ...
21 a 27 de março de 1999 • 1060
Texto de Jorge De La Cruz de ofertas e possibilitando consultas a qualquer um CD-ROM às ed ições impressas de
usuário da Internet, as empresárias Josefina ADDRESSES 2000 englobando todos os mi-
• Há onze anos, duas senhoras da melhor Jordan e Carmen Marquez Gueiros, cujo entu- lhares de figurantes das publicações franquea-
sociedade carioca, Josefina Jordan e Carmen siasmo para trabalhar continua inesgotável, das de São Paulo, Bahia, Porto Alegre e ou-
Marquez Gueiros (foto) decidiram acrescentar decidiram partir para uma etapa ainda mais tros. Neste disco - que sairá.encartado em
à sua rotina de grandes festas e viagens pelo sofisticada e criar um CD-ROM especialíssimo. totlos os exemplares de ADDRESSES distribu-
mundo, um programa de trabalho árduo igual ídos nas quatros capitais do país - serão lista-
ao de qualquer executivo tarimbado. Notando _ um lançamento para •o ·ano .2000 dos cerca de 20 mil nomes dos vários guias
que faltava no mercado do Rio um guia de en- franqueados em mensagens fixas, animadas e
dereços úteis.de alto nível, do gabarito do Gault Sem dar bola para a crise, Josefina e Carmen sonorizadas, dentro das novas técnicas do pri-
Millau e do Bedecker, na Europa, decidiram cri- expandiram seus negócios e vão acrescentar
ar um modelo de catálogo a que chamaram de meiro mundo.
ADDRESSES-RIO. A obra em pouco tempo se Corno se vê, estas duas senhoras da nossa
tornou famosa e seus usuários a consideraram sociedade que poderiam repousar nos louros
um verdadeiro mapa da mina. Trata-se, na ver- de suas tradições e ficar vivendo uma vidinha
dade, de uma publicação que oferece um notá- fácil de dondocas, sem maiores preocupações
vel-dispfay de mais de 5.000 endereços úteis, com a receita, deram um bom exemplo, esta-
escolhidos a dedo, tanto comerciais como de belecendo para si próprias uma rotina de tra-
serviços, indicando espaços de entretenimen- balho exigente. Aqui aparecem elas, em seu
to, aluguéis, lojas, restaurantes, agênci~s, ga- elegante escritório da Visconde de Pirajá 407,
lerias de arte, delegacias, pronto-socorros,
aeroportos, enfim, tudo o que uma pessoa civi- no coração de Ipanema, oode~d_e~Q.ªcharn. dia-
lizada necessita no dia-a-dia de uma metrópo- riamente. das 9 às 17, como qualqu~r empre-
sária lutadora. Para elas, ADDRESSES é um
le. À maneira dos seus famosos· congêneres
must.
de Nova Iorque, Londres ou Paris, ADDRES-
SES-RIO passou a ser a leitura obrigatória de • • ' ••• •• ••• .:.=:.,:~~,'):=~>.::,~r(.,=:=~~~:•~:;·•.::,=•~::.:-:~·::=;--:·:=:,·:;·.;:~~:=::·•·:,~:,·=:,:--::·::,=;,··::.~:>=;: .•.:>,,:":'•;.•:,,••,::•:r:;.:(~,:-:;.,•=,;<,...,Y••.{=•::❖~:::,i:t.-:~t.::=",~J:'~q3,.:::,;i;=,_{?,....':,.~:•~.•;-,:~~.f:.=r.·:=.i::~:~··;~:x,:!,~::-:·r:.;::
secretárias, donas de casa, estudantes, turis-
tas, produtores e executivos de quase todas as .·..: ·•· .•···:.=··::::·:::.··:: .::·•;.::·:::!•:·:.,:·:
camadas sociais. ~,=<'.~,:..~::,,;::::*'~:~::·.· .
Nos últimos anos, graças ao sucesso obtido .... :.;:,.:~\:?>
junto ao seu público carioca, ADDRESSES tam-
bém abriu franquias em mais três capitais do ,·: .. .',',
Brasil: São Paulo, Bahia e Porto Alegre. Para a
edição do ano 2000 já fechou franquias com
Curitiba e Serras Gaúchas. E o mais importan-
te - que noticiamos aqui em primeira mão na
Revista Nacional - é que ADDRESSES está
aceitando propostas firmes para franquias em
outras capitais d~ Brasil. Os interessados po-
dem contactar o escritório do Rio, pelos telefo-
nes (021 )267.-511 9 e 267-51 1O, ou pelo e-mail:
[email protected]
O guia ADDRESSES estendeu-s: d~ forn:ia
impressa, como livro, para um behss1mo s,~e
na Internet, atualizado a cada semana e ho1e
visitado por milhares de interessados.
www.addresses. com.br
Diante das boas performances das franquias
e da ascensão de ADDRESSES ao ciberespa-
ço, ampliando geometricamente seu universo
N ovo número do fax d a
(021) 502=6839
Sext.'l-feira, 08 de outubro de 1999 A UNIÃO "GERAL 11
Marcos Formiga assume hoje a Sud~ne EDll~L DE CO~VOC.\Ç.\0·OPraidcnl, do~dolT,~c, coTr"""°"" Ah.m:i,.,, M00>Tau
>nba."""""'""" ..do EA,doct, ~ cm r..,._ _,.,,., P:uu..,;n,,. (1111 ..,o:Jc, cl: ,ci,· -
"""'biai"".,..Jllnl-,dc ~feio.~w ,o"'1.&> da Pat11ba. pu>
ll de °'1tNode 1%. i> 16 bont .,A.d~., .L>
Sir.diao,cb Baocinot.inia l<aiociollch:i. 111.r...iu.s,1, 202 •fmro •f.alç,dlo. I"" n1iliw• flilm;loda l'aid'4:.
OJE, às !Oh, na sede da Su Formiga foi supcrintendaite de Paraibano de nascimento, cional pela Universidade de tJo<J,oo SMu,s 5ij» """5ou .('~G=le, OS de M,bmdc 1999
dene, etn Rtx:ifc, acontece tele-educação da Fundação Rober- mas pernambucano de forma- Londres. ·
rá a cerin1ônia de posse e _ção, Marcos Formiga tem mes- E.,TADO DA pAJWBA
transmissão de cargo de su- to Marinho, de 1994 a 1997. Bas- trado em Economia pela Uni- Considerado discípulo do
perintendente da Sudene ao econo- versidade Federal de Pernam- economista Celso Furtado, com PODER JUDICIÁRJO
n1ista e professor Marcos Fonnig;i. tante ligado à área de educação, buco (UFPE), onde foi pro- quem conversou após ser indi-
O evento acontecerá no Auditório fessor adjunto até 1989. O cado para a Sudene, Formiga JUÍZO DE DIREITO DA 1' VARA CivEL DA CAPITAL
Presidente 1\1ôdici, noedifício-sede. 1\1arcos Fompga foi ~rio geral economista também tem di- pretende atuar na busca de um P.rocnoo:n'2009904?9483
O professor 1\1arcos Fom1ig;i, que ploma em Educação Interna- desenvolvimento de maior ca-
sucooeo aigenheiroagrônomo Alo- adjmto do Ministério de Educaçã~ pital estratégico para a região: E,QJTAL DE CtTAÇÃO COM O PRAZO DE 30 CTRTNTA) DIAS
isio Sotero, será empossado pelo
nún.istro da Integração Nacional, e dirigiu o Instituto Naciooal de Es- GOVERHO DO ESTADO DAPARAISA O Dr. ANTONIO C.A.RLOS COELHO DA FRANCA,
Fernando Bezerra.
Marcos Fonnig;i é vice-presi- tudos e Pesquisas Educacionais IECMT~DA WMOTltUTURA MM. Juiz de: Direito Substituto da 1• Vara Cível da
dente da Associação Brasileira de (lncp). O superintendente da Sude- Comuca de Joio Peaoa, CapiW do f:&tado da Paralba, cm
COIIIPNIM DE J.cu.\ EESGOTOS ~PARAIBA- CAGEPA \'Írludc de úi, e(ç.
Educação à Distância (ABED) e netambémjá atuounoCaiselho Na-
cional de Desenvolvimento Científi- C:.G.C. tt.121 IM-1-17 . . . Fg 8A8ER. a todos qu1t101 o presorú Edital~ ou
faz parte do Grupo de Trabalhoso- coe Tccnológico(CNPq), do Minis- pordele li......,, comocímcno, que p« OSio Juízo e Cartório da Jª Oficio Civel proc:,s,am.
bre Sociedade do Conliecimento do ASSEMfM t!A. GEAAl ~
Ministério da Ciência dTeaiologia. tériodaCimae TOOlOlogia,de axle IDlfALDf COIIVOC'f;ÃO se oc autos da .AÇÃO DE USUCAPIÃO (Prouao n• 2009.9047.9483), .movid&
Ele estava coordcnanóo o labora-
tóriode Estudos do Futurodá1UNB. está afàstado temporariamente. No IRALOO MARINHO F.ERNANDE.'l, &legando o 111lOC' que está na posu rnann e
( CNPq, ele ocupou as funções de co- pullica há mai& de 37 (lri,u e aete) anos, do l'B"Íllle imóvel: PRÉDIO residencial do
ordenador de Ciências Humanas e
-••1.ficam C111•1••OIS..,_ áilftz 1111COMPANIMDE AGUA f ESGOTO$ rf 2S1, na AV. P~ B.• Doa estados, ocst& cidade, e mpectivo tctTcno, com as
Sociais; ·superintendtme de Des!n-
O,. PNWM • CAGE,A. e M .J11 J\111 d<a G.11 EJ!I'~ fia 9'141 tcltial ""611111n ........,.otiçe,: Aroa lota! do 272.60 m', linútando-so : fREN[E: com a A.v.
volvimento Científico e Tecnológjq>;
superintendente de Coq>eração In- "°' _.doa eo,,,..v. w •Roa rr;·• 'ten.. ""',,..11Cspul. ooclia 2(• MNa de tttt. &a Pari; LADO DJREJTO: com o imqvel rf 248, cm nome de êpitácío Alvn Ribeiro:
ternacional; e, pordois periodos dis- .10:00......_, d11i1>e,w••-. e..... dia:
tintos fui direror-substituto. LAD<>_ESOUERDO: com o im6ve\ ~ 261, cm nome de Rui Barreto Maia: FUNDOS;
1 " " ' ~ t . .Mil9 lt'» ~ .. .t:sh;IO dJ t«w lmlwM lnllllfl<IIU cl9 N,,t. com o imóvel rf 1233, cm nome de Joa~ Maria Cavalcanti, com fmu ,..,. a Av. São
tPaulo. o pcrm,w PIA • oít&çio dos C<X11\nar,t"l! e ittan:Ados lllScrdos, ínccnos e
._ ·"?"'O7iM.otc...•,_adrli'vi•.ú.,,~~,•...ica:rc....a.-..,...._ dcacodiecida, CONTESTAR, quermdo, a AÇÃO. nopnzo do 13 (quinze) dias. (M.
--· 943, do C'PC) . E, ~ana que nlo ll"Sllom i ~ i • , mandou expedir o prcsate • que
CMC • COOPERATIVA I\IECÂNICA DE CABEDtLO LTDA .. acd lll"umdo no ilrio do FÓf\lm , cem publi~ no "Dil.rio da Ju.stiça" e jomd de
e .e.e 02.~01.o.«/0001-66 circul~o local ~ NA FORMA. DA W. Dado e pa<ndo 1>eS1a cidade de
.. .. ~~ 0
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA , •. ) ~diu , do roê. ~- &ctcmbco do IDO de 1.999. Eu,
.,
EDITAL DE J', l' ~ 3• CONVOCAÇÃO . lc1 C &DIIIO.
-I>r.
Jul& de J>úel1o·Sublllllllo - Primeira Vara Ovei
O, in1cgnnt<s do Conselho FiS<al, abaixo assinodo1, da CMC - COOPERATIVA P..12rillO .ilO IIOTIUllfo PDIOC:U?ICO BiU3ILI"IRO - lllaiB. 1
MECÂNICA DE CA.llEDELO LTDA, conVO<a os 20 usociados fundadores, para IIIlllTÕltlO IIOIÍICll'AL m; 11.lllr& - PB.
n:unircm~t tm Asscmblêit GcnJ Extraordin.ária que. será R.aliuda tm sua s.cdc no JLllll'.. - p,\BA.t11A•
l.-01umcn10 Costa Verde - Q...wa E. Lotes I a 5, BR 230 - Km 11 - Cabedelo - Poraiba,
lrDltAL
no dia 20 de ou1ub10 Jc 1999, obedecendo os seguintes hortrios e fMDNllf1 p.va sua
innalaçlo, s,mprc no mesmo loe.tl, cumprindo o que dctcnnina o Estatuto Social: OI) tm '•D<>• •=Soa
prilneira conva<:açlo i.s 10:00 horu com a presença de 2/3 do numero total dos IIS$0CÍ&dos;
02) cm ugunda convottiçAio is 11:00 horas com a prC'St:nç:1 da metade e mais um do númm, ••t:t1'1cu co:l'Yocadoe, por
f f l•giela ção •Dtatu:\-.i.n.a • l •gal v i g o~r
de anocia~os: O~) tm ttrc-cin. e ultima C(NtVocaçio às 12:00 bom com e pl'C$CDç. IDínima ~dit-'1 1 'tod.oa 0:1 oleitoN a .!ll1& o•
. d
de IO(d••) uso,:iados. para dclib=m sobre• s,guinte Ordnn do Dia: FarUdo 4e lllo·•·u>t11t:o ~N'Jieo ~ ! ~ i r o - Pltlm, bt■to ~w::.ic!?!o
P~r& & OOlll'D~~ J.:wI::JP.U. ~i.:• 11r& res.liza.d& no di:4 17 Ji o~tu~
a) Renovação do Cons,lho de Administraçio e Diretoria Exccuúva;
b) Contntar uma Audiroria indepcndcn1e; tt 1999. eo:a 1:ác10 à.e 09tCO tor•• • on:•rrat:•t.-to à1 17t=<t hon• A&
e) Auloriuçlo para conu-araçlo de um profissional; ••~-t•=~c4;1ilt. 4e Zr\aJ.no Pu.Adu»ntaJ. ie ?tê4lo, .Dr. 1ntonio ?orns.nd•• de lt:je1
d) T1111ar de ourro, in1crcs.se da Coopenriva.
t"Ol1 A& na C■l. :..r.tcnio Perr-.ir~1S/K, !'o3t& Cidad• eoa a.
Cabc:delo - PB, 07 de ourubro de 1999. CB~ 1lO :rI.l.1 . '
p , r , ; / , J. df t > ' i ' , , W / / ; . .. .. a) .Zl:•içio,_ P?r vo~• 4~N.1.R. ~- "J:NiA+ d.a- D:lr-iór:lo 16,1,.
a.idpU, q'1• tJGra coutttl.Údo 'dYOt \.:2o0dMiN<t'zt.b6n:~la e da 07 Sup1.ent.•1 -
MARCELINO DE SOUSA NEVES •
'b) 21•1~60, J)Or eeonto, de 01 Jlelepcto•
A~~:~::~Afro,~ .
• N\l N:&1)4Ct1Yo Sui,lente 1 C6DVaJ1çào E1tadual.J
Eftúvo
. : e) ile1çã.o• por TOtO diroto e Mc:n:to I d& Cozu.oeio d•
SEVERINO DO RAMO LACERDA DE LL\IA ,
Suplente 1t1c& ,,,.-l-)l.aalpldi)n&. t••1l~".•"º"• Sup;L•n1••1 • Mcr•tci, d• Coa.1.eaio %:u
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p,oz- YO'lo direto
eu.tift • M\le S\ipl•At••• 4o Con.eelho Ptacal e Sçlmte• l'•lo Dlret1
rio Xl&nicipll •1•1to•, Ulfl41&taatnt. a))Q• & Come.nçio o: aoa 5 dJMi
SôNqMDte■•
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•
M JO~CANO OE 9RJ10 - SERVICO NOTARIAL E REOlSJRAL 1 R•sPon~~vcl1 1S~AEL H VASCONCELOS 8ATEftlA6 NE Protocolo t 1999 - ♦32148 P~otocolo • 1999 - t3231$
Respons•vcll DJGTR18UJDORA OE 8E810AS OAROTlHA
Ru• C•nd l do P~~~oa, 31 - J. Pc••D• - Fon«I ~41.717: · CPí/CQC ª 'l •e~,.~944/ettl-18
Titulo : •IND. GUPLJCTA CPF/COC I e ♦ t997599/tt ♦ l-SG Rc~pon~~v~a• F G A [NGENNARIA LTDA
•••••••---------------------••••••••••• Protestantes E~ERTEC 00 BRA$1~ LTDA
lo. O F 1 C l ·o D E , ,t O T E: S t o T ► h•to • IHO. DUPLtCfA RS 21G. ♦♦ CPFICGC 1 ·••s1ei9l/êeet-31
POlitTADOR t BRADESCO S/A .,- AG.. JOAO f'E&SOA =•·--Protc~tante1 RAOlO ~ TV CORA€10 ~TOA
- ---••IH" ,. : .-!..,_c._0,J ._T.._é_L_ _ - - -~1._:..:...:,_....:.,: :,__;___,___.:..,,,_ _ _J_pE'-SOI\ . , - PC.•--'-'-·-- , TU"Jo : IND. DUPl.lCfA RS 5:J,6t,. ..
.._. POCITAÔOR-'· ' • • 9RADESCOt S,1A - ÁÕ--..! JOÂo·.:p·ÉssOA t..:, ·.. • , , ,:.. ,.Prate•t·.,.,.t•• l(lLOZ , fll\T . t;Lf;T,ttCf)ft · l.7P..,.:•·
- -- - ............. • ,••• Prf'tocolo t999 :. ' (\J.:!Gti3 1 •• • ~ ro __ , -;--=-·-:-, •
PORTAOOR • Kl1.U% . l'IAT€R IAIS ·u .tYR tc'os LTDA "•i · •• •
J.PESSOA
Protocolo : 1999 - ♦32&,e
Rr•Pon••vcll Yf~T tOP) 1 T04 JOACt PtSSOA PB
_ rrot'ocoln 1 .1.99t - O:J;>Ut.
CPflCOC t 1008272 ◄ fllltt-7, l1 -.POl"l!.,.V1t \ 1 ~HOlHlX CONERCIO JNPORT CXPORT LIDA
Ct-'F ✓ COC • ♦ tl~J7:5S/ttt1-t6 At9POn&~vcl« J C CONDE VtOROS E ESPELHOS LTOA
Tlt"lo 1 1HO. OUPL1C1'A IU •••••• CPF/CGC t e3542seoa1eeet-84 Rc9POft9.~ell FAAnAC[A IRffAOS TEOIONIO LTOA
P~otc•t•ntc1 DCNARIUS CON INP ( [XP LlDA Titulo t lNO. OUPLICTA a,
CPFICGC • 1129!S:01781'1001•80
PORTAOOR s BANCO 81L8AO Yl1.CAYA Prot rst ant •' RAOlO JORNAL DE JOAO PEGSOA LT Titulo • IHO. OUPLtC:TA ,n 482 ..09
Protcatt1ntc-1 CASAS RAUDEJAAtHES Ll'OA TUu\o U(O. DUPLlttA Rf. 23~04
.PORTADOR 1 8RAOESCO SIA - AO. JOAO PESSOA Pratc•tant~• LUPER lNO FARHAttUl[CA LTDA
•.1. PESSOt. PB J.PESSOA PO POATAOOR I BAN~O 00 BAASJL S/A PORTAOOR t DRAOESCO 9/A - ~G. JOAO PESSOA
,~otoco\o • t99t • 13196~ Protocolo 1 1999 - •32♦35 JOAO PESSOA P8
Protocolo • 1999 - e32218 J, PC$SOA PB
q~•~onaavclt ELZA VILAR CAVALCANTI PE AL8tJQUtRIU RctJOnsavcl• PHOEHIX CONtRClO IN~ORT EXPOAT LTOA ,rotoco1o , 1999 - e32◄ l1
tPrlCOC • 368f61~~4-tt CPFICGC • tt22312SS/Ot ♦ l•06 Ressi-orisavcl. JOAO cezARIO SOBRINHO E• ab•di«n,,. ªª Art. 15 da L~I NO. 9. ◄t:
Titulo I lHD. OUPLJCTA RI, 1lt,9t Tlt~lo 1 lHD. OUPLJCTA R~ 67♦ .tt CPF/CGC t ♦ 3~~t9693✓ ê~el-66 dE l•.♦9,1997, ~nt••o a~ pcsaaa, fi•icaa • Juridl-
Protcatant•t PREFEITURA ~UNIC OE CABEOELO ca& •e•~• citada•• vir~• pw~ar. ou dar~M por c,-
Protaatantct JORNAL CORREIO DA P8 LIDA Titulo I IND. DUPLIClA R'J 1 ♦2.16 crlto •• r•zo•• •uc te•, nc,tc lo. Oficio de
"'0-TADOR J IAHCO 00 8RASIL S/A Pratcçto • rua CIU'ldldo P«••o• No.31, n~•t• Cld•Oc,
PORTADOR I BRAOESCO SIA • AO. JOAO PESSOA Prot•stl1nt•'• LOJAO OUFERRO LlOA •ob p~n~ de ,crc■ o• r•tvrldo• Tltulo~ Prot••tadoa
JOAO l'ESSOA l'B POATAOOR • BRADESCO. S✓A - AO. JOAO PESSOA na tor•a d* LEI.
J.PESSOA PB
Protocolo • 1999 - 031993 P~otocolo • 1999 - ♦32t45 J,PESSOA PB
•cR,cra1pCo1n1c•av.. 11 CLZA UllAR CAVALCANTI OE AL8UOUERQU Prota~olo r 1999 - ♦3~~8ó
368961~2•-•o
••Pr.atrstantct PREFEIIU•A NUHIC DE CABEOELO fle•ponsu,el t COHDONINIO PAAADISE RESIOENCE A«spcn~avrl• FARNACJA tRNAOS TEOTONIO LTOA
CPF'/COC • t41~~6937ltttt-67
Titulo 1 IHO. DUPLICIA 412.30 J Huio : INO. OUPlICTA RJ CPF/CGC I ee295~778/•t•t-ae
•POATAOOlt .,.JOAO PESSOA . ,,.ot •1tant e r FC TRANSPORTADORA LTDA 76,48 Tltulo l IND. DUPLlClA ""' 128.97
BANCO 00 B•A91L S/A
POltTAOOR r IA~D(SCO 8/A - AO. JOAO PESSOA Protc&tant~• LUPEA IHD FARHAC€UYICA LTDA
Protocolo 1 l999 - t31996 J.PESSOA PB PORTAOOR I lkAOESCO S/A - AO. JOAO PESSOA
J.PESSOA ~8
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~ESPONSAVEL: OENlS~ OE SOUZA LIRA
,-,:~I SfYU.7() , a.c:C.P.F/C.. PORTADOR ••• , 8ANCO DO 8AASiL SIA PROTESTf",H1Et CHERIE CALt•oos LTOA
76914 ◄ 674-,3 PROTOCOLO.,.: 99-93431◄. PORTADOR ••• , s .. s.c. 51ST SINPLF coe SIC LTOA
1 : ~~t~
TITULO ••••• , lNDIC,CARHC R~ 78,ee PROTOCOLO•• : 99·<133773 ·
, l..:...._; ::t Of1CIO Ot 'f!IOTUIO Ot UIIUS.
PROIESTnNTEt CHERIE CALCADOS LTDA RES~ONSAVEL• JOC(LINO FARIAS OE BIITO
aaA.. M.UIA. bUU. IOVT• ÇUh,U.CC C.P.~/C ..G.C• J07147874-~e
PORTADOR ••• , s.s.•c. 61ST SJNPLF' coe SIC LTl>A A·EsPONSAYE'Lr t'IARIA OHEJOA OARBOSA oos SANTOS
0#\C'-'1.
PROTOCOLO •• : 99-t3375e •• TITULO ••.• ~• lNDIC.OUPLICATA Ri 12:0,tt C.P ..F/C.o.c: 290ê953e4-97
. .. . . - . . .- .. RESPONSAV(L: ED"IlSON SIQUEIRA SOUZA PROTESTANTE: RADIO JOANnL OE JOAO PESSOA ~ITULO••••• c l~DIC.CARHE RS 16.~8
PORTA~OR .... : 9AAncsco S/A - AO. JOAO ,~&SOA
E D l T A· L · • C.P.FIC.G.C• 92:i~2J5.24-91· , , .. ~ · · , · -1 , • PROTOCOLO •• : 99~ea393. ' PROTESTANTE< CHERIE CALCADOS LTDA
A\ 1 2~, ♦e
-••••••C',.,r,•e•• 'flTULO•• • •.: DUPLICATA PÕRTAOÓR ••• , s.s.c. 91ST SJHPLF coe SIC LTOA
RESPONSAVEL• JUSSARA SilXAS A~tNCAA CAVALCAHTI P~~TOCOLO ... t 99-e33711 ·
PAOTEST~NT€: CHERlE CALCADOS LTDA - C.P.F,::.G.C: 3óSt29Jt4-S9 .
PORTADOR ••• : s.s.c. 51ST SINPLF coe SIC LTOA TITULO••• "• INDIC.CARNE RS 39,♦0 RESPOHSAVEL: MARIA JOSJNETI APOLJHARIO OA SILVA
NE~POHSAVtL• Al3E~ro S~ROIO DA SILVA GO~E9 •~oTOCOLO•• • 99-e337◄2 • PAOTE9TAHYEt CH~~lE CALCADOS LTOA C.P.F/C.G.Ct 162~4168 ◄ -53
C.P.F/C.G.Ct 176407~14-53 RCSPONSAVEL• ~ONILSOH SIQUEIRA SOUZA PO~TADOR ••• , s.s.c. 91ST SI~PLF coa 8/C L1DA TlTULO ••••• t INDIC.CARNE RS 19,93
PROTOCOLO •• : 99-t33692
TITULO ••••• , IHOlC.CAAHE AI 44,te C.P.FIC,G.C• 825221524·91 PROTESTANTE: CHERJE CALCADOS LTDA
P~OTESTANTE• CHEAl( CALCA009 LTOA TITULO••••• , 01.JPLlCATA •• ~, ••, RESPOHSAVEL: JOSIVALOO SOARES DE ftf:1.0 PORTADOR ••• ,.s.s.c. SISY SIMPLr- coo SIC LTDA
C.P.F/C.G.Cr 330428~5◄-•4 PROTOCOL0 •• 1 99-eJ3763
PORTADOR ••• , s.s.c. SIST 91NPLF coe SIC LTOA PROTESTANTE• C>l<RIE CALCADOS LTDA
PROTOCOLO •• : 99-.33723
POkTAOOR •••• s.s.c. SIST SINPLF coa S/C LfOA TITUlO, •••• , INDIC.CARNE AS 42,10 RESPONSAVEL• NORMAHDA DE CARVA\.HO MENDES
.
RESPONSAVEL• AL8F.~TO SEAGIO DA SILVA 00NE9 PROTOCOLO•• • 99-9337◄ l J PROTESTA~Tet CHERJE CALCADOS LTOA C.P.F/C.G.C• 154192744-34
c.,.F1c.o.c= 1766t75t4-S3 RESPONSAVEL• EDHILSON SIQUEIRA SOUZA PORTADOR ••• , s.s.c. SIST. SINPl• coe SIC LTDA" TITULO ••••• , lHOIC.CAAN( RS t18,.6
TlTUl.O ••••• t l~OIC.CARHE RI 26,83 C.P.F/C.G.Ca i2~221~24-91 PROTOCOLO •• : ,9-•338i8 PROTESTf,N rE t CHF.R IE CALCAOOS LTOA
PROTESTAMJC: CHERIE CALCAOOS LTDA TITULO.•• •• : DUPLICATA fl~ 2:5, ♦ t RESPONSAYEL: JOSIREH~ TENORIO DE ALBUGUERGUE PORTAOOR •••• s.s.c. 51ST SINPLF coa SIC LTOA
C.P,F/C.G,C1 lltt◄983◄•68
PORTADOR ••• , s.s.c. SlST SiftPlF coe S/C LTDA .. _ PROTESTA~TE1 CHE~IE CALCADOS LTOA , PROTOCOLO,,• 99·033713 ,, ,.
PAOi~COLO •• t 99-f337~~, POATAOOk ••• , s.s ..c. Sl9T SIHPLF coa S/C LTOA TITULO••••• • lttOJC.CAAHE AS 263.te AESPONSAVEL• P~ORO DIAS" N€TO
RESPONSAVEL• ALBERTO SERGIO DA SILVA GOhE9 PROTOCOLO.,• 99-933743 . PROTEGTANTE• CHERIE CALCADOS LTDA C.P.F/C.O.t• 856179874=-sa
C ..P.F/C.G.Cc l76687St ◄ -53 RESPONSAVt:Lr E'DNtLSOH .SIQUElAA SOUZA PORTAOOA ••• , s.s.c. SIST SINPLF coa 8/C LTDA TITULO ••••• , INDIC.CA~NE RS ~es.ee
PROTOCOLO... 1 9V-t338t.1 •
TilUI.O ••••• i lkOJC.CARHE RI 39,,. CeP.Fic.o.c, e::,22l$Z4•91 ' · · PROTESTA~TE• CHERIE CALCAOOS LIDA
PA01ESTANl[1 CHEAIE CALCADOS LTDA SIC -LTDA :rJ TOLO'.... : .1 l"OIC.CARNE. . RS • oARtSPONSAVEL• JOAÔ SOARES SILUA JUNIOR PORTADOR ••• , s.s.c. SIST SINPLF coe SIC LTDA
POR fAOOJ1 ••• 1 s.s.c. ses, SihPLF coe PROTOCOLO•• , , 99-933,53
PROTESTANTE• CHERIE CALCADOS LTOA C.P,.F/C.O.C1 839916931-2•
PROTOCOLO .. . 1 'P9•t33724 •
PORTADOR ••• , s.s.c. 516T -~IKPLF coa SIC LTOA TITULO.••.• t l~DtC.CARNE RS RESPONSAVEL: PEDRO DIAS•N(TO
PROTESTANTE• CHERIE CALCADOS LlOA
RESPONSAVt;La ~LEXANDAE CESAR CAhPOS FONTINE PROTOCOLO•• 1 99-933745 PORT/tOOA ••• : s.s.c. SlBT 61hPLF coa S/C LTOA C.P.FIC,0,CI 95617987◄-~3
C.P.f"/C..G. C• 981489314-~3 cRE.rS.PrO,Nc9.AGIJ.EcL•l ED~tLSON SIQUEIRA SOUZA PROTOCOLO.• t 99-1338•9. TITULO•••••• IHOIC.CARNE RS se,ee
e2~i2l!t24--9l
TITULO ....... , JNOIC.CARHE RI PROT(STANTE: CHERIE CALCADOS LTOA
1 lTtJLO ••• •. 1 lNOIC.CAAHE IIS. Bó.09
PROTESTANTE• CHENIC CALCADOS t.Tt>A R.ESPONSAVEL, LUCIANA PEREIRA LIHA PORTADOR •••• s.s.c. SJST , SINPLF coe SIC LTDA
C.P.FIC.G.CI 884614844-t-4 PROTOCOLO,., 99-e33139
PORTll,0011 ••• 1 s.s.c. 61ST S!NPLF coa S/C l..TOA PROTf'9TANTEc CttE~lE CALCADOS LTDA TITULO••••• , JHOIC.DU~LICATA R5
PORFAOOR ••• , s.s.c. SIST SIIIPLF coa SIC LTOA PROTESTANTE: JORNAL CORREIO OA PARAISA LT
PROTOCOLO •• 1 99....33~:?.2 , PORTADOR ••• , BRADESCO Sir - AO. JOAO PESSOA RESPONGAYEL: ROBERTO 00 HASCINENTO RODRIOUES
.PROTOCOLO •• t 99-e3373◄
PROTOCOLO •• t 99-.339◄ 9 c.P.F/C.G.c1 e•~•~1eee1eee1-t ◄
TITULO •••• ,, INOIC.DUPLICATA Rl
cRE.,S.PrO,NcS.AGU:~cL•• ALL~H K~ROEC OLIHTO RESPON:SAVEl. a FRANCICLARE tiEHÂIQUE' à'RONZE'AOO 172,40
13aeo111◄ -1$ A, C.P.F/C.G.C• 1:1◄3?7~2•••!5 -: ·:·: P-OTESTANTE: ILCASA IND DE LATJCIHIOS C
TITULO ...... : INDIC.CAAHE TITIJlO, •••• , INDIC,CARNE . RS . PORTADOR ••• , 8AADESCO SIA - A~. JOAO PESSOA
PROTESTANTC ; CHtRIE CALCAÕOS LTOA PROTt:STAHTE't CHERIE CALCADOS LTOA 32t .ee AESPOHSAVELt LEVERRIER HOHES OE CASTRO - RESPOHSAVEL• SIMONE NAlA OE MEDEIROS
C.P.F✓C.O.C• 136131458-39
PORTADOR •••• s.s.c. SISt SlNPLF coa SIC LTOA POATADOA ••• , s.s.c. SIST SIHPLF coa SIC LTDA C.t.F/C.G.Ct tt6~2ó364~2e
PROTOCOLO... 1 'P9-t33S~5 _, ., TITULO ••••• ; JHDtC.CARNE AS 119~·· TITULO ••••• .• NT PROl11SSORIA R5 2ee,e0
PROTOCOLO ... • 9?-033781 · - PROTESTANTE& CHERJE CALCADOS LTDA PROTESTANTE• SISTEMA SI~P~tFtCAOO OE C08
PORTADOR, •• , S.S.C. SI9l SIHPLF COO SIC LlOA
AE&PONSAVCL: CLAUVENIA DA SILVA HERRlQUE iESPONSAY~L• FRANCISCO FRANCELINO FREIRE PORTADOR ••• , s.s.c. SJST SINPLF coa SIC LTDA PROTOCOLO •• , 99-032513
C.P.FIC.O.C• 142081724-97 •~o.•• PROTOCOLO•• : ~9~t33Bt4 •
'1 rut.o•.... 1 INDIC .CARHE C.P ..F/C.G.Ct 418291233-72 RESPOHSAVELa VANUSA ROCHA
R, .
TITULO ••••• , JhDIC.CARNE
PWOTCSTAHTEI CHtatE CALCADOS LTOA ~S 5S,t6 AESPOHSAYELt NARISA FELJX DA SILVA
PORTADOR ••• , S.S.C. SIST 6JKPLF' COI SIC Ll~A PROTESTANTE• CHERIE CALCADOS LTOA C.P.F1c.o.c, 21◄f56374-6B C.P.FIC.o.c, SS38998l,-48
PAOJOCOLO•• r 99~.33533 PORTADOR ••• , s.s.c .. 91ST SJNPLf coa S/C l..TDA TITULO••••• , lHDIC.CARNê RS l':52,98 TITULO •• ~ ... • lHOIC.CAR"E RS 233.96
.PROTOCOLO •• • 99-133681 .
RESPO' HS.-UEL• etcARLES EDUARDO OE OLIVEIRA PROTESTAHT~r Ct<tRIE CALCAOOS LTDA PROlESTAHTEc CHE~IE CALCADOS LTDA
RESPOHSAVEL1 FRAHCIGCA ESPIHOLA NORoao
C.P.F ✓C..G.C• 73B ◄ 53t~4-~3 PO.~TAOOR •• , 1 S.S.C. SIST 91NPLF C0-8 SIC LlOA PO~TADOR •••• s.s.c. SIST SINPLF coa SIC LTOA
TITULO ....... i IHOIC.OUPLICATA AS . ..G.c1C.P.F'✓C 33922t69 ◄-3 ◄ PAOTOCO~O •• • 99-133794 PAOTOCOLO•• , 99-e337~3
PAOTESTN-tFEI SA O HOAtE' TITULO ••••• , INDIC,CARNE RS 33.,8t -ESPOHSAVELI NARClA A N OA SILVA r••E111 razao d~ 5uc os ,upr•c ltados d~vl'dorca nac f'o-
encontradas o~ •e r«cu~ara• ~ acclt•r a d«vtda
PCRfAOOR ••• 1 CAIXA E. FlD€RAL-AG. TRIHaiEIRAS PROTESTI\HTft CHERIC CALc,oos LTOA C.P ..F/C.G.c, 322343174-87
TITULO••••• , lHDIC.CARNt
PltOTOCOL0 •• 1 99·033900 PORTADOR ••• : s.s.c. 81ST 8lNPLF coe S/C LTDA . RS 3t.•• lnt••acao. e• obrdiencla •o Art.l~ Q~ Lrl Ho.9.49~
PROTOCOLO,.• 99•e336B8 . PROTESTANTE• CHERIE CALCADOS LlDA d« 1•.t9.tY97, i.itl1110 •• p«ssaat f'l•lcas « Jur-idi-
AESPONSAVtL• CECY DANTAS OE OLIVEIRA LINA l•ORTAOOR; ••• s.s.c. 91ST SIHPLF coa SIC LTl>A
c•• •e I•• e itadas. • v•rc■ paga,-.. OtJ. 4arc-a par es-
C.P< FIC.G.. C~ .4ó3t48t8-38 PROTOCOLO•• • 99~e3378S , n~~t~
tcN. Crntro. ~o. OF1c;0 d~
nr•t• Cld~d~,
◄•
-crito as
Protc,to,
TlTULO...... • JNOIC.CARNE IS 122,St 1lESl"OHSAV[L1 HID~OCOH-HIORAULICA E COHSTR .LTOA . ~ ra20•• qu«
, C.P.FIC.G.C• •1t953127llttl•◄7 a Praca 1817,
PROTESTANTE• CHERIE CAlCADOS LTOA RESPOWSAVELr NARCJA ANDA SILVA no Pf•zo dr 63 <tr~s) dfaG utel&. • partir desta
TlTUl..0 ••••• 1 IHDIC.DUPLICATA RS . . 215, ♦ t
• POAThOO• ..... • s.s.c. SIST SIH•lF coa SIC LTOA C.f".FIC.a.c1 3Z~343t74•07 '
PROTOCOLO •• • Y9•t33:5~6
P'lltOlESTAJ'fifa BETUNAT IUINICA LTDA ~ TITULO...... • · lHDIC.CARNE · RI 283··· data. sab pena de s~rc~ os rsf« t,dos. ttt~loa
. ·PO.TAOOR ••• • 8RAOESCO SIA - AO. ·..IOAO ,tSSOA . • ·. PROTE6tAHTE1 CHEAtE CALCADOS LTOA PROTESTADOS, n• f-"oraa da LEI.
R[SPOHSAVEL• OTL•OIHEHSAO TElECOHIIHICACOES LTOA PROTOCOLO•• t 99•133972 . • l"OJITADOR ••• • 9.5.C~ 1'118T Gt"'LF" coa SIC LTOA --------~:::.~:::::~-ÍÃ~99----------
PROTOCOLO •• ~ 99-0~3~80 . . Bela. NARIA AHCiELA :v" C ALICE
C.P.FIC,G.Ct t1t09310910t01·04 REsrowsAv~L• HUN8CATo TRAVAsSõS NETO 2o. Ofictal d~ P ote$to
TITULO....... , JNOJC.OIJl'LICATA a1 ·~~3,tt C.P.F/C ..G.Ct tSBe97664•et • •. ·
PAOTESTAKT€r EAASCT 00 UARSIL LIDA , RtSPOHS~YELt NA-IA OA CONCEICAO O OA SILVA
PORlAUOa ••• • 8ANCO H S 8 C IAKERJHDUS S/A . .TJTlA.O•• • •. r· XNDJC.DU'l..tCATA l i - 939,91 C.P.F/C.G.C• 29831~864-91
PROTOCOLO•• • 99-134199 - PAOTESTAHTE1 !if\E.L..PA tITUl..O ••••• 1 IHDJC.CJIIRHE •• · 25.77
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,;
orto ara esenvo vimento ao
este
'
Presidente Fe,~nando Henrique inaugura obra no Estado de Pernambuco
' ' PORTO de Suapc é ESTUDO E PESQUISA
a concretização de
un1 futuro mais tran- Psicanálise é tema de debate
quilo para o desenvol-
O Grupo de Estudos e Pesquisas Psi- soa, te111 con10 objetivo discutir os lin1i-
vimento nordestino". O comentá rio
foi feito, ontcn1, pelo presidente canalíticas e Educacionais (Geppe) está tes e as possibilidades das articulações
FernandoHauique Cardoso,duran-
te a solenidade de abertura do Por- organizando a I Jornada do Núcleo de entre a Psicanálise e a Educação e afir-
- -· to Interno de Suape ao tráfego nia- Psicanálise e Educação. O_evento, que . . n1ar_u111 espaç? para a i1fferloc11ção en-
ritimo nacional e internacional, que
contou com a presença do gover- acontece 110 dia_ 22, na sede da Funda- tre psicanalistas e educaqores. Veja pro-
nador José Maranhão, atendendo ção Casa de José Arnérico, en1 João Pes- gra111ação. ., ,
convite do governador Jarbas Vas-
coocelos, de Pernambuco. •
Na oportunidade, o presidente !,,
FHC anunciou a éontinuidade das
' Sexta-feira - 22/10/99 das Lourdinas-PB)
obras de duplicação da BR-1oi , de
FHC diz que duplicação da BR-101 beneficiará a Paraíba 08:00h- Entrega de Material Odileneda C.Silva(Colégio das Lourdinas-PB)
Maceió até Natal, também benefi- 08:30h-Abertura
ciando a Paraíba. "Esta obra vai Ivone de Barros Vita 12:30h-Intervalo
integrar todo o Nordeste e isso é (Coordenador~ do Núcleo de Psicanálise e 13:45h- Exibição e debate do filme "O preço
fonte de bem- estar para a popula- Educação) do desafio"
ção, turismo e emprego", cornen- Fernando Andrade (NEPE/UFPB-PB)
09:00 às 9:50h-Conferência 15:00h-Conferência
tou, Ele lembrou a necessidade de A prática do professorno imaginário culposo
se iniciar a rodovia Transnordesti- "Psicanálise e Educação: uma história de apro- lvonitaA. Trindade(CIRFIP/YFPE-PE)
na e conclamou a todos, governa- ximações?" 15:50h-Debate
dores, políticos e iniciativa privada Ivone de Barros Vita (NEPE-PB)
a trabalharem para concretização 09:SOàs 10:30-Debate l6:20h- Intervalo
10:30 às l 0:45h-futervalo
desse projeto. 10:45às 12:30-MesaRedonda 16:30h-Mesa Redonda
"O cotidiano escolar- Leituras psicanalíticas1'
. . As obras de complementação Fernando Andrade (UFPB/NEPE-GEPPE) •
e melhoramento do Porto de Sua-
pe, localizado no município do Valéria A. Carneiro Martins (CPPL-PE) "Da Pedagogia a Psicanálise: um caminho em
Cabo, a 44 km de Recife, custa- construção".
ram RS 203,44 milhões. A União Maria Luiza Costa Santos (Unipe-Colégio MariaNeuma C. de Barros (NEPE/UFPB-PB)
aplicou R$ 183 ,92 milhões e o Pierre N.G.Silva(UFPB- NEPE-PB)
Governo de Pernambuco, R$ Edna da Cmilia Dias (UFPB - NEPE-PB) ·
18:00h-Encerramento
19,52 milhões.
• • José Maranhão conheceu jun-
to com o presidente FHC o Cro-
lVley de procedência alemã - pri-
meiro navio internacional a atra-
carno porto de Suape, após a con-
clusão das obras.
.
Mais investimentos em Servidores da
UFPB terão 2~
parcela dos 28%
Tribunal de Justiça afasta o
prefeito do município de Sapé
A Primeira Cântara Cível do João Carneiro Carmélio Fi- negado. Apelou da decisão ao Tri-
lho foi cassado e reconduzido ao bunal de Juistiça alegando que, ao
Tribunal de Justiça decidiu ontem, cargo de prefeito municipal de se ~efender na ação mandamen-
por unanimidade, restabelecer os Sapé por várias vezes, tendo em tal, a Câmara Municipal de Sapé
havia apresentado documentos
efeitos do Decreto Legislativo da vista repetidas decisões da Corte novos e não fôra lhe dado opor-
CâmaraMunicipal de Sapé que cas- de Justiça. tunidade de se defender. Na épo-
sou.o mandato do prefeito João ca, a Primeira Câmara Cível aco-
Ao ser cassado, o prefeito im- lheu o apelo, anulou a sentença
Carneiro Carmélio Filho. Ainda na petrou um mandato de segurança editada e o juiz comarcão abriu
~ão, o relator do processo, de- vista aos autos para que João Car-
sembargador Marcos Antônio Sou- contra a decisão da Câmara alegan- mélio pudesse se defender,
do irregularidade e nulidade quan-
to Maior, expediu ordem para que
o vice-prefeito, Antônio João Adol- do da denúncia da Comissão Pro-
fo Leôncio, fosse reempossado.
cessante, mas teve o seu pedido
COMPANHE,.I.RA SEMANAL,, DE JORNAIS DE TODO OC·WMMM/Sit\881 s+iiif iiifllfifiiiiiiiPiiDP MS\iiiiHIS i 5M BRASIL
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REVISTA NACIONAL. 2 01 a 07 de novembro • 1040
m•~~1tl~tlU[~~t11 •
Diretor - Editor Cheíe
Mauritonío Meira Grosseira mistificação
Diretor
Marcos da Matla Meira "Caro e ilustre amigo, Mauritonio osas, no passado como represen- sada, lamentavelmente sem re-
Diretor de Expansão presentação no Congresso. Es-
Claudio Magnavtla Castro Meira" tante do povo fluminense, nesta sas as considerações que envio
Editor Especial legislatura a findar - não quis ou ao nobre amigo-à guisa de co-
Jorge Leão Teixeira Li, extasiado, a longa e brilhante não pôde lutar pela injustiçada ca- laboração - com toda amizade e
Editor • Chefe entrevista do festejado nosso Ro- tegoria dos funcionários públicos -
Eli Halfoun berto Campos (foto)- abordando com sal1ários ·congel•a.• dos11 h•á 4 admiração do
com ·rara' ma'estr•ia os proble1mas anos, sob o pre.ltexto gov1ern;:-i-.-m: lle' n- Gilberto Avena
Diagramação: Antônio Luiz Soa- '·m'• acro-econômicos do Brasil em
res de Souza; Seções: Claudio geral, e do Rio em particular apraz- tal "que a inflação acabou com o Rio de Janeiro - RJ.
Hun1bcr10 Rosa e Silva, Eli 1-lal- me.fazer as seguintes considera- Plano Real". Ora, isso é uma gros-
foun, Joel Silveira, Jorge Leão Tei- ções:
xeira, Paulo Branco e Raul Giudi- seira mistificação e o nosso candi-
cclli. 1) O Estado do Rio é essencial- dato a senador ou nada pode fa-
mente burocratizado, abrigando zer no Congresso para estabele-
Conselho de Redação grande parte do funcionalismo fe- cer o poder aquisitivo dos funci-
Antônio Houaiss deral, estadual e municipal (ativos,
Ivan Marinho aposentados, pensionistas) desde onários públicos civis injustiçados
Joel Silveira que foi capital federal - Vide a for- (uma clamorosa injustiça pois a
ça da oposição aqui no Rio - FH inflação nesse período foi em tor-
Colaboradores Cardoso, Saturnino, etc.
Clairde Mattos, Fernando Pan1plo- 2) Ocorre que o ilustre deputado, no de 60 a 70%)
na, Luís Fernando Vieira, Mário de diplomata e escritor - benemérito
Moraes, Paulo Ramos Dcrengoski, para os trabalhadores, pois criou Talvez isso explique a história do
Rubens Monteiro, Son Salvador e o F.G.T.S. e outras medidas vali- senador eleito Saturnino - a des-
Willy peito do grande renome e talento
(quasi um para-gênio) do Sr. Ro-
Coordenadores Regionais berto Campos. Nessa eleição pas-
Boa Vista: Expedito Perôiiico;
Porto Vclho: Luiz Malheiros Tou- Alma lavada sa ABI, com o mesmo brilho como o r - - - - - - - - - - - ,.
rinho; Manaus: Cassiano Filho;
Mauritonio' Mefta:· faz, na sua Revista Nacional. Lem- 1 "Lastimei, e muito, não terpo- I1
São Luís: Pedro Freire; João Pes- bro; também, desta feita que o Joel J dido ir ao PEN Clube como
soa: Zélio Marques Neves e Nel- Estou, realmente, atrasado. En- I
son Coelho; Rondonópolis (MT): tretanto, diz a Bíblia que os últi- Silveira está um barato com as suas 1 osanosdeapreçoeafeto por
mos serão os primeiros. Certo? matérias tiradas de suas memórias: você impulsionaram-me. Uma 1
Maria Janice e Samuel Logrado de Y Aliás, eu gostaria de parabenizar
E ao mesmo tempo de alma lava- 1 série de problemascotidianos, · 1
Souza; Cascavel • (PR): Frederi- da, pois dou os meus parabéns pela 1 sobretudo de saúde, impedi- 1
sua posse no PEN Clube, como
co Scfrin; Varginha (MG): Ana membro efetivo daquela Casa. Falo toda a sua equipe. Imprensa é 1 ram-me de naquele dia irabra- 1
depois do meu grande amigo, o
Maria Fernandes; Curitiba: Ed- mestre Fernando Segismundo, pre- isto. Escrever bem, afinal, não é 1 çá-lo. Parabéns ao PEN Clu- 1
son Sonrcs; Francisco Beltrão sidente do Conselho Administrativo escrever muito. Álvaro Moreyra - be!. Você é realmente uma ti-
(PR): Valdeeir Maciel; Parana- da, ABI. o grande sábio brasileiro - já di- 1 gura de intelectuale jornalista 1
vaí (PR): Euclides Bogoni; e Mi- 1
ami e Nova (EUA): Clnudio Mag- E importante salientar, aqui que, a 1 que, desde osseus tempos de
navita Castro. sua posse éuma prova de que nem
tudo está perdido neste nosso Bra- zia que escrever bem é traduzir 1 jovem, vem colaborando para 1
RE ISTA NACIONAL sil de idéias e de tantos paradoxos...
a verdade. E esta Revista Naci- 1 o melhor desenvolvimento de 1
é 11111t1 p11hlicfJç,in sema,w/ dfJ Homem de fôlego de gato, vosmi- 1
GrfJ1/1u Jor,wli.l'mo L11/t1. cê há de representara Casa, a nos- onal é uma verdade pura cristali- nosso meio cultural e !,~erário. I
I
Diretor-Presidente na. Os nossos fins-de-semana Além disso, você é uma ótima
· Mauritonio l'v1eirn são coroados de beleza, com a
1 figura humana. E aqui segue
Diretor Con1crcinl 1 com todo o meucan'nho a sau- 1
Heitor Sales
(Licenciado) sua revista. Hoje é dia do Poeta. 1 dação pela homenagem que 1
Salve Marlene da Silva - minha o PEN Clube lhe devia.
Assistêncio Corncrcinl inspiração poética.... I
Maurício Piauí-(Membro da ABI) 1 Moacir Fe/ix
lntcraction • Projetos de 1
1 - poeta e editor
Intercâmbio Lttla. I
Diretora: Regina Cneli Lima 1 Rio de Janeiro
Av. Nilo Pcçanhn, 50 Gr 1517
Rio de Janeiro - RJ. 1L _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ .J1
Tel/Fox 507.8327 • 220.6858
Centro• Rio de Janeiro• RJ Companheira semanal de jornais de todo o Brasil •
Adminislrnção, Rcdoçiio, Publici- Jornal do Com,nercio •, O Imparcial Opinião Regional
''""Ri/, dl 'Janeiro São Luís francisco Beltrão• PR
dade e olicinn iníornmlizodn de Dl-
glloçiio, Dlugrnmoçilo e Fololiln• • A União Curitiba Shopping
gcm: Av. Paulo de Frontin, 639 • Rio João Pessoa Curitiba
O Diário Gazeta de Varginha
Comprido• Rio de Janeiro - Tcls. (021) Boa Vista \largi11!ta • MG Folha de São José
• 502.7072 e TcUfox (021) 293.2447. A'fribuna Silo José dos Pinl,ais • PR
CEP 20261-241. · Inscrição Mu11icip,~: O Rio Branco Ro11do11úpolis • l\1T
02.290.9(,0 • C.G.C. - MF: 29.978.1451 Rio Branco Diário do Noroeste
0001-43 - Rio de Janeiro. A Cúlade l'ara11avaí. PR
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Rondônia - Rcprcscm:mte: Sucd Pi- 'fhe Ura;,Jlian Posl
nheiro - Corrcspontfcmc: Carlos Ne- Diário do Amazonas
ves Araujo - Av. Jornal Aho Madd- Manaus Mia11,i e Nova Iorque - EUA
rJ, 200-A Set(lr Industrial . Tcl.: (069)
225. 1965 • Fax (069) 225 .1 859 e -' - - - - - ---:-:·~-::·:-·:--·:.-::·-•:-•:·-::-:.-:-.:.-.-:.--:----....:....--- - - - - - -- - - - - = - -- -- - - - - -- ...!.-w...a'--..J .. ,....
225.2424 • Pono Velho· RO.
Sucursnl da Paraíba: Jurema & Ju-
rema Ass. Com. Diretor: Abelardo
Jurema Filho• Av. Epiuício Pessoa,
1250 • slf612 - João l'~ssoa - PB -
Tcls.: (083) 224-2694/9908.
E-mnil: [email protected]
Fninç.n: Corrc.~pondcntc: 1\1onalisa
Carrilho de 1\1acedo - 15, ruc Guis;u-
dc 75006 - Paris 1cUfax: OJ-13296161
E-mnil: 1\·lonnlisn @hol.ír
... . . .. . .
-- 01 a 07 ·de novembro - 1040 ___ REVISTA NACIONAL. 3
.,,
Fernando Henrique terá de dar nó em pingo d'água
O segundo turno das eleições de 1998, somado aos resultados do
primeiro turno!~armou um cenário complexo para o governo Fernando
Henrique Cardoso, que terá de usar engenho e arte, pressão e
barganha, para conseguir articular a maioria de que necessita para
aprovação de reformas urgentes e medidas severas, a fim de enfrentar
os reflexos da crise internacional sobre a economia e as finanças do
país, assim como o fantasma cada vez mais preocupante da dívida
interna. Paradoxalmente a gravidade da crise internacional talvez se
transforme num trunfo, capaz de ajudá-lo na espinhosa tarefa.
Neste artigo de capa sobre o segundo turno eleitoral, além desses
.desafios, abordam-se também alguns aspectos curiosos e pitorescos
. das recentes eleições, nas quais a grande vencedora foi a urna
'- eletrônica, instrumento moralizadordas apurações e capaz de oferecer
a curtíssimo prazo o resultado dos pleitos. Já as pesquisas e os
institutos que as promovem comeram o pão que o diabo amassou.
Delas, detalhadamente, a Revista Nacional falará em seu artigo de
capa da próxima edição.
Os caciques dos maiores partidos são os benefici- Perdeu o presidente também a oportunidade de
ários desse rateio de tempo, o que gera protestos _somar o apoio tucano no Rio ao apoio pefelista de
daqueles menos aquinhoados ou simplesmente César Maia, fragorosamente derrotado pelo candi-
banidos do rádio e da televisão. Mazelas que dato da aliança PDT-PT, Anthony Garotinho. Neste
somente a reformulação do sistema partidário caso. entretanto, a derrota-não parece ser tão preo-
vigente no Brasil, a introdução do voto distrital cupante, dada a postura conciliadora do eleito, que
misto e a revisão da propaganda eleitoral gra- se declarou tanto durante a campanha como depois
tuita poderão extirpar do cenário político, mas de sua eleição um homem aberto ao diálogo com a
que exigirão aquilo que até hoje foi muito discu- presidência.
tido sem conseguir ultrapassar as.fronteiras das Mas a oposição pelista e pedetista cresceu em
boas intenções - uma·reforma política que, infe- número e disposição para o enfrentamento com o- • -
lizmente. vem sendo·empàrrada com a barriga governo. o que antecipa riscos maiores do que aque-
pelos grandes partidos, avessos~a_mo.dificações les corridos na legislatura passada para a aprova-
de uma rotina que lhes parece mais conveniente. • . ção das medidas dé interesse presic\encial. i✓•
A recente eleição também sugere a necessidade de se Nem tudo, porém, f9ram más no)ícras·para os tú- ·
examinar a questão do voto obrigatório, dado os eleva- canos, que áumentaram sua bancada no Congres-
dos índices de abstenção registrados (no Aio de Janeiro _ so e conquistaram ou mantiveram governos estadu- .
maisde 2 milhões deeleitoresdeixaramde-.folar, ou seja ais. Mais feliz foi o PFL, que reforçou sua posição na
22,7% doeleitorado). Comoa punibilidade dosfaltosos é Câmara dos Deputados, consolidando a condição
uma ficção e as multas previstas para os ausentes sem de aliado indispensável, o que certamente aguçará
justa causa jamaissão cobradas, muitasvozespregama o seu apetite para a disputa de cargos no primeiro e
ratificação deumasituação"de fato", defendendoa extin• segundo escalão no segundo mandato de FHC. Ape•
ção do voto obrigatório e a sua substituição pelo voto fa- tite também aguçado nas hostes tucanas, que rein-
cultativo. vindicam maior participação no governo, tanto em
Panorama pós eleitoral ministérios como em cargos importantes e funções
Um primeiro olhar sobre o resultado das eleições de liderança parlamentar.
mostra que o presidente Fernando Henrique não terá Diante desse quadro pareceria que o maior derro-
vida mansa no seu segundo mandato. Perdeu o apoio tado no recente pleito teria sido o presidente reelei-
valioso de Minas Gerais para um aliado de ontem, to, às voltas com um quadro partidário e parlamen-
transformado em inimigo de hoje, que já sonha em tar mais ingrato, além de pressões reinvindicatórias
retomar à presidência. Temperamento difícil, Itamar que contrariam sua postura imperial. Não bastasse
será sempre uma pedra no sapato de FHC. isso, ante a gravidade da conjuntura econômico-ti-
É verdade que, a duras penas, São Paulo, a jóia da
coroa tucana, foi resguardada da cobiça malufista.
Em compensação, ante a interferência presidencial
em favor de Mário Covas no segundo turno, Maluf,
ressentido, deverá mobilizar os apoios que lhe res-
.···tam na área parlamentar para dificultar o trânsito de
alguns itens das refonnas na pauta presidencial.
OutrQ aliado importante, Antônio Brito, no Rio Gran•
de do·Sul, será substituído pela linha dura do PT, na
pessoa de Olívio Outra. Não menos preocupante é o Anthony, i.:-;i,, ~ ,
ressentimento do senador Jader Barbalho, que não
se conforma com o apoio ostensivo de FHC a candi- Garotinho
datos que enfrentavam pemedebistas, como foi o seu
caso, no Pará, onde o governador tucano Almir Ga-
briel reelegeu-se e o derrotou. Barbalho foi peça im-
portante na luta interna do PMDB para assegurar a
permanência do partido como um dos integrantes
da frente que lutou pela reeleição do presidente da
república, contrariando a tese da candidatura pró-
pria. E nunca é demais lembrar que o PMDB possui
28 cadeiras no Senado, votos importantes para ga-
rantir naquela casa do Congresso a aprovação de
Mário Coyas medidas pelas quais o governo se bate:
· REVISTA NACIONAL· 4 '' 01 a 07 de novembro • 1040
-
Itamarjácomeçoua;ogarduro comFHC Paulo Branco
nanceira internacional, cujos ecos colocaram o Itamar Franco COERÊNCIA- Ninguém entendeu César
Brasil sob uma perigosa incerteza, ameaçando Maia do começo ao fim do período eleitoral.
cada vez mais o Real e as reservas do país, impi- Uma campanha de marionetes Começou a campanha espinafrando
edosamente sangradas - além do agravamento Marcel/o Alencar, mesmo sabendo que
da dívida interna, tão ou mais preocupante do que O marqueteiro consolidou o seu papel na política precfsaria do apoio do governador no
.a dívida externa - é preciso anunciar medidas brasileira durante a última campanha eleitoral. segundo turno; criticou FHC quando o
_duras e sacrifícios que repercutirão política e ad- Candidato a eleição majoritária sem marqueteiro governo estava em alta e apelou para o
ministrativamente a nível estadual e municipal, apoio do presidente .quando o governo
contrariando interesses políticos de modo geral, para comandá-lo virou uma excepção a regra. E entro.u em baixa, já no segundo turno;
bem como reformas que importarão em elevação até candidatos a deputado passaram a circular sob .-escolheu para vice de sua chapa o correto
de impostos e retorno ao debate de questões de- orientação desses titereiros·do marketing político. Gilberto Ramos, seu velho aliado quejamais
licadas, caso da previdência social. se elegera para cargo algum; lançou o filho
· Paradoxalmente; contudo, o agravamento da cri- A prática é tão esdrúxula que um marketeiro ge- a deputado e contrariou todos os
se internacional e suas conseqüências para o Bra- ralmente age como o coringa num joguinho de bi- correligionários que buscam mandato . Por
sil constitui um trunfo que o presidente leva no último, entregou a William Bonner a tarefa
bolso, segundo muitos observadores. Fechar os riba, inserindo-se em qualquer partido ou coliga- de tourear Garotinho no debate da Globo,
olhos e tapar os ouvidos ante tal crise, ou adotar ção, independente de sua presença nos outros esta- como forma de lembrar a todos as
posições que possam contribuir para agravá-la e dos em campanhas de partidos adversários. Ele é um esquecidas obras do Rio-Cidade para
abrir caminho para uin país desestabilizado, são mercenário a serviço de quem lhe paga melhor ou lhe passagem dos cabos da Net. Além de ficar
atitudes que podem condenar politicamente aque- sem mandato, César Maia dificilmente
les que as adotem, a curto, médio e longo prazo. dá mais lbope junto ao mercado. E como não existe conseguira manter abertas as portas da
Tudo leva a crer que o resultado das elei- rese1Vademercadoneste negócio,ultimamentea moda Factóide & Factóide, a sua empresa de
ções tornará a negociação com a oposição e é importaralgum·marq'ueteiroda.m~ dospi~rqúete(- . marketing político. Um desastre.
com os interesses contrariados na base go- ros políticos. ?,:\'Estados Unido,s. ,,, -, EMPREGOS· Presidente reeleito tem muito
vernista uma operação penosa, na qual o tato, mais amigos e d fvidas a saldar que
o consenso e até a barganha deverão preva- O res'últádó dessa ascenoênciá do marqueteiro
lecer no diálogo com os oposicionistas de fato sobre o candidato, que passa a acreditar nos po- presidente eleito e a fila é cada vez mais à
e os oposicionistas de ocasião. (Os últimos, deres mágicos do seu tutor eleitoral e a compor-
por sinal, mais perigosos que os primeiros, tar-se como uma marionete nas mãos que movi- porta do Palácio do Planalto. Além de todos
pois costumam ser responsáveis por gúinadas os que conquistam democraticamente mais
e omissões de penúltima e última hora). mentam os cordéis orientadores de sua campa- espaço no poder pela via eleitoral, a via
As primeiras aparências em política também sentimental do presidente o obriga a manter
podem ser enganosas. E a imagem de um pre- nha, por vezes é desastroso, desfigurando até a empregados alguns notáveis perdedores
sidente na defensiva pod~ ser revertida pela personalidade do candidato e prejudicando o seu cómo Antônio Brito e Eliseu Padilha e outros
demanda urgente de medidas que aliviem a menos amigos mas donos de bancadas,
tensão que domina o país nos últimos meses. desempenho. como Paulo Maluf que o povo mais uma
A crise, assim, terminaria sendo Lima espécie vez deixou na mão.
de fada benfazeja, travestida de bruxa, que No conteúdo das campanhas as conseqüências CONSTATAÇÃO- JIÍno finál da càíiipânha
daria uma varinha de condão para FHC·superar o também são lamentáveis. O candidato perde a ele,~oralno Rio de Janeiro estava claro que
quadro aparentemente difícil na área política e espontaneidade e não diz mais o que pensa ou o Anthony Garotinho ganharia sozinho o
parlamentar, conseguindo sobrepor à oposição e governo do Estado. Essa convicção foi
às mágoas e ressentimentos o leque de medidas que sente, mas sim aquilo que o script do dia ou
e reformas que deverá anunciar quando esta edi· da semana recomenda, em função desta ou da- reforçada no dia seguinte à apuração
ção da Revista Nacional estiver sendo fechada.
São bizarrias da política, na qual tudo pode acon- quela situação, desta ou daquela informação, deste quando o governador eleito começou a ser
tecer, desde a surpresa até o óbvio ululante, pas- ou daquele pressentimento de quem o manipula. criticado pelo PDT, seu partido. O script é
sando pelos vaivéns da negociação e as exigên- A cada divulgação de uma nova pesquisá que lhe sempre o mesmo. Sati.Jrnino que o diga.
cias de uma realidade difícil de ser minimizada ou TIROTEIO- Nas imediações do gabinete
ignorada. Mas ainda que encaminhe satisfatoria- é desfavorável o marqueteiro entra em transe e o do Ministro Clóvis Carvalho ouviu-se certa
mente medidas e reformas na legislatura por en- candidato em pânico, o que explica o ziguezague época que Eduardo Jorge estava querendo
cerrar, FHC terá de se haver, futuramente, com deixar o governo para desfrutar as coisas ·
um cenário parlamentar menos tranqüilo do que de algumas campanhas, cujas tendências pare- boas da vida. Ultimamente, nas
aquele do seu primeiro mandato. proximidades do gabinete de Eduardo Jorge
cem oscilar ao sabor dos ventos como as birutas falava-se que Clóvis Carvalho anda cansado
·· .. , .. · Paulo Maluf dos campos de pouso. e não quer continuar. Resumo: ninguém
deseja sair e todos querem mais espaço. Até
Louvados em prosa e verso pela mídia, princi- agora, porém, só Mallan e poucos outros
palmente pelos colunistas políticos e sociais, os estão confirmados para o segundo mandato.
PROCURA- Só faltava essa. Empresas
marqueteiros brasileiros já se ave0turam até a multinacionais estão fazendo fila à porta do
vender seus serviços no exterior. E verdade que BNDES em busca de financiamentos do
nem tudo são flores, armando o destino peças governo . Elas buscam recursos em reais (
e não em dólares) com medo do
desagradáveis, como aquela em que ·caiu um ex- agravamento da crise cambial. Quando
poente da profissão no último pleito, derrotado nada, demonstram que estão interessadas
numa eleição que após o primeiro turno ele julga- em investir no país. Nos tempos do regime
mllilar, empresários brasileiros, avisados
va serem favas contadas, em São Paulo, e man- pelo governo, pegavam dólares no mesmo
chando seu brilhante currículo com derrotas em BNDES para compraràs vésperas das maxi
outros estados. desvalorizações . Depois devolviam os
cruzeiros e ficavam com o troco. Continuam
Livrou-se, porém, a duras pena~. de um fiasco todos soltos e ricos.
total graças a uma vitória sofrida, em fim de apu-
SOCORRO- Atenção governador Marcello
ração, na eleição de Brasília. (Ossos do ofício, di- Alencar. O erário pede socorro. A Junta
rão os marqueteiros, dissabores largamente com- Comercial do Estado está gastando mais de
150 mil reais por mês para manter uma home
pensados pelo gordo faturamento que as eleições page na Internet . O custo do serviço não
lhes proporcionam). passa de mil reais. A mesma Jucerj está
pagando R$ 1.500,00 por mesas que custam
Resumo da ópera em bom português: do jeito pouco mais de A$ 100,00 no mercado .
que as coisas marcham, brevemente ninguém se ~alve, governador, o 139 do pessoal.
01 a 07 de novembro • 1040 .
REVISTA NACIONAL· 5
Eleição estáperdefldo asua sen'edade ~}=]~~t;·
Claudio Humbertoº~~=6i~%e~~e:::j:.
preocupará com o que vai pela cabeça dos candi-
:~t}*~:§~:
datos, bastando consultar os seus marqueteiros. lgf
DINHEIRO DO BICHO - Deve estourar a qual-
Eles, em verdade, são os que ditam as regras e o ·,;8,:0~,~··.
comportamento de seus pupilos teleguiados .... l~~m]~@:.%'>(.,O·.: quer momento um escândalo de proporções iné-
ditas, envolvendo um ex-governador do Rio de
Marqueteiro diletante e por conta própria, César
Janeiro.•:~,:,":('
Maia criou o termo factóide para designar o fato
:•i:c >:
ou declaração aparentemente desvinculado de um ~:?5::~~~f:
objetivo político imediato, mas destinado a gerar Um ex-amigo, mal amado e mal pago, jura que
dividendos promocionais para o seu emissor. Apai- s~:i~ embarcava todas as sextas no vôo Rio-Miami,
xonado pelos factóides; Maia; eiltretànto, não se
i~:{~
deu bem com alguns deles na campanha•para o ~t::~S;.;t~i: durante o governo da figuraça, conduzindo uma
· governo do Rio de Janeiro, p·ois tiveram um efeito ·lif§~t
~:?~: mala com milhares de dólares do jogo do bicho,
bumerangue, repercutindo contra sua pessoa.
Partidos não oficiais .,,,(,o;(>;.:❖ para-depositar-no exterior: ·
As eleições voltaram a demonstrar a força cada ii~:t Era o pàgamento dós'bicheiros pela tolerância
vez maior dos partidos não oficiais dentro dos par-
::s%$: do governo carioca.
tidos legalmente registrados, contraponto queres-
ponde pela atuação de bancadas interpartidárias ::<«<:
como a bancada evangélica, a bancada da saúde, ~):<o):
a bancada agrícola etc. O crescimento do número 1~3~
de parlamentares ev~ngélicos e a multiplicação de ~~=~f
candidatos que sequer declaram, no rádio ou na ~~?~ FESTA NO PLANALTO? - ·A Presidência da
República publicou um aviso de licitação para
X~=~~~§\= comprar vários equipamentos, entre os quais,
~X:~(◊~:
X•)('!
§!~~;
imaginem, uma "Jukebox de discos magneto-
:c<-o:w):<-o:
º"~:❖>X•
ópticos com 4 leitores e 104pratos''.
:$:{:~
X•):<>
:t~
Para quemnão sabe, Jukebox é aquela vitrola
❖:(("
;◊::;~<~~
de restaurante de beira de estrada, muito co-
❖:<v.
César Maia . i~li§~~! mum nos Estados Unidos, que permite ao fre-
lativa, com estrondosa votação. O Cabo Júlio, persa- X•>~ guês ouvira música que deseja. desde que de-
televisão, o partido a que pertencem, frizando ape- nagem que fez notícias no país durante uma rebelião ~~ posite uma moeda.
nas sua condição de evangélicos, provocou no da Polícia Militar mineira, tornou-se o recordista devo- ~~ij
ili~recente pleito a reação dos segmentos católicos tos paraaCâmara. Curiosamente,foi eleito pela legen- oCEGA, MAS CONFORTÁVEL- Tribunal de
ijfüi Justiça do Distrito Federal investe no conforto.
da sociedade, com a apresentação de candidatos da do Partido Liberal.
que também priorizaram sua condição de lideran- Esses partidos clandestinos, atuando sob o pálio ~~l Segundo documento do do Sistema de Acom-
;~1~ça católica em detrimento da sigla partidária.que das siglas dos partidos le_galmente registrados, são
panhamento Financeiro (Siafi), o TJ acaba de
um atestado da nossa frágil estrutura partidária, !Wt • adquirir oito tapetes iranianos, tipos Nahawand,
os acolheu ou de temas de ordem política.
O movimento de reação incluiu até a eleição de minada pela infidelidade dos parlamentares - que ~1~1 Kashkai, Zenjan, Shiraz, Taleghan, Kelardascht
trocam de partido como quem troca de camisa - Mfil
dois padres, fato que há muito tempo não ocorria ~llpela indisciplina partidária, pelo pendor para bar- e Gouchan-Kordi. Custarão R$ 7.974,90 ao erá-
em virtude da proibição imposta pelas autorida-
des eclesiásticas à participação de religiosos nos ganhas que promovem as mais absurdas alian- '~?.t rio.
embates eleitorais como candidatos. A Igreja Ca-
:!I~ças em tempos de eleiç~~. alérP, d~_-?utros defei- A Justiça pode até ser cega, mas é chegada a
tólíçª Jarp~~m gu~~rou a P.OSiçãq de neutralidade
·tos de ordem venial. ;; ,· ., ,r,. .·:>· Jf(, bom gosto e conforto.
sue vlnna mantendo nas últimas eleições: em vári-
as dioceses do pais, carididatos foram cofocacios Uma última palavra deve ser dita sobre o uso ii~~)iV? CARA LÍNGUA • O Ministério da Saúde resol- -~
numa·lista"n!ãlgra (pouco·respeitada pelo ·eteitora:- dos mais ridículos e desp rbpositados apelidos pe-
do), enquanto em C>utros era feita uma recomenda• veu contrataro Instituto Euva/do Lodi, de Brasí-
ção de candidatos merecedores do' voto popular, los. c~ndid~tos.a p.9st,os,f)let_\V,OS, prática gue não . êfi~t
como aconteceu, por exemplo, em Jundiaí (SP): lia, para dar aulas de Língua Portuguesa a cin-
fdeveria ser tolerada pelaJustiçâ E1êlfÕrafê'n1nomê" ·
Pelo andar da carruagem, na primeira eleição do lfi ·da seriedade de que·deve se revestir o ato de vo- ._ qüenta funcionános. . .r,
próximo milênio, estamos arriscados a assistir uma
Jiilar. A leitura do~.resulla~os _eleitorais !?ara a C~-~~ Ocursodevesernecessário, maspsR$12,5
mara e Assembleias Leg1slat1vas é pródiga em tais lfi milque serãopagos ao atravessadoré maisd,~
barbaridades, seja pela tentativa de iludir o eleitor nheiro do que a-merrecapagaaosprofessores.
surda batalha religiosa nas urnas, ante a prolifera- JM
Jii!'
i~i!!ção de candidatos evangélicos e católicos, com o
conseqüente aumento dessas bancadas. {Embo-
incauto, usando nome igual ou semelhante a figu- IBAMA RADICAL - Os verdólogos do lbama
agora radicalizaram. A direção do instituto em
rasque ti~eram prestígio na política nacional e es-
tadual, seia pelo apelo ao grotesco: no Rio, entre
ra em baixa na última eleição, o umbandismo, que outros, selecionamos para exemplo os candidatos !~M Brasília resolveuexcluirdocontrato firmado com
já foi bandeira eleitoral para muito candidato, tal- Cláudio Búzios Quarenta Graus, Barbudo de Ara- !ij[! a empresa de limpeza Brasilimp os serviços de
ruama, Carlinhos Diga o Resto, Vendedor de Feli- 'ini! dedetização edesratização de suas instalações.
vez se anime a retornar para a liça eleitoral ...)
As bancadas corporativistas futuramente pode- cidade, Dragão Fly, ZZ, Luiz Boa Pinta, Maluco Jfil! Deve ser para preservar ratos, baratas e bac-
}~!rão também contar com as candidaturas de cor- Beleza e Uzias Mocotó (eleito deputado estadual). térias, que certamente os ambientalistas consi-
poração militares, que andavam em baixa, anima- Noplanonacionalacoisanãoédiferente. Foram elei- \!!fü deram animais vias de extinção.
lilidas pelo sucesso de um cabo e de um sargento da tos para a Câmara dos Deputados os candidatos Ca-
Polícia Militar de Minas Gerais, eleitos respectivamen- rimbão (Alagoas), Babá (Pará), Batata (Pernambuco), l~f TE CUIDA, NASA - A Agência Espacial Brasi-
tepara aCâmara dos Deputados e Assembléia Legis- Cascavel {Roraima) e Coruja (Santa Catarina). li!t leira, que ainda não mostrou a que veio, pagou
fü~~ R$ 43.228,60pelo espaço para instalar um qui-
~~~
r- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - , l~Of~:s~( osque no 439 Salão Internacionalde Aeronáuti-
~; ::~f ca e do Espaço de Le Bourget..
1 Vai exibirsuas extraordinárias conquistas es-
1 )X•»
TERCEIRO MILÊNIO1 :;~~5, peciais pertinho do estande de uma agência
1 1 ~~vtJ<~(f
1. (Núcleo de Estudos e Terapias Complementares Ltda.) ~~§:
Jf;t;
·,·5;:-;5, espacial- digamos - concorrente, a Nasa.
~~~f1i~t
i~~~t:a~
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REVISTA NACIONAL- 6 -- - 01 a 07 de novembro - 1040
Reeleição poderá irpara marca do penalty
Outro precedente perigoso aberto na recente elei- tanto, foi desferido pelo todo poderoso presiden-
ção foi o uso de personagens criados por conheci- te do Senado, Antonio Carlos Magalhães, que
dos comediantes para veicular ataques capazes de deseja conservar à.penas a reeleição para pre-
sidente da república, argumentando que não
ridicularizar o adversário na luta por governos esta- houve denúncias "significativas" sobre o uso da
duais. O humorista Pedro Bismarck, criador do per- máquina oficial, enquanto as denúncias sobre o
uso de máquinas estaduais foram "alarmantes".
sonagem "Nerson da Capitinga", que fez muito su- Antonio Carlos quer promover consultas com
cesso na Escolinha do Professor Raymundo, de ~~~Ji~~~lfüliM®;~P:@?:~M$·~WJ.1~1i~~~t~~i~~~W. .~l~~?:~~~f:f:~~@~l}IB~@~t~~( . toctas as lideranças partidárias pá'ra rediscutir a
em, 'enda d. a reelei.ção.. · ! . '
Chico Anysio, sendo depois explora.do em sh_9w~ p~lo . ~~~1i~if.~ij~~~?:~:~t~x~*~~~Jt~~~m:ti&Wi(~~~:z~r:lH~111t;~;~~iii$~~~§~r=~~r · . Úma redisci.Jssão sob(~·a emenda é aprovada
pela oposição, que sempre a considerou uma ar-
comeâiante; estreou.na política ao ser contratado
madilha do governo para impedir a eleição de
pelo candidato.do PSDB ao gover~q.de:Goiás, de-, candidatos da oposição nos estados que eram
pµtado Marconi Perillo, numa tentativa desesperada governados pela situação. Marcelo Deda, líder
do PT na Câmara dos Deputados, já se decla-
para diminuir a grande vantagem obtida nas pesqui- rou favorável a uma ampla discussão sobre o
assunto, como sugeriu Antonio Carlos Magalhães.
~as pelo ex-ministro e governador daquele estado, ~ • ô~ ·3· :.. ~.-.:~f◊X•>:o~:r.,;<,;.;,c-,;.;❖:,:.~:,.x,:,;..:;::.:o;❖~:❖: •
-Y·. :t;; • • •
lris Rezende, franco favorito para voltar a governar i .~.....·.·~.{:}.'<•>:v:-:r..:<❖;s,i:~;.;·()$•(:f§~O·P.V..S~:.:~si:;:x~:>:~~<::<~:~:~:~::::~:~:;:.~(!:-:~·l$$':<:$;~:: :
~~;::;:;:::;~:F:3~:;;~:>:◊:fo:<'>:<::.:ox.:,:oxk;
Goiás.
As críticas ferinas a Iria, feitas em tom debochado
e no sotaque caipira de "Nerson da Capitinga"., trans-
formaram-se rapidamente no prato do dia da male-.
dicência popular e repercutiram imediatamente nas :~~r~t .~tt~~~1t:~lr:~~~ti~t~1íliJf@~ifil~~]~~t~ii1@~ªi~*mni~~~~ait~~~@~~t
pesquisas, dando novo alento a candidatura de Mar- Pedro Bismarck, "Nerson da Capitinga''.
coni. lris Rezende, que a princípio não ligou para a Vida breve para a reeleição?
coisa, preocupou-se ao ver sua enorme vantagem Em Brasília não se fala de outra coisé'! após a ree-
leição de Fernando Henrique no primeiro turno: go-
praticamente reduzida a um empate técnico, oca- vernistas e oposicionistas poderão aliar-se para aca- ·~:.)•'.\iJitrn~iirMt l~Hm~11~;~:t;~wiit??lr:~i~;f;f:;t:?:@l~JJf\:}f.:1}~l?t::•:<.~j:t:~.~$'.::.• .. _
bar com a reeleição de pfefeitos (2000) e de gover-
sião em que tentou impedir a divulgação dos spots nadores (2002), para consternação do pai emenda
que a instituiu, deputado Mendonça Filho, de Per-
irreverentes no horário gratuito da propaganda elei- nambuco, o qual alega que isso contribuiria para fa- ~i i ~j1111i11l~~11!~1;~l!l~~!l!~~f~i;i~~~11~l1!~i!11l!li~~~~!'.!~1~~~1~ij:;~~;:?:i: : :~
zer crer que a aprovação da reeleição foi feita so-
toral. Mas era tarde. Mesmo com limitações as alfi- mente para garantir mais um mandato para o presi-
dente. (E será que n~o foi mesmo para isso?).
netadas prosseguiram e o que parecia impossível ~~~i!IHl l l!H~l~Hl1~i~:;l~ilil ~li!H:i!!i[~l:i l i!Hi ~:!~~::W:..t il•• ·..··•,::;:;
Embora Mendonça Filho também alegue que o uso
aconteceu: Marconi venceu o primeiro turno e ga- da máquina oficial existirá s~mpre, com ou sem ree- •.··:,·:-:<-:•:o>·o:;.;;{>;.:,:.x,;:ox.,:<•~:,•X•>:,:,:<•>:<o-..,·(•-:·>:,·,:.,;.:.>:,.•:.:,;,:->:<,x·~:<-x,:,:,..,.•,:.· ·· .• • .• · · ·· .-.-- ·
leição, a v!3rdade é que o Tribunal Superior Eleitoral
nhou o segundo com maior facilidade ainda. foi inundado com denúncias contra governadores que
teniavam se reeleger. O próprio presidente da Câ-
A repercussão da guinada foi tal que o senador Hugo mara dos Deputados, Michel Temer, que gastou sa-
liva e suou a camisa para aprovar a emenda da ree-
Napoleão resolveu importar Pedro Bismarckparao Piauí, leição, acha que é necessário discutir novamente o
caso das eleições municipais, as quais exigirão fis•
a fim de desmoralizar o seu adversário do PSDB, o go- calização contra abusos em 5.5 mil municípios. Te-
mer acha que fatalmente haverá um movimento de
vernador MãoSanta, quetentavaa reeleição. Ou porque candidatos a prefeituras que não estão no exercício
do cargo, reinvindicando o cancelamento da reelei-
amãodo governadorérealmente milagrosa,ou porquea ção para prefeitos. ..·_.·.o~....·~·~~~·i·~~··:•i·:~Mv,:.~...,~-...:~.:,:.::)~:·(.'-❖..•.·\«~1•.~l:i~.·-~·~~~,~·.="3.:.:,:.,-.::',..:'s--·:l:~; .·.~_~.:,:.-.~..~~., .~,.~.:. .)_-.::,:.,;.~.:;,~,·. · ·~,-.~:_--,,::-'~-•~
O golpe mais sério contra a reeleição, entre- X:i,1-l'~~~ ~
~'§mv :;.~
muniçãofornecia aocomediante não eratãopotentequan- ,~~i~tf1 ll1ita111»,11i,,,,1tl~~~i1)1t{~:•·•·.·· . '•'• ~:~..-~~>-.::.~::.:•:.)..-~:!~::--~..§-:&•:.:-°~.,-:',.i:,:&:·,:(&.'~)1\::i;...~~, ;;<·,,•'" 'i•M,~~)'. ~~·~~· ·§~,"·
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toa usada em Goiás, averdadeé que o resultadonão foi
o esperado e Mão Santa venceu o segundo turno, por
pequena diferença. ·
A pilhéria também esteve presente em outras mensa-
gens de propaganda eleitoral, por todo o país, o que foi
mais um episódio a lamentar, pois o recurso só contribui
paradesmoralizarajádesmoralizadaclassepolítica. Tudo
indica que se providências não forem tomadas pela justi- ,.::~'-:;.:.:..::::,::·.•.·::.v:.:.::~-·•:::~-:x•.>r:<:•,:::!~'R:~;:~i\~~=~~~t2~~j<~ê1~º;;:{,;:._f:(ti~m~ ~..0. .·\~-~M·?i-{x;s&;s:~f:<5~:~f?",'-~~»:~..fJ.····~<:❖~-;:• ~n,;,7,.1;. ..,••WL. ·>..
ça, em 2002 teremosapropaganda eleitoralgratuita trans- :~J;:·~: 1-[:tl:~m; : !:~l~i: ;: ~llitli1ft~~~?t.).~~~1f~{tJ~i~ir~í~·~:;:i•'· -~~'.,:{)J~1~~?~~1}~lt,~~· .:.~~:{ ~:ll:..:...:·:·.....·..·•:;...:.:.·t:.....r~.::.·.:•.....·~;-;.:)•.,.'.::'...t':..i~..t..,..:::f•:.~.:..'i•-.l:::«,(.::.~..:.~.◊(Ji~j~::'.f_·•:..<:,.>:..::!stW·..~◊··<.ifmf'~~::.~-·,:,-.,•<.~l~t:~,~:, ~" :.:·~:.:J~r(·i::••l:•i.".:,(:.:•).:·:.•:c?:•{i.•~:.·j1.::r•·:s:•d:~•:.:?:•-.:.-...:'•:;.:-:...:•··◊·z~, '~7..>..".:.z.nx..-•~-~.,-~,w•;.tJ-~?e•i~~2:~..~·=<-~w>-Y-.~%'.).~."❖m"•f."i'-·1l,"~~·"X"
formada em arremedo dos programas humorísticos da Antonio Carlos Magalhães
televisão. Muita gente deixará de votarconscientemente
para votar em quem contratou os comediantes mais en-
graçados eirreverentes, dentrode umacomédia eleitoral
institucionalizada de norte a sul, leste a oeste.
A nova Câmara dos Deputados tem o PFL como líder em cadeiras, suplan- uma decepção amarga no segundo turno, tendo de se contentar com os
tando o PSDB: 106contra 99. PFL e PSDB deixaram o PMDB, maior banca- governos de Santa Catarina e Roraima.
da na última legislatura, no terceiro lugar, com 82 cadeiras. Mas em número Observadores políticos acreditam que a influência dos governadores de
de deputados a bancada governista diminuiu, passando de 394 para 378. grandes estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio
Estima-se que a oposição mais vigorosa e ideológica, tenha crescido das de Janeiro junto as suas bancadas será muito maior na presente legislatura
104 cadeiras que possuía para 113. do que na passada, o que implicaria em resistência a iniciativas do governo
federal que possam prejudicar seus estados.
No Senado, o PMDB conta agora com 27 cadeiras, superando o PFL, que
ali era majoritário e que agora ficou com apenas 19, vindo o PSDB em ter- Deve-se notar, também, que todos eles assumiram em ·suas campanhas
ceiro lugar. A bancada governista diminuiu de 69 para 68 senadores, en• compromissos de ordem local e tentarão honrá-los.
quanto a esquerda passou de 12 para 13 senadores. Majoritário no Senado,
Cientista po!ítico e Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP),
o etvtDB <;l~'ffi reinvindicar a permanê11çli de um pemedebista na presidên- Walder de Goes, acha que com a posse dos novos parlamentares.e governa-
cia da Câmara, embora tenha perdido a condição de majoritário na mesma,
dores o cenário que FHC encontrará será muito mais complexo do que no seu
o que compensaria a possibilidade de tentar desbancar Antonio Carlos Ma- primeiro mandato. Ele lembra, porém, alguns fatores que o presidente poderá
galhães da presidência do Senado (coisa, aliás, que seria um trabalho de usar em seu favor: consciência pela elite política da gravidade da situação
Hércules, segundo os analistas políticos...) financeira; taxa de reeleição de 60% para os parlamentares que votavam a
O PSDB manteve sete governos estaduais e o PFL conservou o governo favor das reformas na legislatura passada, contra apenas 34% de reeleitos
em seis estados. Já o PMDB, que possuía oito governadores, ficou agora entre os que a elas se opunham: renovação de 45% na Câmara, mas com
com seis. O PT passou para três governadores, conquistando um estado massa parlamentar semelhante a de hoje, com a qual FHC sabe lidar.
importante como o Rio Grande do Sul e partilhando com o PDT a conquista Uma coisa é certa: o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso
do governQ,do Rio de Janeiro. O PSB manteve o governo do Amapá e con-
quistou o'de Alagoas. O PPB, que já considerava São Paulo no papo, teve não terá as mesmas doçuras do primeiro, podendo ser pródigo em dores de
cabeça.
01 a 07 de novembro - 1040 REVISTA NACIONAL· 7
. . ,.
Sexo Como entender melhor o assédio sexual
Texto de Mario Giudicelli da condenação da sexualidade humana . Mas minha res-
• Sem maiores pretensões senão o de procurar forne- posta é fácil: esses grupos chamados de crentes ainda
cer alguns dados que me parecem ser de oportuna cons- se acham na fase primitiva do Terceiro Mundo (com
tatação e verificação, pela circunstância de que tenho lon-
ga experiência de 30 anos nesse campo do comporta• uma boa e razoável máscara sincera de querer ajudar os
mento como professor da matéria nos Estados Unidos,
gostaria aqui de brevemente comentar o brilhante artigo pobres) em que a preocupação principal muito inteligen-
escrito pela Sra. M~uianne M.Jennings, professora de
Estudos Juridicos e Eticos do College of Business da Uni- te e esperta, é a de concentrar-se na fome e na miséria
versidade do Arizona e pu_blicadQ nos principais jornais.
brasileiros, quando essa inteligente profissional, dito tudo. de vastos grupos humanos cujo principal e justo temor é
muito sumariamei:ite, critica severamentiraq'uilo que sem-·'
pre comento como a desastrosa·ética pi.Jriià:no protestan- o de ter um emprego ou o que comer. Mas é preciso não
te, no que diz respeito ao peimanenle horror que esse
doentio grupo minoritário ( mas poderoso e rico) tem em esquecer que conquanto a aparência superficial seja a
relação à sexualidade humana. Ela afirma que em nome de uma sincera ajuda, (porque os grupos de poder, a clas-
de uma suposta delesa das mulheres contra o chamado 1 se 'dominante de l!l11a modo geral, pouco se importam
assédio sexual, na realidade cria-se uma enorme barrei-
ra no relacionamento dos dois sexos nos Estados Uni- com a miséria brasileira) em verdade o inferno está cheio
dos, a tal ponto que, num exemplo citado por ela, na
Universidade de Nebraska, um estudante de pós-gradu· de gente de ·boàs •intenções e ·isto porque, no frigir dos
ação chegou a receber a ordem de um superior para que
retirasse a foto de sua mulher usando bikini, que estava ovos, o conhecido Bispo Macedo possui cada vez mais •
em sua escrivaninha, depois da queixa de duas colegas.
um vasto império econômico com dezenas de rádios e
Meu comentário tem a ver com a importante necessida-
de de se compreender que em nenhum momento pode- estações de televisão, de modo a poder arrecadar ainda
se estabelecer qualquer comparação com aquilo que a
sociedade americana chama de "sexual harassment" mais dinheiro da mesma classe pobre a quem pretendem
(mais ou menos o mesmo que o conhecido "assédio se-
xual" em português) e o que rotineiramente conhecemos ajudar.
no Brasil como perseguição sexual, seja ela praticada num
escritório em que o chefe provoca insinuações constan- Não é fácil fazer corretos julgamentos sobre o compor-
tes para com uma funcionária , ou quando os homens na
rua despudoradamente agridem com palavras mal-edu- tamento normal de um homem na rua quando vê um mu-
cadas a uma mulher bonita usando palavras pornográfi•
cas em relação a seu interesse sexual por esta. A dife- lher bonita e·logo a seguir lhe dirige comentários elogio-
rença básica é esta : nos Estados Unidos a poderosa e
maléfica ação dos protestantes simplesmente considera sos. Rara seria a mulher inteligente e vaidosa que não
o sexo·como uma ação do demônio, proíbe todas as ma-
nifestações públicas de qualquer tipo de carinhos entre gostasse de ser observada, comentada ou até que com
os dois sexos e tudo em nome de que vamos para o infer-
no, que Deus não dá um tostão por nossas almas conde• freqüência escutasse galanteios que pudessem beirar a
nadas à eterna punição e que somente nos salvamos se
enviarmos um chequinho para esses desvairados prega- algo pornográfico ( afinal as mulheres sabem usar e em-
dores, cujo único interesse é tomar o dinheiro das pesso-
as ignorantes, uma vez que não existe religião oficial nos Estados Unidos e a única maneira de obter riqueza é a pregam as mesmas palavras pornográficas quando as-
de explorar o público com o horror a tudo o que possa ser
prazeroso... é condenado por Deus (como podem eles sim o desejam). Mas a dificuldade está no lato de que
obter tanta certeza dessa decisão divina, bem, isso é algo
tais galanteios são bem recebidos quando procedem de
que esses proprietários da palavra divina não nos infor-
um "endereço" elegante, isto é, quando o galanteador está
mam).
No caso brasileiro, a situação é inteiramente diversa. O montado num carro importado e nunca se as palavras
que aqui ocorre é simplesmente machismo descarado, sexuais procedem de um maltrapilho, de um gari ou de
um entregador de pizza ( ou por que não, quando o ho-
falta de educação, ignorância completa em relação ao mem é de cor preta ?). Ora, o comentário da ilustre pro-
direito das mulheres (como a proibição ao uso da pílula fessora norte-americana faz total sentido, porque ela toca
precisamente na ferida, ao comentar ( dentro da situa-
Ci totec, por exemplo, que restaura a menstruação de
mulheres que por qualquer descuido deixaram de ter as ção americana que nada tem a ver com o caso do Brasil)
regras normais - naturalmente sempre por culpa delas, essa doença social puritana com estas frases finais: "Vejo
nos meus colegas do sexo masculino, o medo de ofender
dizem os mesmos machistas) e pela desastrosa influên·
cia de grupos religiosos que nada entendem de ciência alguém inadvertidamente e ficarem sujeitos a uma inves-
o_u·~o medicina. A cri~ção de numerosas delegacias poli- tigação que poderia arruinar suas carreiras. Lamento que-
c1a1s, por exemplo, aJudam muito mals a prolo'ger a mu•
lher do que todas as ca\ilináriàs desses hipócritas prega- os homens do meu escritório sintam que tem o dever de
dores americanos. Alguém, por outro lado, me indagou abai:<ar os olhos. Não é o apetite sexual que eles estão
por que os pregadores crentes do tipo Bispo Macedo, que
pertencem aos mesmos grupos fundamentalistas ameri- repnmindo. É a s\nco r\dade. É a. emize.d o . É o almoço
canos, não investem seu tempo e exploração no campo juntos". O que nada tem a ver com o desabusado mole·
que nas ruas brasileiras, que mais mereceria passar umas
horas no xadrez e ser obrigado a seguir a pedir descul-
pas publicamente na frente da mulher desrespeitada.
.. . . .... .. .
···,.···ãi1i~fifi~:~~i:1. ,) : · · · · ·: sq bà~' quân;; ,. ::·.•.·.·.....··'..·..··.·..·..·..·".·.·..·..·..·..·.............................................. ...."~........, .. ~'
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- ,··....... ,': ;::': ::.,\i,,;1:/ê.rr(t,6<:f;i.'a: ho.~~a)~~cl~:d.~íomaisi/ / q~er 'parte do país ;.:para nós · .·.
'--·'::: . . . -- .'.. ' ..._,..... ~···.·.....,.,..· ;_ · -.'-';.·•'.;:.:..:,.::.,',:,.. ':co'.'ó·'u, ,m·e,::.b...m·:..\.epm.'a...·r.:'t·t.oe..d.:2o.:,.~.1.óC.U;';J',p.t·ào~.'::·í's.n;.'·oV.....·oR.ci·.o.ê.··d..po:' à,",:·c,r-,.i.._:".. ·.',.:;.._·_:•.coiu:d··:··am,···d·:.'a'e.·n..d.n...oe·s··.a.ls·iug.·aa.ra..gPe.aA. rn' a·c.1··:a··;,;.':d.·.r.ee. ·cp' eubb.lé'1r-··.....,:.
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REVISTA NACIONAL· 8 01 a 07 de novembro • 1040
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01 a 07 de novembro ~ 1040 REVISTA NACIONAL. 9
O .Poeta Vertical
• E com o jornalista Sérgio Cabral, que lhe
havia solicitado uma entrevista "bem franca"
para O Pasquim, ele tirou o corpo fora, publi-
cando no pé da sua coluna no "Jornal do Bra-
sil" este bilhetinho:
"Prezado Sérgio Cabral, há mais de 50 anos
que não tenho feito outra coisa na vida senão
dar entrevistas: em verso, em crônica, em car-
ta, em papo. O que penso, o que sinto, o que
imagino, o que me dói, me alegra, me aborre-
ce, tudo está dito e contado por este autocon-
tador incorrigível. E você quer que repita o re-
peteco, bicho?"
Naquele 31 de outubro em que completou 80
anos, foram muitos os que bateram à porta do
poeta, fazendo o mesmo pedido de Sérgio Ca-
bral, mas poucos (e no momento não melem-
bro de nenhum) os que seriam recebidos e aten- plena Avenida Rio Branco, a câmara quase
colada em seu nariz, Neumann andando de
didos pelo poeta em seu apartamento da Rua costas e eu abrindo caminho com a maior cara-
de-pau para ele não tropeçar. O poeta entrega
Conselheiro Lafaiete, no Posto 6 de Copaca- a sua crônica no "Jornal do Brasil" - tem de
repetir a cena porque a luz pifou. Depois, .em
bana. E ainda mais raros os que· conseguiram frente ao Ministério da Educação, vê se conse-
gue um ângulo bem dramático, Neumann. Ele
ir além da portaria do edifício, onde um porteiro se estende literalmente no asfalto, correndo o
risco de um carro passar por cima dele, o que
prevenido e vigilante estava sempre a postos
seria bem dramático. Mas o poeta vai fazer
para evitar que algum impertinente chegasse agora uma sugestão: quer se esconder atrás
de uma coluna. Pois assim seja - a coisa já
ao apartamento 701, onde o poeta morou du-
está ficando mesmo meio surrealista; escon-
rante mais de trinta anos. · de-se atrás de uma coluna e aparece atrás de
Em resumo, todas as homenagens, e não fo- outra. De súbito são vários Carlos Drummond
de Andrade que surgem de um lado e desapa-
ram poucas prestadas a Drummond, quando recem do outro. Ubíquo, numeroso e esquivo,
onde está ele agora? Eis que surge de um sal-
do seu 80.º aniversário, não contaram com a to diante da câmera, tomado de um inesperado
presença (física) do grande poeta. A um amigo frouxo de riso. Não era essa a imagem que fa-
zíamos dele - dirão os exatos de sua obra.
ele mesmo já havia confidenciado que logo se
Já Otto Lara Rezende me dizia:
aproximasse a "data fatal", saberia escafeder- - A impressão que tenho é que sempre co-
se discretamente, tomando furtivamente o rumo nheci Carlos Drummond de Andrade. Não me
lembro de quando ouvi ou li pela primeira vez o
de local ignorado ou de difícil acesso. E aqui
seu nome. Pessoalmente, não tive professores
me dou conta que em matéria de esconderijo que, nos anos 30, vissem no poeta motivo de
controvérsia ou mofa, tal como era mais ou
Drummond não poderia encontrar um melhor
menos comum naquele tempo e tal como pro-
do que ele mesmo, refugiando-se naquele seu va o livro sobre o "poema da pedra", com pre-
fácio de Arnaldo Saraiva. Escapei desse toque
íntimo que era somente dele. de burrice, ou de tacanha incompreensão. (Já
Mas é preciso que se diga que o perfil do ho- eu, Joel, não escapei. Também gozei o poema
quando de sua publicação) Adolescente, foi com
mem caladão, fechado em si mesmo, declara- admiração que tomei conhecimento da·obra do
poeta.
do inimigo de b;:idalações e que se inacessível
Para Otto, Carlos Drummond de Andrade sem-
da sua torre (de rocha e não de marfim), vem pre foi uma espécie de inundação enriquece-
dora, uma companhia permanente:
sendo, depois de sua morte, profundamente re- .. "·"· '·- -
- Sua maneira de ser e de dizer foi decisiva Prof. Parrumpinhai!-,..,...'4,,,-
estudado e por conseguinte modificado. Meses
para o grupo de antigos rapazes mineiros. An-
antes de sua morte, já dizia Tônia Carrero, que damos sobre suas pegadas. Num certo senti-
do, nosso ambiente cultural estaria mutilado,
nunca deixou de ser atendida, e atendida com (Faixa Preta do Carlson ·Gracie Team)
alegria, quando telefonava para Drummond: ATENÇÃO: novo horário Infantil
"Para mim, ele nunca foi o mineiro seco e en-
rustido de que tanto falavam, mas o amigo que At$ 1i anos - lnst. Francisco "Ratinho''.
De 12 a 15 anos - lnst. Rodrigo ·oebi"
adorava timâ>prosa longa e mostrava indisfar-
VENHA CONFERIR!
çável prazer em saber das últimas fofocas da OESPORTE COMO MEIO DE EDUCAR!
literatura, dos meios artísticos e da política.
Comigo ele sempre foi assim, conservador, afá-
vel e por vezes engraçadíssimo".
E Fernando Sabino, que juntamente com o ci- Com apresentação deste, isenção de matrícula
neasta Daví Neves fez com ele um documen- ACADEMIA NEVES
tário cinematográfico, já contou em crônica as Av. N. Sra. de Copacabana, 782 - 22 andar
Rio de Janeiro
verdadeiras diabruras e peraltices praticadas
Tel.: 549-5384
pelo poeta quando das filmagens - que, aliás,
demoraram mais do que deviam exatamente
porque Drummond insistia em não seguir à rica
REVISTA NACIONAL - 1O 01 a 07 de novembro • 1040
• A outrora bem-sucedida e próspera de capacidade produtiva e um alto grau ..
pio, é o Instituto Maritech (EUA), órgão
indústria naval brasileira, que chegou a de desenvolvimento tecnológico. Com a técnico vinculado ao Ministério dos
ser cotada como a segunda do mundo, vantagem de já estar amortizada e de Transportes norte-americano.
responsável na época pela construção só precisar de pequenos investimentos Pois bem, esse órgão, que é uma refe-
de navios de grande tonelagem, tendo - até porque há pouco tempo estava fun- rência tecnológica para a indústria na-
gerado 40 mil empregos diretos e 200 cionando plenamente - para voltar a fi- val do mundo inteiro, freqüentemente
mil indiretos e muita renda, atravessa. car em.condições de competir no mes- contrata profissionais e empresas brasi-
atualmente um período de·dificuldades mo-pé de. igualdade com os maiores leiros para desenvolverem projetos-em ' .
que; muitos acreditam, está prestes a ser parques navais do mundo. · .. parceria. E mais do que isso são os·re-
superado. É que para-tirá-la dessa situ- Aliás, a engenharia naval brasileira é sultados que a Petrobras está conse-
ação.várias-providências já estão sendo considerada uma das melhores do mun- guindo no off-shore com as uriidades '
-tomadas, tanto na esfera federal, como do. Há dados que comprovam esta afir- fabricadas·em nossos estaleiros. Graças
na .estadual e.empresarial. No que diz mação..Os principais ·órgãos de fomen- a elas, a Petrobras vem batendo todos:
· respeito à Petrobras, segundo o·Geren- to tecnológico internacionais da indús- os recordes mundiais em exploração e
1
__te de .Contratação e Planejamento do tria navaL,reeonheceinco alto nível de produção de petróleo em -águas,profun-
Serviço de Engenharia da Empresa (Se- qualificação da·nossa·engenharia naval, das. .,_
gen), engenheiro Wagner Victer, a Com- principalmente no que se refere à cons- Os casos maís recentes ·são os éla pla-
panhia está mob_ilizando-se para fazer
projetos que,podem resultar na transfe- trução .G:le .pfa tafor.r.nas,,e ·-equipamentos etaformas P- 31 P- 34 construídas res-
para o off-shore. Um deles, por exem- pectivamente nos antigos estaleiros da
.':..:..~1:··.·:·. ~:··.-.•.•·:.-::.·.·.::)'").,:•:-:.·(.!-~..--:-:.·~.·:-·~-·x••:•;..:.:..:.:..n~ ,(,:,:::::,sx~-*,»:I
rência.'tle·US$ 1 bilhão para a indústria
~:;;:t,~~-7:<-:t~~.<-f:~.-
-~·••••J•,,X. ..' .'• •,•••·•;-·•• ;••·· · ' ..:.•,.,.•t·..:.:..•...·..,'..j•.·..::,•••.:,:.'•' •::..''',.•••::.:•-·.~':....",•::·.,•':;.;;,,:_•·.-.,.::•.;'...::•.•-,.··:·.-•·•-•-.:::,•..-,::.·.,,·.;'.:.'••,••.,~•·•.:·•,,••:,.::.•"':.·"-:(.:":•,•..~,•:.::..)•XK.·,..,·•,'~:=,':,:\-·,r~..-•·x:,r~•'l:=•(~'\:<•~X~.•t,::;·•-'·::·'·~:-.:·-~,:.,,·::·.:.~:,:5x<.;=.·•:',.~x::":,..,l:.,.(~•:::t•·.,:,:❖Y,~,::~t~:,•.,::.❖•·.;Ç:-~•:..:-:'-;-,:,.-::,;(•.,:;::,>:·;s,·•~~.,!,X;"•·,::,:·.i.i~,;::;,X·❖,:...;,:.•:.:..:·,x:;:.,;,<(:~,._,.',-::::,•:.,,·v',•~:;!l:·:-,x;,::"r•;;l;~.~•::•,y.(1,•'3«r;:.:•'-,-::1'-•-,.':::~'.:~:.,•:z-'-s:•:,
naval do País. · "jf.. t:~.:?:(:.· · ·
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Essa indústria, que basicamente está ,i::-•'-.· • ••...·.•....:..:.:.::...:;;.:'.·;.;.;:..=·'\;.:.•·'.:..:...:l • ".
localizada no Estado do Rio de Janeiro
- a maior parte do seu parque está ins- .
talada nas cidades do Rio de Janeiro, -~
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Niterói e Angra dos Reis-, tem uma gran- ..,:.f.··
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Construção naval
..❖ chegou quase
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e sua recuperação
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01 a 07 de novembro • 1040
REVISTA NACIONAL· 1°1
Verolme, em Angra dos Reis, e da lshi- desse segmento, considerado importan- No campo de Espadarte, também no
brás, na cidade do Rio de Janeiro. A P- te não apenas para o desenvolvimento litoral campista, o projeto está sendo ne-
34 foi o primeiro FPSO da Petrobras - do ·Estado como também para a Econo- gociando com as empresas Mitsui e
sigla em inglês que significa flutua, pro- mia do País. É uma questão superparti- Marubeni, ambas de procedência japo-
duz, faz estocagem e descarrega - com dária, uma preocupação geral. Até por- nesa. Lá será instalada uma plataforma
turret, uma espécie de torre situada na
proa, que alinha a plataforma às condi- que a saída, para o problema é um misto do tipo FPSO para produzir 100 mil bar-
de ações. E uma questão técnica tam- ris de petróleo por dia. Ao todo serão in-
ções ambientais - ventos e correntes. bém requer providências de ordem polí- vestidos nesses projetos, a curto e mé-
Ela está ancorada na lâmina d'água mais tica e econômica.
dio prazo, mais de 1 bilhão de dólares;
profunda (840 r:netros) e prod.uz 45 mil ,:., -~~ste·contexto, a Petrobras está assu- Embora o.setor já-comece a dar sinais
barris de petróleo por dia. A P-31' pro- mindo o seu papel e tem a sua posição de recuperação é difícil fazer uma previ-
duz 100 mil e trata 200 mil e é o maior
FPSO do mundo. definida. Infeliz, mente, ela não é gestora são de quanto tempo ainda levará para
do processo. E apenas um dos atores, se recompor e voltar a funcionar a pleno
A grande missão da Petrobras sempre um agente que pode entrar para ajudar vapor. O problema é que a construção
foi .garantir o abastecimento do mer- a resolver o problema, ·mas não para naval chegou quase ao fundo do poço e
cado brasil~i,ro de petróleo e deriva- resolvê-lo sozinha. No entanto, ainda há a retomada das atividades, mesmo com
do~ de fo~ma rentável. Mas também muita gente que credita à Petrobras esta todo o esforço que os diversos atores
sempre esteve c0ntida dentro de sua responsabilidade.
.estão fazendo, é um processo lento, e
missão a contribuição para o desen- Na parte que toca à Petrobras, a maio- precisa de algum tempo..
volvimento.çfa indústria nacional. E a ria dos projetos para a indústria naval As contribuições entre a Petrobras e a
· Cornpanhia tem isso muito v;:iloriza. está sendo feita em .regime de com fi- indústria naval são mútuas. A Petrobtas,
A ·maioria·das .instalações navais no .nanciamentos internacionais:.São .os ..através de suas encomendas ajudou ·a
· off-shore, tanto. em navios como em chamados ·projects finances; que.são alavancar ·o setor e .recebeu· também·
..plataforma$, .foram projetadas·e cons- pagos com a geração de suas próprias inestimável.contribuição tanto no com-
truídas no ·pa,rque brasileiro. • .
receitas..É o caso do campo1d~ Bijupi- ·. plexo do off-shore quanto no desenvol- '
É importante frisar que a :atual direção. rá-Salema, na Bacia de:;Gamp<t>s (RJ), vimento·naval mercante, como é o caso
da Petrobras está plenamente imbuída
de$.~e ~propósito, trabalhando com ple- cujo financiamento0está sendo feito pela da Frota Nacional de Petroleiros (Fro-
na dedicação e especial atenção para
companhia norte.:-americana Enron e nape), pois grande parte de seus navios
continuar presente nesta missão de aju- onde será utilizada1uma plataforma foi •construída em estaleiros do Brasil.
(FPSO) com capacidade para produzir Então, desde a época do início dos tra-
dar o desenvolvimento da indústria bra- 60 mil barris de petróleo por dia. O outro balhos no Pólo Nordeste, na Bacia de
sileira, inclusive o setor naval. Além da é o campo gigante da Barracuda-Cara- Campos, em meados da década de 80
Petrobras, outros agentes, como o Go- tinga, onde inclusive a P-34 já está ope- - quando começou a grande arrancada
verno do Estado do Rio de Janeiro, atra- rando. O financiamento do projeto está do off-shore - até os dias atuais, prati-
vés da Secretaria de Indústria e Comér- sendo negociado com as empresas ja- camente, tudo foi desenvolvido em es-
cio, e o Governo federal já começam a ponesas ltochu e Mitsubishi e além da taleiros e montadoras brasileiros.
implementar uma série de ações efeti- P-34, mais três unidades serão instala- Então, há todo um histórico de contri-
vas em busca da recuperação do setor. das no local. b_uições entre a Petrobras e o setor na- .
Aliás, o Governo estadual, por intermé- vai. Assim, por exemplo, quando a Com- •
dio do secretário de Indústria e Comér- s.·á ·.:·(~4.}gi.&itt-%t'Wtipii1~:{tlil:t]~}[ii ic{ panhia faz uma encomenda à indústria
Ci.o He.. ll.o Mel.relles esta,, reali.zando um llWJ~~~~fiiJ.!Tuf•af!lJtJfnt~l~~il~t/::::;~,,,;,qt,e.,\,.. .. t,,.,.•ts~t~~~irn~@~:~:l:tr:~x;?:f.~~.t~:~1,::;t~?,,J:i,,,r,,J:t:=J~lwf.'-t·;':"::·~"~$'~-;·,,;,t\,,;❖,:,,,,,. .V.',~••m,;. ......~}j!~'•;t.:•◊•Q~•~•:•w•.&?..,,W,.,,:~g••x•.•••~.-•.~,,•.,.';X,:,❖;.,•.•>•~.•N·•• naval, ela não fica apenas no papel de
) . M:<'·X•).,, ;•'.❖'......, : fiscalizadora da obra, mas também par-
ticipa ativamente do processo. A Petro-
-,mp' ortante trabalho na criação de incen- »:.:~:•:.:.:;:;:~5.:p,_ bras está sempre presente em cada eta-
pa do projeto, seja na área de gerencia-
❖ • ~tt;?J'<'l'~~w.:.. mento ou na de transferência de tecno-
t·rvos f'rsca·,s que favoreçam os investi- .•;f·-'Vi;.';;-,}~,.-11.~;~•~:~$·''-:·~~· ·~··;j-:<•-'•'•''•'·X:• logia, trazendo sempre o que de melhor
mentos na construção naval. O exem- lf~\ \.. ;i?tl~~\\tff:wJ/:;::~'\J' existe no mundo para as empresas se
W capacitarem. É um verdadeiro processo
: .,:~~~¾t<t; ,i .i., •. ' ..",,, ii .· :. isw►)i~"fk,• =· · · · de trocas. E muito importante porque o
. :,-:~:; >~;·•:~~~~~» '. ·~·1•-::.· .'. :@~_M~:";v':;So.:o.·Xt,~i~i,1':1i~;,o)s'",«.- ; : ~. .·. setor se capacita para atender aos cli-
,~#" entes e para exportar seus produtos,
. ~~x'l;ijl=f.• ·:x, pois no momento em que fabrica equi-
pamentos para a Petrobras - que são
" li.-. • • ' ·~ti l1i·,.i,J«i,t~.,•;1-:.t~: ·{%~~1"-~~,;, sempre de última geração -, o setor se
: w~-=·i;,..4,,, fí~~l :f'J~. ..;~;....:'.·.• ·
:: .. ~ >\fX~~s). i(; ~i} x
fü:
J@tWft\ t41iWKt '1,1\,;,~••· , ·'
''"'<".=P1o ma·rs recente e, a cn·aça-o do estale·,· ,· •.. 'tiii~*t~~W/iit.iíi&lifitfl*li
.., .-, ;·~$.?:~~?.:ff'~
:~Jf@.&lgJ;i\f.littmliro Libra em Angra dos Rei.s, Bom tra-
:"¼},.
~~ =~i~f1.it!?-if:]t~W$Jm:.,.·; ·,,· •... : ~i --~¾ ;:\M,i;,,~tJ{ff,~.l'?$...1 : •·
' .. .·':=~~
~itJm!ll~•ffi~W~-sJ.~t···.. .........• ,~~..;_,:;-,::,.~ •
J.t~~baIho fa'z tambe,m o Gove
eProcurando restabelecer as
rlnl.nohafesdderaf.l1-, ,~tl~¾~ftk ·..:<:'@ 1 ,w-:!' ~if~fR•~', li2liiji::r-:~,~tt~J:~~i:-:.l:fif/tt .,,,., . ,,,
.::.~?: ·.. f~:.:.r;..:-r.J--:-.-='-,...:' .~Y..-,.:.:i:.-:.,
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x~--. .., . = . <.:.f.:.f ":·~·J.S;x:<,~:~ :.. :~@::;.i..v.:~A• > x P...: , -=W~1;::.:,~·.:;,.;t,··· ·'>. ..... ,;·
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.~,:;.·:: •):! • y ....;,:, ~-
nanc·,amento do Banco Nacional de,De- ~.-. 'f!P,:~=-0.::/ ·@':%*~;.' ,.• ·,t~&1-'.~ #. :'=~~-füt ·'Ú •;
,;t1•J: ·.'li: :f ,·senvolvimento Econ_(>rn_icp e Social (BN- ~õ5,: • :,: •
't-« .!~ ~fü~
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Outro dado
i·,mn-dpuo'srttra·,natneanvaalt·raJ-eto,n·a da :r,Mt~~~:,&\-..c;,":l-~y:J;l:.W~ix.M;.-l,).f.:·.t•{·(#❖,j,1··;·;(?x_.__~:-·"•.f~~"~'.r~<,s·r•:t.i.,•i'~•:'\t•;~frt.f.:--'.•.:i.,,·.:.,-Y·=.·~t.i.~:z-...·'.~..-'.:.:t,'f-·i,•&".-?~~t;'<?·>."{~f.l~~-=®§l;f4-~i;-t.-lb1t}4ef-~,?~\l,,,~'~,#1,°~.v..);1'::··"%,i•~~·;,'·-1,i~=',,i,tV~<it./-~ix'·x.·:é-;•<Ft-.~•;.>>t.:.'r!>W,·..',·f·~1:r·tU·-\-:~·tv1.:"':.fi..·~.'t\.i.,ft--l.·i1~t~·~'\f·.fi~ª??1-'~~4,❖t$;-<;Jt~~-s~-1i"=!~!f;i~=<®,ü":f~~t.f~M,&.1.<;f=t-.·~f..fit,J~f¾i,,<$:&@,e. 1.,l;r.-i~t@~,f*,~fffI,*ti,~r.':,Dt<,-~,:.i.,~,~1,j..[i,~~f,:.!"f~i,i<
Creacnudp,redaratoçsa- otadnotosdeatosrr.teu, aqçua-eo tOdos os
como da
oposição' ~ntes das eleições, tinham n': .,.'.J't'tT ·:i . , ..,'•.: ·,:, -~ ,,. -''tifüt'.'J::ft:f:1,;f,1f~w.f.'.~; .:sf~.,.r,d:"fi!
discurso para o Rio de Janeiro, como de Wagner Victer: Pet:ob,:as _tem pro1etos credibiliza para vender e fornecer servi-
retomad·a.·,•,•--,·-····-p a ra ree,:guer ,n dustr,a naval . ,•
.fundamental. importaA ncr• a, .a ços para qualquer empresa _do mundG.· ..
~•
.:-v 7·7"" .....,r.-.-."..__ - ...- ... - ~-_,......,..~ 7 ?f:: ·-· ~· ~ ei«•~,.}>' 1•/~,W7• ..A.;,l;-,~>':7W..[-ZJ '@h~/ .4~:>:hz" '-- Wty➔-~•:-~z:;,!,'.;.<.>,,Ç,"=;'Zt<{:.~~-
. . .,.....~--, ---~--~...;. ;; : . \ .:......y.,:.•..:,;.~. • ,•.·•h'"..•.."..>..°~'/.-.:,·...._"...>.,./.;•.....-..Y. ,.),":.·~.:'°.: -•~.,.;•,;·,y•....••~•,!..•: , .,... :•-:~>.';~~~-,,~~~ •:. i: ::,.z. .~~ :"'~';'~c~'>''~f.~.;. ~ :.....f<2:>;}<~::·;••,•~l~i,X:.''•:'t/4:•~·,:.:,.".,..,..:~,.i:.,,:::., ;f,·;~: s,: -
\'C\W)"-:'ê"'~;t:~,~-,:(:•":l~'~~;.~::::•.t~:~:.~:.,~::.);ttt:.:.~:~;~: ._~r::x::~:-•:: : . : ' ' ! A/ )
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tivo onde está o Le Relais du • Salão de conferências eetes
Pare, restaurante dirigido pelo para 400 pessoas.
célebre chef Joel Robuchon.
• Serviço de quartos durante
24 horas.
•
01 a 07 de novembro - 1040 REVISTA NACIONf>J,., 13
·1---------------------------------. ------------- li
1 Texto de Jorge Kuraiem Filho 1
1
: Chega ao Brasilsendo os melhores filmes do ano 1
1
i A Carne Trêmula de Almodovar 1
i
1
1
sem .hurnor e sem iroraia , , . êtnema 1
1
·------------------~--------------~~---~~~--~---~---~-=
Está previsto pará o dia 30 o lançamento de "Carne Tr&mula'; o mais recente filme de
Pedro Almodovar. Sem dúvidas, o filme foi, também sem surpresas, o melhor exibido ,,a
-"X MostraRio': Pela primeira vez Almodovar realizou um filme sem seu humor e ironia, e
.
nao perdeu absolutamente nada com isso, mergulhando no mais puro melodrama, que
começa na triste Madridda época franquista (1970) e vem até aos dias de hoje. Chega a
ser comovente o conhecimento e o amor que o realizador sente porsua terra. Também a
liberdade e a alegria com que se vive na Espanha de hoje. Tudo com admirável fotografia
do brasileiro Affonso Becto.
• Sobre a história - É dezembro de 1970e Ma- lação final violenta, onde velhas feridas são rea- .
drid está sob estado de emergência declarado bertas e novos interesses são finalmente coloca-
dos à luz. Francesca Nerí: responsável pelas tragédias
pelo governo de Franco. No meio dessa situação
caótica, um motorista de ônibus tenta chegar ao Mas será que Victor vencerá a batalha final pelo ta contra suas bochechas os tornozelos de Victor
e os roça com seu pranto entrecortado e matinal.
hospital para levar urna jovem grávida em traba- amor de Elena?
e"Bufiuel, os pés e as pernas" nas palavras Os corpos dos amantes repousam invertidos so-
lho de parto. Mas o bebê acaba nascendo ali mes- bre a cama. Passaram a noite toda cavalgando
mo, dentro do ônibus, no centro de Madrid. Seu de Almodovar. um sobre o outro, um dentro do outro. Victor fi-
"Bunuel tinha uma grande atração por pés, prin- cou exausto. Sente, em meio a sonhos, que Ele-
nome é Victor Plaza. na se agarra em suas pernas e recorda o único
Dezoito anos mais tarde, Victor (Liberto Rabal) cipalmente pelos "pés" de mulher - pelos pés e dia que foi à sua casa, quando ela morava com o
pai. A televisão transmitia um filme antigo onde
tornou-se um entregador de pizza que circula pela todas suas parafernálias: meias, sapatos, sapa- um indivíduo arrastava pelo chão um manequim
cidade em sua moto. Ele está para ter seu pri- tarias, etc. Ele também gostava muito de pernas, feminino. Ao chegar na escada, caía uma perna
meiro encontro com.Elena (Francesca.IlJeri), uma e de meias. Para Bunuel, à mulher começava do manequim. Aquela imagem surrealista ficou
· 5e1â-{farota, filna de urr'Cdiplomatâ que conhece- pelos pés". gravada na memória de Victor e ele a lembra ao
ra no último sábado. Elena, porém, é viciada em sentir os braços de Elena ao redor de suas per-
cocaína, e quando, equivocadamente, Victor tenta A primeira seqüênciá d ê "Éf, um dos meus fil- nas. O filme era simplesmente "Ensaio de um
forçar um encontro, a jovem saca o revólver. mes favoritos de sua época mexicana, junto com. Crime', de Luís Buiíuel."
o americano "Amar Foi Minha Ruína', compõem
Dois policiais chegam ao apartamento de Elena as duas torres gêmeas, autênticos auges cine-
para averiguar o incidente. Eles são ~avid ~Javi- matográficos, sobre a psicose do ciúme. No pri-
er Bardem), de 25 anos, e seu parceiro mais ve- meiro, o início que se dá em uma igreja: um sa-
cerdote lava os pés de vários fiéis numa cerimô-
lho, Sancho, um alcoólatra convencido de que sua
nia da Semana Santa. Como ponto de vista do
mulher. Clara, o engana. Durante a briga, Victor, protagonista, a câmera vai mostrando os pés de
muito assustado, acaba apontando a arma para
alguns penitentes até chegar a uns belos calca-
a cabeça de Elena -e David acidentalmente, leva nhares negros que emergem para as pernas. A
dona das ditas extremidades se transformará na
um tiro. dona de seu coração, e na prisioneira dos ciú-
Victor vai para a prisão. David fica p~eso numa
mes mais paranóicos e cruéis.
cadeira de rodas para o resto de sua vida e casa- Em uma cena de Carne Trêmula, Elena se abra-
se com Elena. Na prisão, a obsessão ·de Victor ça desesperadamente às pernas de Victor. Não
por Elena e seu interesse pelos estudos não pa-
se trata de uma homenagem a Bunuel, nem a
ram de crescer. Após ser solto em 1996, ele se personagem de Elena é uma fetichista. Elena está
alista para fazer trabalho voluntário numa creche casada com um paraplégico, sua vida de casada
infantil, onde Elena é diretora. carece de "pés" e "pernas". Por essa razão, aper-
A desordem emocional que se instala dentro de
cada personagem arma o palco para uma reve-
REVISTA NACIO' NAL. 14 01 a 07 de novembro • 1040
. ,__
Secretaria de ciência em
busca da gestão ideal
Texto de Jorge De La Cruz contendo os resultados e dados objetivos
sobre a_auto-avaliação.
• A Secretaria de Ciência e Tecnologia - Avahaçao externa da organização
do ~io de J~neiro, dentro_do Programa agendada pelo POR. '
Qualidade _Rio, (PORl, lançpu no ano pàs- -. Elaboração do relatório de consenso;
~ado o eroJ~to estrategico.'.'Gestão Rumo afeita pelos avaliadores externos e inter.:-
a Excelenc1a", cujo objetivo 'é a melhoria nos, de 9omu~ acordo, o qual definirá
pontuaçao obtida pela organização den-
d<? ~1::sempenho organizaciónal, dentro de
tro do seu nível.
cntenos adotados pelo Prêmio de Quali-
- Envio do relatório de consenso ao POR
da~e. Prêmlo ~alcolm Baldrige (Estados
que tabulará e divulgará os resultados das
Unidos), Premio Europeu de Qualidade e
empresas.
Programa Gaúcho da Qualidade.
Co_ncluidas essas etapas, todas as or-
O projeto não quer premiar organizações,
g~nlZél;Ç?es que ultrapassarem a pontua-
mas reconhecer e atestar o esforço de-
ç~o ~11n1ma fixada para cada um dos três
senvolvido pelas empresas para melho-
n1~e1s -150 pontos (nível 1), 300 pontos
rar sua performance. O seu alvo é esti-
(r:11v~I 2) e 5_00_ pontos (nível 3) - terão
mular e_mobiliz~r as organizações na im-
direito aos premros de reconhecimento re-
Plantaçao de metadas e práticas de ges-
cebe_ndo o Dip!oma de Categoria Bronze
tao moderna, capazes de proporcionar
no nryel 1, o Diploma_ de Categoria Prata
resultados crescentes no desempenho
no n~vel 2, e o Trofeu Qualidade Rio -
das mesmas. Oferecido gratuitamente no
Gestao para a Excelência no nível 3.
corrente ano, ele baseia-se em quatro
B~nefícios do projeto -Ao aderirem ao
po1:1tos erincipais: gestão voltada para a
projeto a~ ~mpresas obterão os seguin-
sat1sfaçao de necessidades e expectati- ..,··:,
tes benef1c1os: posse de um instrumento
vas dos clientes; prioridade para os resul- ções particulares~do-proJero~;- acesso··ao
para diagnósticos do sistema gerencial· reconhecimento e premiação; fortaleci-
tados e eleição dos mesmos como meta m~nt9 da i~agem institucional com a pre-
melhoria da C?mpetitividade e conseqüen~
estratégica da organização; reconheci- m!a_çao obt1d~, através de outdoors, pu-
te desenvoly!me:nto da organização; tro-
m~nt? aos esfo~ços desenvolvidos para bhc1dade em Jornais e revistas, mala dire-
ca de expenenc1as com outras organiza- ta, etc.
atlnQ1~ es~es objetivos; e capacidade de A_única ressalva no ~~e- tange ~ divulga-
çao refere-se a pro1b1çao da vinculação
mob1hzaçao para conseguir um nível de da premiação à embalagem dos produ-
tos, que poderia caracterizar marca de
excelência no desempenho. co~formidade, o que foge ao escopo do
proJeto.
~o"'!.entos _r~lev~ntes - O projeto pos- O Programa Qualidade Rio reuniu 68 ins-
criçõe_s ~o corrente ~no, atraindo empre-
sui tres estagias importantes: adesão sas pubhcas e estatais dos mais diversos
~am_os, nacionais e estrangei ras, além de
avali~ção e_premiação, sendo o termo de orgaos d~ ~~ministração federal, estadu-
al e mun1c1p1os fluminenses.
ades~o obtido_do POR. A avaliação pode
ser feita em tres graus, cabendo ao inte-
ressado_ selecion~r o grau pelo qual quer
ser avaliado - o n1vel1 destina-se a orien-
t~r orga~izaç_ões em processo inicial de
s1stematizaçao, enquanto o nível 2 visa
as que já superaram aquela fase e o ter-
ceiro nível avalia aqueles que se encon-
tram em fase avançada na estruturação
do processo produtivo.
Qualquer que seja o nível escolhido, pre-
"'.alece~ na avaliação os seguintes crité-
rios: Liderança, Planejamento Estratégi-
co, Foco no Cliente e no Mercado Infor-
mação e Análise, Desenvolvimento~ Ges-
tão de Pessoas, Gestão de Processos e Preparat_óri~ para l\tlagistraturaJ Ministério Público, Defensoria e Procuradorias.
Rua Pnme1ro de Março, 09 - 1 andar . Centro - RJ - Tels: 224-2456/220-6532.
Resultados dos Negócios. (Os critérios
G RANDE O PORTUNIDADE
adotados são mais simples do que aque-
· Turma Especialparã'ó'Conciirsõ'tla ·._ ,· •qv .sa
les usados pelo Programa Nacional de C:â~ar~ !""unicipal do Estado do Rio.de Janei~P....-,. :.,,..
Qualidade). (Salar10 ln1c1al R$ 2.395,00 - Qualquer nível superior)
A avaliação consiste em seis etapas
obrigatórias: '
- Treinamento de avaliadores internos
para exercer os critérios de avaliação,
num curso de 12 horas.
- Auto-av_aliação pela organização, feita
pelos avaliadores internos ao retornar ao Início: 22 de Setembro de 1998.
curso, segundo o nível selecionado pela
empresa. Horário: 2ª à 6ª - 18: 1Sh às 21: 1Sh
- Remessa da auto-avaliação para a Se- ou Sábados (Início em 26-de Setembro - 08h às 17h)
. cretaria Executiva do POR, em relatório . . . .,
--
01 a 07 de novembro • 1040 REVISTA·NACIONAL -15
'
CONTRAPONTO - Não admira que o PT tenha sua-
do a camisq f'O, Rio P,9ra eleger Garotinho. Os,p~tj~s,:-..
tas pare<::e qu~_adoram creches. Tanto assim que,ele-
geram um deputado federal no Pará que faz política
com o codinome de .Babá.
COMÉDIA ELEITORAL - Em lugar de hos- SANTA ENFRENTA TRABALHO DE HÉRCU-
tilizar as pesquisas de opinião os partidos
LES -A grande preocupação durante a roma-
políticos deveriam preocupar-se com adis- ria anual à igreja de Santa Edwiges, protetora
torção imposta ao seu papel pela praga dos dos devedores e inadimplentes - que atraiu·
marqueteiros. No segundo turno das elei- neste ano pra lá de bicudo um mundo de gente ·
ções para governador, muitas vezes os can- até o templo, no imperial bairro de São Cristó0
didatos e seus programas mereceram me-
vão, no Rio - era a quebradeira global que to-
nor espaço na imprensa e tevê do que as mou conta do mundo.
basófias e conversas para boi dormir dos
marqueteiros. • "Tem tanta gente com a corda no pescoço
que a santinha é capaz de não dar conta do
O que explica a abstenção, desinteresse, recado", lamentava uma de suas devotas.
votos nulos e brancos do eleitorado, que não
é tão idiota quanto os marqueteiros o julgam
Um Show Vergonhoso :Htm~~~f.~~~i: _:~.v: dia de a'legria nos
seus 3 minutos de gló-
ria, Suzy Rego des-
mentia o apresenta-
Ao pisar no palco do SBT, estava nà cara. Ou mostrou fotos do tal Benevaldo - fato que me- ·:~~lNt i~tr ~\:.;;-:: ~~2:::...~ ',,, dor.
melhor: estava no andar e sentar, nos gestos e xeu com as incontroláveis opções sensoriais de
olhares, no sorrir e falar. Estava em tudo : dian- Jô Soares. - "Que nada, Jô, Ele
te de nós, um fulgurante travesti . E o Jô Soa- continua na luta. Essa
res foi logo entrando no assunto. -Gente, esse Benevaldo é muito bonito! bunda não vai parar
nunca de trabalhar".
Quando foi que você se assumiu totalmente ? Houve quem achásse tudo aquilo muito en- '"tfi1:r~-··
graçado. O Jô ria. E, como o
"Bem, desde criança eu já era . Mas não
-Para mim, foi melancólico. ·.:.~:.0::: Jô ria, riam, também,
podia demonstrar porque meu pai..era mui- .:·~:r:·7.~t.-•,f.·~-~·f·i:tj·:rr·i·:w:.{·t··~m:·»:-•.r~~;'?.,,:;::-.:··:;:\,r,:,~._; todos os músicos do·
to severo, de uma família tradicional . E lá :;~tiCo·lsa fe1·a .~ ,···
conjunto do programa
pelos 15 anos, eu tinha que transar, não é? ,,-»:· , . E, corno riam todos
nunca fui enrustido". Foi sob palmas que Suzy Rego ·.-:: ::•·;,,;.t '-{·lt~~t·f·xr··,····,.:·,·.:.·:.::.'·. efi ·::'·t•\' ?.:/· 't.%·-~~t,i~i.!,~":''· os que estavam no
Sentou-se ao lado de Jô Soares. E, ·'::;•':•?' palco, ria, é claro, a.
Acho que já era hora de informar aos meus · ., ri,,,
parcos leitores que esse senhor, um tal de J<?sé ••:, ·: . ·..•· ,:.
Nogueira, codinome ''Kátia'; estava vestido .,:: •.·.
como uma senhora de respeito e comparecera logo após o primeiro elogio ao seu '~\ li~? :(':\·/)'.': .stff.f./ platéia,
novo V·,sual, a atriz apontou para ai- ·'··t , AíA/:.':::[•·
guém, na platéia, - vamos chamá-lo de stt ;:.'.;-!-i:··.'-•~·-:.:;.. · ,-;,f.,<.~"x;• Esse episódio ocor-
.i,·Y.• .,J·:··~:;-(~•..~.,;:i•'i%' reu há uns três anos.
Zezinho - e esclareceu. '·'1-'<·":'.~\ Mas, tive agora, obri-
ao programa na qualidade de "vereadora" em - Foi aquela bicha, ali, quem fez o meu cabelo. gatoriamente,,que me
Oeiras, Piauí. A câmera deslocou-se, rápida, para um se- lembrar dele. Eque eu
nhor, 45 anos, camisa esporte, que agradeceu, ainda os vejo, rindo,
-Você é casada ? indagou, com seriedade O esfuziante, por ter sido reconhecido entre os felizes. Eles não sabi•
apresentador . , presentes . _Para tanto, agitou os dedinhos, am, os tolos, que ce-
"Eu convivo com um rapaz a 9 anos. Por como quem dá adeus Para uma colega distan- nas abjetas desse gê-
sinal, Jô,.há dias, eu estava no meu quarto, te. Sorriu, comovido, e colocou uma das mãos nero é que inspirari-
em casa, vendo seu programa-,.quando meu --sobre os olhos, para esconder a lágrima que am, mais tarde, coisas
amigo chegou e foi logo pergunt~ndo: Quem ficou apenas.na ameaça . E foi ai que as coisas piores na televisão
é esse homem· qoe•tá talancto 'él1·?" - · - - · pioraram . Pois o Jô Soares, ao se lembrar que brasileira. Paga, ago-
ra, por isso, o próprio
-É O Jô Soares, meu amor . Você vai ficar conhecia o tal Zezinho, não iria perdeu a deixa. Jô Soares, que, no
com ciúmes? "Ah. é o Zezinho. Há bastante tempo, ele fez- SBT, está sendo arra-
sado nos índices do
-E qual é o nome dele ? um trabalho a9ui para o SBT. A emisso~a preci- lbope. Pela Globo ?
Nado disso. Pelo Ra-
•Benevaldo Francisco da Silva . sava de al~uem com urna bunda bon1_ta pa_ra
tinho
-Olha aqui, Bené. A Kátia e eu·somos um comercial. Ele se apresentou~ se sa,u mu•!~
Bem feito
apenas bons amigos. . .... •b~m . M_as a~ho que, agora, mais yelh?, ele 1a
L d·ante sempre no mesmo clima, mo- nao esta mais trabalhando nessa a.rea .
de~~i ~a~a u~s, velhaco para outros. Kãtia E, ao mesmo tempo em que o Zez1nho, expio-
- ·- -- -- ---
REVISTA NACIONAL· 16 01 ~ 07 de novembro • 1040
=
r----------------~ ■ CERCO AOS DEVEDORES - O li En-
11 h!Ji~~i~Jti~~~M~li~i~~~; ;j~~]~iWh~ti~iF.i ~l~f:t~tt~J~Jf:~ttri 1t~!Bi~Jl{:~izt:~~~if~?.;.;~~~~~1~. ~J:.~ltl~i1:?:~:x1~~~l~f:~i~lft:~~s§::Jilf:}it:~l~:~; contro Anual de Síndicos, realizado no Rio
de Janeiro nos dias 26 e 27 de setembro,
1~t::~·::::K.::t:g;;:~~:;:s:·::~J~:f::,>:~:<=:f~.xo~~:(:!?:$~.r~:~~o?~:f~;~~~o:;.:;i:-§-,~0~~?~.1:~~~~:=~:~f.~~o~~~:?~,5?.:~o. :::s,-:>•o:<,~i<.xiij<2~:i<:~~"r:'xx~~?s:.?~::~:i:~t:~-:~s;:rf::<t:~~:~~:~~~;::i::~~:~$:: aprovou sugestão que pretende estender
1 1:•:·.~.:;;;.:;:.i.:·•~•:•f:••~~•,=~•:~?0.~u:~s:fv:§i~·~c;,;:,?:..-x. .~c•:~>:'k~:o:;;~s:·-"~'~~.•<•ir>o:·o·.f.:•.f;:rt.,'..f.ü.,.t,~;,;o,;~_.;};·;·f:~:~·~~~~r.~)(~veo:,.r~:tl.~l::<?:>o.'~"f:º.::"~:.~v:.~·:.-::.:•~.•:•<:,::,?.:·<·:,f:.:·B.•~.-.~· dispositivos da Leide Condomínios aos lo-
..,...,.,:,···········•····,•~·?:··r.··lf.·•$;1'-v ~':& teamentos urbanos, const/iufdos por ca-
sas ou edifícios. Segundo o presidente da
11 lv1!L~lt~ltli1Jlf!li l i l ~Hil l if!IHIHl!~IJIU!l l l~i~[llll 1;.::v;;>(rs::S ·r;o:<OQ!{::,:o.·~•~:º*º·....❖xo:(•:s-~:;•;:•...·~!~·~=-:-~:,:.;;;:::•.~•>:(:?~9.ijO;· . . .·>i,:o,:,:.;.. Associação Brasileira das Administradoras
1 t@bf~tfeJtt~~l~ik.~íllM!~}f]tti~~tfüJ;ixffl~~~®í~i:~~~fíH~ft(J1l 11•••• ••~••~.,;,!;!._, V •••••.;. de Imóveis (ABADI), Manoel da Silveirà
•• • •..•••,.v •••.V ••• ••• •••••••• _; V,-,•• .-.•,••• ........ , 0 • • • ••••"- •r. •• " • Maia,_naqueles loteamentos existem-,des- ..
pesas comuns que muitos moradores r.elu:.
11 Iam em pagar, alegando a inexistênc~a,.çle ·
11
1 acondomínio, recusando-se também in-
1
1 •. JJli~§~:~l~i~:,.;;~;:.;~:f~@t§l{:};r:~~~:i~~k:~::~r.~-~~§~~~~~~~•.~•?.~~ ?»>·9.· • ••• .ox : •(i . ••••. • • ·,:,·· •,• .•,:~o:e,:·•~;j••:>•·•: • :Z· 0..•>:<•Y .··..· ·. ·. .<•>. , o · · 1 gressar nas associações de moradores.
~i~~M=~~~ ~~~~1~~~t1:~ª,"º , ....'•>:<• • •• ••• !.; x,;·o.. · .<-,.OX• ••;, • •••••,....,.,.,.❖}·❖ •• •.;•••. • .,. '·Y. ;...,;:,:.···.x ....~-: Um novo dispositivo naquela lei permitiria
a aprovação de uma convenção, com nor-
11 mas condominiais que obrigassem os re-
11 lapsos a pagar sua cotas para custeio das
11 despesas globais dos loteamentos. (Jor-
11 ge De La Cruz)
11
1 · •º;fil: e O·<·r $:· :c.:-w·. · ··. ffi?.:)•b·· ·•..,x.,:oxc-:,.,...·.:y, ••·r <->x•·······..···:~•~=-:·>:,.}0;,:~••: • ■ EUNUCO - Como é que esse rotundo sr.
1 1,,1111~111r1.11rii!lrllifIJl~Ulll;11111rlll~HIHHIII 11 1:R{:?:~;{!=::$:);~~ll:~>:lio:tt~..:i,~:oxki:~i~:---:,?~:;~,x~§*~~;$:~:i:~:~::::j1t~*:!i~8~:~::J;;~:t:f.~=ff 1 Gilberto Barros (foto), sucessor de Ratinho
1i~~i1111~1i1, 11ii~1.11~ttitf.111r.i1i1~ífi111.r~tit~11111!1liiiw~r.~W ~.····"'·~e.o.•-:,:"•,:/• .... •· 1 na Record, pretende ser leão com aquela
11 f~~~~W:~ii:~M~lti&,~ii~iw.·~~d!]!~~;f;f:~~%§t~l~~~f:1~~~~1·~~1~i§l~jHj}\~;f;5:f:~t.~~~;~,;:?.::.~:~:::f:c:~❖:;Q:j:e;.:oa: •l'P.!N:i:~:~?:~◊:::~:si~~i:!~o;t::--,~· vozinha de eunuco? (Joel Silveira) ·
1 ·w.$,;.;)5:;)» :~;._;?.,;:v:·:~~:(:::•<•ti::~~•..c,i.<o:<>i:.<;.;:c;~i~~:~.fa•~:~,.:'.;.?..~ ~:,;. 1
>;o:,;.,..).,:.·,.·• .·,.~•>.O,:,vo•· m · .x ?.~ ··.· ••'-'••ºo~·o;:-: 1
1
··. o=,.;j•;@?:S}~~}t:(~°'~:•::•}~~i;:;:~;:;~;:.~~:•~~X:~ 1
t~~~f:{}ffl~fiJ:f.~~~tMifJ~?:~t~t~ij~j~~~§it~l~bg~ijijiJ.!1:fi~HitWl 1
11 ■ INCOMPLETA - Do ator e humorista 1
1 (?) Pedro Cardoso (foto):
- Faço teatro para que ninguém me abor-
reça.
Pelo que o cavalheiro tem mostrado na
televisão, bem que podia completar:
1
1
11
1 • E para aborrecer os outros. (Joel Sil- 1
L--1 veira) --------------~1
■ ESPECULAÇÃO- "Especuladores são indi-
víduos que nunca se defrontaram com uma fo- ■ NÚMEROS QUE FALTARAM-O TRE pela pri-
lha de pagamentos''. A frase é do presidente da
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, meira ve-z:não div.ulgou junto com os resultados das
Eduardo Eugênio Vieira.
eleições para a Câmara gosiDeput~dos e ~sembléia
E lembra um velho dito de Assis Brasil: ':4 Legislativa os votos de legenda partidária (que foram
maiornecessidade econômica do Brasil, não é muitos), dado que seria de•interesse para o públi-
contrair empréstimos nas praças estrangeiras
para pagarjuros de outros empréstimos, pois a co. Também não foi tabulada a votação dos can-
riqueza das nações tem porbase a produção''. didatos dentro das coligações formadas, o que
(Jorge Leão Teixeira)
confundiu muita gente, incapaz de entender por-
que um candidato solitário de pequeno partido foi
eleito mesmo sem alcançar o quociente eleitoral,
o qual, por sinal, também não foi divulgado. (Jor-
ge Leão Teixeira)
Darcy Daniel de Deus Informe da
Presidente da ASCB Associação dos
(Coordenador deste Servidores Civis
Informe)
do Brasil
Confiamos no Congresso Nacional, de impostos e alíquotas". E subli- Diante dessa opinião descabida e mandato de presidente? O governo
que rejeitará a terceira tentativa do nhou: "É muito dificil que a Câmara injustificável, lembramos à ministra da ministra Coslin não tem desculpa
governo, de instituir uma contribuição aprove agora algum tipo de contri- que não são os aposentados e os para sua incompetência, e muito
de 11 % dos servidores inativos para buição para inativos, Isso não é ob- pensionistas os responsáveis pela menos moral para responsabilizar
a Previdência Social. jeto de acordo". falência da Previdência Social, mas aposentados epensionistas pelo seu
sim alguns governos do nosso país, fracasso administrativo. Os inativos
Seus próprios aliados resistem a A ministra da Administração, Cláudia inclusive o do Presidente Fernando nada têrn a ver com o descalabro
essa medida socialmente injusta, já Costin, numa palestra para funcionári· Henrique Cardoso, de que faz parte desse gigantesco déficit.
ditas vezes rechaçada na Reforma osdo Banco Central, fazendo corocom a senhora Cláudia Costin. Agora Por todos esses motivos, acredita-
da Previdência. Agora até o deputa- os que aplaudem essa infeliz idéia do mesmo, ao pedir ao FMI emprésti- mos que, mais uma vez, o Congres-
do Inocêncio de Oliveira, líder e fiei presidente da Repúbfica, declarou que mo de U$ 30 bilhões de,9~areS,:Qª-@...,__so! ee.us:JiaJ~ a cobrança de 11 % da
aliado das bases governistas, foi in- ''O gastoda Uniãocom os aposentados reforçar suas combalidas reservas, contribuição prevideficiária dos ina-
cisivo ao manifestar-se sobre o ajus- é excessivo eque algo precisa ser feito" nosso governo declarou que vai co,_ tivos~0-9overno que procure outro
• Econcluiu: "Nãoéjustoque asocieda· brar os A$ 45 bilhões de reais de bode expiatório para sua falta de
te fiscal que o presidente Fernando de arque com um sistema previdenciá· sonegadores e de impostos atrasa- imaginação em encontrar meios le-
Henrique Cardoso enviou à Câmara rio que gera déficit anual, tio caso do des que o INSS tem a receber! Por gítimos e socialmente justos para
dos Deputados: "O ajuste fiscal• dis- governo federal, de A$ 17 bilhões para que só agora, ao fim de seu primeiro equilibrar suas finanças.
se ele • deve ser feito em cima de um universo pequeno de funcionários".
cortes e não com base no aumento
Entre para o Plano Nacional de Saúde da ,A,SCB. (021) 221.6667
. - -- - -._____.,.___. ..
01 a 07 de novembro - 1040 . •.
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.... .. .. .-... .~.❖;:❖• >:9.cx~i~~~.$~,iJ(~-sm~:~:1~,~~e.~~..~.:~:~~~:.·,~~:,r:.~~~:...... .'
■ URNAS - Vocês votaram bem, vota- ■ SELEÇÃO - Esperemos todos que
ram certo? Têm certeza? Engraçado: Não a Seleção do Luxemburgo - que alta-
é o que as urnas estão dizendo. (Joel Sil-
veira) neiro porte! - não venha a ter a cara e
as gaiatices do Marcelinho Cárioca
(foto). (Joel Silveira)
- ---~- -■ E POR QUE NAO? - Dizem p~r aí que osbnho de ~C_?berta Clt>se-(fotoi é trab~lhar r----------------,
1 ~ TRIO INUSITADO-O "Fantãstico" 1
numa novela, num papel românti09. E que estaria de olho nos novelões me xiéan'õs_que
I· ~está com bala na agutna: 01a -2.e, em ~-
· Sílvio Santos pretende.comprar da Televisa, com ·pre- 1 Estocolmo, Júlio lglesias (foto) gravou , : ·-..:,:
,,.cinho de promoção. · 1 um clipe de pare.eria com a dupla Zézé. 1 .-
1 Oi Camargo & tí.Jciano, especialmen-
· Uma lástima que Clodovil esteja na Bandeirantes ~ te para o decano global. Com<? as 1
1 emissoras de r~dio já andam divul-
·. não no SBT. Já imaginaram o ibope de um teledrama 11 ·
1
·mexicano com Clodô de galã e Roberta de moçoila
1
apaixonada? (Pedro do Rio) 1 gando o novo disco de lglesias, ó.cli- 1
1
pe deve engordar o ibope do progra- 1
1 ma. 1
1 Ainda que as fãs suspirantes do galã 1
•1 trovador tenham ficado entre perple-
1 xas e decepcionadas com a revela- 1
1 ção de que ele andou usando Viagra. 1
1 Por sinal, como con_fessou , sem ob- 1
1
-------------1 ter sucesso...(Pedro do Rio}
Assessoria e Escritórios
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REVt.STA NACIONAL- 18 01 a 07 de novembro - 1040
■ MERCOSUL EDUCATIVO-A TVE afir- ■ MORTE -A morte já passou perto de você? • CORAGEM DE SER DIFERENTE - ''Zuzu-
mou um acordo com o canal a cabo edu- - Algumas vezes, mas nunca por intenção dela balândía'' prova que os programas infantis da
cativo argentino TV Quality: pelo convê- · e sempre por imprudência minha. (Joel Silvei-
ra) tevê não precisam depender de louras cantan-
enio ela passa a exibir a série "História da tes, dançantes e sallitantes para fazer suces-
Argentina" a TV Quality exibirá as "Ima- so. A abelhinha Zuzu não é nada disso mas já
gens da História", produção da TVE.
Como o som será original, chegarão ao ocupa a marca de 10 pontos no lbope, após
vídeo devidamente legendados. (Jorge três meses de estréia no SBT. Zuzu é uma das
Leão Teixeira) 17 personagens criadas por Mariana Catalbi-
anco, que dirige uma produção independente,
cujos 120 episódios foram comprados pelo SBT
por R$ 500 mil.
Mariana inspirou-se emprogramas que alcan-
çam êxito no exteriorpara criar ''Zuzubalândia':
cujo alvo são as crianças entre irês e oito anos.
A ação passa-se no Reino da Comida, em cujo
trono governa o Rei Ape Tite e onde a Bruxa
Anoréxica - que tem um santo horror a qual-
quer comida - faz das suas. (Pedro do Rio)
:..:· Você pode comprar um deks •ou os do~!
':;Kt···· ·-----------------------·1 Para adquirir ·os livros de Mauritonio Meira, livre de 1
y}' -~. I"\\1....
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1 R$ 15,00 (quinze reais) por exemplar: 1
: Preencha o cupom e o envie pelo correio para: :
1 Mauritonio Meira. Av. Paulo de Frontin, 639 1
1 CEP 20261-241 - Rio Comprido - Rio de Janeiro-RJ 1
ou por e-mail: [email protected] 1
Livro (s) escolhido(s): 1
1
São pequenas histórias - muito alegres! - de pessoas
conhecidas,escritas em estilo simples, de fácil compre- ( ) -Histórias (Alegres) do Povo Brasileiro e/ou :
ensão. Todas elas com final pitoresco e inesperado -
aquilo que os americanos chamam de punch line. Você ( )-NovasH~~~~~ ÇA)t gi:~s) d~ ~ovo Brasileir.().~ :
,__ .,_ vai passar horas muito agradáveis lendo as histórias ------1 Nome~.................................................................... 1
(alegres) de Mauritonio Meira. E seus amigo~ vão Endereço .............................................................. . 1
adorar os livros se você os der de presente. E um
P,resente muito agradável, inesquecível e muito barato. 1
.,_,-- E um barato!. A primeira série já está em 4ª edição e_,. Bairro ............................. Cidade.......................... 1
agora acaba de sair o novo volume. CEP ............................... UF ................................... 1
Cx. Postal ...................... Fone ............................. 1
D••••••••••••••••••••••• •li
..'
01 a 07 de novembro • 1040 -
Eli Halfoun REVISTA NACIONAL-19
. Ratinho que Lafon impôs sua presença
na direção da Record, que voltou a ser
■ O HOMEM DO ANO- O final do ano está uma emissora de televisão de verdade
chegando e, como sempre, serão inevitá- e não apenas um pátio de milagres. Sua
veis as listas e mais listas dos destaques arrojada direção de programação nos
na televisão num ano em que não houve deu a novela Estrela de Fogo, um com-
petente jornalismo comandado por Bó-
nada de realmente muito bom. Mas não há ris,Casoy (foto),e, outras atrações que, .
dúvidas de que o homem do ano na televi- de uma forma .04__de outra, acabaram
movimentando a já acomodada televi-
são é Eduardo Lafon, o competente dire- são Lafon foi (ainda é) uma espécie de
tor de.programação da Record. Foi Lafon despertador que acabou acordando as
q~~~ criou aquele que é o maior fenôme- outras emissoras.
no da televisão brasileira nos últimos anos,
*Embora a televisão continue sendo,
ou seja o Ratinho, que pode não fazer um na maioria das vezes, um terrível pe-
programa de qualidade mas é sem dl"ti- sadelo. Principalmente para nós teles-
da, um comunicador da melhor qualidade pectadores
e de uma verdade incontestável. Aliás é
exatamente o fato de não ser uma "menti-
ra" que cria o perfeito entendimento entre
Ratinho e o telespectador. Não foi só com
■ A VEZ DOS JOVENS - Conquistar a
cada vez mais difícil audiência do jovens
é uma das preocupações, no momento,
da televisão o cada vez maior número
de programas dirigidos aos adolescen-
tes. Agora mesmo a Record, por exem-
plo, foi buscar em Alexandre Frota um
ponto de ligação entre a juventude e a
emissora. O resultado é o programa Ga-
lera, que pretende sér a~enas um mo-
mento de lazer para uma Juventude que
não quer mais do que se divertir. Frota
tem-se revelado um apresentador caris-
mático, livre leve e solto com os jovens
querem ser e, por isso mesmo, ? Gal~-
ra, que ainda por cima tem tambem Juli-
ana Garavatti, uma bela, em todo~ os
sentidos, apresentadora, tem conqu1st~-
do um público jovem que não quer mais
do que se divertir.
• o que também é fundamental
· - ·-···'· · -- ·-- -- - ·
REVISTA NACIONAL. 20 01 a 07 de novembro - 1040
. , , ••••• ••• , ,• , ,, •• , • ••• ••• ••• ••••• ••••••• • .., ••• , , , , , , , •• , , . • ;,:
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'~ . .' . . .. . . '
~
'~ .
Texto de Paulo Ramos Derengoski
• Minha longa.viagelT) peld Brasil começa pelo Rio Grande do Sul, que não é
o maior nem o mais riçQ.Estado da Federação, mas certamente é um dos mais.
fortes. , ,, · . ... . .. . '
E sempre que atravesso o Rio Grande do Sul me vem à memória sua história .;,.;' .~.:' .·:..:·' .;:. :':-·,··>'.-'.:··. ... ..::·· ·.;,:.;, .... '. .. . .
tumultuada e guerreira. ·:~jt:11~l~~:_·, .. :;;1\~~~~~~r : ....:::~~ ~.:~~·
Ali era o território livre dos Guaranis, que descendo pelo grande rio Paraná • • •• • • • ~~ M
foram aos poucos dominando nações menores como o Humaitás e Kaingangs
(Tapuias), ao norte e Charruas e Minuanos ao sul. Ligando-se aos padres Jesu-
ítas construíram - nas Missões - o que poderia ter sido a maior civilização já
erguida nos trópicos. ,
Foi dali que surgiram os imensos rebanhos bovinos, cavalares e .,....•..,::·>. .. .. ·~
muares que constituiriam a maior riqueza daquelas terras, seja no :~D~it:t~{,¼~tt:=~%1~;¾Af{~t:-~§%
Pampa {depois chamado "Campanha") seja nas Vacarias do Mar e ,.,,,,~~y.,~e=,""""····--~r~¼·•itr.w.w¾·,~lf!í:lil~1"'•ílo"" ""
i!lll~i~~fi!IIHi [~~~[;,1;tj;~~~~t~it;¾,~,~l1tllinas Vacarias dos Pinhais. As-lutas entre espanhóis e portugueses 1
acabariam por liquidar o sonho guarani... i·l~., ··!·b· ~~M:H'.~i!~Jf~f0tit~Ílt"'{i~,'.·[/~,'tít1-itJWi~)i'~i:~~~{~~i!1t!1Ji~i!~!iRj(,l;
Depois vieram as sangrentas guerras do Prata, da Cisplatina, os
~~~=~~i~de~~~~~~it~~~~n1:a: ~ ~~!~~j~~~~?~º~~:n~!~ães, ) -~ ~,'.,.!zii!.,~ ,.,)~til! . .,:~~l;l~W-1-wif:
Uma belíssima terra, altamente produtiva, com um clima privilegia- · · :~:1"'-~#·:'~,~~f~Jj1@tfJ!,~G;i~\t.fr
sge~~~;oq~!t~~~:~~oo!nia~ep:sd' ~f~~~~~~~; ~~~e~':n~~:
8 ')f~~M~?t:\;t:;Jl/i~i~~{¼;~.
<..... ..
~1ri:s
;,t\f{i};·,
1~ branco dos cristais de gelo, mas onde também sopra o gelado minu- .
~ ano que vem dos Andes, varrendo desesperado as~ÇQ1$(1t}a,.s, os gro- r• wi. ~· ff<•1 -
tões e as serras. Na primavera as árvores se cobrem deJlor" e o per- -
1~~ fume das frutíferas enche o ar. No verão, gado gordo corre pelas '{~"'í@tfi}r
i~ . encostas verdejantes e no outono as plantações amadurecem lenta-
mente, cobrindo os vales de-um amarelo-trigo que arrebata as men-
i~ tes.
1 Quando o dinheiro da safra rola para o Agro-Business, os carros zero e os
~,,1,~li:t;li;t, 1
1 caminhões carregados percorrem as estradas asfaltadas e entopem os cami-
,:•~wl~Í:"'t~i,sx,,,.,, ,,, ,;. ,
i nhos do grande Sul. Festivais de canção nativa, tentando recuperar a memória
~~ .r-.,; i:: . fI
1 perdida dos "Gaúchos", pipocam pelo Estado e Porto Alegre ferve em movi-
,~ftt'i;~•~•-_}~,'-w'\$. .Pt;J~~~,(Jt,]~~, .,~ttitbi~J;'.lifHé\ ?/· "·••~·;,:,tli-J,;it..· • ...-..:.:·~~
f mentes culturais e exposições. Cidades industrializadas como Caxias do Sul
.~i entram em pleno emprego e as grandes atrações das Serras - Gramado, Cane·
11s •
procurado por turistas que ali encontram fazendas de turismo rural, centros de
11 Spas, comida gaúcha, italiana e alemã de primeiro qualidade. E principalmente ·-"~'~-<"•~ª""''"'0'º")!<";,:;N~;.-;:::;:-:,o-.;:~):';' .,,., . ;·•·"·'"""-''"@' ,,, ).•!:•.·r.-..,:~•#fi•..i)Ji:,-N { b; $;- <-i'}5~~lf.';
1>' -,,;, .....,x.,,·~,,~/=!:St:<
li um povo hosp1·1a1ei.ro, que sabe va1on.zar as coi.sas de sua terra. E que tem
,J · :;,~,;i:i¾~~t~!i~1•
orgulho de ser uma província: mas uma província forte! Com passado. E futuro.
~~ ~.....~........"~".'..'.™~~~"~""~'""~"''"~"-".-..™-. --=™=--""~="~'--"~"-"-"' ... ... 1 ~~
-~--~.,_~=.~,,,-~-=-~~-~=.,~,_~~.,"*""~·='."."
••
A UNIÃO 7João Pessoa, quarta-feira, 14de agosto de2002
are ra ara
Quem gerou mateus Foto: Arquivo
que o embale Eleições 2002 Por unani-
l~ .'::·w,: ■·~1mvoidtoads,e
de
;j : os
BRASÍLIA • Poderia ser diferente? Claro que não. O i. . . , . ),
governo Fernançlo Henrique termina colhendo o que ;,\.- ;·;<'. }(,,..,.,. . ·.• .. \, m1• n1• stros
plantou, ou 1nelhor, depois de ter entregue a colheita, con- ·"··· -~ · · ' · · ··• do Tribunal
clui seu segundo 1nandato à mingua. Não sobra nem se- SuperiorEleitoral (TSE), de-
mente. Foi chupado como uma laranja e agora resta oba- cidiram em sessão adminis-
gaço, a ponto de ser obrigado a arquivar a vaidade e con- trativa realizada na terça-fei-
vocar os candidatos adversários para dividir com eles o ra (13) à noite, que somente
ônus.do fracasso do modelo que implantou sózinho. nas umas com impressão do
voto o eleitor terá que esco-
· Eprevisível imaginar o que dirão Luís Inácio da Silva, lher todos os candidatos para
que os votos computados
Ciro Gomes e AnthonyGarotipho, quando na segunda-fei- sejam válidos.
ra entrarem, um por um, com: hora marcada, no gabinete
presidencial. Comoutras palavras, deixarão claro que quem
gerou Mateus que o embale. Não se comprometerão com
o desastre responsável por haver colocado o país de joelhos A pedido dos partidos
1 diante da comunidade espe-
políticos, o TSE decidiu
1 culativa internacional, mes- suspender a resolução que
i OGoverno do •· mo depois da alienação da modificava a regra para o
presidente : maior parte do nosso patri- voto interrompido, que per-
mônio público. Porcerto que mite o aproveitamento par-
Fen1ando Hen,ique • não senegarão a cumprir os
Cardoso tennina 1 compromissos celebrados cial dos votos dados pelo Nova decisão do TSE permite o aproveitamento parcial dos votos dados pelo eleitor
com o FMI e companhia, eleitor.
colhendo oque : mas rejeitarãoliminarmente
De acordo com a deci-
plantou, ou 111elho1; 1 o raciocínio de que a crise são, cujo relator foi o minis- .1 DE OLHO NO 2!2. TURNO
depois de ter !' tro Nelson Jobim, nas urnas . . . . . . . . .. . ._ _ · · - ·· · -· ·-- ••• ' . .. .. . . . . . . . .........- · · ••·••·- - · - - · - · · • •••••• •••• .,. ••_ . _ ,. . , ...__ - · - · · · · · · - · · ••• •• • • • • • • u , . . .. .. . . . . ...... . ·- • - · · ·· · . - - · • • •••••• •·• . . .. .. . ., . , _ , ........... . · ·• • · · - · - . · - · ·· ·
só chegou ao climax por sem impressoras, os seis
conta de suas candidaturas. votos para deputado fede- :eira Gomes tenta atrair eleitores do PT
entregue acolheita, ! Se o dólar continua subme- i ral, deputado estadual ou
concluiseusegundo 1 tido a mais umataque espe- ' distrital, dois senadores,
culativo, seosnossos títulos
111a11dato à111ingua : lá fora perdem a credibilida- 1 governador e Presidente da ÚLTIMA PESQUISA Osaliadosdopresidenciável
CiroGomesdecidiramseapro-
de e a liquidez, se a sombra República serão individuais, priar do discurso de centro-es-
ou seja, a cada confirmação querda do presidentenacionaldo
da inflação volta no hori- o voto écomputado na hora.
PPS, senador Roberto Freire
zonte - tudo acontece corno fruto do modelo econômico . (PE), paraatrairos votosdo clci-
neoliberal a nós irnposto pelo n1enos há oito anos. É boba-
gern ligar a débacle à perspectiva de o futuro presidente
pro,nover mudanças contrárias aos interesses da rnatilha As urnas que tiverem toradopetista. Comestaestraté-
predadora (royaltics para o Sebastião Nery). Pior será módulo impressor externo, -L~u.....l.a...._______~.,,.. 34% gia, a Frente Trabalhista espera
supor no eleitorado inclinação para aceitar raciocínio tão colocar CiroGomes bemà fren-
a serem utilizadas em todas (PT)
!pueril e distorcido. O povo não é bobo, bastaatentar para os as sessões eleitorais 'de te de Luiz Inácio Lula da Silva,
nú,neros das pesquisas, até as mais amigas e engajadas no : Sergipe, Distrito Federal e
l! i ~f- /: f e· ..,... 27'¼!' candidato do PT à Presidência,
poder: n1ais de 80 por cento do eleitorado querem n1udan- !
em pelo menos dois municí- % crn um eventual segundo turno.
ças e, por.isso, não votarão no candidato do governo. 1 Hoje, o candidato da Frente ga-
p1.os de cada Estado, o :Voto ·.· ,""~~••·f·.'-'rJ .. . ... ',•• ·nharia de Lula com,sete ponlos
QuaJ'llô a·José Serra, apesar de seu mau gênio não me- 1 steisestretá1a1osq1uuaerd.n.esacasr,pn.gra·looovb·ea:iic!t.aepm,·otaer'mqnut•ooe~. -:·:1;-:·,··,--.~;;~m.:,..;·"•'·&".;i',-;~':ii.;.·;.;;·p.;«..(_P...eP.!.S.!~.)·.:~··,-.---_-.-_>~.-_-·"·_··o•;_. -_-' __-~,_,'.-,_-'_--_-,_','-_.·,·_.._,.~_,.·._U_,C,M
'rt.'ée o quee'stão-fuiei'ídoCôin ele:'Sé ' ~iél~tê; s&uprilící::-- l - . . . de vantagern, scgundoasúitimas
pesqursas de 1ntcnç:io de voto,
pai cabo-eleitoral, convida os adversáifos para pedir!apoio ao o· n1as o cornando da campanha
quer ampliar essa margein para
acordo corno Ft-.11, qual a conclusão a tirar senão a de qitc 'I dos votos digitados parcial-
Fen,ando Henrique perdeu as ilusões de vê-lo cornosucessor?
Seria côn-.ico se não fosse trágico especular sobre que tipo de mente pelo eleitor. pelo menos dez pontos.
conversa ocandidatotucano terá como presidente, depois que O programa das urnas iSPesõreraj""···-···---··--·-·- ·. 1·20/O/ De acordo com pesquisa
o Lula, Ciro e o Garotinho deixaremo palácio do Planalto, na sem o 1nódulo impressor do lbope divulgada na terça-
sequência das entrevistas acertadas para segunda-feira. Por-
que Serra fuz ,nuito n1ais do que apoiar o acordo corno Flvll. 1 será modificado pela Se- fcira(l3), paraoprimeirotur-
Apoia o rnodelo econômico de Pedro Malan, coloca-se pelo cretaria de Informática do no Luiz Inácio Lula da Silva
n1cnos con10o continuador, senãocomoo continuísta.Não ha- TSE, e submetido a avalia- (PT) está con1 34% e Ciro
verá correspondente estrangeiro capaz de enviar nlais do que 1 Ção dos partidos políticos, 11 º¼G t· h 0 Gomes (PPS) coin 27%. José
duas linhas para o seu jon1al, no pé de página, dando contade assim como foi feito com o Serra (PSDB) tetn 12·%0 e
·"~' aro_-...1._n _o_ _ _.-.. ...-..... . ..... Anthony Garotinho (PSB)
que o candidato oficial concordou com a política oficial. (PSB) continua com II%.
Estivesse no poderum presidentedoPT, da FrenteTraba- programa do voto global.
lhista ou do PSB e José Serra seria fortíssÍnlo candidato a
sucedê-lo. Capacidade não lhe fulta, ncn1 memória, no caso, TOSCANO DE BRITO Respor.s.avef: ROeERTO FARIASOEBARROS 0 Wl.ituto llospitt.lu C-mcnlE<ko:i ~ o • t0'1vb.d: s·.- CPL, tera., p~Jico1·o1c ,êaf ~ ·;;
SERVICO NOTARIAL E REGISTRAL
para os ternpos em que presidiu a União Nacional dos Estu- CPFJOGC....: 01229534<-53 liciyç&s I bauto rdui<Jnt.d.u: ·
Rua Cândido Pessoa, 31 TtMo.....: CHEQUE R$
27,◄ 0 Cono:11Tctlria n•: OOZ/2002- Objm: Mcdi~C'ltos - O.a.ta :10.'09,'02 - u : 03 b,
Pessoa - Fone: 241 .7177
dantes e, mesmodepois, nôrnadc exiladoe observador privile- Piotestanto: HILOO OE ASSISARNAUO FILHO osCoo<:Onéftcian•: COl/2002-0bjcto: Mu M~wffospitllat-Oita :1 111>9,'02 ....., : h.
1! OFICIO D E PROTESTO TQ11W de prct0n•: 01812002 • ()b;C(O: Mn dc-.J..abcnt6nq,o Ou1: 21,'0S.'02 -~: IOh.
Potbd0<...: Hll.00 OE ASSIS~RNAUO Fll.,'iQ
giado do que acontecia no EDITAL Ta,illbdc Pff:9011~ 019/2002 • Ct,j-:toc Mal. Radiológico• Cb:1: 27101/02 • u: 07:lO b.
F'r.>b>eolo..: 2002 -024343 TOCllada dt ~n~ 0200002 • Objt10-: T«Jdot. • Pua; 27:0lim: • u : 09:JO h.
mundo, O problema é que Rupons.a'lel; lNAYARAHGUE~S6RAGA T<:m1de dt prcfOn•: 021n002 • Obj®: MtL de U1npc2:1 • Oitt; JO/Ol/02- u : 07:30t,.
GPFICGC....:0034007SOOOJ1-S5 T<mldlde~o•:022J2002 - 0bjcto: Mot.deÜJlc'dicrie-011&:30.'0&,'02 •as; 10 b.
não resistiu aocantodesereia fo(Ulo.....: INCIC DUPLICATA RS 34,15 TC1r1ad&depreçoa•:02Jn002 - 0bjtto: Ccmb-~ ll/O&/Ol -u:07:30 h,
do poder federal. Para ser
ministrodo Planejamento, en- Sãofi-eqüentes as Pto~estar.te: TRANSPORTAOORA BEZERRA T«nadt de J)ft91)D~ OW2002-0bj'10:M11, Ptnti~,e (tq,.úp. bt1flítal.v} Diu.: 2710&'02 • u; 10:30 h.
explosões de
Respons.a·>1el; MARIA LUCIA BF-ORMIGA LTOA . l o í ~ c«npl<mml.lrc:, e loc::&l p&n ""isi~ do Edil&). PtoCIIN o sctot dt lic:itaç&, do JHOE'R. , a
Jl.$1.lEu.b'liodc L\ICCl.a Nâvi SIN• htdim ll de !ai -JotoPc:noô•PB. 11ohcdrío ~ 07b llhCC"U,
CPFICGC...c 072429564,04 P011ador...: BANCO DO BRASIL S/A AG PRACA
T11Ul o,....: CHEQUE RS 246,00 1&17 •JOAOPESSOA-PB ou pelo tck-íooc:(ll)lll-'1'972.
guliu e deglutiu uma política subdesenvolvi111ento Protcst2n~:GETROOUBROS DACOSTA Pieb:lofo.,: 2002 °024420
que.não era a dele e contra a de boapartede
qual não conseguiu insurgir- P0ttador...: GETRO OUEIROS DA COSTA Res.-on,.vel:TECNOREDES ELETE TEI.ECO-
PIO?D:Xlto .: 2002.023953 MUN!CACOES
CPFJOGc•...:00436'2n 1.0001~
R~ponS3vel: DASUMA CONFECCoESLTOA 406 S◄
CFFICGC....:00300S70WJ01-92 folvlo.....: INOIC DUPUCATA R$
Prote-sbn~: ôPCAOREVENOE00RAOEê:ot.1.,
se. Apósa derrota paraa pn..'- nossa classe111édia e Titulo,....:INOlCOUPllCATA RS S",00 BIJSTIVEISL
i feitura de São Paulo, isolado atédenossas elites,
quandose refere111 ao Prote:s.bnte: MONICA JUNOUBRA & CIA LTOA Portador...: BANCO 00 BRASILSIA AGPRACA GOVERNO DO ESTADODAPARAIBA
no ministériodaSaúde, amda 1317•JOAO PESSOA-PS SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA
tentou imprimir estratégia Porbi:br...: BANCO DOBAAS!LS/A AGPAACA
_ ,..::.002.024400 Superintendência do Obras do Plano de Descnv. do Esrado
1617 •JOAOPESSOA-PB
1'e<pon,a•,e1: TECNOREDES El.ETETEI.ECO- COMISSÃO ESl>ECIAL DE LICITAÇÃO
""'"º"'°··'Responsave2l0;0O2A.(S!2UZM9<ADCONFECCOESLTOA MUN!CACOES
C()MUNICADO
própria naquelas funções, CffJCGC...,:00300S70WJ01.92 CPFICGC,...:004=1.0001-&3
1 maspoucoconseguiu.Candi- BDITAL DE COa'CORRDClA R. • 11/2002.
Canadá. Lási111, Ti1u~.....: INO:COUPLICATA RS 230,00 ""°'""'°'TltlJlo.....: INDIC OUPLICATA RS n1.oo
dato do sistema, deve ter per- vrve-se 1t111a OPCAOREVENOEOORAOECO!,~
Prçtestan~~MONICA JUNQUEIRA & CIAlTDA
Patador..c BANCO DOeAAs:!.S/AAGffiACA 8J5rCVêl.SL 1
1817 .JOAOPESSOA-PB
f'alado1...: 8ANCOOOBRAS!LS/AAGPRACA
cebidodesdeo inicioa impos- sociedadeo,ganizada =Pr.>tcoSo..: 2002 ,0239ô4 1517.~0AOPESSOA·PB
sibilidade de sucesso, Falou Res1»nt.avel: LUIZRICARDODA SILVA -o..: 2002-024500
CPFICGC...:2n1 4--00
Pro<,,....,~,TtMO......: OUP.MERCENTIL RS 173,01 ~•s.poo,.,,e1: TECNOREDES EL.ETETEI.ECQ.
GERDAU S/A MUNICACOES '
maisaltoa vaidade,de braços ~'""""-•'·""""'''°"'""'""'""""'~""'m<«>""< Po:ta,:jor,..: GERDAUSIA CPFJOGC...•: 00◄382771.0001-a> A C01'.1JSSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO DA SUPLAN,
T<ulo....,:INDICOUPLICATA RS 147.05
dados com a maldade, pois não se livraránuncado que acon- Protccolo..: 2C0'2•024229
PIUestanlo:0.CAOREVENOEDORAOECOM- conatitulda pela Portaria GS N. • 267/2001, de 18/ll/2001, e<>munica
teceu com Roseana Samey. Adiantou? De jeito nenhum. Rciponwvel: LUIZRICAROOOA SZLVA EIJSTl\<EIS L
àa finnAS participante, da CONCOR!ttNCIA N. 0 l l/2002, quo tem
CPF<CGC... : 2nlS2374--00 Por'.ador,..: BANco DOBRASIL S/A AO PRACA
Primeiro mundo, mas nem tanto -São frequentes T,t,.,10.....: DUP.MEACENTll RS 167,91 1517-JOAOPESSOA-PS como objeto a PAVIMEl\'TAÇÃO E DRENAGEM DAS RUAS
P!oteswru,: GERDAU S/A
Ptob>eolo..: 200'2. 024502 • 00 CON.nJNTO BENJAMIM MARANHÃO, EM
as explosões de subdesenvolvimento de boa parte de nos- Pe,.ta,~ot...: CER:OAUS'A
Rt$pe-ru.avol:COMUNIDADE RAINHA OA PAZ l'.fANGABEIRA (1" ETAPA), NESTA CAPITAL, qllé a empresa
Pl':i:~o..: 2'.:02,024230
sa classe média e até de nossas elites, quando se referem a>FICGC...•:070116181.000t.QO
Re$pons.a\'el: LUIZRICARDOOA SILVA
CPFICGC•..•:2n1SZ)74--00 11'1<1o.....:lNOIC DUPLICATA R$ 12~,64 CONSI'Rtn'ORA BRANDÃO CAVALCANTI ' LTDA.,
ao Canadá. Lá, sim, vive-se uma so_ciedade organizada, Trtulo.....: CUP.MERCENTIL R$ 189,49 Pt:lC!'$tarue: COM ETRANSPRAMTHUN LTOA •pfl»ffl!OU RECURSO ADMINISTRATIVO, a([Ullllo
moderna, livre das mazelas que nos envolvem. Para mui- Pn::te.starl.o: GERDAU·SfA f'O'tador, _; BANCO 00 BRASILfJA AO PRACA
Portador...: GERDAU SlA 1&17.JOAOPESSOA-PB HABILITAÇÃO das empresas COBfil,,IA CONSTRUI'ORA
tos, aquele pais tomou-se modelo e meta a ser buscada. Pr.ltoc::o:o..: 2002-024231 R- espor.sa·-',e2J0:0V2IC-0E2N45T1E1BEZERRA ALHO ·BETO Jl.lACHADO LTOA., IM COMÊRCIO E
Pois bem, acaba de se realizar em Montreal um con- Respot1$.3.ve1: LUIZRICAAOO DA SILVA O'F~C...:151◄62"->54--49 TERAPLENAGEi\f LTDA., CONSTRUTOTA POLIEDRO
gresso internacional de psicologia, reunindo delegações do CPF/CGC...: 272152374--00 195. 25 tit.llo,..,,; NT PRO'-'JSSORIA RS 35,251,05 LTDA., CCL CONSTRUÇÕES E COl\f. LTDA,
T,Mo.....: OUP.MERCENTIL RS
- 1 o:IOEROL AOM8ENSECONSORCIO
mundo inteiro, inclusive do Brasil. Aconteceu o quê? Pr-00!:sta.·.tc: GEROAUS!A StC LTO CONS'IRUTORA GALVÃO 1\-fARINHO LTDA.,
Deinicio, mesmo viajandopelaAirCanadá, integrantesdo Pof13dot••.:GERDAU S/A P«b::let._: tOEROtADMSENS ECONSORCIO CONSTRUTORA LRC LTDA., COENCO CONSULTORIA.
Pmx:do..: 2002 · 024232 S'CLTO
ENG. E COJ.1. LTDA., CELTA CONST. E
Reipcnsave{: l.UtZ RICARDO DA SILVA P!Vb::clo..: 2002-024562 ,
grupobrasileirotiveram suas malas perdidas. Apareceram três CPFJ03C....: 2 n 1 5 " 7 ~ EMPREENDIMENTOS LTDA no r,:ferido cerume, O Proce.,so
Tm.ito.....: OUP,MERCENTIL R$ 137,37 R•P0r'lu-,et TlEZOCOMEROA.lLTDA
pertinente enconlra-so à disposição dos inJcressados na Sala de
dias depois. No bote~ desapareceram objetos de muitos hós- P r ~ t e:~E:ROAUSJA <1",::CC•.; 00406077<0001 ·20
Ponadc,_,GEROAU S/A Licilaçlo desta AUl3fljuio, ccmsoanlc detelJ11i11,1 a Lei 8.666/93 e suas
Ttt.rlo...,.: INDICOUPLICATA RS . 327,58
pedes, alguns devalor. Na rua, duasparticipantes do congres- - o.:2002•02•Zl3 fmei1anto: RISERBALL MERCANTIL INOUS- alterações po•teriOl'C;t. .
Rapo.l'+s.avel: LUtZ FUCAAOO DA SILVA fl'J,\I. LTOA
CPFJOGC....:2n15237~00
so tiveram suas bois.is roubadas e talvez numa concessão à Pot1adc,.,.:8ANCO DOBRASIL S/AAGPRACA Por oporl11no, infotmamo, quo u licitante, devcrlo coruidorar cate 1to
Ti"'lo.....: DUP.MERCEN'llL RI 137,3!
utilimdos pelos ladrõesmodernidade, seus cartões decrédito 1ll7,JOA.oPESSOA.PB
Prow$10t.le: GEROAU S/A
Polb<lot.., GERDAU SIA - ···' 200'2 •024500 como lntima,;Jo P'fl impugn.u o reclll'I~ no pra.to do OS (cinco) dias
trinta minutos depois. Nos restaurantes, não apenas a surpre• P1otoo.:to•.:2002 •02•23-4 to.e»,tn, Obtd~nclaaoAlt 15dllo1No. D.4112do lltcl,, contado, a partir da d.tta ~• pul,llca,;lo dottc.
' Rt1pon..vel: LUIZ R.ICAADO OASlLVA
sa da inexistência de produtos dietéticos, para horrordos dia- 1097, lti~mo u penou tl1lcu •Juridiu•
CPFJOGC,.:2n15237- t:l'lltct.a.dut viramp1;u.011darwn potewito
dosbéticos, mas, também, pratos sem a menor correspondência ti IIZou qu, tem. ri.est, 10. ou=:odePrc<es'D
Tllu1o.....: OUP,MERCENTIL RI 107,91 t'8C.rd,lop. . . . . No31 , . . . , . Cldodo, s d > ~ João Pe. ssoa, 09 de agosto de 2002.
com o menu, exceção preços, Para concluir, no aeropor-
to,no retomo, confusões Ínlpossiveis de aconteceremTonga- l'!otell<.o: GERDAU S/A • ~ oartlettdi:aTfJ.lbsProtestadosr.afcrmt ['\'
Po:ta<or...:GERDAU S/A
d1..,.
Pmt:x::olo,.; 2002-0'24Z3S
Tonga ou Songa-Monga, Emsuma, estána hora de pararmos Respons.avel:LUIZRICA.~00 DA SILVA JOAOPESSOA. 14'03l2002 l 1~ ~1
CPFICGC... : 272152374-00 B!l GERJ.tANOCAR,VAlHO TOSCANOOE Eng. Maria yerônic 'l. de A. Correia
BRITO
L:2::~:::::::::~os sabe~ russo:·· Titulo•...•; OUP.MERCENn L RS 189,49 Presidenta da CEL
1o. OticiJ.ldePro?Mt:,
Prtte:tar,~: GEROAU S/A
Potb~ot...: GERDAU SA.
Prcb:::c:iQ..: 2IXJ2 °024236
•
8 2002João Pessoa, quarta-feira,14 de·agostode 1 A UNIA-O
.I 1 I
Sitônio Setor agropecuário da PB sofre j
1 Pinto
•
1 ....... ........... .. ···-·················································..························"················
retaliação do Governo Federal
S retaliações políticas aplicados em obras de perfura-
rota do Pólo Sul ao Pólo None, E próprio de sua espécie do Governo Federal ção de poços, recuperação e
espancar os oceanos de popa a proa. Acostam-se às águas contra a Paraíba , cm construção de cisternas e lim-
peza de açudes e barragens. O
1 quentes do Nordeste para an1ar. A baleia poderia ter mor- função da opção pela empenho dos convênios foi fei-
rido nos gelos, onde seu cadáver ficaria preservado para candidatura de Lula, na eleição
de seis de outubro próximo, to no dia 13 de março passado.
scn1prc, até que as gerações futuras de Andrômeda encon- provocou, até o momento, um
"É lamentável esse proce-
trassem o grande mamífero adonnecido no mar de pedra. prejuízo de RS 6 milhões ao dimento do Governo Federal,
M::is a baleia escolheu as águas mornas do Poço para setor agropecuário paraibano. pois existem centenas de po-
seu último porto. As horas rápidas do verão apodreceram Quatro projetos já aprovados e ços quebrados na Paraiba, se-
seu corpo n1anso e nu, adentado ao sol de domingo. Os enipenhados pelo Ministério gundo levantamento realizado
pela Secretaria, recentemen-
necrológios não disseram de que a baleia morreu. Falavam da Integração Nacional, cujo te", reforçou Roberto Cabral.
apenas de seus restos entre sargaços e olhares curiosos ! ministro á época era o senador Ele afirmou que "opróprio
Ncy Suassunajátinha anunci-
diante da morte cnorrne. Ney Suassuna (PMDB), fo- ado os projetos na Paraíba.
,, _! "Os projetos foram aprovados
Ainda há pouco tempo, as baleias morriam ao largo de , ram cancelados. "A retaliação pelo Ministério devido a credi-
Costinha, a carne explodida pela granada do arpão. Algu- j é um fato concreto e prejudi- bilidade que a agricultura goza
1nas, de cria, nadava1n n1ais lentas que o bando e eram cou milhares de famíl ias de em Brasília. Eles iriam favore-
presas fáceis para o navio voraz. Muitas encontraram a pequenos médios agriculto- · cer o homem do campo. Afi-
rcs", contestou, nesta quarta- nal, são oito anos de trabalho
viuvez no rnar de Costinha,justaJnente quando bordejavam sério realizado em nossa ges-
feira (14), o secretário Roberto tão", conclui Roberto Cabral.
l o arnor.
"No verão de mistérios, a i Sabe-se que as baleias 1· Cabral . Embrapa comemora
são os animais de maior inte- Esses quatro projetos, es-
! 27 anos com
igrande noiva do mar ! ligência no mar, só perdendo clareceu Roberto Cabral, são
1 frutos de convênios e seriam O secretário R~berto Cabral condena a retaliação redução do repasse
guinou do horizonte para para seus rivais da terra, os
oseioda praia. Era verão A Embrapa está con1emo-
1:. ho1nens baleeiros. Sabe-se, Juiz disciplina Apenados em liberdade rando 27 anos de fundação.
esábado, hora evez das também, que outrora as ba- venda de cola recebem kits de produção Apesar da redução de 40 por
leias habitavam a terra firme em Guarabira cento nos recursos repassados
noivas. Úmida, abaleia \ e doce. Um dia, preferiram pelo Governo Federal para os
1 projetos de pesquisa, os funci-
nários garanten1 que têm mui-
recostou-senodecote i vivcrnomac E1nquelugarda to o que co1nemorar. Fundada
em 16 de abril de 1975, a Em-
branco, lugar onde o j forrnidável me1nória ou do presa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária na Paraíba tem
mundo se divide entre : grande coração pulsou a sau- Ojuiz da 2• V.·uada Infün- A Secretaria da Cidadania Secretaria da Cidadania e Jus- sede cnt Campina Grande.
Base de pesquisa e tecnologia
dade que fez a baleia cncon- ' eia e da Juventude de Guara- de desenvolvimento das cultu·
j i I! mareterra, eotempo i trar a morte no Poço? Ela jl bira, Gustavo Pessoa Tavares e Justiça, através do Programa tiça, fruto de parceria entre o ra de algodão; gcirgolim, mamo-
espumaentre conhctia o conforto da mor- de Lyra, baixou portaria disci- de Apoio aos Egressos e Libe- Governo da Paraíba e o Minis-
i morte evida" f te no 111ar, da monc natural e plinando a con1ercialização da rados Condicionalmente, en- tério da Justiça. Seu objetivo é na, amendoim •e"dC sisal' para
j I"'"""'"='· -~·'"'""'"""=;:m'l)li; azul. trega nesta quinta-feira (15), · reintegrar o apenado à socie-
1 cola de sapateiro e solventes 50 kits de produção e serviços dade, permitindo através da vârias regiões do,P.ais, foi en,
Campina Grande que foi de-
1 J\1as, no seu últirno sába- no município. A portaria en- a detentos do sistema peniten- doação de kits de produção e/
ciário da paraíba. A solenida- ou serviços geração de renda, scnYolvida a pesquisa que deu
!1 do, a baleia n1udou a derrota para a quebrada da morte nas trou cn1 vigor deste a segunda- de será às 16 horas, no auditó- possibilitando desta forma o origem ao algodão colorido uti-
lizado até pelaindústria interna-
ondas do Poço, No verão de 111istérios, a grande noiva do feira (12). cional. A descoberta fez o Go-
O magistrado tomou a de- verno Federal lançar um pro-
1 mar guinou do horizonte para o seio da praia. Era verão e cisão após receber denúncias rio do Sebrae, no Bairro do resgate da cidadania; prevenir grama de apoio e incentivo ao
resgate da cultura algodoeira
' sábado, hora e vez das noi- Catolé, em Catnpina Grande. a reincidência do ex-detento e no Nordeste aun1eutando a
iÍ vas. Úmida, a baleia recostou- liberados condicionais a delitos área produtiva. Pam marcar o
!. de venda de cola e solventes a Ao todo serão beneficia- cri1ninosos, tendo como causa aniversário a Embrapa lançou
se 110 decote branco, lugar "O afmíscarda morte dos 50 apenados com os kits o descmprc~9 e a oeio~jd,;tde; dois livros sobre agronegócio
onde O n111ndo se divide entre possuíaapefedesal. ..,,,.,.~{/ n1enores que Autdiolilzea~1cn~nctoems o~ do gergelim e da mamona.
"~elirantes": de serigrafia, artesanato,.lí\\!· proporcionar a qualifipação
>d>,'>'• f •" choncte, abatedouros de fran-
1,. nia(.C·terra, e O teinpo espu- . , deeer·am· coa..r1tme.oEsxeaulagveasutom cnançasdecrda~esv1z1~1asa gos, cachorro-quente, chur- profissional; firn1ar conyênios
j, 111a entre morte e v1'da·, Guarab1rn. tarnbcrn adqurrcrn o
1'"' Grinalda ck sargaço~ cin- produto livremente, de acordo
s1;1i•enc1.0 semn.ctOde ·.1 con, as denúncias. rasquinho, dentre outros. Os cont cmpres:is pri\·adas, visan-
i• e:,c1;.n nu•b11-1q111.: ,
o '\:r o 1nar ' Os produtos só poderãol 1ncsn1os cnconfran1-s,.; ,.;1n 'r.:- Jo a absorção dcst;1 111âo-dc-
g1a
crn Yiio ro.:clainava. Não tinha i dor. Mesmo distante ser con1ercializados a maiores· gi1nc de liberdade condicional obra; além, de estiinular a 1ne-
o hálito das noivas. O aln1íscar [
de 18 anos e o comerciante e de egressos. O secretár io lhoriado nívcl de escolaridade.
da ntortc possuía a pele de sal. \ na morte, aba,1e,•a
deve registrar todos os dados Roosevelt Vitta fará a entrega Con, a entrega dos 50 kits
Era cahno seu gesto de ntor- : quedava-seíntima
te. Exalava un, silêncio se111 [ · do co1nprador. dos kits, que contará ainda de produção de serviços aos
com a presença de represen- detentos a Secretaria da Cida-
'!. r•·cto de dor 1,,v•lesmo di.st~nte , diantedoespanto dos 1 De acordo corn a portaria tantes do Poder Judiciário, dania e Justiça já beneficiou
i do magistrado, a Polícia Civil 1',1inistério Público, Defensoria 116 apenados. Nesta terça-
! • " i tcin até O dia Jo de cada ,nês P(tblica, dentre outros. feira ( 13), outros 56 rcccbe-
ran, seus equipan1entos de tra-
na n,ortc, a baleia quedava-se ! corpos vivos" 1 para apresentar relatório que O Progran1a de Apoio aos
, ínti1na diante do espanto dos ! .constará de informações dos
!
corpos vivos. Pescadorl!Sque Smfü:::mmm~l:~¼~füfü~);~=w~.:.:.::m~:!:'l:~um:fü~:
~
, a viran1 chegar disscra111 de i con,erciantes sobre o controle Egressos e Liberados Condici- balho no auditório do Sebrae,
da venda dos produtos. onaltnente é 1ninistrado pela em João Pessoa.
j seu n:1tural. con10 se fosse rotina, descendo o degrau das !
; ondas. dc11{;111da11do a terra sern prático de porto. j
, Ent displicente decúbito, o corpo largo esperou a rapi- 'j Sine ofe rece vagas d e e ~prego
ll na da vida. Levaram-lhe o 1narfin1 secreto do cavemame. !,,
O costado que desafia~ad _ads ~spasfudosd gelos foida~·ordado
1 pelo fio das facas. Dec1 1 o a pro n a morte, e1xava-se
, se1n reação. Quantas vezes cuspira no rosto do vento seu
1 borrifo salobre. Nunca rnais a bravata bucancira.
! O grande ser das águas diluiu-se na areia como um 1 840100 AJUSTAOORMECÃNICO Não informado Não infOfmado 1! Grau Complelo 12 1
Não informado 12
!! sobejo do n,ar. Era pródigo no seu abandono, à deriva das 843900 ALINHADOR DE RODAS Não informado Não informado 1! Grau Completo 6 1
Não informado 6
!li. perguntas. Inútil lhe pedir o porto de arribada. Simplesn1cn- 6 .1
te zarpara da vida co1no um veleiro saturado de mar. Não i ' 6
021750 ARQUITETO Não informado 3! Grau Completo 12 ;1
!; n1ais ,1obsessão do horizonte. Seus olhos fL,os cm longú1quo ' Não informado 12 ,. 2
422900 AUXILIAR DE COMPRAS Não informado Não informado 2! Grau Completo 12
i depois dizian1 de uni navego muito alén1 do mar aberto. Não informado 6 f
393100 AUXILIAR OE ESCRlTÓ!llO Não informado 217,00 2! Grau Completo 12 1
! ,\ noite, quando as estrelas vieram carpir seus despo- Não informado 12 t
902400 BORRACHEIRO Não informado Não Informado 1! GI Alé 4! Incompleto 12
1 jos, a grave ahna da baleia alçou a vela grande e singrou as Não informado 12 1
570200 CABELEIREIRO Não Informado 12 2
1 nu,·ens, Je,·ada pelo vento lunar. Deu de bordo ao sul de !,,· 230,00 Não informado 1! Grau Complelo 24 2
Não Informado 12 t
l1 Antares e rumou para seu pólo verdadeiro. 540900 CAMAREIRO Não informado Não informado 1! GI Até 8! Incompleto 12 1
Não informado 6 2
·i 339600 COBRADOR EXTERNO Não informado Não informado 2• Grau Completo 12 1
441300 Não informado 1
759900 CORRETOR DE IMÓVEIS Não informado Não informado Não Exigida 12 . 1
531100 Não informado 1
i - - - -- - - - -- - - - - - - 1 i 531900 CORTADOR DETECIDOS (PRODUÇÃO) Não informado Não informado 1• Grau Completo 6
! Sitônio Pinto escreve neste espaço 855400 Não informado 12 1
. .il~~~~~• :!i~~~$dr,~~ , 855100 COZINHEIRO DE RESTAURANTE Não informado Não informado 1• GI Até 8' Incompleto 12
855100 Não informado 12 1
~~~~~~.~ »Nmm=-~~~~J 301100 COZINHEIRO DE RESTAUR. DE FÁBRICA Não informado 230,00 1• GI Até 4! Completo 6 1
071550 Não informado 12 t
025100 ELETRICISTA DE AUTOMÓVEL Não informado Não informado 1• GI Até 4! Incompleto 12 1
532100 Não informado 12
ELETRICISTA DE INSTALAÇÕES, EMGERAL Não informado Não informado 2' Grau Completo 24 1
Não informado 6 3
~~4 ! COMPANHIA OE DESENVOLVIMENTO OA P~RAIBA ELETRICISTA INDUSTRIAL . . Não Informado Não informado 1! Grau Completo 6
. Não informado 12 60
ENCARREGADO DEESCRíTÓRIO Não Informado Não informado 2• Grau Complelo 1
1
ENFERMEIRO DETERAPIAINTENSIVA Não informado 3! Grau Complelo 4
ENGENHEIROQUÍMICO Não informado 3! Grau Completo 1
.AVISO l>E RESULTADO DE JJJLGAMENTO .. GARÇOM ' Não informado t• Grau Complelo 1
TOMADA DE:PREÇO N:00511002 f
243500 GERENTE DE VENDAS Não informado 3• Grau Completo S
431300 INSPETOR OE VENDAS ECOBRANÇA
873700 LAITTERNEIRO Não informado 2! Grau Completo
843200 MECÂNICO DE AUTOMÓVEIS
OBJETO: RECUPERAÇÃO DE 09 <NOVE} GALPÕES 845800 MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO Não informado I! GI Até 4! Complelo
DESTINADOS ~-COOPERATIVA INDUSTRW,, DA ClDADE 985700 MOTOCICLISTA (TRANSP. DE·MERCAD.)
974200 OPERADOR OE ESCAVADEIRA Não informado 2• Grau Completo
pF._M~, ,TA-PB 974220 OPERADOR OE PÁ CÀRREGADElRA
974200 OPERADOR OE RETflo,ESCAVAOEIRA Não informado t• Grau Completo._!:
982150
O l'n:sidentc da CINEP - Compànhia de Dcscn,-ohimcnto da TT6400 OPERADOR OE SALA OE MÁQUINAS Não informado 2• Grau Completo!:
551250
Pa':1~· toma público pam co~coto dos licir,uucs " d<: quem PASTELEIRO Não informado 1• GI Até 4! Incompleto
PORT8RO
nw.s LOJcxcssar possa. que o rccwso tntCipOSlo pela firma Coll.S!J\ltora Não informado 1! GI Até 4! Complelo
J.L Lida contra o julgamento proferido J\3 fase de elassiOÇAÇ!o das
Não infOfmado Não E)ógida
proposlaS apl'CSCllladas na licitaçao supramCl!Óooada teve prolatada
aseguinte decisão: Não informado t• Grau Completo
'
Não Informado 1• GI Até 8! lncomplelo
Rccom:ntc Construtora 1.L.Ltda: negado provimcoto Não informado 2! Grau Complelo
432300 REPRESENTANTE COMERCIALAUTÔNOMO Não informado 2• Grau Complelo
421200 SUPERV. DEVENDAS(COM, ATACADISTA) Não informado Não informado 3! Grau Complelo · 12 f
Jo~o PC330a, 13 034100 TECNICOOEELETRÔNICA Não informado Não informado 2• Grau Completo 12 2
039450 TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Não informado Não informado 2• Grau Completo 6 1
833200 TORNEIROMECÃNICo Não informado Não informado 1• Grau Completo 12 1
451300 VENDEDOR OE LOJA Não Informado Não informado 2! Grau Completo 24 2
rK,,:4:3,220~ Yf:NDEDOR PRACIStA Não informado 234,00 2! Grau Completo 12 ij4füp~!f.
1~- ·,.; ;;<k:Vm~:<.·~T...o~tWat:,<'¼;·it-r~•~-~w1;@-'4-~ê~lmy?=$1@~~tt'W.·NW!"t'•l;"a•rUs=i~- ~"W~~'1" 1" "6'ifmil'1~•hstw~·,~.~...t.,';~;;,:..W;;..,J..S...t.f.ü...f.ü.,f•ü.~..;.~,,H,.,f,ü..U":1'Wfü•"éWlhif"ü"t' "t'~~~';~im!•~·fümm.'>~l!nfü.,l1l.~W~™m
b>IDUffü...\.W.. AAWitUffi)'!~U~i ·
~ U~ N ~~
r IDÉIAS AUNIÃO-João Pessoa, 10e 11 de novembro de 2001 23
1 1\ •
1 ron1cas
•
■ Linaldo Guedes 1nudo. Em "Delitos da Paixão" sur-
linaldoguedes @uol.com.br ge en1 cena u1n casal de velhos apai-
S CRÔNICAS de Luiz Augus- xonados se beijando em pleno ver-
to Crispirn trazem de volta un1
tempo que, com certeza, não de-azul do mar. "Presente de Ani-
foi perdido. Um te1npo em que
mais valia1n os sonhos e os princípi- versário" traz o lado voyeur do cro-
os ideológicos e culturais do que qual-
quer outra hipocrisia cantando ao nista, xeretando nan1oros alheios, mas
redor. Uni te1npo de palavras. sim.
E não de subterfúgios. .. "tinha a desculpa de precisar do as-
Era um ternpo inocente, ainda.
Na casa dos I5 anos, a descoberta ~ sunto para usar na crônica de aina-
·dos prinieiros cronistas que alin1en-
tarain a paixão pela literatura. Pri- nhã". No final, a constatação român-
n1eiro, escondido no quarto, quando
o niano Nonato saía pardo trabalho tica: "E agora percebo co1no fica1n
e deixava na estante todo u1n niun-
do literário e filosófico para deleite desenos os lugares que antes forarn
dos iniciados. Depois, já coni os pri-
.1nciros trocados ganhos do pai, após ocupados pelos casais enamorados".
uma semana de vendas fracas nas
ruas do comércio pessoense, a cor- Aqui é o cronistaou o poetaque fala?
rida às livrarias. Carlos Drurnrnond
de Andrade foi o pri1neiro a apre- E os meninos? Ah, eles ocuparn
sentar o gênero, que nunca foi me-
nor, da crônica: "Boca de Luar''. Ah, um lugarespecial na crônica de Cris-
os tenipos em que os enan1orados
se contentava1n e1n encontrar adje- pim. Desde a dedicatória, para os u·ês
tivos inocentes para o verbo an1ar!
Não poderiam faltar os autores netos, até aos textos inseridos. Ora
paraibanos: Gonzaga Rodrigues, Car-
los Ro1nero e, é claro, Luiz Augusto líricos, ora trágicos, eles, os 1neninos,
Crispim. A Dança do Te111po, domes-
tre Carlos Romero, fez, na época, o fazem festa na consciência poética
adolescente descobrir as livrarias e
1 coniprar o pruneiro livro de um autor de Crispim. "Um Sonho de Natal" é
paraibano. Nu1n acesso de ousadia,
1 chegou a escrever para o cronista cio- a melhor prova desta tendência do
[, giando a obra e recebendo u1na sim-
páticacarta de resposta, guardadaco1n escritor. E lá vem novamente o colu-
1 carinho pelo adulto de hoje. nista se confundir com o cronista!
A Da111a da Tarde, de Luiz Au- Mas é isso mesmo. Infelizmente, a
gusto Crispiln, é uma espécie de vi-
, age1n nas reminiscências por parte obra, depois de lançada, passa a per-
deste colunista. Porque é disso que
trata, basicamente, o livro, lançado tencer a todos, menos ao seu autor.
pela Gráfica Santa Marta. Uma co-
Enquanto leio a saga do meninozinho
l. letânea de crônicas publicadas em
jomai_s do Es~ad?, com~ ~stilo líric,o feio e triste querendo pilotar sua von-
peculiar a Cnsp1m. Cronicas de va-
tade de brincar cotn unia réplica de
i-
Ferrari, torna à imaginação outro
1
rias épocas, mas que len1br.un u1n só tado de (des)âni1no. Fala de uni ce110 1nenino co1n sonhos mais singelos.
tempo, um só sonho. na Paraíba de hoje). "A mais tarde, Ao invés da Ferrari, um carro qual-
cidadão do povo que foi preso porque a Revolução" (sobre a es1nola dada quer de u1na marca qualquer. !vias
Já na primeira crônica - "Chuva abateu a tiros de estilingue uni solitá- para indexar a nossa consciência) e assim como aquele, este rneninozi-
das Almas" - a senha do que virá pe- rio colibri. "Também sinto o n1esmo "A Pátria ao Peito" (falando de um nho acaba descobrindo com o tempo
las páginas seguintes. Fala das chuvas dó pelo pássaro impiedosrunente mor- país sonhador que, depois dos políti- que "os sonhos não se tocam. Os
de janeiro, mas elas, lamenta o cronis- to pelo infeliz atirador de pedras. (...) cos. nunca mais encontrou a alegria sonhos sonham-se, nada mais".
ta, nãoconvence1n a ningué1n. Aocon- Só não consigo entender a in1punida- de viver, confonnando-se con1 can- Luiz Augusto Crispin1 narra em
trário das de 1narço, que até servern de dos outros", diz o cronista. De fato. ções nostálgicas con10 "Wave"), A Da111a da Tarde o seu n1undo par-
de inspiração para poetas como Paulo quando vemos o assassino confesso E por que não falar de amor? Dos ticular. O seu tetnpo lírico, poético,
Mendes Campos. As chuvas de jMei- da atriz Daniela Perez recebendo in- eternos enarnorados? Da saudade? metafísico. Traz de volta para as pá-
ro, conclui confom1ado, n1olhan1 ape- dulto e limpMdo sua ficha criminal dá "A lv1ontanha Russa" é singela e ginas literárias da Parafba o cheiro
nas os sentinientos. E quantos senti- para discordar do cronista? perfeita corno crônica. "Petit Fleur" gostoso da crônica. Ela, que anda tão
mentos não inundain as ah.nas dos lei- Várias outras crônicas denunci- lembra o saudoso Astréa, falando de esquecida dos lançamentos da cida-
tores nas 126 páginas do livro! a1n o estilo social (sem ser panfletá- um te1npo que estancou diante dos de! Ela, que anda ignorada até nos
E1n ternpos de guerra, Crispim r,io) do cronista. Cito algumas: "A jardins antigos que contornavam o jornais de circulação nacional! Nurn
também não poderia ficar alheio. Ultin1a Estação"(um aeroporto ser-
dancing do clube. "A Paixão e o So- tempo de especializações, o cronista
Constrói uma particular, toda sua: "A ve de mote para explicar porque a nho" conta a celebração do espelho, padece porque não é especializado
Guerra do Silêncio". Já nesta crôni- Paraíba migra para dentro de si mes- por parte de u1na garota de progra- em nada concreto. Sua especializa-
ca, antecipa sua preocupação com os mo), "As Veias Cívicas" (Mário ma, sua única fonna de sentir-se im- ção é a subjetividade da vida. O seu
(des)cainirlhos humanos que vão ser Moacir Porto é citado para enfatizar portante diante da vida antes de pe- olhar é para a alma hun1ana. Enten-
pontuados em textos e textos da obra. que o Nordeste dói), "Boas gar as notas amassadas deixadas de-se, agora, onde está repousando
- - - - - - - - - - -"A Lei dos Colibris" reforça esse es- Novas.''(sobre a ausência de sorriso -nun1cin. zeiro..qua)quer do criado- . o brilho literário das tardes oficiais.
--
-
CARLOS TAVARES:
Oduelo entre Eros eTanatos na trama da linguagem
Arqui,•o .
■Hildeberto Barbosa Filho da ação, plasn1ando então experiên- erotiza no agônico entrechocar-se
OM Fábula~ da Febre, tí- cias e sensações n1ais elevadas. de palavras que sabem a realida-
tulo extraído de um dos poe-
n1as de Jorge Luís Borges, Não importa se essas experi- des diversas e desencontradas. É
CarlosTavares ganha o prê-
nlio de contos dos Novos Autores ências e se essas sensações são de sobretudo a linguagem que se re-
Paraibanos, versão 2001 , promovi-
do pela Universidade Federal da alumbramento ou de desespero. O nova e se enxerta de novos signifi-
Paraíba, estreando, assim - e já em
que i1nporta, J)elo 1nenos nos con- cados, abrindo suas componas para
vp1l.se1n; vae1i.nsatruersisdoandae...n-cc1o.a1sn uemste;llil.vcraosdee
tos de CarlosTavares, éque o alun1- os invisíveis do real, arnpliando
existenciais.
bra1nento e o desespero. e. por ex- suas fronteiras, alargando seus ter-
t São onze contos e un1 só anda-
1nento sinfônico a reger un1a rara tensão, a clarividência e a opaci- ritórios inexplorados. Por isto, Car-
{ orquestração de pulsões e de pala-
dade, Eros e Tanatos se n1esclarn los Tavares, através de seu carac-
! vras, transformando a arena do tex-
nu1na tessitura de frases e vocá- terístico narrador- narrador de pon-
i to na esgrima feroz de un1 voluptu-
oso duelo entre Eros e Tanatos, bulos que, dizendo dos enign1as da to de vista singular, precário, per-
cuja cena 1nais palpável se ensaia
na trama 1nes1na da linguagem. Por vida. dizern sobremaneira dos eniir- plexo. onírico. devaneante - se põe
este fato , a contística de Carlos .w
Tavares co1no que viola e transgri-
de os lin1ites da narratividade pura n1as e das 1nedusas da linguagem. con10 poeta. E como poeta sonda
para se estabelecer, de maneira
Veja-se o 1non1ento inicial deA'ria sobretudo a plenitude virginal da lín-
1 febril e feérica, no ponto sei.ninai
nas Cordas do Sol: guagen1, a sua plasticidade, seus
1 da elaboração poética.
Seja e,m O lírio do Labirinto, veios acústicos, nu1n viés que se
seja enl Aria nas Cordas do Sol, "O velho alabasrro ainda re- conforma perfeitamente con1 as
l seja em Os Cárceres do Corpo ou ce11de à seiva 111a11ha11il do leu cor- niatrizes valeryanas do discurso.
e1n qualquer instância de sua agõni-
ca fabulação, os elen1entos referen- po. Cheirava a 111aris111as 111onu1s Se o romance se aproxima do ci-
ciais, a componente objetiva, os da-
dos concretos terminam por se es- - cálidos cô1noros pontuando lo- nerna, édo poema, no entanto, que o
fun1arern sob o ângulo subjetivo,
entre barroco e expressionista do cas. ilhas. charcos -. esrrelas de conto se aproxima, nos leciona Júlio
narrador. Narrador que narra a si
mesmo, cindindo, com suas adagas estrias rubras a encolher as has- Cortázar. Na sua estrutura fechada,
verbais; a epiderme da angústia, do
delírio, do desejo, da venigem, do res a111e o avanço 111oroso do sere- coesa e circular, é exigência míni1na,
devaneio, do amor e da morte. Mas,
sobretudo,cindindoo corpo melódi- no lúbrico dos 111e11s lâl>ios. já esboçada eni Edgar Allan Poe ~ o
co e i1nagético da linguagem.
Creioque estan1os, portanto, face seu 1nestre - a chmnada unidade de
a utn espetáculo poético mais que a
· . unia possível lógicanarrativa,e1nbo- Era 111aio. Afastava-lhe as ver- tom,de intensidadee designificação,
ra, evidente1nente, urna narrativa, gô111eas 1e11ras a111olecidas pelo com toda as suas implicações técni-
visco das resinas. Colhi(I na con- co-literárias, esúlísticas e ideológicas.
cha 1í111ida o 111i111ísc1tlo grão do Pois be1n, en1 Fábulas da Fe-
pêndulo 111age11ta agitando-se 11ír- bre. do ficcionista paraibano, tais
gído aos roques da 111inha flc1111a. preceitos são referendados. E o são
Liril e ra11a afi111a1•a-lhe o pó- sob un1 crivo particular: a regência
len - garça 1nan11órea de asas aber- absoluta do poético, o primado ri-
ras às 111aresias da tarde. Minha goroso a que se refere Johannes
Carlos Ta\'ares (em foto de 1985) é autor do livro Fábulàs da Febre boca recehi bíb11la és lâ111i11a de luz. Pfeiffer da intuição sobre a razão,
mesmo mantendo sua lógica narrati- Rosa retesada pelQ pris111a do da image111 sobre o conceito, o que
va, possa ser poética e, no caso en1 solitário posto de observação, tres- . gozo, go11gorreava-se ávida 1111111 torna, em seus paratextos, coeren-
tela, porn1ais poéticos que sejam os passam a espessura do real e são is11110 de urros,' go,jeios, risos". te e estetica,nente funcional, a ên-
textos - e os contos de CarlosTava- como que fantásticas, imaginárias, fase das epígrafes lancinantes de
res se fazen1 verdadeiros poe1nas - Gérad de Nerval, Ri1nbaud, Poe,
ainda é o germe narrativo e ficcional inobjetivas, descortinando,assitn, urn E tanto faz que seja este corno Seféris, Beckett, Frost, Dickinson.
que deflagra toda encenação i11ter- narrador que se projeta, nas latitu- qualquer outro passo deste-·conto. Pessoa e Jorge de Lima, nomes aos
textual e polifônica da linguageni. des do mundo e na orografia da lin- Deste e de qualquer outro, a exe1n-
guagen1, como um ser ambital, na plo de "Eveline", ''Ponto de Fuga", . .quais, de' nt~ ro...d....e tuna p.ossível con-
A bem da verdade, as situações feliz expressão de Alfonso López "Un1 Moribundo", "O Abisn10 dos
que o narradorexperi1nen1a, no seu Quintas, isto é, urn sercuja partici- An1antes" e "Cavalo Marinho". sangüinidade literária, podemos as-
pação ultrapassa os lhnites objetivos sociar a figura inquietae inquietante
É sobretudo a Iinguagen1 çiue se de CarlosTa'vares.
Pasta Nº f1:ds2 - F~ _.s13 '/3 "
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g7
SIDEIAS tli 111Ó R5V"\
C /-/. ( .,, 24
AUNIÃO -JoãoPessoa, 10e11 denovembro de2001
sorri•so
■ Will iam Costa
[email protected]
ESCOLHA do local não poderia ter sido
mais acertada. A Assembléia Nacional
c<laasFnrcacneçsasea, xn.iabsiapaarsacorepdoerntecniatoissohiesvtócrni-- l __4. .,r
10: a cntr.ida <lo Brasil no seletissi1no Grupo 1 /./"., ~ Á
dos Países Mais Ricos do Mundo, cuja nova \•
1 '- r
sigla, GB-8. estampada em letras garrafais no
painel eletrônico da majestosa sede do Parla• 1 •
111cn10 francés. inaugurava uma nova etapa na
história política e econômica do mundo. Entre de1em1inante para a criação do novo Estado Pa-
lestino: o fin1 da guerra do Afeganistão e do
os convidados. além do anfitrião, Jacques Chi- terrorisrno, con1 a rendição do Taleban e a elei-
ção de um govcn10 formado pelos n1uçulmanos
rac. perfilavam-se os presidentes das nações liberais; a solução do conflito entre Índia e Pa-
quistão, con1 a autonomia da Caxemira; o fim
111ais poderosas do planeta, em)>ora as aten- do co1nunis1no na China e e1n Cuba... enfim, o
Brasil estava entre as oi10 nações que desenha-
ções cstivessc,n concentradas em Tony Blair vam e i1npunhiu11 a nova geopolítica n1undial.
e George \V. Bush, no temor de un1a retalia- 'fudo era festa e gla1nour na corte dos soci-
ais-democratas brasileiros. Por que. então. Fer-
ção terrorista retardatária e pelos mussitos que •• nando Henrique não sorriu após a ovação final
trocava1n entre si, a todo momento. na Assen1bléia Nacional Francesa. denuncian-
do, até, urna hígrin1a furtiva a rolar sobre as fa-
O presidente Fernando Henrique Cardo- ces bronzeadas? Foi o que perguntou Jacques
Chirac, ao encerrar a cerimônia. Dona Ruth,
so. cn1 in1pccável tento cinza, e uma emble- 1 quebrando o protocolo nu1n aparte vexaminoso,
n1ática gravata vermelha contrastando com a foi quem esclareceu o 1nistério: "A causa da
ca111isa <le casirnira branca - velada homena- l tristezado Fernando,caros convivas (pcrrni1an1-
n1e u·a1á-los assim). é o seu nariz, que não pára
ge1n aos revolucionários de 1789 -. saboreava 1 de crescer. De tudo já fizen10s, inclusive cinco
no íntin10 a n1aior conquista brasileira de todos , cirurgias - duas nos Estados Unidos, duas cm
os tcrnpos. Sentado confortavelmente na mesa Cuba e uma aqui mesn10. na França-, mas tudo
• e1n vão. Considero uma cruel ironia do destino
fazer das ventas do nosso presidente a vanguarda
on1a1nentada com as bandeiras das oito super• do dcsenvolvi1nento do Brasil!"
potências n1undiais, quase oculto por trás de. Fernando sorriu, enfi n1. patético, fazendo
coro co1n a gargalhada homérica da platéia.
uni gigantesco buquê de flores, nosso presi-
Para o 111e11fl/ha Rafael. a/11110 do primeiro ,mo do
dente organizava calma e prazerosamentc as e11si110 médio 110 Cefet. que esrâ luí dois meses sem
aula. 11i11d11 frât::il 111<1risco 11a l111a e11rre o 111ar e o
quinze laudas do discurso oficial redigido de rochedo. 11a i111ra11sigh1cia da greve dos professo-
res e r, descaso dn go,·en u, federo/.
próprio punho (na língua de Danton), numa
espécie de antcvisão dos aplausos esfuziantes
da platéia que, dali a pouco, iria receber.
Kofi Annan, secretário-geral das Nações
Unidas, fez a apresentação do dirigente máxi-
mo do novo sócio do clu be multibilionário in-
ternacional, exaltando o passado de lutas de
Fernando Henrique em sua cruzada pela res-
tauração da dcrnocracia no Brasi l, além de
de.stacar as diretrizes básicas que nortearam
as ações do "professor e sociólogo" brasileiro,
na (Lrca econôrnica. Cada capítulo do extenso •
currículo era intercalado por aclamações de
parlan1entares e convidados, que davam vivas
- -"'~º" $ociet:írio nos mais diversos idiomas.
o • • • ! < .- •1, - - -- ----
Fernando Henrique não descuidou do sem- · ,
biante grave no mon1ento em que escalou a
tribuna de honra. l\1as, nervoso, engasgou nos
prin1ciros vocábulos do francês erudito exaus-
tivan1en1e decorado, e suas mãos denuncia-
rarn un1 leve 1ren1or, ao virar as primeiras pá-
ginas. Durou pouco, a inquietação. Aos pou-
cos, o presidente ganhou confiança, destra-
vou a voz e, e1n 1_om solene, desfiou o rosário
de conquistas sociais, políticas e econômicas
que levaram o Brasil, de fato e de direito, a
ocupar o oitavo lugar no ra11ki11g das nações
mais desenvolvidas.
Nos oito anos de seu governo - feliz coin-
cidência -, o Brasil superou o atraso secular,
sepultando, de uma vez por todas, o passado
colonial. Era. ainda, uma potência agrária, mas
estendera sua capacidade produtiva para o
setor industrial, dominando, também, a tecno-
logia da infom1ação. Com isso, elevou o Pro-
duto Interno Bruto paraníveis jamais vistos em
toda a sua história. A pauta de exportações do
país - refletindo a nova realidade econômica - 4--»
contemplava todos os produtos que dominavam
o n1ercado internacional: do abacaxi aos com-
putadores, do café aos foguetes espaciais. tidos no programa de privatização do patrimô• tegração regional. O Norte e o Nordestc in•
Na esteira de sucessos do Plano Real, o
nio nacional. A alfabetização atingiu 100 por <lustrializaran1-se, doniinando os ciclos das
salário base do trabalhador equiparou-se aos
pagos nos Estados Unidos e Japão. Para cada cento da população. O ensino voltou a incluir águas e das secas. As fcrTovias tardias, enfirn,
grupo de dez brasileiros, nove estavam empre- disciplinas humanistas nos currículos escola- chegaran1. in1pulsionando o progresso.
gados, e um recebia seguro-<lesemprego e as-
res, retrocedendo a tendência profissionalizan- • Prograrnas inlenSi\·os de rcllorestamento
sistência social do governo federal. A mesma
revolução atingiu o campo, onde programas de te. O incremento do ensino público destruiu a trouxcran1 de \'Olta a fauna e a flora nativas. As
assentamentoeqüitativos liquidaram o latifún- escola particular. A universidade reencontrou- sociedades indígenas (ou o que delas restou) fo-
dio, equacionandoos conflitos agrários.O MST
se com sua função social histórica. As artes e ra1n rcabili1adasen1 an1plos e exclusi\'os tcrritó-
arriou suas bandeiras, trocando facões, enxa-
das e arados primitivos por modernas máqui- a cultura - en1barcadiços da nau n1ulticultura- rios. Os recursos hí<lrictis fora111 dcscontan1ina-
nas agrícolas. As populações emigrantes re- lis1a - voltaram a florescer, "a sorrir", a ser o dos. As tecnologias "'brancas". a agricultura or-
tornavam às suas regiões de origem, desafo-
gando as metrópoles e descaindo os índices de "sorriso da sociedade' ', principiando u,na era gânica. o sanean1en10 b,ísico. o controle de qua-
violência urbana. de um iluminismo às avessas. lidade nos produtos c serviços e os projetos-
Vencera o Estado previdenciário, com seu
A construção de presídios-ag1ícolas colo- ,nodclos habitacionais esiabekc.:nun níveis rnais
poder descentralizado, seu sistema de econo-
n1ia mistae seu pluralismo político: um modelo cou um ponto final no inferno em que ha,1ia se que satisfatórios de saúde pública e ben1-es1ar
novo de /aissez-faire. As forças políticas do•
n1inantes conseguiram catalisar a sabedoria do transformado o sistema penitenciário. OJudiei- social. De Nonc a Sul, de Leste a Oeste, equi-
tetnpo atual. impondo-se, soberanas, sobre uma
era de exaustão e recuo ideológico. Aprovei- ário,ágilejusticeiro,aplicavaa lei sem discrinú-. pes mistas de n1édicos, engenheiros, arquitetos,
taran1-se magistralmente da tendência cultural
nação de sexo, credo, raça ou classe social. Os econornistas. ed ucadores, sani1aristas e assis-
escândalos exauriram o Legislativo. mas. para- tentes sociais cuidavan1 de debelar os últimos
doxalmente, abriram caminho para os legítimos focos de miséria. no arrcrncdo de u,na ;<cruzada
representantes do povo, em sua diversidade po- socialista". A sociedade rnestiça tropical de Gil-
lítica, econômicaesócio-cultural. -beno Frc.vre vingara. entim. con1 o tirn das de-
O setor médico-hospitalar presta serviços sigualdades e dos preconceitos.
de qualidade a todos, sem discrin1inaç:ão. A A rnídia eswva exult.mte. .iposcntando os
para bater em retirada, ocupando os espaços Previdência garante a aposentadoria segura in1pcrati vos da crítica. Os mais saudosistas fa-
deixados pelos antes agressivos radicais, no para os trabalhadores tanto da iniciativa priva- lavan1 de neopopulisn10: da r.:vanche dos "SO
da. como do serviço público. O setor de tians- anos cn1 s-·. após uni longo período <lc es1agna-
vácuo dos liberais sem fibra.
O governo continuou incentivando a eco- portes modernizou-se, provocando considerá. ção. Os céticos pcrderarn \'OZ e \'Oto. E os cn•
nomia de n1ercado, mas o Estado assumiu com- veis mudanças de comportamento: metrôs e tusias1.1s... bc111. os arrebatados garantian1 a vi-
promissos que estabeleceram indicativos soci- trens-balas aposentaram as frotas de ônibus e tória nas eleições e os .iltos índices de populmi-
ais co,npativeis com a realidade da Europa diminuíran1 sensivelmente o tráfego de veicu- 'dadc. A diplornacia. no lastro do novo status in-
Ocidental, superando-a. inclusive, com a im- los particulares, despoluindo a atmosfe..i. l\1o- temacional <lo país. impusera scven1s restrições
plantação do no,·o modelo econômico, de ca- dernas auto-pistas cumpriram na prática o an- aos senhores da gucn,1. ;\ inlervenção do Bra-
ráter sustcnlável,custeado con1 os recursos ob- tigo ideal que gerou a Transamazônica - a in. sil na Asse,nbléia Geral das Nações Unidas fora
CORREIO DA PARAÍBA Pasta N°<Xia " ~ P~litica Terça-feira. 20 de Aqosto de 2002 • Paraíba A-5
~áWJdmo Presidenciáveis cobram de
Gtl mb®trioUD [email protected] 1 ••
• C mudá11ças na economia
uEu jamais aceitaria participar de uma farsa"
Fernando Morai s (PMOB). ao anunci ar a desistênci a
d~ concorrer ao governo de São Paulo
PCC fez acordo eleitoral Ciro, Lula, Garotinho e Serra debatem com presidente acordo com o FMI
0 º~R=-o=.--;;:::,p==d.=•=0=,=,,.,=,0=.=,,.,,.==0 v=.=::;-;:=_~=.•=.=,o=.=p•:.=,=,=u=pa=<1=> ,:;---;-:-:=◊=po=,o=,=,,=. =, ,n=,.,,=,.=n=ç=a::.;-;:=E_=s1.,=v=,,,.=o=a=o=o.<1>=,.=«l=OS=,:-i
O go\'c·n1 0 de São Pau lo fez uni acordo com o RICARDO MIGNONE N_C _O N T
co,nando do PCC, ga ng que organ.izou as mais sangrentas E
rcbcliüe.s dt· nossa história recente. Segundo um destacado Brasília (AF) - Os can-
funcionári o da área de administração penitenciária didatos à Presidência da eo,. M FHC eutcnzasse o mf'llstroPecto r.o:n C•hOJldadéS. náo mas o 90•.,j111,,, 0-) :ole.d:i. os 4,:rnertos CJ.w tprJrt3TI
paulista, o acordo prevê a suspensão de rebeliões até a República Ciro Gomes
eleiçiio ele ou tubro. En, contrapartida, o governo se (PPS), Luiz Inácio Lula da l Mttla'I (Fa~ndJ) e-o t Od')ffi(G dlH(ír d~ Quff S•)tll'i';"Yl'.'"!fnO fuh.ro a S€:9V'S'l~ d;) ((:(tl>)ma.
co n1pron1ete a remover pa ra penitenciárias comuns os Silva (PT) e Anthony Garo-
n1embros do PCC qu e completaren1 uni ano enjaulados no tinho (PSB) cobraram on- pr-?9den~e do 8enco CEntial. r"°o:o~ , -:r ov1 hov,11 u-n go\-emo ~ 0p,;;,51çbo para G.•Je r.ossemos
presídio de segurança máx.i n1a Presidente Bernardes, a 600 tem mudanças na atual >unhro F rê))a. a m:- esgote:nento cb .3lu~ ~x~dir ~rel,;r,Mam.;-r,to
k.In da capital. política econômica do ,.:-passarem os d(Xl.lmetrtos rrodelo econVmce>. ,&, 1mNn<lr.i ,)/ ~Mimo cr,:,9~11n❖rm d◊ empi..-go
País, apôs se encontrarem
pr~di;nteas arrorras <1-:i
otiCJas (sotre o a~~~~ O '1eoso ~,as eaisa; sua polibc:3 mon.;tana NossamêU; eª"' oito
p1io~ó'~n1~au:orill.)v. flHliOS rata c-)<.l'ésc,mmlo ~ mM(<<OOa t:,e!o FUJ e µeio m11tt,,:s d9 rov.is v.lgês m
tiarotio 3-:> bn_;io ~ Quz!l'o
down("flto; a1n.:1a-:·st10 em 1uos alios· B.r.co tnternar,,cn;;1 ·
tare <11 oonc.usoo·
••sCwo Gomu un
PT
Arida com Ciro separadamente com o pre-
sidente Fernando Henri-
Depois do festejado que Cardoso, em Brasília. -..... -
econon1ista José AJexandre José Serra (PSDB),
Sheinkn1an, outro peso
candidato do governo, foi o
pesado deve integrar o staff
do ca ndidato a presidente único a deixar o Palácio do moderada no encontro, e Ele defendeu também "O povo quer a mu-
Ciro Gon,t•s: o econon,ista dança(...). !vias o governo,
Planalto elogiando o acor- disse ser inevitável a evolu- que o governo envie "o derrotado, quer sobreviver
Pérsio Arida, un1 dos pais do no futuro governo da oposi-
Plano Rt·al. do firmado com o FMI ção das conversas com o at- mais rápido possível" ao ção, impondo ao próximo
presidente as amarras de
(Fundo lvlonetário Interna- uai governo. Ele pediu ao Congresso Nacional uma sua política monetária,
monitorada de fora pelo
cional), que prevê US$ 30 presidenteacesso aos doeu- mini-reforma tributária, FMI e pela banca interna-
cional", diz a nota.
Procuram-se os 10% bilhões· US$ 6 bilhões atê mentos - ainda em fase de com projeto de lei que eli-
Ao lado de Garotinho,
Tirando Regina Duarte, dezembro e o restante se elaboraçào- com números mine parcialmente a cu- estava seu vice, José An-
G lóri.i Perez, d. Jura e a n1iie tônio Almeida, e seus as-
dt· Serra, ,1lguén1 aí j,í ouviu o Brasil cumprir as metas .l,tla economia e a integra do mulatividade das contrí- sessores econômico e polí-
quen1 gara nta, sincera mente, tico, Tito Ryff e Roberto
que v;ii votar no candidiltO acertadas com o fundo. acordo com o FMI (Fundo buições sociais e que aca- Amaral, respectivamente.
de FhC?
Monetário Internacional). be com o Pise o Cofins pa- José Serra
Tudo como antes
Clro Gomes Ciro irá redigir nota sobre o ra produtos de exportação. Candidato de FHC,
Deu em nada a prometi• Josê Serra deixou o encon-
ela redução de custos. que Apoio sindical Primeiro a se encon- encontro com FHC após Lula estava acompa- tro elogiando o acordo com
serviu de mote à campanha o FMI, que classificou, co-
para extinguir os juízes classis- Diante do túmulo de trar com FHC, por lh 10, analisar a documentação. nhado do presidente do PT, mo já havia feito, de "bas-
tas na Justiça do Trabalho. Getúlio Vargas (foto), en, Ciro Gomes se comprome- r tante positivo" e que "não
Suas vagas foram rapidamente São Borja, sábado, Ciro José Dirceu, do candidato ao implica em sacrifício adi-
ocupadas por juízes togados e Gon1es receberá o apoio cional à economia".
a bolsa da Viúva continuou forn1al da Central Geral teu a manter a austerida- ~ lula Senado porSão Paulo, depu-
sofrendo do mesmo jeito. dos Trabalhadores, da Reunido por lh15 com
Força Sindical e da maioria de fiscal no limite da LDO Lula, segundo a se reu- tado Aloízio Mercadante, e do
dos diretores da Social
Democracia Sindical, (Lei de Diretrizes Orçamen- r com o presidente, apre- coordenador do programa de
criada pelo falecido Sérgio
l\1otta. Só Alemão, líder da tárías), que fixou o superá- . tentou sugestões de mu- governo, Antônio Palocci.
SOS, continuará com Serra.
vit primário para o ano que ança para a economia bra-
vem em 3,75% do PIB (Pro- ileira, já presentes na Car- Anthony Garotinho
duto Interno Bruto), res- la ao Povo Brasileiro, divul- Depois de lh de reu-
peitar contratos e manter gada em junho pelo candi- niãocomFHC,AnthonyGa-
a estabilidade da moeda. tlato. Durante a conversa de rotinho deixou o Planalto
0 candidato disse que t h30, ele pediu a reabertu- sem falar com a imprensa e
a "delicada" crise atual ê a de linhas de financiamen- sem dar declarações. Ele di-
Quarteto em si em parte provocada por o para as empresas endivi- vulgou nota oficial sobre o
"um modelo econõmico" do tladas em dólar e para o co- encontro, na qual se opõe ao
Cad a c,1ndidato qut· esteve onte,n CCl!TI FhC fez unia qual é critico -a outra par- Ilnêrcio exterior do País. acordo com o FMI e critica FHC, Serra também elogiou
decli, raçiio diferente sobrt' o acordo con1 o FMI, mas todos te "é de responsabilidade O petista sugeriu uma o governo por adotar "desas- o presiqente pela iniciativa
concordaran, que é ine\'itá vel. Só faltou os quatro saírem do mercado internacional". ofensiva diplomática para trosa política econômica". de convocar os candidatos
juntos, cantando uni velho ,notivo do nosso Carnaval: ~mpliar as exportações, ge- para conversar. Segundo
"Fl\11, me ci.í un, dinheiro aí, me dá un, dinheiro aí..." Acompanhado de Man- Colocando-se como ele, a iniciativa revelou preo-
gabeíra Unger, coordenador- yitrando um elevado superá- "ú.nico candidato da oposi- cupação com os interesses
Agenda cheia geraJ de seu programade go- comercial que diminua çâo", Garotinho afirmou do Brasil acima dos interes-
verno, e de Mauro Benevi- il vulnerabilidade do pais. que há tentativa de "des-
/\ n:-11niiio de tr;ibalho de unia hora com cada des Filho, coordenador eco- Para Lula, deve-se comba- moralizar o processo elei- ses partidários e eleitorais.
,andid.ito.Joi n c;ir;i 't~é FhC. Un1a-hora·dessas·e1e-tornba rn: -nômico do programa, Ciro ter o'"proteciol),i.Sl!lo jnjus- ,,.Jpral" ,_lamenta ,a i:iecessi- :Os presidentes.do PS;;
exausto. n ão·cumprimentou-o pres ~ tifiCãâo"·e o•s...,,s. ubsiéliÕs
-d ãdeâe e mpfestiniõs ,e;c:- -oa;-"Jôse"'A"n 16al,. e - a o·- - -
dente antes da conversa. devidos" dos países rico.s temos, e faz um apelo pa- PlvIDB, Michel Temer,
Critico do atual gover- que prejudicam as vendas ra que se retome o debate acompanhavam o tucano
Pé esquerdo no, Ciro manteve postura de produtos brasileiros. sobre os problemas do País. na reunião com FHC.
Ao chegar (atrasado, naturalmente) no auditório da GUIA ELEITORAL
Band, domingo, para assistir ao debate entre os candidatos a
vice, José Serra quase roubou a cena: ele tropeçou na es- Campanha no rádio e TV começa hoje
cadaria e quase beijou o chão. Depois, refeito do susto, ten-
tou ajudar sua colega de chapa, Rita Camata, enviando-lhe
bilhetinhos através do publicitârio Nelson Biondi. Foi inCitll.
Assuntos aleatórios ANDREZA MATAIS tribuição dos poucos mili- ···;.... ELEIÇÕES 2002 .
tantes que tem, os demais
José de Alencar, vice de Lula do PT, levou aos estúdios Brasília (ANE) - A candidatos apostaram em Começa a campanha 1
da Band apenas o segurança particular, com crachá de ·as- partir de hoje seis novos profissionais reconhecidos - t[~!~-_ -~ - _ __et_e_it_or_a_l_na_T_V_e_r_á_d_io__
sessor·. O ·armário' quase disputou no braço com asses- personagens estrêiam no para tentar mudar o jogo
sores de verdade um lugar na primeira fila do auditório. horário nobre da televisão pela telínha da TV. O que Q>NA TV · Q) NO RÁDIO
brasileira com a missão de o eleitor verá a partir da ( 'R:rça, IJllnta esábam) ·
conquistar mais do que a próxima semana será algo .r " "
audiência: a confiança do parecido com as super-pro-
eleitorado. Considerado duções das telenovelas. Ou Das 13h às 13h50 e da; 2Cti30 às 21h20: Oa, 7h •• 7h50 e das 13h às 13h50:
decisivo para a disputa pe- seja, os programas serão
Fardas testadas la sucessão presidencial, o atrativos o suficiente para candidatos a pro.sidente candid;Jlos a presidede
programa eleitoral gratuito alavancarem a audiência.
Charuto da paz A Cotnrj, órgão de é a última oportunidade e a dlJputado federal , - - - - - - - - ~e a deputado federal
cotnpras da l\'larinha, que Luiz Inácio Lula da Sil- Para os presidenciá-
O polt?n1i<:o dirigível afastou os oficiais va (PT), Ciro Gomes (PPS), veis José Serra e Anthony ,( Seg111do. q,iana esext~ . •
contra o crin1e, que a envolvidos en, suspeita de José Serra (PSDB). An- Garotinho, o hc.rário polí-
patultii.:i j.í cha,na de superfaturamento nas thony Garotinho (PSB), Jo- tico ê tido como a tábua da Das 13h às 13h50 o da> 20h30 às 21h20: Das 7hàs 7h50 e dos 13h às 13h50:
·•supositório do Elias con1pras de fardamento. sé Maria (PSTU) e Rui Cos- salvação. Eles chegam nes-
l\1aluco", deve estrear dia S Exige agora que as ta Pimenta terão para con- te momento da campanha csnáKlstos a go..,·omodor. o somdor candidatos a governador, a senador
nos céus c.iriocas. Será an,ostras sejam 100%, quistar o eleitorado. tecnicamente empatados
pilotado pelo coronel- aprovadas nos testes de em terceiro lugar, Além e a dlJputado estadu;,I e a dlJputado estadoal
,iviador Subrack, . laboratório. Laudos, atat Para isso, as táticas vão disso, a diferença entre os
experiente cn1 j.itos. E ton,adas de preços e desde levar o telespectador dois e o segundo colocado, Oi Anlhony Garotinho! .,,6-·,,=wc:cl,=a.,,..,_,,.._,,,= - (i JoséS«ra
torcer para que os pregões de 2001 estão en1 às lágrimas atê o uso de ar- Ciro Gomes, é de cerca de Cdga~o 'Ftait.eBrasil Espcrarç3• Colígaçâ::I "Lula Presu:uue· t o hg l Ç lO · G r a n d t , \ h : r . ç s ·
traficantes colaboren1, poder da coluna. tilharia pesada contra o ad- dez pontos percentuais,
poupando-o de seus fuzis, versário. Esse último artifi- considerada dificil de ser Corru:iosiçã<i• PSB.'PGTIPTC Ccm~s.;Jrr FTJFL.f>C do8/PlmPC8 Corr'°s1ç:.0. PSOB,,pMOS
n1orteiros e granad as. cio, entretanto, juram os superada. Por isso, a últi-
ma e decisiva tentativa de !e"l)O: 2 1111n131 Terqlo, 6"mln1h Te"l)O. 10mln1$s
candidatos, só será utiliza- disputarem o segundo tur-
do se eles forem provocados. no destas eleições está no EJ JosiM 0deAlmelda C Rui Costa Pimenta G Ciro Gomes
horário eleitoral gratuito.
A contratação de PartióO: PSi\f Parti.»: PCO CCl•g.açlo ' Frente T1a!:olhfm·
mega-marqueteiros criou "A disputa só vai co- CcmC)o~.ç.lo. Herh i.tru Ccmpos:i; t.o PPSFOT/PTB
uma expectativa em tomo •. C011lPOSiçlo. Nel'flWN
dos programas eleitorais meçar quando tiver inicio Tef"l'l'h;r 1m lrQ31 Te"l)O' 1m ln2~, TC1qXI'.4mln11 ura
deste ano. Com exceção de o horário eleitoral", costu-
ma dizer Nizan Guanaes, oportunidade de aparecer pesquh,as. Guanaes vai
José Maria e Rui Costa Pi- responsável pela campa- na TV", responde Garoti- apresentar José Serra co-
menta, que pertencem a nha de José Serra. "Vou nho, quando questionado mo o "melhor presidente pa-
pequenos partidos e por- crescer quando tiver a sobre sua estagnação nas ra mudar a vida da gente".
tanto, sobrevivem da con-
Comando trapalhão Melhor que o Enéas
Parentes de praças e O PSTU do Rio tem # BANCODOBRASIL
pouco ,nais de um
oficiais do Batalhão Hu- minuto pilra apresentar CNPJ 00.000.000/2962,95
candidatos a
maítã. na Ilha do Gover- governador, deputados Convocação
nador (RJ) pedem providên- federais, estaduais e
senadores. Apelou para Convocamo! os,. tien~ue Rocha Monteiro. tundonário CIO e.a~ do 84',3:;il SA,
cias à Marinha contra o o desenho animado, com
tnais imagens que mattíQJla nüme10 .e.117.439·9. Carteir11 i:,e Tra:b.alho numero 65229, sfri.e 24 • PB.
comportamento autoritário palavras: Agnaldo
do novo subcomandante, Fernandes estréia hoje a compareo, no prazo ele 2 {dois) Clias Uteis. à Ag~ncla Rio Tinto (P8). loe.iUzaoa
retratando o novo
obrigando--0s a ativldade_s acordo com o FMI (ih, na Travessa ela Mangueira. nr. ◄O. cenuo. e:m RiO Tinto (P8). sob pena de Incorrer
fisicas sem controle, após acabou o tempo). cm Abandono (le Emprego. pa&Slvel (le demis.s-lo por justa c.:iuia (alinea: -.· (lo
bater em seu próprio rosto art 482 da CLT).
(?). Prisões arbitrârias, in- CORREIO DA PARAÍBA C3Jaz.ciras: Ru:.t S~b:istilo U:in<J~ir.1, 12 · Cc.:ntro . • .... ..... . - . ... .53l·l 1.?Ó
sultos, formação sob o sol .P:stos: Ru::i P«:<Jro Finnino . 144, I,;, :in<l:1r, :;:11:l 19 - Ct.·niro ..... • .... .421-i923
Guanbl.ra: l'm\·:1 Lim:1c Mour.,, 70 Centro ... ... • ... . ..... . ... . .27 1·3612
por 1nais de uma hora e jor- Monteiro: Av. Gctúlio V~UJ::lS. 129 O::ntm ...... . .•. . .. . ... ... . .35 1-26 12
nada excessiva. Temem Sousa: Ru::i Cônc:g.ojo~ Vi:in:1. •19 • Centro ... . .. . . . . . . .. .. . . .. .; 22-1698
oma tragédia.
Propriedade da Emprcs.n Jornal Con-eio da PD-raíba Ltdo.
,O poder sem pudor Rednç.ão, Administrnção, Publicidade e Oficinas:
;Bobo, mas nem tanto Av. Pedro li, G23 - Centn·, -Joào Pessoa - PB Informativos: Agênci:1s Globo, ~1:tdo, Reu1ds:, \\?:inn Up, Alô Connmic:tç·.". to e
: Seu António Carlos Portela, gente boa, nada conseguia ne-
~ar aos amigos de Petrópolis. Em tempo de eleição, os c:indidatos Telefone rentral (083) 216-5000. Fa.-= (083) 216-5009 Correspondtnl~ em P:aris. l3r:1sili:1. Rio de: J~1nc:ito e lniério r <lo Estado.
'.se aproveitavam e pediam o seu aval para empréstimos. Um deles
'perdeu a eleição para deputado e aplicou um calote no banco. O Assin:acura - P:u··J assinar O COlmEIO li~uc .. .......................... -.: 216-5000 • n. S018 Rcpn:scnl3ntcs: BrasiU:Í - DF: PEREIRA DE SOUZA • l) f - ses - Qd:i. l • Ed.
~erente. é claro, procurou seu Antônio para lembrar a sua
condição de · avalista solidário". Ele respondeu: Scn·iço de Atendlmen10 :io A~sinante -- 1\1uúnio Vcn:mcio d:i Silv:i. s:ib 603 - Fone: (061) 226·6601 • São P~ulo • SP: PE-
Su~c.sl~:-. r1,,"Cbm~1ç(>cs (' dúvi<bs. liiue:............................. .........................216-;oü)
j . Ê verdade. sou amigo e inteiramente solidário ao candida- REIRA f>E SOUZA - SP • Ru:a Ar-Jújo,70 - ~ ~mdar. Sf10 l\nilo • CEP 01220 900
~o. Se ele não pagou é porque tem seus motivos. Como sou Cla~ifonc - J n:io Pcs.."tx, _ P~tr.t :mund:tr, li~uc .......................216·505-0 .: 2IÚ•)O()l
!SOiidário, também não pago. fone (11) 259-6111 Fax (11) 258-6977 Recife - PE: Pereir., de Sou>.a & Cí:l l,1<fa, •
;ioticfos • Ll~u...- l'):tr.t :1 n..-d~ç~o e
l Sme.·fopmrelfcerior.scfno,·r·1o1,,s• d,~e..,:,x~~.u..··.i...'."...,.,.,.,.',.,.,.n.·.,.,.1..••.,,.1..."..'..................................................................................... ...... ......................221]66•-55000290 Ai C Uo~c.:h: - Hu;t Bulhõe.s: ~forques. 1; / SL.4 11 - -íi> Ancbr • C.E.J>.: 50.0(,Q.O;O - f o.
..CLAUDIO HUMBERTO, COM TERESA BARROS ...... nc;o;: (081) 423-8877/423-8291 - RJo de Janeiro- RJ: Hu~\ 1\nlilüfio d~ C;irv:,lho .29
Cin:ulação. Vc:n,b ;l\·ul:-;1 . ·"U!-{c."l(>c:>, ll(1\'icb:- ~ ~d~mtaç(>..;...................216-5-031 s~• :-:11~1 ;101 andar Rio c.le J:1neiro-RJ - CEP 20030.060 Ponc (21) 220-3070 - F~lx
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Outros E..;tac.lt.•S:: tlS ,;.O<f(:.cm:ma) e RS S.00 (Domingú>
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Campina Gr:ind<.'": = ===Ei USOO&( &O
Ru:1 M:teiel Pinhdro, Edf. Palomo. 11<.i ;mcbr..................:.............................~-H•l474 §~
Ch~~iíonc- C:1mpin:1GrJndc .................................... ............. .......................HJ-636.3 , .. . .. , EAO
A~ ut.:nur:.1s - C..:impin;:i C r-.,ndc................................................. .................. ....3-j 1-636.3
O .UA./OR E.fl CIRCVúlfÂO PAC,t NO &STA.DO
• ·--· - . .. -
,
Paraíba A-6 • Quinlél•Íeirc:1. 20 de A~os10 de 2002_ _ ___ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _____C:..O.:..:R:.:.:R:.:.:E=.I:..O.:-:D:.:A...:.P:.:_:_A_RA_IB_A
B rasn
-. . ....1. 1·.u r
• eI•Xa •o • em coma
•a IS
Conselho abre sindicância para apurar procedimento durante lipoaspiração, no Rio
CLARISSA THOMÉ Eduardo Nacif n ão , e:~ .. ..1
acredita que a n1u lher
Rio (AE) • O Conselh o ti,·essc omitido que esta,·a Executiva é
Regional de l\1ecl ici na do RJ a n, a rn e nta nclo. -EJa t em
(Creme rj ) ab re hoje ta nto leite que os médi cos
si ndi cã n cia pa ra apura r o es tã o tend o q ue retira r o assassinada
caso da jorn alist a Ren a ta leite na UTI", contou.
Siqueira Rodrigues Nacif, Ele també m negou no Paraguai
de 2 1 anos, que ent rou en, que Rcnata 101nasse remé •
coma após urn a lipoas pi· dios para e rnagrecer. "A SANDRASATO
raçào. na quinta -fe ira pas- ge nte n ào sabe o que a con - .
sada. Os médicos vào in - teceu e 11~10 está acusando Brasília (AE) • A
,·cstigar se hou,·c algum er- ninguêm. !\•las nào va mos
ro da equ ipe que operou tolerar mentiras·. dis se. executiva brasileira Ana
Rena ta. Amélia Bezerra de Mene-
Renata é n1ãe de u1na zes, de 28 anos, foi as•
Para o n1 a ri do da jor- rnen ina de 4 meses. Tem 1
n a li s ta . Edu a r do Nac if. metro e 57 centímetros de al- sassinada na madrugada
qu e er a contra a c irurgia, tura e pesa 56 quilos. Ela en• de ontem. no Paraguai.
o médico Ric,\rdo José gordou 21 quilos durante a Oveículo que a leva-
Cunha foi "irresponsáv- gra,-idez e disse para a mãe va do aeroporto ao hotel
e l", pois Re nrH a de u à lu z que ten1ia perdero marido, <:a· foi atingido porcinco tiros,
uni a m e nin a hn qu .:1 tro so não cn1agreccsse rapida- disparados por quatro ho-
1n t s e s . n,entc. A jornalista começou mens. Uma bala de pisto-
O c irurgião p lástico a procura r ci rurgiões plás- la atingiu Ana, perfurou
disst: que seguiu todos os ticos quando sua filha tin- .< seu pulmão e coração.
proccdi n1ent os e ai nda não ha um rnês e meio. QUALIDADE DE ENSINO • Representantes da Unicef visita n1 o salão do en contro. em Be- Ela é filha caçula do . ,,..
s a be o qu e h olrvc co rn a tim . região ,netropolit ana de Belo Hori zonte (l\rlG). A insti tuição tornou-se um exe,nplo de empresário Ivan Bezerra
• jorna lista. Recusa de Menezes, dono da
Dois profissionais re- qualidade de ensino ao incluir assuntos como di111e nsão a1nbi enta l. artística e co nstru- Têxtil Bezerra de Mene-
Pré-operatório cusaran1- se a operá-la . zes, em Fortaleza (CE).
tivista na form ação de cria nças e adolescentes carentes.
No pn:-operatóri o. Um deles. segundo a f O IO, (lZ,\ FIUlA/ .\OR • Foi uma fatalída•
cont olr Cun h a, a paciente fa inilia. foi o m édico de", afirmou Humbe rto
r es pondeu a um qu es- Roberto Fer ra z de An - de Pietrini, gerente de
tionàrio de qua l ro páginas d r.ide . "Eu não faço (a exportação da indústria
para que o n1édico pudesse cirurgia) e a n1aioria 11110 do pai de Ana, que acom-
av;,i )iar o risco c irúr·giço. faz quando 3 mulher teve panhava a executiva.
Nesse documt:nto. Re- bebé há pouco tempo e Pietrini contou que
n a t a te ria on1itido pe lo a inda está a rnamcntando. o carro foi atingido pelos
111enos três pontos: qu e N,'lo porque ten ha algum a tiros; mas ele, o motoris-
t eve un1 quadro de pré· co ntra -indica<:áo clinica . ta do hotel em que se
cçlã n1psia dur~1nte a ,nas p orq ue o r es ult a do
hospeda ri am e o outro
g,·avidez, to1nava rernécl ios não ê bom". disse. hóspede a bordo do car-
para emagrecer e que ain- Riç;irdo ,José Cunha ro escaparam dos tiros.
d a c::;tava anH1mentanclo. ta n1bém se recusou ;i op-
"Não posso a valiar· a e rar Renata . quando fo i Trabalho
clete nninaçào e n1 a lcan çar procurado h á um mês. Ele Aviagem era de tra-
o ben1-esta r , a a uto-esti · teria orientado a paciente ---- ,,r. balho. Há algum tempo,
ma. Ela era insistente cm disse., Ana vinha tentan-
a esperar mais. já que a o do fazer negócios com
fazer a çirurgia. a ponto de anestesia e os medicamen- empresas paraguaias.
omitir do pai e do 1narido .~ n
que seria operada", disse o --~-tos interfeririam na ama - Trocaram mensa-
111éclico, ao ser questionado Anadyr Rodrigues confirma proposta da criação de ums sistema de ouvidorias em todo o Pais gens eletrônicas e envia-
mentação. ram amostra dos produtos
sobre a va idade de Rcna1a. Cunha retirou 2.3 que fabricam. Eles preten-
diam apresentar pessoal-
,\ pré-eclán1psia não se- litros d e gordura da barrign
e das costas de Renata, rnente as propostas.
tin llln fator de ri:;co, na ava li- De acordo com pa-
porcentual menor do que o
nção do cirurgif10. "Em tocl:i
cirurgia há o in,poderável." indicado (a tê 5'¾, do peso do
paciente).
CONVITE \:;, ONG e CGU têtn projeto rentes de Ana, não havia
b ,NOVO ENDEREÇO qualquer motivo para o cri-
Marcos Campello me. Estão convencidos de
-r•I <· ~Ôe. COlll ate a COrrupça~ o •·1 -· que foi um engano. Mas
não descartama possibili·
CIRURGIÃO DENTISTA dade de a emboscada ter
sido preparada para um
dos outros passageiros
da van do hotel.
MODERNA APARELHAGEM • SERVIÇOS AVANÇADOS Brasília (ABr) • ,\ mi- nizacão não-governamental cre veu a Cláudi o Abra1no O consulado do Bra-
E CONFORTÁVEIS INSTALAÇ Õ ES. nistra-chefe ela Con trolado- Tran s paréncia Brasil , jor- para dizer-lh e que "é a lta - sil no Paraguai ajudou a
ria-Geral da União. i\nad_\T nalis ta Clá udio \Veber mente grat.ifica nt.e e recorn - liberar o corpo da execu-
AGORA EM NOVO ENDEREÇO A RUA JOAO LOURENÇO PORTO de l\1endonça Rodrigues , e Abr,1mo. têm pontos de vis- pensador cios e sforcos em- tiva. que deve chegar e
N • 118, EDF. CIRNE CENTER li, SALA 7. o secretário-geral da orga- preendidos pe la Controla - Fortaleza no começo da
'ª comuns sobre o comba•
te à co rru pção no país. cloria-Geral da Un ião que a madrugada de hoje.
A minist.ra Anadyr e o entidade Tra nsparência
EDITAL D E COVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL Pelo presente jornalista Cláudio Abra1no Brasil · "de reconhecido Pimenta Neves
· convocamos todos os industriais produtores de Software, Informática e conversaram algu1nas vezes prestígio nacional e inter-
. Produtos Eletrônicos, estabelecidos no Estado da Paraíba, para uma sobre o combate à corrupção nacion al, no con1bate á cor- A ação de indeniza-
no pais, nestes 16 mesesdes- rupção" · haja considerado ção por dano moral pro-
posta contra o jornalista
: assembléia geral, a ser realizada no dia 05 de setembro de 2002, em primeira de a criação ela Corregeclo1ia ser "medida antico rrupção" Antonio Marcos Pin1enta
: convocação às dezesseis horas e em segunda convocação uma hora após, e, depois, Controlacloria. essencial qu e. sob ;i próxi- Neves, pelos pais da
• co,n a presença mínima de dois terços dos industriais da categoria, na Sala de 1na regên cia presidencia l. também jornalista San-
•• Reuniões do Departamento de Assistência aos Sindicatos, Edifício sede da Dia 8 últin10, em artigo dra Gomide, assassina-
• Federação das· 1dústrias do Estado da Paraíba,•na Rua ~Aanoel Guimarães. publicado no jornal "Folha de ocorra a "manutenção e
S. Paulor, Abran,o lançou a da por ele em 20 de
.• 195 5° Andar, na cidade de Campina Grande, com a finalidade de discutir e aperfeiçoamento da Con- agosto de 2000, foi ex-
ca111pa nha "Voto Limpo trola doria -Geral ela União". tinta pelo juiz Marcos
· deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) a possibilidade de fundação do 2002'', e sugeriu, aos candida·
sindicato da categoria no Estado da Paraíba; b) Apresentação para Sobre a proposta ele Gozzo, da 39ª Vara Cível
tos à Presidência da Repúbli· c riação ele u rn sistema d e de São Paulo.
ca, entre oito pontos conside-
ouvidorias que abranja to• Segundo o juiz, os
rados "essenciais" ao comba· ela a admini str<1ção, di sse
: discussão e aprovação as minutas do Estatuto Social e o Regulamento te à corrupção, a "man u ten· Anadyr <10 jornalista que. autores da ação João Flo-
: Eleitoral da Entidade; c) Eleição da Diretoria da Entidade, caso haja interesse ção e aperfeiçoamen to da com o Decreto 4 . J 18 ele rentino Gomide e sua
Controla ria-Geral ela União" 28 .3.2002 , foi a tribuíd a à mulher Leonilda Pazian
· e a categoria decida pela sua fundação. Carnpina Grande, 19 de agosto de e a "criação de u m sistema ele Con troladori a- Ger a l da Florentino não recolher-
ouddorias que abranja toda União a competênc ia de am a totalidade das cus-
' 2002. Alexandre Moura - Comissão Organizadora
a.administração". exercer as funcões de Ouvi- tas processuais devidas .
A ministra Anad)T es- doria-Geral.
.• •
•
'
,,••,••
-í•.-
•• 8 <ffíf#)•FORD
MOBILITY [ Cavalcanti Primo
os os•Ãtle!'l~ a «:~ :,!IQ n:e-:N 00 po.-,a--~~ -~w .e: de altura 00$1310-S •;..vs~e ffi6.,UJj(b ;,l:,l'a do bant:Q do mo:c,osta ·A.Iça de, s~r.;a dobfa'.'\"I · A q ~ •A,<t,'\#(«1300 ·ki64 SOM<O dos fatóis Jcesos •Banco lra~eíl'O~rtii:1060,<.:.0 •9;ma de
MEV40RES f\.,'\NOS P,\AA ,.~s:L.HORES CAAOOS
?!OCe(:)) t.J~tra, -C.a'o:as ~ t;raíS -Onto ~ o rttr.18 ó! ttk ~ -tdir..a~<'~e\::, 3í.1s'J.,t t ·Oesettb3Ç.)d~ de M·o ttasffo •01~0f\.drMc:a •Encosto da cabeça a.psU.-e« (2J •.Esp9!ho de ~S&l • pas.s.,ge,.,o e n'!Oloris:Ll •Esp~!'llo re.t,O",iso, 2 4 4 • 2 044\.",v,w.ca,..cUCant!Cnmo.c:om.br
com COl'ltrole reffl):O •n~li°llJ~3l "~lul cJtnc:io:J.ineosi.•.1Taneoôpmoer1trioi-m•TJ~'.Jmspe()lp'l1or.)t.(alo..r,_C,.i:a,oshm•lpu.;iJdJet dnee-tti>WJr~-tbtn,snae~n••lJr,!ac(·.,:afodr-3a 1:iltrJI n.., c.or preta •Pára<hoques r,ntado f'l3, OOf dO veiQ.tlo •Pne-vs t85-'70A 14 •Pt~ração parainstata~o de rM·o(antena efiJ,ç~o) •Reógio
dig•1al •Ststem3 P.1ts C)O(lm'°IQ!a de ac.€s.so ao tanque de combus.ti·•el •Tr.w;is elétricas oom con:rot~rtmol., •Vidros ei~tricos dianteiros e lfa.s"!iros •V,cfros ,,e,des
-·- - . . •• • •
REVISTA NACIONAL- 2 14 á 20 de março de 1999 • 1059
m~~,,1~m[•l~n,, .Diretor-Editor Chefe ,
Mauritonio Meira '·
Depende de .cada um de nós
Diretor Há sempre alguém precisando de al- deu de graça e que nada cobra por
Marcos da Malta Mcira
guém nessa difícil arte doviver. Viver, .
Diretor de Expansão eles, a não ser que os dividamos com
Claudio Magnavila Castro quotidianamente, não é.ü'.m, sirnpl~s.; o ,i t , quem precisa, para que assim o mun-
Editor Especial
acordar-dormir ou muito menos um dor- .,· - , do possa se tornar mais justo e frater-
Jorge Leão Teixeira
Editor - Chefe mir-acordar. A dimensão da vida abran- no.
Eli Halfoun
ge uma fronteira muito além do nosso _,_. Isto não deve ser encarado como uto-
Diagramação: Antônio Luiz Soa- pia. A transformação desse mundo de·
res de Souza; Seções: Claudio querer, que é, na maioria das vezes, tão ~... -~-~ pende de cada um de nós. "Se queres
Hun1berto Rosa e Silv.i, Eli Hal- falho e sem visão de um passado que é matar, também morrerás; se deixas vi-
foun, Joel Silveira, Jorge Leão Tei- ver, também viverás", explicá ainda o
xeira, Paulo Branco e Raul Giudi- presente e, ao mesmo tempo, futuro
celli.
único, objetivo e insubstituível. -~ . .. . padre-profeta Zezinho. Pura verdade.
Esse futuro, que já é presente, mos-
As agressões que o homem faz todos
tra-nos todas as suas faces metamor-
Conselho de Redação foseadas por um ilusionismo falso - - . . - o i l .·11: r(J~\'..li;;~. L, ~ • ,,,,.\e, os dias contra a natureza: poluindo rios
Ivan Marinho oposto da realidade que é caótica, cal- e destruindo o verde e o próprio seme-
Joel Silveira
culista e alienante. Viver sozinho, isola- as arrancassem da terra. E é exatamen- lhante, trarão conseqüências desastro-
Colaboradores do de tudo e de todos, não leva o ser- te isto que acontece a cada instante. sas no futuro.
Clair de Mattos, Fernando Pamplo- humano a lugar nenhum; pelo contrá- Uma catástrofe tem sua origem sempre Precisamos uns dos outros. Neces-
na. Luís Fernando Vieira, M{irio de rio, escraviza-o ainda mais. numa coisa boqa e sem sentido. Após · sitamos:nos unir antes que seja tarde
Moraes, Paulo Ran1os Derengoski,
Rubens Monteiro, Son Salvador e Uma mão que segura a outra... mãos :o grande mal causado é que se analisa ;' demais. A mudança tem que partir.pe-
Willy que puxam outras do abismo das dro- que tudo não pa~sara de uma tempes- las bases da pirâmide mesmo, já que
gas, das bebidas ou do ato de fumar... , tade num copo d'águà. Como a mente·· os que estão lá em cima só visam o
Coocdenadores Regionais mãos postas que rezam pe)a paz no humana é fraca e primitiva, por mais que lucro, tornando-se escravos de si mes-
Boa Vista: Gonzaga de Andrade; mundo. Há sempre uma mão solidária, se autodenomine inteligente! ·
Porto Velho: Luiz Malheiros Tou- mos, do dinheiro, do poder e do querer
rinho; Manaus: Ca.~siano Filho; uma palavra de conforto para os que Daí a importância de sabermos sepa- sempre mais. O poder da transforma~
sofrem, um sorriso que faz acontecer o rar as coisas boas das más. Separar o ção e da justiça social está no povo que
São Luís: Pedro Freire; João Pes- milagre de uma vida nova, um gesto que que dignifica a vida do que a transforma se organiza, que não espera o amas
em morte. "Diante de ti ponho a vida e nhã acontecer, que faz do hoje vivo na
soa: Zélio Marques Neves e Nel- transforma o mundo... Ainda bem!
son Coelho; Rondonópolis (M'f):
Maria Janice e San1ucl Logrado de Gestos assim criam raízes para a ponho a morte, mas tens que saberes- fé que se renova em sementes de paz,
Souza; Casca vcl - (PR): Frederi- construção de um mundo bem melhor. colher", nos diz a canção de padre Ze- de esperança e de igualdade social. Afi-
co Sefrín; Varginha (1.\-IG): Ana Que bom quando isso acontece! Mas zinho. E é exatamente aí que precisa- nal, somos sementes da fé em prol da
Maria Fernandes; Curitiba: Ed- nem tudo são somente flores. O Mal mos da ajuda do nosso semelhante, vida, de um futuro mais justo e solidá-
son Soares; Francisco Beltrão parece ser maior que o Bem, quando para que possamos compartilhar e vi- rio. Só depende de cada um de nós.
(PR): Valdecir Jvtaciel; Parana- confunde 9 pensar, o falar e o agir das venciar a essência que é a vida com
vaí (PR): Euclides Bogoni; e Mi- pessoas. E como se alguém plantasse toda intensidade, em prol dos que es-
ami e Nova (EUA): Claudio Jvlag- ·~,a s'emente do bem e inúmeras outras tão à nossa volta; os dons que Deus nos André Filho
~ Guarabira - PB
navita Castro...
Falta ocombate contra a sonegação
(Reg. INPI: n•810753340) Sr. Editor, ladores devem considerar que estamos Novo número
no Ano Internacional dos Idosos e que do fax da
é 1111w 11111,/icaç,ío sema11al da Antes do mais, meus agradecimentos deveríamos ajudar aqueles que ajuda-
por esse espaço destinado aos leitores ram a fazer crescer o país e não tirar- RE ISTA NACIONAL
Grarlu.f Jor11a/ismo Ltdr1. da Revista Nacional, pois só assim te-
Diretor-Presidente mos oportunidade de manifestar livre- lhes ainda mais dos magros proventos (021)
mente a nossa palavra. de suas aposentadorias. Todos sabe-
Jvlauritonio l\-1cira mos que a sonegação é a maior res- 502-6839
Diretor Comercial Nesta oportunidade, quero dizer do
meu repúdio relativo à cobrança de per- ponsável pela nossa arrecadação defi-
Heitor Sales centual à Previdência pelos inativos, citária, e o cálculo dos cientistas políti-
aposentados e pensionistas. Além da cos é que esta sonegação assuma cer-
(Liccnci,1do) ca de A$ 1 trilhão ao ano. Por que não
crise que estamos vivendo - quase cin• acabamos com a corrupção e, seguida-
Adtninistração, Redação, Publicidade co anos sem reajuste - temos agora que mente, com a sonegação?
e oficina informatizada de•Digitllção, encarar a redução nos proventos, o que
Diagramação e Fotolilagcni: Av. Paulo é um verdadeiro insulto aos direitos ad- Agradeço à Revista Nacional pela
de F1ontin. 639 - Rio OJmprido • Rio de
Janciro-Tds.(021)*502.7072/502-6840/ quiridos, sob dois aspectos: a redução publicação deste apelo.
293-2447 e TeVfax (021) 502.6839 CEI' do valor que se recebe e a obrigatorie- Marlene Oliveira Oueiroz
dade de desconto. Os senhores legis- Botafogo - RJ
20261-241. - Inscrição Municipal:
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ra. 200-/\ Set<>r lntlus1ri:il. Tel.: (069) • Slio Luís Fra11cisco Beltrão - PR
• 225.1965 - Fax (069) 225. 1&_5,9 e A União Curitiba Shopping
225.242-1 • Porto Velho· RO.
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rema Ass. Com. Diretor: Abelardo Folha de São José
Jun:ma Filho - Av. Epit;ício Pl!~~oa. Boa \lisla Gazeta de Varginha
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14 a 20 de março de 1999 • 1059 REVISTA NACIONAL- ,3
_Wilson Fadul é médico, formado pela Universid
normen_te ingressado no corpo médico do M' . ~d_e Federal Fl_u~inense, tendo poste-
de Medicina da Aviação Destacado a C ,n,steno da Aeronaut,ca, onde fez o curso
;~doclinicar particularmente ~om sucessi ;a a~~o Grande, Mato Grosso, ali começou a
pediu licença e atendeu um convite p~rar~ns para a Base Aérea de Santa Cruz,
po Gr~nde, sendo eleito, após uma cam a~~~ d:tar-se a vereador pelo PTB em Cam-
de. Dois anos e meio depois, quando o p~efeito I ape~as 30 ~ias, com votação recor-
cargo, elegendo-se e firmando-se como uma li~cal foi assa~~1nado, candidatou-se ao
federal com atuação marcante assumiu . . ~~ança pol1t1ca no estado. Deputado
!art, o que lhe valeu a perda do ~andato o M1n1ster~o da Sa_úd_e no governo João Gou-
1nvc·lu•sive, ir.a Mato Grosso e ate' co t _be_ a cassaçao dos direitos políticos, sem poder
n n u1r para o JNSS •
iaJou entao para a França onde fez na U . . .
literatura francesa, lá perm~necendo I nrvers1dade de Nancy um curso de língua e
po~ta Moacir Felix de Oliveira e Enio ;~un_s anos.. De volta ao Brasil fundou com o
sena vendida. Homem cordial e f'1el a' s r veira a editora Paz e Terra, que mais tarde
como parlamentar e analista político esrua.s convicções, respe,·tado pelos adversários
JU~t~ra política brasileira com atençã:e sp,caz, Fa~ul continua ~companhando a con-
Mauritonio Meira - Fadul, você foi um parlamentar m1htancia politica. preocupaçao, embora nao pretenda retornar à
brilhante, ministro da Saúde nogoverno João Goulart,
com passagem pela vida militar, sendo conhecido e
respeita~o como um grande analista político. Em sua .
opinião, como anda o Brasilde hoje? ficando na dependência de um curso favorável para a Mauritonio - E isso é bom ou mau?
Wilson Fadul - A situação do Brasil guarda um pa- grave conjuntura que enfrenta. E em toda conjuntura Fadul-Acho péssimo, um retrocesso, Quando Cos•
ralelo estreito com a história recente do país, isto é as Forças Armadas são decisivas, seja por ação ou ta e Silva de certa forma impôs sua candidatura, desa-
liando CastelJo Bran~o, ele depôs o governo, com to-
.dos.últimos 30 anos, na vida de uma nação períod~ poromissão. Se elas.cruzam os braços, o govemo_pode das as conseqüências que ainda estão ení nossa me-
muito curto e pouco significativo. Os atuais aconteci- _cair; se elas interferem, o governo pode ser màntido ou mória, como o afastamento do grupo que estava no
mentos são conseqüência de fatos passados que ain- derrubado.
da não foram absorvidos pela sociedade. Eles se con- Acho que atualmente as Forças Armadas não se ex- poder - Bilac Pinto, Mem de Sá, Cordeiro de Farias e
catenam com fatos do passado recente, quando vive- poriam a uma intervenção no caso de um grave confli- outros mais. Costa e Silva, em verdade, assumiu o
mos uma presença militar no governo que foi desas- to nacional de ordem político-econômica. Mas também poder antes mesmo de ser presidente. E depois de
trosa para o país, sob todos os aspectos, não aceitariam se expor a um conflito com a socieda- empossado, mudou completamente a orientação do
Hoje em dia a segurança é assunto obrigatório em de, Acho também que elas não interfeririam na área governo, que era liberal, inclusive no sentido internaci-
todas as conversas, Em 1964 ninguém tinha preocu- política. onal, maspassou a sernacionalista. Intransigentemente
pação com segurança ao sair de casa. Fui ministro e nacionalista. Costa e Silva manteve os mesmos meios
nunca tive um segurança para me acompanhar, Usa- Mauritonio- É naáreaeconômicaqueexisteo risco?
va meu carroparticular, sem qualquerproblema, quan- Fadul - Nós estamos enfrentando problemas que repressivos, mas mudou totalmente os rumos do go-
verno,
do terminava o expediente, Atualmente não se pode possuem sua origem no governo Castello Branco e Mauritonio - Para você, ogoverno Costa e Silva foi
nas medidas que ele tomou. Se passarmos uma bor- a negação do governo Castello Branco?
sequer deixar o carro na porta de casa que ele corre o
risco de ser roubado. racha nos governos Costa é Silva, Médici, Geisel e Fi- Fadul - Exato, Edaí a luta que se travou no seio das
Forças Armadas entre o grupo remanescente de Cas-
Evidentemente, além das conseqüências do regime gueiredo, juntando o governo Castello Branco ao go- tello Branco e o grupo de Costa e Silva, conflito que
militar, outras causas contribuíram e contribuem para verno de Fernando Henrique Cardoso, veremos que desembocou naJunta Militarde 1969, após sua doen-
o aumento da violência, mas não se deve esquecer a são duas administrações idênticas, com uma continui- ça. A Junta não conseguia se por de acordo em torno
influência nefasta do desapreço pela legalidade que a dade evidente. de um nome que agradasse às diversas correntes mi-
revolução de 64 instaurou no país, mazela que se di-
fundiu pela sociedade, gerando a violênciaque toma a Mauritonio - Por quê? litares.
vida em cidades como o Rio e São Paulo um contrato Jorge - Foi um pano laborioso escolhero sucessor
de risco. Fadul - O governo Castello Branco tinha à frente do
de Costa e Silva, OgeneralAlbuquerque Lima, nacio-
Jorge Leão Teixeira - Um amigo meu, tomando ca- seu ministério a expressão maiordo liberalismo nacio· nalista, foi cortado da disputa apesardo seuprestigio
rona na expressão "tolerância zero com a ilegalidade: nal, que é Roberto Campos. Ele era a figura principal Junto aosoficiaismais moços,
diz que os militares assumiram o podercom "tolerân- daquele governo, o superministro, o homem que dita-
cia zero cqm a legalidade"(risos). va a ideologia do sistema. E o sistema usava da força Fadul - Chegou a ser eleito pelas bases, mas foi ve-
para que ele pudesse realizar sua política econômica tado pela cúpula. O quadro que estou analisando é
Fadul - E uma frase boa para definiro que sucedeu. recessiva e entreguista, da qual se vangloria até hoje, interessante, porque raramente é abordado em pro-
Mauritonio - Lemqro que no começo da minha car- no que mostra coerência. Além disso é um homem fundidade. No Brasil ainda se generaliza muito, sem
reira de repórterna Ultima Hora, aspessoasentravam culto, inteligente, de conversafácil.'Sempreem·evidên- tentar aprofundar as análises, Fala-se, por exemplo,
na redação daquele e de outros jamais sem maiores cia, genericamente, em ditadura militar, como se ela tives-
problemas. ·Hoje, tanto nosjornais com nas empresas se sido um bloco só, quando dividiu-se em duas fases,
e em outros locais, somente se transita com crachá e Mauritonio - Você acha então que o governo Fer- com a interrupção do processo neoliberal que.o gover- _
após um prévio interrogatório feito pela segurança do nando Henrique segue o mesmo caminho abet10 em no Castello Branco implantou. Processo que somente
seria retomado agora pelo governo Fernando Henri-
lugar. 1964?
Fadul - Em decorrência do regime militar as Forças Fadul - Segue o mesf110 modelo econômico do go- que. Embora acontecesse um ensaio no governo Co-
verno Castello Branco. E a mesma ideologia, sob ou- llor. Mas o governo Collorfoi o governo de um macaco
Armadas estão proibidas de terem uma presença atu- Iras roupagens, o que torna difícil combatê-lo, porque
ante como a que caracterizou o período entre 64 e a é um governo que chegou ao poderpela via democrá- em casa de louças...
tica, eleito pelo voto popular, que deve ser respeitado A ação conseqüente que reproduz o governo Caste-
redemocratização do pais. Ao mesmo tempo, não é como expressão da vontade do país. Mas levantado o
vé~ ~ue o disfarça e revelada a essência ~o sistema, lfo Branco sob a moldura democrática é o governo de
possível,dada sua própria natureza,darsolução a gra-
ves conflitos do país sem a presença das Forças Ar- Fernando Henrique.
macias. Elas são um fator decisivo em qualquer e~ r-
gência nacional, a qual estamos sujeitos, por forçá de venfic~·se que ele opera da mesma "'!ª~eira, por ou- Mauritonio - O que você acha maís danoso no go-
verno Femando_Henrique?
sermos uma nação subordinada, que obedece a cer- tros metodos, mas com os mesmos obJetrvos que nor-
tas normas, sem possuir um projeto naciori!1! y~iy~t.. _. !~c!'!.c!l!l.<? 99.v_~f!l~.Ç?i~tello Br?flCO. . ... .