• .
REVISTA NACIONAL- 4 14 a 20 de março de 1999 - 1059
..
Governo esquece exemplo de Vargas ~~=t Paulo Branco
~~ij
>:~o:.:
s~S~~~::
~~r~:
.t<=B;:
:..~,.,a<f
onalismo, que enfoca os problemas nacionais sob a =~s~~
ótica e reflexos do exterior, voltando-se pouco para =~~;jl ESQUECER - Palácio do Planalto está fazen-
a fisionomia interna do país,foi exacerbado no atual =:~~~oi=:~~~ do um trabalho de bastidor junto a seus aliados
governo. O que não é bom, porque repercute dentro :i~{:~
para que sejam reduzidos os pedidos d~ inves-
~~~
da sociedade, como ocorreu em 1964. Em conseqü- )t~:~i:~.·:~~:: timerítb's. O governo quer que 1999 seja ·apaga-
ência estamos na iminência de um conflito a curto S~:~::;t:;1.:::
prazo, provocado por uma série de fatores, masprin· do dâ memória: Será um ano de sacrifícios to-
cipalmente pela ênfase dada pelo atual governo à :-X<o:
estratégia traçada para o país. O projeto do governo :.:•.:.;:;<(r-,:~:1)•~r)❖::··-
Fernando Henrique passa obrigatoriamente pelo cri- tais par'a recolocar a economia nos eixos, pois
vo de interesses alienígenas. :,..:~<
não é um àno eleitoral. Não há como salvar, pela
Mauritonio -A decisão das questõesecon,ômicas, :~z>~
no seu entender, vem sendo tomada fora dopaís? :t~~t concepção; dd 'goyerno, o primeiro semestre e
Fadul - De certa maneira sim, porque somos um :«.:«
país dependente e obrigado a levar em considera- :~~=~~
também o segundo: O sacrifício extremo, pen-
·,>,)V❖,ú:.,
:<.:•a'
~?:J sam os articuladores palacianos, permitirá are-
:~-:f~f~t tomada dos investimentos e do crescimento eco-
~!i~ nômico em 2000 - ano de eleições municipais.
►:.:X{:
~~~
~}B:
tf~tção a opinião do mundo exterior. Quando falo em ~:::~-:F,2\. DEFESA - Ogoverno vaijogarna defesa o ano
mundo exterior, naturalmente, refiro-meprincipalmen- inteiro. Tentará controlaro câmbio na marra, es-
te aos Estados Unidos, nosso vizinho com maior in- l~~E pera ter fôlegopara detercom asimportações a
fluência sobre o Brasil. Todo o esforço de Getúlio especulação de 'preços' e, muito nos bastido-
:::;«~:::~3.:~~,;,;:
:{~2{
Vargas para reduzir a influência desse mundo exteri- res, jogapesado contra o golpismo. A cada pro-
or, começando pela luta para diminuir a influência liM~ posta de encurtamento do mandato dopresiden-
;?>:;~~
:?~fü
inglesa e americana, inexiste no atual governo. te, desenterra-se aqui e ali a história das mais
~fj~
:·i·{i:,:~,·~· import~ntes vítimas do regime militar, como o
Jorge - Não.deveria ser feita uma aproximação ~l@! deputado Rubens Paiva. E uma maneira eficaz,
maiorcom a União Européia, força concreta e com ,;,~; atéprova em contrário, de aquietaro facho.dos
Vargas teve um projeto nacional
grande potencialno terceiro milênio, para contraba- /~,] militares.
lançara influência americana? mw.
Fadul - É difícil responder a sua pergunta. Mas l~~l REAL - O economista Newton Kleber de Thuin
Faclul -Acho que nunca houve oportunidade igual r~ir~!!tjijffi está produzindo um·estudo para tentar demons-
vamos examinar o recente impasse entre o presi- parao Brasil como no presente momento. O mundo Tuffi: trar que o Plano Real foi (mais) um grande lo-
dente e o governadorde Minas Gerais, Itamar Fran- gro. Diz ele que não existe moeda forte cq,m eco-
co. Minas transformou-se numa província rebelada. saiu em buscade novas alianças com o fim da Guer-
Quando um governador de estado não recebe o ra Fria, a Europa buscando unidade para defender :,Ji~ nomia·fraca, e acusa a política dos juros eleva-
emissário do presidente da República, um ministro dos de arruinar as pequenas e médias empre-
deestado, que lhe é hierarquicamente superior, isso seus interesses. si~ sas que respondem pela descartelização da eco-
·significa uma rebeldia contra a autoridade do poder Jorge - E de maneirasurpreendente, tentando uni-
central. E o impressionante é que o poder central ;;,~i,t~;: nomia:
não tem condições de fazer valer sua autoridade. ficarmedidaslegislativas epráticascomerciais.Além :I~:,~~í FORÇA - O ministro Clóvis Carvalho é 'hoje o
Personaliza-se..a questão de modo linear, r~duzin- de lançar o euro, moeda única que grande'número ;homemmais forte do.Palácio do Planalto. Neste
do-11 a um impasse pessoal entre Fernando·Henri,- ' depaísesjá aprovaram. . -
que e Itamar, quando ela é muito mais grave e im- Fadul - Ela se une cada vez mais para sobreviver !Mt 1,período·de crise, os amigos dizem qúe o presi- .'
ante a grande potência imperial que são os Es~ dos
l;Jnidos, principalmente após-a crise russa. Do outro
lado do mundo também se percebe a intenção de
portante. Não se trata, no fundo, de dois homens formar um bloco asiático, reunindo China, Rússia e !l~il denteperdeu, de certa forma, o apetite político.
públicos desavindos, mas de uma qrise provocada Índia,coisa inconcebível até pouco tempo. Recente- ~Ml Clóvis Carvalho não. Conversa com todos, trata
pelo modelo econômico do governo Fernando Hen- mente, o primeiro-ministro da China pronunciou um ifH de tudo eparece feliz com a ampliação de seus
rique. Poder econômico contestado pelo governa- discurso na cidade de Nova Sibirski, na fronteira rus- tiihl espaços.
dor de Minas Gerais e reafirmado pelo presidente sa, propondo que o potencial científico acumulado fütl
da República. pela Rússia no seu esforço militar - potencial que rnf AZAR - A maré não anda boa para o ex-prefei-
JiO importante no impasse é o modelo econômico, continua grande - fosse utilizado em benefício de
to do Rio, César Maia. Ele andou mexendo os
l!tque ninguém parece querer discutir. E como a mí- um bloco euro-asiático, capaz de se contrapor ao pauzinhos para integrar o Conselho Econômico
dia, de certa maneira, evita concentrar a discussão poderio americano.
;~~!; do Palácio do Planalto e coincidentemente a idéia
da·crise sobre este ângulo, marginaliza-se a socie- Desenha-se no mundo um processo de niultipolari- il: do Conselho foi engavetada.
dade do debate sobre o modelo. Talvez a míçlia ve- zação do qual o Brasil poderia tirar partido, caso con- Jfr
nha a mudar sua orientação, mas hoje a discus~ão l{! SORDIDEZ-A cadeia de lojas Ortobom é ore-
do modelo econômico não é prioritária e ela desvia tasse com uma diplomacia mais ativa e não domes- •i:W trato escarrado dos saudosistasda inflação que
a atenção da sociedade para questões não .tão im- ticada,jogando como Getúlio Vargas jogou na déca- rJfü forçam a reindexação da economia. Emjaneiro,
portantes e prementes. Ilil! as lojas ofereciam colchão para solteiros a R$
da de 30, ante um quadro de forças que somente ]~Ii 1
Mauritonio - Agora uma pergunta de Joel,Silvei- começou a se delinear claramente a partir de 1936, 68. Com a alta do dólar, no começo deste mês o
ra. Elaésemelhanteaqueacabeidelhefazersobre com a maré montante do regime hitlerista. Ele man- 9iliti
o atualgoveino. Joel quersaberqualaprincipalca- teve o Brasil numa posição de neutralidade, aprovei- mesmo colchão, da mesma marca e do mesmo
tando a oportunidade, somente engajando o país !ll~!
numa opção definida quando foi possível obtera con- estoque estava remarcado para R$ 120. · • · .. ·
racterística que você atribuiao presidente. trapartida de benefícios que impulsionaram nosso :iil; DESPESAS _ Na temporada de corte de des-
Fadul- O go_.ve_rno possui certas,amb..i_güid,a,_d~s. 9... proçessode industrialização. ' . . ... ~1W -
f · A A bl" L ·
paArtau· aolm,' peaníste'q;ueexisd·ties•puomnahaopdoeriuumni·dpardoejeetoxcneapcc•,,oonnaa1,1 · ~•~li·¾ · pge1_ssl.aas,t_1,v,ansaodocsusEtsa.,tacdoons,.e,'.m'r·,t1,'ra.,i.,s,ps-o_ .b.,,s_r."se,.,','esT.I.m:)1i;s,_1.,a~.,'o-er't1'a,~.s,~.,que_e-
Presidente Fer,nando H,enrique, por e_xe,.mpio, mere-,
ce r.·espeito pessoal por ser um homem culto, edu- -\,iif·
cadp, dono ~e credenc,a· 1·s parp exercero cargo 9ue c~·aç·ta pel~·.d·~ers1T,caça- o depod_er n<;>p1ano1·ntema: · . t~i1i" mtosaisdocsonEssotmadeons,,'.pAerdcoenAmuaa1mpáe'ng,àesçt;as 1or5ç2amº/oedno-
ocupa. Mas·o-seu governo se páuta por uma onen- c1ona1,,a qual impede u.ma guerra e~ esc~la mund,-. fl , •,,. • •," , ,. .. . ,.. .. · i .d .
füllação quê àprÔfunda ardivisão nó seio da socíedade ai. Mas pata isso 'é preciso uma diplomac,a compe- o~ça~ento do Estado_. A_de Rongqnrit,1ft,d?01/o. .
eb a§ileirà~O•cónflito~entié naéiohalismo antinacio..., <· tente à caRaz;··1nstrufüefü~ ~~m>pr0jeto nacio- · ??: ·•P1a~1, Mato Gross_o, 1?1stnto Federal, frequentam •
o/! 'r f 1. a faixa dos 9%. Ja·Sao Paulo consome ·1,1·4% e.
nal lcohsisíême 'a"quàfp'&Jénâ1êiíar· â8íàh1íf 'úma •.
j!' .. ..·
· . ·políticà que _fiz~sse o Brasil sair da estagnação em· Santa Catarina 3 ,4%. ·
que se encontra. }i? • · ...
:;;,; MILAGRES - A Santa Casa da Misedcórdia do . . .
Novo número do fax da fil~· ··
Mauritonio - Você mencionou no início da entre- Rio de Janeiro está às voltas com umproblema·
vista o risco ·de uin conflito interno grave_no país. ~ · surpreendente. Corre atrás de uma quadn~haque
RE ISTA NACIONAL Que ti,.n,_n. de conflito seria esse, entre quem,.e como !l·t%.f~~rii: atua com o a'Poio de funerárias. Os marginais
invadem o Cemitério São João Batistaparares-
debelá-lo?
ijt,Fadul- No Brasil,a violência e a criminalidade cres- ,g gatarcaixões de luxo e revendê-los por30% do
cem a um tal ritmo que já se pode falar numa "guerra valor de mercado. As funerárias que compram
sociaf'. A questão social começou a ser enfrentada ~~ são as mesmas que indicam para os marginais
1 ~- ,. ·'!íl! onde serão enterrados os defuntos classe A.
(021) 502-6839 no Brasil com o governo Vargas, que fez uma tenta-
tiva para dar proteção ao trabalho, diante da incapa- llil!
cidade dos trabalhadores se organizarem e reivindi-
t'i!=W:·1._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _,_ _
carem ativamente ·seus direitos. A verdade é que
14 a 20 de março de 1999 - 1059 ...., , ., .~-
... REVISTA NACIONAL- 5
Jango era um estancieiro urbanizàdo Claudio Humberto
houve um silêncio completo sobre a questão social
desde a .libertação dos escravos, abandonados a AH, COMO É DURO O AJUSTE· Nada como
própria sorte e,~?,<piorados, sobretudo no meio rural, cortar fundo as despesas públicas. A Univer-
sidade Federal de Viçosa, de Minas, acaba de
então predominante no Brasil. , comprar seis raquetes de tênis, segundo re- .......,
velam os computadores do Siafi, que mostram
Hoje, estamos assistindo a uma emergênciada ci- como o governo trata o erário. E não foram
quaisquerraquetes: todas são Wilson 7.5Pró-
dadania nas classes menos assistidas e entre os Staff. Quem joga tênis sabe que são o máxi-
mo, as mesmas da alemã Steffi Graf.
despossuídos. Todos os movimentos sociais que se
deflagram são reivindicativos, protestando contra a
situação primária dessa gente. Exceção do governo
Vargas, que se preocupou com o problema, os ou-
tros preferiram recorrer a métodos repressivos.
Mauritonio -Até o governo João Goula,t? O JUIZ NÃO REFRESCA · É osso duro de
Fadul- O governo Goulart foi sensível e abriucom- roer o juiz Daniel Accioly, que presidirá o pro-
portas para as reivindicações populares. A liberda• cesso sobre o assassinato da deputada Ceei
Cunha. Caem em suas mãos também a ins-
de era tal que permitiu essa luta extravasar para ra- trução e o julgamento do crime de Sílvio Via-
dicalismos prejudiciais, que nós não admitíamos, e na, chefe da fiscalização em Alagoas, que mor-
nem a nação poderia admitir. Fomos reformistas e reu porque resoll,!eu cobrar impostos de pode·
não revolucionários. E achávamos que a radicaliza- rosos senhores de engenho. Accioly é conhe•
cido pelas sentenças destemidas e pode ser a
ção numa sociedade hierarquizada como a nossa
levaria inevitavelmente a um conflito, de conseqü- esperança de que esses crimes brutais não
ências ruins, fossem qual fossem os seus resulta- ficarão impunes.
dos. ,.
Mauritonio -JoelSilveira tambémperguntacomo DIPLOMATASNO SAL · Clóvis Carvalhonão
você definiria hoje a pessoa de João Goulart, de gosta de Luiz Felipe Lampréia, que perdeu o
interesse na própria carreira, e, crau!, os fun-
quem você foiamigo pessoale que muito o ouvia e
cionários do ltamaraty saíram perdendo.
consultava. .
O governo proibiu até dezembro promoções,
FadLil-Tive uma grandeadmiraçãoporJoão Gou-
progressões funcionais, incentivos etc. Como
lart, homem civilizado no trato com as pessoas, sen-
sempre poupou os militares, mas acertou na
sível e afável. Um estancieiro da fronteira, que pas-
testa dos desarmados diplomatas. A Procura-
sou·pela universidade e adquiriu costumes urbanos.. doria Geral e da Advogacia Geral da União
Minhas relações com ele não começaram quando Goulart era sensível às reivindicações também escaparam. São civis, mas têm che-
fui deputado, mas sim quando me elegi prefeito de fes interessados.
Campo Grande, em Mato Grosso, num pleito tumul- noJoão Goulart, provando que poderia crescer mais
tuado e marcado por fatos de grande emotividade, ainda no pleito de 1966 para a Câmara dos Deputa- VIDA SOFRIDA - O ex-ministro Francisco Re-
zei<, que rc;,la o lero em Haia; ganha '\2 mil d6·
ocasião em gue Getúlio ficou contra minha candida- dos. Esta ameaça de érescimentq, no.m_eu e11ter_i:. lares por mês mas a ami~os seus {,:iue rell!l• -' '
der; foi·um dos f~tos qúê contrit?,_ulram para o go)p~, tam queixas recentes, ouvrdas em Lrsboa) diz
tura quererídó ó apoío do PTB para o candidato da que não está dando para agüentar.o nível de
de64. .·,· · ,; .· vida que mantém entre Paris (onde vive) e seu
UDN. Apesar disso, ganhei a eleição, e João Gou- local de trabalho, na Holanda.
lart convidou-me para viajar até o Rio de Janeiro.
Recebeu-me com a maiorfidalguia, en:-boras~ubes- Maurítonio - Você falou no ranço conservador da_ BRIGA NA VARIG - O executivo Nélson Bas-
se que eu contrariara Getúlio. E acabe, assumindo a
chefia do partido em Mato Grosso, que estava sem UDN. Umde seus maioresamigosnoparlamento to_, tos do conselho de administração da Varig,
diretório e comissão executiva. Jango me consultou ao'!ado do colega Walterson Caravaja/, será
sobre o que fazer ante este panorama conf~so e as um udenista extremamenteconservador, Pedro Alei- defenestrado da empresa no próximo dia 24.
divergências que o tinham gerado.Acatou ~rnh~ su- Foram os mentores do putsch fracassado con-
gestão e o diretório, que ainda nã? a~sumira, f?' ofi- xo. Fale sobre ele. tra o presidente da Varig, Fernando PintG_; Bas~
cializado, elegendodepo,s a Com1ssao Executiva, o tos é oriundo da Aços Vi/lares, onde nao dei-
Fadul - Era um amigo de convívio diário, civiliza- xou muitas saudades..Nos gabinetes e corre-
que permitiu a escolha unânime do me~ nome p~ra do, inteligente, amizade que ~pren~i a cultivar. ~1- dores da empresa aérea, o nome de Clóvis
presidir o PTB de Mato Gross?·.Tudo ISSO, pare~, moçávamos,jantávamos ebeb1amosJ~ntos, mas nao Carvalho é sempre citado como padrinho da
só foi possível pela atitude equ1d1Stante, sensata, rn· abortada substituição.
se pedia uma coisa ~o outro. E tudoJSS? sendo eu
moço e ele muito mais velho, o que nao tirava o pra-
zer desses encontros.
dependente, que ele mantinha, no interesse do PTB. Mauritonio - Essa amizadelealevitoualgumacoi-
Mauritonio - Porque Getúlio era contra você? sa capaz de prejudicar João Goula,t?
Fadul - Acho que por razões de ordem pessoal Fadul - Na fase parlamentari~ta houv~ u'!I do~u- A VIÚVA· PAGA - O último livro do senador
mento exigindoo plebiscito,surgido na primeira q~1n-
sua e também deordem política.Creioque andava zena de setembro. Jango chamou-me em Bra_s~a - Bernardo Cabral aquele do "Besame Mucho",
aborr~ido com Filinto Muller e queri~ prestig_iar a eu mal começara minha campanha pela reelerçao - é um calhamaço'com quase três quilos e 700
UDN matogrossense, coisa que eu nao podena f~- marcando um encontro para o di~ seguin!e, b~m páginas emoldurado por uma foto colorida do
zer já que ela era extremamenteconservadora, m~1s cedo,na Granja do Torto. Quando lacheguei, fazia a autor, n~ contracapa. Tudo pago pel!:I Gráfica
ainda do que o PSD. Apesar da posição de Getúlio, do Senado. ·
Jango me apoiou~• !3nte_s dopleito, levou-me a ~ma barb_a e entrei pela primeira vez no seu ql!arto._Ape- O conteúdo da obra "A.Cooperação Técnica e
entrevista no Palac10 Rio Negro, em Petrópo!IS, a. sar de afáveis, nossas relações eram cenmon1osas Financeira Internacional" continua sendo, para
e eu só o.éhamava de presidente. Apressado, man- os eventuais leitores, um mistério de esfinge.
qual foi muito desagradável.Tão_desagradáv~I ~~an- . dou-me pegar um documento no bolso da roupa que
to o encontro que mais tarde tiVe com Getu)10_em usaria e lê-lo ali mesmo. Era o documento no qual o
Campo Grande, quando ele insistiu que desist1Sse
de minha candidatura. general Jair Dantas Ribe1ro, comand?nte do Ili Exér-
• cito, comunicava que nao -~e Pi<l9~P.~Efll~Jll~r.a_or-
Jorge - Como ingressou~ PllJ? . • . dem constitucional nas reg1oes militar~! caso ioss~
Fadul - Comecei minha vida partidária qua,:iclo mantido o regime parlamentarista, ex1g1ndo a r~~ll- VELHO ENTULHO- A recente briga da lnfra-
ero com ,empresa.s aéreas, envo/Vef!dO tam-
estudante, ingressando na EsqlJe!da De~rática, zação de um plebiscito, simultaneamente à e!eiçao
bém o_j)__ep~rtamento de~ vía~o (!lví/, !.flJ111JJJ1., _
que antecedeu a criação do Partido ~al1Sta, ao· parlamentarde 7 de outubro. Docuf!lentoque linh~o
a ~qual Joel também pertenceu. "de acordo" dos generais P~ry Bevdacqua ~ Osvino que ãinàã persistem as _relaçoes ih8/J$/úosà"s·•
fui para Mato
Ferreira Alves. No mesmo dia, o general Jarr passa- entre a casema e ativídade..P.(!yada.
Grosso e resolvi disputar uma ele1~ para verea- A fnfraero, o DAC e até o Sindicato Naci~n~I
dor, filiei-me ao PTB, porserum ~o~ r:nassas. ra um telegrama ao ministro da Guerra, general Nel- das Empresas Aéreas: emi'!entemente c1v1s,
são presididas por bngadetros da Força Aé·
Em Mato Grosso não havia partido Socialista, so- sonde Mello nos mesmos tennos: Um caso patente rea.
mente PSD, UDN e PTB. _ . e grave de i~subordinação militar. . .
Acho que Darcy Ribeiro teve razao quando drsse Disse ao presidente que aquelas atitudes poden-
que o instrument_o para e_mpreende~ as ref?rmas no am criar uma crise séria. E ele indagou se e~ p~de-
Brasil jamais sena o PartidoComunistae sim o PTB. ria conversar "com o meu amigo P9?_ro ~eixo so- Claudio Humberto Rosa e Silva
E-mail: [email protected]
E os ~úmeros provam isso: de uma ba~da qu~ bre o assunto, coisa que me pronlifrqu-71 a fazer.
~ ;cõ nsesÚl.cofJ11élaudlohumberto
não chegou a 20 deputados na Assembléia Consti- Sugeri então a Pedro Aleixo uma soluça<? de ~n-
tuinte de 1946, pulou para 116 deputados no gover·. senso, pois era o Congresso que estava a pengo.
•
REVISTA NACIONAL· 6 14 a 20 de março de 1999 • 1059
Saúde lida com emoções e conceitos de vida e morte
lêmica, proibindo a importação de matéria-prima ven- centralização das tarefas executivas de saúde pú-
blica. E que diferia do SUS por não abrir o gu~rda•
dida a preços 10% superiores à média do mercado chuva sobre os negócios privados e mercantis da
saúde.
_internacional. O decreto também criava subsídios
creditícios e fiscais para as empresas que fabricas- O ministro Serra, sem dúvida, dá impressão de se
sem no país insumos necessários à indústria farma- interessar pela solução de alguns problemas na área
cêutica, primeiro passo para o nascimento da petro- da Saúde. A saúde no Brasil, entretanto, precisa ser
química entre nós, já que ela ainda hoje é a base da reavaliada. O sistema atual, comercial, é bom, quan-
indústria farmacêutica. O decreto mexeu com inte- do o povo pode pagar seguro-saúde...
resses tão profundos, que fui procurado pelo embai- · Mauritonio - O povo paga duplamente.
xador Lincoln Gordon. EIe protestou contra o trata-
mento que estava dispensando à "indústria ameri- Fadul - E não podendo pagar, o povo entra num
cana de São Paulo", ao que respondi, educadamen- plano barato, que é a mesma coisa que procu_rar a
te, que se enganara de endereço e que o protesto
deveria ser encaminhado ao Ministério das Relações rede pública. E o que é pior: o Estado paga e finan-
Exteriores, recusando-me a receber a documenta-
ção que pretendia entregar-me. Viria a recebê-la, cia a rede pública e a privada, sangrando seus es-
mais tarde, de Washington, onde o Departamento cassos recursos, sem controle e sem uma política
de Estado entregou-a ao embaixador do Brasil, Ro- de saúde definida.
berto Campos, que a despachou para o nosso Mi·
nistro das Relações Exteriores, Araújo Castro, sob a Jorge - Os consórcios municipais de saúde, expe-
rubrica "Confidencial". E assim ela retornou ao meu riência bem-sucedida em Minas Gerais, não contri•
poder via ltamaraty, acompanhada de um ofício... buiriam para economizarrecursos?
Ele concordou e encontrou-se com Brochado da Mauritonio - Os laboratórios europeus não protesta- Fadul - É uma solução racional para atender uma
Rocha, que era o primeiro-ministro, ficando decidido ram?
que o plebiscito seria realizado. Pedro Aleixo exigiu área integrada. Na Conferência Nacional de Saúde
apenas que ele não fosse coincidente com a eleição Fadul - Reclamaram em termos. A Roche, por que convoquei havia uma tese sobre as atribuições
exemplo, foi muito atingida pelo decreto, pois impor- da União, dos estados e dos municípios, a fim de
parlamentar para evitar o esmagamento da oposi• tava a matéria-prima do tranquilizante Libriuma US$ evitar a superposição de iniciativas e otimizar recur-
ção - pedido que demonstrou a consciência que ti· 1140 o quilo, enquanto a Itália nos fornecia por US$ sos. Já naquela época havia muito desperdício.
nha da opinião nacional sobre a necessidade do ple- 70. O laboratório enviou uma carta delicada, comu-
biscito - o que foi aceito por Brochado da Rocha. nicando que deixaria de fabricar o Librium, alegando Mauritonio -JoelSilveira quersaberse houvepro-
que o custo da matéria-prima embutia o custo das gresso na saúde de 64 até hoje?
Não participei desses entendimentos. Mas o pró- pesquisas realizadas durante anos. Respondi com
prio Pedro.Aleixo assumiu publicamente.a necessi- outra carta, dizendo que não poderia abrir uma ex- Fadul - Houve progresso técnico, com institutos
dade da volta?º pr~sidencialismo, antes mesmo do ceção e a coisa ficou nisso. , de ponta, hospitais especializados, tecnologias im-
plebiscito ser realizado. portadas e adaptadas ao país. Mas na política de
Hoje a situação é mais difícil para esses laboratóri- saúde houve um retrocesso. O Rio de ~aneiro, por
Mauritonio - Você foi ministro da Saúde e travou os. Mas o controle que possuem do mercado é de exemplo, já teve a rede pública mais desenvolvid~
uma grande luta. Nosso companheiro Raul Giudice- tal maneira grande, que podem promover oscilações da América Latina, mas hoje a sua degradação e
llipergunta: feNas as contas, as multinacionais ga- a seu tiel-prazer, conforme seus interesses. Aliás, a visível. Infelizmente o Brasil, na saúde, como em tudo
nharam mais uma vez todas as batalhas. Mesmo indústria' farmacêutica côntinua anúnciandó enormes mais, é um país sem um projeto nacional, sem ~ma
sem inflação, fizeram o que quiseram com os pre• ·lucros nó mundo inteiro. diretriz, como já frisei. E a crise atual agrava a situa-
ços dos remédios. O que vaiacontecerconosco, ago- Mauritonio - RaulGiudicellipergunta:saúde é ape- Serra enfrenta situação desastrosa
ra, quando a inflação está de volta? nas um caso de verba? .
Fadul - O problema da indústria farmacêutica é
Fadul - Saúde é uma mercadoria, mas uma mer-
um problema especial, específico, porque é uma in-
dústria de ponta, de tecnologia avançada, que sem- cadoria tão nobre que, apesar do seu elevado custo,
pre dominou o mercado. No meu tempo consegui-
não pode ser vendida nem pesada. Enquanto outras
mos lutar contra o processo de espoliação resultan-
te do comércio fechado entre matriz e filial brasilei- mercadorias possuem pontos de referência, a saú-
ra, obrigadas a comprar a matéria-prima e somente
embalar o produto em nosso país. E isso a preços de liga-se a aspectos subjetivos, que envolvem des-
do interesse da matriz, por vezes 2000% superiores
aos vigentes no mercado internacional. Era comum de a melhor tecnologia até a confiança nos médicos,
encontrar na Europa o mesmo produto 1000% mais
barato. Tratava-se de um comércio irregular para devendo, portanto, ser uma mercadoria tratada com
transferência de renda, comprovado por documen-
tos da CACEX que até hoje guardo em meu poder, especial cuidado e atenção. Ela lida com emoções
relacionando os produtos estrangeiros superfatura-
fortes e com o conceito de vida e de morte, presen-
dos.
Baixei, então, um decreto que provocou grande po- ça permanente na mente humana.
Mauritonio - Como brasileiro e médico, que nota
daria ao comportamento do ministro José Serra na
pasta da Saúde?
Fadul - O ministro José Serra é um homem com-
petente e consegue até conciliar sua atuação com a
desastrosa política do presidente Fernando Henri-
que para o setor, que consegue ser mais desastro-
sa do que a situação que encontrei ao assumir o
ministério em 1963. Naquele ano convoquei a I Con-
ferência Nacional de Saúde, em dezembro, a fim de
estabelecer a reforma para municipalização da saú-
de, iniciativa queJoi..precursora na discussão da des-
Pessoas f ísicas e jurídicas com débi tos junto a bancos, cartões de crédito,
financeiras e o u tros. Você tem direitos protegidos por lei.
Não negoci e suas dívidas sem assistência de um advogado. Consulte.
- ?:,;.TRAJANO RIBElftO OABIRJ31200
,;f'.:'.~Tel.: (021) 507-4746 E-mail:[email protected] · ·_-1
•
14 a 20 de março de 1999 • 1059 REVISTA NACIONAL. 7
Fidelidade partidária dispensa lei e só pede caráter
de partido como se troca de camisa. Não é preciso lei
para impedir essas trocas. Isto é uma questão de fal-
ta de_ caráter, algo que infelizmente se generaliza no
Brasrl, do cimo da República até o povo.
Jorge - A reforma política não resolveria este pro-
blema?
Fadul - Ela deveria em primeiro lugar atentar para o
problema da representatividade na Câmara dos De•
pulados. Atualmente, calculo que cerca de 70% dos
d~putado~ reprE:_se~tem o Norte e o Nordeste, o que
~ao ter(a rmportancra se as populações dessas regi•
oes estivessem bem representadas na Câmara, com
interesses mais coincidentes entre deputados e elei-
tores. Mas a oligarquia nordestina está muito mais
representada do que o povo nordestino.
E nesse assunto, ninguém toca quando se discute a
reforma partidária...
Mauritonio - Voltando ao problema da crise bras,~
leira. Em sua opinião, o presidente Fernando Henri-
que deveria ser alvo de algum recurso político que
limitasse sua ação ouo afastasse dogoverno, ou de•
veria continuar até o fim do mandato?
Fadul - Eu sou a favor da legalidade. Fui posto
fora dela por um governo, mas jamais aceitaria a
ilegalidade. Principalmente quando outros estão
em jogo. Fui contra a adoção da reeleição, con-
traria a nossa tradição constitucional, mas uma
Brizola prima pela coerência vez que o presidente foi reeleito pelo voto popu- A volta do "ame-o ou deixe-o"
lar, ele deve exercer o seu mandato até o fim. E
o preço que se possa pagar ainda será mais ba- ternativa direita versus esquerdajámorreu. Esse tipo
ção. O país está paralisado em meio a uma inércia rato do que o preço pelo rompimento do proces- de maniqueísmo ideológico ainda pode ser levado a
so democrático.
geral, o que já mereceu até um protesto do presiden- · sério?
te do Congresso, Antonio Carlos Magalhães.
Fadul - Tudo muda, e muito, Raul. Repito sempre
Mauritonio - Agora vamos fazer uma avaliação rá- que a tecnologia que aí está, provocará uma revolu-
Mauritonio - ·o governo Fernando Henrique está pida de dois políticos que mil!lam em campos opos- ção semelhante a do advento da máquina a vapor no
anunciando um plano de realizaçõespara o segundo . tos: Leonelf?,rizola_ ,Ir Antonio,Carlos Magalhãe_s. século XVIII. Revolução com conseqüências difíceis
Fadul - Bnzola tem um traço que define sua perso- de se prever, porque não dependem de uma transi-
mandato. Qual a sua opinião a respeito disso? ção no Brasil por estar embutida numa revolução
Fadul - O problema é a falta de investimento em in- nalidade: coerência. Alguns homens, no balánço dos mundial.
fra-estrutura. Julgar à distância é fácil, reconheço. Mas defeitos e qualidades, seus defeitos acabam sendo
acho que o erro básico está na política econômica do mais importantes que as qualidades. No caso de Bri- Nesse contexto, qual é o papel da esquerda? Ela
governo, que impede qualquer progresso, mesmo len- zola, por exemplo, os defeitos citados relerem-se à busca a igualdade, ela é a utopia que se desejava
to, para o desenvolvimento e a emancipação do país. intransigência e à radicalização. Mas quem é intran- concretizar e que está cada vez mais difícil de con-
sigente e radical age por convicção. Brizola é o opos- quistar. Ela não deve se identificarcompletamentecom
Mauritonio - O Lula seria melhorpresidente se ti· to da geléia nacional. Desde deputado é um naciona- o nacionalismo, porque a direita, às vezes, é mais
lista, afinado com a importância dos problemas soei· nacionalista do que a esquerda. O centro, em contra-
vesse sido eleito no último pleito ou no pleito anteri· ais, responsável por posições nítidas, sem medo de partida, é terra de ninguém. Acredita cegamente nas
or? enfrentar cara a cara os problemas. Em suma, um leis do mercado como novidade, embora o mercado
homem que não parou no tempo. seja coisa tão antiga quantoos fenícios. Paralelamente
Fadul - É uma avaliação difícil, porque lida com a tudo isso, existe o fenômeno humano da resistên-
Antonio Carlos não ml!dou nada desde a época em cia à mudança, qualquer que seja o setor em que ela
dados especulativos. Depois, sabemos que o poder que eu era deputado. E um homem afável com os tente operar. Fala-se muito no Brasil e no mundo em
desgasta, como também deve saber o presidente colegas e até com ex-colegas, como percebi em nos• reformas e mudanças, mas a verdade é que a maio-
Fernando Henrique, cujo erro foi pleitear a reeleição. so último encontro, no escritório de Tancredo Neves, ria não quer mudar nem reformar coisa alguma.
Ele começa o segundo mandato corno se estivesse na véspera de sua internação, no qual Sarney tam-
ao final do mesmo. Além disso, a reeleição foi man- bém estava presente. Você sabe que sou combativo Para finalizar, diria que nem a esquerda nem adi·
chada por problemas éticos como a compra de votos e coerente com as minhas idéias, mas isso nunca reita, nem o centro-esquerda, têm grande importân-
de parlamentares, fato que as forças governistas im- impediu que convivesse cordialmente com pessoas cia nesta hora de transição que pode transformar a
pediram de serem apurados e punidos.
Jorge - Porfalarem ética, quala sua opiniãosobre que pensavam de maneira diversa e mereciam mi- vida da sociedade no mundo inteiro. Vivemos um
nha cordialidade. Comigo ele nunca foi agressivo, mas momento regido pela incógnita. Uma coisa, porém,
a troca departidopormais de 40 deputados, dias após de modo geral, acho que para o seu caso vale o bor•
sua posse - alguns antes mesmo da posse - num dão: "Ame-o ou deixe-o" (risos). é certa, ante o espectro de uma tecnologia cada vez
desrespeito aoeleitorado?
Mauritonio - RaulGiudicelli indaga: para mim a ai- mais dominante: o dia em que o número dos desem-
Fadul - Uma coisa desmoralizante. No meu tempo
não havia fidelidade partidária, mas ninguém trocava pregados superar o dos empregados, uma solução
virá, de maneira pacífica ou violenta.
Assessoria e Escritórios
de Advocacia
Drs. Ruy Octávio Domingues
Paulo Goldrajch
Av. Presidente Antônio Carlos, 615/405 - Castelo/RJ
: .-, ., ... - ..:rei.: 533-4129 ". Fax: 53~-876_1 E-mail: paulogol~v,~tor.coJl'.1:Qt. ._..,.___..__ .._..,...._ ........ ___.__.•_..,___ . ----- .. ,, ••. J •.•-..'I' •-. ·--- - 0• -~,-
-' ,,.. • ·'. - .- .• . • . .<,.
aREVISTA NACIONAL. 1.4 a 20 de março de 1999 •. 1059
Son Salvador ,r'
' -
.. ,·.
..
.'
. REVISTA NACIONAL. 9
14 a 20 de março de 1999 - 1059
Nunca em cima do muro
Joaq~im me telefon~. Quer me fazer uma per- > . -..... __ . . não estou preparado. Talvez um Purgatório...
gunta,. de ordem muito ~essoal'',.e me garante Bem, quem sabe dos seus pecados, venais
,t ,,, ·. .....
que minha resp~sta, seJ~ ela.qual for, f1c~rá ''"'"' . .\ ,, ;. . · . · . '. · e veniais, é você. De você só conheço os pe-
somente entre nos, ele e eu. · :,,.~,.-,",..,,,.•, .,ic,'"•,il;::,,,.." ,, ... · ...:_.,;: • cad'1lhos dos ·1nat·1ança've·1s e ·1mperdoáve1·s na- o
.. ,~ , . ~. .. .. , . . . ..~.- ., ·,( ..: .. ,...... ' ' ; '•• i.s$v.,• 1
- E você sabe que eu não sou um leviano. · .,,)(/,\]0l'â\\\\\l\\)l;Jjiifi'J/!. · .. .·: .~t~V~ ? ,:,}"/ tenho notícia Quanto ao purgatório não acre-
- Tudo bem. Vá em frente. ' ·t:·(iili!(~]2:~~11\\\t(1/~~=1r~~rnjJ/1i;~~.»-;, iil{~~~::;,::_\~r~·... dito que ele iaça o seu estilo combine com o
-;~~~~;:~~;}:t~~;~}~~l~1\t?~\;i~1füii~{Hh~?;~~~~·f~~1.Jf]!Jft~r~;. ./;··· .·.r;·,.,::;,,t,,•· ,...,,~ ..•::·.dg-eeslPasrdaimaae'egirquoua, e,dqJe·aui·xeceohemau,etbçreea•sbaemrf1'1c·mnauartiosmsmo.reensia'o•ta. lvitaro.·,,,.-.-....:....,,'..o.•·:-,.,,.•-.:.....·~<.:.,.·,-\,..-,.::':'.·~•-.:.._.-·<-'-..~..•~.:;•:;-.•••,-,•.:.,,,'~:Y::.:-~~.,.,,,••~:~,'':M,,,)t,~:,,'°,,\~:1:;";·.)•.-..,ÀK~•':,'')•,·.2,'"::-~..•'.k1,·.»*·.~-.~a.>m~'.,.;.,.~>;~',i•>~~:.~,',-l.~,>.,"Y::~·;-i{.?~;~i•:,:.:',;•::~\,~t•@~',h•1.•;•,••'=,J<t\.-,·'-◊l:~',>.,r~':(½m,Y-~•,ô1,.·,:~,:-:@',~:#~,r;~;fJ/"J4,fxW,r<'i~,t,s(~:l:z:<?,:•,"..<i.:'i~>,·,~rj,:•'il~~i~,,,»:"ft_f,~":=~',,.)'',»:Qi,,~f'~.~f.~,.:i-;;•~~ que você sempre foi em sua vida Ir
..<•'"/'~'."<t/:.~,,"?J.~. ·
ir /.."/ •~ •· ~~t~?:..::,~,rf/ ,:~· , »:-tf; ......,,""";(..? . para o épuf•icrgaar teómri•oc1·1om-ali•mdobomJ ucroo·1s• ao
..,~~'-:. :-i/;-~.,;.f_,..,"-_,.',.:,'(,,. -~";.,, , , N<"' ' ..,.,_-._.n..,·.~.: assi•m
•';))'!,~ •.._.;, .,... .... . .
. .,.,,._. ::•.o· ~.,·
,W-,, • ... .,
. .. I'
,~'.',,-## . ~\a ·---~•-<?.,vJJíi~,,·,.~ : . ..,. ~:t •'""':'-~::::'.~<:{~~fiirMi)~t~1W0,IW,.»'i:>~f"""'f@l,%.~*t~"fi111,{,'.·;-?''·ll•. ,.\'.t >~:-,U- Anspveirngtuensteage,undsoesgud1e•npoe:isv,oecleeA do voce·
volta: :,;~;,-,1I1,1l~1:i,,'l¼"il1l'.~li&.,.v.._. • . .•'.~ttt;~,; l,'ixf",x'«~~",>,~'':-'. ~~·"' • l':•~i-!•I, ,~.,\ ·que não· e' seu fe·1t·10• Com 1
Ja• ~ es-
.-..-,";0-., , , "
: . -. , v•,:,,:;,.:.-,:..,-.-,:l--.'•;·:.-~.·.••*,,,~,.;(,~,~-v~,;•~•')',-.!~.~')~, ~~v• • :. •• • "".W.'.(... .,,4 =:m- e acho que comigo também não
'• , ,.
. f ' .......,A ._., ~ ..~")l,.,;,,;~½,...,,,:$;,~ (: Jk,,• , · .,.·' ,:,:.::).' ,, ;.- ~ .. • , ..~ ~ " E , ; z ;'F' - 1
~~,,-:_;.,:;gt¾l~~".;~~lf .teve no 1n erno? .Inferno mesmo, com .,tt'_tw'1 "2 ..: · tem conversa: ou é o Céu ou é o
--~~;;~-~-i"-:;,~~fm-aNE·1'uo'seInuf·leaór?•n··o..•. InteOrno·•AIe·m do ma·is...
· própr1'0? · ·•::.~:,.:;:,:~,::~,;:.,;t:::.·'~::..,,':,:::~-;:..,~f-;.::.',·'.'.:-§:.-.}.,.~t;r.!:.:'f~:.:):.S,i>:',,:,j):<f:~fP:!.e~?:/:~3'Ji&f:,sf~i--'/•·~w•!.'.W»,.&:..,«t1~'•;..;.X,.;,;,-,.,·,~,'·-'-~<·-;,~•,.~•-..~,.,e.;w....<.;~~.,-,".,«',<J.>l..""' ,...,.,_ ~,,,,,.,,...,r, fb..S;.' · ~·- '"'""'
o . ca-- 1Qoruqoauuieof?ricol?imOaudnoepmurugmaatócriooi?saFoauz
. ·...;.. '\. ~-~~ ·.
•- D,e1o. xepreupnpoe.nsar. · · ·.:· · . . ·~~· ,
-
• •. .,,_:¾·i~-;;•~i., • · , .·
·.• './
Penso, e me pergunto: será que já. ;_:Ji:'.00~1,kfil . ;:i"-~"•?lii;p.~ ··. · . · -;.f~¾: ,. ,.,, ·l;.;..~ outra, não faz nada? Se vamos para
"~Jllt:~i ,..estive no .Inferno, com maiúscula? ,.,.,,:"' ~k1rii,1~"';& ~,,#i" -~"%, •lá, que roupa devemos levar? Do
. ~,. .ti"'')' · . ~•·
: ~-"':~ -~A';f.ifi'&Jtí
Rememor?·vári?s infernos com ~inúsc~- ft· J]'\o/;;:,#' li).~'.'." Inferno, sabemos todos que ferve, •·
la, t_anto~ 1nfern1nhos.de que a minha vida /tft r . . ' $'/l{Jl;;.,
·nli . ,,.;i,if4i' '' '"'como se sabe que no Céu a temperatura é
esta c~e1a. Mas pela ~nf~se da pergu~ta de ..: . .. .·~'li;;~
sem~r~ de i:non~anhq. Mas que_ sabemos das
Joaquim, que tambem Já deve ter tido os J .. .#"' · · '. ·. "¾'ff.' cond1çoes climáticas do Purgatóno? A esse res-
Í~""{:.,(<'· ' . peito, Dante não é suficientemente claro, como
seus, .passageiros e miúdos, não é a estes
que ele se refere, mas ao Inferno, o verdadei- ' ~," · ,· : · o é quando se refere ao Paraíso e ao Inferno. Ir
ro. Custei para encontrar a resposta, mas aca- • ' , para o purgatório é jogar no escuro... ·
bei encontrando- a. Disse: - Treinamento? Que treina ento? - Nisso você tem razão.
- Não só já estive no Inferno, e não poucas - O treinamento a que você é compulsoriamen- - Mesmo porque ninguém sabe onde ele fica.
vezes, como no momento estou nele e é dele te submetido, todo verão, para·que um dia, o Em cima, embaixo? No Norte, Sul, Leste ou
. que estou falando com você. último, já bem t~einado, possa chegar lá no ln- Oeste? A bombordo ou a estiborç1o? Sabe-sé
,. ·E explico: terno, o próprio:' Você não acha? · apenas, e é o que a Teologia explica, que é o
- Moro no Rio, é verão, o ar condicionado do J~aqulm pede tempo, fala depois: · lugar onde as almas sinceramente arrependi-
escritório onde trabalho pifou, o ventilador que - E, pode ser, só que ·tem uma coisa. das cumprem pena por tempo indeterminado e
liguei ao máximo, além de desarrumar a pape- - Que coisa? em prisão domiciliar, antes de subirem ao Céu.
lada da mesa, me fornece é um vento morno, - Pode acontecer que todo esse treinamento, Mas subirem de onde? Purgatório, jamais! Não
como que trazido diretamente da rua, onde o verões e verões dele, acabe sendo inútil. viajo para lugar que não sei onde fica. De doi-
sol está queimando. Ainda não são onze da - Como assim? do basta Colombo e outros navegantes iguat-
manhã, já tomei duas duchas, já lavei o rosto - Pode ser que nossa última viagem não seja mente aloprados. E além disso...
não sei quantas vezes, também já bebi litros e para o Inferno, com todo o seu calorão lá em- Mas corto, abrupto:
litros d'água, o suor me escorre pelo corpo, me baixo, mas para o céu, com todas as suas bri- - Além disso tenho que ir correndo para o ba-
desce pelas pernas, sinto-me todo viscoso e, sas e zéfiros e ventos e aragens lá em cima. O nheiro. Me desculpe, vou desligar.
por que não dizer, nojento. Se isso tudo não é que certamente irá acontecer comigo e com · A_lgum desarranjo s_úbito? _
viver no Inferno... Não, meu caro, o Inferno não você. Porque eu tenho certeza de que, depois · Pior. Há quarenta minuto~ que nao tomo u~a
pode ser pior do que um verão no Rio. O que do último suspiro, subo diretamente para o céu. ducha. Esto':1 novamente v1~coso e mal cheiro-
de um certo modo é bom . E com você certamente acontecerá a mesma so. Noutro dta a gente continua a conversa.
Joaquim aparteia: coisa. • Aqui ou no Céu? _.
- Pois era exatamente sobre isso que eu que- . Eu, no Céu, em vôo direto? Tenho minhas ~ ~m qualquer 1':1gar. Que nao seia no Purga-
ria lhe falar, deste maldito calor que, como di- dúvidas. Um Inferno eu ainda encararia, mas tono, cl~ro. Em cima do muro, nunca!
zia Borges do verão, envilece e brutaliza. um Céu, o de verdade, para este confesso que E deshgo.
- Envilece, brutaliza, agride, faz de você uma
besta da savana. Para não falar da burrice,
avassaladora, imbatível, que vem com ele. Prof. Parrumpinha
Embora este Inferno carioca tenha um lado
positivo. (Faixa Preta do Carlson G racle Team)
• Qual?
• O treinamento. ATENÇÃO: novo horário infantil
A t é 12 anos - lnst. Francisco "Ratin ho "
De 12 a 15 anos - lnst. Rodrigo ::.O,~bi"
"" ...... .., • 1
VENHA CONFERIR!
OESPORTE COMO MEIO DE EDUCAR!
Com apresentação deste, isenção de matrícula
ACADEMIA NEVES
Av. N. Sra. de Copacabana, 782 - 22 andar
Rio de Janeiro
Tel.: 549-5384
.J
REVISTA NACIONAL- 10 14 a 20 de março de 1999 - 1059
1z varias tentaflvas de leitura do Ulisses ,,,i,,;~.,~'i"'%t•'', .·,,, · •, •
_,._,_,,_qµe nunca foram t:lém de alguf!'aspágina~. )Í~H~~l ~~fi~',·••·:,,,..1
Texto de ..----- O d1f1c1I Ulisses
Acho_ nele um ludismo, uma afttude que nao i 7 •' . Mario de Aeafmente não é tarefa das mais fáceis enca-
me e simpá_t[ca! excessiva intencionalidade
r ·' ',~>:,/~t'..h.f...«...i·...}"x~.h.. .•.~.',!~!~1'- · , Moraes rar Ulisses. Obra volumosa, de difícil compreen-
ofJorIImal, mu1!tss1mo de voulu que me repe-
·l:i~···i•·f·i-m,·t,f~0>·~t•%!"i'',"1,.~'·~.\i3". · s~o, por vezes faz com que ela permaneça into-
,e . uem assim definiu aquele que é consi- ')til~ ,,,,,
u,../erau,../o um u,../os marcos mai•s impor•tantes da cavel na estante. Mas se o leitor resolverenfren·
renovação da ficção do século XX, o·roman- ;~ªHfr~ ?.!tvt?t✓• r,· ;J~~{f· .·•:~->~:•,(:'<::;;,:,··•xf>:,,;,
ce UlissesI de James Jio•.T•~' ceI n,gso fco1·ne- tá-la, se sentirá envolvido pelo fabuloso universo
· $.. ·,., .
nhum ignorante, ma_s João Guimarães 2 ficcional de James Joyce e não a largará mais, até
Rosa, autor do genial Grande Sertão:
o final. ·
Veredas, possivelmente o mais inventivo de
nossos escritores. Ulisses é a narrativa de um dia, 16 de junho de
Há quem diga que, para entender James 1904, na vida de Leopold Bloom, um corretor de
Joyce, é preciso lê-lo e relê-lo. O fato é que
existem_obras, mundialmente consagradas, Dublin, cujo destino se cruza com o de duas mu-
que muitos garantem ter ltdo e nem folhea-
ram sua páginas. Entre nós, como bom lheres: sua esposa Molly e o jovem Stephen óe-
exemplo, Os Sertões, de Euclides da Cu-
nha. Poucos aqueles que foram da primeira dalus. No livro há de tudo, desde reportagem, len-
a ultima página dessa obra. E, no entanto
Os Sertões é um livro de indiscutível val;r. da, história, farsa, drama, sinfonia e tratado esco-
Recentemente, a "Folha de São Paulo"
convocou um grupo de críticos literários lástico. Éuma paródia moderna da Odisséia; ple-
para selecionar os trinta livros mais impor-
na de simbolismos e correspondências, onde
tan_tes do século XX, escolha que colocou
Ulisses, apesar de sua complexidade, como Joyce procura unificar todos os procedimentos de
o primeiro título da lista.
estilo numa linguagem total. Por vezes, a leitura
torna-se hermética, já que seu autor foi um dos
mais radicais inovadoresda literatura do século XX;
Para melhor entender Ulisses, aconselhamos a
leitura dos dois primeiros livros de James Joyce:
Dublinenses e Retrato do Artista Quando Jo-
vem.~ primeiro foi publicado em 1914, na Ingla-
terra, epoca em que James Joyce morava em
Trieste, na Itália. São 15contos que têm a cidade
de Dublin como c.enário. Segundo o crítico ótto
Maria Carpeaux (1900-1978), essas histórias do
escritor irlandês, envolvendo crianças, jovens epe-
quenos funcionários, "são um retrato cruel da rea-
l(dade". Carpeauxconcordava que a obrade Joyce
e uma das mais importantes deste século, já que
O mais velho de dez irmãos ela traz uma síntese das duas grandescorrentes da
- 1 literatura moderna: o ~aturalismo e simbolismo.
Com esse livro, Joyce pretendia esérever um
James (Augustine) Joyce nasceu em Rath- James Jcyi c~ também fdi'ãfet~do' ~egatiÇamefl•
gar, subúrbio de Dublin, na Irlanda, no dia 2 te pela família. Seu pai, um perdulário, jogou capítulo da história moral de seu país: "Escolhi •
de fevereiro de 1882. Sua família era catôlica fora tudo que herdara, dinheiro e proprieda- Dublin como cenário porque esta cidade parece
e nacionalista e Joyce foi educado por jesuí- des, em investimentos levianos. Sua mãe, não
tas. Os catorze anos que passou entre eles, o querendo aceitar a pobreza, terminou morren- ser o centro da paralisia. Tentei apresentá-la em
marcaram profundamente. Antes muito devo- do de câncer, em 1903. Vítima de sífilis quan-
to, terminou afastando-se da religião. Sua fa- do moço, o pai do escritor terminou seus dias seus diversos aspectos: infância, adolescência e
mília vivia numa casa de tijolos vermelhos no levado pela demência senil. E foi a sífilis que,
hereditariamente, atingiu o filho: Joyce sofreu vida pública. As histórias foram organizadas nes-
,1 de progressiva cegueira.
sa ordem e eu as escrevi - em grande parte- por
numero 41 de Brighton Square, construída Por coincidência, a primeira edição do seu fa-
num novo conjunto de residências típicas da moso romance, Ulisses, foi lançada no dia do escrupulosa maldade". O maior conto de Dubli-
era vitoriana. James era o mais velho de dez seu nascimento, 2 de fevereiro, do ano de 1922.
nenses é "Os mortos", o que focaliza todas· as
L1 irmãos - quatro homens e seis mulheres.
Além da desilusão que teve com os jesuítas, tensões da s_ociedade de Dublin daquela·época.
Em 1987, o diretoramericano, John Huston (1906-
q1u9e87fa),zipnasprtierodue-ssesencoonbtaoi,lereaanlizuaanl ddoosaqMuoerlekaqnuse'
seria seu último filme: "Os Vivos e os Mortos''..
Por mais de uma vez tentaram levar Ulissespara
o cinema, mas o próprio Joyce achava que era
Joyce deixou tudo para trás uma tarefa impossível. Contam que, nos anos 50,
chegou a haver um encontro do escritor irlandês .
Ingressando numa universidade, Joyce bacha- tas fotos sobre sua vida e aspectos da cidade e com o cineasta soviético Serguei Eisenstein (1~8-
relou-se em Letras. Ao contrário da maioria dos outra de livros e manuscnros; o lançamento de 1948) para a sua realização, mas o projeto aca~
jovens do seu tempo, procurou manter-se afas- um medalhão comemorativo e um fac-símile da
tado da política, justificando-se com o fato da Ir- primeira página do The Freeman's Journal de bou sendo deixado de lado. ,·
landa ter traido seu herói. Parnell(Charles Stewart 16 de junho de 1904 (data em que se desenrola
Pame/1, político irlandês, 1846-1891}. Admirador o romance Ulisses), além da cerimônia inaugural "Quero pintar um quadro tão completo de Dublin
de lbsen (Hendrik lbsen, poeta e teatrólogo no- do Centro Joyce, no número 35 da North Great
rueguês, 1828-1906), Joyce publicou poemas e George's Street - residência do professorMagin- que. se por acaso, um-dia, a cidade desapare-
artigos em revistas (O Novo Drama de lbsen,
1900). Desgostoso com o que via ao seu redor, n,; maestro.e/e cjàhç_a 'em Ulisses. cesse da face da Terra, seria possível reconstruí-
ele abandonou tudo: família, fé e aspirações po-
líticas. E deixou a Irlanda, em 1904, embora seu No Bras,'l, a Editora Civilização Brasileira relan- la a partir do meu livro", assim Joyce definiu Ulis-
país.esteja-presente em toda a sua obra,,Erimei- çou, o ano passado, três de suas obras mais sig-
ro, Joyce foi morar em Paris. Depois, em Trieste nificativas: Retrato do Artista Quando Jovem, ses,_ 9uando o livro era apenas um projeto. Para
Dublinenses e Ulisses, esta última com primo-
e Zurique. rosa tradução do escritor, filólogo e cn1ico literá- r:ahzá-lo,.Joyce fez prolongadas pesquisas, ou~
rio Antônio Houaiss. viu muita gente, visitou diversos lugares. Lugares
estes que, até hoje, podem ser vistos: os turistas
acompanhando os passos de Stephen Dedalus,
Leopold e Molly Bloom, Buck Mulligan e tantos
outros e interessantes personagens·de Ulisses.
Considerado porboa parte dos críticos como um
• dos três maiores escritores da língua inglesa, ao
lado de Milton e Shakespeare, quando do seu Novo número do fax da
centenario de nascimento, em 1982, quase todo
(021) 502-6839
o mundo lhe prestou as mais significativas ho-
menagens, através de toda sorte de evento cul-
tural. Em Dublin, como parte das comemorações,
os teatros da cidade apresentaram encenações
•-.• · ·e../eitures-de-.sues obras; uma-rnostra-de-duzen- - · e.·:.·:.:·:.·::.·::..·:.:·:.·::.·::..·:.:•:.·::.·::.·::....;-:.·::.·::..·:.:•:.......·:.·::.•;:.·:'-=--=-·:..-::.·:.::.;......:_...:;.._ _ _
14 a 20 de março de 1999 • 1059 REVISTA NACIONAL -11
Nunca foi popular-
As inovações estéticas e linguísticas .. ..
de James Joyce, como em Ulisses, ;
quando ele funde palavras de diversos
idiomas e a vida como um ciclo (o livro que James joyce se·tornaria um escri~
inicia com uma frase que aparece ina-
cabada na última página), não o torna- tor famoso, já que ele era notado ape7
ram popular, afastando-o do grande pú-
blico até hoje. Nem mesmo edições de nas por sua sensibilidade. Seus colegas
baixo custo, do tipo livro-de-bolso, lan-
çadas nos Estados Unidos, consegui- e amigos consideravam~no "um sujeito
ram boa vendagem.
mais delicado do que brilhante." Na ver-
Há, no entanto, em relação à sua po-
pularidade, um fato curioso. Os souve- dade, porém, desde .cede>, Joyce de-
nirs, baseados nele, como canecas com
a estampa de seu rosto, são muito pro- monstrava tendência para: a literatura.
curados na Irlanda. Ao contrário de suas
obras. Segundo os livreiros de Dublin, Ainda menino, passava boa parte do dia
os livros de James Joyce vendem, mas
não tanto como as lembranças turísti- anotando palavras e frases, documen-
cas que levam o seu nome.
tando a fala de seus conterrâneos.
Na sua mocidade, ninguém supunha
Considerando a Irlanda como "a porca
que come seus filhotes"; inimigo da Igre-
ja, que o condenara como blasfemo, por
ridicularizar seus rituais; inconformado
com a desestruturação da família irlan~
desa, James Joyce colocou em seus li-
vros tudo que pensava sobre a sua ter-
ra, terminando por transformar Dublin no
palco dos anti-heróis de Ulisses, num
contraponto à epopéia mediterrânea de
Homero.
Nora foi seu único amor
Um romance agradável James Joyce era um sujeito irascível,
sempre pronto a atacar quem tentasse
Retrato do Artista Quando Jovem,íá estava pron- criticar seu trabalho ou penetrar na sua
intimidade. Muitas vezes perdeu bons
lo, quando foi lançado Dublinenses, mas só foi edí- él::mig9.s por agredi-los co~. palavras
ofensivas. Mulher, amou apenas uma:
'tado em 1916, nos Estados Unídos. iva curfalapre- Nora Barnacle, com quem casou após
27 anos de vida em comum, e com quem
sentação desse lívro, Antônio Houaiss procura expli- teve os filhos Lucia e Giorgio.
cá-lo: "Se Dublinenses dá a chave para o tratamen- Sua paixão por Nora, mulher ruiva, de
olhos negros, nascida numa região oci-
to de certas personagens e certos meios (Dublin é a
dental da Irlanda, é comprovada através
cidade do homem moderno, o labirinto de concentra-
da correspondência apaixonada que lhe
ção de todos os mitos e sofrimentos e mediações enviou. Ele a conheceu no dia 16 de ju-
nho de 1904. Essa data foi tão marcan-
com que os homens se afeiçoam e se massacram te para Joyce, que aparece em Ulisses-.
mutuamente, lutando por preservar uma identidade é o Bloomsday.
que não saben1 onde encontrar}, um livro seu há que Até o dia de sua morte, em 13 de ja-
neiro de 1941, James Joyce trabalhou
é, sem equívoco algum, o preâmbulo de Ulisses''. como professor de línguas em Trieste,
Paris e Zurique. No final, era um homem
Para Houaiss, Retrato do Artista Quando Jovem triste, amargurado, enfermo e pobre,
desprezado pelos seus conterrâneos.
contém todos os elementos que iriam compor Ulis- Boa parte deles considerava-o um es-·
critor de "obras pornográficas", conde-
- ses. nado pela Igreja Católica.
O mais completo biógrafo de James Joyce, Frank
James Joyce,.~~ !?•<?i~tê l1fúsic~ :fe Câ-
Delaney, depois de declarar que a maioria das pes-
mara, 1907), contista Y.Dubflnenses,
soas comenta que "nunca foi capaz de ler Ultsses 1914}e novelista (Retrato de um Artista
Quando Jovem, 1916), antes de reali-
até o fim, embora tenha tentado várias vezes, sem zar Ulisses; em 1922, que foi proibido
na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos
terminá-lo", considera isso uma pena, pois "sua l.eitu- A casa onde Joyce nasceu,
em Dublin,lr/anda.
ra é um dos prazeres da vida". Para Delaney, Ulisses
.
"é um romance imenso, agradável, engraçado, gos-
sob a alegação de ser imoral. Seu últi-
toso, um livro para se levar a uma ilha deserta, um mo livro (Finnegans Wake} é de 1939 e,
livro de cabeceira, uma obra a ser descoberta um de todos, o mais inovador e difícil de
entender. No Brasil, os poetas concre-
pouco a cada dia, um livro cujas passagens va~os
tistas Haroldo e Augusto de Campos,
citar evocar analisar, contemplar, comentar, aplicar com muito esforço, chegaram a traduzir
e a~ima de tudo, saborear. Uma obra de inteligência fragmentos dessa obras.
e' prazer".
~ ♦ -H .... • : -~ ... - _ , ,;:,:, ....,~, -
Um dos mais polêmicos escritores deste século,com
James Joyce não há meio termo: ou se adora, ou se
rejeita. Em seu tempo, a maioria _não aceitava su_a
incessante luta para livrar os escntores de seu pais Novo número do fax da
do provincianismo e da teimosia e~ es:rever ~p~- (021) 502-6839
nas no idioma gaélico. Para Joyce, o 1ngles amphan_a
seus horizontes, tornaria a literatura irlandesa mais
conhecida em todo o mundo.
REVISTA NACIONAL- 12 14 a 20 de março de 1999 - 1059
·'
·O déficit da Previdência Social tem solução
•
Te~o do Dr. Gilberto Avena (*) · 4) Corrupção e fraude
·· Para realizar o ·ajuste fiscal exigido pelo A corrupção e fraude, como o
~ · famoso caso da "Jorgina do
Governo '~ ferro e fogo'~ alega o Executivo
1NSS", além de milhares de de-
que.a causa fundamental do desequilíbrio saparecidos, cujos parentes
das contas públicas é o déficit da Previ- continuam recebendo do INSS.
dência Social· receita de dois bilhões e des- 5) Fiscalização deficiente·
pesas de quaient~ bilhões de reais.
·· A falta de fiscalização do INSS
Vejamos os fundamentos: em·relação às empresas favo-
1) O desemprego rece à sonegação.
A política econômica recessiva (ninguém . Portodas essas razões, o povo
nega) com juros altos para o crédito agrí-
·é quem "paga a conta", atingin- .
cola e industrial ocasionou o desemprego
de aproximadamente treze milhões de pes- .do a área social (viúvas, pensi- ·
soas no país, desempregados esses ·que onistas de baixa renda, etc...)
obviamente não pagam à Previdência. · Nesse contexto; quais asso-
luço- es?. .
Exemplificando: as montado.ras de automó- ..
veis, a indústria de construção civil, a in- 1) A primeira, drástica, é a
dústria naval, a indústria de turismo, etc.,
baixa de juros que está arrui~
1s nando o país; -·
estão em crise pela diminuição da deman- 2) A segunda, a reativação do ..
da ocasionada pelos juros altos, que difi-
cultam a utilização do crédito bancário (ofi- crédito bancário (parti9ular .e
oficial); ·
cial e Particular). O que é gr~v~ é qu~ os ' - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1) Alívio ·da carga tributária ·
juros mais altos do mundo nao 1mped1ram .
· a perda catastrófica das reservas cambiais, (como fazem os EUA); ·· .·
·2) Inadimplência ·
já que, .apesar d~s ~es~~perados esforços 2) Política de exportação .(sobretudo de
da equipe econom,ca, Ja perdemos cerca "Et por cause", a inadimplência de milha-
de quarenta bilh~e~ de dólares (quantia ~u- .res ·de micro, médio-empresas, causada produtos agrícolas, pois o Brasil dever!a ser
perior aos emprest1mos obtidos no extenor pela política econômica do Governo Ouros
através do FMI e outros organismos inter- altos, tributação excessiva, etc....). "o celeiro do mundo", como preconizava
nacionais. Uma sangria ininterrupta motiva- .
Assis Chateaubriànd); · · ··
da,p~la. p~_rda, ~a credibili~ade· (todc;>s ~s
3) Imposto sobre grandes fortunas (proje-
economistas afirmam). Falando como me-
3) Sonegação to há vários·anos engavetado no Congresso
Nacional). ·
A sonegação de impostos altíssima no Bra-
sil ·conforme atesta•em·eAtrevista rece.nte Essa é a modes!ti opinião de quE1in trab.éll~ou
o Secretário da Receita. Federal, Sr. Eval-
mais de 30 anos na.-P.f revi.dência Social. ~· ,,
dico, uma sangria volumo~a. diária, n~o do Maciel, atingindo cerca de oitocentos ."
compensada pelas transfusoes de empres- bilhões de reais, pois as grandes empre-
(~) Médico cardiologista e geriatra;.Ex-Pre-
timos dos aludidos organismos internacio- sas pagam pouco (ou não pagam) imposto sidente da Comissão de Gerontologia da
nais. Previdência Social
de renda.
'
- . . . ·..
14 a 20 de março de 1999 • 1059
REVISTA NACIONAL. 13
Cara-metade, metade da aura, metade do as- Mas preste atenção, não pense que o encon-
tral, metade do seu mundo, uma alma unida à tro de duas Caras-Metades é leito apenas de
outra independente dessas pessoas se con.he- momentos maravilhosos... Por vezes esse en-
cerem ou não, e de haver ou não um en- contro acarreta inúmeros conflitos. Na verda-
volvimento sexual. Energias que podem estar ~e, a maior parte desses encontros, ocorrem por-
ligadas apenas espiritualmente. .que uma das duas, ou mesmo as duas, estão pas-
E o que significa a união dessas almas? É que
junto, elas são um ser completo, um ser que esando por momentos difíceis, através de seu cor-
não precisa nem deve mais se dividir, e que
pode continuar assim, completo, coeso, uno, po físico de sua vida no plano material..
para sempre.
·GARANTIA TOTAL
"No sagrado mistério da vida, cada coração
possui no infinito a Cara-Metade da sua vida, Faça um teste gratuito por 60 dias e, se os re-
como divino complemento de sua personalida-
de. Criadas uma para outra, as almas gêmeas sultados não aparecerem, você não sentir que
se buscam através da et~rnidade."
svueard-vaiddeaircoo. ammeoçar, anóasndl.haer .pdeelvo.~solvce,a.;r,um'e. minhoosssdeuo
COMO PODE SER SUA CARA-METADE?
dinheiro. Mas peça agora!
naNo mundo conhecemos milhares de seres, que
AME PARA SER AMADA Os estoques são limitados!
transviados no crime ou inconsciêncii , ex~
perimentam a separação da alma que os inte- r------------- ------------~
gra, como provação mais ríspida e dolorosa. CUPOM PARA TESTE GRATUITO a ser enviado para
Sabemos que todo o amor verdadeiro e since- CENTRO OE ESTUDOS BIOCÓSMICOS 1'
ro nunca espera recompensas.
A renúncia é o ponto de apoio, como o ato de Caixa Postal 2424-CEP 20.261-241 - Rio de Janeiro - RJ ,
dar é a essência de sua vida.
Quem ama transmite confiança, verdade, co- Sim, eu quero adquiriroSIMBOLO DO AMOR ETERNO, oPINGENTE :
Você ainda não encontrou a sua respectiva ragem, força, e é isso o gue todo mundo pro-
Cara-Metade? Pois conscientize-se que ela cura, e atrai as pessoas. E isso o que vai atrair CARA-METADE, Fica entendido que, se eu não ficar TOTALMENTE r
também está, como você, chamando pela para você sua alma gêmea, alguém que tam- SATISFEITO(A), posso devolvê-lo, num prazo de sessenta dias, que 1
outra "metade". bém tem, ou já está adquirindo, essas ca-
racterísticas. Você só atrai os que lhe são se- serei integralmente reembolsado(a). . :
, melhantes. Afinal, a nossa Cara-Metade é a
porção mais querida e desejada. A parte do Sob estas garantias, queiram enviar-me:
Ela já está aí. E só acreditar, e ela chegará nosso ser que nos fará infinitamente feliz.
infalivelmente na hora de se encontrarem. _ _(quantidade) CARA-METADE(s), cada peórlo está i1ciJso duas
Amor paixão, amor espiritual, amor de amigo, corrente eduas metades,para a qual estou enviando R$ 29,90,
É nesse momento que você deve ter fé, acre- mais RS 2,20 do frete, totalizando A$ 32,10 (a unidade).
ditar em tudo que possa fazer você encontrar amor fraterno... O sentimento mais cantado em
Compre 2 (duas) ou mais peças.e pague por cada
uma só RS 26,00, já com o frete incluído.
TOTAL DE PEÇAS_ _VALORPEDIOO._ _ _ _ __
prosa e verso. ! Estou enviando (Formas de pagamento)
•
[J;he;iue nomilal ao CEt./TRO OE ESTUDOS BIOCÓSMJCOS (Se].reare,o) s:
□Autorizo débitono meu cartão d.ecréditÓ:
ENTRE PARA O NOSSO LIVRO O Visa O Credicard O Oincrs i~;t
0Amcx
aPeça já sua Cara-Metade·e atraia a pessoa
N' docartãodo _f_ l_l_l_l_l_ l_f_f_J_j_l_ l_ /_f_ /
amada, saiba 'se b seu··àrnõr"é correspondido
na mesma intensidade, enfim inicie ou torne Validade: - ~ ' - -'
mais forte os laços com a pessoa escolhida. Assinalura (igual aocartào)
Os primeiros 300 pedidos deste Preencha seus dados para remetermosseu pedido:
anúncio receberão grátis o livro
"A FORÇA DOS TALISMÃS, - - ---------------Nome:
SEUS PODERES E CPF_ __ _ _ __ __ --.J _ _ __
SUAS INFLUÊNCIAS".
Endereço:_ __ __ __ __ _ _ __ _
Bairro:_ _ __ _ CEP:_ __ __
Cidade: _ _ __ __ _ ____Estado:_ _ _
Telefone: ( )__ _ _ __ ,
·------ ~--------------------·façalioseupeddo eglllhe oIMo'A FORÇADOSTAIJSIOO,SEI/SPODERESEllftUÓICIAS'. 1
REVISTA NACIONAL· 14 14 a 20 de março de 1999 - 1059
DESFAZENDO UM NÓ CEGO - O PTrespira mais aliviado de-
po,.is. qu e conseguiu livrar- se da incômoda posição de bo i de p r e -
~ ~
septo de Itamar, agravada pela falta de visão de alguns mem-
bros mais afoitos e pela seção mineira do partido, contaminada
pela "Sindrome de Tiradentes" (o diagnóstico foi feito por um
deputado paulista do PT. ..). Os governadores do PT, inclusive
Olívio Dutra, justamente magoado com FHC, colocaram como
prioridade o compromisso de que foram eleitospara governar e
não para colocarazeitonas nospães-de-queijo de Itamar.
UMA VELHA TARTARUGA PREGUIÇOSA - De- :.:(: ;:)X~>:~a~@.;~~··::~:;>[;;:!;~t f:~~ffl~~<.:~:::~?· . ,., _._.,, AMIZADE FELINA · E ainda j~fJ~l111lfl.Jllí1l1íll~trii!l~l~~iillli11i1111r 111~,li
zesseis anos após o recebimento da denúncia con- dizem que o cão é o melhor
tra falcatruas cometidas, dignou-se ajustiça de Pernam- 111i~:1)i~ríil~ll ~> amigo do homem. O gato f.Illlíflll~rll11111:}1.:): )~~:!J~~lf(~11-ltl ilfl~lt,1
buco finalmente julgaros24 acusados, temerosa talvez Piazzola, que há cinco anos
de que não ficass_e bem adiara solução do casopara o .' fazia companhia ao ex-quase ::=-m·~::~•~.~·~::c-::~--::o❖::,:-:,,>.x,x;,,:;<:❖~.~~,~,e;.;~,.:;~.$;:::,;::x}·:··:·J.·x.o.·-.:·,~• x;,:•,•~·•··.··:··.·.··:·:·."~.··:•-:-::x•.·i·,,;:~:·t~:~~;v;::;-.:;·.;·~~.:v:>:•:;~:v;e>:.~·-l:::t3>:~<❖~;:.?;S>-<~:jz..><xo;~;-.~;.:
terceiro milênio. E mais um retrato sem retoque do com- presidente do Banco Central, 1§~~~tl!~if:~i~i~:!\i:!:~tt ::t.'·~'.i~\~ti~~ffü~~J.:~~:i:~=r~:]:~:::i:~&:~S~~~::;t]~jr
portamento dajustiça brasileira, que tarda mas não falha Francisco Lopes, suicidou-se,
nunca em benefício dospoderosos e dos espe,talhões. inconformado com a triste rl11!ri11i1fJ1lili,t':1tt:ti~ir.~]~s~:jlllllllt(llli
No caso da mandioca, inclusive, já surgiu um "porém" sorte do seu dono, pulando da
juridico que ainda vairenderpanosparamangàs, relativo janela do apartamento de QUEM DIRIA? · A pátria amada é re-
à data do recebimento da denúncia, o qual, na prática, Chico (foto). almente surpreendente. Não é que o
livrará a cara dosprincipais envolvidos. O processo, ali- circunspecto general Golbery de Cou-
ás, ocorreu empasso de tartaruga preguiçosa, propi- Um gesto de solidariedade to e Silva era dado também à leitura
ciando a prescrição dos crimes de que eram acusa- digno de tango argentino. de breviários de babalaôs, gostava de
dos vários indiciados. macumbinhas de bolso e nas horas
) 1• vagas fazia versos melosos para "pe-
Ligeirinha, no sistemajudiciário, só mesmo a con- quenas almas fortes, meigas e atra-
cessão de liminares, que geraram a chamada ·rn- entes?"
dústria da liminar''. A qual favorece a vaidade e o
exibicionismo, com direito a manchetinhas e man-
chetonas na imprensa, câmeras de tevê, e prestígio
junto a parentes, vizinhos, amigos do peito e outros
segmentos menos votados...
Um Dia de e a·,., , o\füf' J~l } t.fi~ ~ll .Maria Emília, coleguinha de imprensa há mais de sar, devoluto, pela frente da casa da Maria Emília,
que a "Diana" estava no cio. Através de um diálogo de
·130 anos. e- m1.nha ami.ga de fe- - uma ami.ga a' moda latidos, o pivete canino interpretou o inesperado aroma
ambiental como um convite irrecusável às volúpias do
antiga que me socorre nas minhas aflições com seus baixo ventre. E, rápido, semelhante a uma lagartixa de
1 parede, esgueirou-seporumvão daportada garagem e,
sem qualquer resistência local, penetrou na casa e na
conselhos empréstimos e afetos. Gosto dela - e cadelinha esperançosa.
;f.:•:~:-. ,❖(:;, ~•,•••,;fi:C!:~:::f •.~. ,- ~•
~t ,r :f,;i; ,cf,.;,,;f, ·. ·. Pelo o que vim a saber, cogitou-se, logoapóso alegado
,... ~-=::i:-i::~xS~~*>~►/'.t........-e$" ),·.•,..,·,:~::·~--:i?~::;~,",· ;~?·•.·~,.r,, estupro, de se registrar a queixa na polícia, tendo a
{-~:;~..ffi~~~ ..... ~ »~.»:❖/4•~ Maria Emília se espantado de não haver uma dele-
,~:;~t '-:··. gacia especializada para cadelas de fino trato. Além
do mais, "Diana" é di-menor. O problema é que as
·.,-,. f.>·•'r.····fÇ/f·:J,t·!,_g1..·,[•tt\.",j;iI;.;~~r·;~.:·,~.:\·:"f\❖4.:,t';'.f_ljW.1,,.,:,,4..-.f-,!.1-;':i,iiZ.~;,.~~j)\~-l\wj'iZ.fff'•~:·-~·•,,~·.~.· . leis, neste país, nunca estão a serviço da justiça. E
a consulta a vários advogados, por isso mesmo, não
l~.li.(f
deu em nada - sobretudo porque nenhum cachorro
•• da vizinhança quis depor a favor da suposta vítima.
.-1~~1. \_Jf1\.,;:.-. f.i.•..(f/// ·· '\!
gosto, me~mo, com o velho amor de amizade, hoje .J~,"#"✓..""'' ' ' °' \·· 1•"áti'i,.,1,~·1·, t\. Pelo contrário. Segundo o depoimento de alguns
fora d e moda, _como a po1ca e a vi.rg1.ndade. moradores locais, era previsível o acontecimento.
,~\~~!"--7'."--af...'t'\ "Diana" fora ouvida, várias noites, uivando para a
Eu anacoTnVhTeucpi,1..nOosmaenuoesn6c0a,nftaozpeonrdeoIaufm01.pta-ooucfuo1md1.e- ·"'t.,~-.~,~·•-{-1.,-,•,,•,·V·,::t.?::.J.t:.Q'>.--c:~.-~.c'.:!:,::.l..~,,J,:.,,i,r\'\ \ ,- M lua, ardente e exasperada. E apelos assim, como se
tudo . sabe, não acabam bem. Seja como for, a ex-virgem
·t'f.: de Araruama foi examinada por uma equipe de pro-
\.~y'·,.~-~_",.'.t:;;::i~-.~Jt \1 fissionais da área, que não encontrou, na vítima,
nante e devastador que, uma semana mais tarde, { ( ~.-·><'" •1... qualquer sinal de violência. O suposto estuprador,
na penumbra do antigo Le Bistrõ, eu, com o charme ~.___y· .,/· ou por estar com a consciência pesada, ou por te-
c't / """- mer um Jinchamento ou, mais provavelmente, por
do Richard Gere e as intenções do Carlos Imperial, ' fl estar caçando novas virgens em outras freguesias -
perigoso cão da noite sumiu.
disse-lhe ao ouvido. ' 7,:.,.r/J/·.,,/·\.-·'11:i
• Voce• quer casar com'ig?o. Após alguns dias, as coisas voltaram ao normal na
f! ) \ casa da Maria Emília e ela, para evitar quaisquer
E ela. constrangimentos ou traumas psicológicos internos,
- Não. Mas aceito um suco de tomate. \/ 'f~~-\,.., pediu aos seus amigos que não tocassem no as-
Assim como não seria difícil enumerar aqui as vir- sunto na frente de seus outros cães. E foi logo aten-
dida, é claro. Mas houve algo que todos nós, seus
tudes que compõem o universo de sua personalida- " " ''•···"· amigos, logo percebemos. A "Diana" mudou muito.
Ela circula, agora, pelo terreno, serelepe e feliz.
de, entre as quais se destacam a doação perma- na, amiga e governanta há meio século - e eu.
· Como um a/legro de Mozart.
nente de si mesma, sua submissão à misericórdia e Os quatro cães, como as senhoras casadas de
uma extraordinária vocação para a fé que o tempo antigamenté, nunca saem de casa e também não
tornou mais sólida - assim, repito, como me·seria recebem visitas: Todos eles, garante a Maria Emília,
fácil travestir-me de biógrafo de seus méritos, tam- ouvem e entendem como qualquer um de nós. E não
bémconsideroumamolezafazeroinventáriodeseus reagem, apenas, como acreditava o tolo Paviov, a
defeitos e manias. Não o farei. Afinal, eles não são simples estímulos ligados à repetição de gestos e
tantos assim. ruídos do cotidiano. Não, não, eles pensam. E é com
Mas há algo na doce Maria Emília que enerva uns, eles que a Maria Emília conversa, ri, dá beijos, faz
irrita outros e desespera todos. Trata-se da sua cren- orações e troca misteriosas confidências. Ela ostra-
ça que os cães são os melhores "seres humanos" ta de "meus filhos"e eles a chamam, com olhos lân-
criados por Deus e o que todos eles deveriam ter guidos de "mamãe''. É sublime.
direito ao INPS, à fila dos idosos, a veterinários em Imaginem agora o impacto que recebi ao ouvi-la,
domicílio.e a canil próprio financiado pela Caixa Eco- aos prantos e barrancos, explodir ao telefone.
nômica. Na sua casa, aqui em Araruama, sua equi- • ':.4 Diana foi estuprada!"
pe sentimental é formada por seis desses "seres Dou os detalhes: um cachorro de rua, através de
humanos": um cão, três cadelinhas recatadas, Cici- uma permuta de faros e cheiros, percebeu, ao pas-
14 a 20 de março de 1999 - 1059 REVISTA NACIONAL-15
he ou ao Brasil a arelho
ue melhora o ambiente
Utilizando trabalhos do Instituto de Pesquisas ganismo do usuário com a geração de íons ne-
gativos.
sobre Energia Estática da Dinamarca, a tecno-
Os benefícios dos íons negativos remontam
logia alemã criou um pequeno aparelho, com aos princípios do Prãiia, termo sânscrito equi-
múltiplas utilidades: ,o Kat-lonik, já disponível va_lente ao tibetano Rlun e ao chinês Chi, que
possuem vários significados - ar, respiração,
no Rio de Janeiro. E produzido pelo industrial
energia, vento, vitalidade. Na ioga, ele se refe-
Jorge Diaz (foto), responsável também pela co- re a uma essência vital - os íons da atmosfera
mercialização. Segundo ele, o Kat-lonik é um - que devem ser absorvidos pelas práticas res-
piratórias do Prãnayama-loga, recarregando o
ionizador, desorizador e esterilizador ambien- corpo humano de energia a fim de rejuvenecê-
lo e favorecer a longevidade.
tal, de fácil instalação - basta ser ligado a uma
A exemplo do que acontece aos ioguis, cujos
tomada na parede, de 11Oou 220 volts - com exércitos geram íons negativos que são absor-
vidos pelos pulmões e liberados na corrente
· peso de 160 gramas e baixíssimo consumo de
sangüínea, equilibrando energias do iogui, ao
eletricidade (0,02 amperes). O aparelho não mesmo tempo que limpa e amplia sua aura, o
exala cheiro, não gera calor e não necessita de Kat-lonik usou uma avançada tecnologia ele-
trônica para liberar ambientalmente os íons
refil, aliando ao uso prático uma eficiência com-
negativos, partindo do princípio que o corpo
provada. humano é semelhante a uma bateria ou um acu-
Um dos alvos principais do produto é o ramo mulador: bem carregado, funciona bem, mas
em caso c;ontrário, perde força e disposição (es-
da hotelaria. A geração imediata de íons elimi- tatísticas demonstraram que 85% das pessoas
submetidas a testes com o aparelho consegui-
na a poeira e odores desagradáveis, e resídu- ram benefícios para mal-estares e desconfor-
os alimentares, esterilizando e desinfetando o tos que as assaltavam, os quais foram gradati-
vamente desaparecendo, inclusive o estresse,
ambiente, que passa a oferecer uma agradável insônia, asma, alergias e variações de humor).
sensação de limpeza. Essas qualidades tam- Em virtude do seu ínfimo consumo de energia
bém o tornam recomendável para restaurantes elétrica, recomendam os fabricantes do aparelho'
que ele permaneça ligado permanentemente.
e bares. ·
Mas é na informática, cuja presença e cujo do-
mínio na vida cotidiana é cada vez maior, que o
Kat-lonik começa a ter sua utilidade reconhe- de até 5 mil volts ao se tocar no PC, nós ambi-
entes fechados e atapetados; e a soma dos efei-
cida internacionalmente. Quem usa ou traba- tos negativos dos íons positivos emitidos pelo
monitor com os íons positivos do ambiente.
lha com PCs enfrenta diversos problemas: po- Como o Kat-lonik é um ionizador negativo, ele
satura o ambiente inteiro, inclusive o PC, neu-
eira no recinto, principalmente no teclado; des-
tralizando os íons positivos e beneficiando o. or-
carga eletrostática quançlo se toca o PC e o
seu teclado; dores nas costas provocadas pelo
cansaço; acúmulo de descargas eletrostáticas
Respire fundo ebem! eevite Todos esses efeitos benéficos são produzidos
doenças com KAT-IONIK pela emissão de íons que atuam sobre os neu-
rônios, proporcionando uma CO'}Stante e agra-
(o íonízador de ambiente) dável sensação de bem-estar. E recomendado,
por seu efe,1o energético, para consultórios,
escritórios, centros de terapias alternativas, sa-
natórios e hospitais - e para o seu lar.
Fruto ele pesquisa dinamarquesa e produzido com tecnologia ale~ã o Basta ligar na tomada
KAT-IONIK é pequeno aparelho eletrônico de ionização do ambiente
que produz benefícios indispensáveis às pessoas, tais como: Preço: .
• Eliminação da poeira ambiental, graças ao seu ·R$ 50,00~--~·
processo de precipitação de partículas. ....
• Combate e pode até eliminar a asma.
-. Como retira a poeira, evita as alergias.
º Elimina as dore? g_e c?qeç~l,f~bre de feno e reumati~mo.
o Evita o estresse, melhorando o humor.
Pedidos:
• Lade·ira J oa- o Homem, Nº- 13 - s - Praça Mauá - Rio de Janeiro- CEP: 2.00-81000-Tel./fax (021)549-5469. /264-881~4·
• ou pela Internet : http:l/www.riobizz.com.br E-mail: [email protected]
. , -, ,, , ... ,. , , .,
• • 1 , --'~ • 4 • • ., I •• ' ., ; A -"., 1 ,• , ,.
REVISTA NACIONAL • 16 14 a 20 de março de 1999 • 1059
■ BORIS É INTOCÁVEL tHouaiss: um guardião da língua
- Alberico Souza Cruz,
que foi o xerife do jorna- • AL TRI TEMPI- Durante muito tempo, a pau- t Antonio Houaiss (foto) foi um
lismo global até 1995 listada ufana blasonava: "São Paulo não pode
(atualmente um dos do- polivalente do saber e do bem
nos do.Canal 15 da TV a parar''. Agora, com o festival de chacinas e as-
cabo comunitária em viver. Filólogo e pai de enci•- ..,.
Belô), está de namoro fir- sassinatos, a paulistada desvairada sol/a o la-
me com a TV Record, e mento interrogativo: "São Paulo não.pode pa- clopédias e dicionários,.profes-
quando está nota for pu- rar de matar?''. (Pedro do Rio) sor e tradutor, dipló.mata e
blicada talvez esteja na
mesma, em posição se- membro da Academia Brasilei-
melhante a que possuía ra de Letras, gourmetºe cozi-
na TV Globo.
_nheiro amador, pescador e na-
Com uma exceção: dador, jornalista e Ministro da
mandará em tudo, me-
nos no quintal do "Jornal Cultura, fundador do partido
da Record", onde quem Socialista e quase candidato
continuará a cantar de
galo será Bóris Casoy. a vice-presidente {cedeu seu
(Jorge Leão Teixeira) lugar na chapa de Lula ao se-
. nador Bisol), Houaiss foi um ..
homem cordial, mas sempre
■ LAPSO - !ris Abravanel, senhora Sílvio Santos, também é dada a escre-
ver. E é dela esta jóia: "Para superar a perda de alguém querido, seja por firme em suas convicções. Em
ruptura, separação ou morte, deve-se vivenciar profundamente essa dor". virtude delas, foi afastado do
* Sem esquecer a pensão alimentar. (Raul Giudicelli) llamaraty, numa amostra do que seliam os anos de chumbo, quan-
do também lhe cassariam os direitos políticos. Seu legado maior
é o Dicionário Geral da l;;íngua Portuguesa, nome provisório de
uma obra monumental, a0ser lançada no segundo semestre·do
próximo ano: um mega dicionário com informações etimológicas
e mais de 300 mil verbetes, já conhecido como "O Houaiss".
Houaiss estimulou o lançamento da Revista Nacional e a pres-
tigiou sempre, participando inclusive de seu Conselho Editorial.
Foi sempre um grande amigo, cuja perda lastimamos.
■ TRIVIAL-Por que razão, • BARBAS DE MOLHO- ■ SAFA ONÇA PROVIDENCIAL-A dolarizà-
para o sucesso de algum em- Mesmo os poderosos es- ção e o olho grande dos fabricantes de produ-
preendimento, é necessário
alavancar, pontuar, sinalizar? tão apertando seus cintos: tos alimentícios, limpeza e higiene, introduzi-
* Que tal apenas traba- a TV Globo, por exemplo, ramo consumidor no universo paralelo dos pro-
. lhar? (Raul Giudicélli)
cancelou cu,rsos, querdimi- duto~ ~esglamo~rizados, sem presença no~ co- •
.f '\
nonuir suas equipes jornalís- : "'m~rc,a,.s da te~e ~ sem embalagens ~equ,!"ta-
■ CESTA-O fato é que
a chamada cesta básica ticas' exterior e adiou , das, mas vendidos a preços bem mais baixos
do povão está cada vez para o próximo ano o pro- (e r;iuitos com padrão de qualidad~ semelhan-
mais cara e menos bá- jeto de transformaro RJITV te as estrelas do ramo).<;) ~ue to, uma grata
sica. (Joel Silveira)
num informativo de maior surpre~a para quem subst1tu1~ os a~sentes das
AGNER
duração, comprestação de prateleiras - ou d~ preço muito ma1orado - pe-
serviços aos telespectado~ los calouros na disputa do mercado. _
,i',P,ed.ro diO R • ,1 Resultado: tem dona-de-casa que nao quer
res. saber de outra vida, pois reduziu seus gastos
IO/
entre 20% e 30%, quando comparados com as
compras da época do real não desvalorizado.
(Jorge Leão Teixeira)
■ VARGAS NA BANHEI- ■ EQUÍVOCO - O lado ruim do videotape é que
ele não nos larga. Dou um exemplo: só há dias
RA - Gligu (foto) está de
plantonista nova na sua pude ver a entrevista de Itamar Franco ao Bóris
banheira domingueira. Em Casoy. Um não sabia bem como perguntar.
lugar de Luiza Ambiel as-
sumiu o escovão .e o sa- • E o outro como responder. (Raul Giudi-
bonete do uoomingo Le- celli)
gal" a moça Liz Vargas.
(Pedro do Rio) ~ PROMOÇA- O!!!
,
·A VISTA C/lnstalação e 6 Meses
de Manutenção Grátis
.. . MICRO PABX ELETRÓNICO
.
COM O MICRO X 210
voct PODE TER
. .'
ATÉ 2 LINHAS E 10
'RAMAIS·E 0ATENDER1
O TELEFONE DE
QUALQUER CÔMODO.
DE SUA CASA OU . ..
ESCRITÓRIO
Av. Paulo de Frontin, 132 -Tel.: 293-0448
Fax: 293-2454 - Campos (0247) 234944.
..
14 a 20 de março de 1999 • 1059 . . . ...... ' . .. .. .....
REVISTA NACIONAL· 17
AGNER • RECONSTRUINDO O RIO -
Designer, ilustrador, expert em
computação gráfica e efeitos visu- ■ PASSE...: Do senador Eduardo Suplicy
(foto): ".O Banco Central está 'futeboliza-
ais, Toni Cid Guimarães fez um
trabalho primoroso para as vinhe- do'. O sujeito passa por lá, valoriza o pas-
tas animadas dos tempos de fJhi.: se e vai ganhar dinheiro no mercado fi- ·
quinha Gonzaga,',levando ·quém nanceiro". (Joel Silveira)
assisteàquela minisséríe no canal
4 a uma curiosa incursão na iná-
quina do tempo.
O trabalho de Toni está calcado ·
principalmente em foios de Marc
Ferrez sobre o Rio, a maioria de·
las reunidas pelo pesquisador e
historiador Gilberto Ferrez no livro
'O Rio Antigo do Fotógrafo Marc
Ferrez'; que revive cenas e tipos
de 1865a 1918. Fotosdomagníti-
co acervo do Arquivo Nacional, de
autores desconhecidos, também
foram usadas. Um trabalho que
exigiu muita paciência e talento,
mas somou uma inesperada con-
tribuição para a qualidade de "Chi-
quinha Gonzaga''. (Jorge Leão
Teixeira)
■ BARULHO-No jornal: "O Rio é a terceira cidade·mais baru- • O ALTO-ASTRAL DE MIL/ - Chiquilí-
lhenta do mundo". O que não chega a afetar ou sequer perturbar
meu~ silêncios, cada vez.mais indevassáveis. (Joel Silveira) ta de 18quilates,·Fernanda "Mili"deSou-
■ SARAMAGO VOLTA - za tinha como tíete o autor da próxima
José Saramago (foto) volta
ao Rio no final de abril a novelaglobaldas sete, Euclydes Marinho,
fim de participâr 'da IX
Bienal Internacional do mestre em criarsucessos para o público
Livro do Rio de Janeiro.
Saramago lançará durante adolescente ejuvenil. Não estranha, por-
aquela mostra o segundo
volume dos seus "Cader- tanto, cqo~un.e. t.rea(l.t,e,astes- nehpaarpaesdeidroa.,aprToVtagGolonbi.so- 1
nos de Lanzarote". Um que·\.E. l
bom motivo para quem ..,
ainda não leu comprar o ta de "Alto Astral'; avalízaiido o seu ta- -
primeiro volume e depois
ler o lançamento da Bie- lento. .
nal. (Pedro do Rio)
Com 15 anos, Fernanda já é uma vete-
rana: aos cinco anos, ela estreou em co-
merciais, fez novela, depois disso um
programa na TV Cultura, pontas nEJ TV
Globo e acabou desembocando na par-
ceria da Tele/é com o SBT em "Chiquiti-
tas'; indo morar em Buenos Aires. (Jor-
ge De La Cruz) '
• GOLPE DE MESTRE - • VOZES DO OSCAR - Ru- ,.
Em matéria de marketing,
...
o bacalhau norueguês bens Ewald Filho estará fora
•
está com tudo e não está da equipe da TV Globo na
prosa: criou o Clube do testa do Oscar. Ele é diretor
Bacalhau da Noruega, daHBOBrasil(TVA), que irá
quejá mobiliza 40 restau,- exibir a festa aq_.,vj.'(O, sem
rantes c~riog~$)tífl.;ff_f/,8,J . .~ (r§Jdução simullah"§..'a, tendo
dos quais Sf3l?.;ff{e_f{é(~{8;!).#:~ '!fàubefl§.co'nio comentarista.
tes_ portugqe1e_f 1~8,.'!~~~P-1.... r,Na Globo, Renato Machado
na,s. (Pedro dt:1o.! i:R~ti,o,..),,•,r.. t ..·'!., r~-aoman'µ"ãa cob. ertu,,cr;"iu,1.,oR,·.o,
l!l-í ( i.r'l:1 f :.í j ! ,1co(!!.€cflJ.ey Silvestre cobnn-
·do <!-evento:n~ entrada do
■ CELERAOO.:. LeonTols-
tói, em Paris (1857), diante Shnne Auditonu".1· Arnaldo
do túmulo cl~ ~apoleão: Jabor ganh~u ~ilhete azul
- Horrível•cr encteusamen- · come,eemetttanSta.J. (Jorge
to desse celerado. (Joel De La Cruz)
Silveira)
• VALE TUDO -A propaganda if/discrimin~da de •
medicamentos miraculosos pela teve continua
campeando semqualquercontrole. A últimanovi~ade
é o rival do Xenical que usa um nome quase igual
para confundirosincautos queprecisam emagrecer.
(Jorge Leão Teixeira)
REVISTA NAC IONAL - 18 14 a 20 de março de 1999 - 1059
• INFELIZ - De Sílvio Santos (foto) para um rapaz que
foi ao seu programa, mas não sabia o que fazer nopal-
co: ''.. Eu acho que você só veio aqui para aparecer na
televisão''. E a resposta do rapaz: "- Todo mundo qué,
né?''.
- Não, filho, só os tolos. (Raul Giudicelli)
■BAIXARIA - Rebaixado, o planeta Plutão ago-
ra se chama Plutino, quase um xingamento.
Nunca imaginei que os astrônomos - para mim
sempre tidos como alma cândidas, pudessem
ser tão cruéis. (Joel Silveira)
■PERMANENTE - Há meio século que a • FILHAS DE JK APOIAM to felizpor ver quepode con- gratidão que por você nu-
atriz Eva Todor (foto) representa o mesmo MURILO - Márcia Kubits- segui-la agora, depois de tria... Sobretudo, pelo fato
papel, e no qual é absoluta: o de Eva To- chek soube através de Sér- morto, através de sua elei- de ter-lhe sido tão fiel e leal
dor. Até o sotaque magiar é o mesmo. (Joel gio Vasconcellos (leia-se ção''. ao longo de seu exílio e os-
Sergen Engenharia) da can- tracismo. Tenho fé em Deus
Silveira) didatura doJornalista Murilo Maria Estela Kubitschek que, desta vez, com sua
Melo Filho à Academia Bra- Lopes também escreveu a eleição, nossa comemora-.
sileira de Letras, com a qual Murilo, recordando a decep- ção será diferente''.
o seu pai tanto sonhou. E ção do pai, quando, na sua
mandou carta a Murilo, di- casa, recebeu o telefonema Em suma, um par de da-
zendo: "Lá, onde ele agora avisando que não fora elei- mas u//ravalioso, traba-
se encontra, está acompa- to para a Academia. E dizia lhando para Murilo, candi-
nhando sua luta e torcendo na carta: "Tenho plena cer- dato que merece ser eleito
muito pela sua vitória, que, teza de que, se estivesse e certamente muito honra-
em vida, não conseguiu. rá a Casa de Machado de
Mas estará certamente mui- vivo e acadêmico tosse, JK Assis..(Jorge leão Teixei-
ra)
sem dúvida votaria em você,
em razão do muito apreço e
.,. Você pode comp1rir um deks •ozt os dois!
·-----------------------·1 Para adquirir os livros de Mauritonio Meira, livre de 1
. 1 despesas de correio, é só anexar ao cupom de pedido vale 1
1 postal ou cheque no1ninal ao autor, pagando o preço de 1
São pequenas histórias - muito alegres! - de pessoas 1 R$ 15,00 (quinze reais) por cxen1plar: 1
conhecidas, escritas cm estilo simples, de fácil compre-
ensão. Todas elas com final pitoresco e inesperado - : Preencha o cupo,n e o envie pelo correio para: :
aquilo que os americanos chamam de punch tine. Você
vai passar horas muito agradáveis lendo as histórias 1 Mauritonio Meira. Av. Paulo de Frontin, 639 1
(alegres) de Mauritonio Meira. E seus amigo~ vão
adorar os livros se você os der de presente. E um 1 CEP 20261-241- Rio Comprido -Rio de Janeiro-RJ 1
P,resente muito agradável, inesquecível e muito barato.
ou por e-mail: [email protected]úr 1
[:::=:,- E um barato! A primeira série já está e1n 4" edição e -.e
Livro(s) escolhido(s): :
agora acaba de sair o novo volume.
( ) - Histórias (A1egres) do Povo Brasileiro ,e/ou 1
1
( )- NovasHis tórias (Alegres) do Povo Brasileiro. 1
__ ,,,v'(..('":,, ,. , . . ... _..., ,,,, .. . ._ 1
Nome ..................................................................... 1
1
Endereço ............................................................... 1
Bairro............................. Cidade .......................... 1
·-----------------------·CEP .................................................. ......... UF ...................................1
C.x. Postal ...................... Fone ............................: 1
1
14 a 20 de março de 1999 - 1059 REVISTA NACIONAL-19
EliHalfoun
r-------~---~----------------------~~~--~--~~~
\/:((:;i~?~j·@mf;/){~1:rj;1 É COISA NOSSA - Brasileiro tem mania de se mente, se costuma dizer) que não permite grandes
lt]~;~:1;\;~~;L;_:,:, ._.;1 surpreender com o que está cansado de saber, arrecadações e, portanto, melhores (no sentido de
1 mas faz questãe de- não reconhecer. É o caso mais caras) produções. O excelente Central do t¾f::}\~{::::· ' ·: ·a~•,,
;}//t(1 agora do deslumbramento que se criou em tor- Brasil só começou a atrair mais público depois que . ~~l;':,)~\.@"
I no de Gilberto Gil (foto), desde que ele ganhou •foi indicado para o Oscar e não é a primeira' rvez 1;}v--.·:-. ·~-'>: ·:~,~~~
o prêm_io Grammy, considerado o Oscar da mú- que o cin_ema nacional mostra, inclusive' 'em· rela- •·>~;,:' ·:·:,,...• .:1r~ .
1 sica. E, sim, um prêmio importante, mas nada ção ao Oscar, seu taléfltO ao mundo. A televisão
i\f.'Jf:~J:\t~"~f
}IM'..}::;·:-?i~\i"itf~~ .r•i~,,x, , ., -~""x
1 que Gil, um dos gênios da Música Popular Bra- não tem e.scapado dessa mania nacional de des- · . ~d~"i"H"~'•·g~·:·."$.3.1''·,:'·r,"!J""~"'f'i"l:i'·}•~-"
valorização: é comum ouvir de qualquer telespec- li~~~',·- ::/ ,\:,:;_/i/ i? ,f · ~~ffift
1 sileira (o outro, na minha opinião é Milto,n Nas- tador severas críticas às nossas novelas, princi- ~
cimento) 1·á não merecesse há mais tempo. Gil- r,)'/_J'.;,; .:gq;:!x
I1 paimente, ao jornalismo, enfim, a tudo o que a tevê :{',Jfi~<il~. ,, ''"•x, •x.. ,. ,.~~~~~r,»..
berto Gil é, não tenham dúvidas, um dos maio-
,.,·,r~fui 1'
?Ft,<"' ,,xr-.;,t,r.:,,: ·,, ..
%H~t ', !i~i~~r:!J\i~~
res talentos musicais do mundo, mas só agora
'1!1:l!lsira~:~:~r:ei~ "1"•,,,;,...
1 vai merecer mais atenção de seu povo, porque,
~Jl •'" "1 afinal, esse talento foi "avalizado" por um, diga-
1 mos, reconhecimento "superior". Tem sido sem- costuma mostrar. São geralmente críticas de quem ~i:lfilíil'~ !!_i~;i~i~a·;~füdl<'
não conh ece televisão de nenhuma outra parte do
pre assim com tudo que é coisa nossa, sejam =x,.••.,•..,"•,..
mundo e, portanto, não tem o menor termo de com-
1 culturais ou não. Nosso cinema continua enfren-
paração. Ou melhor, tem sim: é só olhar essas (entre os quais podem ser incluídos eletrodo- 1
novelinhas importadas do México, etc., para per- mésticos, bebidas e gêneros alimentícios). 1
ceber a brutal diferença. Nossa televisão é (e não
1 tando sérias dificuldades, uma delas, sem dúvi- falo só da hors concours Rede Globo) uma das * Tá na hora do brasileiro olhar para o 1
1 da, o preconceito do público ("É filme nacional? melhores, se não a melhor, televisões do mundo. seu próprio nariz e começar a perceberque 1
~---------------~----------------------------------J1 Nem vou ver, porque é ruim"- é o que, injusta~ É assim com muitos de nossos outros produtos ele é bonito e bem feito.
1
.POUCO BARULHO -A Escolinha do Barulho já A VOLTA DO HUMOR-Assim como a
música (uma época pertence ao sertane-
está ocupando espaço no chamado horário nobre jo, outra ao pagode, ao rock, e assim por
diante), a televisão também vive fases cí-
que, aliás, só tem sido nobre, realmente nobre, em clicas de modismo e, como na moda pro-
priamente dita, algumas coisas costumam,
termos de audiência, para a Globo. A nova (nova?) anos depois, reconquistar espaço. A bola
da vez agora é, tudo indica (que bom!), o
Escolinha ainda não fez (e nem fará) barulho sufici- humorismo, falta para a qualChico Anysio
ente por vários motivos: concorrência com a novela vinha alertando há muito tempo. Aliás é a
da Globo, falta de hábito do público com humoris- volta do genial Chico, que tem proporcio-
nado um renascimento dosprogramas hu-
mo (o Leão Livre não conta} na Rec-0rd e, o que é morísticos. Enquanto a Globo promete um
novo programa (comandado por Chico
mais grave, uma total falta de criatividade que tem Anysio nas noites de sábado), a Recordjá
mostra a Escolinha do Barulho (apesar
leito inclusive repetir personagens que a Globo sa- da falta de imaginação e crif!lividade, tudo
bem), o SBT tem o novo O Coitado (co-
turou. O estilo Escolinha foi criado, se não me en- média semanalcomandada pela excelen•
te atriz Gore/e Milagres, que é umaperfei-
gano, por Haroldo Barbosa na Rádio Nacional, e já ta criadora de tipos) e a Bandeirantes tam•
bémprepara uma comédia semanal, no es-
para Chico Anysio. A fórmula tem sido, há mais de
tilo que faz sucesso nos Estados Unidos,
40 anos, bem-sucedida e -não é de se admirar que como bem mostram alguns seriados exibi-
dos pela TVpor assinatura. Nessa redes-
seja copiada por todos. • coberta do humor, o importante é que se
• Mesmo que·riunca chegue aos pés da Escoli- estáabrindo espaçoparanovosempregos
e, tomara, para novos comediantes que
nha do Chico~ não precisam necessariamente disputar
votos nas urnas. Mas perguntará o leitor:
RAINHA MIRIM - É verdade que, quando a no-
e a CNTfica fora do humorismo?
vela Chiquititas acabar (se é que vai acabar al-
* Não fica, não. Afinal, lá quase tudo
gum dia), Flávia Monteiro (foto) terá que enfrentar
ainda é uma comédia, uma piada.
um novo e difícil desafio que será o de livrar-se da
professorinha que interpreta há anos e que jogou
para escanteio todos os outros personagens_ que
interpretou no cinema, no teatro e na telev1sao.
Graciosa e talentosa, Flávia Monteiro não poderia
ter sido melhor escolha para comandar a, na mai-
oria das pveerzseosn, achgaetmíssqiumeaetularm.inate-mrpirreimtadºeª..?Cheixq.iugie-
titas. A
maior aplicação artística, m~s- mesmo _assim tem
servido para mostrar uma Flav1_a Mont~1_ro amadu-
recida, mais bonita e muito mais versat1I.
* Só não precisava cantar...
REVISTA NACIONAL · 20 14 a 20 de março de 1999 • 1059
·:· ~
:...:·'.l
:·: .. ~
··: ::: :
::~:; :j
:: ::.· :·:
:j'.::;.:::;
:" ..::· •:
........ :...................... ... ... ., ...... ................................ ' ... .............. .......... - ...
Novo número do fax da
_, ~(021) 502-6839
• ••
-Se-xt-a-f-ei-ra-, 3-1 d-e-m-ar-ço-de-2-00-0--------------------A--U-N-I-Ã-O-------------------S-O--C-I-E-D-A-D-E---T--1-9- ·•
Hélio
Zenaide
São Francisco Fo10 Juliana Co u1inho E-m2il: [email protected]
era diferente
'/éffl!!',','.{¼,@'. Co11ve11ção do
El/i1 111eio a tantos crin,es, ",-;:
tantos assaltos, tantos rou- ~ Distrito LA-5
bos, tantos seqüestros, tantos ~. --:~<:
. ....✓• Dura11te trê.r dias, de hC1je até
estupros, tanto tráfico de dro- -::,;i<¼~ dC1mingo, estará insJalada em Cam-
;~;~~\ pina Grande a J! Convenção do Dis-
gas, tanta violência, tanta de- ;'..~~. :-:,~.~;,;iiuvr,-,. trilo 1..A-5, d11 LwnsCtube, esperan-
;:_~.::~ do tJS .<eu.<t1iganit,adorcs receberam
~- -~-.;-~~~-~~9~. um número recorde de k cics e ,ú,ma-
;_.~ wh: dores detrês Estados.
."..,..(1:<
Durante os trabalhos, a CaL
·.
,~,á,\Jartha Falcã11, ddta em 99 para
;
~·ice-g,wernadora, o seu home
sonestidade e tanta corrup•
hamologado como go,·emad11ra Ji.s-
ção, con1 os jornais, revistas, triJaL Eta tem atuação, hâ 18 anos,
"" Lions Clube de Santa Rita e sua
e1nissoras de rádio e televi- apresentaçã11 será fâta pela Cal
.\faria Osaída C11sta, ex-presidente
são trazendo, toe/os os dias, do Lio11.'i/Parotina (PE).
para dentro de nossos lares, O cargo de vice-governador do
Di'i:frit11 l..-1-5será disputado por dois
o noticiário e as ilnagens des- nomes n1uito ligados às atividades
/eC1nísticC1s na região. São eles: CL
ses acontecin1entos, vivemos Pedr,1 lrineu de Araújo (LC-Ouri-
curVPE) eEJison 1''011at11de Farias
todos 111n co,nplexo de rnedo, (LC-P,mta i\'egrQ/1','atal-RA?.
revolta, indignação, insegu- -A UNIAO lança
rança e desejo que a polícia Novo curso da livro 11aAL
prof~ Tânia
prenda e a J11stiça j11/gue e Dia Internacional da Mulher A plaqueta 11ti111ero 9 da sé-
A fonoaudióloga Tânia Caste- rie histórica "Paraíba: Gra11des
condene os autores e culpa- Finalmente, a últin1a come- serão servidas pelo bufê "So- lliano está anwiciando a realização
moração pelo Dia internacional nho Doce" e a "Pão & Cía". O do Curso de Expressão Verbal Non,es", co111 pequena biografia
dos de tanta crin1inalidade. da Mulher vai acontecer hoje bolo recebe a assinatura de "Como Falar em Público" (sem dos personagens paraibanos que
numa iniciativa pron1ocional de quem entende da coisa: Giova- rnedo). As aulas serão práticas, co1n sedestacara111 nesses 500 anos de
Na rua, ouvilnos a cada Rose Silveira e beneficiará o na Gern1oglio. a participaç.10 do aluno a partir do
Lar da Providência "Carneiro primeiro momento. Brasil, será lançada hoje, às 5 da
passo: da Cunha". O encontro social, Durante a festa desta tar- tarde, 110 Asse,11bléia Legislatfra.
exclusivamente para as mulhe- de (con1eça às 17 horas) vai No programa: Como Controlar
- Prender não resolve, o res; ocorrerá na sede do Jan- t,ocar a orquestra "Mistura o Medo, Uso do l\.1icrofone e da A figura lto111e11ageada
gada Clube. Fina" e a sua organizadora Tribw1a; Relaxa1nento, Postura e desse 110110 111i111ero é o líder
q11e resolve é rnatar todos es- anuncia a presença da atriz Gesticulação, Respiração Diafrag- camponês João Pedro Tei:cei-
~\ agren1iação do Cabo Suzana Vieira (foto). Na pro- mática. ra, assassinado e,11 abril de
ses bandidos! Branco vai ser decorada pela grarnação consta, ainda, o sor- 1962, O responsáref pelo te.,:-
Sala D' Star, através de Gisle- teio de dez brindes e as ani- E ainda: Corno Melhorar Voz e to é o e.-.:-deputado Assis Le•
Se estivesse vivo entre ne Gentil e Lian1ar Primo. As versariantes do 111ês de abril Dicção, Don1inio do Auditório e mos, 11a época presidente das
particip:1ntcs da concentração serão homenageadas. Falar de bnproviso.
nós, não sei o que diria São Ligas Can1po11esas.
Foto d" Sampaio A i11iciati1·a ela publicação
Francisco ele Assis sobre isso.
é da A UNIÃO Editora.
Ele não pensava corno a gen-
te. Ele era diferente. Era 1an
santo en, carne e osso. Nós
so111os de carne e osso mas
não so1nos santos. Si11detu1·fará Renault abre a
/1oje a Fimti11· co11cess1• onarr1• a
U111a vez São Francisco vi-
Todos aqueles que estão liga- A nova concessionária Renault,
ajava e tinha de atravessar e111 João Pessoa, será inaugurada
das às atfridades turísticas 110 Es- hoje na avenida Epitácio Pessoa,
11111a floresta n,uito perigosa,
tado estão se11do co,11·i<Jados pelo 2122, emTambauzinho. O convite é
freqiientada por ladrões. Mas agentede 1·iage11sJai111e Lopes, pre-
side11tedo Si11dicato de T11ris1110 da feito pelo empresârio Jurandir Car-
ele nem dava únportância ao Parafba-Si11deJ11r, a co111parecere11~ neiro, que marcou a cerimônia para
hoje, ao Hotel Ouro Branco. as 18h30m.
que se dizia, achando que ha-
A partir das 16h30 a Si11de• Para prestigiar o ato inaugural
via exagero 011 o povo inventa- tur estará pro11101·e11do a IX Fi- vem a esta Capital ci vice-presidente
mJ11r, u,11 "work-shop" para apr.e_- da Renault no Brasil, Alai n.
va. Margaritopol. 01n coquetel será ser-
..scnln,;ão dos no.-os ~procratrtas vido pela concessionária.
No ,neio dafloresta, de re-
t11rístic11Spara 2000 co111 as gra11- CRD já está
pen_te, caiu sobre. ele,- vindo .••- des operadoras do Brasil.
em atividade
não se sabe donde, 11111 bando A JX Fi11tt11r se este11derá até
às 20lt30111. Já est.'io de,idamente instaladas
de salteadores para ro11bá-/o. Outro nome que enobrece a medi- e em ativid:ides as comissões fom1a-
Nova idade cina paraibana, cirurgião Augusto das após a posse do bel. Manoel Sales
Pobre e 111altrapilho, ~en, Presidente da de Almeida Jr, aniversaria hoje. para a presidência do CRD/Paraíba,
Osaniversariantes de hoje. constan- CDL é ouvido Brinda, certamente, ao lado de e de Francisco Monteiro para ~ice.
nada conduzir consigo que os tes da agenda desta coluna s.'\o: Geraldo Cristina Lígia.
Beltrão, Carlos Montenegro. Fen1ando A in1portância do Trabàlho da Neles est.'io atuando: Guilherme
ladrões p11desse111 rouba,; ele Lianza Dias (foto), Raulino fvlarac.ijá, CDL para o Desenvolvimento do Co- ACADEMIA Paraibana de Letras Suassuna, lvanildo Pinto, Vera Lú-
'¼!disio Vasconcelos, Guga Almeida, rnércio e da Sociedade, é o assunto vai homenagear postun1amente, cia Araújo, Antônio Ricardo Oli\'ei•
resolveu fazer urna brincadei- An., Can11em Cyrilo Soares. José Rioo- das palestras que estão sendo feitas hoje, o acadêmico Ivan Bichara ra, Carlos Albeno Timóteoe J áder
n1ar Pontes, Alaícle !vliranda (foto), Zu- peloempresário Lindenbergh Vieira Sobreira fazendo a aposição do seu Ribeiro. São Procuradores: Euzélia
ra co111 aqueles assaltantes. leide Meloe José BezerraJúnior. da Cunha, presidente da Cân1ara de retrato. Serrano e Assis Correia Gomes.
Dirigentes Lojistas de João Pessoa. JORNALISTA José Souto marcou
Resolveu dizer-lhes q11e Daqui, nosso abraço com votos para o mês vindouro o lançamento Juizado Cível
de felicidades. Anteontem, ele falou no Rotary o seu livro "Histórias dos Tempos e palestra
era 11111 e111issário de confian- Clube-Norte e hoje estará sendo ou- Idos". Falta marcar a data.
Vânia e Raulino Maracajá vido, às 19h30, na Loja Maçônica RESTAURANTE "Olho D'Água", Odes. Martinho Lisboa, presi-
ça do /111perador! "Padre Azevedo". do Hotel Tan1baú, serve hoje em dente do TJ/Paraíba, vai hoje a San-
seu almoço a apreciada iguaria ita- ta Rita e, às 9hs. instala o Juizado
- Rapazes - disse a eles - Senhora Alaíde Miranda liana "Nhoque". Vale conferir. Esfooal Cível e Crinúnal da Cornarca
DES. Martinho Lisboa, presidente
eu sou a tron1beta do Impera- do TJ, abrirá no dia 13 de abril o A convite de d. Car111i Lisboa, )
Encontro de Juizados Especiais. presidente da Associação da AEtvlP, .)
do,; que vai na frente para Será no Tribunal do Júri. a advogada \Valn1ar Soares Toledo.
GANHADORES do Bolão do Só- presidente da Associação Brasileira '
anunciar a sua chegada cio,do Cabo Branco: Gabriel Me- de tvlulheres de CarreiraJurídica, fala
deiros, Marcone G&s, George Pe- hoje (15h), no térreo do TJ, sobre "A, 1
Os ladrões não acredita- reira e Jerônimo José dos Santos. Mulher nos Tempos Modernos".
FONE 246-5853 FAX 246-5253 )
ra111: ,naltrapilho daq11elejei- j1vOrialdo Çorrêa DRT ~ 140] \
to, e111issário do /1nperador? )
- É 11111 louco 1 .\
Deran1-lhe uma meia dú- .
zia de pauladas ejogara111-no '
1111111 fosso. )
- Fica ai, t101nbeta irnperial! \
São Francisco ficou corn
raiva? Não. Foi à polícia?
Não. Foi à Justiça? Não.
E,n vez disso, encheu-se
de arnor e de rnisericórdia
daqueles bandidos, daqueles
assaltantes, daqueles la-
drões. .A UNIÃO A UNIÃO
Ele havia se tomado ir- há .50 .ano,s 1
.,
11ião e arnigo de todos os le- AD~llNISTRAÇÃO, REDAÇÃO, OFICfNA E PARQ UE GRÁFICO
Cida Rodrigues (Pesquisa)
prosos eagdoerato, dqouseroi.sa ,nendi- BR 101 • Km 03 · Distrito ln~al • loão Pes.,;oo-PB. CEP 58.082-010
gos, e, ser 1. r- Dese,·ções do Partido Fones: (0&3)233-1220-233-1947
Fax: (0&3)233-4080-233-JOOOe 233-3022
Comunista daAlemanha Oriental
111ão e a111igo de todos os ban- E-mail: [email protected]
Berl.in1 - Continuan1 de prontidão os três n1il soldados ocidentais
didos! E 01v11 a Deus assiln: Home page http://W\vw.netwaybbs.eom.br/secom/awiiao
de Berlin1, na expectativa de qualquer desordem de última hora.
- Não desprezarei os que Tambén1 as Polícias alemães, tanto do lado Ocidental quanto do '
despreza11i. Não a,naldiçoarei Orienta~. continuaru patrulhan~o as linhas de demarcação. ESCRITÓRIO DE REPRESEl-,-1AÇÁO E DIÁRIO 0l' ICIJ\L
Os Jovens esquerdistas estao esg.~tados pela parada de oito horas
Rw Machado de A»i>,58, C:ntro · Jooo Prnoo·PB · lei: (083) 241·1816 CEP 58.081·010
em plena chuva, ontem, entretanto, Ja corneçaram a abandonar a ci-
os que a111aldiçoa111. Não j11/- dade, ~uito en1bora esteja marcado para hoje um amplo programa PREÇO DO EXEMl'IAR AVULSO,
ga1-ei os que condenan,. Não esportivo. DIA ÚTIL: RS 1,00 • N> ATRA.sADO: RS 2 00
As deserções nas fileiras comunistas atingiram O núniero de 58
Br3s11i:1 e outros &tadru: RS 1,20 '
pessoas durante a n1anifest.ação de rneio milhão de comunistas, desti-
odiarei os q11e exploran,. nada a demonstrar sua sohdancdade com a União Soviética. SUCURSAIS
CAMPINA GRA:,,._'DE .- R. \Cnàndo Nei\'a, 187- S/?05, 22 ~nd.:u. Fonc,/i:o: 321-3786
A111arei os que não a1na111. Gl!t\RABIRA · Rw Nosu Scnhor.1 dl W, .s/ n · l'On:/ fo.,\.-: 271-4585
Não excluirei ninguém do 1neu !'ATOS · A\'. So!on d, Lucero, Edf. Ror,ne · l' ond.u, ~, b 18 · Fone/ia." 421·2268 SOUSA
- R.\1.1 Fr.1.n.:Uro Ufü.sa Barros, ~, Ol • O.ntro • Fone/ i.u: 521-1219
coração. l/i1eus preferidos se- CAJAZEIRAS · Gem1ini:mo de Sow.a, S/N, Centro· Fone/fax: Sl1-15i4
rão os preteridos. Quanto ni\PORANGA · Rw EU\-ídio Figu:iredo, S/N · Camo • r-onc/fax: 451-2899
currt · Praça Barão do Rio Branco, 226 · C:nttu • í-one/fax · 372-238-1.
111ais niarginalizados pela so- •
ASSINATIJRAS
ciedade, tanto ,nais p1v1novi- JOl~NJ\L A UNIÃO: An...,J............ RS 120,00 Scmes1r.1l..............RS 60,00
Anual..............RS 200.00 Semcstr.>1............RS 100,oo ,
D{4RIO OFICIAL:
dos serão e111 meu coração! DIARJO DA JUSTIÇA: An...,t.. .......... .RS 200,00 Scmes<nl.......... RS 100,00
OBS: Outr~ í:..$tad0$, 3 m<"$ma irnport.inciJ m.1is o Porte Correio
São Francisco era diferen- DISTRIBUIDOR E.M llRASfLIA: Mfdia · Di,1ribuido ro de Jo: nai, l .td.1 . r\eropono
In1erruaonal de Bras111a • Tcrnunal di- Oirga.s • Box 10 • Br:uíli.\·Dl;
te da gente. Era corno Jes11s.
C.G.C. 01.518.579/0001-U · ln.1ai1'io ll>\sdwl 16.057.239 ·8
Par aíba - Segunda-feira, 05 d e l\,farço d e 2001 CORREIO DA PARAÍBA ,
POLITICA 3
••
I· Helder Moura ta ti ana@cnet. com .br Petista lançanomes deAvenzoar
PT no escuro e Ricardo para ~ I\Temo e Senado
O lançan1en to d a cand idatura do deputado federal Deputado diz que partido nãopode seguir a reboque do PMDB
Avenzoa r Arrud a pa ra o governo do Estado e do depu-
tado es tadu a l Rica rdo Co utin ho p ara s enador foi u ma 1O líder do PT na Assem-
a titude inu s ita da que. p rovavelmente. ne m mesmo
os dois pa rl a ment ares espcrava1n. bléia Legislativa da Paraí-
Pelo que Avenzoar tem dito até agora . a última ba, Frei Anas tácio Ribeiro,
coisa qu e ele qu er é se candida ta r a governador . In-
clus ive. esse é um ponto de s eu discurso que é criti- disse ontem que o seu par-
cad o pela Articulação. tendência pelista adversária
d o deputa do. Os pelis tas a firn1an1 que Avenzoar criti- tido não pode seguir a re-
ca o apolo do pa rtido a Cáss io. n1as n ão a ceita ser
candid a to a governador. empu rrando o p artido para boque do PMDB- nem dos
ua1a cand ida tura Inviável.
demais pa rtidos- e precisa
Coinc ide nleme n te. na sex ta-fe ira. Ave n zoar
Arruda en viou e-mail pa ra a coluna defendendo odes- colocar o bloco na rua. para
conJ1ecido Joaquim Neto. ex-candidato a senador pelo
PT (1994). con10 candida to a govcn1ador. n1assificar a idéia da can-
Pa ra Avcnzoar. o pan ldo ten1 que s e estabelecer didatura do deputado fede- •
como terceira via. u ma a lternativa à polarização de
Cásslo Cun h a Lima (sem pa rtido) e Ney Suassuna ral Avenzoar Arruda para l
(PMDB) n a disp ut a pelo governo do Estado. Mesmo
com candidaturas inviáveis. o p artido sairia fortale- governador e do deputado
cido - segundo o parla n1en tar - e a inda formaria uma
nova liderança . como acon teceu cm 98 com Cozctc estadual Ricardo Coutinho
Barbosa.
para senador.
O la nça n1ento de su a candidatu ra só mostra que
o grupo Avcnzoar-Rlcardo- Frel está passando por um Segundo Frei Anastá-
rnorn en to de d esar llc ulação. Ou não s en taram para
convers ar o que pensa m sobre 2002. ou es tão jogan- cio, os dois parlamentares
do com dois discursos diferentes para ver qual é o
que "pega ". Nu ma avaliaçã o ma is ampla . o PT. como são pessoas honestas. com-
u n1 todo. parece estar perdido no escuro quando o as-
sunto é s ucessão estadua l. pelentes e comprometidas
com as causas populares
tan to defendidas pelo PT.
Ele disse que "já está na
hora de nós, pelistas, co-
meçarmos a discutir, com
a sociedade, os nossos no-
mes para o embate eleito- "surgiram bem mais cedo do berto Fulgênclo na presi- base pelista pelo Interior
dência do PT estadual. Se-
ral de 2002. que imaginávamos". "A far- gundo ele. Adalberto Já co- da Paraíba. .
loca que pretende disputar
"Não podemos nos dar ao sa do apolo a Cássio come- a reeleição, mas os pelis- Na semana passada.
tas têm nomes expressivos
luxo de ir a reboque das oli- çou a ser desmontada bem como Antonio Barbosa e ele passou três dias percor-
Zoraide Arruda e o seu pró-
garquias. Temos bons no- mais rápido do que o previs- prio nome. rendo o Vale do Plancó, a
EJ mes e vamos colocá-los nas to". comentou o petista. "Temos nomes de peso Serra do Teixeira e a re-
como Antonio Barbosa e
Está marcada para ter- RECEITA ruas", disse o líder pelista. Zora,ide Arruda,. que são gião de Sousa. onde man-
ça-feira a sessão da Co- nomes históricos no PT. e
m issão de Controle e Fis- A previsão do go- Para ele. não demorou mui- Legenda de aluguel o meu próprio nomes. caso teve contat os com várias
calização cm que o sena- vcn10 é de que o DNER o partido acha importan-
dor Ney Suas suna irá in- terá uma receHa de to para que o grupo pelista Na avaliação do líder do te". frisou Frei Anastácio, lideranças políticas. Na Es-
terroga r o procurador Luiz RS 40 milhões este que aproveitou parte do re-
Francis co de Sousa. Ney ano por conta das lom- que apoiou a aliança com o PT, o prefeito de Campina cesso parlamentar para cola Agrotécnlca de Sousa,
é relator do caso Edua rdo badas eletrón icas . A percorrer várias regiões
J org e (ex-asse s s or d e Informação é do depu- prefeito de Campina Gran- Grande está à procura de do Estado, no trabalho de fez uma avaliação do man-
FHC). a purado no Senado tado Armando Abílio. mobilização dos trabal.ha-
desde o ano passado. Por Isso tantas dessas de, Cásslo Cunha Lima, nas uma legenda de aluguel dores e de organização da dato e colheu propostas de
máquinas ...
eleições rnunfclpals do ano para manter viva sua sede atuação parlamen tar.
passado. começasse a ques- de poder. "Estou feliz por- As propostas foram fei-
tlonar o que fez. que vamos ter candidaturas tas por trabalhadores de 11
Conforme Frei Anastá- a deputado estadual. depu- assentamentos. por lide-
clo. os desentendimentos - ta.do federal governador e ranças da Comissão Pasto-
entre Adalberto Fulgênclo senador". declarou. ral da Terra, por sindicatos.
VINGANÇA? CHAPA (presidente do PT estadual) Frei Anastácio aprovei- vereadores pelistas e lide-
e Walter Aguiar {presiden- tau a entrevista ao COR- ranças de Sousa, Cajazei-
A apuração do Senado O tucano Manoel Jú- te do PT da Capital), em re- REIO para lançar alguns ras.. Vieirópolis. Aguiar e
s ob re o cnvolvi111cnto de nir disse que o "tucanos lação à aliança com Cássio nomes à sucessão de Adal- São João do Rio do Peixe.
Eduardo Jorge no esque- a u tênticos" querem par-
ma do TRT-SP es tava no tícipar da chapa majori- Candidatosjá LRF obriga cortes na ALco.ncederá
ll mbo. O relator escolh ido tária em 2002. "Essa é a p~ei1s-fo~Ianme.tn.~o~r~ .Câ' m' a· r_a, d· ··a·.. ·C··- apital eITxl=-'.gdovae l':· ~r
fo i Ney justamen le por pretensão daqueles que
ser de confia nça de FHC. sempr'e f12eram o PSDB",
Será que o sen ador apro- disse. Assim. dá a enten-
vetta rã essa cha nce..par.a - der que não há tucanos
se vingar por não ter fica- maranhistas ou ronaldis-
do na liderança do Pi\1D8? tas . mas fisiologistas! A campanha para depu- ADRIANA RODRIGUES
número de habitantes a O ex-governador da Pa-
H A M L E'T ESPAÇO tado federal deve ser acir- um percentual específico raíba e ex-prefeito de João
Na 5". o presiden te na- Pelo visto. o que mais se rada no interior da Paraí- A Câmara Mun icipal de em relação ao salário do Pessoa, Dorgival Ter ceiro
ciona l do PFL. Efraim rvto- tem até agora é candidato
rais. irá pa rticipar da reu - a senador. que poderá ser ba. A alguns políticos não João Pessoa sofreu cortes deputado es tadual, que no Neto. será agraciado pela
n ião d a execu tíva nacio- o cargo mais disputado cm perdem tempo. Estão se fa- bruscos, principalmente no caso específico da Paraíba Assembléia Legislativa da
nal do partido. Os pefelis - 2002. Na chapa de Ney os zendo mais presentes em setor de pessoal, em função é de R$ 6 mil.
tas irão discu tir o posici- candidatos já estão fecha- Paraiôa com a Medalha Epi-
ona mento que· terão em dos . Un1a vaga para Mara- regiões onde podem obter da Lei de Responsabilidade Conforme estipula a tácio Pessoa.
relação a FHC. Oposição nhão. ou tra para o PFL. O
ou s itua ção... eis a ques- senador \Vell!gton Roberto muitos votos. Fiscal e da Emenda Cons- Emenda, nos municípios O projeto de lei que con-
tão d ign a de Hamlel. Des- fica sen1 espaço tanto no Políticos o senador \Vc- titucional 25. cede a medalha ao ex-go-
culpem a rima. n ão podia ronaldismo como no mara- de até 10.000 habitantes a vernador já t ramita na
perder a piada. nhis mo. llington Roberto (PMDB), o Entretanto, precisa remuneração do vereador é Casa e foi apresentada pelo
ex-senador Raimundo Lira de 20% do salário do depu-
PRESSÃO (PFL) e o deputado federal cumprir rigorosamente os tado es tadual . o que cor- deputado estadual Lindolfo
Marconde Gadelha (PFJ;), percentuais estabelecidos responde aRS l.200,00. Nos Pires (PMDB).
O deputa do federal Marcondes Gadelha (PFL) por exemplo, partiram na de 70% para o gasto com municípios de 10.0ol até
con versou com o a rcebispo da Para íba. Dom Mar- frente em algumas regiões pessoal e 30% com o gas to Pelo menos outros 12
celo Carvalheira. ten tando apolo-para a transpo- onde acham que podem com, o custeio. 50.000 habitantes. o valor deputados assinaram o pro-
sição do rio S ão Fran cisco. Pediu que os bispos sair lu crando. é de 30%, o que correspon-
paraibanos lancem Ca rta de apolo à obra. E o que afirma o ex-ve- de a R$ 1.400,00. jeto de Lindolfo. por consi-
Eles estão lntenslfi- reador Júlio Rafael (PT). que derarem que Dorgival se
Os b is pos baian os já lançaram manifesto con- cando a presença pelo in- está atuando há quase dois Nos municípios de constitui no perftl de uma
tra a transpos ição e conseguiram até convencer terior do Estado, com a fi- meses como assessor de 50.001 até 100.000. o valor personalidade que contri-
a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do nalidade de divulgar as orçamento e finanças da- de 40%, o que corresponde bui, continuamente. com o
Brasil) que a obra é inviá vel. Gadelha ressaltou candidaturas a deputado quele Poder. afirmando que a uma remuneração de R$ alto nível intelectual con-
que a Pa rruôa nã o ten1 saída a não ser a transpo- federal em 2002. as reformas de .melhoras 2.400,00. Nos municípios
s ição. Sea1 água . não há desenvolvimento. nas Instalações da Câmara, com 100.001 habitantes quistado pela Paraíba , nos
O ex-senador Raimun- além de necessárias, suas até 300.000. a remunera- últimos anos.
A pressão da Igreja paraibana será importante. do. Lira. por exemplo, pas- despes;is são oriundos dos ção dos vereadores é de
sou o período de Carnaval 30% destinados ao custeio. 50% do vencimento de um Segundo Lindolfo Pires.
percorrendo alguns muni- deputado estadual. o corres-
cípios das regiões de Caja- Ele explica que a Emen- pondente a RS 3.600. a homenagem deve ser
zelras e do Vale do Maman- da 25, que vem sendo o ter- aprovada por unanimidade,
guape. mantendo contatos ror dos poderes legislativos Já nos municípios de
municipais em todo o país 100.001 até 300.000 habi- uma vez que Dorgival Ter-
ceiro Neto se destacou
como um •bom governador
com prefeitos, vereadores e desde o último mês de ja- tantes, o valor da remune- paraibai10.
"O nome de Dorgiva l
outras lideranças políticas neiro. estabelece tetos para ração é de 60%, o que cor-
os gastos a serem executa- responde a RS 3.600,00 e Terceiro Neto está na rela-
das duas regiões.
E-MAIL ALERTA Em Cajazelras. ele en- dos pelas câmaras munici- para os municípios com ção dos grandes nomes que
controu-se com o prefeito pais de forma escalonada. mais de 500 mil habitan- construíram e que cons-
O leitor Paulo l\1arcelo J á o leitor Dhnas Lu-
ficou 1nordido com o s ena - cena alerta as autorida- Carlos Antonio e com o De acordo com Júlio tes, como é o caso de João tróem a história da Paraí-
dor Ney Suassun a . qu e des. cm especial a PBTur.
criticou a "s ubmissão" do para a agressão ao meio vice-prefeito. Padre Fran- Rafael, o primeiro teto é o Pessoa, o valor é de 75% . ba", afirma Lindolfo Pires.
prefeito da Capital em re- amb ie n te no litoral Sul. clvaldo. Também esteve que fixa os vencimentos dos resultando em uma remu-
lação "a uni prefeito do In- Ele ch amou a atenção de Na justificativa do pro-
terior" (Cássio). "Me en- que. CODl a PB-008. o pro-
tristece quando ele me- cesso de destruição da no município de São João vereador es vinculando o neração de RS 4.500,00. jeto, o deputado diz que a
nospreza Camp ina . A ci- natureza foi aceler a do.
dade não esquecerá dis- precisando de interven- do Rio do Peixe. onde ofe- homenagem visa reconhe-
so". disse. via e-n1all. ção urgente da Sudema.
Teto para a remuneraçãoreceu um churrasco aos cer o caráter e o exemplo
pessoal de um cidadão que
jornalistas da região. na
fazenda do seu amigo Ari tem dedicado sua vida ao
Carvalho. Júlio Rafael disse ainda 300.000; 6% para os com engrandecimento da Paraí-
que esse teto para remune- 300.001 a 500.00 e 5% ba, como homem dedicado
Vânia Lisboa ração dos vereadores, de
para os acima de 500.000", às letras e ao direito.
Arremate Na terça-feira, o ex-se- 75% do salário de um depu- Conforme afirma o par-
explicou o assessor.
nador foi a Rio Tinto. para tado estadual. a Câmara No caso específico de lamentar. Dorgival Tercei-
ro Neto tem peculiaridades
um encontro com a prefel- Municipal de João Pessoa João Pessoa, o percentual "que devem ser levadas ao
é de 5% da receita tributá- pináculo de nosso reconhe-
CANDIDATURA AMEAÇADA ta Vânia Lisboa , na Praia já vinha cumprindo. vel. Impostos e taxas, que cimento. pelas lições que
é de aproximadamente R$ nos são ensinadas com o
Toda sen1ana. há n otas en1 colunas políticas e, de Campina. onde também No en tanto, a Emenda seu exemplo de vida".
n ão rar o. há n1 a té r ias em q u e o senador Ney 165,4 milhões, resultando
S uassuna (Pl\1DB) confirma s u a candidatu ra a gover- participou do Carnaval. , 25. criou um novo teto, es- em um repasse de RS 8,2 ·nesta forma", acres-
nador. cotno se ela estivesse ameaçada . Na verdade. milhões para Câmara Mu- centa o deputado. "é mais
n1u1tos são os que não acreditam que Ney sairá can- . "Tenho um bom relaci- 1 tlpulando que do total de nicipal. do que justificável a con -
dida to a governador. cessão da Medalha Ep itácio
onamento com a prefeita de despesas do orçamento do Outro teto estabelecido Pessoa. tendo em vista ser
O p róprio Ney. na sexta -feira passada. ba teu pe- pela Emenda. como ressal- a Paraíba um celeiro de
sado nos Cunha Lin1a e nos constantes comentários Rio Tinto. Vânia Lisboa, e ·município (do somatório das ta Júlio Rafael, é que deste grandes homens como o
de que s u a candid atura não é pa ra valer. percentual destinado às
com o prefeito de Cajazei- . receitas_ tri_butárias e das Câmaras, ou seja, dos RS
O s ecretário-chefe da Casa Civil. Roosevelt Vita, 8.2 milhões destinado ao
a rticulador maranhista. ta1nbém não deL,ou por me- r as ·. Carlos Antonio, decla- 1 tr~sferenc1as) c_om o Poder
nos. Resolveu entrar na briga. dizen do que os Cunha rou Raimundo Lira. que Legrslativo _muruclpal, con;
Lln1a s e dizem mais forte do que s ão
ainda não definiu se vai forme preve o paragrafo 5
- Eles perdcran1 todas as eleições que nos cnfren-
tar an1. tanto no Pl\-10 8 como fora do partido. Eles que permanecer no PFL. dos artigos 153, 158 e
estão con1 a candida tura an1eaçada.
"A partir de agora. pre- 159,efetivame?te relaclo-
TATIANA LEARTH - INTERINA
tendo in tensificar. cada nad_os ª<? exerc1clo an terior.
Es ta estipulado os se- Poder Legislativo de João ex-governador DorgivalTer-
vez mais, minha presen-
ça pelo interior do Estado. , guintes ~ercentuais de Pessoa. só podem ser gasto ceiro Neto, um homem que
com a finalida de de estrei- f g'.1stos: 8 % J?ara os muni- com pess oal até 70 %, o cor- construiu nossa história,
lar o contato com as lide- c~plos d e a te 100.000 _ha- respondente a RS 5.79ml· com sua dedicação à admi-
r anças políticas". disse o b1ta;1tes; 7 % para os mu- !hões. e 30%, RS 2,48 mi- nistração pública. às artes
empresário para ibano. nlc1plos de l 00 . 00 l a lhões com o custeio.
e à ciência j urídica".
1 ,
Posta Nº.QLJQ· ~ sF l Paraíba - Segunda-feira, 05 de Março de 2001
''
_4_PO__LÍ_T_IC_A~ ~~o~~~ú~M~i~A- ~5/ [ Hc
CORREIO ~A PARAÍBA
Hermes de LunQ FHC define hoje os nomes
que vão ocupar ministérios
en1ail • [email protected]
Presidente devefortalecer posição Bomhausen dentro do PFL
Caminhos do mar
Brasília AE) - O presi-
Heton10 un1 assunto que desper tou Inte resse aos
que olham a cidade de João Pessoa com olhos de dente Fernando Henrique
qu<·n1 quer vê-la cada vez ,na ls bonita. As pedras do
c:al~·adão merece ra111 uo1 extenso e-mail do arqulle- Cardoso concentra-se
Lo. professor de Desenho Urbano rv. do Departamento hoje eo1 con\'ersas políti-
de Arqu itetura da UFPB. Luciano Agra. "Se a Prefei- cas para fechar o compro-
tu ra Municipal de João Pessoa prosseguir com a
a plicação do rcvcslln1cnto de p iso ullllzado no cal- misso dos partidos da base
' ç;)dào da orla rnarít1111a corre o risco de cnvelhecl-
n1e11to precoce do projeto de reurbanização", anali- aliada ao plano de ação go-
s a Agra.
vernamen tal e definir os
Ele co ncorda com Iodas as colocações feitas pela
coluna. a lertando para falhas nesse llpo de piso. "A titulares dos ministérios
orla um n1ate rlal n1als duradouro e mais versátil
corn o possibilidade de criação artística e que seja bo- da Previdência e de Minas
nito lauto ele perto para qu em caminha no local como
de longe favorcccnclo a vista panorâmica·. observa. e Energia.
··o ladri lho hidráulico já foi la rga mente empre- O principal encontro
gado nas cons truções rnals tradicionais de João Pes- será com o presidente do
soa até a década de 70. A partir daí. entrou em desu-
so. As peças de tamanho padronizado permitem com- PFL, senador Jorge Bor- '
pos ições de desenho lhniladas e ln1pcden1 criações
a rlís llcas rna ls livres (. ..) rcslrlnglndo desta forma nhausen (SC). que lidera a
a beleza da cornposição forn1a l. A sua aplicação com-
prornet e a qua lidade csléllra do paisagismo do pro- ala dos liberais a ser con-
jeto da orla ,naríllma.
templada com as vagas
Além clJsso. o material é multo poroso e deve ab-
sorve r s ujeira além de oferecer pequena resis tência abertas com a saída dos
à abrasão e aos efeitos das l11ten1péries marinhas.
de onde· se pode conclu ir que a qualidade é duvidosa, apadrinhados do senador
o aca b.in1cn1 0 é rutn1 e requerer manutenção e lim-
peza constantes. A cidade vai perder a oportunidade Antonio Carlos Magalhães
de lrY1plantar un1 projeto com qualidade"
(PFL-BAJ.
Ora. a população da Cidade de João Pessoa que
desenvolveu uni bo,n gosto e qu e apresenta un1 enor- A expectativa é de que
n,c potencial artíst lco vai reagir com repulsa diante Fernando I-lenrlquc defina,
dessa Intervenção de urbano-paisagística pobre e já nessa reunião, os nomes
restrita.
dos dois futuros ministros, FHC vai substituir todos os aliados do senador Antonio Carlos Magalhães
Diante disso. vale a pena 111udar o malfadado reves- fortalecendo assim a posi-
tlrnento que não deu certo no trecho cn1 que foi aplica-
do. Alén1 disso. Prefeitura deve estender o padrão de ção ele Bomhausen dentro ; Pelas estimativas, ACM res estão localizadas na con10 cobiçam um cios ca r-
reveslirnenlo para a outra caJçada da orla, contígua aos
in1óvcis ele frente para o mar, adotando a pedra portu- doPFL. controla um terço dos votos pasta de Minas ·e Energia. gos de líder do governo no
guesa con10 revesUmenlo dos passeios que é, compro-
1 vadan1cnte. l.1111111aterial de boaqualidade, farto e abun- Se conseguir fechar os •da Executiva. Desse modo, Congresso.
1 dante e que permite Wn1ltadas possibUldades de cria-
ção de desenhos e. que vcn1 sendo e111pregada na ave- non1es dos substitutos dos ' a expectativa dos pefelistas Ministério Para evitar rna is
nida Epllácio Pes~oa. o principal carnlnho do mar".
"carllstas" Rodolpho Touri- é de que Bomhausen con- O nome do presidente percalços políticos na base
nho e \Valdeck Ornélas. seguirá levar ao presiden- de Furnas. Luls Carlos aliada, neste momento de
Bornhausen exibirá seu te Fernando Henrique o Santos, chegou a ser cogi- turbulência provocada
trunfo na reunião da Exe• compromisso cio PFL com o tado. Nessa articulação, pela artilharia de ACt\1. o
cutiva Nacional do PFL. novo plano de metas, que um deputado pefellsta se• presidente deverá lin1itar-
marcada para a próxima reforçará os programas so- ria guindado à liderança do se à substituição dos dois
quinta-feira (08). ciais com vistas à sucessão governo na Câmara e Ar- carlistas.
Será mais um confron- presidencial de 2002. naldo Madeira poderia as- Alén1 do PFL, Fernando
to do dirigente liberal com Ernbora o presidente sumir o eventual Ministé- Henriqu e conversa hoj e
ACM. As duas alas do PFL Fernando Henrique não te- rio do Desenvolvimento con1 o presidente nacional
vão medir força. Segundo 1 nha fechado os nomes den- Urbano.
do PSDB, senador Teotônio
Informou Bornhausen, a 1 tro do PFL, o nome mais for- Essa equação foi discu- Vilela Filho (AL). que por
decisão será tomada no te para o Ministério da Pre- tida em Brasília no fim de sua vez fará unia reunião
voto: ou o PFL segue apoi-. vidência é do senador José semana. mas teria a resis- infonnal da cúpula lucana
REFORMADO ando o governo ou adota Jorge (PFL·PEJ, ligado a Bor- tência do PMDB. Os peeme- para discutir como o parti-
Deve ser ent regu e hoje o plenário da Câmara uma postura de Indepen- nhausen e ao vlce-presi• debistas não só querem do ajudará o governo a dar
Munici pal de João Pessoa. Rcforn1ado, o local con•
s 11111iu pouco n1ats de RS 80 11111 e foi o principal pon• dência em relação ao Palá- dente Marco Maciel. permanecer na pasta do visibilidade a esta nova
to de discórdia en tre vereadores e presidente da Cã-
111ara. F'e rnanclo IVlllanez (PTB). O protesto pelos gas- cio do Planalto. As especulações n1aio- Desenvolvimento Urbano fase do governo.
tos foi urn dos 1110\ivos para o boicote de 16, dos 25
vc re;_i dores . ~ - pri n1<>i l'<\:c&cssào-l egisla U"a- do- ano , -
Será que eles vão repelir a dose...
CAMPANJ·l A INDICADOR Brasília [AE) - O gover- mentação de Antonio Car- Iniciar uma investigação O presidente Fernan-
O trabalho de filiação ... milhão de Re- no vai trabalhar para impe- los só tem uma razão: sua mais profunda as partir das do Henrique passou o fin1
' n1 ac1<;a no PSDB paraiba- ais. É o que dispõe a
·secretaria de Meio dir uma Conlissão Parla- Intenção de candidatar-se denúncias. Os partidos de de sen1ana e m sua fa zen-
no pelo ln terior deve Ambiente do Estado rnentar de Inquérito (CP!) a à presidência e1n 2002.
acon tecer depois que o este a no, para cus- oposição se reúnem ama- da em Buritis (l\1GJ dando
se nador Rona ldo Cunha tear projetos na área partir das novas denúncias
Llrna ass inar a ficha do de gestão, como o "Ele procura ficar na nhã para definir estratégi- os retoques finais no pla-
partido. Pode ser até o apolo à criação dos feitas pelo senador Antonio mídia para ver se consegue as. O deputado Vivaldo Bar- no. No sábado, recebeu
próximo mês. Cornilês de Bacias. Carlos Magalhães (PFL-BA).
emplacar sua candidatura. bosa (PDT-RJJ promete le- um grupo de assessores.
NA CI-IUVA ·o governo não teme se fortalecer junto à opl· var um esboço de um novo com quem trabalhou o dia
Para Arma ndo Abílio CPI, ,nas qual é o fato novo nião pública." pedido de CP!. mais amplo inteiro.
(PSDB). os pee111edebis-
las estão convencidos de para justificá-la?", questi- O presidente do Sena- do que o requerimento que O n1lnistro da Faze nda,
que o "guarda-chuvas é
pequeno" para abrigar onou o líder do govem'o na do. Jáder Barbalho (PMDB- Já está no Congresso. Pedro !Vlalan. e o assessor
tantas tendências. Por Câmara. Arnaldo Madeira PA) também não se 1nostra
Isso dcvc n1 troca-lo por O líder do Pf no Sena- especial da Presidência,
; urn ninho novo. (PSDB·SP). "É tudo genera- multo Incomodado com as do, José Eduardo Outra. dis- Vilmar Faria. pen1oilaran1
lizado, não tem nada con- novas denúncias. "São me- tribuiu nota afirmando que na fazenda, para concluir o
creto, é tudo rumor."
xericos sem substância pretende Intensificar o tra- trabalho hoje.
Ele lembrou que o PFL nenhuma; mexericos com balho de coletar assinatu-
O gn1po retornou a Bra-
sempre foi contra a Insta- grande repercussão", disse. ras para uma CP!. e é apoi- sília no final da tarde. Hoje.
lação de CPls sem fatos de-
No entanto, a oposição ado em sua iniciativa pe• haverá uma reunião final
terminados. Na avaliação já está se movendo para los presidentes nacionais· de coordenação na qual
DINI-IEIRO NA MIRA de Madeira, toda a movi•
do PPS. senador Roberto será definida a data e a for-
O 111inlslro da Inte- Dos 166 prefeitos que
gração Nacional. Fer- não haviam encan1lnha- Freire (PE) e do Pf, deputa- ma da divulgação do plano.
nando Bezerra. ven1 a Pa- dos os balancetes de ja-
tos dia 9 para lançar o neiro ao Tribunal de r do José Dirceu {SP). Fita
n1arco da transposição. E Contas, restaram 40. Es- A semana no Congres-
anuncia que RS 200 mi- tão na mira dos conse- CELIO DE OLIVEIRA
lhões estão disponíve is lheiros e da Lei de Res• so promete ser tomada pe- O procurador Luiz Fran-
para o Início das obras. ponsabllldade Fiscal. MISSA DE 7° DIA
los desdobramentos das de- cisco de Souza vai depor na
~L\RI,\ SOLONEIDE R DE ou vr;rRA 'º'P""''· núncias de Antonio Carlos. a1nanhã na Comissão de
O grande desafio do Pla- Fiscalização e Controle do
DURVAL DE OLIVEIRA (pai). DURVAI, DE
DE SAÍDA MARCHA OLIVEIRA FIUIO. CARi.OS AlllERlO. ~~\RIA nalto será roubar a cena Senado sobre a gravação
LUC!A DE OLI\.EIR·\. SEDRIK RENAN DE política, dominada pelo se- das denúncias feitas ao Mi-
No Rio Grande do Nor• Os prefeitos estão
te. o Pl\1D8 está negando preparando a quarta Mar- l 0 1.1\ CJRA{innlús e f1lh-.,J. ..:C1nnd:tm J<"maiisfMfC1U-es e
a legenda a Fen1ando Be- cha à Brasília. A pauta
zerra. Ele quer ser can- vai ser discutida em João r .' :m\1g(ls p.u" -'SSUlu..:rn >l ~hS$-:i J..- 70 dta 1.-m ~\lfr.igio d,l nador há duas semanas. nis tério Público por ACM.
didato a governador. Tal- Pessoa, durante o encon• alm.J Jo in~,1uccivd C t l.10 OE OU\'RIRA, à ses Para isso, o governo aposta Na quarta-feira, será a vez
, vez pelas coincidência, lro nordestino de prefei- L---- -- -- no lançamento do plano de do procurador Guilhenne
tenha escol hido a Paraí- tos, entre l 3 e 14 pr6Xi- cckbr..J,1 na lgrcj:.. Slio G,,o.;,1t,,. ,L,; UHIO ht>r.:1,;; do Jb ação para os próximos dois Schelb falar sobre o mes1no
ba para a solenidade. n1os, no Hotel Tambaú. 05.0 3J200I (S~unda-rdrll) anos. assunto.
--' Antccip<11J.1.nm1l.: a5r,1dc..:cm a l<"..L~~ quc-ccimrMc.:er\'m
,1.:!-h::ttciJel.:.:1i:-1ã
, O teor dessa conversa
também resultou na comis-
PAULA VIRGINIA GADELHA C. DE AFERREIRA são de inquérito adminis-
trativa que será instalada
hoje, para apurar a partici-
POR E-MAIL
PINGA-FOGO MISSA DE 7º DIA pação do ex-diretor da Se-
DOIS VÔOS cretaria de Coniunicação
ESQUECE
SEMANAIS ~llagcni (Tito)- esposo-. Rayssa Gadclha (!i lha), Salctc Gadclha (mãe). Social do Senado, jornalis-
O PEDIDO ta Fernando César l\1csqui-
O secretário da In- Socorro. /\h•aro e André G:1dclha (irmãos). Lincoln. 13clc e Cristianc (cunhados). ta. na divulgação de dados
Estranho o poslcl- dústria, Con1ércio e Tec- sobre o ex-senador Luiz Es-
ona,n enl o do PT n o nologia, José Luiz Júni- lonc e Jaime Fcrrcim (sogros)c demais fomiliarcs co11\'idan1 parentes e ami20s parn :1 tevão (PMDB-DF) que esta-
Congresso Nacional. or. informa que a partir va1n em poder da CPI do Ju-
Ensaiou urn pedido de da próxima quarta-feira. MisS:1 de 7'' dia. que r!iandam ~clehmr cm •~1cmória da alma de Paulinha. n.iIgreja de diciário.
cassação do ex-presi- a en1prcsa BRA - Trans- r-Nossa Senhom d~ a ll ma (MI minar- pl\1x11110 ao CI ubc Caho Bmnco). no dia 5 de
dente do Senado. An- porte Aéreo. passará a
t õnlo Carlos l\1aga• operar no aeroporto·João março de 2001. :is 17h00.
!hães (PFL-BA). ACl\1 Suassuna·. de Campina
reagiu e revelou ter Grande. com dois vôos CORREIODA PARAÍBA A<.ii.Sin..'\luras • campina Graodc ......................... .................................5 i 1-ú;i6.~
un1a lista co1n o non1e sernanals. O diretor da
da senadora Eloísa ernpresa na Paraíba, Propriedade d:1 Empresa Jornal Correio d3 Par;uôa Ltdll. C.1Jazclr:t.~: Ru:t Sc..·IXtsti:)o ll:tndt:ir:1, 11- ú:nuo ..............................................".-S l •11.?h
Helena (PT•AL). onde Arlldo Mortaleto, os Patos:Ruá P,~c.tro Finnino. J 16. Centro .................................................•1ll-➔•9l0
ela aparecia con1 seu boeing 737-300, de últi- Rt."(b ~-ào. Administr.t\--;.lo, Puh lid <l:1dc: ._. Olkinas:
voto contra a cassação ma gera ção, com capaci- Av. Pc."(,lro li, 62.~ - Cc.·n1ro. Jofto P-.:~,;,,. 0:1• PU Gu;arablro.: Pr.11;:1 1.i1n:1 e .\lo ur.t. 70 ('_,,cnlr(>., .........................................27 1•.~(, 1/.
de Luiz Estevão dade para 148 passagei- Monteiro: ,\v. Gf,;lú1io V:)r~a:-.. J:?t) CcJ\tm ............................................1,,:,1 . i <, 1:t
(Pl\1DB-DF). E os pe· ros. fa rão o p e r curso Tdcfon,· c:cnrr.11 (OS.~) 216-5000 - F:ox: 10S31 21<>-5009 Sousa: Rua C'.ún1.•~o Jo~ Vbna. •19 . Centro ..................................... ..5.?2-J69S
tistas desls liran1 do Ca n1p lna / São Paulo/
pedido... Can1plna, às quartas-fei- As.~lnatu..rn • J>,u;.1 :1~,in:u o CORRDO ligo1.· ..................216-5018 '-' 21(~50ú0 • lt ~ 18 lnfonn::tth·os : Ap.énd~s Globo. E.,;t:tdo . Rcul1.•,s. \\":tnn t 'p. ,\lll Co111unk:1,~10 \_.
ras e sábados.
Sc:r"iço de AtcJ\dimcn10 ao Assinante Cofft.":SJ')ond\.·nt1,.·$ \.·m P.1ri~, Br.1síli:,, l(io d'-' l:11,dfú e lnkrior du E.,.1:u.Jo .
So~'-°'.!'IÔc.,, rl."d:un:1\'t'x·.~ ._. \.lüvid:,~. h~ll\.·............................................216-5()():; Rcpnsenunccs: 8ra.i ill3 - Of: l'L~REmA Ol~SOUZA • DF . ses • Qtb. l . fal A111úni_.
\'1.•n:"1nci11 <.b $ih·:t. :,..;ib ()()3 • llon1.· HJ<i l ) 1.!<>--6(iel l • S:'m Paulo . SP: PEIU(Jl{1\ DE
Cbssifonc • Jo3.o pes._.;.oa • l':lr:1 anund:u. li$,:uc....................2t6-SO;O e lló·500J SóUZ,\ · SI' - Ro:1 M;níjo,70 - 7-1 ~ultbr • $:h, 1•:mlv · Cl:a► 01210 ()ll(J Fnnl· t I l 1 1~9•bl 11
Notícias • Ligu\.· p.1r.1 :1 rcd:1c:)o .._. Fax ( 11 ) 2iH--09n Rcdf<.- • PE: l\ _•rdr.1 til· $ou l',a ,'ii: Ci.1 L1&1. • A <: ko....-11.· • fh1;1 Hulh(.,.•:-
infomh.' o:. foto,.,; <k· ~u:t t'Olll\tnicfa<lc................................... ............2)6,5020
°'".\t.m.1uc:-.. l 5/SL·I11 - ,,,, ,\mbr • C.lt.P.: 50,060.0-;o • F<111c:-: fOH 1) ·•23·~\S77' 125•K!9 1 •
~ pn:ft."rir• .._.n ,•iç F:1.x...................................... .........................................216-5009
Rio d~ Ja.nctro • RJ: Rua Anltlófio d1.· C:tn";tlho.19 • :-:11,1 1 IO :mtl.lr mo d;,.· J:uu:bw
Circulação • \'cn<b 3\-Uba • ·"" ~\.·:-tO\.•.-., dúvid:1:-. \.. r1,.•d:11n:1(úc;..............216-50.\J
l~I • CEI• 200.ID-O{)() Fonl.' (21) 220•.'\070. ~\•X ( 2Jl 2<,l•'Xf';i.
Nossa.-. Sucu~ais Pn:.-ços: Pnrafba 1($ 1.00 (.,cm:ma) '-' R.$ 2.00 ( Oomini.:,u)
Canlpin.;a Gr;aJ\dC': Olllros l;~sta,fos: HS l.50 , ~4,.•m:1n:1 > .._, ltS 5.Í>O (1)oming(I)
Ru;1.\lacid Pinht°iru. Etlf. 1,:alomo. l 1v:rncbr.........................................3•i l-14i•i
Ch.""lfonc • C.-uupln.1 Grande ............. .............................................~11 -<,36J f ·nuoo ,\
ººo .,uwR E.\( CIRCUI.AÇ,iO , ~tG,·• J:'.(;J°,11)()
J l
I
' Opresidente e sociólogo •
Fernando 1-lenrique
ll ~ , Cardoso rebate ás Paraíba - domingo, 10 de agosto d': 199J
críticas dos
o pesquisado1-s no,te-
lZ americanos e afirnia
1 que, quando bouuer
te,npo, pretende
10 reescrevê-la, n1.c1S não
1 1n
~ re/01·111.á-la. Pági1i a 2
\
1 A A 111é1i~a ~ tina está 50 a11os a/rasados co,11 relc1~âo a o Estados Unidos por razões c11//1ir~is e que_ o Brasil favorecq o auto1ita11s1110 e a injustiça . A po/ê,nica
aj,r111açao e defe11d1du pelo pesquisador 11011e-a111en cano I.au,re11ce J·/a1nso11. /\'a fot o, Oscanto e Ank110 e111 cena de ·'E de Cb11á '' de 1958 de Vítor Li,na. Página 3
/.
#- b I
er1ca uenao
EXCLUSNO: Pesquisadores amkricanos contestam teses de FHC
O CORREIO d:i Paraíba e a Folha de São dos próprios países e não fora deles. . rnelhan1e à de vários outros inte- cionará a integração regional, "a elites que, de ceno modo, não que-
Paulo publicani, h oje. s iniultanea,nente, ni,ué- l lectuais e políticos latino-america- menos, é claro, que nós nos tome- riam desenvolver seus países. Quan-
Harrison e Haber lançara m esse, ano· dois mos como eles (latinos)". "Quern do a população est,i subordinada às
ri a na qual dois p esquisad ores norte -a1nerica- ...no.'i·,. estudou o Brasil sabe que o brasi- elices, ela não panicipa da vida po-
livros que põe eni dúvida a teoria de Fl-lC, que leiro é trabalhador. Tem vontade de lílica do país·•. afinna.
n os Ke nne th Laxvre nce Harriso n e Stephen Apesar de estarem em ascen- ir par-a frente. A ,\Jnérica Latina teni
1-Larber afinn ani .que a Teoria da Depe ndê nc ia ao saber do questionan1e nto não resistiu e de- empreendedores, mas enfrentou Ele cita tini exemplo do1nés-
defendida p e lo sociólogo Fernando l·le nrique lsào, as visões apreseptadas nos li- proble1nas fmanceiros e até dificul- tico canadense: ''Até os anos 60,
Ca rdoso - e que o cleLxou famoso - está errada. clarou que a universidade americana é uni zo- dades para entrar no mercado dos Quebec era uma sociedade elitista,
\•Tos de Haber e Hanison estão lon- EUA (por protecioni.~mo), por exem- e a província se tomou atrasada do
Segundo e les, a teoria foi o ponto ele vista ológico. ge de serem unãninies, mesnio en- plo", acrescenta o canadense ponto de vista socioeconôrnico".
d o niin ::i nte para as causas do subclésenvolvi- jLre intelec1uais da Ainérica do Nor- Coincidência ou não, Quebec foi
nie nto lati no -anie ricano. Os pesquisadores afir- As e ntre vistas e análises que ocupatn todo
1nam que as causa s do atraso sócio-econô1nico 1'~· O canadense Ted Hewitt, vice- colonizada por latinos
da An1érica Lativa deveni ser buscados dentro este Caderno do CORREIO, são uma importan- (franceses). As discor-
d1re1or do depanan1ento de socio- dâncias prossegueni
te contribuição para o debate em tomo dos logia da Uni\'ersidade de \Vestem en1re os próprios auto-
Ontário, por exen1plo, é res. Hanison reconhece
problemas e dos caminhos para· o désenvolvi- um dos críticos à idéia de 1er visto dados que cor-
roboram as conclusôes
rnento econôniico, social e político ela América de Haber - ele que a
América Latina perdeu
Latina e especialrnente do Brasil.
que diferenças culturab
Livros derrubam. antiga teoria ~astampar-aexplicarade-
fasagem socioeconôn1ica
latino-a1nericana. "A Teoria
Cuhun1I é n1ui10 popular,
José Roberto de Toledo so: ética do 1rabalho, educação e latino-a1nericanos para longe do ,ilgo que niuitos gos1arian1
Agênc.ia Folha senso de con1unidade, entre ou1ros. 111ercado 111undial e dos EUA, e os de ouvir nos EUA. Mas, na
Co1n urna 1eoria mais ac:1dê- apr<>xi111ou do socialisn10. foi e;,,,tre,· f 1·erdade, as coisas não são o bonde da história no
i Dois li\'ros niica, Haber apresen1a unia longa n1an1ente custoso para a An1érica 1 {tà.b simples as;'iln. A An1é- (,,o'... século passado. l\1as
Ianç-ados este ano série de dados analisados por un1 logo ressalva: "Seria in-
nos E.qados Unidos n1étodo que o livro deno1nina "nova L:1tina", afim1:1. nca la11na sofreu desvan- j '1'.1 correto concluir que a
história econô1nica" par.1 dar sua H?ber vai nuL~ longe. Pai:.i _el:·. \ 1~gens qu~ atrapalh.~ra-~1 perfonnance econômi-
por:1cadêrnicos de a adocao de unia 1ese contrana a , seudese1l\ oh 11nen10 , drs- ~ ca ela i\Jnérica Latina no
1 século 20 renha sidosa-
' ••< tisfatória. É niais fácil
alguns dos mais explkação de con10 a A1nérica La- claboracla por Fernando Henrique •se He,\'il! e rn entrevista à J.: para os países pobres
atingirem altas taxas de
i1npo na111es cen- tina ficou p;1r.1 rnís - es1e é , por si- é u1na tendência no rneio a(-adêmi- '\ Folh3, por telefone. ·'Nào ,• .
tros de pesquisa nal, o título de seu livro: "H<>,v L:1- ·co , o vice-diretor de Ciências Soei- acredito n:1 Teoria da De-
nonc-:11neric~1nos 1in Americ:i Fell Behind''. ais de Stanford é caieg<Írico: "Nos pendência, n]lls reconheço ~ ~'N
p re1endern encerra r a explicaç:10 anos 70 e 80. a Teoria da Oepen- 1que rnui1as cois:,s de'que
A prernissa da coletânea de
d:íssic;i par.1 o atr.L,;o sociocconôrni• ensa ios organizada por Haber é a ciência foi o pon10 de visra dorni- ela fala atr.1palham1n o de- crescimento. panicular-
co da A1néric:r L:uina en1 rel:1çio ao de que os EUA abrirani tuna clian- nan1e para as causas do subdesen- ,,envolvi1nen10 da :\111érica nience quando têm
no nc do contine nte. 1eira en1 relaç-:ro aos ,·izinhos hllinos volviniento latino-americano. L:,1ina, ;1s,irn corno ques- acesso aos nierc;rdos,
Nào há vinualn1en1e nenhum tües cul1ur:1is, eco11ô1nicas capital e know-ho,v dos
Corn argun1en1:ições diferen- duran1e o século passado princip,11-
tes. Lnvrcncc J-!anison, do .Vlass:1dnr- rnente por caüsa de leis e ,ne ios de ac'<!d~n1ico sério da A.1nérica L:i,1(na_,te at~ geog1~ficas, co1no a países ricos".
seus lnstiru1e ofTechnology (.VIIT), _.1r.1nsponeinais favoráveis à fonna - q_ue am~~";;c<li~,..Q. lJ.~J..~lel)!;_Q..<.!,c, _ .:l0--WJ~1i~ .?~ie, c;idos eu-
- . Sobre as teses de
c 'Stephen Haberc da Uni~n,idatfe .;,.çlo'Uo 1uertaC!ô lr\lem o~ EriiTSOO~ aa poclc explicar ô'fosso ele desén"" \i, ~~~-. ' ~ - -.:;;e .~'1-).arâsón, de qüe a cul-
de Stnnforcl, sustentan1que a Teoria a rend:i 'per capita' do.~ EUA era duas volvin1ento entre as 111aiores econo• Pesquisador especi- turn ibero-católica é a
cb Depenclêrllia está e rr.icl:r. Eles re- \'ezes a mexicana e quase igual à rnias lalino-a111ericanas e os EUA... A aJr,,ado no Brasil, o cai:i:1de_n- causa do subdesenvol-
jei~1n1 a tese de que os países lati- brasileint. E111 1913, o Produto lnter- dura critica cios none-an1eric1nos ao ,se lenibm que a explrcaçao viinento, Haber afirma:
no-aniericanos fica r-.1ni para tr.1s na no Bruto ·per capita· an1ericano era trabalho do sociólogo se transfoniia \:c»n ênfose na ct1'1U1~1 "ibc- "Não estou ceno de que
conida do desen,·ohin1ento porcau- quatro vezes rn;\ior do que o do em elogio ao clesen1penho de Fer- ('>Pt~lica" não é nova. "Nos seja verdade. A França,
sa d e influências estnrngeiras. Para .Vléxico e sete vezes superior ao do nando Henrique corno presidente. anos :,O, 60, Fr,,nk Tannen- afinal, é uni país católi-
an1bos, o p roblen,a est;í na própria Brasil'', constara o li\'rO. Apesar de "A ;1bertur-J da econoniia ao cornér: JJ:nnn já dizia isso''. Eni sua co. Há ainda um bom
An1ériC'.1 l~ttina, n:io for., dela. apresenrarern pon10s de vista n1uito cio exterior e à entrada de capital re~nha sobre o "Pan-Aine- nún1ero ele países que,
i\ lais polên1ico e propagandís- difere ntes eni seus textos, tanto estrangeiro aponta par:routro ca nii- ri9 n Dre-.111i", o br:1silianista sob o domínio brit1nico,
nho: a rejeiçào ;10 princip:il preceito
lico, Harrison defende e1n se u "111e Habcr quan10 Harrison descat1ani a d;i dependência". afinna Maber. ~o~C'-aniericano Kcnne.th Fer11a11do Henrique defe11de sua teoria não se desenvolvcra,11.
Ma\"<''ell anot1 logo na aber- como a Índia".
Pan-An1e ric-.1n Drea1n" Oi1erahne n- Teoria d:i Dependência, que deixou Hanison apresen111 unia expli-
farnoso o sociólogo Fernando Hen- C':\\,'ÜO par-a essa guinada de fe111an- 1ur.1: "Ê curioso conio as in- Certas ou erradas,
1e, •·o Sonho Pan-,\Jneric-ano") a hi- rique Cardo.,;o. clo Henrique. "Acredito que o pre-
le!Jlretaçex:-s culturali5t:1s sobre as di- He1.vitt. novas o u requentadas, as teorias
pótese de que a principal c:1usa do Eni entre,·isra :i Folha por cor-
ferenças do dcsenvolvrn1emo hunia- Do ponto de vista econômi- none-aniericanas sobre as razões do
subde..<en\'Ol\'in1ento cios países his-
!pânicos e do Br:1sil é a sua cultur.1. reio eletrônico (leia à p:íg. 3) , Har- siclente Cardoso 1e nha concluído no estão novanien1e en1 voga nos co-cultural, He\vitt assinala que nos subdesenvolvimenro latino-anierica-
Segunclo ele , a tradição "ibero-ca- rison escre"e que a Teoria da De• que sua defesa da Teoria da De• EUA no final do século 20, assim EUA e no Canad,í sernpre houve nos são cada vez niais relevantes
tólic:i.. é paniculannente inclinada pendência perdeu sua reput:1çào pendência e cio socialisrno es1ava coroo esw,·an1 quando o século co- uma agricul!Ura de p equenos pro- diante da perspectiva de fom1aç-:10
ao autorirarisnio, i1 injusliça e con- hoje e que os países latino-;1111eri- err.ida e que o capitalis1no den10- rneçou". dutores, e rn contraste con1 os lati- de u1n bloco econôn1ico continen-
tr.íri:1 ao livre n1ercado. En1 contr-.1- canos aprender.rn1 a apreciar o li- cnítico é o melhor (ou menos ruinl) , Com ironia, e le resume o ar- fundiários cfa Américi Lalina. "Os pe· 1al. Se não por outro motivo, por-
ponro, Harrison des1aca os v:1lores vre n1ercado e os inves1inientos quenos fazendeiros exigen1 ,nais li- que, sendo os EUA cada \'eZ mais
culturais que, afin11a, lcvararn os externos. "O rnedo da ·dependên - carninho par-a organizar ;is socieda- gumen10 de Harrison en1 urna fn1- hegemônicos no cenário niundial,
países do Prinieiro Mundo :tO!>'llCCS- da ', que levou niuitos dos países berdade e democn1cia, Já a An1éri- sua visão sobre o passado e o futu-
des hunianas!' E acrescen1a: .;Sua se: quanto ,nais os latinos se torna- ro dos vizinhos latinos ten1 gr.inde
C'.J Latina virou unia sociedade de chance de ser a ,nais propagandea•
evolução filosófic-J/ideológica é se• rern none-ainericanos, rnelhor fun- da no processo de globalização.
..
.1 1 ~. -r .,:~ Não por acaso, e1n seu "Pan-
. 'i
- •• ,.- Anierican1 Dream" Lawrence Har-
rison en1bute unia crítica à maneir-.i
i'tDl~tV. ,,· / - ., .~. . . ' '.._. • ,il; _ ....., MU,jri:._,_ "- ~ # como o Depanamento de Estado
dos ElJA est,í conduzindo as nego-
- ---~..-.- ~ À-- ,, , < .- ...,11rair. - •• , .. ...... 1-,,;; ~ • ciações da Area de Livre Con1ércio
~ ... das Américas (Alca).
H~.,. ..=1-
t •'- , -/t';{!~!}:i!) ,l ' ... ..,\ •• Com a experiência de quem
chefiou cinco nlissôes da Agência
I "\ -- • Americ-ana para o Desenvolvimen-
to Internacional entre 1965 e 1981,
._._ __,'f.:_J-·~_··--J~_ _ • ... ele diz que os EUA deveni resistir à
sua 1endência histórica de anunciar
1 ........,,," 1!" ____.. grandes iniciali\'aS, como a Aliança
par.1 o Progresso. "(Os EUA) devem
1 '7.~ n~ererli
' lrJbalhar eni silêncio e persiste nte•
,nente por tun progresso passo a
passo na consoliclaçàode institui~
den1ocrálic-.is, abenura dos rnero1dos
e a in1egraç-:ão das econoniias do he-
misfério", sugere. F.rn outras palavras,
ele recomenda, mais do que a gran-
diloqüência da Alca, uni., política de
agrega~'ão individual de países ao
Nafta (n1ercado co1num que inclui
EUA, C.'lnadí e !\1éxico).
t~ a • Ao final de sua teoria, Hani-
e= .ªpq c son encontra os EUA e o Canadá
t,..,)II1 ◄ "n1ais compatíveis, mais confoná-
.. ... X~.ç;,_::.,r;;:111\t,.lii. veis" um com o outro, con1 a Euro-
.1 ....·~7- • pa e até con1os países asiáticos do
que com a Aniérica L'llina. Apesar
,-. í '.D!" ~ , . ., • à /I das guinadas recentes dos países
latino-americanos pan a econo1nia
,_ - f' A - -. , ... ... , .. - · -• ~ de mercado e a deniocn11izaçào,
/ .,/ Harrison aposta que essa transfor-
• n1açào ainda vai precisar de rnais
-,, ,.. unia década para se consolidar. Atê
O Brasll se encontra na parte de cima do l' ) \ lá, o Brasil e seus vizinhos hispâni-
- -/ cos corre1n o risco de, se prevale-
} "'e' .mapa-múndi do cartógrafo veneziano Jerô• cer o ponto de vista de H:rrrison,
- • ./ pennaneceren1 na periferia n1undi-
nlmo Marini. O mundo está desenhado "de al. Corn globaliza~'iio e tudo.
1 cabeça para baixo" · Isto é, orientado para
o sul • devido à influência dos costumes
dos países árabes. Confeccionado em per-
gaminho, em 1512, este mapa é o primeiro
em que aparece o nome Brasil.
Continua na Página 2
DOMINGO • ..
CORREIO DAPARAÍBA Paraíba - clonúngo. 10 de agos10 de 1997
re ores
Ele afirma que vai reescrever a teoria e rejeita as interpretações
Jos.c.' Rol><.·n o cl<: Tol.:do n" <'uliur.d1,n10. · E lc·n1 u n1:1 n1:1- -,·é·en1 :1 g lo b:1i iz:1çào ('<JlllO S(' O
Agencia Folha
n1.1 d e: ,·er un1 n ,.-olih<:r:1li,n1u qu,- n1un<lo f' os,c ,1111 só. Con1 o tun
1_·111 d us n ~10 h:i... cliz. ,..-111 rL·br ~o :1n !-t:U go ·
d o ir1t,·re,sc- nac io na l. E i,,o não
:llll(J r<:, d :1 1·,.. rno. Jnq u 1n d o ,e· ,·ss:1 ,·i<10 11or-
é ,·,·rd:1t1c··. :\ inserc:10 b r:1,ik-~
d 1:1n1:1J,1 T"º- lc:-:11n<:ric:1n:1 , o br,- n ll r:1,il n}o
l<:ntk- :1 , ,·r :.1 que, p rc·,·.1 k c er:·1 di- r.t n:1 eco n o n1i :1 g lob:tliz:nb . ru
ri:i cb Do::pc·n -
d i:n,:i:1 . o rr,·- .1111 <.- d:1 glo h:1 lizac'to e· d:i ht";.(<:1110- o p in i:10 de· f l:'n l:t nd o l le nrique,
:-.1dl'.' tHl: Fcr-
ni:1 d o, EL',\ . o prc-,i(!c-n1e 111in in1i- dt:pc·ndc de dois fato res p rinc~
n:inclo I k ·nri-
qu.: C:1rdc1,rJ di7. que: , <: u, c rí- zou :1 r.:p.:rc11,,:10 <: :1 influi:n c i:i do p:t i" ck-sc: ri 1·o h ·irn ,'nto .tecnoló-
111<: i,> :1c1d ê:1nico :1111<:riç:1 11 0 n:1 nlÍ-
t iro, n< ;rli.:<.u1h:n c:.1n os nunc:1 d i:1 do próprio p:t is. gico ,. c:1 p:1rid:1d..: ele li n:1nc iJ.
lc·r:un " qu, c·k· publicou , n - .\ <, di1.c-rq u <: li:i . nos EL..-\ . 11111 ;n,· nto - ..:1lgo que eu e,cr("<·i já
brc· u 1,·111:1 - ~I<: ,-r11i, :J1ll pc·lo
1110<:ii co d,- tc-o ri:is d if..:r.:nlc:, ,o- h:í 50 :1nos", d iz.
q u<: n.10 <:,,·1<:<·1", r,· c l:in1:1.
'.-cgundu FI IC. .1, cril i,:is. .:111 hr<: u n1<'Sn10 :i ,,u nto. o pr(·s1den - P:1r:i :1lc:1nc1r <:s, :1, condi-
J,:.t.: r:d, ,1,,· rl.•l c.: rc n 1 . t h..·xt o , J c.: "'1\le c riti cc1n1 pel o çõ..:,. :1fi n n :1 o p r..:, ide nte. ·o
O lll f<)'-. :1utnfl.'!'- q ue...· l.''S(f('\'l'· que 11âo escre1 ·i. 1:"/es ílllllO e st:í tr:1 r:1c10··: " É pr<"CÍ!Q
r:un ,ohrt..· o rnt...·,,nn :t,."- tHlt\ ). 111111ca lerc1111 o c1u e pu- prio riz:1r :1 c d u(·:1ç:io e te r fo~-
1-:,~:1 J \lill :I d :1' r.t i':Ú L·:-. p1.·l:1:-. bliqu ei sobre c1 Jeo ria
tes de íon n;1.ç:H> ck ca pita l"'. E!e
q u:1i, c·k prc.f,·r<: n}o qu:d ifi - e/{( L>epe11clé11cia .--. re-
c:1r :1 T<:o ri:1 J:1 D..:p<:ndé·n c i:1 c ré: que <:ssas fon te s ,urg irão
de teori:1 gc· r.d . rn:i< d c u n1 clc1111c1 f c,r11 c111cio 1Je11 -
rique Cc.1rcloso. :1 p:1r1 ir d a rcforrn,1 d :i Pre \'i-
,onju nto (k· - ,i1u:1ç{1<:, dc· (k--
c:,-l <: 1ron1zuu: ":\ u ni ,·<:r,id:1d c' :1111..:- di: n c i:1 q u e o go,·ern o l<.>nta
p <:nd(:n(i:1...
ric1n:1 ,: u rn zoolúgico. 11:i u11 1 :1pro, ·:1r n o Con g re,,o . f cr-
F<:n1.1 ndP I k nriq u c rc·ic'i- p éd1nc: d<: r:1tl:1 1~1ç:1". FHC rdo c rê·
l:l :1, i1H1,,·rr,1e t:tc •·1c...·~ de L, - n ando 1-1..:nrique len1b ra que
n o risco dc' o Br:i,-il se 1·<:r ~ 1n :1 r-
\\Tc·nc c- ll :1ni,o n ,. dl' ::,t'-"plu:n g,·111 <k> procc:.<,o ele g lo b :1liz:ic:10 , o, 111:lio res in,·e,tid o n:.;; 1nt1n-
11:ilx: r. .<c·gundo :is qu :t i, c-k-
pc•b c<·l'ntu :11 prio ri dade q ue o,; di:1is a 1ua ln1entl' s:io os fundos
l.' ,'-tar i~t n ,.:~ a ndo. coin '-L1~1.; El_-,\ n :: n h:1n1 a d a r :1 p:irceiros ~o-
:t<;üc~ prc.:.--1dt..·11ci:d> :1 fa\·o r Lb ci:11 e t·con ornic:1111<:n te 111:1i~ pró xi - de pen,:io. ,
n1os. ,01110 Euro ra e :\s i:1. "A g lo -
<:co nn 111 i:i de- n1 <: n::1< ln <" d:t b:di1.:1c -10 integrou :i lgun s p:1íse:- Sobre :1 :1d ..:quaç:1o d :1 Teo-
l:1t ino -:1 n1eric1n o$. <:0 1110 Bras il,
u,:11'<: nu r.1 .10 l-:t p it:1I c-sir:111~<'i- C h il<: e :\ rgent in:i. () pro b len1:t ,; rb d:1 l)epc-ndênci:1 :t c':<Sc'S no-
r0. p r,·cc·ito , b:i, ico, d :1 Tt: - qu<: :1 n o,,:i in1eg1: 1ç:io é' rn :t is ço1n- ,·os 1e n1po s d e <:co n o ntia g lob a-
p k·x:1. p o rq u e. :io contr:í rio do C h i-
ori:t d ,1 Dc-pcndC:·nd: 1. - J\:10 h:í le. nó~ 1e1no, u n1a e con o1ni:1 indu ;;- li,;1da . FI rc afin11:1 que .., ·:ileria :1
co111 r:1d ic·10 . Ek., só ,·.:•.... 111 o
tri :11", :1finn:1. pe n :1 reescrc-, ·0-b ". n1a, n:10 re\'ê-
que q u e rv1n ,·c"r... di,,l'. l'lll c n -
ln·,·i,t;i ll·k-fô nic 1 :1 Folh:1. n:t S<!.gu ndo ..:le. "os :11ne ric:1nos b. E ju~tific:1: o q ue c-1-:i "externo "
<i ltin1:~1o,b,r··gc-·uo1Kcl::11-fpci:tiur.l1u. do ]i\'l'O :1 e<.:ono111i:1 d o, p:i ises. ro1no ,1s
de· H:i rrbn n :1 r<:sp,.- i10 d o Ur.1- <~n1pres:1;; rnu ltin:1Cio n:i b . ,·iro u
~il - que- c·k· k·u :1 p<:d id o d a
"interno... Afin,tl, $:Io o, p roduto,
r\." po r1 :1gl'111 -. o p rc•sid c·n1<:
fabricados por d:1s que 1·:10 co1n - 11
qu :1lifi cou-o d e "c•:<1"rc-<.>1ipct-
d o ". l':1r:1 FI IC. u lc' Xto e xpri- r e tir cotn os irnpo n::idos . ,
111,· idC·i:1, :1111 i~:i ,. b:tse:td:i:-
<) problen1:1 . segu ndo FHC. 1•
~ •
é :1rn11nar te 111po para c:ncarar o 1
proje to de reescrc,·e r :1 teoria . ... -~ -• •
"Qu,1ndo tennin:1 r o go, ·en1c/'. .e\ .,
diz o pre,id ente . sob re :1 1arefo .1~,:.r! .r..l.l..· O capitalisnzoJaz
i11n cí1·culo que vai
.do ,oció logo. l'ro ,·or:tclo se i,so ~• da teoria capita-
•
a incb den1or:1ria c in co :1110~ e lista de Max
" Weber passando
111eio. p o r c:1u,:1 de u n1 c-1·<:ntu:tl por Watt Disuey
segun do 1n:1nd:110 . FI IC p rin1ei- ·-.l .1!: até chegar ao
ro d i~se : "i'\:10 . Só \1111 ano e ~ ca1·isnza de Zé
,'r. Ca1·iocct, o protóti-
n1e io ··. ~las riu lo go e 1n , eguid~. .. po. dQ_nzala1J4.ro
..., ,.., b1,.asileiro1 , 1• ••1•• •
••
• 'f;t .' ;
'
"
--
Aliança para o progresso
Luiz Feli pe de Alencastro :u 11enc:tna:--. E.siados t:nido, :<:io d o ;,·u próprio
Es pecial para o CORREI() .i\o 111eio te 111po . as rl-fonll:L!' e n1elhor inh:·rc.SSl':'" .
d :1.•\ li:1 nç:1 p:ir.1o Pro g rc ,,o d c:r.!ln A su:1rt'SJ.X>!'t~l ~:ti intdrinh:! do
'-'u.- :t nc" 19(,0 . p:u~1r,'h:u..:r a co 1n n~ burro ~ n ·: t gu :1. (: \t':1~hin•g- e,q ue n1:1rn:iis ch:1p:tdo d :1llêori:1d.: -·
p rop:tg:1nd:, t b 11,·,·o!u cil, Cuh:1 11:1 \l:ix \X'd) <T ,ubr,~n c:1 p i1:1li:-mo e
n:t .-\n1l'ric:1 L;:Hin:L o •gov(·n10 Kt:n- •
11<·d,· l:i n co u :; .-\ li:H1ç:1 p:1r:1 o l'ro - 10 11 p r<!fe riu d:ir seu :11·:,I :is d11:1d 11- d...- \,·:1 h Di.sne y ., o brl' o ZC- C:1rinc1:
µn.-...'(,. progr:.1n1:1 <k·:-:rin:tdo :i impk~- porq ue a A1n éric:1 d o :-.:o ne . a ck
11K·1 H~1r 1...: i<>nn :1~ <ex·1:ii,..: n n .'ltlx:on- r:1:-- ,nilitan.:s ~u l· tiran iz~u:un :~:\1nê-
tincnh.:. ~·:1 ~l·qu l:nci~Ld t.'s.~'-" progr..l• cin1:1. é protestanc(· t..· ~1nglo -~:1xôni-
n1~1. :l~ un i, ·L•r.-.ttbdt':-: e- os <.-e ntro$ rica L:1tin:1. Tudo i,;,;o <' lll no m<' do r:1. enqu:t nto :1 d<: b:iixo 2 c atcili,·:i -
de: pe,q u i, :1, d o, Est:1do , L:n ido, t' latin~L Cit:KÔé~. à:-- \TZe~ .u1lnti•
:1111rli:1 r.11n :1s :í r<·:i, d e estudos b ti- 1t1t:.·!-1110 :trµ.un 1(·n to q u1.• :n·:.11iza o m:1s. s uh , titnern :1:in:ilise histó rica
no -:1 111e nc a n o...::.
:1po io d:ido hoj.: e ni d ia p<' lo go- e socio Jó'gica conSl'ú.üt·nc(·. A::-sim .
:\~..oí.l.. no çunll:xto das rnano-
,·t.·rno nc,r1ç-:1nll..ricano ü 1nab co1n· un1 incó,gnito ;td,·oge :~do :iregentinn
b r:1, diplo n1:ític1., r:1ra estenck-r o
pi<'rn di1adur:1 c o nnnlis1:1 d o mu n - dá a e xp lic1ç:'10 d c·il11iri1·:1 d o 1nu1i-
\,':1fl,1e1nc:rc1d o conn1m c>ntre El 'A. ,·o d o fr:1c:1s;o dos 1ribun:1is d(' jú ri
C:1nad:í <' ~1.:-~1co l " est:ibdc·c(·r :1 d o. :1Chin:1: <:lll no nK· d:is b o:,s re -
(.·(1\ S("U JXlÍS: ·•s0 1no s Ulll p ~t Í"> (:1 {Ô 4
:\k :1 ,. ,\r<·:1 <k- l.i,-re Co n1érdo cb ,; 1:1<:·õc-s (·eunôn1ir :1s .
:\ tnl:íic 1~) l',.-:1JXtr<!cen1 o::-- (·~eud os lico . e· to d o o mu ndo ,;:1b<:' q ue: :-<·ri:1
Kcnncth l l:1rri,on \ no lh-ro
con1par:t th'º·" ~" >1)rc- :! l.,·o iur:lo cb~ tJ<.~iJ t11n a te~tl.':n111nh:.1 n1éntir. ron -
··'J11e P,1n-.~n1<!rican Drc':uri'·) n:io se fcss:1r co1n l Ull p :td rt' ~1 lgun~ db.>. i.: _,
11:1ç(k' '"- ih l·ro -:! nt<!riG1n:1s l.'. :tng lo - , ,'r p,,rdoado ...
t.~. 111b:1r:.1<::1con1 e~..:::1s nu:1nç::1s todas.
Q uanto ao Br:t~ il. o :nno r t:1%
Seu pro h le n1:12 -o p:1n-,Hne ric1ni, - 11111a co n1p:1r.K:to furad :1,:n m u111:1
ide'ia d e ()nega y G:1!-'.'t'l :--obre.: :,
n10 , e su:1 pc-rgunt:1 é 1ào singd:1
q u:1nto sincc·r:t: •' Po r q u e d en1o ro u
:1,1:,1110 p:tr:1 :1An1t"ri(: 1U1tin:i concluir
q ue o c1p ít:11i, 1no d<:mocr:í1ico <'
FHC· "q11n11do ter111i11n1· o go1·e,-.10 prete11do reescreve,- a teo.-in. 111ns 11<10 refo,·,uá-fa" rdaçõcs ínti n1as e: :lbl'rt~lS co rn O$
E~p:1nh:1 p:1r:1 c-x p!ic:1r <> Cjll<' Ih,·
JXLft'c.'1.: (>b,·io <.k-::.<.k· ::.1.·n1p rt.>: :1 ~()•
c icd:1,k b1:1sild1:1é· ··;n,·c·n dir:1d:1"'.
lnr:1p:Kit1d:1 :1 to m:1r ,·111,u:ts nüu.,
.seu p ró p rio <k-.:<rino . T:ih ·c,z , e j:1
c.:-s:1 :1 r:1z:1o qul.! o k:,·ou a dC"dil':tr
11111:1 linh:t é n1t'.i:1ao i1npl·;lchrnt'nt
DATA CONT ROL de C:ollor. '-':lo c ab<:ri:1 no li<-rn :t
dt':_.:c.Ti~·:·10 do proct.>s:--o q u:t$l· JXLr·.t ~
d ign1:itico <:llt n1:1lt:ri:1de' cknlo<"r:i-
A informática_ não é ma~s uma te~dência, é uma realidade em todos os ramos de negócios. Saber operar um d a que n1:i11do u o lndi:1n:1 Jon,·$
1upiniqu in1 ~d ix it Ccorg" Bu,h 1
computador e ter nas maos uma importante ferramenta que, aliada a s~a experiência, faz de você um profissional p :11:1 '.lli:u n i .
t.:,n:1 c-:11np:111h:1ck- in,·c·, tig :1-
completo. ·
c)o t' ch:n llnci:,s 11~1 in1p rl ·n ~:i indc.·4
:cuR·s·o·PARA.Eivii:>R~sÁs:·Ã··oata··c·ci;,1roi·;;ierece·c~rsas··es·pe·c:iaisie·:fe·chi:1do·s.·de··· p<!n<le nte. St.:'J.!t1ic.b dt..· 1na nif(·!-u-
çóes de 111:1"$:1, de Ulll:I CPI. ,, co n-
iacor~o_com as necessidades da sua empresa, com várias opções deho ários e du íd:1 por u n1 ju lg:unentu do in1-
p,-:1chmen1 d ,• uni p reside111, d :1
:cond1çoes de pagamento. r MATRÍCULAS Repúblic:12 coisa d o o utro n iundo .
ABERTAS! J\:10 e xis le no s ul do l t"X'.l~. S<i pode
:.SOLICITE ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO. aconteC<'r n:t pan,: ck- c illl:1do con-
tinc·ntc-.
··· ·· · · ·· ·· ···· ·· · ······· · ·· ·· ·· ···· · ·· · ·· ·· · ·· · ·· · ·· ···· ·· ·· ·· ··· ··· ·· · ·· ·· ·· · · ·· ···· ··· · ·· ·· ··· ·
Lui z Fl'lipl" dt: Alenca51ro t!
h is1ori:1do r. p csqui:<:idor do Ceh,:1 r
(C<:"ntro B1:1;;ikiro d e .-\ná li,;,· ,: Pb-
nc·j:l!nc-nto) e p ro fc-s.,or d o lnsri1u-
10 ck: Econo 1ni:I d :t l.1nic:unp ( l_'ni -
, ·ei,id:1dc de C:1111pinas l.
Continua na Página 3
,
Paraíba• domingo, 10 de agosto de 1997 CORREIO DAPARA:íBA '.
DOMINGO EJ
ar1• s reza e a raso
América Latina está 50 anos atrás dos Estados Unidos por razões culturais
José Roberto de Toledo 1ugal, da província canadense cio
Agênci."I Folha Quebec e, ago ra, da lrbnda, à qual
alguns polí1icos irlandeses ho je se
Co n1 "T h c referern como ,;cndo "1>ás-c nóliC1 ". O conceito de depen-
A cultura ibero-ca1ó lica tr:1dicional dência supôe uma relação de
Pan-A rn er i c an apresentava te ndência cspccial :10 subordinação e ntre partes do
autoritnrisn10, :nitudes anti-li vre s isten1a capitalista: Isto é: e n-
Dn.:-anl'', L1"·ren• n1c.:rc:1do e injustiça. Ernbo r:1 tenha tre econqmias "cenu-ais" (EUA,
variado de urn país a outro, o pro - Japão e países do Oes1e euro-
ce Harrison vo lta cesso de secularização na An1érica peu) e "periféricas" (Arné rica
a defender a po- Latina, p o r exc.:n1plo, na educaçào, Latina, parte da Ásia e ,\frica) .
lê n1 ica idéia de tern sido ,nais le n10, de rnodo ge- Os países de econornia de-
que a An1érica La- ral, do que nos p:iíses c uólicos pro- pendente foran1, en1 geral, co-
gressistas da Euro pa, se ben1 que lônias e tiver.1m um desenvol-
1ina es1:í 50 anos tt!nha s<: acelerado nas últirnas dé- vimento industrial tardio. "De-
cad:Ls. pende1n", para seu desenvol-
atr.ís dos EUA por razões cuhur:ris. vimento industri al, de capi1ais
O se11bo1· esc1·eveu que <1 e tecnologia comprados no
Par:1 d e, a iníluência ibero-cnólica exterior, no "centro".
Br"sll <1J1resent<1 algu111as e.--.:-
c m p:1íscs corno o Br:rsil favorece o !vias tal financían1ento e
:nuo ri1arisn10 e a injusliça, e nquan- ceções a s11a le<Jria, co1110, J>or importação de máquinas não te-
10 o pro1eswn1isn10 \'aloriza o 1ra- riam sido suficientes pará gerar
exe111plo, o esJ,frito e111pree11de- um desenvolvin1ento aucônorno
balho e a frugalidade. d<Jr dos i,11/g1·<111tes e11r<Jpeus, e criar unia econo1nia e.xpona-
dor.i forte. O vínculo de subor-
l'esqui~ador do />.bssachuse1- "º<111e levou dese11volvl111e1110 dinação hnpediria o controle
1s lns1i1ute of Tcchnology (MIT) , das decisões sobre a produção
Harrison chefiou cinço rnissõcs ela il11l11stri<1I aqui, O se11/Jor 11110 . nos países periféricos.
Agênci;1 1\Jnc ricana de Desenvolvi-
111en10 Internacional à Arnéric 1 La- (IC/Ja a1·riscado de111<1is criar
tina. Sua editora, a Harper Collins/
13asic Books, cs1á procur:1ndo par- 11111 ter,110 classificalório geo-
cdros parJ bnç 1r o livro ern ponu-
gu8 . Na sen1ana pa~:1da, Harrison gráfico a111plo, co1110 "ibe1·0-ca-
concedeu a seguinle enlrc vbw ;i
t6fic<J"? ,1s c11ll11rt1s e osJ1aíses
Fo lha, po r C<Jrreio eletrônico.
lt1tit11J-a111erlca110s 11110 s,1o <li•
fere11tes de111ais para isso?
A ENTREVISTA O Brasil não representa tuna A s'íntese inicial cio pro-
exceç:io à n1inha p er:;pcctiva sobre blema da dependê ncia que
S11t1 teoria co11t1·t1st<1 co111 :1in1portf1ncia da culturJ. F~slá claro FHC escreveu corn o sociólo-
o 111/to 111<1fs/JO/J1tfa1·iz,ulo e11t1·e que irnigrantes alernães, do none go chileno Enzo Faletto e ntre
os ec,1110 - 1966 e 1967 ( "Dependência e
d a Itália, ja-
111/stas de poneses e de De.senvolvimerito da A1nérica
que, J101· outros países Latina") enriqueceu um pen-
111elo da glo- "Acredito que a que hoje inte- samento que con1eç:ou a se
f,afizaç,1o ,l<1 globalização da de- g ra111 o Pri- fonnar nos anos 40, na A1néri-
,le 111oc1·<1cla n1eiro !vlundo ca Latina, c1nbora nào de for-
e''" llberafi- 111ocracia. e da eco- d esen1p e- ma sisten1ática. Para os dois, o
110111ia liberal ternii- nh:rran1 urn desenvolvhnento da A111érica
zaç,1o <l<1 11ará por levar todos papel des- Latina nf10 seria clete nninado
proporcional- direta e unifonne1nente pela
eco110111it1,
111ente gn1n-
to,los <JS pa-
fses t1va11- os países à 11ioden1i-
de no desen· economia dos países centrais.
volvirnento
ça111 e,11 ,u,-e- dade" Cadit caso teria de ser analisa-
do em ~ep:u--.ido, confonne a
ç,7<J tl 111<Jder• do Br:1sil. Há
-isso 1uio é
11/tl<ltle, Se difere nças conl1gur.içào política e social.de
--· · óbvias entre cada país.
tvl,is a d ependê ncia nflo
ve1·dade, e 111f1111ç,10 de dlfere11• o s p:1íses latirio-arnericanos, 1nas as
sernelhanç:as sflo rnarcantes, por irnplicaria estagnaçào: "Depois
ças c11ft11rais, q11ais flS c<J11se-
qiiê11cl<1s da globt1lizaç,10 110 exernplo, co rn respeito às tradiçôes da inte macionaliza\1. io do mer-
cado huerno (multinacionais) e
111u11do e 110 Br<1sil? de autoritarisrno e envolvimento da nova divisão internacional do
n1ilitar na política, ele injustiça soci- trabalho" (que pennitiu t1111cer-
Acr\."Clito q ue a gloh:1lizaç;10 cb to nível de· industrializacào ·a
clen1ocr~rcia e ela cconornia liberal al e de siste1nas econôn1icos ''n1er• "'-'países antes;_agrícolas), ~ -de- '
tennin:1r:í por levar 1oclos os países c.•1111ilistas·•: o u....... +·"_c_o_rror,uivistas" ql!e .. ~·. 1... P.encfêOcJ~~-';;.ã.p ··~9!i9e,, í!lftis !
à 111odemicl1de. :\·1:ts alguns v:10 con-
soHtbr o Plt\r.)\i~111:> polític9 e a ius_• · tanto co'ntril:iuíra1ri para"e~a injusti·. , com o desénvolviniénto· âas '
ti\11 social n1ais r:1pidarncn1e do que .' ça. A an'á'_1($~_.i_'!,.:.,;iitie• ·p antro1>ákig"ô...-...brà:.' ·,·· · economias dependen1es".
o utros. Alguns vão :llingir índices de
silciro Robe1to Da!vlatta faz d;i fa- Este desenvolvünento, no
n1ília brasileira enquanto fortaleza encanto, não in1plica a idéia de
crescin1ento econôn1ico niais altos religião e cultura? Nti<J seria . dice d e abandono da escola est:í seria incorreto:a n1cu ver, concluir maior justiça soci;1J, ..mas nern
do que outros. Ernbo1:1 a cultura nf10 conu.1 o resto da sociedade se apli- porque, IIOS EUA, tê111 {1$ 1ll<!S·
seja o único fotor que expli,a esses c.1 en1 toda a Arnérica Latina. Geor- .nualrnc nte prôxirno ao dos bran- que o dcsernpcnho cconô rnico da por isso deixará de convener-
dilerenciais, creio que, a longo pr.i- ge Foster, uni antropólogo norte• 111as OJ1<>rlu11id<1tles q11e os 1101·• se em lllna possibilidade de de-
zo, é o rnais irnponante . Mas quero an1ericanó irnportante, concluiu que cos. O "The \Vashington Posl'' in- An1é rica Latina no século 20 1en1 se.nvolvin1ento, ou seja, uni de-
destacar desde. j:í que a cultura n1ucb as sernclhanças entre países latino- te-a111erica11os? senvolvin1ento e.rn tennos de
• ela nào ten1 n;1da a ver co n1 r:1ça - arnericanos, incluindo o 13rasil, pe- fonnou na sern:tna p,iss,id:r que a sido sa1isfat6rio. Para con1eço de.
e que os países pode111 aceler:ir sua san1 n1ais do que as diferen~:as. Mas Os dados do Celll'us Bure,1u at."llnlulaçf10 e 1r:1nsfonnação da
que o senhor cita estf10 e 111 su rpre- renda f:11niliar rnédi,1hisp5nica e111 conversa, é nrnis fácil países po- estrutur.1 produtiva par:1 níveis
u,11modernização, reforçando os valo- endentc con1r.1diçilo co111 os d:rdos 11995 foi infe rior 11 dos negros e b res ,Hingin:!111 altos índi ces de de cornplexidade crescente",
escreven1 fHC e F:1leuo.
-X:.res subjacentes ao sucesso do Pri- equival ente ,1 60'1/o d a dos bran- cre sçi rnento do que países ricos
Os beneficiados desse
rnciro ~lunclo: por exernplo, a étk11 ele certa- do Census Bureau rcccn1erne111c cos. faze reni o n1esn10. especialrncn· processo seri:1111 as estat:iis, rnul-
do t1~1balho, educ;1ç;io, frugalid;1de,
a,~111ço b:1se:1do no rnérito, senso de mente con- d es1acado s li- 1e qu,1ndo os tinacionais e en1prcsas asso ci-
co rnunidacle, justiça. adas a essas duas. Éo chan1a-
cordaria que pelo '··111e Ncw vro ,·eceute p aíses po- do ''tripé do desenvolvi111e nto
Co1110 o se11IJ01· e:-:pllca o dependente-associado" .
o 13rasil é di- York Times.. e edit,ulo por brcs têrn
f<1to de q11e 011tros J1afses Cflt6- ferente sob o .. The \Va • Ern a rtigo para a Folha
llcos, tais COIIIO F1·,111çfl e /lá• "Ent breve os his- SteJ1/Je11 Jl<1 · A A111érica Lati11a ;1ccsso aos
shing1o n l'ost''. m e rca d o s, (ivlais! de 28/ 5/ 95), FHC reviu
lia, se dera111 t,1o be111 q11a11to vá rios as- pâ11icos serão 1nais Ern 1995 os be1·, "}/ou, co11tinua se11do u1ntt capitais e
pafsesprotesu111tes e111 ,11atér ifl pe c tos ,. hisp ânico, se a Teoria da Dependência. Par-.i
corno c u 11u1nerosos que os Lati11 A111eri- FHC, a globalização dos rner-
de ,lese11vofvil11e11to /Ju111a110? cados criou urna "interdepen-
Ct1 · Fe/1 á1·ea de distribuição know -ho w dência" , que levou tanto as
Qual é ti difere11ça e11t,·e a c11l- desigual de re11da, dos países ri-
h1ra Ibérica e 011tras culturas 1 o r 11 ,1 r :t 111 . Be/Ji11tl'' riqttezas, terras e cos. O cresci- econo1nias e n1 d esenvolvi-
111e n to la ti- 1nento quanto as já desenvol-
católicas européi<1s? vidas a se tornarern dependen-
tes. En1 conseqüência, o Est:1-
A secularização vern clernons- clo, segundo fHC, p erde sua
trando ser crucial ao progresso dos função de " n1oldar o progres -
países cuólicos. A Fran~'.:t e o none so'' elas econornias perifé ricas.
da Itália sào secularizados há sécu- Endividado, torna-se , antes ,
los. No sul da lt:ília a seculariz:1ç;10
ten1 sido n1ui10 n1ais lent:1, e essa um ''obstáculo ao progresso".
regiào se car:1cteriza por pobrez.1 e
autori1:1risn10 rnuito n1aiores do que
no none . A secularização te111 sido
un1 ingrediente fundarne nt:11 na
n1oclen1izaç;10 cb Espanha e de Por-
t:1111bé111 ar- 1zegros, a mi11oria con10 o "T hc
Nc,v York Ti•
g u r n e nt e i. maispobre e ta1nbé111 rnes" no1idoll (Co1110 "
a mais nu1nerosa"
Se o A11uJ,·icfl la•
<1bls1110 e11-
ti11fl Fic<>11 opo1·tu11idades" 11 0-an1erica-
ern rnanchc1e para T1•lis), no no século
t1·e l<1ti110-
20 tanto re-
a111e1·ica- este :1110, os 111ost1·<1 que
110s e 1101·• ..,nais po bres fl tlesigu"l· flete quanto
datle ,te re11- é advcrsa-
te-a111erl- entre os po·
ca11os é causado pri11clJJall11e11• bres" dos Es1ados Unidos, co n1 por· "" e11tre (IS A111érict1s do ,Vorte 111entc ;afetado pelos a hos índices
te po1· difere11ças culturais, cencagem ele pobrez:1 supérior ;1dos e tl<J S11I 11,10 tJ prod11to deste de cresci1ncn10 populacio nal. E, o
co1110 o se11/Jor e.--.:plica o fato negros. Dentro en1 breve o núme- século, 11u1s /Jer<111ç,1 ,los séc11- que é <> n1ais preocup,1n te de
,te que os il11ig1·a11tes /Jispll11i- ro de hispf1nicos scr.í 111:tio r do que los 18 e 19. O se11bor 11lio ac/J" tudo, o crescirnen10 ainda não re-
cos q11e c/1egara111 110s EUA 11<1 o de negros, fazendo deles n:10 ;ip~-, que a /Jistó,-ica ,1epe1ulé11ciafi• sulto u e1n 1nelhor:1s significativas
déc<1da de 70 esteja111 se sa/11- · nas a n1inoria 1nai~ po bre, nws 1:nn- 1u111ceira tle 1•ot1t1g<1I e dt1 /11- no bern -escar e nas oponunidades
,l<J tão be111, boje, q11a11to os 11<1• bén1 a rnab nt11nerc.>s:1. O índice de giaterra tlese111J1e11/Jo11 11111 pa- tias pesso :is con1uns. A Aniérica
tlvos, e111 te1-.11'os de re11da (se- abandono da escola no segundo pel i111JJ01·ta11te 110 s11b,lese11uol- La1 ina co ntinua sendo urna :írea d.e
gu11do o Relat6rio de Pop11úi- grau , en1rc hisp:1nicos, chegou a ui111e11t<J brflsileiro? distribuiçào ex1rcrna n1ente desi-
ç,1o Atua4 1996, do Ce11s11s Bu- quase 35% ern 1994, 1nais de du:1s J:í ,·i d:1dos que corrobor,1111 :1s gual de renda, rique za , te rras e
rea11), 111es1110 111a11te11do Sita vezes o índice dos negros , cujo ín- conclusões de S1ephen Haber. J\-fas o portuniclaclcs.
Trecho do livro "How Latin America Fell.Behind" (Como a América Latina Ficou Trecho do livro "The Pan-American Drerun", de Lawrence Harrison.
Para Trás), editado por Stephen Haber: · •
"lnfelizn1enre, o n1odelo da ele rejeitava a noçio de que as idéias ficáveis e test:1van1 essas hipóte- "Por que uni país ,~o rico reinante no Brasil, especiahnente so dos negros do que o 1.rcis1110
dependência tinha três proble- deven1 ser sujeitas à avaliação ci- ses il luz do registro hiscóric<i das porque persistiu até 1888, 25 anos branco (que, segundo dados do
rnas. O prin1eiro era q ue en1pre- enúfica. En1 lug:1r de formular hipó- econon1ias n1aiores da reg ião, em rccur:,os natumis e dono de Gallup, ve111 caindo acentuada-
teses cuidadosan1ente especificadas conscaravarn que a teoria possuía depois. da emancipação dos escr:r- 1nen1e nas últimas décadas), so-
gava un11~lciocínio econôrnico 'ad pouco poder explicativo. u111a <.las econon1ias 1nais dinâ• vos nos Es1ados Unidos e 54 :1nos bre1udo para aqueles negros
hoc'. Típic-.1 do tipo de pens.1n1en- e, depois, tes1á-las concra as evidên- depois de acabar no hi1pér·io 13ritâ- que ainda não escapar:1n1 ela con-
to econôniico utiliz.1do pelos 'dc- cias sisten1atican1ente colhidas, os A n1aior pane dess:1 crícic:1 micas do mundo evolui corn in- tinuidade cultural da escmvidào,
pendent istas' era su,1 visão de 'dependentistas' freqüentemente originou-se de não -'dependentis• nico. segregação e gue10.
como o investirnento estrangeiro dernais fazi:un generalizações abran- tas' de orientacões 1an10 neocl:ís- jus1iça social 1ào ex1rem:1?_ Obvi- Mui1os escrito res (...) já enfa-
sica quanto rnarxism ortodoxa. Mas a principal explicação
direto (IED) ge ra subdesenvolvi- gentes que n:1o eram confinnadas Pane dela veio, inadve 1tich1111en- a111en1e os recursos c:1nahzados 1izan1111 os valores negmivos que a da extrema injustiça social rei-
111e nto. . pelas evidências disponíveis. É nes- te, do interior da própria escohl nante no Br:rsil reside, acredito
da de pe ndência: estudiosos que para a ~du<..tção e saúde públi-_ escravidão infunde tan10 no escra- eu, na ausência de urn senso de
· Eles postulavan1 que o IED se sentido que a teoria da depen- ·1r.1balhavan1 corn a aborclagern da vo quanto no senhor: aversão .ao cornunidade na cultur:1 br:1silei-
·descapitaliza' a An1érica Latina dência exerceu seu itnpacto mais eis têm sido insuficientes, e :1s 1rabalho, loc,ilizaçào nas necessida- ra, na falta de iden1ificação dos
negativo • e mais duradouro -. no dependência n1uitas vezes des a1uais, desvalorização da edu- brasileiros uns corn os outros.
porque os lucros repatriados pe- se surpreen<liatn ao consrntar que oportunidades têm sido seria- cação, enfr:1quecirnento da idéia de Esse fenômeno 1en1 r:1í1.es ibe-
las empresas estrangeiras exce- campc> da história econôn1ica lati- os resultados que. obtinhan1 não cornunidade e de responsabilidade ro-católicas: o Brasil é urna soci-
dein o valor do investin1ento ori- no-arnericana. A tr.tdiçào de pesqui- correspondian1 às previsôes tra· rncn1e res1ri1as desde a em colo- social, indifere nça ])OI' parle cio se- edade 'invenebr:ida', para recor-
g4'tal dessas mes n1as en1presas. sas que se desenvolveu não se con- çadas pela teoria!' nhor, p;1rnsilisn10 e re,·oha por par- rer à descrição da Espanha fei1a
Ess-.J visào contén1 uni conjunto nial sobrcllldo no nor1e do país. te do escr:1vo. por Onega y Gasse1!'
bastante extraordinário de p res- centr.1va na cuidadosa tabulação de • 1i-c1d11çâo de Clara A llain. • 1 .. _a .. • •
supostos econôrnicos, segundo o dados e na especificação clara de "Ho111 La1i11 Anrerica Fel/ q ue e xplica Acredi10 que o legado c11ln1- • Trad11çâo de Cla ra Allai11
qual os retornos privados dos in- hipóteses testáveis. (...) B ebi11d • Essays 011 rbe EconQ111ic Mas o sequ_en~,a r:1l da escravidão, par.1 muitos brasi- "77Je Pan-Amer/can Dre-
vestidores estrangeiros sen1pre líisrories of Brazil a nd 111<:xico, a111 '; de· Lawrence lían-i.~011, foi
O terceiro problen1a do 1110- 1800-1914". d e vâ,ios aurores, de decisões de polmca pubhca leiros cujos anlepassados fora111 es- editado pela Basic Books.
e xcedern os retornos sociais que delo da dependência era que seus foi editfldo por Stepbe n Hal:er
o IED propo~iona :10 p aís rece- princípios centrais não correspon- para Sranford Universi()' Pr(•ss. que perpetuo~ e~s~ quadro ~I': cmvos, aind:1é palpável con10 uma Continua na .Página 6
bedor.(...)
dian1, ern grande n1edida , aos fatos injustiça e carenc,;1/ P?r que :ls forç,1 que opera ern seu interior,
O segundo p roble1na do en1píricos. Quando estudiosos pe- lev:1ndo-os a desvalo rizar o tmba-
n1odelo da d ependência er.1 que gavmn as idéias da dependência, as eli1es que dirigern o ~ars (..._) nao
expressavan1 como hipóteses falsi- lho e a educação e a sufocar sua
priorizaran1 as qu<;"stoes releren• mobilidade ascendente. Acredito
que un1 fenômeno se111clha111e exis-
tcs ,, justi\~l soci:11/ . te nos Estados Unidos· e que hoje
A ausência subst:1ncial de consti1ui maior obs1áculo ao progres-
institoiçôes políticas dernocr.íti-
cas é t1111 fa1or relevante. Quan-
do as 1nassas n~to vocan1 , ou
quando seus votos não são con-
1:1dos os líderes políticos tendem
men~s a reagir a su:1s necessida-
des e aspirações. ( ...) A escravt•
dão é outro fator que pode a1_u-
da,· a explicar a injus1iça socral
GARANTI
TOTALA1.
31/JANEII
DI ANQ2(,
1
TELEVISOR EM CORES PANASONIC, 20', TC- TELEVISOR EM CORES PANASONIC, 20', TC-20C2 l, TELEVISOR E1,vl CORES PHILCO, 20", PC-2046, MONITOR 1
20C7, MONITORDEAUDIO EVÍDEO, ON SCREEN TOP DOME, SOUND SYSTEM, MONITOR AUDIO VIDEO,
DISPLAY, CONTROLE REMOTO, A VISTA: RS 329,00 DE AUDIO EVIDEO, CONTROLE REMOTO, A VISTA: RS 329,00 TELEVISOREM CORES KIREY, 20', 1
ON SCREEN DJSPLAY, CONTROLE REMOTO TOTAL, (05 UNID. POR FILIAL)
(08 UNID. POR FILIAL) AVISTA: RS349,00 (04 UNID. PORFILIAL) SCREEN, TIMER ON/OFF, DESLIGA/' '
MINUTOS APOS A EMISSORA SAIRDO ,
Sx 65,ª.!.. ;;;;. COAt!,~~.oo
s ~ s! ,AVISTA: RS 299,00 {03 UN
F I X A S t;-01,1 CHEQUES '112lfl 3 2 3! FIXAS CO.MCHEQ~
J2ix 2~1
!.~ cll,~! _____FI.XAS COMCHE/JIJESV'
._ FIX/1S COM CHEQ
. FAX.SWJ!f !
PAIWOHIC,K>'J7~
CAMERA O!GIT,!!,.CORTE AlJi\)IIAilCO DE PIJ'El, , • • .,_ 1
TELEFONE SEM FIO PANASONIC, KX-TC l SOMX, FOTOGRAFICA WffiSSAO EMó4 N~'clS D< CINZ,\Sf~'TAí!J,flffiQNICA D:C-IW STt
A VISTA: RS l 09,00 (02 UNID. POR FILIAL) YASHICA,MG-MOTOR COM 'BAOO' DE l.\.fN5AGE!,tAW,IENWXlRAlJ10hi~nco OE TO
, OBJETIVA DE3SMM,F/5.6,
DÇ)CU.\IENiOS (1SfOLH.\S), WIAVOZ, O.ICAGf/.1 RAffiJAf;&\60
Avmco DO FIUvlE AUTOMATICO,
FLASH EMBU,TIDO, REBOBINAMENTO
AUTOMATICO, A VISTA: RS 59,00
{02 UNID. POR FILIAL)
1,.,o1,., ,ª=5!00 NUMEXOS, AVISiA: R!569,00 (02 UNIO.FOR fll!IJ.) •
~)% • - S :x.113 ~~.. --~~-
' .•.•.,,.• .•.•'•.• .· •Flf.,J,,.C..,A...S.. COM CHEOuSS , ' ~- - t •
Fl.xASr
,.' 1 '12x 52 ~!
F • X 4 S COMCHEQUE~
LIQUIDIFICADOR
..
' FAET,
]}
SUPERMIX
;' ...-(08 UNID.
I P'OR FILIAL)
;,-
A VIST,tR$
;l '. (;:~~®®
t,
'
.
1 -~ . '; •
11 ; •
1
li
•. •.. •. - .. ... --! --
• 11 • ,,,., • i
' - - .12'~-
.. '7 - ~ - : " ,;
• ;.
I1 .. .
-·1. - .. .
-11 . .
-•
~
GUARDA ROUPAS ANTARES, ATS11O, )) )) FOGÃO CONTINENTAL, 4
6 PORTAS E3 GAVETAS, A VISTA: RS 249,00
~ CAJ>RICE I NG,AUTOLIM?ANTE,
(02 UNID. POR FILIAL)
GUARDA ROUPAS ~ O 515/ 516, · TAMPO DE CRISTAL. AVISTA: f
S.~ 49,ª!.. 6 PORTAS E3 GAVETAS, AVISTÁ: RS 299,00 (03 UN!D. POR FIL!Al
FIXAS COIICHEQUES (03 UNID. PORFILIAL) ~)% 65
J2x 23.~! Src 59 ª!. F I X A S CO.,CHEQUES
FJXAS COM CHEQUES• FIXAS COIICHEQuEsl ' ,2~ 30
., '1 2x 27~ F I X A S COII CHEOUSS'
axa m,1uda F•X4s COIICHEQuEsl
Para1s0.
Ninguém tem
igual.
.93% arn.
,
• _____ere CORREIO DA PARAÍBA Paraíba - domingo, 10 de agosto de 1997
III DOMINGO nom• •
ras• lSillO
Harrison afirma que divergências culturais devem ser respeitadas
Conurdo Calligaris
Especial para o CORREIO
:\ · ques-
t:1o hisp:1nic-J·
nos Es tados
Unidos c.<1:i na
o rdem do dia.
É unu questão
dupb. Exter- •
na: quais :dic'ln-
ç:1s privilegi:1-
cl:is, políticas e
c conó mic:1s , cst:1belcccr co n1 a
A1néric::i L'ltina> lntem:1: qual o des-
ti no da i1nigr:1ç:10 hisp:1nica. que
cresce de~dc os a nos 70, e no pró-
ixirno :-c'culo ul1r.:ipassar.í os negros,
pode ndo chq::ar. cn1 2050. a 26% •
da popubç.io an1i.:ricana?
A q ucst:10 d:í lugar a uni SO·
nho . o u a urn pi.:sadelo . O sonho é
urn c:rrninho asfaltado con1 nobres
S<.>nlin1entos. A idéia de fundo C:: que
paz e prospt:rid:1de tr:1zidas por
den1ocraci:1 e livre n1erc:1do tr:1ns -
fo rn1ar:io os hisp:inicos t'n1 respei-
t:h ·eis cid:1d:\os a111ericanos e seus
p;iiscs cn1 honrosos p:1r,eiros de
Ulll:l no va con1unid:1cle.
O pesadelo é rnais p erto da
1v :ilid:ide. Ele diz que, extem:irnen-
te, as n:,~·ô es sul-arnerican:1s são
p:1rcei ros poucv .:onfi:iveis, den10-
cr.1cías e econun1ias instCiveis, cor-
ru ptas e ;1s v1;7.cs infiltracl:ts pe lo
narcotr:ífico. O pesadelo diz tan1-
bé 111 que, intl'rnarn ente, a i111igr.1-
çC10 hisp:1nica das últirnas décadas
é aquela que pio r s<.: integ ra na
socicd:1dt· a rncric:ina, a que n1ai~
recorre :1 ass istência pública e
tr.1nsgride as leis etc.
No e ntanto, a idéia da Pan-
An1<'·rica continua viv:1. Ern 1961,
KC'nnecly assinou con1 os chefes ele
Est:tdo l:1tino-a111erit~1nos a Alianç~1 f
pa1~1 o Progresso . Três anos atr:1s, o i
projeto pan-:1rnericano se ,onsoli- l
clo u quando FHC e Clinton assina-
r.1111 con1 os outros, de no,·o. unia
alianç;1pa,~1 o dcscnvolvi1nento e a
prosperidade con1uns. Neste con-
texto, L:nn~nce H:uTison argurnen1;1
que dernocracb c livre 111erc;1do são
ó tin1os p:trJ todos, rnas não s ufici-
,entcs par:1 ultr.1passa1· as diJerenças
cultur:1is qúe nos separan1. T én1:'" ·
tocb r:17..:io.
A globaliz:1ção é uni projeto
con1po11:tn1cnt:11ista. Aposta-se que,
n1oclificando o co111po11:1111ento po- en1 rebç:1o aos índios e negros (para para não te r uma idéia dos fatores ante histórica e consicle1<1r que o cal- ter diferenças qualiiativ.is, reservan-
não folar do Vietnã), a cultur:1 ,1111e- propriat11ente culturais t:i111bérn ern
lítico e econônlico elas pessoas, elas ,•inisn10 genebrino cio século 16 e do o acesso ao luxo para castas p1i-
ac:1be 1n se tr.1nsfon11ando t:1n1bén1
tic:1na 11;10 parou desde entüo de se j, >g<) . 17 possa reproduzir os n1es1nos vilegiadas. Por este carninho; Harri-
cultur.1lr11ente. Harriso n altnna que n1enosprez;1r, (·nco1-:1janclo se;:us inti-
a especificidade da cultur:1 latino- Resu,nindo: o Brasil teve um efeitos sociais no Brasil do século son poderia descobrir que a dife- V"Ibétia anel Latin Ame-
20. Se,n cont.lr que nen1 cio rnes- rença crucial não é de religião, ,nas
:11nericana produziu nosso prec:í1io gr.:intes a desconfiar dos valores crescirnento econônlico assustador 1110 c:1lvinisr110 se tr:lla. entre o individualis,no avançado rica: Ne,v Detnocracies, New.
an1e1ic:1nos. du1:1nte 20 anos e tcn1 e nfim insti- none-aniericano e un1a sociedade
dcscnvolvin1cnto. Pon,1nto, ele co.n- tuições de 111ocr:íticas, 111:is não por Alén1 desta ingenuidade gra- e,n transição, ainda hierárquiça e tra- Politics, Ne,v /vlodels de Ho-
dui, par.1 que seja possível u,n fu- 1-1:í rnais: o rnovjn1ento cloJ ve, :1 oposiç:10 e,ntre protestantis-
ward J. \Viarda (1997).
turo de p rosperidade pan-atneric:1- direitos ci,·is te,·e o efeito ele pro - isso realix, as condicc'>es rninilnas ele
n:1. é necess:írio que haja, na A1né- duzir, sobre1udo na po pula~~io afro- igu:1 lcl:1cle e con1unid:1cte de unia mo e c11olicisn10 é hoje icleologica- dicional.
rica il1tin:1. uni:1 n1udanç;1 cultur.tl (e americana, tuna :uin1cle ele reivindi- sociedade 1noclerna. É culpa dos mente pouco consistente. O indh·i• Enfim, Harrison esperneia V"Brazil - Culture and
Politics in a Ne,v Industrial
n:10 só po lítica e econônlica). Scn1 cação fre nte ao Est:1do e :1 nac:10. none-an1eric111os? 1\ão. dualisn10, que é a ideologia básica contra a Teoria da Dependência Po,verhouse ele Rona lei lvl.
Schneicler (1996).
isto a A111érica L:1tina eslf1in1peclida Or.1, <.> tr.1dicional estadis,110 l:1Íino Então é urna quest:10 c:.,-ulturJI, ela n1odcrnidade, foi alin1entaclo que teria privado a An1érica Latina
V"Brotherhood of Am1s
rxir sua cultur.1. E os irnigrantes l:ili- pegou esta c:1rona . :1uxiliaclo pela ele conclui. Obrigado. já sabfa1110s. pelo cristi:1nis1no católico. Certo, a cio entenclin1ento cultural de seu - Brazil-United States /vlilita-
no-an1ericanos seguetn tr:1zendo confusão produzkb pe h culpa no r- V:1111os ver ent:10 qu:1I é a dirn dife- ry Relations, 1942-1977 ele
u,n dado rnon1ento, :1 camisa cntó- destino. Co,n isso, ele tnesn10 não Sonny B. Davis ( 1996).Brazil
(Econon1ically
consigo uni capital cultur:tl negati- te-an1eric:1na. rença cultur:11. Éaqui que o livro se lica revelou-se u111 1>011co apenada percebe que talvez a Teoria da De-
V"Deve loping Coutitri-
vo que dificulta e atr:1sa sua inser- Conclusão: os hispânicos fo- revela tr:1gica,11ente fr:1co. para a ideologia moderna que ela pendência fosse a expressã(i ele es) de Anna Lewington e
Edward Parker (1995).
ç:io na socicclacle an1C'ric:111a. r:1111 a única onda 111igr:nóri,1 :1 quen1 Por uni lado, J-larrbon - em- p1·01110,·eu. Precisou ele t1111a refor- um traço essencial da cultura lati-
V"Brazil - The Emerging
Pessoalmente , concordo con1 foi propust:1 (e que escolheu ) unia bora consagr:,ndo uni capítulo a nia que outorgasse ao indivíduo :1 no-a,nericana. No estaclisn10 ibéri-
:1111b:is estas afinn:1ções, as quais in- Econon1ic Bootn 1995-2005 de
dign:un os nor- .ide',ntificaç:ío os negros. Con- cada tuna das grandes nações da autonornia de interpret:tçáo do tex- co, co1no ele afirma, o cidadão
co111 ,·icl:idos, por Stephen K:1nitz (1995).
An1.:rica de) Sul - propõe subsunci-
to divino, tuna ética do tr.1balho e acredita que o Estado • e n:io ele V"Brazil - A Ne•.v Regio-
nal Po,ver in the \v'orlcl-Eco-
te -:uneric:1 n o s. ::a i.? xecnplo, ~• alrnente urna distinc:io n1onolítica. das obr:1s ter- n1esn10 non1y ele Bertha K. Becker,
Claudio A.G. Egler (1992).
porque in1pli- consider:1r o Há :1 A111érk·J :tnglo:saxônk,1 (EUA renas etc. ~:.::-=-::;;::::.:.;:;::::::.:.:::;:::::::::-:·- - deve resol -
Apesar Continua na Página 7
c:11n urna cle- "Pa1·a 11111 futttro Est:1do corno e Canaili), de utn latlo, e a :\mérica ver os pro-
clara\·ào d e de p1·ospe1·idade uma teta , fo- ibérica, ele outro, ponto. Nenhuma do papa, o c:1- blen1as ele
in ferioricl:1de ran1 afasta- consicler:1ç:1o sobre as diferenças
da cultura lati- pa11-a111erica11a é 1ze- dos ele u,n entre coloilizaçfto hisp:inica e lusi- tolicisrno de "O individualis- sua vicia. O
si1nples con1-
na cn1 rcl:tç;io c e ss á 1·io qi,e haja dos valores t:,na nern sobre os diferentes pro- hoje é ele fato 1no, ideologia bási- p leme n I o
reformado: :1 ca da 11toder11ida- desta repre-
à no 11e-:1111eri- u111a 1111,da11ça ct,ltu- a111er.i canos cessos de descolonizaç:io e inde- ,naioria cios
cssencia is: pendê ncia que criar:11n as n:1ções sentaçãocon-
c:1 na . Con10? c1tólicos, se1n de, foi ali1nentado siste e,n pen-
Sirnples: o ide- ral 11a A11zé1·ica Lati- ..self-re lian- . sul-:nnericanas. Sérgio Buarque, li- deixar sua pelo cristia11is1110 sar que tan1-
igrcj:1 , ado-
al ele progres- 1za" ce", contar ber.1-nos! ta111 , por católico" bén1 o Esta-
so e prosperi-
cl:tde é inques- -consigo n1es- Por outro lado, Harrison des- cxe,nplo, unia do (n:1cional
1110. Valor do cre ve :1 oposição cultural entre as
lio n:h·el 11:1 cu!- qu:1I sua cul- duas Arnéricas con1 uni serrote elé- autonornia éti- ou outro) - e
nu-:1 no ne-:une,ican:i, portanto unm tura j:í os trico. Utn serrote ,vcberiano. Ele ca. não e> pró-
prio ciclaclào
cultura n1enos perforn1:11ica deste afast:1,:1. O petfun1e de ousadi:1que pega ;\·Jax \Vebcr e sin1plifica ao /1,I a i s
frustrante ainda: ;,.1ax \Veber - par- - é responsável pelos malogros.
ponto de ,·ista é un1:1 cultura inferi- e xala cio livro é se rn gr:,nde efeito osso t1111a idéia só: o protes1:1ntis-
o r. Ora. a iclt'ologia ,nulticulturJlista n10 produziu prosperid;1de e pro- ci:1ln1ente e rnal di,gerido - é con-
p:lrJ o leitor br:isileiro. C.1nsan1os d.:
clo,nin ante pe nsa que as culturas s:1ber que nos.sas r:tízes históric:1s vocaclo sozinho. Talcott Parsons
dcv.:111 ser respeitadas en1 suas di- e cultur.lis (colonizaç:1o lusitana, poderia ter sugerido a 1-larrison
ferenç:,s, nias n,io autoriza nenhu- escravan1ra) nos reserv :in1 uni
"Espe1·a11ça . do que, para entender unia diferen-
111a hier.1rquia entre elas . ingres:so hesitante na n1octernicla- progresso é a dift,- ça crueltlti1g1i,ã1ol•.hPáo-oruetrx(>eS1fnaptloor,eqs alén1
Harrison n:io 1en1 s in1pati:1 de. ~J:1s n:io co nsider:unos que são do protestantis- ual é
progresso e prosperidade scjan1 d• a
pelo n1ulticultur:1lis1110 . Prefere a
:1 irnporiância relativa de coleti-
represent:1ç-:10 d:1sociedade none- valores absolutos. Poden1os lid:ir 1110. E11trare11ios 11a viclacle e indivíduo ou quais são REFEIÇÕES
co111 nosso "arcaísn10.. con1 cari- 111ode1·1zidade graças
a,ne ric:1 na con10 "1nelting p o r" , nho, no estilo Robeno Da~lana• ao Bispo Macedo': se- os elen1en1qs que decidem o sta- Linha Diet
,;en1 conside r.111110-nos inferiores.
o nde :is difere nças é mic-~s e cultu- tus en1 un1:t sociedade dada.
r.1is de,·eni vir se integr,1r en1 u111 Or:1, igno r.1ndo os cl:íssicos \Xlen1i.!r So111b:111 (sobren1do Mantonna o fo rrno é fundorr·1e nto1 ,,•xµ-:.,,i,r1o nto
da sociologia nacio nal, Harrison ..Luxo e Capit:llis,;10... n1as já a úl-
projeto cornunit:irio. De no,·o. con- g1111do afin11a Ha1•1i- tin1a pane cio pritneiro volun1e de as delicosos receitei$ d e b oix,::i c olc>rrc1 qu"''
cordo: é difícil in1:1gin:1r uni.1 nação parece pensar que o Br:1sil ti,·es- so1z v oo deixar vocó c on, oguc::i no boca. Pratos
.sen1 uni sentin1ento de destino co- se con10 única explicação de seu
n1un1. Duas obserY:t\'ôe..s n1erece,11 ;1tr.1so :1 Teori:1 cl:1 Dependência, "Capitalis1110 .Moderno") lhe teria também re cornc;:, ndc.ldo:.; porc.1 hipc.~r tc r1:.;0$.
ser feitas. Pri,ne iro , atr:ís do diab0tico:; e die ta$ a o e ontro lc do c o 1ost0 rc.,1.
perrnitido entender a 1nisteriosa
no1ne An1érica est:í urna série de :1ssin1 res un1id:1: é tudo culpa cios gresso, o c:nolic:isn10 é uni atraso. pennanência de desiguald1des no Linha EXECUTIVA
Br.:isiL A n1oclemiclade começa, se-
traços co1np:111ilhaclos por None e no,1e-an1ericanos. J-larrison acha Ele chega a afin11ar que nossa es- gundo Son1ban , quando a posse e Para vocé que exige q u oltdCTde e e f1c 1€;ncia no
Sul , os quais pocleri:1111 constin1ir que a Teo ria da Dependência - urna pera nç:i ele prog resso é a difusão
o uso de bens de luxo (e não as , ent,ega temos dioriamenre mais de 2C soooiosos opçoes
denon1in:ido res c<>n1uns. Segundo, espécie de doença infanlil d1 An1é- cio pro1estan1isn10 na An1étic:1 lati-
cascas) detern1ina111 o st:1tus social.
Harrison apenas n1encio na uni fato ri<..-:i ~11in:1 - escondeu :ios btino- 11.1. Entraremos ,u 1ncx.lernidadegra. Ou seja, quando as diferenças soci- AV. COREMAS, 287.- CENTRO
decisivo no fr:tcasso d.1 integr.1ç;'io arnerica nos o peso ele sua her:1nça ças ao bispo !liacedo. ais sào quantitativas (quen1 1e1n
hispânic-J nos EUA. A grande onda cultural. Or.1, FHC e Enzo Faletto Nestas co ncliçôes, talvez fos- n1ais e quen1 ten1 n1enos). Ora, :i
nligr.uó ria b1ina c<>n1eçou nos anos pocli:un acreditar que os 111:i les da se 111elhor fic:tr no :1tr:1s0 . /l(ax \Ve. resistêncí:1 cio capitalisn10 brasileiro FONE: 221-3279 ·
An1éric-.1 ~nina fos,;ern devidos ao ber, le ndo J-larrison, teri:1 un1:1 séria :1 dis11ibuição ,bs rendas e :i abettu-
60, 11.1 época e111 que :i consciência ent3o proverbi,d i1npe ri:11is1110 ian- dor de cabeça. Não é p ossh·el to- ra de tnn ,11erc:1do interno se en-
none-:une rica n:1 au-:n·essa,·:1 unia
crise inédita. To nuracb pel:! culpa que. :\las eran1 :unbo.s cultos de111ais mar un1a religião co,no t1111:1 invan- tende con10 un1,1n1:1neira de n1,1n- .
•
L
'raPxãa◄ram1,slú0dl.
Ninguém tem
igual.
1.93%1 am
1
7 l
. l'
s.~ TELEVISOR EM CORESPANASONIC,l 4',TC-14C7, J F.ILMADORA PANASONIC, NV-RJl 7, VHSC ZOOM
MONITOR DEAUDIO EVIDEO, ON SCREEN DISPLAY, A VISTA: R$ 799,00(02 UNID. POR FILIAL}
;-:J TELEVISOR EM CORES PHIL<O PC-1446, 14' ,
2 CONTROLEREMOTO MONITOR DE AUDIO EVIDEO, CÓNTROLE REMOTO Sx159 ~7!..
~,(IY-2020. SISTEMA ON A VISTA: RS 289,00 (04 UNID. PORFILIAL) .
. •,UTOMATIOMENTE 15 A VISTA: R$ 289,00 (1 OUNID. POR FILIAL} EIXAS COM CHEQUES,.
' 4J!, CONTROLE REMOTO. Sx 57,ª!.
~10. POR Fll.li\l.) ' \ ,.~~7~~
FIXAS COMCHEOUES
:t \,,.
'/J2x 26 ~! ~
1,ª.!,,,
FIXAS COMCHEOUES,
',s,.,7,,0,.
UES
l
{
-~
D~IININQl S9SAAMUER@[êM.I.-_G7'JSHI, .-
"GUN~Y4N.IÀMEN10
MUNDl "- ( J 1
O MASCOTE VIRTUAL i
(03 UNID. POR FILIAL) /
í MAQUINA DE COSTURA PORTATIL BROTHER VX-1100.
A VISTA: RS _179,00 (04 UNID. POR FILIAL)
REO SYSTEM PHILIPS, POWERPLAY FNE, TOCA DISCO IASER, \ •1STIIOS DE Rlh~Ó!l DE IOHIOI, •fl,l BOID.\001,N.ONOGIWIAS ECOSTUIA.IJUCAÇÕES,
CA DISCO 8ElT-DRIVE, TURNER AM/FM, DUPLO CASSETE DECK •PEDAi COMCONIIDI! El!TIDNICO •IIJZAIJXIU.U QUE IWNIK.I AARfADICOS11/IA
CONTINUOUS PLAY, AUDIO RACK OPCIONAL, \,_ DE VRO®Allí, •AIÇA DHIAN!IOm
AVISTA: RS 349,00 (02 UNID. PORFILIAL}
X 6 9. -~,~, , .-:.? -·80 ., -~-~-~FIXAS COMCHEQUES,,,
... - ~1,s,,~~1·0 • •'";~
'/!2x 32,~!
F I X A S COMCHEQUES
1
CONJUNTO DE PANELAS
TRAMONTINA .
R002 SOLAR 6 PECAS, .,....__
A VISTA: R$ 79,00
{03 UNID. .POR FILIAL}
f/Hs COM,EQÇt.~~~ •.
VENTILADOR DE MESA FAET,
40CM, 1054, DIPLOMATA
(07 UNID. POR FILIAL)
SOCAS,
,\IESA ING>X,
S329,00
1
,8.0,....
50
AV~ Bi ROHAM,169
CENTRO- JOÃO PESSOA LOJAS
R. 7 DE SETEMBRO, 70 \ ~ ...-...,,,.
CAMPINA GRANDE 1 UICAIJ
ONDE O MELHOR PEDAÇO É O PREÇO E A PRESTAÇÃO.
•
1
.. ' ' '. (
rarnilr.1 • domingo, 10 de agosto de 1997 CORREIO DAPARAíBA i DOMINGO D
ras• • A. • nose/ c
• nc1a
Historiador descreve em livro originalidade histórica e culturaldo país
• inlrigante. Ao longo dos cinco sano círculo vicioso da baixa es- ~las é na descriçào do que,
Esther l{amburger deve vir a ser n1elhor ainda. 1 co leigo <l<: língua ingles,1. Ao colaridade, gravidez ,1dolescen- seguindo tilberto Freyre, defi-
capítulos que constituem o livro, te, fa1nílias frag,nentadas e che- ne como civilização luso-tropi-
Especial para o CORREIO Baseado em sua experiên- longo do livro, Eakin frequen- fiadas por rnulheres e pr<:c,1rie-
o autor descreve o que entende dade dos serviços públicos, o cal, que o autor se estende mais
O Brasil cia de 18 anos de pesquisa e con- 1em<:n1e cornp:ira o Brasil corn por essa especificidade cultural Br.tsil ten1 60%. longa n1ente.
ten1 c ondi- brasileira, sempre calçado no
ções de se vivência com o Brasil, especi:11- os Es1ados Unidos e con1 a Eu· Ao analisar a distribuicão Sabendo adotar uma apro-
lorna r u1na funclarnento histórico: a heran- geográfica do país, M,irslÍall
potência n1ente com os mine iros, o bisco- ropa Ociden1;1I. Eakin sugere que o Brasil tem ximação polê1nica, Marshall
rnundial no ça colonial ibérica escravista. sido uni dos países mais bem Eakin se defende logo contra as
próxin10 sé- riador da Universidade de Van- O aucor deixa claro, no en- Situa sua problen1ática ern uni sucedidos na definiçào de fron- possíveis acusações de sin1plis-
culo. Em rápido capítulo histórico onde teiras geográficas estáveis. Para
· Brazil, the derbilt (EUA) publica agora o ianco, que sua intençào não é a estabelece paradoxos. o aulor, embora a expansão para n10 ou excesso de generaliza-
Onceand Fu- o Oeste tenha demorado sécu- ção. Para ele interessa demons-
tu rc Country" (Saint /l'larlin's que define corno urna introdu- de saliencar os fraC:JSSos brasilei- O Brasil aparece aqui nos los para acontecer, o país teria trar um ponto: o de que a cultu-
Press, 301 p:ígs; US 35), a ser seus contrastes clássicos: u1n atingido um l?alanço especial- ra brasileira é a única que foi
lançado nos Estados Unidos no ção geral ;10 Brasil. Ele é autor ros frente ao desenvolvirnento al- país sociahnente cindido, n1as de 111ente su1il entre cultura e iden- capaz de vencer as distâncias
di a 25 d e agosto , ~larshall Eakin composição racial n1isturada; tidade nacional. Aqui a compa- entre a herança européia e cio
J efe nd., que rnais do que uni tan1bén1 de "British Enterprise c1nç-Jdo por esses outros países. uma das maiores dernocracias ração co111 o rápido, mas violen- hemisfério Norte e as culturas
p:1ís st:rnpre resignado a aconte- do mundo, no entanto governa- to e, para o autor, pouco inte- não-brancas do hernisfério Sul.
cer e rn uni fuluro inceno, o Bra- in Brazil - The St. John d'el Rey ~u interesse 1:11npouco é o de co- da por elites; uma economia in- Vai buscar suas evidências na
:,il j:í é urna das grandes nações dustrial competitiva cercada de grado processo de ocupac,."ào cio religião, na organização famili-
do niundo conten1porâneo, e 1\'lining Company and the J\·lor- br.rr o Brasil por não ter adotado pobreza. território none-americano é ine- ar, nas noções de gênero, na
vitável. sexualidade, na 1núsica, TV, ci-
ro Velho Gold Mine, 1830-1960" n1odelos ociden1:1is estritos. Para descrever a pobreza, nema, literatura e no futebol, é
afinna exis1ir urna diferença de
- sobre o empreendimen10 bri- Ao contr.írio, inspirado ern grau• enquanto os EUA têm cer- claro.
·ca de 20'/o de sua populaçào pre-
tãnico nas minas de Sào João Gilbeno Freire e Roberto mania-
Dei Rey (lvlG) -, Seu novo livro ta, frt:quen1e1nente citados no
não é p,u.i especialis1as. Trata- livro, pretende demonstrar a tese
se de uni condensado de histó- de que, descendentes de euro·
ria geral, cultura, polític,1 e eco- peus, ;1fricanos e an1ericanos
nomia, escrilo por uni an1;1n1e n,11ivos, os br.1sileiros possuem
de seu objeto de estudo, inte- uni passado ünico. Para Eakin,
ressacio cm divulgar as razões <:SS.i origin.ilidade histórica e cui-
de seu fascínio para uni públi- lura! f.iz o Br.isil especialmente
A evro e
eo
• ··• ·,,
ue es ava a
- ) i" •=• -- -
-
~
•
Zé Trindade e Co11c/Jita ilfascare11/Jt1s e111 cc11a de "1l1t1l11co por
M11lber" (1957),fi/111e dirigidoporAl11izlo T. Carval/Jo
~L't?A~lllb L. . ~ :~1J
País mais católico
1 O livro é carregado de mente 111enos inibidos e tínti-
recordes. O Brasil é o maior dos no trato com o corpo hu-
país católico do mundo, mas mano e con1 o contato físico
é de tnn catolicismo estranho. que povos de países do mun-
' Aqui nào há 1nais o antagonis- do desenvolvido". A clisposi-
en os. 1no para co1n as religiões afro- . ção para expor a carne, seja .
• brasileiras. E, en1bora os pen- u1n físico elegante e fume ou
tecostais recém-chegados cres- u1n gordo e flácido, reforç,1
can1 enormemente com um sua admiraç-ão sobre a desen-
' cliscurso belicoso, não deixa1n volnrra que os brasileiros têm
de cornpartilhar repertórios .ao lidar con1 o que a humani- .
Todo mundo sabe que a CH EVROLET co1n o candomblé e a u1nban- dade tem de 1nais natural. E
~ cla. Para Eakin, a nlisrura reli- que contrasta com a falta de
é a MELHOR MARCA DE AUTOMOVEIS DO giosa ajudou a romper barrei- trato, a distância que o autor
BRASIL, po( que está sempre ANDANDO NA ras de cor. Só no Brasil bran- sente nos norte-americanos.
FRENTE. Nós, da BRAZMOTORS, seguimos os
cos pç:,dem adotar religiões Sua observação final so-
passos e fomos campeões de venda da marca em
toda a Paraíba. Ser a MELHOR REVENDEDORA , afro. bre as ambigüidades da polí-
CHEVROLET no Estado significa ter ·a melhor A diversidade religiosa tica brasileira, segundo ele,
parceri•a, a preferência e o reconhecimento do
não abala o que o autor defi- famosa por sua con1bina~:ào
público comsumidor. Obrigado.
ne co1no etos católico do de pragmatismo e ausência de
povo brasileiro. Na tradição compromissos ideológicos,
de parte da antropologia lo- juntamente co1n suas conside-
cal, defende o caráter hierár- rações sobre o futebol, sinte-
quico da sociedade tradicional tizam bem o espírito desse li-
brasileira. A família é patriar- vro otimista e simpático para
cal extensa. A dominação é com o Brasil e, de certa for-
masculina. A identidade de- ma, pessin1ista e descrente
pende de laços familiares e para con1 os EUA.
conexões pessoais. Enquanto a fascinação
'l No entanto, aqui ven1 pelo futebol a1ne1icano refle-
1 mais um paradoxo. Para te a violência, a intensidade e
11 1 Eakin, o bissexualismo no a i111pessoalidade da socieda-
Brasil-não só é bastante dili.1n- de norte-an1eric-ana, o futebol
'ANDANDG) NA FRENTE
dido, como é bem aceito e não serve como metáfora da soci-
abala a masculinidade. "A bis- edade brasileira. É oriundo
sexualidade pode servir como da Inglaterra, mas apropriado
meio de diluir a distinç;io en- localn1ente, exibe a fineza, o
tre o 1nasculino e o feminino, ' ritmo e a exuberância da vida
assim como o mulato dilui a brasileira.
distinção entre o negro e o Con10 tantos outros, essa
branco!' O homossexualismo, apresentação do· Brasil revela
apesar de reprimido e bastan- bastante do desencantamen-
VENDENDO NA FRENTE te ennislido, rambé111 é signi- to do mundo bem organizado
Rua Afonso Barbosa, 701 - Bairro dos Estados - Te/. 244-4300 ficativo. . de acordo com os·cânones
www.brazmotors.com.br
Ainda no que se refere à cristãos do Ocidente.
sexualidadé, o autor nora que
"os brasileiros são simples- Continua na Página 8
Tp
[] DOMINGO CORREIODA PARAÍBA Paraíba - domingo , 10 de agosto de 1'97
ove •
iro
Judith Tendler faz estudo de caso sobre programas que deram certo
.\laurici o Pul.s nP, Trópico,) pro ,·oc:1. .1 pnncipio, Cú ntudo . co rno :1 :i u1or3 ad- púhliGt, extens:io rural. e1nprcgo e ta<lo conseguiu fortalecer as peque- Pior: as recon1cndaçõcs pr;íti-
ccn:1 surpr..:,:i no leito r br:ts ikiro , ,·c-nc,. n~o :'<' lrat:i de uni balanro :1po io :1s pequenas e 1npresas . To-'
Agê ncia Fol.ha d:L' rc:1li7:tCÔc':- 11.1c:1n:1s. 1113Sde utll dos :ik:1nç:1r.un resull1dos positi,·os: nas en1presas apenas redirecionan- ç:15 par.1 os governos de países sub-
<:lll r:i1,:10 d:i pol,· mic 1 quo.: cc-n:o u c·sn 1do tk C:L'<> ;.obr.; progr:urws que :1111011:llicbde infantil caiu sensivel - do suas con1prJs.
O li vro d,: :1qud:1gc·,úo ( 199 J• 199·1). Além t!c- desenvolvidos não levavan1 em
J u di th Ten<l lc r p rogr,1111:1> l)<-tn•, ucc·dido, . ; cu i:o- ck r:1111 certo. Tendlcr n:10 quer n:ir• mente co m a contratação de p:ira- 0)111 base nisso, a autora - pro•
:--ohn.: u go verno , ·en10 n::tlizou ohr.t< de utilid tdc· dL,- r:tr a hi:-tó ri:i do pc:riodn. lll'.l..s an:11i- 1nédicos; :1 pro dutivid:ide no carn- conta nern sequer os nun1crosos
d<: Ciro Golll<:S cuti,·o.:I, co rno o C:111:rl do Tr.tb:,lh:1- s~1r ~1.-; r:1zõ~~ qu<..· lc.;\·;:i,n cenos go- po crc~sceu.corn a :idoç:io de uni fcssom de econo111ia política no .\IIT estudos sohre a produth·idade nas
nc, Cear:i (· Gcxxl :itendimento n1ais personalizado; (.11la/;SachusetL~ lnstitute o f Techno- gr:indcs e 111prcsas . O "ern,ugamen-
Gp,·ernrnc-nt in do r. de., :itiv:ido 0 110 1110:scs :rpó, a ,·crnos :r fazer um bo1 11 tr3balho, 10.. da n1áquina, quando clcsacon1-
eh<- Tro pi c~ .. . anc-,:ir d:is co nd i<:<><-S :1dvcrs:i.s. obr:1s contr.1 a seca criar.un e1nprc- logy) - coloca em questão alguns
BPn1 C o ,·1..·rnn in:1ugu r..1r ~10. T:11nbe1n n:'10 <~. o n"''-.... gos d<- fom1a mais r.ipicb que pro- paradig,nas ex istentes no exterior panhado de n1editlas con1plernen-
· :\ ;n11or:1ex:1111in3. c-nt:io,qu:t· gr.un:1s $en1clhames: por fin1, o Es- a respeito do p,1pcl do Estado. Tais 1;1res, n:io só nào ,n1111enta a produ-
guiu co ntc·r a, e ridc1ni." J,: , ókr.1 tfO [)íOjc·tO> · 11:rS ;!rc·;h tlc• <:iúc!C- doutrinas não tê1n itnponúncia n1e- tivicl:tde como píor.1 o dcscn1pcnho
ra1nente teórica , urna ,·ez que es- dos dcn1ais servidores. De resto,
,.: (k·ngut.".
ses paradigrnas embasa111 as dcci- estign1atiz:1r os ernpregaclos não
,,,,.,. • TINHA QUE SER EM CAMPINA sc)es d:is agências internacion:lis <le induz :10 aurnento da produtivida·
desen,·ol\·in1cnto, rcs pons:í vei~ de en1 nenhun1a organização.
,,u.érT-Jo.. tudo lTOet! é fa1.ti HiOJi: • A98 pelo financian1cnt<J de progrJn1as
no Terceiro l\lundo. Te ndler den1onstra que os
!7-'o-:. /;ôda-:J. ~ &'UJniiU1: está a·1 êxitos cio governo Ciro Go1nes re-
O discurso corrente sustenta
/.lº" 1to.i:1a..i /J.'tu-icadec'i. Ei!, A MELHOR que os governan1es de nações sub- sul1ar:in1. en1 larga n1edida, <lo em-
desenvolvidas buSG1n1 apenas satis- penho dos seí\·itlores públicos e1n
/.id':. ~ud. âutn/ii::wAt:i, ,mcw.R.ÓDIO DA PARAÍBA fazer seus interesses particulares e , exercer suas tarefas. Desde o iní-
par:1 isso. abusan1 do empreguisrno cio. o governo procurou esclarecer
f1ori. ~ità.'t. ie-trijJ.1.iÍ j tLJi Lti, AGORA COM e <lo d ientelis,nu. Já os servidores a sociedade civil e os próprios fun-
/J.L'l't :iLLa a.dFhfilz.UIi ! tlt:.J : públicos s.'io clas.~il1c.i<los de incorn- cionários sobre a irnportáncia <los
petentcs e venais. As recomenda- progrJ1nas implementados. O Esta-
J/.:1t1'i~J., pe~?-~;J!du t.ie11!, eu ~•t/i& ções práticas resultantes dessa ,·i- do realin1ento11 continua111ente a
sào estereotipacfa são conhecidas: dedicação de seus cn1pregados
t/U~ 1Jue1Ê é J;tê:~>Jid tJ Jil~ll iliÊÍ~él'i clFtli,'je: de um lado, ~ preciso reduzir o ta- con1 prénlios por dcsernpenho e
111anho do Est;idu, decnitindo funci-
dl-ojs i d .uu &c1, onários, tcrccirizando ou pri,·atiz.111- con1 propaganda exaltando os re-
sultados positi\·os. A propagand1,
E eu que:tif!, l!e. ~ii. WJiL ti/J'i.ilfiJ, do seí\·iços: de outro. é necessário por sua ,·ez, le,·ou a própria socic·
li,nirnr a·c:ipacidade decisória dos d:ide a cobr:1r resultados das prcfci-
df,[J.1Ltl.jtJ (1; f fiJ. f e,'i,.h§.J • tur:,s e dos servidores que não cor-
servidores. subn1etendo-os :is pres- respondian1 !Is cxpect~Jti\'as gemdas
c½ctu.di:Jí r/Ulf Li f)ülÍ.t.- dti.- t.J>J. Wrl. tll11ÍfJl3, sôes do n1ercado. pela publicidade.
1u.e.tD d.J )lifjd ~u tt.l f!/!U. 2.§J'fJ.j:¾i e i:1dbl: / it."ltÍ.§Jf:· De in ício. Tendler obseí\•a A análise do caso cea rense
pc-nnite assim rejeitar a hipótese de
til3ilÍ:.ti.li : • que ess:1s recon1endaçê>es se basei- unia causalidade unilinear entre se-
an1 cn1 estudos centrados no de• tor pri,·ado e seior público - e111 par-
sccnpenho de go,·ernos ruins. Essa ticular a tese de que a ·boa.. socie-
literaiura ..explica" por que os go- dade produz o "bo,n · go,·emo. e a
,·emos err.1111, n1:is não por que eles socied,1dc "n 1in1" lc,·a ao ·nuu· go-
atenan1. (.1r:i , não basta toniar ucn verno. O e.xen1plo re,·ela que o Es-
exernplo ncgativo e si1nplesrnente
in,·cnê-lo: denlitir Seí\·idores não tado pode irnplernentar uma ges·
tão progressista mesn10 numa soci-
conduz necessarian1ente ao bon1 edade "atr.isada ··. A den1or1stracão
go,·emo. de que a inteí\·ençào esrntal desém-
penha un1 papel positi\'O nu desen-
Os exen1plos de bo:1s gestões. voh·i,nento não se dirige apenas
por sua ,·ez, são n1al inte11)retados. contra o neoliber;1lisn10, n1as tam-
En1 ger.1I. a co1nunid:1de intemacio-
n,11 filtr.1 :is experiências <los países bén1 contr.1 :1s doutrinas das ONGs,
cnt desen,·ol,·in1<-nto pela ótica ela que desqualifican1o governo cen-
trnl e ressaltam o papel dos gover-
superioridade intrínseca cio n1crc,1- nos locaL~ e <la sociedade çj,·il.
do. Os •tigres asiáticos" constitucrn
o e xe111plo clássico: mé rcc.-:nte- T<-nd ler argun1enta que todo
processo desce n1r.1li:wdor • ou seja,
rncntc . julga"a•se que o crescinien- toda transferência de fttnções para
to dcSS<és países decorria da peque-
na inteí\·enç:10 <lo Estado. quando as adrninistrações niunicipais e
na realidade ocorria o contrário. O NGs • implica. par:idoxahnente,
Hoje o próprio B:inco ~ltJndi:1I ad- unu1 ,naior ce ntr:1liz:iç:10, pois exi-
cnite que uni "Estado eficiente.. é ge u1n aumento na capacidade do
ftJnd:11nenrnl par;1 o sucesso econô- Estado par.i gerenciar e fisc.-ali7.1r os
rnico e que- o dc-sen\'oh·irnerno é p rogr:llll:l5.
itnpossh·cl sen1 ele.
.•. ''.·..-_. .. m:tiii• •
••
~ n"' .i:, u' - .~ t lit tl
~•• .l;1 •
. ."'t1' . ,. , +.
- f .,
.. 11 -
,. ---
•
No Amarelinho você
já conta comoCORAL
.-
COLOR SERVICE, pinte com
até 1200 cores.
Etem mais. Chegou oESPECTROFOTÔMETRO, '
um novoaparelho que lê edecodifica a cor deumaamostra, •
seja em tecido, papelououtromaterial e reproduz afinta no •
mesmo tom. Venha conheceresta novidade, oserviço égratuito erepresenta .,
uma grande ferramenta para arq uitetos, decoradores, pintores e todos que se utilizam NOVO TELEFONE
da s cores emgera l. 2~~-8282
Av. Barão de Mamanguape, 380 - Torre
-----,
L.= .:~ . . : :~êfilt~ =---~ J A9•"'0 NORTE-............. ............·----··~·-····-····--······-·--•·····-··..·····-..- ·"···..·····-···········......................_................................
João Pessoa/PS • Quinta-feira, 19 de agosto de 2002
.....,,,,,..............,,,........,.........................................................,.......................................,...........,,.................., .......... .
EM CAJAZEIRAS
--(!' stu ante é acusa
•
~ Ometafórico sr. O'Neill
,\cho que estão fazendo t-lr." O' Neill não é um matar o~ so arto
uma injustiça co111 o secretário irnbecil. É um arguto observa-
do Tesouro arn cricano Paul dor da realidade continental
O' Ncill. que 'disse que não que apenas precisa falar crn lin-
adiantava nos da.r dinheiro por- guagcrn cifrada para não pare-
qu e ia tudo para co nt as na cer muito irucligcntc, o que aca-
Suiça. llouve um escãndalo baria comele no governo llush. Ela teve o bebê escondida, em sua casa, e disse que havia abortado. Obebê foi encontrado morto
(nós, corruptos?!) dcsn1cdido. Tarnbén1 está havendo unia nfantícidio porornissão de cui-
dados". Esta é a conclusão a
Osr. O'Ndll estava sendo rneta- ofiato de ii,n 1certa incon1preensão nas críti-que chegou o médico legista
fórico. Quando falou cm con-
cas qu e seª
tas na Suiça se refe ria, de OUVClll dia ter xin- José Erivaldo Araruna. que fez a •
maneira sintética, a todas as necropsia de um recém-nascido,
alianças
gadoformas de desvio do dinheiro eleitoraisde a mãe do sexo masculino, vindo do
Hospital Regional ele Cajazeiras,
emprestado - inclusive para ex-inimigos
contas na "Suiça", que no caso de alguémCiro e no íinal de sernana. A mãe do
tambérn é unia rnctáfora para ACl\l, PT e bebê, a estudante Marksandra
Ramalho 111artins, 20 anos, resi-
1zão sigrzifi-paraísos fiscais, contas secre- liberais. etc.
,,.. dente no bairro das Casas
tas ebolsos indevidos cm geral. É preciso ca.pqruecezsveocsee•
Al.én1 de urna adequada olhar o lado Populares, está sendo acusada de
positivo das matar o próprio filho. A estudan-
síntese liter.íria, o sr. O'Neill fez
urna cxcrnplar autocrítica do éoligaçõcs te,que teve o bebé no último sába-
desdizer. ,sistema que nos rnantén1 ani-heterodo- do, no banheiro de sua residên•
so na-o toca,ficialrncntc vivos, pois sabe -
corno sabem os que hipocrita-
mente se escandalizararn corn
ele - que a principal função do
l F~•II é garantir o serviço eores-
xas. Elas , eia, íez o parto sozinha, e logo
ressaltan1 após. se dirigiu ao Hospital
urn dos tra-
11.0 aSSU11.tO. Regional, onde alegou ao médico
que sofreu uni aborto. Durante os
ços rnais -,
exan1es, o médico Antônio Au-
característicos e simpáticos do g\lSIO Ara1u1a encontrou resíduos f. •
gate das dívidas dos pobres con1 brasileiro, que é a sua capacida- de placenta e do cordão umbili- .
., ..:...J
a banca internacional. De urn de de esquecer o rancor e de cal na jovem. ;<;;~ /
jeito ou de outro. o dinheiro perdoar. Nada é definitivo no Ao ser indagada sobre o filho,
cn1pres tado vai para os bancos. Brasil, muito rncnos a incompa- J• .,..
a estudante tentou negar sua exis-
•
A "Suiça" do surpreendente- tibilidade insanável e o ódio tência. Antônio Augusto descon- O presidente do Rotary Club de João Pessoa, Celso Pinto Mangueira, participa das festividades
mente conciso sr. O' Ncill 1an1- eterno. E nen1 é preciso desfa- fiado da conversa da jovem, deci- NO CABOBRANCO
bém representa este destino zer conceitos: ofato de um dia diu chamar a polícia eela acabou Correios lançam hoje selo
fatal do dinheiro, que assirn não comemorativo à Caatinga
pode mcsrno ser aprol'eitado ter xingado a nliie de alguérn levando os policiais ao localonde
'" em descnvolvi n1ento e socorro não significa que você precise
abandonara o bebê. O resultado
," social. Onde está "Suiça" leia- se desdizer. É só não tocar no cio laudo cadavérico foi entregue
ontem pelo legista no setor de digi-
se a perversidade intrínseca do assunto. Equern pode assegu- tação da Unidade de Medicina
rar que, co111 o tcrnpo, a mãe Legal de Campina Grande. Oen\~o
sistem:i. do corpo do recém-nascido para
não se regenerou? ser necropsiado foi feito pela dele-
·· ;-=--111e-.~~·~~m~~u~·~~!iít.tg_. ::Jl gadaTerczinha de Jesus, litular da Odia do Selo Postal, que acon- siclcnte do Rorary Club de João sobre o tema "O i'vlundo dos Selos''
Especializada da t\-lulher, na 9,
Jllu
Superintcndência Regional de tece hoje, vai receber uma come- Pessoa -Celso Pinto t\-langueira,do para os alunos. i\ Escola foi esco-
Ato .falho->do presidente
Polícia Civil, sediada cm moração à altura desua importitn- idealizadordo seloa ser lançado e lhida por desenvolver um projeto
Cajazeiras. eia, pelos Correios da Paraíba. A presidente de honra da OBG denominado •correio na·rua e na
Segundo a delegada, o bebê Empresavaifazer,juntarnentecom "Centro Vida Nordeste" (PratalPB) escola: urna comunicação de
:): Adalberto Barreto cio credo de afeição em favor da apresentava marcas de violência e - 0 Hocarv Club de João Pessoa, o : Joãoj>edroSalvador.de.Lima G-<l.o- suces,o"-:·À$-l6h30,no·nuditório -
seita neoliberal foi umsacrifício -p_or isso decidiu"s' e pela necropÍ - ·1ançanÍcn1-o-;mdual do Selo presidente da Sociedade Filatélica do EctifícioSede, haverá uma pales-
sem recompensa.
s,a para saber a causa da morte. Aj Comemorativo "Preservação da c Numismática da Paraíba • tra aberta ao público sobre "Selos
Ele sabe que há U1na lógica Comemorativos· .
Aretórica recente do presi- irredutível na dinân1ica do capi- dmoãepadnaoc,rinaa.noçafoqr.uperessea,remcuapsefr0a1. Caa1.111ga Nordcst·ma... Eduardo Cavalcante de !\leio.
talismo global - a lógica canibal interrogada e qualificada e res- Oevento acontece no restau- A programação, no enranto. Aprogramação começa
dente da República deixa trans- da concentração que se opera
pelo don1ínio darwinista dos começa pela n1anhã, con1 a aber- pela manhã com a
parecer um 10111 que é misto de mais fortes com a contraparti- ponde a inquérito policial. ra~te do Clube _Cabo Branco, em tura de uma Exposição Filarélica, abertura de uma
no hall do Edifício Sede dos Exposição Filatélica, no
desilusão e melancolia. Freqüen- da de exclusão dos mais fracos. Marksandra negou qu e cenha! Mrramar, a partir elas 19h30. Correios. no Cristo.
Adistáncia entre os 20% mais hall do edifício se-de dos
-.. .tesos desabafos ante o compor- matado o filho ao nascer e alega Na ocasião, o prefeito de Ainda pela manhã. às Bh, a Correios eTelégrafos, no
ricos e os 20% mais pobres da Escola Municipal Augusto dos
tamento perverso do ca pitalis- população mundial aumentou que o recém-nascido morreu logol ivlontciro, Carlos Batinga. proferi• Anjos receberá a coordenadora de Cristo Redentor
de 34 para 76 vezes nos últimos eventos dos Correios, Ivlagda
J mo global. mas nessas expres- 30 anos. A concentração não após o nascimento. rá uma palesrra sobre "A Caatinga Targino, que fará uma palestra
acontece apenas da periferia
. sões de queixa há como que o para o centro,criando o subde- Casoseja apurada a rcsponsa- Paraibana". Oevento tambémcon-
~ reconhccin1ento íntüno de quen1 senvolvimento por imperativo
estruiural de sua evolução - ela bilidade dc Marksandra com rela- tará com as presenças do Diretor
se dá. com outras caracterísli•
.,,._ sabe está lidando com forças cas. no interior n1esmo das eco- ção à rnone do recérn-nascido, Regional dos Correios na Paraíba -
nomias centrais. Thurow refere
0 sem alma: daí a so mbra de a perdacontínua dos salários na tendo por base o resultado do José Pereira da Costa Filho. do pre-
repartição da riqueza gerada laudo cadavérico. a estudanteserá
1i:i desencanto que envolve osseus pelos Estados Unidos.
incursa no artigo 123 do Código NA CAPITAL DOUTRINA ESPÍRITA
& reclamos. Éainda de Thurowa obser-
Opresidente tem denuncia- vação de que o colapso do Penal Brasileiro. que 1ra1a deste
comunismo exonerou o capita-
nb do a volatilidade do capital lismo do custo tático de estirnu- Governador do Lionstipode delito. Ocrime porinfan- VIII Semiluz
lardesenvolvimento à reveliade
.1.1· lii1ancciro. E-ssa de dcscrrar a sua lógica exclusivista. Avitória tícldio, consiste em ";natar. sob
de Mao na China dissuadiu o iníluência do estado pucrperal, o
· produção para corrers0110 pelo goYerno americano de desman- próprio filho, durante o parto ou começa hoje
telar as corporações japonesas,
mundo ao sabor de vantagens mudança de atitudeque permi- toma posse amanhãlogoapós".Apenaédedoisaseis
de circunstância ou de idiossin- tiu ao Japão, com a ajuda de anos de detenção.
crasias momcntáneas de seus outras regalias, reconstruir rapi- no CristoOnovogo1·eniaclordo Distrito a prioridade da sua governadoria,
damente a economia destruída;
agentes, deixando atrás de si a pressão do norte comunista 1.A -5, do Lions Clubes Incerna-cio- será oaumenw cio número de clu-
garantiu à Coréiado Sul os favo-
urna esteira de instabilidade e res que pavi mentaram o seu @ note nal, Gilvan Burity, sení empossa- bes-atualmente o Discrito concen- A professora Gizelda Carneiro
crescimento; todos saben1 que ;\rnaud abrirá hoje, às 20h00, oVIII
crise. Tem denunciado do Taiwan é cria cambém da estra- do nestasexta-feira, durante aaber- tra 5~ clubes - e o aumento do Se.miluz,seminário que acontecerá
tégia de contenção ao comunis- às terças e quintas deste mês no
mesmo modo o protecionismo mo então epidêmico. Epoucos tura do 1° Conselho Distriral do número de sócios. • Iremos fazer Centro Espíritai'vlissionários da Luz,
das economias centrais. Elas sabem que o nosso projeto de 1.A-5,em solenidade ase realizar no maiscampanhas no setor de oftal- cm suasede •Rua dos lvlilagrcs, 957
Hotel Ouro Branco, às 21 horas. No - Cristo Redentor. Ela abordará o
~ · n.'negarn sen1 cerimônia osprin- iadustriali1.ação recebeu as bên- ASecreraria de l11fra-esrn1111ra n1ologia_para os idosos carentes, tema "Amemo-nos, profundamen-
ele /oito Pessoa co11cl11i11 a 111aior sábado, dia 03 de agosto, a partir que é nossa grande prioridade", te, acimade todas as lutasefêmeras
,., ( e/pios do livrecornércio que pro- çãos do Ponto IV de Trurnan. das 8h30, haverá a abertura geral
Objetivo: barrar o con1unismo. refornra já executada 110 Cemitério alencou. da Terra".
r.,;· palam wda vez queseus produ- Que falta ele nos faz. Ern João Pessoa, segundo ele, OSemiluz contará com pales-
. !ores menos con,petitivos se O presidente teria confes- Silo José, desde a sua cons1ruç110. dos trabalhos do Conselho, que os Lions Clubesestão construindo trantes de Recife e João Pessoa. O
sado o desejo de apoiar Lula no Localizado 110 Bairro de Cruz dns contará com uma palestra do CL um hospital com a finalidade de terna centraldo evento será "Diante
r i•éem ameaçados pela concor- segundo turno. A psicologianos
dirá que ele incorreu num ato formar um banco de olhos, cuja da crise n1oral e educacional, a
rência. Aúltima queixa do pre- falho: inconscientemence gosta- Annns, oCe111itério teve acapacida- Amaur,· de Araújo Vasconcelos. Doucrina Espíritasugerecaminhos
ria de ser oposição e derrotar a execuçi10está acargo da Fundação para uma vida de harmonia e íeli-
sidente, cm Quito, referia-se ao si mesmo para ter a oportuni- de a,nplíada, conr a co11s1n1çiiode Afinalidade principal do even- Banco de Olhos da Paraíba. "Além éidade". Terça, dia 6, Raquel Maia
dade de fazer rudo diJercntc do disso, ternos em andamento, pro- prossegue com "Reconciliai-vos
que ele chamou de forn1ação que fez. 685 covas roratirms. As obras serão ,, to étransmissão do cargode gover- com vossos desafecos, enquanto 1'
inauguradas pelo prefeito Cícero ' nador do distrito, a posse do vice- jetos para a criação de uma UTJ estais a caminho con1 eles" e na ' 1
unipolar do sistema econômico. Jornalista Pediátrica no Hospiotal GeralSanra quinta, 8, Maria Alice de Carvalho
Isabel, UTI de adulto, na
An1iúde recozidas nosconvenú- L11ce11a, a11m11lrii, ils 1011. governador e nomeação de todos falará sobre "Obsessão• umdos na-·
l\•laternidade Cândida Vargas e a
culos do G-8, as nações ricas Com a co11srruçiio das covas osassessoresda governadoria para in1plantação do serviço oftalmoló- gelos da humanidade".
gico do Hospital Regional de Na terça-feira, 13, da segun-
cscamecen1 das aspirações de rotatirl(IS •500 f}{lra adultos e 185 agestão de um ano. Hojeo leonis-
da semana. Listz Ran gel falará
uni mundo· plural e próspero para crianças•, a Prefeitura resol- mo do Distrito Li\-5, conta com sobre "Jesus nos ampara sen1pre · :1
no grande caminho da redenção"
pela exclusão sisten1á1ica que ve, assi111, o proble111a da falta de 1.413 sócios e abrange a Paraíba, e na quinta, 15, o profcssor\·Valdo
covas, e.risrente Irápo11cotempo, 110 Rio Grande do Norte e Oeste de
faz. cmseus desígnios corpora- Siio José. "Refornm semel/ra11refoi Pernambuco. Lima do Vale falará sobre •oevan-
tivos. aos interesses vitais dos realizada 110 Ce111itério Sa11ra gelho nosso ererno domicilio, e o ·
arnor nosso alin1ento consrante"_ ,j
.' ' países periféricos. Catarina e, e111 brer>e, os ,temaisda Gilvan Buritydisse onrem que Guarabira, entre outras obras.
"Não somente oensino continua-
" Já no crepúsculo do 111an- capital passarilo pelo 111es1110 pro- do do evangelho, mas igualmen-
cesso", ressaltou o diretor de Obras te demonstração ativa" é o cerna
,,.,. dato e sem 111ais esperança de BANCA PARA TODOS 31 /07/02 que será abordado na terça, 20 por
Maria José Pinho, e na quinta, 22.
"'l fazer o sucessor. porventura o da Seinfra, Osr•aldo Pessoa, Suely Cavalcanti falará sobre
11"1 Segundo ele, com 11111 orça111en- "Cultivar o evangelho a fim de
presidente estaria a deplordr as 1.9 12:00h 15:00h 18:00h
r.,n apostas que ,rcz nessa ordem de to 11a ordem de RS 276 mil, além 29 que Jesus possa permanecer em
dns cor,as rotativas, foi possí11el à 3/} 7404 6206 4888 tua casa".
• coisas a que aderiu con1 ranco ad111i11istmçiio 1111111icif}{llrea lizar a 1848 8963 2808
co11srr11çiio de 210 jazigos, 1.500 4!l 4959 7109 6354
fervor; ase n,'Crirninar pelaapos- ossuários, reformaracapela epa11i- 6571 5368 6771
me11tarns alamedas. 552 4812 8215 9599
•". " tasiaque cometeu emsuas con- 9051 6105 8081
6/}
,.., , .\~cções de crítico lúcido do sis-
. • tema, na ilusão de que a transi-
gência seria um preço tolerável Osr•aldo le111bro11 ainda, que 79 1633 7473 8680
a pagar pelo alinhamento ao toda a par1e elétrica e /rítlráulica 8 52 8372 8902 9250
do cemitériofoi re11011(1da. Fora isso, 3889 8801 11
capitalisrno transnacional que fora111 realizadns obras para dar 9/} 0075 4138 48
suporte a ad111i11istraçiio do cemi-
pron1e1ia o descnvolvin1ento 109
•.," sem fronteiras. Escaria finaln1en-
• te percebendo que a abjumção rério, a e.remplo da co11str11ção ,Je O T ELEFONE DA SORTE 241.4506/241.4371
banheiros e1101mssalas. Rua 13 de Maio, 445. Contro .. J, Pessoa
••
1 ,,
· .1 O NORTE....................,,,,.............................................................................................................,,........................................:(:
•
POSTOS DE GASOLINA
Movimento para pressionar a queda no preço dos combustíveis inicia hoje, com os dezenove postos da Bandeira BR, na grande João Pessoa
Fátima Sousa da gasolina.considerada a mais '~ " ; , r2> m• •-'.,. - = -:;::: ..
cara do Estado", disse ele, justifi-
Repor ter cando que cm Guarabira, o litrodo ln n, • > .,1
produto custa RS 1,65, em Campina Controle e fiscalizaç~o_!le energia.::~, é~~cê! ..._ ., .. ].;,.~
Os dezcnol'C postos da Grande, RS 1,70 e cm Alagoa
Bandeira BR da Grande João Grande, RS 1.64, enquanto que na -
Pessoasão osalvosdo boico- Grande João Pessoaos preços osci- ~
te que o Procon Municipal está lam entre RS 1.84 e RS 1.85. "Como
se justifica isso?'', questionou Odon -D
deflagrando, a partir de hoje, nos Bezerra, coordenador do Procon
Municipal. el lt >1111 e
postos distribuidores de combus-
tíveis, para pressionar a queda do Segundoele,a ação nãoselimi- Na Parafba, 217 1111111ici- canalizado. 11és de mediação e 01widoria. Co111 populaç<"iodo Estado pelo tele-
preço da gasolina, praticada hoje a ta a um capricho do Procon. " A
RS 1.84 o litro, na Capital. Ocoor- população está nos cobrando uma pios tê111 comoempresafon1e- A audiência aconteceu nas adesce11tralização,as agênciasesta- fone 0800.281.6644. Este ser-
denador do órgão de defesa do atitude. Diariamente, pessoas nos
consumidor disse ontem que a procuram mostrando notas de abas- cedora de energia elétrica a depe11dê11cias do Jardim Botã11ico duaisco11ve11iadastonl(lm-seapri- viço f1111cionará das 08 às 20
única coisa que impedirá o boico- tecimento em postos vizinhos à Saelpa e6 municípios seutili- deJoão Pessoa econtou co111 apre- n1eira instâ11cia de recursos admi- horas.
te será a ocorrência de um fato Capital, com valores bemabaixo do za111 dos serviços da Celb. Foi se11ça do diretorda A11eel, Jaco11ias nis1rativostantopara osco11su111i-
novo no processo de negociações, que é praticado aqui", justificou pensando nissoqueaAgência de Aguiar, o tliretor geral da ;\geei, Quanto àsfor11tas defaur
que vem se desenvolvendo com o .Odon, acrescentando que por mais
Sindicato das Empresas Distribui- que procurecompreenderas justifi- l Nacional de Energia Elétrica João Agripí110 d,\o1aGioavVeransoco,Jnucset,l.çoas,, doresq11anto para osagentes. a queixa, o diretor da Ageel 1
doras de Petróleo. cativas dos proprietários de postos, (A11ee/) e a Agência Estadual representantes Segundo o diretor geral da disse que"qualquer reclama-
não tem como ex'jllicarà população. ' ção sobre prestação de serviço
" Nossa proposta não é"que- Agee/, Jo<io Agripi110 ,\1aia
~de Energia da Paraíba (Agee/J 1 Mi11istério Público,.órg<iodedefesa \fasconcelos, inicialmente a agên- no setor de energia elétrica
brar" os postos, mas ter a certeza
realizaram 011te111 a pri111eira doco11su111idor, defe11soria príblica, eiacontaco1n uma estrutura peque- deve, i11icialt11e11te, serfeita à
de que haverá a queda nos preços audiência pública 110 Estado, Saelpa, Celb, prefeitoseassociações 11a (cerca de 30a 40 profissionais), e111presa fornecedora. Se a
tendo co1110 objetivo firmar o comunitárias e de bairros.
110 entanto, tern condições de reclamação nãofor resolvida,
convênio entre as duas autar- O co1111ênio, celebrado para a 111apear todos os proble111as do oconsumidordeve procurara
quias e per11litindo assim a desce111ralização de partedasativi- Estado. Ageel pelo telefone gra1ui10.
regularização, o controle e a datles da Aneel prevêafiscalização
João Agripi110ta111bé111co111en- De11e11de11do do caso, a Ageel
fiscalização do serviço fJIÍbli- dosserviçoseinstalaçõesde energia ta quenão haveráate11di111entos no tem t1111 prazo de 1Oa 30dias
co de fornecimento de energia j elétrica e a apuração e solução de balão, 011seja, o suporte principal para dar resposta ou solucio-
. .. ~ ·...... .......elétrica ededistribuiçãodegás
.'
de111a11das dos consumidoresatra- seráa0111,idoria, que vai atendera naro proble,na''. --; . .
- ..... -. .- ...,. . ,' ! - ~ ,_ .••.:-.& 1 •fifi• ..:..- .~-• ... .,'"';. ".' www_;_r+'-.', _: ,.•
• • .. - t,<o- ·
- ,- - - :-.--.-
e m@~..i=;s=--------
Deacordo co111 Odon Bezerra, ajustificativa do Sindicato para oalto 1
c11sto da gasolina, é que os trib11tos cobrados 11elo Governo Estadrmlatin-
gem RS 1,82, deixando os postos quase se111 opção da margem de lucro."
Eles co111pro1•ara111 isso co111 doc11111e11tos em re1111iões passadas, inclusil1e
justifica11do queho1111e,najoraçãode RS0,03, que nãofoi repassada para
opreçoatual. Alas, co1110 osórgãos11/ioexplicarse //(IS outrascidadesecapi-
tais vizinhas, conto Natal. o preço é bent inferior <IO daq11i?'; questionou
Odon.Ele disse queaté relutou, desta vez, e111 deflagraroboicote. "lias1uio
e11co11iramos explicação lógica para o q11e riem ocorrendo'; destacou ele,
lembrando queapop11laç<io tem cobrado si,çtematicamente 11111aatitude.
"Jâ adiamos duas vezes, nms, agora, só se houver 11111fato 110110·: ad11titi11.
Oiíltimo boicotefoi deflagrado 110111êsdej1111ho passado." Na época houve
U/11{1 grande 11ariaçcio nos preços entre RS 1,36eRS I, 79, vamos 11erseco11-
seg11iremos110tl(l111e11te. Omecanismoéqueas distribuidoras sintam as difi-
..culd,.ades e baixem os valores para os seus revendedores·:an1111cio11.
Perturbação da ordem
O presidente do Sindipetro, justificaram o preço, cujos valores Aproveite 0s últimos lançamentos que a TIM trouxe para você.
Evaristo Braga. considerou oboico- concordmn que é alto, atl'avés de
te uma atitude arbitrária e injusta documentos e não de palavra, Motorola V120 ' r
edisse que a esperança dos donos quandose reuniran1 três vezes com
dos postos éque oboicotese trans- o Procon. 6xR""
forme em uma "canoa furada",
como os dois passados. ·•As duas "Não está havendo uma aná- ou R$ 299,00 à vista
tentativas foram frustradas. Ocon- lise técnica porparte do Procon na
sumidor não acreditou antes e tam- contestação dos docun1entos. Grátis: nécessaire.
bémnão irá dar crédito desta vez", Sendo assim, ou está querendo
considerou. aparecer ou está querendo tirar Habilitado no Fórmula 30 ou superior.
proveito eleitoreiro neste boicote",
Ele considerou a ação do alegou.
Procon como perturbadora da
Evaristo reconheceque amar-
ordem ejustificou: "traz eventuais gem de lucro bruta cm cima do
preço, não é lesiva à sociedade e
prejuízosaos postos etambém aos des1acou que há n·intadias a socie-
frentistas". Segundo ele, à medida dade vivenciou uma guerra de
que os donos dos postos são pre- preço em João Pessoa. " Não se
judicados, os prejudicados tam- pode esquecer que o nosso preço
bé111 são os trabalhadores"que sem era o mais barato do Nordeste",
a produção, poderão ser de111iti• disse ele, alegando que o boicotesó
dos". previu ele, justificando que é irá provocar confusão na cabeça
o frentista o cio mais fraco nesta' dos consumidores "além de gerar
estória. o desemprego".
Ele disse que os proprietários
CAMPANHA SALARIAL
Funcionários da Caixa Nokia 8265
fazem manifestação 6x R--
Os clientes da Caixa Econô- cato que representa essa categoria,
mica Federal, agência Epitácio a empresa conta, atualmente, con1 ou R$ 649,00 à vista
Pessoa, presenciaram na manhã' aproximadamen1e55milfuncioná-
de onten1 um protesto promovido rios edeste montanteapenas 12 mil Grátis: nécessaire.
pelo Sindicato dos Bancários do desfrutam o aumento. Aqui na
Estadoda Paraiba. Amanifestação, Parruba os números são os seguin- Habilitado no Fórmula 60 ou superior.
que aconteceu em nível nacional, tes: cerca de 3 ntil bancários sendo
marcou também o dia de lança- 2 mil associados ao sindicato. Para
1nento da campanha salarial da Lucius Fabiani, o sindicato estava
Caixa. ~las,segundo liderançassin- sendo impedido de realizar as
dicais. existe um reajuste, que varia manifestações inten1as junto aos
de J8%a 77%, e que beneficia ape- funcionários, pois até a policia foi Grátis: Portal timnet por 30 dias.
nas 22%dos funcionários. acionada.
Passe num Centro ou Revenda TIM e aproveite estas ofertas.
Segundo o presidente do No entanto, osuperintenden-
Sindicato dos Bane.mos da Paraiba, te da Caixa na Paraíba,JairoTeLxeira,
Lucius Fabiani, dentre os funcio- comentouofato ocorridoda seguin-
nários beneficiados como reajus- te forma: "A polícia foi chan1ada,
te estariam os cargos de superin- pois os manifestantes não estavam l i · - !■
tendente, diretores, presidente, pem1itindo a entrada nem a saída
vi ce-presidente e uma parcela dos clientes da agência. Alén1 do hs - . J
pequena de gerentes de agências mais, o que aconteceu dentro da
de grande porte. Já o restan1e dos agência é proibido porque interfe- FFN eLtffllP
funcionários não recebe reajuste re no trabalho dos funcionários". O
salarial há oito anos. Osindicalis- superintendente finaliza dizendo www.timno rdeste .com ,br Vive r sem fronte iras
ta també.mdisse que esse aumen- que existem locaisespecíficos para
to salarial às vésperas das eleições apresentar peças teatrais e que as oePromoç-!o válida <'O 01 a 3 1/08/02 ou enquanto Cf<Jrcll'OOl os cstOQuM, 2.0J6 aparelho~ Noki3 N82o6ld5ao8723655.aA~rtehscoiss.àMo <o1lo0rCootanVtr1a2to0dnoosPElasn1oa::FioósrmdeulPaS, a. nPt8esodReNf,it\id'inocsu1la2dma âoseedsed$3e3sau.oa
é legal, porém não estásendo justo. agências bancárias não são lugares
Plano ,:órm1,1~ 30 ou tuperio, P3f3 o Mot0rota V120 e oo Plano Fónnub 60 ou svperlor para o
eelebrtiçlo, i.'np!iectâ pagamento da.,dlfcrença entre Ova1or prom<>ck>n.ll e o va1or norm~ do :l;jXll'C!hô, ai6m das. penalidades pte\'isl as_contr.1.tv31mentç. Oóseoolo para Cliente TIM válido
para troca. de aparelho de clientes at1VOS, pré ou p65-pal}Os. a:::li mplentes na data d3 ades.ão à Promoção. A gratuidade de algu~ SCf'Vio;OS é tempo,:1na. P.J1col.,rnen10 <flsponivol .:ipeoas
atr ev6s dos Catiões de C r édito part1clpan1es. Par:, m:2ls intormaç6es, consulto o Àogulamento d a Promoção. disponlvol nos Centros o Rev ondas TIM .
•
Deacordo comdados do sindi- apropriados para esses fins.
f'f--•"•-- - -- -..- - -a.--,AM,<R-c.- - - <.--------•--...:\.--•~•-•-=H•"'""ª!'""""',....-,i!"""'=i""l".:"lJ=--,"'""-.+"'...,,,.,~-•~•-==,.,.--•-"=•-~•k"••--••~--'!•'~"":;''--•--:.--<o-~c---,.·-•""''>'-"""":-~ u_,_ _ ..,_ _ __- ,
l D • a > •-, , ""]
,. ,
,'. I
JORNAL 00 BRASIL OPINIÃO scx1a-fcira, 1°/7/94 • t•·:1"'i'
·--P-osto ~ gJQ_ -~ j O B R A S' I L REAL
,,
Um dia diferente 1 A moeda sem inflação
1 RUUENS RICUPERO • crescimento do consun10 terá uma resposta satis- FERNANDO HENRIQUE C,\RDOSO • Não precisaremos 1naís apelar para moedas estran-
fatória sem pressionar a oferta, a não ser em geiras: a nossa moeda vai proteger o nosso salário,
O Brasil dá hoje um passo decisivo ru1no à aigUns selores 1oca)1.23dos, que trataremos ·1nd1·• ~uandodass9u9m3i o·Mnini-stério da dFazen·dad, em preservar nossas economias. Ela terá uma paridade
estabilidade econôniica. Os brasileiros ga- vidualmente. com o dólar, e haverá limites rígidos para a silã
nhain uma nova moeda· _ diferente·daquelas maio e 1 , a 1n açao estava estrum o os emissão. Será forte. també1n, porque, antes de criá-la.
A dívida externa foi bem equacionada. com o a es do país. O salário do operário e do funcio- nós pusemos a nossa casa cm orde,n.
J que foran1criadas nos planos anteriores, naque-
país de volta ao mercado financeiro intemacio- nário público caía a cada n1ês, en1 tcnnos reais, e a
ias retiradas de zeros que davam a ilusão passa-
!eira de um dinheiro forte. lna) e dispondo das maiores reservas de sua histó- incerteza e os juros altos asfixiavam o investimento e Ao longo dos últin1os meses. conseguimos reunir
a produção.
ria - .quase USS 40 bilhões. dez vezes o que as condições para o êxito do nosso programa. Ele vai
tínhamos à época do Plano Cruzado. O laStro do Mas alguns poucos ga11havan1, e muito, con1 a
• · r-.1ui tos acordaram hoje co1n esse misto de inílação: 0 governo. que en1itia moeda, e, sobretudo. dar certo, porque as circunstâncias são 1nuito máis
, esperança e ceticismo a que nos acostumamos a real ein dólar está plenamente garantido. e coni os bancos. Nos últimos anos. o sistema bancário se
grandc folga. apropriou de parcela significativa da renda nacional. favoráveis do que em planos anteriores.
'. cada novo plano econômico. Esse ceticismo é '. !;
nfi
mais do que explicável se pensannos nos proble- O novo dinheiro não é, assim, ao contrário do que 1' Já tivemos, na fase da URV, um significatíilo
Por fin1, ninguém co 1ava niais cm ninguém: a aumento no poder de compra real dos trabalhadoré&,
: mas que os planos anteriores enfrentaram. Mas aconteceu em outros planos, apenas uma das medidas registrado tanto pelo Dieese quanto pela Fiesp. Agó-
j objetivamente ele não se justifica. Porque este ra, na introdução do real, haverá um novo beneficfo
!Plano Real não é igual às outras cinco tentativas de impacto voltadas para o co1nbate à inílaçào. Ele l para os segmentos de menores rendas da populaçàm
de estabilização que vivemos nos últimos oito deve ser um dos l)Ontos culminantes de um processo \ sociedade não acreditava na capacidade do governo
anos. Na verdade, se há alguma relação entre Estima-se que pelo menos RS 9 bilhões de renda
de com~te à inflação, não o seu início. Dinheiro nem o.governo no apoio do Congresso: os empresários
novo não é fetiche em uma conjura contra a inflação. , desconfiavam dos políticos e os políticos dos einpresá•
i, este plano e os que o precederam é que ele Uma operação de troca da moeda do vulto da que { rios. Asociedade não acreditava em si própria. anualizada serão transferidos em termos líquidos do
procura refletir tudo o que a~rcndemos com as
1ezaxçpàeon·e·dnac1e·acsonnoomcioam. bate a· 1· n aça·o e na esta•b·111·• começamos a fazer hoje no Brasil - a maior de que J. Precisávamos enfrentar co1n coragem esse estado
se tem notícia - tem necessariamente de contar co1n •, sistema 1nonetário para o público, o que representa
u,na base sólida de preparação que a justifigue. de coisas. dizer, a.verdade aoppre.si.dente, aodCongrcs-
1raçOãor.eoal chega depois de uma cuidadosa prcpa- E e.ssa justificativa se encontra na estabilidade que I so, ao povo, a nnprensa. rccisavainos crrotar a 6% da massa total de salários e bastante mais nos
novo dinheiro não é parte de uni "pa- inílação. equilibrar as receitas e as despesas, desinde-
o real traz embutida na sua criação, fruto do p~'SO { xar a economia, preparar as condições para a criação salários mais baixos. ;1
!1cot~" de mcdi~a~ gera9as no is?lamento _dos de _preparação que o antecedeu. e que se cxpn..-ssa nas Do outro lado da oferta, a econo1nia está crescen-
gabinetes cconom1cos e nnpostas a populaçao e
proprias garantias de lastro e de cnússão, na cstabili- de mna nova ,noeda, forte e estável. Era preciso ter do a taxas de 4% a 5% ao ano. Os preços està~
aos agentes cconõmicos sem qualquer aviso. Ele dadc cambial, na ccrtcz.a de que o governo não clareza de que isto não se faz de um dia para o outro, alinhados, salvo exceções localizadas e elemeras,.)e
recorrerá a cnússõcs para cobrir déficits, na qualidade . não criar a ilusão de que uma inflação de 30 anos
1épreavicaumlnelninteaçaãso de um processo que garantiu e na 9uantidade das reservas internacionais, na pró- 1 possa acabar com um passe de mágica. não exercem pressões inflacionárias; as indústrias têni
condições míní1nas para que a
capacidade ociosa para atender rapidatnente o a,1f
1nova moeda de fato scJa forte e tenha estabilida- pria dimensão e força da economia que ela represcn- l Aprendemos muito co1n as tentativas anteriores de mento de demanda. A safra deste ano foi a maior da
l de.A co1ncçar pelo equilíbrio orçamentário e pela la. Caberá a todos nós- governo, sociedade, agentes 1, estabilizar nossa economia e procuramos evitar os história, ea próxima se anuncia ainda melhor, pois as
erros que as levaram ao fracasso. Ao mesn10 tempo vendas de máquinas e implementos agrícolas se ele';~-
rperdoumçoãvoiddoa npúe1laneUroRdVe,infodmexoasdocrreiasnddaoecaosncoomndiai•, eincdoenxôamçõiceos,s d-:a-s- lruemtaarrcpaaçrõaesqul?ereovenvítcivioas,adnateriinofrlaçdãaos , 1l preservan1os e usamos o que de positivo havia en1 ram substancialmente. ..:
_çõe_s fundamentais para que o plano ian_hasse ..
sustentação. O Fundo Social de Emergenc1a as- pré-fixada, da atitude cultural inflacionária não venha Temos reservas de divisas de quase US$ 40 bilhões
segurou uni volume rnaior de recursos não vin- eada uma daquelas expenencias.
para assegurar lastro ao real e nos dar condições 4,c
culados para que a União tivesse maior margen1 a destruir uma estabilidade duramente conquistada, Para equilibrar as contas do governo. a Receit,)
de n1anobra na revisão do orça1nento de 1994, que vai trazer enormes beneficios para o país e '1 Federal aumentou a fiscalização e o combate ao comprar no exterior o que for necessário para manter
que agora está equilibrado en1 bases sustenta- ~ialmcnte para a faixa 1naispobre da'populaç:io. sonegador. Din1inuímos a despesa. cortando quase haíxos os preços internos. A renegociação da dívi~il
essa 1nassa de espoliados pelas 1niqüidadcs da nossa
l; USS 20 bilhões do Orçamento. externa inaugura u,n novo período. em que o Bra~l
. Com O apoio do Congresso, foi criado O Fundo
história e por mais de três décadas de inílaçâo crôni- Social dé Emergência, com recursos de USS 15 bi- resgata sua condição de pólo atraente para investl·
lhões, resultantes da liberação de 20% das transferên-
l,das, ca. cias e vinculações dos tributos federais. Conseguimos. 1nentos externos. ,.
Além disso, as condições objetivas da econo-
'111ia nunca fora,n tão favoráveis à mudança da O ato de trocar O dinheiro, que os brasileiros contrariando os pessimistas, o equilíbrio fiscal em Vence1nos. em nosso país, a etapa da redemocra-
comiestarão praticando a partir de hoje, e simbólico de um tização, desde 1984. No ano passado, inicia,nos a
1•' amgor·eícdoalaqudea cnoomsseaçahihsoto;,irci·aTeemesosse a 1na1·or safra novo le·i~o que com a estabilidade. Ao 1993 e em 1994:
recorde não é A segunda fase do progran1a foi a criação da estabilização da economia, que agora estará se com-
trocar di iro por um 'nheiro novo cm·tudo e por pletando. Mas esse n,io é o objetivo último do 1nêu
URV. Sem congelamento de preços, sem confisco,
aciacntal. A agricultura brasileira está achando tudo, e não mais msimarpdleissmfaerçnatempaosssavrícaiorsecdeabemr nooetdaas programa. .~
que
0 seu caininho de crescimento constante, com carimbadas Com a economia estabilizada, podemos retomar 'O
:uma dependência càda vez menor de recursos crescimento econômico em bases sustentadas, gerar em-
anterior, ·os brasileiros assumem virtualmente uma
pregos melhores e, em maior número, atacar de frentç
!'governamentais. A julgar pelo aumento das ven- nova identidade. · sem violência aos contratos. Escolhemos o caminho
Éa soberania do país que se reforça com essa nova : do diálogo, da transparência e da previsibilidade. Os .
das· de tratores e nnplementos agrícolas neste ·
identidade. ,salários.foram os pri1neiros beneficiados com a co11- os graves desequilibrios sóciais e regionais do pais. "
lano. a tendência é que a próxima safra seja ainda E quando a estabilidade começar a-trazer resulta-
,l1naior, garantindo estoques abundantes e cres- · versão: antes, eram reajustados só a cada três ou A estabilização é o pré-requisito a partir do quà)
dos na área do emprego, da produção, do comércio
lccntes. exterior, dos investllllCntos produtivos, da confiança quatro n1cses. Com a URV, passaran1 a ser atualiza- devemos enfrentar, com a mesma coragem, os inales
na economia e principalmente do reforço dos nossos
•j A economia está 1nais aberta. bnportações indicadores soo.ais, através de políticas sustentáveis ,dos diariamente, preservando seu poder de compra. maiores, que s.'io a miséria, a desnutrição, a falta de
f<íúe n1elhoram as condições de col)corrência cn1 nas áreas da educação, saúde, saneamento e habita- Hoje, mesmo con1 a escalada dos preços e,n cru- .assistência á saúde, a educação insuficiente, a falta dê
,U:itlos os setores foram facilitadas e ganham i1n- .. d . .d
'i'pÚlso adicional com as rebaixas de tarifas desti- ção, o Brasil voltará a trilhar os caminhos de progres- 1.eiros reais, a gran e ma1ona os contratos e preços segurança, de saneamento, de 1noradia. .;
soque já o levaram a ser a nona economia do inundo
, nadas a corrigir distorções setoriais. e certamente o levarão ainda mais longe. já está em URV. praticamente estabilizados, e prepa- Estas s."io as metas que a moeda forte, o real, nos
1q·ueA· niondteúmstrpioa ajudará a atingir de forma duradoura e sustentável. 'E
ten1 maior capacidade ociosa do · rados para seu ingresso em uma economia não iníla-
do Plano Cruzado - a principal
cionária. ...estas são as n1etas do n1eu programa de governo. :.
'réferêncía que tem sido utilizàda para julgar o Estamos agora prontos para ingressar na terceira
',l1P..lano. Real .:....., e p-or isso mesmo um prcv1sível • Ministro da Fazenda rase do ~r ~~°l~·- ~;,_~o _real, a moeda.~ m,:'.,...i'.:n,:í~la~ç:à::º::·•:...._-!,_·...s::.·:."...:ª:d.:.:º.'.:P.<:>.'.º:..P..S:.O:.,B:..-.S:.P..:,...";.•..•.m,.-ln..i.:•;'.'.;º;..".."..._F:a.,.z..".:."...d;.•;:.d~o~i,..o:.v...o;.,_n.o.:..u_._m_~,.,,' -.-;--,
- - - ~- .. ..----....------ - - - --.... ~- ....__,.....-.--,.,~ - - -,: l/.;;,_,~ '°""",r- •V
.t:.:.,...,. r.11- .!_ _ ...-.--- ... -
1 "''·· o ,:
u·G0 USTAVO KRAUSE • Dunga, real e o creme de abacate ''
1 cionârios frente ás exigências de uma moeda estável. Fazenda aumenta a carga horária de suas sábias tais circunstâncias é um feito notável e singularis~i-
lições na universidade e, de quebra, três vezes por
m 1_)3ÍS sério não convive com taxàs indecentes Viv~r sem inflação é preciso. mo. ,
• de inflação. A indecência inflacionária joga na E para isto que, hoje, o real está na praça. E qual semana freqüenta sessões de terapia sob o embalo de Se vai dar certo, todo mundo está cansado o1e
1estratosfera o valor per capita da safadeza nacional cantos gregorianos.
bruta e enterra nas profundezas do inferno· wn dos vai ser à graça de um país viver sem inflação ou com saber que depende do compromisso do próximo go-
maiores contingentes de miser.íveis do planeta. A Em todos os restaurantes do pais, a novidade é
inílaçào é, p0is, wna incubadora de miseráveis e, uma pequenina e inofensiva inflação? uma iguaria co1no entrada: "a sopa de letras dos verno em assumi-lo é de sua capacidade política de
como diz o lucido Eduardo Giannetti, "uma escola de Começa com os "coitados'' dos consultores eco- indexadores".
imediatismo, oportunismo e de corrupção". aprofundar reformas estruturais capazes de assegur4?
- !\-tas é também um grande negóeJo. O que não é. oõmicos. _Vão ter que jogar na lata do lixo os co1npli- Mas será n1esrno que a inflação vai acabar? Ou se
·novidade. As tragédias sociais, como as ~uerras, vi- trata apenas de uni sonho ou esforço ficcional imagi- um permanente equilíbrio nas contas públicas e uffi
ra•~ negócios.lu~rativos sem~": para as m_,n?rias. Na cados exercícios de suas 11ewsle11ers para desvendar os
guêua, a ma1ona morre anoruma e patnot1camente mistérios e incertezas da conjuntura e perder a "bo- nar, a partir de hoje, novos con1portarnentos frente a adequado funcionamento de uma economia de mer~
.nqs _campos de batalha; na inílaçã~, morre aos pou- quinha" dos cachês milionários, quando, solenes e uma moeda estável'!
cos, ingloriamente, de fome todo dia, na batalha pela cado aberta e competitiva. "'
sobrevivência nos campos de concentração, a céu professorais, iITipressionaram platéias de empresários Ocompetentíssimo Luis Fernando Verissimo que me Agora, que joga a inflação na lona, joga. Qu~
aberto, ora nas perifenas das grandes cidades, ora perplexos.
nos grotões do Nordeste seco. perdoe a referência no titulo do artigo a wna expressão muda comportamentos e humores, muda. Que vat
..O mais grave é que neste negócio (nem. todo~ "C.omo viver.sem floating e não quebrar" passa a que lhe pertence (nada de pirataria intelectual, estou
percebem) todos perdeni a longo prazo. O Jogo e ser o tell)a de um grande seminário nacional promo- . disposto a pagar os direitos autorais), ao singularizar o criar um apreço social pelo clima de estabilidade, vai:
destrutivo. Ninguem é isoladamente bom ou mau. vido por todas as corporações patronais. Brasil como o único país que, entre outras excentricida-
Cada um age como um drogado sob os efeitos do des, come abacate com açúcar e leite. Que coloca FHC no segundo turno numa dispul~
alucinógeno do ganho fácil ou do salve-se quem Para não ficar em desvantagem, uma inacredit.ível
pÜder. O resultado é que o organismo estã tão intoxi- e comovente união das centrais sindicais promove Pois bem, será também o único país do mundo que eleitoral com tons plebiscítários, coloca. E, acreditem
cado que se percebe um medo difuS? de encarar·uma uma discussão; "a nível de base e a nível de cúpula•· vai iniciar wn programa de cstab1lizaçào sério, con-
nova conjunt.ura. Afinal, o desafio e o de reeducar o sobre,uma nova estratégia "de co1no fazer greve pela sistente. democrático no fi1n de um governo e de um se quiser, abre as portas da felicidade e da história
•comportamento d~ duas gerações de entulhos iníla- remuneração da produtividade". Depois de 32 horas governo-tampão. U1n governo sem base parlamentar. para Itamar. ,..,.
Sem orçamento aprovado e ainda mais debaixo da
• de discussão ininterrupta, dois conhecidos sindicalis- É um país curioso, convenhamos, este país do
tas deram entrada no Incorcom uma crise hípcrtcnsi- umpau/eira eleitoral, onde o plano é candidato, perdão,
va pelo semipico. creme de abacate e do real no fim de governo. Já que
o plano é grande cabo eleitoral de um dos candi-
Uma certa monotonia to1na conta do noticiário. é assim por que não sonhar com o povo ululante
Já não se derrubam ministros e presidentes do Banco datos, e vítima dos outros candidatos, de uma in1pie•
dosa pancadaria. coberto de verde e amarelo, comemorando o tetra0
Central como antigamente, para dêsespero de setoris• . De fato, iniciar um programa de estabilizaçà~.em
tas e ioancheteiros. Lépido e fagueiro, o ministro da can1peonato, com um gol de Dunga aos 44 minutos
do segundo tempo? Que viva, pois, o páis de Dunghl
do real e do creme de abacate. Afinal de contas, comp
diz Miriam Leitão, nenhum país é gigante pela pró-'.
pria natureza. ·".
• Deputado federal pelo PFL-PE. &x-Mlnistro da Fazenda do govorno
ItamaGr
"'
Três futuros possíveis
'íP,..\...U.,.LO HADDAD• fará do plano, desde que haja um bom projeto de emissão não programada do real geram inílação que econômicos dependerão, de 1naneira fundamentat
comuniéação social para elucidar todas estas ques-
A real é a sexta moeda que o governo federal tões adjetivas. deteriora o câmbio real, afetando o balanço de paga- do rigor com que serão ·tratadas politicamente as:
'. ~ introduz na ecoDomia brasileira, desde 1986. Além do mais, o tempo correrá a favor do plano mentos através da perda de con1petitividade das ex- novas regras n1onetárias, especificamente os liniit~s·
Os brasileiros estão indagando se esta nova moeda quando se caracterizar um segundo momento - que
poderá nos trazer uma estabilização permanente ou poderá se estender por três a quatro meses a partir de Portações, tanto mais quanto mais crõnico fQr o para a remonetizaçào da economia e para a cxpaíl;;'.
se ser.i apenas um mecanismo engenhoso para viabili• agosto - no q~I serão registrados valores expressi-
'zar·wna travessia democrática e descontraída até a déficit potencial nas contas públicas. Estmnos de · são da oferta do real. Como estes limites terão dç:
chegada do novo presidente da República. em 1995. vos para as taxas de crescimento do consu1no, da
volta, pois, à primeira fase do Plano Real, quando se ser necessariamente restritivos, é bastante provávç}(
· Percebo três mon1entos para o futuro do real. Em produção e do emprego, cm um contexto de taxas
um•primeiro momento, teremos as especificidades do inexpressivas de inílação. Este será o melhor momen- tentou realizar um ajuste fiscal que dirinússe dúvidas que haja a necessidade de uma nova rodada de
mês de julho, quando ir.í se observar o nascimento ~a to do plano, quando ficará transparente a sua con-
nova n1oeda de maneira muito confusa, por diversos cepção inteligente, mesmo quando obstada por ques- sobre a existência de déficits potenciais na execução ajuste nas contas públicas com maior controle di{
motivos: Ao longo deste mês. aléin de todos· os tões político-institucionais em sua implementação.
problemas operacionais decorrentes da implantação orçamentária os quais, no atual contexto brasileiro. despesas e eliminação radical de qualquer possibiJi;:
do novo padrão monetário, sedio divulgados diversos As ta."<as•inexpressivas de inílação, neste segundo
índices de preços que., por razões de metodologi_a de momento, serão garantidas pelo câmbio fixo e pela significam fi'nanciamento de forma inflacionária dadc de sua expansão; de um maior grau de resis-
cúkulo. carregarão parcela importante da aceleração fixação em dólar de importantes preçôs básicos da
inflacionária do mês de junho, dando a in1pressã,o ao economia brasiléira (salários, tarifas e preços públi- (emissão de moeda, emissão de quase-moeda ou re- tência do Banco Central à demanda de liquidez pórl
grande público ·de que o real nasceu contamina.do, ~ tran.sP?rtes, gr_ande número de produtos comer-
.desde o l;,erço, pelo vírus da inflação crônica. aalizáve1s 1nternaaonalmente etc.). Acredito que as Pressào fiscal). . . .· . . pane daqueles bancos oficiais e privados que ~~.:
ameaças ao regime de câmbio lixo • uma peça funda-
Esta confusão é maior quando consideramos que a mental na estratégia de estabilização em regimes de Ora com o adia1nento das reformas 1ns111uc1onms tornaram parceiros siameses das transferências iq;)
primeira taxa de ioílação eferfra111e11te do real, a ser
medida de ponta a ponta em julho, deverá oscilar em superinílaçào - não virão, fundamentalmente; de pro- nq conturbado processo de rc~isão da Constituição ílacionárias; de um clima geral de estabilização cnl.l
tomo de 5%. criando insatisfaçiio entre os assalaria- blemas nas transações correntes do balanço de paga-
dos. a1raso no câmbio real e s11spei1as de um possível mentos, em função da sobrevalorização do·câmbio de 1988 estão vivas - mais do que nunca - as todo o setor público cujos decisores mais expressi-j
,frl\~SSO da es1abilizaçào. Esta taxa poderia ficar (decorrente da inflação residual em cruzeiros reais) ao fontes 9.ue vêm alimentando ? caráter crôni~o ~os
próxima de zero. se o ciclo de introdução da URV longo dos próximos meses. Ainda há espaço para vos não podem se dar o luxo da prática de bencsséJ
ti,•csse sido completado com an1eçed~ncia suficiente melhorar o desempenho de nossas exportações em
para se conquis1ar. en1re os agentes econó1nic-os, a curto prazo, através da redução da sua carga tributá· desequihbrios fiscais e Jinan~1ros d~ 51:tor publico: típicas dos anos eleitorais. . )i:
consciência do equilíbrio dos preços· relativos. antes ria. da expansão de linhas especificas de financiamen-
da introdução do real. to, dos ganhos de produtividade e de eficiência favo- um sistema tributário anárquico e rap1ne1ro; um fede- g;Finalmente, precisamos lembrar que as orgamza;-;
recidos pelo ambiente de estabilidade. ,
De qualquer forma, toda esta poeira que será ralismo indefinido e mal acabado; regras de gastos ções políticas são extremamente propensas a·erros
levántada ao longo do mês de julho poderá não Os riscos maiores.para se manter o·càmbió' fixo
P,Crturbar a primeira avaliaç-âo quê1â opinião p_µbliça poderão ocorrer se houver desequilíbrios fiscais (défi- públicos nebulosas; um' Banco Central a serviço das falhas: por descuido, por desinformação, por avid~
cits potenciais)e descontroles monetários, á l'!Wir da
seguJt1te S:!!_llü~ncia:. défi.ci!S fiscais finan~iad_Qi '.por crises de caixa do Tesouro Nacional e dos bancos por voluntarismo e, principalmente, por incompetê1í'.:
oficiais· uma Previdência oficial pré-falimentar; um eia. Um novo plano de estabilização, que nasce apÓS'
process'o errático e contido de privatização e de des- uma seqüência de fracassos de tentativas anteriores'.ê.'
regulamentação. São e~tes fat~res e os seus grand~ numa sociedade que, apesar de toda a sua bonomiq//
passivos financeiros não equac1on_ados q_ue, ~m. regi- desconfia da promessa de seu sucesso, não pode ser..
me de competência, formam, em ulllma 1nstanc1a,.as in1plementado e1n ambiente de otimismo exageradm
expectativas inflacionárias e a demanda latente para quanto ,\s suas ati_tudes gerenciais. As pessoas qu!í)•
o·retomo dos sistemas de indexação da nova moeda. dirigem o setor público, apesar de suas boas idéias e
É de se esperar, pois, um terceiro momento no de suas melhores intenções, têm que se conscientiü'!f.
futuro da nova moeda quando, até o final d~ste ano, de que podem provocar danos e feridas que nen1 ~
pela ausência de wn ajuste estrutural, devera se rea- ~·sociedade nen1 as instituições podem se permitir no1
1cender o braseiro que ficou incólume quando · se
Brasil ' .·,,
tentou apagar a fogueira inílacionária. .·
• 11:/
A intensidade do re.iquecimento deste braseiro e Franc.rr' ·1
a forma como irá afetii'~s expectativas dos agentes • Ex-ministro da Fazenda "'61.,_• •tamar
dê1yovemo
1
Jt. 2 • SC \la-kira. 1• 7.()~ CIÊNCIA/ECOLOGIA JORNAL DO BRASIL
ras1• se I•a reun19,a-to so re • 1• vers1• a
10
,,■ E11contro que reúne 14 países elaborará plano de levanta111ento detalhado da diversidade biológica das florestas tropicais
••
,\:S,\ ~l,\ RIJ\ ~!A:SDI\! am~ricano... dis,c ao JOR;'\,\ L DO
Corr c sooodente
-BRASIL 0 cicn1is1:1 FrJ ncisco :\~a-
20 cientistas de 14 países das Amé- Para dar uma idéia do tre111endo tista. ··comos métodos da biolo!!ia e de n1estiços na rei-!ião amazônica
ricas. em cun1primcn10 ao Con,·é- potencial econômico dos recur,os moderna. poderemos inrcstigar e '
para aprender con1 elas sobre. as
nio ,obre Di,·ersidadc Biológica as- naturais dos trópicos. Ayala expli-
WASIIJ;-sGTO;-s - ··Em ioda a lJ. pr~idcnte da A,socic,\io Ameri- identificar rapidan1ente novas plan- aplicações de plantas como re.111~-
história da humanidade. foram c.i- cana para o /\ l'anço da Cii:nci:i sinado por 160 ç,ais,:s na Rio-92. a cou que a grande maioria dos ali- tas. animais e fungos e, en1 curto
lalogadas cerca de 2 milhões de /AAAS). que reúne 1-15 mil cicntis- prazo. obter novos produtos. Só dio. libra e alimento. O cie.nt,i$ta
'\:spécics de plantas. animais e mi- 1:is. dos qu,1is 120 mil encontram-si! Conferência das N;ições Unidas so- mentos. libras e n:medios que a nos EUA. a biotecnologia farma- contou que, pesquisando a 111osca
croorga nismos. m:is calculamos nos ELIA. hun1anidadc utiliza hoje sào pro,·c- cêutica ve1n crescendo a uni ritmo do 1·i11agre na região amazônica. há
que existam. pelo menos. dez vezes bre t-.!eio An1bicnte e Dc,en\'olvi- nientcs de plantas e animais das de de bilhões de dólares por ano". 30 anos, descobriu, por acaso, que
-•mais. Aproximadamcn1e 50~'• das Proftssor de genética e C\'Oluçào as mulheres do povoado de·Tefé
' l especics por descobri r encontram- na Uni versidade da C:1lifórnia. men to. O objetivo prático é traçar regiões temperadas do Velho iVl un- Uma das primeiras coisas a fa. controlavam perfeitamente a .nata-
Ayab foi a l\l:1naus presidir uma um plano de 1e,·antan1ento da bio- zer. segundo Ayala, será aproxi- lidade usando certas folhas como
di,·crsidadc nas ílorestas tropicais. do. do Oriente ~-lédio e dos Andes.
um trabalho de longa duraç;l o. mas
cujos primeiros frutos de,·erüo apa- ··os trópicos foran1 os menos
~ nas ~lvas tropic:iis do continente niuniao. que começou ontem. entre recer em poucos anos. explorado, at.: agora... disse o cien- mar-se das comunidades indigenas anticoncepcionais.
-·••r---- -------------------------------------------------------------------, Encontrado
,.\ R\.•1.h: HJ1hk ir.11111.·, t:"1J J .111do \O'-, U fm't ..:1<HlJ· ~3h30 , Fr.mcis.co Pinhdro n.:tmc jor• 1i h l 5 ~-..·, t.1rc111 os fal.1ndo dirl'.t.t- niô L-S. tb Opú~iç.lo, imprc!,SÔ-.-. s do ro • o cra" m.o ' '.
111.n, u m , how ti,.: jvrn.tl1'mn. ú,cn· l'tll'.ml.' do,; b.m,o~, ~upcrmc1'(.1(1c,, \'
do um.1 folx·r1ur.1 comph:r.1. i.-.,.:nt.1. 1.' n11.:n to d o:- bJ 11 · n.11i,tJ'- t: co ;l\id.1,.kr.- cm unu .u1im,1· ,·o. P.1r..1 conhl.'~cr todos. o~ lados d., de Mozart
~hoppinp5. i11t()rm.1ndo ~obrt: u an •
i:Jicic,;nti: '11 nn pl.uu,K.io do Rt:-JI. co,. ,h rq;.ras do~ J,1 nh:,1 rL·d o ndJ p.ir..1 di¼utir todo~ d .tmcnto d.\ p.ig.111tl.'S.:.~1 opcr._1çJ.o d\· no,-_1 mocd.1, tique d'-" olho n.1 B.1nd. MOSCOU - Um crânio' no
.1Jugu~is . J~ \.'.on ·
72 boletins infonnativos. l)11r.111- , ·.;·. rsôó, de: pn:-:-t.1· º" .1"rc:cto1;. d.1 110 , ·.1 mo:d.1 e o qw.: troc.1 d.1 mocd.1. Os tdc.sp":,t..ldOr('.s ~ quai se lê a inscrição t\1ozar4ioi
encontrado por três crianças.que
1c tocb J pro !'.!_JJm.1Ç.\o. :11~ n di.1 F- de çtx:S '-" tudo o q ue: nmd.1 no boi~ dos br.1sik·ir~ . que .1ind., . rin·r<.:m d1.hid ,ls podi:r.)o BANO. OCANAL DA COPA
julho, hok-1111, dl'. .~o ,-..·f!uncirK ot.io ,1 rorul.lç.io pr..-. ci~l ~ b t.-. r. Dia 1• de julho • Plantão do Real. - .li,:,,ir 1>.U".1 o Pl.u1tjo do R~.u..-\s rcs -
l."'.'l.pJicando co mo e onde ucxar d i • Dia 30 tem mesa redonda. ;-.:J i,l- :\ B,nd ,-.1i P·''-"'' o dil 1• ,k pl.int3o, po~t..l!ó SL·rão trJ.nsmitidas ao ,;,·o.
mo <-t r.mdo o imp.1cto d.1 d1cg.1dJ do
n l11:iro. o cnmpn n .11n-..·nto dos pn.:· t im.1 nnitt.: dn ( f'lllciro . .1 p.1rtir <b \ Real cm todo o pJis. O.is IOh30 i.< R\·~o mc:nd.,çõc.s do g.o, ·crno. opi-
caçavam tesouros em um antigo
edifício em rcfonnas da cidadí!'de
"' São Petersburgo, o que levantou "
.' suspeita de que ele possa perten-
••• cer ao famoso compositor,,aus-
.·-. triaco. O crânio de Mozarf.· que
·, morreu em Ii9I, fora roubadó .do
l\-1useu de Viena há 100 anos. ~
Os restos mortais estavani°'cn-
volvidos em folhas do jornal Pe-
terburgsky Listók. datadas de
1896. segundo infonnação divul-
gada pelo jornal Viecherny Peter-
burg. em sua edição de ontem.
,. Os meninos exa1ninavarn·a pa-
rede da construção com um r11;ir-
telo em busca de espaços ocos. Ao
encontrarem um deles. remove-
ram o.seu revestitnento e acharan1
'. uma caixa com o crânio. 1.• t
O achado foi enviado -para
gM1. coossc.ou para estudos antropoló-
'
.
Talidomidà-·-,
..
terá conu~ole·
,, ' do gove1no :;:~
'f BELO HORIZOl'-TE ~ o ·cop-
CAIA.NO REAL COM ABANO. trolc da exportação da talidomida
'. - medicamento indicadol)ara
l' conter enjôos em mulheres grávi-
das, nos anos 60. e que provocou
.
o nascimento de centenas de
•
crianças deformadas cm todo o
1
mundo - deverá ficar a cargÕdo
', '
governo brasileiro, que se encar-
'f'
regará também, por meio das se-
•'
cretarias de Vigilância Sanitária
'•'
nos estados. de inspecionar a prO;-
)1
duçào clandestina do remédio no
,1''
pais. determinando scver.is r u~1_i-
\
ções para os laboratórios trilns-
•
gressores,.
J
As propostas foran1 aprovaélas
.l'
durante reunião, realizada.em
l
Brasília no inicio da semana: en-
l
tro: o presidente da Fundação· Na-
l , ,1 -
i' • cional de Saúde, Alvaro ~facha'-
! do, e a Associaç.'io Brasileira da~
-.)' . '. ' . ..• Vitimas da Talidornida (ABVT) e
!' outras entidades. . •
..A reunião deixou a perspecti'-
) '
va de que o controle do remédi9
' .'
seja feito con1 seriedade no Qliis' ~
l
disse Rosangela Nascimento,,pre;-
•
sidente da ABVT, lembrando qu~
l
o Brasil é o único país a pro:duzir
e a exportar a talidomida pa,ra 38
paises. O rc1nédio ainda tem indi;
cação especiahnente para porta(
do!'l-s de hanseníase. •1
No entanto, na maioria das vel
-zes, as ~rávidas costuman1 se aui
to-medicar. acreditando na éficá~'
eia do mcdicmnento contra dore1
e enjôos. Foi por esta razão quc 4
mãe do menino Rafael das Dores.
morto anteontem em Belo ttorii
zontc, com dois meses e meio;
tomou a talido1nida. O bebê_nas,;
ceu sem braços e sem pernas,_coni
rpe.r!.o,•blemas cardíacos e pulmona!,
.•
A medicaç;io. após con~tata:
odos os efeitos colaterais teve sua
produção proibida em todo
mundo, mas. pouco depois, o
Brasil voltou a fabricar a droga.
Rosangcla Nascimento afirma
que a Fundação Nacional de Saú-
de definiu que a fabricação. e a
distribuiç,âo da talidomida conti-
nuar.í a cargo do governo brasi-
leiro.
Apt.>sar de esta ser uma regula-
mentação conhecida (apenas a
Fundação Ezequiel Dias. etn 1\'li-'
nas, produz legahnente a talido•
mida). a presidente da A-BVT
lembra que a produção clandesti°-
na no pais é relevante. ''Não ha-
via punição. mas agora estão sen•
do previstas punições severas aó
laboratórios que insistirem na ir~
l
·.' regularidade'·. ressalta.
Pasta NºCi-to -FL:-2½9S-J 1
1 5/ {: HC- • 1O Sexta-Feira, 17 de fevereiro de 1995 .
•scurso PRONUNiJ!AMENTO o en FOLHA DE S. PAULO
·1 • e----
e 1dernan
1
i
Esta é a íntegra do pronuncia- REPERCUSSÃO
' 1nento feito ontem pelo presidente ... , Senador Esperidião ~ 111\n
Fern ando Henrique Cardoso, antes
rlla e1urevista coletiva: (SC), candidato derrotado à-Pre-
· Ooin 1..!i:1., 1Tiuico obrig11do pela prumça aqui nc.ua sidência pelo PPR: "A entrevisia
opo11unuJ;1<lt', qoe f a primeira cmrcvistll colelh·Oi
'(JUc tl•>U Jcpn4 de ter llSsumído u Pre,idhld.t &J foi oportuna, porque o governo es-
Rcpü.blicn.. M ml1 e meio, Eu pedi rocsmo que
•_J»uvu,c ehc coconlro hoje, porque n~ esumos t,í mandando para o Congresso ;is
.~vi1uiJ o h1>jc n.o Cón, , c..so 3 primt'i.m strit de
, • emendas da reforma, assunto que
,, f flk ,lldls OCon,.thuiçào e c:u c~io que 6 imporun•
,ic '4UC' k chu.n-tc a o!c-nç.io p:i..ro o que está acontc- interessa ao 1neu partido. O con-
cmdo ~oje no Ur-J>il.
teúdo foi razoável.
Quando ele diz que o Congres$o
, aprova bobagens, está certo. Fala
1~m primeiro lui:a.r, eu querio deiur bem cforo que com conhecimento de causa. ·· 1
Tendo convivido 12 anos no
cu º "rcditl.l que nó1 est;unos ,i\·endo um momen•
Congresso (o presidente da Repú-
Io ck muho,força p~r:i os rnudil.llÇ~ . Um mom::nto
blica foi senador), ele certamente·é
de 01.nnhmo. Um momenio cm que o brasil e.stá
co-autor de algumas. ·
i;:or1k"Çfl.ndo n dc~pc-nar (XlrU perceber que ele jil é •1
urn p .1($ que tem con:Ji~üc.s de lt:r um futuro 3fir. Quanto à resposta a Folha,·achei
1
a pergunta instigante e sua resposta
m.ni,,..... ali:-inaJ.h•o p.uo o ~ u povo. Um paú que
hoje pode com 1r.inqullídac.te com.u ded s~.s. que menos boa do a que do Figu~iredo
"t' li!0.11!"'.i.ni,w e quc. t nU\". o, ÍC'hos que este po,·o (ex-presidente João Baptista Fi-
C<•ni.e,;:ulu n;.u úl1icn~ dlcOO:u. aqàdc qoe t'ne J)J• gueiredo). que disse que dava uin
R'C< o m:úi sígnificatho e que o.ssc~u~ u possibi• 1. tiro na cuca, tirando a dramaticida-
liJ:id,: Jo rrsto (: q ue nói. hoje 501nos um país dc:-
l de do assunto".
moc1i1llco. lh<1 e muito imponante e l eJ"pc:ci3l•
Deputado José Genoino (PT•
mcnlC' 1mr on.o.nte p:i.ro o.lsuém como c.u. que hoje
SP): "Achei a entrevista sem no-
,011 u p~.~identc J.u Rcpúblka c que lenho 1och
vidades. Apenas reafirmou o que já
um.i hh tórfa de rc\iMên,i:1 :ios regimes au1orltá•
ri(t( r: de lula pdu eoni;truiào da drmocraci.:t. de ' havia dito. Me preocupa ele :man-
poder, com uxb tmnquiLidJdc, Jiier :io país e ao dar as emendas sobre a Ordem
mundo que n6s lemos 11 drmocraç-ia impla,nu,da. Econô1nica primeiro. quan·élo :a
Não me rcfil\) apenas às im1i1uiçõcs dc:mocritku.s,
,,u~ SU('I mui10 impot1antcs e que íor.un objeto de ' ,., prioridade era a refonna tribu'tária:
O governo começa vetando o sâ-
l3nl~l) lutas no pas$oJo. ma_~ que hoje já não rc- /' lário mínimo e contrariando o dis-
tjUCrt'n1 lu1:,s. porque s;1o conqu.lsuu, s5o l,':.lràtltias
curso de posse. segundo o qual-a
e.~i.fü•ntcs .._ ní\'cl constilucion;sl e nn prátle:i do
orde1n tributária era prioridade" .
funciona.menlo d:u in.,.tituiçõcs. J' ' Senador Antônio Carlos Ma-
E!.1mi: refiro a muito m::ti\ dCl que i\SO. Eu me rdi•
galhães (PFL-BA): "Foi boa. Es-
10 ao fmo de q ue, pandclumcnte à rccorv,:truçõo
1mti1udon:il, o Hr:isil passou por uma mudanç::, a , f' tava mais movimentada. Ele argu-
11h d <ln s<.x·1edudc.
~ __ ":' ·•,i,.}. mentou bem. Seu ponto alto foi a
1h.1jc. u clamor não é só pela libcn.fade., é pelo di• resposta ao rapaz da Folha. Deu
, cito. que é uma coi!-U um pouco dffen:nte d.a .al-
O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) assiste a entievista de FHC na tela do microcomputador de seu gabinete uma de craque".
m<HÍl.'r.i de libcrd:11.k. C5la e.,. b1c. Mas o damor
l'C'lo'!- J.in:itot- e a capaddaJc c.k Oll!a.niz::içào da an.icufornm, que delinir:un .l no,·.:t mocJa. eles fo- lenho rcafimlodo nos líderes p.midários c ~os prc- ~ modificado na legislacura ;in1erior e que di1. n::s- d:1. su:, açf10. co,no cem o sc1or priw.ido. lss(I \'.'.llc n:ida, o goven,o quer é da..r mai~à.-. gcraçõc:$ futu-
l''~~pri;i sOCil-..1:idc c:h·il i1.lio ;i.lguma cois.a de no1á-
\ el. ram muito impon::uucs, mas o signific.ati,·o mcs- sidcntes d:i Câmara e do Senado, ambos empenho• J peito à cont:cilu3ção da própria empresa n:1.cional 1ambtm p.u,, o s~tor de cxplor.lçâo mincrJI. () ra._, rnmbim, N'5o só :Is utu:tis. Niio é dilapida.r urTl
Bmsil 1c,·c. no.s úhimós 3nus, uma p:iralisnção de
Gpor que. no momento cm que cu c.1,tou cn,·i11n<lo mo. como cu dis..c muita.5, ,·c,..es, o que garantiu o dos lia.~n:fom1as. Ainda ontem o scn:idor Samey f e de cmpn:Ja cJlr.:mgcir.1. Empn:5-11 brasileira ~ (Xllriml•nio sociul. cem que pensar no dia ~e •~.W:i•
1donn;is, nlg,-umas emcnd3S sx1r;1['(fOmlar .1 Cons,
utuiç-ú(•. cu me refiro a csi.e prum tle fundo du li· rtil.l foi que o p<>,.,;bra<iilciro pcn:cbcu e .1cr<:ditou fo1. um discurso onde rc.'lfimi.1 esse compromisso. } :iqucla que tem .sua org.Jni,.a~.lo :iqui, ei.tá subme- in\'CStim1;ntos nessa. áre,1. Para J.lJ' um s6 nUmcm, nhã. Ma.-. qu.;:r é J:ir melhores condições p.,ra que
N:'rd:idc e da Jclll('ler.lci:f~ Í; porque essas icfor-
nele. que cabe :ao C$paço do Lcgislati\'O descnh:i.r .is re- tida à..t leis brasileiras. Man1crcmos 3 possibilida- o Brasil hoje tem apenas 10¼ Jús i,wc.~timcnto-. isso possa "e pro.::c::;sar de umn íonna objetiva, E
Ora, hso é o meu c,.unpromisso n\imcro l>m, Nt.o fonnas politic:,s. l sso não quer di1..cr qui; cu me v{i de de que esse tipo de cmpres:a. :,o produ1,ir 3qui enmngciros na á1\'á de mi11cr.iç~o. compar:.ido \'OU d::ar um excmplo. A folho de salários da.Ul\iâ.~
omitir, pelo contrário. Como ~ n:>dor :,\rres~ntei tm igu.:aldade de condições. lenh:i YWlU~cm sobr~ com oulroi; países n.:i A111é.ric:i La1in:1. 90<} n;io ussp,;1.,'\0Ude- 16 bilhões cm 92 Par.l. RS 33 bi-
m ;b i,fü.> :i continuidade dliquilo que este pa(s de• d ria..s iJéia.,, indush·c lenho um.1 propos1a de 11. ~ que produzem 1~ for.,_ M:u, ao pr~uzir aqui. cs1ão no Brasil ( nós temos .:is. pnw íucias mifü•r;!is
~l·j,\, El,11 não s!io. J>U.r3 e simpksmcntc II decisão p.1f'J lc:\'àr adi:u1te àStrJ1ti>fonnu\ÕCS com cst;:ibili- lrun~fonml(;;io do sislem;i ekitornl cm ICnl\0$ de _ infelizmente 3 Consticuiçilo atual, efa copiou m3l lhões cm 95. ~faisque dobrou. Agor.,. pe-rgu111cm
do p~ s!dcnlc ou de um i;;rupo de técnicos, por d.ilde. li :, todos nós .:igrad:1 e .a~rõiJ:t mui1íssimo um siscema ainda proporcional, nus com ,·010 dis- o "American 8)' Act" nos &1.:aJos Unidos, que fü,cmos rcstri,;..)i:s :iJ que bcnllficia.r.1m urnàs pou•
m~.is 1.·om5x-tcnlc$ que $Cjam ou de pressões poHti· que a inflaç~o continue Jc:din:mlc. 1;. n:i1ur:1lmcn- 1 cas empn:,;;as. :,s qu:1is nào d~s.~n,·o)\'era.m ten10- ao funcionário se o soJário dele JobrolÍ. Nüo d~
c.as, ror mais legítimas <iue tla.s ~cjam, Elas são te. aqud~s que na erunp.1.nha. eleitoral "i,•iam di- uical misto à Já -p~tr.J. usar um lcnno mais í:Scil- c(eUvamente os produtores Já. Aqui n.i lo,t:icamcn1e o setor. Es1á na hora de muJJJ ii.i.o. br1,. u. Aumentou, hou,·-e um àumcnto real. Ko go-
muito 111.1..is do que iu-0, elas !-!lo um .1nseio desse 1.endo que-cru um plano clcitorciro, que ii.so d om, bencfi(ia,
ria até o moincuto da pusi.c-se cn~~maram. a inOa- Alemanha. uJaptaJo ao Ora.sil, que foi 3pro,•JdQ t nossa nós n3o beneficiamos produ1ort.s, bcnefici3- ,·cuio hruna.r Franco, e.agora. com o oumenlo que
P,.'1ÍS, ,1m Mseio (b populaçfü) bnu ilcira. ção continuou caindo e nós vamos ter que fozer
muitos csí~rços para que: c:l:t pcnnnncç.:1 b:ti:t:>, pela Comissão de Jusli\<t Jo Senado, portanto, a ,f mos simplesmente. ou o ter nascido aqui. ou a em- demos cm janeiro, os íuncion&rios est3o com os
Eu nào cs1;ondi uun<:<1. dur.mlc a c.amp:mh:& cleilO·
Ent5o nós. c-s1amos 1;:imb~m p1op.;,ndo ,nuJ,mças Sl.'us salários aumentando cm lcnnos. n:;:ais. Que
ninguém se iludn qu.:u,tn a j s,,;o, O ponto de p;,.nj.
minho opini;i(I é. ((lnhccida. Ma.'õ cu ucho que esta pn:s3 ter um nome de n:icion;'l]. N5o é essa a que.s- nesta área. Eu n:io ,·ou me rc:ferir aos textos, que
parte csp;cftic:i 1) Ugislati\'O 1e.m a co11diç5o, o 150, que é de c,1r:m1ia do emprego, temos que .:ao- \'ôi:ês terãn ncc,-.so imcdia1;1mcntc a elc.s. m,h es- J.J foi baixo, fui b:iixo. t,.(;:is o governo tem. fe,i ~o
fconhcdmen10 e a cap:icídadc t)aro cncamiuhár cs- tão ifunJo upcn:ls 11 C!',pírito dc-ss:ts mud:m.;os. c~forçn e con1inu:uá fazendo raro repor, cm ter•
r.il, <1u:il cr.a o 01('\> pcns.:imcmo político e quais porque :i in1façiio não é Ulllá l'.óisa que. ~e liquiJc mcntar o e.mprcgo, cn1ão ~f está jus1'ssimo. Que
cr.1m os meu.-. comprnmis..\t1s, quais são o~ m~us com t.m ato. É um pro--:c.,;so. e o ~<)vemo está Chegou a hora de à\'~m;ar. Cl.::gou a hor.t de cu-
fs.u rdonn:l:,. e o gnn:ml) dcw:ro ter M um pape] \ se ~\Skgun:: àquele~ que ptodu1.em ~qui n~elhore.s me,,.( rc.1i•-. M:i.s não dobrou, S.\be J>Of quê? Porqu~
rumprmniS!.OS, e cu g:.mhd a.,; d ciçôcs dizcm.Jo o ,11c11h) :1isi;o ;: tomará a.'i mcdid~\~ncccssárfai-. mais ancilar, mais de auxili,r do que propriame n- condições_tm iguald,de de condiç<i<s. melhor pa, frcntot com muito clorc,,,. com muit.t ,..,,.,.;cçfü>, ~.mui"r p.1nç d~.ssc :iumcmo da folha. ela\'~ ·pir.l
,, :iJ1,1stnlj<.forii1. No caso d.:L Vniii.o, que .:i União
que 1,~1h O e o que iria fazer. Eu l!stou Of'CO!lS <lru1• Eu lenho dito, t'--~pito hoje O que cu tcotho dito lc de ei,tur à frenl e d::lu.s. . - - - l rn con~guir 3 ,•a.ntatt m írente àqueles que produ- · os inttn::ssc~ que ú\o se organi1.ar: os lobbic.,i,·pa-
pas;J ma,s •quê tJ m1Jg'r.~1º(> sâfüflo. qllcm .i,i.;.'°a' jh)• -~
--..,,._«,odnulJGJt• (í,l..,il.:t 'l~".e- foi lt1>J...,.Jel'°"gado---•,io/'"OUJIOl)?""dt.l:~-qÜ"€'lrpoffijêJ•fiãti~ -"1f'~i1ê"'tíll f "rçmos t\S rcfom1;)s, opo11un;unen1e, de outrM --ü'm"Tá1fóra. Es~ u c-spTrití{dô~iCrullf"VM'+-- •~•-g,,ü"i pé"Jõ'Sffi1ç'õjlubilcõ:'"S:io o~qu~ m:us i,.:-13ft:l;;""
senta ~anhu m:iis. de 100%, t I IS, t::m média..ij~se
pi::n povo bmsilciro ao \'01ár ein mim. Votou sa- posSÍ\'d, é a art.: de 1oml.f possin:I o n~essário, án::i.,;. J>mporcmos os rdormas no Judiciários cm A<t". o çompre americano. oompre Amcrican. nit.am. Esse bicho-papfo n:Ín mck medo :1 :tdulto.
tx:.nJo qu-: nós í1unO$ fD.T.c r a.-. mudanças. Voiou Quando for necessítrfo. nós ,·amos fozcr. Par.a zi:. ncgocijç;)o .scrn1,re com o PÔdcr Judiciário. Mas. NtSs teremos que comprar brasileiro também, Algons Sl•ntcm medo. Mas cu 11.'.io tenho. Acho é o único fMíS do n1undo em que-, ao se. àpl.'.>i.cnt3t.
pocq_1,1c quer ,li mud.mças e \'OIOU porque cná con- lnr par..1 que O n:31 m.:m1cnh:1 a su:. c-;;ip:1cjd3d~
fonh: que: essas muJanças 1>.:h:i p:i.ru mclhorn.r O aquisi1h·a. o st u \·:dor, nós \'amos tomar as medi- :igorn. ncs1e momcn10. nos p:irei:e que c.sscs ,,as- comprar o que se f.iz :iqui. Mas não é o que si: faz. que tàm~m tenho cón\'k.,;ão n~1 imprcns:i. E 4."U a pc:-sscu ,t::lnha mais. é um incenli"o à aposenta•
Urasil, d;iJ, :ainda que ap:ircn1cmçntç p<:1ss.:un s,er impopu- ~o.\ são os p:,s$(1S inici:iis fu11d:unentais par,i que tiqui por um setor, Qualquer que s.cja o setor que tenho l:01wi<:~~ó Jc qu~ n6s. <:.>tamos d:mdu o cs- doria pn:coce. Se ,·o,:I: ganha mais como :~~~?,i{·
lares.
N;\o i,e lrJla rum e ~imple5mcn1e de 3just.1r o .:ip.t• nós possamôs ccr esta crcnç;:i de: que hoje- exisJe no \'Cnha aqui para produzir. pois que \'Cn.h::t e 'que fi. p.1ço necessário ~ r.:i (> Br.lSil n:10111;11 J~- fonn.i tado. par:i que tr.;ib.:ilh:lr7 E é uma <:ois.1 il6~ic.J.
Br.tiil consoliJ;ida c m inslituiçõ~s que dt:cm ca- qo,e aqui, que se cnr.ifac e que produz.,. sustenlàda o cresçimento J c sua. cconomi::i.
rclh(I dl! Estado. N!io se trat.i de obter uma fonna Os sr... s;io tcslcmunh:i.s que cu nun~":11i\'e receio l'ois bem. p~-,r c::ius:i <lisso o peso da folha de.salá-
da impopufariJade momc11tânea porque eo niio ,,.minho J>:.,m .is uan:>fom,;,ções ~uc o PJ-Í~nL'CC-ssi- E, com o mesmo espírito, n6s est.J.mns também .:1.]- No momen10 ::idcqu:ido ,1ir!io as mcJidas rcl:>tt\•;1.~
111;)15 adcqu:ida de cxtroir impo.~tos e de distribuí• sou dc:m3go,o. Eu. quando tomo uma mcdidn. pe• 1cr.tfldo .1lguma coj~ da legishlção rcla1h·a às 1e- à Pn:viJênci:s. Eu quem rcaftnn:ir aqui, senhor~s. . .rios é cnonne porque isso aumenta os ga.-.lO'f.i.:óii,
los melhor. É 1nuito mais Jo que i!,so. Tr.na-!,e de los menos cu estou com·cncidn,de <1uc essa medi· Hoje, ness~s cmenda.s rehui,·a.i. à ortlcm cconônú- Jeeomunieaçõc-s. E também à <:tibótu,St"m, m3s ti- Para à gc:s1ão du gln·emo Í'cm.indo flcnrique. a.-.
da ter.\ um alcance positi\'O, Se me mostrarem que c:i. nós C$1amos a.qui levando ao limite o que se vemos o cuidado de dizer que a tei definira as :l11crnçôcs cons1irnciom,is d;.) Prcvid~l1l·ia p10"~•- o p.!S$OJI e n:io 'pcrm.ilc que se faça um aumenta
(01.cr :ls modificoçõc!> qm~ ,·Uo pcmfüir que. vi- não. recuo. sem temer também monchctcs tiue di, chnm.1 tlcxibili1~1~Jio dos monopólios. Os scnho· condições em que :1. cabotagem pode ser cxcn:ida, \'dmcn1e niio n:ndcrJo um 10$1:io. Rcndcr:i(l ~on·
rcs 1t.'Cebi:rão essas cmenJas. Ela.-. niio são emen- por um;i 131.50 muito simples: que nós es1:um,s fümç:i. m~,iór cm todo mundo, m:,s nem um losc5o. mak1r dos salários dos que l!Slão lr.lb.:i.lh.Jndo..Eu
g:un que r«ud. Só n;io rc<:uà quem não lcm senso das rímiJas. Efas são cmend.L.i. que têm u ;iuJáci3 vindo de uma condiç;io cx.tctmamcme protccio• Es1ou m~nd:indo t;.urtbl!m mcdiJa-. inírJ.con.>titu-
\·C'1ti.lo. ct1mo nós vi\'cmt1s, numa, socicd.-ide d~mo- que o momento requer. T<:m a audj~ià que o mo• nista, que protege a codos e .:ic.Jb3 n:io proccgendo don.:ii!i, cs~:ls sim s.:lo cap.1Zes de aumenrnt a am:• ....pcrgun10 ao país o que ele dc..-.cj:,. Se ele' ,d~c'sej,3.
,c-de rcspons::ibilid.idc. Quando n: que h:I Ct'ro, mcnto n:quer e esl!io rcspaldodas pel3 opinião pú- ningué,1,, sobretudo prejudicando o consumidor. c.aJação e Je pem1i1ir, o qui: cu fün:i com o maior
crn1icn c.m qu.: todos se OrJ;ll.llil.lm e Jcmandam, blica, pelos p;:irtidos que me apóiam, posto que.cu porque eo~cc: o preço final Je tudo. Pois bem, g.os10. que haja url'i àumenlo J o salário mioimo que os sak\tios Jimiou:on cm termos proporcio~
cua, Nas b.i,t:dhas, quem 1150 n:-cu:L. pcrJc. (;. pre- discuti émenJa pur emcnJa com os p::irtiJos, ainda nós não podemos fazer eóm que as einpn:$à.S e-:..is.- que n5o scj.1 de mcncirinh~. t\ue 1iào sej,, J)ár.i J.,:.
que essas c.!cn\:tndas po$.Sam ,·ir a ser .-itcndid:u: de ciso tlanquear par.:, chegar ao objt::ti\'O, mas o ob- hoje rerci ~uniào com todos o~ líderes. dos pani- putaJo fa1.cr dhcur~n d.1 uibun:l e- ir p.,r:i .i roa di· n:,i~ p.v.., quem ,.má tr.lbalh::inJo pcnn:mcntemente
fonna cst:h·el: d1.1rn.doura, e ljUe e.s~ fonna cstá\·el jetivo tem que ser tn1.\fltido e tem que h3\'cr comi• dos, posto que lodos os p:1rl:lmcnt:trcs, n,:io só dos 1cn1cs compitam se elos nt,o 1ém 1ambém igualda-
nuidade nos esforços p:ir.1 chegM ao objí:ti,·o. e o p.:utidos que apóiam o ~o\'emo. mas dos partiJos zet qlle o p1t.siJcnte quer wtar. Vct::ar bob.Jicm cu .. .e aume-mem par.t quem está aposentado 011 s~'gu,_'e,'•
e d\lrndouni não seja só p::r.ra os que hoje cstiio no que ti\'eram intere-»e nessà matéria e 1om.:imm co- de de condições com as empres3s que silo csuan•
so\·C'mo, não só ~ o :nu~d gcr.iç5o, m;is tem objcth·o do país é manter essa inflação baiKa, e nhcc:imcnto da nossa ori~n111çiio. m;.ls se tf3ta de geir.J.S. Então lem que modificar um conjunto de \'el3rei :;.:mprc. Agora. CSS,,.'H mcdi,fas i11ímcom1i- rém manccr uma aposentadoria condign::i. m.:i.s qut::
um:i perspccli\';a <lc íu1uro. mO$ll'"JI que.o Br.u.il hoje. par:, cnn1inu::ir crc-5C.cn• medid3s par'J que eláS p0ssam competir. Não se 1ucio11ais. css::i lcgislaç:in infr.1cons1itudonal t)UC
nós faremos o possh·d ç o imposSÍ\'C] pam nt.1.ntê- do, ele precisa de uma c-oop:raç5o ati,•.a. Jos çapi• traia. repilo $tmpre-, de Íi'lltr as coisas scl,·ase- \'ài l)(ml.Ítir o :icenu. <:u ,·crci no nín:I má~imo t1ào k·rtha um peso dcs~c- pone. lmpot1:i.n1e que-a
l:1 no.s nh·eis C"Ompa1ívcis t:om a capac:id.idc aqui• mcntc, eApre.ssào que alguns go>lam de usàrcumo que puder. S~o imJ>OJl~ll'ltes. M~1s pun1uc cn15o fa.
Nós hoje.somos um p3is que j:\ n;io esrn.mo-:. otro- 1;Us pri\'.Jdns n::icionois e esuangciros. E as pro- se isso fosse enonnc irrcspons.1bilid:ide, o fazer rnasl>à J e ap0scn1;idos niin cresça mais dcj)I\!'.>'.~
pclados pelo di;s-:1.-di3 dl i11fü1\-ãO. Já não e~lmnos sitin~ Jo po,•o bra\ilc:iro. porque isi:o é que é S3· zermos emendas cons1i1ueionáis à Pre,·id~nà1º? G que à mass;i Jos ati,·os.
pos1as ,·;io ness.a din:ç5c,. dcprçssa. ma.s o apressado come cru, é preciso fü.
com o fant:lSR\.3 do dc:scmpn:go crcsccnlc rond:ln• rantir $.11:\rio, iss.o t que é g:ar.i.n1ir bcm-cs1:ir. Mi• 11orquc é obrigação do homem de Es1~do e.te 1c k11 A pergunta é .simples e. se- o pars rc:.ponder que
zcr com propricd:idc. Da mesma maneir:,, ~o mo- não só pela sua ~estãu, m:is pelo p.1is ç pcl:li> gc,,..
do as fom ílb$ bm.,.ilci.ras. Nós estantos comcç.an• nh:.-i mão n5o a.<.sinur.i nunc:. uma medida que.pot• prefere realmcnt<: uma esfX'Cie de $Uicídio ,çcít4f.'?
s.:i ser aplaudida. ni.ts que é Jcmag6gka, porque r rçsldence lamenta, m.1S obedece a vontade do,
do n divis.v no borit.ontc que M um hori:,;ontc de ela \'ai imediatamente dcJ>Qi.s erodir os saJfuios.
pro~pcridadc, que M um horizonte de progrc.sso. ::atra\'és da inO::ição. moioria. Se for C).sa a \'Ontade do Congresso, sea
E ~ p;arn a nunu1cnçào dC$SC horiLOntc., para a Pois bem. para que nós possa.mos conlinu..:i.r ncsS( 11~,,iori:i ll.'petir no Cungrcsso, :ich:u que q ~ir pou:
criaç.i.o de condiç-~.s C'Íctirn.-. que pcnnil.1.m que n1mo. nós pn:cis.31Tlos :11:;or.1 chegru a rc;:ihm·ntc co ~•JXluL·O sufocar quem lrnb::ilha ~ pcn~ando que
ob1cr as n:form:i.s OL-«SS:.úias. Essas rcfonn.l.'- s!io
os bf:lS!lc:lros poss:.un ter um:i ,·ida melhor. é qut e.~ig<:ncias do país. Aí c~q o as pc.c;.quis~s de opi- \'ài pi:nni1i, ::i ~po,;en1.1dori::i, qu.:indo nào v;ú, pt1r-
c.s1.anl0$ prcpar.\lldo algumas emendas à Cons1i- nião públic.a. :i di.;:er. Tod:.\S elas Ji1.em :a mesma
coi$:J, Podcr.i hu\'c:r uma dú\'ida 3qui. outra acolá. quc daqui :, Jc:r. an(IS ninguém vai ler css.a. f'O:;sí,ti!:
porque n5n ~ conhece O ICAIOainda, m;is, n1 \'Cr•
1uiç!io. De. u1 mn.ncir.t que ~ te país, que lutou t.'ln· dadc. o ~Js :uiscia por es.sa.,; rcínm1as. com mais Não J::ixei de eonsuh;u ~s ini;tituiçôcs que s3o dificaros pontos que cstiio por modificar na Cnns- tõ~.,; t'utur.ls. Isso pode pan:ccr mmânlico, m.1.~. lidaJc. porque cs1ar:\ tudo quebrado. p;trJ o meu
10 primeiro p:la democracia. dc-poi~ C\lntra a cor- compreensão do momento do que mui1.:is \'ei e:;
grupos org::,ni1.:1Jos que se Op{'ICttl a elas. porque oquckls que .até hoje 11!m prcs1:ido imenso sef"\·iço _lituiç.ão. que são poucos. nós não t -sta.mos queren- por não ler ha\·ido condições s-cm1m:: de-ser assim, ~o,·cmo niio :11lcro nadJ. Porque essas mudanças
têm inte.rcs.,\.C.$, legítimos que sejJJn do ponto de ao Br.1.,;it na~dislin1:1s áre.as que ser.lo afetadas pc• do rcfonnar tuJo. porque quem quer rtform:ir tu-
ntpçl\o e. cm scguiJa ou simúltancamcnte, qut dc-- ,,ista estrito desses grupos. mas que não h:n1 a éqoc tem ha,·ido uma pn.-ss!i<:i t5o tr:1,nJ~•. cm p;u- 1150 s5c.,, os direitos .ldqttiridos cnào ;'l/, Entã'? ~5ô
,·:,i :illcrar naJ,, no caixa, tU:lS ~ um.a questão de fi.
scj;.\";I como d<:$-Cjou a cstabiUdadc da ~'Onomia e las emcnd;is. A com1.-çar J)clO pcc,óloo. onde- n5o do não reforma nad.,, quc~mos centrnfü..v. . focali• tc por c:iusa da infJaç.;io. p<>r causa d;,s JcsonlcM
l 1quc hoje tem unui moccb que.é respcibd3,. que é o
deixei de com·crs.Jr com o presidente da l'ecrubrás zar os pontos que-re.:ilmcnle-produt:ir5o um efei10 h,wiJ;is, pelo ou1c,ril:1rismo. que caJa um queria Josotia e de n:spons:,bilidad,e pa.ra com o fo1uro.
e de :iusculL1.r o pcnsiunento sobre- a maté.ri~. E sobre o c.onjunto Ja eco,1omia btasilei,a, pcnsa.r apenas 110 seu período d.: f:O\'COIO, ~ t:i,1c
rea.l, p.1r.1 que C$SC po,·o poss:l pc.n:cbcr que isso N,lo lerei medo de-cnfrenl.Jt ncnhum desses PI"!>·
1n!!o ~o momemo.s p;is...t;n,gcirus., m;:is que s.10 ~1-
nesta m~l~ria nós est::imos propondo que a Uniõo 0.) mesma maneira. embora eu já pOssa ter sido nós fomo5 ::ieum,1l:1ndo erroi:. , l:ilcm.is. com a fr.mqucz1.1 com que estou falando
mnntenh.l. cio. o monopólio .: seja .a instiluição maJ•entcnd.ido em ouuos oponunid~des, repito
mcntc. ..-~minhos quo p.Jdcm ser palmilhados com aqui. A c:ip:icidadc de «mccder senriços p,iblic(IS F.u tenho que pensar no futuro. Não~ no 8tl\'cmo .asorn nqui. Porque cu .:icho que chegou a hora. O l
'ccncu, ..:om finncza e rom tr.tnquilidadc. conc1.-Jcnte. m.3$ que ela lenti,1a liberdade Je con- a ttr<:dros, a necessidade de pri\'\'iliz.l.r, que cure- dos so,·emantcs futuros. ~ do Brasil. Jo p<-wo 1.1.o EJ11L,.il c.an:;ou de- impostur.-s, cansou de imf)QStu•
ceder. ,·ia législaç.'.io, a pnssibilid.lde de caril.ais afirmo, o ptocesso de privatiz.ação ,•ai segl>ir Brasil. Nói: não podemos pcnnitir que d~ntro de 1
Sem .is rdorm:as, difi cilmente cu podcrfa ~finnar ru.liante com m:1is rn.pide,.. como já foi di10 cm ou- dei 011 vinte onos nós ccnh~mll~ rn;t.is gente apo- ra.-.. l!nt5o nós 1,·an\os dizer a." coisas como são e
que o c:::uninho c:sti de..simpcdido pana ,3. es1:ibilid;:i..- prl\'aJos U".lbnJh3rcm Mqucle.s setores que são tio- 1Tas oponunidades, ela rcqutr simuhanea,ncnte scn1ada do que gente n:i a.1h•:i. E. <)\13nd1) isso
dc cconôolica. jc setores que apontam já p.va um certo cstrongu- ocorro,, quebr., o sistemà J.i Pn-viJênda. E úf não uu que tem. O go,•êm(l vai fozcr a )U:l p.utc. O go-
lamento da ,,01-sa c.ip3cidade de in"ç.,c;.1imcnco. ,·crno vai ;1pi:.•lar à socicdnd~. vai eAplic.ar à' sOCic;:
Sem M n:fomus, cu difidlmc:ntc pod~ .úumar comprccn,~ão, esse~ grupo~. Jo conjunto e, pcuton- (fade, \'.li mos<r,J.r que de não quer timt u10 lost5o
to, não percebem que a ni3iorfa precisa de mudan-
:q'IJC nós leremo$ CQndiçõc-s de ~t"abar com o clicn- ços. A Pctrobr.is i: um3 das maiores einprts.is do mun- que o Est.1do se aparelhe par:i. que ele possa ser o hawrá ;iposênt:>do nenhum. Nenhum. Porque- não de quem quer qut- seja. Vai gmntir o s dircitO-">,
do, Umà cmprc.sa à qual o l3r.l$il dc,·c muiro. Urna fiscali1.3dor. Pllru que ele possa \'crificor a limpc1..i h:1verá recunos parJ isso. E 11ãu é s;.1Jio um país Mo:; vai (ll!rgumar: e os dirci1os futuros'? E ~s di•
l1clismb e limiuu- o corporJti,·i:m10 à sua áre.1. Jeg{. É oom espírito, pon::in10, muito pOsiti\'o, que eu cmpres.11, ~ cuj;;i fomt:i.ç-ão c:u pe.ssoahncnte lu!ci do proccdjmento na hora d.a concessão, na hora da que U-3n5íonn:> numa v;am:igcm, num~ cullurn. o reito.i. dos que c.scõo n:iscendo hojet Niio vão scc
es1ou ~metendo as rcfomt3.S inici:1is o.o Congrts•
:cim.\ que é a ddeS3 de intciusc..s corrc~os d3quc- e foi processado. E: m:in1cnho o mesma estima pe· priv:itiz..,ç.iio, e (l-lrn que ele defenda o interess~ d.a aposentar-se Jogo. Aqui us pcsst,:.ls se querem m;se~ul".'ldus? N6s \';amos ser im.sponsá\'eis, de
lc$ q_uc tmb:llbam num ou noutro i:rtor. colet.i\·idade. .i,posc-nt..'U' logo pOrque ó 1.r.1balho é mal pa~o. Se
(3 Petrobrás que; tn.a.nti,·c n<:$Se tempo de ju\'entu- gast;\í tudo hoje sem saber como v:t.i ser ~ 'nl1ã?
Sem ;,,s 1tform.,s, eu não tcl'ti condiçõc.s de di1.cr $0. Muito posith·o e me J>"l'CCC ah.solutamente fora , .,, . ' ,l
que as pcs$OU fio futuro ter.io Iam~ unu ~:!I• de. MáS o, Petrobrtis hoje sal:ie que efa é tão fone Eu não posso tom.ar. como vamos pretender toma.r quen:m opo$Cntar IO&,l) porque têm más condit~s
de roco quem prercnda se defender das refonnas. Jc CJ-Jb.Jlho. Se querem :iposcn1:ir lo~o porque nlo Essá é que é a noss::i. que.Sião, Não se fola t.lmo, e
que ela n5o tem o que temer. E. que o Brasjl p,eci- 3qui, ().'USÍ\'tl de cxplorução pelo c::ipital pri,•OOo têm mo1ivaç-ão. Se querem :iposcnt:ir logo porque - com roi:in, que- temos que pcns::ir na.-. ~ri.:mça.-:;? .E
ro:ntfa de- uma :iposcntadorfo. digll!l. que Eunu 3.S• Só os que lêm pri,1ilésio.s é que querem se defe n- sa. Mém del.a. de recursos adicionais para qnc nós um setor da telefonfa. o que é bom p0rque aumen- ,iuercm ter outro emp,eg,o p.trJ poder mclhom <•
pir.i~o com:t1 de 1odos 0$ bl'à-Sileiros.. der dAS refom135-, e ;'IS rc.fomias, cu rcafinno dua.,; pensar n::i criança não é ~ns~r 110 futuro da crifui.
posS.J.mns :.tender com pn:s1ez.a o nosso cresci- ta, o usuário "ªi rcr mclho~s condições de telcfo• s.cu s;il3rio. 8-,o.:e,; slo os problcm~s. ça1 E J:M:r'ISllr no ,,dolesL"-entc: não é pensar· no c:m-
Sem 3.5 rdonn3S. nós n5o lett-11\0S. coridiç-õe.s de fra.~ que disse no meu diSCUt'$0 de posse-: umu, men10 c<:onbmioo. Ainda agora. \'cj;i. até com cer•
me pennit.am ler. diz assim. no Senado: o Brasil to csp3n10 pelos jom::iis, s_c,ores es.taduais pcdiro:m nc, \'ai baratc.lr o custo da lnst::1lação, ma..s cu n:io Va.mos redebater isso é010 franquc.1:a, De que prego'! E o cmprcg.o não pn:cis3 sier gamntidÕ
afirm:ar que. o ~ imcnto e<:ónômiro. que 3SQr:t prcci&a canto de mud:inç~ como de contim>id:idc, que- o pn:siden1e decida sobre m:itérfa que não é. posso fazer isso e-ntregru1do. pc-rdocm-me a u- 1.:imbém'] Em fünç5o de um cre..:dmcnto CCUt\õiiiJ~
prcds:a de ron1iouid:1de na.-. mud.:mças. mudança\ • politic:i, d3 fo1maçDo di: uma. n:finàri:1 .aqui, outro prcss5o, o fil6 mignon para o setor privado e dei• :idiant::i cu me nposcntM nos 60 :inns'! Alsul!m ou-
se \'Critica. ~ra susten(á\'t:I, J'Cltq\lC h:werá SCII\• _com continuidade, faremos os mudanç.as con1inU:L• ,;ando ao Estado apenas os O$sos. Nós temos que comais 111i,rn?
mcn1c. ali. Isto é um:l deformui;!io. 11 de pcnsa.r que o g1r ter af um3 C-3plCi<bde de distribuir de forma cquâ- tro dia me Jisi.e no P.ir~má que t'Omo I! que i'\lgvém
pn: ei.npecilhos à ~tr~ç.ão de recursos pri,,ados que nime, adequ:ida, de tal m;incira que o c:ipital pri• oos 60 ;;inoi pode dar aul.l. Eu disse: b<,.1m, cu t.:- Esse é o espirilo d:is 1efonn.as, Melhorar,. WJ'
\'cmo, que o l!st;ido. é quem 1cm qul! 1omt1.r dcd• ,·ado lenha tal'.Tlt>ém a respon.sabilidàdc social. nho 63. •cmbor..1 à.-. vezes eu di~a sempn: qué cu
F5o hoje nC'\.'CSW'ios 'Jura quC' n6.s fl0$$.lIDOS :i.m• .sões que são do intcn:ssc do mercado e do povo. Que ele 1ombém atinj;i os sc1orcs que $:iO scto~s tenho 64. DM i::u 1c11ho 63 e eu ,,cho que ,1i11d:1 mais, t,;.Jr.mtir sal~os cta.is, garan1ir ::ipoSt:fl'b(fo::
É'~rna dcfonnaç5o. O g,ó,•cmo CC'm ;a respons.ubi• p0ssõ d;ir aul3s. Com 6() cen:imentc cu podiu. lssl•
pli!lJ' 1) no..-.w in,·ati.met1to e J).\rn que nós possa- tidade de 1omar as do:isõci: que 1ccnicamentc lhe menos fa"orccidos e que ptt<:;isarjo de u,o fone n!io é \'Crd~dciro. AgorJ., se.a pessoa chega aos <>O ri;1condigna pan, 1odos os bmsileiros. Ac-;~ ~~
fon:m propostas. E nós 1cmos que nos aeostum3C á sem p<xler dar :1ulu, é porque dura.nlc- t(ldO o seu
mos oontinuál lr:lnsfomundo :i iníra-otrucura da E :i oum ofimlàçâO que eu fiz é que, quMdo hou- dc~politi1,:1.r essas decisões, porque as decisões .apoio de in,·e$timcn10. Isso tudo n:qucr. como rc• trajem de vid:.-i foi mahrJ.1,1· do. Tc,·c um tr.ibalho rcs1ringir. se não der pam ac.11.b::ir, com os privilé-.
no~ cconomb e pr.i que nós possamos ~~-gu- \'C.S$-C dú,,idas cnlre o interesse das minoria\ pri\'i, des~ rrui nirude. quando rc\'estida.-. de un, caráter quer t.'.lmb6m. oomo disse recentemente, ao p~ á spero que n5o foi rcconh..:cido, 1é\'e màu S.\lário. gios. Não p~ciso me :\1011.sar-. Dei apcií:t.s''Uh\'
r:lt o que ~ fundttlental para os br.uikirm: nuis legiadJs e- das maioriM. eu fi caria com as mlio- político, acabam rendo um custo cJcva.do par.-. o mulgar 3 Lei de Concessões de serviços p(lblicos 1c,·e 1>roblcm.,1,s Jc tr.tbalho. Nós ,·;imo:,;, conigir é
empcqo1, e melhores salinos. · ri3.S. Muit3.'- \'U.CS 3S minorias pri,·ilc~i.:i.d:>.S vêm país, p.:,.ra o pG\'O, Se nós lemos interesse legíeirri'o na 4rea c-nerg6cica, cspcti:!lmc.ntc, que II sente isso, ao in\'éS de colocar como ideal, J :mdo a im- ·p~~i:exemplo n::i ordem t"<'onômica e nu orde~
pense d~ uma mMcira responsável as b.lcios natu• pressão que as pessoa-. não quc:n:m lrJbalhllr,
O n:.a.l sig.nifirou isso par., o J)O\'O, o po"o m:i.is com a etiqueta de flO\'O, qu~ é a melhor mo.neira de ,·irios E..~àdos, se há c-ondiçües nesses ,·.1rios qu:.1ndo o que el::is querem não é não trab::,lha..r nào: dcnci(11ia. Logo depois. num momenco opornu10,
humilde. O J)O\'O m;lis humilde nlo queri1 $.llbcr a de rrunter p:ai,i légio. mas cabe oo diritemc políti- rais e que a responsabilidade:, qu::indo se \'á pri\'3• é lt r óutrO emprego. V.amos corri~ir isso. m;is não
1ecntcalicbde. e-orno é que se chegou alé o real, Se co. no homem Je Esudo responsável. moslr.lt que EsJados e se hj capi!àl t!e risco que qucir.1 (31.c~ .se corrige isso n3o alter.indo tudo que é lmponM• as discussões sobre a rdonna tribu1d.ria, cuj6,.'~!tf
k:. truL1 de inO:)ÇSo inc.rcfal. Se se tr.lb de 3Um~- o in1cre.sse popufor n3o se confUnde muil..1..\ ,·cze~ por que não? Que o foç.sm, O que cu ntio posso é tizar ou quando se "tnha :i dar uma concessão. se- 1e. Agor:i, diti."ito ttdqui,iJo é d ireito nd,1uiriJo. rito será o mesmo,e a ~fom13 adminhtrati\'.t.,
br :a b.1.SC monetária. diminuir a blsc mooetárfa ou com aqueles que, us.i..ndo o santo nome do po,·o emp.enh.lr o TC$Ouru. que o Tesouro é o po,·o, é o Nós mudamos o quc$lâOda moeda, nós :ilccr.lmos
diminuir a blSC monetária. Se se abriu 0: coono-: cm \'50, dcíendcm ~ u.s prt,prios imcresscs. seus ruor dos Lrabalh;:idores. da cfosse média, dos cm• ja ,1 de que eíetin1.mentc os capitai~ priv:tdos na.• a inO.sção fCSJ:icicàndo os Jircj1os. não quebrando Mas cu queria, ao entregar hoje,·como (!U'Ci,' nest.ai
mi!l. ~o . . b ~ do p:,ato de , 'isu Jc quem próprios priviléi;;ios. e c:u n5o ,·ou n3lUJ'3lmcme pn:sários, numa <leci:..:io de: ~ nho político. A dcci- contratoS:, Por que cu iria propor :igora a quebra de .
tem ali o .seu «)tidi100 n\;m,::)do pela f:1113 de rc- me iludir e ÍIC3.r .:t fa\'or de unu 3plfênciade J cfo- s.:i,o 1em que 5Cfde risoo de mereade,. cion~s e estrangeiros possam .cooperar para II me• conlntlo d;s jrc-.;a social'! N5o, E \'cjo até com pena .1:ltde. ao Congrcs.so Nncion4l, essas cin,ê.,:.n.d.ã.s.')
sa do intercs.se popular. qu;indo na Ycrd:,dc n q1.1e péSS0.1S que se opn=ssam a .o.:c 3p,oi:cmar como se
ru11os de oo fim do mês chcg:ar n3 feiro ou no .U• $.C" requer .são modi6c:içõe.o.: que assegurem cfoti- A()f'O\':lda i:ssn c-mendu., esses nssun1os p3SS,.!1.m 3 lhori3 global da sodcd;idc e não só p.'lJ3 os s.ctorçs (osse ocab..1ro mundo. lsst, ntio p~cisa, se uposen- apnweiiar a oportunidade-de cs1:umos oqui " •unt-
m.ut.in e ter r«ursos p.lf':) f>'."\kr compr.11. Es.q\ ser tratados c<>mo dc:\'eriam ter sido sempre. num tar, não \'~i l\eabar o mundo não , e os dir..:itos: ad· dos com os. meios de cornunieaçlle> para trunsmilic.
~ o 11bslf':IÇ("'d. muito impoiuntcs. m.u p.:u., o po- .\'M\Cflte o interesse cb nuiorfa. nh·cl 3dequado. da 01imi1J1Ção dos rccuoos e o r.c• que-j á tl:m todo, c:m detrimenlo dos que n:'lda 1~m. qu_iridos sc-r5o n:.spcit:«los,
suita.do que m:iis. retribui o im·cstimcn10 fci10. e Então a :iç-ão de um Estado ~ absolutruncnlc-indis- ao país esta mensagem ~obre confiançll, Qü~' i 'QC
,·o o que interc$$OU mesmo i que de pc-ro::beu que Ne.$$C primeiro conjunto de emend3S.. que csu.mo$ n5o com a dis1orção de um;:i \'ORL'lde p0trtica que pens.1\'C:I para pcnnitir as modific:içõcs que cs1a- Eu reafirmo isso porque mui1.1 gcn1e. m:inipula é
po fim de tl!" mi:$ o seu dinhtiro C$f.ll\'3 ali nlcl'I• cn,iu.ndo hoje no Con~rcs'!io, nós nos referimos à ,·:ii scn·ir a inlcrcsscs, por lc:gílitnos que scj.:un, de mos f31,CnJo aqui. Não se trata de ··ao im·és de-' ', q~~-~6;e$pcro.nça mui10 forte. Qut e! de crc:nço (!('
n:gião, de pc~ cu. de ,grupo, de p.utidos:. se tn'lla dc"ao fado do"' Esud~. Ma.-. um Esu1do fie:, runc:içando: ru,. o guwmo "ªi... N3o v.ai tir.u-
do o mesmo que ,-:ili:. no começo e, ronMto. ele ordcln económic:3. Nós ,·amos :apresentar, na sc- que sabe que ele-não tem hoje condições para fa. n1mos manter o real. E. de que. pm mcun!'\lo, nói
Nós \'amos mOOifiear t:unbém o que j:S 1lilhu i.ido zeros im·cstimentos 03 monta requerida, não tem
a mesma cap,;u:idllde de e,•it:ir que h:ija um prooes• vamos prccisu íazcr essas rc:fonnas, N6s 'fornos·
' $o pelo io1crc$Se, pôr corporativismo. um corpo
eorpor::ui,·lst3 r~ne que distorcione os resulrndos· cnntinu3r o c("CS(imento tconõmico e, para ~~;ê.'
to, ~" Cón1inuá-lo, n6s precisamos das ~fo.r.mn~
~ic:lhorou o ~ u nJ\'el de ,·id.l.. m:iru que \'em. as nuléri!\i refa.tin1.s à Previdência e nós faremos~ refonna.,;. Obrigado, Estou à'dlsi.•
Social e, cm scsuid!l., nós \'ilmos :aprese-nu, os
O n:.11 íoi um;i. conquist4 l"')puLl{. TcrJ siclo urn textos sob~ 3. rcfonn3 1.ribu1,iria e a rtfomi;:i 3.dmi• posição pa.r.l n:sponder às pc,g.untas. --- ·
niSlr.'l,ll\'u e nlguns aspecro-s da rcform:i financcir.1,
C.\Íorço do i;o,·e-mo -e ru dc\·o .agrad«c.r. nuis Isso não esso1.a 3 o.i;endá d.is n;fom1:i.~que o p3is a íntcgr3 d3 entrevista coletiva de FHC às pjp;
deseja. A rcfonna polflic:i é muito imponame. Eu
wm ,-n- e, agor:i... 3grad~ oo minii:uu 1'bbn. l-llel,12
que. h(!j<' é o minism.. d.J F:axnd.1 e que p.irticipou
tôo imensamente de tudo isso. Àqudcs 1<xlo5 que
A•