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Portugal, um país rico em biodiversidade.

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Published by luis.silva, 2020-06-05 16:47:25

Diversidade Biológica

Portugal, um país rico em biodiversidade.

DIVERSIDADE
BIOLÓGICA

Portugal, um país rico
em Biodiversidade!

[Atraia a atenção do seu leitor colocando uma boa citação no documento ou utilize este
espaço para enfatizarNuomâpmonbittoocdhaavCeo.mPaemraocroalçoãcoardeosDtaiacaIinxtaerdneatceixotnoanl outro local da página,

arraste-a.] da Biodiversidade, os professores de Ciências

Naturais solicitaram aos seus alunos que

desenvolvessem uma pesquisa sobre seres vivos

existentes em Portugal, com o objetivo de, com o

contributo individual, se proceder à elaboração de

um trabalho coletivo. Em tempo de

Ensino@Distância, devido à pandemia Covid-19,

foi elaborado este livro digital que, necessitando de

muitos aperfeiçoamentos, poderá ser um ponto de

partida para trabalhos futuros.

Aos professores coube o trabalho hercúleo de corrigir
e compilar todos os trabalhos, em curto tempo.

Professores envolvidos:
- Ana Costa
- Ana Nunes
- Conceição Aurélio
- Luís Silva
- Luísa Ferreira
- Luísa Sardo
- Maria Damásio
- Rita Santos
- Susana Ferreira



Amanita muscaria

Trabalho de pesquisa realizado por: Sophie de Oliveira, 11ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Fungi
Filo - Basidiomycota
Classe - Homobasidiomycetes
Família - Amanitaceae
Nome Científico – Amanita muscaria
Nomes Vulgares – Mata-bois, Frades-de-sapo, Rosalgar,
Agárico-mata-moscas

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O mata-bois é um fungo basidiomicete natural de regiões de bosque com clima boreal ou temperado do hemisfério norte.
Em Portugal podemos encontrar esta espécie por praticamente todos os bosques, desde que apresentem o
clima/temperamento adequado.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Apresentam chapéu ou píleo com uma cor que varia de Estatuto de conservação não avaliado.
vermelho escarlate a vermelho alaranjado, e pintas
brancas. Forma de ovo quando jovem, e convexo, chato,
plano ou ligeiramente convexo.
Chapéu com diâmetro de 8 a 24 centímetros.
Desenvolve-se na Primavera e no Outono.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reproduz-se reprodução assexuada, através de Possui propriedades psicoativas e alucinatórias em
fragmentação do micélio( parte vegetativa do fungo). humanos. Após 15 minutos do consumo começam-se a
E também por reprodução sexuada, pela formação de sentir os efeitos, tal como: vertigens, confusão mental,
basidiósporos haplóides. Este tipo ocorre em duas fases: náuseas, secura na boca e o sentimento de estar crescendo.
- a germinação dos basidiósporos, formando hifas
haplóides;
- plasmogamia, quando as duas hifas compatíveis se
encontram e os protoplasmas celulares das hifas se
unem, mas a não ocorre fusão do núcleo.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/Amanita-muscaria/38000/0/ - acedido a 22.maio.2020
http://www.infobibos.com/Artigos/2008_2/cogumelo/index.htm - acedido a 24.maio.2020
https://maestrovirtuale.com/amanita-caracteristicas-reproducao-nutricao-especies/ -acedido a 27.maio.2020

Cantharellus cibarius

Trabalho de pesquisa realizado por Sofia Tomás, 11ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Fungi
Filo - Basidiomycota
Classe - Homobasidiomycetes
Família - Cantharellaceae
Nome Científico – Cantharellus cibarius
Nomes Vulgares – Cantarelo/ Crista de Galo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O habitat deste fungo é maioritariamente locais com resinosas a folhosas.
É frequente em matos, azinhais, sobreirais, bosques de eucalipto e pinhais. Vive em todos os tipos de solos, sendo muito comum

e abundante.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Este fungo possui uma forma afunilada, a sua superfície é Pouco preocupante (LC).
lisa e seca e tem como cor amarelo-intenso ou amarelo
canário. É um cogumelo micorrízico que se alimenta por
absorção.
Possui um odor agradável e um paladar adocicado.
O Cantharelus é amarelo pode medir entre 2-10cm de
diâmetro. O pé possui a mesma cor e pode medir entre 2-
8cm de comprimento.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Frutifica desde a Primavera, se for chuvosa, até finais de É comestível, muito conhecido e apreciado, podendo ser
Outono. aproveitado na totalidade, tendo a particularidade de a sua
carne quase nunca se estragar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

Informações:
https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/fungos/basidiomicetes/cantharellus-
cibarius-var-cibarius/
https://naturdata.com/especie/Cantharellus-cibarius/37532/0/
Imagens:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cantharellus_cibarius

Penicillium notatum

Trabalho de pesquisa realizado por Miguel Sábio, 11ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um pais rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Fungi
Filo - Ascomycota
Classe - Eurotiomycetes
Família - Trichocomaceae
Nome Científico – Penicillium notatum
Nomes Vulgares – Bolor

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT
Este ser pode ser encontrado em matéria orgânica especialmente no solo e outros ambientes húmidos e escuros. Por contágio,
contaminam frutas e sementes e chegam a invadir habitações, sendo responsáveis pelos bolores que se instalam em alimentos

para consumo humano.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Este sere vivo é um bolor onde ao microscópio podemos Este ser vivo não apresenta riscos de extinção, pois é
observar nas suas extremidades, várias ramificações. As facilmente conservado e reproduzido.
hifas destes fungos formam diversos tipos de conidiomas,
que são constituídos por conidióforos, células
conidiogénicas e conídios (foto2).

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Estes seres reproduzem se por esporulação, em matéria A penicilina, extraída deste fungo, foi descoberta por
orgânica especialmente no solo e outros ambientes acaso pelo cientista Alexander Fleming em 1928, quando
húmidos e escuros, e em contacto com frutas e sementes, realizava pesquisas com bactérias. Este ser é nos útil pois
contaminam-nas. é bastante utilizado na medicina, como antibiótico,
utilizado no tratamento de infeções causadas por
bactérias sensíveis. e é também usado na criação de
queijos e vinhos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.britannica.com/science/Penicillium-notatum - acedido a 2.junho.2020.
https://www.infoescola.com/farmacologia/penicilina/



Bifurcaria bifurcata R. Ross, 1958

Trabalho de pesquisa realizado por Beatriz Vicente Nº3
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Chromista
Filo – Ochrophyta
Classe – Phaeophyceae
Família – Sargassaceae
Nome Científico – Bifrucaria bifurcata R. Ross, 1958
Nomes Vulgares –

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Bifurcaria bifurcata R. Ross, 1958, é geralmente encontrada em poças de rocha rasas, particularmente em praias expostas. Já foi
encontrada na costa atlântica e França, Espanha e Portugal, estendendo-se para sul e oeste da Inglaterra e a oeste da costa de Irlanda.
O clima ideal para esta alga é quente e temperado

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Esta alga tem uma cor castanha amarelada, tornando-se Não há sinais de ameaça a esta alga, sendo encontrada em
mais acastanhada quando seca. Normalmente tem eixos de várias praias.
10 a 30 cm de comprimento, com 4 mm de diâmetro,
arredondando nas pontas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

É uma alga hermafrodita, fértil de abril a outubro. A alga castanha Bifurcaria bifurcata R. Ross, 1958, é
comestível. Tem também muitos benefícios do ponto de
vista farmacêutico e há registos de ter interrompido a
proliferação de células cancerígenas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.asturnatura.com/especie/bifurcaria-bifurcata.html#habitat
https://biodiversidade.eu/especie/bifurcaria-bifurcata/?lang=pt

Dictyopteris polypodioides (A.P.De Candolle)
J.V.Lamouroux, 1809

Trabalho de pesquisa realizado por Edgar Jácome nº8 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Chromista
Filo - Ochrophyta
Classe - Phaeophyceae
Família - Dictyotaceae
Nome Científico – Dictyopteris polypodioides (A.P.De
Candolle) J.V.Lamouroux, 1809
Nomes Vulgares –

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Dictyopteris polypodioides (A.P.De Candolle) J.V.Lamouroux, 1809 é uma alga perene que se encontra fixa nas rochas em costas
semi-expostas. Em Portugal pode encontrar-se em fendas profundas ou em poças do litoral interior como é o caso da Praia da Vigia
entre (46 e 135 cm de elevação).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A Dictyopteris polypodioides (A.P.De Candolle) Neste momento esta espécie não se encontra registada na
J.V.Lamouroux, 1809 possui um talo membranoso, ereto e de União Internacional para Conservação da Natureza (UICN).
cor castanho amarelado. Fixa-se através de um disco do qual Desta forma é impossível atribuir o nível de conservação da
partem tiras de largura variável, com ápices arredondados, mesma na natureza por falta de dados a nível mundial.
que se dividem de forma irregularmente dicótoma num só
plano. Estas tiras apresentam uma nervura média coriácea
muito saliente, pelos à superfície e, frequentemente,
margens com recorte serrado.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reproduz-se sexuada e assexuadamente. A reprodução Apresenta propriedades antibióticas sendo utilizada na
assexuada verifica-se através de esporos, dispondo-se os indústria farmacêutica. É utilizada também na alimentação
esporângios de cada um dos lados da nervura. Existem humana e na agricultura para a produção de adubos.
gametófitos femininos e masculinos e os gametângios
cobrem uma larga área da superfície laminar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://bit.ly/3duZwMN
https://bit.ly/2U70as9
https://sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/1643/2/Guia%20de%20Campo.pdf
https://www.iucnredlist.org/species/63586/12684685

Halopteris scoparia (L.) Sauvageau, 1904

Trabalho de pesquisa realizado por Tatiana Rebelo 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Chromista
Filo – Ochrophyta
Classe – Phaeophyceae
Família – Stypocaulaceae
Nome Científico – Halopteris scoparia (L.) Sauvageau, 1904
Nomes Vulgares – Algas castanhas

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Halopteris scoparia (L.) Sauvageau 1904 é comum em mares tropicais, encontrando-se também na África Oeste, na Nigéria e nas
águas frias e temperadas da Europa. Esta espécie de algas é muito comum no Arquipélago dos Açores, na zona das marés e na zona
submersa adjacente, apesar de ser mais abundante nesta última. Ocorre assiduamente nas poças litorais, formando tufos espessos.
A sua biomassa é superior nos meses de primavera e verão.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Halopteris scoparia (L.) Sauvageau 1904 apresenta um tom Sem elementos dignos de destaque.
castanho verde-escuro a castanho-escuro e forma tufos
erguidos, entre os 3cm e 13cm de comprimento, que são
presos ao substrato por um círculo fibroso. Os tufos são
constituídos por filamentos ramificados com o aspeto
irregular alternado. Os ramos principais possuem
organização parenquimatosa.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A sua reprodução é realizada através de um ciclo difásico Foi a primeira alga formalmente descrita na Madeira, por
isomórfico. Os esporângios são unicelulares, e globulares e Sir Hans Sloane, um médico naturalista e colecionador
estão agrupados na axila de ramos simples. Os gametângios irlandês, no século XVII.
são dispostos nas axilas dos ramos. São extraídas desta espécie algumas substâncias, para o
fabrico de produtos de cuidado pessoal, para a indústria
cosmética e para a indústria farmacêutica, por conterem
compostos antibacterianos, antifúngicos e antioxidantes.
Grandes quantidades desta alga são produzidas e colhidas
na França.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://bit.ly/2U8IfBv
https://bit.ly/303hLVI

Laminaria ochroleuca Bachelot Pylaie, 1824

Trabalho de pesquisa realizado por Leandro Bernardo Nº15 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Chromista
Filo – Ochrophyta
Classe – Phaeophyceae
Família – Laminariaceae
Nome Científico – Laminaria ochroleuca Bachelot Pylaie,
1824
Nomes Vulgares – Algas douradas

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie é encontrada no Hemisfério Norte, de Marrocos ao sul da Inglaterra. No Reino Unido, foi documentada pela primeira
vez em Plymouth Sound em 1946 e a sua expansão continua, devido às mudanças climáticas. Foi encontrado na costa nordeste da
Inglaterra, além do estuário de Humber, antes de 1965.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Esta macroalga castanha pode crescer até 2 m de
comprimento. Tem grandes lâminas de couro ou folhas que
crescem de um espique. A lâmina é dividida em secções
lineares suaves. O espique é um talo duro, liso e anexado às
rochas por uma garra denominada “holdfast”. É semelhante
a Laminaria hyperborea (Gunnerus) Foslie, 1885 mas tem
uma cor mais amarela e não possui a sua textura áspera.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O ciclo de vida é do grande esporófito diploide, alternando
com os estágios haploides microscópicos que produzem
gametófitos femininos que são fertilizados por gametófitos
masculinos (esperma).

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.omare.pt/pt/especie/laminaria-ochroleuca/
https://en.wikipedia.org/wiki/Laminaria_ochroleuca

Sargassum vulgare C.Agardh, 1820

Trabalho de pesquisa realizado por Nicole Nazário 12.ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Chromista
Filo – Ochrophyta
Classe – Phaeophyceae
Família – Sargassaceae
Nome Científico –Sargassum vulgare C.Agardh, 1820
Nomes Vulgares – Sargaço

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O sargaço é uma espécie que pode ser encontrada em várias partes de Portugal, mas com um maior número do norte do país, como
por exemplo Caminha. Cresce sobre rochas, preferencialmente em locais não expostos a forte batimento de ondas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Em condições ambientais favoráveis, especialmente em Não se encontra listada na UICN. Sendo uma espécie que
locais não submetidos à poluição por esgoto doméstico e abrange uma grande e densa área marinha, podemos
derivados do petróleo, podem formar bancos densos, com considerar que apresenta uma ameaça pouco preocupante.
dossel de mais de 50 cm de altura e biomassa expressiva. Devido à vária procura desta espécie para a agricultura e
A morfologia desta alga parda é complexa, comparada a indústria, deve-se ter uma apanha e utilização moderada da
outras macroalgas, possuindo o corpo dividido em partes espécie para que esta nunca chegue à lista vermelha de
distintas: uma parte de fixação, chamada de apressório; espécies em extinção.
ramos cilíndricos curtos, que crescem a partir do apressório;
destes ramos cilíndricos diferenciam-se outros ramos mais
longos (ramos laterais),

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os ramos laterais possuem porções achatadas similares a Algumas macroalgas, como o sargaço, são muito utilizadas
folhas, estruturas para a reprodução sexuada oogâmica na indústria agrícola para produção de fertilizantes, bem
(recetáculos) e vesículas pequenas cheias de ar. Os ramos como na indústria da cosmética para produção de agentes
laterais, após alongarem-se, tornam-se férteis, produzindo condicionantes da pele.
gâmetas masculinos flagelados, que são libertados na água
do mar, e gâmetas femininos, que são mantidos na
superfície dos recetáculos, envoltos por uma massa de
mucilagem, e ali são fecundados. Após o pico de
reprodução, os ramos laterais tornam-se enfraquecidos, e
são facilmente destacados da planta (fragmentação).

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sargassum-
https://marineforests.com/reports/1253/



Allium cepa

Trabalho de pesquisa realizado por Diana Pedro, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta

Classe - Liliopsida
Família- Amaryllidaceae
Nome Científico – Allium cepa
Nomes Vulgares – Cebola

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A cebola (Allium cepa) é uma das plantas mais cultivadas em todo o mundo, existindo em grande abundância em Portugal.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A allium cepa é uma planta originária do A grande utilidade desta planta e a importância estratégica de apostar
nesta cultura fazem com que a espécie existe em grande quantidade,
continente asiático e da família Aliácea.
pelo que não está em situação de perigo de extinção.
Possui um caule subterrâneo (bolbo) e um caule
aéreo com folhas inteiras lanceoladas e flores
brancas ou lilases.
Apresenta até 1m de altura e tem um cheiro
forte quando cortada devido aos compostos de
enxofre que tem na sua constituição.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A planta pode reproduzir-se por flor e, por isso, A cebola é um alimento que surgiu na Ásia central e inicialmente era
com uma reprodução sexuada. Floresce na cultivado na China e na Índia, depois foi levada para a Pérsia e de lá se
primavera e verão e o fruto é em forma de propagou pela Europa, África e para o restante do mundo. Na América,
cápsula. a cebola chegou por intermédio de Cristóvão Colombo, em sua segunda
A cebola também se reproduz assexuadamente, viagem ao Haiti.
por multiplicação vegetativa, através do bolbo. O Sua principal característica é o sabor forte e ácido e o alto valor
bolbo é um caule subterrâneo vertical, de forma nutricional, sendo fonte de antioxidantes que combatem os radicais
cónica, com várias escamas carnudas, podendo livres causadores do envelhecimento precoce e também é um forte
cada uma delas originar uma nova planta. aliado na prevenção de alguns tipos de câncer.
A reprodução por sementes é bienal e a A cebola também traz benefícios auxiliando no tratamento de gripes e
reprodução por bolbo é anual. resfriados, protegendo as vias respiratórias e ajudando no controle de
infeções, problemas estomacais e de coágulos sanguíneos.
O produto também é fonte de minerais como sódio, fósforo, ferro, cálcio
e contém vitaminas C e do complexo B.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 31.maio.2020
http://www3.uma.pt/biopolis/planta.php?id=48- acedido a 31.maio.2020
https://sites.google.com/a/esjgf.info/cebola/reproducao-sexuada- acedido a 31.maio.2020

Allium Schoenoprasum

Trabalho de pesquisa realizado por Sofia Rogeiro, 6ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Divisão - Spermatophyta
Classe - Liliatae
Família - Alliaceae
Nome Científico – Allium Schoenoprasum
Nomes Vulgares – Ceboletas-de-França, Cebolinha,

Cebolinha-galega, Cebolinha-miúda

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A cebolinha existe na Europa, Ásia e América do Norte, tendo como habitat locais pedregosos, por vezes húmido.
Locais pedregosos, por vezes algo húmidos. Também cultivado.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma planta vivaz, que se desenvolve em tufos muito O cebolinho, devido à sua grande utilização em culinária, é
densos. Apresenta folhas verde-escuras, roliças, que recorrentemente cultivado, estando por isso protegido de
atingem entre 10 a 50cm de altura. Em junho, cobrem-se risco de extinção.
de flores rosa-pálido, semelhantes a pompons. Tais flores
devem ser imediatamente retiradas para que as novas
folhas possam rebentar.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução sexuada, a floração ocorre entre junho a Após um período frio ela emite a influrescência, com flores
julho. As flores são hermafroditas. de coloração branca-esverdeada, reunidas em umbela. As
folhas frescas têm um agradável e suave sabor parecido com
o da cebola, sendo especialmente utilizadas cruas em
saladas, em pastas de queijo fresco e também em pratos de
ovos e queijo.
A vitamina K, nutriente presente no cebolinho, contribui
para a resistência óssea.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://jb.utad.pt/especie/Allium_schoenoprasum/ http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=20&cid=95574&bl=

Arbutus unedo

Trabalho de pesquisa realizado por Tiago Ramalhete, 6ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Ericaceae
Nome Científico - Arbutus unedo
Nomes Vulgares - Medronheiro, Medronho, Ervedeiro, Meródio,

Êrvodo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O medronheiro é uma das espécies mais comuns na bacia mediterrânica. É de ocorrência vulgar em Portugal, Espanha, França, Sul de Itália e Sul da
Grécia, em quase todas as ilhas mediterrânicas, ilhas Canárias, Irlanda e Israel. Em Portugal surge espontaneamente no sub bosque de povoamentos
de sobreiro, azinheira e pinheiro - bravo, encontrando-se em todo o território, mas principalmente a Sul do rio Tejo, sobretudo nas serras de
Monchique e do Caldeirão nas quais ocupa proporcionalmente grandes superfícies.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Planta lenhosa, arbustiva ou arbórea, que pode atingir os 12 m de Não se encontra inscrito/registado na União Internacional
altura e com raízes profundas. Possui copa oval e espessa. O tronco e para Conservação da Natureza (UICN).
os ramos são tortuosos. O ritidoma é fendilhado, destacando-se em
tiras, geralmente castanho-avermelhado.
As folhas são alternas com 5 a 10 cm de comprimento, mais ou
menos serradas e cuja duração ultrapassa um tempo vegetativo, ou
seja, as plantas nunca se apresentem despidas. O fruto é carnudo,
esférico com 1,5 a 2 cm de diâmetro, vermelho na maturação,
comestível (medronho), com 20 a 25 sementes. Podem existir
simultaneamente flores e frutos, pelo facto da época de floração se
sobrepor à época de frutificação do ano anterior.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Propaga-se por semente, ou por estaca. Produção de aguardente através da fermentação dos frutos.
Flores hermafroditas, brancas com matizes verdes ou rosa, formam Desempenha um papel importante na compartimentação de
inflorescências em panículas pendentes. terrenos e na preservação dos recursos faunísticos. Protege
Floração: setembro-fevereiro. também o solo ao proporcionar um ensombramento denso e
A floração ocorre em simultâneo com o amadurecimento e queda dos folhada rica em nutrientes.
frutos do ano anterior. Propriedades Medicinais: Adstringente, anti-inflamatório,
Frutifica a partir dos 8-10 anos. antisséptico, depurativo, diurético.
Vive para além de 200 anos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.arvoresearbustosdeportugal.com/portfolio-item/medronheiro-arbutus-unedo/- acedido a 29.maio.2020.
https://biodiversidade.eu/especie/arbutus-unedo-l/?lang=pt - acedido a 29.maio.2020
http://www.biorede.pt/page.asp?id=1750 - acedido a 29.maio.2020
https://flora-on.pt/#/1arbutus - acedido a 29.maio.2020
https://www.iucnredlist.org/es/species/203364/2764385 -acedido em 3 de junho

Arenaria grandiflora L

Trabalho de pesquisa realizado por Maria Inês Serrador – 6.º A
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo -
Classe -
Família - caryophyllaceae
Nome Científico – Arenaria grandiflora L
Nomes Vulgares – não tem

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Encontra-se em fendas de rochas calcárias, em terrenos incultos.
Em Portugal pode ser encontrada: Centro Oeste Calcário (Parque Natural das Serras de aires e Candeeiros); Centro Sul Plistocénico;
Barrocal Algarvio e Sotavento.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Espécie de planta herbácea que pode atingir até 50 cm de Possui um estatuto de raridade o que lhe
altura. confere uma situação especial em termos de
Planta cespitosa, apresenta vários caules aéreos muito conservação da natureza.
curtos; tem aparência de uma almofada ramificada; as
folhas são opostas, pequenas (5 -10mm), rígidas e com o A construção de infraestruturas e melhoramento de vias de
nervo central marcado. acesso são apontados como fatores que estão a prejudicar
As flores têm um diâmetro de cerca de 1cm; pétalas a flora do PNSAC.
brancas e bem aparentes.
Época de floração: março – junho. CURIOSIDADES

REPRODUÇÃO Em Portugal foi descoberta, em 2020, por António Flor no
Parque Natural das Serras D’ Aires e Candeeiros.
As flores são polinizadas por alguns insetos (moscas,
mariposas, borboletas, abelhas) à procura de néctar.
A presença de protandia promove a polinização cruzada.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://es.wikipedia.org/wiki/Arenaria_grandiflora#Taxonomía ;
https://jb.utad.pt/especie/Arenaria_grandiflora_subesp_grandiflora
http://vozdocampo.pt/2020/04/30/planta-inedita-em-portugal-descoberta-no-parque-natural-das-serras-de-aire-e-candeeiros/

Armeria berlengensis

Trabalho de pesquisa realizado por Isabella Iansen – 6ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família – Plumbaginaceae
Nome Científico – Armeria berlengensis
Nomes Vulgares – Arméria-das-berlengas

Distribuição geográfica em Portugal:

Berlenga, Estelas e farilhões
Habitat: Afloramentos rochosos, nas cascalheiras consolidadas e falésias onde as suas finas raízes se agarram entre as fendas de granito.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Subarbusto até 40 cm. É avaliada como Em Perigo pois apresenta extensão de ocorrência
A sua morfologia em coxim (almofada) é uma notável adaptação
aos ventos fortes que predominam no arquipélago. e área de ocupação muito reduzidas, identificam-se apenas 3

localizações e observa-se o declínio continuado do tamanho da

população e da qualidade do habitat. Esta redução deveu-se aos

impactos do aumento excessivo da colónia de gaivotas e da

proliferação de plantas exóticas invasoras. O aumento da procura

turística poderá estar a provocar impactos

adicionais como o pisoteio e a dispersão de

outras plantas exóticas. Recomenda-se a

implementação de um plano de conservação

específico, que deverá incluir a continuação das

medidas de controlo da colónia de gaivotas e de erradicação de

chorão-das-praias (alargando-a a todas as ilhas e a outras plantas

exóticas). Devem ser mantidas as restrições à circulação humana

perto dos núcleos da planta e aumentada a vigilância sobre práticas

recreativas potencialmente lesivas. Sugerem-se esforços de

reforço populacional, após correção do solo e em época e local

favorável. Deverá ser implementado um programa de

monitorização da população e mantido o esforço de

consciencializar o público para os valores naturais das Berlengas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Floração – Maio-julho

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://listavermelha-flora.pt/flora-single/?slug=Armeria-berlengensis acedido em 1 de junho de 2020
https://flora-on.pt/#/1armeria+berlengensis acedido em 1 de junho de 2020
https://naturdata.com/especie/armeria-berlengensis/19048/0/ acedida em 1 de junho de2020
https://www.berlengas.eu/pt/especie/armeria-das-berlengas/especie-alvo acedido em 1 de junho de 2020
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/flora/a-berlengensis - acedido em 1 de junho

Asparagopsis armata Harvey, 1855

Trabalho de pesquisa realizado por Joana Bernardino
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Rhodophyta
Classe - Florideophyceae
Família - Bonnemaisoniaceae
Nome Científico – Asparagopsis armata Harvey, 1855
Nomes Vulgares – Alga Vermelha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

É considerada uma alga invasora que causa um impacto negativo quer na biodiversidade quer indirectamente na economia ao
afetar o turismo, a pesca e a aquicultura.
A alga vermelha Asparagopsis armata Harvey, 1855 é nativa do hemisfério Sul, mas atualmente está distribuída desde o Atlântico
Norte até à costa do Senegal incluindo a bacia do Mediterrâneo.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Asparagopsis armata Harvey, 1855 é uma espécie de alga
vermelha modal que apresenta a particularidade de ter
ramos modificados em espinhos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As algas vermelhas têm dois tipos de reprodução: Asparagopsis armata Harvey, 1855 é comercialmente
assexuada e sexuada. cultivada no norte da Europa para obtenção de extratos
Em relação à reprodução assexuada, isso pode ocorrer por ricos em moléculas bioativas como polissacarídeos
dois processos: esporulação (ocorrem monosporos em sulfatados (fucoidanos) com grupos bromo e iodo. Extratos
cada célula de certos ramos. Cada esporo é capaz de esses que são incorporados em cosméticos e cremes para o
originar um novo ser vivo) ou fragmentação do talo (uma tratamento de acne.
parte das algas marinhas é separada do corpo e dele pode
ser gerado um organismo adulto totalmente funcional).
A reprodução sexuada ocorre através de um processo
conhecido como oogamia. Consiste na fertilização de um
gâmeta feminino que não é móvel, por um gâmeta
masculino móvel.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://ce3c.ciencias.ulisboa.pt/fotos/publicacoes/1538559612.pdf
http://www.omare.pt/pt/especie/asparagopsis-armata/
https://maestrovirtuale.com/algas-vermelhas-caracteristicas-taxonomia-reproducao-nutricao/

Asphodelus lusitanicus

Trabalho de pesquisa realizado por Tomás Romão, 6ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Spermatophyta
Classe - Liliatae
Família - Asphodelaceae
Nome Científico - Asphodelus lusitanicus
Nomes Vulgares – Abrótea ; Gamão; Gamoneira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

A Asphodelus lusitanicus é nativa de Portugal Continental, e encontra-se sobretudo no Norte de Portugal e Galiza.

Pode ser encontrada em bosques, matagais, terreno secos e pinhais.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma planta robusta com uma cápsula ovóide, verde- Esta espécie não se encontra em risco de extinção;
glaucescente, e com alguns ramos grossos; A preservação será facilitada se for feita a limpeza seletiva
Planta vivaz e herbácea; de matos, no Inverno, em zonas de risco de incêndio
A sua haste central termina com uma flor em forma de elevado;
espiga, podendo haver duas ou três inflorescências laterais
mais curtas.
A membrana acastanhada (ou bráctea) na base de cada flor é
quase tão longa como o pedúnculo, sendo um traço distintivo
desta flor.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES
A sua época de floração dá-se entre março e junho.
As suas folhas eram utilizadas, até meados do século XX, como
fertilizante e até mesmo na alimentação dos suínos.
Eram também utilizadas em Itália para embrulhar os queijos.
Enquanto as folhas estavam frescas era porque o queijo estava
fresco. Se as folhas estavam secas significava que o queijo
estava curado.
A sua raiz é utilizada no tratamento de várias doenças de pele.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://jb.utad.pt/especie/Asphodelus_lusitanicus;https://naturdata.com/especie/asphodelus-lusitanicus-var.-lusitanicus/17344/0/;https://dias-com-
arvores.blogspot.com/2010/06/;https://floraon.pt/index.php#/0T4l3;https://pt.wikipedia.org/wiki/Asphodelus_lusitanicus;https://fotosamores.blogs.sapo.pt/20771.html -
acedidos a 25.maio.2020

Asplenium marinum

Trabalho de pesquisa realizado por Leonor Pereira – 6.º A
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantas
Divisão - Monilophyta
Classe - Pteridopsida (Polypodiopsida)
Família - Aspleniaceae
Nome Científico – Asplenium marinum
Nomes Vulgares – Feto-marinho

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Ocorre no litoral atlântico europeu e litoral da Região Mediterrânica Ocidental e da Macaronésia em recessos de falésias e em
rochedos à beira-mar, com uma distribuição natural nas costas atlântica e mediterrânica europeias, da Noruega à Itália, e nos
Açores.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, quer no Continente (ao longo do litoral desde o Cabo de S. Vicente até ao Rio Minho),
quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Feto com rizoma oblíquo, curto, ramificado, coberto de Esta espécie não está ameaçada
escamas linear-lanceoladas, de cor castanha escura ou
clara; frondes que podem atingir até cerca de 50 cm, com
pecíolo menor que a lâmina, de cor castanha (avermelhada
ou escura); lâmina uni-pinada, oblongo-lanceolada,
coriácea, com pinas ovadas ou oblongas, estas com
margem dentada, crenada ou serrada, dispostas (até 40) ao
longo de cada um dos lados do ráquis; soros oblongos,
distribuídos 6 a 12 por cada pina.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Por esporos de março a novembro.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asplenium_marinum
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Asplenium_marinum_002.JPG
http://www.aphotomarine.com/marine_plant_asplenium%20marinum_sea_spleenwort.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asplenium_marinum

Avena barbata

Trabalho de pesquisa realizado por Francisco Sena – 6ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Liliopsida
Família - Poaceae
Nome Científico – Avena barbata
Nomes Vulgares – balanco bravo, balanco menor, aveinha, rabo-

de-gato

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Distribuição geográfica em Portugal:

Habitat: Campos cultivados e incultos, sítios secos, margens de caminhos.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Planta anual, com o colmo direito ou geniculado-ascendente, a São ameaças o desenvolvimento residencial, comercial e
atingir normalmente, 30 a 100 cm de altura e geralmente sem industrial.
pelos. As folhas não têm pelos ou são esparsamente vilosas, ou por
vezes, apenas ciliadas. A lígula atinge 2 a 5 mm. A panícula tem
entre 5 a 30 cm de comprimento e é aproximadamente unilateral.
As espiguetas medem entre 16 a 30 mm e possuem 2 a 3 flores. As
glumas são quase iguais entre si e possuem 7 a 9 nervuras. A lema
mede 12 a 18 mm (excluindo as arístulas-pontas finas), é
estreitamente lanceolada, bidentada e com duas arístulas
terminais de 2 a 12 mm, vilosa até a inserção da arista e esta possui
30 a 60 mm. A ráquila desarticula-se na maturação acima das
glumas e entre as flores.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Floração – Abril-Agosto.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/avena-barbata-subsp.-barbata/5304/0/ acedido em 28/05/2020
https://flora-on.pt/#/0fe_U acedido em 28/05/2020
https://jb.utad.pt/especie/Avena_barbata_subesp_barbata

Betula Pubescens Subsp. Celtibérica

Trabalho de pesquisa realizado por Rafael de Sousa Marques, 6.º A
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – plantae

Filo - Magnoliophyta
Classe – Magnoliopsida
Família - Betulaceae
Nome Científico – Betula Pubescens subsp. Celtibérica
Nomes Vulgares – Bétula-branca, vidoeiro, bidoeiro,
bédula, bido, vido, bédulo, bétula, bétula-portuguesa,
vidoeiro-branco, vidoeiro-comum, vidoeiro-português.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Habita nas serras do nordeste transmontano, Montesinho e Serra da Estrela. Aparece em turfeiras e margens de
cursos de água, formando pequenos bosques.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A bétula é uma árvore esbelta e elegante, existente na Esta espécie não se encontra ameaçada.
Península Ibérica, de casca branco-prateado, não fendido, Estatuto de conservação: pouco preocupante.
o que a torna muito ornamental. Os ramos
são glabrescentes e com vesículas resinosas pendentes, o
que justifica o seu nome específico. As folhas são
alternas, rômbicas ou ovado-rômbicas, com a
base truncada ou mais ou menos cordiforme, com
margens duplamente dentadas, de cor verde escura na
página superior e também glabrescentes.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As flores são unissexuais e agrupam-se em amentilhos, os Na cidade de Aveiro, esta espécie encontra-se
masculinos suspensos nas extremidades dos ramos e os amplamente cultivada. Pode encontrar-se na Rua
femininos axilares e formados por escamas. Floresce em Sebastião Magalhães Lima, na Rua D. José I, na Rua Dr.
Abril ou Maio. O fruto, em forma de noz, é provido de Alberto Soares Machado, Rua Dr. Alberto Souto, Rua
duas asas membranares muito largas. Batalhão Caçadores 10, Rua Belém Pará, Rua Mário
Sacramento, Rua de Oita, e na Travessa da Rua do Carril.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://gulbenkian.pt/jardim/garden-flora/betula/
http://www.biorede.pt/page.asp?id=1225
https://knoow.net/ciencterravida/botanica/betula/

Borago officinalis

Trabalho de pesquisa realizado por Guilherme Ascensão, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe – Magnoliopsida
Família - Boraginaceae
Nome Científico – Borago officinalis
Nomes Vulgares – Borrage, chupa-mel, foligem

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A boragos officinalis vive mais no litoral à beira mar. É uma planta herbácea mediterrânea, nativa do sul da Europa e do oeste da Ásia.
Podemos encontrar a planta em toda a Europa e existe espalhada pelas várias regiões de Portugal.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma planta herbácea anual, coberta com pelos brancos e A espécie não está ameaçada de extinção.
eretos no seu caule roliço. Os ramos, que medem 17 a 70 cm
e são rígidos, podem ser simples ou ramificados.
As folhas têm uma cor verde fusco e são ovadas. A corola tem
um tom azul claro ou roxo e apresenta-se no final de um tubo
com 2 mm. Cada flor tem uma forma de estrela.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A boragos officinalis tem uma reprodução sexuada, através de É uma planta medicinal, em Portugal conhecida por borrage,
flores. As suas cores vistosas atraem as abelhas que fazem a borraxa, borracha, borracha-chimarrona ou foligem, que
polinização (transporte de pólen). Das sementes do fruto cresce em terras ricas em nitrogénio. Esta planta, em algumas
desta planta é retirado o óleo de borragem, usado com fins zonas da Alemanha ou do norte da Espanha, é utilizada como
medicinais. legume, mas, é produzida principalmente para a produção de
sementes. A planta é rica em nitrato de potássio, tendo
propriedades sudoríferas e diuréticas, úteis no tratamento de
sintomas relacionados com gripe, bronquite, infeções das vias
urinárias, herpes e sarampo, entre outros.
É também utilizada em medicamentos indicados para alívio da
tensão pré-menstrual e em anti-inflamatórios para patologias
relacionadas com inflamações e tumores.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.crocus.co.uk/plants/_/borago-officinalis/classid.2000014874/ - acedido a 28.maio.2020
https://naturdata.com/especie/borago-officinalis/4869/0/ - acedido a 28.maio.2020

Cakile maritima

Trabalho de pesquisa realizado por Ina Muller, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe -Magnoliopsida
Família-Brassicaceae
Nome Científico - Cakile maritima
Nomes Vulgares - Carqueja-mansa, eurca-marinha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O habitat da Cakile maritima é em praias, fundamentalmente, em dunas embrionária e zonas de acumulação de detritos arrastados pelas
marés. Por vezes, também em ambiente ruderal mais interior (bermas de caminhos, solos arenosos e solos ricos em nitratos). Encontra-se
presente na Europa, Região Mediterrânica e Macaronésia. É frequente na costa portuguesa, preferencialmente em zonas arenosas, viradas
ao mar. Distribui-se pelo litoral ao longo de toda a faixa costeira.
Existe em abundância no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e Reserva Natural do Estuário do Sado.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Planta anual carnuda, de 15 a 60 cm de altura, no máximo, Sem ameaças a destacar.
e desenvolve-se prostrada sobre o solo. É ramificada
desde a base e não tem pelos.
As folhas são pecioladas (com pé) e sinuado-dentadas
com os segmentos inteiros ou crenados.
As flores dispõem-se em cachos frouxos. A corola,
tipicamente crucífera, isto é, formada por 4 pétalas livres,
inteiras, brancas ou lilás, dispostas em forma de cruz e
com unha.
O gineceu tem estigma capitado e o cálice tem sépalas
eretas.
O fruto é um bilomento (fruto que evolui partir de um
gineceu bicarpelar) e com sementes pardas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A Cakile maritima reproduz-se através das flores. O óleo de sementes pode ser usado para aplicações industriais.
A floração é de março a dezembro. O óleo de semente contém um alto nível de ácido erúcico, que pode ter efeitos
patológicos no músculo cardíaco de várias espécies de animais. No entanto, os
papagaios de barriga laranja alimentam-se das sementes durante a sua jornada
de migração para norte da Tasmânia e da Austrália.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://flora-on.pt/?q=Cakile - acedido a 30.maio.2020
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Cakile_maritimahttp://www.biorede.pt/page.asp?id=1205- acedido a 30.maio.2020
https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/plantas/angiospermicas/cakile-maritima/- acedido a 30.maio.2020

Camellia sinensis

Trabalho de pesquisa realizado por Soraia Candeias, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família – Theaceae
Nome Científico – Camellia sinensis
Nomes Vulgares – Camélia, japoneira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie é cultivada no mundo particularmente em grande quantidade na Sri Lanka, India, China, Japão, Taiwan, Quênia,
Camarões, Tanzânia e Malawi. Em Portugal esta planta é cultivada nos Açores, sobretudo na Ilha de São Miguel.
A camellia sinensis desenvolve-se em solo fértil, ácido e bem irrigado. Necessita de calor moderado, por isso tem sido plantada nos
trópicos junto a montanhas e planaltos com até 1.600 metros de altitude.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A camellia Sinensis é uma árvore com até 15 metros de A classificação da IUCN considera-a uma planta vulnerável.
altura. Apesar da altura máxima elevada, as podas Ainda bem que a espécie ocorre amplamente no cultivo
constantes evitam que ultrapasse 1,5 metros. para sua medida de conservação.
Possui folhas oblongas, escuras, lustrosa, com nervuras.
As flores são pequenas com pétalas brancas e perfumadas.
Os frutos são cápsulas pequenas, globosas, com 1 a
3 sementes também globosas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Tal como todas as plantas de flor, a camélia produz pólen, Esta mesma espécie dá origem a milhares de chás diferentes
que é transportado por insetos. Os frutos são cápsulas (chá branco, chá verde, chá preto e chá oolong).
pequenas, globosas com 1 ou 3 sementes. O chá verde produzido a partir das folhas da camellia
Essa cápsula é formada sobre o arbusto, que, ao abrir, vai sinensis é usado como medicamento.
espalhar as suas sementes para o solo.
Cada semente irá germinar quando as condições lhe forem
favoráveis (na primavera), criando uma planta nova que
cresce lentamente. e outros agentes polinizadores de flor
em flor.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

ecocampus.utad.pt. – acedido a 31.maio.2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade! Carex arenaria L.

TAXONOMIA Trabalho de pesquisa realizado por Leonor Trindade – 6ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020
Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta [imagem do ser vivo]
Classe - Liliopsida
Família - Cyperaceae
Nome Científico – Carex arenaria L.
Nomes Vulgares – carriço-da-areia, junça-das-areias,

salsaparrilha-da-alemanha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Distribuição geográfica em Portugal:

Habitat – areias costeiras CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

CARACTERÍSTICAS Não se encontra inscrito/registado na União Internacional
para Conservação da Natureza (UICN).
Planta vivaz herbácea, de 10 a 40 cm, com rizoma estolhoso
e rastejante. O caule é mais ou menos trigonal. As folhas CURIOSIDADES
são bastante ásperas, planas ou canaliculadas, do tamanho
do caule ou quase, com bainha, limbo e lígula. A espiga é É utilizada para infusões com ação diurética entre outras.
castanha, comprida (até 7 cm), mais ou menos frouxa. As
glumas são ovais e pontiagudas. O fruto é um aquénio
comprido incluso num invólucro (utrículo), apresenta uma
asa larga e é denticulada nas margens.

REPRODUÇÃO

A inflorescência é uma espiga, desprovida de invólucro, mais ou
menos densa, oval-oblonga. As espiguetas possuem flores
masculinas e femininas todas sésseis.
Floração - Maio - Julho

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://jb.utad.pt/especie/Carex_arenaria - visitado em 27/05/2020
https://flora-on.pt/#/0RHVZ - visitado em 27/05/2020 e 28/05/2020
https://naturdata.com/especies-portugal/carex%20arenaria/0/ - visitado a 28/05/2020
http://www.biorede.pt/page.asp?id=509 - visitado a 28/05/2020
https://www.iucnredlist.org/es/species/203364/2764385 - acedido em 3 de junho

Ceramium ciliatum (J.Ellis) Ducluzeau, 1806

Trabalho de pesquisa realizado por Mónica Ganhão Nº:19
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Rhodophyta
Classe – Florideophyceae
Família – Ceramiaceae
Nome Científico – Ceramium ciliatum (J.Ellis) Ducluzeau,
1806
Nomes Vulgares –

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT
Mediterrânico Norte. Em rochas cobertas de areia, onde é epífita; entre maré média e baixa, em locais protegidos a extremamente
expostos a ondas. Encontra-se em poças e lugares húmidos. Presente ainda em substratos móveis, em locais extremamente abrigados
e moderadamente expostos à ondulação. Horizonte médio e inferior do Patamar Médio litoral e Infralitoral (até 4m).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Talo vermelho intenso a rosa, rígido e ereto, (1-6 cm de Nada a referir
altura), corticado em bandas (com nós corticados e entrenós
não corticados); espinhos pluricelulares (compostos por 3
células sem pigmentação) em verticilos, conspícuos,
cobrindo todo o talo. Os eixos principais têm ápices
fortemente encurvados.
Encontrado a crescer em Corallina sp. Epífita em várias
macroalgas e, ocasionalmente, epizoico em lapas. Presença
de espinhos verticais nos nós corticais.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Esta alga pode reproduzir-se sexuadamente, através de Não foram encontrados usos particulares desta espécie.
tetrásporos (n) formados em espermatângios reunidos em
soros, formando uma camada contínua sobre a superfície
externa do córtex ou, assexuadamente, através de
zoósporos (2n) que apresentam motilidade.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
Sá, Ana Rita Fonseca.(2019). Guia Ilustrado das Macroalgas da Baía de Buarcos. Coimbra. Universidade de Coimbra.
http://www.algaebase.org/search/species/detail/?species_id=463
http://www.aphotomarine.com/red_seaweed_ceramium_ciliatum.html
http://www1.ci.uc.pt/pessoal/nunogdias/algario/frameset.html

Ceratonia siliqua

Trabalho de pesquisa realizado por João Nascimento, 6.ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Planae
Filo - Spermatophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Fabaceae
Nome Científico – Ceratonia siliqua
Nomes Vulgares – Alfarrobeira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Em Portugal, é no Algarve onde se concentra o seu cultivo. Nesta região consegue plena maturação dos frutos, sendo, porventura,
também possível na terra quente transmontana. O clima parece ser a maior limitação à expansão da alfarrobeira.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Árvore geralmente monóica, que pode atingir os 10 m de altura. Nas últimas décadas, o seu cultivo tem conduzido ao
Possui copa ampla, algo densa, casca cinzenta e gretada. As folhas aumento de variedades resultantes de seleções mais
são persistentes e alternas, compostas, paripinuladas com 1 a 5 produtivas e melhor adaptadas às condições de cultivo.
pares de folíolos elípticos ou ovados, de limbo inteiro, coriáceo, Atualmente são conhecidas algumas dezenas de cultivares
lustroso na página superior, com estípulas triangulares, caducas. que geralmente se caraterizam por possuir cascas espessas,
Flores pequenas, unissexuais, reunidas em amentilhos que surgem mais polpa e maior teor de açúcar.
no caule ou nas axilas das folhas. Perianto constituído por 5 sépalas
esverdeadas caducas. Sem corola (pétalas nulas), e geralmente com
5 estames (raramente 6 ou 8). Fruto é uma vagem polispérmica,
com 10 a 20 x 1,5 a 2 cm, oblongo-linear, indeiscente, pendente,
castanho-violáceo, com polpa açucarada entre as sementes. As
vagens soltam-se quando maduras.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução sexuada. O fruto da alfarrobeira, a alfarroba, valoriza-se pela polpa e a
Floração de julho a outubro. semente. A polpa usa se principalmente na produção de melaço,
A alfarrobeira frutifica em ramos com mais de três anos de idade. sendo utilizada em pastelaria e confeitaria. Dos aproveitamentos
mais importantes da semente registam-se o endosperma com
utilizações no fabrico de gomas, das quais 75% na alimentação
humana (sopas, gelados, molhos, queijo) e 25% na indústria
(comidas enlatadas para os animais, indústria farmacêutica, têxteis,
papel); o germe, pelo seu alto teor em proteínas, fósforo, potássio
e em vitamina B2, é também usado no fabrico de produtos
dietéticos.
A Alfarroba é uma excelente alternativa ao chocolate pois não
contêm muito açucar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://serralves.ubiprism.pt/species/show/1310
https://jb.utad.pt/especie/Ceratonia_siliqua

Cheilanthes maderensis

Trabalho de pesquisa realizado por Maria Silva 6D
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Pteridophyta
Classe - Polypodiopsida
Família - Sinopteridaceae
Nome Científico – Cheilanthes maderensis
Nomes Vulgares – não tem

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Cheilanthes maderensis é um género de fetos. O habitat são regiões secas, siliciosas e muitas vezes crescem em fendas rochosas e
zonas sombrias. É uma planta da região Mediterrânea, existe em Portugal e ilhas, em maior quantidade na ilha da Madeira.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Cheilanthes maderensis é um feto pequeno resistentes e perene. As principais ameaças são: poluição, construções, aterros,
As folhas muitas vezes apresentam-se cobertas de tricomas. alargamento de estradas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reproduzem-se assexuadamente, por multiplicação
vegetativa, através dos rizomas e também por reprodução
sexuada.
Na época de reprodução surgem na página inferior do limbo
das folhas formações amarelas, e estas são grupos de
estruturas pluricelulares, os esporângios, que contêm
células-mães de esporos quando jovens.
O ciclo de vida consiste numa sequência de fases pelo qual
um organismo passa desde a formação do ovo até ao
momento em que ele próprio se reproduz, através da
produção de gâmetas que irão originar a um ovo, que inicia
um novo ciclo.

c

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

.https://www.gbif.org
https://flora-on.pt
https://flora-on.pt

Citrullus lanatus

Trabalho de pesquisa realizado por José Simão, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Cucurbitaceae
Nome Científico – Citrullus lanatus
Nomes Vulgares – Melancia, melancieira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A melancia é uma planta herbácea de ciclo vegetativo anual. O sistema radicular é extenso, mas superficial, com um predomínio de
raízes nos primeiros 60 cm do solo. Os caules rastejantes são angulosos, estriados, pubescentes, com gavinhas ramificadas. As folhas
da melancia são profundamente lobadas. A espécie é monoica, isto é, as flores têm estames e carpelos (estruturas reprodutoras dos
dois sexos). As flores são solitárias, pequenas, de corola amarela. Permanecem abertas durante menos de um dia e são polinizadas
por insetos.
Em Portugal, a melancia pode ser encontrada em todo o território nacional.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A melancia é um fruto rasteiro e de tamanho grande. A espécie não está ameaçada.
Aproximadamente, 90% do seu corpo é composto por água.
Tem um formato arredondado (oval) com casca lisa na cor
verde escura e clara (listras).
A polpa é vermelha e suculenta. Apresenta várias sementes
pretas e pequenas na parte interna.
Uma melancia pesa em média, de 5 a 10 quilos. Porém
dependendo das condições do solo, as melancias podem
ultrapassar esse peso.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A melancia reproduz-se normalmente por sementeira direta. A melancia é uma fruta rica em sais minerais (ferro, cálcio e
Atualmente utilizam-se semeadores de precisão, mas durante fósforo) e vitaminas (complexo B, A e C). Em função da sua
muito tempo a sementeira foi efetuada em covachos. A grande quantidade de água, atua como um excelente diurético
sementeira efetua-se quando já não haja riscos de geadas e no corpo humano. Possui também propriedades digestivas.
quando a temperatura do solo ultrapassar os 15ºC. A É um fruto de baixo teor calórico, sendo que cada 100 gramas
sementeira é efetuada a 2-4 cm de profundidade. apresenta apenas 32 calorias, e é muito utilizado na fabricação
A instalação da cultura tem lugar entre abril e maio no Norte e de sucos naturais.
Centro de Portugal, podendo ser semeada em fevereiro e A melancia apresenta uma vida útil pós-colheita relativamente
março no Algarve. curta devendo ser consumida 2 a 3 semanas após a colheita.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especies-portugal/taxon/0@1-Plantae/ - acedido a 28.05.2020
https://www.suapesquisa.com/frutas/melacia/htm - acedido a 28.05.2020 - acedido a 28.05.2020
http://dalmeida.com/hortnet/Melancia.pdf - acedido a 28.05.2020

Citrus Sinensis

Trabalho de pesquisa realizado por Andreea Martea, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Rutaceae
Nome Científico – Citrus sinensis
Nomes Vulgares – Laranjeira, laranjeira doce

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O cultivo da laranjeira é um negócio significativo em Portugal, um pouco por todo o país, mas, a mais famosa é a do Algarve. É uma
parte importante das economias de vários países e regiões europeias.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A laranja doce da espécie Citrus sinensis, também A laranjeira não está em vias de extinção, ela é plantada
designada por laranjeira-doce é uma planta arbórea de com facilidade normalmente em terrenos cultivados.
copa arredondada e de tamanho médio que pode
ultrapassar os 10 metros de altura. Apresenta raminhos
com espinhos delgados.
As folhas, verde-escuras, são alternas, unifoliadas, elípticas
e contrastam com o branco das flores que a laranjeira
produz.
Tem muitas parecenças com a laranjeira-amarga.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A laranjeira é uma planta angiospérmica, isto é, reproduz- A origem das frutas do gênero Citrus está intimamente
se através de uma flor. A fecundação dá-se na flor que ligada com a história da humanidade. Sabemos que a maior
possui, no seu interior, o órgão feminino chamado parte dos frutos cítricos é originária na Índia e no sudeste
(gineceu) e o órgão masculino (androceu). do Himalaia. Lá ainda se encontram, ainda em estado
O androceu é composto pelos estames onde se encontram silvestre, variedades de limeiras, cidreiras, limoeiros,
os grãos de pólen que contêm as células sexuais da planta. toranjeiras, laranjeiras amargas ou azedas, laranjeiras
O gineceu é composto pelo ovário, que produz e armazena doces e de outros frutos ácidos aclimatados ou locais.
os óvulos. Foram os portugueses que trouxeram a laranjeira da Ásia
Quando os grãos de pólen chegam até o gineceu e alcançam para Portugal e, por isso, muitos povos pensam que a
o óvulo, dá-se a fecundação. Depois, o ovário transforma- laranjeira tem origem em Portugal.
se em fruto e os óvulos transformam-se em sementes que
darão origem à nova planta.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especies-portugal/laranjeira/0@2-plantae:magnoliophyta/ - acedido em 29.maio.2020
https://en.wikipedia.org/wiki/Bitter_orange - acedido em 29.maio.2020

Codium tomentosum Stackhouse, 1797

Trabalho de pesquisa realizado por Gabriela Pereira, 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Chlorophyta
Classe – Ulvophyceae
Família – Codiaceae
Nome Científico – Codium tomentosum Stackhouse, 1797
Nomes Vulgares – Chifre de veludo, chorão do mar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Codium tomentosum Stackhouse, 1797 é nativo do nordeste do Oceano Atlântico, das Ilhas Britânicas, ao sul, para os Açores e Cabo
Verde.
É encontrado em rochas expostas em piscinas profundas na costa mais baixa.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A resistência de Codium tomentosum Stackhouse, 1797 é em Espécie não ameaçada
forma de pires e tem fios entrelaçados, dando-lhe uma
aparência uniforme. CURIOSIDADES
A folhagem tem uma estrutura dicotómica e muito
ramificada, com galhos finos, cada um com uma seção Esta alga pode ser ingerida, fazendo parte da gastronomia
transversal circular. de alguns países com a Coreia, Polinésia, Japão e Indonésia.
Cresce até 30 cm de comprimento e é esponjosa, com a
textura de feltro.
É coberto de pelos incolores, visíveis quando submersos.

REPRODUÇÃO

O ciclo de Codium tomentosum Stackhouse, 1797 é diplonte
com meiose gamética, podendo ter uma reprodução
sexuada ou assexuada.
É uma alga perene, sendo o pico da reprodução e o pico do
crescimento coincidentes, ocorrendo estes durante os finais
do Verão e inícios do Outono, quando as temperaturas
quentes favorecem o rápido crescimento.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/33172/1/Tese%20Codium_joana%20pereira.pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/Codium_tomentosum
https://algasquesecomem.weebly.com/c-tomentosum.html

Corallina elongata J.Ellis & Solander, 1786

Trabalho de pesquisa realizado por Emilly Santos 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Rhodophyta
Classe - Florideophyceae
Família – Corallinaceae
Nome Científico – Corallina elongata J.Ellis & Solander, 1786
Nomes Vulgares – Coralina-carenada

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Corallina elongata J.Ellis & Solander, 1786 é o nome botânico de uma espécie de algas vermelhas pluricelulares do género Corallina
conhecida por Coralina carenada. São algas marinhas encontradas na Europa, África, Ásia, ilhas do Atlântico e Pacífico.
São frequentes no Infralitoral e Litoral inferior e também em poças de maré no Litoral médio.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Alga calcária, ereta, de forma variável e cor-de-rosa. É Corallina elongata J.Ellis & Solander, 1786 não se encontra
formada por eixos articulados constituídos por segmentos vulneral, pois ainda é bastente comum em Portugal, apesar
calcificados (intergenículos) que estão separados por curtas de estar presente em poucos lugares no país.
porções não calcificadas (genículos). Os segmentos basais A sua conservação é bastante importante e não são
podem ser cilíndricos e mais ou menos quadrados enquanto conhecidas ameaças para a população.
os superiores são trapezoides irregulares ou ovoides e muito
aplanados. Os eixos são originados a partir de uma crosta
basal e são caracterizados por apresentarem uma densa
ramificação oposta e penada.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Possui reprodução assexuada e sexuada sendo o gametófito Alga que possui propriedades antibióticas e antihelmínticas
e o tetrasporófito similares. As estruturas reprodutoras tendo sido já utilizada na indústria farmacêutica. Alga usada
localizam-se em conceptáculos com um como suplemento de cálcio em alimentos funcionais.
único poro e situados em posição lateral. Verifica-se
alternância de gerações.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/1643/2/Guia%20de%20Campo.pdf

Corema album

Trabalho de pesquisa realizado por Miguel Barreto, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe – Magnoliopsida
Família - Ericaceae
Nome Científico – Corema album
Nomes Vulgares – Camarinha, Camarinheira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O habitat deste ser vivo é nas dunas em matas baixas, para o qual contribui a sua capacidade de controlar a sua transpiração, retendo
a sua água interna.
Esta planta distribui-se principalmente na costa da península ibérica e na Aquitânia no sul de França. Em Portugal, encontra-se
facilmente em toda a orla litoral.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É um arbusto verde, altura inferior a um metro e tem muitos Esta planta é pouco preocupante pois a península Ibérica
ramos densamente ramificados e eretos. tem uma vasta costa e a espécie existe em abundância.
As folhas são estreitas com 10mm de comprimento e 1mm Como esta planta a extinção é pouco preocupante.
de largura.
As flores unissexuais trímeras (3 sépalas e 3 pétalas), muito
pequenas. As flores são pequenas, sendo as masculinas
muito rudimentares, apenas com três estames. As flores
femininas têm pétalas ainda mais curtas do que as
masculinas.
Os frutos têm uma cor branca e sabor agridoce e são em
forma de drupa e têm um grande valor nutritivo.
Este arbusto tem um cheiro semelhante ao mel.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A reprodução da planta é sexuada, pois esta planta possui Esta planta possui frutos que são comestíveis e antigamente
flores masculinas e femininas ainda que em diferentes usavam-nos para refrescantes
plantas (são plantas dioicas). Por este motivo, as abelhas o
outros agentes polinizadores têm de levar o pólen das flores
masculinas para as flores femininas. A floração é de março a
maio.
O fruto é globoso e branco e propaga-se quando estiver
maduro.
Por ação do homem, também se pode plantar as sementes
na primavera ou fazer transplante por estaca, em julho ou
agosto.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.agrotec.pt/noticias/corema-album-novos-desenvolvimentos-na-investigacao-destas-perolas-terrestres/ - acedido a 31.maio.2020
http://www.biorede.pt/page.asp?id=1583 - acedido a 31.maio.2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corema_album - acedido a 31.maio.2020
https://biodiversidade.eu/especie/corema-album-l-d-don/?lang=pt - acedido a 31.maio.2020

Corylus avellana

Trabalho de pesquisa realizado por Mónica Hu, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Corylaceae
Nome Científico – Corylus avellana
Nomes Vulgares – Aveleira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRAFICA/HABITAT

O habitat do Corylus Avellana é em climas quentes, com muita humidade e espaço, para ajudar ao seu desenvolvimento. Prefere
sítios frescos e sombrios e associa-se a carvalhos e freixos.

Esta planta distribui-se geograficamente em Portugal nas zonas de Sintra, Portalegre, Marvão, Coimbra, Arganil, Mealhada, Seia,
Sever de Vouga, Vale de Cambra, Arouca e Lamego.

CARACTERÍSTICAS CONSERVACAO E AMEAÇAS

O Corylus Avellana é uma árvore de porte baixo,
confundido com os arbustos, pois mede 3 a 8 metros de
altura. Ramifica-se desde a base não apresentando um
tronco principal bem definido. As folhas são caducas,
rugosas, com nervuras bem marcadas, alargadas, de
contorno arredondado e com bordo duplamente
serrilhado. Uma folha desta planta mede de 6 a 12 cm de
largura e, no final do inverno, começam a desenvolver-se as
flores.
O fruto seco, as avelãs, está maduro entre julho e outubro.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O tipo de reprodução do Corylus Avellana é através das Os médicos da antiguidade tinham conceitos diversos sobre
flores monoicas (flores com parte masculina e feminina), a aveleira. Dioscorides opinava que era nociva para o
que darão origem às sementes. A parte masculina das flores estômago, mas acalmava a tosse; Santa Hildegarda
é verde-claro e a parte feminina está agrupada numa gema aconselhava-a como remédio para a impotência sexual;
escamosa verde, de onde sobressaem estiletes vermelhos. Mattioli receitava-a, depois de moída e misturada com
Esta árvore é muitas vezes plantada pela ação do homem, gordura de urso, para o repovoamento capilar; Craton
para obtenção do fruto que é muito apreciado. Devem-se indicava-a para as cólicas nefríticas (renais).
semear as avelãs no outono, assim que forem colhidas, Apesar de tudo, hã pelo menos uma certeza, a avelã é
devendo estas germinar no final do inverno ou na extremamente nutritiva, estimulante e menos indigesta que
primavera. Podem germinar dentro de 1 a 6 meses. a noz.
O homem pode ainda obter novas plantas por divisão de Além disso, com os ramos flexíveis da aveleira faz-se uma
ramos da base, no início da primavera, plantando-os de vara bifurcada utilizada pelos pesquisadores de nascentes de
imediato nos novos locais. Suportam bem o transplante, água descobrirem novos veios de água, o que é
mesmo quando relativamente grandes. extremamente importante nos meios rurais.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/corylus-avellana/10546/0/ - acedido a 30.maio.2020

Cucurbita pepo

Trabalho de pesquisa realizado por Kaixin Cheng, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Cucurbitaceae
Nome Científico – Cucurbita pepo
Nomes Vulgares – Abóbora, Abobrinha, Aboboreira, Abóbora-de-
água, Abóbora-de-coroa, Abóbora-de-enfeite, Abóbora-de-porco,
Abóbora-laranja...

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Cucurbita pepo é uma cultura típica de regiões tropicais e temperadas. É de destacar que também existem variedades que se
adaptam ao nível do mar. A temperatura na qual a cultura se desenvolve nas diferentes fases está entre 20 e 30 ° C.
É uma cultura domesticada e a mais diversificada do mundo, cuja distribuição é encontrada em países de todos os continentes.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A aboboreira desenvolver-se horizontalmente, próximo O estado de conservação do Cucurbita
do solo, ou então apresenta um porte arbustivo, pepo representa-se com o símbolo de
dependendo da variedade. Estes podem atingir tamanhos pouco preocupante na lista vermelha do
enormes, no máximo até 2,5 metros de altura. UICN, pois não tem grandes ameaças
O seu caule é herbáceo, e bastante longo, geralmente naturais e é muito cultivado em todo
possui tricomas no qual emerge as restantes estruturas mundo, o que evita perigos de extinção.
desta planta. As suas grandes folhas têm lâminas peludas e
ásperas, e dão resultado a uma superfície de
evapotranspiração bastante extenso.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Cucurbita pepo é uma planta monoica com flores Esta planta é também usada na medicina, principalmente
unissexuais, masculinas e femininas que produzem frutos. contra vermes, queimaduras/feridas, prisão de ventre e
Sendo angiospérmica (reproduz-se através da flor) tem outras doenças. Pode ser encontrada em forma
flores muito vistosas para atrair animais que vão fazer a medicamentosa ou na sua forma natural e produz efeitos
polinização. Como muitas vezes esse transporte é de uma apenas com alguns tratamentos.
flor para outra, diz-se que a polinização é cruzada. Daí
haver muitas variedades de Cucurbita. A flor transforma-se
em fruto com as sementes que vão originar novas plantas.
Esta planta necessita de luz abundante, temperatura,
humidade elevada e outros fatores bióticos para a sua
reprodução. Além disto a sua reprodução é anual, (uma
colheita por ano).

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://jb.utad.pt/especie/Cucurbita_pepo - acedido a 30.maio.2020
https://www.folhadelondrina.com.br/folha-rural/aboboracucurbita-pepo-396516.html - acedido a 30.maio.2020
https://en.wikipedia.org/wiki/Cucurbita_pepo - acedido a 30.maio.2020
https://knoow.net/ciencterravida/biologia/cucurbita-pepo-aboboreira/ - acedido a 30.maio.2020

Diospyros kaki

Trabalho de pesquisa realizado por Lourenço Amado, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantea
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Ebenaceae
Nome Científico – Diospyros kaki
Nomes Vulgares – Dióspiro

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Aparece em florestas um pouco por todo o mundo, em zonas com climas amenos e frios (subtropical e temperado). Tendo a sua
origem na China, 90% da sua produção atual é em países asiáticos. Em Portugal, podemos encontrar o Diospyros kaki principalmente
na região das Beiras.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O diospireiro é uma pequena árvore de folha caduca, O Diospyros kaki não está em perigo de extinção.
parecida com a macieira, que raramente ultrapassa os 8 a 10
m de altura. Tem a copa arredondada, e ramos castanhos
cobertos de pelos.
Possui folhas alternas, pecioladas, com pecíolo (pé) de 1 a
1,5 cm e de forma ovada.
As flores são unissexuais, produzindo-se em diferentes
plantas (dioica), com pétalas amarelas. Os frutos têm cor
laranja e pode ter um interior sólido como o melão ou ser
líquido.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O Diospyros kaki reproduz-se através de flores. A árvore é O Diospyros kaki é utilizado para alimentação do ser humano
dioica e o início da floração é em maio e o fim em agosto. ou dos animais.
A maturação do fruto é em setembro. O fruto é É ainda utilizado como árvore decorativa, por ostentar, na
uma baga alaranjada (dióspiro), com cerca de 4,5 a 7,5 cm época de verão, cores muito atrativas pelos inúmeros frutos
de diâmetro, com uma polpa muito doce. que sustenta.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://revistajardins.pt/diospiro-fruto-outonal/ - acedido a 31.maio.2020
https://rotasaude.lusiadas.pt/prevencao-e-estilo-de-vida/nutricao-e-dieta/diospiro-propriedades-nutricionais/ - acedido a 31.maio.2020

Ephedra fragilis

Trabalho de pesquisa realizado por Caetana Neves, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Gnetophyta
Classe - Gnetopsidae
Família - Ephedraceae
Nome Científico – Ephedra fragilis
Nomes Vulgares – Cornicabra, piorno ou gestrela

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Ephedra fragilis pode ser encontrada no litoral do Baixo Alentejo, Algarve e Madeira. Os seus Habitats são em colinas rochosas e
paredes de pedra, onde podem crescer até 1,8 m de altura.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A Ephedra Fragilis é um género de arbusto conífero (folhas Na atualidade, não se encontram ameaças desta planta.
em forma de agulhas) que pode atingir até 2m de altura.
Esta planta encontra-se em climas áridos, principalmente na
Europa, Norte de África, Ásia central e sudoeste, América do
Norte e do Sul.
Esta planta tem várias aplicações medicinais, devido ao facto
de concentrar grandes quantidades de efedrina (substância
estimulante).
As suas propriedades são usadas na preparação de produtos
dietéticos de redução de apetite, e podem causar efeitos
secundários graves. Presentemente, o uso de extratos de
Ephedra está proibido nos Estados Unidos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A época de floração da Ephedra Fragilis é nos meses de Abril Existem muitas plantas desta espécie em jardins botânicos
a Junho. O seu uso medicinal está documentado desde há cinco mil
anos na China, onde esta erva é conhecida pelo nome ma
huang.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Ephedra_fragilis - acedido a 31.maio.2020
https://www.iucnredlist.org/species/201710/9171016 - acedido a 31.maio.2020
https://ecocampus.utad.pt/jardimbotanico/especie/Ephedra_fragilis_subesp_fragilis - acedido a 31.maio.2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ephedra - acedido a 31.maio.2020

Fagus sylvatica- faia

Adriana Rodrigues Maia – 6.º A
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantea
Divisão - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Fagaceae
Nome Científico – Fagus sylvatica
Nomes Vulgares – Faia-europeia ou Faia

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A fagus sylvatica está distribuída pelo oeste e centro da Europa, Ásia central e Japão. Situa se maioritariamente em grande parte da

Europa, Espanha até ao Cáucaso e no este de Ásia, Turquia e Irão. Cresce em encostas e em fundos de vales de climas frescos e
húmidos, onde não ocorre secagem de verão nem geadas tardias. Geralmente sobre solos profundos e frescos e mais frequente nos
calcários. A árvore é espontânea, nomeadamente nas províncias de Lugo, Astúrias e Leão, que foi introduzida em Portugal pelos
Serviços Florestais.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A Fagus sylvatica é uma árvore de copa arredondada O estatuto de conservação da fagus sylvatica é pouco
dividida por ramos, podendo atingir 40 m de altura. A casca preocupante.
é lisa, castanha-acinzentada ou branca. Possui folhas ovais,
que têm de 5 a 10cm, com margens dentadas e coloração Pode ser atacado por fungos, lagartos, cochonilha da faia,
prateada na face inferior. As flores são unissexuais, em pulgões e gorgulhos.
glomérulos. O fruto é uma noz com semente oleaginosa
comestível

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Estrutura reprodutiva: flores, pequenos amentos que A faia é cultivada por seu valor como planta ornamental.
aparecem pouco depois das folhas; frutos aquénios A sua madeira, embora não sendo considerada nobre,
semelhantes a castanhas, de 1,3-2,8 x 0,7-1,1cm, mas de como e.g. a dos carvalhos, é atualmente valorizada pelo
secção angulosa e triangular, castanhos e brilhantes, seu grão fino e cor clara. Muito empregada em parquês,
completamente envolvidos por uma cúpula espinhosa que foi, também, usada na Europa para travessas de caminho-
os liberta na maturação. de-ferro.
Floração: Abril e Maio Nos países nórdicos extrai-se dos frutos um azeite para
Maturação dos frutos: Setembro, Outubro lampiões.
A germinação deve ocorrer na primavera. Quando as As folhas jovens são de bom uso numa salada, enquanto as
plantas tiverem tamanho suficiente para serem sementes podem ser ingeridas cruas ou cozinhadas,
manuseadas, devem separar-se em vasos individuais, embora em pequenas quantidades por serem tóxicas em
protegendo-as durante o primeiro inverno e plantando-as grandes quantidades.
na primavera ou outono seguinte, nos seus locais
definitivos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://jb.utad.pt/especie/Fagus_sylvatica
http://www.biorede.pt/page.asp?id=2821 27-05-2020

Foeniculum vulgare

Trabalho de pesquisa realizado por Rita Silva, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Apiaceae
Nome Científico – Foeniculum Vulgare
Nomes Vulgares – Fiolho, fionho, funcho-bravo, funcho-amargo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

É uma planta nativa, muito comum em Portugal Continental. Existe em ambiente ruderal, isto é, desenvolve-se em ambientes com
uma forte influência humana, como cascalheiras, aterros, bermas, depósitos de entulho e outros. Esta planta foi introduzida na
Madeira e Açores.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O funcho é uma planta herbácea perene, de caules eretos Não tem estatuto de proteção.
com até dois metros de altura, de cor verde, tornando-se
azulada quando expostos à secura e a intensa radiação solar.
As folhas são longas (até 40 cm) e delgadas, terminando em
segmentos filiformes (delgados) muito flexíveis, mas que,
quando expostos à secura, endurecem exteriormente para
evitar a perda de água.
As flores são minúsculas com 2 a 5 mm de diâmetro,
amarelas a amarela-esverdeadas.
O fruto é uma semente seca, fortemente aromática, ovoide,
de 4 a 9 mm de comprimento e 2 a 4 mm de largura,
achatada.
A raiz é rizomatosa e armazena grande quantidade de água.
O cheiro e sabor característicos (em geral designados por
"anis" ou "erva-doce") resultam da presença de anetol, um
composto fortemente aromatizante.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A Foeniculum vulgare reproduz-se através da floração que Pode ser usada como plantas aromáticas e medicinais, tais
ocorre entre junho e novembro. como perfumes e cremes.
O funcho existe também em formas cultivadas: a erva-doce
ou funcho-doce.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/foeniculum-vulgare/4621/0/ - acedido a 31.maio.2020.
https://jb.utad.pt/especie/Foeniculum_vulgare - acedido a 31.maio.2020.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Funcho- acedido a 31.maio.2020.

Hydrangea macrophylla

Trabalho de pesquisa realizado por Isaura Correia, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Hydrangeaceae
Nome Científico - Hydrangea macrophylla
Nomes Vulgares - Hortênsia, novelão e novelos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Hydrangea macrophylla é natural do Japão e China, mas atualmente cultivado como planta ornamental em todas as regiões
temperadas e subtropicais. Em portugal, onde se encontra mais a Hydrangea macrophilla (hortência), é no Arquipélago dos Açores.
O seu habitat tem um clima ameno, tornando-se comum em ambientes com sol, como jardins e bordas de mata.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A Hydrangea macrophylla, possui flores com tons de azul, O nível de ameaça da Hydrangea
púrpura, rosa e vermelho dependendo do pH do solo, em macrophylla é pouco preocupante, pois a
solos ácidos as flores são azuis, enquanto que em solos hortênsia é uma planta que ameaça, não a
alcalinos são cor-de-rosa. que é ameçada.
A hortênsia é um arbusto caducifólio (perde folhas em
alturas do ano mais desfavoráveis), também é lenhoso na
base, mas com a consistência sub-herbácea nos ramos mais
jovens. É capaz de atingir até 2,5m de altura e uma largura
que pode atingir até os 3 m. O ritidoma da hortênsia é
acastanhado e fibroso nos ramos mais antigos, liso e
esverdeado nos ramos juvenis.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A Hydrangea macrophylla é uma planta angiospérmica, isto, As hortênsias são normalmente utilizadas pelos seres
reproduz-se naturalmente por flor. O seu fruto é uma humanos na decoração dos seus jardins.
cápsula subglobosa. Contêm um princípio ativo que, se ingerido em grandes
A reprodução da hortênsia faz-se, pela ação do homem, por quantidades, a torna venenosa e pode causar no ser
estaca e a melhor altura do ano, tanto para a multiplicação humano: cianose, convulsões, dor abdominal, flacidez
como para o transplante, é durante o outono. muscular, letargia, vómitos e até o coma.
Após o transplante, o desenvolvimento das raízes demora
cerca de 60 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Hydrangea_macrophylla - acedido a 30.maio.2020
https://www.projectnoah.org/spottings/299216225- acedido a 30.maio.2020
https://www.grupocultivar.com.br/artigos/o-segredo-das-hortensias-hydrangea-macrophylla- acedido a 30.maio.2020
http://www.paradorhampel.com/conteudo/o-controle-consciente-da-propagacao-da-hortensia-e-o-incremento-com-plantas-nativas-no-parador-hampel-p5jwi- acedido a
30.maio.2020
http://www.plantasonya.com.br/cercas-vivas-e-arbustos/cultivando-as-hortencias-hydrangea-macrophylla.html- acedido a 30.maio.2020

Hypoglossum hypoglossoides
(Stackhouse) Collins & Hervey, 1917

Trabalho de pesquisa realizado por Catarina Balbino 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Rhodophyta
Classe - Florideophyceae
Família - Delesseriaceae
Nome Científico – Hypoglossum hypoglossoides (Stackhouse) Collins
& Hervey, 1917
Nomes Vulgares – Erva daninha da língua

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta alga encontra-se em rochas e epífitas, e em poças quando a maré está baixa. São abundantes nas florestas de Laminaria
hyperborea (Gunnerus) Foslie, 1884 e estão amplamente distribuídas na Grã-Bretanha, na Irlanda e no norte do arquipélago de
Shetland.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Possuem talos de cor-de-rosa a carmim, membranosos, Encontra-se listada como Pouco Preocupante na Lista
com 2-20 cm de comprimento, que surgem de uma base Vermelha da UICN.
discoide. Frondes lineares-lanceoladas, com nervura central
bem pronunciada e margens membranosas delgadas, 1-5 CURIOSIDADES
mm de largura, monostromáticas exceto na nervura central,
repetidamente ramificadas irregularmente a partir da Possuem atividade antimicrobiana.
nervura central (em ambos os lados da nervura central) em
lâminas repetidas semelhantes, sucessivamente mais curtas
e mais estreitas, mas de igual forma (proliferações). As
partes basais das frondes mais velhas têm a nervura central
com pedúnculo. As frondes têm ápices pontiagudos e as
margens não têm veias microscópicas.

REPRODUÇÃO

Hypoglossum hypoglossoides (Stackhouse) Collins & Hervey,
1917 é uma espécie dioica, ou seja, tem as flores masculinas
e as flores femininas em pés diferentes.
São formados nas lâminas de ambos os lados da nervura
central. Os cistocarpos desenvolvem-se isoladamente nas
lâminas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
http://www.omare.pt/?type=all&s=Hypoglossum+hypoglossoides
http://www.seaweed.ie/descriptions/Hypoglossum_hypoglossoides.php https://en.wikipedia.org/wiki/Hypoglossum_hypoglossoides

Juniperus cedrus

Trabalho de pesquisa realizado por Bianca Christo, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Phinophyta
Classe - Pinopsita
Família - Cupressaceae
Nome Científico - Juniperus Cedrus
Nomes Vulgares - Cedro-da-madeira ou Cedro-das-canárias

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O Cedro-da-Madeira existe na floresta Laurissilva (floresta indígena da Madeira), sobretudo em zonas rochosas acima dos 1400 m de
altitude. A árvore é nativa da ilha da Madeira, antigamente comum, mas hoje rara. É só encontrada nas montanhas. É também
encontrada nas Ilhas Canárias. O Cedro-da-Madeira é uma planta endémica, ou seja, uma planta que ocorre somente em uma
determinada área ou região geográfica. É também uma planta Macaronésia (área biogeográfica, constituída pelos arquipélagos dos
Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Espécie dioica, ou seja, uma espécie em que os gâmetas Está ameaçada de extinção na sua área nativa devido a uma
femininos e os gâmetas masculinos são produzidos por combinação de derrubada histórica pela madeira valiosa e
indivíduos distintos. Trata-se de uma árvore que pode atingir pelo excesso de pastagem por cabras. Está totalmente
(raramente) os 20 m (máximo) de altura. O tronco é protegido desde 1953 e as populações estão a recuperar-se
acastanhado, com ritidoma* esfoliante em tiras fibrosas muito lentamente. Relatos históricos sugerem que existiam
longas e ramos pendentes. As folhas são persistentes e as árvores com até 30 m de altura no passado. Árvores com
folhas pequenas com forma de agulha. Os frutos são mais de 10 m são muito raras agora e confinadas a falésias
arredondados, com cerca de 1 cm de diâmetro, e que ficam inacessíveis.
castanho-avermelhado quando maduros.

*Parte externa do tronco que é também a parte mais velha.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

É evidente que só a fêmea produz frutos, já que esta é uma A madeira desta árvore, com cheiro agradável e resistente
espécie dioica, mas para as sementes serem férteis e aos insetos, foi muito procurada pela marcenaria e com ela
germinarem é necessário que o vento se encarregue de foram construídos há cinco séculos os tetos da Sé e da
transportar e colocar nos gineceus o pólen das flores Alfândega do Funchal, ou seja, o atual salão nobre da
masculinas. Assembleia Legislativa da Madeira, que se mantêm bem
conservados.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://revistajardins.pt/tudo-sobre-o-cedro-da-madeira/ ; https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade- acedido a 31.maio.2020
actual/plantas/gimnospermicas/juniperus-cedrus/ - acedido a 31.maio.2020
https://naturdata.com/especie/Juniperus-cedrus/14562/0/ ; https://pt.wikipedia.org/wiki/Cedro-da-madeira - acedido a 31.maio.2020

Laurus nobilis

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Lia Diviza, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Lauraceae
Nome Científico – Laurus nobilis
Nomes Vulgares – Loureiro-comum, sempre-verde, louro, loureiro-
vulgar, loureiro-dos-poetas

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Em toda a região mediterrânica. Em Portugal encontra-se abundantemente no centro e a norte. Ele gosta de habitats sob clima
ameno, sem geadas prolongadas. Os solos têm de ser húmidos, soltos e férteis, com semi-sombra. Durante os meses de verão precisa
de precipitação ou rega. Resiste a frio moderado mas mais dificilmente a ventos fortes e frios. Não se dá bem com demasiada
exposição marítima. É uma árvore altamente resistente a pragas e doenças.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Arbusto grande de 2 a 4m de altura, ramificada, perenifólia e
aromática. De tronco direito e copa densa. Ritidoma liso e
castanho-esverdeado. As folhas são simples e verdeescuras,
medem cerca de 6 a 12cm, sem pelos e em forma de ferro-de-
lança.

REPRODUÇÃO Esta espécie não está ameaçada.

Esta planta reproduz-se por flor. Floresce em fevereiro e CURIOSIDADES
abril e os frutos começam a amadurecer nos princípios de
outono. Na reprodutividade as flores são amarelo-claras Esta planta é utilizada para o uso culinário e medicinal
com 4 peças petaloides e 8-12 estames, o fruto é uma drupa (tónico estomacal, carminativo, regulador do ciclo
carnuda, ovoide, semelhante a uma azeitona, com 1 a 1,5cm menstrual, reumatismo, etc.). As folhas podem ser usadas
de comprimento; negra quando madura. verdes ou secas, mas depois de um ano colhidas perdem o
seu aroma.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.florestar.net/loureiro/loureiro.html - acedido a 28.maio.2020
https://naturdata.com/ - acedido a 28.maio.2020.

Mentha Suaveolens

Trabalho de pesquisa realizado por Sara Dias, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Magnoliophyta
Classe – Magnoliopsida
Família - Lamiaceae
Nome Científico – Mentha Suaveolens
Nomes Vulgares – hortelã-brava, hortelã-de-folha, mentrasto

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

É uma planta originária da Ásia, mas é muito cultivada em todo o mundo, devido às essências aromáticas presentes em toda a planta,
principalmente nas folhas. Tolera bem diferentes condições climáticas, desde que não falte água. Em climas frios pode perder as partes
aéreas no Inverno, sobrevivendo através dos seus rizomas, que só morrem se o solo congelar completamente.
Existe um pouco em todo o território português, sendo nativa em Portugal continental e induzida nos Açores.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma planta aromática com 40 a 100 cm de altura. O seu Esta planta é pouco preocupante em caso de extinção pois não
caule pode estar coberto por uma camada de pelos dispersos. é ameaçada
As folhas são acentuadamente rugosas, de forma ovada e
terminam numa ponta aguda e rígida, mas não muito longa.
São serradas com 10 a 20 dentes e estão revestidas por uma
camada de pelos fracos e densos, na página superior e na
página inferior.
A corola pode ser branca ou rosada.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A planta reproduz-se através de flores que se transformam em Mentha é uma das plantas mais aromáticas e medicinais
fruto. utilizadas. É utilizado em chás, no cozimento de carnes e como
A floração vai de junho a agosto e os frutos são mericarpos planta medicinal.
(fruto com uma semente).

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.biorede.pt/page.asp?id=2240- acedido a 28.maio.2020
https://naturdata.com/especie/borago-officinalis/4869/0/ - acedido a 28.maio.2020

Mesophyllum lichenoides (J.Ellis) Me.
Lemoine, 1928

Trabalho de pesquisa realizado por Maria Angélico 12.ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Rhodophyta
Classe – Florideophyceae
Família – Corallinaceae
Nome Científico – Mesophyllum lichenoides (J.Ellis) Me.Lemoine,
1928
Nomes Vulgares –

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta macroalga pode ser encontrada em locais abrigados ou expostos à ação das ondas maioritariamente à sombra, sendo comum
sobre rochas. Em Portugal pode ser encontrado no infralitoral, litoral inferior e litoral médio, entre 42 a 200m de elevação, como por
exemplo na Praia da Vigia.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Apresenta um ralo de cor rosa que forma crostas lamelares finas, de Não existe informação suficiente sobre ameaças.
1 a 3 cm de envergadura, sobrepostas umas às outras.
Dimensões: diâmetro 2-3cm, espessura 0,1 - 0,4mm. Cor na
amostra fresca: do rosa coral ao rosa arroxeado. Cor na amostra
seca: de nogueira levemente afiada a branco marfim.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Possui conceptáculos assexuados e que se localizam em Tem como função a correção de solos ácidos.
proeminências esféricas localizadas à superfície. O seu
gametófito e tetrasporófito são similares, sendo uma
espécie dióica. A sua época reprodutiva é de junho a
setembro.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://dryades.units.it/Corallinales/key/schede/Mesophyllum_lichenoides.htm
https://bit.ly/2Xn52vu

Morus alba

Trabalho de pesquisa realizado por Vitória Robalo Gajeiro, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Plantae
Filo - Magnoliphyta
Classe - Magnoliosida
Família- Moraceae
Nome Científico - Morus alba
Nomes Vulgares - Amoreira-branca

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A planta morus alba (amoreira-branca) situa-se em lugares temperados quentes, subtropical e tropical. Como é uma planta pouco exigente
quanto ao tipo de solo, é ruderal, ou seja, existe em sítios degradados ou perturbados como as orlas das matas ou zonas de entulho e
cascalho. A morus alba existe um pouco por todo o país, em locais com alguma humidade, desde o nível do mar até aos 2000 metros de

altitude.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A morus alba é o nome de um género de árvores A planta morus alba não está em condições de ameaça.
caducifólias (perdem as folhas durante uma parte do ano)
que são conhecidas por amoreiras. São árvores de porte
médio que podem atingir cerca de 4 a 5 metros de altura,
possuem casca ligeiramente rugosa, escura e copa
grande, as folhas têm coloração mais ou menos verde,
com uma leve pilosidade que as torna ásperas. As flores
são de tamanho reduzido e cor branco-amarelada, a
amoreira-branca tem um crescimento rápido, adaptando-
se a qualquer tipo de solo, preferindo os solos húmidos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A árvore morus alba começa a florir na primavera durante A morus alba é uma planta exótica com origem na Ásia e vieram para
os meses de abril de maio. Esta espécie pode durar entre a Europa no século VI.
75 a 200 anos e frutifica no 8º-10º ano, tendo o seu As folhas desta planta são o alimento preferido do bicho-da-seda.
máximo produtivo entre os 20-25 anos de vida.
A flor, uma espécie de espiga coberta com flores curtas,
dá origem, no verão, a um fruto carnudo de 1 a 2,5 cm de

comprimento.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Morus_alba - acedido a 30.maio.2020.
https://jb.utad.pt/especie/Morus_alba - acedido a 30.maio.2020
http://quintapedagogica.cm-lisboa.pt/uploads/media/Ficha_tecnica_amoreira.pdf - acedido a 30.maio.2020

Narcissus bulbocodium

Trabalho de pesquisa realizado por Tiago Vicente, 6.ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Divisão - Spermatophyta
Classe - Liliatae
Família- Amaryllidaceae
Nome Científico –Narcissus bulbocodium
Nomes Vulgares – Campainhas-amarelas; campainhas-do-monte;

cucos; narciso-de-cebola-lanuda

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Trata-se de uma espécie presente no território português.

Ocorre numa grande variedade de habitats, desde prados húmidos, margens de linhas de água, charnecas, clareiras de matos,
pinhais. Em substratos preferentemente arenosos ou argilosos. Em Portugal continental ocorre de norte a sul do território,
apresentando uma área de ocupação superior a 2300 km2

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Narcissus bulbocodium é uma planta bolbosa, com grande .
plasticidade ecológica. Planta herbáceos perene, que A população nacional é constituída por um elevado número
morre após florescerem ficando reduzida a um bolbo de indivíduos maduros, na ordem das centenas de milhar,
subterrâneo de armazenamento. No ano seguinte, encontrando-se estável e, na sua maioria, não apresentando
crescem dos bolbos ovóides, podendo atingir alturas de 5 ameaças significativas. Por estes motivos, a planta é avaliada
a 80 cm. como Pouco Preocupante. Encontra-se bem representada
em várias áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas
Classificadas e não requer medidas de conservação
adicionais.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução assexuada, por divisão do bolbo, e sexuada. O narciso é uma planta venenosa. O seu bolbo contém
Época de floração dezembro a junho. "narcissina", uma substância potencialmente letal. Esta
substância ataca o sistema nervoso e pode penetrar na
parede interna do nosso estômago. A narcissina é, contudo,
utilizada na medicina para a produção de purificadores de
sangue.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://jb.utad.pt/especie/Narcissus_bulbocodium

Orchis anthropophora

Trabalho de pesquisa realizado por Emiliana Diviza, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantea
Filo - Magnoliophyta
Classe - Liliopsida
Família - Orchidaceae
Nome Científico – Orchis anthropophora
Nomes Vulgares – Erva-do-homem-enforcado, erva-dos-
rapazinhos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta planta pode ser encontrada na região mediterrânea e oeste da Europa e também na Holanda e no centro da Inglaterra.
Em Portugal existe no centro litoral e no Alentejo e Algarve. Desenvolve-se em prados e terrenos sob luz solar direta ou meia
sombra, também se desenvolve em montanhas, encostas e escarpas, em solos soltos, pedregosos, secos e escassamente
desenvolvidos, muitas vezes cobertos com Bryophyta sensu lato e Selaginella denticulata (tipos de musgos).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

As flores das Orchis anthropophora têm três pétalas e três Esta espécie não está ameaçada.
sépalas e a pétala central, chamada labelo, é diferente das
outras duas e tem um aspeto de língua de serpente. As
flores desta planta estão sobre um único caule e estão
eretas em forma de espiga, apresentando uma densa
floração com flores pequenas, nas quais as três sépalas, de
cor esverdeada com nervação central, estão unidas pelas
bordas com uma quinta parte separada pelos extremos,
formando uma espécie de casco que cobre a coluna. A cor
das flores pode variar desde branco até esverdeado e
alaranjado.
As folhas são inteiras e são estreitas ou ovais. Dispõem-se
alternadamente no caule e têm nervuras paralelas ao
longo de toda a folha.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Elas florescem desde abril até junho. Os grãos de pólen das Nas zonas calcárias da nossa zona, como no Parque Natural
Orquídeas, não formam uma massa pulverulenta como na da Serra de Aire e Candeeiros (PNSAC), podemos encontrar
maior parte das plantas com flores, mas estão muitas espécies de orquídeas.
aglomerados em duas massas pegajosas chamadas
polinídias. As sementes são produzidas numa cápsula. São
tão pequenas que mais parecem pó muito fino.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 31.maio.2020
https://xmbl.files.wordpress.com/2019/02/orquc3addeas-silvestres-do-sul-de-portugal-cc3b3pia-adaptada.e28093-1-fev-2019-alfredo-franco-pdf - acedido a
31.maio.2020


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