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Portugal, um país rico em biodiversidade.

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Published by luis.silva, 2020-06-05 16:47:25

Diversidade Biológica

Portugal, um país rico em biodiversidade.

Malpolon monspessulanus

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Carolina Correia, 7.ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe -Reptilia
Família - Lamprophiidae
Nome Científico – Malpolon monspessulanus
Nomes Vulgares – Cobra-rateira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Distribui-se geograficamente pelo sul da Europa (Península Ibérica, área mediterrânica de França, região adriática de Ístria, sul
dos Balcãs), pelo Médio Oriente e pelo norte de África. Em Portugal continental distribui-se amplamente do norte ao sul do território,
sendo apenas escassa ou ausente nas zonas de menor altitude da faixa costeira de influência atlântica entre Leiria e o Porto.
Vive sobretudo em lugares secos, rochosos e arbustivos, em zonas de planície e de média altitude.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É o maior ofídio da nossa herpetofauna, atingindo em média Estatuto de conservação - pouco preocupante (NT).
os 2m de comprimento total. A cabeça é estreita e afunilada,
com escamas supreoculares proeminentes. Os olhos são Esta espécie é provavelmente o colubrídeo mais abundante
grandes e a zona entre o olho e o orifício nasal é abatida. da Península Ibérica. Todavia, sofre algumas ameaças
Escama frontal muito estreita e alongada, com um principalmente por parte do Homem e pelos seus
comprimento duas vezes superior ao da largura. Centro do predadores, onde a águia-cobreira, a águia-real, o
corpo com 19 fiadas de escamas grandes e um sulco peneireiro-comum, e o açor são os principais.
longitudinal central, que se torna mais claro com a idade. A
cor da lombar varia entre o verde oliváceo, o castanho e o
cinzento, apresentando uma mancha típica, muito escura,
no terço anterior do corpo. A barriga apresenta tons
amarelados, frequentemente com manchas escuras.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Tem reprodução sexuada e é ovípara. A época A cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) apresenta
reprodutiva acontece na Primavera, o coito dá-se entre pouco perigo para o Homem. Possui um aparelho venenoso
maio e junho. As cobras põem os ovos no início de julho pouco desenvolvido, com dentes inoculadores em posição
e põem cerca de 4 a 11 ovos que eclodem a partir de posterior que injectam durante a mastigação. As suas
meados de agosto. Os machos alcançam a maturidade mordeduras não são muito perigosas porque muitas vezes
sexual mais cedo que as fêmeas. nem chegam a injectar veneno (exceptuando os indivíduos
de maiores dimensões, no qual, possuem uma amplitude
mandibular que lhes permite cravar os dentes posteriores
venenosos). Quando uma pessoa é mordida podem surgir
edemas e rigidez em torno da mordedura acompanhados de
dificuldade de deglutição e respiração. O tratamento faz-se
a partir de anti-histamínicos e corticóides que fazem
desaparecer esses sintomas nas primeiras 48 horas. Este
ofídeo é o maior da Europa e é especialista em trepar e
nadar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cobra-rateira ; http://almargem.org/biodiv/especie/malpolon-monspessulanus/ ; http://www.terrasdesico.pt/turismo-fauna/cobra-rateira;
https://quercusambiente.pt/cobra-rateira-malpolon-monspessulanus/ - acedidos a 27.maio.2020.

Natrix Natrix

Trabalho de pesquisa realizado por Catarina Ramalhete, 7.ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Animalia
Filo – Chordata
Classe –Reptilia
Família -Colubridae
Nome Científico –Natrix Natrix
Nomes Vulgares –Cobra-de-água-de colar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Estas cobras são nadadoras fortes e podem ser encontradas perto da água doce. O habitat preferido parece ser floresta aberta e habitat
de "borda", como margens de campo e fronteiras de floresta e as bordas das lagoas, pois podem oferecer refúgio adequado e ainda
oferecer amplas oportunidades de termorregulação.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É um réptil que pode atingir os 2 m de comprimento mas, em A poluição aquática continental e a degradação ou destruição
geral, não ultrapassa os 1,20 m. Tem a cabeça grande e bem de habitats húmidos são os principais factores de ameaça. Por
diferenciada, com focinho largo e arredondado. O desenho e ser uma espécie muito dependente da água é vulnerável à
coloração são muito variáveis. Em geral, a cor de fundo dorsal é contaminação ou ausência dos meios aquáticos, o
esverdeada, acinzentada ou acastanhada, sobre a qual se desaparecimento dos pontos de água, tanto naturais como
destacam manchas escuras com distribuição regular. No ventre artificias, devido às alterações dos usos agrícolas e pecuárias
é esbranquiçada ou esverdeada com manchas pretas. Existem tradicionais fragmenta e isola muitas das suas populações .
alguns casos de melanismo e albinismo. Os juvenis e sub-
adultos apresentam com frequência duas manchas claras de
ambos os lados do pescoço, que podem formar um colar
contínuo.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Apresenta dois períodos de reprodução, um na Primavera e As fêmeas são mais robustas e alcançam tamanhos maiores,
outro no Outono. Uma fêmea pode ser cortejada por vários enquanto os machos apresentam caudas proporcionalmente
machos, chegando a formar-se verdadeiros novelos de mais compridas.
serpentes (até 20 machos), sendo o tamanho um grande factor. Entra em letargia no outono e inverno estando ativa no verão
O número de ovos é muito variável (6 a 70) e a incubação dura e primavera.
entre um mês e meio e dois meses. A maturidade sexual é
alcançada aos 3 anos nos machos e aos 4 ou 5 anos nas fêmeas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=2599&bl=1&viewall=true – acedido a 26 .maio.2020
https://pt.qwe.wiki/wiki/Grass_snake - acedido a 26 .maio.2020

Psammodromus algirus

Trabalho de pesquisa realizado por Beatriz Carvalho 7ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Reptilia
Família - Lacertidae
Nome Científico – Psammodromus algirus
Nomes Vulgares – Lagartixa-do-mato e sardanisca

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta sardanisca pode encontrar-se numa ampla variedade de biótopos naturais e semi-naturais, desde que haja uma componente
arbustiva ou arborizada (ex. matos). Pode ser encontrada em todo o território de Portugal Continental menos em algumas zonas com
forte influência Atlântica.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A lagartixa-do-mato tem um tamanho médio, no máximo A degradação da floresta mediterrânica devido à criação de
atinge os 30 cm de comprimento. Tem a cabeça alta e pastagens, recolha de lenha e queimadas, as culturas
robusta. O seu corpo é de tons castanhos com duas linhas intensivas, a limpezas de matos e margens, e a urbanização
dorsolaterais amareladas ou esbranquiçadas. Nas faces estão a destruir as suas populações em amplas áreas
laterais da cauda como na inserção dos membros geográficas tendo-se recentemente demonstrado que a
posteriores pode apresentar tons laranjas. Os machos crescente fragmentação do território está a diminuir a sua
juntos das axilas podem apresentar 1 a 9 manchas azuis. capacidade reprodutiva e de recolonização. Embora
As escamas laterais do pescoço imbricadas e caratenadas nenhum destes fatores ameace globalmente a espécie, é
tal como as dorsais, só que estas são pontiagudas. Não evidente que a conservação das suas populações depende
têm colar. de uma adequada gestão de diversidade da paisagem
mediterrânica.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A época de reprodução regista-se entre Abril e Julho onde Quando a lagartixa é apanhada pode emitir chios breves
as fêmeas podem realizar 2 a 3 posturas, entre Maio e O nome latino Psammodromus significa 'corredor da areia'.
Julho. As eclosões dão-se após 1 a 3 meses de incubação, Esta designação deriva do facto desta sardanisca também
nos meses de Agosto a Outubro, sendo cada postura habitar em zonas dunares, embora o faça, não tanto pelo
composta por 2 a 11 ovos. Atingem a maturidade sexual solo arenoso, mas mais pelos matagais e moitas de arbustos
durante os primeiros dois anos de vida, variando a que cobrem geralmente essas zonas.
longevidade entre os 5 e os 7 anos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/atlas-anfi-rept/resource/doc/rep/psammodromus-algirus -acedido a 26 de maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psammodromus -acedido a 26 de maio
http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Repteis/Lagartos/Lacertidae/Psammodromus-algirus - acedido a 26 de maio
http://almargem.org/biodiv/especie/psammodromus-algirus/ -acedido a 27 de maio
http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Repteis/Lagartos/Lacertidae/Psammodromus-algirus -acedido a 27 de maio

Rhinechis scalaris

Trabalho de pesquisa realizado por António Neto 7ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Cordados
Classe - Répteis
Família – Colobridae
Nome Científico - Rhinechis scalaris
Nomes Vulgares – Cobra de escada ou cobra riscadinha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Distribui-se na Península Ibérica, Noroeste de Itália e Sudeste francês. Em Portugal parece regularmente distribuída sendo mais

abundante na região da Estremadura.. O seu habitat natural inclui florestas temperadas, terrenos aráveis, pastagens, plantações e

jardins rurais. Gosta de azinhais ou sobreirais abertos. Sobretudo em paisagens agrícolas, procura a vegetação junto aos rios e as orlas

e muros que dividem os campos de cultivo CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
CARACTERÍSTICAS

Espécie com cerca de 150 cm de comprimento total, atingindo A situação de risco de extinção utilizando a nomenclatura da
frequentemente os 200 cm. Cabeça larga, bem diferenciada União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) é
do corpo, com focinho afunilado e saliente relativamente à Pouco Preocupante.
mandíbula inferior. Os olhos são pequenos, com a íris
acastanhada e pupilas arredondadas. Na cabeça, apresenta Estas cobras são muitas vezes vítima de atropelamentos, por
pequenas manchas escuras bem como na zona de sutura das procurarem o calor retido no asfalto das estradas para se
escamas labiais, sendo também visível uma banda escura aquecerem durante a noite.
desde a parte posterior do olho até à comissura da boca.
Dorso acastanhado, amarelado ou de tonalidades rosa, sob
duas linhas escuras longitudinais. No centro do seu corpo
robusto, assentam 25 a 29 fiadas de escamas dorsais lisas e
brilhantes. O ventre pode apresentar tons de branco, cinzento
ou amarelo, sobre os quais podem aparecer manchas escuras.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A época de reprodução ocorre geralmente entre Maio e Quando em atividade, a temperatura do seu corpo varia
Julho, depositando as fêmeas entre 4 a 24 ovos debaixo de entre os 10 e os 32ºC.
pedras, tocas abandonadas ou em buracos por si escavados. A Tem uma dieta variada, consumindo micromamíferos,
eclosão dá-se após um mês e meio a três meses, entre Agosto répteis, juvenis de coelho-bravo e lebre e várias aves.
e Outubro. A maturidade sexual das fêmeas é atingida aos 5 É uma espécie agressiva, que quando perturbada pode
anos de idade (66 cm de comprimento), enquanto que os investir sobre a ameaça, contudo é aglifa, pelo que a sua
machos atingem a maturidade aos 50 cm de comprimento mordedura não acarreta problemas para o Homem.
total. Podem viver até aos 19 anos de idade.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://almargem.org/biodiv/especie/elaphe-scalaris/
https://www.parquebiologico.pt/animais-plantas/fauna/repteis/item/cobra-de-escada
http://almargem.org/biodiv/especie/elaphe-scalaris/

Timon lepidus

Trabalho de pesquisa realizado por David da Costa Leandro 7ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino –Animal [imagem do ser vivo]
Filo - Cordados
Classe - Repteis
Família -Lacertidae
Nome Científico –Timon lepidus
Nomes Vulgares – Sardão

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

É um lagarto caraterístico dos biótopos mediterrânicos e, neste contexto amplo, trata-se de uma espécie eclética, capaz de viver desde
as dunas litorais até aos matagais serranos. Não obstante, localmente prefere clareiras de pinhais, de bosques de carvalhos e de
montados; ocorre em soutos, olivais e outros pomares tradicionais. Frequenta as áreas abertas com coberto vegetal arbustivo,
afloramentos rochosos, orlas de caminhos e de campos agrícolas; se não o perseguirem vive bem em hortas, jardins e nas imediações
de construções humanas. Prefere locais com abundância de abrigos (acumulações de pedras, muros, arbustos espessos) e com boa
exposição solar, evitando os locais húmidos e sombrios como as matas demasiado densas. Em Portugal está presente em todo o
território continental, há de facto uma grande diminuição da sua presença por muitos locais onde historicamente sempre esteve
presente.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É o maior lagarto ibérico, podendo atingir até 80 cm de A espécie Timon lépidus está “Criticamente em Perigo”
comprimento total, dos quais 24-26 cm distam do focinho à porque o homem tem sido o maior inimigo desta espécie e o
cloaca. Lacertídeo bastante robusto apresenta um padrão motivo principal do seu declínio. Estes lagartos sofrem uma
cromático dorsal geralmente muito vistoso: um marmoreado enorme taxa de mortalidade por atropelamento, já que
verde vivo, mesclado de ocelos negros; nos flancos há utilizam muitas vezes as estradas, devido à exposição solar,
algumas fiadas de ocelos azuis orlados de negro. O ventre é para se aquecerem.
esbranquiçado ou amarelado. O macho distingue-se da Em consequência da fragmentação de habitat
fêmea por ter a sua cabeça bem mais larga. decorrente da intensificação agrícola e florestal, é
apenas abundante nalgumas zonas isoladas. Nas
REPRODUÇÃO zonas mais áridas do sul e nalgumas regiões do norte
de Portugal tornou-se uma espécie rara.

CURIOSIDADES

O sardão procria entre o fim da primavera e o início Alimenta-se de insetos e escondem-se em árvores verdes,
do verão. Os machos combatem entre si durante esta época. rochas e muros.
As fêmeas põem 5 a 22 ovos em junho-julho, escondendo-os O sardão chega a viver 25 anos em cativeiro. Quando
debaixo de pedras, troncos ou folhas secas. confrontado, abre a boca e sibila, conseguindo mesmo saltar
Os ovos eclodem passadas 8 a 14 semanas e as crias ficam para o inimigo. Os machos são territoriais na primavera.
sexualmente ativas em 2 anos. A hibernação ocorre entre outubro e abril.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sard%C3%A3o
http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Repteis/Lagartos/Lacertidae/Timon-lepidus

Vipera lastetei

Trabalho de pesquisa realizado por Duarte Susano 7ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Reptilia
Família - Vibora
Nome Científico – Vipera lastetei
Nomes Vulgares– Serpente e cobra

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Pode ser encontrada na península iberica (Portugal e Espanha) no nordeste de África (a zona Mediterrânia de Marrocos, Argélia e
Tunísia). Esta espécie é encontrada geralmente em áreas rochosas húmidas, em matagais e bosques secos, sebes e por vezes em
dunas costeiras. Esta espécie, que em Portugal pode ser encontrada em várias zonas, habita de preferência nas serranias.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Esta Víbora pode atingir até 70 cm de comprimento total. A Esta espécie foi classificada como Quase Ameaçada (NT)
cabeça é bem definida e com um contorno triangular. É
reconhecida pelo seu característico focinho elevado e a sua segundo a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN,
pupila elíptica e vertical. A sua coloração é muito variável desde 2008 é classificada como “Vulnerável”
(cinza, castanha, laranja, etc. ) e está lindamente decorada
com um padrão dorsal, em forma de zig-zag mais ou menos (VU). É assim considerada porque encontra-se
grosso. em declínio significativo (mas provavelmente a

uma taxa menor que 30% em 10 anos) devido a
perda generalizada de habitat e perseguição em grande

parte da região que habita.

Os principais fatores de ameaça identificados estão
relacionados com:

▪ a destruição, degradação e fragmentação

dos habitats naturais;
▪ a perseguição humana;
▪ doenças ou invasão do território por espécies

não indígenas (exóticas)

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os acasalamentos ocorrem nos meses de Abril e Maio, e Pode ser observada tanto de dia como de noite, mas de um
entre Agosto e Outubro. É uma espécie ovovivípara. As modo geral esconde-se debaixo de pedras. A ponta da
fêmeas originam entre 3 a 10 crias, dependendo do seu cauda amarela é possivelmente usada para atrair as presas.
tamanho corporal, em média, uma vez cada três anos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
- https://quercusambiente.pt/vibora-cornuda-vipera-latastei/
- https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADbora-cornuda
- http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/ameac-cons
- http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Repteis/Serpentes/Viperidae/Vipera-latastei

Vipera seoanei

Trabalho de pesquisa realizado por Mariana Ventura do 7ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Reptilia
Família - Viperidae
Nome Científico - Vipera seoanei
Nomes Vulgares – Víbora-de-seoane

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Em Portugal, a víbora-de-seoane ocorre numa área extremamente reduzida nomeadamente nas Serras de Castro. Habita
preferencialmente zonas de lameiros, prados e matos rodeados por muros de pedra, com cobertura arbustiva baixa. Pode também
ocorrer em zonas de floresta.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A víbora-de-Seoane tem um comprimento entre 45-60 cm, A víbora-de-Seoane é a serpente mais ameaçada de Portugal,
com corpo robusto, cauda curta e cabeça triangular bem ocorrendo apenas o extremo Noroeste do país. É uma
diferenciada do tronco. O dorso é cinzento, castanho claro espécie venenosa, no entanto ataca apenas se for
ou bege, com uma banda vertebral mais escura e de largura perturbada, pois a primeira opção é sempre a fuga. As
variável, à qual se juntam umas manchas escuras, que podem populações desta víbora encontram-se associadas a zonas
ser opostas ou alternadas. Na parte posterior da cabeça é fragmentadas de habitat favorável. As principais ameaças
comum existirem duas manchas escuras que formam um “V” que tem afetado as populações da víbora-de- seoane são a
invertido e nos flancos surgem frequentemente manchas perda e degradação do habitat por ação antropogénica.
arredondadas e escuras. As fêmeas atingem um tamanho
ligeiramente superior ao dos machos. Esta espécie pode ser
confundida com a víbora-cornuda, distingue-se pela cabeça
ser menos triangular e o focinho ser menos proeminente.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Existem duas épocas de reprodução e os acasalamentos Essencialmente diurna, pode ser noturna nos meses quentes.
ocorrem nos meses de abril e maio entre agosto e outubro. O seu veneno pode causar edema, eritema, taquicardia,
O número de crias por ninhada depende do tamanho da hipotensão, vómitos e convulsões. Alimenta-se de
fêmea, variando entre 3 e 10 crias. A maturidade sexual é micromamíferos, lagartos, anfíbios e aves.
alcançada aos 3 ou 4 anos de idade, quando atinge cerca de
30 a 40 cm de comprimento.

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BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vipera_seoanei
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/atlas-anfi-BrIeBpLItO/rGeRsAoFuIrAce/doc/rep/vipera-seoanei
https://portugaselvagem.wordpress.com/2015/07/08/vibora-de-seoane-vipera-seoanei/



Accipiter gentilis

Trabalho de pesquisa realizado por Afonso Pires 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Animalia
Filo - Chordata
Classe- Aves
Família- Accipitridae
Nome Científico- Accipiter gentilis
Nomes Vulgares- Açor

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

No sul de Portugal, o açor encontra-se quase sempre nos precipícios arborizados de cursos de água, mas em algumas zonas, como na
Comporta, cria também em pinhal-bravo e terrenos planos. Enquanto no centro e no norte do país o principal habitat de nidificação
do açor é composto por pinhais-bravos adultos e possuidores de árvores de grande porte. A área de distribuição desta espécie é
muito vasta, estendendo-se de um modo contínuo por grande parte do Holárctico.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Esta ave tem um aspeto robusto e garras poderosas. Devido à grande perda de pinhal que se tem verificado nos
Parecido com o falcão e com um comprimento de últimos anos devido aos incêndios florestais, é provável que
aproximadamente 50 cm, tem as asas e o bico pretos, a uma parte desta espécie tenha sido afetada.
cauda cinzenta manchada de branco e as pernas amareladas;
o ventre é branco, com manchas pretas.

REPRODUÇÃO Em termos de estatuto de ameaça em Portugal, a espécie é
considerada “Vulnerável”.
Esta espécie poem 2 a 4 ovos e o seu período de acasalamento
ocorrer durante os meses de março/maio. CURIOSIDADES
A época de acasalamento é a melhor altura para observar esta
ave. Esta ave atinge comprimentos da ordem dos 48 a 60 cm e de
envergadura pode rondar os 85 a 115 cm.
É a ave que aparece na bandeira dos Açores. O arquipélago
dos Açores deve o seu nome ao açor.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 29.maio.2020
▪ https://pt.wikipedia.org/wiki/Accipiter - acedido a 29.maio.2020 - acedido a 29.maio.2020
▪ http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/acc-gen - acedido a 29.maio.2020

Accipiter nisus nisus

Trabalho de pesquisa realizado por Alexandre Banza 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridrae
Nome Científico – Accipiter nisus nisus
Nomes Vulgares– Gavião-da-europa

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta ave de rapina habita em zonas de floresta densa onde procura as suas presas na densa folhagem, voando ágil por entre esta.
O Gavião-da-europa pode ser encontrado em Lisboa e Vale do Tejo, no Alentejo, no Algarve, entre o Douro e o Minho, em Trás-os-Montes,
no litoral centro e na Beira interior.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A espécie, Accipiter nisus nisus, é muito parecida com o Esta espécie está classificada como pouco preocupante.
açor, mas de menores dimensões, sendo uma das mais
pequenas aves de rapina diurnas da nossa avifauna, o CURIOSIDADES
macho tem uma tonalidade rosa no peito e no abdómen,
que não aparece no açor, contudo, o macho e a fêmea, tal A espécie Gavião-da-Europa faz ataques surpresa às suas presas,
como no açor, exibem diferenças de dimensão, sendo a sendo que muitas vezes pode perseguir as suas presas a pé.
fêmea significativamente maior que o macho. A cauda Os machos pesam cerca de 150gr, enquanto as fêmeas podem
proporcionalmente mais comprida que o açor permite pesar cerca de 230grs, sendo, normalmente, o macho menor que a
também distinguir as duas espécies. fêmea.
Em comum possuem as barras horizontais das partes As suas asas curtas e arredondadas e a sua cauda alongada ajudam
inferiores, barras na cauda e uma tonalidade cinzento- a manobrar entre galhos e matas a alta velocidade.
prateada no dorso, bico curto e robusto e patas longas.

Alimentam-se quase exclusivamente de outras aves.

REPRODUÇÃO

Esta ave reside no nosso país, instalando os ninhos em
árvores.
Na Europa, as posturas são constituídas por 4 a 6 ovos,
durando a incubação de 33 a 35 dias. No Parque Nacional
da Peneda-Gerês, a época de reprodução inicia-se em abril
e finaliza em inícios de maio, sendo os ninhos construídos
em carvalhos ou pinheiros. Esta é uma ave típica de
paisagens em mosaico ou de orlas florestais, com um misto
de bosques, zonas agrícolas, matos e pousios.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.avesdeportugal.info/accnis.html
http://www2.icnf.pt/portal/ap/resource/img/av/gaviao-cgv/view
https://naturdata.com/especie/accipiter-nisus-nisus/7404/0/

Actitis hypoleucos

Trabalho de pesquisa realizado por Francisco Santos 9º B
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animal
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família -Scolopacifae
Nome Científico – Actitis hypoleucos
Nomes Vulgares– Maçarico-das-rochas

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Pode ocupar diferentes habitats, dependendo da época do ano. Durante a época de reprodução nidifica ao longo de costas arenos as e margens de
rios, de preferência perto da água com o movimento rápido. Durante o Inverno é encontrado principalmente junto a c ursos de água interiores e na
costa utiliza predominantemente zonas entre marés, salinas e outros habitats estuarinos. No entanto pode utilizar outros habi tats terrestres,
principalmente campos agrícolas. O ninho é uma depressão rasa, por vezes entre arbustos e árvores. O maçarico-das-rochas é uma espécie
relativamente comum em Portugal e distribui-se um pouco por todo o país, mas como raramente forma grandes bandos não pode ser considerado
uma espécie abundante.
Frequenta todo o tipo de zonas húmidas, sejam elas de água doce, salobra ou salgada. Pode ser observado ao longo de todo o ano. Na época de
reprodução é relativamente escasso e ocorre sobretudo na metade interior do território. Fora da época de reprodução é mais comum, ocorrendo
então com regularidade em praticamente todas as zonas húmidas do litoral português.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Apresenta uma plumagem de cor castanha acinzentado na cabeça, A população europeia poderá estar estável ou em ligeiro
nuca, peito, dorsal e asas, a plumagem do abdómen é branca. E decréscimo. Não existe informação segura para Portugal. Entre
apresenta um anel branco em torno dos olhos. nós, é provável que esta espécie sofra com a crescente alteração
das margens dos rios. Também a presença de pescadores
desportivos e pessoas em passeio nas zonas de nidificação pode,
involuntariamente, perturbar as aves, fazendo falhar as suas
tentativas de reprodução. Esta ameaça parece afetar também
outras populações europeias.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução- Não apresenta dimorfismo sexual ao nível da É raro formar grandes bandos. Apresenta um tipo de voo
plumagem, mas as fêmeas tendem a ser um pouco maiores que os identificativo realizado junto à superfície da água com sequências
machos. de batimentos rápidos intercalados com deslizes em que a asa
A maturação ocorre próximo dos 2 anos e a ave reproduz-se entre permanece com evidente curvatura para baixo. Quando pousado,
maio e junho. é notória a repetido movimento da parte posterior e cauda. Esta
São quase exclusivamente monogâmicos para cada estação ave observa-se regularmente ao longo de todo o ano, sendo a
reprodutiva. limícola mais frequentadora da zona do sapal. Pousa muitas vezes
O macho defende o seu território e a fêmea fazendo exibições em locais destacados. De agosto a outubro dá-se a passagem
ameaçadoras. migratória, daí o aumento do número de indivíduos observados.
A fêmea coloca em média 4 ovos e o período de incubação dura
cerca de 21 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://parquebiologico.pt/rnled-animais-plantas/em-observacao/item/macarico-das-rochas

Aegypius monachus

Trabalho de pesquisa realizado por Alexandra Gomes 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Aegypius monachus
Nomes Vulgares – Abutre preto

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O habitat de nidificação da espécie em Portugal restringe-se a uma estreita faixa na zona fronteiriça do Alentejo e Beira Baixa, com
terrenos ondulados relativamente remotos, revestidos por matagais arborizados, normalmente com azinho Quercus rotundifolia ou
sobreiro Q. suber, enquanto que o habitat de alimentação se compõe de zonas vastas de cerealicultura e pastoreio extensivos e, ainda,
zonas de mato não muito denso.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Espécie com 100-110 cm de comprimento e 250-290 cm de Esta espécie está Criticamente em Perigo (CR)
envergadura. Tem a plumagem totalmente escura, quase
negra. A cabeça é nua e apresenta tufos de penas no O envenenamento é um factor de ameaça sério para esta
pescoço. A cauda é mais pontiaguda que a do grifo-comum e espécie, visto se tratar de uma ave de hábitos necrófagos,
as asas são mantidas ligeiramente recurvadas para baixo. tanto mais que a colocação de venenos tem aumentado nos
Quando visto em voo, podem por vezes ver-se as patas anos mais recentes. A conservação desta espécie requer a
esbranquiçadas. ativação de alimentadores artificiais, colocação (ou
recuperação) de plataformas/ninhos artificiais e interdição
REPRODUÇÃO ao trânsito automóvel e de pessoas nas zonas mais
frequentadas por abutres-pretos e/ou com habitat e
Os abutres-pretos são aves coloniais ou solitárias, que condições para a fixação de casais nidificantes.
instalam os seus ninhos no topo das árvores (entre 10 a 20
m do solo). Na Península Ibérica ocupam geralmente os CURIOSIDADES
ninhos em finais de janeiro, tendo as posturas, constituídas
por um único ovo, lugar em fevereiro e inícios de março. A No Algarve, a presença da espécie é escassa. Durante o
incubação dura entre 50 a 55 dias. Outono, alguns exemplares podem acompanhar os bandos
de grifos que são observados na zona de Sagres ou perto do
Cabo de São Vicente.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

• http://almargem.org/biodiv/especie/aegypius-monachus/
• http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/aeg-mon

Alcedo atthis

Trabalho de pesquisa realizado por Ricardo João 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia [imagem do ser vivo]
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Alcedinidae
Nome Científico - Alcedo atthis
Nomes Vulgares – Guarda-rios

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O guarda-rios está amplamente distribuído na Europa, Ásia e norte da África, principalmente ao sul de 60°N, mas no norte da África é
principalmente um visitante de inverno, embora seja um residente de criação escasso no litoral de Marrocos e da Tunísia. Em regiões
temperadas, habita rios claros e de fluxo lento, e lagos com margens vegetação abundante. No inverno, é mais costeiro, alimentando-
se frequentemente em estuários ou portos e ao longo de praias rochosas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Esta espécie tem cauda grande, corpo atarracado e bico Encontra-se listada como “Pouco preocupante”. Esta é a
longo. O macho adulto possui partes superiores verde- categoria de risco mais baixo. Espécies abundantes e
azuladas com dorso e dorso azul-azul claro. Tem uma faixa amplamente distribuídas são incluídas nesta categoria.
verde-azulada no pescoço, labareda e garganta brancas no
pescoço, parte inferior do pé e uma nota preta com um
pouco de vermelho na base. As pernas e os pés são
vermelhos brilhantes, tem cerca de 16 centímetros de
comprimento e uma envergadura de 25 cm e pesa 34-46
gramas. A fêmea é idêntica na aparência ao macho, exceto
que sua mandíbula inferior é vermelho alaranjado com uma
ponta preta.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O período reprodutivo estende-se geralmente de Outono a O voo é rápido, direto e geralmente baixo sobre a água. As
Primavera. O guarda-rios geralmente põe de dois a dez ovos asas curtas e arredondadas zumbem rapidamente e um
brancos brilhantes. O ninho está em uma toca escavada pássaro voando para longe mostra um "flash" azul-elétrico
pelos dois pássaros do par em uma margem vertical baixa nas costas. Alimenta-se principalmente de peixes
do rio, ou às vezes uma pedreira ou outro corte. Os ovos capturados por mergulho e possui adaptações visuais
eclodem em 19 a 20 dias. especiais para permitir que ele veja presas debaixo de água.

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BIBLIOGRAFIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Common_kingfisher

Alectoris rufa

Trabalho de pesquisa realizado por Tiago Rebelo 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo – Chordata
Classe – Aves
Família –Phasianidade
Nome Científico - Allectoris rufa
Nomes Vulgares- Perdiz-vermelha e perdiz-comum

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Estas aves gostam de habitar em áreas cerealíferas, em matos, em terras de vinha, ou seja, lugares pouco arborizado para poderem
efetuar o voo de fuga. Elas habitão mais algumas regeões como entre o Douro e o Minho, em Trás-dos-Montes, em Lisboa e Vale do
Tejo, no Alentejo, no Algarve.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
É pouco preocupante.
Ave de forma arredondada e volumosa, com cerca de 33 cm
de comprimento. Possui um padrão facial distintivo que CURIOSIDADES
consiste numa listra ocular que se prolonga, através das sua dieta assenta em sementes, folhas de plantas silvestres
coberturas auriculares e pescoço até à barra peitoral, ou cultivados (gramíneas, leguminosas) e insetos na
malhada e preta que envolve o mento e a garganta cor Primavera e Verão.
creme. O s flancos são azulados com listras pretas e Esta ave é muito procurada por caçadores, porém estes
castanhas. O ventre é arruivado e o dorso castanho- necessitam de sentidos muito bem apurados.
acinzentado. O bico e as patas são vermelhos.

REPRODUÇÃO

Esta ave é monogâmica. A época de acasalamento,
normalmente é de Fevereiro a Março, mas pode mudar a
altura devido às condições atmosféricas. O seu método de
usado pelos machos para atrair as fêmeas é subir para um
lugar alto como (um muro ou pedras) e começar a caraquejar.
Os seus ovos são postos de Abril a Maio, a média dos ovos são
12 mas pode pôr de 8 a 23. A incubação dura entre 23 a 24
dias.

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BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Perdiz-vermelha
https://www.terrasdesico.pt/turismo-fauna/Perdiz-vermelha
https://almargem.org/biodiv/especie/alectoris-rufa

Anser anser

Trabalho de pesquisa realizado por Bernardo Guilherme 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Choradata
Classe - Aves
Família - Anatidae
Nome Científico – Anser Anser
Nomes Vulgares– Ganso - Bravo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie apenas ocorre com regularidade nos Estuários do Tejo e do Sado e na Lagoa dos Patos junto à barragem de Odivelas,
embora seja no Estuário do Tejo que ocorrem a quase totalidade dos efectivos invernantes. Ocasionalmente ocorre igualmente em
número reduzido na Ria de Aveiro e na Ria Formosa.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O ganso-bravo tem grandes dimensões, com 75-85 cm de Esta espécie está como conservação Quase Ameaçado (NT)
comprimento. A plumagem é mais acinzentada e menos
parda do que os outros gansos. A cabeça é pálida e Para conservar devemos manter a presença da população
volumosa e a parte anterior das asas é cinzento-clara, invernante no país. Conservar as principais zonas de
destacando-se em voo. O bico é grande e alaranjado e as descanso e alimentação. Promover a continuidade das
patas são rosadas. São visíveis umas listas brancas no rotas migratórias.
dorso, bastante conspícuas e umas listas acastanhadas no
pescoço. Os juvenis não têm as linhas claras no dorso e
flancos nem as estrias no pescoço.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Não se reproduz em Portugal Esta ave ocorre entre nós entre outubro e março.
Frequenta estuários, lezírias, prados, arrozais, barragens.
Alimenta-se de raízes de bunho e de folhas de plantas de
sapal.

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BIBLIOGRAFIA
http://almargem.org/biodiv/especie/anser-anser/
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/a-anser

Apus apus

Trabalho de pesquisa realizado por Daniel Postolachi 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animal
Filo - Cordados
Classe - Aves
Família - Apodidae
Nome Científico – Apus apus
Nomes Vulgares – Andorinhão-preto

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Apus apus constrói os seus ninhos em cavidades, geralmente em edifícios. É uma ave migradora, que nidifica em toda a Europa e zona
central da Ásia e inverna em África. Em Portugal o andorinhão-preto pode ser observado em todo o país mas é mais fácil de ver junto
às colónias. Na metade sul do país, a identificação é feita com mais prudência.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Ave semelhante às andorinhas, porém maior, com cerca de O estado de conservação da ave Apus apus é pouco
17 cm de comprimento, 42 cm de envergadura e cauda preocupante, segundo a União Internacional
menos bifurcada. As asas têm forma de foice, permitindo para Conservação da Natureza (UICN).
reconhecer facilmente estes animais em voo. A plumagem é
castanho-escura, com uma pequena mancha clara na Devido à sua proximidade com os humanos, a poluição é um
garganta. Os juvenis são mais escuros com a mancha da grande fator de risco. As alterações climáticas é também
garganta ainda mais clara. As patas são curtas. O voo típico é outra grande ameaça pois a ave migratória terá de ir embora
rápido, com batimento rápido das asas, alternando com mais cedo ou migrar para outro país cujo ambiente seja
momentos em que pairam completamente imóveis. Os propício para a sua vivência.
chamamentos estridentes caracterizam a chegada destes
animais na Primavera.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os andorinhões-pretos formam casais que podem É uma espécie gregária, que forma bandos de até várias
permanecer juntos durante vários anos e utilizam dezenas de indivíduos, passando a maior parte do tempo em
geralmente os mesmos ninhos, produzindo uma ninhada por voo, durante o qual se alimentam, acasalam e até dormem.
ano, sendo os ovos brancos. Têm, em média, 1 ninhada por Esta espécie consegue voar 10 meses sem pousar no chão.
ano, sendo as posturas compostas por 2 a 3 ovos. O período Têm grandes dificuldades em levantar voo a partir do chão e
de incubação dura entre 18 a 24 dias. A distribuição quando pousam, em zonas elevadas, é para porem os ovos e
geográfica influencia a época do ano em que os filhotes alimentar as crias.
nascerão, mas normalmente, é o momento em que o Quando nascem eles são cegos e sem penas. Para alimentá-
número de insetos é maior. los, as aves fêmeas formam bolas de vários insetos “colados”
com saliva.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://animais.culturamix.com/informacoes/aves/andorinhao-preto-apus-apus - acedido a 28 de maio de 2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andorinh%C3%A3o-preto – acedido a 28 de maio de 2020
https://www.viva.fct.unl.pt/aves/apus-apus - acedido a 28 de maio de 2020
https://super.abril.com.br/ciencia/este-passaro-consegue-voar-10-meses-sem-tocar-o-chao/ - acedido a 28 de maio de 2020

Aquila adalberti

Trabalho de pesquisa realizado por Aimee Justina 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Cordados
Classe - Archosauromorpha
Família - Accipitridae
Nome Científico - Aquila adalberti
Nomes Vulgares – Águia-Imperial-Ibérica

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

A Águia-imperial-ibérica é uma espécie endémica do sudoeste da Península Ibérica e norte de Marrocos. Esta espécie está restrita,
como nidificante, a Portugal (Beira-Baixa e sul do Tejo) e Espanha. Em Portugal o habitat desta espécie é essencialmente constituído
por montados e matagal mediterrânico intercalados com áreas abertas de cerealicultura extensiva e pastagens.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A sua plumagem é parda e na parte superior das asas, de Encontra-se listado como criticamente em perigo
cor branca. A nuca é ligeiramente mais pálida que as outras na lista vermelha da ICNF. É uma das aves de
partes do corpo, e a cauda mais escura, sem faixas claras ou rapina mais ameaçadas da Europa e está entre as
linhas branca. No caso dos indivíduos subadultos, estes são mais raras do mundo.
pardos avermelhados, sem diferenças de coloração, e não Os principais fatores da sua ameaça são o
desenvolvem a plumagem dos indivíduos até aos 5 anos de envenenamento e a perseguição direta.
idade, ao mesmo tempo que atingem a maturidade sexual.
O tamanho médio dos adultos é de 80 cm de altura e 2,8 kg,
se bem que as fêmeas, maiores que os machos, possam
chegar aos 3,5 kg. A envergadura varia entre os 1,9 e 2,2 m.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O período reprodutivo é de Maio a Julho. A postura típica A presença de alimento abundante, nomeadamente coelho-
consta de quatro a cinco ovos de 130 gramas de peso que bravo, é um requisito essencial para a presença da espécie.
são incubados durante 43 dias. A águia-imperial-ibérica, uma
vez reprodutora, é uma ave sedentária e territorial, vivendo
em média cerca de 16 anos. Após a independência, os
juvenis iniciam um período de dispersão que os leva a
afastarem-se dos locais onde nasceram. Nesta fase,
estabelecem-se normalmente em áreas com abundância de
alimento e, após um período relativamente longo, tendem a
voltar para os seus locais de origem, onde se tentam fixar
como reprodutores.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/aqu-ada
▪ https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guia-imperial-ib%C3%A9rica#Descri%C3%A7%C3%A3o
▪ http://almargem.org/biodiv/especie/aquila-adalberti/
▪ http://www.avesdeportugal.info/aquada.html
▪ https://lifeimperial.lpn.pt/pt/habitat

Aquila chrysaetos

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Martins 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Aves
Filo - Residente
Classe -
Família - Accipitridae
Nome Científico – Aquila chrysaetos
Nomes Vulgares– Águia-real

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O nordeste é, sem dúvida, a zona onde é mais fácil encontrar esta grande águia. Os vales do Douro Internacional e dos seus
principais afluentes albergam a maioria da população nacional de águia-real, podendo a espécie ser vista com relativa facilidade na
zona de Miranda do Douro e também junto a Barca d'Alva.
O Tejo Internacional, onde nidificam vários casais, é provavelmente a segunda melhor zona do país para a observação desta
espécie. Mais para norte pode ser vista na zona de Figueira de Castelo Rodrigo. Ocasionalmente observa-se na serra da
Estrela, mas actualmente é bastante rara nesse local.No Alentejo nidifica em números reduzidos junto à fronteira, sendo a zona de
Barrancos a mais favorável à sua observação. Por vezes é vista nas planícies de Castro Verde e no vale do Guadiana, junto a Mértola.
No Algarve é muito rara na zona, aparece irregularmente junto ao Cabo de São Vicente, forada época de nidificação.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

As suas asas são grandes e largas e a cauda Como espécie ameaçada que é, a águia-real é rara e de
proporcionalmente comprida, com a cabeça projectada, distribuição muito localizada, quase exclusivamente
exibindo a tonalidade pálida da nuca, que pode ir do restringida ao interior do território, encontrando-se
castanho claro ao dourado quase branco. sobretudo nos vales encaixados e pouco acessíveis.
No restante da plumagem, o tom dos adultos é no geral As principais ameaças a esta espécie são:
escuro, ao contrário dos juvenis e imaturos, que exibem A colisão e electrocussão em linhas aéreas de distribuição e
“janelas” brancas nas asas e uma banda branca larga na transporte de energia uma vez
cauda, bastante visíveis à distância. que espécie utiliza frequentemente apoios eléctricos como
A grande envergadura desta espécie só é ultrapassada poiso de caça e dormitório;
pelas do grifo e do abutre-preto.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Espécie monogâmica. A ligação entre o macho e a fêmea Trata-se de uma ave poderosa que surpreende pela
pode durar vários anos,sendo interrompida somente com a agilidade do voo.
morte de um deles. Ambos os progenitores cuidam das
crias. Os ninhos são reutilizados em anos sucessivos. Cada
território possui um número variado de ninhos que o casal
ocupa alternadamente todos os anos. Produz 1 a 2 crias
por ano, e o processo nidificante decorre no nosso país
entre março e julho.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 14.maio.2020.
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/aq-chrysaetos
http://www.avesdeportugal.info/aquchr.html

Aquila pennata

Trabalho de pesquisa realizado por Andreia Matias 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Ave
Família - Accipitridae
Nome Científico - Aquila pennata
Nomes Vulgares – Águia-calçada

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

A águia-calçada é uma espécie nidificante estival que se distribui por duas regiões, uma a Oeste e que compreende a França,
Península Ibérica e noroeste de África, e outra a Leste que se estende desde a Grécia e os Balcãs até ao lago Baikal, e ainda a norte do
subcontinente indiano, passando pelo Cáucaso e Ásia Menor. É uma espécie tipicamente florestal, com nidificação arborícola. Em
Portugal, o seu habitat por excelência é o montado de sobro denso ou relativamente denso, associado ou não a pinheiros.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma rapina de médias dimensões, com 45-50 cm de As ameaças resultantes da alteração ou
comprimento e 110-135 cm de envergadura. Tem duas perturbação do habitat não assumem gravidade
formas de plumagem, a fase clara que se caracteriza que se comparável, mas interferem sem dúvida na
caracteriza por apresentar em voo, as coberturas infra-alares desestabilização (abandono ou deslocação de
brancas em contraste com as rémiges escuras e a cauda territórios) e na produtividade de alguns casais.
branca com a faixa terminal quase preta . Na parte superior, As medidas de conservação desta espécie prendem-se com
as rémiges pretas contrastam com as coberturas alares fulvas. a conservação do habitat, que no caso do montado de sobro
Na fase escura, apresenta a parte superior castanha e a parece garantido no médio-longo prazo. Contudo, quer para
inferior com a cauda clara, marcada por uma faixa terminal esta quer para as restantes aves de rapina que nele habitam,
sombria. A sua cauda é quadrada e as patas emplumadas. impõe-se que sejam seguidas algumas regras de
conservação de habitat.
REPRODUÇÃO
CURIOSIDADES

As posturas desta espécie territorial e monogâmica Os dados relativos à migração através do estreito de
compreendem normalmente dois ovos (raramente apenas Gibraltar revelam-nos que no período pré-nupcial (entre
um). A incubação dos ovos é realizada pela fêmea e prolonga- Março e Maio) 79% dos indivíduos são da fase clara contra
se por um período superior a trinta dias. Realiza apenas uma 82% no período outonal ou pós-nupcial. Estes dados
postura por estação reprodutora. Em Portugal, as primeiras sugerem uma mortalidade diferencial durante o período
posturas para esta espécie têm inicio em meados do mês de migratório e de invernada.
Abril. Os ninhos desta ave são construídos em árvores,
parecendo preferir os pinheiros. Também edifica os seus
ninhos nos sobreiros e azinheiras.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=bl=1&viewall=true-
▪ http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 29.maio.2020.
▪ http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/resource/doc/aves/hie-pen

Ardea purpurea

Trabalho de pesquisa realizado por Mariana Silva 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo – Chordata
Classe - Aves
Família - Ardeidae
Nome Científico -Ardea purpurea
Nomes Vulgares – Garça-vermelha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Localmente abundante em algumas regiões como o Estuário do Tejo e a Ria de Aveiro. Apenas ocorre em
Portugal durante a época estival começando a ser avistada em inícios de Março e ficando por cá até finais de
Julho no caso dos adultos ou Setembro nos juvenis.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A garça-vermelha identifica-se com alguma facilidade EN – EM PERIGO
pela plumagem de tons gerais cinzento variando de mais A grande ameaça prende-se com a degradação e destruição
escuros até rosados e pela característica mancha de zonas húmidas, fundamentais para a alimentação e
de tons púrpura que possui debaixo da asa e que se vê bem nidificação da espécie.
em voo. Durante o voo recolhe o pescoço o que
é uma característica desta família.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os progenitores alimentam as crias regurgitando o alimento Na sua rota de migração, as Garças-vermelhas, em pequenos
diretamente do seu bico. As crias atingem a emancipação grupos ou isoladamente, passam pelo deserto do Sahara. A
com 45-50 dias e são reprodutoras no primeiro ano de vida. travessia do deserto leva entre 30 a 60 horas.
Nidifica colonialmente em densidades que podem ser mais
ou menos elevadas, podendo criar também em colónias
mistas com outras espécies de Ardeídeos. O ninho é
construído sobre caniços mortos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=3301&bl=1&viewall=true
http://www.avesdeportugal.info/ardpur.html
https://www.flickr.com/photos/vpcg/6750342301/

Arenaria interpres

Trabalho de pesquisa realizado por Henrique Gomes 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe Aves
Família - Scolopacidae
Nome Científico – Arenaria interpres
Nomes Vulgares – Rola-do-mar ou Vira-pedras

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Rola-do-mar estregularmente presente nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Tornam-se abundantes a partir de agosto,
quando começam a passar migradores em direção a África, são numerosas desde o final do verão até meio da primavera. Devido à
permanência de indivíduos não reprodutores em Portugal durante a época de nidificação, podem aqui observar-se rolas-do-mar em
qualquer época de ano. A rola-do-mar mostra uma forte preferência por sítios rochosos, com uma zona costeira larga, e apresenta
uma menor abundância em áreas com pessoas e mais frequentadas por falcões-peregrinos. Nos setores estuários e “rias”, esta
espécie está associada a sedimentos mais grosseiros, como areia, ostreiras ou locais com rochas. Ocasionalmente a espécie é
observada em arrozais, mas de uma forma geral está ausente nas zonas húmidas mais afastadas da linha da costa.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A Rola-do-mar é uma ave bastante pequena, rechonchuda, Em termos de ameaça é pouco preocupante mas a
de patas curtas e alaranjadas e com um padrão escamado, sua principal ameaça é a ocupação humana em
a barriga é branca e o seu peito preto. O bico é escuro com zonas costeiras. Esta espécie encontra-se protegida
a forma de cunha e ligeiramente arrebitado. A sua por legislação nacional e internacional no âmbito das
plumagem na Primavera altera-se, passando a ostentar normas gerais de proteção das aves e dos seus habitats,
tonalidades laranja-amareladas no dorso, bastante não tendo sido alvo de ações específicas de conservação.
características.Os seusovos são lisos, ligeiramente As prioridades de conservação incluem a clarificação do
brilhantes e ovais. Embora sejam de coloração variável, são estatuto fenológico da população de vira-pedras que
geralmente de um verde-acastanhado, com marcas ocorre nos Açores, assim como a obtenção de dados sobre
castanhas, mais densas na extremidade maior. a sua distribuição e abundância a nível regional.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A espécie nidifica nas regiões árticas e inverna nas costas A Rola-do-mar mais velha de que há registo foi recapturada
da Europa central e meridional, reproduz-se nas altas com quase 20 anos. As Rolas-do-mar conseguem
latitudes do norte, geralmente a poucos quilómetros do movimentar pedras com o dobro do peso do seu corpo.
mar. A espécie é uma ave monogâmica (tem apenas um
parceiro sexual durante a vida ou durante certos períodos).
Cada par produz em cada estação reprodutora uma única
ninhada de dois a cinco ovos, sendo quatro o número mais
comum. A incubação começa quando o primeiro ovo é
colocado e dura entre 22 a 24 dias

GALERIA DE IMAGENS

Rola-do-mar durante a primavera

Rola-do-mar Ovo

BIBLIOGRAFIA
[https://pt.wikipedia.org/wiki/Arenaria_interpres#Estatuto_de_conserva%C3%A7%C3%A3o
http://www.atlasavesmarinhas.pt/rola-do-mar/
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/are-int
http://www.avesdeportugal.info/areint.html
https://naturdata.com/especie/arenaria-interpres/6992/0/

Aythya fuligula

Trabalho de pesquisa realizado por Ema Godorog 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade Biológica 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Anatidae
Nome Científico – Aythya fuligula
Nomes Vulgares – Zarro-negrinha, negrinha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Este pato distribui- se pelo centro e pelo norte da Europa, geralmente em lagos e rios de corrente lenta.
Em Portugal é no estuário de Minho que ocorre regularmente maior número de indivíduos. No Algarve a espécie tem sido vista com
alguma frequência no Ludo e na Quinta do Lago, podendo ser vista entre outubro e março.
Em relação ao habitat esta ave prefere zonas húmidas naturais u artificiais de água doce, de preferência profundas, calmas e abertas, e
em alguns casos que ofereçam vegetação emergente abundante com margens suaves ou ilhas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A negrinha (Aythya fuligula) é uma ave do tipo pato Encontra- se listada como Vulnerável na Lista Vermelha da
mergulhador, com 40-47 cm, caracterizado por uma cabeça UICN por se encontrar ameaçado.
redonda e escura, e pescoço curto. Entre os fatores de ameaça desta espécies
O macho é fácil de identificar, tem o peito, a cauda e a região destacam-se a poluição da água, o que afeta os
ventral e os flancos brancos. A cabeça apresenta uma crista recursos alimentares, a drenagem e destruição
pendente na parte posterior e reflexos com tonalidades de zonas húmidas costeiras e a perturbação nessas áreas,
púrpuras. que constituem refúgios alternativos.
A fêmea apresenta uma tonalidade parda, mais ou menos Esta espécie, beneficiaria largamente da melhoria da eficácia
uniforme, com riscas mais claras nos flancos, e olhos do controlo e tratamento das descargas de efluentes, como a
amarelos. A crista da fêmea é mais discreta que a do macho. minimização da perturbação nos locais de invernada, e
O bico é cinzento em ambos os sexos mas na fêmea é principalmente de controlo da caça ilegal.
possível observar que a região basal do bico é branca.
CURIOSIDADES
REPRODUÇÃO

Na época reprodutiva, esta espécie constrói os seus ninhos A negrinha é omnívora, capturando os alimento através de
em cavidades abrigadas, junto aos cursos de água. Efetua mergulhos. Nada e mergulha a partir da superfície, e pode
uma postura anual entre os meses de abril a junho, e coloca levantar voo e pousar tanto na água como no solo, efetua
entre 5 a 12 ovos de tonalidade esverdeada. O período de um voo direto e forte, e a vocalização desta ave é silenciosa.
incubação tem a duração de cerca de 23 a 25 dias. As crias
nascem cobertas de penugem já ativas, e efetuam o seu
primeiro voo aproximadamente ás 6 semanas de vida.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

 https://naturdata.com/especies-portugal/aythya%20fuligula/0/
 http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/aythya-ful
 http://www.avesdeportugal.info/aytful.html

Bubo bubo

Trabalho de pesquisa realizado por Pedro Almeida
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Strigidae
Nome Científico – Bubo bubo
Nomes Vulgares– Bufo-real

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie distribuísse pela Eurásia e no norte do Continente Africano, o seu habitat pode variar de florestas folhosas a zonas
rochosas dependendo da região que se encontra. Em Portugal esta Ave é difícil de ser encontrada mas por vezes pode ser avistada
no Algarve, Alentejo, Lisboa e entre o Douro e o Minho.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Ave de rapina que possui um comprimento de 70 cm e uma Esta espécie segundo a nomenclatura da
envergadura de 1,50 a 1,80. m, as fêmeas por outro lado União Internacional para Conservação da
são maiores chegando a pesar cerca de 2,5 a 3,2 kg Natureza (UICN) está classificada como pouco
enquanto que os machos só pesam de 2 a 2,7 kg. É uma preocupante.
Ave robusta que tem dois tufos de penas na cabeça que Segundo a lista de espécies considerada no
ajudam a camuflar enquanto caça. Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, o
estatuto de conservação do Bufo-real é de
espécie “rara”. A razão desse estatuto é devido ao facto
que esta espécie é muito sensível às atividades humanas e
estas têm vindo a causar diminuição nas populações, a sua
distribuição é bastante descontínua, encontrando-se em
maior número em áreas desabitadas ou de difícil acesso.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O Bufo-real forma um casal permanente ao longo de ano. O Bufo-real possui no cimo da cabeça dois "corninhos" que
Começa a sua reprodução no final de dezembro ou início quando se zanga ficam direitos. Esta espécie pode viver
de janeiro. Usa os buracos das rochas, troncos e também muitos anos em cativeiro e quando um casal se dá bem,
por vezes ninhos de outras aves para nidificar. A postura pode nidificar todos os anos e criar os filhotes na gaiola.
dá-se em Março ou Abril e são de 2 a 4 ovos, com um Para além disso, a fêmea pode também chocar ovos de
tempo médio de 35 dias para incubar. galinha, porém, é necessário estar alerta porque pode
comer os pintos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bufo-real; http://www.avesdeportugal.info/bubbub.hml ;
https://www.terrasdesico.pt/turismo-fauna/bufo-real

Bubulcus ibis

Trabalho de pesquisa realizado por Gaspar Alves
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Ardeidae
Nome Científico – Bubulcus ibis
Nomes Vulgares– Garça-boieira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A sua distribuição em Portugal Continental estende-se no Inverno a todo o País recuando para a metade sul durante a época de reprodução. Fora da
época de nidificação aparece regularmente na Lagoa de Óbidos, na zona de São Martinho do Porto e em Peniche.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Mede cerca de 46–56 cm de comprimento, mede cerca de Esta espécie segundo a nomenclatura da União Internacional para
46– 56 cm de comprimento, pescoço curto e espesso, bico Conservação da Natureza (UICN) está classificada como pouco
robusto e postura encurvada, Fora da época de reprodução os preocupante.
adultos possuem principalmente uma plumagem branca, bico
amarelo e pernas amarelo-acinzentadas. Durante a época de
reprodução, adultos da subespécie ocidental (veja logo abaixo)
desenvolvem plumagem laranja-amarelo-amarronzado na
parte traseira, peito e coroa, e no bico, as pernas e as íris
tornam-se vermelho brilhante por um breve período antes da
união para acasalamento. Os sexos são semelhantes, mas o
macho é ligeiramente maior e tem um pouco mais de
plumagem de reprodução do que a fêmea.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As garças-boeiras são territoriais, defendendo o seu território O ciclo diário envolve voos matinais e noturnos de aproximadamente
de nidificação contra os da sua espécie e contra outras aves; 60 km entre o sítio onde se alimenta e as zonas húmidas onde
não são tolerados intrusos muito perto dos ninhos. Os ninhos descansa de noite.
encontram-se muito perto uns dos outros, podendo mesmo
tocar-se; por vezes estão 6-8 ninhos no mesmo ramo e 100 na
mesma árvore. São compostos por uma pilha de caniços ou
galhos. Casal monogâmico de duração sazonal, no entanto é
costume, no inicio da formação dos casais, encontrar
temporariamente trios, um macho com duas fêmeas. Ambos
os progenitores cuidam e alimentam as crias, até à fase em
que atingem o desenvolvimento que lhes permite tornar
independentes. As crias são nidícolas

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www2 .icnf.pt/porta l/pn /biodive rs idade /rn2 0 0 0 /res ource/doc/rn -plan-s et/aves /bub-ibis http://www.aves d eportug al.info
/bubibi.html

Buteo buteo

Trabalho de pesquisa realizado por Anna Costa 9B
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico – Buteo buteo
Nomes Vulgares–águia-de-asa-redonda, bútio-comum ou minhoto

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Pode ser visto com relativa facilidade em qualquer região do país. Habita zonas florestadas, embora cace habitualmente em campo
aberto, preferindo áreas arborizadas com clareiras e zonas pantanosas ou de charneca. O habitat natural típico de B. buteo sãs as
áreas em que ocorre uma combinação de espaços abertos com massas florestais.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A espécie é uma ave de rapina de tamanho médio e aspeto Electrocussão, abate e cativeiros ilegais,
robusto, cabeça pequena e cauda curta, que apresenta
tipicamente de 46 a 58 cm de comprimento e de 110 a 132 pilhagem de ninhos, incêndios
cm de envergadura alar. Em dois estudos realizados na
Península Ibérica obteve-se um comprimento médio da asas florestais e atropelamento.
de 36,9 e 38,2 cm para os machos e de 39,4 e 40,0 cm para
as fêmeas, respetivamente. Sensibilização ambiental;

Medidas de proteção:

contra incêndios florestais;

medidas de preservação do habitat.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Nidifica em árvores altas nas florestas ou bosques, nas Em Portugal esta espécie é bastante abundante, pois é um
montanhas e em escarpas rochosas. A postura desta ave é animal residente. Em determinados locais a existência da
de 2 a 4 ovos, que eclodem cerca de 34 dias após a postura. Águia de Bonelli pode impedir a nidificação da Águia-de-
asa-redonda.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.lpn.pt/uploads/educacao_ambiental_ficheiros/miniguia_rapinas_life-imperial.pdf - acedido a 27.maio.2020.
https://manteigastrilhosverdes.com/wp-content/uploads/2015/12/glaciar_fichas.pdf - acedido a 27.maio.2020.
http://www.terrasdesico.pt/turismo-fauna/aguia-de-asa-redonda - acedido a 27.maio.2020.
http://www.avesdeportugal.info/ - acedido a 27.maio.2020.
http://lvinvertebrados.pt/ - acedido a 27.maio.2020.
http://www2.icnf.pt/portal/@@search?SearchableText=buteo+buteo - acedido a 27.maio.2020.
https://naturdata.com/ - acedido a 27.maio.2020.

Buteo Rufinus

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Beatriz
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Buteo Rufinus
Nomes Vulgares – Bútio-rabo-canela

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Habita zonas florestas , embora cace habitualmente em campo aberto, preferindo áreas arborizadas com clareiras e zonas pantanosas
ou de charneca. O habitat habitual típico de Buteo sãs as áreas em que ocorre uma combinação de espaços abertos com massas
florestais. A área de distribuição natural de Buteo Rufinus abrange a totalidade da Europa continental e do noroeste da Asia , com a
exceção do norte da Escandinava e do norte da Rússia. É também uma espécie residente no Cáucaso e no norte da Turquia e do Irão.
Nos bosques e zonas arborizadas constrói os ninhos, mas caça nos prados e outros paisagens abertas similares. Por isso os habitats
preferidos da espécie são os lugares em que junto a bosques coexistam prados, charnecas ou mesmo pântanos abertos, onde se possa
alimentar. Também são territórios propícios para a caça os terrenos desflorestados por ação humana ou com vegetação natural baixa
ou culturas alvenses , como campos de cereais, sobretudo no inverno.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Buteo Rufinus é grande e com as asas compridas, cuja As populações de Buteo Rufinus, em geral não se
dimensão pode fazer lembrar uma pequena águia. A encontram ameaçadas e o número de exemplares
plumagem é variável, apresentando três tipos de plumagem continua a aumentar, recuperando dos efeitos da forte
ou fases. Todas têm as mesmas manchas carpais escuras na perseguição que sofreu até aos meados do século XX,
zona dos pulsos. Os juvenis não apresentam o bordo preto sendo na atualidade a mais comum das grandes aves
proeminente nas asas presente nos adultos. de rapina na sua área de distribuição. Mas antes de isto
Frequentemente caça a partir de um poleiro proeminente tentaram caçá-las quase havendo uma extinção mas
ou a partir do solo, em estepes ou terrenos desérticos, por hoje m dia está fora de perigo por isso não devemos
vezes perto de zonas florestais mas sempre perto de vastas caçar nem contaminar os solos.
extensões abertas.
CURIOSIDADES
REPRODUÇÃO
A espécie é uma ave de rapina de tamanho médio e aspeto
Os espécimes de Buteo Rufinus alcançam a maturidade robusto, cabeça pequena e cauda curta, que apresenta
sexualmente os dois e os três anos de idade. Fazem um tipicamente de 46 a 58 cm de comprimento e de 110 a
ninho volumoso de ramos numa árvore, num rochedo ou 132 cm de envergadura alar. Em dois estudos realizados na
numa saliência rochosa. A incubação demora cerca de 42 Península Ibérica obteve-se um comprimento médio da asas
dias, sendo feita principalmente pela fêmea. As crias, de 36,9 e 38,2 cm para os machos e de 39,4 e 40,0 cm para
realizam o primeiro voo ao fim de 40 a 45 dias. as fêmeas, respetivamente. Numa amostra da população das
A postura dos ovos começa na Europa Central em meados ilhas Canárias obtiveram-se valores ligeiramente inferiores.
de março, embora em média se produza por meados de
abril. Os ovos em média medem 56 × 45 mm e pesam 50-
60 g. A fêmea põe os ovos num período de dois ou três
dias e a incubação dura entre 33 e 35 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Buteo_buteo?veaction=edit&section=4#Territorialidade_e_voo

Carduelis carduelis

Trabalho de pesquisa realizado por Junjie Cheng 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Fringillidae
Nome Científico - Carduelis carduelis
Nomes Vulgares – Pintassilgo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O pintassilgo é uma residente habitual nas zonas temperadas, mas as populações de latitudes mais altas migram para sul durante o
inverno. O pintassilgo é uma ave muita comum na região de Algarve, como por exemplo nas zonas húmidas desta região a ria
de Alvor, a lagoa dos Salgados, o Ludo e a Quinta do Lagoas assim como nas zonas interiores, de que são exemplo a
serra do Caldeirão e a Rocha da Pena. Na zona de Sagres é uma espécie comum. Frequenta terrenos arborizados, cultivos arbóreos,
baldios abertos e, por vezes, orlas e clareiras de bosques.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

São aves de pequeno porte, com tamanho aproximado de 13 Encontra-se listada como pouco preocupante
cm, com cerca de 20 g de peso. O adulto possui a face na Lista Vermelha da UICN. Esta espécie não tem grandes
vermelha e o resto da cabeça preta e branca. As asas são fatores de ameaças, pois o seu estado de conservação é
pretas com uma barra amarelo vivo, mais visível durante o pouco preocupante, é uma ave comum em todo Portugal
voo. continental, claro é mais abundante no sul do que no norte

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A sua época de reprodução ocorre entre março e julho, Carduelis carduelis tem um canto melodioso, levando a que
podendo esta espécie criar 2 ninhadas por ano. As posturas seja ainda capturado para gaiola, mesmo sendo uma espécie
são compostas por 3 a 7 ovos, que são incubados entre 9 a protegida e cuja captura é proibida.
14 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

[https://pt.wikipedia.org/wiki/Carduelis_carduelis
http://www.avesdeportugal.info/carcar.html.Acedidos em 25 de maio 2020.

Charadrius vociferus

Trabalho de pesquisa realizado por Mirele Nascimento 9B
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade Biológica 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Charadriidae
Nome Científico – Charadrius vociferus
Nomes Vulgares– Borrelho –de-dupla-coleira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Em 2010 foi pela primeira vez observada a nidificar na ilha de Santa Maria, nos Açores, no que é o primeiro caso registado na Europa de nidificação
desta espécie.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Ave com 15 a 17 cm de comprimento. Apresenta as patas escuras A pressão turística nos locais de nidificação, a caça ilegal, incluindo
e uma coleira interrompida, que a diferencia do borrelho- a caça fora da época, seja o abate direto ou a perturbação
pequeno-de-coleira e do borrelho-grande-de-coleira. A parte provocada pelo exercício da caça a outras espécies, é um problema
superior é acastanhada e a inferior esbranquiçada. Quando em voo grave. Na Ria de Aveiro, importante local de nidificação para a
denota-se a barra alar branca. Os machos na época de reprodução espécie, representa uma ameaça séria à presença da espécie
apresentam a coroa cor-de-canela, uma barra preta na fronte e naquela região a poluição da água, por efluentes domésticos,
uma marcada lista ocular branca. Os juvenis têm orlas pálidas nas industriais e agrícolas.
penas do dorso e das asas. No Inverno, esta espécie procura Conservar as zonas de nidificação.
normalmente praias, salinas ou pequenas ilhas de areia. Gosta de Assegurar o habitat de reprodução, alimentação e
superfícies macias de areia e zonas lodosas, tolera praias com descanso. Manter a presença da população
cascalho e evita terrenos rochosos e costas expostas ao vento. nidificante e invernante no país. Promover a
continuidade das rotas migratórias.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Esta espécie reproduz-se de meados de março até julho. As salinas, Distingue-se dos outros borrelhos pelo seu grande tamanho, pela
como as do Estuário do Tejo, são locais favoritos para nidificar. Isto dupla coleira e pelo uropígio arruivado.
porque “os habitats naturais – como as praias arenosas ao longo
das margens do estuário – são cada vez menores e estão sujeitos a
grande pressão humana. Os ninhos são feitos em cima de areia ou
cascalho fino, com pouca vegetação. Os borrelhos colocam, em
média, três ovos. Cada ovo tem cerca de 31 milímetros de
comprimento e 23 de largura. Mas é comum encontrar nos últimos
ninhos do ano apenas dois ovos, o que parece reflectir a falta de
nutrientes armazenados pelas fêmeas no final do período
reprodutor.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=2876&bl=1&viewall=true
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/cha-alexandrinus
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Borrelho-de-dupla-coleira
http://almargem.org/biodiv/especie/charadrius-alexandrinus/

Circaetus gallicus

Trabalho de pesquisa realizado por Andreia Clérigo 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Circaetus gallicus
Nomes Vulgares – Águia-Cobreira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

A águia-cobreira distribui-se de norte a sul do país. Ocorre geralmente em densidades bastante baixas, não havendo nenhuma região
que se destaque particularmente no que diz respeito à abundância desta espécie, embora de uma forma geral esta seja mais comum
no interior que no litoral. As áreas pouco habitadas, onde as manchas arborizadas alternam com espaços abertos, são aquelas onde a
águia-cobreira é mais frequente. É uma espécie estival, que chega geralmente em Março e parte em Setembro. Ocasionalmente é vista
em pleno Inverno.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A brancura das partes inferiores é certamente o aspeto que Encontra-se listada como Pouco Preocupante na Lista
mais chama a atenção na plumagem desta águia. A coloração Vermelha da UICN .
dos indivíduos é, contudo, bastante variável, havendo-os
quase totalmente brancos e os que têm a cabeça escura com Embora seja uma ave pouco preocupante, é ameaçada pela
as asas sarapintadas. As partes superiores são castanhas e, redução da área do pinhal, por a destruição de sebes, a
quando a ave é vista de perto, reconhece-se também o olho introdução de parques eólicos , por a intensificação da
amarelo. agricultura, o abate a tiro e pela destruição e roubo de
ninhos.
REPRODUÇÃO
CURIOSIDADES

A época de reprodução inicia-se em meados de janeiro e A águia-cobreira não tem medo de víboras ou de outros
prolonga-se até maio-setembro. A Águia-cobreira é solitária répteis venenosos, apesar de não ser imune às suas
e territorial. Não é colonial mas, mesmo quando ocorre em mordeduras. A Águia-cobreira alimenta-se quase
pequeno número, os casais tendem juntarem-se numa exclusivamente de répteis, particularmente cobras e
mesma área para nidificar, deixando muito espaço favorável também lagartos.
por ocupar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/circ-gallicus
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guia-cobreira
http://www.avesdeportugal.info/cirgal.html

Circus aeruginosus

Trabalho de pesquisa realizado por Beatriz Gamureac, 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino - Animal
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Circus aeruginosus
Nomes Vulgares - Tartaranhão-ruivo-dos-pauis, tartaranhão-dos-
pauis ou águia-sapeira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O tartaranhão-ruivo-dos-pauis distribui-se de forma descontínua junto a zonas húmidas e em baixas abundâncias, sendo uma
espécie pouco comum no nosso território. Locais onde podemos encontrar esta ave em Portugal são entre o Douro e Minho, em
Beira interior, em Lisboa e Vale do Tejo, no Alentejo e em Algarve.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Esta ave é uma ave de rapina diurna, que possui um Esta ave encontra-se listada como
tamanho médio, patas compridas, uma cabeça curta, asas e Vulnerável (VU) na Lista Vermelha da UICN.
uma cauda longas. Costuma voar frequentemente junto ao
solo, apresentando um característico padrão de voo Alguns factores de ameaça para esta espécie
ondulado, e tem dimorfismo sexual na plumagem. No que são a destruição e a degradação das zonas
diz respeito aos machos, eles são aves tricolores, que húmidas por meio de drenagem e mobilização para
possuiem um corpo castanho e asas cinzentas e pretas. No utilização agro-pecuária, a urbanização, o desenvolvimento
entanto, as fêmeas são castanhas, com barrete e ombros de infra-estruturas e a poluição da água com metais
creme. pesados e pesticidas provenientes de efluentes industriais
e agrícolas. Algumas medidas de conservação que podemos
ter são a conservação e recuperação das zonas húmidas e
os estudos sobre contaminação e efeitos de metais
pesados e pesticidas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O início da época de acasalamento varia entre meados de Existe uma forma rara melanística com plumagem muito
Março a princípios de Maio. Os ninhos são feitos de paus, escura, que ocorre principalmente a leste da área de
caniços e ervas, normalmente construídos em caniçais, distribuição.
outras vezes em terrenos aráveis. Põem três a oito ovos São vulneráveis às perturbações durante a estação de
por ninhada, sendo estes brancos com uma ligeira postura e sofrem de envenenamento por chumbo de tiros.
coloração azulada ou esverdeada. São incubados durante
31 a 38 dias e as crias voam ao fim de 35 a 40 dias. Os
machos acasalam frequentemente com duas ou por vezes
três fêmeas. Geralmente, os casais ficam unidos uma só
estação, mas por vezes permanecem juntos durante vários
anos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/ - acedido a 27 e 29 de maio -

https://pt.wikipedia.org/ - acedido a 27 e 29 de maio

http://www2.icnf.pt/ - acedido a 27 e 29 de maio

http://www.avesdeportugal.info/ - acedido a 27 e 29 de maio

Columba palumbus

Trabalho de pesquisa realizado por Guilherme Fialho 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Columbidae
Nome Científico – Columba palumbus
Nomes Vulgares– Pombo-Torcaz

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O Pombo-Torcaz tem diversos habitats como bosques de todo o tipo, em terrenos agrícolas, parques e jardins e este animal pode
ser encontrado em todo o ano mas é mais abundante na estações frias ou também na época de nidificação.

.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É o pombo de maior dimensão com cauda longa e cabeça O Pombo-Torcaz encontra-se listado como pouco
pequena. Plumagem cinzenta, aspecto compacto, mas preocupante no continente.
alongado com peito proeminente. Mancha branca nas
partes laterais do pescoço, que os juvenis não possuem.
Barras brancas transversais na parte superior das asas.

Os principais fatores de ameaça são incêndios nas florestas,
e a poluição e as medidas de prevenção da extinção da
espécie é a proibição da caça.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O período de reprodução é alargado, ouvindo-se cantar os Os pombos produzem no papo uma secreção muito
machos de janeiro a julho. Os ninhos geralmente são nutritiva de que se alimentam as crias nas duas primeiras
construídos em árvores. As posturas variam entre um e três semanas de vida. Esta secreção, produzida por ambos os
ovos, a incubação dura cerca de 17 dias e as crias estão progenitores, contém mais proteínas e gorduras que o leite
aptas a voar entre 20 e 35 dias após a eclosão. É frequente humano ou de vaca e é também rica em antioxidantes e
o pombo-torcaz criar duas ninhadas por ano. agentes imunológicos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pombo-torcaz acedido a 28 de maio
http://www.avesdeportugal.info/colpal.html acedido a 28 de maio
https://www.parquebiologico.pt/animais-plantas/fauna/aves/item/pombo-torcaz acedido a 28 de maio

Corvus corax

Trabalho de pesquisa realizado por Martim Paiva 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA [imagem do ser vivo]

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Corvidae
Nome Científico – Corvus corax
Nomes Vulgares – Corvo comum

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Ocorre em zonas agrícolas e pouco povoadas, tanto em planície como em planalto ou em zonas montanhosas; nidifica em escarpas, na
costa ou no interior, e em árvores isoladas.
No Baixo Alentejo, de Inverno, o corvo evita zonas com povoamentos florestais muito extensos, como sejam pinhais e eucaliptais e
áreas com perturbação muito intensa.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Grande ave de cor negra, que à primeira vista pode levar o Não estão previstas medidas de conservação específicas para
observador a pensar tratar-se de uma ave de rapina. esta espécie. Beneficiará, no entanto, com o aumento de
Distingue-se da gralha-preta pelo facto de planar vigilância e com a manutenção de áreas de agricultura e
frequentemente, voando em círculos, e também pela cauda pastoreio em moldes extensivos.
longa e cuneiforme. A sua vocalização (“kro-kro”) confirma a A utilização de venenos, o abate ilegal (nomeadamente por
sua identificação. confusão de identificação com a gralha-preta Corvus Corone)
e perseguição direta, serão fatores que ameaçam a
conservação desta espécie. A intensificação da agricultura é
também um fator que a afeta negativamente.
O seu fator de risco é Quase Ameaçada.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Estas aves vivem em acasalamento permanente, O pequeno animal de plumas negras representava o próprio
necessitando de um território bastante grande para se mal em algumas culturas europeias. Na França, acreditava-
reproduzirem. se que os corvos eram as almas de padres e freiras
A postura é de 3 a 7 ovos sendo a incubação assegurada perversos. Para os alemães, as aves eram a reencarnação
exclusivamente pela fêmea durante os 20 a 21 dias que dura das almas condenadas e, às vezes, representavam o próprio
o período de choco. Diabo. Já na Suécia, os corvos que grasnavam durante a
Os filhotes são alimentados por ambos os pais e abandonam noite eram considerados as almas das pessoas assassinadas
o ninho com aproximadamente 30 a 42 dias de idade, que não tiveram direito a um funeral católico. Por fim, os
mantendo-se junto da família até ao Outono. dinamarqueses acreditavam que se você visse um corvo que
tivesse um buraco na asa, ao olhar através desse buraco
você se transformaria em um corvo também.

GALERIA DE IMAGENS

Fig.1. Corvus corax Fig.2. Macho e Fêmea Fig.3. Corvus corax a voar

BIBLIOGRAFIA

 http://naturlink.pt/ - acedido a 26.maio.2020.
 http://www.avesdeportugal.info/corcrx.html . – acedido a 26.maio.2020.
 https://naturdata.com/ - acedido a 26.maio.2020.
 http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/co-co - acedido a 26.maio.2020.

Cursorius cursor

Trabalho de pesquisa realizado por Gustavo Cardoso 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Glareodilae
Nome Científico – Cursorius cursor
Nomes Vulgares – Corredor

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O Habitat da espécie Cursorius cursor é Desertos e Regiões áridas da Ásia Ocidental e norte da África. Eles são parcialmente

migratórios, com as aves do norte e do noroeste a invernar na Índia, na Arábia e no extremo sul do Saara. Eles são raros ao norte da
faixa de reprodução, mas essa espécie ocorreu em lugares tão distantes quanto a Finlândia, a Irlanda e a Grã-Bretanha. A sua
ocorrência em Portugal é muito rara. Até ao final de 2004 foram homologadas seis observações desta espécie.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O corredor é uma ave limícola da família das perdizes-do- Encontra-se listada como “Pouco preocupante”. Esta é a
mar. Tem um tamanho intermédio entre os borrelhos e as categoria de risco mais baixo.
tarambolas. Distingue-se pela plumagem de cor creme e pela
lista supraliciar branca e preta.

Espécies abundantes e amplamente distribuídas são incluídas
nesta categoria.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O local de reprodução do corredor situa-se no Norte de Ambas as partes do nome científico derivam do cursor latino,
Africa. Seus dois ovos são postos no chão. A estação "runner", de correr, "to run", que descrevem seu hábito
reprodutiva estende-se de fevereiro a setembro, mas eles habitual enquanto caçam suas presas de insetos no chão.
também podem se reproduzir no outono e no inverno,
quando as condições locais (especialmente as chuvas) são
favoráveis.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ https://pt.wikipedia.org/- acedido a 28.maio.2020.
▪ http://www.avesdeportugal.info/curcur.html - acedido a 28.maio.2020.
▪ https://en.wikipedia.org/wiki/Cream-colored_courser - acedido a 28.maio.2020.

Elanus caeruleus

Trabalho de pesquisa realizado por Catarina Rodrigues 9C
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Elanus caeruleus
Nomes Vulgares – Peneireiro-
cinzento

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O habitat de nidificação da espécie no sul de Portugal. O seu habitat preferido são terrenos mais ou menos planos. Pode nidificar em
montados mais densos. Na Beira Interior ocorre em habitats com uma estrutura semelhante mas onde as árvores dominantes são o
carvalho negral e o castanheiro. O habitat no Inverno é similar, exceto que no Sul muitos indivíduos descem às várzeas fluviais.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Corpo cinzento-claro e pontas das asas escuras e longas;
cauda arredondada; bico curto e curvo e em volta dos olhos Encontra-se listada como Quase Ameaçada
tem uma máscara preta, e uma cabeça especialmente na Lista Vermelha da UICN por se encontrar
grande. Tem um comprimento aproximado de 33 cm e em declínio significado.
envergadura de 78 cm.
As principais ameaçeas para esta espécie são, a alteração e
REPRODUÇÃO perda de habitat, falta de incentivo à produção de cereais, a
promoção de outros tipos de produções agro-pecuárias e
Usualmente solitária ou em pares. Espécie monogâmica. florestais, adensamento e reflorestação de muitas das terras
Ambos os progenitores cuidam das crias até atingirem o com sobreiros ou outro arvoredo e e devido ao incremento
estado adulto. Faz o ninho em árvores, 3-20m acima do solo. de novas culturas de pastagens melhoradas e da
Todos os anos são construídos novos ninhos, mas a mesma bovinicultura.
árvore pode ser utilizada em anos sucessivos.
CURIOSIDADES

Espécie que está no limite da sua área de distribuição, mas
aparentemente fase de expansão no território continental.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

 http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 14.maio.2020.
 http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/ela-cae
 http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/el-caeruleus

Falco peregrinus

Trabalho de pesquisa realizado por Russell Sherlock 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Falconidae
Nome Científico - Falco peregrinus
Nomes Vulgares – Falcão-peregrino

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O habitat da espécie no nosso país é muito variado, mas em regra não ocupa áreas muito florestadas. O falcão-peregrino tem uma
distribuição bastante alargada, embora dispersa, que compreende grande parte da região Norte e a parte central da região Centro e
ainda as arribas marinhas de Portimão/Alvor até Sines, da serra da Arrábida até ao Cabo Mondego, não ocorrendo ou sendo raro na
restante área.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O falcão-peregrino é o maior falcão que ocorre em Portugal, Vulnerável (VU)
com 40 a 45 cm de comprimento e 80 a 115 cm de O falcão-peregrino é muito sensível ao
envergadura. É uma ave robusta com o peito amplo, asas envenenamento com inseticidas como o DDT, com os
largas e pontiagudas e cauda relativamente curta. Os adultos quais entra em contacto através da gordura de suas
apresentam as partes ventrais esbranquiçadas ou rosadas, as presas, e que provocam enfraquecimento da casca de
partes dorsais cinzento-azuladas e a cabeça cinzento-escura seus ovos e esterilidade.
com bigodes pretos bem marcados. Os juvenis são castanhos Sensibilização dos agricultores para adoção de boas práticas
na parte superior com o corpo bastante malhado. agrícolas, tanto em termos da racionalização no emprego dos
pesticidas, como da utilização preferencial pela luta integrada e
de produtos de mais rápida e inofensiva degradação.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os ninhos são construídos em escarpas, edifícios e, por vezes, No auge da Segunda Guerra Mundial, uma unidade do MI5 foi
em árvores. Em Portugal, são encontrados quase encarregada de derrubar o inimigo nos céus da Grã-Bretanha -
exclusivamente em escarpas, mas ocasionalmente são o falcão peregrino. Os falcões estavam colhendo pombos-
reutilizados ninhos de outras espécies construídos em árvores. correio retornando da Europa com informações vitais. Alguns
A época de reprodução tem início em Fevereiro e os indivíduos proprietários de pombos até temiam que fossem treinados na
de um casal mantêm-se unidos para sempre. As posturas são Alemanha e trabalhassem para os nazistas. Então a Unidade de
compostas geralmente por 3 a 4 ovos e a incubação dura 29 a Destruição de Falcões nasceu.
32 dias. As crias estão aptas para voar passados 35 a 42 dias
após a eclosão e tornam-se independentes passados mais dois
meses.

GALERIA DE IMAGENS

WEBLGRAFIA

▪ https://pt.wikipedia.org/wiki/Falc%C3%A3o-peregrino- acedido a 26.maio.2020.
▪ http://almargem.org/biodiv/especie/falco-peregrinus/
▪ https://www.wikiaves.com.br/wiki/falcao-peregrino
▪ https://portugaselvagem.wordpress.com/2014/10/11/falcao-peregrino-falco-peregrinus/

Fusus Larus

Trabalho de pesquisa realizado por Flávio Lopes
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animal
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Laridae
Nome Científico – Fusus Larus
Nomes Vulgares– Gaivota-de-costas-pretas

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie habita principalmente mares costeiros e marítimos, bem como lagoas, estuários, portos e praias nos trópicos.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Os adultos apresentam uma plumagem típica de gaivota: Não sofre atualmente de ameaças diretas, sendo a ave
dorso cinzento-escuro, cabeça e peito brancos, patas marinha mais comum da costa durante o Inverno.
amarelo pálido, e bico amarelo com uma pinta que pode ir A maioria das colónias estão incluída em áreas
do vermelho ao preto. No caso dos imaturos, e tal como protegidas, sendo por isso alvo de alguma
acontece com a generalidade das gaivotas grandes. vigilância e gestão.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As aves que se reproduzem mais a Sul começam a ocupar Quando em voo, distingue-se por ser a única gaivota
os seus territórios em finais de fevereiro, embora a maioria regular no nosso território sem primárias escuras (quando
o faça em março. As colónias encontram-se junto à costa em plumagem de adulto).
ou em ilhas, em dunas, terrenos planos com pouca
vegetação, margens de lagos, zonas pantanosas e falésias
rochosas. O ninho é instalado no chão e construído com
algas, ervas ou outro tipo de material. Fazem uma única
postura, de 3 ovos, entre finais de abril e maio, e os ovos
eclodem após 24 a 27 dias. A emancipação das crias ocorre
cerca de 30 a 40 dias após a eclosão.

GALERIA DE IMAGENS

http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 14.maio.2020.

Gelochelidon nilotica

Trabalho de pesquisa realizado por Tiago Domingos 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordaa
Classe - Aves
Família - Laridae
Nome Científico- Gelochelidon nilotica
Nomes Vulgares – Gaivina de bico preto

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Habitat

Nidifica em zonas húmidas costeiras, em barragens e arrozais. A cobertura vegetal é um fator importante como habitat de nidificação,

pois os ninhos são construídos junto a um tufo de vegetação. Alimenta-se voando a baixa altitude sobre a superfície da água ou em

zonas abertas e secas. A dieta desta espécie é bastante variada, incluindo insetos, anfíbios, répteis, roedores, aves, crustáceos e

moluscos. CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

CARACTERÍSTICAS Ameaças

As principais ameaças são a destruição de

Este animal tem semelhanças com a gaivota. As diferenças locais de nidificação em arrozais e
são o bico preto com tamanho reduzido em relação as barragens
gaivotas. no interior. A perturbação humana,
importantes principalmente por

embarcações e pescadores,

afetará também esta espécie durante a

época de reprodução. Por outro lado, a

REPRODUÇÃO perturbação, seca e pesticidas nas zonas de

invernada podem também ser fatores.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES
Trata-se de uma espécie monogâmica em que o casal se

mantém até à morte de um dos indivíduos. As posturas

iniciam-se em finais de Abril, mas podem-se prolongar

pela estação. As colónias são de dimensão variável, em Estas aves ajudam no controlo dos campos de arroz

média compostas por 10 a 20 casais. Os ninhos

consistem numa discreta depressão no solo, por vezes

com vestígios de matéria vegetal. As posturas são de 3

ovos em média e são chocadas por ambos os

progenitores. As crias são nidífugas, mas mantêm-se

próximas do ninho até adquirirem a faculdade do voo.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.atlasavesmarinhas.pt/tagaz/#toc-2
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/gel-nil
http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=3365&bl=1&viewall=true

Gyps fulvus

Trabalho de pesquisa realizado por Bárbara Forreta 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animal
Filo - Cordados
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico – Gyps fulvus
Nomes Vulgares – Abutre-fouveiro e grifo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Em Portugal nidificam algumas centenas de casais de grifos, mas a sua distribuição é fortemente assimétrica. O grifo distribui-se
sobretudo pela metade interior do território nacional, sendo mais comum junto à fronteira. As principais zonas de reprodução situam-
se no nordeste transmontano, que alberga mais de metade da população portuguesa. A espécie está presente no nosso país ao longo
de todo o ano, mas efetua movimentos amplos fora da época de reprodução, surgindo então noutras zonas do território. Vive em
zonas abertas com poucas árvores, em planícies, montanhas ou planaltos montanhosos impedindo-se de zonas húmidas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O grifo é uma ave de grande porte que pode chegar medir O grifo encontra-se listado como pouco preocupante pela
até 1 metro de comprimento e 2,7 metros de dimensão, IUCN e não está globalmente ameaçada.
pesando de 6 a 12 kg. A sua plumagem é acastanhada na
parte das faces superiores e inferiores. As extremidades das As suas ameaças são a utilização de iscos envenenados para
asas são facilmente visíveis, de cor preta e torcidas para eliminar predadores de espécies pecuárias, podem ser
cima. Tem um pescoço claro com um colar branco e raposas e lobos é um principal fator de ameaça sendo que o
penugento. grifo é uma espécie gregária e muito dependente da
disponibilidade de cadáveres.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O grifo tem uma reprodução colonial ainda que os ninhos Sabiam que os grifos aproveitam correntes térmicas para
possam estar isolados, as suas crias são nidícolas e ganharem altitude durante o voo?
alimentam-nas por regurgitação. Os grifos também conseguem voar por grandes distâncias a
Esta espécie tem um período de nidação que ocorre entre planar e quase sem baterem as asas.
Dezembro e Agosto.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/gyps-fulvus
▪ https://pt.wikipedia.org/wiki/Abutre-fouveiro
▪ http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/gyp-ful
▪ http://ciara-baixosabor.pt/especie/6
▪ https://badoca.com/grifo/
▪ http://www.avesdeportugal.info/gypful.html

Haematopus ostralegus

Trabalho de pesquisa realizado por Diogo Sousa Salgueiro 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família – Haematopodidae
Nome Científico – Haematopus ostralegus
Nomes Vulgares– Ostraceiro-europeu

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Zonas húmidas costeiras, nomeadamente estuários (salinas, zonas entre-marés) e zonas húmidas de interior (lagoas). Pode ocorrer também na orla
costeira, em praias.
Em Portugal pode ser encontrada principalmente junto ao estuário do Minho, na lagoa de Óbidos, nas salinas do Samouco, nas praias rochosas da
Ericeira e da costa do Estoril, no estuáriodo Sado, na ria de Alvor e na ria Formosa.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O ostraceiro é caracterizado por ser preto e branco, com as Encontra-se listada como Quase Ameaçada na Lista Vermelha da
patas e o bico de um tom laranja avermelhado muito intenso. UICN.
Em voo é visível uma risca branca na sua asa e no inverno a sua Alguns dos fatores de ameaça são: a perda ou degradação de
plumagem apresenta um meio-colar branco. habitat, nomeadamente abandono ou degradação de salinas, a
É uma ave robusta, com cerca de 40 a 50 cm de comprimento. transformação de salinas em aquacultura marinhas e a
As patas são longas, de cor clara, e os dedos são fortes, unidos destruição ou degradação das zonas entre-marés.
na base por uma pequena membrana interdigital. As áreas estuarinas utilizadas por esta população durante o inverno estão
As asas são compridas e pontiagudas, bem como a cauda. incluídas em áreas com estatuto legal de proteção. Outras zonas foram
O bico é comprido e achatado. recentemente designadas como Zonas Importantes para as Aves. No entanto, é
Este grupo de aves não apresenta dimorfismo sexual. necessário uma monitorização mais eficaz, de modo a obter estimativas mais
fiáveis da sua abundância.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os ostraceiros regressam ano após ano ao mesmo local de Esta ave tem um voo baixo e enérgico.
reprodução e alguns indivíduos estabelecem um par para toda a Como ave limícola dolitoral, a sua atividade é ritmada pelas marés e não pela
vida. A reprodução inicia-se, regra geral, no segundo ano de vida. alternância dia/noite.
As posturas iniciam-se em meados de Abril e prolongam-se
durante o mês de Maio. A fêmea põe 3 ovos (com um intervalo
de 24 horas entre cada um) e ambos os sexos incubam durante
cerca de 25 dias. O crescimento dos juvenis prolonga-se por um
mês. O ninho situa-se em bancos de areia, acima da linha de
maré, em zonas rochosas ou em zonas mais interiores, como
áreas abertas, cultivadas ou não, e em locais rodeados por
vegetação alta.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ostraceiro-europeu - acedido a 25.maio.2020.
http://www.catalogueoflife.org/col/details/species/id/aa9b32f4498c9918873c902d95302fac - acedido a 26.maio.2020.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Internacional_para_a_Conserva%C3%A7%C3%A3o_da_Natureza - acedido a 26.maio.2020.
http://www.atlasavesmarinhas.pt/ostraceiro/ - acedido a 27.maio.2020.
https://www.parquebiologico.pt/animais-plantas/fauna/aves/item/ostraceiro-2 - acedido a 27.maio.2020.
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/hae-ost - acedido a 27.maio.2020.
http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=3295&bl=1&viewall=true - acedido a 27.maio.2020.

Himantopus himantopus

Trabalho de pesquisa realizado por David Godinho 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animália
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Recurviriostridae
Nome Científico – Himantopus himantopus
Nomes Vulgares– Perna-longa

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta ave pode ser encontrada no litoral centro, em Lisboa e vale do Tejo no Alentejo e no Algarve.
Habitam em águas pouco profundas, doces ou salobras, não marcadamente tidal, de substrato arenoso, argiloso ou lodoso, sem vegetação ou
pedras. Requer águas de elevada produtividade biológica, com grande disponibilidade de invertebrados. Normalmente evita o frio, chuva, nevoeiro,
no entanto tolera ventos fortes e sol intenso sem ter de procurar sombra. Ocorre em salinas, pisciculturas, lagoas costeiras, terrenos alagados,
arrozais, pauis, charcos, açudes e barragens com margens de declive suave e áreas de lama a descoberto, lagoas e estações de tratamento de águas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

De fácil identificação, o pernilongo chama a atenção pelo forte O abandono e reconversão da atividade salineira tradicional. A
contraste de plumagem: o corpo, a cabeça e o pescoço brancos transformação, abandono ou destruição de salinas, importante
contrastem com as asas pretas. As longas pernas rosadas habitat de alimentação e de nidificação, deixa esta espécie em
conferem a este limícola um apesto de pernalta. O bico preto é muitos casos, sem habitats alternativos de nidificação e
fino e retilíneo. Também tem vocalizações ruidosas. alimentação.
A predação por animais domésticos e selvagens. Os casos mais
graves são sem dúvida as salinas nos Estuários do Tejo e do Sado,
devido ao facto das salinas na sua quase totalidade se
encontrarem abandonadas, sem manutenção e guarda
possibilitando o acesso fácil dos predadores, principalmente os
domésticos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Espécie essencialmente gregária, reunindo-se em pequenos O nome espanhol desta espécie , “cigueñela”, é bastante
bandos fora da época de nidificação. Casal mongâmico, de duração sugestivo, dado que as cores e a silhueta desta ave fazem lembrar
sazonal. Ambos os progenitores cuidam dos descendentes. Espécie uma cegonha em miniatura.
territorial, defende a área perto do ninho. Os ninhos podem
encontrar-se isolados ou em colónias com outras espécies de
Charadriidae. São instalados em zonas de água pouco profunda,
geralmente expostos, por vezes escondidos no meio da vegetação.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/himantopus-himantopus
http://www.avesdeportugal.info/himhim.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Himantopus

Merops apiaster

Trabalho de pesquisa realizado por Henrique Mendonça 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família – Meropidae
Nome Científico – Merops apiaster
Nomes Vulgares– Abelharuco

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta ave habita Trás-os-Montes, na Beira Baixa, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo – é sobretudo nesta região que o abelharuco é
mais fácil de encontrar e no Algarve.
Tem hábitos gregários e pode ser encontrada em grupos de até 150 indivíduos. O abelharuco-comum alimenta-se de insetos,
principalmente de abelhas, vespas, térmitas e gafanhotos, capturando-os em voo, frequentemente bastante alto.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma ave terrestre de tamanho médio, ricamente
colorida. O que mais caracteriza esta ave é a sua garganta
amarela, o peito azulado e o dorso vermelho.

REPRODUÇÃO O abelharuco tem ameaças pouco preocupantes.

A reprodução ocorre em maio e junho. O ninho é CURIOSIDADES
construído num túnel, que pode atingir 2 metros de
comprimento, escavado pelo casal no solo ou em bancos A profusão de cores do abelharuco, bastante invulgar entre
arenosos de rios. O túnel é forrado com folhas ou restos asaves portuguesas, dá um toque de exotismo à nossa
de insectos. A postura tem 2 a 6 ovos, incubados ao longo avifauna.
de cerca de 20 dias por macho e fêmea.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

Naturlink.pt

Milvus migrans

Trabalho de pesquisa realizado por Beatriz Carreira 9º B
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA [imagem do ser vivo]

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Milvus migrans
Nomes Vulgares – Milhafre-preto

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Pode ser visto de norte a sul do país, mais frequentemente nas imediações de zonas húmidas. Na cidade de Coimbra, situa-se a maior
colónia de milhafres-pretos do país, é um excelente local para observar esta espécie.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O milhafre-preto é uma ave de rapina de tamanho médio, Os principais fatores de ameaça são, a perseguição pelo
que se caracteriza pela plumagem castanha e homem, a caça, a modificação das práticas agro-pastoris, a
pela sua cauda bifurcada. colisão e a electrocução.
A espécie está classificada como Pouco preocupante
segundo a Lista Vermelha da UICN.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Nidifica geralmente em pinhais, montados, matas ripícolas e Pode confundir-se com o milhafre-real, no entanto pode-se
outros bosquetes. Põe 2-3 ovos que são incubadas durante distinguir por ser de menor dimensão, pela plumagem mais
31-32 dias e as crias permanecem no ninho cerca de 50 dias. escura, e pela cauda castanha e menos bifurcada. Fica por
Ambos os progenitores cuidam e alimentam as crias. vezes suspenso no ar aproveitando as correntes de ar
ascendente.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://badoca.com/milhafre-preto/ - acedido a 25.maio.2020.
http://www.avesdeportugal.info/ - acedido a 28.maio.2020.
http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/mil-migrans - acedido a 29.maio.2020.

Milvus milvus

Trabalho de pesquisa realizado por Cleópatra Santos, 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico – Milvus milvus
Nomes Vulgares – Milhafre-real

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O Milhano-real está associado a zonas de relevo suave (planaltos, planícies, baixa montanha) . Trata-se de uma ave de rapina florestal,
que nidifica em árvores, geralmente de grande porte, integradas em pequenos maciços ou mesmo isoladas, como bosques ribeirinhos,
lameiros, pinhais, montados de sobro e azinho. O método de prospeção de alimento baseado em voos de baixa altitude permite-lhe
obter alimento em terrenos abertos, como campos agrícolas e pastagens permanentes, mas também nas imediações de explorações
agropecuárias, povoações, estradas e lixeiras. Por vezes dormem em ninhos de rapinas durante o Inverno. É habitual em áreas de
cultivo e caça. Prefere áreas húmidas e de pouca altitude.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O milhafre-real tem cerca de 60-70 cm de comprimento e Encontra-se listada como Quase Ameaçada
145-160 cm de envergadura. Apresenta o corpo ruivo, quer na Lista Vermelha da UICN.
na parte superior quer na parte inferior. A cabeça é clara,
acinzentada. Em voo, a parte superior das asas é castanha É ameaçado pelo abate a tiro, o uso de veneno, a
com coberturas ruivas. A parte inferior das asas é castanha e electrocução em linhas elétricas, a ingestão de pequenos
apresenta manchas esbranquiçadas conspícuas nas animais vítimas de pesticidas, a redução da disponibilidade
extremidades. A cauda é ruiva e bifurcada. alimentar, o corte de maciços florestais ou de árvores, o
abandono da agricultura tradicional, a instalação de parques
eólicos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Espécie monogâmica. Provavelmente o casal mantém-se A dieta do milhafre real reflete a sua aptidão
constituído durante todo o Inverno. O processo nidificante simultaneamente como predador e como necrófago,
inicia-se em março ocorrendo a postura durante abril (1-3 dividindo-se entre os animais silvestres, cadáveres de
ovos). A incubação dura 31 a 32 dias e a criação dos juvenis no animais e os restos e desperdícios urbanos.
ninho aproximadamente 50 dias. Os juvenis (em geral 2)
dependem dos progenitores durante as primeiras semanas
após saída do ninho. O processo de nidificação está mal
conhecido no nosso país, sabendo-se que na região de Trás-
os-Montes se inicia em meados de abril e finaliza em
princípios de julho.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://almargem.org/biodiv/especie/milvus-milvus/

Neophron percnopterus

Trabalho de pesquisa realizado por Beatriz Cardoso 9ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Accipitridae
Nome Científico - Neophron percnopterus
Nomes Vulgares – Abutre-do-egito

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O Abutre-do-Egito, na Eurásia distribui-se na área circum-mediterrânea, Médio Oriente, centro de Ásia e Índia. A maioria das
populações são migratórias movendo-se para sul no Inverno, principalmente para a zona do Sahel em África, mas as aves do Sul de
Espanha, Palma de Maiorca e das Ilhas Canárias são residentes. Em Portugal, encontram-se atualmente apenas na franja fronteiriça
do Centro e Nordeste, tendo-se extinguido recentemente na bacia do Guadiana. O habitat é geralmente constituído por terrenos
abertos ou semi-abertos, normalmente na proximidade de zonas rochosas alcantiladas, quer em vales fluviais quer em zonas
serranas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma rapina de tamanho médio. Pela plumagem branca e Encontra-se listada como “Em Perigo” na Lista Vermelha da
preta, o adulto pode fazer lembrar uma águia-calçada. UICN.
Distingue-se desta espécie pela cauda longa e cuneiforme,
pelas partes superiores brancas e pela face amarela. Os É ameaçada pela colisão e eletrocussão em linhas aéreas de
imaturos são totalmente castanhos, apresentando também a distribuição e transporte de energia são também fatores
cauda cuneiforme. preocupantes, uma vez que a espécie utiliza frequentemente
apoios elétricos como poiso de caça e dormitório. O abate a
tiro constituiu num passado recente um importante fator de
mortalidade.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Espécie solitária e monogâmica, sendo a relação de duração Sabia que o abutre-do-Egito, quando está em África, usa
sazonal. Ambos os progenitores cuidam das crias. O território pedras como ferramenta para quebrar os ovos de
é fortemente defendido durante a Primavera. O grupo avestruzes?
familiar deixa o local de nidificação ao mesmo tempo
permanecendo juntos por período indeterminado. O seu
período de nidificação no nosso país ocorre entre Março e
Agosto.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Abutre-do-egito
• http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv/resource/doc/aves/neo-per
• http://www.avesdeportugal.info/neoper.html

Numida meleagris

Trabalho de pesquisa realizado por João Cláudio 9.ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Numididae
Nome Científico – Numida meleagris
Nomes Vulgares– Galinha-d'angola

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Galinha-d'angola é uma ave oriunda da África Central, mais precisamente da região sul do deserto do Saara. Esta galinha é uma
ave muito adaptável, por isso é encontrada em vários habitats. Elas vivem em selvas, florestas, pastos e até mesmo em áreas
desérticas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

As Galinhas-d'angola possuem longas penas escuras e têm A Galinha-d'angola encontra-se listada como “Pouco
o pescoço e a cabeça calvos. Medem entre 53 a 58 cm de preocupante” na Lista Vermelha da UICN.
altura, têm um corpo arredondado e uma cabeça pequena.
Elas pesam cerca de 1,3 kg. As subespécies têm variações Esta galinha atualmente está a ser criada por humanos em
na aparência, forma, tamanho e cor dos cascos e barbas muitas partes do mundo. Portanto, é considerada uma
faciais. espécie com risco “Pouco preocupante”.
Elas têm as asas curtas e arredondadas e uma cauda A Galinha-d´Angola tem vários predadores, por exemplo
pequena. Elas estão equipadas com garras fortes, onde gatos selvagens, cães, lobos, humanos, cobras e crocodilos.
arranham o chão para encontrarem comida.
A plumagem é uma mistura de cinzento escuro com
branco. A maçaneta óssea destas galinhas é amarela ou
avermelhada, e a pele nua pode ser vermelha, azul ou
preta.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O período de acasalamento vai de setembro a março. Estas A carne da Galinha-d'angola é muito apreciada e, segundo
galinhas são animais monogâmicos que têm apenas um os especialistas, o peito desta ave, quando é bem
parceiro durante toda a vida. No início do período de preparado, é um prato tão fino e saboroso quanto o faisão.
acasalamento, os machos vão procurar várias fêmeas, mas A Galinha-d'angola é um animal omnívoro que come todos
no momento em que uma fêmea aceita, ele vai ficar com os tipos de alimentos orgânicos, de vegetais a animais. O
ela. Então, ocorre o acasalamento e depois a incubação. No mais normal é alimentá-las com sementes, com frutas e
ninho, as galinhas colocam entre sete a vinte ovos e com pequenos animais diferentes, como alguns tipos de
também são responsáveis pela eclosão. Este processo vermes, larvas ou minhocas.
demora, no mínimo, entre 25 e 30 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://www.passaro.org/galinha-da-angola/ - acedido a 28.maio.2020.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galinha-d%27angola – acedido a 28.maio.2020.

Otis tarda

Trabalho de pesquisa realizado por William Auwerkerken
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animália
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Otididae
Nome Científico – Otis tarda
Nomes Vulgares – Grande Abetarda

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Pouco comum e com uma distribuição muito localizada, a abetarda muito difícil de encontrar fora dos seus locais habituais de
ocorrência. A espécie conta hoje em Portugal com uma população de cerca de 1000 indivíduos (metade dos quais se encontram nas
planícies de Castro Verde).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma ave muito grande. Os machos chegam a pesar 16 kg, A abetarda é uma ave vulnerável, porque na agricultura
as fêmeas são um pouco mais pequenas, sendo a diferença moderna a terra é trabalhada com mais intensidade e
visível quando estão perto dos machos. outras culturas são cultivadas. Além disso, o habitat é
A plumagem é castanha e o pescoço esbranquiçado. fragmentado pela construção de estradas, linhas de
Devido ao seu comportamento muito arisco, as abetardas energia, irrigação e urbanização. A grande
raramente se deixam ver a pequena distância, pelo que escadaria foi extinta em grande parte da
estes aspetos nem sempre são fáceis de observar. Europa.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os ovos são depositados entre abril e maio e junho, nas Grandes Abatardas são omnívoros. No inverno, costumam
partes frias e orientais da região. As fêmeas normalmente comer colheitas como trevo, alfafa, mostarda preta e nabos
põem dois ovos que são incubados por ela por 25 dias. Às e grãos como cevada e trigo. No verão, eles comem mais
vezes, um ou três ovos. Os filhotes permanecem com a variados e sua dieta é composta por 40% de invertebrados.
fêmea até o ano seguinte, quando o ciclo de reprodução
começa novamente.
O ninho é construído no chão, geralmente perto dos locais
da quadra.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/resource/doc/rn-plan-set/aves/oti-tarda
https://nl.wikipedia.org/wiki/Grote_trap

Pandion haliaetus

Trabalho de pesquisa realizado por Bernardo Esperança – 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Pandionidae
Nome Científico – Pandion haliaetus
Nomes Vulgares– Água-pescadora

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie nidifica quase sempre perto de água.. Normalmente nidifica em árvores, mas na zona mediterrânica, sempre foi mais
comum junto à costa, nas falésias escarpadas ou em pequenas ilhas rochosas. No fim do Verão, as águias-pesqueiras deixam a
região onde se reproduzem e partem para o sul, passando o Inverno em zonas tropicais. Mas, na Primavera seguinte cada casal vem
procriar exactamente no mesmo lugar. Em Portugal é atualmente visitante não nidificante, e pode ser observada quase ao longo de
todo o ano, mas com maior incidência nas épocas de passagem migratória. Também goza do estatuto de invernante, pois, dado o
nosso clima de influência mediterrânica, algumas aves passam o Inverno entre nós. Isto é mais visível, nomeadamente, no Estuário
do Sado, um dos únicos locais do país onde é frequentemente avistada na Primavera.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma espécie de ave de rapina de porte médio, com cerca Esta espécie está classificada como pouco preocupante.
de 57 cm de comprimento, 2 metros de envergadura e
chega a pesar 2,1 quilos. Ela é caracterizada por ter a Para preservar a águia-pesqueira em Portugal, foi sugerido
cabeça e partes inferiores brancas, partes superiores do que se implementasse o diálogo com os pescadores
corpo pardo-anegradas, asas longas e estreitas com residentes na região da costa alentejana, tornando-os
mancha negra, penas nucais eriçadas e cauda curta. parceiros na proteção da espécie. Também se tornava
As patas são cinzento-azuladas e o bico é preto e urgente a ordenação da costa sudoeste e a proibição de
enganchado. A forma de captura das suas presas é feita circulação em algumas zonas consideradas cruciais para a
geralmente em voos picados com as patas para a frente no nidificação das águias. Este impedimentos poderiam ser
último momento para agarrar a presa. Estes mergulhos permanentes ou sazonais, porém, nem uma nem outra
podem ter início a pouco mais de cinco metros acima da hipótese passaram à prática.
água, como, em caso de voos maiores, de uma altitude de
cerca de 70 m.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Apenas na época de reprodução se verifica uma variedade Alimenta-se quase exclusivamente de peixe considerado de
de chamamentos e assobios na zona de nidificação. O casal tamanho médio, geralmente capturando-os rapidamente
é, normalmente, monógamo e a ligação dura uma estação. com os pés após peneirar em voo. Entre as espécies
preferidas encontram-se: nas zonas costeiras, os sargos e
os robalos; nas zonas estuarinas, as tainhas; e entre as
espécies de água doce, as carpas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandion_haliaetus

Passer domesticus

Trabalho de pesquisa realizado por Rui Fernandes Rocha 9ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo- Chordata
Classe - Aves
Família – Passeridae
Nome Científico – Passer Domesticus
Nomes Vulgares– Pardal-comum

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Ave predominante em todo o mundo.
Habita em zonas urbanas e rurais, de preferência modificadas pelo Homem, no entanto também se encontram em florestas,
rochedos marítimos e estuários

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

-Ave pequena com 15 cm de comprimento. UINC: POUCO PREOCUPANTE
-O macho tem o peito preto e a zona superior da cabeça
cinzenta. A zona dos olhos é escura, o dorso acastanhado e Fatores de Ameaça:
com marcas escuras. -Construção de edifícios de grande altitude e ausência de
-A fêmea apresenta uma plumagem toda uniforme de cor construção de telhados e beirais, que leva ao
acastanhada e uma lista creme desde o olho até á nuca. desaparecimento desta espécie nas grandes cidades.
-O bico desta ave é grosso e rijo, próprio das aves
granívoras. CURIOSIDADES
-Alimenta-se de sementes caídas no chão e pontualmente
também se alimentam de insetos. -Defendem ativamente o seu ninho afastando qualquer ave
que se aproxima.
REPRODUÇÃO -É a espécie que está presente em toda a parte do mundo,
com exceção da Antártida.
-Espécie com dimorfismo sexual, no inverno os machos -Tem como principais predadores; gatos, cães, aves de
apresentam um maior volume corporal ao contrário das rapina e cobras.
fêmeas que aumentam o seu volume de corpo no início da
primavera, na entrada da estação reprodutora.
-A época de reprodução pode iniciar-se logo em fevereiro,
no sul do país, contudo a maioria das posturas ocorre em
abril e maio.
-Ninhos são feitos em telhas, arvores e cavidades rochosas.
-As fêmeas podem ter até quatro ninhadas por ano.
-Cada ninho tem entre 3 a 5 ovos e o período de incubação
é de 11 a 14 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.viva.fct.unl.pt/aves/passer-domesticus
http://almargem.org/biodiv/especie/passer-domesticus/
https://www.infoescola.com/aves/pardal/

Phalacrocorax aristotelis Phalacrocorax aristotelis

Portugal, um país rico em Biodiversidade! Trabalho de pesquisa realizado por Mário Mendes 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020
TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família - Phalacrocoracidae
Nome Científico – Phalacrocorax aristotelis
Nomes Vulgares– Corvo-marinho-de-crista

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O Litoral centro possui o melhor local do país para a sua observação: trata-se da ilha Berlenga, onde se concentra a maioria das aves portuguesas.
Ocorre igualmente junto ao cabo Carvoeiro.
Em Lisboa e vale do Tejo pode ser visto nos dois cabos mais proeminentes da região (cabo Espichel e cabo da Roca), aparecendo também junto ao
cabo Raso.
No Alentejo observa-se unicamente na faixa costeira para sul de Sines, nomeadamente no cabo Sardão.
No Algarve observa-se no cabo de São Vicente. Na ponta de Sagres e na ponta da Piedade são dois bons locais para ver este corvo-marinho, que
também ocorre localmente na Carrapateira.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Trata-se de um corvo-marinho típico, com corpo escuro, pescoço e Esta espécie encontra-se classificada como vulnerável.
bico compridos e patas curtas. É um excelente nadador, sendo
bastante comum de observar poisado no mar e a mergulhar, dado Devido aos seus hábitos, a galheta é potencialmente vulnerável a
que esta espécie é exclusivamente marinha no nosso território. A algumas artes de pesca, como redes de emalhar, e à poluição por
sua característica mais marcante é a crista que os adultos, em hidrocarbonetos.
plumagem nupcial ostentam, imediatamente acima do bico.
Comparativamente ao corvo-marinho-de-faces-brancas, esta
espécie é mais pequena, com bico menor, e não possui as
características faces brancas da sua congénere. Os juvenis são
acastanhados e possuem a barriga e o peito esbranquiçados.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Nidifica em zonas escarpadas com proteção dos ventos Quando em parada nupcial, atrai pela sua crista levantada na testa,
dominantes, da chuva e do mar. O ninho é construído com e pelos reflexos esverdeados na sua plumagem escura.
pequenos ramos, algas marinhas e outros detritos marinhos,
podendo localizar-se no interior de pequenas grutas ou fendas.
A época reprodutiva decorre de fevereiro a julho.
É uma espécie monogâmica, os casais podem permanecer juntos
durante anos sucessivos e reutilizam os seus ninhos com
regularidade.
As fêmeas podem colocar entre 1 a 6 ovos e o período de
incubação varia entre 30 a 31 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.avesdeportugal.info/phaari.html
http://www.omare.pt/pt/especie/phalacrocorax-aristotelis/

Phasianus colchicus

Trabalho de pesquisa realizado por José Sousa 9ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Chordata
Classe - Aves
Família -Phasianidae
Nome Científico – Phasianus colchicus
Nomes Vulgares– Faisão-comum

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Sendo o faisão-comum uma ave nativa da Ásia. É uma ave que vive em campos e áreas agrícolas e caso não haja presença de água
na região onde esteja a habitar é capaz de sobreviver a beber o orvalho. Em Portugal esta espécie já foi observada algumas vezes,
tendo mais frequência na zona do ribatejo e do Alentejo central, mas também já a alguns anos considera-se que exista uma
pequena população desta espécie junto da zona da foz do Arelho, perto da lagoa de Óbidos.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O macho desta espécie e facilmente identificável devido á [Esta espécie esta classificada como pouco preocupante na
sua cabeça verde, face vermelha, colar branco, dorso lista vermelha da UICN.
castanho dourado e uma cauda longa apresentando um
peso entre os 1,3kg a 2,5kg; já a fêmea embora tendo
também uma cauda longa o seu corpo é todo castanho
com um peso menor entre os 0,9kg a 1,8kg.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O seu tipo de reprodução é sexuada ,normalmente Esta espécie pode ser domesticada e chega muitas vezes a
reproduzem-se entre a primavera e o verão, do início de ser comparada com a criação de galinhas. E não são muito
abril até ao final de setembro. Embora o seu período de difíceis de criar pois também a sua alimentação ajuda, visto
reprodução seja entre a primavera e o verão, estas aves que consomem qualquer tipo de grãos e folhas, insetos e
podem ser induzidas a pôr ovos em qualquer época do ano, larvas.
caso as horas de exposição solar aumentem.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

[https://pt.wikipedia.org/wiki/Fais%C3%A3o-comum(26-5)
http://www.avesdeportugal.info/phacol.html (26-5)
https://www.tudoaves.com.br/blog/faisoes-e-suas-peculiaridades (26-5)


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