Diversidade Biológica

r Origanum vulgare

Portugal, um pais rico em Biodiversidade! Trabalho de pesquisa realizado por João Miguel 6ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020
TAXONOMIA

Reino – Plantae
Divisão - Magnoliophyta
Classe - Magnoliopsida
Família – Lamiaceae
Nome Científico – Origanum vulgare
Nomes Vulgares – Orégano, orégão ou ourego

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

É uma planta nativa do Mediterrâneo usada como tempero. O clima, o tempo e a fertilidade do solo influenciam a composição dos
óleos essenciais que lhe dão seu aroma característico.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Planta perene e aromática, semi-lenhosa, ramificada e de Estatuto de conservação – pouco preocupante.
folhas muito aromáticas. Algumas apresentam-se como
pequenos arbustos, densos, com caule e ramagem eretos,
outras são como forrações, espalhando-se com rizomas e
ramagem prostrada.
As folhas são ovais, pecioladas, opostas, geralmente
pubescentes e ricas em óleo essencial.
As suas flores são pequenas, tubulares, róseas a arroxeadas
e surgem no verão.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Apesar de perene, deve ser replantado a cada 2 a 3 anos, Indispensável na horta doméstica, muito utilizada na
pois perde o vigor e a beleza com o tempo. Multiplica-se cozinha do Mediterrâneo, são utilizadas as suas folhas,
por sementes, divisão das touceiras ou da ramagem frescas ou secas, pelo sabor e aroma que dão aos pratos,
enraizada. mas o aroma pungente das suas folhas intensifica-se com a
secagem. O orégão combina perfeitamente com tomate,
alho, manjericão, azeite e queijos.
É também usado para fazer alguns medicamentos antigos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A9gano – acedido em 30. Maio.2020
https://www.jardineiro.net/plantas/oregano-origanum-vulgare.html - acedido em 30. Maio. 2020

Osmundea pinnatifida (Hudson) Stackhouse,

1809

Trabalho de pesquisa realizado por Raquel Romão 12ªA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA
Reino - Plantae
Filo - Rhodophyta
Classe - Florideophyceae
Família - Rhodomelaceae
Nome Científico - Osmundea pinnatifida (Hudson) Stackhouse,
1809
Nomes Vulgares - Erva-malagueta

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT
A macroalga “erva-malagueta” pode ser encontrada no Oceano Atlântico, no Mar Mediterrâneo e no Sudoeste e Nordeste do Oceano
Pacífico. Em Portugal é tipicamente encontrada nas ilhas dos açores em locais do litoral rochoso.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Não representa um ser vivo em riscos de extinção, no
Osmundeapinnatifida (Hudson) Stackhouse, 1809 entanto, por depender de ambientes marinhos, a mudança
apresenta talos eretos cartilaginosos, de cor vermelho- de temperatura e poluição do ambiente e a alteração
escuro, com ramificação alternada e dicotómica, que climática pode representar uma ameaça.
diminui no sentido do ápice e que pode atingir até 8 cm de
comprimento. Possui frondes aplanadas, fixando-se ao
substrato por um disco.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES
A “erva-malagueta” é um gametófito, ou seja, produz células O seu nome deve-se ao seu característico sabor picante, o
reprodutivas haploides que se fundem no processo de que a leva a ser usada como condimento alimentar.
fecundação, dando origem a organismos diploides
(gâmetas).
Os gametófitos masculinos são ramos com poços
espermatangiais, enquanto os femininos apresentam
cistocarpos sésseis e ovoides.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/125332/2/374689.pdf
https://www.algaebase.org/search/species/detail/?species_id=170
https://pdfs.semanticscholar.org/71c7/4ecc324011501859573dec58fb29099adfe9.pdf

Phillyrea angustifolia

Trabalho de pesquisa realizado por Xavier Lopes, 6ºC

Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe -Magnoliopsida
Família - Oleaoceae
Nome Científico – Phillyrea angustifolia
Nomes Vulgares – Aderno-de-folhas-estreitas, cardono, lentisco ou
lentisco-bastardo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Phillyrea angustifolia existe em todo o território de Portugal Continental nas matagais e locais secos e expostos e em solos
pedregosos e pobres.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É um arbusto perenifólio (com folhagem todo o ano) que A espécie não está ameaçada.
mede até 4 metros.
As folhas são opostas, simples, coriáceas, geralmente CURIOSIDADES
inteiras, com pecíolo curto.
As flores são muito pequenas, esbranquiçadas, com 4 Esta planta produz uma chama muito viva e é muito
pétalas estreladas e soldadas na base, em pequenos cachos procurada para a queima nos fornos e lareiras.
na axila das folhas.
O fruto é uma drupa globosa, com terminada em bico.

REPRODUÇÃO

A planta reproduz-se através das suas flores que surgem
entre março e maio.
A drupa globosa, com 5 a 8mm, fica quase negra quando
atinge a maturação.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

wikipédia,almargem.org - acedido a 29.maio.2020.
jb.utad.pt- acedido a 29.maio.2020.
jardimautoctone.blogspot.com- acedido a 29.maio.2020.
floresdoareal.blogspot.com- acedido a 29.maio.2020.
naturdata.com- acedido a 29.maio.2020.
www.mitra-nature.uevora.pt - acedido a 29.maio.2020.

Pinus pinaster

Trabalho de pesquisa realizado por Lourenço Almeida - 6ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Pinophyta
Classe - Pinopsida
Família - Pinaceae
Nome Científico – Pinus Pinaster
Nomes Vulgares – Pinheiro-Bravo e Pinho Marítimo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O Pinheiro-Bravo é originário do Sudoeste da Europa e Norte de África. Em Portugal, encontra-se no Norte e Centro (distritos de
Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Santarém) até Trás-os-Montes e Beirais, e na faixa litoral desde o Minho até à
Península de Setúbal. Nos Açores e Madeira é introduzida do Continente e plantada.
Habita em solos ácidos, principalmente arenosos e xistos. Exige abundante precipitações, calor e humidade atmosférica, resistindo
bem à seca e às geadas e frio.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O pinheiro bravo é uma grande árvore conífera perenifólia. Encontra-se classificada como Quase Ameaçada,
Árvore resinosa, de 30 a 40 m de altura, com tronco direito segundo a nomenclatura da União Internacional
ou esguio. Com copa piramidal enquanto nova, mais tarde para Conservação da Natureza (UICN).
cilíndrico-cónica, e por fim grande e arejada, com
ramificação vertical. Espécie monoica (com flores É ameaçada pelos incêndios, sendo a espécie mais atingida
masculinas – espigas, de estames amarelos e femininas – (56 % da superfície ardida) em Portugal. É também muito
cones ou pinhas). Folhas persistentes, acidulares (agulhas), afetada por uma doença grave, doença da murchidão do
rígidas, verde escuras. O Fruto – Pinha, com cerca de 8-22 pinheiro, provocada pelo Nemátode-da-madeira-do
cm de comprimento, castanho-avermelhado, ovoide- pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus).
coníca, com escamas lenhosas, persistentes, cada qual Outra das ameaças é a desflorestação.
protege duas sementes (pinhões), as quais podem As medidas de conservação são: prevenção e combate dos
permanecer fechadas por vários anos. As sementes são incêndios florestais; a reflorestação e o controlo de abate
pequenas e prolongam-se por uma asa membranácea de árvores.
grande, a qual ajuda à sua dispersão pelo vento.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O pinheiro bravo propaga-se por semente com muita Plantas como o Pinheiro-Bravo são indispensáveis ao
facilidade, embora a grande maioria é por plantação. equilíbrio do ecossistema, pois captam dióxido de carbono
A floração ocorre entre março, abril e maio. e libertam oxigénio para a atmosfera.
A maturação dos frutos - as pinhas- amadurecem no final Produzem grandes quantidades de resina, sendo utilizada
do verão seguinte e a queda do pinhão ocorre na na produção de vários produtos químicos, alimentando
primavera ou no verão do terceiro ano. uma grande quantidade de indústrias de tintas, vernizes,
fósforos, colas, farmácias e perfumarias; na produção de
pasta de papel e na indústria de serração e no tratamento
de bronquites e dores reumáticas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/pinus-pinaster/14595/0/- acedido a 27/05/2020;
https://flora-on.pt- acedido a 27/05/2020;
https://plantarumaarvore.org/arvores-e-arbustos/pinheiro-bravo/ - acedido a 27/05/2020;
https://www.florestar.net/pinheiro-bravo/pinheiro-bravo.html- acedido a 28/05/2020;
Lemos, A.; Cibrão, C.; Salsa, J.; Cunha, R.(2019). CienTIC 6. Porto Editora.

Plocamium cartilagineum (L.) P.S.Dixon, 1967

Trabalho de pesquisa realizado por Tiago dos Reis 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Rhodophyta
Classe – Florideophyceae
Família – Plocamiaceae
Nome Científico – Plocamium cartilagineum (L.) P.S.Dixon,
1967
Nomes Vulgares – Alga Vermelha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Plocamium cartilagineum (L.) P.S.Dixon, 1967 é uma alga que se encontra em zonas temperadas por todo o mundo. Encontrada em
costas onde as ondas são fortes ou moderadamente fortes e entre 2 a 26 metros de profundidade. São algas comuns e por serem tão
abundantes muitas vezes são encontradas à beira-mar.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Alga vermelha que cresce na vertical até aproximadamente Esta espécie encontra-se na categoria “Pouco Importante”.
os 10 a 30 cm. As suas folhas são finas e comprimidas e têm Tem esta classificação pois devido a ser uma alga
muitas divisões. Essas divisões são normalmente muito extremamente comum e abundante a sua reprodução
aleatórias e irregulares. contínua estável e a sua espécie não se encontra em
extinção.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os seres desta espécie são divididos em femininos e Como todas as espécies de algas vermelhas, a Plocamium
masculinos, portanto a reprodução desta espécie é sexuada. cartilagineum (L.) P.S.Dixon, 1967 pode ser usada para se
As espécies masculinas apresentam estruturas reprodutivas extrair ágar-ágar da sua parede celular e esses podem ser
microscópicas, enquanto as femininas apresentam os usados como espessantes, geleificantes e como base para
cistocarpos de tamanhos por volta do 1 mm de diâmetro. O vários produtos cosméticos.
espermatângio é encontrado nos esporos das partes mais
recentes da folha da alga.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://www.algaebase.org/search/species/detail/?species_id=31
https://en.wikipedia.org/wiki/Plocamium_cartilagineum

Polypodium Vulgare

Trabalho de pesquisa realizado por Andresa Costa, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA [imagem do ser vivo]

Reino – Plantae
Filo - Pteridophyta
Classe - Filicopsida
Família - Polypodiaceae
Nome Científico – Polypodium Vulgare
Nomes Vulgares – Fentelha, Feto-Doce, Filipode

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O seu habitat é em locais de sombra e semi-sombra. Pode ser encontrada em paredes antigas, rachaduras nas rochas, nas bases das
árvores e na vegetação rochosa. Prefere solos arenosos e vales rochosos de escoamento pluvial. Pode se encontrar no norte e centro
de Portugal.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Planta perene e herbácea. As frondes (folhas), quando Muito abundante no estado natural selvagem.
jovens, encontram-se enroladas em espiral para a página Muito importante na retenção da água e a nível de
inferior (vernação circinada), mais tarde tornam- humidade dos solos florestais e silviculturas.
se alongadas e triangulares, com de pecíolo comprido e nu A sua maior ameaça são os incêndios florestais e a
e dispostas ao longo do rizoma (caule subterrâneo desflorestação agrícola.
alongado). Este é espesso, carnudo, coberto de escamas
castanho-avermelhadas, rastejante e alongado, do qual
partem numerosos e pequenos catafilos (folhas reduzidas
que protegem os novos rebentos).
O polipódio, à semelhança dos outros fetos, não tem flor.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O polipódio, à semelhança dos outros fetos, não tem flor, Ao polipódio é atribuído ação colagoga (contraí a vesícula
reproduz-se através de esporos contidos nos soros, biliar, estimulando a evacuação da bílis para o intestino),
pequenos reservatórios arredondados visíveis na página laxativa suave (facilita a evacuação das fezes) e vermicida
inferior das frondes, onde se dispõem em séries paralelas (expulsa os vermes do intestino). Supõe-se que foi Teofrasto
de ambos os lados da nervura. Os soros são grupos de quem primeiro mencionou o nome de polipódio. Mais tarde,
esporângios, estruturas de cor amarela, multicelulares que Dioscórides e Galeno, ao descreverem a planta de modo
quando jovens, contém células-mãe de esporos (unidades preciso e inequívoco, enumeraram as suas propriedades
sexuais). medicinais e referiram as suas aplicações, nenhuma das
Após um período de maturação, que atinge o pico na quais sofreu alterações substanciais passados quase 2000
Primavera, os esporos são disseminados, pelo vento e por anos.
animais, dispersando- se por grandes áreas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Polypodium_vulgare#Habitat– acedido a 31.maio.2020
https://en.wikipedia.org/wiki/Polypodium_vulgare#Habitat – acedido a 31.maio.2020
https://flora-on.pt/?q=Polypodium+vulgare– acedido a 31.maio.2020
http://www.biorede.pt/page.asp?id=292– acedido a 31.maio.2020

Porphyra umbilicalis (Linnaeus) J.Agardh,

1883

Trabalho de pesquisa realizado por Filipa Barbosa, 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Rhodophyta
Classe – Bangiophyceae
Família – Bangiaceae
Nome Científico – Porphyra umbilicalis (Linnaeus) J.Agardh,
1883
Nomes Vulgares – Erva- patinha-castanha

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Porphyra umbilicalis (Linnaeus) J.Agardh, 1883, também conhecida pelo nome comum de erva-patinha-castanha, é uma alga
vermelha.
São algas sazonais, ocorrendo com maior abundância no final do Inverno e durante a primavera, ocupando em geral as zonas rochosas
menos profundas do limite superior da zona intertidal.
Forma colónias relativamente densas, em áreas por vezes expostas ao ar durante a baixa-mar.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Alga de aspeto gelatinoso, com talos irregularmente
lobados, de aspeto membranoso, cor castanho muito escuro
ou avermelhada (embora quando dessecada assuma um
tom por vezes amarelado), formando tufos com 10–17 Cm
de comprimento.
Os talos são constituídos por uma única camada de células,
desenvolvendo-se a partir de um pé central.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A espécie apresenta no seu ciclo de vida uma alternância de São algas comestíveis, aproveitadas para alimentação
gerações heteromórfica. O talo (forma mais visível da alga) humana pelas comunidades costeiras de diversas zonas do
corresponde à geração haploide, que se pode reproduzir mundo, com destaque para a costa noroeste europeia,
assexuadamente através da formação de esporos que constituindo na Irlanda, Escócia e Gales a base de diversos
crescem de forma a replicar o talo original. Reproduz-se pratos tradicionais.
também de forma sexuada (regra geral na altura Também é utilizada nos Açores onde, com o nome comum
da primavera), através da formação de gâmetas masculinos de erva-patinha-castanha, é utilizada na confeção de alguns
e femininos em cada talo (cada talo produz apenas um tipo pratos de arroz, sopas, tortas e pataniscas.
de gâmeta).

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://algasquesecomem.weebly.com/porphyra-umbilicalis.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porphyra_umbilicalis

Quercus coccifera

Trabalho de pesquisa realizado por Dinis Oliveira - 6ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnollophyta
Classe - Magnoliopsyda
Família - Fagaceae
Nome Científico – Quercus coccifera
Nomes Vulgares – Carrasco, Carrasqueiro, Carrasquinha,

Carrasco-galego

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Distribuição geográfica: Originária do sul da Europa, é espontânea em toda a região mediterrânica.

Em Portugal: CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Habitat : matagais (carrascais).
Ameaças – incêndios florestais e utilização da madeira.
CARACTERÍSTICAS

Arbusto de folha perene ( persistem 2 a 3 anos) de cor verde-
escuro na página superior e verde-amarelado na inferior com
forma oblonga ou obovada com 5 a 8 nervuras secundárias, a
margem é serrada a dentada e espinhosa com 4 a 6 pares de
dentes e termina com um ápice, muito coriáceas.
Flores: espécie monóica. As flores masculinas formam
amentilhos, curtos, pendentes e amarelos e as femininas
solitárias ou reunidas por 2 nas axilas das folhas. Frutos: glande
ovado-lanceolada, com cerca de 3 cm, tem pedúnculo curto de 4
a 12 mm, está inserida numa cúpula eriçada de escamas salientes
de maturação bienal. Gomos: pequenos de 1 a 2 mm, ovóide-
globosos, castanhos e glabrescentes. Ritidoma: cinzento liso e
mate, por vezes tenuemente fendilhado verticalmente nos
indivíduos mais velhos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Propaga-se por semente. Pode-se observar nos ramos do carrasco pequenas “bagas”
Flores: espécie monóica, floração de Abril a Maio. vermelhas que não são um fruto, mas a reação da planta à picada
Frutifica em Agosto do ano seguinte. de um inseto, Kermococcus vermilio, lagarta que provoca galhas ou
excrescências vermelhas e outrora utilizadas, uma vez secas e
reduzidas em pó, em tinturaria.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.arvoresearbustosdeportugal.com/portfolio-item/carrasco-quercus-coccifera/ acedido em 27/05/2020
https://flora-on.pt/#/1qyercus+coccifera acedido em 28 de maio
https://www.iucnredlist.org/es/species/194078/2296598#habitat-ecology – acedido em 4 de junho de 2020

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Quercus faginea

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Silva, 6.ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Divisão - Spermatophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Fagaceae
Nome Científico - Quercus faginea
Nomes Vulgares – Carvalho-cerquinho, Carvalho-portugues e Pedamarro

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O carvalho-cerquinho habita predominante desde os 0 aos 1200m. Tem preferência por carvalhais estremes, sobreiras e azinhais,
normalmente em solos básicos, embora pouco exigentes nesse aspeto . Presente na Península Ibérica, sudeste de França, Marrocos e
Argélia.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O Carvalho-cerquinho é uma árvore que alcança até 25m de O principal problema do desaparecimento da nossa floresta
altura, com casca cinzenta reticulada a fendida e copa autóctone deve-se principalmente ao abate de árvores com a
ampla. As suas folhas são marcescentes, subcoriáceas de ausência de uma reflorestação com espécies autóctones, à
oblongas a obovadas, crenado-dentadas a lobadas, com as construção de infraestruturas e edificações, ao pastoreio
margens enrolando ligeiramente para dentro. A página excessivo, pela demora de crescimento, à substituição por
inferior das folhas possui uma pilosidade relativamente espécies exóticas, como o eucalipto, ou até à ação e
esparsa permitindo ver as nervuras terciárias. As flores recorrência do fogo.
masculinas estão dispostas em amentilhos ciliados. O fruto é
uma glande com 15 a 33mm, oblonga, com uma cúpula de
escamas ovado- triangulares, aplicadas e com pilosidade
densa.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Tipo de reprodução - Monóica A madeira do carvalho-cerqunho é muito boa para a
As flores masculinas existem em grande número e estão construção. É igualmente adequada para lenha e carvão .
dispostas em grupos sobre largos amentilhos. Têm 5 ou 6
sépalas largas e um número variável de estames. As flores
femininas são solitárias, estando dentro de uma cúpula com
3 a 6 estiletes. A floração ocorre entre abril e maio,
usualmente antes da azinheira

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

- http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=95457&bl=1&viewall=true
- http://serralves.ubiprism.pt/species/show/132

Quercus pyrenaica

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Augusto – 6º.A
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe - Magnoliopsida
Família - Fagaceae
Nome Científico – Quercus pyrenaica
Nomes Vulgares – Carvalhal-Negral

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Espécie indiferente edáfica. Ocorre maioritariamente em solos ácidos, suportando solos de elevado grau de trofia, acima de
ombrótipo sub-húmido superior. Suporta a seca estival, em territórios mais continentais e interiores, suportando a sua distribuição
face aos carvalhais de Quercus robur, onde surge com menor frequência relativa e com que hibrida frequentemente. Vive em todas
as altitudes de Portugal continental.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Trata- se de uma árvore com até 30 m de altura, por vezes Encontra-se listada como Não Preocupante
reduzido a arbusto estolonífero quando em condições na Lista Vermelha da UICN por ser uma
ambientais adversas (altitude elevadas, ou junto ao mar) e espécie de distribuição ampla e abundante.
por rebentamento de toiça. Ramos e folhas densamente É ameaçada pela destruição dos bosques, a
feltro-tomentosos. Folhas: membranáceas, caducas a alteração do uso do solo para cultivo e
marcescentes, de margem pinatífida a pinatipartida, mais floresta de produção, e pelo fogo. São
raramente lobadas: tomento das folhas formado por factores de conservação a proteção e
tricomas fasciculados de raios muito compridos em ambas favorecimento das espécies arbóreas e arbustos pré-
as faces; pedúnculo até 0,5 cm, feltro-tomentoso. Fruto: florestais nos ecossistemas, a gestão de matos e etapas
bolota com cúpula a acinzentada-vilosa. pioneiras da sucessão.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As flores, masculinas e femininas, florescem em abril, maio Graças ao seu alto poder calorífico, a madeira do carvalho-
e junho. As flores masculinas têm uma cor amarelada e negral tem sido usada como combustível, quer em forma
estão dispostas em amentilhos compridos e pendentes. Por de lenha ou de carvão vegetal. Os frutos usam-se como
sua vez, as flores femininas costumam florescer de forma alimento do gado, estando maduros, ou seja, em outubro e
solitária ou reunidas em grupos de três ou quatro. novembro. Para as pessoas, as bolotas têm
Os frutos deste carvalho, como as outras árvores deste aplicações terapêuticas e culinárias. Por exemplo, usa-se
género, são umas bolotas. As bolotas são grossas, de para cortar diarreias, forma parte de farinhas e a partir
pedúnculo curto e rechonchudo e com uns 4 cm de delas obtêm-se licores.
comprimento. Amadurecem em outubro ou novembro.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/plantas/angiospermicas/quercus-pyrenaica/
https://tudohusqvarna.com/blog/fichas/carvalho-negral/
https://listavermelha-flora.pt/projeto/
https://www.iucnredlist.org/search?query=carvalho%20negral&searchType=species
https://flora-on.pt/#/1quercus+pyrenaica

Quercus Suber

Trabalho de pesquisa realizado por Afonso Fernandes, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Magnoliophyta
Classe – Magnoliopsida
Família - Fagaceae
Nome Científico – Quercus Suber
Nomes Vulgares – Sobreiro, chaparreiro, chaparro

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Os Quercus Suber crescem em Portugal em maior abundância nas zonas mais quentes, como por exemplo, no Alentejo e nas Serras
Algarvias, locais com clima mediterrânico e também em locais com alguma influência atlântica. Atualmente, existe um pouco por
todo o país. Existe em zonas quase exclusivas de sobreiro, mas também em bosques e matas, em conjunto com outras árvores.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O Quercus Suber mede cerca de 15 a 20 metros tem uma A plantação de espécies invasoras pode vir a pôr em risco
camada grossa (a cortiça) a proteger o interior. Quando esta e outras espécies.
descortiçado desde jovem pode chegar aos 150 anos ou
mais. As folhas são simples, alternas e podem ser lobuladas
ou com “dentes”. Têm cor verde-escura no direito das
folhas e uma tonalidade mais clara no avesso. São perenes,
ou seja, mantêm-se na árvore durante todo o ano.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A árvore começa a crescer só na altura do verão porque a O sobreiro tem uma importância económica muito grande
arvore só cresce em zonas quentes. O fim da floração e, no nosso país, sendo Portugal o maior produtor mundial
normalmente, em julho. As suas flores desenvolvem-se de cortiça. Esta utiliza-se para muitos fins, que vão desde o
durante a primavera em pedúnculos suspensos e isolamento térmico e acústico ao fabrico de palmilhas para
amarelados e formam o fruto – as bolotas. As bolotas o calçado, rolhas, tapetes, colmeias, etc. Esta árvore, muito
amadurecem durante alguns meses, de setembro até parecida com os pinheiros mansos, tem como fruto as
janeiro, e apresentam na base um “capuz” coberto de bolotas que são utilizadas desde há muitos anos na
escamas. Têm aproximadamente 3 centímetros e possuem alimentação do gado (principalmente o suíno). Outra
uma única semente que serve para a planta se multiplicar. utilidade desta árvore é que a madeira dá ótima lenha para
As sementes perdem rapidamente a capacidade de fornos e lareiras.
germinar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/patrinatur/lvv - acedido a 30.maio.2020
https://naturdata.com/ - acedido a 30.maio.2020
http://serralves.ubiprism.pt/species/show/71 - acedido a 31.maio.2020

Salix Alba

Raquel Alexandra Silva Saraiva - 6ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Spermatophyta
Classe - Magnoliopsida
Família - Salicaceae
Nome Científico – Salix alba
Nomes Vulgares – Salgueiro- branco

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Nas margens de curso de água, particularmente abundante no troço final de grandes rios em águas ricas em nutrientes. Podem
ainda ser encontradas no centro oeste- calcário, centro oeste- arenoso, centro oeste- olissiponense, centro oeste citrano, centro
sul- miocénico, centro sul- arrabidense e centro sul- plistocénico em Portugal.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O salgueiro tem a sua copa alargada o que é irregular, tem Encontra- se listada como pouco
um tronco com profundas fendas longitudinais nos preocupante na lista vermelha da UICN
indivíduos mais velhos, ramos longos e flexíveis com por se encontrar em declínio significativo.
pequenos ramos pendentes, tem folhas simples, alternas,
linear- lanceoladas regularmente serradas de ápice agudo e Como o salgueiro-branco está no estado pouco
têm as flores agrupadas em grupos de 2- 4 x 0,5 cm que preocupante quer dizer que não tem ameaças.
abrolham em simultâneo com as folhas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A reprodução faz se por semente, por estacas de 2 a 2,50 Uma curiosidade é que o salgueiro tem outros nomes
metros de comprimento e 3 a 6 centímetros de diâmetro, vulgares como vimeiro-branco e sinceiro. Os salgueiros têm
por rebenta mento de toiça, sendo esta a última a forma crescimento rápido, vida curta, sendo suscetíveis a várias
mais frequente de regeneração do salgueiro. doenças provocadas por bactérias e fungos. Hipócrates
escreveu no séc. v a. C. sobre um pó amargo que poderia
aliviar dores e reduzir febres.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://brigadadafloresta.abae.pt/salgueiro-branco/
https://jb.utad.pt/especie/Salix_alba

Smilax aspera

Trabalho de pesquisa realizado por Débora Aleixo, 6ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA [

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Liliopsida
Família - Smilacaceae
Nome Científico – Smilax aspera
Nomes Vulgares – Legação, salsaparrilha-bastarda, salsaparrilha-
indígena e muitos outros

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Habitat- Matas e matos, mais ou menos húmidos, sebes e muros velhos.
Distribuição geográfica: Esta é espontânea em climas mediterrânicos, quentes com alguma humidade, é comum no Sul da Europa,
Oeste da Ásia até à Índia, norte e zonas tropicais da África e Macaronésia (exceto Cabo Verde).
Em Portugal: É comum nas províncias do Sul, toda a Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral, parte Sul da Beira Baixa, Oeste do Douro
Litoral e Minho, mas ausente do Interior Norte e Centro.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

É uma planta trepadora, com caules que podem atingir os Em relação ao risco de extinção o símbolo a que se refere a
15 metros de comprimento, rastejantes ou trepadores, Smilax aspera é o LC - Pouco preocupante porque esta é uma
angulosos, vulgarmente aguçados. As folhas são planta muito frequente de se encontrar.
persistentes e geralmente pequenas, coriáceas e
lanceoladas. Cada folha junto aos nós é ladeada na base
do pecíolo por duas estípulas transformadas em gavinhas,
não ramificadas, muito enroladas.
As flores desta planta começam a florescer de agosto a
novembro. Cinco a trinta flores dispostas em fascículos ou
umbelas quase sésseis (sem pé), dispostos em eixos
terminais ou axilares. Os frutos são bagas vermelhas ou
pretas com 8 a 10 mm.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Esta planta tem flores agrupadas em glomérulos Esta planta serve para fins medicinais porque possui
(agregados compactos) de inserção alterna ou ainda propriedades depurativas, diuréticas e sudoríficas, sendo a
terminais. Em cada glomérulo existem 3 a 9 flores raiz a parte a usar da planta.
femininas ou 6 a 25 flores masculinas (planta dioica- Também serve para efeitos decorativos como por exemplo
unissexuada). decorar um muro.
Possui um ovário, trilocular, com 1 ou 2 rudimentos Em meados do século passado, a raiz desta planta foi muito
seminais em cada lóculo. utilizada como ingrediente de uma bebida chamada
A maturação dos seus frutos acontece entre os meses de salsaparrilha.
fevereiro e abril.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

Pt.wikipédia.org – acedido a 28.maio.2020
arvoresarbustosdeportugal.com – acedido a 28.maio.2020
almargem.org– acedido a 28.maio.2020
biorede.org– acedido a 28.maio.2020
mitro-natureuevora.pt – acedido a 28.maio.2020
florestar.net, www2.icnf.pt – acedido a 28.maio.2020
floresdoareal.blogshot.com – acedido a 28.maio.2020

Sphaerococcus coronopifolius Stackhouse, 1797

Trabalho de pesquisa realizado por Mariana Ferreira 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Rhodophyta
Classe – Florideophyceae
Família – Phaerococcaceae
Nome Científico – Sphaerococcus coronopifolius
Stackhouse, 1797
Nomes Vulgares –

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Podem ser encontradas na costa de Peniche, pois são espécies de água doce (água fria).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A alga Sphaerococcus coronopifolius Stackhouse, 1797 pode Neste momento esta espécie não se encontra registada na
chegar a medir 25 Cm de comprimento. É uma alga muito União Internacional para Conservação da Natureza (UICN).
ramificada, de cor vermelho intenso e de consistência Desta forma é impossível atribuir o nível de conservação da
cartilaginosa. O eixo principal tem uma secção romboide mesma na natureza por falta de dados a nível mundial.
que se vai aplanando pouco a pouco até aos extremos. Fixa-
se à rocha graças a um disco de onde saem os eixos
principais. Estes ramificam-se e terminam bifurcando-se
(ramificação dicotómica).

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A reprodução assexuada ocorre pela produção de Sphaerococcus coronopifolius Stackhouse, 1797 tem
monósporos que germinam formando, por mitose, um talo poderes antioxidantes e antifúngicos, podendo ser utilizada
igual ao da geração que lhe deu origem. para fins medicinais.
As Rhodophyta não apresentam células flageladas. Na Da sua parede celular podem ser extraído agar, usado como
reprodução sexuada os gâmetas masculinos são base para a produção de diversos cosméticos.
passivamente carregados pela corrente até o órgão sexual O pigmento de cor vermelha permite que estas algas
feminino. possam sobreviver a maiores profundidades, pois permite-
lhes absorver o comprimento de onda que penetra no fundo
dos oceanos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://bit.ly/3crgryo
https://iconline.ipleiria.pt/handle/10400.8/592
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sphaerococcus_coronopifolius.jpg

Tamus communis

Trabalho de pesquisa realizado por Rodrigo Coutinho, 6º D
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Liliopsida
Família - Dioscoreaceae
Nome Científico –Tamus communis
Nomes Vulgares – Arrebenta-boi, buganha, baganha, norça preta, tamo ou uva-de-cão

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Esta espécie é uma planta autóctone que ocorre de Norte a Sul de Portugal e por toda a Península Ibérica.
Habita em lugares húmidos e sombrios, geralmente frescos, em matagais, bosques, olivais abandonados.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Esta espécie não está em perigo.
É uma planta trepadeira que renova os seus caules em cada
ano e enrola-se em hélice na direção dos ponteiros do
relógio.
Possui folhas alternas e lustrosas e em forma de coração. O
limbo é verde escuro, com 3 a 9 nervuras curvas. O
comprimento das folhas chega a 9 cm e a largura chega a 6
cm. Os caules são trepadores, retrocidos e que chegam aos 4
cm de comprimento. As suas flores são amarelo-esverdeadas
e o fruto é uma baga de cerca de 12 mm de diâmetro de cor
vermelha, raramente amareladas. Frutifica no outono.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

É uma planta dióica, de flores amarelo-esverdeadas, as Esta planta tem propriedades antirreumáticas, purgativas e
masculinas em forma de espiga, de 5 a 10 cm e delgadas, com anti-inflamatórias. As suas raízes curam contusões e feridas
6 estames, as femininas em espigas mais curtas, pendentes, e em massagens aliviam o reumatismo, artrite e a ciática.
de poucas flores, com 3 sépalas e 3 pétalas semelhantes As suas bagas são muito tóxicas (venenosas). Contudo a sua
unidas na base formando um tubo com o rudimento do fruto ingestão pode provocar feridas e queimaduras na boca,
no fundo. São polinizadas por abelhas e moscas. Florescem de dores abdominais, vómitos, diarreia e podem levar à morte.
março a junho.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://almargem.org/biodiv/especie/tamus-communis/
https://flora-on.pt/?q=Tamus
http://www.mitra-nature.uevora.pt/Especies-e-habitats/Plantas/Herbaceas/Com-flor/Monocotiledoneas/Dioscoreaceae/Tamus-communis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tamus_communis

Ulva rígida C. Agardh, 1823

Trabalho de pesquisa realizado por Margarida Caetano 12ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo – Chlorophyta
Classe – Ulvophyceae
Família – Ulvaceae
Nome Científico – Ulva rigida C.Agardh, 1823
Nomes Vulgares – Alface-do-mar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta alga verde é comum nos Açores. Em zonas permanentemente submersas pode atingir 30cm de comprimento. Ulva rigida
C.Agardh, 1823 é uma alga abundante na zona de marés e zona submersa adjacente, fixando-se, normalmente, diretamente à rocha.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Possui talo laminar de coloração verde, podendo exibir um
tom dourado nas margens, quando está em época
reprodutiva, ou adquirir tonalidades mais claras a branca
quando está sob a influência de stress. De consistência mais
rígida com 5 cm de altura (no máximo) e 7 cm de largura.
Lâminas orbiculares solitárias com bordos ondulados.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Como todas as algas, não possui raízes, folhas nem tecidos Rica em ferro, é também importante pelo seu conteúdo em
de transporte, não produz flores nem semente. Reproduz-se oligoelementos diversos e muito raros, vitaminas A, B12 e C,
e completa o seu ciclo de vida através da libertação para a e proteínas.
água de células sexuais masculinas e femininas. A Utiliza-se crua (ao natural ou desidratada). O seu emprego
fecundação é normalmente externa, a partir da qual se dá a requer cuidados de lavagem prolongada. São muito
formação de um ovo que se desenvolve no novo indivíduo. resistentes a diversas formas de poluição o que pode indiciar
É uma alga verde anual e de crescimento rápido. que são suscetíveis de acumular substâncias tóxicas
nomeadamente metais pesados.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://repositorio.uac.pt/bitstream/10400.3/3206/1/DissertMestradoMariaInesLuizMeloAlmeidaPavao2014.pdf

Veratrum album

Trabalho de pesquisa realizado por Martim Oliveira – 6ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Plantae
Filo - Magnoliophyta
Classe - Liliopsida
Família – Melathiaceae
Nome Científico – Veratrum album
Nomes Vulgares – Surbia, Heléboro- branco, Veratro branco,

Erva-do-lobo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT
Distribuição geográfica: Pode ser encontrada em Portugal Continental na zona centro mais propriamente em Seia que pertence à

região da Serra-da-Estrela.

Habitat:margens de ribeiros, base de rochedos ou clareiras de matagais e bosques.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Herbácea perene. Rizoma grosso (2-3,5 cm de diâmetro)
coberto de raízes. Caule de 50 – 175 cm, ereto, estriado,
pubescente na parte superior e mais grosso na base, o
qual está revestido pelas bainhas das folhas. Folhas
ovadas. Panícula (inflorescência) com numerosas flores.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Floração – Maio-Setembro

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://flora-on.pt/#/1Veratrum+album acedido a 1 de junho
http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=93371&bl=1 - acedido a 14.maio.2020.
https://naturdata.com/especie/veratrum-album/17093/0/ - acedido a 1 de junho



Actinia equina

Trabalho de pesquisa realizado por Matilde Francisco, 7.ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Cnidaria
Classe - Anthozoa
Família - Actiniidae
Nome Científico – Actinia equina
Nomes Vulgares – Morango-do-mar, anêmona-do-mar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Actinia equina também é encontrada em regiões de salinidade variável como estuários. Está altamente adaptada para as condições da
zona do intertidal devido a sua tolerância a altas temperaturas e grandes períodos de dessecação. É uma anémona intertidal
consideravelmente versátil. Fixa-se a rochas, pedras ou outros substratos duros, é geralmente encontrada perto de costa mas pode viver
em áreas intertidal até 20 m. No entanto, ela está sempre retraída quando está fora da água. Esta espécie é encontrada principalmente
no norte do Oceano Atlântico e no Mar Mediterrânico.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Corpo dividido em três partes: os tentáculos, a coluna do corpo Sem informação disponível.
(onde se encontra a cavidade gastrovascular, a faringe, as
gónadas e os músculos retratores) e a base. Ampla base até 5
cm de diâmetro, geralmente mais larga que alta. Coluna Lisa.
Até 192 tentáculos retráteis, organizados em 6 círculos.
Coloração vermelho, verde, castanho ou laranja na cor.
Apresentam muitas vezes pontos azuis brilhantes como
manchas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O esperma dos machos vai para a cavidade gastrovascular, É conhecida por comer quase qualquer coisa que ela possa
onde o ovo é fecundado e depois se desenvolve. São a única apanhar. A fonte de alimento, mais abundante para estas
espécie de anémona a criar ninho para os seus descendentes anémonas são: isópodes, insetos e moluscos bivalves. No
(reprodução vivíparos). Embora Actinia equina se possa entanto, organismos maiores como gastrópodes (caracóis e
reproduzir sexualmente, elas podem também reproduzir-se lesmas), briozoários e quítons são que fornecem o alimento
assexuadamente através de partenogênese de crescimento maior massa.
vegetativo (por exemplo, regeneração ou laceração basal). Apesar das suas células urticantes, a lesma do mar
A anémona começa como uma fase larval planctónica onde cinzenta, Aeolidia papillosa ataca Actina esquina. A lesma do
rasteja para fora do seu progenitor e é livre no oceano por um mar de alguma forma não digere as células urticantes mais
curto período de tempo. Depois disso, ele entra na cavidade tóxicas.
de outra anémona do mar, masculina ou feminina e
desenvolve-se ainda mais. Assim que a anémona juvenil esteja
pronta para ser libertada, a anémona “mãe” liberta o novo
indivíduo através da água onde posteriormente irá aterrar e
protege-se num substrato sólido, solitário.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Actinia_equina; http://www.omare.pt/pt/especie/actinia-equina/ - consultados a 26.maio.2020



Marthasterias glaciallis

Trabalho de pesquisa realizado por Pedro Tomás, 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade Biológica 2020

Portugal, um pais rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino- Animalia
Filo- Echinodermata
Classe- Asteroidea
Família- Asteriidae
Nome científico- Marthasterias glaciallis
Nomes vulgares- Estrela-do-mar de espinhos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Marthasterias glacialis é nativa do leste do Oceano Atlântico. O seu alcance de profundidade é submarino até cerca de 200 m e pode
ser encontrado em substratos lamacentos protegidos e em rochas. Podem encontrar-se nos Açores e na Madeira. Em Portugal
Continental, podem ser encontradas no litoral desde a praia da Nazaré até ao Cabo Carvoeiro, e mais para o Sul, desde o Cabo Sardão
até ao Cabo de São Vicente.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Estrela-do-mar bastante grande, geralmente com 35 cm de Esta espécie encontra-se listada como Em Perigo
diâmetro (podendo atingir os 70 cm de envergadura), com na Lista Vermelha da UICN
um disco central pequeno e 5 braços finos e afilados. Cada
braço tem 3 fiadas longitudinais de espinhos cónicos, Esta estrela-do-mar é ameaçada de extinção devido à sobre-
esbranquiçados, envoltos por uma almofada de pedicelários exploração do stock, principalmente devido à apanha para o
(espinhos modificados utilizados na defesa e na predação). A mercado de adornos ou para o mercado da aquariofilia.
cor do fundo é variável, podendo ser acastanhada, castanho-
amarelada, cinza-esverdeada ou até roxa nas pontas dos
braços.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A reprodução é sexuada com libertação dos gâmetas na As estrelas-do-mar-de-espinhos são consideradas pragas na
água e posterior fertilização externa. O ovo fecundado ostricultura e nas culturas de outros bivalves, sendo
geralmente desenvolve-se numa larva livre-natante de necessário proceder à sua remoção manual para evitar
simetria bilateral que sofrerá no decurso do seu prejuízos elevados. Em determinados países, por exemplo na
desenvolvimento a metamorfose mais complicada para se Dinamarca, faz-se o aproveitamento das estrelas assim
transformar num adulto de simetria radial. Também pode removidas para ração animal, nomeadamente de aves.
ser assexuada, devido a um processo chamado fissão, um Outro aspeto económico das estrelas é a sua
processo de divisão do corpo que resulta em novos comercialização como adornos ou como material biológico
indivíduos completos e funcionais geneticamente para instituições de ensino. Na China, a estrela-do-mar são
semelhantes à “estrela-mãe”. usadas para culinária. São servidas principalmente fritas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ https://en.wikipedia.org/wiki/Marthasterias acedido a 28 de maio de 2020
▪ https://naturdata.com/especie/marthasterias-glacialis/4060/0/ acedido a 28 de maio de 2020
▪ http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=66&cid=3197&bl=1&section=5&viewall=true acedido a 28 de maio de 2020

Paracentrotus lividus

Trabalho de pesquisa realizado por Lara Trindade 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Echinodermata
Classe - Echinoidea
Família - Parechinidae
Nome Científico - Paracentrotus lividus
Nomes Vulgares – Ouriço - do - mar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Esta espécie vive no mar e, é capaz de viver numa grande diversidade de habitats como por exemplo pedras e pedregulhos e até
pradarias de fanerógamas, em profundidades que normalmente não ultrapassam os 20 metros, embora seja mais abundante nos
primeiros metros. Este ouriço pode ser encontrado ao longo das costas Portuguesas mais precisamente em alguma regiões mais
próximas do litoral.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O ouriço-do-mar é um animal invertebrado, caracteriza-se A apanha do Ouriço-do-mar intensifica-se na altura do período
pelo esqueleto calcário, situado próximo da pele e sendo reprodutivo das fêmeas, prolongando-se até Abril, sendo
formado por diversas placas que são unidas umas às outras aproveitadas as suas ovas frescas para comercialização imediata ou
sem fissuras. Uma das principais características físicas pela destinada às indústrias conserveiras e exportadas para Japão ou
qual são reconhecidos os ouriços-do-mar, é por terem o França. A procura das ovas desta espécie prende-se com a falta de
corpo redondo como uma esfera e cobertos de caviar a nível mundial sendo substituídas pelas dos ouriços-do-mar,
espinhos,não muito numerosos e que são mais ou menos do cujo paladar é muito aproximado. Nos últimos anos, a procura por
tamanho do corpo (cerca de 7 cm). O ouriço-do-mar tem a este animal tem vindo a aumentar de forma muito significativa, o que
sua boca por baixo do corpo, que é formada apenas por está já a provocar forte impacto na sobrevivência da espécie. Para
cinco dentes que eles utilizam para ingerir algas e quebrar impedirmos a extinção desta espécie podemos diminuir a atividade
outros alimentos. Normalmente tem uma cor arroxeada ou pescatória para esta espécie.
verde escuro, além disso tem placas ambulacrárias com 5-6 O estatuto de conservação desta espécie é Não Avaliado.
pares de poros
CURIOSIDADES
REPRODUÇÃO

Os ouriços-do-mar realizam a fecundação fora do organismo. O ouriço- do-mar é primo da estrela-do-mar e da bolachas-de-
Através de movimentos de contração da sua musculatura eles praia, animais da classe dos equinodermos. Existem diversas
lançam no mar os óvulos e os espermas, que se encontram na espécies de ouriços do mar, os cientistas já catalogaram cerca
água e ali processam a fecundação. Os óvulos produzem uma de 700 espécies diferentes, alguns de uma beleza exuberante
substância química que atrai os espermatozoides da mesma enquanto outros são bizarros, também existem algumas
espécie. Os ovos da fêmea fecundados transformam-se em espécies que são comestíveis enquanto outras são venenosas.
embriões e posteriormente em larvas, que nadam sob esta forma Um novo estudo mostra que os dentes do ouriço-do-mar se
por algumas semanas, até que se fixam em algum ponto até se afiam através da abrasão, tal como uma lâmina pode ser afiada
transformarem definitivamente num ouriço-do-mar. com um afiador de facas.

GALERIA DE IMAGENS

http://www.omare.pt/pt/especie/paracentrotus-lividus/ BIBLIOGRAhFttIAps://pongpesca.wordpress.com/2018/04/19/ourico-do-mar-quais-os-efeitos-da-
https://animais.culturamix.com/cuidados/o-ourico-do-mar procura-excessiva-por-este-animal/
https://nuceartes.blogs.sapo.pt/6215.html
http://www.omare.pt/pt/especie/paracentrotus-lividus/

acedidos a 27/28.maio.2020.



Bulinus truncatus contortus

Trabalho de pesquisa realizado por Íris Calinas 11ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Gastropoda
Família - Planorbidae
Nome Científico – Bulinus truncatus
Nomes Vulgares – Caracol de água doce

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Presentes nos distritos de Coimbra e Faro (Silves, Vale Judeu, Ribeira de Estói, Ribeira do Arade, Pontinha)
Caracóis terrestres e de água doce (rios, lagos)

As espécies terrestres preferem ambientes húmidos.
Toleram temperaturas de 0 ° C a 46 ° C.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Hospedeiros intermediários de trematódes do género No contexto da elaboração da primeira Lista Vermelha dos
Schistosoma; Invertebrados foram selecionadas 55 espécies para
São hermafroditas; integrarem o processo de avaliação do risco de extinção.
São ovíparos; Esta espécie faz parte da lista.
Têm concha;
Possuem simetria bilateral,
Têm uma cabeça distinta;
Têm uma boca com palpos labiais. Eles têm uma
mandíbula em forma de ferradura e uma estrutura
chamada rádula.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução sexuada cruzada (têm um órgão chamado Esta espécie tem baixa variabilidade genética derivada
ovotestis, que inclui o testículo e o ovário); pela falta de intercomunicação entre diferentes
Põem ovos, tendo primeiro uma gestação de 16 dias; populações.
Reproduzem-se em média 4 vezes por ano; Por vezes, representam um problema, sendo parte do ciclo
Os ovos podem ser brancos ou com cores vivas. de vida de parasitas que causam doenças graves, como
esquistossomose ou bilharzíase.
Pode ser de interesse gastronómico para o ser humano.
Desempenham um papel importante nos ecossistemas
devido ao seu status de detritívoros e decompositores.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Bulinus_truncatus - acedido a 29 de maio de 2020
https://inpn.mnhn.fr/espece/cd_nom/162898?lg=en - acedido a 29 de maio de 2020

Cerastoderma edule

Trabalho de pesquisa realizado por Dana Evy van Noort, 7.ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Bivalvia
Família - Cardiidae
Nome Científico – Cerastoderma edule
Nomes Vulgares – Berbigão

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Esta espécie é encontrada em áreas costeiras no norte e leste do Oceano Atlântico. Podem ser encontradas espécies semelhantes no
norte de Portugal. Vive logo abaixo da superfície inferior em fundos de areia, lama e cascalho, entre marés a apenas alguns metros de
profundidade. Os habitats preferidos são baías arenosas, com alguma chegada de água fresca. A densidade das populações pode ser
extremamente alta: até 10.000 animais por metro quadrado foram contados

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Cerastoderma edule está listado como o menos
A concha é espessa e geralmente ligeiramente mais longa preocupado com a lista vermelha da UICN
que alta. No interior da carcaça, as ranhuras
correspondentes às nervuras do lado de fora não se CURIOSIDADES
estendem até o topo. Linhas de crescimento paralelas à
borda inferior são visíveis na casca. Comprimento: até 6 cm, Eles são muito capazes de se mover, formando uma bolha
altura, mas geralmente menor. As conchas são brancas, de gás dentro de sua concha, tornando-os um pouco mais
castanhas ou marrons. Pode viver até 10 anos de idade. leves. Trabalhando a partir do fundo, eles podem rolar sobre
o fundo usando correntes de maré, por exemplo na
REPRODUÇÃO primavera e no verão, mudam para um banco de areia
diferente ou um pouco mais alto.
Machos e fêmeas eliminam seus gâmetas na água do mar e a
fecundação ocorre fora do corpo dos animais (fecundação
externa). Os óvulos fecundados se transformam em pequenos
ovos flutuantes, que ao eclodirem liberam larvas também
flutuantes (planctónicas). Após um período de permanência
na água do mar, as larvas vão para o fundo e assentam no
sedimento, onde sofrem metamorfose, se transformando em
um pequeno berbigão

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://nl.wikipedia.org/wiki/Kokkel https://www.waterwereld.nu/kokkel.php
imagem1.https://images.fineartamerica.com/images-medium-large-5/common-cockle-cerastoderma-edule-close-duncan-usher.jpg;imagen2
http://www.znakznackaznameni.cz/000_zzz/musle/cerastoderma_edule5.jpg;imagen3https://i1.sndcdn.com/avatars-000033795933-grrcdf-t500x500.jpg;imagen4
https://st2.depositphotos.com/2709077/6472/i/950/depositphotos_64727063-stock-photo-cockles-open-the-mouth.jpg (consultados a 26.maio.2020)

Gibbula umbilicalis

Trabalho de pesquisa realizado por Vitória Columbano, 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia [imagem do ser vivo]
Filo - Mollusca
Classe - Gastropoda
Família - Trochidae
Nome Científico - Gibbula umbilicalis
Nomes Vulgares – Burrié

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

A Gibbula umbilicalis encontra-se nas zonas costeiras de Portugal. Nomeadamente, no centro sul e sul do país. Podemos encontrá-la no
estuário do rio Tejo, no estuário do rio Sado, ao longo da costa vicentina e na zona este do Algarve.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Concha similar ao Gibbula cineraria mas distinguível pelo seu Atualmente não há um grande nível de ameaça por parte de
cone acentuado, especialmente nas conchas mais antigas, predadores, sendo algumas espécies de caranguejos uma das
em que as conchas mais novas formam um maior ângulo mais conhecidas. A maior ameaça consiste na poluição das
(maior abertura) na última espiral. Possuem cerca de 8 a 11 águas. Com um aumento da temperatura dos mares existe
camadas espirais na base, mais finas e mais largas na ponta. um aumento desta espécie, como comprovam alguns
estudos realizados entre 1985 e 2004.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reproduzem-se durante os meses de verão e início de O Gibbula umbilicalis foi utilizado em alguns estudos de
outono. forma a aceder a algumas propriedades tóxicas,
Ao contrário da grande maioria dos animais, não existe nomeadamente o mercúrio.
qualquer contacto entre macho e fêmea. Após a libertação
dos óvulos por parte da fêmea e do espera pelo macho para
a água, inicia-se o processo de fecundação.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ http://species-identification.org/species.php?species_group=mollusca&menuentry=soorten&id=715&tab=synoniemen- acedido a 24
maio.2020.;

▪ https://scholar.google.pt/scholar?hl=pt-PT&as_sdt=0%2C5&as_vis=1&q=gibbula+umbilicalis+mate+season&btnG= - acedido a 26 maio.2020.

Glaucus atlanticus

Trabalho realizado por Sophie de Oliveira, 11ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Gastropoda
Família - Glaucidae
Nome Científico – Glaucus atlanticus
Nomes Vulgares – Dragão-azul, Lesma do mar, Andorinha
do mar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A glaucus atlanticus é uma espécie de lesma do mar pelágica, que flutua à superfície dos oceanos.
Muito rara de encontrar. Vive em mares com águas temperadas e tropicais, por todos os oceanos.
É também encontrada nos Açores, onde se encontram caravelas portuguesas, já que esta lesma consegue alimentar-se delas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Apresenta cor azul-prateado, a parte de baixo é clara Não se encontra avaliada quanto ao risco de extinção.
(prateada) servindo de camuflagem para predadores do
oceano, e a parte exterior que fica camuflada no azul do
oceano serve de defesa para os restantes predadores.
Comprimento médio de 35 mm e máximo registado é de 5
centímetros. Possui corpo plano e 6 apêndices que se
dividem em raios.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Espécie hermafrodita, apresentando tanto órgãos de Apesar de apresentar dimensões muito reduzidas é muito
reprodução femininos como masculinos. venenosa. Esta tem uma toxina perigosa(que obtém da
Ao contrário de outros nudibrânquios, o acasalamento não caravela portuguesa e torna-a mais concentrada) nas suas
ocorre pela parte direita, mas pela ventral dessas lesmas. extremidades(tentáculos) que se liberta quando tocada,
Produz cerca de 4 a 6 cargas de ovos por hora. que causa imensas dores e pode levar à morte do ser
humano, dependendo da quantidade.
São holo planctônicas, vivem à deriva pela superfície do
mar, flutuando de cabeça para baixo, graças a uma bolsa
que possuem no estômago. Também se conseguem
movimentar lentamente para capturar presas utilizando os
apêndices.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especies-portugal/glaucus%20atlanticus/0/ -acedido a 21.maio.2020
https://projetobiologia.wordpress.com/2013/06/27/glaucus-atlanticus/ - acedido a 25.maio.2020
https://ambientalistasemrede.wordpress.com/2012/09/16/glaucus-atlanticus-o-dragao-azul-do-mar/ - acedido a 25.maio.2020

Littorina littorea

Trabalho de pesquisa realizado por André Borges 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Gastropoda
Família -Littorinidae
Nome Científico - Littorina littorea
Nomes Vulgares – Caracol marinho

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Esta espécie (o caracol marinho) costuma habitar zonas litorais como praias costeiras com costões.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Informação não encontrada na pesquisa realizada.
O caracol tem uma carapaça em espiral com um ápice
pontudo e uma escultura de superfície. Os sulcos em CURIOSIDADES
espiral marcados nos animais jovens tendem a ficar
obscurecidos nos indivíduos mais velhos, dando uma
aparência suave à concha. A cor da casca varia de cinza,
preto, castanho, vermelho, geralmente mais clara em
direção ao ápice e geralmente é padronizada com linhas
mais escuras em espiral.

REPRODUÇÃO

Esta espécie tem uma reprodução sexuada. Entre fevereiro e
junho, produzem cerca de 10,000 a 100,000 de ovos cujo
desenvolvimento passa por uma fase larvar.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://www.marlin.ac.uk/species/detail/1328 ; https://pt.wikipedia.org/wiki/Littorina 26/5/2020

Loligo vulgaris

Trabalho de pesquisa realizado por Yixiao Cheng, 7ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Cefalopoda
Família - Loliginidae
Nome Científico – Loligo vulgaris
Nomes Vulgares – Lula-comum, Lula-vulgar

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Distribuição Geografica: Atlãntico Este: De aproximadamente 20 S a 55 N, ao redor das ilhas Britãnicas, Mar do Norte, Mar
Mediterrãneo. Habitat: Não tem preferência por um tipo de fundo específico, o único requisito parece ser a presença de subestratos
para a fixação de cordas de ovos durante o período de desova. A lula européia é uma espécie nerítica, semidemersal, que realiza
distintas migrações horizontais e verticais, dependendo do ambiente. No mar Adriático, lulas européias podem ser encontradas acima
de vários substratos, do arenoso ao fundo lamacento.
Loligo vulgaris é encontrada em todo o Mediterrâneo e no Oceano Atlântico oriental, desde o Mar do Norte até o Golfo da Guiné. Nas
águas britânicas, é encontrado principalmente no mar da Irlanda, ao longo da costa sul da Inglaterra e ao norte da Escócia.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A lula comum tem um corpo cilíndrico longo, Sem ameaças a destacar.
moderadamente fino e as barbatanas romboides que NE- não avaliado.
compõem dois terços do comprimento do manto. O bordo
de fuga é ligeiramente côncavo. A cabeça é relativamente
pequena e tem olhos grandes, cobertos por uma membrana
transparente. Como quase todas as lulas, essa espécie tem
dez membros ao redor da boca e do bico: oito são braços
relativamente curtos e dois, que formam os tentáculos, são
longos, pois são usados para capturar suas presas. O quarto
braço esquerdo é um hectocótilo. As lulas européias podem
crescer até 30-40 cm de comprimento no manto, mas
geralmente não excedem 15-25 cm de comprimento. Os
machos geralmente são maiores que as fêmeas e têm taxas
de crescimento mais rápidas. É acinzentada ou
avermelhada, dependendo da expansão dos cromatóforos
na derme.

REPRODUÇÇÃO CURIOSIDADES

A reprodução das lulas é sexuada, ou seja, o macho transfere O embrião ainda no primeiro estádio de desenvolvimento já
o esperma para o corpo da fêmea (pelo funil ou pela boca). se move dentro do ovo! Realiza movimentos de rotação
Os ovos fertilizados formam uma massa gelatinosa que a bastante rápidos!
fêmea expele e esconde em buracos ou em baixo de pedras.
Os filhotes nascem entre quatro e oito semanas e são
miniaturas dos pais. Alimentam-se de plâncton até
alcançarem a vida adulta.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/Loligo-vulgaris/38572/0/; ttps://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/moluscos/loligo-

vulgaris/; https://es.wikipedia.org/wiki/Loligo_vulgaris; https://pt.qwe.wiki/wiki/Loligo; https://www.infoescola.com/cefalopodes/lula/- consultados a 26. Maio. 2020.

https://e s.wikipedia. org/wiki/Lolig o_vulgaris

Melarhaphe neritoides

Trabalho de pesquisa realizado por Matilde Lopes, 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA [imagem do ser vivo]

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Gastropoda
Família - Littorinidae
Nome Científico – Melarhaphe neritoides
Nomes Vulgares – Littorina neretoides

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

É um gastrópode marinho da zona supralitoral que se encontra desde a costa da Noruega, continuando no sul pela costa atlântica da
Europa e praias do mediterrâneo até Marrocos, e ocorrendo ainda nos Açores, Canárias, e Cabo Verde. Esta espécie é também
comum nas praias rochosas da costa da Irlanda mas a sua principal zona de distribuição é o mar Mediterrâneo, embora também seja
permanente encontrada nas costas Atlânticas de Portugal, Espanha, França (até à Normandia), e nas costas do sudoeste e do oeste
das Ilhas Britânicas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Estes moluscos possuem uma concha mais ou menos De acordo com os dados recolhidos, o seu estatuto de
cónica, e consiste essencialmente num tubo que apresenta conservação ainda não foi avaliado. De qualquer forma e
um diâmetro que vai aumentando, e que se encontra dada a sua distribuição, o seu risco de extinção é neste
enrolado numa espiral helicoidal, sendo a direcção do momento pouco preocupante. Visto que este ser vivo habita
enrolamento idêntica à do movimento dos ponteiros do sobretudo em zonas rochosas de praia, a poluição do
relógio (dextrógira). A concha tem vértice pontiagudo, ambiente e da água do mar serão considerados fatores de
podendo atingir 10 mm de altura, mas apresentando em risco. O facto de ser consumido pelo homem, também
regra menores dimensões (3 a 5 mm). A cor da concha é poderá ser considerado um factor de risco se a sua recolha
variável entre o castanho escuro e o cinzento azulado. for em demasia. É importante o controle da poluição como
medidas de conservação.
REPRODUÇÃO
CURIOSIDADES
Melarhaphe neritoides apresenta dispersão larvar, e
reproduz-se do Outono até à Primavera, altura em que o A resistência dos indivíduos adultos às condições terrestres
nível da maré pode subir devido às tempestades, é tal, que conseguem sobreviver à falta de humidade mais
produzindo ovos planctónicos com cápsula ovígera em de cinco meses, recuperando, no entanto, a atividade
forma de disco. quando são cobertos pela água.
Os indivíduos da zona mediterrânica estão completamente
inactivos durante o Verão, formando densos agregados nas Estes moluscos, conhecidos como “burriés”, são
fendas das rochas na zona supralitoral, e apenas se tornam considerados um petisco em Portugal. Degustam-se apenas
ativos em novembro, quando os adultos migram para a zona cozidos com água e sal e são vendidos em marisqueiras e
inferior para se reproduzirem, este período de actividade casas de petiscos.
dura até Março mas pode variar consoante a localização
geográfica. Para efectuar a postura, as fêmeas deslocam-se
para o limite inferior das rochas para atingir a água, e a
produção de ovos planctónicos ocorre a intervalos de 15
dias, coincidindo com as marés altas das águas vivas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Melarhaphe_neritoides - acedido a 27.maio.2020; http://www.marinespecies.org/aphia.php?p=taxdetails&id=140266 - acedido a
27.maio.2020;https://ria.ua.pt/bitstream/10773/713/1/2007001080.pdf - acedido a 27.maio.2020 http://www.omare.pt/pt/especie/littorina-littorea/ - acedido a
28.maio.2020

Mytilus edulis

Trabalho de pesquisa realizado por Ana Maria, 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Mollusca
Classe - Bivalvia
Família - Mytilidae
Nome Científico – Mytilus edulis
Nomes Vulgares– Mexilhão-comum

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O mexilhão comum é uma espécie que é encontrada nas costas das regiões temperadas e mais frias do Oceano Atlântico,
nomeadamente no nordeste e costa portuguesa, habitando zonas rochosas entre marés até aos 10 metros de profundidade.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O mexilhão tem a forma da concha, triangular oval e Encontra-se listada como não avaliada pela UINC (União
alongada, com bordas arredondadas. A concha é lisa Internacional para a Conservação da Natureza).
com finas linhas concêntricas de crescimento Um dos maiores predadores do mexilhão é a estrela-do-mar,
As conchas são de cor negra, roxas, azuladas, por vezes quando aparece a população do mexilhão diminui, na
acastanhadas e raramente com listras. região.
O corpo é mole e formado por dois lóbulos simétricos. Os mexilhões fazem parte de populações densas e
persistentes, dai não serem uma espécie ameaçada.
REPRODUÇÃO
CURIOSIDADES
A reprodução é sazonal e as posturas ocorrem na primavera
e verão tardio. São utilizados para filtrar estuários e em outras massas de
Os mexilhões têm sexos separados. Quando o esperma e os água confinadas ou com baixa profundidade,
óvulos se encontram totalmente desenvolvidos, são retirando bactérias e toxinas da água.
libertados para a água para fertilização. Uma minoria das
larvas (1%) chega á fase adulta, pois a maioria é comida São utilizados com frequência como animais de laboratório.
pelos seus predadores antes de chegar á fase da
metamorfose. Fazem parte da cultura culinária de vários países,
O desenvolvimento da larva pode durar de 15 a 35 dias, especialmente de Portugal e Espanha, mas também com
consoante a temperatura da água, salinidade, quantidade de destaque na cozinha francesa, holandesa, belga e italiana.
alimento disponível e localização geográfica.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mytilus_edulis acedido a 26.maio.2020
http://www.cienciaviva.pt/oceano/home/Catalogo_Especies_do_MAR_de_Portugal_23x21.pdf- acedido a 27.maio.2020

Patella vulgata

Trabalho de pesquisa realizado por Maria Leonor Silva, 7ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia [imagem do ser vivo]
Filo - Mollusca
Classe - Gastropoda
Família - Petellidae
Nome Científico – Patella vulgata
Nomes Vulgares – Lapa-vulgar ou Lapa-europeia

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Esta espécie pode ser encontrada em toda a costa da europa, sendo mais comuns desde a Noruega até à costa portuguesa, de norte a
sul. O seu habitat consiste em costas rochosas, normalmente cobertas de algas, entre as marés.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A Patella vulgata é um molusco com uma concha cónica e Pouco preocupante
baixa, com um vértice pontiagudo, geralmente de cor As suas medidas de conservação são a regulação da sua
acinzentada ou esverdeada. Este apresenta também riscas de apanha nas costas.
variadas cores(castanhas, geralmente) atravessando a sua
concha. Todo o seu corpo é coberto pela concha, o seu corpo
é mole e húmido, com um único pé forte, que se agarra às
pedras.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A desova das Patella vulgata normalmente ocorre durante o As Pantellas vulgatas são muito utilizadas na alimentação
inverno. As larvas instalam-se em zonas de mar aberto e, portugesa, e são muito consumidas grelhadas. São um dos
depois de algumas semanas, fixam-se numa rocha, onde pratos típicos da Madeira. Já a sua concha é muito procurada
passam as suas vidas. por colecionadores de conchas.
Pode também acontecer a situação de hermafroditismo,
onde as espécies mudam de sexo durante a vida.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

▪ https://www2.clarku.edu/departments/biology/biol201/2008/VLocker/website/LPatella.html - acedido a 26.maio.2020
▪ https://naturdata.com/ - acedido a 26.maio.2020



Acherontia atropos

Trabalho de pesquisa realizado por Rita Ascensão 8ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropode
Classe - Insecta
Família - Sphingidae
Nome Científico – Acherontia atropos
Nomes Vulgares – Borboleta-caveira

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Encontra-se durante todo o ano maioritariamente no continente africano, como na África do Sul e no Quénia, sendo este
continente considerado o seu continente nativo, e no verão viaja para sul da Europa para países como Portugal e Espanha. Habita
em vales baixos e locais soalheiros.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A borboleta-caveira é uma borboleta de tamanho médio a Encontra-se listada como Pouco Preocupante
grande, ou seja, o seu tamanho pode variar de 8 a 12 na Lista Vermelha da UICN.
centímetros, as fêmeas desta espécie tendem a ser maiores que
os machos, parecendo mais volumosas e exibindo abdominais Como maior parte da sua atividade é noturna não tem
maiores e mais robustos. O conjunto superior de asas é muitas ameaças, como por exemplo humanas.
castanho com detalhes de amarelo, âmbar, carvão e creme; as
asas inferiores são amarelas com duas linhas castanhas
formadas por ondas que se estendem na diagonal pela
superfície. Em repouso, as asas da borboleta-caveira dobram-se
para baixo, ocultando as patas atrás dos antebraços. O seu
abdômen é robusto e coberto de penas castanhas e plumas.
Uma grande característica é o padrão vagamente em forma de
crânio que tem no tórax , a característica da qual os seus nomes
comuns e científicos são derivados. Normalmente, as lagartas
são inicialmente esverdeadas, depois amarelas com riscas
transversais azuis mas podem também ser castanhas-
acinzentadas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

A reprodução dá-se depois de uma parada nupcial no final da Adoram mel e conseguem muitas vezes entrar dentro de
qual o macho se une à fêmea por minutos ou até uma hora. colmeias e para além das escamas que a protegem
Uma vez fecundada a fêmea deposita os ovos nas folhas de uma possuem ainda uma imunidade natural contra as picadas
planta, normalmente a batateira ou outras solanáceas como o das abelhas. Esta espécie ficou conhecida pela sua
tabaco, beladona ou ainda outras famílias como o lilás, jasmim participação em Hollywood, no filme “silêncio dos
ou cannabis. inocentes” e produz um som agudo quando é perturbado.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://educacaoambientalnarocha.blogspot.com/2013/04/insetos-lepidopteros-borboleta-caveira.html 29.05.2020
http://blogues.publico.pt/borboletasnaweb/2014/11/21/borboleta-caveira-acheronthia-atropos/ 29.05.2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acherontia_atropos 29.05.2020
http://almargem.org/biodiv/especie/acheronthia-atropos/ 29.05.2020
http://www.tagis.pt/uploads/4/7/9/5/47950987/insetos_em_ordem.pdf 29.05.2020
http://montedomel.blogspot.com/2011/11/acherontia-atropos-uma-reliquia.html?m=1 29.05.2020

Aeshna mixta

Trabalho de pesquisa realizado por Leonor Silva, 8.ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Aeshnidae
Nome Científico – Aeshna mixta
Nomes Vulgares – Tira-olhos-outonal

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Ocorre, preferencialmente, em lagoas e rios de corrente fraca ou moderada, mas também em águas temporárias. Por possuir hábitos
migratórios, não é incomum vê-la voar afastada da água. Por vezes, pode surgir em grande número nas clareiras das florestas.
É uma espécie de ampla distribuição que ocorre em todo território nacional continental, desde o nível do mar até aos 1000 metros de altitude.
Ainda assim, surge com maior frequência nas regiões baixas.
Pode-se encontrar em Portugal nas zonas de Montejunto e no concelho de Mértola.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Libélula de tamanho médio, podendo alcançar os 64 mm de Esta espécie não tem nenhuma ameaças a destacar.
comprimento e os 42 mm de envergadura. Na parte frontal da
cabeça exibem uma marca negra, em forma de T. O macho tem
os olhos azuis, podendo exibir manchas mais escuras. O tórax é
acastanhado, com faixas antehumerais amarelas, mais curtas. O
abdómen apresenta marcas azuis e amarelas sobre um fundo
castanho, tratando-se de uma característica essencial para a
identificação. A fêmea tem os olhos acastanhados. O tórax é
semelhante ao dos machos. No abdómen apresenta marcas
amarelas-esverdeadas, sobre o fundo castanho, mais
predominante. Tanto o macho como na fêmea apresentam os
apêndices abdominais longos, de cor preta. Os pterostigmas são
largos e acastanhados. As patas são negras.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reproduz-se, principalmente, em águas paradas com pouca As fêmeas da espécie preferem voar para fora do ambiente
sombra. Com exceção da época de reprodução, as fêmeas aquático, exceto quando é a época de acasalamento. Esta
preferem voar fora do ambiente aquático. espécie surge com mais frequência nas regiões mais baixas.
Uma vez maduros, voltam à água e começam o comportamento Esta espécie pode ser confundida com a Aeshna juncea, no
de acasalamento com os machos patrulhando à procura de entanto, esta última é de tamanho maior, mais escura e com
fêmeas. Os machos são menos territoriais do que outras marcas antehumerais mais largas.
aeshnas. Os machos formam uma dupla com uma fêmea na asa Voam de Maio a Novembro (normalmente só são observadas a
e copulam. Após o acasalamento, o macho e a fêmea se partir do Outono devido ao voo tardio).
separam e a fêmea deposita os ovos sozinha. Os ovos se
desenvolvem e depois entram na dipáusula e é como dia-pausa
passa o inverno. Na primavera, os ovos eclodem em uma pro-
larva que dura apenas de alguns segundos a alguns minutos, e
depois transforma-se numa larva de estádio 2. O
desenvolvimento larval é rápido transformando-se em adultos
no verão. Completa seu ciclo de vida num ano.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/artropodes/insectos/aeshna-mixta/
https://translate.google.com/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=https://en.wikipedia.org/wiki/Migrant_hawker&prev=search

Anobium punctatum

Trabalho de pesquisa realizado por Denise Forreta, 8ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Artrópode
Classe - Inseto
Família - Anobiidae
Nome Científico – Anobium punctatum
Nomes Vulgares – Caruncho pequeno

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT
O caruncho pequeno vive na madeira morta de várias espécies de arvores da madeira densa, que estejam em decomposição devido
à ação dos fungos. No interior da habitação o caruncho pequeno é encontrado em madeira densa antiga, sobretudo na madeira do
carvalho. Existe em todo lado o território português, e é considerado uma praga e neste momento não corre risco de extinção.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O caruncho pequeno é um ser que pode atingir um Encontra se listado como quase ameaçada na lista vermeha
comprimento de cerca de 5 a 7 mm na sua fase adulta. da UICN por se encontrar em diclinio significativo.
Apresenta um corpo cilíndrico com coloração castanha As suas ameaçasas são: produtos químicos, pelo lixo.
avermelhada, tem pelagem mais clara dispersa por todo o
corpo. Os élitros têm estrias verticais e as antenas são
curtas. E os adultos tem asas.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

O caruncho pequeno tem um ciclo de vida no qual se Sabiam que a fêmea faz cerca de 40 a 60 durante a sua vida?
apresenta a fase do ovo, larva, pupa e adulto. Tem o corpo coberto de pelos eretos dourados e com
A fêmea depois de acasalar põe cerca de 3 a 4 avos com mandibulas castanhas escuras na cabeça e alimentam-se
secreções nas fendas das superfícies de madeiras rugosas. preferencialmente de madeira e couros de encadernações.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://www.yumpu.com/pt/document/read/14389483/caruncho-pequeno-anobium-punctatum-grupo-silva-roque

Apis mellifera

Trabalho de pesquisa realizado por Paloma Almeida, 8.ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Apidae
Nome Científico – Apis mellifera
Nomes Vulgares – Abelha-doméstica ou abelha-do-mel

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Em Portugal, pode ser encontrado em Parque das Camélias, Reserva Natural do Estuário do Douro, Parque de Dunas da Aguda, Parque
Botânico do Castelo, Parque da Lavandeira,Parque Biológico.
A abelha comum ocidental é originária da Ásia e da Europa e foi introduzida na América por ingleses e espanhóis.
Vive em colónias permanentes, formadas por uma «rainha» ou «abelha-mestra» (no máximo, e excepcionalmente, duas), obreiras
(entre 10 mil e 15 mil) e entre 500 e 1.500 zangões, que são os machos.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Apis mellifera é uma abelha social, de origem europeia, cujas A situação desta espécie é complexa e bastante controversa.
obreiras medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e Por ser uma espécie cultivada e alvo de pouca
apresentam pelos do tórax mais escuros. Não possuem regulamentação, além das populações selvagens, tem
ferrão e são menos agressivas do que as espécies africanas. sofrido inúmeros cruzamentos e influências de outras
As fêmeas diferenciam-se dos zangãos (machos) por espécies, subespécies e populações sendo de difícil
possuírem ferrão. classificação.
Desconhece-se o real impacto destas
alterações genéticas bruscas nas
populações de abelhas.
Não se encontra listada como ameaçada
na Lista Vermelha da UICN

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As abelhas têm peças bucais apropriadas para sugar e O representante mais conhecido é a abelha-comum ou
mastigar, passa por metamorfose completa, desde a larva abelha-europeia, Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, e
vermiforme, através de um estágio de pupa até o adulto criada em larga escala para a produção de mel, cera e
voador. própolis.
O sistema reprodutor é vestigial nas operárias, mas Os indivíduos adultos alimentam-se geralmente de néctar e
altamente desenvolvido nas rainhas. Cerca de 7 dia após a são dos mais importantes agentes polinizadores. Uma
eclosão, uma jovem rainha acasala-se, a grande altitude, abelha visita cerca de dez flores por minuto em busca de
com um zangão; os órgãos copuladores deles são então pólen e néctar, fazendo, em média, 40 voos diários, durante
destacados para permanecer na bolsa genital dela até ser os quais toca em 40 mil flores.
removido pelas operárias após seu retorno à colmeia Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas
. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas
lutam até que sobre apenas uma rainha.
A abelha-rainha vive até cerca de cinco anos, enquanto as
operárias vivem de 28 a 48 dias.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.parquebiologico.pt/animais-plantas/fauna/insetos/item/abelha; https://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha

Apteromantis aptera

Trabalho de pesquisa realizado por Alcides Almeida, 8.ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Mantidae
Nome Científico – Apteromantis aptera
Nomes Vulgares – Louva-a-deus-de-olhos-pontiagudos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie ocorre em áreas de matos abertos, prados e pastagens extensivas, parecendo preferir áreas com vegetação de baixo
porte. Espécie endémica da Península Ibérica. Encontra-se sobretudo no sul da península, sendo conhecida em Portugal no Algarve
e Alentejo.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Os indivíduos desta espécie têm atividade diurna, sendo Classificada pela IUCN como Pouco Preocupante (LC) a nível
geralmente observados sobre a vegetação onde esperam global.
as suas presas. Estes louva-a-Deus são predadores
generalistas, variando a sua dieta de artrópodes em função
da disponibilidade de alimento local.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução sexuada. Durante o acasalamento dos louva-a-
deus o macho transfere para a fêmea um saco com
espermatozoides que ela armazena num compartimento
especial por onde têm de passar os ovos que são, assim,
fecundados.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/apteromantis-aptera/39095/0/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apteromantis_aptera
http://lvinvertebrados.pt/?s=Apteromantis+aptera&searchsubmit=U

Ariasella lusitanica

Trabalho de pesquisa realizado por Rodrigo Gomes 8ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe – Insecta
Ordem - Diptera
Família - Hybotidae
Nome Científico – Ariasella lusitanica
Nomes Vulgares – Mosca

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Desloca-se através do solo em locais com muita sombra cujo solo é rico em matéria orgânica e apresenta um certo grau de
humidade, importante para o desenvolvimento das suas presas.
Apenas conhecida do Norte de Portugal.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Espécie de reduzidas dimensões que apresenta Não consta na informação pesquisada.
braquipterismo (asas atrofiadas) em ambos os sexos. Nos
machos as asas são em forma de clava. Começam por ser
muito finas a partir da base até quase à extremidade
oposta onde acabam por se alargar e apresentar uma
forma bilobada. As asas das fêmeas são diminutas e
apresentam a forma de escama.
A coloração geral é preta apresentando escleritos
protorácicos de coloração branca acinzentada. As antenas
e os palpos são de cor preta. Nas antenas, o flagelo é longo
e de forma triangular. Os machos apresentam, nas tíbias
anteriores, longos pelos que se enrolam sobre si mesmos
nas extremidades. As fêmeas não apresentam estes longos
pelos nas tíbias. Os machos apresentam ainda um esporão
ventral apical na tíbia média.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Se o macho possuir duas projeções na tíbia média, em vez Esta espécie é não voadora e os adultos são
de uma única como nas restantes espécies, é uma superficialmente semelhantes a formigas e com as quais se
estrutura com provável relevância evolutiva, uma vez que o podem confundir, podem ser vistos a deslocarem-se sobre
macho segura as fêmeas durante a cópula com recurso às a manta morta em busca de pequenos insetos dos quais se
patas médias. alimentam.
As asas têm uma função sinalizadora durante o Um aspeto muito curioso relaciona-se com o
acasalamento, em que são abanadas em frente aos olhos cleptoparasitismo que existe entre os membros desta
da fêmea. espécie. Este comportamento, em que um indivíduo rouba
As larvas são completamente desconhecidas, mas é a presa a outro, parece ser muito comum já que foi
provável que vivam no solo predando outros organismos. observado em várias ocasiões a ser realizado pelos dois
sexos.

GALERIA DE IMAGENS

Macho Fêmea Cópula

BIBLIOGRAFIA

https://repositorio.ul.pt/handle/10451/41400?locale=en
https://naturdata.com/especie/ariasella-lusitanica/38081/0/ Acedido a 23.maio.2020.
http://apgvn.blogspot.com/2009/12/ariasella-lusitanica-nova-especie-para.html Acedido a 25.maio.2020.

Berberomeloe majalis

Trabalho de pesquisa realizado por Eva Andrade, 8ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe – Insecta
Família – Meloidae
Nome Científico – Berberomeloe Majalis
Nomes Vulgares – Vaca-louca, arrebenta-bois

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Distribui-se por toda a Península Ibérica, sendo que, em Portugal continental, ocorre com maior incidência no interior e no sul do território. Ocorre
preferencialmente, em zonas áridas e secas, habitando biótopos solarengos tais como prados e clareiras de matos mediterrâneos. Pode também
ocorrer em zonas arborizadas por carvalhos (Quercus sp.) e coníferas (Pinophyta).

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Trata-se de um coléoptero cujo comprimento varia entre 1,5 cm e Tal como outros coleópteros quando se sente ameaçado liberta
7,5 cm. Distingue-se facilmente pelo abdómen negro e alongado, uma substância tóxica e irritante denominada por cantaridina, um
geralmente ornamentado por bandas vermelhas transversais meio de defesa para desencorajar possíveis predadores.
(podem, no entanto, estar ausentes nalguns indivíduos). Essas
bandas vermelhas servem como sinal de aviso para os predadores,
atuando como dissuasoras de um potencial ataque, uma vez que
esta espécie liberta um fluído composto por substâncias tóxicas
quando ameaçada. O estado larvar é parasítico e hipermetabólico,
existindo diferenças morfológicas nos vários instares larvares. A
cabeça do macho é maior do que a da fêmea. Na fase adulta são
fitófagos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As larvas são exclusivamente parasitas, vivendo principalmente nos Estas populações são frequentemente encontrados perto de
ninhos de abelhas selvagens solitários. A fêmea põe entre 2000 e populações que consistem em espécimes de listras vermelhas, mas
10000 ovos, mas a maioria delas não conseguem atingir a ambas as morfologias parecem ser espacialmente segregadas e não
maturidade, por falta de alimento ou por meio de predação. Em há série mistos foram encontrados no campo. Espécimes
contraste com o adulto, as larvas apresentam apenas 3 milímetros totalmente preto e vermelho-listrado e Berberomelões Majalis são
de comprimento, e o seu desenvolvimento prossegue através de igualmente venenoso.
hipermetamorfose. Os vários estágios larvais são, portanto, de
diferentes formas.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/artropodes/insectos/berberomeloe-majalis/ - Acedido a 20 de maio de 2020
https://pt.qwe.wiki/wiki/Berberomeloe_majalis - Acedido a 20 de maio de 2020
https://respiranatureza.com/2018/05/25/arrebenta-bois-berberomeloe-majalis/ - Acedido a 20 de maio de 2020

Blatta orientalis

Trabalho de pesquisa realizado por Alexandra Catraio, 8.ºC
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Blattidae
Nome Científico – Blatta orientalis
Nomes Vulgares – Barata-oriental

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta barata pode ser encontrada um pouco por todo território continental português, sendo mais comum nas zonas escuras e húmidas
como por exemplo zonas urbanas.
A barata-oriental é originária da Península da Crimeia que se localiza na Europa, tendo adquirido um estatuto cosmopolita.
Prefere locais escuros e húmidos, ou seja habita em torno de matéria orgânica em decomposição, em esgotos, drenos, porões, e
alpendres.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

A barata-oriental possui uma cor castanha, com machos Até ao momento esta espécie está segura não apresenta
adultos entre 18 a 29 mm e fêmeas adultas com cerca de 20 medidas de conservação a destacar nem ameaças a
a 27 mm. As fêmeas têm asas rudimentares, ao contrário destacar.
dos machos que têm as asas bem formadas, embora
normalmente estas baratas não voem e prefiram correr, os CURIOSIDADES
machos conseguem fazer voos curtos.
Esta barata alimenta-se de qualquer tipo de matéria As baratas-orientais e outras espécies de baratas são
orgânica em decomposição, especialmente o lixo onde inofensivas para o homem e têm destacado papel ecológico
busca restos em latas vazias. ao incorporar nutrientes no meio ambiente. Quando
consomem matéria orgânica, os seus dejetos servem como
REPRODUÇÃO fonte de alimentação para organismos microscópicos, que
os transformam em terra vegetal.
A época de reprodução das baratas ocorre durante todo o
ano. As fêmeas possuem uma bolsa de ovos (ooteca) que
poderá dar origem a cerca de 16-18 baratas. Carregam esta
bolsa durante 1 a 2 dias, sendo que ao fim desse período a
depositam num local protegido até à eclosão, que demora
cerca de 2 meses. Os ovos inicialmente possuem uma cor
amarela, em seguida tornam-se avermelhados e por fim
apresentam uma coloração castanha.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
▪ https://naturdata.com/especie/blatta-orientalis/3809/0/ (acedido a 24/05)
▪ https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/artropodes/insectos/blatta-

orientalis/ (acedido a 24/05)
▪ https://www.anticimex.com/pt-pt/problemas-de-pragas/identificador-de-pragas/baratas/ (acedido a 24/05)
▪ https://www.rentokil.com/pt/baratas/especies-de-baratas/ (acedido a 26/05)

Bubas bison

Trabalho de pesquisa realizado por Cristiano Pereira 8ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um pais rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Scarabaeidae
Nome Científico - Bubas bison
Nomes Vulgares – Besouros de esterco

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

Os Bubas bison são encontrados normalmente no seu habitat, ou seja, em túneis profundos. Em Portugal podem ser encontrados a
este de Portalegre, ao longo da linha de fronteira com a Espanha.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Encontra-se como não preocupante na Lista Vermelha da
Os adultos do Bubas bison são grandes besouros pretos que UICN.
voam ao entardecer e ao amanhecer durante os meses de
inverno no sul da Austrália. Os machos têm dois chifres na Não tem grandes ameaças.
cabeça, mas as fêmeas não. As fêmeas têm uma crista forte
na parte média do corpo. Às vezes, em indivíduos pequenos,
os chifres do macho são bem pequenos e é preciso olhar com
cuidado para encontrá-los.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os machos enterram esterco em túneis sob almofadas de Bubas bison pode ter um ciclo de vida de 1 ou 2 anos.
esterco. Os túneis podem ter 50 cm de profundidade Estes besouros de esterco enterram grandes volumes de
quando os besouros estão em condições de reprodução. As esterco de gado, com muitos benefícios para o solo, água e
fêmeas adultas depositam ovos nos túneis. Os jovens vivem pastagem, além de controle biológico da mosca do mato.
no subsolo até estarem prontos para se transformarem em
adultos e emergir do solo no outono.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

http://www.dungbeetlesolutions.com.au/about-dung-beetles/&prev=search
https://naturdata.com/especie/bubas-bison/10709/0/

Calopteryx xanthostoma

Trabalho de pesquisa realizado por Carolina Mesquita, 8ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Odonata
Nome Científico – Calopteryx xanthostoma
Nomes Vulgares – Demoiselle ocidental, libelinha,
cavalinho-do-diabo

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Podemos encontrar esta espécie no Sul de França, mas vai escasseando em direção ao sul da Península Ibérica. Esta espécie prefere
cursos de água corrente, largos e abertos até rios de canais e baixa altitude. Eles evitam também zonas muito sombrias.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

O seu corpo é mais ou menos do comprimento total entre O estado de conservação é pouco preocupante. No entanto
45-48 mm. O comprimento do seu abdómen 35-37 mm. O a dependência da água torna estas espécies vulneráveis
comprimento da asa é de 28-31 mm. tanto à destruição do habitat (devido por exemplo a
O macho tem uma pigmentação nas asas que vai até à represas nos rios, poluição aquática ou seca dos pontos de
ponta. Os últimos 3 segmentos do corpo apresentam--se água), como à introdução de espécies exóticas, como a
amplamente de cor preta na sua face inferior: uma larga gambúsia ou o lagostim-vermelho-do-luisiana que predam
lista no S8, uma lista e ocasionalmente alguns pontos no as larvas. “É provável que o aquecimento global agrave o
S9. Nos machos mais velhos o S8 fica quase totalmente impacto e a extensão destas ameaças.
escuro e ás vezes fica até metálico.
As fêmeas têm a cor verde-metalizado. .

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As Calopteryx xanthostoma reproduzem-se por A longevidade esperada desta espécie é de 6 a 19 dias. Os
partenogénese, ou seja, crescem e reproduzem-se de um machos são muito territoriais, defendem espaços fluviais
embrião sem serem fertilizados e também se reproduzem que podem ou não podem ter substratos de oviposição.
de forma sexuada. A época de acasalamento ocorre quando
os machos estão sexualmente maduros e vão para locais
reprodutivos para tentar acasalar. As fêmeas, no entanto,
também vão a esses locais, provavelmente, quando têm
ovos para pôr.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/Calopteryx-xanthostoma/10286/0/
https://en.wikipedia.org/wiki/Western_demoiselle
https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/artropodes/insectos/calopteryx-xanthostoma/
https://www.publico.pt/2013/11/18/ciencia/noticia/voando-com-as-libelulas-de-portugal-1612639
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2005000600001

Carcharodus alceae

Trabalho de pesquisa realizado por Ivo Silva, 8.ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Lepidoptera
Nome Científico – Carcharodus alceae
Nomes Vulgares –

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Carcharodus alceae coloniza áreas abertas quentes e secas com as plantas hospedeiras larvais, como pradarias calcárias, margens à
beira da estrada, aterros e pedreiras. No sul da Europa, Carcharodus alceae é um ubiquista, que também se reproduz em áreas
urbanas. Esta espécie espalhou-se na Europa Central durante o aquecimento global e com o aumento de Malvaceae nos jardins e nas
estradas.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Carcharodus alceae tem uma envergadura de 28 a 32 mm. Na Europa Central, essa espécie está ameaçada pelo
A cor de fundo é castanho rosado, com marcações castanhas desaparecimento de pradarias extensivamente, pelo
quadradas aproximadamente, listras transversais brancas aumento das áreas urbanas e pelo corte intenso da
curtas saindo da borda e manchas claras na área discal. As vegetação nas margens das estradas.
patas traseiras são acastanhadas ou acinzentadas, com
alguns pontos mais brilhantes na parte inferior. Os machos
não têm tufos de cabelo no lado de fora dos antebraços.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Reprodução sexuada e ciclo de vida com metamorfoses
desenvolvido em 4 fases: ovo (fase pré-larvar), Lagarta (fase
larvar), Pupa e Borboleta (fase adulta).

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://en.wikipedia.org/wiki/Carcharodus_alceae

Cerura iberica

Trabalho de pesquisa realizado por Leonor Fernandes, 8ºD
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe – Insecta
Família - Notodontidae
Nome Científico – Cerura iberica
Nomes Vulgares – Traça

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Esta espécie costuma ser encontrada na Europa. Em Portugal a Cerura iberica é encontrada em campos húmidos.
Os locais onde se encontram mais indivíduos desta espécie são: Vila Real, Viseu, Vila de Rei, Ponte de Sor, Beja, Almodôvar, entre
outros…

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Borboletas de tamanho médio a grande de vida noturna, É uma espécie que está em risco de extinção.
com formas bastante diversificadas. As asas posteriores têm Cada vez mais a vida animal está a extinguir-
normalmente cores claras. se por causa da poluição e os recursos
naturais já são poucos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Um dos seus progenitores forma um casulo e a Cerura Quando ameaçadas, as lagartas desta espécie adotam uma
iberica vai se formando lá dentro, quando está toda postura curiosa e característica que é levantam a cabeça e a
desenvolvida saí do casulo. cauda.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerura_iberica - 21/05/2020
http://www.tagis.pt/uploads/4/7/9/5/47950987/insetos_em_ordem.pdf - 21/05/2020
https://naturdata.com/especie/Cerura-iberica/35294/0/ -21/05/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Status_iucn3.1_EN_pt.svg -21/05/2020

Charaxes jasius

Trabalho de pesquisa realizado por Tiago Louro 8.ºB
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia ]
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Nymphalidae
Nome Científico - Charaxes jasius
Nomes Vulgares – Borboleta-do-medronheiro ou imperador

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O seu habitat, na Europa, é entre 700 e 800 metros acima do nível do mar. Isto inclui florestas espessas e mistas, geralmente em
encostas, e regiões quentes e secas. A borboleta é encontrada nos locais onde as plantas onde depositam os ovos estão
disponíveis.

A Charaxes jasius encontra-se em vários locais de Portugal: Marinha Grande, Seixal, Armamar, NISA, Castelo de Vide, Marvão,
Portalegre, Arronches, Campo Maior, Elvas e Castro Marim.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Charaxes jasius é uma borboleta com um tamanho médio a Não se acredita que esta espécie esteja sujeita
grande, com uma envergadura que atinge 65 a 75 mm nos a muitas ameaças vindas de outros animais,
machos, e 75 a 90 mm nas fêmeas. ou do meio-ambiente que a rodeia.

As asas apresentam padrões e cores diferentes na parte de Esta espécie vive em várias áreas protegidas,
baixo e na parte de cima. Em cima, asas são castanho-escuro por isso não é preciso nenhuma ação especial
com margens alaranjadas. Já na parte de baixo, as asas no que toca à sua conservação.
apresentam uma cor castanho-avermelhado com várias
faixas mais escuras, com bordas brancas ou cinzentas. A zona
cor de laranja nos limites das asas está presente tanto na
parte de baixo da asas como na parte de cima.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Charaxes jasius é bivoltina, ou seja, durante 1 ano existem 2 gerações de Esta é a maior borboleta diurna do país.
borboletas.
Reproduz-se em morangueiros.
O primeiro lote de ovos é depositado entre maio e junho, e o segundo em
meados de agosto e outubro, sendo que estas passarão o inverno na forma de A planta hospedeira da lagarta é o
larva. medronheiro, daí o seu nome comum

Quando a larva está totalmente desenvolvida forma um casulo onde o seu
desenvolvimento é finalizado, altura em que o casulo se abre libertando uma
borboleta adulta.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

• https://www.iucnredlist.org/species/174277/53710404 , acedido a 18.maio.2020
• https://naturdata.com/especie/Charaxes-jasius/8852/0/ , acedido a 18.maio.2020
• https://en.wikipedia.org/wiki/Charaxes_jasius , acedido a 18.maio.2020
• Rebecca Kingsley, Borboletas: Guia prático, Livraria Nobel S.A, 1999

Cicada orni

Trabalho de pesquisa realizado por João Saraiva nº6
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropa
Classe - Insecta
Família – Cicadidae
Nome Científico – Cicada orni
Nomes Vulgares – Cigarra

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

Vivem sob a terra no estágio de ninfas (comendo raízes) e são arborícolas como adultos, encontramos em florestas e em áreas quentes
como locais tropicais, e também em climas temperados.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Possui quatro asas transparentes, nervuradas e através das Informação não encontrada na pesquisa realizada.
quais pode voar grandes distâncias com facilidade.
Os machos têm um dispositivo na base do abdómen que lhes
permite articular um guincho, monótono, mas muito alto.
Eles têm órgãos auditivos localizados no tórax.
Podem cantar a qualquer momento, mas fazem-no
especialmente à noite ou durante o nascer do sol
As cigarras são insetos que podem ter até 6,5 cm de
comprimento.
Estão equipados com um aparelho bucal que lhes permite
absorver a seiva obtida das plantas, flores, folhagens e
árvores que estão ao seu alcance. As ninfas tiram essa seiva
das raízes das árvores no subsolo.
Têm uma cabeça grossa com olhos proeminentes (cinco
olhos).
Com um corpo longo, mas com uma forma oval.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As cigarras reproduzem-se sexualmente através do Uma música muito forte, que é sua linguagem
acasalamento entre machos e fêmeas de sua espécie, o que comunicacional, para chamar suas opiniões, talvez para
geralmente é feito nos meses mais quentes das estações do indicar que eles são os donos da área ou simplesmente
ano. É exatamente nesse momento que o canto deles é como uma voz de alarme diante do inimigo. O macho toca
ouvido com mais força, e isso ocorre porque os machos essa música e às vezes é tão forte que pode morrer devido a
estão procurando fêmeas para acasalar. mudanças de pressão no abdômen.
No seu ciclo, os adultos acasalam, as fêmeas depositam seus O som produzido pelas cigarras foi considerado um dos mais
óvulos e morrem, os óvulos dão à luz as ninfas, que passam altos da natureza, chegando às vezes a 115 decibéis. A
17 anos enterradas e depois são adultas e podem acasalar. verdade é que quanto mais cigarras estiverem presentes em
uma área, maior será a música.
A cigarra deve se esconder de seus predadores naturais,
como pássaros, formigas, alguns répteis, aranhas e até
pequenos mamíferos que conseguem pegá-los.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

Coccinela septempunctata

Trabalho de pesquisa realizado por João Hu, 8ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Coccinellidae
Nome Científico – Coccinela septempunctata
Nomes Vulgares – Joaninha-dos-7-pontos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

A Coccinela septempunctata encontra-se perto do litoral no norte e perto da fronteira entre Portugal e Espanha.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Suas asas são de uma cor vermelha, mas pontuado com Estado de conservação NE-não avaliado.
três pontos negros cada, com mais um ponto que está
sendo espalhado sobre a junção dos dois, fazendo um total
de sete pontos.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

As joaninhas têm a capacidade de pôr mais de 1.000 ovos É uma espécie emblemática do controlo biológico: os
cada, durante sua vida útil, cerca de 23 ovos por dia, adultos e as larvas alimentam-se de pulgões (insectos da
durante cerca de três meses a partir da primavera ou início ordem Homoptera), por isso a presença de joaninhas
do verão. A idade média de maturidade sexual ou beneficia a agricultura.
produtiva das mulheres é de 11 dias e a dos homens é de 9
dias. Os ovos tendem a se depositar em pequenos grupos
protegidos do sol nas folhas e caules próximos aos pulgões.
A espécie C. septempunctata reduz a oviposição quando a
presa é escassa, retomando-a quando a disponibilidade de
alimentos é abundante. Além disso, existe uma tendência
de variar o tamanho do aglomerado e a quantidade de ovo
produzido, mas isso não reduz seu tamanho.Outra
característica na biologia reprodutiva das espécies é que
ela requer uma diapausa antes do início da reprodução.

GALERIA DE IMAGENS

WEBGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Coccinella_septempunctata
https://naturdata.com/especie/Coccinella-septempunctata/7673/0/
https://www.museubiodiversidade.uevora.pt/elenco-de-especies/biodiversidade-actual/artropodes/insectos/coccinella-septempunctata/
https://maestrovirtuale.com/coccinella-septempunctata-caracteristicas-habitat-reproducao/

Coccinela septempunctata Ctenocephalides felis

Portugal, um país rico em Biodiversidade! Trabalho de pesquisa realizado por Rodrigo Batista 8ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020
TAXONOMIA

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Pulicidae
Nome Científico – Ctenocephalides felis
Nomes Vulgares – Pulga do gato

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA/HABITAT

O habitat da Ctenocephalides felis são os gatos e os cães que são os seus hospedeiros; podemos encontrar esta espécie em todos os
locais de Portugal.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS

Adulto de 1 a 8 mm de comprimento; Cor castanho, corpo A Ctenocephalides felis é ameaçada pelo ser humano ao
comprimido lateralmente e coberto por cerdas dirigidas colocaram coleiras e líquidos nos cães e nos gatos contra as
para trás; redução ou falta de olhos; peças bucais pulgas para morrerem e até mesmo andarem a procura
perfurantes; sem asas, apesar de nas pupas de algumas delas no seu animal de estimação e matá-las com a mão.
espécies poderem aparecer temporariamente rudimentos
da asa; pernas musculosas, mais tarde adaptado para o CURIOSIDADES
salto; metamorfose completa com fase de ovo, larva, pupa
e adulto. Sabias que em condições ideais uma pulga fêmea gravídica
adulta, pode ser possível que ela produza entre 2.000 e
REPRODUÇÃO 8.000 ovos na sua vida, embora a maioria consiga produzir
cerca de 100 antes de ser consumida pelo hospedeiro
As pulgas passam por quatro estágios do ciclo de vida do durante a atividade de limpeza?
ovo, larva, pupa e imago (adulto). As pulgas adultas devem
se alimentar de sangue antes que possam se tornar capazes
de se reproduzir. As populações de pulgas são distribuídas
com cerca de 50% de ovos, 35% de larvas, 10% de pupas e
5% de adultos.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA
https://en.wikipedia.org/wiki/Cat_flea - acedido a 27.maio.2020.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-29612012000400002- acedido a 27.maio.2020.
https://www.environmentalscience.bayer.pt/pest-management/o-que-controlar/cat-flea – acedido a 2 junho 2020

Empusa pennata

Trabalho de pesquisa realizado por Tomás Silva, 8ºA
Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade 2020

Portugal, um país rico em Biodiversidade!

TAXONOMIA [imagem do ser vivo]

Reino – Animalia
Filo - Arthropoda
Classe - Insecta
Família - Empusidae
Nome Científico - Empusa pennata
Nomes Vulgares – Louva-a-deus

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA / HABITAT

O Louva-a-deus pode ser encontrado em áreas próximas à costa e em áreas de mato seco. Pode ser encontrado na Península Ibérica
(Espanha e Portugal) e da costa continental da França, Itália e no Norte de África. Podem ser encontrados em quase todas a ilhas do
Mediterrânio Ocidental.

CARACTERÍSTICAS CONSERVAÇÃO E AMEAÇAS
Espécie não ameaçada; sem riscos de extinção
Tem uma pequena cabeça com uma protuberância entre as
duas antenas, um longo e fino tórax e um pequeno
abdómen curvo. O primeiro par de pernas está localizado na
frente do tórax, enquanto os outros quatro estão localizados
abaixo. Os adultos têm asas, mas não ninfas. Ambos são
caracterizados pela rugosidade na cutícula e sua ocre que
camufla como grama seca que habitam.

REPRODUÇÃO CURIOSIDADES

Os machos adultos têm antenas de penas e a capacidade de Apesar do aspecto, este pequeno ser é completamente
decolar, ao contrário fêmeas são maiores e têm dificuldade inofensivo e um grande amigo do ser humano, já que
de realizar o acasalamento em voo. O acasalamento é mantém muitos outros insectos afastados das nossas
semelhante ao do Mantis religiosa. hortas.
Observado de perto, poderia bem servir de modelo para
uma personagem extra-terrestre da Guerra da Estrelas, com
os seus olhos grandes e queixo afiado.

GALERIA DE IMAGENS

BIBLIOGRAFIA

https://naturdata.com/especie/Empusa-pennata/16758/0/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empusa_pennata