revista
SÃO FRANCISCO
OUT/2015 - ANO 2 - Nº 2
+ Educação
Valores Humanos
um novo jeito de ensinar
um jeito novo de aprender
As ideias matemáticas na Educação Infantil Aulas práticas no Ensino Médio
Aulas dinâmicas no Ensino Fundamental I Ensino em Valores Humanos
Saídas Culturais do Ensino Fundamental II Nossos eventos e muito mais
Caro leitor, CCONaCUpRSaO da Revista
A segunda edição da revista O concurso da nossa capa para a 2ª edição da Revista São
São Francisco foi preparada Francisco foi realizado com aos alunos do Jardim III, após a
com muito carinho para que visita que fizeram ao Zoológico de São Paulo. A proposta era
conheçam parte das ativida- que retratassem com desenhos o que mais chamou a atenção
des, projetos e trabalhos que deles no passeio. O resultado foi ótimo, o desenho escolhido
realizamos em nosso colégio. foi da aluna Camille Vangeli, mas tivemos alguns finalistas, ve-
jam abaixo.
O nosso desafio continua
sendo o aprimoramento dos Lara Rosa Bustos, Jd. III D
recursos e estratégias para
oferecer aos nossos alunos Camille Vangeli, Jd. III A Yasmin de Freitas Macedo, Jd. III E
uma educação de qualidade,
visando a formação intelec- Sayuri Kiyota Lima, Jd. III A Felipe Agostinho França, Jd. III A Marcella de Oliveira Vitor, Jd. III B
tual e pessoal com o traba-
lho de Valores Humanos, Gabriella Lidia S. C. do Carmo, Jd. III C Gabriela Dalchau F. Alves, Jd. III D Isabella Martins de Mattos, Jd. III E
para que possam ser crianças FOTO: PAULO RODRIGUES/PRF
e jovens autônomos e prota-
gonistas da sua história.
Parabenizamos os profissio-
nais que trabalham conosco
e que preparam suas ativida-
des buscando a excelência,
cultivando diariamente os
Valores Humanos e olhando
para seus alunos com respei-
to e amorosidade.
Agradecemos pela confiança
em nosso trabalho e que to-
dos nós tenhamos muita paz
e sabedoria para nos manter-
mos firmes na nossa Missão
de ‘Formar Jovens Transfor-
madores da Sociedade’.
Boa Leitura!
Irene Maria Rodrigues Costa Nunes,
Diretora Pedagógica
Editorial UM ERNCOeNcTRoOrDdE ações 2 Apresentação da 2ª Edição
Conselho Editorial Concurso Capa da Revista
Anthony John Conry No mês de junho promovemos o en-
Maria Evani Rodrigues Costa contro da turma de concluintes de 3 Um Encontro de Recordações
Irene Maria Rodrigues Costa Nunes 2005, organizado pelo Professor Ely Ex-alunos
Editora de Redação Donizete dos Santos e ex-alunos.
Irene Maria Rodrigues Costa Nunes Pudemos relembrar os bons momentos 4 O Mundo Encantado do Circo
Direção de Arte passados na escola e conhecer como O Significado da Páscoa
Juliane Cônego de Sales cada um está atuando em sua vida pes-
Revisão soal e profissional após 10 anos da for- 5 Psicomotricidade Para Bebês
Eloizy Almeida dos Reis matura no Ensino Médio. Caça aos Ovos no Berçário
Rosa Maria Giarone Di Luca O tempo passou, mas as amizades e
Fotografia as boas lembranças permanecem vivas 6 Brincando com a Matemática
Acervo do Colégio São Francisco de Assis em nossa memória. Educação Infantil
Paulo Henrique Silva Rodrigues
Capa “Estudei durante treze anos no Colégio, 8 Os Segredos do Baú Mágico
Ilustração – Camille Vangeli entrei no Pré I e sai formado na 3ª sé- Uma Divertida Aula de Ciências
Foto – Paulo Henrique Silva Rodrigues rie do Ensino Médio. Foram anos inten-
Edição – Juliane Cônego de Sales sos de fundamento, conduta, valores, 9 Uma Nova Concepção Pedagógica
Colaboradores aprendizados acadêmicos e de muita Ensino Fundamental I
Adriana Maria de Souza amizade.
Alessandra de Carvalho Cabral Quando fui para a faculdade pude ver 11 Que Conta Eu Faço?
Ana Paula Cecotte Alves pequenos aprendizados que o colégio Matemática no 5º Ano
Caio Gonçalves Assumpção me ensinou e que foram, e são, úteis até
Carla Maria Rodrigues Gonçalves hoje, tanto na vida profissional como na 12 Aula Divertida de Língua Inglesa
Carolina Pivovar Moreira vida pessoal. Hoje só tenho a agradecer Um Pouco de Sustentabilidade
Cleunise Aparecida Buher toda a paciência que, desde a Direção
Eduardo Rodrigues Righette Green até as pessoas da limpeza, tiveram co- 13 Conhecendo o Tempo Medieval
Elaine Cristina Ruiz Garcia migo em todos esses anos. O Conhecimento na Globalização
Elisabete Silvana Medeiros dos Santos Espero que os alunos que hoje estão se
Eloizy Almeida dos Reis formando, e outros que virão a se for- 14 Saídas Culturais
Everson Assunção da Silva mar, tenham um dia a mesma visão e Ensino Fundamental II
Fernanda Aparecida de Assunção gratidão que hoje tenho pelo Colégio
Gracimeire Barbieri Ito São Francisco de Assis. 15 Trigonometria Atrativa
Iracema Rodrigues Costa Dourado Obrigado a todos os professores e à Aula de Química na Prática
Melissa Yuri Sasaki coordenação por contribuir na minha
Natália Fagian Correa Silva formação! 16 Valores Humanos
Neide do Nascimento Silva Um forte abraço do Ex-aluno Everson Na Ed. Infantil e no Ens. Fundamental
Professoras da Educação Infantil Assunção da Silva”
Professoras do Ensino Fundamental I 19 Nosso Arraiá de 30 Anos
Rogério de Campos Turma de 2006... Já estamos organi- Festa Junina de 2015
Rosana Rodrigues Costa Funari de Castro zando o encontro de vocês!
Tatiana Vaz Cardoso 20 Feira do Livro 2015
Vanessa de Oliveira Xavier Do 2º Ano ao Ensino Médio
Impressão
GRÁFICA COMPANYGRAF 22 Nossas Aulas de Informática
A revista é uma publicação interna e gratuita Da Ed. Infantil ao Ens. Fundamental
do Colégio São Francisco de Assis. Não é per-
mitida a publicação de seus textos e fotos sem 23 Campanha da Fraternidade
a devida autorização. A Importância da Espiritualidade
Tiragem
1000 exemplares
www.colsaofrancisco.com.br
11 5562-3394|[email protected]
Rua Professor Luís Pardini, 104
CEP 04405-160 - Cidade Ademar- São Paulo- SP
FOTO: ACERVO/CSFA
O MUNDO ENCACNTAiDOrDcO o Palhaços, artistas e bailarinas,
o rico mundo do circo fez
As datas comemorativas estão muito parte do nosso projeto.
presentes nas atividades do POLI e,
no mês de março, o tema desenvol-
vido foi O CIRCO, que proporcionou
um ambiente extremamente favorá-
vel para os alunos exercitarem sua
criatividade. Cada aluno foi prota-
gonista de sua história, apresentando
situações do cotidiano para melhorar
o convívio social e estimular a auto-
confiança. Entre brincadeiras, recor-
te, colagem, expressão corporal e
muita música, os alunos fizeram uma
semana mágica e de muita alegria.
O SIGNIFICADPO DáA scoa Solidariedade, O CSFA oferece o serviço de
fraternidade, período integral para os alunos
da Educação Infantil e Ensino
carinho e respeito. Fundamental (até 5º ano).
A Páscoa no POLI tem um sabor es- contação de histórias e das oficinas O POLI (Projeto de Orienta-
pecial e, por se tratar de uma data de arte. O mais importante é que a ção e Lazer Integrado), espaço
religiosa muito importante, trabalha- criança entenda o sentido dessa data deste período complementar,
mos junto aos alunos com o objetivo que é: solidariedade, fraternidade, é organizado para promover o
de resgatar seus significados e símbo- carinho e respeito. E, para finalizar o desenvolvimento do bem estar
los. Na comemoração os alunos par- projeto, tivemos a presença do “coe- físico, afetivo, social e intelec-
ticipam de diversas atividades e vi- lhinho” e um presente especial e sa- tual dos alunos. Procuramos,
vem momentos especiais, como o da boroso para alegrar os alunos! no dia a dia, oferecer um
ambiente para que a criança
sinta-se feliz e saiba conviver
com respeito.
Fernanda Aparecida de Assunção,
Coordenadora Pedagógica do POLI
4 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
A IPMPOsRTiÂcNCoIA DmA otricidade
para os bebês
A psicomotricidade é uma prática
pedagógica que objetiva colaborar
para o desenvolvimento global da
criança no processo de aprendiza-
gem, visando desenvolver a capaci-
dade de coordenar seus movimen-
tos.
O movimento e sua aprendizagem
abre espaço para desenvolver ha-
bilidades motoras e aprender a co-
nhecer o seu próprio corpo como
um todo, e suas partes, e a se movi-
mentar expressivamente, oferecen-
do um caminho para trocas afetivas
e possibilitando a exploração do
mundo físico e o conhecimento do
espaço.
Essas atividades são realizadas se-
manalmente e apresentam excelen-
tes resultados com nossos bebês.
Vanessa de Oliveira Xavier,
Psicomotricista
CAÇA AOBS OVeOrS çNOário
Promovemos nossa primeira caça aos Com essa atividade possibilitamos
ovos no Berçário. para essa turminha instantes mágicos
de fantasia que nos permitiram resga-
Preparamos a sala com pegadas de tar a magia da Páscoa, para que esses
coelhos, escondemos ovinhos nas bar- momentos sejam sempre levados em
racas, embaixo das almofadas e atrás seus corações.
dos colchonetes, que improvisamos
como esconderijo. O ambiente ficou Foi um dia muito divertido e prazero-
encantador para despertar a curiosi- so para todos, em que a imaginação
dade dos bebês. Contamos a eles que ganhou um sabor todo especial de
o coelhinho esteve na sala e escondeu chocolate.
vários ovinhos por ali, com a música
“Coelhinho da Páscoa” os pequenos Cleunise Aparecida Buher,
começaram a caça aos ovos. Coordenadora Berçário
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 5
BMRINCAaNDtOeCmOMáAtica FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
As ideias matemáticas propos-
tas na Educação Infantil são de
grande importância para toda a
vida escolar. A matemática faz
parte do nosso dia a dia e quan-
to mais a dominamos, melhor
serão o nosso raciocínio e rapi-
dez de pensamento.
Os alunos da Educação Infantil
são desafiados durante as aulas
para que, de uma maneira lú-
dica, se envolvam com os con-
teúdos matemáticos e desenvol-
vam suas habilidades.
Várias são as possibilidades ofe-
recidas em nosso Colégio. A se-
guir vocês terão oportunidade
de conhecer parte delas.
Iracema R. Costa Dourado,
Coordenadora da Educação Infantil
Vamos abrir e fechar?
Para trabalharmos o conceito mate-
mático ABERTO/FECHADO com os
alunos do Maternal, solicitamos aos
pais que, em família, confeccionas-
sem um objeto com material recicla-
do que envolvesse o conceito.
Em sala de aula, os alunos, na roda
de conversa, fizeram a demonstração
do seu objeto e ficaram maravilhados
com as descobertas.
Todos se divertiram e, ao mesmo tem-
po, aprenderam. A expectativa para
a apresentação era grande, pois que-
riam experimentar a sensação de ma-
nipular o seu objeto e o dos colegas.
Juliana Fernandes Martins,
Tatiana Lopes Gonçalves,
Professoras do Maternal
6 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO
Contando e Recontando Conhecendo o Tangram Reconhecendo as
Figuras Geométricas
Trabalhar o reconhecimento da gra- Para trabalharmos as formas geomé-
fia dos numerais, representação de tricas no Jardim III fizemos a apre- As crianças têm contato com as for-
quantidade e o raciocínio lógico-ma- sentação do Tangram, que tem por mas geométricas desde muito cedo,
temático foi o nosso objetivo com objetivo: sem a cobrança direta da sua no-
essa atividade do Jardim I. menclatura.
• organizar situações em que as
Apresentamos as plaquinhas com os crianças sejam desafiadas a am- Para ensinarmos os alunos do Jardim
numerais e cada criança deveria co- pliar as suas vivências; II a reconhecerem as formas geomé-
locar a quantidade solicitada, com tricas, e diferenciarem o quadrado e
prendedores decorados. • fazer descobertas que resultem círculo, pedimos a eles que trouxes-
em aprendizagem; sem de casa objetos com essas for-
mas.
• desenvolver a coordenação mo-
tora fina; Na roda de conversa cada criança
apresentou seu objeto, mostrando
• explorar a fantasia, imaginação e sua forma, cor e sua utilidade.
capacidade criativa.
Em uma roda de conversa apresenta-
mos a história do Tangram e as peças
em tamanho gigante. Fizemos a con-
tagem das peças e falamos o nome
de cada uma delas. Após essa apre-
sentação as crianças montaram, indi-
vidualmente, seu tangram.
A atividade foi realizada em roda e Daniela Monte Silvestre, Hoje reconhecem as formas em vá-
as crianças foram questionadas sobre Tatiana Lopes Gonçalves, rias figuras do cotidiano, deixando-
os números e incentivadas a realizar -nos satisfeitas com o conhecimento
a contagem de cada um. Utilizamos, Sabrina Amano, adquirido.
como estratégia, as situações do dia Professoras do Jardim III
a dia e seus conhecimentos prévios. Francisca Vitória da Silva Almeida,
Jamille Querino Ghidotti,
Jennifer N. da Paz, Juliana F. Martins, Professoras do Jardim II
Paula L. Garcia, Sheyla Cristina M. Santos,
REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 7
Professoras do Jardim I
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
DESVENDABNDOaOSúSEMGREDáOSgDiOco UMCA DiIVêEnRTcIDAiaAUsLA DE
Em 2014 iniciamos o projeto da Cai- No segundo trimestre os alu-
xa Mágica nas turmas de alfabetiza- nos do Jardim III visitaram o
ção, para apresentar as famílias silá- Jardim Zoológico para com-
bicas de uma forma lúdica. Ao longo plementar as aulas de Ciên-
do ano, esse trabalho foi tomando cias, onde estudaram as carac-
forma e cor transformando, assim, o terísticas dos animais.
processo de alfabetizar em um doce A visita foi divertida, cheia de
saber de aprendizado. conhecimentos, descobertas e
Em 2015 o projeto recebeu uma aprendizagens, já começando
nova configuração e foi intitulado de pela viagem de ônibus, que os
Pequenos Aprendizes em: Desven- deixou muito empolgados e
dando os segredos do Baú Mágico. alegres.
Usamos, como recursos, imagens, Durante o passeio tiveram a
objetos, alimentos para degustação, oportunidade de conhecer di-
cantigas, parlendas, trava-línguas e versos animais, seu habitat,
músicas. suas características e sua ali-
A cada chegada do baú na sala de mentação.
aula éramos surpreendidos pela Para complementar o dia, fize-
curiosidade e alegria que os alunos mos um piquenique em que os
demonstravam para saber que objeto alunos puderam se sociabilizar
estava guardado e qual família silábi- com amigos e professores.
ca eles iriam aprender.
Daniela Monte Silvestre,
Andréa Guimarães Santana, Sabrina Amano,
Custódia Mariano da Silva da Conceição,
Tatiana Lopes Gonçalves,
Sarita Maria Chinelato, Professoras do Jardim III
Professoras do 1º Ano
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF; ACERVO/CSFA
8 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO
UMA NOPVAeCOdNaCEPgÇÃóOgica
Pensar a aprendizagem hoje, é um Carla Maria Rodrigues,
desafio tanto para o professor quan- Coordenadora do Ensino Fundamental I
to para a escola. Com as sucessivas
transformações, e a disseminação da
tecnologia da informação de forma
rápida, faz-se necessário um novo
jeito de ensinar, uma nova concep-
ção pedagógica que atraia os olhares
curiosos e sedentos dos alunos.
Refletindo sobre essa questão, e es-
tando abertos às novas experiências,
o Ensino Fundamental I propõe aulas
mais dinâmicas, mais envolventes e
que agregam, além do conhecimen-
to, vivência prática aos alunos.
Dessa forma, o leitor poderá co-
nhecer alguns exemplos dessas au-
las, as quais permitiram aos alunos
uma participação ativa, construtiva
e significativa, que contribuiu para a
aquisição de conteúdos importantes.
Por uma lancheira mais saudável montagem dos pratos no laboratório. Andrea Guimarães Santana,
A promoção de uma alimentação sau- Nesse momento aprenderam a equili- Fabiana Alves de Almeida,
dável no espaço escolar pressupõe a brar seu lanche e alimentação diária, Regiane Reis de Oliveira,
integração de ações fundamentais, de mesmo que isso se efetive apenas no
estímulo à adoção de hábitos alimen- lanche escolar. Suzana Endres Beuttenmüller,
tares saudáveis, por meio de ativida- Para conhecerem o gosto e trabalha- Professoras do 2º Ano
des educativas, que informem e mo- rem os sentidos relacionados direta-
tivem escolhas individuais, e ações de mente à alimentação, como o paladar REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 9
apoio à adoção de práticas salutares, e o olfato, degustaram frutas, verduras
por meio de uma alimentação nutri- e legumes, reconhecendo e identi-
cionalmente equilibrada. ficando os gostos, sabores, cheiros e
Com esse objetivo em mente as pro- texturas.
fessoras dos 2º anos deram início ao No decorrer dessas aulas tiveram a
tema através de uma roda de conver- oportunidade de conversar com uma
sa sobre a preferência alimentar de nutricionista que ampliou o assunto e,
cada turma. Estabeleceram e identifi- também, de classificarem a alimenta-
caram diferenças e semelhanças entre ção, que traziam na lancheira, dentro
os hábitos alimentares dos alunos. As da pirâmide alimentar.
crianças representaram pratos saudá-
veis através de recortes de figuras e
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
Conhecendo a DiverCidade ção de alguns bairros, como Moema, Cristiane Sega,
Bela Vista (Bixiga), Bom Retiro e Li- Regiane Reis de Oliveira,
Para ampliar o conhecimento sobre a berdade. Rosângela Gonçalves Cordeiro de Souza,
formação da cidade de São Paulo, os Sandra Aparecida Rinaldo Machado,
alunos dos 3º anos pesquisaram e ve- Além desse arco-íris representado
rificaram imagens, no laboratório de pelos alunos, eles puderam preparar, Professoras do 3º Ano
informática, dos povos que imigraram em família, um prato típico da culi-
e migraram de seus países/cidades de nária dos povos que influenciaram na
origem e se instalaram em pequenos formação desses bairros.
povoados, que deram origem aos
bairros de nossa cidade. Cada bairro estudado abriga, ainda
na atualidade, traços de seus forma-
Ao acessarem essas informações dores.
e imagens os alunos se mostraram
curiosos para desvendarem as diver- Os alunos degustaram alguns pratos
sas culturas, etnias e gostos dos habi- num gostoso e farto piquenique.
tantes de bairros conhecidos de São
Paulo. Esse trabalho contribuiu, inclusive,
para despertar nos alunos a vontade
São Paulo é a cidade mais multicul- de se aprofundar na tradição e co-
tural do Brasil e uma das mais diver- nhecer pessoalmente esses bairros
sas do mundo. Para vivenciar e sentir importantes na formação dessa me-
esse mix cultural, os alunos se carac- trópole à qual pertencemos.
terizaram com vestuário dos povos
que foram importantes para a forma-
Qual profissão?
O tema Profissões propôs discussões trabalho, puderam compartilhar com “Cada dia que passa é
que valorizaram os diferentes tipos a turma o que aprenderam. uma página virada que
de trabalho como forma de expressão escrevemos em nossa
cultural. A partir disso, os alunos co- Cada apresentação foi enriquecida vida, quer gostemos ou
nheceram o perfil do profissional no pela explicação detalhada sobre os não do que está escrito
mercado de trabalho atual, as diversi- valores, princípios e normas essen- ela servirá de aprendi-
dades de profissões e suas contribui- ciais para exercer cada função. zado e motivação para
ções para a sociedade, favorecendo a escrevermos uma página
construção da identidade pessoal, de Para concluir esse aprendizado, eles
forma a refletir e desfazer qualquer contaram com palestras de alguns que virá.”
preconceito que pudesse existir sobre pais que falaram sobre suas profissões
as profissões; além de conhecerem a e passaram informações do dia a dia Anderson Hernandes
importância do empreendedorismo de suas funções, relações com o car-
na geração de emprego e renda. go e perfil necessário para o mercado Com certeza esse momento fechou
de trabalho. com chave de ouro o tema e propor-
Para planejarmos o caminho a percor- cionou aos alunos e pais envolvidos
rer nesse tema, partimos dos conheci- um aprendizado significativo.
mentos prévios dos alunos a respeito
do assunto. Fizemos um levantamen- Agradecemos aos pais de: Ana Caroli-
to das profissões conhecidas por eles, na Machado (4º ano B), Ana Carolina
suas respectivas características e cam- Silva Santana (4º ano A), Ana Luiza
po de atuação desses profissionais. Salzani (4º ano A), Sophia Lameze (4º
ano B) e Pedro Henrique Machado
Em seguida, os alunos se aprofunda- da Silva (4º ano C).
ram numa pesquisa específica sobre
a profissão que gostariam de exercer. Professora Cristiane Hille,
Em posse dessas informações, carac- Rosângela Gonçalves Cordeiro de Souza,
terizados e munidos de objetos de
Professoras do 4º Ano
10 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO FOTOS: ACERVO/CSFA
QUEECOuNTAFaço?
Esta é a pergunta mais ouvida por nós, professoras do 5º
ano, ao trabalharmos Histórias Matemáticas. Para acabar
com estas dúvidas iniciamos com os alunos um trabalho
envolvendo os Conceitos das Operações Matemáticas.
Esse trabalho iniciou-se com a contação de pequenas his-
tórias, nas quais as pessoas perdiam, retiravam, ganhavam,
acrescentavam, triplicavam valores e distribuíam alguma
coisa. Nesses momentos os alunos levantavam hipóteses
e dramatizavam a situação, levantando os conceitos das
operações com os registros das mesmas. O objetivo da
História Matemática é inventar estratégias, criar ideias,
desenvolver competências, habilidades e outros saberes
novos ou já construídos pelos alunos, além de representar
um grande desafio para os mesmos.
Os conceitos aprendidos foram registra- Ideias da multiplicação Medir (formar grupos): Temos o total
dos da seguinte maneira: a ser dividido, quantos colocaremos
Ideias da adição Aditiva: A ideia de várias vezes a mes- em cada grupo e estamos a procura da
Acrescentar: Situações que ocorrem ma quantidade. Exemplo: Na mesa es- quantidade de grupos que serão forma-
em dois momentos, um inicial, onde tão 4 pires, em cada pires há 5 doces. dos. Exemplo: Joana fez 50 bombons e
ocorre uma transformação, e um estado Qual o total de doces? quer colocar 5 em cada caixa. Quantas
final. Exemplo: Em uma piscina estavam caixas ela poderá formar?
13 pessoas, entraram mais 5 pessoas. Combinatória: Quando combinamos
Quantas pessoas estão na piscina agora? dois atributos para formar diferentes pa- Depois de trabalhado e dramatizado
Reunir: O tempo é o mesmo, tudo já res, sendo o resultado a quantidade de cada conceito os alunos, em grupos,
está lá, basta reunir. Exemplo: Em uma pares formados. Exemplo: Há 3 tipos de elaboraram suas próprias Histórias Ma-
bandeja havia 12 brigadeiros e 24 coca- copos: casquinha, copinho e cestinha e temáticas envolvendo os conceitos tra-
das. Quantos doces estão na bandeja? 5 sabores de sorvetes. De quantas for- balhados. Confeccionaram cartazes e
Ideias da subtração mas diferentes posso tomar sorvete? selecionaram materiais para apresentar
Retirar: Há um todo de onde se reti- para os colegas. As histórias foram bem
ra uma parte, e a parte que permanece Configuração retangular: Onde apa- elaboradas e criativas, facilitando o en-
fica menor. Exemplo: No ônibus havia recem linhas e colunas (um auditório, tendimento dos conceitos.
50 pessoas, desceram 16. Quantas pes- uma parede, um painel com azulejos,
soas estão no ônibus agora? etc.) para encontrar área de figuras pla- Essas atividades levaram os alunos a
Completar: Há um todo, mas está in- nas. Exemplo: Em um teatro temos 10 levantarem hipóteses e opiniões, com
completo, ou seja, dele se tem uma par- fileiras com 39 assentos. Quantas pes- relação ao conteúdo, e aprenderem
te e a outra parte falta. Exemplo: Há 54 soas cabem nesse teatro com todas as conceitos importantíssimos para desen-
vagas num estacionamento e 36 carros poltronas ocupadas? volver a capacidade de pensar e resolver
estacionados. Quantas vagas ainda res- situações matemáticas com autonomia,
tam? Ideias da divisão além de desenvolver o raciocínio lógico
Diferença ou Comparação: Neste e estimular a curiosidade, interligando o
caso, são dois todos a serem conside- Distribuir: Temos a quantidade a ser estudo da Matemática com o cotidiano,
rados, temos que observá-los, compa- distribuída e sabemos por quantos gru- para perceberem a presença da Mate-
rá-los pela correspondência um a um, pos vamos distribuir, o que procuramos mática em tudo que fazemos.
para encontrar a diferença. é quantos elementos ficarão em cada
grupo. Exemplo: No pátio estão 30 Melissa Yuri Sasaki, Rosângela L. M. Pivanti,
FOTO: PAULO RODRIGUES/PRF crianças, elas serão transportadas em Solange Ap. de Lima Ruiz,
5 carros, com a mesma quantidade. Professoras do 5º Ano
Quantas crianças ficarão em cada carro?
REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 11
UMA ALULAíDnIVgERuTIDaA DIE nglesa
Quem diz que aprender inglês é difícil alunos foram instigados a adivinhar o
talvez nunca tenha tido a possibilidade conteúdo que havia dentro de uma
de se envolver com um tema que real- caixa, depois de muitas afirmações do
mente lhe despertasse interesse dentro que nela continha, a caixa foi aberta e
da língua estrangeira. eles descobriram dentro dela animais
domésticos, selvagens e da fazenda.
Nossos alunos do terceiro ano do En-
sino Fundamental participam, a cada Após cada descoberta, os alunos tive-
semestre, de um tema gerador que os ram que classificá-los no grupo a que
estimula a conhecer mais sobre a lín- cada um pertencia e depois fizeram
gua inglesa e, de forma natural e es- uma atividade para verificar a apren-
pontânea, adquirem novas estruturas e dizagem.
vocabulário.
Os resultados foram muito positivos,
No 1º Trimestre trabalhamos um tema pois além de adquirirem vocabulário,
referente aos animais e, partindo de os alunos demonstraram entender a
uma história, as estruturas e o voca- diferença entre os animais estudados.
bulário a serem desenvolvidos foram
surgindo. Em uma aula divertida, os Alessandra de Carvalho Cabral,
Professora de Inglês
USMuPOsUtCOeDnE tabilidade
No Brasil, cerca de 240 mil toneladas Com essa atividade, acreditamos ter
de lixo são produzidas diariamente, despertado nos alunos a consciência
sendo que apenas 2% desse lixo é reci- da utilização dos 3 Rs.
clado. Agora, se somarmos toda a pro-
dução mundial de lixo diário, veremos Reduzir
números assustadores. É extremamen- Consumir menos produtos, dando pre-
te importante que os alunos se cons- ferência aos que tenham maior dura-
cientizem e tenham ações práticas que bilidade.
reduzam esse impacto sobre a Terra.
Reutilizar
Durante o 2º trimestre trabalhamos Ao reutilizar, você estará ampliando a
com os alunos do 6º ano toda a teoria vida útil do produto, além de econo-
sobre o lixo, sua origem, seu destino, a mizar na extração de matérias-primas
conscientização da importância quan- virgens.
to a sua redução e a compra de mate-
riais que agridem a natureza. Reciclar
Ao reciclar qualquer produto reduz-se
Como trabalho prático foi solicitado o consumo de água, energia e matéria-
para cada aluno que, juntamente com -prima, além de gerar trabalho e renda
seus familiares, criassem um objeto para milhares de pessoas.
com material que seria descartado. Na
entrega dos trabalhos, cada um fez sua Faça a coleta seletiva e contribua
apresentação e a professora comple- com um mundo mais sustentável.
mentou e reforçou alguns conceitos.
Elisabete Silvana Medeiros dos Santos,
12 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO Professora de Ciências
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
CONMHECEeNDdOiOeTvEMaPOl
Falar em Idade Média e feudalismo nos servos trabalhavam. A economia era au- nobres (Suserania e Vassalagem) e en-
remete a pensar em reis, cavaleiros, se- tossuficiente e a maior riqueza da época tre senhores feudais e servos (Servidão).
nhores feudais, guerras, armaduras, cas- eram as terras, já que a moeda circulava Além de abranger o conteúdo histórico,
telos, princesas, heróis e, até mesmo, com pouca frequência. eles utilizaram a imaginação e a cria-
dragões. É um tempo histórico que en- tividade. Foi uma viagem no tempo,
canta e leva a criança a construir, no seu Para compreender o espaço e as re- pois, além da beleza das maquetes, os
imaginário, esse cenário tão curioso. lações feudais, os alunos dos 7º anos alunos explicaram o conteúdo fazendo
confeccionaram maquetes de feudos. com que todos voltassem no tempo e
O feudalismo se originou na Europa, Estabeleceram a divisão do espaço se sentissem como um rei ou cavaleiro
entre os séculos V e VII após a inva- geográfico em manso senhorial, manso medieval.
são dos bárbaros ao Império Romano. servil e manso comum e a partir do es-
Os europeus se refugiaram em fortifi- paço, construíram as relações históricas Tatiana Vaz Cardozo,
cações com grandes muralhas para se existentes entre reis, senhores feudais e Professora de História
protegerem. Lá, construíram castelos,
cultivaram seu próprio alimento e es-
tabeleceram as seguintes regras sociais:
os nobres lutavam, o clero orava e os
O VALORGDOlCoONbHaEClIMizENaTOçNãAo A palavra conhecimento vem do latim, cog-
noscere, e exprime a ideia de ter noção de
alguma situação, dominar conceitos, teorias,
ideias e procedimentos.
É extremamente necessário que a for- tiva, o monopólio da transferência do mo por uma pressão monopolista inter-
mação oferecida aos educandos seja conhecimento das mãos da Igreja Cató- nacional, do que a geração do próprio
inovadora e revolucionária para que a lica, em 1445. Já na Idade Moderna e conhecimento em solo nacional.
palavra conhecimento seja construída e Contemporânea, sob um contexto mais
executada juntamente com os envolvi- financeiro, quem dominava o conheci- Assim, ofertamos uma característica pe-
dos no processo no seu mais genuíno mento do comércio se tornava burguês culiar nas aulas de Geografia, que é a
conceito. É importante também conec- e deixava o mundo cada vez mais com relação de todo o conteúdo com o que
tar esse conhecimento ao mundo glo- classes. Vieram as Revoluções Indus- está acontecendo com a atualidade, de-
balizado, uma vez que estamos vivendo triais e o conhecimento foi primordial monstrando que a política está envol-
em tempos cada vez mais integrados, para a manutenção e o desenvolvimen- vida em toda relação humana, com os
onde o conhecimento tem um valor in- to das nações imperialistas. A busca objetivos econômicos se sobrepondo,
calculável e a informação é poder. pelo conhecimento também fez revelar na maioria das vezes, sobre os objetivos
a face maldosa do ser humano através ambientais e sustentáveis. Desse modo,
Não é de hoje que é exigido dos seres das guerras e dos conflitos. procuramos criar condições para que os
humanos uma postura mais impetuo- educandos desenvolvam, também, seus
sa para inovar ou redescobrir métodos Hoje, dominar o conhecimento para sensos analíticos, críticos e perspectivos.
que tragam à tona o conhecimento. que se tenha a sabedoria científica é É importante que ocorra, também, um
Na Pré-História quem dominava o fogo muito mais complexa do que decorar movimento, dentro das aulas, para que
estava à frente e, após isso, o ser hu- um texto ou se formar na universidade os alunos consigam relacionar os con-
mano partiu para novas descobertas, o e ter um diploma em mãos. Em países teúdos com suas realidades. Essa conec-
que possibilitou o surgimento da agri- subdesenvolvidos, como o Brasil, os in- tividade é de suma importância para
cultura, do pastoreio, da metalurgia, vestimentos em publicidade da “pátria que eles tenham uma educação cada
da escrita. Durante a Idade Média, a educadora” sobrepõem a urgência de vez mais qualitativa, que lhes propor-
ousadia e o brilhantismo dos seres hu- uma reforma educacional, que grita no cionem uma integração rápida e eficaz
manos possibilitaram novas invenções, âmago de cada educador e educando em um mundo globalizado.
como a da Prensa, do alemão Johannes brasileiro. A reprodução do conheci-
Gutenberg, que tirou, de forma defini- mento é mais incentivada, aí até mes- Eduardo Rodrigues Righette Green,
Professor de Geografia
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 13
SCAÍDuAlSturais Barra Bonita
Centro Histórico de Santos O Brasil é um país de dimensões con- por onde ele passa e trabalhamos a
tinentais. Tem 8.516.000 km². Atual- questão da preservação ambiental e
Casarões e palácios construídos na mente, e com razão, nos concentra- valorização da água. A viagem para
época áurea do café são um marco mos em apontar os problemas da falta Barra Bonita se torna mais rica quan-
na paisagem de Santos. Essa cidade de infraestrutura de transportes para do navegamos por duas horas no rio
teve uma participação muito impor- interligação do país; pouca ênfase se Tietê, no qual podemos observar uma
tante durante o século XX, pois era dá ao uso das hidrovias (transporte pe- das usinas hidrelétricas da hidrovia e,
dela que partiam os navios com as los rios). Uma das hidrovias que mere- também, o funcionamento da eclusa
sacas de café que seriam vendidas ce destaque é a Tietê-Paraná, utilizada (elevador de água), que permite que as
na Europa. Esse era o produto mais para o escoamento da produção agrí- embarcações subam ou desçam onde
importante da época, pois se adap- cola das regiões Centro-Oeste, Sudes- ocorrem desníveis. Sem dúvida é uma
tou muito bem no Oeste Paulista. O te e Sul, interligando o Brasil aos países viagem prazerosa e repleta de conhe-
Estado de São Paulo tornou-se muito do Mercosul. Objeto mais direto de cimentos.
rico por conta dele e muito influente estudos nas aulas de Geografia, desta-
politicamente, dando início à políti- camos a cidade turística de Barra Bo- Eduardo Rodrigues Righette Green,
ca do café com leite. O produto era nita-SP, que está localizada a 295 km Professor de Geografia
levado do interior até as estações de da capital e às margens do rio Tietê.
trem e depois enviado para o porto No passeio os alunos do 7º ano apren-
de Santos. Esse foi o contexto históri- dem sobre o tipo de solo (arenoso e
co do passeio dos alunos do 9º ano, argiloso), a fauna (aves como o Biguá)
que visitaram o Centro Histórico de e flora da região (zona de transição da
Santos com o objetivo de aprofun- Mata Atlântica e Cerrado), além de
dar o conhecimento e vivenciar, de observarem, no memorial do rio Tietê,
perto, a história do café. No roteiro a qualidade da água de vários pontos
estava a Bolsa do Café, onde assimi-
laram como eram realizadas as ne- Roteiro dos Bandeirantes tância da Convenção de Itu. Por fim,
gociações das sacas de café na sala os alunos visitaram o parque geológico
do pregão. Tiveram a oportunidade Os alunos do 8º ano realizaram um do Varvito, que é um tipo de rocha se-
de conhecer as obras de Benedito passeio histórico e cultural pelas ci- dimentar única, formada pela sucessão
Calixto sobre a fundação de Santos dades de Itu e Salto. O objetivo era repetitiva de camadas depositadas em
e o retrato das riquezas do Brasil du- pesquisar e explorar a história atra- intervalos de anos e contém evidên-
rante a Colônia, o Império e a Repú- vés do roteiro dos bandeirantes, que cias da Era Glacial.
blica. Durante o passeio de bonde ocorreu no século XVIII, no Brasil.
observaram toda a arquitetura his- As expedições eram realizadas atra- Tatiana Vaz Cardozo,
tórica do Centro Velho de Santos, vés de monções, que partiam do rio Professora de História
como a casa azulejada e a estação Tietê para encontrar pedras precio-
de trem do Valongo. E, por fim, subi- sas e mão de obra indígena. Para
ram ao Monte Serrat, situado a 150 aprofundar o conhecimento, os alu-
metros de altitude, para observar a nos visitaram o Complexo Turístico
movimentação portuária de Santos e da Cachoeira de Salto e tiveram a
apreciar a beleza da cidade. oportunidade de conhecer o cami-
nho realizado pelos bandeirantes.
Tatiana Vaz Cardozo, Além do trajeto, os alunos visitaram
Professora de História o museu de Salto e conheceram um
pouco mais sobre a fundação e im-
14 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO portância da cidade. Em Itu, o foco
da pesquisa foi conhecer o Museu
Republicano, um casarão antigo
que serviu de abrigo para a reunião
que daria os primeiros passos para
proclamar a República no Brasil, em
1889. Lá compreenderam a impor-
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
TRAIGONtOrMaETtRIiAva AULA DE QPUÍMrICáA tNAica
Como tornar o ensino da Trabalhar na prática os conteú- 3ª Parte – Este experimento tinha
trigonometria mais dos de sala de aula é sempre por objetivo mostrar quais soluções
mais divertido e enriquecedor. são condutoras de eletricidade e
significativo e atrativo? quais não são. A teoria diz que toda
No 1º semestre os alunos da 1ª série solução que apresenta íons livres é
O trabalho elaborado traz, em do Ensino Médio estudaram toda a condutora de eletricidade. Testa-
sua abordagem, dinâmicas de parte teórica sobre os ácidos e as ba- mos solução de sal, açúcar, vinagre,
ensino que fogem do método ses, suas definições, nomenclaturas, limão, amônia, ácido sulfúrico e hi-
tradicional. reações de ionização e dissociação, dróxido de sódio.
Os alunos constroem um ins- como um ácido neutraliza uma base,
trumento chamado “Teodoli- como a base neutraliza o ácido e Uma estrutura preparada anterior-
to” e saem a campo, medindo como reagem na presença de subs- mente pela professora (de uma lâm-
alturas de diferentes pontos. tâncias indicadoras. pada com um de seus fios ligado a
Assim, adquirem na prática tomada e o outro fio para fechar o
o conhecimento do Teorema Para facilitar a compreensão do con- circuito nas soluções) era colocada
de Pitágoras, como também a teúdo, realizamos, no laboratório da em cada solução, quando a lâmpada
função tangente. escola, uma aula prática, onde os acendia indicava que era condutora
O despertar do interesse do alunos conseguiram visualizar parte de eletricidade.
aluno, em relação ao assunto da teoria trabalhada e, também, pu-
proposto, faz com que o apren- deram aplicar a teoria para resolução Os alunos demonstraram muito in-
dizado se torne mais significa- de um problema. teresse pela atividade, perceberam
tivo, com uma construção ma- que a teoria é instigante e também
temática de forma competente Primeiro extraímos as soluções indi- puderam aplicar os conhecimentos
e inovadora, com curiosidade, cadoras naturais de repolho roxo e adquiridos em sala de aula para re-
interesse, desenvolvimento in- uva, para prepararmos uma solução solução de problemas.
telectual e lógico. indicadora artificial de fenolftaleína,
que seria utilizada na próxima expe- Elisabete Silvana Medeiros dos Santos,
Ana Paula Cecotte Alves, riência. Professora de Química
Professora de Matemática, 1ª série - EM
1ª Parte – Cada grupo recebeu cin-
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF co tubos de ensaio com soluções de
suco de limão, desinfetante, soda
cáustica, vinagre e ácido sulfúrico.
Os alunos reagiram toda a solução
com todos os indicadores. O objeti-
vo era observar como cada solução
reage a cada indicador. Construíram
uma tabela conforme realizavam os
experimentos e visualizavam as mu-
danças de cores.
2ª Parte – Com a tabela em mãos,
eles receberam 2 soluções incógni-
tas. A tarefa era descobrir o caráter
ácido/base de cada uma, usando os
conhecimentos e os materiais que já
possuíam.
REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 15
VAHLORuESmanos
Tornar nossos alunos boas pes- Além de sentir, experimentar e pensar
soas é um dos objetivos do Pro- sobre os Valores, é necessário desen-
grama de Educação em Valores Hu- volver atividades em que os mesmos
manos que realizamos no colégio sejam aplicados nas interações sociais
desde 2004. durante o dia.
Não é suficiente que eles simples-
mente ouçam sobre Valores Huma- Vejam as atividades desenvolvidas nos
nos, para que realmente aprendam, diferentes estágios durante o ano.
devem experimentá-los de modo
que possam se apropriar deles. Rosana R. Costa Funari de Castro
Orientadora Educacional
16 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO FOTO: PAULO RODRIGUES/PRF
Na Educação Infantil
MECDITaAÇnÃOtada Música: Daniela Monte Silvestre,
Como és lindo (Vida reluz) Professora do Jardim III B e D
No início de cada aula os professores Que bom, Senhor,
fazem a meditação com os alunos, ir ao teu encontro REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 17
para que se acalmem e consigam se Poder chegar e
concentrar nas atividades do dia. Essa adentrar a tua casa
meditação é praticada pela professo- Sentar-me contigo e
ra Daniela, do Jardim III, que canta e partilhar da mesma mesa
faz carinho nos alunos enquanto eles Te olhar, te tocar e te dizer,
estão de olhos fechados. É uma das meu Deus, como és lindo
práticas que traz muita paz para as Te olhar, te tocar e te dizer,
crianças. meu Deus, como és lindo
Ó meu Senhor,
“Sentem-se de maneira con- sei que não sou nada
fortável observando sua respiração, Sem merecer
de olhos fechados ouvindo a canção... fizeste em mim tua morada
Sentindo o corpo relaxado, a mente Mas ao receber-te
tranquila e o coração cheio de paz e perfeita comunhão se cria
amor. Vamos refletir sobre o amor de Sou em ti, és em mim
Deus, agradecendo por tudo de bom Minh‘alma diz, meu Deus,
que Ele nos dá”. como és lindo
Sou em ti, és em mim
No Ensino Fundamental I Minh‘alma diz, meu Deus,
como és lindo.
MECDITrAiÇaÃOtiva
Uma atividade de grande significado Os alunos aguardam com ansiedade
sobre Valores Humanos é a do “Po- o dia de receberem esse “Pozinho
zinho Mágico”. Durante a semana, Mágico”, que é um pó brilhante,
através de observações, a professora aplicado na cabeça durante a medi-
levanta as principais necessidades da tação de entrada.
turma no que se refere aos Valores.
Os reflexos do poder desse antídoto
Sinaliza, por exemplo, falta de pa- são sentidos imediatamente por eles.
ciência e atenção entre os amigos,
intolerância durante as atividades, A magia da educação consiste em
desrespeito aos pais e funcionários, aproveitar a ludicidade e implemen-
entre outros. O “Pozinho Mágico” tar conceitos que serão carregados e
age como uma espécie de antído- propagados por gerações com o in-
to, que tem por objetivo propagar tuito de semear um mundo melhor,
o bem e estimular as ações corretas, resgatando o trabalho de Valores Hu-
despertando no educando o prazer manos.
de fazer o bem, por meio do Respei-
to e Amor ao próximo. Fabiana Alves de Almeida,
Claudia Silva de Oliveira,
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
Professoras do 2º ano C
No Ensino Fundamental II
DUERAdNT.E FA AíULsAiDcEa
Nas aulas de Educação Física do En- Em cada apresentação todos os gru-
sino Fundamental II mensalmente pos vivenciaram o jogo criado pelos
realizamos uma atividade de Valores colegas.
Humanos.
O resultado foi surpreendente, os
Nas turmas de 6º e 7º ano, a propos- alunos criaram jogos animados, dinâ-
ta era que os alunos inventassem, ou micos, competitivos e cooperativos,
modificassem, uma brincadeira ou deixando a aula rica em criatividade
jogo, tendo como foco o Valor Hu- e com um gostinho de “quero mais”.
mano ‘Responsabilidade’ e, em se-
guida, deveriam apresentar as regras Vanessa Oliveira Xavier,
para seus colegas da sala. Professora de Educação Física
DURANRTE AeAdULaAçDãE o Paródia:
Não tem como ser humilde, sem
Um dos conteúdos desenvolvidos no do os recursos da linguagem poéti- saber que com ação correta,
segundo trimestre com o 8º ano é o ca quanto à sonoridade, interagindo Você vai vencer, com respeito.
gênero textual paródia. Para traba- entre os alunos como importante fa- Sem ódio, mas de algum modo,
lhar com essa atividade, foi preciso tor de aprendizagem e compreensão Você tem que ajudar sem pestanejar
uma apresentação prévia do gêne- sobre o meio cultural e social. Foram Tem que ser solidário e bom na união
ro, o qual, particularmente, gosto avaliados a criatividade e o raciocí- Cuidar do avô, que vocês serão
bastante. Acredito que seja um tipo nio do grupo e, principalmente, o E ser responsável, fazer a lição
de texto muito rico, pois estimula a respeito entre os colegas de sala, de- Senão vai levar um bilhetão.
criatividade e permite ao aluno ser mostrando o aprendizado de escutar, Então nada disso é legal,
ativo em seu processo de aprendiza- compreender, interpretar e produzir. E na prova você não deve colar,
gem, já que deve reconstruir textos, Pra tentar um 10 tirar
ou imagens, para chegar ao produto Temos músicas riquíssimas na nossa Os seus pais vão se orgulhar
final. MPB que, muitas vezes, os adoles- E um presente você vai ganhar
centes não conhecem, por se fixa- E de ano você, não vai repetir
A atividade foi realizada durante as rem nos novos estilos musicais. Eu sou um aluno tenho que estudar
aulas e os alunos tinham como obje- Se não de ano eu não vou passar
tivo escrever uma letra com o tema No dia da apresentação fiquei muito Eu sou esperto, eu não repeti
“Valores Humanos” usando a melo- satisfeita com o resultado por ver a Eu estudei pra valer
dia de uma música já existente. atividade ganhando forma e se con- Eu sou o cara
cretizando. Nós, professores do Co- Mas, não digo a ninguém
Uma das regras é que as palavras légio São Francisco de Assis, visamos Por que senão humilde eu não serei
Amor, Paz, Solidariedade, Fraterni- o aluno como cidadão e valorizamos Tirei um dez, então vou passar
dade, e outros valores, aparecessem o que já existe em cada um, desejan- E humilde tenho que continuar
na canção. do que eles aprendam de uma forma Estudar
diferente. Esse é o X da questão
Os objetivos dessa atividade foram
além do esperado. Valorizamos a Natália Fagian Correa Silva, Caio Gonçalves Assumpção,
música como fonte de prazer usan- Professora de Redação Aluno do 8º Ano C
18 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF
NO3SS0O ARaRAInÁ DEos REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 19
A Festa Junina deste ano foi muito espe-
cial, porque comemoramos os 30 anos
do Colégio! Foi um momento bastante
aguardado pelos alunos, pais, professo-
res e funcionários da escola, pois todos
se sentem responsáveis e participantes
nesse acontecimento.
No Colégio São Francisco de Assis a Fes-
ta Junina é uma tradição, proporciona
momentos de integração com a comu-
nidade e oferece novas aprendizagens
aos alunos. É também o momento, em
que as famílias e os amigos se reúnem
para prestigiar as danças e saborear as
delícias típicas dessa festa.
Alunos e professores preparam as dan-
ças, algumas com um toque especial
das músicas contemporâneas. Os be-
bês do Berçário não ficam de fora, par-
ticipam do Concurso “Bebê Caipira” e
arrasam no dia da premiação, desfilan-
do com seus trajes típicos e rostinhos
pintados.
Para comemorar em grande estilo essa
festividade, o Colégio São Francisco de
Assis conta com uma equipe de deco-
ração, formada por professores e fun-
cionários, para deixar a escola em clima
de arraiá!
Uma gincana foi organizada pelos pro-
fessores de educação física, envolvendo
pais, alunos, professores e funcionários.
Além da diversão que ela nos propor-
ciona, também contribuímos com insti-
tuições através de ações sociais.
São dois dias de festa que envolve toda
a escola, mas seu planejamento acon-
tece com muita antecedência, com o
objetivo principal de resgatar as tradi-
ções juninas e promover a integração
de todos os alunos e familiares.
Adriana Maria de Souza,
Professora responsável de Ações Inclusivas
FOTOS: ACERVO/CSFA
FELIRAiDvOro
Com o objetivo de estimular o
gosto pela leitura, os professo-
res dos Ensinos Fundamental e
Médio prepararam, com seus
alunos, diversas atividades que
foram apresentadas aos pais na
XX Feira do Livro, que aconte-
ceu no mês de Maio de 2015.
O tema desse ano foi: “Do pra-
zer de ler à arte de escrever”.
Cada turma escolheu um autor
para realizar seus trabalhos.
Ser diferente é legal dução de texto coletivo, a partir das Diversão garantida com as histórias
informações pesquisadas em sites. em quadrinhos
Os alunos do 2º ano trabalharam o Em sala de aula, os alunos do 4º ano
livro Diversidade, da autora Tatiana No decorrer da semana as crianças co- pesquisaram a biografia do autor
Belinky, e reconheceram a multiplici- nheceram os personagens do Sítio do Maurício de Souza e confeccionaram
dade humana, partindo do conheci- Pica-pau Amarelo, assistiram alguns cartazes sobre a vida e principais per-
mento e respeito de nossas identida- episódios e prepararam a culinária sa- sonagens. Montaram a linha do tem-
des culturais. borosa da Tia Anastácia. po, desde o primeiro gibi até os dias
de hoje com a Turma Mônica Jovem.
Após a apresentação da biografia da Aproveitamos para trabalhar com nos- Cada aluno confeccionou uma histó-
autora e suas principais obras, os alu- sos alunos o gênero texto culinário, ria em quadrinhos com o tema Valores
nos fizeram a leitura coletiva do livro por meio da escrita da receita. Humanos.
escolhido. Em sala de aula foram dis- No dia da feira, organizaram a sala
cutidas as questões: “Podemos ser pa- Na informática, as crianças puderam com gibis de todas as épocas e uma
recidos, mas somos diferentes”, “Ima- treinar no Power Point a biografia e estante com os bonecos dos persona-
gine se gostássemos todos da mesma principais obras do autor, para apre- gens mais famosos. Apresentaram a
cor” e “Temos a mesma idade, esta- sentarem aos familiares e convidados linha do tempo para os pais, que se
mos na mesma série, porém temos no dia da Feira do Livro. divertiram muito relembrando sua in-
gostos diferentes”. fância. Cada família teve oportunida-
Durante esses estudos os alunos fize- de de criar sua história e deixá-la no
Em casa, os alunos confeccionaram ram leituras de livros de Monteiro Lo- mural de exposição.
uma silhueta, em tamanho real, para bato, retirados da biblioteca da escola. Que sonhos você carrega na sua
exposição na feira. bolsa amarela?
Na Feira do Livro os alunos vieram Após uma pesquisa sobre a autora
Um país se faz de homens e livros caracterizados de personagens do sí- Lygia Bojunga, os alunos do 5º ano
tio: Emília, Pedrinho, Narizinho e Vis- construíram um texto coletivo sobre
Os alunos do 3º ano tiveram o privi- conde de Sabugosa. Apresentaram a sua biografia, principais obras e curio-
légio de conhecer a vida e principais biografia, principais obras do autor e sidades.
obras de Monteiro Lobato. O trabalho distribuíram os bolinhos de chuva e
iniciou-se com a pesquisa de sua bio- marcadores de páginas para os fami-
grafia, feita em sala de aula, e a pro- liares e visitantes do evento.
20 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO FOTO: PAULO RODRIGUES/PRF
Em casa, eles confeccionaram uma Machado e Rubem Braga. Após expo- crítica sobre as três personalidades
bolsa amarela com o material de sua sição da biografia dos autores e princi- dos seus heterônimos mais famo-
preferência e colocaram dentro dela pais obras, cada turma escolheu uma sos.
objetos ou palavras referentes aos seus crônica para transformar em lingua- 2. Fizeram com que Ariano Suassuna
sonhos. gem teatral. entrasse em contato com seus pen-
No dia da feira, contaram aos visitantes Confeccionaram o cenário, as fanta- samentos, em duas de suas maiores
a biografia da autora, algumas curiosi- sias e apresentaram aos pais as peças: obras, intercedendo junto a seus
dades e como é importante escrever- “Triste História de Tuim”, “A Bruxa personagens.
mos sobre os nossos sonhos. Cada visi- que era boa”, “Ritinha Danadinha” e 3. Trouxeram a vida de Cruz e Sousa,
tante ganhou um porta níquel amarelo “Lado a lado, bem bolado”. representada num musical, mar-
para guardar o seu sonho. Nossos artistas se revelaram e as apre- cado pela tragédia vivida por esse
A poesia que emociona sentações foram um grande sucesso. autor.
A professora de Língua Portuguesa Jogando com os autores
conversou sobre os autores Vinicius Após a pesquisa e apresentação em A literatura que canta e encanta
de Moraes, Millôr Fernandes e Carlos sala, os alunos do 8º ano prepararam
Drummond de Andrade e solicitou jogos de tabuleiro sobre os autores es- Cada série do Ensino Médio ficou
que cada aluno escolhesse uma poesia colhidos: Frei Betto, Moacyr Scliar e responsável por um período literário,
que lhe despertasse emoções e bons Ziraldo. a saber: 1ª série – Trovadorismo; 2ª
sentimentos. No dia da feira, os visitantes tiveram a série – Romantismo; e 3ª série – Mo-
Em sala de aula foi trabalhada a ento- oportunidade de conhecer as obras e dernismo.
nação da leitura da poesia e cada um biografia dos autores jogando com os
confeccionou um cartaz diferenciado, alunos. A primeira parte do trabalho consistiu
que tivesse relação com a sua poesia. Um show de literatura em uma pesquisa escrita sobre o pe-
No dia da feira os alunos do 6º ano Os alunos do 9º ano apresentaram os ríodo literário, a obra e a música que
recitaram sua poesia e falaram sobre a autores escolhidos através de três en- se relacionava a ela. Houve, também,
biografia dos autores. cenações. uma pesquisa de vídeos que facilita-
Do real ao imaginário 1. Colocaram em cena Fernando Pes- ram o entendimento do período.
O trabalho dos alunos do 7º ano foi
sobre Pedro Bandeira, Maria Clara soa, tornando possível uma análise No dia da feira cada turma apresentou
o seu tema como em um Sarau Lite-
rário.
Professoras do Ensino Fundamental I e
Professores de Língua Portuguesa:
Carolina P. Moreira, Rogério de Campos,
Gracimeire B. Ito, Eloizy A. dos Reis
“Adorei desenhar eu mesma, deu um
trabalhão, mas foi divertido”.
Mariana, 2º ano A
2º anos 3º anos 4º anos “As pessoas gostam de coisas diferentes
6º anos e não é porque não gostam da mesma
9º anos coisa que não podemos ser amigos”.
Cauê, 2º ano C
“A feira ficou muito engraçada e bonita.
Parecia que tinha um monte de
gente na quadra”.
Maria Eduarda, 2º ano D
5º anos 7º anos “Achei muito legal porque a silhueta
foi feita em família”.
Teodora, 2º ano B
8º anos Ensino Médio “Nós gostamos, porque foi uma expe-
riência fascinante. Ensinamos sobre uma
escritora muito conhecida.
Foi emocionante!”
Arthur Barros, Giovanna Pires,
Jamille Paixão e Luiz Felipe, 5º ano A
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 21
NOSSAIS AnULfASoDrEmática
A Informática Educacional do Colégio Para o Ensino Fundamental I (2° No Ensino Fundamental II, os alu-
São Francisco de Assis, está voltada ao 5° ano) são apresentados pro- nos têm a oportunidade de aper-
para o desenvolvimento de ativida- gramas de edição de texto, cria- feiçoar os conteúdos trabalhados
des que complementem os conteú- ção de planilhas e apresentação nos anos anteriores (edição e cria-
dos trabalhados em sala de aula. de slides. Os conteúdos traba- ção de textos, planilhas e apre-
lhados pelos professores de cada sentação de slides). É apresentado
As aulas são elaboradas pelas profes- série são retomados, avaliados e a eles o editor de vídeos e dicas
soras de Informática, com apoio dos complementados nas aulas de In- de como melhorar os trabalhos
professores especialistas e/ou peda- formática através de jogos e ati- escolares. Em conjunto com os
gogos, visando facilitar, fixar e avaliar vidades relacionadas aos temas. professores especialistas de cada
o aprendizado, utilizando-se de dife- Além disso, são realizadas ativida- disciplina são realizadas ativida-
rentes tecnologias. des de ortografia, tabuada, histó- des avaliativas.
rias com valores humanos, jogos
Abaixo relacionamos algumas aulas de raciocínio e lógica. REDAÇÃO
que se destacaram no trimestre: A professora de Redação, Natália,
LÍNGUA PORTUGUESA preparou uma atividade para os
Na Educação Infantil, trabalha- alunos do 9° ano em que eles te-
mos a coordenação motora atra- Ditado de imagens - Os alunos riam que elaborar uma poesia em
vés das atividades realizadas no do 3° ano participaram de um di- movimento. Trabalhamos com o
computador e na lousa digital. tado diferente, as imagens eram editor de apresentações para rea-
passadas na lousa digital e eles lizar essa atividade.
MATEMÁTICA teriam que digitar o nome delas
nos lugares indicados.
Adição com personagens.
CIÊNCIAS Após a leitura do livro “Pirata de
Palavras”, realizada em sala de
Um dia na fazenda – Enfatizamos aula, elaboramos uma atividade
a importância do cuidado com o para que os alunos do 2° ano en-
meio ambiente e economia de contrassem as palavras de uma
água. Neste dia os alunos planta- forma divertida.
ram sementes de alimentos que
são produzidos na fazenda.
22 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO Elaine Cristina Ruiz Garcia,
Melissa Yuri Sasaki
Professoras de Informática
FOTOS: PAULO RODRIGUES/PRF; ACERVO/CSFA
CFAMPrAaNHtAeDArnidade
Para colocar em prática o tema da Pão da Construção Neide do Nascimento Silva,
Campanha da Fraternidade: “Eu vim Coordenadora de Ensino Religioso
para servir”, os alunos do 5º ano, nas 1 pacote de fermento biológico seco
aulas de Ensino Religioso, prepararam 2 colheres de sopa de margarina
com muita alegria e entusiasmo o pão 1 colher de sopa rasa de sal
da construção, para oferecer aos fun- 3 colheres de sopa rasas de açúcar
cionários que cuidam da manutenção 2/3 de copo de leite em pó desnatado
e limpeza da escola durante as férias. 2 copos e 1/3 de água quente
(sem levantar fervura)
Nas aulas, confeccionaram cartazes, 6 a 6 ½ copos de farinha
frases e mensagens de agradecimento, Colocar todos os ingredientes na bate-
que foram entregues no dia do café. deira com dois copos de farinha. Acres-
centar a farinha aos poucos e depois
O objetivo foi possibilitar que os alu- amassar com as mãos.
nos pudessem reconhecer e valorizar Deixar crescer por meia hora. Fazer bo-
a contribuição dessas pessoas em nos- linhas, molhar na manteiga derretida e
sa escola. arrumar em uma forma de pudim.
Esperar crescer mais um pouco e assar
Foi um encontro gratificante! em forno morno.
Fica uma delícia!
AEIMspPOiRrTÂiNtCuIAaDAlidade “Ignorar a nossa espiritualidade é
um empobrecimento da nossa
vida existencial.”
Nos últimos anos a visão holística a publicado, a professora de psicologia rece toda a nossa atenção, especial-
respeito do ser humano está ganhan- e educação da Universidade de Co- mente dos educadores e formadores
do cada vez mais força. lúmbia de Nova York, Lisa Miller, fala de opinião. Sempre foi a base da
O avanço da ciência em vários setores desta espiritualidade INATA e não dinâmica educativa do Colégio São
nos ajuda a ver o ser humano como simplesmente aprendida no convívio Francisco de Assis, não porque é uma
um todo, com uma interconexão e com os outros. escola católica, mas porque sempre
interdependência de todas as suas di- Miller escreve em seu livro: “O de- entendemos que os alunos são dota-
mensões. Hoje também enxergamos senvolvimento espiritual durante os dos desta espiritualidade INATA.
com mais clareza esta interconexão e primeiros anos de vida prepara o ado- Convido os educadores e os pais para
interdependência com todo o mundo lescente para ser mais bem sucedido se aprofundarem mais nesse assunto
externo ao nosso redor. É uma visão ao lidar com as questões existenciais e refletirem sobre as consequências
global da nossa realidade cósmica. previsivelmente difíceis e potencial- desse conceito, pois ignorar o desen-
Ultimamente especialistas apontam as mente desorientadoras, que tornam volvimento espiritual no âmbito da
limitações desta visão holística, redu- a adolescência um enorme desafio educação é como ignorar o desenvol-
zindo-a somente à dimensão material para os adolescentes (e para os seus vimento intelectual, físico ou social.
do ser humano, excluindo completa- pais). Esse desenvolvimento também Com uma consciência mais informada
mente a dimensão espiritual. Ignorar a proporciona um benefício que pro- e, consequentemente, mais formada
nossa espiritualidade é um empobre- tege a saúde, reduzindo o risco de podemos desenvolver uma formação
cimento da nossa vida existencial. depressão, de dependência química, muito mais ampla, profunda e mais
No livro “The Spiritual Child: The de agressão e de comportamentos de holista.
New Science on Parenting for Health alto risco, inclusive de riscos físicos.”
and Lifelong Thriving”, recentemente Esta afirmação é revolucionária e me- Padre Anthony John Conry,
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REVISTA SÃO FRANCISCO | 2ª EDIÇÃO | 23
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