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Published by cre, 2017-04-19 12:02:21

E-InfoSaúde nº 6

einfo_marco

Volume 1, Edição 6 março 2017
Direção: Isabel Cândido
Colaboradores: Maria José Leopoldo,

Francisco Félix.

Editores:
Isabel Cândido

8.° Peditório Nacional de Pilhas Usadas

Nesta edição: A terceira participação consecutiva da Escola Secundária de Peniche

em peditórios nacionais de pilhas usadas, com a finalidade de se

8.° Peditório Nacional de 1 contribuir para a aquisição de equipamentos de Saúde, foi um suces-
Pilhas Usadas
so, ou seja, foram recolhidos 36 kg dos resíduos mencionados. Tripli-

Doenças Degenerativas – 2 cou-se o peso de pilhas recolhidas no ano transato, tendo havido a
Esclerose maior adesão de sempre neste contexto.

Sintomas e diagnóstico 3 Segundo a organização da campanha “Ecopilhas”, durante o mês de
da Esclerose
dezembro de 2016 recolheu-se um total de 2,6 milhões de pilhas e

“Aconchego” – Centro 5 baterias usadas. Este resultado irá contribuir para a evolução tecno-
de Acolhimento Tempo- lógica do Serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de

rário Para Crianças em Oncologia (IPO), serviço que realiza aproximadamente 9.300 consul-
Risco
tas por ano, nas quais são efetuadas cerca de 2.000 técnicas de en-

Evolução do IMC na Es- doscopia de diagnóstico e acompanhamento. O equipamento adquiri-
cola Secundária de Peni- 6
che. O que falta fazer? do é constituído por uma cadeira de observação e por móvel de
apoio, e irá possibilitar um posicionamento dos doentes mais favorá-

Cálculo do Índice de 7 vel, de forma a permitir uma melhor análise e execução da técnica
Massa Corporal endoscópica, oferecendo maior conforto para o doente e facilitando o

Padre Vítor Melícias: trabalho clínico dos profissionais.

“Migrantes e Refugiados, 8 A organização agradece a sensibilidade demonstrada pela comunida-
um ingente desafio ao de escolar e a todos os que contribuíram e divulgaram o programa.
Mundo e, portanto, à Es-
cola”
Acrescente-se que este projeto, dinamizado pelo professor Francis-

co Félix, foi desenvolvido no âmbito do Programa Eco-Escolas e do

Projeto Educação para a Saúde.

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Doenças Degenerativas – Esclerose

No âmbito do Projeto da Prova de Aptidão Profissional, as alunas Catarina Carreira e Soraia
Rocha, do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde, da Escola Secundária de Peniche,
estão a abordar o tema “Doenças Degenerativas - Esclerose”.

No que se refere à Esclerose, esta pode ser de quatro tipos: Tuberosa, Sistémica, Múltipla e
Lateral Amiotrófica.

Segundo Dr. Arthur Frazão, clinico geral, a Esclerose Tuberosa é caraterizada pelo crescimen-

to anormal de tumores benignos em diversos órgãos do corpo como o cérebro, rins, olhos, pul-

mões, coração e pele, a Sistémica é caraterizada pelo endurecimento da pele, das articula-

ções, dos órgãos internos, como os pulmões, coração, rins, e também da parede dos vasos

sanguíneos. Hidroterapia

Segundo Débora Sofia Carvalho Campos, a Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamató-

ria autoimune crónica e neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central, principalmente

a substância branca. É caraterizada como um distúrbio que envolve a infiltração focal de gló-

bulos brancos que leva ao processo de inflamação, destruição da bainha de mielina

(desmielinização), remielinização (reparação da bainha de mielina) e degeneração neuronal e

axonal. É mais frequente em mulheres do que em homens com idades compreendidas entre

os 20 e 40 anos

Segundo a APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica) refere que a Es-
clerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa rara que pode também ser cha-
mada de doença do neurónio motor (DNM). Esta doença é caraterizada pelos neurónios moto-
res que conduzem a informação ao cérebro, morrerem prematuramente.

Fontes: http://www.spem.pt/
http://www.apela.pt/

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Sintomas e diagnóstico da Esclerose

Sintomas da Esclerose Tuberosa

Na pele:

 Manchas claras na pele;
 Crescimento de pele por baixo ou ao redor da unha;
 Manchas avermelhadas na pele, que podem aumentar de tama-

nho e engrossar;

 Manchas de acne. Manchas na pele
No cérebro:

 Epilepsia;
 Hidrocefalia;
 Atraso no desenvolvimento;
 Hiperatividade;
 Agressividade;
 Esquizofrenia;
 Autismo.
No coração:

 Bloqueio da circulação sanguínea; Dor no peito
 Palpitações;
 Arritmia;
 Falta de ar;
 Tonturas e desmaios;
 Dor no peito.
Nos pulmões:

 Cistos pulmonares;
 Insuficiência pulmonar.
Nos rins:

 Cistos nos rins; Inchaço da mão
 Cancro do rim;
 Urina com sangue;
 Aumento da frequência em urinar, principalmente à noite;
 Inchaço das mãos, pés e tornozelos.
 Inchaço e dormência nos dedos das mãos e pés;
 Dificuldade para respirar e engolir alimentos;
 Dores intensas nas articulações.

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Sintomas da Esclerose Sistémica

 Inchaço e dormência nos dedos das mãos e pés;
 Dificuldade para respirar e engolir alimentos;
 Dores intensas nas articulações.

Sintomas da Esclerose Múltipla Articulações mais afetadas
Fadiga
 Neurite ótica: inflamação do nervo ótico, (nervo da visão); Cãibra
 Perda da força muscular nos braços e pernas;
 Sintomas que afetam o sentido do tato;
 Dificuldade em urinar;
 Disfunção sexual;
 Fadiga;
 Diminuição do equilíbrio/coordenação;
 Dificuldade no raciocínio;
 Alteração de humor.

Sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica

 Dificuldade em respirar;
 Engasgar-se facilmente;
 Babar-se;
 Gaguez (disfemia);
 Cãibras;
 Contrações musculares involuntárias;
 Cabeça caída devido à debilidade dos músculos do pescoço;

Para o diagnóstico da esclerose múltipla podem ser feitos os seguintes exa-
mes:

 Ressonância Nuclear Magnética, através de um forte campo magnético em que se cri-
am imagens do cérebro e da medula espinal;

 Punção lombar, utiliza-se uma agulha para recolher uma amostra de um líquido que en-
volve o cérebro e a medula espinal, para posterior análise;

 Estudo de Potenciais Evocados, consiste no exame de avaliação de determinadas fi-
bras nervosas, do individuo.

Para o diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica pode ser feito o seguinte
exame:

 Eletroneuromiografia, estudo de atividade elétrica dos nervos e músculos esqueléticos..

https://www.tuasaude.com/tipos-de-esclerose/

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“Aconchego” – Centro de Acolhimento Temporário Para Crianças em Risco

No dia 2 de fevereiro de 2017, o 3.º TAS visitou o “Aconchego” – Centro de Acolhimento Tem-
porário Para Crianças em Risco

A atividade foi realizada no âmbito das disciplinas de Saúde, CRI e HSCG e constituiu uma
excelente oportunidade para se compreender as problemáticas associadas a este tipo de insti-
tuições. A simpatia das equipas de trabalho foi fundamental para o sucesso da iniciativa.

As respostas às questões colocadas pelas alunas permitiram compreender melhor o funciona-
mento da instituição visitada. A elaboração de relatórios individuais sobre o trabalho de campo
possibilitou a consolidação de conhecimentos e uma reflexão acerca das dificuldades enfren-
tadas.

Da página do "Aconchego" transcreveram-se os objetivos mais relevantes para o centro de
acolhimento:

- Proporcionar a cada criança/jovem acolhido, a satisfação das suas necessidades elementa-
res, através de um diagnóstico global para uma intervenção programada e orientada em ter-

mos de saúde, equilíbrio psicoafetivo, es-
colaridade, socialização e autonomia;

- Proporcionar à criança/jovem durante o
período de acolhimento uma vivência de
tipo familiar, num ambiente afetivo;

- Promover a definição, construção e con-
cretização do projeto de vida de cada cri-
ança/jovem, em articulação estreita com
os próprios, suas famílias e entidades in-
tervenientes no processo;

 Promover a integração da criança/
jovem na sua família biológica e comuni-
dade em que esta se insere, sempre que
tal se afigure possível.

Visita guiada aos espaços

Professores e alunas agradecem a disponibilida-
de e o empenho demonstrados pela coordenado-
ra do centro, Dr.ª Cláudia Inglês, no acompanha-
mento da visita.

Exposição do funcionamento da instituição

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Evolução do IMC na Escola Secundária de Peniche. O que falta fazer?

No âmbito do módulo "Cuidados na Saúde Infantil", da disciplina de Saúde, o professor res-
ponsável propôs que efetuássemos uma breve análise à evolução do Índice de Massa Corpo-
ral (IMC) nos alunos da Escola Secundária de Peniche, ao longo de três anos letivos
2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017 (Figura 1).

Evolução do IMC dos alunos da ESP ao longo de três anos letivos consecutivos. Fonte: EpSaúde ESP.

Foram extraídas as seguintes conclusões:
- A obesidade foi aumentando ao longo dos três anos letivos;
- A percentagem de alunos com o peso "normal" foi diminuindo;
- Em relação ao sobrepeso, a percentagem diminuiu e depois regressou ao valor base;
- A maioria dos alunos, durante os três anos letivos, apresenta índice de massa corporal nor-
mal;
- As situações de magreza estão num nível baixo e não há qualquer alteração ao longo dos
três anos letivos.

A turma refletiu também sobre as medidas a tomar para se remediar a situação apresentada:
- Proporcionar colóquios sobre alimentação saudável/racional;
- Restringir os alimentos muito calóricos disponibilizados no bar, máquinas, etc.;
- Aumentar o número de horas destinado à Educação Física, nomeadamente no Ensino Profis-
sional;

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- Proporcionar mais alternativas no âmbito do Desporto Escolar;

- Mostrar casos concretos de exemplos de alimentação saudável e de alimentação com er-
ros;

- Sempre que possível reduzir a quantidade de gorduras nos pratos confecionados no refei-
tório;

- Acabar com a máquina de comidas existente na escola.

Obtivemos a informação que a equipa da Educação para a Saúde da ESP está a dinamizar o
projeto “Viajar com saúde pela vida … Mãos à obra!” destinado, este ano, preferencialmente
aos alunos dos 10.º e 11.º anos e tem como objetivos:

- Sensibilizar os diferentes agentes educativos para a problemática do aumento de número
de alunos com peso fora dos parâmetros normais;

- Motivar os alunos para melhorarem os seus hábitos de vida;

- Trabalhar o bem-estar de uma forma holística;

 Criar um clube de saúde para divulgação de práticas de vida saudável.

Cálculo do Índice de Massa Corporal

O índice de massa corporal, conhecido como IMC, é uma técnica utilizada para verificar
o estado nutricional e observar se a pessoa está dentro dos padrões de normalidade com rela-
ção ao seu peso e estatura.

Fórmula simplificada de cálculo do IMC:

Peso (Kg)
IMC= Altura (m) 2

Este cálculo é uma forma simples e de
grande importância para detetar se a
pessoa apresenta um grau de desnu-
trição (1 e 2), se está no padrão de
normalidade (3 e 4), sobrepeso (5 e
6), obesidade (7 e 8) ou obesidade
mórbida (9).

http://www.infoescola.com/nutricao/indice-de-massa-corporal-imc

Correio eletrónico: Páscoa Feliz, mas…
[email protected] Atenção com os açúcares!

Neste número colaboraram:
Alunos do 3.º TAS

Padre Vítor Melícias:

“Migrantes e Refugiados, um ingente desafio ao Mundo e, portanto, à Escola”

No dia 09 de março, pelas
21:00 horas, o auditório Amé-
rico Gonçalves, na escola Se-
cundária de Peniche, teve a
honra de receber Frei Vítor
José Melícias Lopes como o
orador da primeira sessão de
conferências no âmbito do
curso de formação “O Mundo
atual: Exercícios Pedagógi-
cos”.

Padre Vítor Melícias

Abordando o tema:
“Refugiados e migrantes –
um desafio ao mundo”, o Pa-
dre Vítor Melícias prendeu
toda a atenção de uma pla-
teia variada (alunos, profes-
sores e comunidade local)
que preenchia quase todo o
auditório, que ao longo de 2
horas refletiu sobre os diver-
sos aspetos da problemática
das migrações, na atualida-
de.

Plateia


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