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TejoA ver o
O coletivo de arquitetura de
Sidney Quintela assina o projeto
de uma casa com 470m2, com
uma localização privilegiada, em
frente à Praia da Torre, em Oeiras.
FOTOGRAFIA: FERNANDO GUERRA
TEXTO: SEGUNDO A MEMÓRIA DESCRITIVA
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No espaço ‘lounge’, montado na zona de pé direito
duplo, destaque para o grande tapete Eden Queen,
da Moooi, as poltronas giratórias Mad Chair e Mad
Joker da Poliform, num layout ousado e colorido,
como era desejado pela cliente, bem como a ‘daybed’
Landscape da B&B Italia, peça minimalista e funcional
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Gizada para um casal com filhas em idade adulta, alu- especialmente os sociais, o que resultou em grandes espa-
nas de universidade, a casa divide-se em três níveis, ços, amplos e bem iluminados, sendo impercetível a altura de
considerando algumas limitações, nomeadamente a forro, reduzida.
cota máxima, de 6,50 metros, em virtude da proximidade a “Privilegiámos os materiais naturais como o ‘limestone’ e a
uma zona militar, reservada à NATO, restrição extensível às madeira maciça, compondo uma paleta de cores com pouco
edificações vizinhas, e pela qual este edifício se rege. contraste, o que se salda num conjunto interessante quan-
O pedido por parte dos clientes partiu do facto de os arquite- do relacionado com a mancha de verde do espaço exterior”,
tos assinarem o projeto do lote adjacente, agradados com o descreve Sidney Quintela. Por seu turno, o uso da cor apare-
resultado da casa vizinha. Por forma a dar resposta a todas as ce, aqui e ali, no mobiliário e nos objetos de decoração, que
necessidades, foram diminuídas as alturas dos pés direitos tiveram um toque pessoal da cliente.
dos pisos, explorando-se, contudo, as grandes esquadrias, o O programa divide a casa em três níveis, alojando no subsolo
pé direito duplo na área social e a integração dos ambientes, as áreas de serviço, a suíte dos empregados, um ginásio e a
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materiais naturais
como o limestone e a
madeira maciça
compõem uma paleta de
suaves contrastes
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O piso superior foi reservado
para a área íntima, composta
por três suítes com closet
e uma biblioteca com uma
estação de trabalho para cada
um dos elementos do casal
garagem; no piso térreo, as áreas sociais – espaços de estar vãos de esquadrias que ajudam à comunicação fluida entre os
e de refeições integrados com a cozinha gourmet, o lavabo espaços interiores e exteriores. “A dose generosa de luz natu-
social, uma suíte para os hóspedes, além dos terraços – e lá ral invade os espaços e imprime aconchego. Por seu turno, o
fora, a piscina; e, no nível superior, a área íntima composta conjunto do espelho d’água e a escada também se salientam
por três suítes com closet e uma biblioteca com uma estação como um elemento escultórico neste projeto residencial”.
de trabalho para cada um dos elementos do casal. Além disso, e não menos importante, a casa compreende vá-
“O conceito de arquitetura contemporânea, com linhas retas rias soluções do ponto de vista ambiental. Como tal, todos os
e um desenho limpo, norteiam o projeto, que prima pela fun- espaços são beneficiados pela iluminação natural, bem como
ção e o conforto dos seus moradores, sem prejuízo de uma pela ventilação natural cruzada, mas também incluem esqua-
atmosfera descontraída, onde todos os espaços podem ser drias com isolamento térmico, para os meses de inverno, per-
utilizados sem restrições ou maiores preocupações”. mitindo um baixo consumo de energia e maior conforto térmico.
O piso térreo é o protagonista, exibindo vários ambientes que “A utilização de esquadrias com isolamento térmico ajuda a ex-
dialogam sem fronteiras, amplos e luminosos, com grandes perimentar um clima agradável no interior da residência e à re-
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dução de sistemas de aquecimento ou refrigeração”, descreve marcenaria foi inteiramente gizado in-house, respeitando os
o arquiteto. “Aproveitámos ao máximo a iluminação”, pontua. pedidos dos clientes. “Os espaços foram cuidadosamente
Para os interiores, foram combinadas várias peças de família pensados para cumprir com as necessidades de arrumação”,
e objetos trazidos de viagem, peças que já faziam parte do atenção igualmente reservada às áreas de living, cozinha e
acervo dos moradores, com outras adquiridas para o efeito. quartos. As casas de banho estão revestidas a mármore, es-
Sidney Quintela, assinala a coleção de porcelana Vista Alegre, colhido de forma exclusiva para cada uma – “na casa-de-ba-
onde cada prato representa “um novo membro da família nas- nho da máster suíte, destacamos a geometria na parede que
cido na segunda geração, oriundo da casa antiga e instalado resulta do desenho natural da pedra”.
próximo da mesa de jantar, representando o respeito pelas O projeto de iluminação respeita dois conceitos: “o técnico,
tradições e as famílias”. Mas ganham destaque ainda, nesta que ilumina generosamente as zonas da cozinha, serviços,
análise, o espaço ‘lounge’ descontraído montado na zona de trabalho/estudo, e o cénico, com o recurso a luminárias com
pé direito duplo, que contribui para um momento cénico na luz quente, e mais focadas, propondo uma atmosfera com-
composição neutra da casa, o grande tapete Eden Queen, da posta por luz e sombra, gerando conforto visual”.
Moooi, que faz as vezes de tela para as poltronas giratórias A residência familiar, que se destaca para quem passa na
Mad Chair e Mad Joker da Poliform, “num layout ousado e co- Marginal, junto à entrada para o porto de recreio de Oeiras, é
lorido, como era desejado pela cliente, bem como a ‘daybed’ um projeto que parte de uma premissa fundamental: o respei-
Landscape da B&B Italia, peça minimalista e funcional”. to pela sua localização e a envolvente na qual está inserida,
Para além destas escolhas, responsabilidade do gabinete em linha com o estilo de vida da família e satisfazendo todas
de arquitetura com escritório em Lisboa, todo o trabalho de as necessidades e expetativas dos moradores.
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Com projeto de arquitetura de César Machado Moreira e interiores do
Anantique Studio, esta casa em Lordelo do Ouro, na zona de Serralves,
evidencia um estilo eclético, reflexo da essência e histórias dos seus habitantes.
FOTOGRAFIA: CLÁUDIA ROCHA TEXTO: ISABEL FIGUEIREDO
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Apontamentos industrial
– observado no programa
de plano aberto, nas
grandes portas de vidro, e
em matérias-primas como
ferro e microcimento –,
‘vintage’, escandinavo ou
étnico interagem nesta casa
compondo um ambiente eclético
“A nossa casa deve ser o reflexo de quem somos,
expressar a nossa essência, a nossa história.
Sou uma apaixonada por viagens; adoro vascu-
lhar feiras de velharias, em busca de peças com história e da
possibilidade de as restaurar, recriar ou simplesmente dei-
xá-las mostrar que o tempo passou por lá; gosto de peças
artesanais, que preservam conhecimentos antigos, sujeitos a
desaparecer, se não forem recuperados e valorizados”, as-
sim inicia a conversa a nossa anfitriã, que assina o projeto de
interiores da casa.
Por tudo isto, prossegue, o estilo que melhor define o que
aqui encontramos, é eclético. Palavra que aqui cabe como
uma luva. Que aqui tem tanto sentido. Uma mistura de indus-
trial – observado no programa de plano aberto, nas grandes
portas de vidro, e em matérias-primas como ferro e micro-
cimento –, de ‘vintage’, “com várias peças recuperadas por
mim”, mas também de escandinavo e de étnico, “essencial-
mente de Marrocos, do Mali e da Turquia”, entre outros. E
neste ambiente heterogéneo, continua, “ressaltam também
valores de sustentabilidade, em que acredito, sem perder de
vista um ambiente intemporal, harmonioso e acolhedor”.
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Por ter vivido uns anos em Lisboa, frequentou, entusiastica- Desde sempre uma apaixonada por decoração, Ana estudou
mente – “e porque sempre gostei muito de móveis antigos” design de interiores, na Lisbon School of Design, já a residir
–, a oficina de restauro e reciclagem do Artlier, uma escola no Porto, aproveitando uma janela de oportunidade que se
de artes e ofícios. “Queria partilhar com o mundo esses meus iniciou com a licença de maternidade. Assim, paralelamente
trabalhos e por isso criei, em 2014, um blogue, o Anantique – à sua atividade como farmacêutica, no mundo corporativo,
Coisas com Alma”, conta-nos. “Curiosamente, ou talvez não, desenvolve projetos de design de interiores, em ‘part-time’ e
o nome Anantique (Ana + Antique) surgiu de um passeio pela essencialmente online, com o Anantique Studio.
Feira da Ladra”, em que se apaixonou por um original e antigo “Uma das coisas que mais me encanta é o efeito surpresa
“A” vermelho, em chapa, que se exibe hoje no hall de entrada suscitado, para quem aqui entra pela primeira vez. Ao passar
desta casa. nesta rua estreita não se imagina todo o espaço que se de-
senrola para lá da fachada e que termina com o jardim”.
É uma casa estreita e comprida, mas muito luminosa, graças
à forma como foram criadas as entradas de luz, oferecendo
três espaços exteriores: o terraço, no último piso, a que se tem
acesso pelo escritório; o jardim, alcançado pela sala de estar;
o pátio interior, entre a cozinha/sala de jantar e a sala de estar,
inteiramente revestido a madeira e com grandes portas de vi-
dro. “Este último espaço, para além da função prática, porque
é muito usado para refeições, permite a continuidade entre
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todas estas divisões e o jardim, porque quem está na sala de por mim, a partir de uma rodela de um tronco de castanheiro,
jantar consegue avistar a sala de estar e o jardim através dos árvore que encerrava uma história bonita na família. O holo-
planos de vidro e tem a perceção de uma área muito ampla”. fote de teatro da sala de estar, Bardwell & McAlister, iluminou
Aqui dentro, todas as peças, seja qual for a sua proveniência, palcos em Hollywood, nos anos 60 e foi comprado num leilão.
falam entre si. “O que mais me agrada, é esta mistura impro- O banco de carpinteiro provém de uma antiga carpintaria”,
vável, mas harmoniosa, de peças, que encerram em si pró- aponta. A estas, juntam-se peças de design, como o apara-
prias uma história, ou que contam a nossa, conjugadas com dor da Olaio, o antigo modelo Caravela, mas de produção
outras, contemporâneas – uma simbiose acolhedora entre o recente, as cadeiras da mesa de jantar nórdicas ‘midcentury’,
novo e o velho”. São várias as peças ‘vintage’, algumas delas de Th. Harlev, o cadeirão de madeira e corda preta, na sala
em que tropecei acidentalmente, na rua ou em feiras de ve- de estar, peça contemporânea da dinamarquesa Godsk Sne-
lharias”, e por si recuperadas. É o caso de uma das mesinhas dkeri, os candeeiros de mesa do hall de entrada e de pé, de
de cabeceira ‘art déco’ e da cómoda da suíte principal ou da apoio ao sofá, do designer espanhol Miguel Milà ou a mesa
cadeira do hall de entrada. “A mesa de apoio ao sofá foi feita da sala de jantar do designer Christian Haas, da Wewood.
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A sustentabilidade
aliada a um
ambiente intemporal,
harmonioso e
acolhedor
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São, também, muitas as peças de família – jarras, louças e vivi com eles”. Os tapetes da entrada, trazidos de Marrocos
pequenos objetos e refere, como bom exemplo, o gato de e da Turquia, a escultura em madeira no mesmo espaço, que
porcelana, na entrada de casa, peça que está na família há é, na verdade, uma escada da tribo Dogon, do Mali, os potes
mais de 100 anos. Conta-nos que foi por ele que a primeira de terracota com plantas, todos de Marrocos, bem como o
palavra que o pai disse foi “gato”. tampo de ladrilho, também em terracota, da mesa do pátio
Os pais sempre foram grandes apreciadores de pintura, “por interior, e, no móvel da sala de estar, a peça arredondada –
isso ofereceram-nos quase todas as obras que temos. Algu- um batedor usado pelas tribos berberes do norte de África
mas, como as do hall de entrada, vieram de sua casa. O pes- para transformar o leite em manteiga –, atestam a preferência
cador, de Hipólito Andrade, tal como acontece aqui, era o pela combinação inteligente que apenas uma mente curiosa
primeiro quadro que eu via ao entrar na casa onde sempre consegue compor.
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“Gosto de texturas simples,
de materiais sólidos, que
envelheçam bem e em que a
imperfeição é bem-vinda. Tento,
o mais possível, seguir uma ótica
Slow” – salienta a dona da casa
No que toca aos materiais, convivem o pavimento em microci-
mento, o vidro e o ferro. As paredes, com reboco pintado de
branco, estabelecem um diálogo muito interessante com as
carpintarias lacadas de cinza e com detalhes em pinho. “No
fundo, os materiais simples, depurados, fazem sobressair a
natureza dos espaços exteriores e favorecem a boa ilumina-
ção natural”, comenta. “Nas áreas privadas dos pisos supe-
riores optámos por pavimento em madeira de riga”.
Estes materiais articulam-se com as texturas naturais e orgâ-
nicas das peças e têxteis escolhidos para a decoração, como
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as madeiras cruas, o bambu, o sisal, o linho ou a lã. “Gosto cozinha, lavandaria, pátio interior, sala de estar e jardim com
de texturas simples, de materiais que envelheçam bem e em piscina. No meio piso seguinte fica a zona das crianças, com
que a imperfeição é bem-vinda. Tento, o mais possível, seguir duas suítes e uma área de biblioteca e cantinho de brinque-
uma ótica ‘SLOW’: Sustainable – Local – Organic – Whole, dos. Para o outro meio piso foi destinada a suíte principal,
porque acredito em design de interiores mais assente em va- com closet e, por fim, no último meio nível, fica o escritório e
lores de sustentabilidade.” um terraço.
O programa em ‘open-space’, com exceção das três suítes e No total, somam-se aqui 283m2 de área interior, a que se
da casa-de-banho social, desenvolve-se em meios pisos. O juntam os 145m2 de jardim. Tudo bem estudado, organiza-
hall de entrada e garagem alojam-se no piso térreo. Subindo do e ponderado, mas sempre com fator ‘wow’ à espreita a
o primeiro lanço de escadas, fica a área social, sala de jantar/ cada esquina.
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the good life
A dose generosa de luz e a vista reconfortante do jardim
são fatores preponderantes para uma experiência
de vida calma e envolta num glamour especial.
FOTOGRAFIA: JOSÉ MANUEL FERRÃO TEXTO: ISABEL FIGUEIREDO
PRODUÇÃO: AMPARO SANTA-CLARA
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Com projeto de arquitetura de Bruno Miguel Marques
e interiores da proprietária, a casa foi desenhada à
medida da família e a sua atmosfera passa um esti-
lo sofisticado e tranquilo. Dividida em três níveis, com cerca
de 600m2 de área útil a que se juntam os 800m2 de jardim,
esta residência respira um charme muito especial, rica em es-
paços amplos, iluminados naturalmente por via dos grandes
planos envidraçados e pela escolha ponderada dos materiais
e das peças que a preenchem – também eles escolha de
quem ali habita.
Como tal, esta dose generosa de luz e a vista reconfortante
do jardim são fatores preponderantes para uma experiência
de vida calma e envolta num glamour especial, contribuindo
para as grandes valências da moradia.
“Toda a decoração é simples, mas confortável, pensada ao
detalhe, ideal para uma vida familiar descontraída”. A sua
base clara constitui a melhor tela para acolher todas as peças
eleitas, das salas aos quartos. E esta suavidade, que é ainda
reforçada pela iluminação do dia e que entra pelo espaço
interior através das grandes portas de correr envidraçadas,
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é apenas filtrada pelas cortinas brancas. Lá fora, a mancha
de verde e a piscina convidam a sair para o espaço exterior.
Em frente à sala de estar, o terraço, equipado com ‘daybeds’,
sofá poltronas e mesas de apoio funciona como uma conti-
nuação daquele espaço social e convida ao sossego, mas
também à partilha dos bons momentos.
Aqui e ali, são várias as peças de design e de mobiliário que
se destacam no chão claro, da Porcelanosa. São bons exem-
plos disso a mesa de carbono e as cadeiras Platner Collec-
tion, da Knoll, desenho de Warren Platner e pela primeira vez
vistas na marca nos anos 60, ou o grande espelho com mol-
dura dourada – a única peça que transitou de outras moradas
–, tudo observado na sala de jantar; mas também a ‘daybed’
Barcelona, peça icónica de Mies van der Rohe para a Knoll,
e os tapetes feitos por medida, da In Loco, para referir algu-
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Em frente à sala de estar,
o terraço, equipado com
‘daybeds’, sofá, poltronas e
mesas de apoio, funciona como
uma continuação daquele
espaço social e convida ao
sossego, mas também à
partilha dos bons momentos
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Na área dos quartos, o chão
de madeira dialoga com
os têxteis e a simplicidade
das peças. Menos é mais,
norteou o conceito de
interiores desta moradia
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“Toda a decoração é
simples, mas confortável e
pensada ao detalhe, ideal para uma
vida familiar descontraída”
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mas. “Aquele espelho é a única peça que me acompanha em foi para os revestimentos cerâmicos, nomeadamente o már-
cada mudança de casa, porque, de um modo geral, quem more Carrara, que beneficia, também ele da profusa quanti-
compra as casas onde já vivi também quer comprar a decora- dade de iluminação natural, sobretudo na casa-de-banho da
ção, mas a peça foi uma oferta da minha mãe e como tal não máster suite – “Posso estar a tomar banho e a apanhar sol,
faz parte da equação”, revela-nos a dona da casa, num tom é um privilégio!”, confessa. “Toda a casa tem muito vidro, e
divertido. Ao chão da Porcelanosa juntam-se as torneiras de essa solução foi pensada para aproveitarmos a natureza que
marca portuguesa, na cozinha. Nas casas de banho, a opção a envolve, sem grandes barreiras”, pontua.
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Nas casas de banho, a opção
foi para os revestimentos
cerâmicos, nomeadamente
o mármore Carrara, que
beneficia, também ele
da profusa quantidade
de iluminação natural
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bel srtes
Em Lisboa, este apartamento T5 convertido em
T4, com mais de 150m2 de jardim, aloja uma
família com um gosto depurado por arte e design.
FOTOGRAFIA: ANA PAULA CARVALHO TEXTO: ISABEL FIGUEIREDO
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emblemático da capital, a Lapa, o apartamento amplo
e luminoso aloja-se num prédio com arquitetura dos
coletivos de Aires Mateus e Frederico Valsassina. Antes um
T5, foi mais tarde convertido em T4, distribuindo-se todas as
divisões num só piso, onde se arrumam três suítes, cozinha
e lavabo social, somando uns generosos 257 metros quadra-
dos de área, a que se juntam os 150 m2 de jardim.
O projeto de arquitetura de interiores e de decoração da casa
é assinado pelos arquitetos Cynthia e Raphael Pedrosa, da
Pedrosa & Pedrosa Arquitetos Associados, que sabiamen-
te aproveitaram as vantagens das divisões desafogadas e
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