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Caled, um menino pequeno, testemunha seu pai morrer no hospital após uma doença. Não foi tudo o que viu. Ele viu anjos chegarem para levar seu pai embora.Ele seguiu os anjos com apenas um objetivo. Ele queria o pai de volta.O pai de Caled o amava. Ele passou um tempo com ele e sempre o encorajou. Sua mãe investiu apenas em si mesma e viu Caled como um incômodo.Quando o pai de Caled ficou doente e sua mãe teve que cuidar dele o tempo todo, ele estava no caminho de sua vida social. Claed ficou ao lado do pai.

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Published by oscarcrawfordmedia, 2019-11-19 07:05:41

KDP O vale do vim te buscar

Caled, um menino pequeno, testemunha seu pai morrer no hospital após uma doença. Não foi tudo o que viu. Ele viu anjos chegarem para levar seu pai embora.Ele seguiu os anjos com apenas um objetivo. Ele queria o pai de volta.O pai de Caled o amava. Ele passou um tempo com ele e sempre o encorajou. Sua mãe investiu apenas em si mesma e viu Caled como um incômodo.Quando o pai de Caled ficou doente e sua mãe teve que cuidar dele o tempo todo, ele estava no caminho de sua vida social. Claed ficou ao lado do pai.

Keywords: father love,son love,indifferent mother,valley of the dead,seeking a way,following the angels,angels of death

OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

—tá certo, eu também não vou enfiar a cabeça no
buraco e falar pra eles.

—vamos tentar.
--vamos, eca.
Caled joga o cordão na água, espera por alguns
minutos.
—eita.
—o que foi?
—peguei.
—o que?
—uma sereia...rsrsrs
—uma sereia? você é muito engraçadinho, vai então
puxa.
Com bastante força Caled puxa e salta para fora um
enorme peixe.
—hei garoto funciona sua idéia.
—quanto você quer nesta nojeira, de engenhoca.
—toma.
—mais pera ai, você vai me dar?
—sim.
—se pode te ajudar.
—ou, vai ser de grande ajuda.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—mais o que você quer de volta?
—nada.
—nada?
—sim nada.
—então você vai experimentar pelo menos um
pedacinho do peixe.
—pode ser.
—ok.
E os dois procuram um lugar mais aconchegante se
sentam e começam a conversar.
—posso te fazer uma pergunta Caled?
—sim pode.
—o que uma criança como você está fazendo aqui
no fim do mundo, tão longe de casa?
—como você sabe que estou longe de casa?
—pela sua aparência, e por que não tenho costume
de ver garoto passando por aqui.
—é deve ser mesmo difícil de se ver alguém por
estes lados.
—é, mas e aí o que veio fazer aqui?
—estou em busca de um lugar.
—e este lugar tem nome?
—sim, se chama o vale do vim te buscar.

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

—opa, você vai ao vale?
—sim você conhece?
—já ouvi falar.
—mais sabe aonde é?
—não, não sei.
—ah.
—mais em forma de pagamento posso te
acompanhar e ajudar você encontrar.
—é mesmo legal.
—bom então vamos comer um pouco por que a
caminhada e longa.
—tá bom.
—Caled pegue este pedaço de peixe e guarde aí no
seu bolço, para comer mais tarde.
—tá.
—vamos.
—sim estou animado, mais pra onde?
O lobo estica o pescoço olha para um lado, olha
para o outro e diz:
—para este lado.
—é pra lá que vamos.
—uh rum.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

Caled e Aquiles começam sua caminhada, andam
por muito tempo, Caled achou um amigo naquele lugar e
ate se sente bem ao lado de Aquiles, os dois conversam
muito, Caled conta como tudo começou, Aquiles presta
total atenção a tudo que Caled fala e acha sua história
incriável, acha tudo o máximo sem nem perceber, Aquiles
pisa em uma armadilha, que se fecha prendendo sua pata,
com fortes dores Aquiles começa a gritar, Caled se
encontra novamente em sua vida em uma situação de
desespero, sem saber o que fazer tenta acalmar Aquiles.

—calma, calma Aquiles me deixa ver.

Mas Caled não tem forças bastante para abrir a
armadilha.

—calma, calma, me deixa tentar abri isso.

Aquiles percebe que se aproxima alguém, quando
de repente aparece alguns homens, ele olha para caled e
diz:

—se esconda Caled rápido.

Caled olha a sua volta e começa a gritar
desesperado.

—sai, sai, não cheguem perto dele deixem ele em
paz.

--sai, sai.

Caled pula para cima dos homens e começa a dar
socos e pontapés.

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar
—não, não se aproxime dele.
Quando por meio de tanto pavor, e ouvindo o
gemer de dor de Aquiles Caled desmaia.

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Katia Nunes Oliver

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

Capítulo 8

O resgate de Aquiles

Depois de algum tempo Caled acorda dentro de uma
cabana, e ao seu lado vê uma garota, assustado levanta em
um pulo.

—quem é você?
—oi sou kiara.
—onde estou?
—em nossa aldeia.
—e onde é isso?
—bem aqui.
—sei, mas cadê meu amigo?
—você estava só.
—não, não estava.
—estava sim, não havia mais ninguém com você.
—havia sim.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—quem?
—Aquiles.
—e quem é Aquiles?
—meu amigo.
—não sei quem é.
—ele é grande?
—sim.
—pele branca?
—sim.
—que cor é os olhos dele?
—azul.
—e o cabelo que cor é?
—branco.
—então já é de idade?
—não sei.
—se é seu amigo você deveria saber a idade dele.
—não tive tempo de perguntar.
—mais o que um garoto, e um velho estavam
fazendo no meio da nevasca?
—quem você esta chamando de velho?
—no caso, seu amigo.
—ele não é velho. (Caled)

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—mais se ele tem cabelos brancos.
—não, ele não tem cabelos brancos.
—então ele é careca?
—não, você é louca?
—será que estamos falando da mesma pessoa?
—acho que não.
—então de quem você está falando?
—do meu amigo.
—bom eu também.
—Vamos começar tudo de novo, por que assim os
homens da aldeia vão procurar o seu amigo.
—como é.
—os homens não.
—mais por que?
—por que eles têm armas e armadilhas e vão
machucar meu amigo.
—opa pera ai não entendi.
—seu amigo e bandido?
—você é mesmo louca né.
—não, louco aqui é você, se seu amigo não é
bandido o que é então.
—o meu amigo é um lobo.

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—o que.
—sim um lobo, um enorme e branco lobo, e o nome
dele é Aquiles.
—ai ai ai.
—o que foi.
—este seu amigo eu conheço.
—que bom você sabe onde ele esta?
—sim mais acho que não é uma boa idéia.
—como assim?
—ele está preso em uma jaula.
—eita vocês são todos loucos.
—você só sabe falar isso.
—mais só sendo, pegam um animal tão lindo e
docio, e o coloca em uma jaula.
—é a lei da sobrevivência.
—como é? não vem me disser que vão comer ele
também.
—talvez sim.
—não, vocês!
—ah já sei, somos loucos.
—é isso ai mesmo, isto se chama sobrevivência.
—mais vocês não podem matar ele.

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—por que?
—ele vai me ajudar e ele é meu único amigo.
—ajudar no que?
—ah encontrar meu pai.
—um lobo achar o pai de alguém será, que entendi?
—sim entendeu, só ele pode me ajudar, mais agora
tem você também.
—eu?
—sim você.
—como, eu não sei onde esta seu pai.
—mais o Aquiles sabe.
—ah, e dai onde eu entro?
—você pode nos ajudar a fugi.
—a coisa já está ficando complicada ainda mais pro
meu lado.
—me ajuda, por favor.
—mais eu nem ti conheço.
—olha muito prazer meu nome e Caled.
—Alguma vez alguém já te falou que você é tão
engraçadinho, mais tem um nome bonito.
—obrigado
—qual o significado do seu nome?

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—sei lá, desventura, enrolado, perdido ou em perigo
constante.

—o meu kiara, que é clara, é indígena sabia?
—é legal, então você kiara vai me ajudar.
—sim vou.
—nossa que bom, fico aliviado, me leva onde ele
está.
—não.
—como não?
—agora não da.
—por que?
—temos que esperar todos ir dormir.
—e que horas é isso?
—ao anoitecer, quando todos estiverem dormindo
eu venho aqui e vamos juntos soltar o seu amigo.
—tá bom.
—então coma alguma coisa, mais coma bastante
que você me parece fraco.
—tá, então vou comer.
—e eu vou lá pra fora para os meus afazeres assim
ninguém vai perceber nada.
—ta.
Kiara saiu e vai ajudar as mulheres da aldeia, a

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noite chegou tudo ficou em total silencio e Caled já estava
ansioso, quando de repente alguém entra.

—vamos Caled.
—hei você demorou muito.
—é lógico tive que esperar todos ir dormir.
—então vamos.
—em silencio.
Os dois saíram em silencio e se esquivando pelos
cantos, chegam onde esta Aquiles, Caled se aproxima da
jaula.
—Aquiles, Aquiles.
—Caled é você?
—sou eu sim, vem meu amigo, vamos tirar você
daí.
—que bom, já achava que iria virar casaco.
Kiara e Caled abrem à porta e Caled percebe que
seu amigo está bem machucado.
—vem com calma Aquiles, me deixa ver sua pata.
—ou cuidado garoto.
—calma Aquiles dessa devagar.
—e quem é esta garotinha.
—oi meu nome é kiara.
—olá kiara.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—hei deixem para se conhecer depois.
Caled dá um abraço forte em Aquiles.
—sim então vamos.
Eles saem andando sendo levados por kiara que
conhece tudo, e sabe para onde ir, depois de andarem
bastante, se abrigam e acendem uma pequena fogueira se
aquecem um pouco, e acabam pegando no sono, Aquiles
acorda com um estralo, levanta suas orelhas e percebe que
o que ouviu foi o quebrar de um graveto de arvore seco.
—Caled.
—uh.
—acorde, vamos acorde.
—o que foi Aquiles.
—está vindo alguém.
—am.
—vamos acorde Kiara, e vamos enquanto a tempo.
—Kiara.
—oi.
—acorde, temos que ir.
—mais o que foi.
—tem gente pela mata.
—o que, então vamos.
Kiara começa a recolher as coisas, e os três se

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

põem a correr pela mata e percebem que estão mesmo
sendo seguidos, Kiara olha e vê um dos homens da aldeia.

—vamos, vamos é os homens da aldeia.
Apavorados chegam ao um penhasco.
—parem.
Grita kiara.
—hei isto aqui é bem alto em. (Caled)
—como vamos atravessar. (Aquiles.)
—vamos por aqui, logo lá ah frente tem uma
enorme arvore velha, que serve como ponte. (Kiara)
—onde não vejo nada. (Caled)
—é logo ali a frente.
—ei já estou vendo. (Aquiles)
Os três se aproximam da arvore.
—vamos atravessar por isso. (Caled)
—sim por que está com medo é só não olhar para
baixo.
—não é bem isso.
—o que é então. (Kiara)
—está arvore está podre, não vamos conseguir.
(Caled)
—não pense assim garoto, vamos conseguir sim,
não temos outra alternativa. (Aquiles)

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—vão vocês dois na frente.
—não você vem com a gente. (Caled)
—sim eu vou mais vocês vão à frente para não fazer
muito peso, ok.
—vou ficar te esperando do outro lado Aquiles.
—tá, ta bom, vão, vão.
As duas crianças atravessam com muito medo.
—Caled.
—o que foi Kiara?
—estou com medo.
—me de sua mão, e não solte ta.
—tá bom.
—vamos devagar, já está chegando olha.
—que bom.
—pronto agora pule.
—obrigada Caled.
—vamos agora é você Aquiles.
—já estou indo garoto.
Caled fica desesperado quando vê os homens se
aproximando.
—venha, venha logo Aquiles.
—estou indo calma.

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Só que o lobo e grande e pesado, e a arvore começa
a romper, Caled começa a gritar.

—vem, vem logo.
—acho que não vai dar.
—vai dar sim.
—não vai não Caled.
—eu vou te buscar.
—não se mexa, não suba nesta arvore, você vai cair
junto, eu vou pular Caled.
—aonde você vai pular.
—olhe ali embaixo tem um buraco.
—e como você vai subir.
Então kiara diz.
—sim pule agora antes que a arvore caia vai.
—você está louca Kiara.
—não.
—pule Aquiles.
Então Aquiles pula, e assim que ele pula a arvore
cai no penhasco, lá de cima kiara se deita no chão e fala
para Aquiles.
` —ei Aquiles.
—oi está tudo bem.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—sim.
—você esta vendo uma caverna ai.
—estou.
—entre nesta caverna e siga em frente que vai sair
em uma estrada no bosque que dá na floresta e nós vamos
se encontrar lá.
—você sabe onde é esta estrada por aqui.
—sim sei Caled.
—estão tá bom.
—mais ele vai sozinho ele está machucado, e isso
me preocupa.
—não temos o que fazer Caled, não tem como
descer lá.
—ai por que tudo tem que ser assim, se chegarmos
lá e ele não tiver chego também vou atraz dele.
—tá bom Caled.
—vão crianças, vão que nos encontramos lá na
frente, e tomem cuidado.
—tá bom Aquiles você também se cuida. (Caled)
Caled e kiara começam a caminhar e entram na
floresta, Aquiles por sua vez também caminha dentro da
caverna, quando chega a um lugar que de cima vem uma
claridade de luz do sol, de repente chega a um lugar que
parece encantado.

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Capítulo 9

O encontro de Aquiles com as fadas

—nossa que lugar é este aqui, que lindo, todo
florido e perfumado.

De repente sua visão fica turva, sua pata esta
muito ruim e dolorida por que ele teve que saltar de
tão alto, Aquiles se encostasse a uma arvore e
desfalece, não percebendo que estava sendo observado.

—hei acho que ele morreu.
—fale baixo, Leila.
—mais pra que ele já morreu mesmo mirela.
—não sabemos.
—eu vou lá ver.
—calma.
Leila sai dos arbustos e se aproxima de Aquiles.
—hei você tem mel na cabeça, se aproxima
assim de um lobo tão grande, nem sabe se ele e mal ou

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

se morreu mesmo.
—bom veja pelo lado bom, ele é um lobo não

um urso.
—e o que você quer dizer.
—lobos não gostao de mel, então eu continuo

com minha cabecinha.
—ai minha deusa flora.
—e não é verdade.
—veja Leila ele ainda esta respirando.
—é, pega uma pedra Mirela e bate na cabeça

dele.
—eu não.
—então pega pra mim que eu bato.
—para de brincadeira.
—quem disse que estou brincando.
—Leila.
—ta,ta.
—olha ele está bem ferido. (Mirela)
—coitadinho. (Leila)
De repente Aquiles suspira bem forte e abre os

olhos e vê as duas fadas e desfalece novamente, ai tudo
fica em total silencio.

—Leila.

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—oi.
Mirela volta a se aproximar de Aquiles.
—aonde você esta Leila?
—não sei.
—como assim.
—é que me escondi tão rápido que não vi para
onde fui.
—Leila.
—a ta, ta bom ta bom.
—olha pega pra mim uma flor do sono que
vamos fazer ele dormir.
— a já começou a mandar, eu sou negra mais
não sou sua escrava.
—pare, por favor, Leila, veja o estado do animal
esta sofrendo.
—mais por que você não vai buscar?
—ta então eu vou você fica aqui com ele.
—quem eu?
—sim você.
—sozinha com ele?
—é Leila.
—á qual é a florzinha mesmo que você pediu.

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—ai Leila, a flor do sono.
—a tem uma bem ali que eu vi pêra ai.
—ta.
Leila vai e pega a tal da flor.
—tome mirela.
—obrigada.
Mirela se aproxima das narinas de Aquiles e
sopra o poli da flor.
—pronto agora ele vai demorar a acordar.
Quando mirela se vira.
—ei o que isso Leila?
Leila esta com mais de meia dúzia de flores na
mão.
—é pra ele dormir.
—não é necessária Leila, ele já esta dormindo.
—você garante? olha o tamanho deste animal.
—uma já é usuficiente.
Leila se chega perto de Aquiles e a sopra.
—Leila não.
Nadia se afasta correndo, e Leila cai como uma
banana.
—burra, burra, o que ela achou, iria soprar isso

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tudo e não iria respirar o poli das flores, ai como pode
ser tão burra.

Mirela esperou um pouco ate o ar perto deles
voltar ao normal, por que havia ficado tudo amarelo.

—só sendo mesmo Leila, pois toda fauna para
dormir.

Mirela se aproxima de Aquiles e começa a
cuidar de sua pata.

—pobre animal além de machucado agora
anestesiado por um longo tempo, só ela mesmo por
isto que falo em vez de um celebro na cabeça ela deve
ter um favo de mel.

Passa o tempo e começa a entardecer, Aquiles
ainda sonolento começa a acordar.

—ai, ai.
—calma.
—aonde estou?
—no bosque das fadas e duendes.
—aonde é isso?
—bem aqui.
—quem é você?
—sou Mirela.
—ola Mirela.

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—meu nome é Aquiles.
—muito prazer Aquiles, vai com cuidado, sua
pata ainda está sensível.
—quem fez isso?
—foi eu.
—poxa muito obrigada, já não dói tanto mais, e
já posso apoiar nela.
—a sim, mais vai com calma.
Aquiles se vira e vê Leila dormindo.
—ei eu dei bastante trabalho né pra vocês duas?
—a não.
—dei sim olha como ela está cansada.
—a não, ela não está cansada, ela é Leila e uma
fadinha muito maluquinha e atrapalhada.
—e por que está derrubada assim?
—e que ela respirou muito poli do sono.
—a é.
—bom sobre ela, você ainda vai ter tempo para
conhece lá, e saber do que estou falando quando digo
que ela é maluquinha.
—a ta, mais não posso ficar aqui, tenho que
encontrar meu amiguinho.
—é mesmo.

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

—sim tenho que o levar ah um lugar.
—aonde, é muito longe?
—talvez sim ou talvez não, não sei.
—aonde posso saber? você pode contar?
—a sim vamos ao vale do vim te buscar.
—a que legal não esta tão longe.
—você conhece?
—conheço, sou uma fada, conheço tudo por
aqui.
—você pode nos levar ate lá?
—sim, mais temos que esperar Leila acordar.
—será que vai demorar?
—talvez não.
—mais quem vocês vão buscar lá?
—o pai de Caled.
—ah entendi.
—ai, ai alguém pode me dizer quem sou eu, e
aonde estou, e que são estes montes de estrelinhas
brilhando na minha frente, já faço parte da
constelação, ai minha cabeça vai explodir.
—eita. (Aquiles)
—é esta e a Leila.

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—ai me explica, por favor, a pia pinga e o pinto
pia, ou é a pia que pia e o pinto pinga.

—eita. Rsrsrsrs.(Aquiles)
Risos.
—ei você sabe seu nome. (Mirela)
—flor, flor do sono é meu nome.
—o que aconteceu com você malucou de vez.
—maluquei nada, só soprei muita Leila, e
capotei.
—não sua boba.
Leila derepente vê logo atrás de Mirela Aquiles.
—ai minha deusa flora, é o lobo, ele esta atrás de
você Mirela.
—calma ele é um doce, super dócil.
—não brinca.
—ele é dócil mesmo.
—sim Leila.
—então é por isso que tem um monte de formiga
subindo nele.
—ai aonde, aonde.
E Aquiles começa a se sacudir todo, Leila rola
no chão de tanto rir.
—brincadeira não tem não lobo bobo.

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

—Leila se levanta e venha conhecer ele. (Mirela)
—puxa vida ele parece bem maior, o que foi eu
dormi quanto tempo, ou melhor, quantos anos, ele era
filhote.
—para Leila, deixa eu te apresentar.
—ok
—Leila este é Aquiles.
—Aquiles esta e a maluca da Leila.
—oi, ela se chama maluca e o sobre nome é
Leila.
—a ta nem teve graça, é só Leila mesmo, para os
amigos, para os estranhos é senhorita Leila.
—ah sim senhorita Leila.
—bem melhor agora.
—Leila temos que ajudar ele.
—a não, mais ainda, já curou a pata dele ajudou
ele a crescer, e tem mais ainda.
—ei aqui é um bosque na floresta não um centro
de solidariedade, ajuda aos necessitados, vamos parar
por ai.
—Leila ele tem um amiguinho que esta
esperando por ele na floresta, ele tem que leva-lo ate o
vale do vim te buscar, a esqueci de falar na verdade
eles são dois.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—agora pronto ainda por cima tem que achar
mais dois e buscar outro, ao total são quatro.

—com você ne grandalhão.
—vou começar a cobrar por cabeça, olha eu
ficando rica.
—Leila é sério.
Então Mirela e Aquiles começam a contar a
historia para Leila, que por sua vez fica emocionada e
decide ajudar.
—mais gente tem um porem. (Leila)
—o que?
—aonde está mesmo estas crianças?
—na floresta.
—ai então vamos correr.
—por que?
—você se esquece Mirela.
—do que?
—floresta, não te lembra nada?
—não.
—olha presta atenção.
—floresta, fúrias.
—fúrias, floresta.
—ai minha deusa flora.

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar
—o que tem ai nesta historia que eu precise saber
em?
—eu sou maluca mais não sou doida.
—quem é ou o que é fúria?
—são umas doidas que moram na floresta, e
quem passa por elas, elas deixa do avesso.
—como assim?
—só troca sua cabeça, braço, pernas do lugar.
—elas inventem tudo?
—e as pessoas que passa por elas têm que ser
esperta, muito esperta, e que eu saiba criança não são
muito lá estas coisas.
—demorou então vamos.

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Katia Nunes Oliver

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Capítulo 10

O Feitiço das Fúrias

Mais a frente vai Caled e kiara conversando, Kiara
olha para Caled e diz.

—Caled o que você tem por Aquiles, não é só
interesse, para ele te levar ao seu pai, não é?

—por que esta me perguntando isso kiara?
—você já gosta dele como se ele já fosse seu
maior amigo.
—mais ele é meu amigão.
—seu amor por ele é puro.
—não paro de pensar um só minuto nele, estou
preocupado com ele, será que esta bem?
—não se preocupe Caled ele sabe se cuidar.
—queria ter certeza.
Os dois seguem conversando pela floresta,
quando de repente salta a frente deles três mulheres,

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

com roupas esfarrapadas, cabelos despenteados,
pálidas com cara de quem não dorme e não come bem
a muito tempo e de quem tem alguns parafusos soltos.

—hei quem é vocês? diz Caled
—hei quem é vocês?
—não me imite.
—não me imite.
Uma das fúrias olha e pergunta.
—qual o seu nome moleque.
—eu não sou moleque; diz Caled assustado.
—nos somos as fúrias e vocês quem são?
—kiara é meu nome.
—ai ela sempre faz isso. (Caled)
—ah e ele é Caled, eu sou uma menina e ele um
menino.
—Kiara seus pais não te ensinaram a não falar
com estranhos?
—não nunca falarão nada.
Caled bate com a palma da mao na testa e fala;
—ai meu deus.
—vamos brincar Kiara e Caled.
—não, não temos tempo.
Caled pega na mão de kiara e diz.

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

—vamos Kiara não de atenção pra estas loucas.
Quando os dois dão as costas de repente.
—ei Kiara que roupas são estas?
—ai meu deus, eu sei lá, Caled você está de
vestido.
—não que eu saiba, mas o que é isso?
As mulheres começam a rir.
—acho que foi elas Caled, devem ser mágicas.
—poxa por que loucas como estas estão soltas e
ainda por cima tem o poder da magia? não entendo.
Os dois se virão, e Caled fala; —o suas loucas,
me devolve minhas roupas.
—Caled estas roupas estão muito apertadas, suas
três feias quero minha roupinha como era antes
bonitinhas.
As roupas de kiara viram um vestido velho
enorme e rasgado e seus cabelos todo bagunçado de
pé, como se tivera tomado um choque de 200 watts,
Kiara começa a querer chorar, Caled se aproxima dela
e a abraça e diz.
—calma Kiara eu vou resolver isto ta, mais não
chora.
—quero minha roupa do jeito que era Caled.
—ta bom eu vou falar com elas, e elas vão ver

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

com quem tão mexendo, bom vamos lá eu quero
minhas roupa e da Kiara agora.

—por que você não gostou destas.
—não linda e que não combina com a minha cor
de pele branquinha e com os meus cabelos pretos e
lisos.
De repente, nossa senhora dos milagres, os
cabelos de Caled ficam enormes loiros e com as pontas
cacheados amarado com fitas rosa, e sua pele fica
negra.
—e agora gostou.
—não, vocês devem ter fugido de um hospício,
não é? por que fazem estas coisas? ei loucas tão me
querendo irritar mesmo né.
Elas riem que perde ate o fôlego.
—vamos parar.
—ai pelo menos continuo com os meus sapatos.
Lá se vai à oportunidade de ficar calada, e então
já eram os sapatos de Caled.
Kiara distante triste fica prestando atenção e
observando Caled brigar com as mulheres, que de nada
adiantava, quando Kiara percebeu e chama Caled.
—Caled venha aqui.
—o que foi Kiara.

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—olha não adianta de nada discutir com elas.
—por que não?
—por que elas invertem tudo que você está
falando.
—como assim?
—prestes atenções vão ver se funciona.
—o que?
—só olha.
—sabe Caled pensando bem eu amei este
vestido, ele é enorme bem largo rodado, melhor do que
minha roupa de antes, que era quente e cheia de pelos,
e mais, também eram limpinha, estas não tenho o
problema de sujar, não é verdade Caled?
—sim é Kiara agora você esta mais à-vontade e
pode brincar bastante sem medo de se sujar.
Opa de repente as roupas de Kiara voltaram ao
normal.
—a não Kiara já era sua roupa, mais veja seu
cabelo ainda continua bem bagunçado, assim é melhor
não precisa pentear.
E os cabelos de Kiara também voltam ao
normal.
—a Caled já perdi tudo que gostava.
—assim, mais eu ainda tenho meu vestidinho,

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

pensando bem meus pais nunca iam me dar um vestido
deste, não é Kiara.

—é mesmo Caled, eles são tão lindos bem
melhor que aquelas calças feias, rasgadas, e aquele
casaco velho sem botão.

Caled olha para Kiara e franze a testa e fala
baixinho; —Não fala assim da minha roupa.

e de repente, lá vai o belo vestido de Caled some
e volta todas suas roupas.

—a não cadê meu vestido.
—ih Caled sumiu.
—a não pelo menos me sobrou meus sapatinhos,
olha que lindo kiara, e meus cabelinhos, olham que
fofos com fitas rosa lindas bem melhor que o outro
lambido e escorrido.
Lá vai 1 lá vão 2 lá vão 3 e todo volta como era
antes.
—poxa vocês são mesmo chatas em.
—vamos logo.
—Kiara vamos correr.
Os dois começam a correr sem para pela floresta,
ficando para trás as fúrias, mas Kiara então grita para
Caled.
—Pare, pare Caled.

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—Não Kiara, vamos correr enquanto temos
tempo, as fúrias ficaram para traz.

—Pare Caled temos que voltar.
—Tá louca também?
—não Caled, precisamos voltar agora olha sua
cor.
—ah não, vamos ter que voltar.
Os dois voltam chamando as fúrias, mais elas
não aparecem, quando se quer, cansados eles desistem.
—deixa Kiara, não vamos achá-las temos que
encontrar Aquiles.
Triste os dois começam a caminhada novamente
ao encontro de Aquiles.
—Caled será que você vai ficar com a pele
assim?
—ah sei lá talvez não, quem sabe quando eu
voltar eu esteja normal.
—a sim.

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Katia Nunes Oliver

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Capítulo 11

O reencontro com as crianças

Do outro lado as fadas com Aquiles, Leila diz.
—ei Aquiles como é as suas duas crianças.
—bem Caled e pequeno, bem branquinho.
—sei.
—os cabelos pretos, e os olhos azuis, Kiara e

uma menina com a aparência de esquimó, cabelinhos
preto também e lisinhos.

—a e ele é bem branquinho.
—quem?
—o menino.
—a sim, mais por que?
—de repente eu o veja pelos arbustos, ai já sei
como ele é.
Como de costume Leila é muito distraída, mais

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

fez esta pergunta com algum sentido, ela havia visto
Caled pouco mais a traz, mais ele não era como havia
dito Aquiles, os três caminhão bastante, e Leila se
senta.

—o que foi Leila?
—estou cansada, vamos descansar um pouco.
—tá bom.
Aquiles já preocupado fala; —vamos meninas
estou com um pressentimento.
—é bom ou ruim. (Leila)
—não sei mais temos que ir.
—então vamos.
Aquiles então fala.
—estranho já era para termos encontrado eles.
Mirela diz a mesma coisa; —é mesmo, será que
não passamos por eles e não os vimos.
—talvez não eu tenho uma ótima visão, eu teria
visto eles.(Leila)
—a sim com isto eu tenho que concordar com
você Leila.
—o máximo que vi foi duas crianças.
—o que aonde? (Mirela)
—lá traz.

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—por que não avisou. (Aquiles)
—por que não eram eles.
—como você sab?.
—por que uma das crianças era negra.
—e ele é branquinho como diz o nosso amigo
aqui.
—é tem razão. (Mirela)
—mais pera ai, e se eles encontraram as fúrias?
—eita é mesmo, não pensei nisto.
Desesperado Aquiles diz; —aonde foi que você
os viu?
—pouco ah traz de nós
—talvez eles estejam por perto.
Aquiles começa a chamar por Caled e Kiara.
—Caled, Caled, Kiara.
As duas crianças esculta e logo responde.
—Aquiles.
—aonde vocês estão?
—aqui.
—aqui, essa é boa, a floresta é enorme. (Leila)
—Caled comece a fazer algum tipo de barulho
que eu vou te encontrar.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—ai agora vai acordar toda floresta. (Leila)
Caled começam a cantar e Aquiles os encontra;
—Caled.
—Aquiles.
—meu amigão como você está?
—estou bem.
—me parece que você também esta bem.
—sim estou, mais quem é você?
—ah sim sou Leila, mais me diz uma coisa seu
amigo aqui é daltônico.
—não, não sei por que.
—ele me disse que você era branquinho, e eu
estou vendo um menino negro na minha frente.
—é mais sou branco mesmo ele não mentiu.
—então o que foi isso?
—três mulheres estranhas que encontramos pelo
caminho.
—as fúrias.
—é estas ai mesmo, que loucas.
—nossa mais que serviço bem feito delas, bem
que elas poderiam transformar toda floresta em negros,
eu ia me sentir bem.
Caled se vira e pergunta para Mirela.

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—ela é sua amiga?
—sim é.
—ela é assim mesmo ou cachorro mordeu.
Todos caem na risada, e Leila enruga a boca e
torce o bico.
—nem achei nenhum pingo de graça oh
tampinha.
—tampinha não meu nome é Caled.
—é mesmo tampinha Caled.
—ah deixa pra lá.
—oi Caled meu nome é Mirela, e vamos te levar
ao vale.
—serio você sabe onde é?
—sabemos sim aonde é. (Leila).
—não estamos muito longe. (Mirela)
—é só que tem um probleminha. (Mirela)
—ai não, e qual é?
—você ao chegar lá seu pai vai te ver. (Mirela)
—sei.
—mais não vai te reconhecer. (Mirela)
—mais por que? não entendi.
—por que você está negro. (Mirela)

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—ai já vem ela com preconceito. (Leila)
—ele esta uma belezinha negro. (Leila)
—para Leila agora é serio.
—mais que droga, só vai ser eu mesma negra
nesta vastidão de floresta.
—mais veja pelo lado bom. (Kiara)
—que lado bom minha criança.
—você é exclusiva.
—hei não é que você está certa, rã, rã, rã, só
lamente, eu Leila, é o meu nome.
—sabe o significado.
—não.
—Leila, negra como a noite.
—olha só o Look da garota.
Kiara sorri.
—gente vamos achar uma saída para Caled.
—é mesmo havia me esquecido, quando começo
a falar de mim esqueço de tudo ao meu redor.
—leilaaa... (Mirela)
Caled olha triste para Leila.
—não fique triste assim não meu lindo menino,
Leila vai te ajudar.

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—como?
—tenho uma carta nas mãos.
—não é nas mangas?
—é, talvez, sei lá
—sim, e como vai me ajudar.
—existe um lago, que se chama o lago da
transformação.
—serio.
—sim serio.
—e como funciona este lago.
—ele desfaz tudo que foi feito.
—e como é isso.
—ele serve para desfazer todos os tipos de
feitiço, tipo, o príncipe que virou sapo, a princesa
encantada etc, etc, etc.
—que bom é muito longe.
—não é logo ali ah frente na curva da longitude.
—me lasquei vou andar como camelo. (Aquiles)
—você vai entrar também.
—não, por que averia de entrar.
—ah sei lá, você é um camelo e esta enfeitiçado
e te transformaram em um lobo né.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—ai meu Deus, é modo de dizer que vou andar
muito.

—ei Caled seu amigo bate bem da cabeça.
—acho que sim por que.
—ele esta me chamando de Deus, e eu não sou
Deus, certo.
—serio.
—é não teria que ser minha Deusa? Rsrsrsrs.
—leilaaaaaaa...
—a tá.
—gente tem um porem. (Mirela)
—lá vem que porem. (Caled)
—você não pode esquecer o que veio fazer aqui.
—como assim.
—ao entrar no lago você se esquece de tudo,
menos dos amigos e quem você é.
—não entendi.
—uma meta, o verdadeiro motivo que você veio
buscar, e é isto que você esquece.
—nossa tudo tem um preço por aqui. (Kiara)
—talvez sim.
—mais isso é moleza. (Aquiles)

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—não é. (Mirela e Aquiles)
—se ele esquecer agente lembra ele.
—não é bem por ai não Aquiles.
—como não. (Caled)
—ao entrar no lago você vai mentalizar uma
palavra chave que só você vai saber mais ninguém, e
tem que estar pesando nela ao entrar e ao sair sem
parar por nem um segundo.
—entendeu Caled.
—ficou complicado.
—por que.
—não vou conseguir.
—como não Caled e baba. (Aquiles)
—só o que me faltava um lobo falando na jiria.
(Leila)
—por que você não conseguiria Caled. (Kiara)
—não sei nadar.
—ai ai ai. (Kiara)
—não se preocupe Caled. (Mirela)
—o lago não deixa ninguém afundar nele não se
afoga.
—é mesmo.
—sim garoto, e um lago que tira todo tipo de

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

macumba, feitiço, trabalho, demandam, não é um
papa defunto, na verdade deveria se chamar, o lago do
descarrego. rsrsrsrs.(Leila)

—nossa ela chega ser engraçada mesmo em
Mirela. (Aquiles)

—é.
—você a conheceu já assim. (Kiara)
—sim, desde criança
—e como você consegui conviver com ela.
(Aquiles)
—a essa eu posso te explicar pode deixar Mirela,
eu sou uma fadinha linda maravilhosa, negra e por
cima exclusiva, é isto né Kiara.
—sim Leila.
—eu não tenho jeito mesmo rsrsrsrs, logo ela vai
ficar comigo ate eu passar desta para outra só falando e
vivendo fortes emoções, entendeu?
—nossa ela não bateu a cabeça forte quando era
neném. (Caled)
—sei lá.
—então vamos.
—sim vamos.

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Capítulo 12

A caminho do lago da transformação

Todos começam a andar e Leila começa a falar sem
parar.

—o camelo.
—sim Leila.
—por que não deixa o garotinho assim ele está
tão lindinho, olha que gracinha da Leila.
—por que você deixaria de ser exclusiva.
—ah e mesmo né, mais ele está um negro tão
lindão, negro dos olhos azuis, olha que contraste.
—mesmo assim Leila você deixaria de ser única.
—é verdade, mais você já imaginou ele no
escuro, com os olhos bem arregalado, seria engraçado,
não seria mirela.
—sei lá Leila.
—o filinho você não quer deixar está história de

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

buscar o papai pra lá.
—não Leila.
—ah tia Leila te adotaria, mudaria seu nome

para Jorge wipsilon, o que você acha Caled.
—que você está cada vez pior da moringa.
—o que é isso e o que quer disser.
—que você esta cada vez mais louca.
—louca não, maluca.
—e se eu te chama-se de Aron.
—não combina comigo Leila.
—que tal, Steve, Michael?
—você também Kiara. (Caled)
—é ne vou fazer o que.
—não Michael não, ele já é.
—não sou não.
—você é negrinho e vai tomar banho pra ficar

branco ta negando sua cor e raça.
—ai minha deusa tá piorando. (Mirela)
—ela não toma um remedinho de tarja preta

não. (Caled)
—não pior que não. (Mirela)
—rsrsrsrsrsrsrsrsrs; Todos caem na gargalhada e

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