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Caled, um menino pequeno, testemunha seu pai morrer no hospital após uma doença. Não foi tudo o que viu. Ele viu anjos chegarem para levar seu pai embora.Ele seguiu os anjos com apenas um objetivo. Ele queria o pai de volta.O pai de Caled o amava. Ele passou um tempo com ele e sempre o encorajou. Sua mãe investiu apenas em si mesma e viu Caled como um incômodo.Quando o pai de Caled ficou doente e sua mãe teve que cuidar dele o tempo todo, ele estava no caminho de sua vida social. Claed ficou ao lado do pai.

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Published by oscarcrawfordmedia, 2019-11-19 07:05:41

KDP O vale do vim te buscar

Caled, um menino pequeno, testemunha seu pai morrer no hospital após uma doença. Não foi tudo o que viu. Ele viu anjos chegarem para levar seu pai embora.Ele seguiu os anjos com apenas um objetivo. Ele queria o pai de volta.O pai de Caled o amava. Ele passou um tempo com ele e sempre o encorajou. Sua mãe investiu apenas em si mesma e viu Caled como um incômodo.Quando o pai de Caled ficou doente e sua mãe teve que cuidar dele o tempo todo, ele estava no caminho de sua vida social. Claed ficou ao lado do pai.

Keywords: father love,son love,indifferent mother,valley of the dead,seeking a way,following the angels,angels of death

OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

assim seguem a caminhada.
—o neném, já está chegando você não quer

pensar melhor no que a tia Leila falou.
—não Leila.
—há pensa um pouco com mais carinho e leva

em consideração.
Todos falam juntos.
—Leilaaaaaaaa, cala boca.
—ta ta ta ta, ta bom.
Então eles chegam ao um lindo lugar com um

enorme lago límpido, era até possível ver as pedrinhas
no fundo do lago; —tai o grande desfaz desfecho.
(Leila)

—é este o lago?
—não garoto e o próximo.
—como assim?
—larga mão de ser tapado, é lógico que é este.
Caled arregala os olhos e da uma tremida.
—o que foi Caled. (Aquiles)
—to com medo.
—não tem por que ter medo. (Mirela)
Todos se aproximam do lago.
—vá Caled, mais antes de por os pés na água

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

firme seus pensamentos e pense em uma palavra, entre
e saia do lago falando mentalmente a palavra ate sair
totalmente da água. (Mirela)

—certo.
—então tire seus sapatos e meias.
—tá.
—vamos.
—sim vamos.
—quando eu falar feche os olhos e mentaliza
ninguém mais fala com ele, ai você Caled pense e
comece a entrar ok.
—ok.
—agora Caled feche os olhos e mentaliza.
Caled então pensa na palavra e começa a entrar,
aos poucos a água vai tomando conta do seu corpo ate
que ele some na água.
—lá vai meu negrinho.
Dentro da água Caled senti algo o tocar
assustado abre os olhos e vê uma linda sereia,
assustado ele imediatamente dá um empuxo para traz,
engole uma porção de agua e para de pensar, fica
estático como uma pedra.
—ele está demorando né. (Kiara)
—é já era para ele já esta voltando. (Mirela)

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

—eu vou entrar para buscar ele. (Aquiles)
—agora quem ta maluco e você. (Leila)
—por que?
—jamais você conseguiria entrar lá.
—mais como assim?
—só entra quem tem algum tipo de feitiço, e se
não tens não entra, o lago fica como se fosse um lago
congelado. (Leila)
Aquiles desesperado tenta entrar, mais não
consegui; —é como se fosse de vidro o lago.
—e agora como vamos ajudar ele, se eu soube-se
disso eu não o deixaria entrar.
—não se preocupe Aquiles ele vai voltar.
—só sei de uma coisa. (Leila)
—o que?
—ele volta branquinho, menos mal.
De repente surge Caled sendo trazido por uma
sereia.
—ai minha Deusa flora. (Mirela)
—graças a Deus Caled. (Aquiles)
—graças nada. (Leila)
—o que foi? (Kiara)
—bandida. (Leila)

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—o que foi alguém pode disser alguma coisa?
(Kiara)

—lá se foi tudo, antes tivesse deixado ele
negrinho.

— a não.
— hi, hellou, eu fiz uma pergunta? (Kiara)
Entristecida Leila diz; —está horrorosa aparece
lá no fundo para ver ate aonde vai a sua fé. (Leila)
—ah e dai.
—imagina você no fundo deste lago firmando
seu pensamento de repente, bum aparece esta coisa de
escama e rabo de peixe o que você acha que acontece?
(Leila) ; —levo um grande susto.
—logo.
—ai meu Deus, paro de pensar.
—isto mesmo criança,
Aquiles corre ao encontro de Caled olha nos
seus olhos e diz; —então garotão no que você estava
pensando; Caled responde.
—não sei.
—agora danou tudo. (Kiara)
—tanto trabalho pra nada. (Leila)
—o que vamos fazer (Aquiles)

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—tudo que descemos será sem sentido para ele.
(Leila)
—ele só vai se lembrar se dissermos a palavra
certa para ele. (Mirela)
—ou se ele mesmo se lembrar. (Mirela)
—então vamos fazer o seguinte, enquanto
caminhamos para o vale vamos dizendo varias
palavras, o que vocês acham.
—boa idéia Leila. (Kiara)
—não é porque você e branquinho agora, que
você deixou de ser meu neguinho viu.
—então vamos. (Mirela)
—para que lado? (Aquiles)
—para lá. (Leila)

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Katia Nunes Oliver

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OOVVKaAalLetEiDaDNoO VuVIniMmesTTEOeBlUiBvSeuCrsAcRar

Capítulo 13

As memorias de Caled.

Assim começa novamente a jornada só que agora com
mais um propósito, de ajudar Caled se lembrar,
afastadas de Caled Kiara faz uma pergunta a Mirela.

—mais Mirela.
—Sim Kiara.
—e se Caled chegar lá, e o pai dele olhar para
ele, não vai se realizar, ou melhor, ele vai o reconhecer.
—não.
—por que não?
—o fato de Caled estar negro, seu pai não o
reconheceria, mais agora ele esta branco como era.
—é de fato Kiara, mais agora ele esta sem seu
propósito. (Mirela)
—o pai dele vai perceber que o conhece, mais
não vai conseguir definir o porquê está aqui, e quem é

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

Caled.
—mais que dificuldade.
—pois é.
—por que tem que ser tão complicado assim.
—não sei te disser Kiara.
—tá bom vamos lá garoto. (Leila)
—é fúrias quer te disser alguma coisa. (Leila)
—não Leila.
—pássaros.
—não.
—Mamãe.
—Não.
—Leila quer te disser alguma coisa.
—sim.
—ai meu Deus, fala o que então garoto?
—eu me lembro de que quer disser maluca.
—ah vamos parar seu bobão me enganou.
—vamos lá de novo
—lobo camelo.
—não.
—sabia ate seria engraçado.

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—o que Leila?
—lobo camelo.
—como seria em? (Leila)
—rsrsrsrs...
E a caminhada continua e todos falando palavras
para Caled.
mas de nada adiantava.
—sabe garoto você está que ate bonitinho
branquinho, mais negrinho estava mais.
—Leila. (Mirela)
—é verdade, a verdade é pra ser dita, não é?
—para Leila e continue a só falar palavras para
ele lembrar.
—ah mais estou cansada já falei todas palavras
do meu vocabulário.
—então continue.
Assim vão adiante tentando ajudar Caled.
—vamos combinar uma coisa Caled.
—fala Leila.
—se a coisa não se endireitar por aqui agente
volta lá para o meio da floresta como se fossemos
ingênuos.
—sei.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—e tentamos achar as fúrias.
—impossível Leila, mais vai fala.
—tá bom, ai por acaso se agente achar elas você
fala logo de entrada.
—sei.
—ai eu adoro esta minha pele branquinha jamais
quero ser negro.
—ai meu Deus. (Aquiles)
—lá vem besteira.
—ai então elas vai te mudar para negro, você
volta a ser meu neguinho, ai a mamãezinha aqui te
adota, e muda seu nome para Kenia (Urso negro) ou
Novalee (campo novo), o que você acha?
—que preciso logo que me volte minhas
lembranças, meu Deus quando sair daqui vou ter que
fazer um tratamento profundo e prolongado. (Caled)
Todos começam a rir, e o caminho vai se
acabando e nada de Caled se lembrar.
—Caled tenho uma boa e uma ruim noticia.
—a é, e qual é Leila?
—a boa é que já estamos chegando.
—que bom, e a ruim?
—e que já estamos chegando

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—você já disse isso, mas e daí?
—e que você ainda não se lembrou.
—puxa vida. (Caled)
—como pode ele se lembrar de tudo, de todos
nos, mais tudo só depende de uma só palavra para ele
conseguir.

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Katia Nunes Oliver

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Capítulo final

Enfim o vale do vim te buscar

Caled então olha para frente e vê uma estrada linda
cheia de rosas brancas.

—olha, olha uma estrada, olhem (Caled)
—sim Caled estamos vendo. (mirela)
—é lá.
—é sim. (Leila); chorando ela diz,
—é no fim dela que vai encontrar seu propósito.
(Leila)
—é lá que vai está te esperando. (Mirela)
—é agora Caled. (Kiara)
—é eu vou tenho que ir já cheguei ate aqui não
é.
—mais você não se lembra ainda. (Aquiles)
De repente aparece de traz das rosas Akacia.

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

—olá meu pequenino amigo.
—oi Akacia que bom que você esta aqui.
—esta tendo dificuldade não é Caled?
—sim muitas.
—creio que já que chegou ate aqui tem quer
chegar ate o fim.
—sem duvidas Akacia.
—você enfrentou muitos obstáculos, não foi?
—muitos.
—eu sei que não seria fácil, mais não pode parar.
—não vou.
—que bom.
—mais tenho outro probleminha que não
consegui resolve pelo caminho.
—e qual é?
—no caminho encontrei umas fúrias que me
mudarão de branco para negro, tive que entrar no lago
da transformação e me esqueci da palavra que não
podia esquecer e não me lembrei ainda.
—Caled como vamos fazer agora? o tempo já
esta se esgotando, e você não despõem de mais tempo.
—o que vou fazer agora?
—o minha filha você não pode dar só mais uma

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ajudinha pra ele, só um empurrãozinho milagroso em?
(Leila)

—não, infelizmente não.
—Caled você terá que ir assim mesmo e terá o
tempo da caminhada ate o vale para se lembrar, mais
estás preparado para mais um evento?
—outro?
—pois é Caled.
—e qual é este agora?
—só saberás quando pisar na estrada de terra
que te leva ate o vale.
—não pode ser. (Aquiles)
—se despeça dos seus amigos, que te ajudarão
muito ate aqui.
—mais já?
—sim Caled quem pisa neste terreno e consegui
chegar ate o final, não volta.
—e mesmo?
—sim.
—vá garoto. (Leila)
Caled se vira olha para seus amigos e diz.
—eu sinto muito mas adeus meus amigos, quero
que saibam que amo todos vocês, todos tem um valor

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

enorme para mim, nunca vou me esquecer de vocês,
meus verdadeiros amigos se arriscarão por mim, nunca
vou encontrar pessoas como vocês na minha vida.

Todos se abraçam juntos em um só abraço.
—Me desculpe se te irritei pelo caminho meu
neguinho.
—nada Leila você é muito divertida me fez sorrir
muito, até esqueci da tristeza.
—a então você gostou de mim?
—sim adorei ter te conhecido minha nega
maluca.
—ai garoto não me faz chorar.
—obrigado Leila.
—de nada meu neguinho.
—adeus Mirela, você é muito especial, mais uma
vez obrigado mais agora é por você ter cuidado do meu
amigão Aquiles, obrigado mesmo, só te peço uma
coisa.
—o que Caled ?.
—tenha muita, mais muita paciência com a
Leila, ele é assim mas é uma boa pessoa, tem um
coração tão grande e bondoso.
—terei Caled pode deixar, e você não tem o que
agradecer fomos destinados a te ajudar, e foi um

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mérito, você mereceu cada esforço nosso, que os
Deuses te acompanhem e te ilumine nesta caminhada
que você ainda tem pela frente.

—e você kiara, se arriscou por nos dois, como
vai ser, como vai voltar para casa.

—não se preocupe Caled todos vão me receber
bem quando voltar.

—você tem certeza?
—sim, por que sou a princesa daquela aldeia.
—nossa você me escondeu isto.
—não escondi só não falei sobre, e bem
diferente, talvez se eu te fala-se você teria ficado
apreensivo e com medo do povo da aldeia vir atrás de
nos.
—meu deus que privilegio foi este meu em.
—sim meu amigo, pra mim que foi privilegio,
pois pude ajudar você, e também tive uma aventura
para contar quando voltar, a minha vida mudou dês do
dia que você chegou lá na aldeia.
—obrigado Kiara vou sentir sua falta.
—eu também vou Caled, mais adeus que tudo de
certo ate o fim.
—sim que de.
—estou torcendo por você.

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—obrigado.
—e você meu amigão.
—não me de adeus agora Caled, vou te
acompanhar ainda neste camiho.
—a que bom Aquiles, eu vou me sentir mais
seguro.
Caled se vira para Akacia e diz.
—não posso me esquecer de você Akacia, foi
uma das peças chave nessa minha caminhada, muito
obrigado, espero um dia ter como te retribuir a esse
favor.
—não foi nada Caled, foi apenas mais uma
missão que tive que cumprir, siga na paz profunda.
—assim seja.
—agora vá Caled.
—terá que tirar os sapatos.
—como assim.
—tire seus sapatos, terá que leva-los na mão.
—ai mais está, mais por que isso agora?
—é solo sagrado Caled.
—a então se é assim lá vai.
Caled tira seus sapatos e diz.
—vamos meu amigo.

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Caled e Aquiles dão os primeiros passos a
caminho da estrada.

Caled coloca o pé na terra e se abre a estrada.

—estamos dentro Caled.

—o que será que nos espera Aquiles?

Ao dar o quinto passo, de repente começa a
surgir espinhos enormes que sai de dentro da terra.

—ai; Grita Caled, seu pé é furado por um
espinho, Aquiles diz.

—suba em minhas costas Caled, nada te vai
impedir de chegar ao fim desta estrada.

—cuidado Caled; Grita kiara.

Caled sobe nas costas de Aquiles, que ao dar um
passo sua pata é atravessada por uns enormes espinhos,
Aquiles grita de dor mais não para e segue a cada
passo mais espinhos que perfura suas patas, Caled
desesperado ao ver seu amigo ser machucado começa
a chorar.

—feche seus olhos Caled, não olhe.

Caled fecha os olhos com lagrimas escorrendo
em seu rosto, e se esforça para se lembrar, Aquiles se
segura ao máximo até chegar pouco a mais que o meio
do caminho, com as patas cheia de espinhos e
sangrando muito Aquiles cai, Caled desce de cima de
Aquiles e percebe que seu amigo está muito ferido.

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—Aquiles meu Deus o que fiz.
—calma Caled, as fadinhas vão curar isso com
facilidade meu amigo.
—você esta muito ferido e a culpa e minha,
sempre é, minha culpa, sempre machuco quem eu
amo.
—não Caled, não e sua culpa filho.
Ele já havia passado por momentos parecido
como aquele, em desespero Caled abraça seu amigo
bem forte e diz.
—daqui em diante eu vou sozinho amigão.
—não eu vou com você.
—você não está em condições, seria egoísmo
meu ainda querer que você me acompanhe, não era
nem para você estar aqui, eu fiz uma promeça e tenho
que cumprir sozinho, você já se feriu muito por mim, o
sofrimento é meu Aquiles não seu.
Caled se vira e grita.
—Leila, Kiara, Mirela cuidem dele, do meu
amigo para mim.
Com a voz embargada ele abraça Aquiles e diz.
—por favor, cuidem dele.
Chorando elas dizem que sim, Caled abraçado
com Aquiles diz.

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—obrigado meu verdadeiro amigo, nunca vou
esquecer você, eu te amo Aquiles, adeus amigo.

—adeus Caled também não vou te esquecer, e
também te amo meu garoto.

Caled se põem de pé e começa a andar sozinho,
em cada passo que da, espinhos entram em seus pés.
ele caminha até aonde pode já com os pés cheio de
espinhos não aguenta mais, Caled cai de joelhos e vai
caminhando de joelhos os espinhos não para de furá-
lo, Caled não contem seu desespero e sofrimento,
então olha para frente e vê um lugar neblinado,
quando entre a neblina aparece seu pai, Caled começa
a chorar mais, e chama.

—John, papai.

John olha para a estrada como se estivesse
esperando alguém.

Caled enciste.

—papai, papai sou eu Caled.

John olha para Caled e faz um aspecto no olhar
como se não entendesse o que ele quer dizer, Caled se
arrasta cada vez mais, a neblina vai se abrindo e surge
um homem, coloca a mão sobre o ombro de John,
John olha para ele, abaixa a cabeça, o homem se vira e
começa a ir embora, John estende o seu olhar
novamente para a estrada, mais parece não ver o que
procura, então começa a se virar também, Aquiles

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“aKnatteisa qNuuensesjaOtalirvdeer”

começa a gritar.

—Caled se esforce, por favor, e se lembre tem
que ser agora, Caled antes que seja tarde, Caled
transformado em desespero começa a gritar e chorar.

—papai, por favor, não me deixe, não me deixe;
Caled tenta se levantar e cai novamente, e do seu bolço
cai o lobo de madeira que seu pai lhe deu,

com isto sua mente volta ao passado, e tudo o que
aconteceu naquela noite volta átona toda cena,ate a
hora do tiro e do seu desespero, Caled volta a si, já sem
forças, e sem fôlego ele diz.

—por favor, papai não me deixe.

John continua a andar.

—não me deixe papai eu te amo, e vim te buscar.

John então para e olha para traz sorri e diz.

—filho eu também te amo; de repente um forte
vento, e Caled começa a se elevar com o vento, uma
luz o ilumina e os espinhos começam a sumir dos pés
de Caled, John pega seu filho no colo e começa a beijá-
lo.

—filho como demorou, que saudade de você,
que saudade de te abraçar forte do seu sorriso, como
cresceu, está tão lindo, mais que grande é está saudade
meu filho.

Caled sorri tanto e beija seu pai, e o abraça

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descontrolado, Caled não sabe se chora se sorrir ou
grita, Aquiles então já com as patas curadas diz.

—então é está era a palavra secreta, vim te
buscar.

—olhe papai aqueles são todos meus amigos, e
eles me ajudarão a chegar ate aqui.

John acena para todos, o mesmo eles fazem,
então a neblina começa a se fechar como uma cortina
entre eles, Caled abana suas mãos com um adeus e
gratidão em seu semblante, ele fecha os olhos, então
Caled sente a mão de seu pai a acariciar sua cabeça,
ele abre os olhos e está deitada na cama do hospital ao
lado do seu pai.

—Caled filho acorde eu voltei.
—papai você está aqui de novo comigo.
—sim filho, á quanto tempo estou aqui, e o que
você fez neste tempo.
—algumas coisas, mais importaste foi te buscar.
—Sim, mas aonde você foi me encontrar filho.
—no vale do vim te buscar.
—nossa que nome lindo.
—sim é mesmo, e lá fiz grandes amigos que me
ajudarão.
—que bom filho que sonho lindo.

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—não foi sonho papai, foi real.
—certo, tudo bem filho, eu acredito em você.
Caled o abraça sorri e olha para a porta que se
abre, quando ele ergue um pouco a cabeça vê Nadia e
Elaija sair dizendo.
—que bom que acabou tudo bem não é mesmo,
será que vai ser sempre assim Elaija teremos crianças
para ajudar daqui para frente?
—não sei não Nadia, mais se é para ser assim
que seja, pois foi muito bom, é uma nova tarefa melhor
do que a atravessia.
—é eu também achei.
—pois é.
—quem será a próxima criança que vamos
ajudar, e qual será o sua história.
—não sei só Deus que sabe.
—será que ouve uma mudança de tarefas nossas,
ou será que essa foi especial?
—saiba eu vou te confessar, eu gostei muito
Nadia, e gostaria de ter outras para viver, pois sei que
tem muitas crianças precisando de ajuda como o
Caled.
—será que seria somente nos dois, ou teria
também Akacia para nos completar nas tarefas?

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—eu acredito que sim, se for isso mesmo sempre
vamos precisar da ajuda dela para abrir os portais...

Fim

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Katia

Nunes Oliver

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Katia Nunes Oliver

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