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Boletim Bibliográfico das Bibliotecas Escolares Marquês de Marialva, Cantanhede, relativo ao 25 de ABRIL e às comemorações dos 50 anos.

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Published by be23cantanhede, 2024-01-15 09:58:08

Boletim Bibliográfico: 25 de ABRIL 1974 | 2024

Boletim Bibliográfico das Bibliotecas Escolares Marquês de Marialva, Cantanhede, relativo ao 25 de ABRIL e às comemorações dos 50 anos.

Keywords: boletim bibliográfico,BEMM,25 de abril

. FICHA TÉCNICA Título: Boletim bibliográfico: 25 de ABRIL 1974| 2024 Autores: BEMM Edição: Biblioteca Escolar Marquês de Marialva Arranjo gráfico: AEMM design Capa: Cartaz A árvore da liberdade de M.ª Helena Vieira da Silva, 1984 janeiro de 2024 25 de ABRIL 1974 | 2024


Os documentos encontram-se organizados por ordem alfabética do título. SIGLAS E1A: Escola Básica Ançã, Cantanhede E1C: Escola Básica Cantanhede E1CA: Escola Básica Cadima, Cantanhede E1CS: Escola Básica Cantanhede Sul, Cantanhede EBMM: Escola Básica Marquês de Marialva, Cantanhede 25 de ABRIL Catálogo Coletivo: http://biblioteca.cm-cantanhede.pt/Opac/Pages/Help/Start.aspx 1974 | 2024


Título: 7x25 Histórias de Liberdade Autor: Margarida Fonseca Santos (texto) e Inês do Carmo (iI.) Editora: Gailivro BEMM: EBMM | E1A | E1C Cota: 82-32 SAN Explorando a metáfora da mudança no seio familiar com o nascimento de um bebé, este volume agrupa sete pequenas narrativas que, de forma original, dão voz a objetos inanimados, íntima e simbolicamente ligados à Revolução de Abril, ou ao tempo que a antecede. Percecionados a partir de pontos de vista originais, alguns relativamente exíguos mas todos profundamente simbólicos, os acontecimentos da Revolução de Abril são recriados de forma acessível, com recurso a elementos reconhecíveis do quotidiano e, desta forma, tornados próximos do universo infantil. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) PNL: recomendado para o 5.º ano | leitura autónoma Para ouvir: “Eu, o portão de Caxias” https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=2uwS7HNm1y4 “Eu, o lápis azul” https://www.youtube.com/watch?v=5VdMon4rNL8


Título: 25 de Abril Autor: Ana M.ª Magalhães e Isabel Alçada (texto) e Isabel Sofia Cavalheiro (iI.) Editora: Assembleia da República BEMM: EBMM (9 exemplares) Cota: 94(469) MAG Este número, dedicado ao 25 de Abril, relata, através de textos e de imagens, a conjuntura que antecedeu e ditou a Revolução de Abril, bem como o período conturbado que se seguiu. Neste enquadramento, são abordados temas como a guerra colonial, a ditadura, a PIDE e os presos políticos, a democracia e o ato eleitoral e destacados nomes de individualidades que se evidenciaram ao longo deste período. (WOOK)


Título: 25 de Abrir: o Abril que nos fez Autor: Alexandre Honrado (texto) e M.ª João Lopes (iI.) Editora: Verbo BEMM: E1C Cota: 94 HON Memórias são coisas que ficam do tempo que passa. Coisas que recordamos. Há muitos anos, um dia cheio de vontade de mudar as nossas vidas ficou para vir a ser uma memória. A tua memória. A memória de todos nós. Falo do 25 de Abril do ano de 1974. Foi há muitos anos, mas o que aconteceu continua a ser tão importante, que vale a pena ir à História para contar esta história. Foi o dia de uma Revolução. Mas uma revolução em que as flores foram mais fortes que toda a força do Mundo. Sem este dia não podíamos viver a Liberdade. Nem gritar Viva a Liberdade. Foi um dia de abrir novas memórias. (Bertrand) PNL: recomendado para projetos relacionados com a História de Portugal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade Para ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=d3_EvXwydxc


Título: 25 de Abril: o renascer da esperança Autor: Manuel de Sousa (texto) e Ernesto Neves (iI.) Editora: Sporpress BEMM: EBMM Cota: 82-9 SOU Edição comemorativa dos 25 anos do 25 de Abril (1999). Em banda desenhada relata os acontecimentos relacionados com o 25 de Abril, desde os seus antecedentes (Estado Novo, ditadura, PIDE/DGS, guerra colonial…) até aos momentos vividos nos dias da revolução e respetivas consequências.


Título: 25 de Abril - Outras Maneiras de Contar a Mesma História Autor: M.ª Manuela Cruzeiro e Augusto José Monteiro (texto) e Marta Rego (iI.) Editora: Editorial Notícias – Casa das Letras BEMM: EBMM Cota: 94 (469) CRU A narrativa histórica dos acontecimentos alia-se a pedaços da escrita de Manuel Alegre, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O’Neil, Fernando Pessoa, José Cardoso Pires, Mário Castrim e Miguem Torga, o que muito a enriquece.... (BE/CRE Arrifana | Ana Paula Oliveira)


Título: A escola e os cravos Autor: Luísa Lobão Moniz (texto) e Rita Moniz (iI.) Editora: Teodolito BEMM: E1C Cota: 82-93 MON Durante duas semanas as nossas mãos fizeram cravos vermelhos de papel crepe, que é um papel muito bonito e todo enrugadinho. Perguntei se podia fazer uma rosa ou uma tulipa, mas a professora disse que tinha que ser um cravo porque quando foi o dia da Liberdade, o dia 25 de Abril, os soldados que foram para a rua para derrotar a ditadura e dar a Liberdade ao povo tinham cravos vermelhos nos canos das metralhadoras. (Wook) PNL: recomendado para o 4.º ano | leitura autónoma


Título: A flor de abril: uma história da revolução dos cravos Autor: Pedro Olavo Simões (texto) e Abigail Ascenso (iI.) Editora: QuidNovi BEMM: E1CS Cota: 82-93 SIM Um pai, pintor, busca na memória as respostas à curiosidade do filho, que viu um cravo desenhado sobre o cano de uma espingarda. Com a simplicidade dessa conversa a dois, vemos como Portugal despontou para a liberdade numa madrugada de 1974. O livro conta a história de um quadro pintado numa oficina iluminada por 37 anos de liberdade. A flor no cano de uma espingarda que o pai de João imortaliza no quadro que pinta, explica aos mais novos como um cravo vermelho no cano de uma espingarda se fez símbolo da alvorada de um novo Portugal. (BlogdosCaloiros)


Título: A luta pelas colónias Autor: Paula Cardoso Almeida (texto) e Carla Nazareth (iI.) Editora: QuidNovi BEMM: E1CS Cota: 94 ALM Estamos na década de sessenta e, para além de alguma contestação ao governo de Salazar, as colónias portuguesas em África começam também a mostrar sinais de inquietação devido à sua dependência relativamente ao regime português e à ocupação dos seus territórios. Em 1961, verificam-se os primeiros movimentos de guerrilha, iniciando-se, assim, a chamada “Guerra do Ultramar”.


Título: A revolução do 25 de Abril: Explicada aos jovens Autor: Carlos Rebelo e Vítor Tavares Editora: Plátano BEMM: EBMM Cota: 94 (469) REB Antes de 25 Abril de 1974: O Estado repressivo Salazar e o Estado Novo; As instituições repressivas; O tardio desenvolvimento económico; A oposição democrática; A guerra colonial; O marcelismo Depois de 25 de Abril de 1974: O Estado democrático O golpe militar de Abril (I) - Os antecedentes; O golpe militar de Abril (II) - Os preparativos para a Revolução; O golpe militar de Abril (III) - O 25 de Abril de 1974; A Revolução dos Cravos; A liberdade política - Da revolução à normalização democrática; A Constituição de 1976 e as novas instituições democráticas; A descolonização; Os problemas do desenvolvimento económico e a integração europeia; Os novos valores e a cultura na sociedade democrática; O 25 de Abril na Arte. (Wook) PNL: recomendado para projetos relacionados com a História de Portugal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade


Título: A revolução interior: à procura do 25 de Abril Autor: João R. Santos, João Miguel Lameiras e José Carlos Fernandes Editora: Afrontamento BEMM: EBMM Cota: 82-9 SAN Uma banda desenhada que de uma forma original apresenta o 25 de Abril às gerações nascidas já em democracia. (Wook)


Título: Anos de ditadura: Salazar Autor: Paula Cardoso Almeida (texto) e Carla Nazareth (iI.) Editora: QuidNovi BEMM: E1CS Cota: 94 ALM Com o fim da I República em1926, irá iniciar-se em breve um período de governo ditatorial, liderado por Oliveira Salazar: o Estado Novo. Durante 48 anos, o país viveu sob este regime e só em abril de 1974 se conseguiu pôr fim a esta situação.


Título: Avó, onde é que estavas no 25 de abril? Autor: Ana Markl (texto) e Christina Casnellie (iI.) Editora: Lilliput BEMM: E1C Cota: 82-93 MAR Descobre a revolução que mudou a nossa história! O que sabes sobre o 25 de Abril? Está bem, é feriado. Mas o que mudou na nossa vida e por que é que há pessoas a passear com cravos nesse dia? O curioso Manu está de volta e quer saber mais sobre este momento histórico, até porque planeia fazer a sua própria revolução. Mas, desta vez, precisa da ajuda de quem viveu esse tempo: a sua avó. Junta-te ao Manu nesta viagem pela memória. Descobre, afinal, para que é que se fez o 25 de Abril. E não te esqueças de comer brócolos. (FNAC)


Título: Capitães de Abril Autor: José Jorge Letria (texto) e José Pedro Costa (iI.) Editora: Ambar BEMM: EBMM Cota: 82-93 LET É um romance que conta o 25 de Abril às crianças, constituído por cinco partes. Os protagonistas são João e Teresa, um jovem casal, que, na manhã do dia 25 de Abril de 74, fica a saber pela rádio que o Movimento das Forças Armadas (MFA) tinha tomado conta «da situação militar e política em todo o país». João trabalhava numa agência de publicidade e estava quase a terminar o curso de Direito. João e Teresa não podiam meter-se em muitas aventuras, pois tinham um filho pequeno... Neste livro, fala-se dos cravos nas espingardas e de problemas que ficaram por resolver, como a Guerra Colonial.


DVD Título: Capitães de Abril Autor: Maria de Medeiros (realização) Editora: Lusomundo BEMM: EBMM Cota: DVD 7 HI 1 Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, a rádio emite uma canção proibida: "Grândola, Vila Morena". Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados do golpe de estado militar que vai transformar completamente o país, sujeito à ditadura do Estado Novo durante várias décadas, e o destino das colónias portuguesas em África e em TimorLeste. Ao som da voz do poeta e cantor José Afonso, as tropas insurgidas tomam os quartéis. Cerca das três horas da madrugada, marcham para Lisboa. Pouco depois do triste acontecimento militar no Chile, a Revolução dos Cravos distingue-se pelo carácter aventureiro, mas também pacífico e lírico do seu decorrer. Estas 24 horas de revolução são vividas por três personagens principais: dois capitães e uma mulher que é professora de literatura e jornalista. (Wikipédia)


Título: Do cinzento ao azul celeste Autor: Ana Oliveira (texto) e Helena Veloso (iI.) Editora: Calendário BEMM: E1C Cota: 82-93 OLI (…). Esta edição coloca o acento tónico na questão da educação, destacando o acesso generalizado ao ensino, à escola e à formação como uma das mais significativas conquistas de Abril. Assim, o protagonista que, inicialmente, vai à escola contrariado é confrontado com uma realidade que desconhece, a dos seus pais e avós, privados de aceder livremente àquela instituição. Além disso, apresenta o analfabetismo, o trabalho infantil e a censura como estratégias conscientemente levadas a cabo por um governo que pretendia, deste modo, controlar as pessoas, inibi-las de pensar e de questionar o mundo em que viviam. O retrato de Portugal submetido à Ditadura é traçado com pormenor e é notório o apelo à valorização da Liberdade e das suas consequências. As ilustrações, coloridas e expressivas, procuram dar conta das realidades históricas retratadas, cristalizando motivos e imagens marcantes dos dois momentos que o livro recria. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos)


Título: Era proibido Autor: António Costa Santos Editora: Guerra e Paz BEMM: EBMM Cota: 94 (469) SAN “Uma viagem às proibições do tempo da outra senhora”. É este o foco do mais recente livro de António Costa Santos que traz para os dias de hoje uma realidade desconhecida por muitos, mas ainda bem presente na memória das gerações mais velhas. Numa edição da Guerra & Paz, o “Era Proibido” faz uma viagem ao passado recente da nossa sociedade para recordar uma diversidade de comportamentos e situações que estavam vedadas aos portugueses. Em Portugal já foi proibido dar um beijo na boca em público, as mulheres não podiam viajar sem autorização escrita dos maridos, as enfermeiras não podiam casar e os atos exibicionistas atentatórias da moral eram punidos com coima e a cabeça rapada. Ao longo de mais de 200 páginas, de pesquisa histórica, António Costa Santos transporta o leitor para uma realidade e uma sociedade muito diferente da que conhecemos na atualidade. (Link to Leaders)


Título: Era uma vez o 25 de Abril Autor: José Fanha (texto) e Pedro Proença (iI.) Editora: Alfaguara BEMM: EBMM | E1C Cota: 94 (469) FAN José Fanha viveu o 25 de abril de 1974 com espanto, alegria e felicidade, como muitos outros jovens de então. Com o passar dos anos, percebeu que os jovens de hoje pouco sabem desses dias distantes. Resolveu então contar a história de como era Portugal antes da Revolução dos Cravos, como se desenrolaram os dias do 25 de abril e como surgiu o Movimento das Forças Armadas que o fez acontecer. Não quis fazer um livro de História. Quis antes falar desse período como quem conta uma história fantástica e complexa, heroica, divertida e contraditória, mas maravilhosa e verdadeira. Uma história que mudou a História. (Bertrand)


Título: Era uma vez um cravo Autor: José Jorge Letria (texto) e André Letria (iI.) Editora: CML BEMM: EBMM Cota: 82-93 LET É um livro em forma de poema, com versos de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria, todas a preto e branco, à exceção dos cravos vermelhos. Narrado sob o ponto de vista de um cravo, o livro conta-nos a sua viagem na manhã do dia 25 de Abril de 1974. (Bertrand)


Título: História de uma flor Autor: Matilde Rosa Araújo (texto) e João Fazenda (iI.) Editora: Caminhp BEMM: E1CS Cota: 82-93 ARA Este texto de Matilde Rosa Araújo, publicado em 1983 na coletânea A Velha do Bosque, é agora editado autonomamente pela Caminho, com soberbas ilustrações de João Fazenda. A obra merecia este tratamento pela qualidade do texto e pela temática selecionada. A autora cruza a dimensão simbólica com a histórica, criando uma metáfora particularmente expressiva da libertação ocorrida em Portugal a seguir ao 25 de Abril. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) Para ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=Svf4jDEmSgc


Título: L. A. & Cª no meio da revolução Autor: Maria Mata (texto) e Susana Oliveira (iI.) Editora: Livraria Civilização BEMM: EBMM Cota: 82-93 MAT Terceiro volume das aventuras de Luís, Ana, Filipe Nuno, a narrativa de Maria Mata, com ilustrações de Susana Oliveira, através de um curioso jogo temporal e narrativo (procedendo ao encaixe de uma narrativa dentro de outra passada 20 anos antes da primeira), recria, a partir do ponto de vista das crianças que a protagonizam, a experiência da Revolução de Abril de 74, as suas movimentações civis e militares e o significado simbólico da data. Estruturado sob a forma de uma novela histórica e integrando muitos elementos das narrativas juvenis de mistérios e aventuras, o livro cruza factos históricos com outros ficcionais, esclarecendo os leitores contemporâneos sobre os contornos daquela data. É também a funcionalidade informativa que justifica o paratexto final, contendo dados explicativos sobre o 25 de Abril e as fotografias alusivas à data, na sua grande maioria de Eduardo Gageiro. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) Para ler (versão digital): https://www.cd25a.uc.pt/pt/page/1516


Título: Lá longe onde o sol castiga mais: A Guerra Colonial contada aos mais novos Autor: Jorge Ribeiro Editora: Calendário BEMM: EBMM (2 ex.) Cota: 94(469) RIB Recriação, a partir das memórias dos seus protagonistas, de um dos momentos mais trágicos da história portuguesa recente, esta novela dá voz a uma geração que, por motivos políticos, participou numa guerra para a qual não estava humana e materialmente preparada. No livro, e através dos relatos em primeira pessoa, ficamos a conhecer muitos dos aspetos escondidos da guerra, incluindo as doenças, o sofrimento, os crimes, as saudades… Assim, nesta publicação, que conta, a servir de ilustração, com inúmeros documentos reais, desde fotografias, a mapas, incluindo jornais, cartas e aerogramas, é reconstituída a participação portuguesa na Guerra Colonial a partir das memórias dos antigos combatentes. Instigados pela professora, os alunos descobrem, nas recordações dos seus avós, todo um passado esquecido e, muitas vezes, branqueado. O processo de revisitação parece atuar como catarse para os ex-combatentes e como descoberta para os adolescentes, confrontados com uma realidade simultaneamente próxima e distante. Sem tabus, a luz da memória ilumina algumas das sombras mais assustadoras da Ditadura em Portugal, falando, na primeira pessoa, dos combates, dos medos, das doenças, da resistência, do amor e da morte. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) PNL: recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma


Título: O 25 de Abril contado às crianças e aos outros Autor: Margarida Fonseca Santos (texto) e Inês do Carmo (iI.) Editora: Terramar BEMM: EBMM | E1A | E1C Cota: 82-93 LET Este livro, com ilustrações de João Abel Manta que reforçam o carácter documental da publicação, assume-se como um testemunho pessoal das memórias de Abril, sobrepondose, de forma consciente e voluntária, o factual ao ficcional, dando conta do significado simbólico da data e das consequências que teve para Portugal e para os portugueses, permitindo ao destinatário jovem tomar conhecimento de uma realidade aparentemente longínqua, mas crucial para a compreensão do momento atual. Nesta medida, são, sempre que possível, estabelecidas analogias com a realidade presente e com a vivência quotidiana do leitor, convidado a manter vivo o espírito de liberdade e de tolerância e os ideais da Revolução. Desde os antecedentes da Revolução, com especial destaque para a censura, para a emigração forçada dos jovens em resultado da pobreza e da opressão, para as perseguições políticas e para a guerra colonial, o autor percorre os momentos mais emblemáticos que caracterizaram este período. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) PNL: recomendado para projetos relacionados com a História de Portugal nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade


Título: O rapaz da bicicleta azul Autor: Álvaro Magalhães (texto) e António Modesto (iI.) Editora: Campo das Letras BEMM: EBMM Cota: 82-93 MAG Recorrendo ao modelo da narrativa histórica, respeitando dados factuais e personagens referenciais (como é o caso da figura central de Salgueiro Maia), o autor propõe, com verosimilhança, uma narrativa paralela acerca da Revolução de Abril, centrada em personagens ficcionais, que cruza a primeira e a contextualiza, aproximando-a do universo de referências dos leitores. Transformando a figura anónima e até marginal do rapaz da bicicleta em elo fulcral, verdadeiro motor, dos acontecimentos de 25 de Abril de 74, o narrador fornece uma perspetiva singular, a partir do ponto de vista de uma criança que testemunha e condiciona o desenrolar de um dia histórico. A ilustração da narrativa, da responsabilidade de António Modesto, também recorre, de forma mais pontual, a uma estratégia semelhante. Partindo de algumas imagens fotográficas marcantes do dia da Revolução e, em particular, da atuação de Salgueiro Maia, o ilustrador recria, à semelhança do que acontece na narrativa, um universo paralelo, a partir da história do rapaz que dá título ao livro. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos)


Título: O soldado e o capitão, os cravos e o povão Autor: Valdemar Cruz (texto) e João Caetano (iI.) Editora: Campo das Letras BEMM: EBMM Cota: 82-93 CRU A obra propõe, além de um investimento no diálogo inter-geracional, uma reflexão profunda sobre elementos que hoje tomamos como adquiridos e inquestionáveis e que resultaram do empenhamento, da coragem, da luta e do sofrimento de muitos. A valorização retrospetiva do passado não visa o enaltecimento de feitos heróicos, mas o investimento quotidiano e diário na defesa e na manutenção da liberdade. Trata-se de uma aproximação, com evidentes intenções pedagógicas, às memórias mais ricas e mais marcantes da Revolução, num cruzamento de tempos e de perspetivas sobre o facto histórico mais determinante do século XX português. As ilustrações de João Caetano potenciam a leitura em diálogo permanente entre tempos diferentes. Socorrendo-se de materiais iconográficos diversificados ligados quer ao Estado-Novo quer à Revolução, o ilustrador recria-os, sobrepondo-lhes outros elementos que ancoram a narrativa no presente. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos)


Título: O Tesouro Autor: Manuel António Pina (texto) e Pedro Proença (iI.) Editora: Assírio e Alvim BEMM: EBMM | E1C Cota: 82-93 PIN Num registo vivo e emotivo, pontuado pela metáfora, pelas estruturas enumerativas polissindéticas e pelas notações sensoriais, nomeadamente auditivas e visuais, Manuel António Pina ficcionaliza o antes, o durante e depois do 25 de Abril de 1974, deixando um apelo para que o «Dia da Liberdade» nunca deixe de ser lembrado e para que esse “País das Pessoas Tristes” não regresse. Deteta-se, neste conto, o cruzamento de um conjunto de binómios com importantes valências expressivas e simbólicas, designadamente: o estado de espírito “cinzento” das pessoas vs. o cenário “azul” que as envolve; a sua aparência fechada e silenciosa vs. a sua essência franca, aberta e dialogante; silêncio vs. canção; o passado vs. presente; o país das pessoas tristes vs. as terras dos visitantes; medo vs. coragem; opressão vs. liberdade; ditadura vs. democracia. (Casa da Leitura | Sara Reis da Silva) PNL: recomendado para o 3º ano de escolaridade destinados a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II. Para ouvir: https://ensina.rtp.pt/artigo/o-tesouro/


Título: Romance do 25 de Abril Autor: José Pedro Mésseder (texto) e Alex Gozblau (iI.) Editora: Caminho BEMM: E1A | E1CS Cota: 82-93 MES Revisitação poética da história do 25 de Abril de 1974, com particular relevo para os antecedentes da Revolução, recriando a vida em Portugal durante a vigência do Estado Novo, Romance do 25 de Abril, de João Pedro Mésseder, sublinha ainda as consequências trágicas desse longo período da História portuguesa contemporânea, como as perseguições políticas, a censura e a Guerra Colonial, entre outros aspetos. A opção pelo "romance", enquanto género da literatura tradicional, permite a valorização da memória e do cariz épico das história narrada, destinada a perdurar pela transmissão de geração em geração. Com ilustrações de Alex Gozblau, o livro ganha uma especial identidade, vendo sublinhada a dimensão referencial da narrativa através da representação iconográfica fiel das figuras cimeiras do Estado Novo. As ilustrações sugerem de forma particularmente intensa a transição entre a Ditadura e a Liberdade, servindo-se da variação cromática com evidentes intenções semânticas e pragmáticas. Vejam-se, como elementos claramente significativos do ponto de vista visual, a articulação entre a capa e a contracapa, assim como a leitura das guardas iniciais e finais, retomando alguns dos motivos simbólicos mais significativos da época revisitada. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) Para ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=Obmlr-mqKYA


Título: Salgueiro Maia: o homem do tanque da liberdade Autor: José Jorge Letria (texto) e António Jorge Gonçalves (iI.) Editora: Pato Lógico BEMM: EBMM Cota: 929 MAI Quem foi o capitão que definiu o rumo da Revolução dos Cravos, quando, na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, coordenou em Lisboa as movimentações das forças militares contra a ditadura que governava Portugal há cerca de 50 anos? Chamava-se Fernando José Salgueiro Maia, aprendeu a guerra para poder construir a paz e muito devem os portugueses à sua coragem, determinação e audácia. É a história deste capitão de Abril que José Jorge Letria nos conta, assim como, através dos desenhos, António Jorge Gonçalves. (Pato Lógico) Teatro online: Por Diogo Carvalho https://www.youtube.com/watch?v=iCet2Z32pM4


Título: Vassourinha entre abril e maio Autor: António Torrado (texto) e João Abel Manta (iI.) Editora: Campo de Letras BEMM: EBMM Cota: 82-1 TOR É a partir de uma metáfora que António Torrado estrutura Vassourinha entre Abril e Maio, obra publicada em 25 de Abril de 2001 e que conta com ilustrações de João Abel Manta. O texto caracteriza-se pela insistência num conjunto muito significativo de jogos de palavras e de sons, pelo recurso à aliteração, à rima e às repetições, sobretudo na primeira parte da narrativa, promovendo sugestões paralelísticas. A divisão da ação em duas partes distintas permite a perceção de dois momentos significativos: o antes e o depois da revolta da vassoura. (Casa da Leitura | Ana Margarida Ramos) PNL: recomendado para o 5º ano | leitura autónoma Para ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=qplbdJCtlFA


Título: Viagem à flor de um mês Autor: José Jorge Letria (texto) e André Letria (iI.) Editora: Campo de Letras BEMM: E1CS Cota: 82-1 LET Uma obra poética que exalta afetos entre um pai e um filho enquadrados pelo mês de abril. “(…) esta poesia aparentemente destinada ao público infantojuvenil reclama outros olhares que cruzem ou desconstruam a complexidade que a tece, entre a intimidade familiar onde a sabedoria se eleva e a emergência de perpetuar o simbolismo de um “mês/ chamado Abril/ que tem perfume de onda, /de alfazema e erva doce/ e a claridade dos sonhos”. (Mediadores, livros e leitores | Teresa Macedo) Para ouvir: oundcloud.com/conceicao-sargento-martins/viagem-a-flor-de-um-mês


Título: Zeca Afonso e a malta das cantigas Autor: José Jorge Letria Editora: Terramar BEMM: EBMM Cota: 78 LET Quem foi José Afonso e que importância teve como cantor, compositor e poeta? Qual foi o papel dos cantores da Resistência na preparação do 25 de Abril de 1974 e na consolidação da democracia em que vivemos há 28 anos? De que forma contribuiu o trabalho dos cantores de intervenção para a divulgação da obra de grandes poetas como Sophia de Mello Breyner, Natália Correia, António Gedeão, Manuel Alegre, José Gomes Ferreira ou Carlos de Oliveira? O que era cantar em nome da liberdade num país onde ela não existia? (…) Zeca Afonso e a Malta das Cantigas não é só um livro sobre cantores e canções; é também um testemunho vivo de um tempo em que Portugal e os Portugueses viviam privados das liberdades fundamentais. O autor e outros nomes importantes da canção da Resistência foram agraciados pelo presidente da República, com a «Ordem da Liberdade», pelo trabalho cultural e político desenvolvido antes do 25 de Abril. (WooK)


Título: Zeca Afonso: O andarilho da voz de ouro Autor: José Jorge Letria (texto) e Evelina Oliveira (iI.) Editora: Campo de Letras BEMM: E1A Cota: 929 AFO Nos vinte anos do desaparecimento do cantautor Zeca Afonso, J. J. Letria recorda, neste livro, este seu companheiro, percorrendo, contextualizando-os historicamente, os principais marcos biográficos do músico. Sempre num discurso visivelmente emotivo, a tocar, em vários momentos, a prosa poética, o autor faz sobressair, entre outros aspetos, o carácter inconformado, solidário, sensível e sonhador, o humanismo, o sentido de cidadania ou o desejo de liberdade e de igualdade do amigo. Uma justa homenagem, expressivamente ilustrada por Evelina Oliveira. (Casa da Leitura | Sara Reis da Silva)


O 2 5 d e A b r i l e m l i n h a Comemorações oficiais do 25 de Abril https://www.50anos25abril.pt/ Associação 25 de Abril https://a25abril.pt/ Centro de documentação 25 de Abril (Universidade de Coimbra) http://www.cd25a.uc.pt/ Ephemera | Biblioteca e arquivo de José Pacheco Pereira https://ephemerajpp.com/ Centro de documentação do Museu do Aljube | Resistência e liberdade https://www.museudoaljube.pt/centro-de-documentacao/ AJA | Associação José Afonso http://www.aja.pt/ Ensina RTP (25 de abril) http://ensina.rtp.pt/?s=25%20de%20abril Visão Júnior (dossiê 25 de abril) https://visao.pt/?s=25+de+abril&category_name=visaojunior


Alex Gozblau Marta Madureira Susana Matos Vasco Gargalo Maria Keil Ana Biscaia João Fazenda Pedro Proença Júlio Pomar André Carrilho


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