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Jornal Analândia EDIÇÃO 13
Edição de Aniversário - 125 anos

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Published by jornalanalandia, 2022-08-30 16:35:59

Jornal Analândia EDIÇÃO 13

Jornal Analândia EDIÇÃO 13
Edição de Aniversário - 125 anos

ANO II - Edição nº 13 - 25/JUNHO/2022 Exemplar Avulso R$2,50 - Distribuição Gratuíta

VERZOLA STUDIO FACEBOOK.COM/JORNALANALANDIA
TEL.: (19)9 9925 0183 INSTAGRAM: @JORNALANALANDIA

EDIÇÃO ESPECIAL Foto: André Bertole

Editorial A PALAVRA DO LEITOR Uma homenagem ao
Gastronomia Prof. José Jorge Neto
Cultura e Variedades Nostalgia e alegria!!!
Vida Saudável O Patrono da “Nossa Escola”
Reflexão
pag.02 pag.07
Sofrimento e Paz
CASA DO BEM O Brasão d’Armas
ANALÂNDIA pag.06 do Município

Conheça sua História Analândia: Descubra o que representa
O Início
pag.03 pag.10
Conheça um pouco
da nossa cidade Galeria dos Prefeitos
do século XIX de Analândia de 1948

pag.08 até Hoje

pag.12

2 ANALÂNDIA 125 ANOS JORNAL ANALÂNDIA

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

Bolo de banana sem açúcar

Ingredientes
4 bananas maduras
4 ovos
1/2 xícara de óleo (de milho ou de coco)
2 xícaras de flocos finos de aveia
2 colheres (de sopa) de fermento em pó
1 colher (de chá) de canela (opcional)

EXPEDIENTE Modo de preparo
Corte as bananas e coloque-as no liquidificador ,coloque também os ovos, o
O JORNAL ANALÂNDIA - TURISMO & COMÉRCIO é uma publicação mensal da VERZOLA STUDIO - óleo e bata bem.
CNPJ: 33.886.033/0001-30 | Jornalista Responsável: Oscar Verzola Jr. - Mtb.54.476/SP Coloque essa mistura em uma tigela e adicione os flocos de aveia, a canela e
Colaboradores: Mateus Verzola (Fotos), Luciana Gualda (Cultura & Variedades), Fabi Munhoz (Seção misture bem. Caso queira pode picar uma banana e misturar na massa.
Gourmet) e Leonardo Verzola (Vida Saudável) | Este veículo editorial NÃO se responsabiliza por ideias Por último adicione o fermento e misture sem bater muito.
e conceitos emitidos em artigos e matérias assinadas ou encaminhadas por órgãos ou entidades oficiais, Coloque toda a mistura em uma forma uma forma untada.
que expressam apenas o pensamento de seus autores e não necessariamente a opinião do jornal, assim Leve ao forno por aproximadamente 35 minutos à 180ºC.
como o conteúdo das mensagens publicitárias aqui inseridas. | Tiragem desta edição: 1.100 exemplares.
Apoiamos a ACEAA. CONTATO E PUBLICIDADE: (19) 9 9748 2329 - 9 9925 0183 e (11) 9 6338 1727 Prepare um café e aproveite essa delícia!

@FABIMUNHOZCONFEITARIA (INSTAGRAM) | BICOTA FABI (FACEBOOK)

A Natureza é um

Privilégio

“Galo Sebastião” Poucos possuem o privilégio de viver possibilidade de ter um caráter compe-
próximos a uma natureza tão vasta e bela titivo, pode, e deve ser praticado como
Sebastião nasceu numa família grande, mãe, muito animada em fazer crescer a como a de Analândia. Campos, monta- forma de lazer por qualquer pessoa de
em uma casa cheia de amor e cuidados, família, optou por apresentar as duas. nhas, matas, grutas, rios, lagos e cacho- qualquer idade, levando em considera-
logo ali, ao lado do Cuscuzeiro. Sempre Sebastião haveria de se apaixonar! eiras. Os mais diversos tipos de animais ção apenas o nível de dificuldade do per-
foi bem-comportado, mas tinha um irmão Chegando em casa, feliz e contente com habitam a região em harmonia com a curso escolhido, que deve respeitar os
atentado, briguento, que o provocava e as duas moçoilas, achou que seria a gló- vida que acontece na cidade. Não fal- limites dos praticantes.
viviam metidos em confusão, corre-cor- ria. Só que não. O jovem não gostou nada tam lugares e paisagens deslumbrantes Desde percursos com distâncias curtas
re pelo quintal, a mãe estressada tendo nada desse romance forçado. Botou logo para observarmos tudo isso: o Morro do a serem percorridos em uma tarde até
que cuidar dos menores, o pai atormen- a Juscelinapra correr e ela correu tanto e Cuscuzeiro, do Camelo, a Cachoeira do grandes travessias de vários dias, é im-
tado, nem podia se concentrar no que tão rápido, no modo turbo, que logo Escorrega, da Bocaina, do Salto, da portante destacar que vestimenta ade-
mais gostava de fazer, que era cantar. desapareceu.Mas não é que se interessou Ponte Amarela, até mesmo da praça do quada e alguns itens básicos devem sem-
Um dia Sebastião apanhou do irmão e fi- pela Vanessa, o malandrinho? coreto é possível avistar diversas aves e pre estar incluídos no seu checklist. Pro-
cou meio caidinho. A família, preocupa- A mãe resolveu deixar os dois a sós. Pra uma flora deslumbrante. cure utilizar um tênis confortável, prefe-
da, resolveu dar outra vida ao pequeno e se conhecerem, conversarem, quem sabe É essencial que valorizemos tudo isso e rencialmente uma bota para preservar e
o despachou para outra casa. Despachou começarem um amorzinho. Foi dar uma que vivamos em comunhão com a na- proteger os tornozelos, já que você esta-
não, isso parece desalmado! Entregou volta pela cidade e voltaria ao pôr do sol. tureza, desfrutando e respeitando-a. Afi- rá percorrendo terrenos irregulares e obs-
para adoção, o que foi bem fácil, porque Assim fez. Esperava ver o Sebazinho e nal de contas, esse privilégio também é táculos diversos, sempre leve um cantil
ele era mesmo uma graça. E ele foi rece- sua amada já dormindo, juntinhos. Só que Qualidade de Vida. Diversas pessoas com água e um lanche para repor as ener-
ber amor em outro lar. não, de novo! A Vanessa também corria procuram a cidade e até mudam-se para gias, um kit básico de primeiros socor-
Sempre mimado, acabou por crescer mui- muito e se empirulitoupro terreno do vi- Analândia em busca disso e, natural- ros é muito importante, assim como uma
to sozinho. Sua mãe (a adotiva) se preo- zinho, ao que o Sebastião foi voando mente, os que vivem na cidade esban- lanterna caso escureça durante o percur-
cupava com a socialização do seu ado- atrás. Pulou a cerca e se meteu junto com jam esse conforto e bem-estar. so. E claro, uma mochila para carregar
lescente e foi logo tentar arrumar-lhe uma a donzela no galinheiro alheio. Foi só Convenientemente, uma das modalida- os itens listados. Se o caso for de um tra-
namorada. Sua vizinha e amiga resolveu pena voando. Sebastião era um intruso, des esportivas mais democráticas do jeto que dure mais de um dia, não se es-
apresentar a Vanessa. Ou talvez a Jusce- não queriam dar um poleiro pra ele. Mas mundo pode ser realizada de diversas queça da barraca e do saco de dormir!
lina. Elas eram maiores que o Sebastião, ele foi firme e subiu numa árvore. Mas maneiras e lugares da cidade, e indepen- Aproveite o privilégio de viver em um
mas as duas lindas, espertas, brilhosas! A então choveu e ele não estava gostando de de materiais e equipamentos caros. lugar tão maravilhoso quanto Analân-
nada disso. Passou a noite em claro, o po- O Trekking, palavra de origem africana dia e, para você que está de passagem
bre galo.Não adiantou arrastar a asa para para “seguir a pé um percurso ou cami- pela cidade, aproveite o privilégio de
a galinha Vanessa. nho”, também conhecido como cami- poder desfrutar das indescritíveis pai-
Depois dessa boemia toda, de fazer a nhada em meio à natureza, apesar da sagens, trilhas e cachoeiras daqui!
mãe chamar o vizinho para resgatá-lo
às cinco da manhã, meio depenado da *Prof. Leonardo Verzola - Licenciado em Educação Física pelo IFSULDEMINAS, Massoterapeuta e graduado
algazarra, ficou bem quieto em casa, em Bacharelado em Educação Física. Linha de pesquisa atual: Treinamento Resistido para Idosos.
onde tinha quirera fresquinha e água
limpa, garantidas.
E segue solteiro, mas feliz, o galo Se-
bastião.

*Luciana Gualda, moradora de Analândia desde
abril de 2021, escritora. (www.apricitah.com)

JORNAL ANALÂNDIA ANALÂNDIA 125 ANOS 3

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

Conheça a

CASA DO BEM

ANALÂNDIA

Em março de 2019 a Casa de Apoio por: Juliana Marchizeli
e Solidariedade Amigos do Bem foi
oficialmente registrada aqui na nos- forço Escolar, Alfabetização de
sa terrinha. Surgiu com intuito de Adultos, Orientação e Atendimen-
auxiliar a rede pública no desen- to Pediátrico.
volvimento infantil de qualidade, Nosso público-alvo são as crianças
oferecendo um trabalho de acom- da primeira e segunda infância, que
panhamento e prevenção à saúde da apresentem alguma dificuldade fí-
criança, também com direciona- sica, cognitiva, emocional e/ou es-
mento pedagógico e terapêutico. colar, encaminhadas pelos profes-
O trabalho é oferecido gratuitamen- sores da rede pública de ensino da
te à população mais vulnerável de cidade. Mas também atendemos as
nossa cidade, graças a equipe de 30 famílias em situação vulnerável
voluntários que mantém a CASA em suas diversas necessidades.
do BEM funcionando. Por aqui plantamos sementes de
Ainda com poucas vagas, os traba- acolhimento e amparo sócio-edu-
lhos se diversificam em: Acupun- cacional. Sabemos da grande de-
tura, Barras de Access, Equotera- manda que ainda existe, mas já da-
pia, Equitação, Fisioterapia, Fo- mos os primeiros passos realizan-
noaudiologia, Atendimento Psico- do apoio de qualidade e competên-
lógico, Atividades Funcionais, Re- cia, e sem custo.
Parabéns Analândia, caminhamos
juntos!!

Você pode ajudar?
Acompanhe tudo sobre o nosso trabalho através das redes
socais!!
Instagram: @casadobemanalandia
Facebook: www.facebook.com/casadobemanalandia/

4 ANALÂNDIA 125 ANOS JORNAL ANALÂNDIA

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

JORNAL ANALÂNDIA ANALÂNDIA 125 ANOS 5

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

Símbolos Municipais

Os símbolos formam a marca visual dos diversos órgãos governamentais: muni-
cípios, estados e nação. Para representar e valorizar nossos valores de civismo e
amor à cidade, usamos os símbolos. Em Analândia nós temos o Brasão, a Ban-
deira e o Hino do Município.
Aqui apresentamos a nossa Bandeira e o seu descritivo e abaixo a letra do Hino
Municipal. O Brasão de Armas você encontra na próxima página (8) com seu
descritivo.

A Bandeira do Município

Conforme Lei Ordinária lei 1733 de 07 de novembro de 2011; a Bandeira do
Município de Analândia assim se descreve: retangular de azul com uma pala
branca carregada do Brasão de Armas, tem as proporções, da Bandeira Nacional,
isto é, catorze módulos (14 M) de altura por vinte módulos (20 M) de compri-
mento, tendo o brasão ocupando sete módulos (7 M).

Hino de Analândia

Letra: Pedro Levy - Melodia: Dyrcéa Ricci
Ciarrochi e Mário Tintori
MARCHA HINO

Analândia, reverenciamos teu nome sagrado
Exaltando tua majestade com orgulho primor
Por Deus que È bondoso será sempre abençoado

Teus filhos queridos ofertam seu amor

És o torrão sempre querido e respeitado
Dos amigos leais que jamais te olvidaram

E na tua glória serás sempre exaltado
Dos bons e sinceros que sempre te amaram

Encantam tuas montanhas, rios e matas
E o marulhar do salto que embala e faz sonhar

Tuas tardes sublimes e lindas cascatas,
E as águas serenas que correm para o mar

És o torrão sempre querido e respeitado
Dos amigos leais que jamais te olvidaram

E na tua glória serás sempre exaltado
Dos bons e sinceros que sempre te amaram

A jóia do Cuscuzeiro que é tão majestosa
E a do Camelo que dorme o sono eterno

Tuas manhãs de ar puro e gostoso
Viver no teu recesso é um prazer sempiterno

És o torrão sempre querido e respeitado
Dos amigos leais que jamais te olvidaram

E na tua glória serás sempre exaltado
Dos bons e sinceros que sempre te amaram

Projeto de Lei nº 000/2012 determina que seja obrigatório a execução do “Hino a Analândia”
em todas as solenidades do Município e em todas as escolas da rede pública de ensino.
(Projeyo dos vereadores José Carlos Barbosa Sodelli e Diego Conceição dos Santos)

6 ANALÂNDIA 125 ANOS JORNAL ANALÂNDIA

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

ESPAÇO DO LEITOR

Nostalgia e alegria!!!

por: Vitor Ferreira

Buenas!!! Um legado não se apaga, e aí que
Terra de Ana completa 125 anos. surge das cinzas em novo formato e
Portal de milhões com 82 Palmeiras vi- tão inclusiva quanto antigamente.
vas e 5 mortas (dados não averiguados). Em Corpus Christi, com todo o res-
A cachoeira do Salto continua com peito, a Terra de Ana vira a Terra do
79 degraus. Você que não conhece, Carneiro.
é gratuita e muito linda. Justa homenagem à mentora e idea-
Números são frios. Frio que chegou lizadora da FESTA (com letra mai-
e nem todos temos cobertores. úscula). Tenho certeza que nesta noi-
Ajudar é melhor que dividir. te, ela dormiu contando carneirinhos.
Ajudar aquece o ego. Domingo de manhã, Fino da Bola
Um forasteiro sempre será um foras- em campo. Mais um momento de
teiro. Dois forasteiros sempre serão nostalgia.
dois forasteiros. Vários forasteiros Grandes histórias no estádio dos Eu-
desenvolvem uma cidade. caliptos foram escritas pelaAAAe pelo
Uma pausa para saborear um delici- Fino da Bola. Hoje aquela rivalidade
oso café no armazém das artes. Peça virou boas lembranças para a maioria,
sem açúcar e delicie um verdadeiro e para poucos, ainda dói na alma...
café de qualidade. Romaria com cara nova!
Acreditamos em Paulo, já acredita- Inovar é sempre bom.
mos em Jota e José. Parabéns aos organizadores!
Queremos trabalho!!! Como diz meu pai “Basta um ho-
De preferência não aos finais de se- mem fazer o que ama que a história
mana. Trabalhar com turismo não é permanece”.
tão convencional. Em um carro de boi, com 12 animais,
Momento de nostalgia. o Senhor Antônio Rozim, conduziu
Desfiles imensos com temas histó- com sabedoria os aproximadamente
ricos. Já fui prefeito, jogador de fu- 200 participantes da romaria.
tebol, puxei um burrico com dois Nostalgia e Alegria.
grandes balaios. O quadrúpede em- Lembranças boas do Clube de Ca-
pacou em frente ao finado Cedrão. valeiro de Analândia. O símbolo do
Já fui apenas um espectador e agora cavaleiro e ao fundo o cuscuzeiro,
são só lembranças. traz boas lembranças. Que saudade
Acabou a tradicional e chata quei- do tempo de criança.
ma de fogos. Idosos, crianças e ani- Sempre digo que o morador de
mais agradecem. Analândia vive o sonho de muita gente.
Festa do Carneiro em Analândia. Acho-me uma pessoa privilegiada
Não foi culpa de Paulo, nem Jota, em poder residir na terrinha, ou, nes-
mas foi de José. Tirou na mão larga se pequeno pedaço de paraíso.
com o objetivo de acabar.
Inté a próxima!!!

REFLEXÃO

Sofrimento e Paz

por Padre Antonio de Pádua Dias
Pároco da Pároquia de Sant’Ana de Analândia

A dor é inevitável, o sofrimento da dor, mas não por causa da dor
é opcional. A dor é orgânica e bi- do sofrimento, eu sim, sofro por-
ofisiológica, já o sofrimento é que estou sofrendo.
ontológico, existencial, moral, Assim como a dor, o sofrimento
emocional... pode tornar-se patológico: desen-
É na maioria das vezes, falta de cadeador de traumas e doenças
sentido na vida, de significado, psicossomáticas.
semanticamente é a mesma coisa. Na Cruz, Jesus, o Cristo de Deus,
Quando paramos e revivemos, ex- que não curou a todos, mas todos
clusivamente, o sofrimento, so- a salvou deixou-nos a sua paz, para
fremos muito, pois somos seres atravessarmos nossos sofrimentos.
conscientes, a única espécie ani- Agora, como redimidos, deixan-
mal racional da terra. “Minha do tudo aquilo que é fato consu-
consciência é minha liberdade, é mado, tanto as coisas boas como
meu castigo”. Exemplo: meu ca- ruins da vida, nós prosseguimos,
chorrinho sofre dores por causa vamos em frente sem fixação ou
identificação com nossos sofri-
mentos, vamos lutando, vencen-
do, perdendo, ganhando, sofren-
do, se decepcionando, amando:
acima dos vai e vens da vida, às
vezes, com dor, mas pacificados.
Tornamos válido aquele famoso
dito que diz: “Aceita meu filho,
aceita o que não tem mais jeito,
aceita em paz que dói menos”.

JORNAL ANALÂNDIA ANALÂNDIA 125 ANOS 7

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

José Jorge Neto

O Patrono da Nossa Escola

José Jorge Neto, nasceu em Porto Chamado pelo Prof. Sud Menucci in-
Ferreira, no dia 23 de setembro de gressou no magistério público estadu-
1905. Iniciou seus estudos em Piras- al, passando pelos seguintes cargos:
sununga e, diplomou-se professor pri- professor de escolas reunidas urbanas
mário na Escola Normal “Carlos Go- em José Bonifácio; diretor do Grupo
mes”, de Campinas, em 1929. Escolar de Analândia, hoje, E.E. Prof.
Mais tarde, em Pirassununga, galgou José Jorge Neto; diretor do Grupo Es-
o posto de cabo no 2º Regimento de colar “Gavião Peixoto”; novamente di-
Cavalaria Divisionária, e em 1930 di- retor em Analândia; diretor do Grupo
rigia o jornal “A Juventude”, semaná- Escolar de Brotas e, diretor do Grupo
rio campineiro, lido em quase todo o Escolar “Cel. Joaquim de Sales”, em
interior do Estado. Rio Claro.
Em 1931 passou a exercer várias fun- Casou-se em Analândia, com a pro-
ções na Escola Normal Livre de Santa fessora Helena Maria Beltrati Jorge,
Rita do Passa Quatro, regeu as cadei- em 1937.
ras de Física, Química, Biologia, Geo- Foi diretor do Grupo Escolar de
grafia, Trabalhos Manuais e Ginástica. Analândia durante 15 anos.
Certo seria que, mais tarde houvesse uma
recompensa em sinal de gratidão por tan-
tos anos de trabalho e dedicação.
O povo de Analândia elevou o nome
de José Jorge Neto. Por decreto nº
26.852, de 23, publicado no Diário
Oficial de 24/11/56, o estabeleci-
mento de ensino da cidade passou a
denominar-se “Grupo Escolar José
Jorge Neto” e a partir de 1976, Es-
cola Estadual de 1º e 2º Grau “Prof.
José Jorge Neto”.
José Jorge Neto morreu em Rio Cla-
ro, em 18 de novembro de 1952. Pre-
miado em sua ação apostolar, soube a
todos contagiar com seu valor e seu
exemplo, que nunca serão esquecidos.

Formandos de 30/11/1933 (em pé da esquerda) Professor José Jorge Neto - Diretor, Ricardo Gregório,
Romeu ?, Antonio Pelozo, Osvaldo Nale, Francisco Reducino, Omar B. Leite, Nestor Petrechen, Decio
Bertoli, Carlos Gonçalves, Onofre Espedo, Marcilio ?, Isidoro José Gonçalves, Angelo Beluso e Profes-
sor Benetito Simões - Sentados: 4º ano Misto - Rubens Maroti, Narciso Ramela, Carlos Franceschini,
Jandira Pistarini, Lurdes Vedovato, Iracema Franco da Silveira, Odila Ramela, Ester Parreira, Alzira
Mecati, Otávio Rici, Antonio G

8 ANALÂNDIA 125 ANOS Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. JORNAL ANALÂNDIA
ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

Analândia: O Início

Os primórdios A Fazenda Cuscuzeiro centro do quadrilátero, entre as Avenidas receu envolvido por um incêndio na mata,
1 e 2, ficou reservada a área destinada à
No século XIX o seu território fazia Esta fazenda foi logo vendida ao portu- construção da igreja em devoção à mas voltou a brotar e até hoje podese en-
parte do Bairro do Pinhal do Termo guês Manoel Vicente Lisboa; sua área a Sant’Anna com o seu respectivo pátio.
de São João de Rio Claro, mais tarde ser medida estava dentro das seguintes O nome da futura cidade deveria ser “An- chergar de longe o obelisco natural que
conhecido por Bairro do Cuscuzeiro divisas: “Começava no ponto onde o napolis”, isto é, Cidade de Ana, nome que
e depois por Capela de Sant’Ana. Córrego do Veado faz barra no Corum- conforme Cláusula expressa na escritura marcou um dia nobre de Analândia.
bataí; subia pelo Córrego até as suas ca- de doação nunca deveria ser mudado.
O local então conhecido por “Cuscuzei- beceiras, dali voltando-se para a esquer- Infelizmente, isso não aconteceu. Por mo- A Pedra Fundamental
ro”, em virtude de um acidente geográfi- da, seguia rumo ao espigão e alto da ser- tivo de ordem e interesse Nacional o
co ali existente um morro de pedra com ra, de onde, seguindo pelas torrinhas ia nome foi modificado para Analândia, sig- Reunidos os fazendeiros da região, apon-
aquela semelhança, era o sítio onde para- até a Pedra do Cuscuzeiro. Desse ponto, nificando “Terra de Ana” o que afinal vem taram por unanimidade os nomes dos se-
vam os viajantes que de Araraquara, São em linha reta ia até a margem esquerda ser quase a mesma coisa. nhores: Diogo Eugênio de Salles, Afon-
Carlos do Pinhal e Descalvado, deman- do rio Corumbataí nas proximidades da so de Arruda Paes, Joaquim Botelho de
davam à Rio Claro, Piracicaba, Campi- Estação do Oliveiras, onde havia uma A passagem do Casal Imperial Abreu Sampaio, João Pinto Pereira e Luiz
nas ou à São Paulo. estaca de Araribá fincada. Dali descia Corazza para constituírem a comissão
Ali, em uma bacia natural, banhada pelo pelo Rio Corumbataí até a barra do Cór- Conta-se que quando D. Pedro II e sua destinada a angariar fundos e construir a
Rio Corumbataí, cercada de morros de rego do Veado, onde teve começo”. Era comitiva composta da Imperatriz There- igreja de Sant’Ana.
pedra, tais como os conhecidos por Ca- uma área respeitável, mas que o seu ago- za Cristina e dos Conselheiros do Impé- Feito isso, a 23 de outubro de 1887, lan-
melo e Cuscuzeiro, com abundante ve- ra proprietário não desfrutava. rio, viajavam no dia 8 de novembro de çava-se a primeira pedra na edificação da
getação, uma flora exuberante, a beleza Chegando então em 1883 a Estrada de Fer- 1886, pela Estrada de Ferro Rio Claro igreja, quando se lavrou o seguinte auto
das paisagens naturais, bom clima e óti- ro Rio Claro as terras do Cuscuzeiro, inau- rumo à cidade de São Carlos, ia o Impe- de fundação:
mas águas potáveis, já havia uma venda guraram na região três estações ferroviá- rador sentado junto do Conde do Pinhal “Sant’Anna de Annapolis, aos vinte e três
de beira de estrada e vários moradores rias: Cuscuzeiro,Anápolis e Oliveiras com em assento previamente arrumado na dias do mês de outubro do ano de nasci-
residindo em casas toscas espalhadas pelo a finalidade de carrear as safras dos pro- frente da locomotiva. mento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de
vale. Também foram esses predicados dutos agrícolas das ubérrimas fazendas da Assim se postava o Monarca para melhor mil oitocentos e oitenta e sete, achando-
somados ao seu solo fertilíssimo, os mo- região. Manoel Vicente Lisboa prevendo apreciar os panoramas da viagem. O trem se presente ao ato do lançamento da pri-
tivos que atraíram os fazendeiros - ho- a valorização que teriam suas terras, ago- passaria nas terras da Fazenda São Sebasti- meira pedra fundamental para a edifica-
mens de certo poder, que levaram agre- ra encravadas dentro de três estações fer- ão do Barão de Araraquara, muito próximo ção da Capela sob a invocação de
gados, força e dinheiro para o novo Bair- roviárias, resolveu doar à Municipalidade da “Pedra do Cuscuzeiro”. Sant’Anna, com a denominação de AN-
ro do Cuscuzeiro. de Rio Claro, da qual, Cuscuzeiro era par- Em homenagem as Majestades Imperiais, o NAPOLIS, a comissão representada pe-
Assim, fixou-se na região o Barão de Ara- te de seu território, vinte alqueires a se- Barão mandou colocar no cimo daquele mor- los senhores: João Pinto Pereira* por si e
raquara - senhor Estanislau José de Oli- rem tirados da área de sua fazenda, para ro uma bandeira do Império presa a uma vara representando a pessoa do senhor Mano-
veira, filho do Visconde do Rio Claro com constituirem o patrimônio de uma povoa- de bambu ainda verde. el Vicente Lisboa e também, encarrega-
seus irmãos e irmãs, filhos e cunhados. ção que ali deveria ser instalada. A bandeira de grandes proporções batida pelo do de lavrar o contrato para a construção
Tornaram-se proprietários de uma A área a ser doada consistia num quadri- vento balançava-se no alto do morro como da mesma com o senhor Luiz Corazza*,
imensa gleba de terra onde abriram as látero medindo 605 metros de largura por que saudando a passagem do trem que con- também presente a este ato e mais os
fazendas: Cuscuzeiro, São Sebastião, 800 metros de comprimento, a qual foi duzia as Majestades Imperiais, numa singe- senhores Joaquim Botelho de Abreu Sam-
Santa Eulália, Santa Elisa, Palmeiras, levantada e medida pelo Dr. João Pinto la homenagem dos moradores da região. paio e Diogo Eugênio de Salles como an-
Oliveiras, Estrela, Sitio do Alto, Santa Pereira que também demarcou a área to- D.Pedro II gostou daquela inocente cortesia gariadores de donativos para a conclusão
Maria e São Francisco. tal da Fazenda Cuscuzeiro, dentro das di- que foi ovacionada por todos os componen- da obra; foi deliberado o encerramento
Fazendas cuja cultura principal era o visas já mencionadas. tes do trem e por inúmeras pessoas postadas deste ato, recolhendo-se na caixa de fun-
café, o esteio da economia brasileira, Coube ainda ao mesmo engenheiro o lo- nas proximidades dos trilhos da ferrovia. dação os jornais do dia: A Província de
que deram a Analândia lugar de desta- teamento e arruamento da área destinada Tempos depois, o bambu que sustentava São Paulo, Diário Mercantil, Diário de
que no Estado; os Cafés ali produzi- à povoação, o que fez deixando-a com três a bandeira brotou formando uma toucei- Campinas, Gazeta de Campinas, Correio
dos davam sempre ótima bebida e al- avenidas e seis ruas. As quais, de confor- ra daquele vegetal sobre a Pedra do Cus- de Campinas e Diário do Rio Claro e,
cançavam bons preços nos mercados midade com a nomenclatura urbana usa- cuzeiro e que, vista de longe, assemelha- mais dinheiro em papel e diversas moe-
de Santos e São Paulo. da em Rio Claro, foram numeradas. va-se a um penacho verde enfeitando das de níquel e cobre”.
As avenidas receberam os números 1,2 e aquele esquisito acidente geográfico. Assim, assinam este ato a mesma comis-
3; as ruas os números 1, 2, 3, 4,5, e 6. No O bambual ali ficou anos, até que desapa- são e o senhor Luiz Corazza como o em-
preiteiro construtor da Capela e mais os
cavalheiros presentes ao ato.
Sant’Anna de Annapolis, 23 de outubro
de 1887.
(as) - João Pinto Pereira
Joaquim Botelho de Abreu Sampaio Di-
ogo Eugênio de Salles Luiz Corazza

JORNAL ANALÂNDIA ANALÂNDIA 125 ANOS 9

Afonso de Arruda Paes. ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022
(Seguem-se mais 27 assinaturas de pes-
soas presentes). xo transcrito do jornal Diário do Rio Cla-
A 17 de dezembro de 1890, pelo Decreto ro de 5 de outubro de 1895:
número 105 do Governador do Estado de “O cidadão Capitão Luiz Frederico Bar-
São Paulo Dr. Jorge Tibiriçá, criou-se no thman, Intendente da Câmara Municipal
Município e Comarca de São João do Rio de São João do Rio Claro, Estado de São
Claro, o Distrito de Paz de “ANNAPO- Paulo, “Faz saber aos que virem este edi-
LIS”. tal que esta Câmara em sessão de 5 do
corrente deliberou chamar concorrentes
Criação do Distrito de Paz para o levantamento da planta dos terre-
nos doados a esta Municipalidade pelo
ESCRITURA DE DOAÇÃO cidadão Manoel Vicente Lisboa na povo-
Construída a Igreja, Manoel Vicente Lis- ação de Annapolis, A referida planta de-
boa tratou logo de oficializar a doação dos verá ser feita de maneira quê se possa
vinte alqueires com o loteamento e arru- verificar quais os terrenos devo lutos e
amento da futura cidade de Anápolis à quais os que se acham ocupados e edifi-
Municipalidade de Rio Claro. cados, e por quem. Convida-se, portanto
Assim, a 17 de março de 1893 no Cartório os interessados a apresentarem suas pro-
do 2º Ofício de Notas do Tabelião Helio- postas em cartas fechadas ate o dia 15 do
doro da Costa Ferreira em Rio Claro, no corrente ao meio dia. E para constar, man-
livro número 44 sob a escritura número do lavrar e publicar este edital que assi-
4.246 lavrou-se a doação que à Câmara no. Eu Rogério Paredes, secretário da
Municipal de Rio Claro, faz Manoel Vi- Câmara Municipal o escrevi. Rio Claro,
cente Lisboa, português residente no Rio 5 de outubro de 1895.
de Janeiro, de uma área de vinte alqueires O Intendente Municipal, Luiz Frederico
de terra a ser tirada de sua Fazenda Cus- Barthman”.
cuzeiro, sita no Distrito de Annapolis des- Procedida à confecção de nova planta
ta Comarca, sob as seguintes clausulas: com as necessárias correções, Rio Claro
1o.) “As terras doadas, deverão consti- iniciou a venda dos terrenos de Anápolis
tuir o patrimônio da povoação denomi- através de edital convocando os interes-
nada Annapolis, desta Comarca”. sados a se apresentarem em arrematações
2o.) “A Câmara de Rio Claro em tempo em hasta pública.
algum poderá mudar o nome do lugar, o Para se documentar todas as vendas, abriu
qual, de mutuo acordo ficou convencio- um Livro de Arrematações, o qual ainda se
nado de se chamar ANNAPOLIS: ficará encontra nos arquivos da Prefeitura de Rio
aquela Câmara obrigada a aplicar o pro- Claro com o seguinte termo de abertura:
duto da venda das terras doadas em be- Servira este livro para lançamento dos ter-
neficio da povoação Annapolis e aqueles mos de arrematação dos terrenos perten-
que precisar a Capela.”. centes à Câmara Municipal de São João
3o.) “Ficará a Câmara de Rio Claro obri- do Rio Claro. As suas folhas vão todas
gada a dar os competentes títulos de pos- por mim rubricadas com a rubrica que diz
se a todos que já tendo adquirido terreno Dolzani de que uso. No termo de encer-
no local, exibirem recibos comprobató- ramento consta o número de folhas do
rios de que já os tenham pagado”. livro. Rio Claro, 8 de julho de 1896.
4o.) “Ficam excluídas da doação e não (ass.) - Marcos Dolzani Inglez de Souza,
computados nos vinte alqueires doados, Presidente da Câmara.
embora encravados na sua área, uma qua- Nesse livro estão registradas diversas
dra onde se encontra a casa do doador; vendas de terrenos em Annapolis, hoje
outra quadra onde também existem duas Analândia, porem, neste trabalho apre-
casas pequenas também do doador; o ter- sentarei apenas três, para a necessária do-
reno ocupado com a casa de Eduardo de cumentação:
Carvalho, medindo vinte braças de fun- 1a.) Arrematação: “Paulino Gonçalves
do, sito no Largo da Capela e finalmente, Machado, em 30 de julho de 1896, terre-
outro terreno ocupado com uma olaria e no com frente para a Avenida 3 com 300
o respectivo pasto anexo, nas proximi- metros de frente por 44 metros de fun-
dades da povoação”. dos. Divide por um lado com Cypriano
5º) ”A Capela edificada ficará a cargo da de Oliveira, por outro com Juventina das
associação religiosa que se formar. “Esta Dores e pelos fundos com terrenos da
pedirá à Câmara de Rio Claro o que ne- Municipalidade. Valor da arrematação:
cessitar, obrigando-se a Câmara a satis- 170$000 (Cento e setenta mil reis)”.
fazer-lhe os pedidos que forem justos”. 2a.) Arrematação: “José Cândido, arre-
matou no dia 19 de agosto de 1896, ter-
A venda dos primeiros lotes reno medindo 5 braças de frente para as
Ruas 3 e 4. Valor da arrematação:
A Câmara de Rio Claro de posse da área 100$000 (cem Mil reis)”.
doada pela escritura de 17 de março de 3a.) Arrematação: “Belotto Baptista Li-
1893 e, devido aos terrenos encravados, beratto, arrematou no dia 1º de agosto de
pertencentes a compradores que os adqui- 1896, terreno medindo 4 braças de
riram anteriormente de Manoel Vicente frente para a Avenida nº 1, com 20 braças
Lisboa, conforme a clausula nº 4 da es- de fundo, entre às Ruas 5 e 6. Valor da
critura e, pretendendo dar inicio a venda arrematação 242$000 (Duzentos e qua-
dos lotes, publicou o seguinte edital abai- renta e dois mil reis)”.

10 ANALÂNDIA 125 ANOS JORNAL ANALÂNDIA

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O Brasão d’Armas do Município

LEI Nº 103/1957 DE 21.06.1957
O brasão municipal terá respeitada a sua primitiva composição, de con-
formidade com a descrição seguinte:

GESTA HERÁLDICA nião de 24 de Outubro de 1.887, comple-
Escudo clássico português, encimado pela mentando a grande doação de Manoel
coroa mural privativa das municipalida- Vicente Lisboa.
des, em campo de ouro, malhada de sable. — Recordando que o toponímio do en-
— No escudo, em campo de blau, firma- tão povoado era “Cuscuzeiro”, há no cen-
dos em chefe, três escudetes. tro do escudo, um pico, alusivo à Pedra
— No escudete à sinistra, em campo de do Cuscuzeiro, o empolgante entalhe Di-
prata, uma torre das armas de Lisboa, re- vino, de ampla visão, incrustado para
cordando que em 1.887, o Sr. Manoel adornar este torrão analandense.
Vicente Lisboa, proprietário da Fazenda — Do pico ao pé do escudo, um campo
Santa Maria da Glória, na Sesmaria do em sinople, relembra as pastagens que
Cuscuzeiro, doou 20 alqueires de terras, constituem uma das principais riquezas
em local meio em declive, porém cerca- do município, a pecuária, com a produ-
do de diversos rios, para o estabelecimen- ção do leite.
to de uma povoação, hoje Analândia. — No campo sinople, um rio de prata
— O escudete do centro, cortado. Na me- corre da destra àsinistra sofrendo ao cen-
tade superior, em campo de goles, o fuso tro uma queda, focalizando o outro to-
significando atividade matriarcal, revela que Divino: a majestosa queda d’água de
que o orago da cidade é Sant’Ana. Na me- 20
tade inferior em campo de ouro, uma cape- metros de altura, que é o Salto de Analân-
la rústica, malhada de sable, encimada por dia, o orgulhoda grei analandense.
uma cruz, lembrando a 1ª. Capela manda- — Simultaneamente o rio traz a recorda-
da erigir sob a invocação de Sant’Ana, na ção que Analândia possui uma das me-
ocasião da fundação do povoado. lhores águas do Estado.
— No escudete a destra, em campo de — Suportes: Dois ramos de café, fruta-
prata, três chaves, em roquete, lembran- dos ao natural, relativos à grande lavoura
do os três bravos fundadores do povoa- do município, que se cruzam abaixo do
do, que seria no futuro o belo e aprazível listei. Este, em campo de goles, com a
recanto paulista que é hoje Analândia. divisa:
Eles, que abriram o caminho venturoso “Ad Analandiae Subli-mitatem” — “Para
do nosso município, foram: a grandeza de Analândia”.
Diogo Eugênio de Salles, Luiz Corazza AD ANALANDIAE SUBLIMITATEM
e João Pinto Pereira, em memorável reu- Tradução: Para a elevação de Analândia

JORNAL ANALÂNDIA 11ANALÂNDIA 125 ANOS

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12 ANALÂNDIA 125 ANOS JORNAL ANALÂNDIA

ANO II - EDIÇÃO Nº 13 - 25/JUNHO/2022

Prefeitos de Analândia

de 1948 a 2020

João Martins Antonia Sodelli
Ferreira Junior Graber

de 05/01/1948 de 31/1/1983
a 31/12/1951 a 31/12/1988

Sirio João Bertoli Pedro Janey

de 01/01/1952 de 08/02/1984
a 31/12/1955 a 05/06/1984

Ricardo Gregório Ney Galvão da
Silva
de 01/01/1956
a 31/12/1959 de 01/01/1989
de 01/02/ 1969 a 31/12/1992
a 01/01/1973
José Roberto
Rui Cesar do Perin
Amaral
de 01/01/1993
de 01/01/1960 a 31/12/1996
a 31/12/1963 de 01/01/2001
a 31/12/ 2004
Antonio Toniolo de 01/01/2005
a 31/12/2008
de 01/01/1964
a 31/01/1969 Luiz Antonio Ap.
Garbuio
Elpidio
Gonçalves de 01/01/2009
Canello a 31/12/2012

de 17/10/1964 Rogério Luiz
a 17/12/1965 Barbosa Ulson

Antônio Moura de 01/01/2013
a 31/12/2016
de 01/01/1977
a 31/01/1983 Jairo Aparecido
Mascia
João Sebastião
Bertoletti de 01/01/2017
a 31/12/2019
de 01/02/1973
a 31/01/1976 Paulo Henrique
de 01/01/1997 Franceschini
a 31/12/2000
de 01/01/2020
a 31/12/2023

JORNAL ANALÂNDIA 13ANALÂNDIA 125 ANOS

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Flashes dos eventos

do mês de aniversário

A Festa do Carneiro
Itinerante

Em Julho a Tradicional
Festa de Sant’Ana e
Santo Antonio

15a. Romaria dos
Cavaleiros de Sant’Ana

14 ANALÂNDIA 125 ANOS JORNAL ANALÂNDIA

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