Chaves de Conceição
Luciana Genevan da Silva Dias Ferreira
Há anos, ouvi aquela conversa, nunca pude esquecê-la. Agora,
fragmentado, o diálogo ciciado volta à minha memória. Não sei
se sugerido pelo Natal, que se aproxima, ou se pela presença
do menino. Talvez, pela mudança do papel da sala. Mais de dez
anos no Engenho Novo e ela decide voltar para a antiga casa. O
segundo marido, Êmulo Soares, atende-lhe todas as vontades.
O regresso conta poucos meses, três, talvez. Alguns
ajustes feitos nos móveis, na cor das paredes, conforme seus
desejos. Conceição traz consigo, agora, traços ígneos, herança
materna, bem o sei. Descobri, há uma década, durante aquelas
horas que antecederam, nos idos de 1861 ou 1862, a missa do
galo. Conceição, Nogueira e aquele colóquio sussurrado assom-
braram minhas lembranças nos últimos anos. Cuidaram para
não me acordar, mas tenho o sono leve.
O menino chegou, há poucos dias, veio passar férias com
o tio Soares, conhecer o Rio de Janeiro. Eu não sou a única que
percebe a semelhança do garoto, filho adotivo da irmã de Soa-
res, com Nogueira quando contava dezessete anos. Conceição
retoma Os Dois Amores. Nogueira, agora, homem feito, vinte e
oito anos. Hoje, entenderia ele a prosa do passado? Indagou a
si mesma, em sussurro, a jovem senhora, do alto de seus qua-
renta e um anos.
– Conceição, disse algo, filha?
– Não mamãe, eu estou conversando com Dr. Macedo.
– Imagino quantos romances compõem seu repertório!
– Vamos à missa do galo este ano, mamãe?
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– Não sei filha, Cândido disse a Soares que gostaria de
ir. Soares não prometeu ao sobrinho, disse que pensaria, mas o
garoto insiste.
O que ela estaria tramando? Não ia à missa do galo des-
de que era solteira. Dizia que todas as missas eram parecidas.
Agora o interesse por esta missa. Duas semanas passaram.
Perguntou-me, indiretamente, se as chaves ainda eram três,
sabia, contudo, a resposta.
– Terei que emprestar uma chave para Cândido, mamãe.
Tenho a minha, Êmulo, a dele. Preciso encontrar a terceira cha-
ve, porque o garoto, depois da missa, não voltará conosco para
casa, seguirá para o teatro. Êmulo levará Glória ao Engenho
Novo após a celebração. Estaremos nós duas sozinhas, mamãe,
mais uma vez.
Durante a Missa do Galo, Conceição não expressou emo-
ção, tudo nela parecia atenuado. Boa Conceição! Não se asse-
melha, contudo, à santa. A sala silenciosa nos esperava. Subi
as escadas. Conceição permaneceu com Os Dois Amores, não
estava com sono. Às três horas, ouvi sibilar...
Levantei, lá estava ela na sala. – Sempre gostei de ler.
Distraída. Não era possível ver quem estava no canapé. As vozes
baixas tocavam a noite, o livro aberto nas mãos de Conceição.
Início ou fim de mais um romance? Rangeu a tábua do corre-
dor, voltei para o quarto. Eles permaneceram, não sei por quan-
to tempo, lá em baixo. As vozes cochichadas já não se ouviam.
Os sss permaneciam, nunca deixei de ouvi-los.
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Confissão
Luciana Pimenta
Nunca pude entender a conversação que tive com uma mulher,
certa tarde, pouco depois de um Natal, não me recordo bem se
em 1861 ou 1862, qualquer coisa em torno disso. A pensar que
o verdadeiro tempo é o da eternidade, nunca fui muito bom com
as datas mundanas.
– Eis-me aqui.
Falou com voz abafada, como a respirar a atmosfera do
pequeno estande, circundado por cortinas vermelho-rubro de
onde eu podia ver, pela grelha, vestígios de uma pele lisa, leve-
mente avermelhada, como se sucedesse algumas taças de vinho
no almoço. Talvez a voz guardasse o tom sussurrado que con-
vinha à conversa e a rosácea exprimisse alguma abertura dos
poros, naquela tarde quente.
Quanto dela conhecia o texto sagrado a ponto de se dar
conta daquele enunciado de sacrifício e entrega? Viria ela se
confessar¬ ou apenas narrar algum fato? Saberia ela, verdadei-
ramente, que coisa é a confissão? Seu olhar transbordava.
O marido, antes de morrer, como era público e notório -
tão diversamente ao local em que ela se deixava ver naquele ins-
tante privativo aos meus olhos, nem bonita, nem feia, mas com
uma presença singular em seu corpo esguio e na maneira como
se assentava -, mantinha mulher e concubina, mas ela nunca
estivera ali, nunca se queixou, nunca pediu conselho, nunca
invocou a força ou o perdão de Deus, em qualquer experiência.
– Padre, o Senhor Já leu Os Três Mosqueteiros?, pergun-
tou em tom delicado.
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Estranhei a pergunta, menos por seu descabimento,
propriamente, que pela surpreendência e porque obrigava meu
pensamento a ganhar pouso. Não esperava que começasse com
uma pergunta de ordem literária, embora já tivesse sido surpre-
endido por aquele “eis me aqui” da chegada.
– Li. Mas não me recordo bem da trama, respondi ainda
confuso pela pergunta inesperada.
Ela movimentava levemente o rosto, ao falar, de um lado
para o outro do confessionário, e um raio de luz que atravessa-
va o vitral da igreja iluminava aquele movimento, como a pre-
tender revelar algo que as palavras temessem dizer.
– Contou-me Nogueira, um homem que se hospedou em
nossa casa, Padre, que o romance de Dumas não teria aquele
nome. Disse-me que o título previsto era "Athos, Porthos e Ara-
mis", mas foi alterado para "Os Três Mosqueteiros" por sugestão
de alguém que achava interessante fazer uma associação com
as três Parcas da mitologia grega. Talvez o Senhor o tenha visto
na Missa de Galo, Padre.
A voz soava mansa, como corre um rio sem vento, e dizer
que ela não era sensual já seria um pecado. Os olhos que se
viam, pela incidência do sol, pareciam divagar por uma cena di-
versa daquela e recuperar o movimento de outros corpos. Tam-
bém seu colo, dentro do vestido, se deixava ver pela clareira da
luz. Estaria ela pensando no romance?
– Nunca soube, respondi. Embora me ocorra lembrar
que o título me parecia conter certo absurdo, já que são quatro
os heróis da obra, e não três.
Eu tentava, sem muito êxito, acompanhar o movimento
dos seus olhos, como se me debruçasse sobre as Escrituras Sa-
gradas e pretendesse a tradução do livro do Genesis.
– O Senhor vê pecado na literatura, Padre?, perguntou-
-me, mantendo o tom misterioso de sua face.
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O sol se deslocara um pouco, num movimento que seria
pouco perceptível, do lado de fora. As coisas nunca parecem
poder ser vistas muito bem pelo lado de fora, nas ruas e pra-
ças, mas ali, naquele recinto fechado, cada movimento da luz
era percebido, à medida que iluminava o rosto daquela mulher.
Conceição era seu nome, se não me falhava a memória. Disso
eu sabia pelo falatório, na cidade, sobre os casos de seu marido.
E dela, diziam: Conceição, a boa mulher.
– Pecado? Em que tipo de literatura?, perguntei reparan-
do na maneira como ela acompanhava o eco das palavras.
As ondas do sol e do som pareciam escrever um texto em
sua face. Seria aquela pergunta, inesperada, a conduzir esse
clima de mistério que atravessava a grelha?
– Todas. Ou melhor, qualquer uma. Nem esta, nem aque-
la. Respondeu dispersa. E, completou, conduzindo a voz no cur-
so da face: o Senhor lembra, Padre, que o jovem d'Artagnan se
apaixonou pela esposa de seu senhorio, Constance Bonacieux?
Nogueira me contou, no dia em veio para a missa do Galo. Tive-
mos oportunidade de estar juntos, na noite de Natal, enquanto
ele esperava o vizinho passar, para virem à Igreja. Disse que a
Missa de Galo aqui é mais bonita do que a da roça.
Talvez eu devesse dirigir a conversa. Perguntar o porquê
de ela estar ali, a que viera, assim procedendo, talvez eu evitas-
se a minha imaginação, ao ouvi-la. Mas era prazeroso ouvi-la. E
imaginação ganhava certa duração.
– Lá em casa as coisas se passam assim, Padre, nesse
clima de segredo da literatura. Sei da conduta de meu marido,
com outras mulheres, embora nada diga e ele pense, em suas
fantasias, estar tudo encoberto. Minha mãe ronda a casa, como
se procurasse ouvir o sussurro das paredes. As empregadas
transitam pelos cômodos, trocam a roupa de cama e colocam
na comida temperos que eu não consigo decifrar. Até os qua-
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dros na parede parecem sugerir ou querer dizer alguma coisa,
Padre, como a Cleópatra envelhecida que me olha como a jul-
gar o movimento da casa, da parede da sala. Ela deveria estar
numa sala de barbeiro, eu já disse ao Chiquinho.
A tarde caminhava. O dia se dirigia ao crepúsculo, esse
lugar que não é tarde, nem noite: uma passagem secreta do sol
que se repete pelas manhãs, quando o galo canta anunciando
a claridade. Foi quando interrompeu a conversa e disse preci-
sar voltar, embora parecesse haver nela o desejo de dizer algo
mais. E eu, confesso, desejava ouvir. A conversa não teve fim.
Muitos anos depois, sem que voltássemos a nos falar, celebrei o
casamento dela com o escrivão do marido, que falecera. Nunca
esqueci aquele crepúsculo.
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Missa de Natal
Maria de Fátima Moreira Peres
Eu e Ritinha podíamos circular por toda casa de Menezes e
Conceição. Afinal, éramos escravas e tínhamos sempre que ar-
rumar uma coisa aqui, outra ali. Mas, naquele específico Natal,
já que não podíamos estar próximas de nossas famílias para
comemorarmos os festejos de final de ano, a única coisa que
nos restara, então, seria um pouco de diversão.
Lembro-me bem que Nogueira, um rapazote de seus 17
anos que chegara ao Rio de Janeiro, vindo de Mangaratiba há
alguns meses para estudar para preparatórios, se hospedara na
casa da Rua do Senado. Moço bonito, bem cuidado e de físico
bem definido. Qualquer menina moça cairia em seus encan-
tos. Uma graça de pessoa! A família para a qual eu e Ritinha
trabalhávamos era pequena: o escrivão senhor Menezes, nosso
patrão, Dona Conceição e sua mãe D. Inácia.
D. Inácia não gostava de Menezes. Sabia das coisas. Era
atenta aos movimentos da casa, em detalhes. Dona Conceição,
uma mulher fina, educada nos melhores colégios do Rio de Ja-
neiro vivia para o marido e afazeres domésticos. Nada faltava.
Boa Conceição! Mas um pouco devagar para aprender sobre os
desalinhos que a vida proporciona a algumas mulheres recata-
das como ela.
Nogueira, no entanto, aprendiz do bem viver masculino,
ouvindo Menezes sempre dizendo que ia ao teatro, se dispôs a
acompanhá-lo tamanha a sua curiosidade para conhecer me-
lhor uma das sete artes.
Menezes desconversava logo o rapazote, saía e só voltava
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no dia seguinte. Eu, então, olhava para Ritinha que esboçava
um breve sorriso cumpliciando o já sabido desfecho daquela ne-
gativa. Há tempos Menezes mantinha encontros com uma bela
mulher, sabidamente abandonada pelo marido. Para encontrá-
-la sem despertar a desconfiança de Dona Conceição, dizia, to-
das as vezes, que ia ao teatro.
Eu pensava: como alguém que vai tanto ao teatro assim
não desperta a desconfiança de Dona Conceição. Será que ela é
tão inocente a esse ponto?
A casa onde trabalhávamos era um sobrado e estava
sempre à meia luz. Janelas semifechadas, cortinas cerradas.
Quando se andava de um lado para o outro, podíamos ouvir os
passos e arrastares de chinelos, tamanho era o silêncio. Os de
Dona Conceição eram conhecidos. Delicados e quase impercep-
tíveis como uma gata no teto em forro de madeira.
No dia de Natal, Menezes, como de costume, se prepa-
rara todo para sair, no melhor estilo “almofadinha”. Do quarto,
onde finalizava a arrumação, exalava um perfume, que de tão
forte, chegava até a sala.
Mas o porquê daquilo tudo, se só iria a uma missa?, pen-
sei. Nogueira já o esperava ansiosamente para irem juntos à
missa. Seria, talvez, a chance de ele conhecer também, um pou-
co da cidade.
Enquanto Nogueira esperava por Menezes, Dona Con-
ceição se aproximou dele, sentou-se ao seu lado e perguntou
se havia combinado algo com Menezes. Ele disse que não, mas
que, quando passasse por ali, iria pedir permissão para acom-
panhá-lo.
Dona Conceição e Nogueira estavam tão próximos que
um podia sentir a respiração do outro. O suave perfume de
Dona Conceição era um convite a pensamentos perigosos dei-
xando Nogueira um pouco ofegante. Incomodada com tal si-
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tuação, Dona Conceição resolveu levantar-se do sofá. Naquele
instante, uma leve brisa vinda da janela entreaberta soprou em
direção ao vestido de voal rosa que envolvia o corpo de Dona
Conceição deixando transparecer as partes mais delicadas de
sua silhueta esguia.
Como cenas de um filme, em slowmotion, Dona Concei-
ção atravessou a sala deixando Nogueira com as pupilas em
dobro e o coração a palpitar. Não resistiu aos encantos da bela
dona e aproximou-se dela falando baixinho, quase sussurrando
em seus ouvidos que ela era uma mulher muito linda. Ao ouvir
tal declaração, Dona Conceição, mulher recatada e do lar, mais
do que depressa se pôs em direção à cozinha onde iria preparar
a ceia junto com Dona Inácia.
Neste instante, Ritinha, esperta como só, havia presen-
ciado por detrás da porta aquele primeiro ato e suspirou. – Ah
Dona Conceição, se você soubesse das coisas! E veio logo me
contar o que se passara naquela sala e empenhada em trans-
formar a vida de Dona Conceição me disse:
– Vamos aproveitar que esse meninote está encantado
com Dona Conceição para pregar uma peça no senhor Mene-
zes? Ele está precisando, você não concorda? E eu mais do que
depressa, afirmei com um movimento de cabeça.
Quando Menezes, enfim, chegou à sala, Nogueira, à quei-
ma roupa, foi logo pedindo para acompanhá-lo nas atividades
religiosas. Menezes, por sua vez, negou, afirmando que antes de
ir para a igreja tinha que fazer uns acertos de negócios com um
compadre. E que não podia deixar para outro dia.
Um pouco decepcionado com a negativa de Menezes, No-
gueira então resolveu ajudar as mulheres da casa no preparo
dos comes e bebes da ceia. E foi logo para a cozinha, de onde
vinha um delicioso cheiro de carnes assando em forno à lenha.
Ofereceu-se a ajudar, o que foi bem aceito por Dona Conceição
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e Dona Inácia. E em meio a alquimia no preparo dos quitutes
natalinos, Conceição e Nogueira se esbarravam delicadamen-
te vez ou outra. Enquanto isso, eu e Ritinha arrumávamos a
mesa, separávamos as melhores louças e talheres, enfeitáva-
mos do jeito que podíamos a sala para receber os poucos convi-
dados da família. No mais, só articulávamos em voz baixa, uma
pegadinha para Menezes.
Como não tínhamos muita obrigação naquele dia, pois
era a nossa folga, Ritinha antecipou-se a Menezes e foi até a
casa da amante do patrão. Disse a ela, a pedido de Menezes,
que não poderia ir ao seu encontro, pois era Natal, e passaria a
noite com a família. Um pouco desencantada, mas compreen-
dendo a situação que ora se impunha, a amante de Menezes,
que já estava vestida para a celebração, dirigiu-se mais do que
depressa, então, para a casa de amigos. Esses que anterior-
mente a haviam convidado para a ceia e que ela recusara para
estar com Menezes. Pobre moça!
Quando Menezes chegou à casa da sua amante, esta não
se encontrava mais lá. Decepcionado com a desfeita da moça,
usou o seu tempo caminhando pela cidade até chegar à igreja.
Assistiu a missa, mas nem saberia dizer quais foram as pala-
vras que o santo padre havia dito durante a homilia.
De volta à casa, Menezes entra porta adentro, com fei-
ções ríspidas pela decepção da noite e dá de cara com uma
mesa farta e sorrisos largos de Dona Conceição e Nogueira. Os
dois, sentados lado a lado – como havia sugerido Dona Inácia,
com a nossa cumplicidade, claro – conversavam e bem próxi-
mos um do outro, a ponto de fazer confidências sem que as
pessoas do lado pudessem ouvir. A não ser os sorrisos de quem
havia encontrado a felicidade de uma boa companhia. Assim,
sentadas à mesa, eu e Ritinha comemoramos o Natal daquele
ano.
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SOBRE OS AUTORES
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Alessandra Fonseca
Doutoranda em Literaturas de Língua Portuguesa pela
PUC- Minas, mestre em Educação, Cultura e Organizações So-
ciais pela FUNEDI/ UEMG e especialista em Arte - Educação
pela PUC-Minas. Formada em Letras pela FUNEDI/ UEMG.
Além disso, possui estudos em narração de histórias, Jogos Te-
atrais e Psicologia Analítica/ Estudos Junguianos. Atualmente
é professora na Universidade do Estado de Minas Gerais/ Cam-
pus Divinópolis nas disciplinas de Literaturas de Língua Por-
tuguesa, atua também na educação básica do Colégio Roberto
Carneiro/ Divinópolis MG e é coordenadora de área de um pro-
jeto do Governo Federal, de formação de professores – PIBID.
Alzira Maria Ribeiro Araujo
Mineira, residente em Belo Horizonte. Autora de “Solei-
ra para um império novo”, publicado em 2010. Premiada pelo
BDMG Cultural, em 2005, com poemas no livro “Minas em
Mim”. Autora de mais oito livros inéditos, todos com registro
na Biblioteca Nacional. Gosta de estudar e ler. É formada em
Letras pela UFMG, e em Filosofia pela PUC-Minas.
Gustavo Henrique Maciel Camargo
Gustavo Henrique Maciel Camargo é arquiteto/urbanis-
ta formado na FUMEC, Belo Horizonte, em 2007. Possui espe-
cialização em temas filosóficos pela Fafich-UFMG, concluída em
2008 e atualmente é aluno do Mestrado em Literatura da PUC
Minas, em Belo Horizonte. Possui experiência em patrimônio
histórico, e é um dos arquitetos responsáveis pelo levantamen-
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to e registro do acervo da arquitetura ferroviária do estado de
Santa Catarina, em 2008, sob orientação do IPHAN-SC.
Luciana Genevan
Luciana Genevan da Silva Dias Ferreira: Doutoranda em
Letras, área de concentração Literaturas de Língua Portuguesa,
pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Mi-
nas - BH). Mestre em Letras pelo Centro de Ensino Superior de
Juiz de Fora - Sociedade Mineira de Cultura (CES/ JF - SMC),
área de concentração Literatura Brasileira. Graduada em Letras
pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professora de
Língua Portuguesa, Literaturas de Língua Portuguesa e Reda-
ção, na Educação Básica. Já atuou como professora na disci-
plina de Produção de Texto em Língua Portuguesa, no Ensino
Superior, na UFJF. Atualmente estuda Libras. Pesquisadora da
área de Letras/ Libras que se dedica a Identidades/ Alteridades
encenadas na Língua Portuguesa, em Literaturas Lusófonas,
na cultura surda.
Luciana Pimenta
Luciana Pereira Queiroz Pimenta Ferreira é professora e
poeta. Doutora em Direito Processual, pela PUC-Minas, e Mes-
tre em Filosofia Social e Política, pela UFMG. Coordenadora do
“Projeto Direito e Literatura”, desenvolvido na PUC-Minas, vin-
culado ao “Grupo de Pesquisa Direito e Literatura: um olhar
para as questões humanas e sociais a partir da Literatura”. Le-
ciona as disciplinas de Filosofia do Direito e Hermenêutica e Ar-
gumentação Jurídica, no curso de Direito da PUCMinas, desde
fevereiro de 2001. Tem três livros de poemas publicados: Apren-
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dizagem no espelho (2000); Heranças (2016) e Morada (2017).
Maria de Fátima Moreira Peres
É formada em jornalismo pela escola de Comunicação
Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em
Letras/Licenciatura pela PUC-Minas e é Mestre em Literaturas
de Língua Portuguesa, também pela PUC-Minas. É editora do
jornal Mulheres em Letras e autora do livro: A história dos su-
permercados e seus personagens (2010). É também uma das or-
ganizadoras dos livros: Arquivos Femininos – literatura, valores,
sentidos (2014) e Águas Passadas - escritora de Pará de Minas
contam histórias... (2017). Tem contos publicados em jornais e
artigos literários em diversas antologias, anais de congressos e
revistas de crítica literária, em Portugal e Estados Unidos.
Raquel Beatriz Junqueira
Raquel Beatriz Junqueira Guimarães é professora adjun-
ta da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre
e Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de
Minas Gerais e atua na área de Literatura Brasileira. Coordena
o grupo de pesquisas “Versiprosa”, no Programa de Pós-gradu-
ação em Letras, da PUC-Minas , que desenvolve estudos sobre
a poesia brasileira contemporânea e o “Centro de Estudos Lu-
so-afro-brasileiros” onde dirige uma série de trabalhos voltados
para a divulgação da cultura de língua portuguesa, entre os
quais os “Seminários de Poesia de Língua portuguesa”. Na Fa-
culdade Jesuíta de Filosofia e Teologia é professora da discipli-
na Literatura e Sociedade do “Ciclo de formação Humanística”.
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Esta obra foi elaborada artesanalmente e composta em
Bookman Old Style, 11 na primavera de 2017.
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