Aves dos Açores

AVES DOS AÇORES

Projeto Erasmus+ “nEURO Nesting 3.0”

Maio, 2022

ALMA NEGRA

Nome da espécie Alma negra

Nome científico (em Bulweria bulwerii
latim)

Tamanho (em Entre 26cm e 28cm, tem uma envergadura de asas de 68 a 73cm.
centímetros)

Cores Castanho-escuro em todo o corpo, com uma mancha mais clara formada pelas
Tipo de ave penas de cobertura alar.

Migratória

Onde se pode As colónias localizam-se em falésias costeiras, onde a Alma-negra faz os
observar? ninhos debaixo de rochas grandes, fendas ou pequenas galerias.
Alimentação
Nidificação e Componentes do plancton, ovos de peixe e outros organismos.
reprodução
Nidifica no arquipélago da Madeira e dos Açores. Nos Açores conta com duas
Curiosidades colónias conhecidas no ilhéu da Vila (ilha de Santa Maria) e ilhéu de Baixo (ilha
da Graciosa).
A reprodução é feita com um único ovo branco. A incubação dura 44 a 47 dias
e é efetuada por ambos os progenitores em turnos de um a cinco dias.

Canto, emite sons semelhantes a latidos de um cão.
Tem um voo ágil, com um bater de asas potentes e voos planados frequentes.
Os Açores são o limite norte da sua distribuição.
Sabe-se que quase todas as aves invernam do atlântico sudoeste e que depois
da época de reprodução se dirigem para o Brasil e Venezuela.
A cria da Alma Negra, é alimentada por ambos os progenitores e sempre de
noite. Permanece no ninho, de maio até setembro.

ANDORINHA-DO-MAR (Garajau comum)

Nome da espécie Andorinha-do-Mar

Nome científico (em latim) Sterna hirundu

Tamanho (em Do tamanho de um pombo, aproximadamente
centímetros) 79cm.
Cores
O dorso e as asas (compridas e pontiagudas)
Tipo de ave são cinzentos, sendo a garganta, o peito e o
abdómen brancos. Possui um barrete preto
envolvendo os olhos e um bico vermelho com
a extremidade preta. As patas, curtas, são
vermelhas-alaranjadas.

Residente

Onde se pode observar? Em praticamente todos os ilhéus, portos e
Alimentação zonas costeiras dos Açores.

Peixe e crustáceos.

Nidificação e reprodução O período de reprodução ocorre de Abril a
Julho, com 2 ou 3 ovos.

Curiosidades A população mundial está estimada em 100 mil
pares reprodutores, dos quais cerca de 30%
encontram-se nos Açores.

BICO-DE-LACRE

Nome da espécie Bico-de-lacre

Nome científico (em latim) Estrilda astrild

Tamanho (em 10 a 13 cm de comprimento, chega a 14 cm de
centímetros) envergadura
Cores
Possui uma cor acastanhada no dorso e
Tipo de ave acinzentada no peito, com um bico vermelho e
uma risca vermelha ao redor dos olhos e outra
no peito

Residente (introduzida na região)

Onde se pode observar? Em pastagens um pouco por toda a ilha de
Alimentação São Miguel, nas Lagoas, Covoada, Vila Franca
do Campo, Furnas, Povoação, Santana,
Ribeira Grande, Algarvia, Lomba da Fazenda,
Nordeste.

Alpiste, Painço, Sementes de gramíneas.

Nidificação e reprodução Faz ninho em arbustos fechados, de forma
esférica ou oval, com paredes grossas feitas
de relva, penas de galinha e algodão. Põe 3
ovos pequenos de cor branca, os quais são
chocados pelo casal por cerca de 13 dias.

Curiosidades Em dias de sol, junta.se em bandos de 20 a 40
indivíduos para tomar banho em poças de
água.

BORRELHO SEMIPALMADO

Nome da espécie Borrelho Semipalmado

Nome científico (em latim) charadrius semipalmatus

Tamanho (em 16cm a 19cm
centímetros)
Cores Plumagem castanha na parte superior e
branca na garganta, peito e abdómen. Tem
Tipo de ave patas amarelas.

Migratória

Onde se pode observar? Em São Miguel nos Mosteiros, Praia do Monte
Verde, mas também em outras ilhas dos
Açores.

Alimentação Insetos (gafanhotos e mosquitos), crustáceos e
moluscos.

Nidificação e reprodução Nidifica nas ilhas dos Açores.

Curiosidades O seu piar é sempre em tom crescente. Os
Açores são o melhor sítio da Europa para
observar esta espécie.

CAGARRO

Nome da espécie Cagarro
Calonectris borealis
Nome científico (em
latim) Comprimento corporal médio de 50cm e uma
Tamanho (em envergadura média de 1,25m
centímetros)
Cores Cinzento-acastanhado nas partes superiores e
branca nas partes inferiores. Bico curvo amarelo.
Tipo de ave
Migratória

Onde se pode observar? Entre Abril e Novembro, sobretudo no mar, durante
Alimentação as travessias entre ilhas; Durante a noite junto à
costa ouve-se um pouco por todas as ilhas dos
Açores.

A alimentação das cagarros é feita à base de peixes e
cefalópodes

Nidificação e reprodução Nidifica em todo o arquipélago, chegando as
primeiras aves a partir de Março, sendo que os
últimos indivíduos deixam as colónias de nidificação
em Novembro.

Curiosidades É a ave mais emblemática dos Açores. Os Açores
albergam cerca de 188000 casais reprodutores de
Cagarros, ou seja, cerca de 75% da população
mundial da espécie

CANÁRIO DA TERRA

Nome da espécie Canário da Terra

Nome científico (em latim) Serinus canaria

Tamanho (em 12-14cm
centímetros)
Cores Tem a plumagem acinzentada e castanha-
clara nas partes superiores e laterais,
Tipo de ave apresentando riscas amarelas no dorso e
flancos. A garganta, peito e abdómen são
amarelos. O bico é curto, grosso e de cor
rósea. As patas são castanhas-rosadas.

Residente

Onde se pode observar? É muito abundante em todo o arquipélago,
Alimentação principalmente em zonas agrícolas e
pastagens.

Sementes e pequenos insetos.

Nidificação e reprodução Cada pássaro coloca 2 a 4 ovos por ano.

Curiosidades É uma espécie que deu origem às raças
domésticas dos canários.

ESTORNIHO DOS AÇORES

Nome da espécie Estorninho dos Açores

Nome científico (em latim) Sturnus vulgaris granti

Tamanho (em De 19 a 22cm
centímetros)
Cores Preto, com o bico alaranjado. Tem as patas
castanhas rosadas.
Tipo de ave Residente, endémica

Onde se pode observar? É facilmente observável um pouco por todas
as ilhas devido à sua abundância.

Alimentação Alimentam-se de minhocas, insetos, frutos e
bagas.

Nidificação e reprodução Nidifica em arbustos, num ninho em forma de
taça feita com palha e pequenos ramos onde
coloca 4-5 ovos 2 a 4 vezes por ano.

Curiosidades É parecido com um melro, mas o seu bico
pontiagudo e comportamento é diferente.

ESTRELINHA DE SÃO MIGUEL

Nome da espécie Estrelinha de São Miguel

Nome científico (em latim) Regulus regulus azoricus

Tamanho (em Ceca de 9cm
centímetros)
Cores A sua plumagem é castanho-esverdeada
na parte superior e praticamente branca na
Tipo de ave parte inferior; as asas são pretas, tal como
as patas e o bico, curto e fino. Na cabeça
apresenta uma lista “tipo poupa”, amarela
nas fêmeas e alaranjada nos machos.

Residente, endémica

Onde se pode observar? Áreas arborizadas.

Alimentação Insetos e vermes

Nidificação e reprodução Os Açores são a única região onde nidificam
Curiosidades em Portugal.

Também conhecida como “Ferfolha” ou
“Estrelinha de poupa" é a ave mais pequena
da Europa. Muito irrequieta.

GAIVOTA DE BICO RISCADO

Nome da espécie Gaivota de bico riscado

Nome científico (em latim) Larus delawarensis

Tamanho (em Mede entre 43 e 54 centímetros.
centímetros) Cinza, preto e branco.

Cores

Tipo de ave Migratória

Onde se pode observar? É observada nos Açores de Novembro a Abril.

Alimentação Peixes, animais mortos, alimentos deixados no
lixo, outros animais de pequeno porte.

Nidificação e reprodução Nidificam nas zonas costeiras (Canadá e norte
dos Estados Unidos)

Curiosidades Têm a capacidade de voar durante muitas
horas e longas distâncias (América do Norte
até Portugal).

Nome da espécie GAIVOTA DE PATAS AMARELAS
Gaivota de patas amarelas

Nome científico (em latim) Larus michahellis atlantis

Tamanho (em Entre 52cm e 68cm.
centímetros) Cinza, branco, preto e amarelo

Cores

Tipo de ave Residente

Onde se pode observar? Durante todo o ano, por todo o arquipélago
açoriano, em portos de pesca, marinas, praias,
falésias costeiras e pastagens.

Alimentação Peixe, caranguejos pelágicos, insectos,
desperdícios gerados pelas atividades humanas,
outras espécies de aves (marinhas e terrestres) e
outros vertebrados terrestres.

Nidificação e reprodução A gaivota-de-patas-amarelas nidifica principalmente
nas costas da Península Ibérica

Curiosidades É a espécie de gaivota mais comum nos Açores.

Nome da espécie GALINHA D’ÁGUA

Nome científico (em Galinha d’Água
latim)
Tamanho (em Gallinula chloropus/correiana
centímetros)
Cores Mede 32 a 35 cm

Tipo de ave Plumagem sobretudo ardózia-cinza, sendo a parte
superior da barriga mais azulada e as infra-caudais
brancas; bico curto vermelho com a ponta amarela e
escudo frontal vermelho; dedos finos e pernas verdes
Residente, endémica

Onde se pode observar? Em São Miguel pode ser observada no Parque Florestal
das Furnas, na Fajã de Cima, na Lagoa Azul e na
Caldeira do Alferes.

Alimentação Vegetais, mas também pequenos invertebrados.

Nidificação e Esta ave seleciona, de forma geral, zonas de vegetação
reprodução mais densa para nidificar. Os ninhos, ao nível da água ou
perto das margens, são construídos essencialmente pelos
machos e são constituídos por vegetação seca e detritos.
Apenas nidifica em quatro ilhas dos Açores: Santa Maria,
São Miguel, Terceira e Flores.

Curiosidades São pouco sociáveis e veem-se geralmente isoladas.

GARÇA VERDE

Nome da espécie Garça verde

Nome científico (em latim) Butorides virescens

Tamanho (em 44cm
centímetros)
Cores Apresenta uma tonalidade verde nas costas, as asas
são cinzento-escuras, pescoço castanho com uma
Tipo de ave linha branca na frente, partes inferiores cinzentas,
pernas amarelas e curtas.

Migratória

Onde se pode observar? Lagos e pequenos charcos.

Alimentação Pequenos peixes, sapos ou pequenos invertebrados.

Nidificação e reprodução As garças verdes fêmeas põem de três a cinco ovos
verdes-claros, que os pais se revezam na incubação
por cerca de 20 dias.

Curiosidades É muito rara nos Açores

LAVANDEIRA (ALVÉOLA DOS AÇORES)

Nome da espécie Lavandeira ou Alvéola dos Açores

Nome científico (em latim) Motacilla cinerea patriciae

Tamanho (em centímetros) Entre 18cm e 19cm

Cores As patas são curtas e rosadas-acastanhadas, o bico é preto, curto e
Tipo de ave fino. As fêmeas distinguem-se dos machos durante a época
reprodutiva principalmente por terem a garganta esbranquiçada, ao
passo que a dos machos é preta.

Residente, endémica

Onde se pode observar? Observável em todos os habitats um pouco por todas as ilhas dos
Alimentação Açores. Não é muito abundante.
Nidificação e reprodução
Insetos, principalmente moscas e mosquitos, quer a partir do solo
Curiosidades quer em voo. O seu bico alongado é característica reveladora de
adaptação a um regime alimentar insetívoro.

Constroem ninhos no solo, em locais bem escondidos, por vezes
muito próximo de cursos de água, arbustos ou cavidades rochosas
são também locais procurados para a construção do ninho. Postura
realizada entre Abril e Junho de 3 a 6 ovos brancos ou castanho-
claros com manchas cinzento-acastanhado. Após um período de
incubação de 11 a 14 dias, efectuado principalmente pela fêmea,
nascem as pequenas crias.

Abana constantemente a cauda e tem um voo muito gracioso.

MELRO

Nome da espécie Melro

Nome científico (em latim) Turdus merula azorensis

Tamanho (em 24 a 25 centímetros
centímetros)
Cores A plumagem e as patas são pretas; o bico e o
anel ocular são amarelos. As fêmeas são
Tipo de ave acastanhadas, com o bico também
acastanhado e não apresentam o anel ocular
amarelo

Residente

Onde se pode observar? Em todas as ilhas dos Açores, desde o nível
Alimentação do Mar até zonas de montanha, inclusive nas
zonas mais altas da montanha do Pico

Plantas, insetos, frutas, vegetais e folhas.

Nidificação e reprodução As fêmeas geralmente fazem o ninho em
árvores ou sebes arbustivas, frequentemente
em muros de pedra solta. Os seus ovos são
azulados, sarapintados de castanho.

Curiosidades É das aves mais comuns do arquipélago. São
apelidados de “Mérrinhos”.

MILHAFRE

Nome da espécie Milhafre

Nome científico (em latim) Buteo buteo rothschildi

Tamanho (em 51cm a 57cm
centímetros)
Cores Tem uma plumagem castanha nas partes superiores;
castanho-claro e com manchas/listas nas partes
Tipo de ave inferiores, sendo a parte interior das asas
esbranquiçada; a cauda é listada e quadrada; o bico,
forte e enganchado, é amarelo e preto; as patas são
amarelas e com garras.

Residente

Onde se pode observar? Observa-se em todas as ilhas dos Açores do grupo
central e oriental. Em zonas florestais e arribas, assim
como algumas áreas de pastagens com grandes
árvores nas imediações. Ocupa zonas baixas e
intermédias (até 1000m).

Alimentação Alimenta-se de pequenos mamíferos como ratos ou
coelhos, mas também de crias de aves, répteis, insetos
e minhocas

Nidificação e reprodução Nidificam nas encostas altas.

PILRITO DAS PRAIAS

Nome da espécie Pilrito das praias

Nome científico (em latim) Calidris alba

Tamanho (em 18cm a 21 cm
centímetros) Branco, castanho,preto e laranja.

Cores

Tipo de ave Migratória

Onde se pode observar? Observável em zonas costeiras, junto à
rebentação do mar nos areais das praias
(entre Setembro e Dezembro).

Alimentação Crustáceos, larvas de insetos e outros
pequenos invertebrados.

Nidificação e reprodução Nidifica no Ártico. Põem cerca de quatro os
ovos entre junho e julho, sendo estes
incubados ao longo de 24 a 27 dias.

Curiosidades Nos Açores é mais abundante em São Miguel
e Santa Maria.

PINTASSILGO

Nome da espécie Pintassilgo

Nome científico (em latim) Carduelis carduelis

Tamanho (em 12cm
centímetros)
Cores O adulto possui a face vermelha e o resto da
cabeça preta e branca, as asas são pretas
Tipo de ave com uma barra amarelo uropígio branco bico
cor de marfim

Residente

Onde se pode observar? A ave é vista em bandos, nos jardins e
Alimentação parques amplos.

Alimenta-se de grãos silvestres

Nidificação e reprodução Poem cerca de 4 a 6 ovos azuis uma vez por
ano.

Curiosidades É das aves mais coloridas dos Açores.

PISCO DE PEITO RUIVO (VINAGREIRA)

Nome da espécie Pisco de Peito Ruivo ou Vinagreira

Nome científico (em latim) Erithacus rubecula

Tamanho (em 14cm
centímetros)
Cores Pequeno e acastanhado, apresenta um babete
ruivo muito característico; o abdómen é
Tipo de ave branco, o bico fino e as patas castanhas.

Residente

Onde se pode observar? Em todas as ilhas dos Açores menos nas
Alimentação Flores e Corvo, desde o nível do Mar até
zonas de montanha, com exceção das zonas
mais altas da montanha do Pico. Ocorre tanto
em pastagens como em zonas florestais.

Pequenos insetos, larvas e minhocas.

Nidificação e reprodução O canto do macho é notório na altura da
nidificação, que acontece pela primavera.

Curiosidades É uma espécie abundante. Empoleira-se no
topo de ramos, muros e locais altos para exibir
o seu canto melodioso, bem como saltita no
solo em busca de alimento.

POMBO TORCAZ

Nome da espécie Pombo torcaz

Nome científico (em latim) Columba palumbus azorica

Tamanho (em 40cm a 42cm
centímetros)
Cores A plumagem apresenta um tom acinzentado na
parte superior, com uma mancha branco no
Tipo de ave pescoço. A garganta e o abdómen são
cinzentos e o peito é rosa-arroxeado; o bico,
curto e fino, é avermelhado; as patas são
curtas e vermelhas.

Residente, endémica

Onde se pode observar? Jardins e áreas arborizadas em todas as ilhas
Alimentação dos Açores.

Sementes, pequenos insetos.

Nidificação e reprodução Nidificam entre 2 a 3 vezes por ano.

Curiosidades É uma ave sociável e muito abundante nos
Açores. Por vezes é considerado responsável
por destruir culturas hortícolas.

PRIOLO

Nome da espécie Priolo

Nome científico (em latim) Pyrrhula murina

Tamanho (em 15cm a 17cm
centímetros)
Cores Plumagem creme-acinzentada. A cabeça, as asas e a
cauda são pretas; o bico é robusto e preto; as patas são em
Tipo de ave tons de rosa-escuro.

Residente, endémica da ilha de São Miguel

Onde se pode observar? Floresta Laurissilva dos concelhos do Nordeste e Povoação.

Alimentação O Priolo depende de diversas plantas da floresta Laurissilva
dos Açores para a sua alimentação, alimentando-se de
botões florais, sementes e esporos de fetos de diversas
espécies, muitas das quais são endémicas dos Açores.

Nidificação e reprodução Observação na fase de acasalamento, em que o casal faz o
seu voo nupcial perto da área de nidificação

Curiosidades O priolo e a Laurissilva formam uma parelha indissociável e
rara. São também um projeto de conservação e
desenvolvimento local em curso nos Açores e que é
apontado como exemplo a nível internacional.

TENTILHÃO DOS AÇORES

Nome da espécie Tentilhão dos Açores

Nome científico (em latim) Fringilla coelebs moreletti

Tamanho (em Entre 14cm e 16cm
centímetros)
Cores A cabeça e parte do dorso são cinzento-azulados, sendo
a garganta a restante zona do dorso esverdeada. As
Tipo de ave asas e a causa são de preto e branco; a garganta e o
peito são rosados. O bico é cinzento e as patas são
castanho-rosadas. A fêmea apresenta uma plumagem
acastanhada.

Residente.

Onde se pode observar? Áreas arborizadas, lagoas e pastagens de todas as ilhas
do arquipélago.

Alimentação Alimentam-se maioritariamente de sementes. Na época
de reprodução, no entanto, procuram pequenos
invertebrados na vegetação arbórea e no chão.

Nidificação e reprodução Forma ninho nas árvores, colocando cerca de 4 a 6 ovos.

Curiosidades Apesar de emitir diversos chamamentos, realizados com
diferentes funções, mais ou menos difíceis de distinguir
das restantes espécies, o canto típico do macho é
bastante característico e fácil de memorizar.

TOUTINEGRA DOS AÇORES

Nome da espécie Toutinegra dos Açores

Nome científico (em latim) Sylvia atricapilla atlantis

Tamanho (em 14cm
centímetros)
Cores O macho tem uma cor acinzentada na parte
superior, até à cauda, enquanto a fêmea surge
Tipo de ave com tonalidades mais castanho-acinzentadas;
a sua garganta e peito são branco-
acinzentados e o abdómen é branco; as patas
são pretas, tal como o seu bico, curto e fino,
eficaz para apanhar insetos e pequenas
bagas.

Residente, endémica

Onde se pode observar? Em todas as ilhas do arquipélago, desde o
nível do mar até às cotas mais altas, tanto em
pastagens com vegetação arbórea/arbustiva
como em zonas florestais.

Alimentação Insetos, vermes, bagas, pólen e néctar de
diversas plantas.

Nidificação e reprodução Nidifica em árvores.

Curiosidades Apresenta um comportamento irrequieto,
mantendo-se, de uma forma geral, escondida
entre a vegetação.

Webliografia (websites consultados):
• https://avesdosacores.com
• https://agendacores.pt/21-aves-que-tornam-o-ceu-no-melhor-lugar-dos-acores
• https://avesdosazores.wordpress.com
• http://siaram.azores.gov.pt

Fotografias:
• Carlos Ribeiro
• J. Frade