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Published by ascomtrerj, 2019-10-11 15:03:01

Parlatorio_Outubro_ATUALIZADO-3

Parlatorio_Outubro_ATUALIZADO-3

Revista eletrônica do TRE-RJ, TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO DE JANEIRO
produzida pela Coordenadoria
de Comunicação Social (Cosoc) e PRESIDENTE
direcionada ao público interno Desembargador Carlos Santos de Oliveira

Edição 119 - Outubro - 2019 VICE-PRESIDENTE E CORREGEDOR
Periodicidade mensal Desembargador Cláudio Brandão de Oliveira

Jornalista responsável MEMBROS TITULARES
Maurício Duarte Juiz Ricardo Alberto Pereira
(MTb-RJ 10126/90) Juiz Paulo Cesar Vieira de Carvalho Filho
Jurista Cristiane de Medeiros Brito Chaves Frota
Reportagem Desembargador federal Guilherme Couto de Castro
Leonardo Coimbra
Lucas Carvalho MEMBROS SUBSTITUTOS
Luciana Batista Desembargador Nagib Slaibi Filho
Tatiana Grossi Desembargador Luiz Fernando de Andrade Pinto
Vívian Reis Juiz José Alfredo Soares Savedra
Juíza Glória Heloíza Lima da Silva
Diagramação Desembargador federal Guilherme Calmon Nogueira da Gama
Guilherme Ferreira
Fernanda Leal Jurista Kátia Valverde Junqueira

PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL
Titular: Silvana Batini Cesar Goes

Substituto: Maurício da Rocha Ribeiro

DIRETORIA-GERAL
Bruno Cezar Andrade de Souza

Colabore com o Parlatório!

Sugestões e críticas: [email protected]

Missão do TRE-RJ: Garantir a legitimidade do processo eleitoral

Visão do TRE-RJ: Tornar-se, até 2021, Tribunal de destaque na eficácia do

julgamento das ações eleitorais, na prevenção e coerção de práticas eleitorais
ilícitas e na promoção do exercício consciente da cidadania

Outubro - 2019 - ed. 119

Índice

4Capa
Equipe técnica da Seates faz visitas
em ZEs e unidades da sede para
avaliar o ambiente de trabalho

8Cá enTRE Nós

Trinta unidades da sede
concluem 1ª etapa do DFT

10 Perfil

Conheça as histórias de uma
“servidora” que conquistou
os colegas do Caju

Papo Ambiental 14

“Qual é o nosso papel?”

3

Capa Outubro - 2019 - ed. 119

eSmaúddeia
Equipe técnica da Seates realiza avaliações de
ambiente de trabalho nos cartórios e unidades da
sede para identificar riscos à saúde dos servidores

A Seção de Atenção à Saúde do Servidor (Seates) iniciou, em julho, a
atividade de avaliação do ambiente do trabalho em cartórios e unidades

da sede. Constituída por um médico do trabalho, um psicólogo e uma assistente

social, a equipe da Seates já visitou sete unidades. “A ideia é trabalhar com os

conceitos de promoção, prevenção e vigilância em saúde, em conformidade com

a Resolução CNJ 207/15, que instituiu a Política de Atenção Integral à Saúde de

Magistrados e Servidores”, explica Andrea Ribeiro, chefe da Seates.

Ela destaca que as visitas - de- que fazem entrevistas individuali- O resultado da avaliação é apre-
nominadas inspeções sanitárias - zadas e sigilosas com os servido- sentado em um relatório, que é
seguem as normas vigentes de vi- res e avaliam vários fatores, entre enviado para a Coordenadoria de
gilância em saúde do trabalhador. eles, as condições físicas de tra- Saúde e Integração (Csint) e o ga-
“A abordagem é sempre multidis- balho, as relações interpessoais e binete da Secretaria de Gestão de
ciplinar, com os três profissionais, comunicação”, esclarece Andrea. Pessoas (GabSGP), o qual, por sua

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SOB DIVERSOS ÂNGULOS Fotos: Leonardo Coimbra

A chefe da Seates, Andrea Ribeiro (de vermelho), destaca a abordagem multidisciplinar das avaliações nos

ambientes de trabalho, realizadas pela equipe médica constituída pelo psicólogo Pedro de Barros (de preto),

o médico do trabalho Guilherme Baptista (de cinza) e a assistente social Elayne Fernandes (de cinza)

vez, o encaminha para a unidade tivo de saúde, sejam reduzidos. de layout da sala, são suficientes
avaliada e seus servidores, bem Somente em 2018, foram conce- para evitar problemas osteomus-
como para os setores responsá- didas aproximadamente 2.300 li- culares decorrentes de posturas
veis pelas medidas sugeridas no cenças médicas no Tribunal. inadequadas”, explica.
relatório.
O médico do trabalho Gui- A assistente social Elayne da
Andrea destaca que a prin- lherme Rodrigues Baptista acres- Silva Fernandes considera que as
cipal atividade da Seates até o centa que os problemas osteo- ações de vigilância devem pre-
momento era de caráter pericial, musculares são a causa de grande ceder as ações periciais, pois os
ou seja, de constatação do adoe- parte das licenças médicas. “Con- afastamentos por motivo de saú-
cimento do servidor. Com o início seguimos identificar que essas de são “a ponta do iceberg”. “En-
dessa nova atividade, espera-se lesões, bastante frequentes entre quanto a perícia constata o adoe-
que, se adotadas as medidas pro- os servidores, podem ser desen- cimento já instalado, as ações de
postas nas avaliações, o número volvidas ou agravadas pelo tra- vigilância em saúde buscam des-
de adoecimentos e, consequente- balho”, ressalta. “Às vezes, me- cobrir as causas que podem levar
mente, de afastamentos por mo- didas simples, como a mudança ao adoecimento, para que sejam

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adotadas medidas que previnam adoecimento psíquico, a organiza- por demanda formal e justificada,
a ocorrência de novos casos e o ção, os processos e as relações de mas o objetivo é que a Seates ela-
agravamento de quadros já exis- trabalho podem contribuir para bore um cronograma baseado em
tentes”, completa. o agravamento do quadro”, diz o dados das licenças médicas e Exa-
psicólogo. Ele esclarece ainda que mes Periódicos de Saúde (EPS),
A saúde mental é outro fa- quando há necessidade de psico- quando este estiver plenamente
tor que provoca licenças médicas. terapia, o servidor recebe orien- implementado. O EPS, projeto
“Existe uma forte relação entre o tação para buscar o tratamento que teve o formato-piloto reali-
trabalho e a saúde mental, mes- em sua rede assistencial particu- zado na Secretaria de Gestão de
mo quando um servidor não che- lar de saúde. Pessoas (SGP) e que também pos-
ga a se afastar de suas atividades”, sui um caráter preventivo, será
alerta o psicólogo Pedro Guima- Andrea Ribeiro Baptista diz aplicado em cada unidade. Esses
rães de Barros. “Ainda que o tra- que, neste primeiro momento, as exames preveem a avaliação de
balho nem sempre seja a causa do avaliações estão sendo realizadas

POEIRA E ALERGIA
Preocupado com o aumento das crises respiratórias no ambiente de trabalho, o secretário de
Orçamento e Finanças (SOF), Márcio Bispo (à direita), solicitou a inspeção sanitária e contou
com o apoio dos colegas, como o servidor Marcelo Dias

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cada servidor por profissionais de procurar a Seates. “Com a visita, No cartório da 132ª ZE (São

enfermagem, medicina do traba- será possível termos um diagnós- Gonçalo), que também já rece-

lho, odontologia e serviço social. tico correto do que de fato exis- beu a visita da equipe de pro-

A Secretaria de Orçamento e te de risco à saúde, objetivando fissionais da saúde, há também

Finanças (SOF) foi a expectativa de

uma das unida- que os proble-

des que solicita- mas relatados

ram a visita, por sejam resolvidos.

conta da grande Espera-se que, se A chefe do car-
quantidade de tório, Alessandra

processos arqui- adotadas as medidas Rodrigues, afirma
vados no setor, propostas nas avaliações, que demandas
que estariam já antigas moti-
com acúmulo de os adoecimentos e, varam o pedido
poeira e ácaro. consequentemente, de visita, como
“Estamos fazen- os afastamentos por instalações pre-
do a transferên- motivo de saúde sejam cárias e falta de
cia de parte dos segurança. “Atu-
documentos para almente, existe
a Seção de Arqui- um processo em
vo Central (Se- tramitação, um

carq), na unidade reduzidos” procedimento
administrativa do formal no qual as

Caju. Em razão fragilidades e de-

disso, estamos ficiências do se-

em contato mais Andrea Ribeiro, tor estão fielmen-
direto com os chefe da Seates te descritas, com
papéis”, explica o as assinaturas de

secretário Márcio Bispo de Olivei- providências para a melhoria das uma equipe que analisou a situ-

ra. De acordo com ele, alguns ser- condições de trabalho com o res- ação in loco”, diz. “Por enquanto,

vidores chegaram a apresentar guardo da saúde dos servidores”, estamos aguardando as provi-

crises de alergia, o que os levou a conclui o secretário. dências”, finaliza.

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Primeira etapa concluída

Unidades da Presidência, da Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral (SVPCRE), e das secretarias Ju-
diciária (SJD), de Gestão de Pessoas (SGP) e de Controle e Auditoria (SCA) concluíram a primeira etapa de di-
mensionamento da força de trabalho (DFT). “O projeto tem como objetivo a entrega de resultados. Com isso,
desenvolvi um olhar mais crítico e pude analisar com maior profundidade a rotina do meu setor, e as eventuais
mudanças que poderão ocorrer nos processos de trabalho, para que nós possamos chegar ao mesmo resultado
em menor tempo”, destacou a servidora Patrícia Espozel, do gabinete da SJD”. Para a gerente do DFT, Gisele
Goneli, essa primeira fase teve resultados “além das expectativas”. Ela conta que há certa resistência quando se
fala em dimensionamento, mas que costuma ser superada com a apresentação do projeto e o preenchimento
das planilhas pelas unidades. “Os servidores desempenharam o trabalho com cooperação e empenho”, afirmou.

Na palma da mão

Pela primeira vez, o relatório Justiça em Números pode ser acessado por meio da tecnologia QR Code. Na ver-
dade, ao escanear o código de barra bidimensional, disponível em cartazes afixados nos corredores da sede do
Tribunal, o interessado terá um resumo do seu conteúdo, com as informações do ano passado referentes a des-
pesas com recursos humanos e movimentação processual do TRE-RJ em forma de gráfico, para facilitar a com-
preensão dos dados. O relatório completo de 2019, com suas 238 páginas sobre todo o Poder Judiciário, está
disponível na intranet, dentro do Portal da Estratégia, no menu Justiça em Números. Idealizado pelo Conselho
Nacional de Justiça, o documento está em sua 15ª edição e é a principal fonte das estatísticas oficiais do setor.

Open house

O gabinete da Secretaria de Gestão de Pessoas (GabSGP) realizou uma comemoração, com bolos e café, para

inaugurar o novo layout da sala. O open house teve a presença de colegas de diversas unidades. “Fizemos questão

de uma confraternização de portas abertas, para que todos conheçam o novo espaço e se sintam acolhidos na

Secretaria, que, afinal, tem como foco as pessoas”, explica a secretária Renata Geronimi. “Queremos que os

servidores se sintam à vontade para vir até aqui, sempre que precisarem”, diz. Com

a reforma, a sala teve divisórias derrubadas, e ganhou um ambiente com poltronas

antigas “carinhosamente conservadas” pela Comap. “Com mais amplidão e

luminosidade, a sala está bem mais arejada e acolhedora”, avalia Renata. A reforma

permitiu à SGP abrigar ainda os colegas da Coordenadoria de Saúde e Integração

(Csint), recém-criada com a reestruturação do organograma do Tribunal. Foto: Leonardo Coimbra

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Rolou confraternização na sua ZE ou setor? Tem alguma história legal sobre o dia a dia no TRE-RJ? Foto: José Cláudio Soido
Mande pra gente (com fotos, quando for o caso): [email protected]

Corrente sustentável

A instalação das novas centrais de coletas de resíduos nas unidades da sede
e do Caju possibilitou a retirada de 688 lixeiras, que foram doadas ao Hospi-
tal Escola São Francisco de Assis, da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) (foto), e à Casa Civil do Palácio Guanabara. Ambos integram a Rede
Rio de Sustentabilidade. “Essa parceria busca contribuir para que mais ações
de responsabilidade ambiental sejam realizadas”, comentou a servidora Ana-
maria Alvarez, da Seção de Conservação e Serviços Gerais (Seserg). A entrega
foi realizada em uma cerimônia no Núcleo Administrativo do Caju e os materiais vão ajudar as instituições a
implementarem em suas unidades sistemas de coletas seletivas.

Tampinhas solidárias

As servidoras Patrícia Granville, da Coordenadoria de Material e Patrimônio (Comap), e Soraya Previtali, do
Gabinete da Secretaria da Vice-Presidência e Corregedoria Regional Eleitoral (GabVPCRE), instalaram na por-
taria da sede do TRE-RJ, em setembro, um ponto de coleta de tampinhas plásticas para ajudar dois projetos
sociais, o Ecopet, voltado para a castração de animais de rua, e o Rodando com Tampinhas, que fornece gratui-
tamente cadeiras de rodas para pessoas com deficiência. “Sempre que vejo uma campanha tento contribuir
de alguma forma”, declarou Patrícia. Os projetos utilizam o valor das vendas das tampinhas para realizarem
as ações sociais e foram recolhidos 37kg no Tribunal, até o fechamento desta edição. “Se todos contribuírem,
esse número pode ser ainda maior”, afirmou Soraya. São necessários 400 kg para a compra de uma cadeira de
rodas e cerca de 50 kg para a castração de um animal de rua.

Ipê-roxo

Plantadas pela Equipe Ambiental na calçada em frente à sede do Tribunal, as árvores
da espécie ipê-roxo completaram três anos no último mês, quando receberam 2kg de
adubo, doados pela servidora Luciana Hazin, do gabinete da Secretaria de Tecnologia
da Informação (GabSTI). Luciana tem como hábito separar o lixo orgânico produzido
em casa para enviá-lo a uma empresa especializada, que o transforma em adubo. A boa
prática já foi tema de uma palestra da XI Semana Ambiental do TRE-RJ. A coordenadora
da Equipe Ambiental, Flávia Vidal, elogiou a iniciativa: “Na época, as árvores foram plan-
tadas para celebrar o esforço dos servidores em racionalizar o uso do papel. A atitude
dela é importante para voltarmos a debater o assunto”, disse.

Foto: Elizabeth Gonçalves

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Perfil

A dona

do pedaço

Há nove anos, cachorra vira-lata deixa mais
leve a rotina dos trabalhadores do Caju

N uma ensolarada tarde daquele distante ano de 2010, ela apareceu no
pátio do estacionamento do Núcleo Administrativo do Caju (Nuad),
provavelmente vinda da comunidade vizinha, a Parque Alegria. A desenvoltura
com que se estabeleceu e a insistência em permanecer no local criaram,
a princípio, algum receio nos 150 trabalhadores do Núcleo. Afinal, ninguém
conhecia sua procedência e sempre existe uma preocupação com transmissão
de doenças. Mas, derrotar a desconfiança geral foi tarefa fácil para o charme da
cadela Pretinha, que há nove anos assumiu o status de mascote do Caju.

“Já no primeiro dia, ela co- felizes lá. A Pretinha é uma parte ram adotados por colaboradores
meçou a conquistar a todos”, especial dessa história de alegrias do Caju. O servidor da Seção de
recorda-se o hoje servidor apo- no trabalho”, emociona-se. Administração de Edifícios (Seae-
sentado Ivan Varella. Requisita- di) José Cláudio Soido lembra que
do pela Justiça Eleitoral em julho Logo após a chegada da mas- a cadelinha ficou triste quando
de 1990, Ivan foi removido para cote, os trabalhadores do local ti- seus filhotes foram embora e aca-
o Caju em 2007, onde trabalhou veram nova surpresa. “Notamos bou adotando uma ninhada de
até a aposentadoria, em 2016. que estava gordinha”, lembra gatinhos que nasceu por lá.
“Tenho muito orgulho de ter tra- Ivan Varella. “Na verdade, ela es-
balhado no TRE-RJ por quase três tava prenha e, algum tempo de- “Ela alegra a rotina de todos
décadas, vivi muitos momentos pois, nasceram os filhotinhos”, aqui. Até quem já saiu passa de
conta. Todos os cachorrinhos fo- tempos em tempos para matar a
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Pretinha

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saudade dela”, conta José Cláu- lhou no Nuad como encarregado preende. “Posso ficar meses sem
dio. Reconhecido como atual her- de conservação e limpeza. “Eles aparecer no Caju mas, quando
deiro dos cuidados à cadelinha, eram tão próximos que o bichi- chego lá, ela me recebe da mes-
ele sucedeu Ivan Varella no pos- nho não aguentou a separação. ma forma acolhedora, me acom-
to em 2016. “Geralmente, quem Após o falecimento do Giovani, panhando para onde vou”, garan-
ocupa a sala da Seaedi acaba sen- ele partiu poucos dias depois”, la- te Celano.
do adotado por ela”, brinca. menta Ivan Varella.
Seletiva, a cachorrinha apa-
Cães e gatos Além de se dar bem com ou- renta ser mais apegada aos ho-
tros bichinhos que circulam pelo mens que trabalham no Nuad,
Segundo José Cláudio, quem Núcleo Administrativo do Caju, agindo com certa desconfiança
trabalha no Caju está acostuma- Pretinha conhece bem os seres em relação às mulheres. “No meu
do a conviver com bichinhos. humanos que trabalham no local primeiro e único encontro com a
“Além dos muitos gatos, sempre e fica alerta quando desconheci- Pretinha, tentei fazer carinho e
tivemos um mascote canino por dos circulam por lá. “Ela nunca percebi em seus olhos que ela
aqui”, afirma servidor. Antes da atacou ninguém mas já deu umas ficou desconfortável com isso”,
Pretinha, outro vira-lata reina- mordiscadas em algumas pesso- lembra Ellysa Faillace, da Coseg.
va no local, o Geovaninho. O ca- as, como um bom cão de guarda, “Entendo que, nessas situações,
chorro recebeu esse nome por deixando claro quem manda por é melhor deixar o bichinho se
ser muito apegado ao Giovani ali”, conta Flávio Celano, coorde- aproximar mas queria tanto brin-
Chrispino, terceirizado que traba- nador de Serviços Gerais (Coseg). car com ela que acabei avançan-
A boa memória da cadelinha sur- do o sinal”, recorda-se.
Fotos: Tatiana Grossi

HERANÇA
Desde 2016, José Cláudio Soido,
lotado na Seaedi, é um dos
responsáveis pelos cuidados
com a Pretinha

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AMIZADE
Mário Jorge, Matheus e Geraldo,
terceirizados da Seserg, são
alguns dos xodós da mascote

Já a chefe da Seção de Con- Amor de verão No período eleitoral, a ro-
servação e Serviços Gerais (Se- tina da cadelinha muda, assim
serg), Anamaria Alvarez Xavier, é O ar-condicionado é outra como a de qualquer servidor do
uma das poucas presenças femi- paixão de Pretinha, um amigo Tribunal. “Durante as eleições,
ninas na lista de amigos da ca- contra os impiedosos verões do o trânsito de pessoas no Caju
chorrinha. “Ela sempre me rece- Caju. As marcas na porta da sala aumenta. Por isso, ela acaba fi-
be muito bem, me dá a patinha, da Seaedi não deixam dúvida dis- cando mais agitada, querendo
pedindo carinho”, conta Anama- so. “Quando está muito quente inspecionar o trabalho de todos”,
ria. Apesar de receber atenção ela arranha a porta, pedindo para comenta José Cláudio. A mascote
e carinho de todos, a cadelinha entrar”, conta José Cláudio. “Mui- participa tanto da rotina do Caju
sempre escolhe ficar apegada a tas vezes, ela passa o dia inteiro na que, neste ano, acompanhou a
alguém mais próximo. O atual minha sala, acompanhando meu realização da oficina de reapro-
xodó dela é o Matheus dos San- trabalho, pedindo carinho e petis- veitamento de disquetes, duran-
tos Araújo, que há um ano e oito cos de vez em quando”, diz. Outro te a XI Semana Ambiental. “Ela
meses trabalha na Seserg. “É ele refúgio da cachorrinha nos dias ficou quietinha, prestando aten-
quem mais cuida dela, dando ba- quentes é a guarita, onde ela tam- ção em tudo que estava sendo
nho e comida. Pretinha vive atrás bém fica durante a noite. “Ela não feito, não atrapalhou em nada”,
dele, chamando-o para brincar”, gosta de ficar sozinha, quer sempre elogia Gisele Goneli, coordena-
afirma José Cláudio. a companhia de alguém”, afirma. dora de Saúde e Integração.

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Coluna Outubro - 2019 - ed. 119

Flavia Vidal é coordenadora Papo Ambiental
da Equipe Ambiental do TRE-RJ

Qual é o nosso
papel?

Nosso papo este mês vai ser Então, indo de um papel ao
sobre papel. Partindo do pressu- outro, vamos conversar sobre o
posto de que vivemos tempos de nosso consumo de papel no Tri-
constantes transformações, creio bunal, que no primeiro semestre
que todos já se perguntaram ao deste ano atingiu a média mensal
menos uma vez na vida qual o seu de 156 folhas por pessoa, o que
papel nesse contexto mundial. Afi- equivale a aproximadamente 4
nal, como posso passar pela vida e resmas por ano. Não sei quanto a
deixar algo de bom para o mundo você leitor (a), mas ao ver este nú-
e para as pessoas? Li certa vez que mero tenho a nítida impressão de
sempre deixamos algo nosso com que estão usando as “minhas fo-
as pessoas com as quais convive- lhas”. Uma árvore (eucalipto) pro-
mos, e que também levamos algo duz cerca de 20 resmas de papel,
delas conosco, numa troca em que e ainda é necessário entrar nesta
transformamos e somos transfor- conta o volume de água e energia
mados. Mais um motivo para ter- empregados na produção. Será
mos consciência do nosso papel, que, mesmo após a implementa-
pois nossas atitudes sempre estão ção do SEI, um servidor precisa
afetando, influenciando e/ou ins- realmente de quase 1/5 de uma
pirando alguém. árvore ao ano (2000 folhas)?

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É nosso dever trabalhar de forma eficiente,
fazendo o melhor uso dos recursos naturais e
materiais, principalmente em época de escassez
de recursos orçamentários

É preciso refletir que esse bunal Regional Eleitoral do Rio
mundo em transformação nos de Janeiro, precisamos também
exige uma atuação mais susten- ser protagonistas neste cenário,
tável, para garantirmos que ain- transformando rotinas, compor-
da existirá um planeta habitável tamentos e atitudes, adotando
para as gerações futuras. Isso um consumo mais consciente.
mesmo, nós que precisamos de Isso pode ser alcançado com ati-
um planeta habitável, não é a tudes simples: leia na tela, salve
Terra que precisa de nós. Além arquivos digitais ao invés de im-
disso, é nosso dever trabalhar de primir, revise os documentos para
forma eficiente, fazendo o me- evitar erros antes de tirar uma có-
lhor uso dos recursos naturais pia, utilize o padrão frente e ver-
e materiais, principalmente em so ao imprimir, reveja rotinas de
época de escassez de recursos trabalho para ver se algo pode ser
orçamentários. otimizado ou automatizado e não
imprima documentos do Sistema
E aí voltamos ao nosso papel, Eletrônico de Informações (SEI).
pois ninguém consegue mudar o Enfim, faça mais com menos. As-
mundo se não mudar a si mesmo. sim não vamos fazer o PAPELÃO
Assim como o papel protagoniza de praticar o desperdício!
a produção de resíduos no Tri-

15


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