Escapaditas Raianas
Évora – Mérida
(Montoito, Reguengos de Monsaraz, Monsaraz, Mourão, Terena, Redondo,
Pavia, Arraiolos, Montemor-o-Novo, Evoramonte, Estremoz, Borba, Vila Viçosa,
Alandroal, Jurumenha, Elvas, Badajoz, Medellin, Zafra, Llerena, Jerez de los Caballeros
Burguillos del Cerro, Feria, Nogales, Alconchel e Olivença)
(Ano de 2018)
Escapaditas Raianas
Escapaditas Raianas - Montoito
Começámos 2018 no Castelo de Valongo, também conhecido por «Real Castelo de
Montoito». As suas origens são incertas, no entanto está ligado à ocupação moura desta
zona. Certo é que existia quando Geraldo Sem Pavor reconquistou Évora. O castelo tem
planta quadrada está reforçado nos quatro ângulos por torres também quadradas.
Atualmente está em ruinas e localiza-se a poucos quilómetros de Montoito, no limite entre
esta freguesiae a de NossaSenhorade Machede, numa propriedade particular…
Castelo
De Valongo
Castelo de Valongo
Montoito
Escapaditas Raianas - Reguengos de Monsaraz
Seguidamente parámos rapidamente em Reguengos de Monsaraz. Esta localidade
tornou-se sede de concelho, pela primeira vez, em 1838 e definitivamente em
1851, substituindo a anterior sede do concelho, na vila de Monsaraz, o nosso
verdadeiro destino. Foi elevada à categoria administrativa de vila em 1840 e a cidade
em 9 de Dezembro de 2004, sendo atualmente a segunda maior do distrito.
Praça da
Liberdade
Igreja Matriz
Escapaditas Raianas - Monsaraz
A vila de Monsaraz, onde ficámos, foi conquistada aos mouros, em 1167, pelos homens
de Geraldo Sem Pavor. O primeiro foral veio a ser concedido por D. Afonso III, em 15 de
Janeiro de 1276. O castelo de Monsaraz desempenhou ao longo dos séculos o papel de
sentinela do Guadiana, vigiando a fronteira com Castela. Foi sede do concelho até 1838,
quando esta função passou para Reguengos de Monsaraz. Hoje é uma das mais belas
localidades alentejanas, com uma vista privilegiada sobre a albufeira do Alqueva…
Vistas Gerais
Monsaraz visto da
Ermida de S. Bento
Porta da Vila
(Exterior)
Porta da Vila (Interior)
Porta da Vila (Interior)
Portas e
Muralhas
Muralhas e Vistas
Castelo de Monsaraz
Castelo
de
Monsaraz
Castelo Patio de Armas / Arena de Monsaraz
Castelo de Monsaraz
Largo
Nuno Alvares Pereira
Largo Nuno Alvares Pereira
Igreja Matriz Monsaraz
(interiores)
Museu do
Fresco do
Bom e Mau
Juiz
(antigo tribunal)
Ruas de Monsaraz
Ruas de Monsaraz
Ruas de Monsaraz
Ruas de Monsaraz
Casa da Inquisição
Ruas de Monsaraz
Escapaditas Raianas - Megalitos de Monsaraz
A região de Monsaraz é a herdeira privilegiada de mais de 150 achados arqueológicos
deixados pelos nossos antepassados pré-históricos, que aqui habitaram há mais de 6000
anos: o Cromeleque do Xarez tem formato quadrangular e desenvolve-se em torno de
um menir central de cerca de 4 metros e foi o único monumento da região a ser
transferido em 2004 devido à construção da barragem de Alqueva, para junto do
Convento da Orada; os menhires do Outeiro e da Bulhoa foram erigidos na chamada
«baliza cronológica eborense», entre o 3º e 4º milénio antes de Cristo; perto da
localidade de Telheiro e da sua bonita fonte, encontramos a Anta do Olival da Pêga…
Convento da Orada
Cromeleque do Xarez
Menhir do Outeiro
Menhir da Bulhoa
Cromeleque do Xarez
Fonte do Telheiro
Anta de Olival da Pega
Escapaditas Raianas - Mourão
Atravessando o vasto lago formado pela albufeira do Alqueva, chegamos à vila raiana de
Mourão, encravada entre o Guadiana e Espanha e que, por esse facto, passou a idade
média a passar entre mãos portuguesas e castelhanas. Esta vila e o seu castelo foram
imortalizados pelo Frei António das Chagas, no seu poema "Mouram Restaurado",
referindo-se à sua reconquista durante a Guerra da Restauração, dedicando-o ao seu
comandante e o organizador de tamanho feito Joanne Mendes de Vasconcelos…
Vistas Gerais Ruas de Mourão
Praça da República
Castelo de Mourão
Igreja Matriz
Castelo de Mourão
Castelo de Mourão
Castelo de Mourão
Escapaditas Raianas - Terena
As origens da vila são muito antigas, sendo que Terena vem do Árabe "at-Tunis". O seu
primeiro foral foi concedido no século XIII. Já no século XVI, o Rei D. Manuel I concedeu-
lhe novo Foral. A vila de Terena desempenhou um importante papel de defesa
fronteiriça, através do seu castelo, que integrava a linha de defesa do Guadiana. No seu
território desenvolveu-se desde tempos remotos o culto à Virgem Maria (possível fruto
da cristianização de cultos pagãos), sendo o seu Santuário, hoje chamado da Boa Nova,
já celebrado por Afonso X de Castela nas suas Cantigas de Santa Maria. No sec. XIX,
com a reforma administrativa, passou a pertencer ao concelho do Alandroal.
Vistas Gerais
Igreja Matriz
Igreja da Misericórdia e Pelourinho