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Published by Gabriel Dos Santos De Carvalho, 2019-05-27 17:20:25

Revista

Revista (1)

4

THE HANDMAID’S TALE

6

NEM DIVERSI
TUDO É
PIADA

RACISMO

7

Você sabe o que é Racismo Velado? Talvez você seja um racista e nem sabe.

O Racismo Velado ainda se faz muito presente no Brasil, mesmo após 125 anos
da abolição da escravatura, a discriminação racial ainda é forte no país. Você
pode até achar que não é preconceituoso, mas um fenômeno que acontece no
nosso cérebro, faz com que as pessoas disseminem o racismo sem perceber.
A boa notícia? Isso tem cura!

Uma mulher branca e uma negra dividem um banco de metrô. A negra tem o
cabelo crespo solto, estilo Black Power. A branca repara, acha curioso e pede
para tocar nas madeixas. A alguns metros dali um negro vestindo uma blusa
com capuz caminha pela avenida. Um homem de terno e ao celular, atravessa
a rua quando o vê. Um idoso internado num hospital do outro lado da cidade
reclama com uma negra vestida de branco sobre a demora da médica, sem
saber que está falando com a própria. Você já deve ter passado ou ao menos
conhecer alguém que já vivenciou algumas dessas cenas, mas, você sabe o
que todas essas situações têm em comum? São casos cotidianos de racismo
que passam despercebidos pelas pessoas.

Talvez você seja uma racista e nem sabe. Isso, por causa de um fenômeno que
a psicologia social chama de Unconscious Bias, ou, em português, “Viés Incons-
ciente”. Que é um conjunto de estereótipos sociais, sutis e acidentais que todas
as pessoas mantêm sobre diferentes grupos de pessoas. É o olhar automático
para responder as situações e contextos para os quais você é treinado cultural-
mente, como uma programação do cérebro. O ser humano tem a capacidade
de pensar rápido ou devagar.

Ou seja, temos que mudar diariamente nosso comportamento para não ocor-
rer esse pensamento preconceituoso e inapropriado. E como já disse, há um
tratamento para o preconceito. O primeiro passo é você assumir os seus atos,
para depois corrigir, mudar e repetir diariamente esse processo.

DIVERSI RACISMO

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TÍTULO DA MATÉRIA DIVERSI

9

DIVERSI TÍTULO DA MATÉRIA

10

Este documentário cole-

ta os depoimentos das

principais vozes do fe-

minismo entre meados

da década de 60 e 70.

O documentário peca

em se concentrar muito

mais naquelas que re- que ainda tem sede de

presentavam a mulher resistencia. É interessan-

branca e de classe mé- te notar que o antago-

dia, apresentando um nismo que as primeiras

fato ou outro relaciona- gerações enfrentaram é

do a luta das latinas e o mesmo de hoje. O que

negras. Senti a falta da esse documentário re-

militante mais perigo- flete é que as feministas

sa dos anos 70, Angela da nova geração pos-

Davis. É fato que tenta- suem muitos mais re-

-se quebrar a militancia cursos para esclarecer seccional, e protestarem

feminista, por isso é im- os tabus do que as ge- por meio da música,

portante a conscienti- rações anteriores. Sen- passeatas e congressos.
do assim, deve-se reco- O feminismo fez com
SHE’Szação da nova geração nhecer o esforço dessas que elas percebessem
mulheres em publicar que eram capazes de
livros com cunho inter- uma liberdade genuína.

BEAUTIFUL WHEN SHE’S ANGRY

FEMINISMO DIVERSI

11

DIVERSI FEMINISMO

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LGBTFOBIAFOBIADIVERSI

O termo LGBTfobia não é tão conheci- L 13
do, já que outro é normalmente usado G
como sinônimo para se referir ao ódio à
população LGBT: a homofobia. B
T
Essa expressão refere-se à hostilidade
direcionada a homossexuais, lésbicas, P
bissexuais, travestis e transexuais. Q

No Brasil, o movimento LGBT+ come- I
ça a se desenvolver a partir da década A
de 70, em meio a ditadura civil-militar
(1964-1985). +

As publicações alternativas LGBT’s fo- LGBTFOBIA
ram fundamentais para esse desen-
volvimento. Entre elas, duas se desta-
cam: os jornais Lampião da Esquina e
ChanaComChana.

Atualmente, o Brasil é um dos países
que mais pratica violência, tanto ver-
bal quanto física, contra LGBT´s. De
acordo com uma pesquisa feita pela
União Nacional LGBT, a cada 19 horas
um LGBT+ é assassinado ou se suici-
da vítima de homotransfobia. Cerca de
73% dos estudantes da comunidade
LGBT já foram agredidos verbalmente
e 36% fisicamente.

A população Trans é a que mais sofre
em nossa sociedade, possuindo maior
probabilidade de sofrerem uma agres-
são. Em virtude disso, a estimavita de
vida uma pessoa Trans, hoje no Brasil,
é de 35 anos.

Infelizmente, ainda não existe lei que
criminaliza a LGBTfobia no Brasil ou
que proteja essa comunidade.

DIVERSI






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