21.abril 1989—2022
Celebração
dos SECOS
& MOLHADOS
21.abril.2022 14h30
LOCAL A'OBEsRSTeUcRAos e Molhados,
Importância de celebrar'
HOTEL RAMADA LISBON
» CRISTIANO CORREIA
AVENIDA ENGENHEIRO ARANTES SECRETÁRIO NACIONAL ASPP/PSP
DE OLIVEIRA, 9 - LISBOA
15h00
APRESENTAÇÃO DA REVISTA 'O CRACHÁ'
Edição Especial - 40 anos
» JORGE MADUREIRA
GABINETE APOSENTADOS ASPP/PSP
15h30
ENTREGA DE MEDALHAS
30 anos de Fidelização
Homenagem a ex-Dirigentes e ex-Delegados
16H30
ESPAÇO CULTURAL
17h00
'E a luta em 2022 ...'
» PAULO SANTOS
PRESIDENTE ASPP/PSP
PROGRAMA
Hotel Ramada Lisbon
Avenida Engenheiro Arantes de Oliveira, 9 - Lisboa
14h30
Abertura
"Os Secos e Molhados,
Importância de celebrar".
Cristiano Correia
Secretário Nacional ASPP/PSP
15h00
Apresentação da Revista "O Crachá"
Edição Especial (40 anos)
Jorge Madureira
Gabinete Aposentados ASPP/PSP
15h30
- Entrega de Medalhas
30 anos de Fidelização
- Homenagem a ex-Dirigentes e ex-Delegados
16H30
Espaço cultural
17h00
"E a luta em 2022 ..."
Paulo Santos
Presidente ASPP/PSP
ABERTURA - "Os Secos e Molhados, Importância de celebrar".
- Exmo. Sr. Deputado do PCP, Francisco Pereira,
- Exmo. Sr. Membro do Conselho Nacional do PEV Joaquim Correia,
- Exma. Sra. Vice-Presidente do CDS-PP Ana Clara Birrento,
- Exmo. Sr. Representante e Dirigente da CGTP, Joaquim Mesquita,
- Exmo. Sr. Secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da
Administração Pública, José Abraão,
- Exma. Sra. Representante do Movimento Democrático de Mulheres,
Sandra Benfica,
- Exmo. Sr. Presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas
Tenente-Coronel António Mota,
- Exmo. Sr. Presidente da Associação Nacional de Sargentos
Sargento Mor António Lima Coelho,
- Exmo. Sr. Secretário da Associação de Praças, Cabo-mor Paulo Sousa,
- Exmo. Sr. Vice-Presidente da Associação dos Profissionais da Guarda,
Sargento-Ajudante José Miguel,
- Exmo. Sr. Presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional,
Guarda Carlos Sousa,
- Exmo. Sr. Vice-Presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e
Fiscalização do SEF, Inspetor Ricardo Silva,
- Exmo. Sr. Representante da Associação Sindical dos Funcionários da
ASAE, Inspetor Pedro Lopes,
- Distintos Profissionais da Comunicação Social,
- Caros Representantes Sindicais,
- Caros Associados,
- Meus Senhores e Minhas Senhoras,
Bem-vindos à celebração do 33.º Aniversário dos “Secos e Molhados”.
O 21 de abril de 1989 foi, é e sempre será um marco histórico. Não só para a vida
dos polícias, mas também para toda a sociedade.
Nada ficou igual!
Este foi um episódio bizarro e, simultaneamente, vergonhoso que colocou polícias
contra polícias numa altura em que a liberdade já tinha chegado ao país e à
sociedade civil há 15 anos. Contudo, teimava em chegar à Instituição PSP.
Uma organização fechada, obscura, castradora dos direitos dos polícias e que já
não servia…
Mas esta mesma efeméride, acabou por dar visibilidade à luta que se travava;
- Pela liberdade sindical;
- Pelo reconhecimento dos elementares direitos dos polícias, como legítimos
cidadãos;
- Pela dignificação da Carreia Policial;
- Por uma Polícia de cariz civilista, próxima, autónoma e independente;
- Por uma Polícia democrática, preventiva, e ao serviço do cidadão;
- Nunca ao serviço da hierarquia ou de qualquer Governo.
PORQUE IMPORTA CELEBRAR?
1. Importa celebrar os “Secos e Molhados”;
DESDE LOGO PARA HOMENAGEAR AQUELES QUE JÁ PARTIRAM;
que acabaram por tombar em serviço e que levaram o nosso juramento ao limite.
Assim, e em homenagem à sua memória, peço que possamos fazer um minuto
de silêncio.
2. Importa celebrar os “Secos e Molhados”;
PARA ENALTECER OS NOSSO GRANDES LÍDERES;
que através das suas direções conseguiram erigir e trazer a ASPP/PSP até aos dias
de hoje, traçando o futuro deste projeto singular:
- Joaquim Santinhos
- José Carreira
- Alberto Torres
- Paulo Rodrigues
E do passado ao Presente, que tem futuro, até ao atual Presidente Paulo Santos.
3. Importa celebrar os “Secos e Molhados”;
PARA REFLETIR, MAIS UMA VEZ, NA IMPORTÂNCIA DESTE PROJETO;
Da Clandestinidade, passando pelo Associativismo e chegando ao Sindicalismo,
agora com uma nova redação da Lei Sindical, pela qual lutamos, assente na
representatividade.
Mas afinal que legado deixamos?
Logo após a liberdade de 74 se percebeu que, só com a luta organizada e com o
reconhecimento da sociedade civil é que os polícias conseguiriam democratizar a
Instituição ainda desmaiadamente fechada e dignificar a sua profissão.
É assim que surge o movimento sindical policial, sendo que só passados 15 anos,
se almejou a abertura da Instituição à sociedade civil e dotada de um cariz
civilista.
A proximidade à sociedade, aliada à atuação preventiva e ao serviço do cidadão,
começaram a ser marca do serviço policial.
A evolução para um regime disciplinar mais justo e independente, teve nessa
altura a sua génese, bem como a criação do código deontológico do serviço
policial; levando tudo isto, paulatinamente, também à melhoria das condições de
trabalho, de vida, dos vencimentos e do direito às folgas.
Enfim; caminho aberto para a dignificação da profissão e do reconhecimento dos
direitos dos polícias.
Este legado, aqui resumidamente trazido, não pode ficar esquecido, ou tão-pouco
propalado em circuito fechado entre os sindicalistas, principalmente os mais
experientes.
Este legado, tem sim, e em jeito de desafio, que ser estudado, materializado e
inscrito nos conteúdos programáticos das nossas escolas de formação, para que os
polícias vindouros possam desde logo conhecer este património, a marca e a
importância que o movimento sindical policial deixou na vida da Instituição PSP.
4. Importa celebrar os “Secos e Molhados”;
PELO VALOR DA MEMÓRIA!
Memória que tem um capital próprio e difícil de avaliar, sendo que não existe
povo, sociedade ou organização sem memória. Mitos, lendas, meros relatos,
escritos ou imagens, contribuem para a preservação do passado de cada
organização.
Aqui a Revista “O Crachá” é o nosso registo de referência, que acompanhou e
foi retratando este percurso de luta. Com naturais avanços e recuos, feito de
amarguras, mas também de venturas e conquistas… De igual modo, este
facilitador de memória, permite (re)lembrar aquilo que poderia ficar esquecido,
podendo-se assim transmitir o significado das experiências passadas aos mais
jovens.
Assim, nesta celebração carregada de significado, iremos ter a apresentação da
edição especial da Nossa Revista “O Crachá”, comemorativa dos 40 anos da sua
idealização.
De seguida teremos oportunidade de agraciar alguns associados pela sua
fidelização à ASPP/PSP, com a medalha dos 30 anos;
Bem como homenagear alguns notáveis do movimento sindical policial, que
muito lutaram para aqui todos estarmos.
Posteriormente teremos um espaço cultural e, finalmente, a participação do Nosso
Presidente Paulo Santos, que encerrará estas comemorações, deixando o mote
para o que se seguirá!
Para terminar;
5. Importa assim celebrar todos e cada um dos aniversários dos “Secos e
Molhados”;
para afirmar a determinação, a coragem e o percurso de luta inigualável;
E para que os princípios fundadores da ASPP/PSP, enquanto marca do
sindicalismo policial, possam estar sempre presentes.
Assim, continuaremos este Projeto:
PARA NOSSA DEFESA