Boletim 21_05-09-2021

BOLETIM N.º 21 * DOMINGO, 05 SETEMBRO 2021

#SomosIgrejaQueAcolhe

MENSAGEM DO ADMINISTRADOR PAROQUIAL
PE. RUI RODRIGUES

XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Na primeira leitura descobrimos o Povo de Deus, exilado na Babilónia, que
está paralisado pelo desespero. Mostra-se abatido e incapaz de sair, por si
só, da sua triste situação. Não tem perspetivas de futuro e não vê qualquer
razão para ter esperança. Neste ambiente aparece-nos o profeta, o homem
que rema sempre contra a maré, e que se dirige aos exilados e anuncia-lhes
a iminência da libertação, “Ele próprio vem salvar-nos”. Apesar das aparências,
Deus não esqueceu o seu Povo. O próprio Deus os libertará, Ele fará justiça
“ e recompensará o seu Povo por todos os sofrimentos suportados no tempo
do cativeiro. O resultado da iniciativa salvadora e libertadora de Deus
traduzir-se-á no despertar do Povo, paralisado e desanimado, para uma vida
nova.
Tudo o Na segunda leitura, São Tiago convida os cristãos de todos os tempos a
que faz é serem coerentes com a sua fé. Todo o cristão que aderiu, livremente, a Jesus

admirável: Cristo e procura, com coerência, segui-l’O, tem de assumir os mesmos
valores, por isso, não pode marginalizar ninguém ou aceitar qualquer sistema
faz que os que crie discriminação, “a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo não deve admitir
surdos aceção de pessoas”. Nas comunidades cristãs todos são iguais e dignos de

oiçam e consideração e de respeito, ainda que desempenhem funções diferentes e
serviços diversos.
que os No Evangelho contemplamos o gesto de amor por parte de Jesus para com
mudos este homem surdo. Através deste gesto, Jesus demonstra-nos que Deus,

falem. cheio de amor, não abandona os Homens à sua sorte nem os deixa
” adormecer em esquemas de comodismo e de instalação, mas, a cada
instante, vem ao seu encontro e desafia-os a ir mais além.
Este homem surdo, tantas vezes representa cada um de nós, que nos
fechamos no egoísmo e no comodismo, indiferentes aos apelos do mundo e
dos irmãos. Somos surdos quando escutamos os gritos dos injustiçados e
lavamos as nossas mãos; somos surdos quando toleramos estruturas que
geram injustiça, miséria, sofrimento e morte; somos surdos quando
pactuamos com valores que tornam o homem mais escravo e mais
dependente.
A missão de Cristo consistiu precisamente em abrir os olhos aos cegos e
desatar a língua dos mudos. À imagem de Jesus Cristo abramo-nos à relação
com Deus, ao amor dos irmãos e ao compromisso com o mundo.

MIRADOURO uma mulher
DO CONVENTO da Alegria
Nietzsche dizia que o cristianismo seria
QUE FIZEMOS NÓS DA mais credível
ALEGRIA? se os cristãos parecessem mais alegres.
Que fizemos nós do Evangelho da
Mas o que é a alegria? Alegria?
A alegria é expansão Cf. Tolentino Mendonça
pessoalíssima e profunda.
Não há duas alegrias iguais, SAIBA +
como não há duas lágrimas ou dois
prantos iguais. OS DIVERSOS ELEMENTOS DA MISSA
A alegria é uma gramática singular. III. As várias partes da Missa
Por um lado, Entrada
tem uma expressão física, Reunido o povo, enquanto entra o
mas, por outro, sacerdote com o diácono e os ministros,
conserva uma natureza inicia-se o cântico de entrada. A
evidentemente espiritual. finalidade deste cântico é dar início à
Alegria não se reduz celebração, favorecer a união dos fiéis
a uma forma de bem-estar reunidos e introduzi-los no mistério do
ou a um conforto emocional, tempo litúrgico ou da festa, e ao mesmo
embora se possa traduzir também tempo acompanhar a procissão de
dessas maneiras. entrada do sacerdote e dos ministros.
A alegria é uma revelação da vida
profunda. O cântico de entrada é executado
É abrir uma porta, um caminho, alternadamente pela schola e pelo povo,
um corredor ou por um cantor alternando com o
para a passagem do Espírito. povo, ou por toda a assembleia em
A alegria nasce do acolhimento. conjunto, ou somente pela schola. Pode
Nasce quando aceitamos utilizar-se ou a antífona com o
construir a vida respectivo salmo que vem no Gradual
numa cultura de hospitalidade. Romano ou no Gradual simples, ou
Jesus veio trazer-nos a Boa Noticia. outro cântico apropriado à acção
Ele prometeu-nos com a sua sagrada ou ao carácter do dia ou do
Ascensão tempo, cujo texto tenha a aprovação da
O Espírito consolador, Conferência Episcopal.
a fonte da alegria Se não há cântico de entrada, recita-se a
O cristão tem de ser um homem, antífona que vem no Missal, ou por
todos os fiéis, ou por alguns deles, ou
por um leitor; ou então pelo próprio

sacerdote, que também pode adaptá-la Ao domingo, principalmente no tempo
à maneira de admonição inicial. pascal, em vez do costumado acto
penitencial pode fazer-se, por vezes, a
Saudação do altar e da assembleia bênção e a aspersão da água em
Chegados ao presbitério, o sacerdote, memória do baptismo.
o diácono e os ministros saúdam o
altar com inclinação profunda. Kýrie, eleison
Em sinal de veneração, o sacerdote e o Depois do acto penitencial, diz-se
diácono beijam então o altar; e, se for sempre o Senhor, tende piedade de nós
oportuno, o sacerdote incensa a cruz e (Kýrie, eléison), a não ser que já tenha
o altar. sido incluído no acto penitencial. Dado
tratar-se de um canto em que os fiéis
Terminado o cântico de entrada, o aclamam o Senhor e imploram a sua
sacerdote, de pé junto da cadeira, e misericórdia, é normalmente executado
toda a assembleia fazem sobre si por todos, em forma alternada entre o
próprios o sinal da cruz; em seguida, povo e a schola ou um cantor.
pela saudação, faz sentir à comunidade Cada uma das aclamações diz-se
reunida a presença do Senhor. Com normalmente duas vezes, o que não
esta saudação e a resposta do povo exclui, porém, um maior número, de
manifesta-se o mistério da Igreja acordo com a índole de cada língua, da
reunida. arte musical ou das circunstâncias.
Depois da saudação do povo, o Quando o Kýrie é cantado como parte
sacerdote, ou o diácono, ou outro do acto penitencial, cada aclamação é
ministro, pode, com palavras muito precedida de um «tropo ».
breves, introduzir os fiéis na Missa do
dia. (Fonte: Instrução Geral do Missal Romano)

Ato penitencial ANEDOTA
Em seguida, o sacerdote convida ao
acto penitencial, o qual, após uma BONDADE
breve pausa de silêncio, é feito por Um velho camponês recorda
toda a comunidade com uma fórmula as virtudes da sua esposa,
de confissão geral e termina com a recentemente falecida:
absolvição do sacerdote; esta - Foi sempre uma boa esposa.
absolvição, porém, carece da eficácia do Dava-me sempre com a parte
sacramento da penitência. menos dura da vassoura.

Administrador Paroquial:
Pe. Rui Rodrigues
T. 965 377 887 | Email: [email protected]

DIA HORA LOCAL / INTENÇÕES

IGREJA PAROQUIAL DE VILAR DE MOUROS
Não há Missa

Terça IGREJA PAROQUIAL DE SEIXAS
07 setembro Não há Missa

IGREJA PAROQUIAL DE LANHELAS
Não há Missa

Quintas 18H00/ IGREJA PAROQUIAL DE SEIXAS
19H00 Adoração ao Santíssimo Sacramento

09H00 IGREJA PAROQUIAL DE VILAR DE MOUROS
- Em louvor de Nossa Senhora da Peneda
- Irmãos falecidos da Irmandade das Almas
- Adelino Franco Quintas e família
- Maria Helena Pereira

10H15 IGREJA PAROQUIAL DE LANHELAS
- Pelos irmãos falecidos da Confraria das Almas
Domingo - José Valente
12 setembro - Júlia dos Prazeres Lages Cunha
- Elisa Roda
XXIV - Abílio Portela Cruz
Domingo do - Manuel Martins da Silva, Maria Ernestina Gomes Moreira,
Luís José Moreira de Oliveira e Ângelo Jesus Moreira de
Tempo Oliveira
Comum

11H30 IGREJA DE SÃO BENTO, SEIXAS
- Ação de Graças a São Bento
- Ação de Graças a Nossa Senhora da Ajuda
- Ação de Graças a São Bento
- Dolores Pita e marido
- Domingos José Covelo, esposa e genro
- Maria Valadares Cacais e marido