BOLETIM N.º 205
24.JAN.2021 www.paroquiamoledo.com | [email protected]
“ Neste III Domingo do Tempo Comum somos convidados
por Jesus a tornarmo-nos seus Discípulos, mas para isso
Vinde temos que nos converter e acreditar no Evangelho.
Na primeira leitura, Jonas é chamado e enviado por Deus
comigo e para ir à cidade de Nínive, para anunciar a destruição desta
cidade, mas contra todas as expetativas, os habitantes da
farei de vós cidade escutam a sua palavra, fazem penitência e iniciam um
processo de conversão, e Deus não castiga a cidade. Através
pescadores desta passagem descobrimos a universalidade do amor de
Deus. Deus ama todos os Homens e sobre todos quer
de homens. derramar a sua bondade e a sua misericórdia. Deus não ama
o pecado mas ama o pecador, e quer que ele se converta e
” viva.
Na segunda leitura, Paulo recorda à comunidade de Corinto
que “o tempo é breve”. E convida a comunidade a não se
deixar absorver pelas realidades deste mundo, pois estas são
passageiras. O cristão deve ter os olhos postos no “mundo
futuro”, mas para atingir esse “mundo”, enquanto se encontra
em peregrinação deve converte-se a Cristo e segui-l’O no
caminho do amor, da entrega, e do serviço aos irmãos.
No Evangelho, encontramos o convite que Jesus faz a todos
os Homens para se tornarem seus discípulos. É o convite a
deixarem tudo e partirem na aventura da descoberta do
Reino de Deus. Este convite é feito por Jesus diretamente a
Homens normais, que escutam a sua voz e se deixam seduzir
por ela, respondendo positivamente ao chamamento.
1. Tendo consciência da extrema esixaOsttrerseemjfmolaevateidrndesseoddsbioacrúae9dçºoãeo,asncepoouandr“taPeinrscuoaaajletvmetaoqruadaeessluevVt,iaidedrasats”cã.ooemm
gravidade da situação pandémica que riNscuom. Qduoes eDnecouns traobsenaçbooerdeasmteosinoestteimmáavel
estamos a viver no nosso País, te“sEtsecmoluhnahs”o, tdeendhoumsidanoidpaeddeideogaeonserjoovseidnasde
consideramos que é um imperativo eumquteextoe, lpeos empaosdseamreflecxoãnotasor brecoams a
moral para todos os cidadãos, e so“Elidscaorilehdaas”d.ePacrtoilehraemntoes aelgurnesspdoenssseásvel de
particularmente para os cristãos, ter o totrdaobsalhooss:cidadãos, a fim de que, com a
máximo de precauções sanitárias para colaboração de todos, possamos superar
evitar contágios, contribuindo para es«tNa ogrmaveísusipmraoccersisseo eincteolnesctruuailr(uesmcomlaur)nedo
ultrapassar esta situação. mpaeisssooalild, táerrioe,i fdreatfearzneor esrceoslphoasnsqáuveel.
puderam ser boas ou más.
2. Nesse sentido, embora lamentando 6A. oPeredaimlizoars eqscuoel,haas, hnaívveerlãoinfdaitvoidruesal,quneas
fazê-lo, a Conferência Episcopal fainmflíuliaesnceiarnãaos; ccoommounpirdinacdíepsio, ss,ecamráacnteter,nha
Portuguesa determina a suspensão da uvmivaênactiiatusdeeodme ecioonqsuteanmtee ororadçeãiao. a Deus
celebração “pública” da Eucaristia a pMelas,vcítaidmaacsamsooértauims dcaaspoa,npdoermqiuae, pceadaindo
partir de 23 de janeiro de 2021, bem aopeSsesonahotor mda aVsidsauaqsueescooslhaacso, lohaquneosnosesus
como a suspensão de catequeses e btroaçrnoas dmifeisreernictoers.d.»iosos, e manifestamos o
outras atividades pastorais que nMosILso apoio fraterno aos seus familiares
impliquem contacto, até novas em«Selurtfoe.liz eu quero ser
orientações. As Dioceses das Regiões LSisebonaã,o2e1stduedjaarnierieriopdeerd2e0r21
Autónomas dos Açores e da Madeira Muito amor irei oferecer
darão orientações próprias. Simplicidade irei ter.»
Sofia Nunes
3. Estas medidas devem ser
complementadas com as possíveis Continuação
ofertas celebrativas, transmitidas em
direto por via digital. 3 – A morte a pedido manifesta a
autonomia da pessoa e daí a sua dignidade?
4. As exéquias cristãs devem ser Pode parecer, mas vejo aí uma confusão
celebradas de acordo com as entre autossuficiência e autonomia.
orientações da Conferência Episcopal Autonomia significa que se tem uma «lei
de 8 de maio de 2020 e das própria» e se tem consciência dela e se é
autoridades competentes. coerente com ela, com todos os seus
condicionamentos. A pessoa vai-se
5. Exprimimos especial consideração, tornando cada vez mais autónoma na
estima e gratidão a quantos, na linha da
frente dos hospitais e em todo o
medida em que se vai tornando cada ANEDOTA
vez mais moralmente livre. E a
liberdade, que é uma aprendizagem ALENTEJANO TINHA
difícil, é a capacidade de gerir os seus
condicionamentos e escolher o bem 500 OLIVEIRAS QUE
maior; isto é, decidir-se pelo que é mais
humano e mais nos humaniza como NÃO DAVAM FRUTO
seres sociais. A autossuficiência é não – Amanhã bem cedinho começo a
ter que dar contas a ninguém e fazer o cortar as árvores todas.
que se entende por imaginar que se No dia seguinte começa a cortar, mas
pode dispor de si e dos outros «como no final do dia apenas cortou 20
se quiser». Não somos autossuficientes. árvores.
A morte a pedido pode não parecer, – Na, pode ser! Atão eram 500 e só
mas é uma tentação de autossuficiência. foram 20? Amanhã bem na alvorada
Escolher matar-se, tal como matar, não começo a cortar tudo!
é, certamente, escolher o bem maior – E lá foi, só que no final do dia só cortou
com autonomia e liberdade. É mais um 50 e disse:
grito de socorro. E socorrer deve ser – Na! Amanhã vai ser de sol a sol. Vou
um ato inteligente (O que se passa aqui? cortar tudo.
Qual é a dor?) e não uma cedência a E assim foi, só que:
um impulso ingénuo e «piedoso». – Ora porra na é que eu só cortei 100
4 – Se admitirmos que há um direito a árvores hoje, eu vou lá reclamar.
querer morrer (e um direito a que me Chegando a Lisboa:
matem?), isso não implica que alguém, – Olhe, disse que a máquina cortava 500
um médico, por exemplo, tenha o árvores num dia e o máximo foram 100,
dever de o fazer. Terá o dever moral de como pode ser?
ajudar quem faz tal pedido, na medida O dono do estabelecimento diz:
das suas possibilidades, mas ninguém – Calma, vamos lá ver o que é que a
pode impor essa obrigação de matar máquina tem.
outro, mesmo que compreenda a sua Ele liga a máquina e de seguida o
dor e o seu pedido. Com a legalização alentejano diz:
da eutanásia devemos ter claras várias – Epahhh! Que barulho é esse?
coisas importantes. A primeira, que o
que é legal não só não é
necessariamente bom, como não é
necessariamente legítimo moralmente.
Continua no próximo número
Devido à situação que estamos a viver em relação ao surto do COVID-19 e em
consonância com as indicações do Governo e das autoridades de saúde, a
Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) determinou a suspensão da celebração
comunitária das Missas, até “ser superada atual situação de emergência”.
Os fiéis são, contudo, convidados a acompanhar a missa na televisão ou pela
rádio.
Serão celebradas eucaristias SEM A PRESENÇA de fiéis.
DIA HORA INTENÇÕES/LOCAL
Segunda 17H00 MOLEDO - IGREJA PAROQUIAL
25 jan - Manuel Fernandes Lindade
- Maria da Conceição dos Santos Sousa
- Almas (P.A.)
Terça 17H00 MOLEDO - IGREJA PAROQUIAL
26 jan - Maria Martins Pereira
- Ermelinda Rosa Cerqueira
Sexta - Almas (P.A.)
29 jan
17H00 MOLEDO - IGREJA PAROQUIAL
- Maria das Dores de Carvalho
- Raul Salgueiro Casal da Veiga
- Almas (I.P.)
Domingo 10H00 MOLEDO - IGREJA PAROQUIAL
31 jan Povo de Deus
IV
Domingo
T. Comum
Atendimento não presencial
T. 965 377 887
Email: [email protected]