SUMÁRIO Mercados & Estratégias
Entrevista
Página 5
José Villa Cardoso,
CEO da ADSO.
País
Página 11
A evolução recente dos indicadores econômicos, sociais,
políticos e empresariais no Brasil.
Notícias
Página 21
Investimentos, anúncios, acordos e estímulos aos
negócios na CPLP.
Estatísticas
Página 27
Exportações, Importações, Investimentos, Taxas de
Juros, Inflação e Câmbio na CPLP.
Links Úteis
Página 36
3
Relatórios
EDITORIAL Esta 21ª edição da Mercados & Ficha Técnica
Estratégias consiste na última de 2016:
a próxima só será publicada em
fevereiro de 2017. O ano que termina
neste mês foi um momento de
dificuldades nas economias de Língua
Portuguesa, como revelam os relatórios
publicados neste final de ano pelas
grandes organizações internacionais.
Primeiro, o respeitado relatório Revista
Doing Business apontou que a Mercados & Estratégias
facilidade de fazer negócios piorou em
sete países de Língua Portuguesa. Editor-Chefe
Depois, o Fundo Monetário Pedro Nogueira
Internacional (FMI) atualizou suas [email protected]
previsões para o crescimento do PIB
mundial e cinco membros da CPLP Redação
tiveram suas estimativas revistas para [email protected]
cenários mais pessimistas. Por fim, o
novo Relatório de Investimento Patrocínio e Publicidade
Mundial revelou que sete países de [email protected]
Língua Portuguesa atraíram menos
investimento estrangeiro em 2015 do Colaboraram neste número
que no ano anterior. Gabrieli Gaio, José Paulo Oliveira
e José Villa Cardoso.
Imagens
Arquivo M&E.
Esse cenário de dificuldades pode ser As opiniões expressas nos artigos
explicado por diversos fatores, publicados são da responsabilidade dos
incluindo as quedas do preço do seus autores e não necessariamente da
petróleo, a instabilidade política, a alta Revista Mercados & Estratégias ou de
inflação e/ou a desvalorização cambial sua equipe. A aceitação de publicidade
que atingem alguns membros da CPLP. pela Revista Mercados & Estratégias não
implica qualquer compromisso por parte
As dificuldades são inegáveis, assim
como as oportunidades que surgem desta com os produtos e/ou serviços
com esse cenário. Esperamos que as visados. A Revista Mercados &
últimas sejam aproveitadas.
Estratégias não se responsabiliza por
Pedro Nogueira, Editor-Chefe. decisões baseadas nas informações
contidas na revista. Toda transcrição ou
reprodução da revista, parcial ou total, é
autorizada, desde que citada a fonte.
ENTREVISTA José Villa Cardoso,Mercados & Estratégias
CEO da ADSO
“O sucesso de uma empresa depende de ser sólida
financeiramente, bem gerida, ter uma estratégia a médio-
longo prazo e apostar fortemente na comunicação, marketing
e imagem.” As palavras do próprio entrevistado desta edição
justificam porque a Mercados & Estratégias escolheu um
consultor empresarial para compartilhar suas experiências e
opiniões com os nossos leitores. Muitas de nossas entrevistas
de edições anteriores foram focadas em apresentar aspectos
específicos das economias de Língua Portuguesa, mas
conhecer bem o mercado de destino não é o único fator
essencial para o sucesso de uma internacionalização
empresarial. É necessário traçar uma boa estratégia de médio
ou até longo prazo.
Para ajudar nossos leitores a tomar as melhores decisões a
partir das informações que fornecemos gratuitamente todos
os meses, entrevistamos nesta edição José Villa Cardoso.
Com décadas de experiência apoiando o sucesso de empresas
em em diversos países de Língua
Portuguesa, Cardoso é CEO da
ADSO, agência de consultoria
em comunicação, marketing e
estratégia empresarial; criação
publicitária; design e branding;
novas tecnologias, mídias
digitais e web. Leia a seguir.
5
Mercados & Estratégias “quanto mais
e melhor uma
A ADSO possui forte experiência empresa ou
na internacionalização de marca se
identificar
empresas entre países de Língua com os seus
Portuguesa. Quais fatores são clientes,
muito mais
essenciais para o sucesso de uma fácil será fazer
expansão internacional dentro da negócio”
CPLP?
O mercado de CPLP é um mercado
natural e existem, desde logo, muitas
condições para o sucesso. Os fatores
essenciais para a expansão dentro da
CPLP são o real conhecimento dos
mercados e a adaptação da oferta às
características de quem procura. Eu sou
um forte defensor de que quanto mais e
melhor uma empresa ou marca se
identificar com os seus clientes, muito
mais fácil será fazer negócio.
Por outro lado, quais são os
principais desafios para
internacionalizar uma empresa
entre países de Língua
Portuguesa?
Os desafios são principalmente de
índole protecionista e as dificuldades ao
nível monetário, quer seja por via da
desvalorização da moeda, quer das
dificuldades de transferência.
6
Mercados & Estratégias
“Nas feiras o Feiras internacionais são
mais importante essenciais no processo de
expansão para outros países. Qual
faz-se seis a estratégia para uma empresa
meses antes ganhar destaque nesses eventos?
com a marcação
de reuniões, Nas feiras o mais importante faz-se seis
com a criação de meses antes com a marcação de
reuniões, com a criação de uma boa
uma boa imagem, com a promoção nas redes
imagem, com a sociais.
promoção nas
redes sociais.” Quais aspectos são facilitados na
internacionalização de uma
empresa para outro país com o
mesmo idioma oficial?
Não é o idioma que facilita, é a cultura e
os laços que nos unem na CPLP.
Focando em Angola, quais os
principais obstáculos enfrentados
por empresas que expandem seus
negócios para esse mercado?
Angola atravessa uma fase difícil e de
grande indefinição. O crescimento da
última década terá de continuar, mas de
forma mais sustentada e não tão
alavancada pelo Estado. Acho que agora
é que vamos ver grupos económicos que
não dependem do Estado nem das
oscilações do preço do petróleo.
7
Mercados & Estratégias
Que aspectos a ADSO aprendeu “No marketing
como essenciais para o sucesso de internacional
procuramos agir
uma empresa em Angola? de acordo com as
características do
O sucesso de uma empresa depende de mercado,
ser sólida financeiramente, bem gerida, adaptando a
ter uma estratégia a médio-longo prazo nossa oferta à
e apostar fortemente na comunicação, procura
marketing e imagem. Na CPLP e em existente.”
qualquer outro mercado.
Um dos serviços prestados pela
ADSO é o marketing internacional.
Quais aspectos devem ser
prioritários na promoção de uma
empresa no mercado angolano?
No marketing internacional procuramos
agir de acordo com as características do
mercado, adaptando a nossa oferta à
procura existente. No trabalho é feita
uma análise, e caso a caso se decide o
que fazer para ter resultados.
Qual o primeiro passo a ser
adotado para uma empresa
estrangeira investir no Brasil?
O primeiro passo é conhecer o Brasil e
perceber que é muito diversificado e que
existem especificidades que podem
arruinar qualquer negócio. No Brasil
temos de pensar em encontrar um bom
8
Mercados & Estratégias
parceiro local, identificar um estado ou
região onde atuar e fazer um bom e
rigoroso plano de negócio.
Quais as principais adaptações
necessárias para o sucesso de
empresas portuguesas no Brasil?
“As adaptações As adaptações que têm de ser feitas no
que têm de ser Brasil e também pelas empresas
feitas no Brasil e brasileiras que se internacionalizam são
também pelas muitas, mas não são difíceis. Por
exemplo, há sempre que ajustar o que se
empresas escreve e como se escreve. São
brasileiras que se pormenores que fazem a diferença.
internacionalizam
Por fim, qual a sua visão sobre o
são muitas, mas futuro do mercado brasileiro no
não são difíceis.”
curto/médio prazo?
O mercado brasileiro tem grandes
desafios no curto prazo, mas é
necessário um novo modelo econômico,
todo o resto existe: bons
produtos/serviços, pessoas com
competências, consumidores. As
empresas brasileiras deveriam vir para a
Europa, sobretudo para o Centro/Norte
e aprenderem a gerir o negócio de forma
orientada para os resultados. Para além
de uma nova classe política, o Brasil
precisa de uma nova geração de
empresários.
9
Mercados & Estratégias
10
Mercados & Estratégias
PAÍS Brasil
Cenário econômico de mudanças
Em março de 2016, última vez em que a M&E analisou a
economia brasileira, os dados mais recentes indicavam um
cenário complicado. PIB, exportações e importações estavam em
grande queda, o consumo estava estagnado, enquanto a inflação,
o valor do Dólar frente ao Real e a entrada de investimento
estrangeiro passavam por subidas. No comércio internacional, o
Brasil dependia muito da China e dos EUA, enquanto exportava
muitos bens de baixo valor agregado e importava bens essenciais
para a indústria nacional, como máquinas e equipamentos.
Atualmente, apenas nove meses depois, é possível perceber
mudanças em alguns desses indicadores: algumas positivas,
outras negativas. Com dados mais atualizados, veremos a seguir
uma grande retração do consumo e da entrada de investimento
estrangeiro; descidas da inflação, do preço do Dólar e da taxa de
juros; bem como continuações da subida do desemprego e das
quedas no PIB e no comércio exterior. Nas exportações, produtos
agrícolas ganharam mais relevância, enquanto a dependência em
poucos destinos diminuiu. Nas importações, manteve-se uma
dependência forte na China e nos Estados Unidos, enquan11to a
compra de máquinas e equipamentos caiu.
Mercados & Estratégias
Crescimento do PIB Real (%) Como revelado no gráfico ao lado, a
economia brasileira encontra-se em
10 período de recessão. Após seis anos
seguidos de crescimento, o PIB do país
8 caiu 3,8% no ano passado e continua
caindo em 2016. Segundo estimativas do
6 Fundo Monetário Internacional (FMI),
esse indicador fechará o ano de 2016
4 com uma queda de 3,3%, mas deverá
voltar a crescer em 2017, embora em
2 0,5 uma taxa de apenas 0,5%.
0
-2
-4 -3,8 -3,3
-6
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
*2017
Fonte: Banco Mundial
Consumo Total Um dos principais fatores no cálculo
1,8 (US$ trilhões) do PIB, o consumo brasileiro parou de
crescer desde 2012, interrompendo a
1,6 sequência de rápido crescimento vivida
até então, e passou por uma forte queda
1,4 em 2015. Como observado ao lado, o
1,2 1,12 consumo das famílias aumentou quase
300% entre 2004 e 2011 e chegou a
1,0 quase US$ 1,6 trilhão, mas caiu para
pouco abaixo de US$ 1,5 trilhão em
0,8 2012, manteve-se nesse nível nos dois
anos seguintes e caiu 25% em 2015. Os
0,6 gastos do Governo brasileiro, por sua
0,4 0,36 vez, também cresceram quase 300% de
2004 a 2011, mas desceram para US$
0,2 470 bilhões em 2012, mantiveram-se no
mesmo patamar nos dois anos seguintes
0,0 e depois caíram 24% em 2015.
Governo Fonte: Banco Mundial
Famílias
12
Mercados & Estratégias
TEXTO. 14,00 Desemprego (%)
12,00
10,00 11,20
8,00 8,50
6,00
4,00 Fonte: Banco Mundial e
2,00 FMI
0,00
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
*2017
Cidade do Rio de Janeiro, localizada na região Sudeste do Brasil.
Como é possível observar no gráfico à 14 Desemprego (%)
direita, o índice de desemprego vive um 12
período de rápida subida, revertendo 10 11,5
uma tendência de queda que durou até 8 11,2
2012. Com exceção de 2009, quando o 6 8,5
desemprego aumentou após a crise 4
econômica internacional de então, o 2 Fonte: Banco Mundial
percentual de desempregados caiu em 0 *Estimativas FMI
todos os anos entre 2005 e 2012. Por
outro lado, esse indicador subiu de 6,1% 2004
para 8,5% em 2015. De acordo com 2005
estimativas do FMI, a tendência de 2006
subida continuará nos próximos anos, 2007
com um desemprego de 11,2% no final 2008
de 2016 e 11,5% em 2017. 2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
*2017
13
Mercados & Estratégias
Inflação Anual (%)
10 9,03 9
9 Um dos principais motivos para a
8 forte queda do consumo é o cenário de
7 acelerada inflação pelo qual o Brasil
6 5,4 passa. Como visto ao lado, a subida de
5 preços da cesta básica terminou o ano de
4 2014 em 6,33%, mantendo-se, portanto,
3 abaixo do teto da meta governamental
2 (6,5%). Por outro lado, esse indicador
1 disparou em 2015, subindo para 9,03%.
Segundo estimativas do FMI, a inflação
0 brasileira fechará o ano de 2016 em 9%,
2004 mas cairá para 5,4% em 2017.
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
*2017
Fonte: Banco Mundial
* Estimativas FMI
10,00 Inflação Anual (%)
9,00
8,00 9,039,00
7,00
6,00 TEXTO.
5,00
4,00 Fonte: Banco Mundial e
3,00 FMI
2,00
1,00 Elevador Lacerda, ponto turístico da cidade de Salvador, localizada no Nordeste do Brasil.
0,00 2004
2005
14 2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
*2017
Mercados & Estratégias
No plano mensal, é possível ver de 12,00 Inflação Mensal
forma mais detalhada como a inflação 10,00 (variação homóloga)
passou por um rápido aumento durante 8,00
o ano passado. Como é possível ver ao 6,00
lado, a subida homóloga de preços foi de 4,00
7,14% em janeiro de 2015 para 10,71% 2,00
no primeiro mês de 2016. Os produtos 0,00
que sofreram as maiores subidas de
preço foram cebola, tomate, gasolina e jan/15
energia elétrica. Por outro lado, esse mar/15
indicador entrou em tendência de queda mai/15
desde fevereiro de 2016. Em outubro,
registro mais recente, a inflação jul/15
comparada com o mesmo mês no ano set/15
anterior foi de 7,87%, o menor valor nov/15
desde fevereiro de 2015. jan/16
mar/16
mai/16
jul/16
set/16
Fonte: Banco Central do Brasil
Com o objetivo de tentar conter e 16 Taxa de Juros (%)
reduzir a inflação, o Banco Central do 14
Brasil adotou durante todo o ano 12 13,75
passado uma política de constantes 10
subidas da taxa de juros. Como visto ao 8
lado, esse indicador foi elevado seis 6
vezes entre janeiro e setembro de 2015, 4
passando de 11,75% para 14,25%, nível 2
no qual foi mantido durante um ano. No 0
entanto, em 19 de outubro, após oito
meses de tendência de queda da jan/15
inflação, a taxa de juros brasileira desceu mar/15
para 14%, a primeira redução em quatro mai/15
anos. Em 30 de novembro, ainda, a taxa
foi reduzida mais uma vez para 13,75%. jul/15
set/15
nov/15
jan/16
mar/16
mai/16
jul/16
set/16
nov/16
Fonte: Banco Central do Brasil
15
Mercados & Estratégias
4,5 Câmbio (BRL/1USD) TEXTO.
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
jan/15
mar/15
mai/15
jul/15
set/15
nov/15
jan/16
mar/16
mai/16
jul/16
set/16
nov/16
Fonte: Banco Central do Brasil
Cidade de São Paulo, localizada no Sudeste brasileiro.
4,5 Câmbio (BRL/1USD)
4 3,4 Após meses de desvalorização cambial
3,5 durante o ano de 2015, o Real, moeda
3 oficial do Brasil, apresenta hoje mais
2,5 estabilidade. Como visto no gráfico à
esquerda, um Dólar dos EUA valia 2,66
2 reais em janeiro de 2015, valor que subiu
1,5 para 3,98 reais em março de 2016.
1 Desde abril, por outro lado, esse
0,5 indicador manteve-se entre 3,18 e 3,60
0 reais.
jan/15
mar/15
mai/15
jul/15
set/15
nov/15
jan/16
mar/16
mai/16
jul/16
set/16
nov/16
Fonte: Banco Central do Brasil
16
Mercados & Estratégias
A atratividade de investimento direto IDE Atraído
externo (IDE) vive hoje um período de 800 (US$ bilhões, estoque)
queda. Como observado ao lado, esse
indicador cresceu rapidamente até 2010 700
e subiu pouco em 2011 e 2012. A partir 600
de 2013, no entanto, o IDE atraído 500 486
entrou em tendência de queda, descendo 400
28% até 2015, quando fechou em US$ 300
486 bilhões. Resultados preliminares do 200
Banco Central do Brasil indicam que a 100
entrada de investimento estrangeiro
apresentou uma ligeira subida em 2016. 0
Fonte: UNCTAD
Quanto ao comércio internacional, as Exportações (US$ bilhões)
exportações brasileiras sofreram uma
forte queda nos últimos anos. Como 300
visto ao lado, as vendas do país ao 250
exterior caíram de US$ 242 bilhões em 200 191,1
2013 para US$ 191 bilhões em 2015. 150 132,6
Essa queda foi muito puxada pela queda 100
do preço do Petróleo, mas também foi
causada em grande parte pela menor 50
produtividade do país. Segundo 0
estimativas exclusivas da Mercados &
Estratégias – com base na evolução Fonte: Ministério da Indústria,
mensal média entre janeiro e outubro Comércio Exterior e Serviços
deste ano – as exportações brasileiras
terminarão o ano de 2016 em cerca de *Estimativa Mercados & Estratégias
US$ 132,6 bilhões, valor 31% menor do 2004
que o registrado em 2015. 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
17
Mercados & Estratégias Como ocorreu com as exportações, a
economia brasileira também registra
Importações (US$ bilhões) quedas na importação após anos de
grande crescimento. Como visto no
300 gráfico ao lado, as compras de bens e
250 serviços estrangeiros desceram 28%
200 171,4 entre 2013 e 2015, quando fecharam em
150 132,6 US$ 171 bilhões. De acordo com
100 estimativas da Mercados & Estratégias –
com base na evolução mensal média
50 entre janeiro e outubro deste ano – as
0 importações brasileiras também
terminarão o ano de 2016 em cerca de
Fonte: Ministério da Indústria, US$ 132,6 bilhões, valor 23% menor do
Comércio Exterior e Serviços que o registrado em 2015. Essa queda
possui vários motivos, incluindo a
*Estimativa Mercados & Estratégias recente desvalorização cambial, a queda
2004 do poder de consumo dos brasileiros e as
2005 baixas expectativas de produção das
2006 empresas importadoras de insumos.
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
300,00Importações (US$ bilhões)
250,00
200,00 171,45 TEXTO.
150,00 132,62
100,00
50,00
0,00
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
*2016
Fonte: Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços
2016: estimativa M&E
18
Mercados & Estratégias
Destinos das Exportações (Nov. 2015 - Out. 2016)
GunnMap
Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
No âmbito das exportações brasileiras, Produtos Exportados
de forma mais detalhada, há uma boa (Nov. 2015 - Out. 2016)
distribuição geográfica em termos de
países destinos. Como visto no mapa 11%
acima, entre novembro de 2015 e
outubro de 2016 – 12 últimos meses 6% Soja
disponíveis – os principais parceiros Min. de Ferro
foram China, Estados Unidos, Argentina 5% Petróleo Bruto
e Holanda. Esses quatro foram, Açúcar
somados, responsáveis por mais de 44% 4% Milho
das vendas ao exterior nesse período. 3%
Quanto aos produtos, também há uma 71% Outros
boa distribuição em diversas categorias.
Como o gráfico à direita demonstra, os Fonte: Ministério da Indústria, 19
bens mais vendidos ao exterior nos 12 Comércio Exterior e Serviços
últimos meses foram a soja (11%), os
minérios de ferro (6%), o petróleo bruto
(5%), o açúcar (4%) e o milho (3%).
Mercados & Estratégias
Origens das Importações (Nov. 2015 – Out. 2016)
GunnMap
Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
Produtos Importados Quanto às importações, é possível
(Nov. 2015 - Out. 2016) notar uma concentração de parceiros
comerciais maior do que a vista nas
3% 2% 2%1% exportações. Como observado no mapa
1% acima, entre novembro de 2015 e
outubro de 2016 – 12 últimos meses
Petróleo Bruto disponíveis – os principais parceiros
Óleo Diesel foram a China e os Estados Unidos,
Nafta responsáveis, somados, por mais de 33%
C. de Potássio das importações totais.
Turboreatores
Outros Quanto aos produtos mais
importados, há uma maior variedade.
91% Como visto ao lado, os bens estrangeiros
mais comprados por brasileiros nos 12
Fonte: Ministério da Indústria, últimos meses foram petróleo bruto
(3%), óleo diesel (2%), nafta para a
20 Comércio Exterior e Serviços indústria petrolífera (2%), cloreto de
potássio (1%) e turborreatores e
turbopropulsores (1%).
Mercados & Estratégias
Moçambique privatizará
gestão de silos agrícolas
NOTÍCIAS O Governo de Moçambique Lançado em 2009, o programa
lançará em breve um concurso governamental de construção de
público destinado a entregar à silos agrícolas é enquadrado no
iniciativa privada a gestão dos Plano Integral de Comercialização
silos de conservação de produtos Agrícola. Seu principal objetivo é
agrícolas existentes no país. A melhorar a conservação de
informação foi anunciada pelo produtos da agricultura, com
ministro da Indústria e Comércio destaque para cereais, e estimular
do país, Max Tonela, durante uma o surgimento de mais indústrias
visita aos silos localizados na de agroprocessamento no país.
cidade de Malema, em Nampula.
Atualmente, a gestão dos silos e
Conforme referido pelo jornal armazéns para cereais está a cargo
moçambicano Notícias, o ministro da Bolsa de Mercadorias de
afirmou que o programa de Moçambique. Essa instituição
construção de silos agrícolas pelo pública foi criada para servir de
país ainda não atingiu as plataforma para o comércio de
expectativas do Governo, o que produtos agrícolas, em uma
levou a uma procura por primeira fase, e futuramente de
alternativas para garantir os outras categorias de mercadorias.
avanços previstos inicialmente.
Tonela acrescentou que a ideia de Os silos em funcionamento são
envolver a iniciativa privada no localizados em Nampula, Cabo
programa é debatida há anos, mas Delgado, Zambézia, Niassa, Sofala
enfrenta obstáculos burocráticos.
e Tete. O programa prevê ain2d1a a
construção de mais 39 silos.
Mercados & Estratégias TOP 5: Exportações do Brasil à
CPLP no 1º semestre de 2016
Governo de Cabo Verde
deseja acelerar privatizações Durante o primeiro semestre de 2016, as
exportações do Brasil para os demais países
O recém-empossado Governo de Cabo de Língua Portuguesa somaram um total de
Verde tem como prioridade promover o US$ 590 milhões. Desse montante,
crescimento do setor privado e acelerar o Portugal representou 62%, enquanto
processo de privatizações de diversos Angola, 33%. Veja abaixo os cinco produtos
projetos públicos do país. A informação foi mais exportados do Brasil para a CPLP
anunciada em 15 de novembro pelo nesse período.
ministro das Finanças cabo-verdiano,
Olavo Correia, durante um evento sobre 1º - Soja
privatizações e parcerias público-privadas
que ocorreu na capital nacional, Praia. Total exportado:
US$ 85,5 milhões
Segundo Correia, o Governo pretende
colocar em prática da forma mais rápida 2º - Ferro/Aço
possível um ambicioso programa de
privatizações. A medida envolverá projetos Total exportado:
de diversos setores produtivos do país, US$ 47,2 milhões
incluindo, dentre outros, a gestão dos
portos e aeroportos, a distribuição de 3º - Petróleo
energia e água, a reparação naval, os Bruto
transportes aéreos e a produção e
comercialização de medicamentos. Total exportado:
US$ 43,2 milhões
Ao final, o ministro defendeu as
privatizações afirmando que as mesmas 4º - Açúcar
gerarão incentivos para o setor privado
nacional e para a atração de Investimento Total exportado:
Direto Externo. US$ 42,5 milhões
O atual Governo de Cabo Verde é
composto por membros do Movimento
para a Democracia, partido empossado em
abril após 15 anos como oposição.
22 5º - Carne de
Frango
Ministro das Finanças de Cabo Verde, Olavo Correia. Foto: MFP/CV.
Total exportado:
US$ 33 milhões
Fonte: MDIC.
Mercados & Estratégias
Investimento estrangeiro em países
de Língua Portuguesa caiu 5% em 2015
A Comunidade de Países de Língua um total de US$ 8,7 bilhões, maior valor já
Portuguesa (CPLP) recebeu 5% menos registrado no país, e tornou-se o maior
investimento estrangeiro em 2015 em receptor de investimento de todo o
relação ao ano anterior, segundo apontam continente africano.
os dados mais recentes da Conferência das
Nações Unidas sobre Comércio e Com a queda de 36%, a Guiné-Bissau
Desenvolvimento (do inglês, UNCTAD). passou a ser o membro da CPLP que
recebeu menos investimento estrangeiro.
Dentre os nove membros da CPLP, sete O Brasil, por outro lado, continua sendo o
sofreram quedas na entrada de maior receptor da comunidade, tendo
investimento durante o ano passado: atraído US$ 64,6 bilhões em 2015, mas
Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné esse valor foi 12% menor do que o de 2014.
Equatorial, Moçambique, Portugal e Segundo cálculos da M&E, Portugal
Timor-Leste. A variação mais negativa foi recebeu US$ 582,74 em investimento
apresentada pela Guiné-Bissau, na qual tal estrangeiro por habitante, tendo sido o
fluxo caiu para pouco mais de US$ 18 maior da CPLP nesse critério, enquanto a
milhões, valor 36% abaixo do que o Guiné-Bissau atraiu US$ 9,95 por
registrado em 2014. habitante, o menor valor da comunidade.
Angola e São Tomé e Príncipe, por outro Anualmente, a UNCTAD publica o
lado, viveram subidas nesse fluxo de Relatório de Investimento Mundial,
capital. A economia angolana passou por documento considerado um dos mais
um aumento de 352% ao atrair em 2015 completos e detalhados sobre o tema.
um total de US$ 8,7 bilhões, maior valor já
registrado no país, e tornou-se o maior
receptor de investimento de todo o
continente africano.
23
Mercados & Estratégias Vale prevê subida de 233% da
produção em Moçambique
Energias Renováveis em
Moçambique sob análise Em 29 de novembro, os principais
gestores da mineradora brasileira Vale
Em 21 de novembro, a Associação apresentaram o plano estratégico atual da
Lusófona de Energias Renováveis (ALER) empresa. A apresentação ocorreu no
apresentou o mais completo e atualizado âmbito do Vale Day, evento organizado
relatório sobre a situação atual das pela própria mineradora em Nova Iorque.
energias renováveis de Moçambique. A
apresentação ocorreu no âmbito do evento Segundo o diretor-executivo da Vale
“Mozambique Renewable Energy Roger Downey, a empresa estima que,
Investment Workshop”, organizado na somente em Moçambique, a produção
capital moçambicana, Maputo. anual de carvão fechará 2016 em 6 milhões
de toneladas (Mt), total que subirá para 13
Segundo o documento, intitulado Mt em 2017 e para até 20 Mt em 2021,
“Energias Renováveis em Moçambique”, o representando uma subida de 233% em
país africano possui nesse setor uma cinco anos. O executivo afirmou que esse
diversidade que perfaz um total de mais de grande aumento é explicado por melhorias
23 mil gigawatts. Essa capacidade nos equipamentos e pelo lançamento de
apresenta condições para satisfazer a Moatize II, planta de processamento de
demanda nacional e ainda gerar carvão ativa desde agosto.
excedentes para a exportação.
Downey ressaltou, ainda, que as
O relatório apresenta diversos dados exportações de carvão moçambicano pela
sobre o setor em questão, incluindo o Vale são bem distribuídas em termos de
enquadramento institucional e legal, a países destinos e são 66% baseadas em um
situação econômica e financeira, os sistema de índice para administrar a
recursos humanos disponíveis e, por fim, volatilidade de preços.
as barreiras e recomendações para o
investimento privado ou público. Presente em Moçambique desde 2004, a
Vale detém nesse país a concessão de uma
Durante a apresentação, a vice- das maiores reservas de carvão do mundo
presidente da ALER, Miquelina Menezes, em Moatize, localizada na província de
ressaltou a relevância de já haver uma Tete, no Noroeste moçambicano.
grande diversidade de atores operando
com energias renováveis em Moçambique.
24
Mercados & Estratégias
FMI atualiza previsões para o crescimento
econômico dos países de Língua Portuguesa
Entre os dias 4 e 25 de outubro, o Fundo aumentou 0,7 pontos percentuais e agora é
Monetário Internacional (FMI) atualizou de 3,6%. Angola e Guiné Equatorial, em
suas previsões para o desenvolvimento contrapartida, tiveram suas previsões
econômico de 183 países, incluindo os reduzidas em 2,5 pontos percentuais e,
nove membros da Comunidade de Países portanto, passaram pelas revisões mais
de Língua Portuguesa (CPLP). negativas. Com as atualizações, o FMI
passou a estimar que o PIB de Angola
Considerando apenas as estimativas deverá fechar 2016 sem evolução,
para o crescimento do PIB durante todo o enquanto que o da Guiné Equatorial
ano de 2016, três membros da CPLP deverá cair 9,9% em relação a 2015.
tiveram suas previsões atualizadas para
valores maiores: Brasil, Cabo Verde e Após as revisões, a instituição
Timor-Leste. Cinco membros, por outro internacional passou a prever que seis
lado, sofreram revisões para estimativas países de Língua Portuguesa terminarão
mais pessimistas: Angola, Guiné- 2016 com um PIB maior, enquanto dois
Equatorial, Moçambique, Portugal e São apresentarão quedas. A melhor expectativa
Tomé e Príncipe. Para a Guiné-Bissau, passou a ser a do Timor-Leste:
ainda, a instituição internacional manteve crescimento de 5%. A pior previsão, por
uma previsão de 4,8% para o crescimento outro lado, continua sendo a da Guiné
econômico neste ano. Equatorial: retração de 9,9% da economia.
Comparado as novas estimativas com as A cada seis meses, o FMI elabora e
anteriores, a variação mais positiva da atualiza previsões econômicas para quase
CPLP foi a de Cabo Verde, cuja previsão
atual 200 países com apoio de analistas loca2is5.
Mercados & Estratégias
26
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(US$ bilhões, fluxo) (AOA/1USD)
ESTATÍSTICAS 2015 8,68 Dez./2016 166,4
2014 1,92 Nov./2016 166,4
-7,12 2013 Out./2016 166,4
-10 -5 0 5 10 0 100 200
Fonte: UNCTAD. Fonte: Banco Central do Brasil.
Importações Exportações
(USD bilhões) (USD bilhões)
2015 16,22 2015 34,12
2014 28,29 2014 65,74
2013 24,17 2013 73,14
0 10 20 30 0 20 40 60 80
Fonte: Internacional Trade Centre. Fonte: International Trade Centre.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
Set./2016 39,44 Dez./2016 16
Ago./2016 38,18 Nov./2016 16
Jul./2016 35,3 Out./2016 16
32,0 34,0 36,0 38,0 40,0 0 10 20
Fonte: Banco Nacional de Angola. Fonte: Banco Nacional de Angola.
27
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(US$ bilhões, estoque) (BRL/1USD)
Out./2016 8,4 Dez./2016 3,4
Set./2016 5,23 Nov./2016 3,18
Ago./2016 7,21 Out./2016 3,25
-5 10 3,00 3,10 3,20 3,30 3,40 3,50
Fonte: Banco Central do Brasil. Fonte: Banco
Importações Exportações
(USD bilhões, mensal) (USD bilhões, mensal)
Out./2016 11,38 Out./2016 13,72
Set./2016 12 Set./2016 15,8
Ago./2016 12,85 Ago./2016 17
0 20
10 11 12 13 10
Fonte: MDIC. Fonte: MDIC.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
Out./2016 7,87 Dez./2016 13,75
Set./2016 8,48 Nov./2016 14
Ago./2016 8,97 Out./2016 14,25
7
8 9 10 13,50 14,00 14,50
Fonte: IBGE. Fonte: Banco Central do Brasil.
28
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(USD bilhões, estoque) (CVE/1USD)
2015 1,49 Dez./2016 103,67
2014 1,55 Nov./2016 101,25
2013 1,64 Out./2016 98,22
1,40
1,50 1,60 1,70 94 96 98 100 102 104 106
Fonte: UNCTAD. Fonte: Banco Central do Brasil.
2015 Importações 2015 Exportações
(USD milhões) (USD milhões)
558,65 72,31
2014 768,74 2014 80,54
2013 726,37 2013 69,23
0 500 1 000 60 65 70 75 80 85
Fonte: International Trade Centre. Fonte: International Trade Centre.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
Out./2016 -1,30 Dez./2016 7,50
Set./2016 -2,10 Nov./2016 7,50
Ago./2016 -1,80 Out./2016 7,50
-2,50 -2,00 -1,50 -1,00 -0,50 0,00 05 10
Fonte: INE Cabo Verde. Fonte: Banco de Cabo Verde.
29
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(US$ milhões, estoque) (XOF/1USD)
2015 133,96 Dez./2016 620,23
2014 129,31 Nov./2016 600,58
2013 116,89 Out./2016 587,72
100
110 120 130 140 560 580 600 620 640
Fonte: UNCTAD. Fonte: BCEAO.
2015 Importações 2015 Exportações
(USD milhões) (USD milhões)
198,38 240,94
2014 412,61 2014 265,14
2013 323,08 2013 297,22
0 200 400 600 0 100 200 300 400
Fonte: International Trade Centre. Fonte: International Trade Centre.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
Set./2016 0,40 Dez./2016 3,50
Ago./2016 1,30 Nov./2016 3,50
Jul./2016 1,50 Out./2016 3,50
0,0 1,0 2,0 0 2 4
Fonte: BCEAO. Fonte: BCEAO.
30
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(USD bilhões, estoque) (XAF/1USD)
2015 13,74 Dez./2016 615,96
2014 13,42 Nov./2016 597,18
2013 13,10 Out./2016 584,78
12,5
13,0 13,5 14,0 560 580 600 620
Fonte: UNCTAD. Fonte: BEAC.
2015 Importações 2015 Exportações
(USD bilhões) (USD bilhões)
1,52 6,41
2014 2,63 2014 13,14
2013 3,11 2013 14,53
0123 4 0 5 10 15 20
Fonte: International Trade Centre. Fonte: International Trade Centre.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
2015 3,90 Dez./2016 2,45
2014 3,60 Nov./2016 2,45
2013 3,20 Out./2016 2,45
0
2 4 6 0,0 1,0 2,0 3,0
Fonte: BEAC. Fonte: BEAC.
31
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(US$ bilhões, estoque) (MZN/1USD)
2015 28,77 Dez./2016 74,11
2014 25,06 Nov./2016 77,08
2013 19,97 Out./2016 78,56
0 10 20 30 40 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0
Fonte: International Trade Centre. Fonte: Banco de Moçambique.
2015 Importações 2015 Exportações
(USD bilhões) (USD bilhões)
7,91 3,19
2014 8,74 2014 4,73
2013 10,1 2013 4,02
0 5 10 15 024 6
Fonte: International Trade Centre. Fonte: International Trade Centre.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
Out./2016 25,53 Dez./2016 23,25
Set./2016 24,90
Nov./2016 23,25
Ago./2016 21,96 Out./2016 17,25
20,00 22,00 24,00 26,00 0 10 20 30
Fonte: INE - Moçambique. Fonte: Banco de Moçambique.
32
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(€ bilhões) (EUR/1USD)
Set./2016 -0,17 Dez./2016 0,94
Ago./2016 -0,11 Nov./2016 0,91
Jul./2016 0,04 Out./2016 0,89
-0,20 -0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,86 0,88 0,90 0,92 0,94 0,96
Fonte: Banco de Portugal. Fonte: Banco Central do Brasil.
Importações (€ bilhões) Exportações (€ bilhões)
Set./2016 5,33 Set./2016 4,41
Ago./2016 4,65 Ago./2016 3,59
Jul./2016 5,04 Jul./2016 4,49
4,00 4,50 5,00 5,50 0,0 2,0 4,0 6,0
Fonte: INE - Portugal. Fonte: INE - Portugal.
Out./2016 Inflação (%) Taxa de juros (%)
0,90 Dez./2016 0
Set./2016 0,60 Nov./2016 0
Ago./2016 0,70 Out./2016 0
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
Fonte: Banco Central Europeu.
Fonte: Banco Central Europeu.
33
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(US$ milhões, estoque) (STD milhares/1USD)
2015 375,88 Dez./2016 23,15
2014 347,42 Nov./2016 22,47
2013 320,32 Out./2016 22,47
250
300 350 400 22,0 22,5 23,0 23,5
Fonte: UNCTAD. Fonte: Banco Central do Brasil.
2015 Importações 2015 Exportações
(USD milhões) (USD milhões)
91,32 11,65
2014 169,71 2014 10,49
2013 152,09 2013 6,93
0 50 100 150 200 0 5 10 15
Fonte: International Trade Centre. Fonte: International Trade Centre.
Inflação (%) Taxa de juros (%)
Out./2016 5,80 Dez./2016 10,00
Set./2016 5,80 Nov./2016 10,00
Ago./2016 5,50 Out./2016 10,00
5,3 5,4 5,5 5,6 5,7 5,8 5,9 0 5 10 15
Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe. Fonte: Banco Central de São Tomé e Príncipe.
34
Mercados & Estratégias
Investimento Estrangeiro Taxa de câmbio
(US$ milhões, estoque) (USD/1EUR)
2015 332,23 Dez./2016 1,06
2014 316,47 Nov./2016 1,09
2013 283,82 Out./2016 1,12
240 260 280 300 320 340 1,00 1,05 1,10 1,15
Fonte: UNCTAD. Fonte: Banco Central do Brasil.
Jun./2016 Importações Exportações
(USD milhões) (USD milhões)
39,75 Jun./2016 0,58
Mai./2016 39,61 Mai./2016 0,76
Abr./2016 40,24 Abr./2016 2,83
39 40 40 41 012 3
Fonte: Direcção Nacional de Estatística. Fonte: Direcção Nacional de Estatística.
Set./2016 Inflação (%)
-1,30
Ago./2016 -1,60
Jul./2016 -1,70
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0
Fonte: Direcção Nacional de Estatística.
35
LINKS ÚTEISMercados & Estratégias
Associações
Associação dos Empreendedores de Angola
Câmara de Comércio Angola Brasil
Câmara de Comércio e Indústria Portugal - Angola
Instituições Públicas
Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP)
Banco de Desenvolvimento de Angola
Banco Nacional de Angola
Guiché Único da Empresa
Instituto Nacional de Estatística
Ministério das Finanças
Portal do Cidadão
Portal do Governo
Fontes de Informação
Angola Global
Angola Outlook
Agência Angola Press
Jornal de Angola
AngoNotícias
36
Mercados & Estratégias
Associações
Associação Comercial Empresarial do Brasil
Câmara de Comércio Angola Brasil
Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique
Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil
Instituições Públicas
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX-Brasil)
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Banco Central do Brasil
Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE)
Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur)
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)
Portal do Governo
Receita Federal
Fontes de Informação
BrasilGlobalNet
Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior
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Mercados & Estratégias
Associações
Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Portugal Cabo Verde
Instituições Públicas
Alfândegas de Cabo Verde
Cabo Verde Investments
Inspecção Geral das Actividades Económicas
Ministério do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial
Página Oficial do Governo
Fontes de Informação
Instituto Nacional de Estatística
Instituições Públicas
Assembleia Nacional Popular
Fundação Guineense para o Desenvolvimento Empresarial Industrial
Portal do Governo
Portos da Guiné-Bissau
Presidência da República
Fontes de Informação
Bissau Digital
Instituto Nacional de Estatística
38
Mercados & Estratégias
Instituições Públicas
Banco Nacional da Guiné Equatorial
Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Investimento Público
Página Oficial do Governo
Fontes de Informação
Banco dos Estados da África Central (BEAC)
Associações 39
Associação de Comércio e Indústria
Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique
Câmara de Comércio Moçambique Portugal
Instituições Públicas
Alfândegas de Moçambique
Autoridade Tributária
Banco de Moçambique
Centro de Promoção de Investimentos (CPI)
Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado
Instituto para a Promoção de Exportações
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Fontes de Informação
Instituto Nacional de Estatística
Mercados & Estratégias
Associações
Associação Empresarial de Portugal
Associação Industrial Portuguesa
Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira
Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola
Câmara de Comércio Portugal-Moçambique
Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Portugal-Cabo Verde
Confederação Empresarial de Portugal
Instituições Públicas
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Balcão do Empreendedor
Banco de Portugal
Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento
Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento
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Turismo de Portugal
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Jornal de Negócios
Jornal Oje
40
Mercados & Estratégias
Associações
Associação Santomente Promotora de Investimento e Desenvolvimento
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Direção Geral de Turismo
Empresa Nacional de Administração dos Portos
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Instituto Nacional de Estatística
Instituições Públicas
Ministério das Finanças
Portal do Governo
Fontes de Informação
Banco Central
Direcção-Nacional de Estatística
Jornal da República
Portal de Resultados do Governo
41
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