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CENTRO_DE_TREINAMENTO_REGIONAL_MONSANTO_v05

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Published by , 2018-03-05 12:18:49

CENTRO_DE_TREINAMENTO_REGIONAL_MONSANTO_v05

CENTRO_DE_TREINAMENTO_REGIONAL_MONSANTO_v05

Pelos Radiculares = ABSORÇÃO
Região de Alongamento = ABSORÇÃO

M arcílio dl e Am eida e  Cristina Vieiral  de Am eida

Meristema– CRESCIMENTO E HORMÔNIOS

Primório pelo
radicular

Região de
alongamento

Meristema

Figura 17 -  Raízes evidenciando as regiões: pilífe
(setas verdes)

A s células epidérmicas também absorvem 
ras  espécies  que não desenvolvem  pelos  radicula
ta exclusivamente pelas  células  epidérmicas. Enf
tuantes, também costumam ser totalmente desp
quentemente nestas  plantas, como por exemplo o
radicelas  (raízes  secundárias) em  início d1e01 forma

APENAS 9 LARVAS PODEM REDUZIR 8%
O PESO DE 1000 GRÃOS

POTENCIAL DE PERDA NO MILHOPODE
CHEGAR A 50% ( Waquil – Embrapa)

COM PROTEÇÃO SEM PROTEÇÃO

AQUISIÇÃO DE ÁGUA E
NUTRIENTES SÍNTESE DE
HORMÔNIOS SUSTENTAÇÃO

102

RAÍZES NODAIS NODAIS
ADVENTÍCEAS

A necessidade de ancoragem

determina o desenvolvimento

de raízes mais grossas e
mais lignificadas

103

1 - INTERCEPTAÇÃO

Ca2+ Mg2+

Mg2+ Mg2+

Ca2+ Ca2+ Ca2+ Mg2+
Ca2+
Ca2+ Ca2+
Mg2+
Ca2+ Mg2+

Ca2+

Mg2+

Ca2+

PARA SUPRIMENTO
9,2TON
NUTRIENTE Interceptação Fluxo de Difusão
190
N 40 radicular massa 0%
P 194 93%
K 1% 99% 78%
235
Ca 129 3% 5% 0%
Mg 0%
22 2% 20%
S 0%
29% 71%

13% 87%

5% 95%

104

2 - FLUXO DE MASSA

NO3- NH4+ NO3- NH4+
NO3-
NH4+ NO3- NO3-
NO3-
NO3-
NH4+

NH4+ NO3- NO3-

NO3-

NO3- NH4+

NO3-

PARA SUPRIMENTO
9,2TON
NUTRIENTE Interceptação Fluxo de Difusão
190 radicular massa
N 0%
40 1% 99%
P 194 93%
K 235 3% 5% 78%
Ca 129 0%
Mg 22 2% 20% 0%
S 0%
29% 71%

13% 87%

5% 95%

105

3 - DIFUSÃO

K2O P2O5

P2O5 P2O5

K2O K2O P2O5
K2O
P2O5 K2O

K2O

K2O

P2O5 P2O5

P2O5 K2O

P2O5

PARA SUPRIMENTO
9,2TON
NUTRIENTE Interceptação Fluxo de Difusão
190 radicular massa
N 0%
40 1% 99%
P 194 93%
K 3% 5% 78%
235
Ca 129 2% 20% 0%
Mg 22 0%
S 29% 71% 0%

13% 87%

5% 95%

106

EXTRAÇÃO DE POTÁSSIO VERSUS
DESENVOLVIMENTO RADICULAR

Extração Raiz

3500 300
Raiz (cm/0,8 m2)
Extração de K(kg ha-1)
3000 250

2500

200

2000

1500 150

1000 100

0,0 5,0 10,0

SÁ, et al., 2007 Palha (ton ha-1)

NECESSIDADE DO MILHO

TIPO ÁGUA DISPONÍVEL
DE SOLO
ATÉ 1 EM 1 CM EM 30 CM EM 50
METRO CM

ARENOSO 70-100mm 1.0 30.0 50.0

MÉDIO 140-170mm 1.5 45.0 75.0

ARGILOSO 200-250mm 2.2 66.0 110.0

Germinaçã V12 até Após o
o até V12 florescimento florescimento
exige cerca exige cerca de exige cerca de
de 75 mm 160 mm 220 mm

107

Profundidade do Solo (LE), necessária
para suprir a demanda de 6mm de
evapotranspiração a partir da
capacidade de campo

Cerca de 1% das raízes abaixo de 1m,
podem absorver cerca de 19% da
água total (BARBER 1984)

DIAS SEM CHUVA
PROFUNDIDADE (CM)

8 40
10 50
13 65
18 90
22 110

Fonte: Ciro Rosolem, adaptado de Yamada,1993. Relações Solo-planta na cultura do milho 108

• As raízes são o principal órgão produtor de Citocininas
• As citocininas atuam em sinergismo com auxinas
• As Citocininas regulam relação fonte x dreno dos órgãos
• Retardam o envelhecimento das plantas

RADICELA (MENOR 2 MM)

PELOS RADICULARE
REGIÃO DE ALONGAMENTO
MERISTEMA

109

Ácido Abcisico e Etileno atuam na proteção da planta em situação
de estresse, protegendo as folhas, entretanto reduzem a
produção de fotoassimilados
• As raízes sinalizam o stress induzindo maior produção de

Ácido Abcisico
• O Ácido Abcisico promove fechamento dos estômatos

diminuindo a fotossíntese
• Se o stress for mais prolongado, o Etileno antecipa a

senescência das plantas

110

““ O crescimento do sistema radicular
é resultante de uma série de
processos e interações entre o
ambiente, o solo e as plantas.
(FANTE, 1997)

SOLO COM EXCESSO
DE UMIDADE

RAIZES PROTEGIDAS
||

EXPRESSA O POTENCIAL
SISTEMA RADICULAR DAS

PLANTAS

111

MAIOR VOLUME RADICULAR
MAIOR APROVEITAMENTO DE ÁGUA E NUTRIENTES

MAIOR TOLERÂNCIA A FALTA DE ÁGUA
MAIOR PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA

PRODUTIVIDADE PROTEGIDA

112

Puccinia sorghi – ferrugem comum

• Possui moderado potencial de dano (0,5% para cada 1% de

área foliar atacada).
• Maior incidência na região Sul do Brasil, ocorrendo durante

todo o ciclo da cultura.
• As condições ambientais ótimas para o desenvolvimento da

doença são: umidade relativa do ar entre 90% e 100% e

temperatura entre 15 C e 20 C

Doença Controle químico Controle cultural

Puccinia sorghi • Triazóis de maneira preventiva e/ou curativa (intervalo • Híbridos resistentes
máximo de 15 dias à dose média de • Antecipação de semeadura.
1.000 ml ha-1 de P.C.). • Eliminação de hospedeiros
• Triazóis / estrobilurina de maneira preventiva potenciais.
(intervalo máximo de 12 a 15 dias à dose de 450-750 ml • Rotação de culturas.
ha-1 de P.C.).
A utilização de ambos mostra-se
eficiente no controle.

Puccinia polysora – ferrugem polissora

• Doença severa, rápida e agressiva que ocorre em locais
mais quentes.

• Altopotencial de dano, com perdas diretas de até 45%,
além do risco de tombamento de plantas, tornando o
monitoramento obrigatório.

• Umidade relativa do ar maior que 90% e água nas folhas
em conjunto com temperatura diurna entre 25C e 35C
criam condições propícias ao desenvolvimento da doença

Doença Controle químico Controle cultural

Puccinia • Triazóis de maneira preventiva e/ou curativa (intervalo • Híbridos resistentes
polysora máximo de 15 dias à dose média de 1.000 ml ha-1 de • Antecipação de semeadura.
P.C.). • Eliminação de hospedeiros
• Triazóis + estrobilurina de maneira preventiva e/ou potenciais.
curativa proporcionam bom controle (intervalo máximo • Rotação de culturas.
de 12 a 15 dias à dose de 450-750 ml ha-1 de P.C.)

113

Exserohilum turcicum

• De ocorrência variável durante o ano e entre anos, o avanço
da doença é lento, porém possui potencial de perda de até
50%. Condições de temperaturas amenas (de 15°C a
25°C), baixa luminosidade e alta umidade favorecem o seu
aparecimento.

Doença Controle químico Controle cultural

Exserohilum • Uso de triazóis com intervalo máximo de 14 dias à • Híbridos resistentes
turcicum
dose média de 400 ml ha-1 de P.C., porém a eficiência • Rotação de culturas.

depende das condições climáticas.

Cercospora zeae-maydis

• Ocorre com alta severidade em cultivares suscetíveis,
podendo atingir perdas superiores a 80% (COSTA et al.,
2009); porém, com a utilização de híbridos resistentes, os
danos não ultrapassam os 13,3% em média (BRITO et al.,
2007).

• Ocorrência com maior frequência na região Sul do País.
• Umidade relativa do ar maior que 90%, temperaturas

noturnas amenas (20°C) e diurnas máximas de 30°C
juntamente com orvalho e dias nublados favorecem o
aparecimento da doença.

Doença Controle químico Controle cultural

Cercospora Triazóis + estrobilurina de maneira preventiva (intervalo Híbridos mais resistentes.
zeae-maydis máximo de 15 dias à dose de 550-750 ml ha-1 de P.C.). • Rotação de culturas.
• Adubação balanceada
de nitrogênio e potássio.

114

Phaeosphaeria maydis – mancha branca

• Apresenta ampla distribuição no Brasil, sendo mais severa
em locais acima de 600 metros de altitude.

• As perdas em cultivares suscetíveis e em condições
climáticas ideais para a doença podem chegar a 60%.

• Desenvolve-se bem sob temperaturas entre 25°C e 30°C e
umidade relativa do ar maior que 70%

Doença Controle químico Controle cultural

Phaeosphaeria •Triazóis + estrobilurinas possuem razoável eficiência de • Antecipação da semeadura.
maydis controle2. • Híbridos com resistência
O intervalo máximo entre reaplicações é de 21 dias, à dose positiva (DKB390; DKB245;
média de 400 ml ha-1 de P.C. DKB240; AS1560; AS1565;
AG7098; AG7088)3.
• Rotação de culturas.

Para o controle do complexo de enfezamento, recomenda-se a
utilização de diversas estratégias de monitoramento e manejo
integrado de pragas (MIP):

Métodos Culturais
• Tratamento de sementes com neonicotinoides (imidacloprido e
tiametoxam) – são eficientes no controle do vetor, porém atenção
com curto efeito residual;
• Monitoramento e controle da cigarrinha;
• Evitar plantios tardios da cultura e escalonados em áreas
próximas;
• Cultivares com maior resistência genética;
• Rotação de culturas;
• Erradicação de plantas tigueras ou voluntárias;
• Monitoramento e remoção de plantas com sintomas.

115

116

117

CENTRO DE
TREINAMENTO

REGIONAL
MONSANTO


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