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Published by cristiano.saito, 2017-05-12 17:51:21

Revista Centro-Oeste 7

Foto: Sílvio Vince Esgalha


Editorial
Interação
Nosso conteúdo editorial, do Centro-Oeste para todo o Brasil. Está Inesquecível e maravilhoso. Cuiabá abriu suas portas
para o Brasil, foram 10 dias de jogos universitários marcado
por estrelas, voluntários, ações sociais, autoridades e muitas medalhas. Impossível encerrar novembro sem uma salva de palmas aos jovens universitários de todo país que passaram pela Cidade Verde e representaram os diversos estados da Federação.
Nesta edição, também trazemos o aperto de mão dada entre os governadores MS e MT e o Ministro do Meio Ambiente unificando o Pantanal. Quando se fala e se precisa agir em beneficio a um objetivo comum e maior, estados dão exemplo de união no Pacto Carta Caiman.
Ainda para novembro, vale lembrar mais uma importante campanha de conscientização realizada por diversas entidades, dirigida à sociedade o “Novembro Azul” um alerta especial, aos homens, para conscientização a respeito de doenças masculinas, com ênfase na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de próstata.
E com toda essa interação selamos nossa editoria com destaque para o turismo nas capitais do centro oeste e do Distrito Federal. Acompanhada de uma matéria exclusiva
com o Secretário Adjunto de Turismo em Mato Grosso José Carlos Nigro e as ações para o desenvolvimento e melhoria na qualidade dos serviços turísticos em Mato Grosso.
E o destaque nas Artes ficou com o talentoso Artista Silvio Sartori, e suas figurinhas estilizadas.
Nossos agradecimentos a todas as articulistas, profissionais da área médica, arquitetura e colaboradores.
Silvia Narçay
Diretora
Revista Centro Oeste
- 3
Foto: Sílvio Vince Esgalha


Entrevista
A entrevista do mês é a nova prefeita de Chapada dos Guima- rães. Desafios em prol da natureza e do povo chapadense.
8
Seções
14
Carta Caiman
Em comum acordo, governadores assinam a unificação do Pantanal.
Arte
Silvio Sartori
Um Artista em Movimento... Por Alessandra Barbosa com Assessoria
18
Sumário
Capa: JUBS – 64o Jogos Universitários Brasileiros Durante 10 dias, Cuiabá se trans- formou na capital do desporto universitário brasileiros. Ao todo, foram 17 modalidades esportivas disputas pelas delegações, sendo 13 individuais e quatro coletivas.
Opinião
Donald Trump e o futuro da democracia Por Rossana Reis
6
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4 Editorial
5 Coluna – Foco na Política
33 Coluna – Olhares sobre a cidade 16 Saúde – Novembro Azul
28 Artigo – Cirurgia Intima
34 Coluna Social
Pontos Turísticos das capitais do Centro Oeste 36 MT – Cuiabá
42 MS – Campo Grande 38 GO – Goiânia
40 DF – Brasília
A REVISTA Centro Oeste, uma publicação mensal da VERDE EDITORA Comunicação e Cultura Ltda. - EIRELI CNPJ. 14.793.795/0001-47
Diretoria - Geral
Silvia Narçay
Editoria - Reporter
Alessandra Barbosa DRT / MTB 0031601/RJ
Arte e Diagramação
Cleverson Durigão SN Projetos Visuais
Colaboradores nesta edição:
Cristina Cavalero
Janete Manacá
Arquiteta Carmem Amaral Artigo – Dra. Dulcyara Lopes Departamento de Ciência Política e do Instituto de Relações Internacionais da USP (Universidade de São Paulo) Ascom/Semad - MS
Gcom - MT
Ascom - Cuiabá
PSDB - Mulher
Sesc - MT
Crédito fotos:
Capa e matéria - @fotojump
Arte – Silvio Sartori – Protásio de Moraes e Arquivo Pessoal
Entrevista: Thelma de Oliveira – Arquivo Pessoal
Acrimat - Acervo
CONTATO
Whats: (65)9 9626-0920 (65) 9 8135-0831 / 3623-4300 E-Mail: [email protected]
ANO 1 - N° 7 - Novembro 2016
Circulação mensal Abrangência: Brasília/DF, Goiânia/GO, Campo Grande/MS e Cuiabá/MT.
A Revista Centro Oeste não se responsabiliza por matérias e artigos assinados, pois refletem estrita- mente a opinião de seus autores.


Foco
Política
na
“Os números são fartos para o ex-governador Jayme Campos (DEM) ao comentar a aprovação de sua mulher, Lucimar Sacre de Campos (DEM), prefeita eleita em Várzea Grande com mais de 95 mil votos. Jayme descreveu uma rotina que poderia muito bem ser comparada a de uma superstar. Segundo ele, Lucimar é “rodeada” por até “mais de 500 pessoas” que pedem para tirar fotos com a prefeita quando ela sai nas ruas. Daqui uns tempos, se brincar, Lucimar está até mais famosa Hillary Clinton!!”
Expectativa
“O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB), prefeito eleito de Cuiabá, afirmou que terá a última palavra em qualquer discussão para compor o secretariado. De acordo com ele, a Secretaria Munici- pal de Saúde é inegociável e vereadores e atuais secretários não estão nos planos iniciais para compor o staff. E aí prefeito ? vai deixar o povo na expectativa até janeiro, para saber quem são os administra- dores das pastas ?Imagino como está o coração de quem trabalhou na campanha de Emanuel!”
CPI
“Foi estimado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal que cerca de R$ 2 bilhões foram sonega- dos em Mato Grosso por meio da prática de concessão de incentivos fiscais por parte do governo do estado e outros benefícios. A previsão, segundo o presidente da CPI, deputado estadual José Carlos do Pátio (SD), é de que os impostos sonegados sejam devolvidos ao erário.
Será que é por isso que o estado está quebrado, e a população está padecendo de recursos ? Bom se esse dinheiro for devolvido uma parcela dos problemas serão resolvidos. A população concla- ma esse resultado!!”
SUS
“Em viagem a Goiânia, o ministro da Saúde, Ricardo Barros afir- mou que o uso da tecnologia deve ajudar o ministério a obter mais informações sobre a aplicação de recursos e melhorar o Sistema Úni- co de Saúde (SUS). Recebido pelo governador Marconi Perillo (PSDB), no Centro de Informações e Decisões Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde, onde conheceu as instalações do programa Conecta SUS. Será que essa tecnologia ajudará a diminuir a fila de espera do Sistema ? Esperamos porque está cada dia maior, fora a quantidade de pessoas que morrem antes do atendimento!!”
Novo capitulo
“A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul exonerou 53 funcionários comissionados. Tanta demissão assim pode estar direta- mente relacionada à crise financeira ou à possibilidade da abertura de CPI Caça-fantasma. Mas, de acordo com o presidente da Casa, deputado estadual Junior Mochi (PMDB) a medida faz parte do “cor- te de gastos e preparação para posse dos concursados que ocorrerá no início do ano legislativo. Quem diria em !! A crise financeira está ultrapassando até as comissões!!”
Alfinetar
“Pedro Taques alfinetou o senador Aécio Neves durante o encon- tro do PSDB. Taques disse que precisaria de apenas dois minutos para
Superstar
Por Cristina Cavaleiro
sua fala, mas usou mais de seis. Aécio, em tom de brincadeira, co- mentou que o relógio em Mato Grosso é diferente. Taques retrucou dizendo ao senador que Mato Grosso é diferente. Tanto que o esta- do tem 1,6% da população brasileira. O país teve um superávit em sua balança comercial de US$ 67 milhões. O estado foi responsável por US$ 61 milhões. A quantia é grande!
Mas será que agora a situação de Mato Grosso mudará da água pro vinho?”
Grande mudança
“O ex- coveiro Joabe de Almeida, que atuava como gari em Santo Afonso, a 266 km de Cuiabá, passará a comandar a prefei- tura do município. O trabalhador de 46 anos foi eleito prefeito do município de pouco mais de 2 mil habitantes, com 1.088 votos. Ele não se envergonha nem um pouco das funções que exerceu e disse se orgulhar das conquistas depois das dificuldades enfrentadas no trabalho. Isso mostra que o diploma de um magnata também não impõe as responsabilidades de uma pessoa humilde!!”
Dobradinha
“O Partido Progressista (PP) irá pegar a adesão de lideranças de “peso” para buscar ser protagonista nas eleições de 2018. Os alvos dos progressistas são o atual prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, além dos deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sa- chetti, todos do PSB.
O nome de Mendes é o mais forte entre os três possíveis novos membros da sigla. Ele é apadrinhado político do ex-go- vernador Blairo Maggi e nome forte para a disputa ao governo. Mauro pensa no alto patamar da disputa, por isso não concor- reu a prefeitura?”
Porta aberta
“O deputado federal e presidente do PMDB em Mato Grosso, Carlos Bezerra, tenta abrir portas em Brasília para o futuro prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). A in- tenção é que, com bom trânsito na capital federal, a nova administração possa obter recursos para investir no município. Bezerra sempre com cartas na manga, excelente intercessor para começar a gestão!”
Empaque do VLT
“Depois da derrota na disputa pela prefeitura de Cuiabá, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) foi nomeado como o novo secretário de Cidades do governo Pedro Taques (PSDB). Apesar de não ser “arquiteto” igual s Chiletto Wilson já avi- sou que não vai concluir o VLT, mas apenas destravar a obra. Deixou claro que não vai ter tempo para concluir o modal. Isso exigirá mais de dois anos. Mesmo com a mudança do secretá- rio, o “elefante branco” infelizmente vai manter seu degrau!”
Revista Centro Oeste - 5
Divulgação


Opinião
Donald Trump
e o futuro da democracia
No dia 9 de novembro de 2016 acordamos com a notícia de que Donald Trump foi eleito pre- sidente dos Estados Unidos. Embora as pesquisas de opinião apontassem essa possibilidade há algum tempo, a incredulidade diante do resultado das eleições presidenciais norte-americanas foi geral. Considerando a importância dos Estados Uni- dos para a economia e para a política mundial, pas- sado o impacto das primeiras horas, analistas de todas as partes buscam antecipar as mudanças que estão por vir e prever os impactos do fato consuma- do sobre o mundo.
Os críticos liberais prevêem o fim do mundo tal como nós o conhecemos, caso o presidente eleito cumpra alguma das suas promessas de campanha, pautadas por uma combinação de xenofobia, nacio- nalismo e protecionismo e que, se levadas adiante, teriam o potencial de acirrar as tensões raciais que já dividem o país, aumentar o fosso das desigualda- des sociais e tornar o mundo mais inseguro do que já é. Some-se a isso o perfil outsider do presidente eleito, o que traz ainda um adicional de imprevisi- bilidade a um quadro já bastante sombrio.
Os críticos de inclinação mais realista se apóiam na solidez das instituições políticas norte-america- nas para desacreditar a hipótese do fim do mundo. Para estes, da mesma forma que a primeira-minis- tra Teresa May, apesar da vitória nas urnas, está tendo dificuldades em implementar a agenda do Brexit na Grã-Bretanha, Trump também vai encon- trar nos outros poderes obstáculos consideráveis a quaisquer tentativas de alterar radicalmente os ru- mos das políticas norte-americanas, sobretudo se chocar-se com os interesses da burocracia de Wa- shington, dos grandes conglomerados econômicos e dos grupos políticos mais tradicionais. Em geral, são esses mesmos críticos que nos recordam de Ro- nald Reagan e George W. Bush para nos lembrar de que “não há nada de novo sob o sol”.
Finalmente, existe o grupo dos céticos, que acreditam que as bravatas de campanha foram um
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artifício para ganhar a eleição, e que a age e
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momento, diante da incerteza do futuro, entender a vitória de Trump parece ser o caminho mais produtivo para entender os desafios que se apresentam.
Aparentemente, a candidatura de Do- nald Trump foi mais capaz de compreender
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Segundo, porque se comparamos o desempe- nho de Trump com o candidato republicano der- rotado nas últimas eleições presidenciais, veremos que os números não são muito diferentes, aliás Mi Romney teve mais votos em 2012 (60.933.504) do que Donald Trump em 2016 (59.639.552).
Dentre os cerca de 231 milhões de cidadãos ap- tos a votar, cerca de 100 milhões não comparece- ram às urnas.
Evidentemente, é preciso uma análise qualita- tiva desses votos para entender o que essas duas cifras representam. Nada garante que o grupo de
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novembro.
Entender o “voto
Trump” me parece menos problemático. Há anos os republicanos vêm su- bindo o tom das disputas
políticas e apelando para argumentos nacionalis- tas, xenófobos, sexistas e conservadores que se- duzem parte de uma população que se percebe empobrecida e negligenciada pelo establishment norte-americano. Talvez Trump não tenha sido o candidato desejado pela cúpula republicana, mas certamente ele é fruto da divisão de valores cada vez mais profunda dentro da sociedade, que se reflete em eleições presidenciais sempre altamen- te competitivas.
Já a abstenção, mais do que uma derrota de- mocrata, é uma derrota para a democracia, é uma afirmação contundente de que em 2016, para uma parte significativa dos cidadãos norte-america- nos, a escolha entre Donald Trump e Hillary Clin- ton foi considerada irrelevante.
A descrença no sistema e a indiferença de par- te significativa da população, mesmo diante da retórica radical de Trump, nos levam a temer pelo futuro, não porque o próximo presidente nor- te-americano possa ser um desequilibrado, mas porque não existe instituição nem pragmatismo que possa defender a democracia da deserção do demos. Ainda é cedo para afirmar se estamos diante de uma tendência (que parece ecoar em outras democracias no mundo) ou de um soluço, mas certamente a eleição de Donald Trump é no mínimo um sinal de alerta para aqueles que se preocupam com o futuro da democracia.
*Rossana Rocha Reis é professora do Departa- mento de Ciência Política e do Instituto de Relações Internacionais da USP
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Rossana Reis
Doutora em Ciência Política (FFLCH-USP / 2003)
Áreas de Atuação:
Política Internacional e Relações Internacionais, Bilaterais e Mul- tilaterais.
Revista Centro Oeste
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Arquivo Pessoal


Por Alessandra Barbosa
Chapada dos Guimarães, uma cidade, que há tempos, vive com problemas em sua administração e na câmara de vereadores, pela primeira vez elege uma candidata de peso no âmbito político nacional. Thelma de Oliveira (PSDB), no primeiro turno, com 5.110 votos, para o pleito de 2017. Cidade que tem em seu entorno maravilhas da natureza e que já foi considerada o maior município do mundo, devido ao seu território anterior ser de 269 mil km2. Serve de refresco aos dias acalorados dos cuiabanos. Traz de heranças desastrosas na administração pública e muitos desafios a serem superados.
Prefeita Thelma de Oliveira vamos fazer uma breve retrospectiva sua, na política. Sabemos que a senhora sempre viveu em meio a políticos im- portantes, que fizeram história nesse país, porém, nesta época, a senhora, ainda, era somente esposa de um grande estadista, Dante de Oliveira – O Ho- mem das Diretas Já! Personalidade que, também, mantinha uma relação muito próxima com a natu- reza. Como “brotou” a sua vontade de sair de trás de um grande ícone, como ele, e querer fazer, tam- bém, sua trajetória na política?
Inicialmente gostaria de fazer uma correção, sem- pre estive ao lado e não atrás de Dante de Oliveira, em todos os momentos da sua trajetória política, partici- pando das grandes decisões que transformaram nosso país e nosso estado.
Minha trajetória política se mistura com a dele. Co- mecei minha militância política ainda na UFMT, na dé- cada de 70,período da ditadura militar, participando da criação de Centros Acadêmicos e Diretório Central dos Es- tudantes e posteriormente do congresso de Reconstrução da UNE, em 1979 na Bahia.
Ao conhecer Dante nessa época, ele como Deputado Estadual, que lutava pela democratização do país, abriga- va no seu gabinete todas as forças democrática que tinham
Thelma de Oliveira, prefeita eleita, Chapada dos Guimarães para 2017
esse mesmo ideal e os estudantes eram parte desse proces- so. A partir desse momento me filiei ao MDB e passei a atuar na política partidária e passei a integrar e coman- dar diretórios municipais e estaduais, exercendo cargos importantes no meio político e coordenando as principais campanhas: de Deputado Federal, das Diretas Já, para Prefeitura de Cuiabá, duas vezes e também para Governo do Estado, duas vezes.
E naturalmente também exerci cargos públicos, Secre- taria de Ação Social na Prefeitura e da Prosol no governo do Estado. Diante disso, fui ao momento certo lançada pe- las lideranças políticas e comunitárias para ser candidata a Deputada Federal, cargo que exerci por dois mandatos. Quando ele se foi pensei em sair da cena política, mas fui convocada e aceitei o desafio de ser prefeita de Chapada.
Prefeita, a senhora que já foi Deputada Federal, representando Mato Grosso, na Câmara Federal, passou por grandes desafios para ter sua candida- tura à prefeitura de Chapada dos Guimarães, aceita pelo TRE –MT e pelos seus adversários políticos, o que era alegado?
Infelizmente por um erro administrativo, onde sequer constava minha assinatura no processo, mas que levou a uma situação de improbidade administrativa. Como a época o advogado que cuidava da minha defesa foi negli- gente e acabou perdendo prazo, fui condenada. Cumpri rigorosamente o que determinava a lei e tive meus direitos políticos resgatados em 2015, o que me habilitou a ser can- didata em 2016. Nossos adversários com não dispunham de nenhuma acusação contra nossa pessoa, utilizaram ma-
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térias publicadas em anos anteriores para tentar desgastar nossa imagem perante o eleitorado.
Felizmente, a popula- ção chapadense percebeu a manobra e depositou em nós seu voto de confian- ça e esperança para fazer a grande mudança que a cidade precisa. Aproveito para mais uma vez agra- decer a cada homem, cada mulher, cada jovem que nos proporcionou esta oportunidade.
A que se deve esse
resultado das urnas? Em que se baseou sua cam- panha? Alguma proposta, em especial, que gostaria destacar que a tenha feito chegar a esse resultado positivo?
Foi importante a coligação com outros partidos, isso também pôde ter sido um fator relevante?
Nossa vitória se deve ao trabalho sério de toda equipe de colaboradores, do corpo a corpo, das visitas nas casas, na cidade e também em toda zona rural, levando nossas propos- tas, mas também ouvindo muito as sugestões de cada pes- soa. Fizemos nossa caminhada com pouco recurso financeiro, cumprindo as determinações da Lei Eleitoral, mas com muita alegria e otimismo e a presença espontânea de muitos adeptos
de um novo momento para Chapada.
Nossa coligação “Chapada para Todos’, era composta de seis partidos, PRP, PS- DB,SD,PRTB,PHS e PSL, tínhamos apenas 21 candidatos a verea- dores, enquanto nosso adversário tinha 11 partidos e 60 candida- tos a vereadores.
Apesar de peque- na, nossa coligação foi guerreira e fiel em to- dos os momentos. Cada integrante, do vice pre-
feito Osmar Froner ao militante mais humilde, todos foram fundamentais para que chegássemos a vitória.
Importante ressaltar também, que todos os partidos que vieram somar conosco, foi por comprometimento político, abraçando a proposta de transformação e mudança para cons- truir uma Chapada mais justa e que cuide dos seus cidadãos.
Agora vamos falar sobre o município, logo que assumir, quais seriam suas primeiras prioridades realizadas a favor da cidade? Já que, por exemplo, recentemente tivemos um escândalo na saúde de Chapada dos Guimarães, o que a senhora pretende fazer com relação a isso?
Revista Centro Oeste - 9


Entrevista
Não resta dúvida que a Saúde é o principal problema de Chapada. Aliás, o que mais ouvi durante as caminhadas que fizemos, era o pedido das pessoas para que consertás- semos a saúde. Todos tinham uma história triste muitas vezes trágica, relacionada à Saúde.
Hoje através da leitura dos documentos colhidos pela nossa equipe de Transição., percebemos que um dos gran- des problemas foi a péssima utilização dos recursos, convê- nios que não foram prestados contas, o desanimo da equipe pelas péssimas condições de trabalho.
É preciso um choque de gestão. É preciso humanizar o atendimento ao cidadão, ser eficiente e rápido na reso- lução dos problemas e também valorizar e capacitar todos os funcionários e melhorar as condições de trabalho. Além disso, nossa cidade precisa se transformar de fato em uma cidade turística, com infraestrutura adequada, resolver o problema da água, revitalizar a praça central, investir no paisagismo, embelezando nossas ruas e praças.
Outra prioridade é recuperar nossas estradas vicinais e pontes, pois se encontram em péssimo estado de manu- tenção, prejudicando não só os pequenos produtores rurais como também as crianças que precisam ir para as escolas. O recurso do FETHAB, que é repassando mensalmente a Prefeitura, será aplicado corretamente e prestado contas ao publico da sua utilização.
Sobre o meio ambiente, depois do Pantanal, Chapada dos Guimarães é um dos lugares de des- taque internacional de Mato Grosso, devido as suas belezas naturais, como isso deverá funcionar? A senhora pretende fazer uma fiscalização mais rigo- rosa, com relação ao desmatamento, a preservação as nascentes, as queimadas e etc. podemos prever algum trabalho, em conjunto com entidades como a Sema ou Ibama?
Certamente a questão ambiental é a mais emblemá- tica da nossa cidade, mas iremos enfrentá-la com tran- qüilidade e determinação, resolvendo todos os gargalos com diálogo com todos os setores. Faremos parcerias com o Governo Federal e Estadual, com entidades or- ganizadas, com o Condema o ICMBIO e outros órgãos; Importante ressaltar o grande trabalho realizado pela APRODEC nesse sentido. E também Iremos fortalecer a parceria com a UFMT, num projeto de recuperação das nascentes e com a Assembléia Legislativa para através de emendas dos parlamentares, realizarem o projeto de revitalização do Parque da Quineira e da piscina pública.
Ainda falando de meio ambiente, a senho- ra sabe que o povo clama pela volta do uso da “Salgadeira”, sabemos que lá é um local que a responsabilidade da Prefeitura de Cuiabá, mas
10 - ANO I - N° 07 - Novembro 2016
será que não chegou o momento de os dois muni- cípios darem as mãos e corrigirem esse erro e dar esse presente à população?
Apesar de a Salgadeira fazer parte do município de Cuiabá, Realmente, é verdade que a população tem ficado revoltada com a situação. Muitos anos de espera na expec- tativa de um grande projeto turístico que traria de volta passeios maravilhosos e um lazer gratuito a toda comu- nidade. O tempo passou e até hoje estamos no aguardo de uma solução.
Recentemente em reunião que tivemos na SEDTUR, o Secretário de Turismo, Luis Carlos Nigro, está empe- nhado pessoalmente na resolução desse problema, mas entendo que a união do Estado, da Prefeitura de Cuia- bá, com o nosso monitoramento e acompanhamento, com certeza iremos trazer uma condução mais conclusiva des- te projeto fundamental para MT e principalmente para a Chapada dos Guimarães.
Agora vamos falar de políticas públicas voltadas ao Turismo, será que não seria o momento de se fazer um balanço geral no que foi deixado de lado, esses anos todos, para melhoria da qualidade de serviços oferecidos pela cidade, em prol do turismo e tentar mudar esse estereótipo? Desde, por exemplo, melho- ria no Transporte Público, como abrir licitação, para


Cidade de Pedra, Chapada dos Guimarâes
que novas empresas de ônibus possam oferecer, me- lhores serviços ao turista, que chega a Cuiabá e quer ir para Chapada. Como também, na qualificação atra- vés de cursos profissionalizantes voltadas para área do turismo. O que pretende, com relação a isso?
Precisamos tratar o turismo como a principal voca- ção econômica do nosso município, mas para que isso aconteça precisamos nos preparar e organizar em todos os aspectos. Desde a infraestrutura da cidade, como disse anteriormente, ter agenda cultural anual, cursos profissio- nalizantes em áreas como hotelaria, gastronomia, incenti- var o turismo rural, integrarmos mais a região de Manso cujo potencial turístico tem sido pouco aproveitado pela prefeitura atualmente, E descobrir outras fontes de desen- volvimento do turismo, mas sempre respeitando a questão da sustentabilidade.
Sabemos que 4 anos de administração é muito pouco, diante de tudo que precisa ser feito, porém, mesmo assim, como seria uma Chapada dos Gui- marães ideal para as pessoas? O que senhora vis- lumbra? E que gostaria de deixar de legado, se for possível, é claro?
De fato, quatro anos é pouco, porque estamos rece- bendo uma cidade financeira e administrativamente em
péssimas condições. Nossa primeira tarefa é colocara casa em ordem, organizar as certidões, regularizar os convê- nios, aumentar arrecadação e dar condições dignas de trabalho a todos os profissionais que desejem trabalhar com seriedade. Mas é preciso também e principalmen- te. Resgatar a credibilidade de cada cidadão chapaden- se no poder público local, atuando com transparência e prestando contas das nossas ações, atuando em sintonia e respeito com a Câmara de Vereadores na busca das me- lhorias da cidade.
Estamos cientes das dificuldades, mas temos recebido muitas manifestações de pessoas e entidades organizadas que desejam ajudar nesse processo e isso nos entusiasma, pois demonstra que estamos no caminho certo.
Qual legado sonha em deixar?
Uma Chapada dos Guimarães que cuida do seu povo com Saúde e Educação de qualidade, uma cidade mais justa, limpa e bonita, exemplo de desenvolvimento econô- mico e social com sustentabilidade, com oportunidades de emprego para todos, especialmente os jovens. Uma cidade que seja o orgulho dos chapadenses e dos mato-grossen- ses e que os turistas sintam vontade de voltar, pois foram conquistados não só pelas nossas belezas cênicas, mas pelo nosso jeito simples e alegre de viver.
Revista Centro Oeste - 11
Foto: http://www.fabulosodestino.com.br/blog/author/fabuloso-destino/


Arquitetura
ESCADA
O destaque de um
bom projeto
Por muitas vezes, as escadas de uma casa são ignoradas, porque preferimos não dedicar muito do orçamento para esse fim. Entretanto, com um bom arquiteto, é possível valorizar seu ambiente, principalmente, quando aquela escada faz parte do projeto.
Muitos preferem projetos de escadas que são mais abertas, para que você possa ver outras partes da casa. Claro, escadas de dois andares são agradáveis com vista para um pa- tamar superior, mas estes são normalmente en- contrados em casas de luxo. Casas de luxo ofe- recem grande inspiração para a sua renovação ou projeto de sala.
“Como arquiteta, no mínimo, se você pre- cisa ter um espaço suficiente para sua escada ou talvez alguma forma que aproveite o espa- ço. As escadas são elementos da arquitetura muito importante em uma obra, e torná-las mais inteligente, contribui para que sua casa
ou seu local de trabalho seja valorizada, conforme seu tamanho e designer.” Confe-
re a arquiteta Carmem Amaral.
O grande desafio de uma arquiteta nestes casos é projetar uma escada que proporcione segurança e conforto a seus usuários, sem deixar de lado o aspecto estético. Apesar de parecer algo muito complicado, por incrível que pareça são muitas as alternativas disponíveis.
12 - ANO I - N° 07 - Novembro 2016


Curva Caracol ou Helicoidal
Marinheiro com guada Escada Santos Dumont
Reta ou em linha reta Escada em L Meia volta Escada em U
Não é de hoje que sabemos dos simbolismos das escadas. Essa construção que facilita os caminhos e é cheia de mito: se passarmos por baixo traz azar, se sonhamos com elas é certeza de sucesso, e os mais místicos acreditam ainda que as escadas represen- tem a relação entre os céus e a terra.
No fim da década de 1920, o papa Pio 12 encarregou o arquiteto Giuseppe Momo de conceber uma escada- ria para a entrada do Museu do Vaticano, na Itália. O desafio foi levado muito a sério e Momo criou uma im- pressionante escadaria espiral em forma de dupla-hélice decorada com anjos de bronze, colaboração do escultor Antonio Maraini. (veja a importância
de uma escada).
Para seu no casual ou usual, seguem algumas in- formações importantes para que seu projeto dê certo: A largura mínima das escadas de uso privativo será de 0,90, caso especial de acesso giraus, adegas e si- milares 0,60 m, e a de uso coletivo será de 1,50m nas edificações para hospitais, clínicas e similares, locais de reuniões esportivas, recreativas. E de 1,20 m para as demais edificações.
Carmem Amaral é arquiteta e Urbanista Proprietária da Empresa RCA PROJETOS [email protected]
Revista Centro Oeste
- 13


Pantanal
Carta Caimam
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ACarta Caiman foi o termo de compromis- so assinado, onde os governadores de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso estabelecerão políticas comuns para o Pantanal, considerando os aspectos ambien- tais e culturais que unem os dois estados. O pacto ce- lebrado, segundo o documento, está em consonância com as metas do Acordo de Paris e da Convenção da Biodiversidade.
Com esse tratado o Pantanal passa a ser único para Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, cujos go- vernos vão criar grupos de trabalho para discutir e unificar ações integradas, no prazo de 12 meses, com um objetivo: preservar o bioma e promover o desen- volvimento econômico e social. Documento esse que foi assinado no ultimo dia 15 de Outubro pelos go- vernadores Reinaldo Azambuja (MS) e Pedro Taques (MT), com a anuência do Ministério
do Meio Ambiente e subscrito por lideranças políticas, ongs e pelo presidente do Tribunal
de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembar-
gador João Maria Los.
O documento assegura empenho dos dois estados na celeridade de uma lei unificada que re- gulamenta a proteção e o uso sustentável do Panta- nal. Prevê ainda o prazo de um ano para definição de uma área de interesse do econegócio, contemplando planalto e planície.
Outro ponto acordado diz res- peito aos plantios de mono- cultura que ameaçam o frágil equilíbrio do ecossistema, cujas licenças serão revis-
tas. Também será regula-
mentado mecanismo le-
gal de pagamento por
serviços ambientais,
compensação e incentivos fiscais, no prazo de um ano, para a planí- cie e planalto, de forma a fomen- tar boas práticas que assegurem a sustentabilidade socioeconômica e ambiental do bioma.
Por fim, a Carta Caiman estabele- ce medidas no sentido de mobilizar
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14 - ANO I - N° 07 - Novembro 2016
Foto: Marcos Bergamasco Agência Phocus Secom/MT


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E para o governador de Mato Grosso Pedro Ta- ques, é preciso um tratamento uniforme do Pantanal, não só como parque, mas como bioma. “O Pantanal, durante muito tempo, foi tratado de forma secciona- da, mas o meio ambiente não pode ser dividido por leis, por governadores, por questões territoriais. Os dois Estados precisam trabalhar unidos por algo que pertence à humanidade”.
O encontro foi promovido pelo Instituto SOS Pantanal em parceria com o governo de Mato Gros- so do Sul, realizado no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda. Após uma reunião prévia em uma das sedes da fazenda que abriga o complexo de turismo ecológico, que durou cerca de três horas, Azambuja e Taques assinaram o pacto pelo Pantanal em encontro com mais de 150 convidados, entre produtores, am- bientalistas, lideranças políticas e empresariais.
Foto: Marcos Bergamasco Agência Phocus Secom/MT
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Revista Centro Oeste
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Foto: Marcos Bergamasco Agência Phocus Secom/MT


Campanha
Novembro Azul
Campanha Novembro Azul alerta para o câncer de próstata
No Brasil. A campanha está conscientizando, principalmente, quem não se cuida. Infelizmente, a cada duas horas, três homens morrem com câncer de próstata no Brasil. Para mudar essa estatística, a campanha Novembro Azul ganha força no Brasil e pelo mundo.
Ações de combate e cons- cientização pelo Centro Oeste.
Ao longo do mês são realizadas ações em todos os Esta- dos brasileiros, que contemplam a ilu- minação de pontos turísticos e monu- mentos, palestras informativas para leigos, intervenções em locais de gran- de circulação. E na nossa região não foi diferente. Con-
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Goiânia
Conscienti- zar os homens a adotar cuidados que previnam as doenças que mais afetam a população masculina. Esse é o objetivo de uma série de ações que a Secreta- ria da Saúde de Goiás, por meio da Superin- tendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), realiza neste mês. As atividades, em parceria com várias instituições e enti- dades, integram a programação da campanha Novembro Azul. Mais informações: (62) 3201-3784
3201-3816 e 3201-3811
Brasília
Na capital federal um dos destaques da progra- mação em torno da campanha Novembro Azul, foi o II Fórum Ser Homem no Brasil, que ocorreu no dia 7/11, organizado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida. Com apoio do Senado Federal, o evento reuni- rá profissionais de saúde, parlamentares, governan- tes, representantes do Ministério da Saúde e a popu- lação para debater prevenção e combate ao câncer de próstata e a outros tipos de câncer, como de pênis e testículo. Saiba mais sobre o trabalho realizado pelo Instituto e faça parte deste desafio e desta nobre mis- são: www.ladoaladopelavida.org.br www.facebook. com/institutoladoaladopelavida www.facebook. com/novembroazulbrasil
16 - ANO I - N° 07 - Novembro 2016


Novembro azul em destaque na Times Square.
No dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, dia 17 de novembro, o Novembro Azul atravessa fronteiras e chega ao coração de Manhattan, em Nova York. O famoso painel da Times Square ganha um aviso especial sobre a importância de o homem cuidar de sua saúde, alerta da campanha do Ins- tituto Lado a Lado pela Vida.
Campo Grande
A Campanha do Novembro Azul, lançada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), pede para que as mulheres incentivem seus parceiros ou familiares a realizarem o exame clínico digital na próstata. Para realizar o exame de sangue e se prevenir contra o câncer de próstata o Hospital do Câncer de Campo Grande faz atendi- mento gratuito à população masculina, todas as manhãs. Informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3041-6000 ou direto na unidade, que fica no en- troncamento da Avenida Ernesto Geisel com a Rua Marechal Rondon.
Cuiabá
Na capital, as unidades do Programa Saúde da Família (PSF) da rede pública de Saúde de Cuiabá, realizam ações programadas para este mês, Novem- bro Azul, com intuito de alertar os homens sobre os cuidados com a saúde e prevenção do câncer de próstata. A indicação é que homens a partir de 50 anos procurem as unidades de saúde mais próxi- ma. Durante o Novembro Azul, várias unidades de saúde espalhadas em diferentes bairros, estão rea- lizando os exames: USF Jardim Umuarama, Centro de Saúde do Paiaguás, USF Santa Laura, USF Pedra
90III e IV, PSF Guia, USF 1o de março, USF Osmar Cabral e Jardim Liberdade, USF JD. Industriário I e II, USF Novo Paraíso, USF Jardim Florianópolis e Jardim União, PSF Rio dos Peixes, USF Baú/ Lixeira, USF Residencial Coxipó I, USF Novo Mato Grosso, USF Ouro Fino e Serra Dourada, USF João Bosco Pi- nheiro, Centro de Saúde do CPA IV; PSF Coxipó do Ouro - Dia D Novembro Azul, SESC Balneário, USF Liberdade e Osmar Cabral, Novo Milênio, São João Del Rey, Santa Laura e Fortaleza, Empresa Minera- ção Brita Guia e Empresa Votorantim (USF Guia). Além de outros órgãos ligados ao Governo do Esta- do e a Iniciativa Privada
Palestra sobre Câncer de Próstata Foto: Lenine Martins/Sesp-MT
Revista Centro Oeste - 17


Capa - Esportes
64o Jogos
Universitários Brasileiros
Oevento reuniu 4.500 participantes dos 26 Estados e do Distrito Federal, dentre delegações, árbitros, voluntários e Comitê Organizador, mo- bilizando todos os hotéis e empresas de transpor- tes da capital.
Ao todo, foram 17 modalidades esportivas, sen- do 13 individuais e quatro coletivas. As disputas individuais ou em duplas, aconteceram nas modali- dades como badminton, basquete 3x3, judô, corrida de rua, natação, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, xadrez, e as coletivas ficaram por conta das seleções de basquetebol, futsal, handebol e voleibol. Além da
Por Alessandra Barbosa
edição deste ano trazer algumas novidades, como: JUBs Acadêmico, Jogos Eletrônicos, Natação Parao- límpica e Tênis de mesa paraolímpico, divididos em 17 praças esportivas, como a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Ginásio Dom Aquino e o Ginásio Poliesportivo Professor Aecim Tocantins.
Abertura
O pronunciamento de abertura ficou a cargo do presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, disse que Cuiabá vive um momento histórico ao receber pela
Durante 10 dias, Cuiabá se transformou na capital do desporto universitário brasileiros.


primeira vez esse evento que tem como característi- ca revelar talentos. O lançamento do evento também contou a presença de autoridades importantes para o esporte, como o Secretario Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz Fróes da Silva, o Presidente da Federação Mato-gros- sense de Esporte Universitário (FMEU) Alexandre Bregunci e com o Secretário-adjunto de Esporte e La- zer do Estado, Pedro Luiz Sinohara, o Secretario-ad- junto de esportes de Cuiabá, Luis Arthur e o Secreta- rio de Educação Marco Marrafon. Além de atletas de destaque no esporte do estado como o Judoca Davi Moura e com o nadador Luiz Pedro Ribeiro Pereira, o Pepeu, que acendeu a pira dos Jogos.
E por fim, fazendo uma integração entre a cul- tura e o esporte, o evento contou com a apresen- tação de artistas locais, como o grupo vocal Mesa Pra 6 e a cantora Ana Rafaela (ex The Voice) encer- rando a noite de abertura com o show da banda nacional NX Zero.
Estrelas
O evento também pôde contar com a presença
dos atletas Felipe Wu, medalhista de prata na Olim- píada do Rio de Janeiro no tiro esportivo, Maicon Andrade, medalhista de bronze no Rio no taekwon- do, Henrique Martins, nadador da Seleção Brasileira na Olimpíada e o Tetra campeão mundial de Para- canoagem, Fernando Fernandes como padrinhos da 64a edição dos Jogos.
Voluntariado
Foram 250 pessoas de Cuiabá e mais 50 de di- versos estados do país, como São Paulo, Minas Ge- rais, Acre, Maranhão, Rio de Janeiro, Tocantins e Espírito Santo, das áreas de Direito, Comunicação, Turismo, Educação Física e Saúde. Os 300 partici- pantes do voluntariado dos jogos puderam colocar em prática toda vivencia que um evento desse porte oferece, sendo segundo maior evento esportivo do ano no Brasil.
Ação Social
A organização dos Jogos Universitários Brasilei- ros 2016 (JUBs), em Cuiabá, entregou aproximada- mente 2 toneladas de alimentos e materiais esporti-
vos. As duas toneladas de alimentos, parte foi arrecadada durante o show da cerimônia de abertura do JUBs. A outra parte veio das delegações que participam dos jogos. Já os ma- teriais esportivos foram inteiramente doados pela CBDU. As instituições de Cuiabá beneficiadas com as doa- ções foram: Escola Estadual Aurelina Eustácia Ribeiro, do bairro Cidade Verde. A Creche Municipal Nasla Jo- aquim Aschar e as Escolas Estaduais João Cristovam e Pascoal Ramos.
Revista Centro Oeste - 19


Capa - Esportes
Quadro de Medalhas
São Paulo conquista o maior número de meda- lhas dos 64 Jogos Universitários Brasileiros. Com um total 76 medalhas, a equipe paulista conquista a primeira colocação no quadro de medalhas, nessa edição, sendo que em sua maioria de atletas repre- sentados pela UNIP (Universidade Paulista), que também possui pólos em outras cidades brasileiras. O segundo lugar ficou com os catarinenses com 32 medalhas e em terceiro foram para os cariocas com 24 medalhas. E no Paradesporto, os ganhadores fi- caram entre os estados de Alagoas, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.
Foram distribuídas 279 medalhas nas modalida- des esportivas dessa primeira etapa foram: Badmin- ton, Tênis de Mesa, Tênis de Mesa Paradesportivo,- Tênis de Campo, Vôlei de Praia, Esportes Eletrônicos, Judô, Natação, Natação paradesportiva, Basquete 3x3, Corrida de Rua, Xadrez e Jubs Acadêmico.
O JUBs 2016 é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Mato-grossense de Esportes Universitá- rios (FMEU), em parceria com o Governo Federal, Governo do Estado de Mato Grosso e apoio da Pre- feitura de Cuiabá.


Revista Centro Oeste - 21


Pecuária
Associação dos Criadores de
Mato Grosso - ACRIMAT
Os 46 anos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acri- mat) são marcados pelo incentivo a criação, seleção, pre-
servação, independente de raça e origem e o intercâmbio dos criadores de gado bovino do estado. Trabalhos esses que vão além da exposição de animais, que nas primei- ras décadas era desenvolvida pela entidade, atualmente de responsabilidade do Sindicato Rural de Cuiabá.
Para o superintendente da Acrimat, Francisco de Sales Manzi, depois da implantação do Fundo de Apoio a Bovinocultura de Corte, (Fabov), a Acrimat represen- ta os interesses dos pecuaristas de todo o estado, tanto que existe oito regionais além da sede no Centro Polí- tico, espalhadas pelas principais regiões estratégicas de Mato Grosso como Centro sul, Norte, Noroeste, Centro Oeste. Nesses pontos, os representantes levam o nome da instituição e trazem as demandas de especificas de cada uma delas.
“Contamos com quase 3 mil associados e fomos conquistando ao longo dos anos. Lembrando que não custa nada para se associar. Basta que o pecua- rista tenha uma descrição estadual, seja proprietário ou arrendatário, desde que conste como produtor de bovino para corte. Entrar em contato com a entidade, preencher uma ficha enviar pelo por e-mail ou correio.
Partir daí o produtor tor- na um associado. Com isso, recebe os informa-
tivos, divulgação das ações e cotações sema- nais partirem de SMS,
tendo sua atividade re- presentada no estado e fora de Mato Grosso”,
disse Manzi.
Por Cristina Cavalero
Acrimat, está a criação do Instituto Mato-grossense da Carne, (IMAC), através da iniciativa do gover- nador de Mato Grosso, Pedro Taques, em visita ao Uruguai. Na oportunidade, o chefe do executivo es- tadual, observou toda a “cadeia, desde a produção dos animais, abate, verificação do peso, balanças que são chamadas de Caixa preta”. O instituto tem a veri- ficação correta do peso do animal, com isso se institui o selo usado para o marketing da carne de Mato Gros- so, que será exportada.
O estado está no ranking como o maior rebanho do Brasil, contabilizando mais de 29 milhões de cabeça de gado, resultando que colocou segundo o
estado como o segundo maior exportador
de carne bovina do país. Ao destacar a va-
lorização desse produto mato-grossense,
Manzi disse que o estado tem qualidade
suficiente para produzir carne de qual-
quer exigência do mercado consumidor,
colocando como exemplo os bovinos pro-
duzidos a pasto, através de confinamento, semi-confinamento, raças específicas, ou
seja, mais jovem, com mais idade, termi-
nados inteiros ou castrados, explicando
que através do protocolo sanitário, foi per-
mitida a entrada in atura do Brasil nos es-
tados unidos, com um dos mercados mais
exigentes do mundo. Vários países, seguem a mesma linha. Entre eles o Canadá, América Central e Japão.
Desde 2015, a Acrimat passou a representar o país na aliança internacional da carne, reunindo Associações de pro- dutores dos países que presentam 65% das exportações de car- ne. São eles Estados Unidos, Canadá, Austrália,México, Nova Zelândia e agora Brasil e Paraguai. Em julho deste ano a Acri- mat realizou encontro com vários superintendes na capital.
O superintendente da Acrimat sinaliza que para sus- tentabilidade ambiental, as contas da propriedade têm que fechar, isso é uma demanda mundial, além do estimulo ao consumo da proteína vermelha, é extremamente saudável, isso tudo tem que fazer parte da dieta de todos os habitantes.
“Como é uma reunião de associações de produtores, queremos quebrar ao máximo as barreiras tarifarias e não tarifárias que existem entre os países. Para que o transito da
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O presidente da Acrimat, José João Bernardes recebeu na sede da entidade o secretário de políticas agrícolas do MAPA, Neri Geller. Durante a reunião discutiram-se pautas propostas pelo Mapa.
obrigação de bloquear a entrada para evitar a di- vulgação”, relata.
Realizações
Durante as seis edi- ções do Acrimat em Ação, mais de 22 mil pessoas par-
ticiparam do evento. Este ano, cerca de 30 municípios produtores do estado rece- beram a equipe da 6a edição
do projeto Acrimat em Ação, que levando infor- mações, palestras e reuniões para produtores, lideranças e pecuaristas daquelas cidades.
Este ano mais de 5.300 pessoas participa- ram do evento em 12 mil km viajados, ou seja, mais de 60% deles eram pecuaristas. Além dos benefícios aos pecuaristas, através de palestras, reuniões e pesquisas, a equipe do Acrimat em Ação atende várias demandas. Como condições de estradas, pontes, ou seja, problemas que difi- cultam a logística e solicitando melhoria da se- gurança das propriedades.
“Depois desse processo, temos que dar res- paldo para os produtores e o Sindicato Rural da cidade. O que está ligado à pecuária de corte nós resolve- mos, trazendo para gente, o que é nosso, em uma ação, de-
pendendo da demanda,” falou ele.
Associação dos Criadores de Mato Grosso têm acertos
em dezenas de entidades, como na Confederação Nacional da Agricultura, Instituto de Defesa Agropecuária do Esta- do de Mato Grosso (Indea) e em órgãos ligados ao Minis- tério da Agricultura.
A Associação, também, faz parte do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), onde é realizada uma mesa redonda em São Paulo com mais de 80 entidades com repre- sentantes da indústria, produtores, Organizações Não Go- vernamentais, supermercados e do comercio em geral para tratar de ações do exterior. O GTPS recentemente partici- pou da Conferência Global Sobre Carne Sustentável realiza- da em Calgary, no Canadá. A conferência é promovida pela
uma organi-
zação global
focada no
aperfeiçoa-
mento da sus-
tentabilidade
da cadeia da
pecuária bovina des-
tacando os mais recentes avanços e iniciativas em busca da pecuária sustentável.
Intercort
A capital cuiabana reuniu mais 1. 400 pessoas na primeira etapa do Circuito InterCorte 2016, nos mês de março. Dos participantes do evento, 90% eram pecua- ristas, através da Acrimat.
O evento, realizado pela quinta vez em Cuiabá reuniu 1406 pessoas vindas de mais de 110 municípios. Somente do estado 73 cidades foram representadas. O InterCorte teve o objetivo disseminar tecnologia e fo- mentar discussões sobre a cadeia produtiva da carne, 90% dos participantes da etapa eram pecuaristas.
Para 2016 está prevista a realização de cinco eta- pas do Circuito InterCorte, evento itinerante que vem percorrendo desde 2012 alguns dos principais polos de produção pecuária do País. Desde a sua criação, o evento já contou com a participação de mais de 19 mil pessoas, das quais cerca de 80% pecuaristas. Dentro do InterCorte foi realizada a semana de gastronomia, com estandes de vários restaurantes, que venderam mais de mil pratos vendidos, com preços acessíveis carne de até 50 reais. Ainda segundo Mazi, a Acrimat é uma co-rea- lizadora do evento. Este mês a entidade vai reunir com os organizadores do InterCort para definir a tendência da próxima edição.
Beef Week
Durante a semana da etapa de Cuiabá aconteceu Beef Week, que consiste em uma semana de fomento ao consumo e à divulgação de informações de qualidade sobre a carne bovina, como procedência, benefícios e formas de preparo. A Beef Week Cuiabá em sete restau- rantes de Cuiabá.
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Arte
Silvio Sartori
Um artista em movimento...
De volta à cena das artes cuiabanas, o artista cria sua obra em plena Praça Alencastro, centro da capital, resultando em 111 obras que dando origem a uma exposição no Museu de Arte de Mato Grosso.
Por Alessandra Barbosa com Assessoria
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Nesse período recebeu o Grande Prêmio do Salão Jovem Arte Mato-grossense em 2000, no mesmo ano montou o ateliê livre na Escola Estadual Pre- sidente Médici. Ganhou o prêmio Ação Cultural como artista plástico em 2002, no mesmo realizou a exposição “Filatempo” no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT.
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sua vida, da sua trajetória, das ações, costumes, ges- tos, expressões e relações com as pessoas e dele mes- mo, que formam uma grande “colcha de retalhos” como pequenos fragmentos de histórias que são construídas pelos caminhos que o artista percorreu, e percorre. Muitas imagens estão no inconsciente do artista e ajudam a compor sua realidade, outras mui-
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Na sua caminhada, Sartori vai tomando notas da
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Passou 13 anos viajando, sete deles na Europa,
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tas não estão conectadas e, por isso, surge a busca constante de novas imagens que integram a coleção de figurinhas de um eterno colecionador, que transi- ta com a rua, com o marginal, com as pessoas e suas expressões, sonhos, desejos e poéticas. Cada figuri- nha dessa coleção conta a história dos transeuntes que estão pelo caminho e da conexão deles com Sar- tori, que está na sua caminhada constante.
Coleção de Figurinhas chega ao Museu de Arte de Mato Grosso
Por 20 dias, a Praça Alencastro se transformou num imenso ateliê a céu aberto. Embrenhado na agitação do centro da cidade, o artista plástico Silvio Sartori pro- duziu 111 obras que resultaram na exposição Coleção de Figurinhas, que chega ao Museu de Arte de Mato Grosso nesta quinta-feira (10), a partir das 19h.
O trabalho de Silvio Sartori é marcado pelo grafismo com inspiração nos estilos impressionista, expressionista e moderno que tomam formas de desenhos com pinceladas rápidas, ágeis e largas, transitando em diversas cores quentes e em tons pastéis sobre o papel canson.
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Arte
“A proposta desse trabalho era de aproximar as pessoas que circulam pela praça, promovendo inte- ração e diálogo entre público e artista, levando-os a conhecer mais de perto a forma como se desenvolve o processo criativo e os espaços públicos”, explica Sartori.
O trabalho de Silvio Sartori é marcado pelo gra- fismo com inspiração nos estilos impressionista, expressionista e moderno que tomam formas de de- senhos com pinceladas rápidas, ágeis e largas, tran- sitando em diversas cores quentes e em tons pastéis sobre o papel canson.
A exposição Coleção de Figurinhas, além de tra- zer as 111 obras inéditas de Sartori, conta com pro- jeções fotográficas do processo de criação do artista. Serão sorteadas na página do Facebook do Museu de Arte de Mato Grosso, uma das 111 obras da ex- posição. (Para participar, basta curtir a página do MAMT, confirmar presença no evento e escrever uma frase dizendo por que quer ganhar uma obra de Silvio Sartori).
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Coleção de Figurinhas!
Ainda na ocasião do lançamento, entre as mais de cem obras produzidas para a exposição, haverá uma seleção para a criação de uma coleção composta por 15 figurinhas autocolantes, como desdobramento do pro- jeto. Daí o nome da exposição: Coleção de Figurinhas!
“Para o Museu de Arte de Mato Grosso o projeto é de suma importância, pois proporciona uma resi- dência artística com o talentoso Silvio Sartori, fruto
da nossa terra e que ganhou o mundo com seu traba- lho”, destaca Viviene Lozi, diretora do MAMT.
A exposição Coleção de Figurinhas pode ser vi- sitada de terça-feira a sábado, das 9 às 17horas e fica em cartaz até dia 28 de janeiro. O Museu de Arte de Mato Grosso é administrado via contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Cultura por meio da Associação Casa de Guimarães. A entrada é franca.
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Artigo - Estética
Cirurgia Intima
Ninfoplastia- Cirurgia de pequenos lábios
Não é somente por estética que as mu- lheres buscam a ninfoplastia. O excesso de pele nos pequenos lábios provoca constrangimentos não só pelo tamanho, mas também pelo escu- recimento mais aparente. A pessoa que não se sente bem esteticamente e pode ser afetada psi- cologicamente, e com isso tem a sua autoestima
diminuída. Muitas apresentam ainda dores du- rante as relações sexuais, desconforto no uso de roupas apertadas, biquínis e calcinhas.
Alguns exercícios físicos também incomo- dam como andar de bicicleta. A cirurgia tem como objetivo a redução dos pequenos lábios, tornando-os de tamanho normal, mas sem os reduzir exageradamente. Os pequenos lábios
têm a função de proteger a entrada da vagina para evitar o apareci- mento de infecções bacterianas, além de contribuir para a lubrifi- cação local. A redução exagerada desta estrutura pode levar a que a zona fique mais seca, sobretudo
depois da menopausa.
Como é realizada a cirurgia?
A ninfoplastia, é a designação da cirurgia para redução dos pequenos lábios vaginais, está indicada em pacien- tes que tenham uma hipertrofia dos pe- quenos lábios vaginais, isto é, que te- nham estes lábios muito grandes e desenvolvidos, aonde a pele exce- dente é retirada. Após a sedação e a anestesia local, é retirado o excesso de tecido, restaurando o aspecto natural e estético da região. A sutura é feita com fio absorvível, que cai espontaneamen- te dias depois, portanto, não há neces- sidade de retirada dos pontos. A cirur-
gia não deixa cicatriz aparente.
Qual a duração da cirurgia?
A cirurgia dura em média uma hora e, após o procedimento, a paciente fica em uma sala de recuperação do hospital/clinica por duas horas. Se tudo estiver em ordem, ela é alimen- tada e recebe alta.
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Qual a evolução natural no pós-operatório?
Para os dias que se seguem, é necessário to- mar antibióticos e analgésicos, além de pomada anestésica na região, que fica com equimoses e ligeiramente inchada edoloridas ao toque. Nas primeiras 48 horas, ocorreinchaço local e, a hi- giene intima cuidadosa deve ser feita sempre que necessário. A mulher deve evitar calças, bermudas e shorts muito justos, banho de mar ou piscina por 21 dias – e nada de relações sexu- ais antes de 20 dias.
Lipoaspiração do Púbis
A lipomodelação ou lipoescultura do púbis consiste em eliminar gordura que se acumu- la nessa zona, não só para a mulher, como no homem e pode ser devido a várias causas. Esta cirurgia é recomendada quando a zona púbica apresenta excessode volume ou é proeminente.
A Lipoaspiração da região púbica sempre foi um procedimento comum, no entanto, ela vem sendo cada vez mais comentada pela mí- dia, à medida que se têm divulgado mais e mais assuntos relacionados a cirurgia da esté- tica genital.
Frequentemente, tanto as pessoas magras quanto as de sobrepeso, sentem que tem mais gordura púbica do que gostariam. Muitos sen- tem até vergonha do abaulamento na região.
Enquanto as grandes maiorias das mulhe- res desejam reduzir o volume da área genital, existem aquelas que apresentam atrofia desta gordura, apresentando um púbis “murcho e flácido”, nestes casos é realizado a Lipoenxer- tia, obtendo aumento do volume local e conse- quente correção da flacidez.
As cicatrizes são muito visíveis? Há neces- sidade de internação? Qual tipo de anestesia?
As cicatrizes são mínimas e imperceptí- veis. Realiza-se com anestesia local/sedação e sem necessidade de internação. O procedi- mento remove até 60% do volume que pode ser beliscado entre os dedos na área, resultan- do numa forma da região genital mais aplai- nada e harmônica. O procedimento leva me- nos de uma hora, e o paciente pode voltar às atividades no mesmo dia ou seguinte.
Dra Dulciyara Lopes
Cirurgia Plástica CRM/MT 2450
O que causa o excesso de gordura na região Pubiana?
Seu código genético determina a distribui- ção de sua gordura corporal. Algumas pessoas obesas não têm excesso de gordura na região pubiana, enquanto outras relativamente magras têm mais gordura que a maioria.
Pubisplastia ou plástica da genitália exter- na feminina?
Nos casos de flacidez dos grandes lábios, ou nos casos de excesso cutâneo destas áreas e in- dicado a plástica desta região, com retirada do excesso cutâneo em cunha, circundando todos os grandes lábios, as suturas são realizadas com fios absorvíveis, não sendo necessária sua reti- rada, pois serão absorvidas ao longo do tempo. Esta afecção é bastante observada em mulheres e homens submetidos a grandes perdas de peso.
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Arquivo Pessoal


Turismo
Ações para o desenvolvimento do
TURISMO EM MT
Desde o início de 2015, a pasta do Turismo Estadual está veiculada a Secretaria de Desenvolvi- mento Econômico do Estado (SEDEC). Dessa forma, o adjunto de Turismo de Mato Grosso, Luiz Carlos Nigro atravessou barreiras para conquistar alguns trabalhos, que tiveram resultados positivos e vem buscando caminhos no desenvolvimento do poten- cial turismo do estado, além levar a potencialidade de Mato Grosso para outros estados brasileiros e países. O primeiro passo no início da gestão foi forta- lecer os Conselhos Municipais ligados ao setor, for- mando representantes da classe empresarial, turísti- ca, social, civil e organizada.
“Essa foi uma maneira de criar um norte para o gestor que estava entrando. Porque através do Con- selho Municipal nós poderíamos montar o plano es- tratégico de turismo, assim observar as necessidades de turismo na cidade”, disse Luiz Carlos Nigro, Se- cretario de Turismo.
Uma das primeiras ações de Nigro foi a retomada das obras do Programa de Desenvolvimento Susten- tável de Turismo (Prodestur), que estavam pratica- mente paradas. Entre elas as pontes Trans Pantanei- ras. Até o momento cinco pontes foram entregues, sendo 30 travessias de concretos e aço que ainda es- tão em fase de execução. Pelo menos, mais de 12 mil
serão entregues em 2016. A exe- cução da obra da MT 020, que liga Chapada dos Gui- marães ao Distrito de Água Fria, vai beneficiar a po- pulação de Água fria e o Distrito de João Carro.
Por Cristina Cavalero
Outro passo dado foi na duplicação da estrada de Chapada dos Guimarães, que recebeu recapea- mento, por meio da Secretaria de Infra-estrutura e Logística (Sinfra). Um projeto está sendo feito para a retomada da obra do Portão do Inferno e do Mirante. O secretário Nigro disse que a Sal- gadeira é a única obra que encontra paralisada. Explicando que a empresa abandonou a constru- ção e que não teve condições dela continua com o serviço, afirmando que a retomada de uma nova licitação será nos próximos 60 dias.
Pontos de apoio aos turistas estão sendo im- plantados em cidades do interior do estado, exem- plo disso são os Centros de Convecções em Barra do Garças, Aragarças e Pontal do Araguaia. Já em Tangará da Serra, o Centro de Convenções conso- lidará a cidade do médio norte e municípios pólos do estado.
Incentivo Aéreo
O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, sancionou a Lei que criou Programa Estadual de Incentivo à Aviação Regional, o Voe MT. O progra- ma foi criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Se-
dec) e visa esti- mular a implan- tação e expansão de linhas aéreas regionais, nacio-
30 - ANO I - N° 07 - Novembro 2016
Secretaria de Turismo, incorporada à outra pasta, atravessa barreiras em busca da melhoria da qualidade de serviços ao turista.


nais e internacionais em aeroportos e aeródromos em Mato Grosso com a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Servi- ços (ICMS) para compra de querosene de aviação em até 94% para as companhias áreas que fizerem vôos regionais.
Com isso as empresas particulares do ramo estão ampliando a malha viária dentro do estado, além de voar para quatro municípios, como Cuia- bá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, esse tipo de serviço também está indo para as cidades de Sorriso e Barra do Garças , além de vôos interna- cionais como Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
Segundo o governador Pedro Taques a legis- lação vai significar muito para Mato Grosso, que será transformado em um pólo regional da avia- ção. “Com essa Lei de Incentivo para compra de querosene de aviação, Mato Grosso passará a ser um ponto de conexão das empresas e isso expan- dirá o setor”, disse.
Já para o secretário da Sedec, Seneri Paludo, o Voe MT transformará a aviação regional de Mato Grosso. “Com essa medida vamos atrair empresas aéreas para fomentar os vôos regionais, que são tão importantes para Mato Grosso, um Estado de dimensões maiores que alguns países da América Latina”, destaca.
Para Nigro, a única barreira neste momento para que isso ocorra, ainda, é a baixa estrutura dos aeroportos. Porque, para se transportar passa- geiros de uma determinada cidade, precisa ter as principais exigências dentro do aeroporto. Existe um check-in de aprovação da Agencia Nacional de Aviação Civil (ICMS), envolvendo todo um re- quisito, entre eles, cerca operacional do aeroporto tela, mureta, central de combate incêndio, raios-X, equipamentos exclusiva deles.
Destaque – Cáceres
Antigamente a cidade de Cáceres (247 km de Cuiabá) era conhecida apenas pelo tradicional festi- val de pesca e rede hoteleira, hoje essa realidade mu- dou. A princesinha do Pantanal como é conhecida está sendo modificada e para melhor, através dos pro- dutos turísticos e atrativos. Por ser o início do Panta-
nal está sendo incentivada a observação de aves e onças.
Luiz Carlos Nigro, Secretaria de Turismo
Hoje o grande atrativo, pouco conhecido pela população e turistas, é a “Dolina Milagrosa”, que é um lago de águas cristalinas, encravada dentro de uma montanha, sem fundo, tanto que muitos mer- gulhadores tentaram chegaram ao final e não conse- guiram. Porém a lagoa é licenciada para pratica de mergulho. Nigro relata que o lago é um produto tu- rismo com estrutura receptiva, devido à existência de um hotel, com restaurante.
“É uma ilha ao contrário,
com água verde e as folhas fi-
cam do outro lado, por causa
da temperatura da água. Com
a vantagem de ter o hotel a
500 metros da lagoa. Muitas
pessoas não conhecem a Doli-
na Milagrosa, até mesmo os moradores
que vivem a vida inteira em Cáceres,”
enfatiza Nigro, e reforça que pontos
turísticos como esses preci-
sam ser divulgados na mídia
para atrair turistas e até mes-
mo a população da região. O
secretário adjunto afirma que
os empresários precisam se or-
ganizar, através de uma asso-
ciação fortalecida, para ir atrás
de projetos, que na maioria
das vezes não existem. Ele cita como
exemplo, a Arena da Cavalhada, em
Poconé (102 km Cuiabá), um projeto
criado feito pelo governo do estado,
que reverencia a tradição centenária.
Assim como, também, não existe para “Congodromo” em Vila Bela a Santís-
sima Trindade. Ele disse ainda que o projeto tenha que ser licitado, licenciado ambientalmente para assim como no Portão do inferno. Já o mirante está sendo realizando junto com à Sema (Secretaria de Meio Ambiente) e outros órgãos responsáveis.
Revista Centro Oeste - 31


Turismo
Eventos
Além de obras iniciadas e retomadas, a pasta vem desen- volvendo, vários, eventos para mostrar o potencial turístico de Mato Grosso, país a fora. A Festa Internacional do Turis- mo do Pantanal realizada em abril deste ano trouxe diversos municípios com produtos de potencial turístico.
Nigro relatou que o poten-
cial turístico funciona da se-
guinte forma. Existe uma ca-
choeira bonita em determinada cidade, mas não tem a estrutura para dar o apoio ao turista. O produto turístico é quando tem estrutura.
Aquário Encantado no município de Nobres (123 km Cuiabá), por exemplo, é um produto, por- que tem o acesso, restaurante, os equipamentos, o aquário é licenciado ambientalmente receber os tu- ristas. Assim vários produtos, turístico de “Nobres e Bons Jardins”.
Na oportunidade o responsável pela pasta falou da ligação asfaltica, feita entre Nobres de Bom jardim. Ao falar sobre a Festa Internacional do Pantanal. Nigro destacou expositores de outros pa- íses como a Bolívia, Peru, Paraguai e interior de Mato Grosso. Inclusive da região do Araguaia, Vila Bela da Santíssima Trindade e da baixada cuiabana, que além de expor a gastronomia e produ- tos artesanais fizeram apresenta- ções culturais, divulgando para mais 50 mil pessoas que visitaram o evento, que movimentou gran- des negócios, através de redes de
hotéis, pousadas e atrativos. Uma oportunidade para mui- ta gente comprar os atrativos tu- rísticos e pacotes promo- cionais. Foram vendidos
com até 60% de desconto. “Trabalhamos com a seguinte filosofia. Atraves- samos uma crise gigantes- ca. Choramos ou vende- mos lenços, vamos vender lenços, dando descontos e
mostrando os atrativos.
“Apesar da crise, este ano, os pontos turísticos de Nobres estão com praticamente todas as pousadas lotadas, da mesma forma a região do pantanal”, sa- lientou Nigro.
Ainda segundo ele, no Pantanal não está tendo mais baixa temporada, porque tem um novo produto na região, que é a observação de onças. Durante o even- to vieram 45 operadores de turismo de fora, além da cobertura de grupo de jornalistas de jornais, site e TVs nacionais, que aproveitaram para conhecer Chapada, Cáceres, Cuiabá, Jaciara e Alta Floresta.
“Cobertura do nosso evento foi feita pelo Pan Ro- tas, maior mídia jornalística do país nessa área. Foi muito divulgada a nível nacional e internacional, na In- glaterra, Argentina e em vários outros países”, relatou.
Este ano a FIT 2017 foi lançada na Feira Inter- nacional de Turismo em São Paulo, maior evento de turismo no país e em Buenos Aires.
O grande objetivo é transformar o turismo um dos pilares do desenvolvimento econômico do esta- do, juntamente com a soja, girassol e o algodão, uma forma de transformar o turismo, que é distribuidor de renda emprega e gerador de empregos com mão de obra de baixa qualificação.
Os produtos atrativos de Mato Grosso foram levados para feiras nos Estados unidos, Inglaterra, Perue Bolívia.
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Olhares sobre a cidade
Deusa Alada
Nos meus constantes diálogos com o silêncio, na madrugada do meu ser, enquanto a cidade se recolhe com seus mistérios para adorme- cer, as palavras se multiplicam na magia do caldeirão de letras vivas e pedem passagem. E, assim elas dançam, cantam e choram na trama, às vezes amarga das memórias enclausuradas algures.
São muitos os segmentos, artísticos, acadêmicos e sociais que se dei- xam embriagar na sapiência da sua poética, que alimenta, incendeia, toma vida e reverbera na rotina quase sempre entediante de nossa existência.
Suas poesias curam, encantam e nos despertam da comodidade la- tente para soltar o grito oprimido, o gemido engasgado, o choro contido aprisionado em nosso ser. Esse pavor alimentado pelo medo e a culpa toma vida dentro de nós pelo caos estabelecido na travessia da existên- cia, alheio a nossa vontade.
Sua poética é grávida da fúria do vulcão e da doçura do olhar da criança que chega ao mundo com o prenúncio de uma nova reconstru- ção, pautada na esperança e no amor transcendental.
O fogo incandescente contido em cada palavra do seu universo de prosa, incendeia as injustiças e revitaliza em nós o que já não era, o que se perdeu na violência de ações cruéis de egoísmo, vaidade e desamor.
Eu estou falando da poetisa que se fez eterna no aqui e agora e muito além do infinito, por toda a eternidade, Marilza Ribeiro. No auge dos seus 82 anos de vida, de histórias, poesias, peças teatrais e tantas intervenções sociais artísticas nas periferias da cidade. Denunciou a crueldade, o que nunca fez sentido, mas é exercido pelo machismo e pelo abuso de poder.
Marilza é o sagrado feminino em lírica ação. Temos muito de sua poesia em nós, escondido no inconsciente para tentarmos sobreviver, quando na verdade nascemos para super-viver. A trama de sua poética rima com super-ação e nos convida a ousar novos cantos e acordes; su- aves, coloridos de sorrisos e transmutação.
Seus olhos da cor do mar, sempre a mirar o infinito em busca de fios de arco-íris para tecer a poética universal, imortal. Poética que de- nuncia e reconstrói uma nova ação social. Não há como sair imune após um prazeroso mergulho em sua poética surreal.
Ah, que bom seria se pudéssemos engarrafar as suas poesias em finos e resistentes cristais, para entrega-las aos mares de todos os con- tinentes. Dessa forma, enquanto houvesse vida na terra elas sobrevive- riam e seriam propagadas às futuras gerações.
No meu caldeirão de alquimia, eu realimento a sua poesia, que permite reflexões e alegrias. Marilza Ribeiro é única, ontem e hoje, é eternidade e luz que aquece o dia e repousa para além do Hades. É a alegria dos cisnes de Apolo, é o repouso e o colo das nossas inspirações.
É a menina que canta o poder e a glória de um tão sonhado e pro- missor amanhã. Que bom seria se todos fossem poesias e a cada nascer do dia pudessem espalhar sementes do canto da nossa gente que ri e chora, mas a noite revigora sob o leito de palavras sábias em contínuo movimento. E no dia seguinte acordar sorrindo sob a glória e a transcen- dência da força de suas poesias.
A cidade de Cuiabá reverencia e agradece a cada manhã pelo prazer e a honra de poder se aquecer na eternidade da inspiração de sua arte poética. Arte que abre caminhos semeia e amadurece os frutos do aqui, do agora e do devir da história literária, do
entardecer do meu, do seu, do
nosso ser. Para sempre Marilza
Ribeiro, Deusa Alada, da Aca-
demia Universal de letras do
Coração da Mãe Terra!
Por: Janete Manacá
À Marilza Ribeiro, Deusa Alada, Poetisa das Galáxias que, com sua força estelar, semeia palavras encantadas em todo tempo e lugar. Felizes, elas tomam vidas e vivem no universo a bailar.
Eis que surge na escuridão
Do altar da imensidão
Com suaves e translúcidas asas A amada Deusa Alada
Mulher pássaro, menina fada,
A guardiã da esfera, aquela que gera
Com olhar de esmeralda
Sereno, vibrante e cristal Indicando à humanidade
O caminho poético, a direção Que rompe com todas as crenças E destrói qualquer prisão
Com delicadas asas a voar com formosura Como a mais bela e livre das criaturas Reverencia o feminino e a criação
Linda criança divina, encanto e fascinação Brinca entre as nuvens brancas do céu
E saúda o universo regado a leite e mel
A noite por fim chega, repleta de pura magia Entre a música da lira, o canto e a poesia Convida a sereníssima estrela guia
Para, na Via Láctea, amor sublime semear
E daquele instante grandioso e fecundo Germina-se a paz esperada no mundo
Deusa guerreira e encantada
Agora numa linguagem decodificada Risca o firmamento na madrugada Com flores de luz a enternecer as almas Do que outrora era ventania
Agora é brisa beijando a face iluminada
E nesse transe de ritos sagrados
Do feminino essencial em liberdade O grito reverberado é de satisfação Quantas eras de agonia e aflição Chorastes presa sobre este chão
As dores dos nossos antepassados?
Deusa, bela guardiã das cachoeiras Convida ondinas, borboletas e a lua cheia Para um novo tempo festejar
Bendita seja, Deusa Alada
Mulher, mãe, flor serenada
Útero sagrado que nos convida a nova morada
Revista Centro Oeste - 33


Social
Sueli Batista
Por Silvia Narçay
PRA NUNCA
PERDER ESSE
RISO LARGO
Para participar deste espaço é preciso ser feliz!
Sávio Pereira
Ele o doutor Andre Luis e a encatadora Noiva Grazielle Feitosa Milas
Futura Doutora Laiz Andrade
Foto: Lucas Ninno


Tatiane Barbieri
Doutora Analice Nagel
Hebert Ma os
Ziad Fares - ZF Publicidade
Emanuele Vitorino e Elaine Dalacosta Foto Reprodução-TVCA
Tania Kramm da Costa
Deputado Estadual (MT) Eduardo Botelho


Turismo - Cuiabá/MT
O Centro Histórico de Cuiabá tem uma área histórica, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Fundada em 1719, com a descoberta de ouro em abundância, Cuiabá transformou-se em uma das maiores cidades do Brasil em menos de duas décadas. A capital tem diversos atrativos turísticos por estar situada em uma região de variadas de paisagens naturais e de um apelo cultural predominante.
Marco Geodésico da America do Sul
Demarcado pela Comissão Rondon, em 1909, o centro Geodésico da America do Sul fica em Cuiabá, no antigo Capo do Ourique, hoje Praça Moreira Cabral, onde também fica a Câmara Municipal. Para marcar o local foi construído um marco simbólico com as coordenadas geográfi- cas de localização na America do Sul. O obelisco de aproximadamente 20 metros de altura é todo revestido em mármore branco. Este obelisco foi erguido de for-
ma a preservar o marco original, o qual se encontra hoje protegido por vidros, sendo plenamente visível. Endereço: Acesso pela Rua Barão de Melgaco, 640 Cuiabá.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
A igreja é um dos marcos de fundação da cida- de de Cuiabá, tendo sido construída em arquitetura de terra em torno de 1730, próximo às águas do córrego da Prainha, em cujas águas Miguel Sutil descobriu as minas de ouro que impulsionariam a colonização da região. Sua fachada, de grande simplicidade, é típica da ar-
quitetura colonial brasileira e esconde a decoração barroca-rococó nos altares do interior, com rica ta- lha dourada e prateada, única com esses detalhes no país. Tombada em 1975 pelo IPHAN, em 1987 pela
Cuiabá
Fundação Cultural de Mato Grosso e incluído no pe- rímetro tombado do Centro Histórico de Cuiabá em 1993, é palco da Festa de São Benedito, mais longa festa religiosa do estado. Endereço: Avenida Coronel Escolástico com Avenida Ten. Cel. Duarte – Lixeira.
Igreja do Bom Despacho
A Igreja do Bom Despacho ou Seminário,a “No- tre Dame Cuiabana” é, ao menos externamente, a mais bela igreja da cidade. Seu estilo gótico, inédito em boa parte do país, foi definido por um arquiteto francês que teve toda a liberdade para ousar. Ende- reço: Acima da Praça Ipiranga – Centro.
Catedral Metropolitana Basílica do Se- nhor Bom Jesus
A Catedral Metropolitana Basílica
do Senhor Bom Jesus é uma catedral-ba-
sílica católica, sede da arquidiocese de
Cuiabá. Inaugurada em 1973, a atual ca-
tedral foi construída sobre os escombros
da antiga, uma jóia do período colonial
que foi demolida num episódio até hoje não esclare- cido. Endereço: Praça da Republica – centro.
Casa do Artesão
Tombada pelo patrimônio histórico, o casarão reúne artesanato de todo o es- tado em sete salas temáticas. Reúne ar- tesanato do estado, como arcos, flechas,
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apitos com sons de pássaros e bonecas de cerâmica. Há também suvenires do Pantanal e doces caseiros. Endereço: Rua 13 de Junho, 315 - Centro Sul.
Sesc Arsenal
Criado, antes, com o nome Real Trem de Guerra, por Carta Ré- gia de D. João VI em 1818, destinado a um estabelecimento mili- tar para o conserto e fabricação de armas. Teve iniciada a cons- trução em 1819, du- rante o governo do 9°
e último Capitão General de Mato Grosso, Francis- co de Paula Magessi Tavares de Carvalho, vindo a concluir-se em 1832, quando foi inaugurado. Em 15/11/1831 por determinação de lei foi criado o Ar- senal de Guerra da Província de Mato Grosso. Hoje o Centro Cultural Jamil Boutros Nadaf conta com os seguintes espaços: Central de Atendimento, Chope- ria, Centro de Difusão e Realização Musical, Cinema, Banco de Textos de Artes Cênicas, Galeria de Artes, Laboratório da Palavra, Teatro, Biblioteca, Salão So- cial, Sala de Dança, Oficina de Ideias, Ateliê de Ar- tes, Teatro de Formas Animadas, Núcleo de Cinema, Ponto de Artesanato e Terraço Plural. Endereço: Rua 13 de Junho, S/N - Centro Sul.
Museu Histórico de Mato Grosso
Criado em 20 de agosto de 1987, instalado originalmente no antigo prédio do Palácio da Instru- ção. Muitas obras são provenientes de doações, principalmente os re- tratos e as esculturas de Marechal Rondon. “O objetivo do acervo é mostrar a cultura, tentar transmi- tir um pouco da história de Mato
Grosso à população, que, infelizmente, não procura se inteirar dos detalhes da nossa cultura’, diz a mo- nitora. A instituição é procurada mais pelos turistas que vem para Cuiabá. Cada uma das salas conta um pouco da história do Estado. O período do combate contra os paraguaios e da chegada de Rodrigo Cezar de Manezes em Cuiabá, para citar um exemplo, está representado na primeira sala, com quadros, pin- turas e maquetes. O museu conta ainda com obras sobre a Batalha Fluvial do Alegre, a inauguração da Praça Alencastro e outros fatos que resumem a his- tória do estado de Mato Grosso. Endereço: Praça da Republica - Centro
Museu da Caixa D´água
Museu da Caixa D’água, um pequeno aqueduto de estilo romano, conhecido como Morro da Caixa D’água, foi construído em 1882, na gestão do coronel José Maria de Alencastro, como presidente da Pro- víncia de Mato Grosso. A caixa d’água recebia água aduzida pela Hidráulica do Porto movida por má- quina a vapor. Essa caixa abastecia a população cuia- bana de água potável por gravidade. Redescoberto e recuperado no final de 2007, o Museu ganhou lugar de destaque nos roteiros turísticos e de pesquisas e passeios estudantis e está em uma área urbanizada integrando com a natureza. O espaço tornou-se um dos monumentos histórico-turísticos mais visitados da Capital. O Museu da Caixa D’Água Velha em si consiste numa grande exposição de arte aos olhos dos visitantes. Além de exposições permanentes mostrando objetos que compuseram sua própria his- tória, como tubos de ferro fundido e registros usados no controle da distribuição de água, o Museu vem promovendo mostras rotativas de peças de artistas locais e de outros pontos do estado. Endereço: Rua Nossa Sra. de Santana, 1.105 - Centro Sul.
Museu do Rio e Aquário Municipal
Fundado em 1999, faz parte de um complexo que inclui o e a reurbanização da Avenida Beira Rio. A abertura do Museu do Rio serviu como um resgate da memória local e arredo-
res do Rio Cuiabá e como
fonte de pesquisas para
historiadores e interessa-
dos na cultura regional. O
Museu está instalado no
prédio do antigo Mercado
do Peixe, construído em 1899. A construção foi tom- bada pelo governo do Estado em 1983, e a recupe- ração do prédio aconteceu em 1999, ano em que se completou o centenário de sua construção. O local atualmente para por um enorme processo de revi- talização e deve ser entregue a população ainda este ano de 2016. Endereço: Avenida Beira Rio – Porto.
Fonte: trilhacultural.com.br , Sesc Mato Grosso e Mato Grosso Brasil.
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Turismo Goiânia/GO
Goiânia conta com numerosas áreas verdes, presentes em várias partes da cidade, servindo como lazer para as famílias goianienses
e seus visitantes. Cerca de 30% da área total da cidade é coberto
por áreas verdes, nestes locais encontram-se lagos, vasta vegetação original, além de uma fauna rica em aves e pequenos anfíbios, répteis e mamíferos. A cidade também apresenta várias construções em
Art Déco que são os únicos patrimônios tombados pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico no país (Iphan).
Goiânia
Bosque dos Buritis
O Bosque dos Buritis é o parque mais central de Goiânia, permite um passeio por entre as alamedas
cercadas de árvores e centenas de pequenos ani- mais. É o mais antigo patrimônio paisagístico de Goiânia. No Bosque há calçadão de cooper, lagos, cascatas e lanchonete. No local, se encontra edifi- cado o Centro Livre de Artes, o Museu de Arte de Goiânia e duas obras de destaque: o Monumento à Paz Mundial, que abriga terras provenientes dos mais diversos países e uma fonte que chega a atin- gir cinqüenta metros de altura que é a maior da América do Sul.
Parque Vaca Brava
O Parque Vaca Brava é um parque urbano que ocupa uma área de 79.800 metros quadra- dos e contém um extenso lago e uma floresta com espécie nativa de fauna e flora. O parque conta com uma pista de cooper por onde pas- sam centenas de pessoas diariamente e é famo- so pelo seu chafariz, o qual é considerado um dos principais pontos de visitação do parque. Em volta há muitas lojas de alto padrão além de Shopping de Goiânia.
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Feira Hippie de Goiânia
A feira Hippie, instalada em um ponto his- tórico da cidade, a antiga estação ferroviária, conta com vista para a Maria Fumaça. Podem-se comprar objetos artesanais, calçados, comidas típicas e produtos importados espalhados pelas 5.954 barraquinhas. Vale o passeio!
Fonte: http://www.trilhacultural.com.br/roteirosTuristicos
Parque Flamboyant
Situado no Jardim Goiás, próximo ao estádio Serra Dourada, o Parque Flamboyant Lourival Louza foi construído numa área de mais de 125 mil metros quadrados que pertencia ao Shopping Flamboyant. O parque possui dois lagos, pista para caminhada, pista para ciclismo e parque infantil, entre outras atrações.
Monumento às Três Raças
O Monumento às Três Raças é uma escultura lo- calizada no centro da Praça Cívica, atração turística do Setor Central de Goiânia. Esculpido em bronze e granito por Neusa Morais em 1968, o monumento, que pesa aproximadamente trezentos quilos e possui sete metros de altura, é uma homenagem à miscige- nação entre as etnias branca, negra e indígena - que deu origem ao povo goiano. Na estaca de granito que as estátuas de bronze erguem está incrustado o brasão da cidade.
Revista Centro Oeste
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Turismo - Brasília/DF
Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente
Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital
do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência
dos principais órgãos da administração federal para a nova
capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais. O plano
urbanístico da capital, conhecido como “Plano Piloto”, foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, o adequou ao projeto do lago Paranoá, concebido em 1893 pela Missão Cruls. O lago armazena 600 milhões de metros cúbicos de água. Muitas das construções da Capital Federal foram projetadas pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
Palácio da Alvorada
Brasília é classificada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Recebe um milhão de visitantes por ano e entre suas atrações mais visitadas está o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presi- dência da República, projetado por Oscar Niemeyer.
O Palácio situa-se às margens do lago Paranoá, tendo sido o primeiro edifício inaugurado em Bra- sília, em 30 de junho de 1958. Projetado por Oscar Niemeyer, o Alvorada tornou-se um dos ícones da arquitetura moderna brasileira e de sua peculiari- dade em relação ao movimento moderno europeu. Também foi símbolo do progresso cultural e técni- co do Brasil durante a década de 1950, momento em que o país vivia uma profusão cultural singular, ca- racterizado entre outras coisas pela bossa nova, pela arquitetura moderna e pela arte concreta. O formato diferenciado dos pilares externos da edificação deu origem ao símbolo e emblema da cidade, presente no brasão do Distrito Federal.
Ponte Juscelino Kubitschek
A Ponte Juscelino Kubitschek, também conheci- da como Ponte JK, está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atraves-
sando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezem- bro de 2002, a estrutura da ponte tem um compri- mento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros. A ponte rapidamente virou mais um ícone de Brasília estam- pado em cartão postal, especialmente à noite, quan- do sua teatralidade fica ainda mais em destaque.
Teatro Nacional Cláudio Santoro
O Teatro Nacional Cláudio Santoro é um teatro brasileiro localizado em Brasília. Foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A construção teve início no dia 30 de julho de 1960, e a estrutura ficou pronta em 30 de janeiro de 1961, mas por cinco anos a obra ficou parada. A Sala Martins Pena ficou pronta em em 1966 e, após dez anos de atividade, foi fechada para refor- ma e finalização do teatro que ocorreu em 21 de abril de 1981. O teatro Nacional Claudio Santoro localiza- se na Via N2, Setor Cultural Norte, possui estrutura com forma de pirâmide irregular: no seu interior des- tacam-se as salas Martins Pena, Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno, onde de realizam ao longo de todo o ano numerosos atos e representações culturais.
Foto: www.planalto.gov.br


Catedral
A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida é mais conhecida como Catedral de Bra- sília. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, sua pedra fundamental foi lançada em 12 de setembro de 1958. Na praça de acesso ao templo, encontram- se quatro esculturas em bronze com três metros de altura, representando os evangelistas; No interior da nave, estão as esculturas de três anjos, suspensos por cabos de aço. O batistério em forma ovoide teve em suas paredes o painel em lajotas cerâmicas pintadas em 1977 por Athos Bulcão. O campanário composto por quatro grandes sinos, doado pela Espanha, com- pleta o conjunto arquitetônico. A Via Sacra é uma obra de Di Cavalcanti. Na entrada da catedral encon- tra-se um pilar com passagens da vida de Maria, mãe de Jesus, pintados por Athos Bulcão.
Memorial JK
O Memorial JK é um museu na cidade de Brasília projetado por Oscar Nie- meyer, inaugurado em 12 de setembro de 1981 e dedicado ao ex-presidente brasileiro Juscelino Kubits- chek fundador da cidade de Brasília. No local, en- contram-se o corpo de JK, diversos pertences, como sua biblioteca pessoal, e fotos tanto dele como de sua esposa Sarah. Apresenta obras projetadas por Athos Bulcão em sua área externa, um vitral desenhado pela artista Marianne Pere i sobre a câmara mortuária e uma
escultura de 4,5 metros de autoria de Honório Peçanha.
Santuário Dom Bosco
O Santuário Dom Bosco é uma das mais conhe- cidas Igrejas de Brasília e uma das imagens mais frequentes nos cartões-postais dessa cidade. Ocupa
uma boa parte da Quadra 702 Sul, em posição bastante cen- tral no Plano-Piloto.
Parque Nacional de Brasília
O Parque Nacional de Brasília, mais conhecido pelo apelido de “Água Mineral”, é um parque com área de 30.000 ha, localizado a noroeste do Distrito Federal e administrado pelo Instituto Chico Men- des de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A principal atração do parque são as piscinas formadas a partir dos poços d’água, surgidos às margens do Córrego Acampamento pela extração de areia feita antes da criação de Brasília. O parque dispõe tam- bém de duas trilhas na área interna, a da Capivara, com duração de cerca de 20 minutos, e a do Cristal Água, com duração de cerca de 1 hora.
Parque da Cidade Sarah Kubitschek
O Parque da Cidade de Brasília Sarah Kubits- chek, popularmente conhecido como Parque da Ci- dade, está situado em Brasília e tem 4,2 milhões de m2. Localizado no centro da cidade, junto à Asa Sul, tem o terceiro maior pavilhão coberto para feiras e exposições do Brasil, com 55 mil m2. É um dos prin- cipais centros de lazer ao ar livre da cidade, concen- trando quadras de esportes, lagos artificiais, parque de diversões, centro hípico e pistas de caminhada, patinação e ciclismo. Além do mais, é o maior par- que Urbano do mundo, superando até mesmo o Central Park em Nova York. O parque ganhou fama nacional por meio da música Eduardo e Mônica do grupo candango Legião Urbana.
Fonte: http://www.trilhacultural.com.br/roteirosTuristicos
Revista Centro Oeste
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A capital de Mato Grosso do Sul, é uma cidade planejada, com muita área verde e culturas que se misturam, unindo o belíssimo artesanato indígena à gastronomia do Paraguai, país vizinho da cidade. Em visita a Campo Grande, além da deliciosa chipa, da sopa paraguaia e do tereré, você pode provar ainda delícias japonesas, herança dos imigrantes nipônicos que chegaram à capital no início do século 20. Além disso, a cidade conta com diversas atrações
Parque das Nações Indígenas
Batizado originalmente como Parque do Pro- sa, o Parque das Nações Indígenas é considerado um dos maiores parques urbanos do mundo, com 119 hectares. Em sua estrutura, há quadra de espor- te, pátio para skate e patins, pista para caminhada, lanchonete e sanitários. Há também um grande lago que se forma próximo à nascente do córrego Prosa e todo o parque possui policiamento. Na área cultu- ral, o parque dispõe de um local para apresentações, além de hospedar o Museu do Índio, o Museu de História Natural e o Museu de Arte Contemporânea. Vista parcial do Parque das Nações Indígenas, com o Monumento ao Índio no meio do lago.
Museu de Arte Contemporânea
Como já citado, o Museu de Arte Contemporâ- nea localiza-se dentro do Parque das Nações Indí- genas. Mais conhecido como MARCO, o museu foi fundado em 1991, e sua nova sede foi inaugurada em 2002. Em seu acervo, há mais de 1500 obras cuja origem vem da Pinacoteca Estadual, além de obras que retratam a história das artes plásticas do Mato Grosso do Sul.
A belíssima fachada do Museu de Arte Con- temporânea de Campo Grande. Em sua estrutura, há uma sala com acervo permanente e outras qua- tro com exposições temporárias, biblioteca, salas de aula, auditório e ateliê.
Trem do Pantanal
Mais um passeio do que uma atração turística, o Trem do Pantanal é programa obrigatório para quem visita Campo Grande. Após quase 20 anos parada, o velho trem que atravessa o Pantanal, chamado Pan- tanal Express, voltou a partir de Campo Grande to- dos os finais de semana rumo a uma viagem que pas- sa por algumas das paisagens mais bonitas do Brasil. Em 220 quilômetros de percurso, os viajantes partem da capital do estado e vão até Miranda, a leste de Mato Grosso do Sul. Na primeira parte do roteiro, a paisagem que predomina é o cerrado, com grandes pastagens, rebanhos de gado e formações rochosas. O Trem do Pantanal é um passeio obrigatório para quem quer conhecer a fundo a região. A mudança no cenário começa em Aquidauana, onde o trem faz uma parada de 2h30 e os turistas podem conhecer mais a fundo o local em que ocorre a transição para a mata verde de solo úmido. Durante o tempo da pa- rada, é possível realizar um passeio de barco ou a cavalo, além de provar os deliciosos pratos típicos da região, à base de peixe. No caminho de Aquidauana até Miranda, a vegetação é a mesma, mas é possível ver, pelas janelas do trem, belíssimas espécies de tu- canos e araras-azuis, aves típicas da região.
Fonte: http://www.falaturista.com.br
42 - ANO I - N° 07 - Novembro 2016




A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ECONOMIZOU E O RESULTADO É MAIS SAÚDE PARA A NOSSA GENTE.
SÃO 150 AMBULÂNCIAS
alap
Com uma administração financeira responsável, a Assembleia economizou recursos e repassou R$ 20 milhões ao Governo do Estado, que adquiriu150ambulâncias. Destas,66jáforamentreguesaosprefeitos. Ainda este ano, todos os 141 municípios receberão as ambulâncias.


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