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Published by cristiano.saito, 2017-08-06 18:47:03

Revista Centro Oeste 12

A SOLTA Cia de Teatro faz ho- menagem a Revista Centro-Oeste, pela publicação de capa na edição do mês de maio do espetáculo da companhia teatral. CARNE: Uma narrativa sobre a memória.
A Revista CENTRO OESTE e colaboradores agradecem a home- nagem e carinho.
Revista Centro-Oeste.
O Centro-Oeste em suas mãos.
O Centro-Oeste em suas mãos


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EXPOSIÇÃO MATO GROSSO
Lentes para Várzea Grande, enfoca preservação ambiental e resgate cultural
TEATRO DE RUA
Andarilhos das Estrelas
Grupo Tibanaré de Cuiabá-MT
24
40 Concurso/MS 38
Acessibilidade/DF
59a AGO da CONEMAD/GO 44 Convenção Estadual dos Ministros das
Assembleias
Habita Brasília, Projetos de acessibi- lidade para população de baixa renda
Primeiro Concurso Público
da história da ALMS é homologado
Revista Centro-Oeste é uma publicação da VERDE EDITORA Comunicação e Cultura Ltda EIRELI
CNPJ. 14.793.795/0001-47 www.editoraverde.com.br
Diretora-presidente Silvia Narçay
Diretor Executivo Thiago Batista
Editoria
Silvia Narçay
MTb DRT/MT 0001379
Conselho Editorial Silvia Narçay Milas Thiago Batista
Arte e diagramação Cleverson Durigão SN Projetos Visuais
Colaboradoras Janete Manacá Joyce Nogueira Adriana Nascimento
Colaboradores/Fotos Agência Brasília
Rafael Ventura SINTAP/Mato Grosso Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul Secretaria de Comunicação Social de Várzea Grande/MT
Núcleo de Mídia
Whats /65/99626.0920 /65/3623.4300 /61/3226.7747
Email: [email protected]
ANO 2 - N° 12 - Julho/2017
Circulação mensal Abrangência: Brasília/DF, Goiânia/GO, Campo Grande/MS e Cuiabá/MT.
A Revista Centro Oeste não se responsabiliza por matérias e artigos assinados, pois refletem estritamente a opinião de seus autores.


Editorial
Nossa edição de julho traz grandes causas e em especial a homenagem que SOLTA Cia de Teatro preparou à Revista Centro-Oeste, pela divulgação e publicação de capa na edição do mês de maio. O espetáculo teatral; CARNE: Uma narrativa sobre a memória. Somos papel, e, fizemos o nosso papel de espalhar e disseminar a arte. Ficamos lisonjeadas com a homenagem, e em agradecimento estamos publicando-a (homenagem) em nossas páginas de abertura dessa edição.
A Revista realizou no mês de julho cobertura exclusiva de eventos
que marcaram o mês na capital de Mato Grosso. O movimento sindical promovido pelo CSB Central dos Sindicatos Brasileiros, seus planos para o desenvolvimento nacional e organização, bem como o fortalecimento e luta sindical e sua implantação no estado.
A convecção estadual da Assembleia de Deus Ministério Madureira, também abrilhanta nossas páginas com o marco religioso para o estado de Mato Grosso e com o Tema: A importância da unidade da nação Madureira em Mato Grosso. Na ocasião a VERDE Editora laçou mais um de seus trabalhos no seguimento livros/literaturas. Na mesma linha editorial acompanhamos
os acontecimentos em Goiânia na CONEMAD-GO. E fechamos o ciclo Centro-Oeste em Brasília. O evento CIBEM 2017, onde a Confederação de Irmãs Beneficentes Evangélicas Nacional e suas diretrizes trataram do Tema: Mulheres Transformadas.
Cuiabá também se destacou pelo brilho incomum do Grupo Tibanaré e o cortejo cênico da arte móvel.
A educação está focada na cidade de Várzea Grande/MT e a exposição traz a preservação ambiental e resgate cultural.
Mato Grosso do Sul se destaca pelo marco histórico na realização de concurso público e em lei que vai ajudar a prevenir câncer em crianças e adolescentes.
Brasília também conta com o projeto de acessibilidade para a população Habita Brasília. A ideia e atitude deve ser seguida e copiada, pelos gestores da nação. Segue a sugestão!
Frase do mês: Ser grande! É abraçar uma grande causa.
Silvia Narçay
Diretora Geral
Revista Centro-Oeste
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Opinião
TRABALHADORES E
AVANTE
Cuidado institucional é um dever. Com as palavras e termos empregados tam- bém. Esse respeito deve ser próprio do ser humano para com o outro. Deixemos as pe- quenezas de lado. Não combata o homem. Dispute no campo das ideias. Disponham dos ódios, raivas, rancores e remorsos. Bai- xem as armas e armem o diálogo. Chegou a hora de deixar animalescos instintos de lado e ouvirmos o “homo sapiens ” dentro em nós, em cada um de nós.
Existe algo maior sendo tramado. Meti- culosamente orquestrado na ordem mundial. Nos países desorganizados política e financei- ramente, como o nosso Brasil bambino, onde essa ordem mundial até saliva pelo contro- le institucional - custe o que custar; doa em quem doer; e que doa primeiro e SEMPRE nos menores, nos sem voz, nos que têm poucos votos, nos trabalhadores devotados, aos seus algozes liberais banqueiros transnacionais. Esses e outros gigantes invisíveis iguais. Compram nossa soberania (PL 4952/2012-terras irrestritas a estrangeiros). COMPRAM nossa moeda (MP 745/2016//Lei 13.416/2017, autorizou o BC a comprar sem licitação papel moeda e moeda metálica fabri- cados fora do país). Compram nossa riqueza
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e expansão (pec 241-EC 91-limita gastos pri- mários e libera gastos financeiros). Compram nossa aposentadoria (pec 287-vende direitos a fundos privados de previdência) e defi- nam nossa mão de obra (PL 6787/2016 e PL 6442/2016-lei do campo escravocrata).
TUDO através do arremate de nossas ins- tituições, da ruptura constitucional, do arre- mate como num leilão , dos nossos venais de- putados e senadores desse mundo da federal. Tudo ao jeito e gosto do patrão internacional, mediado por grandes capatazes, mega em- presários e togas nacionais.
Enquanto os trabalhadores brigam, deba- tem entre si quem odeia mais a quem, quem é direita, esquerda, centro ou sequer sabe que É, o que é ser , lado algum. Quem tem mais ou menos migalhas de reais, quem é mais rico, quem é mais pobre culturalmente. Enquanto isso...
Eles nos devoram os direitos e as chances de reação no presente, e o que é pior, levam a pó futuras residências contra, ataques ou- tros e, piores ainda, que certamente virão!.(PL 6787/2016-negociado “por sobre a lei”).
Menos ódio entre os trabalhador@s e seus iguais e, mais união para que essa luta, não seja de uns poucos mas, seja de uma multidão


TRABALHADORAS
S!
!
, de mãos dadas, milhares, um milhão . Avan- te trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Lu- temos por nossos direitos e, pelo menos por hora, desarmem-se de seus ódios e rancores, deixemos de lado as diferenças ideológicas, e vamos lutar lado a lado pela manutenção de direitos conquistados outrora à custa de san- gue, suor e lágrimas. Não sejamos marcados como a geração que perderá todos os direitos!
Lutemos
por nossos direitos e, pelo menos por hora, desarmem-se de seus ódios e rancores, deixemos de lado as diferenças ideológicas...
Antonio Wagner Oliveira, está como Vice-Presidente da CSB MT, Diretor Nacional da CSB e Diretor Jurídico do SINPAIG MT
Revista Centro-Oeste
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Mato Grosso
CSB capacita
LÍDERES SINDICAIS em MT através de Congresso
Por Adriana Nascimento
Antonio Neto, presidente nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
Entre os dias 20 e 23 de junho a Central dos Sin- dicatos Brasileiros (CSB) marcou sua entrada em Mato Grosso com sede própria realizando um Congresso de capacitação sindical aos líderes dos sindicatos ma- to-grossenses filiados. Entre os assuntos em debate dirigido para quase 200 pessoas de forma presencial e outro sem número de líderes que acompanharam pela transmissão ao vivo nas redes sociais, teve des- taque a palestra de abertura com o ex-ministro, Ciro Gomes, que falou sobre seu plano para o desenvolvi- mento nacional e como a organização sindical pode ajudar nesse processo. Complementando a abertura, o presidente nacional da CSB, Antonio Neto, fez ques- tão de apresentar todas as frentes às quais a entida- de sindical pode ajudar, no ambito mato-grossense, a fortalecer a luta sindical e, consequentemente, esta parte da federação ajudar a fazer crescer a força políti- ca dos sindicatos em nível nacional.
A vinda para Mato Grosso, ele explica pelo fato de que toda Central tem que se organizar nos Esta- dos porque tem que dar atenção aos sindicatos em
suas localidades para estreitar seus diálogos e colher suas demandas de forma mais efetiva. “É importante que se tenha uma direçãõ estadual para que se pos- sa ocupar os espaços políticos que a Central tem por direito como por exemplo, nos Conselhos Estaduais de Educação e de Saúde e Conselhos municipais. A Central ocupa esses espaços pela lei que as formou. Então, tendo uma direção estadual organizada, ela pode ocupar esses espaços e ver quais são nossos dirigentes filiados que podem ocupar essas vagas. Também a CSB em Mato Grosso vai fomentar a dis- cussão entre os sindicatos locais e organizá-los para o enfrentamento da luta contra as reformas, que pre- judicam os trabalhadores e o povo em geral como é o caso da previdenciária e a trabalhista. Então, o papel das Centrais é preparar os dirigentes sindicais para que eles possam fazer frente aos desafios que têm dentro da categoria, dentro do município e do Estado e da nação”, explicou Neto.
Um exemplo dado por ele nessa linha foi a união, em Mato Grosso, em torno da luta pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), onde a CSB participou,
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através de sua vice- -presidente nacional - e agora presidente esta- dual - e também presi- dente do Sindicato dos Trabalhadores do Sis- tema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), Diany Dias, junto com e os demais sindicatos de servido- res filiados nos emba- tes que foram travados.
Em momentos
como esse citado, con-
forme ele, é que se vê a
importância do papel do
servidor público para a so-
ciedade, lutando para mostrar
à população que seu trabalho é im-
portante e merece respeito. Neto destaca que, quan- do se vai ao hospital público ou se precisa da polícia, cobra-se do Estado sua eficiência, mas é o funcionário público que está ali atendendo e deve ter condições de trabalho bem como o reconhecimento de seu valor para manutenção também de sua sobrevivência. Sem isso nao vai poder dar o atendimento que a população merece. “Por isso que fortalecer a organização dos sin- dicatos de suas categorias é fortalecer a sua luta e orga- nização”, ressaltou.
portantes para dar mais emprego, por isso é necessária a mudança na CLT e porque as regras atuais existentes estão atrapalhando. “Contudo, há quatro anos atrás, havia mais empregos com a mesma CLT e se aumen- tou 25 milhões de empregos nos últimos 12 anos antes da crise. Então, o problema nao é a CLT e sim a concen- tração de renda nos bancos, juros, dívida e não investi- mentos. É óbvio que toda essa crise moral e ética pela qual está passando o Brasil também contribui para a queda no número de empregos. Todo esse cenário aca-
Neto aponta que a última trin-
cheira política dos trabalhadores é
o sindicato, mas o trabalhador não
tem essa consciência, até porque, ao
longo dos últimos 50 anos, muitas
conquistas em legislação não tive-
ram, por parte dos trabalhadores, o
engajamento na conquista. Se a gente
pegar a história vamos ver que, para
haver as oito horas de trabalho atuais morreram muitas pessoas. “O dia 8 de março, é lembrado pelo mundo como uma indignação contra o assassinato de 20 tra- balhadoras de uma tecelagem que não queria reduzir o horário de trabalho e fechou-as na fábrica e tocou fogo. O 1 de maio ocorre por conta de uma greve nos Estados Unidos, onde oito trabalhadores foram condenados à forca. Então, a luta sindical que garantiu muitas das conquistas que temos hoje, foi feita com muito sangue e sacrifício, suor e lágrimas”, lembrou.
Por isso, nesse enfrentamento, é preciso, segundo o líder sindical, convencer os trabalhadores de que, efeti- vamente, eles estão sendo ameaçados porque, na tele- visão, só se falam mentiras, de que as reformas são im-
ba cansando o trabalhador, mas pre- cisamos mantê-los engajados na luta pelos seus direitos porque, na verda- de, o sindicato é um instrumento de organização na busca de conquistas para os trabalhadores”, destacou.
Nesse cenário, ele conta que, or- ganizar a luta não é tarefa fácil, mas o primeiro passo em Mato Grosso nes- se sentido, já foi dado com a organi-
zação da Central e a realização do Congresso com dois dias exclusivos de palestras de qualificação sindical para os dirigentes para que eles tenham condições de reproduzir para os seus sindicalizados sobre o que é a Reforma da Previdência e Trabalhista, qual o conceito da CLT e o conceito da Previdência e terem condições de ir para o enfrentamento ciente das estratégias que podem ser utilizadas para alcançar os objetivos.
Quanto ao fato de grande parte dos trabalhadores aceitar perder seus direitos ou não serem incisivos em cobrar o que é previsto na CLT o presidente foi enfático: “quem ouve sempre que há 14 milhões de pessoas de- sempregadas, faz de tudo para manter seu emprego, mas isso precisa mudar e para isso a CSB está aqui”, finalizou.
Por isso que fortalecer a organização dos sindicatos de suas catego- rias é fortalecer a sua luta e organização.
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Mato Grosso
CSB abre seu
PRIMEIRO CONGRESSO
EAstadual em Mato Grosso Por CSB – edição Adriana Nascimento
pós passagem por Santa Catarina, Cea- do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) na votação
rá, Rio de Janeiro e Paraná, entre os dias 20 e 23 de junho foi a vez de Mato Grosso ter a primei- ra edição do Congresso Estadual da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) realizado por sua sec- cional. Além de a abertura do evento contar com a presença do ex-ministro Ciro Gomes, que apre- sentou seu projeto de desenvolvimento nacional, o Congresso trouxe nomes nacionais e locais de grande conhecimento a repassar e engrandecer a força sindical como o conselheiro do TCE/MT, Moisés Maciel e o professor da Unemat, Edison Antonio de Souza, que falaram, respectivamente, de Controle de gestão Pública e o Contexto Histó- rico do Agronegócio em Mato Grosso.
Antonio Neto, presidente da CSB, explicou a importância da formação sindical dos dirigentes. Neto também lembrou a vitória dos trabalhado- res, na tarde do dia 20, com a rejeição do relatório
da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. “Temos uma vi- são diferenciada de central, nosso papel é forta- lecer os sindicatos e vamos fazer isso nesses dois dias de eventos. Nos dois primeiros dias serão noções de como se dirigir à base, conhecer mais sobre o movimento progressista e mais informa- ções sobre as reformas. Precisamos informar nos- sa base, pois estamos vivendo um momento muito difícil. Hoje (20), tivemos uma vitória, mas apenas ganhamos uma batalha, e não vencemos a guer- ra. Podemos vencer na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); para isso, precisamos trazer aqueles senadores do “centrão” para o nos- so lado, e conseguiremos isso levando consciência para eles”, falou o presidente da CSB.
O evento, que aconteceu na capital, Cuiabá, reuniu dirigentes de entidades sindicais filiadas à
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Diany Dias, vice-presidente da CSB. Parlamen- tar mato-grossense, Deputado Estadual Zeca Viana, prestigiou o evento e parabenizou a CSB pelo fortalecimento da luta sindical no Estado.
Central no estado, que discutiram o atual cenário político do Brasil e as reformas que ameaçam os direitos dos trabalhadores, além de eleger a dire- toria da seccional. Diany Dias, vice-presidente da CSB e presidente do Sintap/
A presidente do Sindicato dos Servidores de Rondonópolis, Jeane Lima, confirmou que o Congresso é um momento único. “A Central busca o fortalecimento dos sindicatos, somos Getulistas, pois Getúlio deu aos trabalhadores direitos. Não podemos deixar que esses direitos sejam subjugados. Tivemos uma semana bem proveitosa, pois vamos debater situações que precisam ser lembradas e criar metas para alcan- çar melhorias do nosso País, para que ele volte a se desenvolver”, destacou.
Parlamentares mato-grossenses também esti- veram presentes na cerimônia de abertura do con- gresso. O deputado estadual Zeca Viana (PDT) en- fatizou a força da CSB e a importância da entidade no estado. “A CSB, que surgiu há poucos anos, é um movimento fortíssimo, atualmente é segunda ou terceira no Mato Grosso. Precisamos unir os sin- dicatos, os trabalhadores e o setor produtivo. Um sindicato forte é um país mais justo”, declarou.
Vereador da cidade de Cuiabá, Dilemario Alen- car (PROS) festejou o encontro. “A gente que vem do movimento sindical deseja boa sorte para a or- ganização da CSB. Eu gostei muito do tema “Sindi- cato forte, um Brasil mais justo”, pois somente com a unidade dos trabalhadores vamos poder construir um País mais justo. Viva a CSB!”, parabenizou.
O deputado estadual Allan Kardec (PT) tam- bém fez parte da mesa de debate e parabenizou a entidade pela realização do congresso.
MT, agradeceu a presença de todos e definiu a realização do Congresso como um sonho.
Temos uma
visão diferenciada de central, nosso papel é fortalecer os sindicatos e va- mos fazer isso nesses dois dias de eventos.
União nas lutas
O vereador da cidade de Santa Carmen, Diorge- ne Souza Araújo (PDT), entregou aos dirigentes do Mato Grosso uma moção de apoio à CSB, proposta por quatro vereadores do município. Segundo o par-
“Esse primeiro Congresso
é um sonho que está sendo rea-
lizado. A criação da CSB Mato
Grosso é o fortalecimento do
movimento sindical no estado,
que faz o nosso sindicalismo
mais aguerrido e mais defi-
nido nas lutas que vêm sendo
traçadas pela CSB. Conto com cada um de vocês que está presente e vamos juntos construir a CSB Mato Grosso”, disse.
lamentar, a moção foi aprovada de maneira unâ- nime no dia 19 de junho.
Com discurso de unidade da classe trabalha- dora e do movimento sindical, João Dourado, pre- sidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Mato Grosso, declarou o desejo da continuidade desta união na defesa dos direitos dos trabalhado- res, conquistados com muita luta. “Precisamos en- tender que os ataques vêm para destruir todos os direitos dos trabalhadores, e precisamos continuar nessa unidade para defender os direitos sociais, humanos e de toda classe trabalhadora. Luta, uni- dade e parabéns à CSB”, finalizou o dirigente.
Integrante da Direção Nacional da CSB e do Fórum Sindical, Antonio Wagner de Oliveira sau- dou, emocionado, a realização do evento. “Come- çamos com 15 sindicatos no estado e hoje somos mais de 40. E essas entidades vieram porque fir- mamos um compromisso e cumprimos, demos suporte e os ajudamos, pois esse é o nosso propó- sito. Queremos formar os dirigentes para que eles sejam multiplicadores em suas bases”, completou.
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Mato Grosso
CIRO GOMES
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Apolítica de desenvolvimento nacional, o combate às exorbitantes taxas de juros e, a estagnação da indústria brasileira foi o cerne da palestra de Ciro Gomes, ex-ministro da Fa- zenda e ex-governador do Ceará, na abertura do Congresso Estadual da Central dos Sindi- catos Brasileiros (CSB) do Mato Grosso. Ao es- cancarar os pilares que travam o crescimento do Brasil, o também ex-ministro da Integração Nacional foi categórico. “O Brasil abriu mão de ter um projeto nacional de desenvolvimento”. Para o palestrante, há um “desmonte do Es- tado para entregar a forças de mercado”. “O neoliberalismo foi um mecanismo estúpido. Regredimos aos valores de 1910, hoje a indús- tria não chega a 9% do PIB”, criticou.
Segundo Ciro Gomes, também é inaceitável que a União gaste 48,3% do Orçamento para pa- gar juros da dívida. Nesta análise, o ex-ministro destacou o grave desequilíbrio fiscal do País. “É a maior encalacrada de finanças públicas da his- tória do Brasil”, disparou. O palestrante afirmou que o orçamento previsto como investimento no
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desenvolvimento
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aos líderes sindicais da CSB/MT
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Por CSB
País em 2017 “dá o menor volume desde a Se- gunda Guerra Mundial”, o que equivale a 0,4% do PIB. Para o político, o colapso nas contas pú- blicas é um pilar fundamental para a estagnação econômica. “De juro para banco, o Brasil gasta 11% do PIB”, contrapôs Gomes.


Lembrando o atual cenário de desempre- go, no qual 14,3 milhões de pessoas estão sem trabalho e outros nove milhões estão na in- formalidade, o ex-ministro ressaltou o pífio crescimento desde a década de 1980. “O Brasil cresceu 2% de lá para cá. Na média, o País está estagnado pelo ponto de vista da sua renda relativa”, apontou.
Saídas
Ao criticar duramente o processo de des- nacionalização da produção brasileira, Ciro Gomes revelou setores fundamentais que têm seus materiais vindos de fora do País. “80% da química fina de nossos remédios são importa- dos. As fibras que fazem as nossas roupas são estrangeiras. Os celulares são importados. O resultado prático disso é a geração de um de- sequilíbrio nas contas externas que não temos como pagar”, salientou.
Na análise do ex-ministro, a defesa, saúde, o agronegócio e os setores de petróleo e gás são os grandes complexos com força suficien- te para mudar o atual panorama. “Com isso, o
Brasil sai do desequilíbrio e a gente pode então imaginar uma moeda estável e aí podemos tra- tar de uma reforma tributária mais agressiva, de uma reforma da Previdência que não tire direitos e siga uma temática de financiamento para o futuro”, argumentou Ciro, que conde- nou a PEC 287 ao afirmar que a reforma pre- videnciária proposta pelo governo mantém os privilégios em detrimento das mulheres e dos trabalhadores rurais.
Ciro Gomes destacou o papel do movimento sindical, especialmente o da CSB na promoção de eventos que proponham o debate da conjuntura social, política e econômica do País. “O Brasil precisa organizar sua classe trabalhadora a par- tir da lógica dos interesses dos trabalhadores. A participação do povo trabalhador há de ser para lutar. Nesse momento estamos com uma chance de ganhar a parada da reforma trabalhista, que retorna práticas selvagens do século 19. E a luta da CSB está sendo exemplar”, atestou.
Em palestra na abertura do Congresso do Mato Grosso, ex-ministro da Fazenda expôs os entraves ao crescimento do País
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Mato Grosso
P
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CSB ainda podem ser assistidas no site
Com tantos assuntos de interesse ao movimento sindical a CSB
não deixa quem não pôde comparecer no Congresso sem esse conhecimento importante. Por isso disponibiliza os vídeos deste e de todos os Congressos em seu site www.csb.org.br na seção vídeos. Veja resumo dos assuntos tratados em Mato Grosso.
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Wendel Pinheiro
Conhecimentos políticos e ideológicos são funda- mentais para a resistência do movimento sindical, diz Wendel Pinheiro
Wendel Pinheiro, historiador e membro da Fun- dação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini, abriu no dia 21 o segundo dia de Congresso Estadual da Cen- tral dos Sindicatos Brasileiros (CSB) Mato Grosso, que aconteceu em Cuiabá. Com a palestra História do Movimento Progressista Brasileiro, Wendel fez uma viagem ao tempo passando pelas diversas épo- cas da história brasileira, mostrando e comparando a representatividade e organização do movimento social e sindical, principalmente durante a Primeira República e na Era Vargas.
Zilmara Alencar
Para Zilmara Alencar, reforma trabalhista “é uma forma de escravidão contemporânea”
“Se essa reforma vem sendo criticada sobre a pe- cha de que ela fere direitos constitucionais, ela está tirando o mínimo. Quem precariza o que já é pre- cário escraviza”. Com essa máxima, Zilmara Alen- car, advogada e especialista em Direito Processual, apresentou aos dirigentes do Congresso Estadual do Mato Grosso as consequências da reforma trabalhis- ta. Segundo a consultora de relações sindicais e tra- balhistas, o PLC 38 “traz prejuízo à relação capital- -trabalho, aprofunda a insegurança jurídica e facilita a fraude nas relações de trabalho”.
Edson Bueno de Souza
Desembargador de Mato Grosso destaca o papel do Estado e da Constituição nas garantias sociais
A importância do Direito do Trabalho Contemporâ- neo e as garantias sociais previstas pela Constituição foram o destaque da palestra do desembargador do Tribunal Re- gional do Trabalho da 23a Região (MT) Edson Bueno de Souza. Para o presidente da Academia Mato-grossense de Direito Constitucional e Internacional (AMDCI), “o Estado é obrigado a nos permitir segurança”. “Ao Estado não basta assegurar as garantias individuas, ele é obrigado a prestar alguns serviços. E aí vem o artigo 6o, dos direitos sociais”, explicou o desembargador sobre garantias como a educa- ção, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o trans- porte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância e a assistência aos desampara-
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dos. O desembargador também analisou a importância do movimento sindical nos processos de negociação que envolvam direitos trabalhistas.
Carlos Conce
Para Carlos Conce, o líder sindical não pode de- monstrar fraqueza nem medo
Com o objetivo de impulsionar a performance do lí- der sindical para influenciar pessoas e consequentemen- te manter e conquistar direitos, o mestre em comunica- ção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carlos Conce deu continuidade ao segundo dia de Con- gresso Estadual da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) Mato Grosso com palestra sobre oratória sindical. Em apresentação interativa, o mestre em comunicação mostrou e demonstrou de que maneira a comunicação influencia as pessoas, seja de forma verbal ou não verbal.
Luiz Antonio Camargo
“Se projeto de reforma trabalhista for aprovado, o sistema de proteção da igualdade jurídica vai desapa- recer”, diz subprocurador-geral do Trabalho
O Subprocurador-geral do Trabalho Luiz Anto- nio Camargo apresentou as Formas Degradantes de Trabalho Humano no Congresso de Mato Grosso e se mostrou preocupado com os projetos que tramitam em Brasília. Segundo ele, se a Proposta de Lei da Câmara (PLC) 38, que trata da reforma trabalhista for aprova- do, será o fim da igualdade jurídica. “O princípio de proteção parte da premissa de que há alguém que está em condições desfavoráveis em uma relação de empre- go, alguém que está vulnerável, alguém que precisa da intervenção do Estado. Há de proteger para trazer uma igualdade jurídica, e essa igualdade vai desaparecer daqui a uma semana se esse projeto for aprovado no Senado Federal. Com isso, esse sistema de proteção vai para a lata de lixo. Precisamos saber como a gente rea- ge a isso, não estamos nos organizando para enfrentar essas situações”, protestou Camargo, que completou dizendo que essa igualdade é a espinha dorsal do Di- reito do Trabalho.
André Luís dos Santos
“Precisamos mudar o Congresso Nacional para evitar a ameaça ao nosso futuro e aos nossos direi- tos”, diz analista do DIAP
O analista político do Departamento Intersindi- cal de Assessoria Parlamentar (DIAP) André Luís dos Santos, disse que o atual cenário de instabilidade “é extremamente cruel para discutir as reformas pro- postas pelo governo”. Em sua exposição sobre a PEC 287, da reforma da Previdência, Santos é categórico. “Precisamos mudar o Congresso Nacional para evi- tar a ameaça ao nosso futuro e aos nossos direitos”, alertou sobre os principais pontos da reforma, que, segundo ele, vão dificultar o acesso dos trabalhado- res à aposentadoria.
Clóvis Renato Farias
“O capitalismo não quer seres humanos, ele quer máquinas”, diz Clovis Renato
Para Clóvis Renato Farias, advogado e profes- sor universitário, o assédio moral tem ligação di- reta com o modelo capitalista. A análise foi feita durante o Congresso Estadual de Mato Grosso. Segundo o especialista, “na relação capitalista, o ser humano é forjado e violentado para deixar de ser um ser humano”. A partir do momento em que os trabalhadores estão numa lógica de com-
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Mato Grosso
petição, diz Faria, eles passam, com naturalida- de, a assediar os seus pares. Nesta perspectiva, o palestrante afirma que “o capitalismo não quer seres humanos, ele quer máquinas”.
Gérson Marques
Palestrante fala da importância do estatuto para entidades sindicais
Professor da Universidade Federal do Ceará, Francisco Gérson Marques mostrou aos congressis- tas de Mato Grosso a importância do estatuto sin- dical na vida das entidades. Marques foi direto ao salientar que o documento é o instrumento responsá- vel por reger os sindicatos. “Cada sindicato tem suas peculiaridades. Não queremos que o Estado adote um estatuto padrão. O próprio movimento sindical deve elaborar seus princípios”, explicou. Para o pro- curador regional do Trabalho do Ceará, os estatutos não podem estar escondidos, e, sim, publicados nos sites dos sindicatos. “A publicação no Diário Oficial da União é para formalização. Mas a transparência é quando ele está disponível para todos. É essencial que o estatuto esteja disponível para todos os traba- lhadores”, enfatizou.
Edison Antônio de Souza
Professor da Unenat diz que agronegócio deve con- tribuir para melhor justiça social
O agronegócio foi tema de palestra no Congresso da CSB Mato Grosso. Em sua apresentação, o docente e pesquisador da Universidade Estadual do Mato Gros- so (UNEMAT) Edison Antônio de Souza levou aos dirigentes informações e dados sobre o setor, além da importância do conhecimento em busca de uma maior justiça social. Para Souza, as empresas do setor do agro- negócio têm sua importância, mas poderiam contribuir mais por justiça social, com a taxação do setor. Em 2016, aproximadamente R$ 5 bilhões deixaram de ir para os cofres do governo. “Se o agronegócio pagasse os im- postos, a receita do estado seria altíssima e esse dinhei-
ro entraria como um grande investimento, que poderia ir para educação, saúde e outras áreas. Existe uma crise na saúde de Mato Grasso, porém o setor do agronegó- cio deixa claro que não vai dividir o dinheiro”, falou o docente, que acredita que são necessários mobilização e conhecimento para combater esta realidade.
Erlan Peixoto
“Esse Congresso é uma lição de democracia”, diz pro- curador do Trabalho
O procurador do Trabalho do Distrito Federal, Er- lan José Peixoto do Prado levou aos dirigentes mato- -grossenses alguns conceitos de democracia e declarou que o congresso organizado pela Central é uma gran- de lição democrática. A importância da parceria entre Ministério Público do Trabalho (MPT) e entidades sin- dicais também foi abordada. Segundo o procurador, a atuação dos dirigentes sindicais contribui na formação de uma sociedade mais democrática. “A atuação do sin- dicato, seja na construção de normas coletivas, seja na atuação político-partidária, seja na deflagração de gre- ves, sem dúvida alguma é fundamental para esse pilar democrático”, declarou Prado.
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Moisés Maciel
“A maior corrupção que já houve no Brasil é a escravidão”, diz conselheiro
A gestão pública e seu controle externo, bem


como a atuação das entidades sindicais como órgãos de fiscalização, estiveram no centro dos debates do Congresso da CSB em Mato Grosso. Moisés Maciel, técnico de atividade judiciária do Poder Judiciário do Rio de Janeiro atuante no TCE/MT, tratou do tema de maneira contundente ao disparar: “Quando falamos da gestão pública, o maior nível de corrupção, a maior corrupção que já houve no Brasil é a escravidão. Daí a importância da luta sindical e da organização dos tra- balhadores”. Maciel explicou que quando se aborda o controle da gestão pública, a base deste controle está no trabalho. “Éramos ricos em 2013, a nossa economia era a quinta do mundo. O que aconteceu? Por que fi- camos pobres? Foi o descontrole da gestão pública”, esclareceu o coordenador-geral da Rede de Gestão Pública de Mato Grosso. Ele afirma que o controle da gestão pública precisa ser feito, entre outras práticas, por meio do controle social, e aponta a importância dos sindicatos nesta questão para proteger o direito do cidadão trabalhador.
Rodrigo Ávila
Dívida pública é a grande corrupção legalizada no Brasil
As palestras do Congresso de Mato Grosso ter- minaram com o debate sobre a dívida pública, apre- sentada por Rodrigo Ávila, economista da Auditoria Cidadã da Dívida, como a maior corrupção legaliza- da no País. “O interesse na reforma da Previdência é porque é dela que se pode tirar mais dinheiro para a dívida. A PEC de controle de gastos não controla nada, na verdade é uma política para tirar dinheiro da Previdência”, declarou o especialista em Ciências Econômicas pela UFMG. Números da Auditoria Ci- dadã revelam que 44% do orçamento da União em 2016 foram gastos com juros e amortizações de uma dívida pública jamais auditada e que, segundo Ávi- la, consome recursos dezenas de vezes superiores aos das áreas sociais.
Meton
Para professor da Universidade Federal do Piauí, demissão de dirigentes sindicais é inconsti- tucional
Professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 22a Região, Meton Marques apresentou palestra com o tema “Proteção dos Di- rigentes Sindicais” no Congresso de Mato Grosso. Segundo Marques, os cinco incisos que compõem a Súmula 369 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e que tentam justificar a demissão de diri- gentes sindicais são ilegais. “A súmula 369 do TST é toda inconstitucional e ilegal. Ela veio para dizer que daria os mínimos direitos aos líderes sindicais. Todos os enunciados da Súmula não contêm nor- mas que lhes dão suportes, ela não tem esse supor- te na lei. A Constituição dá o direito ao dirigente, e eles querem tirar”, explicou. Segundo Marques, existe a necessidade de os sindicatos lutarem, e os advogados sindicais precisam se atualizar.
QR Code Read - Para decifrar o código, é preci- so ter um leitor de QR Code instalado no celular ou no computador. Feito isso, basta aproximar a câmera do smartphone ou a webcam do símbolo. Quase instantaneamente, o emblema dá acesso.
Revista Centro-Oeste
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Especial - Mato Grosso
34a CONEMAD-MT
A Importância da unidade da Nação Madureira em Mato Grosso
“Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR,
o povo que Ele escolheu para lhe pertencer!” Salmos 33.12 K.J.
A Revista Centro-Oeste realizou o trabalho jornalístico e editorial com a cobertura exclusiva na realização da 34a CONEMAD-MT CONVENÇÃO ESTADUAL DOS MINISTROS DE MADUREIRA EM MATO GROSSO. O evento foi realizado nos dias 30 de Junho, 1 e 2 de julho de 2017, no Centro de Eventos do Hotel Holiday Inn, em Cuiabá.
OTema: A Importância da unidade da Na- ção Madureira em Mato Grosso foi o que nos cha- mou a atenção, pois tudo o que envolve a palavra de DEUS deve ser exaltado.
Acompanhamos a realização da convenção reli- giosa e foi realmente um trabalho edificante.
A CONEMAD-MT é a CONVENÇÃO ESTADU- AL DOS MINISTROS DE MADUREIRA EM MATO GROSSO. Tem sua sede atualmente em Cuiabá - MT e já realizou 34 Convenções. O evento acontece anualmente e reúne aproximadamente 1000 Minis- tros (Pastores, Evangelistas e Missionárias) e mais de duas mil pessoas Evangélicas, vindas de várias cidades do Estado de Mato Grosso, e lideranças eclesiásticas de outros estados. Constituída por 38 Campos no estado de Mato Grosso e aproxima-
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damente 1.200 Ministros Filiados a CONAMAD - CONVENÇÃO NACIONAL DE MADUREIRA.
O atual presidente (2014 A 2018) Pastor José Fernandes Corrêa Noleto - Cuiabá – MT e a mesa diretora, conselho fiscal, suplentes, secretários exe- cutivo e auxiliar, obreiros, diaconisas, missionarias e demais membros do ministério são responsáveis


“Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, o povo que Ele esco- lheu para lhe pertencer!”
Salmos 33.12 K.J.
Mesa diretora, em reunião de sessão convencional, 34o CONEMAD-MT
Primeira foto: Bispo Abner Ferreira 3° vice-presidente da COMENAD Nacional, Presidente da CONEMAD-MT pastor José Fernandes Noleto, Bispo Oides José do Carmo 4° vice-presidente da CONEMAD e Presidente da CONEMAD-GO, (em pe´) governador do Estado de Mato Grosso José Pedro Gonçalves Taques que prestigiou a convecção, Procurador Dr. Luciano Freiria, juramentado ao título ministerial do pastorado, onde também palestrou sobre o tema: Corrupção e como acabar com ela. A convenção teve em ato de apresentação dos consagrados na 34a CONEMAD-MT Missionária Thais Fernanda Noleto.
pela realização do evento realizado anualmente.
A temática desse ano tratou de resolver ques- tões de Consolidação dos Novos Campos, o Desa- fio da Evangelização no Século XXI; O Impacto da Igreja Contra a Cultura da Corrupção o contexto
do tema foi abordado pelo promotor de justiça do Estado de Mato Grosso e Pastor Luciano Freiria de Oliveira. Estivram presentes os Bispos Samuel Fer- reira e Abner Ferreira e Bispo Oides José do Car- mo. Pastores, bispos e congressistas oraram contra a corrupção e violência no país.
O evento contou com a presença de autoridades do Estado que prestigiaram o acontecimento, o go- vernador do Estado (MT) Pedro Taques, Deputado Federal (MT) Chico Gali, senadores Wellington Fa- gundes e José Antonio Medeiros, o prefeito da ca- pital (Cuiabá) foi representado pelo filho Emanuel Pinheiro Filho.
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O evento teve além dos atos ministeriais, o ato solene e a presença do Deputado Estadual Sebastião Rezende, que representando a Assembleia Legislati- va do estado, oficializou a entrega da Comenda “Se- nador Filinto Muller” medalha de comendador ao Presidente da CONEMAD-MT e Pastor José Fernan- des Corrêa Noleto. O termo Comendador é utilizado como um título distintivo de honra, oferecido por algum tipo de autoridade às pessoas que se desta- cam por ajudar a engrandecer a sociedade, seja por trabalhos ou influências sociais, econômicas, religio- sa e políticas. Também foram entregues a Moção de Aplausos aos demais Pastores Presidentes no evento.
Pr. José Fernandes Correa Noleto. Deputado estadual Sebastião Rezende e Deputado federal Chico Gali
Pr. José Fernandes , presidente da CONEMAD-MT, recebe título de comendador do estado de Mato Grosso.
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Diretora Presidente Silvia Narçay da Verde Editora, entrega trofeu de congratulação para o presidente da CONEMAD-MT e para os demais mebros da mesa diretora.
A VERDE Editora, empre- sa responsável pela edição des- ta Revista, teve a oportunidade de apresentar e lançar mais um de seus trabalhos o livro “EU VOU MUDAR” de autoria do Pastor Thiago Batista. Na opor- tunidade e com a chancela do Presidente da CONEMAD- -MT, a Editora lança a obra do escritor e apresenta sua qualifi- cação editorial na realização de edição, diagramação e demais quesitos para o trabalho edi- torial no seguimento Livros. Informações e contatos pode- rão ser realizados através do site da editora: www.editora- verde.com.br e telefones 3623- 4300/99626-0920.
Pr. José Fernandes presidente da CONEMAD-MT apresenta o lançamento do livro Eu vou mudar, em reunião presidencial da 34o CONEMAD-MT.
Pr. Thiago Batista, e Pr. Divino Elias, 3o vice presidente da Thiago Batista Cuiabá-MT, Pr. Mauro Jr. CONEMAD-MT
Rio de Janeiro- RJ, Pr. Rafael Belo ( Rio de Janeiro-RJ, lançamento da Verde Editora, livro Eu Vou Mudar.
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Especial - Mato Grosso
Pr. José Fernandes Correa Noleto e pastores presidentes de varios campos do es- tado de Mato Grosso, orando pelo projeto VIVA no terreno das futuras instalações da sede convencional.
Pr. José Fernandes e vices presidentes da CONAMAD oram no terreno do projeto VIVA em CUIABA-MT.
Projeto arquitetônico do Viva. Futuras instalações.
Bispo Oides José do Carmo, Bispo Abner Ferreira, Beto Correa, Pr. José Fernandes Correa Noleto, (da esquerda pra direita).
Celebração no terreno do Projeto VIVA, Cuiaba- MT com toda liderança Estadual. MEsa diretora da CONEMAD-MT e Mebros da Assembleia de Deus Madureira do estado de MT.
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A Assembleia de Deus Minis- tério Madureira – A Igreja da Fa- mília em Mato Grosso, investe o tempo em palavras de motivação e ação, para que sua igreja seja uma igreja “Viva” e através des- se investimento realiza e apoia a criação aos GF Grupos Familia- res, para que esses grupos sejam a ferramenta para unir as pessoas e a família, onde suas vidas serão transformadas através da União da Palavra de Deus.
A Assembleia de Deus Madu- reira Mato Grosso, também toma frente de um grande projeto minis- terial e espiritual, o Projeto VIVA, onde será construída as nova sede do ministério e CONEMAD-MT.
Celebração: Na construção da nova sede do Projeto VIVA. Contou com a presença da mesa diretora da CONEMAD-MT e Membros da Assembleia de Deus Madureira do estado.
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Mato Grosso
Andarilhos das Estrelas
Grupo Tibanaré de Cuiabá-MT
Por Janete Manacá
Édifícil imaginar, mas pra vocês eu digo e digo pela certeza de que não vão me censurar e mui- to menos dizer que sou louca. Era em torno de 10h da manhã e o sol já dava o ar de sua graça, dourando a pele dos transeuntes apressados, quando fui toma- da por um brilho incomum. Era tão forte, tão inten- so que ofuscava a grandiosidade da luz solar e me inundava com seus reluzentes raios.
Não pude esconder o espanto e a admiração ao ver aproximar-se uma constelação composta por cin- co estrelas de primeira grandeza. Ainda que o núme- ro fosse tão pequeno, o brilho era intenso. Pessoas chegavam e ficavam atônitas com os raios de luz bai- lando na imensidão de tantos olhares.
Por incrível que possa parecer, este seria apenas mais um dia comum, não fosse a surpresa do encon- tro com um cortejo cênico no centro histórico da cida- de de Cuiabá. Com o rosto pintado, um alegre e suave figurino e a proteção de lindas sombrinhas, estes seres estelares brincaram na Praça da República e em segui- da adentraram o calçadão da Galdino Pimentel e no seu percurso passaram por algumas lojas.
Alegres e brincalhões eles cantavam e declama- vam poesias, seguidos por poetas, artistas, fotógrafos, enfim, pessoas de todas as idades que por ali passa- vam e se rendiam ao encanto daqueles artistas de rua, afinal, não se tratava de algo corriqueiro, mas sim, dos “Andarilhos das Estrelas”, do Grupo Tibanaré.
Uma pequena multidão os acompanhava com os olhos brilhantes de alegria e satisfação. Naquele dia muitas pessoas tiveram a chance de brilhar por alguns instantes. Os integrantes do gru- po se aproximavam, aleatoriamente, de uma determinada pessoa e a envolviam na som- bra revigorante de suas sombrinhas e, na- quele momento, o show era particular, face
a face, numa harmoniosa cumplicidade.
A emoção, nitidamente misturada com um quê de gratidão, envolvia com tamanha ternura a raizeira, o sorveteiro, os ambulan- tes, entre outros, que por alguns segundos se esqueciam do que estavam fazendo no centro da cidade. Por certo, quando saíram de casa, não imaginavam o que a vida lhes reservava. Fazer parte de uma plêiade es-
telar tão especial só podia ser uma dádiva!


Tão plenos de dedicação, eles transbordavam amor e contagiavam os mistérios do coração de cada seguidor do cortejo. Eram apenas peregrinos que levavam alentos a quem por eles passavam. Havia rostos sorridentes, outros que, timidamen- te, deixavam as lágrimas bordarem a face. Havia, ainda, gente suspirando fundo, mas de contenta- mento. Quantas surpresas a vida pode nos reser- var quando o coração está aberto e em sintonia com o Poder Infinito Criador!
Quantos corações aquecidos se renderam à po- ética daquele encontro amoroso? Quantas mentes inquietas, pelas agruras da existência, expulsaram as tristezas da alma? Muitas, com certeza! Foram mo- mentos inesquecíveis que marcaram, sobremaneira, a vida de cada pessoa ali presente.
Se eu tivesse o poder da alquimia, eu faria eter- nidade daquele dia! E me entregava ao encanto das vozes maviosas, da magia de cada poesia, da afeti- vidade, do calor humano e da ousadia que permite ressuscitar o encanto que faz morada em cada olhar.
Ah se eu pudesse parar as horas, daria férias ao re- lógio e estaria lá até agora, embriagada de alegria, na sintonia da arte sagrada que expulsa a dor, faz a catarse da agonia e traz leveza e doçura aos dias sombrios.
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Revista Centro-Oeste


Mato Grosso
Agora que tudo acabou, desolada, aqui estou. O que me resta, se não acalentar essa poética na me- mória? Quero adormecer e acordar com a certeza de que, qualquer dia desses, eu possa ser surpreendida, novamente, com os “Andarilhos das Estrelas” ilumi- nando a vida dos sobreviventes invisíveis pela indi- ferença social... Reacendendo a esperança de quem vive nas vielas, becos e porões, de uma vida de cruel- dade e incertezas.
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FICHA TÉCNICA
Texto
Poetas de Mato Grosso Aclyse de Mattos Airton Reis
Ivens Scaff
Lucinda Persona
Marta Cocco
Vera Capilé
e Elenco
Adaptação e Direção Jefferson Jarcem
Figurino, Auxiliar Técnica e Produção Executiva Fernanda Gandes
Adereços Grupo Tibanaré
Direção Musical Jefferson Jarcem Anne Queiroz Valter Lara
Assessoria Cênica Ricardo Pucceti
Direção Artística do Grupo Jefferson Jarcem
Elenco
Anne Queiroz Paulo Fábio Jefferson Jarcem Valter Lara
Vini Hoffmann
Contato
E-mail: [email protected] Telefone: 65 9 8449 0919 Facebook: @grupotibanare Fernanda Gandes
Revista Centro-Oeste
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Dica de Leitura
Editora Penalux lança obra de romancista vencedora do Prêmio
Pulitzer de Literatura
A editora Penalux promove um resgate literário ao lançar o clássico romance Ethan Frome, de Edith Wharton, com a tradução de Chico Lopes. O livro, que é dito a partir da perspectiva do nar- rador, conta a vida e tragédia do personagem que dá título à obra. Repleto de teor psicólogo, a autora conta uma história de amor repleta de desolação, expectativas, devaneios e frustrações.
De acordo com Tonho França, editor da Penalux, o narrador encontra o personagem principal, Ethan, que conta sobre um triân- gulo amoroso ocorrido anos atrás. “A partir disso, somos transpor- tados a uma epóca em que Ethan era um homem novo, que se de- dicava com total comprometimento a fazenda e a cuidar da mãe.”
Segundo o editor, Ethan expressa um intenso desejo de se libertar do seu modo de vida e de seu casamento com Zenobia (Zeena). “É quando a esposa traz sua jovem prima Ma ie Silver para ajudar com as tarefas domésticas, enquanto Zeena luta con-
amor costuma ser trágico e que houve uma época em que o peso das convenções sociais era tão forte que esmagava os sonhos. “Trata-se de um clássico. Muitos consideram este livro o melhor trabalho autoral da escritora.”
– Desejamos promover esse resgate literário, trazendo de novo ao público grandes obras, mas que caíram no esquecimento do mercado editorial brasileiro, como outra reedição nossa: “Os papéis de Aspern”, de Henry James – ressalta.
tra suas enfermidades.”
– Ethan se encanta com esperança para o futuro que Ma ie traz e começa a ter pensamentos de um recomeço com ela. Ma ie por sua vez também se sente atraída por Ethan. Eles têm o desejo de esta- rem juntos, mesmo sem manifestarem isso inicial- mente. Percendo o envol- vimento, a esposa, decide substituir Ma ie por outra cuidadora – revela.
A história continua com Ethan e Ma ie se de- clarando. A partir disso, decidem que morrer juntos talvez seja melhor do que viver separados. Porém, uma reviravolta faz com que todos os personagens sejam forçados a sucumbir aos desejos do destino.
Wilson Gorj, também editor, explica que o livro pretende mostrar que o
Sobre a autora:
Edith Newbold Jones nasceu a 24 de janeiro de 1862 em Nova York. Aos 23 anos, já escrevia ficção e colaborava para re- vistas e jornais. Em 1905, publicou o romance A Casa da Alegria (The HouseOf Mirth).
Edith foi a primeira mulher a receber o título de Doctor ho- noris causa pela Universidade de Yale e a medalha de ouro do Instituto Nacional de Artes e Letras, do governo americano. E foi também a primeira mulher a receber o aclamado Prêmio Puli er (1921), com “A idade da inocência” (The Age of Innocence), que teve sua adaptação para o cinema em 1993, por Martin Scorsese.
Considerada como um grande nome da literatura feminina norte-americana, Edith Wharton continuou escrevendo até a sua morte, em 11 de agosto de 1937. Está enterrada no cemitério de Gonards, em Versalhes.
Joyce Nogueira
Drumond Assessoria de Comunicação
Site: http://imagemdevalor.info/
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Instagram: https://www.instagram.com/drumondac
Ficha técnica
Título: Ethan Frome Autor: Edith Wharton Tradução: Chico Lopes Publicação: 2017 Tamanho: 14x21 Páginas: 160 p
Preço: R$ 35,00


Arquitetura
ARQUITETURA, DECORAÇÃO, TENDÊNCIAS, INOVAÇÕES
Como acontece a tendência?
Filtro sobre o que estará em alta nos próximos tempos o chamado “Cool hunting”, é um estudo de comportamento de consumo e de interesses, de lifes- tyle e mindstyle de grupos. Como um filtro, é aplicá- vel tanto à moda quanto à decoração. Tenho certeza de que são dois universos convergentes.
A arte está muito presente em ambos, assim como a gastronomia.
Os materiais, estampas e texturas seguem as mesmas ideias de comportamento e se pautam pelos mesmos desejos.
Difícil saber qual será a moda na próxima esta- ção, pois são tantas as informações, nos pergunta- mos quem decide o que é fashion e o que se tornará tendência. E, geralmente, as pessoas têm a ideia de que as tendências de moda surgem apenas nos catá-
Fachadas com as novas cores 2017
logos. Assim pensa-se que o que ve- mos nas revistas são tendências. Mas não é bem assim.
Quando aparecem nas revistas
já deixaram de ser tendência, são ‘moda de fato’
Lindo é saber que as tendências vêm
da própria população. Isso porque exis-
tem nas ruas os cool hunting (caçadores de tendências), onde estes veem personalida-
des fortes criando seu próprio estilo. Assim, recolhem a ideia. As tendências vêm e vão, mas sempre se renovam. Hoje não há muito que in- ventar. As novidades são as releituras do que já aconteceu.
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&
Estilos


Sala com as novas cores 2017
Como identificar uma tendência
É preciso ter um feeling visual aguçado e a sa- cada de estar pesquisando nos locais certos. A de- mocratização da moda permite quase tudo, e quem não tem bom senso acaba escorregando. E o bacana é aliar as tendências ao estilo próprio e não seguir fielmente todas elas.
Nós, seres curiosos, somos ávidos por novida- des, as tendências sempre surgem. Por isso a palavra tendência faz brilhar os olhos. A ideia de prever o futuro é irresistível! As informações à seguir captam esses movimentos, pensamentos, objetos e nomes para os quais devemos ter olhos abertos. O contexto da tendência de cores, trata-se da visão de especialis- tas renomados.
Fique de olho na apresentação das cores da Pan- tone, pois você poderá vê-las por aí, presentes em qualquer parede e qualquer lugar.
Aprender com quem sabe! é muito melhor do que tentar se virar sozinha.
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Tendência das cores de 2017
Como manda a tradição: O Pantone Color Ins- titute, fornecedora dos padrões de cores para a in- dústria da moda e do design, revelou a seleção de cores e tendências do momento. Segundo o insti- tuto, a nova paleta de cores “transmite sensação de que pertencemos à Terra”.
Pantone traz o que será tendência na moda, na decoração, e em tudo o que envolve cores e tons.
Azul lápis - mais um tom vi- brante de azul, que já é tradi- cional por aqui.
Island Paradise - um azul mais clarinho, como um céu claro.
Niagara - releitura do tradicio- nal Azul Royal.
Hazelnut - o bege avelã - clás- sico que sempre está por aqui. Tendência sempre
.Pale Dogwood - agora, um rosinha claro, bem bebê.
Pink Yarrow - rosa vibrante, para não esquecer que é ten- dência forte!
Primrose - um amarelo vibran- te que traz muita vida às produ- ções!
Vermelho Flame - aquele ver- melhão de tirar o fôlego.
Kale - Couve - um verdinho claro que traz uma pegada sau- dável.


Editorial
Olhos embriagados de poesia
Meus olhos andam embriagados de poesias e eu tenho vivi- do assim com muita alegria. Por sorte ainda não instalaram câmeras para detectar a felicidade que reside nessa embriaguez. Caso con- trário eu já estaria confinada numa masmorra, sem ao menos poder apreciar a beleza que emerge entre os mistérios de uma cidade. Naquela manhã os primeiros raios de sol nasceram sorrindo, afinal, não era um dia qualquer, algo inusitado estava previsto e a inquietude do meu caminhar ensaiava os primeiros passos de dança.
Não tenho a menor afinidade com a dança, mas meus corpos (físico, emocional espiritual), possuem uma refinada intimidade com as batidas dos tambores. Algo dentro de mim desperta numa fúria amorosa e estabelece um diálogo primoroso, que relembra histórias antigas contadas nas rodas familiares.
Eu estava chegando ao pátio da igreja do Rosário e São Bene- dito. Ao longe uma multidão de branco dava um tom de leveza ao ambiente. De um lado São Benedito apreciava a vista panorâmica da cidade, do outro, Nossa Senhora do Rosário contemplava o movimento com a plácida serenidade.
Mulheres deusas, vestidas de branco, com seus sagrados va- sos de flores transportavam água de cheiro. Na alma o desejo al- químico de transmutar todo o mal que impede a construção de um universo em harmonia e no coração uma silenciosa oração que se misturava ao brilho dos olhos em contemplação.
Religiões de matrizes africanas, entre outras, se faziam pre- sentes com suas danças, entrelaçadas num só canto e numa só oração. O som extasiante das batidas dos tambores reverberava e dava o tom preciso aos passos de cada devoto, sacerdotes e sacer- dotisas que acompanhavam a procissão rumo à escadaria.
Cantos de comunhão e consagração celebravam, naquela mar- cha transitória, o fortalecimento da esperança que deve permear a nossa existência. A humanidade tem sede de dias primaveris, sor- risos, abraços, gentilezas e reconhecimento de que fazemos parte de um imenso coração planetário repleto de amor. Há um clamor necessário e urgente do despertar dessa consciência.
Com a sacralidade que lhe é peculiar, cada integrante daque- le encontro estava com as portas, do seu templo interior, aber- tas com muita ternura. A finalidade da lavagem da escadaria era transmutar de cada degrau, o ódio, a intolerância, o preconceito, entre tantos outros sentimentos negativos. Dessa forma um novo tempo iniciaria, mas com a intenção de propiciar a paz, o amor, o respeito...
Diante da escadaria, entre o voo de pombas brancas, as primei- ras baianas desceram as escadas aspergindo água de cheiro com rosas brancas. Nesse momento uma cachoeira de água cristalina to- mou conta dos degraus, limpando todo o sentimento de dor, triste-
Por Janete Manacá
za e ressentimento. Eram as lágrimas do choro plangente da bela Oxum, Deusa das águas doces, purificando cada tijolo daqueles degraus que compunha toda a escada.
O céu e o sol registravam tudo. Os artífices sagrados rendiam-se à emoção da fé que abre passagem e decreta a paz a todos os seres viventes. Nesta ação eles se reconhe- ciam enquanto seres sociais, construtores da própria his- tória.
Não havia obrigação na ação executada, mas tão so- mente um desejo de justiça imantado de amor e boa inten- ção. Intenção esta que ressignificaria um novo momento histórico deixando para traz as cores sépias do ontem e dando um tom esverdeado ao agora.
Por fim, os tambores saudaram o encerramento da ce- lebração e os fogos de artifício fizeram alarde no céu para anunciar a reconstrução de um novo tempo. A partir de agora todos estão convidados a percorrer a escadaria, mas com um novo coração, pautado no afeto, na sabedoria e no amor como elo de reconstrução.
Olhos embriagados também choram A dor de um pranto silente
De quem já perdeu o encanto
Mas insiste em fazer brotar a semente
Se o percurso da vida é sofrido
Na batida do tambor eu encontro guarida Para marchar o sentido da existência
E reinventar caminhos serenos
Mas se contaminarem as simples escadas Que dão passagem aos sagrados templos Expulsarei tudo o que não serve
E abençoarei os pés do peregrino inocente
Denunciarei a dor e semearei alegria
Farei da escadaria um palco para toda poesia
Que Oxum seja a inspiração a equilibrar a emoção E fortalecer todo o ser que anda sem direção
Reacenderei a fé que move outros trajetos Invocarei deuses e suplicarei com preces Com lágrimas eu lavarei degrau por degrau Na certeza de extirpar o preconceito e o mal
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Divulgação




Mato Grosso
Exposição
“Lentes para Várzea Grande” Enfoca preservação ambiental e resgate cultural
Ariqueza e a diversidade presentes na natu- reza e na cultura varzeagrandense são destaques da exposição “Lentes para Várzea Grande”, em cartaz de 04 a 18 de junho no Piso 1 do Várzea Grande Sho- pping. A mostra - com entrada gratuita - apresenta 50 obras, entre gravuras, pinturas, fotografias e escultu- ras de diferentes períodos, tendências e técnicas fei- tos por fotógrafos profissionais e amadores, artistas plásticos e alunos de 26 escolas do ensino fundamen- tal de Várzea Grande.
É possível apreciar, por exemplo, cenas bucólicas das regiões da Passagem da Conceição e Bonsucesso, sua população em afazeres cotidianos como a confec- ção da rapadura, tecelagem e pescaria, a arquitetu- ra das casas antigas e a religiosidade da população com a imagem de santos e igrejas históricas. “Mais do que retratar Várzea Grande nossos artistas buscaram lembrar sobre a importância da preservação do meio ambiente e das belezas naturais da nossa cidade. A fauna e a flora se mesclam, com a cultura popular tra- dicional mostrando que precisamos preservar o meio ambiente para vivermos bem. As obras retratam epi- sódios do cotidiano, tanto do passado como da atu- alidade, festas tradicionais e imaginários religiosos. Traz ainda esculturas de animais da região feitas em sucata por artistas locais. Vale a pena conferir”, convi- da a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural e Sustentável, Helen Farias Ferreira.
Também compõem a mostra, desenhos de alunos da educação básica de Várzea Grande, onde a criati- vidade se destaca mostrando que nem sempre quem ensina são os professores. “As salas de aulas por mui- tas vezes são mais do que um espaço onde as crianças aprendem a somar, dividir ou escrever frases com- pletas. Esses desenhos retratam que muitas vezes a grande lição não e passada pelo professor e sim pelos alunos. Ficamos surpresos com a criatividade, auten- ticidade e capricho que as crianças tiveram. Foi difícil escolher uma gravura apenas entre um universo de sessenta desenhos de cada escola. Mas o resultado mostra que a educação em Várzea Grande está cum- prindo o seu papel que é de formar cidadãos cons- cientes e preparados para lidar com as mais diversas situações a exemplo dessa exposição artística onde crianças de apenas oito e 10 anos estão participando com louvor”, disse o secretário municipal de Educa- ção, Cultura, Esportes e Lazer, Silvio Fidelis.
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Durante todo o período da exposição em comemo- ração à Semana do Meio Ambiente, ao menos 300 alunos da rede municipal de ensino visitarão a mostra “Lentes para Várzea Gran- de”, assistirão a apresenta- ções culturais a exemplo de teatro de fantoches e corais, tudo no espaço do Várzea Grande Shopping “piso 1” e na praça de alimentação.
Para a advogada Ca- rolina Baziqueto, moradora de Várzea Grande que tem como gosto a arte de fotografar a exposição foi uma agradável surpresa. “Se trata de uma experiência única. A foto que fiz foi especifica para a exposição e não imaginava que ficaria tão maravilhosa como está esta mostra. Estou orgulhosa e o evento serve também como um incentivo para continuar fotografando. To-
dos os organizadores estão de parabéns”, declarou. A exposição “Lentes para Várzea Grande” reali- zada pelas secretarias de Meio Ambiente e Desenvol- vimento Rural e Sustentável e de Educação, Cultura, Esportes e Lazer, para comemorar a Semana do Meio Ambiente, fica em cartaz até o dia 18 de junho no Piso 1 do Várzea Grande Shopping e até dia 11 com apre- sentações culturais que podem ser assistidas gratuita-
mente a partir das 14h na praça de alimentação.
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Canteiros e rotatórias da capital mato-grossense ganham programa de jardinagem e paisagismo
Foto: Luis Alves
Melhorar o visual das avenidas e devolver à Cuiabá o título de “Cidade Verde”. Esses são uns dos objetivos a serem alcançados pela Prefeitura de Cuiabá com o programa de revitalização que a gestão municipal tem realizado nas principais vias e praças da Capital. Um exemplo é a Avenida Archimedes Pe- reira Lima, conhecida como Estrada do Moinho. Coordenado pela Secretaria Municipal de Servi- ços Urbanos, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, a ação leva aos locais, além da limpeza completa, o plantio de diversas mudas ornamentais, garantindo um novo vi- sual às estruturas. Espécies como Periquito Vermelho, Dracena, Primavera, Hibisco e Alamanda, estão entre as que fazem parte do processo de embelezamento. “Por determinação do prefeito Emanuel Pinheiro estamos colocando em prática essa parceria com outras secretarias, no intuito de revitalizar todos os canteiros da Estrada do Moinho. Estamos transformando Cuia- bá. Aquilo que era lixo, coberto por mato e de aparência ruim, agora será tomado por plantas e proporcionará uma vista mais bela para aqueles que passam por esse caminho”, comentou o secretário José Roberto Stopa.
Com uma equipe com cerca de 50 funcioná- rios preparados especificamente para atuarem no campo do plantio e manutenção da vegetação, o programa já contemplou localidades da capital como as avenidas Dante Martins de Oliveira (anti- ga Avenida dos Trabalhadores), Fernando Corrêa da Costa, Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), Rui Barbosa, Viaduto do Despraiado e Complexo Viário do Tijucal.
Segundo a assessoria, todo trabalho é desen- volvido a partir de projetos criados dentro da própria Secretaria de Serviços Urbanos. O pla- nejamento de paisagismo é montado levando em consideração as espécies apropriadas para o clima de Cuiabá e também o procedimento a ser adotado pós-plantio.
Todo trabalho tem a primazia voltada para os 300 anos da capital. Cuiabá está no rol que envolve poucas cidades brasileiras com tempo de fundação próximo ou superior a 300 anos. A capital em 2017 comemorou 298 anos e a atual gestão governamental exercida pelo prefeito Emanuel Pinheiro, prepara a cidade para o seu tricentenário.
Foto: Marcos Vergueiro
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Mato Grosso do Sul
PRIMEIRO CONCURSO PÚBLICO da história da ALMS é homologado
Deputados e representantes da FCC, OAB e MPE participaram do ato
APor Adriana Nascimento (com informações da ALMS)
Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul homologou no fim de maio, o resultado final do concurso Público de Provas e Títulos para provi- mento de cargos. O ato foi realizado na presidência do Legislativo. O presidente Júnior Mochi (PMDB) comentou que o ato foi singelo, mas de extremo simbolismo porque consolida o primeiro concurso público realizado na história da Assembleia Legisla- tiva. “É um momento histórico. Tivemos mais de 18 mil inscritos e durante todo o processo não tivemos nenhuma intercorrência que pudesse gerar qualquer dúvida com relação à seriedade do nosso concurso, que foi justo e legítimo”, afirmou Mochi.
Ele lembrou que, a partir de agora, a ALMS tem concursados à disposição, que serão convocados conforme as demandas de cada setor. “Vamos iden- tificar, em cada secretaria da Casa, quais as neces- sidades de pessoal, para iniciarmos a chamada dos novos servidores, e não tenho dúvidas de que con- tribuirão muito para o aperfeiçoamento técnico da nossa instituição”, complementou o presidente.
Segundo o primeiro-secretário, Zé Teixeira (DEM), transparência foi a palavra de ordem duran- te a realização do certame. “Nós estamos fazendo uma coisa aqui que era necessária. Então, estamos deixando aqui, ao passar pela Assembleia Legisla- tiva, eu, como primeiro-secretário, em parceria com Mochi, uma história escrita de que nós realizamos o primeiro concurso público da Assembleia Legislati- va de Mato Grosso do Sul”, salientou. Ele lembrou ainda que a Fundação Carlos Chagas, realizadora do certame, é uma das instituições com maior credibi- lidade em todo o país e isso também deixa a ALMS segura de que realizou tudo da melhor forma.
Foto: Victor Chileno
Para o 2o secre-
tário, o deputado
Amarildo Cruz (PT),
o ato de homologa-
ção do concurso sim-
boliza a disposição
da Mesa Diretora em
fortalecer o Legisla-
tivo. “É um marco
porque também re-
presenta uma mu-
dança de conceito.
Os aprovados vão contribuir com o trabalho dos 24 deputados e isso é uma conquista de toda a socie- dade”, reiterou.
Também participaram do ato os deputados: Onevan de Matos (PSDB), João Grandão (PT), Cabo Almi (PT), George Takimoto (PDT) e Maurício Pica- relli (PSDB). Representantes da Ordem dos Advo- gados do Brasil (OAB/MS) e do Ministério Público do Estado acompanharam todo o certame desde a elaboraçãodoeditalatéahomologação.“Todosos trâmites ocorreram de acordo com os critérios le- gais e na maior transparência possível”, afirmou o promotor de Justiça Fábio Goldfinger. “Agradece- mos e parabenizamos a Assembleia e temos mesmo que levantar a bandeira da lisura do concurso, por- que houve muita transparência e nada de politica- gens”, disse Elaine Potrith, da OAB-MS.
O Edital 17/2017 foi publicado no Diário Oficial do Poder Legislativo. A homologação do concurso foi publicada no Diário Oficial do dia 31 de maio. Ao todo, 18.040 pessoas se inscreveram para os 21 car- gos distribuídos entre nível Médio e nível Superior.
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LEI VAI AJUDAR A PREVENIR CÂNCER em crianças e adolescentes
Por Adriana Nascimento (com informações da ALMS)
Foi sancionada a Lei 5002 de autoria da depu- tada Antonieta Amorim (PMDB) que estabelece polí- ticas públicas visando a conscientização e o combate ao câncer em crianças e adolescentes no Estado de Mato Grosso do Sul. A nova norma foi publicada no Diário oficial do dia 30 de maio.
As políticas públicas consistirão em um conjun- to de ações e em campanhas de conscientização e de prevenção desenvolvidas no Estado como forma de informar e combater o câncer infantil mediante dis- tribuição e afixação de impressos informando sobre os sintomas indicativos da ocorrência da doença, a necessidade de avaliação médica preventiva e preco- ce e o tratamento.
A temática para o projeto é justificada pelo fato de o câncer infantil geralmente afetar as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, en- quanto que no adulto atinge as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos. Segundo a Associa- ção de Apoio à Criança com Câncer (AACC), as neo- plasias mais frequentes na infância são as leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas. Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de gânglios simpáticos), tumor de Wilms
A nova lei é de autoria da deputada estadual Antonieta Amorim
(tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).
Revista Centro-Oeste - 39


Distrito Federal
Habita Brasília
Projetos de acessibilidade para população de baixa renda Agência Brasília
Morador do Porto Rico, em Santa Maria, Silvestre dos Santos Sousa teve a casa adaptada com recursos do eixo Na Medida. Desde 2015, já foram atendidas 105 famílias.
Autonomia para circular em casa, se vestir e tomar banho sozinho são atividades que volta- ram a fazer parte da rotina de Silvestre dos Santos Sousa, de 27 anos.
Cadeirante desde 2008, ele contava com a aju- da dos pais para entrar no banheiro ou para tomar sol no terreno da casa na Quadra 19 do Setor Ha- bitacional Ribeirão, mais conhecido como Porto Rico, em Santa Maria.
Desde abril, Silvestre pode usufruir de uma suí- te feita sob medida para ele. “Fiquei mais indepen- dente e posso fazer minhas coisas com mais tranqui- lidade”, destaca.
Erguido do zero, o banheiro adaptado tem área total de 4,8 metros quadrados, com uma porta de 90 centímetros de largura, sanitário, lavatório, chuvei- ro e três barras de apoio.
O projeto foi idealizado pela equipe de arquite- tura do posto de assistência técnica do Porto Rico da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do
Foto: Andre Borges/Agência Brasília
Distrito Federal (Codhab), por meio do Na Medida, um dos cinco eixos do Habita Brasília.
Ainda parte da adaptação, a entrada do dormitório foi ampliada para facilitar a passagem da cadeira. Além disso, uma rampa construída permite que Silvestre che- gue até um local no terreno onde pode tomar banho de sol, uma das orientações médicas que deve seguir.
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Quem também aprovou a mudança foi a mãe dele, Cláudia de Fátima dos Santos Sousa, de 53 anos. “Antes, a cadeira passava arranhando as pare- des e às vezes eu ficava com dor nas costas de ter que carregá-lo”, confessa. Depois da obra, as coisas fica- ram mais simples. “Nem acreditei quando vi. Está excelente”, avalia a dona de casa.
Famílias que ganham até três salários mínimos podem participar do programa.
O projeto de reforma ou de adequação habitacio- nal por arquitetos e urbanistas atende famílias com renda de até três salários mínimos — R$ 2.811 — e que morem em locais passíveis de regularização. O benefício integra o subprograma Melhorias Habita- cionais com Assistência Técnica, do Na Medida.
Silvestre conheceu o programa da Codhab em uma ida à padaria com o filho de 6 anos. “A assis- tente social me deu um panfleto sobre o assunto, e eu decidi tentar.” Como ele tem prioridade por ser um projeto voltado para acessibilidade, a reforma foi logo validada, e começaram as obras. Em pouco menos de um mês — de 27 de março a 25 de abril —, estavam finalizadas.
Pintura e outras finalizações, por exemplo, ficam em segundo plano. “Ao iniciarmos a reforma com o
Durante o processo, ele mostrou um projeto
que é mais essencial, muitas vezes estimu- lamos as famílias a complementá-las com o acabamento”, conta.
A Codhab trabalha com o serviço de assis- tência técnica gratuita desde abril de 2015. Hoje, existem no DF 11
postos de atendimento distribuídos (além da citada na lista, o Sol Nascente tem uma unidade no Trecho 2) em áreas de regularização de interesse social.
O auxílio técnico é colocado em prática depois de a Codhab escolher e credenciar as empresas responsáveis pelas reformas nas residências, o que ocorre por meio de licitação.
De acordo com a companhia, desde o início do programa, lançado em junho de 2015, foram desen- volvidos projetos para 105 famílias no eixo Na Medi- da. Desses, cerca de 30 voltados para acessibilidade.
O contrato vigente contempla 500 unidades ha- bitacionais. Segundo a empresa pública, há previsão de abertura de dois editais que serão executados em 2017 e ao longo do próximo ano para novos proces- sos.
Enquanto aguardam o lançamento dos editais, os interessados podem ir a um dos postos e deixar nome e contato. A estimativa da Codhab é que, até o final de 2018, 1,5 mil famílias sejam beneficiadas com melhorias habitacionais.
Como em muitos casos
desenhado por ele mes- a verba não é suficiente para fazermos todas as mo para a casa, feito no adequações necessárias, focamos naquelas que
computador. “O meu são mais importantes para melhorar a qualidade
tem até piscina”, brinca.
Além do talento para ar-
quitetura, o jovem tem
fascínio por arte, eletrô-
nica e medicina. “Quero
voltar a estudar e seguir meus sonhos”, planeja.
de vida daquela população
Na mesma região de Silvestre, já foram concluí- das 9 obras e 12 passam por processo de contratação. O caso dele é o primeiro de adequação de acessibili- dade para cadeirante. A meta da Codhab é promover melhorias diversas em 50 unidades habitacionais do Porto Rico em 2017.
Recursos para projetos do Na Medida tiveram incremento de R$ 3,5 mil
Para atender melhor a população, os recursos destinados aos projetos do Na Medida tiveram incre- mento de R$ 3,5 mil. O aumento do orçamento para R$ 13,5 mil foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal por meio da Resolução no 100.000.197/2017, de 29 de junho.
“Como em muitos casos a verba não é suficien- te para fazermos todas as adequações necessárias, focamos naquelas que são mais importantes para melhorar a qualidade de vida daquela popula- ção”, explica a arquiteta do posto da Codhab no Porto Rico, Mariana Bomtempo.
Revista Centro-Oeste - 41


Distrito Federal
CIBEN 2017
Mulheres Transformadas na Catedral Baleia
Dias de transformação, contou com as presen- ças do Bispo Primaz Manoel Ferreira e Bispa Pri- maz Irene Ferreira que prestigiaram a CIBEN, a
presença do bispo Abner Ferreira, bispo Oídes José do Carmo e Bispo Samuel Ferreira e os preletores Pra. Sarah Mendes, Pra. Helena Paquel, Missionária Venicia Porto, Missionária Natália Bello, ministraram sendo instrumentos da Palavra de Deus e mulheres foram trans- formadas.
A participação especial ficou para a Cantora Shirley Carvalhaes. Shirley foi consagrada missioná- ria pelo Bispo Manoel Ferreira. Esteve no evento à
Acapital do país passou por uma verdadei- ra transformação nos dias 18 a 21 de julho.
A Confederação de Irmãs Beneficentes Evangé- licas Nacional (CIBEN) é órgão nor-
mativo da ação social, cabendo-lhe
a responsabilidade de estabelecer
as diretrizes mestras da ação social
em seus diferentes níveis, inspira-
dos nos princípios fundamentais
da Bíblia Sagrada e de conformida-
de com as exigências legais.
A Diretoria da CIBEN é presidi-
da pela Bispa da Assembleia de Deus
Ministério Madureira Keila Ferreira.
Mulheres Transformadas teve a presença de pastoras dos Ministérios da Federação e seus mem- bros (mulheres).
Quero aqui, aproveitar para reiterar minha gratidão a todas essas mu- lheres que não têm medido esforços para apoiar mais este evento.
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cantora Flordelis , membro da Assembleia de Deus Catedral de Fogo no Rio de Janei- ro e com sua melodia e louvor, cantou para mais de 2 mil mulheres.
Os Pastores Presidentes do Campo da Catedral/Baleia Pastor João Adair Ferreira e Pastora anfitriã Kátia Pains Ferreira recep- cionaram todos os Estados e seus represen- tantes com muita fé e honraria.
Ministro de Economia Henrique Mei- relles, Senador Cristovam Buarque também prestigiaram o evento.
Revista Centro-Oeste - 43


Goiás
59a AGO da CONEMAD-GO
No ultimo final de semana (07,08 e 09-07) aconteceu a 59a AGO da CONEMAD-GO (Conven- ção Estadual dos Ministros das Assembleias de Deus em Goiás), no templo sede da Igreja Assembleia de Deus campo de Campinas, Goiânia-Go, com tema, “A Reforma Protestante”.
Presidindo os trabalhos o Bispo Doutor Oídes José do Carmo apresentou a chapa para eleição da mesa diretora, exercício do quadriênio 2017/2021, destaque para o Pastor Presidente de Anápolis, Ber-
tiê Adais Magalhães, que assumiu a terceira Vice- -presidência da Convenção.
No temário também foram tratados assuntos pertinentes como, Aprovação das contas relativas ao pleito anterior (2013/2017); Missões, Doutrina Fun- damental da Igreja; Métodos de Evangelização; Uni- versalização da Faculdade Assembleiana; Disciplina e Recebimento de Ministros; Aprovação de Nomes dos Candidatos aos Cargos de Pastor, Evangelista e Missionário (a).
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Convenção Estadual dos Ministros das Assembleias
Revista Centro-Oeste - 45


Editorial
Com ênfase o Bispo Samuel Ferreira destacou um dos princi- pais pilares do Ministério Madu- reira, a Unidade. Desta forma os mais de dois mil inscritos gozaram momentos de comunhão, apren- dizado e crescimento espiritual e ministerial.
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