Jornal da Praia | 0491 | 24.02.2017

Diretor: Sebastião Lima Diretor-Adjunto: Francisco Ferreira Nº: 491 | Ano: XXXIV | 2017.02.24 | € 1,00

QUINZENÁRIO ILHÉU - RUA CIDADE DE ARTESIA - 9760-586 PRAIA DA VITÓRIA - ILHA TERCEIRA - AÇORES www.jornaldapraia.com

CARNAVAL

D- UAMNÇAATSR,ABDAIIÇLÃINOHTOESRECECIORMENÉSDEIAS

DESTAQUE | P. 8 e 9

SC PRAIENSE CHEGA INVENCÍVEL À LUTA EM MARÇO
PELA SUBIDA
MÊS DA PROTEÇÃO CIVIL
DESPORTO | P. 14 NA PRAIA DA VITÓRIA

PUB NO CONCELHO | P. 5

A PARTICIPAÇÃO AÇORIA-
NA NA BOOT DE DÜSSEL-
DORF DE 2017, A MAIOR
FEIRA NÁUTICA DO MUN-
DO

TURISMO | P. 10

JP | CANTO DO TEREZINHA & CARTOON 2017.02.24| 2

GUTERRES PREOCUPADO

JORNAL DA PRAIA OCanto do Terezinha já tem um agente dentes de Trump.
secreto infiltrado nas Nações Unidas.
www.jornaldapraia.com Esse nosso homem, que muitas vezes Outra preocupação prende-se com a inten-
se cruza com António Guterres, ficou a saber ção do presidente Trump vir a pedir à ONU
FICHA TÉCNICA da preocupação do nosso compatriota quan- que construa um muro à volta da sua sede,
to ao rumor de que o presidente dos States em Nova York, para garantir o completo isola-
PROPRIETÁRIO: quer substituí-lo no cargo de Secretário geral mento dos States.
daquela organização sediada em Nova York.
Grupo de Amigos da Praia da Vitória Guterres está, também preocupado com a
(Associação Cultural sem fins lucrativos NIF: 512 014 914) O nosso agente veio a saber que o presiden- eventualidade de o presidente Trump decidir
te Trump estás convencido de que Guterres é expulsar do território estaunidense a própria
Fundado em 26 de Março de 1982 mexicano. Entre “Guterres” e “Gutierres” há sede da ONU. Mas Guterres já tem a solução:
apenas uma letra a distinguir. instalar a dita sede na Região Autónoma dos
REGISTO NO ICS: 108635 Açores.
Canto do Terezinha, através do seu agen-
JORNAL DA PRAIA te sugeriu ao nosso António que mudasse o Com o que o nosso António não conta é a
nome para “Anthony Got + qualquer apelido
Fundado em 29 de Abríl de 1982 de família alemã ou escocesa” para ficar mais discussão, entre os açorianos, sobre qual a
próximo de algum parentesco com os ascen-
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Apartado 45 - 9760-586 PRAIA DA VITÓRIA

Ilha Terceira - Açores - Portugal

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DIRETOR ADJUNTO: ilha onde instalar a nova sede. •

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Taxa Paga – AVENÇA
Publicações periódicas

Praia da Vitória

JP | PROTEÇÃO CIVIL 2017.02.24 | 3

DE 31 MARÇO A 2 DE ABRIL

CAMPEONATO REGIONAL DE TRAUMA NA PRAIA DA VITÓRIA

Foto: MPV

Organizado pela Associação Nacional de Salvamento e Desencarceramento, a prova reúne bombeiros dos Açores e da Madeira, e
destina-se a apurar os representantes insulares ao campeonato nacional de trauma, a realizar na Figueira da Foz.

Decorrerá na Praia da Vitória, reu na tarde de sexta-feira, 27 de O recentemente nomeado presi- melhorar em cada intervenção de
de 31 de março a 2 de abril, janeiro, no Salão Nobre dos Paço dente do SRPCBA, Carlos Neves, socorro.
o Campeonato Regional de do Concelho, na cidade da Praia da enalteceu o empenho e dedicação
Trauma, numa organização da As- Vitória. Osório Silva, vereador da do SMPCPV e da AHBVPV na pro- As primeiras seis equipas apurar-
sociação Nacional de Salvamento edilidade responsável pelo SMP- moção da Proteção Civil no con- -se-ão para a prova nacional, que
e Desencarceramento (ANSD), em CPV, referiu que a iniciativa incor- celho da Praia da Vitória, frisando por sua vez apurará para a prova
parceria com a Associação Huma- pora-se na estratégia municipal de a importância da concretização do mundial as que obtiverem melhor
nitária de Bombeiros da Praia da sensibilização da população para a evento na Região Autónoma dos prestação.
Vitória (AHBPV), o Serviço Regional importância da prevenção em mo- Açores. “Este campeonato vem
de Proteção Civil e Bombeiros dos mentos de catástrofe, consideran- dignificar o trabalho concretiza- JP recorda que no Campeonato
Açores (SRPCBA) e o município lo- do também que o evento constitui do pelos profissionais açorianos, Mundial de Trauma, que decorreu
cal, através do Serviço Municipal de uma excelente oportunidade for- contribuindo para a melhoria das de 18 a 23 de outubro de 2016, no
Proteção Civil da Praia da Vitória. mativa para todos os participantes. capacidades dos mesmos e para o município de Curitiba, no estado
“Considero que a realização deste aumento da visibilidade da Região. brasileiro do Panamá, a equipa da
Durante três dias, encontrar-se-á evento será uma mais-valia para to- Espero que esta seja uma primeira AHBVPV, constituída por Fernando
na cidade de Nemésio, bombeiros dos os participantes, que poderão etapa e que as nossas equipas con- Leite, Bruno Espínola e Carlos Pa-
oriundos de diversas corporações trocar ideias e experiências entre sigam alcançar os maiores sucessos checo, obteve um honroso 4.º lu-
das regiões autónomas dos Açores si, melhorando as suas competên- além-fronteiras”, sublinhou. gar, numa competição que reuniu
e da Madeira, que competirão pelo cias”, disse. cerca de três dezenas de equipas
acesso ao Campeonato Nacional de O Campeonato Regional de Trau- oriundas de 17 países.
Trauma, a decorrer este ano, na Fi- Em representação da ANSD, Luís ma é constituído por duas mano-
gueira da Foz. Figueiredo, referiu que a institui- bras de competição: standard (1 Antes disso, em maio de 2016,
ção é associada da World Rescue vítima) e complexa (2 vítimas), nas classificou-se em 1.º lugar no então
Por sua vez a prova nacional, apu- Organization, cujo objetivo primei- quais, em cenários simulados, as 1.º Campeonato Regional de Trau-
rará os representantes portugue- ro é “fomentar a partilha de conhe- equipas constituídas por dois ele- ma, decorrido na Madeira e obte-
ses ao Campeonato Mundial de cimento através da competição”. mentos, deverão socorrer as víti- ve o 6.ª posição no Campeonato
Trauma a realizar na Roménia. Sublinhou ainda, “que é importan- mas de forma rápida (10 minutos). Nacional que teve lugar na cidade
te dar a conhecer à comunidade o Após a realização das provas, have- alentejana de Elvas.
A conferência de imprensa de trabalho efetuado pelos agentes rá um briefing onde se analisarão
apresentação do evento, decor- de socorro pré-hospitalar”. os aspetos positivos e os pontos a GC-MPV/JP•

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JP | EFEMÉRIDE 2017.02.24 | 4

BATALHA DE TORO: DUARTE DE ALMEIDA – O DECEPADO

HISTORIADOR: FRANCISCO MIGUEL NOGUEIRIA

Há exatos cerca de três horas. No fim, os rela- tro, comandado pelo filho do rei por- então exilada para Portugal pelo tra-
541 anos, tos parecem todos coincidir na afir- tuguês, o príncipe D. João (futuro D. tado de paz assinado entre os países
a 1 de mação de que as tropas de D. Afonso João II), se reorganizou e voltou a ibéricos, passando a ser oficialmente
março de 1476, V debandaram em várias direções, investir sobre as forças castelhanas, tratada por Excelente Senhora.
dava-se a Batalha não conseguindo suster assim o ata- desbaratando o inimigo. Embora se
de Toro, entre que das forças castelhanas. defenda que o resultado da batalha Foi nesta Batalha que surgiu um he-
tropas portugue- foi inconclusivo, o que é correto afir- rói português, muitas vezes esqueci-
sas e castelhanas. do, Duarte de Almeida. Este era o al-
Duarte de Almei- Os homens sob o comando do rei mar é que as forças castelhanas con- feres-mor de D. Afonso V e, por isso,
da, o Decepado tornou-se célebre português são perseguidos não só seguiram um sucesso temporário, a quem estava confiado o estandar-
nesta Batalha pelo seu ato de valen- pelas tropas castelhanas, mas tam- pois numa 2ª fase, Portugal venceu a te das tropas portuguesas. Assim, no
tia e patriotismo. bém pelos populares da região. disputa. Contudo, após a Batalha, D. meio do combate, Duarte de Almei-
Quando já se pensava na vitória cas- Afonso V percebeu que Portugal não da, após o estandarte ter caído ao
D. Afonso V, o Africano, defendia telhana, ocorreu uma reviravolta na tinha forças e nem apoios suficientes chão, empunhou de novo a bandei-
os direitos de sua sobrinha, Joana, a batalha. As forças portuguesas es- para garantir os direitos de Joana, a ra e defendeu-a com determinação.
Beltraneja, ao trono de Castela, que tavam divididas em dois grupos e só Betraneja à coroa de Castela, assim Porém, um castelhano cortou-lhe a
era cobiçado por Isabel, irmã do pai um deles tinha sido atacado. O ou- se desistiu da guerra. D. Joana foi mão direita, mas indiferente à dor,
de Joana, o falecido rei Henrique IV. Duarte de Almeida, empunhou de
Segundo se dizia, a mãe de Joana, novo o estandarte com a esquerda,
a rainha de Castela Joana de Portu- a qual viria também a ser decepada.
gal, por sua vez irmã de D. Afonso Já sem mãos, mas querendo manter
V, havia engravidado de D. Beltrán o estandarte no ar, Duarte de Almei-
de La¬¬ Cueva e não de seu marido. da empunhou-o com os dentes e re-
Assim, Joana, a Beltraneja, não seria sistiu sempre até que foi rodeado de
filha do Rei e não podia herdar o tro- castelhanos, vindo a cair moribun-
no. Apareceu assim como herdeira, do. Entretanto o castelhano Sotto
Isabel de Castela (futura Isabel, a Ca- Mayor apoderou-se da bandeira por
tólica). Passaram então a existir dois alguns instantes, mas o escudeiro
partidos de sucessão. Gonçalo Pires conseguiu arrancá-la
do inimigo, num ato de heroísmo
O rei português D. Afonso V pre- admirado pelas tropas rivais. Duarte
tendia casar-se com a sua sobrinha e, de Almeida, que ganhou então a al-
assim, juntar as duas coroas. As duas cunha do Decepado, não faleceu na
partes da contenda entraram em Batalha, sendo levado depois pelas
confronto. As tropas portuguesas tropas inimigas para ser tratado em
dirigiram-se então para Castela, e es- Zamora. Em Castela, o seu ato heroi-
tabeleceram a sua base na cidade de co valeu-lhe o respeito e a admiração
Toro, na margem norte do rio Douro. de todos, até os próprios Reis Cató-
As forças portuguesas começaram a licos mandaram colocar as armas de
cercar a cidade de Zamora, onde se Duarte de Almeida na capela real da
encontrava as tropas de Fernando Catedral de Toledo. Passados 6 me-
de Aragão, marido de Isabel de Cas- ses, Duarte de Almeida regressou a
tela. Contudo, o cerco à cidade não Portugal, onde viveu no Castelo de
teve os resultados pretendidos, pois Vilharigues, não tendo as homena-
D. Afonso V não conseguiu conquis- gens e o reconhecimento português
tá-la. Além disso, o rigor do Inverno que teve em Castela. Morreu pobre
levou o Rei português a voltar para e quase esquecido, apesar do seu
Toro. Com o recuo das tropas por- ato de valentia e bravura.
tuguesas, Fernando de Aragão e as
suas forças saíram de Zamora e per- Neste momento, tem de haver mais
seguiram as forças de D. Afonso V, “atos heroicos” pela defesa dos in-
atingindo-as ao fim da tarde do dia 1 teresses açorianos. É tempo dos po-
de março, a cerca de cinco quilóme- líticos regionais fazerem força pelo
tros da cidade de Toro. Assim se deu povo e não se esquecerem que re-
a Batalha de Toro. presentam os açorianos, e que é por
eles que devem falar e lutar. Além
Na Batalha, as tropas castelhanas disso, vemos infelizmente que Por-
eram formadas por 4 grandes divi- tugal esquece dos seus heróis passa-
sões, e as tropas portuguesas, ape- dos e a história de Duarte de Almeida
sar de reforçadas pelas do arcebispo deve ser contada e relembrada, pois
de Toledo, do conde de Monsanto, não há muitos homens capazes de
do duque de Guimarães e do conde dar a sua vida pelo bem de um povo.
de Vila Real, estavam em desvanta-
gem numérica. O combate durou •

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JP | NO CONCELHO 2017.02.24 | 5

EM MARÇO NA PRAIA DA VITÓRIA AUDITÓRIO DO RAMO GRANDE COM

MÊS DA PROTEÇÃO CIVIL BILHETEIRA ONLINE

Segundo o vereador responsável Odo 1.º ciclo do concelho, na sede da Município da Praia da Vitória tecedência apropriada estar também
pelo Serviço Municipal de Pro- disponibiliza, desde do início disponível o pagamento através de
teção Civil da Praia da Vitória (SMP- Associação Humanitária de Bombei- referência multibanco.
CPV), Osório Silva, março, será o ros Voluntários da Praia da Vitória. deste mês, a compra de bilhetes
“mês da proteção civil” no concelho. A entrega dos bilhetes no local é
online para os eventos culturais e gratuita, enquanto todas as outras
Osório Silva, que falava na confe- modalidades tem um custo associa-
rência de imprensa de apresentação A sensibilização dos mais novos sessões de cinema no Auditório do do. Também aqui, as modalidades de
do Campeonato Regional de Trauma, entrega disponíveis, variam de acor-
a 27 de janeiro, no Salão Nobre dos para as questões da segurança, con- Ramo Grande (ARG). do com a antecedência em que é rea-
Paços do Concelho, elencou um con- lizada a operação.
junto de iniciativas a ter lugar no ter- tinua a 6 de março, com ações nas
ceiro mês do ano. Para além desta possibilidade, os
escolas do 1.º ciclo. A compra pode ser efetuada atra- bilhetes continuam a estar disponí-
Logo no primeiro dia, Dia Mundial veis para venda, de segunda-feira a
da Proteção Civil, será lançado na fre- vés da página de cultura do sítio da sábado, entre as 09h00 e 19h00, na
guesia da Agualva e em comemora- Academia da Juventude e das Artes
ção da data, o 1.º Plano de Interven- Com o objetivo de responder de autarquia na internet, acessível atra- da Ilha Terceira, e também nas duas
ção Local, numa iniciativa de planos horas que antecedem o início de
de emergência locais que se esten- forma mais eficiente às necessida- vés do URL, www.cmpv.pt/cultura
derão às restantes freguesias do con- cada sessão, na bilheteira do ARG. •
celho, conforme noticiado por JP na des da comunidade, está previsto a ou no menu Eventos da página da
sua última edição.
criação do Gabinete do SMPCPV, cuja rede social facebook.
Ainda associado às comemorações
do Dia Mundial da Proteção Civil, inauguração prevê-se para o dia 2.
está previsto para os dias 2 e 3, um
certame, direcionado à rede escolar Uma vez aí chegados, os cibernau-

A 19, será assinalado o Dia Muni- tas deverão selecionar um dos espe-

cipal do Bombeiro, que irá homena- táculos existentes e na página sub-

gear os bombeiros “porque nunca sequente, selecionar a hiperligação

é demais homenagear estes heróis “Comprar”. Depois de selecionado

que arriscam a sua vida para garantir o dia, para espetáculos a acorrer em

o bem-estar de todos”. vários dias, terá a possibilidade, de

fazendo clique sobre a imagem es-

No último dia do mês, 31, iniciar-se- trutural da sala, verificar a disponibili-

-á o Campeonato Regional de Trau- dade de lugares assim como adquirir

ma, que decorrerá na Praia da Vitória o seu ingresso. O pagamento poderá

até 2 de abril. ser feito através de Paypal, Cartão

de Crédito ou Meo Wallet, podendo,

GC-MPV/JP• caso a aquisição seja feita com a an-

INVESTIMENTO DE 35 MIL EUROS EM SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO

Aautarquia praiense investirá, ros. Este ano, iremos aumentar este “Sendo este um órgão consultivo, sociação de Profissionais de Auto-
este ano, aproximadamente 35 valor, no sentido de assegurarmos a foi muito importante ouvir a opinião móveis Ligeiros da Ilha Terceira e a
mil euros na segurança e sinalização segurança de todos os que circulam de várias entidades aqui representa- Direção Regional de Transportes,”
rodoviárias do Concelho, reforçando no Con- referiu.
a qualidade de vida da comunidade. celho “, das, no-
O valor foi adiantado pelo vereador frisou o meada- O edil praiense salientou ainda o
das Infraestruturas e Mobilidade, responsá- mente a trabalho que tem sido efetuado pela
Osório Silva, após a reunião da Co- vel muni- Socieda- Câmara Municipal, em parceria com
missão de Trânsito, que decorreu na cipal. de Civil, a PSP, na promoção da segurança
segunda-feira, 30 de janeiro, no Ga- através rodoviária junto das crianças do 1.º
binete do Serviço Municipal de Pro- Neste de repre- ciclo, através do projeto Mobilidade
teção Civil. encontro, sentan- e Segurança.
foram ain- tes da
“No âmbito desta reunião, tive- da abor- Assem- “Este visa contribuir para compor-
mos oportunidade de discutir inves- dadas bleia Mu- tamentos de correção e responsa-
timentos do Município relativamen- questões nicipal, bilidade necessários na via pública.
te à sinalização vertical e horizontal, relaciona- a Polícia Têm sido desenvolvidas ações junto
bem como à sinalização toponímica, das com de Se- das crianças nas vertentes teórica e
que tem facilitado a circulação no as especi- gurança prática, para que consigamos uma
centro urbano, quer por parte dos ficidades do trânsito nas freguesias Pública, a sociedade cada vez mais desperta
munícipes, quer por quem nos visita. municipais, a fim de garantir uma Associação Humanitária de Bombei- para a importância da prevenção ro-
Em 2016, o investimento do Municí- maior eficiência nas comunidades ros Voluntários da Praia da Vitória, doviária”, realçou o autarca.
pio nesta vertente foi de 25 mil eu- envolventes. os técnicos civis do Município, bem
como a Câmara do Comércio, a As- GC-MPV/JP•
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JP | SAÚDE 2017.02.24 | 6

o Cantinho do Psicólogo 158

Àsemelhan- Vistas Largas
ça do con-
dutor do a realização física ou a saúde. e a um certo aumento das dificulda- referidas.

Na realidade precisamos de movi- des ao nível da respiração. São exem-
mento. Ser humano abarca ser ca-
paz, por iniciativa pessoal, de ir ao plos a participação num caminhada Entretanto esclareça-se que a acti-
encontro de certas necessidades es-
carro da fotografia senciais como comer, dormir e movi- rápida, a corrida, o ciclismo, o saltar a vidade física regular fornece o maior
mentar-se. E como afirma Johnsgard
que, por conhecer (1989), «o exercício regular é neces- corda, a natação, e mesmo empurrar número de benefícios, independen-
sário para cumprir as nossas especifi-
a zona, e possuir cações dos desígnios humanos gené- um cortador de relva, fazer uma aula temente do peso da pessoa. E com o

vistas largas, o es- de dança, cavar, ou jogar basquete, tempo, o treino aeróbio sustentado

tacionou em local futebol, ou ténis. torna o coração, e o sistema cardio-

Aurélio Pamplona que permitisse aos vascular mais forte, mais apto para
passageiros tirar o
([email protected]) maior partido da A actividade ou o treino aeróbio enfrentar o esforço, nomeadamente

pode-se caracterizar por três com- por aumentar os níveis de colesterol

observação da paisagem da zona Foto: L. Pamplona saudável. Note-se que a actividade

da Serra da Gardunha, necessita- aeróbica de baixo impacto inclui

mos de reconhecer as possibilida- caminhadas e natação, contraria-

des que a actividade física e os di- mente à corrida, ténis e alguns ti-

ferentes tipos de exercício podem pos de dança, que correspondem à

trazer à saúde. E necessitamos de aeróbia de alto impacto. Uma coisa

valorizar cada vez mais estes ter- é certa: a felicidade não é qualquer

mos, para tomarmos as nossas me- coisa que esteja pronta à partida.

didas, e não nos deixarmos cair na Como sublinhou Lama (2016), «ela

armadilha daqueles que, possivel- vem dos nossos próprios actos», E

mente, perdem a saúde para jun- acontecendo que para agir é indis-

tar dinheiro, o que os pode levar pensável conhecer, elucide-se. O

depois, no dizer de Buda (2016), «a exercício cardiovascular é qualquer

perder dinheiro para recuperar a exercício que aumenta a frequên-

saúde». cia cardíaca a um nível onde ainda

se consegue falar, mas em que se

Considera-se a actividade física começa a suar um pouco.
qualquer movimento corporal pro-
duzido pelos músculos esqueléti- ticos para o funcionamento normal, ponentes: (1) intensidade, em que Mas existem mais pormenores
cos do corpo, do qual resulta gasto sem problemas». Cabe perguntar: as forças da sua execução pode ir de gerais e outros tipos de exercícios
de energia que excede os níveis de em que tipos de actividades físicas moderada a vigorosa; (2) frequência, de que necessitamos ter uma me-
repouso. E na vida real podem-se nos devemos aplicar para obter os ou o número de vezes por um deter- lhor noção para nos aplicarmos
identificar as seguintes categorias: diversos benefícios à saúde? A res- minado período de tempo em que a nesta área. Veja o próximo Cantinho.
ocupacional, desportista, condicio- posta a estas interrogações pode ser pessoa o pratico; e (3) e duração, que
nada, caseira e outras. Já o exercício encontrada em directrizes nacionais corresponde ao tempo médio que Referências:
físico diz respeito a um subconjunto e internacionais de que se vai tentar o indivíduo se aplica numa sessão. Buda, (2016). Salvado em 15 AGO., de
da actividade física que é planea- dar uma ideia. Começamos pela ac- Embora estes componentes estabe- Fonte: Kd frases. Tema: Frases › Autores
do, estruturado e repetitivo, tendo tividade aeróbia, de resistência ou leçam um perfil da actividade física › Buda. Site: http://kdfrases.com/autor/
como objectivo final ou intermédio a cárdio. Este tipo de actividade impli- executada, registe-se que de acordo buda.
melhoria ou manutenção da aptidão ca movimento rítmico dos grandes com as Physical Activity Guidelines Johnsgard (1989), K. W. (1989). The exer-
física, o tal grupo de atributos que es- músculos do corpo durante um pe- for Americans, o total da actividade cise prescription for depression and an-
tão relacionados com a saúde e com ríodo sustentado de tempo, em que física praticada é mais importante xiety. New York: Plenum.
as capacidades. Exercício e treino se “obriga” o coração de uma pessoa para alcançar benefícios da saúde, Lama, D. (2016). Salvado em 18 AGO., de
são termos que são utilizados alter- a bater mais rápido do que o habitual do que qualquer das componentes Fonte: Brain Quotes. Tema: Dalai Lama
nadamente para referir a actividade Quotes Site: http://www.brainyquote.
física executada durante os tempos com/quotes/authors/d/dalai_lama.html.
livres, com o objectivo fundamental
de beneficiar ou manter a aptidão, e •

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JP | SAÚDE 2017.02.24 | 7

DOENÇA DE ALZHEIMER E OUTRAS DEMÊNCIAS

COMO LIDAR COM AS ALTERAÇÕES COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS
Qu e s t õ e s
aborda- importantes e que repita a mesma necessidades básicas da pessoa que qual é.....?”. Reduzir as exigências de
das pela pergunta ou afirmação várias vezes. não estão a ser supridas (ex: fome, memória promove a participação e
neuropsicóloga, Também podem existir alterações dor, aborrecimento, isolamento). garante o sucesso da atividade.
Dr.ª Margarida ao nível da capacidade de concen- Neste caso, garantir que a pessoa
Rebolo, na sessão tração, da linguagem e da percepção está sempre confortável e segura Alterações comportamentais
de 6 de feverei- visual, por exemplo. Em fases mais pode ser uma boa forma de prevenir Quando a pessoa com demência
ro, em Lisboa, no avançadas as alterações são difusas, comportamentos indesejados. manifesta um comportamento inde-
âmbito do ciclo não havendo um perfil tão distintivo. No caso de uma pessoa com demên- sejado, a primeira reação de quem
de sessões práticas e informativas cia, o comprometimento cerebral a rodeia é de tentar modificar esse
sobre doença de Alzheimer e outras Alterações comportamentais pode levar a que tenha uma percep- comportamento. No entanto, o mais
demências dirigido a cuidadores e fa- As manifestações comportamentais ção da realidade diferente da das provável é a pessoa com demência
miliares, promovido pelo NeuroSer. decorrentes da demência podem pessoas saudáveis (por exemplo, não responder favoravelmente à sua
passar por perda de interesse nos pode estar desorientada no tempo e solicitação. Em vez disso, podemos
Todas as pessoas com demência so- amigos ou nas atividades de vida diá- no espaço e pode não se lembrar de tentar lidar com o comportamento
frem alterações cognitivas e compor- ria, negligência pessoal (aparência e algum evento recente). No entanto, da seguinte forma:
tamentais? higiene), agressividade, deambula- o facto da pessoa ter uma visão dife- •É importante ter presente que
ção, desinibição, acumulação de ob- rente da dos outros não é suficiente aquele comportamento é resultan-
A demência diz respeito a um con- jetos, entre outros. para gerar comportamentos desa- te de uma patologia que perturba o
junto de doenças progressivas que fiantes. Estes normalmente surgem funcionamento cerebral e não levá-
afetam a cognição (ex: memória ou É possível prevenir estas alterações? quando a pessoa com demência é -lo a peito.
atenção) e o comportamento, pelo confrontada com uma realidade •Se o comportamento for agressivo
que todos os indivíduos com esta Alterações cognitivas que, pela doença, não é a sua. Por pode ser útil retirarmo-nos da situa-
condição experienciam alterações Não é possível prevenir as alterações exemplo, tentar convencer a pessoa ção dando espaço à pessoa e, pas-
em pelo menos um destes domínios. cognitivas pois elas são uma mani- com demência que não está a ver a sado algum tempo, reaproximando-
É muito frequente existirem proble- festação incontornável da doença. sua mãe mas sim o seu reflexo no -nos calmamente. Devemos evitar ao
mas cognitivos e comportamentais No entanto, existem estratégias espelho pode levar a um quadro de máximo discutir.
em simultâneo. que podem ser postas em prática de agitação e agressividade. •Devemos utilizar um tom de voz
Sabemos que os cuidadores têm modo a diminuir a exigência cogniti- calmo e suave.
mais dificuldade em aceitar e gerir va das tarefas do dia-a-dia, acabando O que fazer perante estas alterações? •Será que existe algum factor que
mudanças de comportamento ou da por penalizar menos a pessoa com possa estar na origem daquele com-
personalidade do que as alterações demência. A estimulação mental e Alterações cognitivas portamento? Estará a pessoa com
cognitivas decorrentes da doença. física através da participação em Um dos aspetos mais importantes fome? Cansada? Com dores? Aborre-
Por exemplo, poderão ter mais difi- actividades significativas pode con- a considerar quando abordamos cida? A sentir-se só? Poderá ser um
culdade em aceitar a verbalização de tribuir para desacelerar o ritmo de pessoas com demência é focarmo- efeito secundário da medicação?
palavrões (que anteriormente não deterioração cognitiva. -nos nos seus pontos fortes e não • Podemos tentar responder
era habitual) do que esquecimentos. na evocação de factos. Se pedirmos à emoção subjacente e não ao com-
Alterações comportamentais a opinião à pessoa esta poderá ser portamento. Por exemplo, se a pes-
Quais as alterações cognitivas e com- Quando as alterações comporta- engraçada, triste, incomum e até soa com demência estiver constante-
portamentais mais comuns na de- mentais são uma consequência di- controversa, mas nunca estará erra- mente a perguntar por determinado
mência? reta da doença – pela afetação da da. Cada pessoa poderá ter a sua opi- membro familiar, pode precisar de
região cerebral responsável por ini- nião. Assim, em vez de, por exemplo, ser assegurada de que essa pessoa
Alterações cognitivas bir comportamentos desadequados perguntar “Onde passou as férias do está em segurança. Não devemos
As funções cognitivas afetadas, pelo – não é possível preveni-las. No en- verão?” (uma pergunta de memó- contrariar nem tentar empregar um
menos numa fase inicial, dependem tanto, existem intervenções farma- ria, que tem uma resposta certa ou raciocínio lógico, pois isto poderá
do tipo de demência em questão. cológicas e não farmacológicas que errada), pergunte “Prefere campo frustrar a pessoa com demência.
Se estivermos a falar na doença de permitem diminuir a intensidade das ou praia? Porquê?” ou “Para onde é
Alzheimer (o tipo de demência mais mesmas. que me aconselha a ir viajar?” (per- Dr.ª Margarida Rebolo
prevalente) o sintoma mais notório Ainda assim, muitas vezes as ma- guntas de opinião). A comunicação
é a dificuldade em recordar coisas nifestações comportamentais são com uma pessoa com demência não Neuropsicóloga no NeuroSer, cen-
recentes, o que pode levar a que a reativas a um estado interno ou fa- deve ser um teste de memória, pelo
pessoa não se lembre de eventos tor externo negativo. Alguns destes que devemos evitar fazer perguntas tro de diagnóstico e terapias para
comportamentos podem sinalizar como “Lembra-se de....” ou “Sabe
Alzheimer e outras demências

[email protected] •

PRIMEIRO DOENTE PORTUGUÊS DEVERÁ SER TRATADO EM 2018

INVESTIGADOR PORTUGUÊS LIDERA CIRURGIA INÉDITA PARA PROBLEMAS ARTICULARES

Uma equipa de investigado- Recurso a ovelha Black Merino
res, liderada pelo médico e
investigador David Ângelo, tem na prevenção de problemas ar- ma. somos contactados por especialistas
vai realizar uma cirurgia inédita, em ticulares e deu-se seguimento à fase internacionais que ficam impressio-
Portugal, usando como modelo a 2 do estudo. Nesta fase 2 vamos tes- Esta investigação na área da medi- nados com este estudo e que já têm
ovelha Black Merino. A cirurgia con- tar 3 biomateriais inteligentes. Um cina regenerativa, que chega à fase doentes candidatos para o potencial
siste na colocação de biomateriais biomaterial é nacional e nos testes final em janeiro de 2017, já recebeu biodisco”
inteligentes capazes de regenerar o in-vitro parece ter propriedades re- seis prestigiados prémios nacionais
disco articular. Se os resultados fo- generativas impressionantes, mas é e internacionais. “Estes prémios são A disfunção mandibular afeta cerca
rem sólidos, a primeira cirurgia em preciso ter evidência desse compor- um reconhecimento do trabalho que de 30% da população portuguesa e é
humanos poderá ocorrer já em 2018. tamento in-vivo”, revela David Ânge- tem sido desenvolvido. Existe o ob- a causa mais comum de dor orofacial
lo. jetivo de alcançar algo de novo no de origem não-dentária. Os princi-
“Neste estudo pré-clínico estão a mundo científico que possibilite um pais sintomas são a dor articular, que
ser usadas ovelhas Black Merino, “Estou genuinamente otimista em novo e eficaz tratamento aos doen- pode atingir o ouvido, a limitação na
tendo já sido realizados os primeiros relação aos resultados que vamos tes com disfunção da articulação abertura da boca e estalidos na arti-
testes em fevereiro de 2016. Após ter no início do próximo ano. Penso temporomandibular grave”. culação
análise cuidada dos primeiros resul- que, em 2018, se os resultados forem
tados, consolidou-se o conhecimen- os previstos, haverá condições para David Ângelo reforça a importância Em 2015, esta investigação contou
to sobre a importância que o disco começar a planear a primeira cirur- do estudo: “mesmo não sabendo o com o apoio da Bolsa para Jovens In-
gia em humano com este disco no resultado final, em cada congresso vestigadores em Dor, atribuída pela
Centro Hospitalar de Setúbal”, afir- que apresentamos novos resultados, Fundação Grünenthal a David Ânge-

lo. •

JP | DESTAQUE 2017.02.24| 8

DANÇAS, BAILINHOS E COMÉDIAS

BAILINHOS, DANÇAS E COMÉDIAS 2017

DESIGNAÇÃO LOCALIDADE GÉNERO N.º ELE. LETRA MÚSCIA ASSUNTO ASSUNTO DE

Amigos de São Brás São Brás Bailinho 24 Mário Silva Gualter Silva Há toiros ou não há toiros Ricardo Martins
Associação Cultural do Porto Judeu Vila do Porto Judeu Bailinho 22 José João Silva Francisco Rocha Master Chief Terceira Júlia Ávila
Associação Cultural do Porto Judeu Vila do Porto Judeu Bailinho 32 João Dutra Francisco Rocha O que custa saber viver Grupo
Bailhinho do Tio Alcino Porto Martins Bailinho José Pereira Borges Os aventureiros Tio Alcino
5 Tio Alcino
Bailinho da Filarmonica União Sebastianense Vila de São Sebastião Bailinho Arranjo do Maestro Sérgio Melo Os carteiros Fábio Ourique
20 Fábio Ourique
Seleção de Renato Garcia e arranjos de Evandro A voz das cartas Hélio Costa
Bailinho de Santa Cruz Santa Cruz Bailinho 22 José Esteves Machado
Carla Branco & Chelsie Santos A vingança do padre Orlando Hélio Costa
Bailinho de Santa Luzia Santa Cruz Bailinho 30 Carla Branco Arranjo do Grupo Sem tralha, agora é que são elas Grupo
Bailinho 17 Grupo Arranjo do grupo O lago dos tubarões Pedro Fagundes
Bailinho do Ramo Grande Santa Cruz Bailinho 22 Márcio Linhares Arranjo do Grupo Tá a dá pedra Grupo
Bailinho 20 Grupo João Mendes Evolução humano Francisco Loureiro
Bailinho dos rapazes da Agualva Agualva Bailinho 25 Álamo de Oliveira Rui Luís Amor por um canudo Pedro Medeiros
Bailinho 24 Rui Luís
Bailinho dos Rapazes de Santa Bárbara Santa Bárbara Escolhas e arranjo do grupo O amigo Vasco Paulo Homem
Bailinho 20 Paulo Homem
Casa da Povo dos Altares Altares Arranjo do maestro António Belmiro Serenata do azar Hélio Costa
Bailinho 30 Fábio Ourique Hélder Linhares O carnaval dos hospitais Ricardo Martins
Casa de Povo da Fonte do Bastardo Fonte do Bastardo Bailinho 18 Álamo de Oliveira Francisco Rocha As Santas das minha filhas Hélio Costa
Bailinho 25 José João Silva Arranjo do grupo Gente tola e amiopadas Hélio Costa
Casa do Pessoal do Hospital de Santo Espírito da São Bento Dança de Pandeiro 23 Hélio Costa Albano Lemos Esta paixão vai dar sarilho Hélio Costa
Ilha Terceira Bailinho 26 Carla Branco Marlene Vaz e Rodrigo Lima Esfrega agora e torçe depois Sandra Vieira e João Vieira
Bailinho 19 Sandra Vieira Fábio Ourique As aulas de zumba Fábio Ourique
Casa do Povo da Ribeirinha Ribeirinha Dança de Pandeiro 22 Fábio Ourique Agostinho Simões As loucuras da Carmina Hélio Costa
Bailinho 36 José Esteves Os padroeiros das freguesias Ana Maria Lima
Casa do Povo de São Brás São Brás Comédia Arranjo do Grupo Os tarolas Rui Silveira
Comédia 2 A brincar se diz a verdade Palhito
Casa do Povo do Porto Judeu Vila do Porto Judeu Comédia 4 Flávio Rocha Antes fugir doque ficar mal Tiago Meneses
Dança de Pandeiro 1 Marco Aurélio Meneses Porque me atraiçoou? Jorge Rocha
Casa do Povo dos Biscoitos Biscoitos Dança de Espada 26 Hélder Pereira Francisco Rocha Fala Quem Sabe Roberto Borges
Bailinho 45 Jorge Rocha Flávio Rocha Crítica Social - Falar para quê? Grupo
Casa do Povo Terra Chã Terra Chã Mini Bailinho 26 José João Silva
5 Grupo Nelson Ourique Desemprego sim, trabalhar não! Grupo e José Fernandes Andrade
Casa Povo Porto Martins Porto Martins Bailinho
28 Daniela Bettencourt André Rocha Maria do lado de lá Hélio Costa
Centro Cultural Recreativo do Cantinho São Mateus Bailinho Arranjo do Grupo - Colaboração de Hildeberto
18 Hernâni Rocha Marques e Carlos Lopes Dorme na paz dos anjos Hélio Costa
Centro Social do Juncal Santa Cruz Bailinho Arranjo do Grupo
24 Rui Pereira Minha sogra é uma santa Tiago Clara
Comédia do Batatinha Vila Nova Bailinho Arranjo do Grupo Terceira idade nas Sanjoaninas Maria Belém Silveira
Comédia 4 Tiago Clara
Comédia Dos Amigos do Porto Judeu Vila do Porto Judeu 4 Arranjo do Grupo Ficas com a tua mãe que eu fico com a minha Hélio Costa
Bailinho Arranjo do Grupo
Comédio do Palhito Vila do Porto Judeu 19 Hélder Pereira O amor João Mendonça
Dança de Pandeiro Seleção do grupo com arranjo de Durval Festa Quando eu for grande João Mendonça
Dança de Jovens das Fontinhas Fontinhas Bailinho 25 João Mendonça & Alberto Correira
26 Ricardo Minhoco A história certa de Frozen Ricardo Martins
Dança do Império das Tronqueiras Santa Cruz Bailinho
30 Ricardo Martins Brito Fraga
Fala Quem Sabe Vila do Porto Judeu
Ricardo Martins
Grupo 5 + 3 Fonte do Bastardo Hélio Costa
Hélio Costa
Grupo de Aficionados da Ganadaria de Humberto Cinco Ribeiras Venâncio Aguiar
Filipe
Paulo Silva
Grupo de Amigos da Fonte Bastardo Fonte do Bastardo
João Costa
Grupo de Amigos das Fontinhas Fontinhas
Ricardo Martins
Grupo de Amigos "Bota Bebida" Várias
Grupo de Amigos da Terra Chã Terra Chã Ricardo Martins
Grupo de Amigos de Carnaval da Terceira -
Fontinhas Fontinhas João Mendonça
Grupo de Amigos de São Mateus
Grupo de amigos do Cabo da Praia São Mateus João Mendonça
Cabo da Praia
Hélio Costa
Grupo de Amigos do Carnaval São Bento
Grupo - Coordenação de Emauel Coelho
Grupo de Amigos do Carnaval de São Bartolomeu São Bartolomeu Dança de Pandeiro 22 Artur Miranda Sérgio Melo A família Addams
Rogério Barrote
Grupo de Amigos do Carnaval de São Brás São Brás Bailinho 23 Fernando Alvarinho Fábio Silveira O Panteão Casemiro Ribeiro
Grupo de Amigos do Raminho Raminho Bailinho 25 Álamo de Oliveira Paulo Valadão No Euro 2016
Grupo de Amigos do Posto Santo Posto Santo Bailinho 29 Carla Branco Arranjo do Grupo Champanhe francês e fumaceira Hélio Costa
Grupo de amigos Tio Venâncio Fontinhas Dança de Espada 28 Venâncio Aguiar Marco Aurélio Meneses Dança de Espada com Estilo Diferente
Grupo de Apanhados Pelo Carnaval do Ramo
Grande Vila das Lajes Bailinho 25 Liliana Silva José Sousa Investigação criminal

Grupo de Carnaval Fontes Vivas Fontinhas Bailinho 19 Paulina Raposo Arranjos de João Costa e Paulina Raposo Afinal quem é que manda aqui?

Grupo de Juventude de São Sebastião Vila de São Sebastião Bailinho 24 Fábio Ourique Sérgio Melo, Ricardo Minhoco e Maria Areias A verdadeira história de camões
Dança de Pandeiro 27 Grupo Arranjos de Helder Lourenço As Forcadas do Rabo Grande
Grupo de Raparigas da Praia da Vitória Santa Cruz Bailinho 17 João Mendonça Arranjo do Grupo sob orientação de Franciso Contos de Sempre
Jorge
Grupo de Teatro de São Pedro Ribeirinha Dança de Pandeiro 27 João Mendonça Arranjo do grupo Coisas da arca da velha
Comédia 1 Uma Homenagem do Donato
Grupo Original de Amigos do Carnaval - Toronto - Toronto Bailinho Arranjo do grupo Os Minions
Canada Bailinho 25 Federico Madeira Gerry Sousa Uma viagem atribulada
Bailinho 24 Álamo de Oliveira Casemiro Ribeiro A teoria de Darwin
O Monólogo do Donato Parreira Ribeirinha Bailinho 25 Casemiro Ribeiro Tibério Vargas O Fator X
21 Jorge Rocha
Os Rapazes das Doze Doze Ribeiras

Sociedade das Doze Ribeiras Doze Ribeiras
Sociedade Musical e Recreio da Terra Chã Terra Chã

Sociedade Recreio dos Lavradores da Ribeirinha Ribeirinha

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CENTRO COMERCIAL DA PRAIA
Rua de Jesus

Segunda a Sábado das 7h às 21h

JP | DESTAQUE 2017.02.24| 9

S - UMA TRADIÇÃO TERCEIRENSE

No quadro da página ante- de do nosso povo que, anónima página anterior, reunimos dados carnavalescas existentes, umas,
rior, apresentamos a in- e desinteressadamente, se junta sobre a maioria dos bailinhos, porque até à hora de fecho da
formação que reunimos para ensaiar para no entrudo su- danças e comédias deste Car- presente edição, por razões di-
sobre as manifestações carnava- bir aos palcos e fazer-nos esque- naval 2017, abrindo levemente versas, não foi possível recolher
lescas, que de 25 a 28 de feverei- cer as tristezas, celebrando a ale- o pano, sobre as propostas do os dados necessários, outras,
ro, subirão aos palcos dos salões gria, constitui no entanto, uma mais genuíno teatro popular que porque simplesmente não fomos
das nossas freguesias – em mais enorme dificuldade para elabora- poderá encontrar nos palcos dos informados da sua existência.
um Carnaval da ilha Terceira. ção de uma listagem que se dese- diversos salões da nossa ilha.
jaria completa e exaustiva. VIVA O CARNAVAL! •
A natureza do carnaval tercei- Sabemos que não apresen-
rense, assente na espontaneida- De todo modo, no quadro da tamos todas as manifestações

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JP | TURISMO 2017.02.24| 10

A PARTICIPAÇÃO AÇORIANA NA BOOT DE DÜSSELDORF DE 2017, A

MAIOR FEIRA NÁUTICA DO MUNDO
Autor: Alberto Machado – GEO | Foto: Yannick Kethers – GEO

Mais uma vez os Açores Espirito Azul, Sea Free, do Faial, Nor- presas terem de ser apoiadas na sua Áustria, Itália, França, mas tam-
estiveram presentes na berto Diver, Sea Sail Azores e Sail- promoção internacional e a urgente
Boot de Düsseldorf atra- boat, da Terceira, Sail Tours, do Pico, necessidade de alterar a legislação bém da Rússia e com um núme-
náutica que deve de ser ajustada aos
tempos dinâmicos atuais! Basta de ro sempre crescente dos países
burocracias e de atos fiscalizadores,
vés de seus dois standes habituais: Cowfish e Pico Island Adventures, de muitas vezes desnecessários face à asiáticos, tudo pessoas com ele-
certificação CE e que bloqueiam e
um ocupando uma área de 60 m2 no S.Jorge, Sail Azores. O Mar de gente oneram o desenvolvimento do sec- vado poder de compra;
tor náutico do país! Chega a ser um
pavilhão 3 da Associação de Turismo que circulou no espaço da feira, foi INFERNO para quem quer trabalhar, • Mais de 1800 expositores repre-
pois existe um desarticulado legisla-
dos Açores, dedicado às empresas também favorável e sensível às pro- tivo improdutivo!”. sentando 70 países, distribuídos

de mergulho e promoção dos Aço- postas trazidas por estas empresas Mas na cabeça dos responsáveis por 17 pavilhões ligados entre si

res e outro, com uma área de cerca e entidades participantes, tendo- das empresas e entidades que aqui numa área de cerca de 260.000
estiveram, já se prepara e se projeta
de 30 m2 no pavilhão 13 dos Portos -se obtido bons resultados ao nível a próxima edição da Boot que vai de- m2 de espaços cobertos, o equi-
correr de 20 a 28 de janeiro de 2018.
e do turismo dos Açores dedicado às da promoção e divulgação, assim “Há coisas a mudar no próximo ano valente a 33 campos de futebol,
e os Açores deve renovar a apresen-
empresas de charter e promoção tu- como dos contactos com potenciais tação dos seus standes, trabalhar onde minibuses permanente-
mais sobre as imagens e as estraté-
rística dos portos dos Açores. clientes, fornecedores e promoto- gias dinâmicas que favoreçam a atra- mente circulam no exterior ligan-
ção dos visitantes”
res, perspetivando-se bons negócios do os pavilhões, facilitando as
Mas qual o sucesso e a dimensão
Estes standes Açorianos são já bem para um futuro breve, alguns deles já da Boot de Düsseldorf já na sua 48ª deslocações entre os diferentes
edição?
conhecidos e também bem halls;
Deve-se ao facto de revelar na atua-
localizados na Boot, pois a lidade números impressionantes, • Uma feira onde se
como os deste ano:
sua participação remonta • Foram mais de 242.000 visitan- expõe quase todos os produ-

a 2012. Têm sido uma refe- tes, oriundos de cerca de 70 tos náuticos como os barcos
países maioritariamente da Ale-
rência da Região Autónoma manha, Holanda, Bélgica, Suíça, à vela e a motor e seus equi-

particularmente a partir de pamentos, mergulho, surf e

2013 de uma forma mais or- windsurf nas suas diferentes

ganizada. As consequências vertentes, canoagem, remo,

têm sido muito positivas para pesca, charter náutico, turis-

as empresas participantes mo e hotéis associados, ino-

e para a promoção das ilhas vações e novas tecnologias

atlânticas, dando a conhecer do sector, marinas e portos

as suas riquezas naturais, a desportivos, associações,

sua cultura e as atividades onde se fala também da sus-

náuticas e de mergulho que tentabilidade oceânica e de

são propostas a quem as vi- investigação e onde o bilhete

sita, numa real promoção tu- de entrada dá para utilizar os

rística de forte impacto, pois transportes públicos da cida-

este ano teve mais 242.000 de para ir e vir da Boot;

visitantes! • Uma feira para expor,

negociar, tocar, ver, com-

BALANÇO DA PARTICIPA- prar, conferenciar, debater,
ÇÃO
vir com a família ou a escola,

onde nos seus 5 grandes tan-

Terminados os nove dias da ques aquáticos imensos se
Boot de 2017, os expositores
dos Açores partilham um sen- podem fazer muitas ativida-
timento comum no final da maior
feira náutica do mundo deste ano: “ des, como o mergulho, vela,
Qualquer entidade ou empresa que
tenha um produto náutico tem de concretizados. canoagem, ski, wakeboarding,
estar presente neste salão mundial,
porque os Açores é Mar, e temos de A Boot de 2017 foi um bom momen- windsurf ou mesmo surfar no
associar as propostas e produtos de to para dar visibilidade e promover
muito boa qualidade para apresen- de facto as grandes potencialidades piscina da onda – a “Wave”, uma
tar e promover aqui a nossa região”! náuticas e subaquáticas das empre-
sas e entidades participantes. das inovações deste ano e com
Os Açores enquanto Região Turísti-
ca esteve presente de baixo de dois Mas é uma pena que Portugal não um sucesso enorme.
grandes “chapéus de apoio”, a Asso- se promova de uma forma global
ciação de Turismo dos Açores (ATA) nesta grande mostra mundial como • Um volume de negócios que se
e os Portos dos Açores, que possi- nação das descobertas, que grande
bilitaram às empresas mostrarem parte das pessoas dos países refe- estima poder ser o maior dos úl-
as suas propostas de mergulho, de renciam e admiram quando sabem
aluguer de embarcações e observa- que somos portugueses, mas no séc timos anos, dada a quantidade
ção de cetáceos, respetivamente de XXI voltada para possibilitar a desco-
Santa Maria, Wahoo diving, Manta berta do que é nosso! de barcos à vela e a motor de
Maria, Haliotis e Pure Sail, de S. Mi-
guel, Season Challenge, AzoresSub, Em jeito de desabafo, foi-nos dito maiores dimensões, em número
por uma larga maioria dos exposito-
res: “Temos de fazer chegar aos nos- nunca dantes visto, assim como
sos decisores a necessidade das em-
de uma profusão de propostas

náuticas de maior qualidade, que

atraem cada vez mais um públi-

co qualificado frequentador da

grande feira, com elevado poder

de compra, havendo um incre-

mento das propostas turísticas

de férias que enquadram as di-

ferentes atividades náuticas e de

mergulho. •

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JP | PUBLICIDADE 2017.02.24| 11

JP | EDITORIAL & OPINIÃO 2017.02.24| 12

DA INCOERÊNCIA AO DESPLANTE…

EDITORIAL

Estupefacientes José Ventura*

Os Órgãos de Comunicação So- “Não abdicarei de honrar a dignidade e o prestígio do cargo que ocupo e das competências que lhe são
cial, têm-nos dado notícias re- inerentes, as quais exercerei dentro dos estritos limites consignados na Lei Fundamental, que constitui
lacionadas com o consumo e tráfi- base segura e indiscutível porque aprovada pelos representantes eleitos do povo português e da legiti-
co de estupefacientes no País e nas midade do cargo de Representante da República”
Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira. Nada me impele contra o Sr. te da república”. Daí o uso no título ordenado, dois palácios, carro com
Embaixador Pedro Catarino da presente redacção da expressão motorista, segurança, um conside-
O SICAD, Serviço de Intervenção como pessoa, ou como cida- “INCOERÊNCIA” rável grupo de funcionários às suas
nos Comportamentos Aditivos e nas
Dependências, sedeado em Lisboa, dão português. Nada se comenta ou ordens e outras benesses, que sem
concluiu que os Açores era uma das
regiões do país que apresentavam as se põe em dúvida quanto à sua serie- “É à Assembleia Legislativa, órgão dúvida acarretam uma boa fatia ao
maiores percentagens de consumo e
tráfego das chamadas drogas duras dade e competência profissional. Sal- máximo na Região, que compete, orçamento do estado e que saem
(cocaína, heroína, etc.), no ano de
2015. vaguardando, pois, o que afirmamos nos termos constitucionais e estatu- também dos nossos bolsos.

sobre sua excelência, confirmamos tários, efectivar a responsabilidade

isso sim, a nossa posição ao quanto política do Governo Regional, tute- Sempre pensamos que o cargo em

nos repugna a figura que o mesmo lando a sua actividade e fiscalizando questão seria para zelar pelas maté-

representa no contesto político de a oportunidade e o mérito dos seus rias que continuam dependentes do

Esta situação, infelizmente é sem agente fiscalizador da República en- actos”, se tal é reconhecido por sua governo de Lisboa, mas nunca vimos
dúvida vergonhosa para os Açores,
porque uma sociedade onde abunda quanto nomeado “sem apelo nem excelência, porque como diplomata ou soubemos que quaisquer dos
o consumo e tráfico de estupefacien-
tes é uma sociedade doente, é uma agravo” por sua Excelência o Presi- de carreira, não aconselha o seu “pa- Ministros da República ou dos seus
sociedade sem esperança, é uma so-
ciedade com futuro incerto. dente da República seu representan- trão” o estado português, a aceitar a substitutos denominados de Repre-

te num território constitucionalmen- extinção do cargo que ocupa, peran- sentantes se tenham interessado,

te autónomo, mas teimosamente te a repulsa que o mesmo merece da pelo funcionamento e manutenção

entregue a um poder centralista e de dos Tribunais, dos Estabelecimentos

contornos colonialistas quanto aos Prisionais, (vulgo prisões) autenticos

É um dever imperativo, que recai arquipélagos da Madeira e dos Aço- armazéns de seres humanos, com a
sobre todos, nomeadamente os polí-
ticos, os governantes, as instituições res. Policia de Segurança Pública e Guar-
sociais e mesmo as religiões comba-
ter de forma enérgica e decisiva este da Republicana quer nos seu efecti-
flagelo social, que afecta sobretudo
os nossos jovens, retirando-lhes o Como tem sua Excelência o Senhor vos, esquadras e parque de viaturas
optimismo, a coragem para saírem
deste desairo familiar e social. Embaixador, o “desplante” (que que, ultimamente tem sido encargo

desculpe o termo usado) de afirmar do Governo Açoriano, etc. etc.

que: não vai abdicar de “honrar a

dignidade e o prestígio” do cargo que Foto: AO/Leonardo Negrão Por favor, respeitem-nos para se-

ocupa, assumindo o compromisso de rem respeitados.

Quem vive sem esperança, depen- promover “o amor dos açorianos pela parte dos açorianos e porque não di-
dente das drogas, não tem sentido
no futuro, muito menos na crença pátria portuguesa”. zer de responsáveis políticos locais. Açorianos, lutar por melhores con-
num mundo melhor e na transforma-
ção dos corações humanos abertos dições de vida é um direito nosso.
à solidariedade e à paz, necessitan-
do urgentemente de soluções, quer Honra e prestigio do cargo não po- Parece-nos que o Representante Lutar por uns Açores melhores, é um
políticas, quer sociais no sentido de
libertar os jovens oprimidos por este mos em dúvida, quanto à dignidade da República nos Açores só tem in- dever cívico a que todos se devem
vício absurdo que lhes bloqueia o de-
senvolvimento das suas capacidades e não com o sentido de ofensa, du- tervindo para solicitação de incons- comprometer e aceitar, seguindo em
de compreensão a si e aos outros
que os rodeiam. vidamos que seja possível depois de titucionalidade de legislação criada frente e numa vigilância constante à

tanta e, tanta polémica que tem sido na nossa Assembleia Legislativa, incoerência e ao desplante de falsos

publicitada com a “figura” inicial- fazendo de procurador ausente do profetas.

mente adjectivada de “ministro de estado português no território aço- (*) Por opção, o autor não respeita o
•
república” e agora de “representan- riano, compensado com chorudo acordo ortográfico

As pessoas isoladas, os desempre- TODOS DO MESMO LADO
gados de longa duração, os pobres Paulo Santos
sem perspectivas futuras, os filhos
de famílias desavindas são grupos Para os povos do mundo, a perceberam de que lado estava. Não O Nobel da paz que ostenta é um
sensíveis e vulneráveis às armadilhas administração Obama foi lhe perdoaram e não foram votar. insulto, mas revela a dimensão do
das drogas, que leva ao consumo de uma farsa, uma disfarçada Não se acharam representados em logro que dele quis inventar o novo
qualquer droga ao longo da vida, e continuação do imperialismo beli- nenhum candidato; viram na disputa “Gandhi”. O “grunho” Trump usa a
que tem vindo a aumentar na popu- cista dos antecessores. Acaba com duas formas distintas de favorecer via fácil, que dá votos fáceis, e ataca
lação mais jovem desde 2001. “alucinações” sobre russos a mani- os mesmos de sempre. É que o po- os emigrantes. Também ele e a sua
pular eleições, e isso serve para des- deroso “lobbie” financeiro controla corja fazem parte do “bando” que
Olhando para este quadro negro viar atenções das reais razões por os dois partidos dominantes, e atira não quer tocar na questão de fundo,
que em nada nos deve orgulhar, le- detrás da derrota democrata. para fora do sistema quem quer que que é todo o edifício político toma-
va-nos a ponderar saídas para esta ponha em causa o complexo militar do pela alta finança. Não desagrada
nefasta situação, encontrando medi- Wall Street impôs Hillary como ou o “establishment” dos mercados. aos poderes instalados. Bush, Oba-
das de combate preventivo ao con- candidata. Esta não se fez rogada, e ma e Hillary sempre foram capangas
sumo de estupefacientes, tentando declarou que não regulamentaria a Obama prometeu encerrar Guan- do grande capital; Trump é a conse-
cicatrizar esta chaga social em prol finança, o que nos EUA significa por tanamo, mas não o fez; prometeu quência.
de um futuro melhor, para que os exemplo submeter ao escrutínio ju- regular Wall Street, mas protegeu
Açores possam deixar de ser cam- dicial as execuções hipotecarias, coi- essa escumalha até mais não poder; Por caminhos diferentes, vêm to-
peões do consumo de drogas. sa elementar na Europa. fez nascer a estúpida guerra da Síria; dos do mesmo lado.
apoiou nazis na Ucrânia; participou
O Diretor, • Com a crise de liquidez da banca, no infame golpe brasileiro, esse sim Texto originalmente publicado no DI•
Sebastião Lima os muitos que perderam casas por bem real ao invés da fantasia dos
[email protected] duas ou três prestações em atraso russos.

JP | OPINIÃO 2017.02.24| 13

CRÓNICA DO TEMPO QUE PASSA (I)

TRANSPORTES AÉREOS E O TURISMO REGIONAL
Pelo que
soubemos TAP vinda dos Estados Unidos deixa- Os problemas permanecem nas li- tes para viajarem para uma ou duas
há poucos va em terra dúzia e meia de passagei- gações entre as ilhas e não cessam ilhas, preços bastante elevados e in-
ros após ter-lhes feito o check-in». de aumentar as queixas contra a compreensíveis comparativamente

dias, mais uma ma- SATA e a TAP: atrasos, cada vez me- às baixas tarifas pagas por eles, na

chadada foi dada Pelo que se tem visto, nestas qua- nor disponibilidade de lugares para Alemanha, e aos preços baixíssimos

no turismo das se três décadas passadas, essa pseu- algumas ilhas, desde a chegada das das viagens de P. Delgada para Lis-

ilhas, mormente do- política mais não foi que um low-cost a S. Miguel há dois anos, fal- boa.

nas do grupo cen- pretexto para se tirar o tapete ao ae- ta de articulação das horas dos voos,

tral e ocidental, roporto das Lajes que, mediante um e preços exorbitantes dos mesmos Também frisaram a falta de divul-
António Neves Leal com o abandono competente Estudo Técnico inter- entre as ilhas. Os próprios estrangei- gação, quer na Alemanha quer em

provisório ou definitivo da «Airber- nacional encomendado pelo Gover- ros lamentam-se desses factos, so- Ponta Delgada, sobre o Pico, Faial

lin», que no ano passado havia inicia- no Regional dos Açores, tinha sido bretudo os que não pretendem ficar, e Terceira, onde estiveram seis dias.

do os voos directos para a Terceira escolhido como aquele que tinha as uma semana inteira, retidos numa Eu com a experiência de ter já acom-

com relativo sucesso. O mesmo já mais adequadas condições para ser a ilha com pouco que fazer, quando panhado vários grupos de visitantes,

sucedera a outra companhia com as placa giratória do arquipélago. nela as solicitações não abundam, e dirigi-me ao posto de turismo do ae-

ligações com Paris, levando ao en- roporto das Lajes, no dia em que eles

cerramento de uma excelente uni- decidiram vir à Terceira, onde solici-

dade hoteleira conhecida por «Hotel tei o habitual saco plástico, conten-

dos Franceses», sita na Serretinha, do as informações importantes: ma-

Feteira, mesmo em frente dos Ilhéus pas, folhetos explicativos, lista dos

das Cabras, no concelho de Angra do restaurantes, etc.

Heroísmo, ilha Terceira.

Tivera o pressentimento do que

Tive ensejo de lá ter ficado um fim- veio a acontecer. Efectivamente,

-de-semana, em 2008, e até pensei chegados do Pico onde passaram

que nem estava nos Açores, ao sabo- três dias, um deles no Faial, logo

rear a gastronomia com um gostinho me confirmaram nada terem recebi-

e estilo francês, ouvindo falar muitos do sobre estas duas ilhas visitadas,

lusófonos e francófonos oriundos nem sobre a Terceira, as três que até

da França, Bélgica, Suíça e do Cana- constavam do seu pacote. Nem em

dá (Québec). O ambiente era muito Dusseldorf nem em P. Delgada, o

atraente e o pessoal de serviço bas- que acharam muito estranho.

tante simpático. A animação interes-

sante e diversificada. Os hóspedes Antes do seu regresso a S. Miguel,

estavam maravilhados com a beleza concluíram que, apesar do tempo

do sítio e o funcionamento do hotel, chuvoso, ficaram encantados com

dotado de uma arquitectura multi- as ilhas visitadas no grupo central,

polar favorável ao silêncio e à priva- elogiando a diversidade paisagística

cidade dos seus utentes. das mesmas, sobretudo a majestosa

Mas contra o parecer técnico des- sabendo que há outras no arquipéla- ilha do Pico, da qual só diziam que

Estes dois desaires ou reveses no se abalizado e aprofundo estudo, go aonde poderiam ir espairecer. era impressionante. «C’ était impres-

turismo açoriano, na sequência da que havia custado milhares de con- sionant». Do Faial elogiaram muito a

supressão dessas duas rotas para a tos aos contribuintes açorianos, fez- Em outubro de 2015, disseram-me paisagem dos Capelinhos, a marina

Terceira, levam-me a evocar o que -se tábua rasa, ou melhor dito, foi dois médicos, meus amigos, que era da Horta e o porto Pim. Da Terceira

escrevi, já lá vão 27 anos, num arti- rasgado e posto no caixote do lixo. E muito frustrante, para muitos passa- foi a Caldeira de Guilherme Moniz e

go intitulado «Política aérea está a decisão polémica da transferência geiros somente poderem visitar uma a fúria do mar nos Biscoitos e Quatro

consumada», no jornal «A União» de dessa placa para P. Delgada, à reve- ilha dos Açores, quando se vem de Ribeiras, as paisagens mais aprecia-

17.03.1989. Como prólogo desse ar- lia desse estudo, anulou a tão alme- tão longe. Não era o caso dele mas das e que não se cansaram de filmar.

tigo, era sublinhado o seguinte: «Es- jada e necessária política aérea que, de outros companheiros de viagem, C’est impressionant, impressionant!.

cassas horas após o prolongamen- ainda hoje continua a não existir e a que tinham vindo de Paris apanhar Para eles Angra é uma cidade muito

to oficial da pista de S. Miguel com prejudicar, em tempo e dinheiro, os o avião da SATA em Dusseldorf, na bela, «une ville superbe» e a Praia da

o Airbus a inaugurar, com a devida passageiros de sete ilhas e também Alemanha, para rumarem à ilha de S. Vitória, com a sua vasta baía, uma

pompa, a política aérea dos Açores, muitos turistas vindos do exterior do Miguel. Contudo, à chegada ficaram harmonia serena e maviosa. •
por ironia do destino, nas Lajes, a arquipélago e os nossos emigrantes. espantados com o preço dos bilhe-

AINDA SEM “CENTRÃO”
Paulo Santos

Uma relação de trabalho é es- O núcleo monopolista dominante cionar a subida do salário mínimo à Felizmente Passos não se recom-
pecial, e nada tem que ver quis que o consenso entre governo, decida da TSU. pôs, não assimila que não é já PM; e
com o contrato de compra patrões e muleta UGT fosse preva- então dispara para todo lado em es-
de uma bicicleta por exemplo. Nela, lecente face à legi- Na verdade, trata- tilo Kamikaze.
ao invés de paridade, avulta inexorá- timidade originária -se de um favor aos
vel desigualdade; derivada do poder que vem da lei; e patrões, nada mais. Arrisca-se a acertar em algo que
cometido ao empregador em dirigir pretendeu sobretu- Pensou Costa que preste, e foi o que aconteceu ao vo-
o negócio por um lado, e correspon- do esvaziar de sen- contaria com Pas- tar contra a descida da TSU.
dente dever de subordinação do tra- tido a ação do parla- sos para dar este
balhador por outro. mento no que tange novo impulso ao Todos os que anseiam pelo novo
à disciplina do mer- “centrão”; ao fim “centrão” sabem que para já não vai
Em tempo de precariedade não é cado de trabalho. de contas o que acontecer, pelo menos enquanto a li-
difícil que os cidadãos sintam temor se pretende não é derança nas “laranjas” for a mesma.
ante o risco de ficar sem trabalho. A exigência de con- distinto do que fez
A proteção dos mais fracos é em si senso visa disfarçar Cavaco nos anos 80 Ainda bem.
uma das razões para que exista a lei aquilo que é um real (com ajuda da UGT)
e o direito, e não se pode tratar por poder de veto con- ao propagar a ideia Texto originalmente publicado no DI•
igual os que tão claramente são de- cedido aos patrões; a tentativa de de concertação enquanto base fun-
siguais. cedência aos interesses do costume dadora das relações de trabalho em
ilustra-se pelo fingimento em condi- detrimento da criação de lei.

JP | DESPORTO 2017.02.24 | 14

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO

SC PRAIENSE CHEGA INVENCÍVEL À LUTA PELA SUBIDA

Texto: Libânio Silva | Foto: JEdgardo Vieira

Realça-se a excelente época jogaram em Alvalade e, de seguida, jornada há derby insular com o Ope- Portugal Prio.
realizada pelo clube de fute- tiveram um desempenho menos rário, seguindo a ordem dos jogos o
bol mais representativo do regular, mas não menos brilhante, Praiense será anfitrião do Torreense, NE: Nesta edição, Libânio Silva, inicia uma colaboração
concelho da Praia da Vitória, com 4 vitórias e 4 empates, que lhe per- desloca-se a Fátima e termina a 1ª
o devido respeito pelos demais, ou mitiram ser a única equipa do Cam- volta recebendo o Sp. de Farense, a com este periódico na área desportiva. Com esta sua co-
seja, o Sport Clube Praiense, clube peonato Portugal Prio sem derrotas partir daqui inicia-se a 2ª volta com a
que nas últimas 4 épocas participou na prova. Durante a realização da 1ª ordem trocada dos encontros. laboração, que muito nos honra, Libânio Silva, pretende
no Campeonato Portugal Prio (CPP), fase o plantel foi sofrendo diversas
sendo o único clube que nesses 4 alterações, em todas as posições, Antevê-se que na última jornada do “estar à altura dos resultados e das instituições despor-
anos, participou em 4 séries dife- na baliza chegou Tiago Maia e saiu Campeonato, o jogo em Faro, pode-
rentes (série G, H, E e F), e torna-se, Filipe Soares, na defesa chegou rá consagrar os 2 primeiros classifica- tivas, bem como do concelho e do próprio jornal”, num
também, o primeiro clube açoriano a Cristiano Pascoal e sairam Milton e dos desta série Sul do Campeonato
conseguir, em 2 anos consecutivos, Ricardo (devido a lesão), no meio trabalho sério e orientado pelo rigor da informação a
participar na fase de subida (o CD campo, com a lesão de Diogo Moniz
Operário, também, repete a presen- que desde cedo não pôde dar o seu prestar aos nossos estimados leitores. Ao Libânio Silva,
ça, mas não de forma consecutiva). contributo devido a uma lesão trau-
mática, foi reforçada com Forbs e viu a equipa do JP, expressa publicamente o seu agradeci-
A época iniciou-se com uma nova Tiago Martins a ser cedido ao SC Vila-
equipa técnica, Francisco Agatão e novense, no ataque foi onde houve mento e endereça os maiores sucessos neste seu/nosso
Nélson Silva regressaram aos Açores mais alterações, entraram Luís Ta-
para liderar o projecto do SC Praien- vares, Fonseca e Igwe e saiu Marco projeto. •
se, e trouxeram consigo 3 jogado- Aurélio.
res (João Peixoto, Stehb e Breno) já CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO
conhecidos, do técnico, que vieram Para a 2ª fase, os pupilos do popu- 2.ª FASE - PROMOÇÃO
acrescentar valor, ao já valorizado lar e competente treinador, Francis-
plantel dos vermelhos da Praia. co Agatão, terão como adversários o CALENDÁRIO - 1.ª VOLTA - ZONA SUL
Fátima e o Operário (série E), o Tor-
Os primeiros 11 jogos do plantel reense (2º classificado da sua série), 1.ª JORNADA | 12.02.2017 2.ª JORNADA | 19.02.2017
praiense redondaram em 11 vitórias o Real e o Sacavenense (Série G) e o
(8 jogos no CPP e 3 jogos na Taça de Sp. Farense e o Louletano (Série H), SC Sacavenense - SC Praiense SC Praiense - Real SC
Portugal, incluindo a 3ª eliminatória neste campeonato, aparentemente, SC Farense - Louletano Louletano - SC Sacanenses
onde venceu um futuro adversá- não existe um candidato claro à su- CD Fátima - Operário Operário - SC Farense
rio, o Sp Farense), e de permeio, o bida de divisão, sendo que todos os Real SC - União Torreense
sorteio da 4ª eliminatória que ditou oponentes terão uma qualidade mui- União Torrense - CD Fátima
um encontro em Alvalade, contra o to próxima, prova disso, foi a vitória
Sporting CP, e que valeu, até então do Praiense contra os leões de Faro, 3.ª JORNADA | 12.02.2017 4.ª JORNADA | 05.03.2017
a única derrota dos comandados de para a Taça de Portugal. Tendo em
Francisco Agatão. conta o sorteio desta 2ª fase, ficou SC Praiense - Louletano Louletano - Real SC
estabelecido que o SC Praiense ini- SC Sacavenense - Operário Operário - SC Praiense
Ao concluir a 1ª volta do CPP, o SC ciará este novo campeonato em casa União Torreense - SC Sacavenense
Praiense dispunha de 8 vitórias e 1 do vencedor da série G, o Sacave- SC Farense - União Torreense CD Fátima - SC Farense
empate, na mudança de volta, os nense, depois tem duas recepções, Real SC - CD Fátima
vermelhos empataram em Alcanena, ao Real Massamá e o Louletano, à 4ª
5.ª JORNADA | 12.03.2017 6.ª JORNADA | 12.03.2017

Louletano - Operário Real SC - Operário
SC Praiense - União Torreense União Torreense - Louletano
SC Sacavenense - CD Fátima
CD Fátima - SC Praiense
Real SC - SC Farense SC Farense - SC Sacavenense

7.ª JORNADA | 26.03.2017

Operário - União Torreense
Louletano - CD Fátima
SC Praiense - SC Farense
SC Sacavenense - Real SC

JP | INFORMAÇÃO 2017.02.24 | 15

HOJE (24/02) HOJE (24/02)
Farmácia da Misericórdia
CONCERTO
Joias para Teclas da Música Barroca Avenida Paço do Milhafre, 18
Local: Museu de Angra do Heroísmo - ( 295540290
Igreja de Nossa Senhora da Guia SÁBADO (25/02)
Hora: 21H00 Farmácia Cabral

SÁBADO (25/02) Praça Francisco Ornelas da Camâra
( 295512814
CARNAVAL(1) DOMINGO (26/02)
Atuação de Danças & Bailhinhos Farmácia Silva
Local: Auditório do Ramo Grande
Hora: 20H00 Largo Conde da Praia da Vitória, 26
(1) - Também a 26, a partir das 15:00, a ( 295512905
27, a partir das 17:00 e a 28, a partir das SEGUNDA (27/02)
15:00. Farmácia da Misericórdia

QUINTA-FEIRA (02/03) Avenida Paço do Milhafre, 18
( 295540290
CINEMA TERÇA (28/02)
As Cinquenta Sombras Mais Negras Farmácia Cabral
Classificação: M/16
Local: Centro Cultural e de Congressos de Praça Francisco Ornelas da Camâra
Angra do Heroísmo ( 295512814
Hora: 21H00 QUARTA (01/03)
Farmácia Silva
QUINTA-FEIRA (09/03)
Largo Conde da Praia da Vitória, 26
CINEMA ( 295512905
Elementos Secretos .2D QUINTA (02/03)
Classificação: M/12 Farmácia da Misericórdia
Local: Centro Cultural e de Congressos de
Angra do Heroísmo Avenida Paço do Milhafre, 18
Hora: 21H00 ( 295 540 290
SEXTA (03/03)
Depois de “A Magia do Circo” tura e presidente da Cooperativa Farmácia Cabral
ter chegado à Praia da Vitória Praia Cultural (CPC), Tibério Dinis,
na edição anterior das Festas da e a coordenadora das festas, Ana Praça Francisco Ornelas da Camâra
Praia, este ano, “O Teatro Aconte- Eduarda Rosa. ( 295 512 814
ce” entre nós de 4 a 13 de agosto, SÁBADO (04/03)
naquela que é a sua 28º edição. Segundo o presidente da CPC, Farmácia Silva
entidade responsável pela organi-
Nota Editorial zação, as festas estão globalmente Largo Conde da Praia da Vitória, 26
orçadas em 725 mil euros, valor se- ( 295512905
Pretendemos neste espaço, divulgar as ati- O tema das festas, o cartaz e o or- melhante aos anos anteriores, mas DOMINGO (05/03)
regista-se “uma redução no investi- Farmácia da Misericórdia
vidades recreativas e culturais que ocorrem çamento, foram apresentados em mento da CMPV, o que garante um
maior equilíbrio financeiro”. Avenida Paço do Milhafre, 18
no espaço temporal de cada edição. Para conferência de imprensa na manhã ( 295 540 290
• SEGUNDA (06/03)
tal, solicitamos aos promotores que nos re- de quinta-feira, 9 de fevereiro, no Farmácia Cabral

metam informação das mesmas para o cor- Auditório do Ramo Grande, pelo Praça Francisco Ornelas da Camâra
( 295 512 814
reio eletrónico noticias@jornaldapraia. presidente da Câmara Municipal TERÇA (07/03)
Farmácia Silva
com. da Praia da Vitória (CMPV), Rober-
Largo Conde da Praia da Vitória, 26
• to Monteiro, o vereador da cul- ( 295512905

PUB QUARTA (08/03)

Farmácia da Misericórdia

Avenida Paço do Milhafre, 18
( 295 540 290

QUINTA (09/03)

Farmácia Cabral

Praça Francisco Ornelas da Camâra
( 295 512 814

OCULISTA / OURIVESARIA CABRAL BISCOITOS

Posto da Misericórdia
( 295 908 315
SEG a SEX: 09:00-13:00 / 13:00-18:00
SÁB: 09:00-12:00 / 13:00-17:00

VILA DAS LAJES

Farmácia Andrade
Rua Dr. Adriano Paim, 142-A
( 295 902 201
SEG a SEX: 09:00-18:30
SÁB: 09:00-12:30

VILA NOVA

Farmácia Andrade
Caminho Abrigada
( 295 902 201
SEG a SEX: 09:00-12:00 / 16:00-18:00

Farmácias de serviço na cidade da Praia
da Vitória, atualizadas diáriamente, em:

www.jornaldapraia.com

JP | NOTÍCIAS 2017.02.24| 16

HÉLIO COSTA, AUTOR DO CARNAVAL DOS BRAVOS

Olivro “HÉLIO COSTA, AUTOR Hélio Costa, nome incontornável do perando, Hélio Costa, não deixou de
DO CARNAVAL DOS BRAVOS”, Carnaval terceirense, foi agraciado marcar presença no Carnaval 2017,
integra o espólio da Biblioteca do em 2016, com a Insígnia Autonómi- escrevendo pelo menos 12 assuntos.
Parlamento Açoriano. A obra reúne ca de Mérito Cívico pela Assembleia
36 enredes deste conhecido autor Legislativa da Região Autónoma dos Amanhã, 18 de fevereiro, será inau-
terceirense, representando um rele- Açores.
vante testemunho sobre a evolução gurado no Auditório do Ramo Gran-
do Carnaval no último meio século. Apesar dos graves problemas de
saúde, dos quais felizmente vai recu- de, às 16H00, a exposição “O Carna-

val de Hélio Costa”. A mostra estará
•
patente até 20 de março.

PUB

Acidade da Praia da Vitó- Durante três dias, cerca de dispensáveis na construção de
ria, será palco de 2 a 4 três centenas de congres- uma sociedade que se deseja
de junho de 2017, do 14.º Con- sistas, discutirão os desafios mais justa e inclusiva.
gresso Insular das Misericór- atuais e dos novos tempos,
dias, subordinado ao tema colocados as estas instituições JP cobrirá o evento e noticia-
“Misericórdia(s) & Modernida- seculares, que orientando a
de”. sua ação na ajuda aos mais rá nas suas diversas platafor-
necessitados, são parceiros in-
mas os momentos mais signifi-
•
cativos.

DEFESO DO GORAZ SUSPENSE

Operíodo de defeso do para 30 centímetros; o boca de quota permite suspender
goraz está suspenso negra (Heliconelus dactylop- o período de defeso, apre-
desde 1 de fevereiro, por por- terus dactylopterus) para sentando, por isso, várias
taria publicada em Jornal Ofi- 27 centímetros; o congro/ vantagens, nomeadamente
cial no último dia de janeiro. A safio (Conger conger) para o fornecimento contínuo do
partir desta data, foi também 140 centímetros; o alfonsim mercado, o aumento global
determinado novos tama- (Beryx splendens) para 30 dos rendimentos dos profis-
nhos mínimos de captura de centímetros; e o imperador sionais da pesca e um maior
várias espécies, assim como (Beryx decadactylus) para 35 controle da quota”.
eliminado as margens de to- centímetros.
lerância. Relativamente ao aumento
Em comunicado do Gover-
Ao tamanho mínimo de no dos Açores, o Secretario do tamanho mínimo, segun-
captura do goraz (Pagellus Regional do Mar, Ciência e
bogaraveo) que em dezem- Tecnologia, Gui Menezes, jus- do Gui Menezes, “tem em
bro foi aumentado para 33 tificou a suspensão do perío-
centímetros, junta-se com do de defeso pela introdução vista a sustentabilidade eco-
esta nova portaria, o pargo da quota trimestral, “o novo
(Pagrus pagrus) que passou modelo de gestão trimestral lógica do setor das pescas,

assegurando uma melhor

conservação e gestão destes

recursos”. GaCS/GM/JP•

PUB