Apostila Mecânica Preventiva

OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
50


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
51


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
52


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
53


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
54


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
55


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
56


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
57


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
58


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
59


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
60


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
61


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
62


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
63


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
64


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
65


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
66


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
67


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
68


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
69


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
5.3 Retroescavadeira
70


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
71


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
72


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
73


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
74


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
75


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
76


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
77


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
78


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
79


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
80


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
81


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
82


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
83


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
84


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
85


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
86


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
87


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
88


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
89


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
6. INTRODUÇÃO MECÂNICA PREVENTIVA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Tratores, colheitadeiras e demais máquinas agrícolas são verdadeiras parceiras de quem trabalha no campo. Como são equipamentos de alto valor, é preciso cuidar muito bem para que os problemas mecânicos não atrapalhem o seu trabalho.
Os defeitos podem ser graves, o que fará com que o operador tenha um prejuízo considerável para consertar. Mas alguns conhecimentos e cuidados
básicos fazem toda a diferença e podem ajudar a prolongar a vida
útil do seu maquinário.
Manutenção de maquinas agrícolas é definido como o conjunto de procedimentos que visam manter as máquinas nas melhores condições de funcionamento e prolongar-lhes a vida útil, através de lubrificação, ajustes, revisões e proteção contra os agentes que lhes são nocivos, os quais estão presentes no ar, solo e plantas. Estes fatores problemáticos são decorrentes do próprio trabalho, do meio ambiente e do manejo. Diz respeito a alojamento, abastecimento, lubrificação, pequenos reparos, proteção contra ferrugem e deterioração. Elas também são divididas como as manutençãoes de máquinas pesadas: preventivas, periódicas e predetivas.
90


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
No que diz respeito ao alojamento, quando uma máquina não estiver em serviço, esta deve ficar abrigada da ação dos raios solares, água das chuvas e outros agentes que lhes são nocivos. Os abrigos podem ser simples e construídos de forma que evitem perigos de incendios, goteiras etc.. O piso, quando não pavimentado, deverá ser suficientemente compactado, recoberto por uma camada de cascalho ou pedregulho fino, em nível pouco
superior ao terreno que o circunda. E importante mantê-lo limpo.
Já o abastecimento de máquinas motorizadas compreende algumas operações como o preenchimento do tanque de combustível, verificação do nível de água do radiador; calibragem dos pneus, pressão da correia e verificacação do nível de eletrólito da bateria.
O combustível utilizado no abastecimento deve ser armazenado em local abrigado dos raios solares e com baixa variação de temperatura. A pintura do local com tintas claras evita grandes variações de temperatura do combustível. Deve-se tomar cuidado para evitar impurezas no combustível (água, sujeiras provenientes do tanque, etc.). 0 abastecimento do tanque de combustível deve ser realizado sempre ao final da jornada de trabalho, evitando condensação da umidade do ar no interior do tanque de combustível. No início da jornada do dia
seguinte deve-se fazer a drenagem no pre-filtro de combustível.
O abastecimento de água do radiador devera ser realizado diariamente com água limpa e de preferencia com o motor frio. Se o motor estiver quente é importante que se tome cuidado ao abrir a tampa do radiador para evitar riscos de queimadura. Neste caso ainda, deve-se acrescentar a água fria lentamente e com o motor em funcionamento.
Um bom desempenho e a durabilidade dos pneus dependem, principalmente, da manutenção dos mesmos na correta pressão recomendada pelo fabricante. Pneus excessivamente pressurizados levam as perdas por excessivo patinamento, desgaste prematuro da banda de rolagem, aumento do consumo de combustível, etc.. Pneus com baixa pressão apresentam consumo irregular da banda de rodagem, menor resistencia dos flancos a impactos do
91


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
terreno, ruptura de lonas, maior consumo de combustível. Para enchê-los deve se usar água limpa e uma solução anti-congelante se necessário. O controle da pressão deve ser feita a cada duas ou três semanas, utilizando-se um manômetro de boa qualidade.
As baterias comumente utilizadas em maquinas agrícolas são do tipo ácido. 0 eletrólito e acido sulfúrico diluído na proporção de 2 volumes de H2S04 concentrado, diluído em 5 volumes de água destilada. A manutenção deve ser feita entre 50 e 60 horas de trabalho ou semanalmente, utilizando-se água destilada, ate que o nível atinja 1 cm acima das placas. Além disso, é importante que a bateria esteja bem fixada a máquina, que os polos estejam limpos e untados com graxa neutra e que não sejam realizados curto-circuito para verificação de carga.
Na lubrificação de uma máquina deve-se conhecer a especificação do tipo de óleo utilizado nos diferentes locais da máquina como motor, transmissão, sistema hidráulico, freios, e direção hidráulica. Os lubrificantes pastosos (graxas) sao utilizados em mancais, articulações, rolamentos, sao aplicados através de bicos engraxadores que devem ser mantidos limpos e em born estado de funcionamento.
Sempre que a pessoa, ou a equipe de manutenção, for realizar alguma operação e necessário que se tome as medidas necessárias quanta a sua segurança. Sérios danos na máquina, como também graves lesões no operador podem ser evitados com poucas medidas de segurança. Para exemplificar, antes de se retirar qualquer tubo hidráulico da máquina é necessério que se verifique se o sistema não esteja pressurizado. É importante que se utilize equipamentos de segurança adequados, coma luvas óculos, etc. Da mesma forma, antes de mexer em componentes elétricos, deve-se desligar o cabo de massa (negativo) da bateria. lsto poderá evitar a geração de faiscas provocando queimas ou mesmo explosões. Antes de realizar qualquer trabalho de manutenção como examinar, limpar ajustar ou mesmo engatar algum implemento, o operador deve-se certificar se o motor esta parado, os freios aplicados, a TDP desligada e que todas as outras peças em movimento se encontrem paradas.
No que se refere a intervalos de manutenção preventiva, cada fabricante de máquinas agricolas apresenta em seu "manual do operador" informações sabre quando deverá ser realizada a manutenção periódica. Os intervalos de manutenção apresentados pelos fabricantes, em suas tabelas, normalmente devem ser observadas quando a máquina for utilizada em situações normais de operação. Desta forma, a equipe ou técnico responsável deverá realizar os devidos ajustes com relação as condições ambientais de trabalho. Estes intervalos deverão ser reduzidos em
condiçõess adversas como (água, lama, areia, excesso de poeira, etc.).
92


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
6.1 Lubrificantes
Os atuais tratores, colhedoras e implementos agrícolas tornaram-se máquinas sofisticadas e de alto desempenho, exigindo para o seu uso eficiente lubrificantes de alta qualidade que respondam bem a crescente severidade dos serviços a que estão sujeitos estes equipamentos. A lubrificação e um dos principais itens de manutenção de máquinas agrícolas e deve ser entendida e praticada para aumento da vida util das mesmas.
Os lubrificantes sao substâncias que colocadas entre duas peças móveis ou uma fixa e outra móvel, formam uma pelicula protetora que tem par de função:
 reduzir o atrito e o desgaste;
 auxiliar na diminuição do calor e a vedação do motor;
 fazer a limpeza das peças;
 proteger contra a corrosao;
 evitar a entrada de impurezas;
 transmitir força e movimento.
Os lubrificantes apresentam-se principalmente no estado solido (grafite), pastoso (graxas) e líquido (oleos lubrificantes).
6.1.1 Oleos lubrificantes
Os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (oleos graxos), derivados de petroleo (oleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituído pela mistura de tais ou mais tipos (óleos compostos). As principais caracteristicas dos óleos lubrificantes são a viscosidade, o índice de viscosidade (IV) e a densidade.
A viscosidade mede a dificuldade com que o óleo escorre (escoa). Quanta mais viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais diffcil de escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas. A viscosidade dos lubrificantes não é constante, ela varia com a temperatura. Quando esta aumenta, a viscosidade diminui e o óleo escoa com mais facilidade. 0 índice de Viscosidade mede a variação da viscosidade com a temperatura.
93


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
A Densidade indica o peso de uma certa quantidade de óleo a uma certa temperatura, e importante para indicar se houve contaminação ou deterioração de um lubrificante. Para conferir-lhes certas propriedades especiais ou melhorar alguma ja existente, porem em grau insuficiente, especialmente quando o lubrificante e submetido a condições severas de trabalho, são adicionados produtos químicos aos óleos lubrificantes, que são chamados aditivos.
Os principais tipos de aditivos sao: anti-oxidantes, anti-corrosivos, anti-ferrugem, anti- espumantes, detergente-dispersante, melhoradores do indice de Viscosidade, agentes de extrema pressão, etc.
Existem uma variedade de óleos utilizados nas máquinas agrícolas, como por exemplo os óleos para motores, os óleos para transmissão hidromecânicas, os óleos para sistemas hidráulico, óleos multifuncionais, graxas e entre outros, importante que o operador fique atento ao manual da máuina utilizada, dessa forma saiba identificar qual o óleo adequado para cada situação.
Um conhecimento importante é entender as classificações dos tipos de óleos, existem duas:
a. A Classificação SAE, estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos e classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número; quanto maior este número, mais viscoso e os lubrificante e sao divididos em três categorias:
b. A Classificação API, desenvolvida pelo instituto America no do Petróleo, também dos Estados Unidos. Baseia-se em niveis de desempenho dos oleos lubrificantes, isto é, no tipo de serviço a que a máquina estará sujeita. São classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do motor
94


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
e a segunda o tipo de serviço. A classificação API significa o grau de severidade que o óleo pode trabalhar.
6.2 Tratores
Muito já foi falado sobre a importância da manutenção preventiva, preditiva e corretiva e isso é completamente aplicável também nos tratores, lembrando que, quando se espera o defeito aparecer para corrigir, o prejuízo é maior em todos os sentidos. Confira os itens que devem ser checados periodicamente e quando fazer isso.
a. Pneus: Para manter os pneus operando de maneira correta e garantir uma vida útil mais longa, calibrá-los frequentemente é obrigatório. Esse processo garante a maior aderência dos pneus ao solo, o que traz outros dois benefícios diretos: a qualidade do serviço realizado e a segurança de quem está operando a máquina.
As garras dos pneus de tração se desgastam com o tempo e, quando atingem uma altura mínima, devem ser substituídos. Avise seus clientes ser preciso consultar o manual para obter a informação específica do seu trator.
b. Sistema de combustível: O pré-filtro e o filtro de combustível devem ser drenados diariamente. Como muitas impurezas se acumulam no local, esse processo se torna obrigatório — a não realização da drenagem pode causar problemas sérios, como aquecimento do sistema de combustível e danificação do trator.
Além disso, ao final da jornada de trabalho de cada dia, o tanque de combustível deve ser reabastecido. Isso é importante porque evita a condensação de vapor no tanque, que pode ocorrer no período noturno. Esse procedimento evita problemas mais adiante.
c. Filtro de ar: A função deste filtro é purificar o ar dentro do motor da máquina. Ele deve ser limpo periodicamente para garantir que não há poeira, água ou outras impurezas acumuladas, prejudicando o funcionamento do trator. É comum que os veículos contem com indicadores que mostram quando a limpeza deve ser feita — a cor vermelha geralmente revela a necessidade de higienização.
95


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
Se o filtro for do tipo seco, um jato de ar comprimido ajuda a eliminar toda a sujeira. Nos filtros banhados a óleo, o processo é um pouco mais complicado: é necessário verificar o depósito de óleo e observar se há impurezas a serem retiradas.
d. Radiador: O radiador tem como função evitar o superaquecimento do motor. Isso é essencial para o bom funcionamento e longa vida útil do trator. Por isso, verificar o nível de água do radiador todos os dias é obrigatório.
Mas os cuidados vão além: a limpeza do lado externo do componente também deve ser feita sempre que necessário — impurezas acumuladas sobre a tela do radiador influenciam a temperatura do motor, pois impedem a passagem adequada de ar.
e. Sistema de direção e transmissão: Os principais cuidados cotidianos com os sistemas de direção e transmissão estão relacionados a vazamentos. É importante ficar de olho em vazamentos de óleo nos cubos e mangas-dos-eixos.
As caixas do diferencial e de marcha também devem ser checadas. Além de limpar a sujeira causada pelos vazamentos e bloquear os pontos em que eles estão ocorrendo, é necessário completar o nível do óleo após finalizar o serviço.
f. Nível de óleo: Para verificar o nível de óleo lubrificante no cárter do motor. Veja como realizar esse procedimento de forma simples:
 utilize a vareta que indica os níveis mínimo e máximo de óleo no cárter;
 posicione o trator em um terreno plano (não em rampas ou elevações de qualquer
tipo);
 desligue o motor 10 minutos antes de fazer a verificação;
 insira a vareta no cárter do motor;
 verifique se o óleo ficou entre as marcações de nível máximo e mínimo — se está entre
elas, tudo OK. Caso contrário, é necessário completar o nível de óleo.
96


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
g. Armazenamento de peças: Embora a manutenção preventiva e preditiva seja essencial e garanta a vida útil dos componentes e do trator como um todo, não tem jeito: em alguns momentos, será necessário trocar peças para que o veículo volte a ser utilizado em sua plena capacidade produtiva.
Para garantir que isso ocorra com a máxima agilidade, sem trazer impactos negativos à produtividade, é fundamental armazenar peças. Trata-se, nada mais, nada menos, do que manter um estoque com alguns dos componentes básicos, como correias, filtros e fusíveis. Mas não basta comprar as peças e deixá-las guardadas em qualquer lugar: parte importante do trabalho de manutenção de tratores agrícolas é armazenar os itens em ambientes ventilados e sem umidade, organizados adequadamente (CHIPTRONIC, 2021).
6.2.1 Cuidados Gerais
 Não faça a lubrificação com a máquina funcionando;
 Não deixe o óleo e/ou graxa derramados nos locais de trabalho;
 Usar panos que nao soltem fiapos;
 Usar vasilhames limpos para evitar contaminações;
 Mantenha em ordem os extintores de incêndio;
 Fazer a lubrificação nos períodos recomendados pelo fabricante;
 Consulte sempre manual do equipamento.
6.2.2 Cuidado com as graxas
 Limpar bem os pinos graxeiros antes da lubrificação;
 Substituir os pinos graxeiros entupidos;
 Retirar o excesso de graxa dos pinos graxeiros e mançais;
97


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
6.2.3 Cuidado com os óleos
 Verificar o nivel do óleo lubrificante periodicamente;
 Completar se necessário;
 Não misturar diferentes tipos ou marcas de lubrificantes;
 Trocar o óleo lubrificante no periodo especificado pelo fabricante;
 Nao remontar óleo lubrificantes;
 Limpar as tampas de abastecimento antes de abrir.
OBS: Faça a troca com o motor ou câmbio quentes, para facilitar o escoamento do óleo. Ao trocar o óleo troque tambem o filtro.
6.3 Colheitadeiras
As colheitadeiras são fundamentais em garantir que toda a produção agrícola possa ser colhida e preparada para a entrega, finalizando temporariamente o ciclo de produção da agricultura. Por isso, é importante garantirmos que essas máquinas possam trabalhar em pleno vapor, operando sempre no máximo da produtividade, e que, principalmente, não sofram com paradas inesperadas durante o período de trabalho.
A estimativa da vida útil de uma colheitadeira gira em torno de 4 mil horas de trabalho, com as revisões iniciando em 800 horas de trabalho e diminuindo conforme o tempo avança. Além dessa revisão completa, a manutenção diária, no fim de cada dia de trabalho, garante que a máquina poderá trabalhar normalmente no futuro. Com tudo isso esclarecido, separamos algumas dicas e cuidados para você observar durante o período de revisão (e também da manutenção diária).
a. Correias: Todas as correias não devem ter contato algum com óleos, graxas ou solventes. Esses fluídos podem danificar a borracha e ocasionar sua quebra, colocando em risco a máquina e a saúde do operador. Por isso, verifique a presença de qualquer vazamento durante as revisões.
b. Lubrificação: Como já foi visto anteriormente, a lubrificação da mecânica, principalmente das partes móveis, garante o funcionamento do conjunto e evita que os atritos por desgaste danifiquem as peças da máquina. Fique atento para os eixos das esteiras, elevadores e qualquer outra parte mecânica (e móvel) da colheitadeira.
c. Motor: Além da troca de óleo do motor, é importante garantir a limpeza, lubrificação e a boa fixação de cada componente. O motor é um dos itens mais sensíveis de uma máquina, podendo ser afetado, por exemplo, pela umidade das folhas ou palhas, que ocasionam a oxidação do metal.
98


OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS OU AGRÍCOLAS – PARTE III
d. Evite as trepidações: O desgaste das polias e dos rolamentos podem ocasionar trepidações anormais durante o período de trabalho. Essas inesperadas trepidações afetam outras peças, como eixos e correias, ocasionando a quebra desses itens.
É recomendável que o valor de manutenção das colheitadeiras não ultrapasse 25% do valor total da máquina. No geral, realize inspeções diárias e fique atento com qualquer anormalidade. Em caso de suspeita ou da detecção de algum problema, procure resolvê-lo rapidamente. Não permita que um pequeno defeito se torne um grande prejuízo para seu negócio.
5.4 Pulverizadora
Usado em várias fases do ciclo produtivo, o pulverizador responde por grande parte do sucesso dos cultivos. Mas, quando não se tomam as precauções necessárias, ele pode comprometer resultados e elevar custos.
São muitas as etapas nas quais é usada a pulverização: são herbicidas, inseticidas, fungicidas, fertilizantes, enfim, uma grande gama de insumos responsáveis por elevar a produtividade das culturas.
Assim como já descrito incansavelmente nos outros equipamentos agrícolas, o pulverizador demanda cuidados básicos com a manutenção. Negligenciar esses cuidados pode significar redução de eficácia dos produtos aplicados e elevação dos custos pelo desperdício.
Levando em conta esses aspectos, apresentamos cuidados básicos, mas essenciais, que devemos ter com o pulverizador para garantir maior eficácia nas atividades, prolongar a vida útil do equipamento e reduzir a contaminação ambiental. Acompanhe os tópicos abaixo e veja o que pode ser feito:
99