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A aposta na Construção Sustentável
– Melhores Soluções, Melhor Futuro –

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Published by eco3green, 2018-03-26 07:18:31

Eco3Green

A aposta na Construção Sustentável
– Melhores Soluções, Melhor Futuro –

Curso Profissional de Técnico de Gestão

12ºH Eco3Green

Ana Conceição n.º1 Ano letivo 2017/2018
Ana Marques n.º3 Julho 2018
Inês Silva n.º20
Lisandra França n.º22

Professora: Rosário Santos

Eco3Green
A aposta na Construção Sustentável
– Melhores Soluções, Melhor Futuro –

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no
dicionário.”

Albert Einstein

Inês/Lisandra 2

Perfil

Ana Ana
Conceição Marques

Clicar nas fotografias para aceder aos vídeos individuais.

Inês/Lisandra 3

Perfil

Inês Silva Lisandra
França

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4

Inês/Lisandra

Agradecimentos

Todo o apoio para a elaboração da Prova de Aptidão Profissional (PAP), foi importante, e
nesse sentido, queremos agradecer a todas as pessoas que direta ou indiretamente nos
orientaram neste percurso tão importante da nossa vida pessoal e profissional.

Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer à Escola Secundária de Estarreja pela
oportunidade que nos proporcionou de frequentarmos o Curso Profissional Técnico de
Gestão.

À nossa orientadora de PAP, Rosário Santos por toda a atenção que teve connosco e por
toda a ajuda e ensinamentos que nos deu durante a realização da PAP, pela confiança
depositada em nós através de um projeto mobilizador de uma nova consciência
ambientalista.

Queríamos agradecer a todos os professores que nos acompanharam durante o nosso
ciclo escolar em especial ao professor João Joana, também nosso diretor de turma.

Lisandra 5

Agradecimentos (cont.)

Gostaríamos de deixar uma palavra de apreço aos nossos tutores dos locais de estágio,
Câmara Municipal de Estarreja, Transportes Auto-Morais, Carlos Santos e finalmente à
Cires por nos terem recebido tão bem, pela orientação, ajuda e amizade travada ao longo
desta etapa. Agradecemos também à arquiteta Paula Leitão por nos ter fornecido o
programa da Câmara Municipal de Estarreja para a execução da planta da nossa
empresa.

Agradecemos a todos os nossos amigos por estarem sempre presentes, pelas vivências
que passamos e pelas experiências que partilhámos nestes últimos anos que jamais
serão esquecidos.

Por fim, queremos agradecer de um modo geral a todas as nossas famílias por toda a
ajuda, compreensão, dedicação e até alguma paciência em momentos mais stressantes
durante a realização deste projeto.

Lisandra 6

Resumo

Este projeto está ligado ao desenvolvimento sustentável através da criação de uma
empresa cuja principal função é o negócio de materiais de construção civil eco
sustentáveis, de forma a serem incorporados nas novas construções/edificações bem
como na restauração de prédios, vivendas, etc. Esses materiais que iremos
comercializar passam pelos seguintes: tintas térmicas, telhas solares fotovoltaicas, ar
condicionado inteligente, isolamentos ecológicos, coletores de água da chuva,
aquecimento geotérmico, vidros fotovoltaicos, tijolos replast, etc.

A ECO3GREEN é diferente, pois representa mais um estímulo na promoção das melhores
práticas eco sustentáveis indutoras da inovação, que aumentem a qualidade e a eficácia
das construções a longo prazo, a um custo suportável. Em cada etapa do ciclo de vida de
um edifício, o conforto e a qualidade, irá aumentar enquanto se reduzirá o impacto no
ambiente e se aumenta a sustentabilidade económica de um projeto.

Ana Filipa/Ana Luísa/Inês/Lisandra 7

Resumo (cont.)

Esta empresa incorpora um gabinete de inovação, onde se estuda e se pensa
encontrar novas soluções eco sustentáveis e respostas a problemas urgentes da
nossa sociedade, não só na área da construção civil bem como na da indústria
automóvel. A título de exemplo é a alta temperatura no habitáculo do veículo após
estacionamento ou paragem, em especial no verão. Um carro estacionado sob uma
temperatura elevada é uma “arma mortal”. Os carros fechados aquecem rápido. A
solução sugerida pelo gabinete de inovação passa pela utilização das energias
renováveis. A apresentação de um protótipo é uma solução inovadora, na medida em
que o desenvolvimento da ideia diligenciará um incremento de comodidade e bem-
estar aliando a tecnologia à humanização da complexidade deste problema
(dificuldade de respiração dos utilizadores, indisposição, fraqueza física, tonturas e
ouras crises resultantes do ar aquecido).

Ana Filipa/Ana Luísa/Inês/Lisandra 8

Resumo (cont.)

Desta forma, pensamos estar a incrementar a Economia Ambiental, nas suas diversas
vertentes, como alternativa à visão tradicional, promovendo uma nova relação entre o
homem e a natureza na promoção da sustentabilidade e na manutenção da vida no
planeta.

9

Ana Filipa/Ana Luísa/Inês/Lisandra

Palavras-chave

Desenvolvimento Sustentável

Inovação Sucesso

Tecnologia

Motivação Desenvolvimento Económico

Empreendedorismo

Empenho

Qualidade de vida Proteção do Meio Ambiente

Ana Filipa/ Inês 10

Índice

Introdução…………………………………………………………………………………………19
Enquadramento Teórico………………………………………………………………………...22

As Construções ao Longo dos Tempos……………………………………….................23
Principais Conferências Internacionais Sobre o Meio Ambiente……………………..30
Conferências Internacionais – Construção Sustentável………………………...……..33
Sustentabilidade na Construção Civil……………………………………………………..36
Enquadramento Estratégico…………………………………………………………………...48
Criação da Empresa……………………………………………………….…………………..50

Descrição da Empresa……………………………………………………………………..53
Localização………………………………………………………………………………….54 11

Inês/Ana Filipa

Índice (Cont.)

Ficha Identificativa…………………………………………………………………………56

Processo de constituição…………………………………………………………………58

Recursos Humanos…………………………………………………………………………66

Experiencia da Equipa………………………………………………………...................72

Requisitos de Funcionamento……………………………………………………..........73

Processo de Licenciamento……………………………………………………………..78

Segurança contra incêndios……………………………………………………............81

Livro de Reclamações……………………………………………………………….........84

Livro de Elogios…………………………………………………………………………….87

Higiene e segurança no trabalho……………………………………………………......88

Inês/Ana Filipa 12

Índice (Cont.)

Finalidades da Empresa……………………………………………………………………..89

Missão………………………………………………………………………………………...90

Visão……………………………………………………………………………………….....91

Valores………………………………………………………………………………………..92

Objetivos …………………………………………………………………………………….93

Layout da Empresa…………………………………………………………………………...94

Material de Escritório…………………………………………………………………………96

Equipamento de loja…………………………………………………………………………..98

Outros equipamentos…………………………………………………………………………99

Carrinha………………………………………………………………………………………....100

Inês/Ana Filipa 13

Índice (Cont.)

Análise SWOT do setor…………………………………………………………………….....102

Sustentabilidade Empresarial………………………………………………………………..105

As variáveis de diferenciação do negócio………………………………………………....111

Aposta no conceito sustentável.………………………………………………...............111

Aposta na inovação………………………………………………....................................112

Aposta na reciclagem.………………………………………………................................113

Estratégia de Comunicação…………………………………………………………………….114

Importância para a Empresa .………………………………………………........................116

Mercado alvo…………………………………………………………………………………….119

Principais exigências dos clientes………………………………………………………….120

Inês/Ana Filipa 14

Índice (Cont.)

Concorrência……………………………………………………………………………………….121

Clientes……………………………………………………………………………………………...123

Fornecedores………………………………………………………………………………………125

Posicionamento……………………………………………………………………………………127

Negócio…………………………………………………………………………………………...…129

Estratégia de preços………………………………………………………………………..…130

Estratégia de descontos……………………………………………………………………...132

Produtos………………………………………………………………………………………....133

Produto Ancora………………………………………………………………………………...139

Embalagens………………………………………………………………………………….…141

15

Inês/Ana Filipa

Índice (Cont.)

Canais de distribuição………………………………………………………………………143 16
Estratégia de desenvolvimento…………………………………………………………..145
Comunicação Integrada de Marketing…………………………………………………..146

Decisão da Marca ………………………………………………………………………..146
Explicação do logotipo………………………………………………………………….147
Significado no nome………………………………………………………………….…148
Slogan……………………………………………………………………………………...149
Marketing Mix…………………………………………………………………………….150
Força de Vendas………………………………………………………………………....151
Inquérito…………………………………………………………………………………...153

Inês/Ana Filipa

Índice (Cont.)

Publicidade…………………………………………………………………………………….173

Rádio…………………………………………………………………………..........................174

Marketing na Internet……………………………………………………………………………175

Outdoors …………………………………………………………………………......................179

Folhetos…………………………………………………………………………………………..180

Muppies…………………………………………………………………………………………..181

Jornal…………………………………………………………………………………………..…182

Cartões de visita……………………………………………………………………………….183

Cartões de Fidelidade…………………………………………………………………………184

Patrocínios……………………………………………………………………………………….185

17

Inês/Ana Filipa

Índice (Cont.)

Brindes……………………………………………………………………………………….…186
Plano financeiro…………………………………………………………………………………190
Conclusão………………………………………………………………………………………..207
Webgrafia…………………………………………………………………………………...…...210
Glossário ………………………………………………………………………………………...216

18

Inês/Ana Filipa

Introdução

Ao longo destes três anos de aprendizagem no Curso Profissional Técnico de Gestão,
proporcionado pela Escola Secundária de Estarreja, e como corolário de todo um trabalho
intenso, realizamos a nossa Prova de Aptidão Profissional (PAP), onde aplicámos todos
os nossos conhecimentos adquiridos ao longo de toda a nossa caminhada. Pretendemos
também mostrar autonomia, criatividade/inovação e a capacidade de resolver problemas
que possam surgir, permitindo a revelação das nossas aptidões e do nosso espírito
empreendedor para iniciar uma atividade profissional.

O tema do nosso projeto “ECO3 Green” - A aposta na Construção Sustentável, Melhores
Soluções, melhor Futuro, surgiu através de uma conversa com a professora Rosário
Santos que conciliando os nossos gostos pessoais permitiu apresentar um projeto
inovador, contextualizado num negócio de materiais de construção civil eco sustentáveis.

Lisandra 19

Introdução (cont.)

Tem por base incorporar nas novas construções/edificações (prédios, vivendas, …)bem
como integrar na reabilitação de edifícios, produtos inovadores com certificação de
sustentável: Tintas térmicas; Telhas solares fotovoltaicas; Ar condicionado inteligente;
Isolamentos ecológicos; Coletores de água da chuva; Aquecimento geotérmico; Vidros
Fotovoltaicos; Tijolos Replast, etc.

Apesar de vivermos numa era tecnológica avançada existem problemas por resolver na
indústria automóvel e como somos quatro jovens empreendedoras, o nosso gabinete de
inovação, pretende lançar no mercado um produto inovador, “INTELLIGENT COOLCAR”,
que se possa integrar em veículos parados, que em situação de calor extremo o possa
arrefecer sem a bateria a trabalhar.

20

Luisa/Lisandra

Introdução (cont.)

A solução sugerida passa pela utilização das energias renováveis. Aproveitando a
energia solar construímos um sistema de ar condicionado especifico e independente do
existente no automóvel. Evitar-se-iam problemas de saúde ao nível de golpes de calor,
etc.

Este negócio de materiais de construção civil terá também serviços de consultoria para
empresários da área, intimamente ligado ao gabinete de inovação, indo ao encontro da
edificação de cidades mais sustentáveis e inteligentes - Smart Cities.

Pensamos que este projeto é consubstanciado num negócio eco-sustentável, permitindo
satisfazer as necessidades da gerações presentes sem comprometer a satisfação das
futuras gerações.

Luisa/Lisandra 21

“Para ser um bom observador é preciso ser um bom teórico. “

Charles Darwin

Inês

As construções ao longo dos
tempos

EVOLUÇÃO

DESDE A PRÉ-HISTÓRIA QUE O HOMEM CONSTRÓI:
• Habitações;
• Monumentos;
• Pontes.

O grande objetivo era ter construções funcionais, seguras e que não se degradassem,
com habitações que suportassem os ventos, pontes que conseguissem suportar as
cargas vencendo os obstáculos e monumentos que perdurassem.

23

Luisa/Lisandra

As construções ao longo dos
tempos

Os materiais existentes desde a pré-história que contribuíram o planeta até ao séc.
XVIII foram os seguintes:

a pele dos animais;
a terra;
a pedra;
a madeira;
as fibras vegetais.

24

Luisa/Lisandra

As construções ao longo dos
tempos

IDADE MÉDIA
Durante esta época as principais realizações foram os castelos e as grandes construções
religiosas. Os mestres construtores “master builders” desta época, eram responsáveis por
todas as fases do ciclo da construção, o projeto era então realizado ao mesmo tempo que a
obra, sendo mesmo conduzido em função das necessidades da obra.

Ana Luísa/Lisandra 25

As construções ao longo dos
tempos

SÉCULO XV

Neste século e durante o período Renascentista,, começa a nascer a profissão de
ARQUITETO, com alguns arquitetos a valorizarem os aspetos estéticos da obra a construir,
em detrimento da ponderação dos processos de construção, em manifesta oposição à
situação vivida nos séculos anteriores.

Durante o período do Renascimento teve inicio o
ensino académico da arquitetura, em França e Itália. A
arte de construir começa a partir daí a separar em
definitivo o desenho ou projeto da obra.

26

Ana Luísa/Lisandra

As construções ao longo dos
tempos

SÉCULO XIX e seguintes

A Revolução Industrial, com o aparecimento de novos materiais, novos sistemas e
métodos de construir, origina o surgimento da Engenharia Moderna, com a criação de
Universidades e cursos de Engenharia, tinham como objetivo a procura de formar
técnicos capazes de lidar com todos os novos materiais.

As placas que antigamente eram feitas só de madeira, foram substituídas por aço e betão,
que em relação ao característico soalho, trás melhorias ao nível do isolamento, tanto
acústico como térmico.

27

Ana Luísa/Lisandra

As construções ao longo dos
tempos

Nos telhados das casas deixamos de ver as chapas de
lusalite, para ver telhas com as mais diversas formas e
cores, fabricadas tal como o tijolo, de barro cozido,
evitando a entrada de água para a habitação.

No interior das habitações, podemos também aperceber-
nos de que no chão, existe hoje em dia desde cerâmica
até aos mais diverso materiais, como por exemplo, a
cortiça ou até mesmo a madeira, que são aplicados
diretamente por cima das placas de betão armado,
antigamente a única coisa que separava os andares.

28

Ana Luísa/Lisandra

As construções ao longo dos
tempos

Nos finais do sé. XX e atualmente séc. XXI, com a evolução da ciência na área da
construção é perfeitamente compatível construir as casas com um nível elevado de
conforto e simultaneamente menos dispendiosas nos recursos necessários para esse
conforto.

29

Ana Luísa/Lisandra

Principais Conferências Internacionais
sobre o Meio Ambiente

História

As preocupações com o meio ambiente nasceram na década de 60. Somente nos anos 70 é
que o movimento ambientalista começa a ter repercussão.

As principais conferências ambientais
internacionais foram as de Estocolmo, em
1972, a Eco-92 ou Rio-92; a Rio+10, em
2002, e a Rio+20, em 2012.

30

Ana Luísa/Lisandra

Principais Conferências Internacionais
sobre o Meio Ambiente

31

Ana Luísa/Lisandra

Principais Conferências Internacionais
sobre o Meio Ambiente

Preservação ambiental

32

Ana Luísa/Lisandra

Conferências Internacionais –
Construção Sustentável

Princípios

Em 1994, realiza-se a Primeira Conferência Internacional sobre a Construção Sustentável,
em Tampa, na Florida, onde Charles Kibert apresentou um conceito para a construção
sustentável, definindo-a como a “criação e gestão responsável de um ambiente construído
saudável, tendo em consideração os princípios ecológicos e a utilização eficiente de
recursos”, considerando o solo, os materiais, a energia e a água como os recursos mais
importantes para a construção.

33

Ana Luísa/Lisandra

Conferências Internacionais –

Construção Sustentável (Cont.)

Foram estabelecidos os seguintes princípios para a construção sustentável:
• Reduzir o consumo de recursos naturais;
• Maximizar a reutilização de recursos;
• Reciclar materiais em fim de vida do edifício e usar recursos

recicláveis;
• Eliminar os materiais nocivos em todas as fases do ciclo de vida;
• Gerir de forma equilibrada os recursos com vista à proteção do

ambiente e dos ecossistemas.

34

Ana Luísa/Lisandra

Conferências Internacionais –

Construção Sustentável (Cont.)

Como consolidação das estratégias definidas anteriormente, adotou-se, em 1999, a

Agenda 21

para a construção sustentável, que pretende funcionar como uma aplicação dos princípios da
Agenda 21 internacional ao sector da construção, apresentando os conceitos principais para
a indústria da construção civil atingir um nível mais sustentável.

A adesão à Agenda 21 Local começa a ter alguma 35

expressão em Portugal, pelo que se torna pertinente
proporcionar aos utilizadores um conjunto de requisitos
para a sua implementação contribuindo para a difusão da
cultura da sustentabilidade, quer ao nível das instituições,
quer ao nível dos cidadãos.

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil

Prioridades

A Indústria da Construção, nomeadamente o sector dos edifícios, é um dos sectores
económicos mais importantes na Europa.
Enquanto a construção tradicional se centra apenas em questões de qualidade, tempo e

custos, a construção sustentável acrescenta as vertentes ambiental e social ao paradigma

existente, através da minimização do consumo de recursos, redução das emissões e
preocupação com a saúde.

36

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

Fig. 1 - Evolução das preocupações no sector da construção

Neste esquema fica claro que a indústria da construção se torna mais abrangente quando os
parâmetros socioculturais e económicos são apresentados num contexto global, em
conjunto com as preocupações ambientais.

37

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

No último esquema do quadro “processos e produtos sustentáveis”, é possível apresentar
uma lista de prioridades que podem ser consideradas os pilares da construção sustentável:

Economizar energia e água;
Assegurar a salubridade dos edifício;
Maximizar a durabilidade dos edifícios;

Planear a conservação e a manutenção dos edifícios;
Utilizar materiais eco-eficientes:

1. Não possuir químicos nocivos à camada de ozono (como, por exemplo,
CFCs e HCFCs). Deve ser evitada a utilização de espumas isolantes em que
se utiliza como gases expansivos os HCFCs, como por exemplo, o
poliestireno expandido (EPS), o poliestireno expandido extrudido (XPS) e a
espuma rígida de poliuretano.

38

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

2. Ser durável. Como os consumos energéticos durante a fase de
processamento dos materiais são elevados, um material que seja durável
ou que requeira uma menor manutenção, contribui geralmente para a
poupança energética. Materiais mais duráveis também contribuem para a
diminuição dos problemas relacionados com a produção de resíduos
sólidos.

3. Exigir poucas operações de manutenção. Sempre que possível, deve-se
escolher materiais que exigiam poucas operações de manutenção (tintas,
materiais impermeabilizantes, etc.), ou aqueles cuja manutenção
implique um baixo impacte ambiental.

4. Incorporar baixa energia primária. Sempre que a durabilidade dos
materiais não seja comprometida e as reservas de matérias-primas o
permitam, devem ser utilizados materiais com baixa energia primária,
como por exemplo, a madeira.

39

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

5. Ser elaborado a partir de matérias recicladas e/ou que possuam grandes
potencialidades para virem a ser recicladas ou reutilizadas. Os materiais de
construção realizados a partir de matérias recicladas participam na mitigação
dos problemas relacionados com os resíduos sólidos, diminuição dos
consumos energéticos na fase de transformação, e contribuem para a
preservação dos recursos naturais;

Apresentar baixa massa de construção;

Minimizar a produção de resíduos;

Ser económica;

Garantir condições dignas de higiene e segurança nos trabalhos de construção.

40

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

Edifícios Solares Passivos (ESP) ou “bioclimáticos - Os edifícios que são concebidos
atualmente devem ter em conta o modo de utilizarem os recursos naturais (sol, água e
vento) como elementos fundamentais tendo em vista o conforto térmico.

A qualidade da envolvente é um dos

fatores que mais influencia a quantidade

de energia que se vai consumir durante

a fase de utilização de um edifício,

nomeadamente nas operações

relacionadas com a manutenção da

temperatura de conforto interior e com a

iluminação natural. Fig. 2 - Exigências funcionais da envolvente dos edifícios 41

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

Impactos ambientais

A construção civil consome hoje em dia, cerca de 15 a 50% dos recursos naturais
extraídos. Além disso, utiliza muita energia para a produção dos materiais de
construção, gerando resíduos como poeira e CO2. Um exemplo é a produção do
cimento que gera este gás contribuindo para o efeito estufa.

Os entulhos da construção e da demolição geram volumes até duas vezes maiores do
que o lixo urbano comum. Destinar adequadamente este lixo exige planeamento
camarário que muitas vezes não há, provocando problemas afetos à disseminação de
pragas.

Planear e utilizar os materiais disponíveis de maneira consciente e criar projetos
inteligentes são atitudes sustentáveis.

42

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

Projetos sustentáveis

O projeto, por permitir um estudo antecipado, é o elemento que permite usar
adequadamente os materiais, a energia, o solo e os resíduos.

Para que a construção seja sustentável é necessário que todos os envolvidos estejam
em contacto para que sejam escolhidas as melhores opções e soluções.

Qual a responsabilidade de cada um?

43

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

Projetista/Arquiteto/Engenheiro: especificar materiais duráveis e de baixo impacto

ambiental, criar projetos usando recursos que minimizem gastos energéticos e estudar
boas opções de compatibilização de projetos;

Indústria: procurar métodos de reciclagem e usar materiais renováveis;
Empreendedor: investir em mudanças culturais e calcular os custos ambientais;

Autoridades: definir novos códigos e normas, investindo no desenvolvimento de novas

tecnologias;

Empreiteiros: usar métodos mais racionais de construção; 44

Cliente (cidadão comum): adotar uma nova consciência sustentável;

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

Custo/Benefício: os benefícios recebidos devem justificar o capital investido, já que ao

se construir toda a sociedade está “pagando” por isso: utiliza energia, gera resíduos, ...

Importância Cultural: principalmente os edifícios públicos devem expressar valores

técnicos e históricos da sociedade que representam. Utilizar preferencialmente
materiais locais e regionais, evitando o transporte e o gasto desnecessário de energia.

Adaptabilidade: o edifício deve ser adaptável, já 45

que com o passar do tempo surgem novas
necessidades, evitando assim que mudanças gerem
resíduos ou consumam mais energia e materiais
(edifícios que permitam que partes sejam trocadas
isoladamente, aumentando a vida útil dele).

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na
Construção Civil (Cont.)

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46

Ana Luísa/Lisandra

Sustentabilidade na 47
Construção Civil (Cont.)

A construção de uma sociedade
alicerçada nos princípios do
desenvolvimento sustentável exige
novos compromissos de TODOS.
Cabe a cada um, do cidadão ao
Estado, conhecer e compreender
essas premissas, assumindo a
responsabilidade de alinhar as
suas condutas presentes e futuras
com as mesmas.

Ana Luísa/Lisandra

“Mantenha-se firme nos seus objetivos, mas flexível nas suas estratégias. “

Robin Sharma

Inês

Enquadramento estratégico

Importância do Enquadramento Estratégico
Criação da Empresa
Localização

Ficha Identificativa da Empresa
Processos de Constituição
Recursos Humanos

Experiência da equipa
Requisitos de Funcionamento
Finalidades da Empresa

Layout da Empresa
Material de Escritório
Equipamento de Loja

Outros Equipamentos
Carrinha

Análise SWOT do setor
Sustentabilidade empresarial
As variáveis de diferenciação do negócio

Inês

Enquadramento estratégico

Importância para a empresa

Para qualquer organização é necessário trabalho e vontade de crescer, é necessário
persistência para alcançar o auge do sucesso e satisfação das suas necessidades. Desta
forma, as grandes organizações iniciaram de baixo, planeando e adquirindo
competências, conhecimentos, experiências e fidelidade dos clientes para crescer no
mercado de trabalho.

Ana Filipa / Inês 50


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