QFevereiro de 2017 QMensal
QNº 849 QAno XXXII QPreço 5€QDirector José Luís Elias
| A informação para os profissionais do Turismo |
Dossier
Turismo Religioso
Reposicionamento
NH Collection
Liberdade
com mais serviços
2017
Optimismo reina
entre os operadores
Verão
Grupo Lufthansa
voa mais
para Portugal
Sónia Regateiro
Directora Comercial da Solférias
Operador aposta
na venda antecipada
TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 1
2 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
>abertura
Transporte aéreo
2016 com maior
crescimento da década
Dados divulgados no início de Fevereiro pela Associação Internacional do Transporte
Aéreo (IATA), mostram que as companhias de aviação viveram, em 2016, um ano
bastante positivo. Por parte dos passageiros a procura cresceu 6,3% face a 2015 (6%
após o ajuste de ano bissexto), e superou a média de crescimento de 5,5% veri cada
nos últimos 10 anos.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
D e acordo com a IATA, 2016 vol- panhias do Médio Oriente que reportaram um “A opção ideal
tou a ser um ano “saudável” para acréscimo de 11,8% na procura. Menos bem para os meus
as companhias aéreas. No côm- esteve a América do Norte onde o aumento da clientes que
puto geral, ou seja, incluindo o procura foi de 2,6%, ao contrário da América viajam para
transporte aéreo internacional Latina que cresceu acima da média: +7,4%. A o estrangeiro.”
e o doméstico, a oferta de lugares aumentou IATA destaca o caso das companhias africanas
6,2% face ao ano anterior o que, com a procu- que tiveram o melhor desempenho desde 2012, Inúmeras vantagens para
ra a subir 6,3% (dados sem a correcção de ano protagonizando um aumento de 7,4% impul- os seus clientes, comissão
bissexto) levou o load factor a subir 1pp para sionado pela forte procura por rotas de e para de 15% para a sua agência.
atingir a média recorde a Ásia e o Médio
de ocupação de 80,5%. Oriente. TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 3
Só em Dezembro a pro- O que também au-
cura aumentou 8,8% em 2016 Vs 2015 mentou em 2016
termos homólogos face Total tráfego de passageiros: + 6,3% foi a procura por
a um aumento de capa- Capacidade: + 6,2% viagens domésticas,
cidade de 6,6%. Load factor: + 0,1pp para 80,5% tendo estas regista-
Já quanto ao transporte Tráfego internacional de passageiros: +6,7% do um crescimento
internacional de pas- Capacidade: + 6,9% homólogo de 5,7%.
sageiros, o aumento Load factor: - 0,2 p.p. para 79,6% Todos os principais
registado ascendeu a Tráfego doméstico: + 5,7% mercados, à excep-
6,7% com a oferta a su- Capacidade: + 5,1% ção do Brasil, regis-
bir 6,9%, portanto, aci- Load factor: + 0,5% para 82,2% taram subidas, com
ma da procura, o que a Índia e a China nas
levou o load factor a posições de topo: +
cair 0,2pp para 79,6%. 23,3% e +11,7%, res-
De destacar é o facto de todas as companhias pectivamente. De acordo com a IATA estes au-
aéreas do mundo inscritas na IATA terem re- mentos resultaram da abertura de novas rotas
gistado acréscimos no transporte internacio- e do acréscimo de frequências dentro destes
nal de passageiros. destinos, com esta entidade a avançar já que
Por regiões do mundo, na Ásia-Pacífico a pro- no que se refere à China esta será uma tendên-
cura por parte dos passageiros aumentou 8,3%. cia para continuar em 2017.
Tratou-se do segundo maior aumento ao nível Alexandre de Juniac, conselheiro delegado da
da procura, bastante acima da média mundial IATA comentou a propósito que “2016 foi um
e também bastante superior à média de 6,9% excelente ano. As companhias aéreas trans-
registada nos últimos cinco anos. portaram 3.700 milhões de passageiros, um
Bastante abaixo da média internacional ficou a número recorde que contribuiu para a abertu-
Europa, onde a procura por voos para o estran- ra de mais de 700 novas rotas aéreas e para a
geiro apenas registou um aumento de 4,8% face redução de tarifas de ida e volta em torno dos
a um aumento de 5,0% na oferta. O acréscimo 44 dólares”. Para o responsável “os governos de-
de passageiros foi todo ele fruto do segundo vem trabalhar com a indústria para a dotarem
semestre do ano (+15% em termos homólogos) de infra-estruturas adequadas ao crescimento
já que o primeiro semestre tinha sido bastante e estabelecer uma regulação e uma política fis-
penalizador. cal que promovam as viagens aéreas em vez de
O maior crescimento aconteceu com as com- serem um obstáculo ao transporte aéreo”. <
>editorial
> Quando existe trabalho “odvvepNpiioaoaaaiirsnjjsaaamqitnãmibuiptonueeophessvsacx:aidaraoisaersjta”efq.mumugeir
O turismo religioso está a atingir o seu auge em Portugal. As comemorações do Centenário das Érico Veríssimo
Aparições em Fátima e a vinda ao Santuário do Papa Francisco a 12 e 13 de Maio, são duas situações
José Luís Elias, Director marcantes e com um impacto mediático que aliadas transformam-se na maior acção de marketing
[email protected] promocional de Portugal em geral e de Fátima em particular, alcançando muitos mais milhões de
viajantes do que os habituais éis ou peregrinos. Esta realidade e a força deste produto turístico
parecem estar agora a sensibilizar os responsáveis políticos para a importância deste segmento
de mercado.
Esta história, que no seu capítulo de 2017 a gura estar no bom caminho e poder vir a impulsionar
de forma decisiva o turismo religioso enquanto segmento turístico, não nasceu hoje. Pelo contrário,
a existência de um tipo de turismo relacionado com a religião mas que vai para além das peregri-
nações, é reconhecida de há muito, só que, durante décadas, o turismo religioso foi encarado como
“parente pobre” da actividade turística, incluído no turismo cultural quando este começou a ganhar
força.
Era assim ainda há pouco mais de uma década, quando empresários, autarcas, responsáveis de re-
giões turísticas onde se situam locais de visita religiosa, criaram estruturas associativas, muniram-
-se de estudos e números que retratam a realidade, dinamizaram a oferta turística, investiram na
recuperação e ampliação de hotéis, zeram novos investimentos. Foi o que aconteceu, por exem-
plo, em Fátima que é hoje o maior pólo de oferta de camas turísticas da região Centro e um dos
mais importantes do país.
O workshop internacional de Turismo Religioso que vai para a sua 5ª edição, tem mostrado aos
operadores turísticos e às agências de viagens que nele participam, a nossa oferta e as condições
que o país tem para quem viaja com um mix de motivações. Tenho para mim que foi esta iniciativa
empresarial que colocou este segmento de mercado uns degraus acima do que se encontrava e fez
com que muito mais pro ssionais e governantes olhassem para ele com outra visão.
Fátima é de facto a locomotiva do turismo religioso em Portugal, mas não está sozinha. Braga e, de
forma geral, toda a região do Minho, os Açores, o Alto Alentejo e Belmonte com o turismo judaico, o
vasto património religioso edi cado que recheia o nosso país é um chamamento para que este pro-
duto turístico seja mais organizado e ganhe procura consistente. Percebe-se que a nível da actual
Secretaria de Estado do Turismo e do Turismo de Portugal o turismo religioso ganhou um estatuto
que não tinha, mas existe muito trabalho a fazer para se atingirem objectivos mais ambiciosos. O
essencial, nesta fase, é delinear o trabalho a executar após o “ano dourado” que 2017 irá ser para o
turismo religioso em Portugal. <
Medalha de Prata Medalha de Prata
de Mérito Turístico da APAVT
do Governo Português
de Mérito Turístico
Turisver ',5(&725-26/86(/,$6Ü35235,('$'(((',725 (',725$/'$Ü1,3&Ü6('($'0,1,675$
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>entrevista
Sónia Regateiro
– directora comercial da Solférias
“Não vamos
descredibilizar
as vendas
antecipadas”
Consolidação é a base em que vai
assentar a programação da Solférias para
este Verão. Destinos novos não vão ser
lançados, como disse à Turisver Sónia
Regateiro, directora comercial, com o
operador a apostar antes na consolidação
dos destinos que já opera e também no
reforço da oferta para alguns deles.
TEXTO: JOSÉ LUÍS ELIAS
T urisver – Em termos ge- de Outubro/Novembro, começámos a Cabo Verde continuou a ser um des- pensa, principalmente porque nunca
néricos a tour operação recuperar alguma coisa e o ano aca- tino de todo o ano e até o destino tivemos uma política de promoções
correu bem em 2016. bou tal como tinha começado, ou seja, mais procurado? de last minute. Sempre defendemos
Para a Solférias também de forma fantástica. Tanto assim que É verdade, Cabo Verde continua a ser as reservas antecipadas e muitas
foi assim? no réveillon conseguimos, pela pri- o nosso destino número um, embora vezes preferimos sair com alguns
Sónia Regateiro – O ano correu bem meira vez, chegar a quatro voos char- com um peso menor em termos de lugares vazios na operação do que
e acabou por ficar dentro do que tí- ter, evidentemente em parceria com share na empresa porque houve ou- descredibilizar o que é o período de
nhamos previsto, mas foi um ano com outros operadores. tros destinos que subiram, mas conti- vendas antecipadas. Com tudo o que
algumas preocupações, nomeada- No final do ano tivemos outra peque- nua a ser um destino que tem procura se passou com os países do Magreb,
mente em termos de Brasil, e alguns na crise que teve a ver com o anúncio ao longo de todo o ano porque se trata muitos mercados do Norte da Euro-
problemas decorrentes de anúncios das greves dos serviços de seguran- de um destino próximo, com resorts e pa passaram a operar destinos como
de greves. ça nos aeroportos que levou a que, a muita qualidade, é um destino de fa- Cabo Verde, levando a que este des-
No primeiro semestre tivemos uma três semanas do réveillon, as vendas mílias e tradicionalmente repetentes. tino conhecesse um grande “boom”
quebra grande em termos de Brasil, tivessem parado completamente. Este Se recuássemos um ano, havia uma de ocupação. Antecipadamente sabí-
apesar de termos iniciado o ano de problema fez-nos alguma mossa prin- grande expectativa em saber se os amos que quem não reservasse com
forma fantástica, com uma grande cipalmente ao nível do réveillon no portugueses iriam reagir bem à com- a devida antecedência não teria o
procura por este destino. Só que, de Funchal porque os destinos mais pró- pra de viagens de forma antecipada melhor preço garantido pois dado a
forma algo repentina, com os proble- ximos tendem mais para as reservas e acabou por se verificar que isso até grande procura os hotéis não iriam
mas relacionados com o Zika, com a de última hora. É verdade que as gre- aconteceu. Que reflexões é que essa prolongar ofertas e, por outro lado,
instabilidade política, económica e ves acabaram por ser desconvocadas situação vos levou a fazer em termos arriscava-se a não ter a disponibilida-
social no destino e até com a expecta- mas a instabilidade nos clientes finais da programação para este ano? de porque os outros mercados, tradi-
tiva em termos dos Jogos Olímpicos, estava criada. Já desde 2014/2015 que temos uma cionalmente, fazem as suas reservas
acabou por ser criada uma grande cri- Tudo somado, 2016 foi marcado por postura de mostrar ao cliente final e com uma grande antecedência.
se ao nível das vendas para o Brasil, estes grandes momentos, o Zika no ao agente de viagens que reservar com Tentámos sempre transmitir a todo
com uma queda drástica. No Verão as primeiro semestre e o anúncio das antecedência com a Solférias com- o mercado, quer nas apresentações
vendas acabaram por equilibrar e já greves no segundo semestre. Apesar como nos roadshows que fomos fazen-
para o final do ano, a partir dos meses destes problemas, o ano correu-nos do, que era importante reservar Cabo
bem, as operações foram estáveis. Verde com muita antecedência e nós
TURISVER | FEVEREIRO DE 2017
>agenda >notícias
Data: 19 e 20 de Maio Antigo Braz & Braz vai dar lugar
Local: Faro a Hotel Convento de S. Domingos
III Conferência No emblemático edifício em Lisboa, onde superior, a nova unidade vai ser um boutique
Nacional sobre durante vários anos funcionaram os Armazéns hotel e a decoração a cargo da arquitecta
Sustentabilidade no Braz & Braz vai nascer o Hotel Convento de de interiores Cristina Santos Silva. Vai
Sector do Turismo S. Domingos, a terceira unidade hoteleira oferecer também um restaurante, bar, piscina
da Sotelmo, empresa proprietária do Hotel interior, ginásio, Spa e salas de reunião, num
A Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente Mundial e do Hotel Portugal, localizados investimento que deverá rondar os 17,5
promove a III Conferência Nacional sobre Sustentabilida- também na baixa lisboeta, com 122 quartos. milhões de euros. <
de no Sector do Turismo onde, ao longo de dois dias, na Manuel Pinto, director-geral das duas
Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, em Faro, serão unidades hoteleiras revelou que “o projecto
debatidos os desa os para a sustentabilidade do sector. ainda não está aprovado, mas está a correr
Em destaque estarão temas como a compatibilização tudo muito bem nesse sentido. Não temos
do turismo e da vida nas cidades, a regeneração rural e ainda nem mês nem dia para dar início às
urbana, o turismo de natureza e aventura, as cadeias de obras, mas tudo leva a crer que os trabalhos
valor sustentáveis, o turismo como ferramenta de desen- de reabilitação do edifício poderão começar
volvimento sustentável, o marketing territorial, a promo- até ao m do ano, devendo durar entre 20 a 24
ção de um turismo inclusivo, hotel 2.0, a importância das meses”.
certi cações para a sustentabilidade do turismo, combate Com a classi cação de quatro estrelas
à sazonalidade da procura, a qualidade do emprego, a e -
ciência no uso de recursos, e a promoção de uma mobili- Picos de Aventura tem nova imagem
dade sustentável. <
A Picos de Aventura tem nova imagem corporativa,
Data: 27 e 28 de Abril tendo apostado numa nova logomarca que se prolonga
Local: Polónia numa linguagem grá ca que está presente nas diversas
plataformas e canais onde a marca interage com o seu
3º Congresso público. A nova imagem inspira-se nas envolventes
Internacional sobre montanhas açorianas e pelos seres que habitam o
Ética e Turismo oceano Atlântico, inserindo harmoniosamente as
formas existentes na biodiversidade açoriana na
Coincidindo com o Ano Internacional do Turismo sua linguagem e materiais Refrescando o esquema
Sustentável para o Desenvolvimento que se celebra cromático, ancorado nos tradicionais e energéticos
em 2017, o 3º Congresso Internacional sobre Ética e azul e amarelo, a marca é constituída por uma
Turismo vai centrar-se sobre a promoção da respon- iconogra a que encerra as suas principais vertentes
sabilidade partilhada. de experiências, em terra e no mar, acompanhada pela
Organizado pela Organização Mundial do Turismo inserção de pictogramas em toda a linguagem grá ca. <
em colaboração com a Comissão Europeia e o Gover-
no da Polónia, o evento vai ter como foco a respon- TAP abre reservas para Abidjan
sabilidade partilhada de todos os stakeholders do e reforça Ponta Delgada
sector na promoção de um turismo mais sustentável.
O congresso vai discutir a agenda global da sustenta- A TAP anunciou que já estão abertas as Entretanto, a companhia aérea portuguesa
bilidade, padrões de consumo responsável, acessibi- reservas para a nova rota que vai ligar Lisboa vai passar a oferecer um terceiro voo diário
lidade universal e modelos de gestão eficazes para os a Abidjan, na Costa do Mar m, cinco vezes para Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel,
recursos naturais e culturais. < por semana a partir de 17 de Julho. nos Açores, durante o próximo Verão. A nova
As ligações directas entre Lisboa a Abidjan frequência está já disponível para reserva
Data: Maio vão ser operadas em avião Airbus A320, e compra de bilhetes, e decorre entre 10 de
Local: Lisboa, Porto e Coimbra com capacidade para 165 passageiros, às Junho e 24 de Setembro.
segundas, quartas, quintas, sextas e sábados, Com este reforço da operação para Ponta
Feira das Viagens com partida de Lisboa às 17h25 e regresso de Delgada, associado à utilização de aviões
Abidjan às 23h00. No horário de Inverno, a maiores, a TAP vai passar a ter, no período
À semelhança do que aconteceu o ano passado, a rota terá menos uma frequência, passando a referido, três voos diários para a Ilha de São
quinta edição da Feira das Viagens vai decorrer em quatro por semana. Miguel e dois para a Ilha Terceira. <
três cidades, Lisboa, Porto e Coimbra. Tailândia é o
destino convidado.
Em Lisboa, o Campo Pequeno vai uma vez mais ser
palco da Feira das Viagens, que ali vai decorrer no
fim-de-semana de 5 a 8 de Maio. Já no Porto, no Pa-
lácio da Bolsa, a feira está marcada para os dias 12 a
14 de Maio. Finalmente, a cidade de Coimbra vai re-
ceber o evento no fim-de-semana de 19 a 21 de Maio,
no Pavilhão de Portugal. A Feira das Viagens é uma
iniciativa da Jervis Pereira e da Sociedade do Cam-
po, que organizam o certame desde a sua primeira
edição, em conjunto com vários parceiros, nomeada-
mente, Halcon Viagens, Turismo do Centro de Por-
tugal, Câmara Municipal de Coimbra e Associação
Comercial do Porto. <
FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
TURISVER | FEVEREIRO DE 2017
>actualidade
A ARAC realizou a sua I 1ª Convenção da ARAC
Convenção a 20 de Janeiro
no Hotel da Penha Longa, Desa o do digital esteve
com o objectivo de analisar “em cima da mesa”
o presente e perspectivar o
futuro do sector, em Portugal
e no mundo. O balanço
feito é bastante positivo e a
ARAC promete já a segunda
edição da sua Convenção
para Janeiro do próximo ano,
como assegurou à Turisver
o secretário-geral, Joaquim
Robalo de Almeida.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
P elo número de partici- “(…) não queremos combate à excessiva burocracia nos instituído a nível europeu e em que
pantes, pelo interesse da diminuir as procedimentos contratuais de alu- “a ARAC vai estar no pelotão da
plateia, pela qualidade guer. O tema foi abordado e a ARAC frente”.
das intervenções e pelas garantias do clientes, viu com agrado a abertura da secre- O que também satisfez a ARAC fo-
perspectivas de diálogo pelo contrário, tária de Estado do Turismo para, em ram as declarações de Luís Araújo,
que se abriram com as duas tutelas pretendemos conjunto, trabalharem no sentido presidente do Turismo de Portugal,
do sector, a Secretaria e Estado do até que que os de uma maior simplificação. Este que foi à Convenção afirmar o seu
Turismo e a Secretaria de Estado do procedimentos processo contratual mais friendly desejo de que o rent-a-car seja o
Ambiente, a ARAC faz um balanço é, aliás, uma das faces de uma dese- motor de descoberta do nosso país,
muito positivo da sua I Convenção. contratuais sejam jável maior transparência nas rela- contribuindo para descentralizar a
À Turisver, à margem do evento, o cada vez mais ções entre o rent-a-car e os clientes, procura turística, através da circu-
secretário-geral da ARAC destacou transparentes” explicou Robalo de Almeida. lação dos turistas pelo nosso terri-
o facto de a Convenção ter reunido “Da parte da secretária de Estado tório.
“260 pessoas, sem contar com ora- do Turismo e do secretário de Esta- Em análise esteve o novo conceito
dores” o que por se tratar de uma do do Ambiente, que são as nossas de mobilidade, nomeadamente as
iniciativa inédita e tendo em conta duas tutelas, as nossas pretensões novas plataformas de carsharing em
que a ARAC tem 120 sócios, foi um foram muito bem acolhidas”, nome- que, segundo Robalo de Almeida, as
“número muito interessante”. Os adamente “a desmaterialização dos empresas de rent-a-car em Portugal
objectivos foram também atingidos contratos de aluguer para que alu- também querem estar presentes,
ao nível da satisfação dos partici- gar um carro seja algo tão simples à imagem do que se passa já em
pantes. “Fizemos um inquérito de como comprar um bilhete de avião alguns países. Em foco estiveram
satisfação com notas de um a cin- e possa mesmo estar acessível em ainda as plataformas electrónicas
co e o resultado foi quase sempre a qualquer telemóvel”. Sublinhando de rent-a-car e conceitos como o
nota máxima, o que nos deixa muito que hoje as empresas de rent-a- carpooling. “Analisámos este tipo de
satisfeitos”, comenta. -car em Portugal “já estão comple- concorrência sem medos”, afirmou
Analisar o presente e perspectivar o tamente na era do digital” e que a sublinhando que “estas realidades
futuro era o desafio da Convenção simplificação contratual também se estão aí, nós concorremos com
que colocou a tónica nas oportuni- prende com isto, assegura que sim- elas e temos que nos modernizar e
dades do digital, na transparência plificar não quer dizer fim de regras: mostrar que o nosso sector tem os
das relações com o cliente, na des- “Com isto não queremos diminuir produtos mais adequados para cada
burocratização de procedimentos e as garantias do clientes, pelo con- tipo de cliente”. Por isso, mais do
na evolução do rent-a-car enquanto trário, pretendemos até que que os que empresas de aluguer de auto-
conceito abrangente de mobilidade. procedimentos contratuais sejam móveis, o desafio que as rent-a-car
Para a ARAC esta foi também a cada vez mais transparentes”, em têm agora é o de serem “locadores
oportunidade de fazer algumas rei- concordância com o que será esti- de conceitos de mobilidade”, subli-
vindicações à tutela sobre temas pulado no Código de Boas Práticas nhou à Turisver Joaquim Robalo de
que encara como desafios, como o do Rent-a-Car que vai em breve ser Almeida. <
10 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
>reportagem
Todos os caminhos vão Para redescobrir a cidade
dar este ano a Viseu, e a
cidade vai estar nas bocas Viseu lança “provocação
do mundo. Primeiro porque positiva” aos portugueses
2017 é o “Ano O cial para 2 017 “Ano Oficial para Vi-
Visitar Viseu”, segundo sitar Viseu” está lançado. um promotor turístico da cidade. bém a desafiar os amigos, a família e
porque é a primeira cidade Na opinião do presidente Pretende-se também que quem os conhecidos a visitar Viseu, fican-
nacional convidada da BTL. da câmara, Almeida Hen- nasceu na região, mas esteja a viver do disponíveis para mostrar a quem
Aproveitando estas duas riques, trata-se de “um noutras zonas do país ou no estran- chega o que a cidade tem de melhor
grande repto para redescobrir uma geiro, visite Viseu durante este ano. para oferecer. Para além disso, a ini-
circunstâncias, Viseu das cidades mais históricas do país Câmara e Turismo Centro de Portu- ciativa pretende envolver também
lança uma “provocação e hoje cultural e economicamente gal estimam que ao longo deste ano, as escolas do concelho e talentos
positiva” aos portugueses, mais promissoras. Será um aconte- as unidades hoteleiras da cidade locais em acções especiais de pro-
convidando-os a usufruir cimento num interior que se rein- registem entre 180 e 190 mil dormi- gramação e merchandising.
de todos os seus atributos venta e não se resigna”. das, mais 20 mil do que em 2016. A participação de Viseu na Bolsa
A autarquia vai promover diversas A campanha visa dar “um empur- de Turismo de Lisboa, em Março,
turísticos. iniciativas para captar o turismo rão positivo” no reconhecimento e na qualidade de “Cidade Nacional
interno e ibérico. O presidente da na reputação de Viseu, apostando Convidada” marcará o arranque da
7(;72&$52/,1$025*$'2 câmara quer que cada viseense seja para isso num conjunto de medi- vertente externa da campanha, di-
das de envolvimento comunitário, reccionada para o reconhecimento
de renovação e upgrade da agenda de Viseu enquanto destino turístico,
de eventos e de promoção nacional com o objectivo de atrair visitan-
e ibérica, segmentada por diversas tes, turistas e interesses através da
cidades-alvo. aposta na promoção dos principais
Perto de duas dezenas de acções in- atributos identitários da cidade.
ternas e externas serão activadas ao Uma exposição histórica e multimé-
longo do ano 2017. Numa primeira dia alusiva aos primeiros projectos
fase, a campanha “2017, Ano Oficial de promoção turística de Viseu, a
para Visitar Viseu” centra-se na co- edição impressa de um guia turís-
munidade local e visa reforçar e “ac- tico e a selecção de personalidades
tivar” o sentido de pertença e orgu- nacionais e internacionais como
lho locais. Neste âmbito, está a ser “embaixadores de Viseu” são algu-
lançado um programa de formação mas das acções que se destacam na
de 200 voluntários que funcionarão comunicação externa desta campa-
como anfitriões. Os estudantes e a nha.
população sénior são os principais O plano de comunicação externa
alvos deste programa que quer colo- aposta em três eixos: cidade de Viriato
car as suas gentes a “contar uma boa (património, mitos e lendas), cidade-
história sobre Viseu” e a dar ‘voz’ -jardim (de qualidade de vida e cultu-
aos atributos da cidade, mas tam- ra) e cidade vinhateira (enogastronó-
TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 11
Importânciadosectornocontextonacional
dKWϭϬ ZĞŐŝĆŽ DƵŶŝĐşƉŝŽ EƷŵĞƌŽĚĞĞƐƚĂďĞůĞĐŝŵĞŶƚŽƐŚŽƚĞůĞŝƌŽƐ
2013 2014 2015
ϭ Lisboa Lisboa 255 301 356
Ϯ Madeira Funchal 121 136 218 vel das camas existentes é desenha-
ϯ Algarve Albufeira 170 175 177 da não tanto para receber turistas
ϰ Norte Porto 128 170 164 mas antes para receber peregrinos.
ϱ Madeira Calheta 64 77 131 Tudo somado, a ACISO – Associa-
ϲ Algarve Loulé 81 84 84 ção Empresarial de Ourém-Fátima,
estima que o número de camas no
ϳ Madeira SantaCruz 46 43 72
município deverá rondar as 15 mil. FÁTIM
ϴ ĞŶƚƌŽ KƵƌĠŵͲ&ĄƚŝŵĂ ϲϯ ϲϱ ϳϬ MAEÇRÕCEASDPOASRAEXCTOENRSNOOLISDARUMA
ϵ Algarve Lagos 49 55 65
ϭϬ Algarve Portimão 56 59 63 PESAM 69% DormidasZon
FIáNEt(i2m016a) aparece em 15º lugar no dKWϭϬ DƵŶŝĐşƉŝŽ dŽƚĂů ZĞƐŝĚĞŶƚĞƐĞŵ ƐƚƌĂŶŐĞŝƌŽƐ Deixando o al apdrŽŶooƌŽŵcdDuŝĚaƵrĂaŶƐoŝEĐtfşĂƉeuĐŝrrŽŝŽtíaĚsŶĞtĂiŝeKcƐaƵĞpƌ,ĠaƐŵhƚsƌá-ĂͲ ŶϮŐϬĞϭŝϱƌĂƐ
contexto nacional, com proveitos WŽƌƚƵŐĂů sando para
superiores a 27 milhões de euros, números também importantes e
em 2015, apesar de os preços mé- que devem ser retidos. Apesar de a
dios serem ainda bastante baixos, ϭ KƵƌĠŵ ϳϮϳ͘ϵϬϰ ϮϮϳ͘Ϭϵϲ ϱϬϬ͘ϴϬϴ região Centro, em que o município
como é amplamente reconhecido. Ϯ Coimbra 526.235 03Ͳ02Ͳ2203147.81438:24 291.387 9 de Ourém-Fátima se integra, ser um
De realçar é que nos 15 destinos tu- ϯ Aveiro 278.438 124.782 153.656 destino em que o mercado idnateprTrnootoa-l3N1a%cional
rísticos portugueses com proveitos ϰ Óbidos 202.421 76.068 126.353 tem o maior peso em termos
mais elevados, Fátima é o primeiro ϱ FigueiradaFoz 246.345 152.045 94.300 cura turística, com Fátima acontece
entre os que não têm acesso directo ϲ Nazaré 148.756 67.271 81.485 exactamente o contrário, já que, de
ao mar, ou seja, que não está rela- ϳ TorresVedras 170.108 95.639 74.469 acordo com estaTottíasltEsitcraansgeiorofsiciais, o
cionado com o produto sol e mar. conjunto dos merc6a9d%os externos
Há mais indicadores que reflectem ϴ Leiria 59.655 tem aqui um peso de 69%, ficando
175.477 115.822
a importância de Fátima no contex- ϵ Peniche 155.939 101.910 54.029 os restantes 31% a cargo do merca-
to da actividade turística em Portu- ϭϬ CaldasdaRainha 136.516 91.759 44.757 do interno. Em termos mais concre-
gal. Um deles é referente ao número tos, em 2015 o município registou
de hotéis: um total de 43 em 2015, INE(2016) um total de 727.904 dormidas, das
número que coloca Ourém em ter- uma vez mais à frente de municí- o 10º lugar em 2015, ano em que o quais 500.808 foram produzidas pe-
ceiro lugar no computo dos muni- pios com grande dependência do município viu surgir mais 259 novas los mercados internacionais, com
cípios do país, apenas ultrapassado turismo, como Lagos ou Portimão, camas, segundo dados publicados as restantes 227.096 a deverem-se
por Lisboa e Porto. Já no ranking no Algarve. O mesmo acontece pelo Instituto Nacional de Estatísti- aos residentes em Portugal. Contas
mais vasto dos vários tipos de aloja- em termos do número de camas ca. De sublinhar é o facto de esta ca- feitas, este é o muni0c3íͲp02ioͲ20d1a71r3e:g26ião
mento, Ourém-Fátima figurava, em disponíveis, com Ourém-Fátima pacidade de alojamento ser apenas Centro a receber o maior número
2015, no oitavo lugar, com um total a integrar-se no “top 10”, com as referente às camas turísticas, quan- de dormidas de estrangeiros, o que
de 70 estabelecimentos hoteleiros, suas 7.539 camas a concederem-lhe do em Fátima uma parte considerá- reflecte bem a importância e o peso
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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017
>dossier
da marca Fátima em termos inter- Ourém-Fátima pouco mais de 34,5 mil e da Ásia da chegada de muitos emigrantes e
nacionais, de tem enorme potencial Hotéis: 43 em pouco mais de 18 mil. Curioso turistas. Por isso, apesar de o 13 de
de crescimento. CEastmabaesl:e7c.5im39entos hoteleiros: 70 é também referir que o número de Maio ser sempre um pico de procu-
De sublinhar é a diversidade de dormidas efectuado pelos turistas ra, é nos meses de Julho a Setembro
mercados. Mesmo tendo em conta (RTEdDaesaEPToxtcdsooaaerotrtdmirsdattaaual2ein:gdsm07gou1ap2ecée4s7i/usrd):.oe9cpis0saaa::4m:2ç512ã0a,670o/..n:08a29o0n86i8to,7e:%s2.111€ da Coreia do Sul aumentou de 6.846 que o município regista um maior
que o primeiro lugar, com mais de no ano 2010 para 26.618 em 2014, afluxo de dormidas, 36,3% em 2015.
154 mil dormidas, pertence a Es- devendo ter ultrapassado as 30 mil Problema que urge resolução é o da
panha, mais de 25% dos hóspedes em 2015. taxa de ocupação média dos seus
são provenientes de mercados de estabelecimentos hoteleiros, aliás
fora da Europa, nomeadamente, AUMENTAR OCUPAÇÃO à imagem do que continua a acon-
das Américas, com muito perto E ESTADA MÉDIA tecer com a região Centro. Quando
de 68 mil dormidas e da Ásia, com no todo nacional a taxa média de
mais de 63 mil, números que, aliás, Apesar de todos estes indicadores ocupação rondou os 43,7% em 2015,
têm vindo sempre em crescendo: positivos, Ourém-Fátima tem diver- de acordo com o INE, em Ourém-Fá-
em 2010 o número de dormidas de sos problemas a resolver em termos tima ela situou-se nos 28,7%, sendo
turistas provenientes do continen- turísticos, a começar pela estada no entanto apenas 0,2% inferior à
te americano tinha-se cifrado em média dos turistas, indicador em da região turística em que se inte-
que continua a situar-se bastante gra, embora num caso como noutro
Rua João Paulo II abaixo da média nacional, tendo- esteja a haver evolução positiva (em
2495-451 Fátima -se situado, em 2015, em 1,6 noites 2013 a ocupação média em Ourém-
Tel.: +351.249.530.760 no global, com a permanência mé- -Fátima situava-se nos 24,2%). Num
Tlm.: +351.932.533.300 dia dos residentes no estrangeiros a município em que a oferta de aloja-
Fax.: +351.249.530.769 ser um pouco mais elevada, com 1,8 mento é acentuadamente fragmen-
e-mail.: [email protected] noites. Na base desta ainda insípida tada, os proveitos por cama ressen-
www.hotelfatima.com estada média estão várias situações, tem-se da baixa taxa de ocupação,
desde o próprio tipo de turismo que tendo-se situado em 2014 em pouco
Localizado em Fátima, bem no centro da não se coaduna permanências tão mais de 2.111 euros por cama/ano,
cidade, paredes-meias com o Santuário, elevadas quanto o produto sol e quando a média nacional ficou aci-
Capela das Aparições e Basílica da mar, até ao facto de as boas acessi- ma dos 4.800.
Santíssima Trindade. bilidades permitirem que os turis- Feito o diagnóstico da situação, há
Dispõe de 123 quartos totalmente tas visitem Fátima ficando alojadas objectivos a alcançar e estes, de
equipados com telefone, ar condicionado, em cidades como Lisboa. Por outro acordo com a ACISO e o próprio
televisão LCD via satélite, rádio, minibar, lado, muitos continuam a pensar município, passam por aumentar a
secador e cofres pessoais. que Fátima é apenas turismo reli- taxa de ocupação em Fátima e na re-
gioso, ou seja, que é o Santuário e gião; fazer crescer o preço médio e a
1917 | 2017 pouco mais, quando o município em estada médias dos turistas; manter
que se insere tem muito para ofere- o alto nível de internacionalização
Centenário das Aparições de Fátima cer a quem o visita, nomeadamente do destino e conseguir captar mais
no contexto histórico-cultural e de valor para os operadores nacionais.
património construído. Para conseguir estes desideratos vai
A sazonalidade é outro dos proble- agora começar a ser implementa-
mas, ainda que aqui este não seja do o projecto “Fátima 2017: Acções
mais grave que em outras regiões para consolidar uma marca”, o qual
turísticas do país. Muito preso à integra uma série de acções que
imagem do seu principal produto, deverão ser concretizadas aprovei-
o município tem grandes picos de tando a extrema visibilidade que o
procura que se centram nas datas Centenário das Aparições vai trazer
das maiores peregrinações, nomea- ao destino, desde logo com a visita
damente em Maio e Outubro, com do Papa Francisco nos próximos
o Verão a ser muito forte por via dias 12 e 13 de Maio. <
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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 17
>dossier
No nal do ano passado a “Fátima 2017: Acções para consolidar uma marca”
ACISO apresentou o projecto
700.000€ para promover
“Fátima 2017: Acções para Fátima no mundo
consolidar uma marca”,
no qual são assinaladas as
actividades a implementar
em 2017 no sentido de
dar maior notoriedade à
marca Fátima e ultrapassar
problemas que se colocam
ao concelho em termos
turísticos. Na prossecução
dos objectivos estabelecidos,
a ACISO não estará sozinha,
por força de protocolos que
assinou com o Turismo de
Portugal, Turismo do Centro
e Câmara de Ourém.
TEXTO: FERNANDA RAMOS
Oprojecto “Fátima 2017: foram assinados protocolos entre a média, a sazonalidade, a fraca taxa de
Acções para consolidar ACISO e o Turismo de Portugal, a En- ocupação e o preço ainda baixo. Foram
uma marca” foi desen- tidade Regional de Turismo do Centro assim estabelecidos vários objectivos
volvido pela ACISO – de Portugal e a Câmara Municipal de operacionais, nomeadamente: aumen-
Associação Empresarial Ourém no sentido de todas as acções tar a taxa de ocupação em Fátima e
de Ourém-Fátima, com base numa poderem ser apoiadas e desenvolvidas. na região, tendo em conta que esta é
candidatura ao Centro 2020. Porque Na base das acções previstas está o ainda reduzida no contexto da média
nem todas as acções foram apoiadas, diagnóstico feito à actividade turística nacional; fazer crescer o preço médio
umas por razões técnicas, outras que em Fátima que continua a debater-se e o RevPar das unidades e a estada
não estavam inicialmente previstas, com problemas como a baixa estada médias dos turistas; manter o alto ní-
vel de internacionalização do destino
e conseguir captar mais valor para os
operadores nacionais (mais de meta-
de dos turistas que demanda Fátima é
operada por DMCs de Espanha e uma
parte considerável do valor gerado pe-
los circuitos não ca no nosso país).
A estes a ACISO agregou cinco objecti-
vos estratégicos que passam por “apro-
veitar a visibilidade mediática que o
Centenário oferecerá para promover
Fátima, a região e Portugal no contex-
to do Turismo Religioso” dado que só
em Maio são esperados vários milha-
res de jornalistas de todo o mundo;
“promover Fátima, o Centro e Portugal
como destino religioso; promover os
operadores nacionais como interlocu-
tores preferenciais na venda de Fáti-
ma; promover o evento Procissão das
Velas como potenciador do número de
noites; e ainda promover Fátima junto
a destinos emergentes” na consciên-
cia de que embora Fátima atinja já os
seis milhões de visitantes, estes geram
pouco mais de sete mil dormidas pelo
que há aqui um potencial enorme que
deve ser explorado. Segundo a ACISO,
uma forma de potenciar o número de
FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
>dossier
verdade: quando um cruzeiro atraca em melhores instituições do país. de ocupação que ainda está aquém do “É absolutamente
Lisboa muitos dos passageiros querem Há dois anos comprámos em Fátima 56 necessário. Por outro lado, fazer crescer impossível exigir
vir conhecer Fátima. Esta complemen- mil m2 de terreno para fazer um novo o que é a permanência em Fátima para
taridade é absolutamente fundamental edifício para a Escola de Hotelaria que o resto do concelho. Recuperámos re- ao Turismo de
porque, não tenhamos ilusões: ninguém funciona num edifício da Câmara, num centemente o antigo edifício da Câmara Portugal que possa
vem de Boston para estar um dia em Fá- antigo seminário que não tem as con- que em 1917 tinha uma prisão e vamos
tima e regressar, vem para estar uma ou dições ideais e queremos que esta seja, fazer um Museu no local que tinha a ca- estar em todo o
duas semanas, para conhecer o país e desde a sua con guração arquitectóni- deia onde estiveram os Pastorinhos em mundo ao mesmo
até a Europa. ca, uma das melhores escolas do mun- 1917. Ou seja, vai haver aqui uma nova
Tendo em conta o número de hotéis do, com produção de alimentos, hotel oferta que pode despertar a curiosidade tempo, por isso
e outras unidades turísticas aqui no de aplicação… de quem está em Fátima para conhecer temos que ir aos
concelho, a Escola de Hotelaria torna- Recentemente, a Insignare estabeleceu toda a sua história, nos mais diversos mercados onde o
-se cada vez mais importante. A Câ- um protocolo com o Grupo Pestana aspectos. TP não pode ir e
mara tem alguma palavra a dizer nes- para passarmos a gerir a Pousada de Um outro exemplo é a vila medieval de fazermos a nossa
sa instituição de ensino? Ourém, não só pelo signi cado que tem Ourém que, para além da sua vasta e
Eu sou o presidente da escola. Há uma para Ourém, mas também para termos densa cultura histórica (era o condado tarefa (…)”
entidade, a Insignare, que é proprieda- um espaço onde os nossos alunos pos-
de da Câmara, da ACISO e do SEV, um sam ter aulas práticas em ambiente real de D. Nuno Álvares Pereira), tem toda a
dos colégios de Fátima, é presidida por de trabalho sua beleza e conjunto de eventos de que
mim, e tem várias actividades, sendo Disse há pouco que quando se can- destaco o Festival de Setembro, mas
uma delas a Escola de Hotelaria de Fá- didatou, tinha quatro objectivos fun- temos documentos que nos provam a
tima, O que pretendemos é promover damentais. Como é que de ne, em existência de uma sinagoga. Recente-
uma parceria permanente, neste caso termos dos próximos anos, as linhas mente o município decidiu expropriar
uma parceria formal, que agarra no nos- mestras do desenvolvimento do turis- um terreno onde se aponta que possa
so potencial e lhe dá conteúdo, inter- mo no concelho? estar essa sinagoga e está a ser inicia-
nacionalização e competência. Todos Continuar a internacionalizar é a pri- do um estudo com o objectivo de criar
os anos, desde há três anos, temos 100 meira, porque isso é absolutamente mais um factor de atracção. Ou seja, há
alunos que fazem estágios de 60 dias no fundamental para aumentar a perma- todo um conjunto de complementari-
estrangeiro, em variados países, e na- nência das pessoas aqui. Sabemos que dades a desenvolver que serão muito
turalmente que vêm com outro know- temos capacidade de crescimento, mas importantes para que possamos sedu-
how e um outro conjunto de competên- precisamos de criar argumentos para zir um conjunto de mercados interna-
cias, para além do que isto implica em aumentar o índice de permanência das cionais – e cada um deles tem as suas
termos de abrir novos horizontes. Isto pessoas, objectivo que é para nós rele- vicissitudes para ser seduzido. <
faz desta escola da Insignare uma das vante, tal como o de aumentar o índice
22 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
Fica em terras minhotas e PRV1aPfG1dr1u02oliag2isa1u1nmndaiutaddcEdrdna1aloeiaeuben5psredJiretJaMpauidouoerrialetposrslPahhoí:adopArsodo2çe(poeag,M-os5-rusosFeF-lmosVFgaeetMnarlrsoisoigllttnoohra-eaemraõGdBtsdçeetebreõesaardneSs/Pnusee.aedasJdoSdomanei.nrtãoBiocoonieesaoin)ri,stoo:
é dedicado ao culto a São
Bento, fundador da Ordem
Beneditina, mas o Santuário
é também da Porta Aberta
porque, reza a História, a
primitiva ermida, datada
do sec. XVII, tinha sempre
aberta a sua porta, sempre
pronta a albergar e dar
algum alimento a quem disso
necessitava. São Bento da
Porta Aberta é o segundo
maior Santuário em Portugal
e recebe anualmente muitos
milhares de peregrinos.
T E X TO : F E R N A N D A R A M O S São Bento da Porta Aberta
Um Santuário
no meio da Natureza
Bem a Norte, no coração
do Minho, região onde ainda hoje uma pequena comunidade Porta Aberta é o segundo maior Santu- cipalmente se tivermos em conta que a
a religiosidade é grande, de monjas de Cister, única em Portu- ário português e atrai anualmente cen- localização geográ ca deste santuário
ergue-se o Santuário de gal, que se inspira na regra de S. Bento: tenas de milhares de peregrinos. Sem minhoto não é das mais favoráveis e
São Bento da Porta Aber- “Reza e Trabalha”. estatísticas dedignas algumas fontes que as grandes vias de comunicação
ta elevado a Basílica pelo Papa Fran- Localizado na freguesia de Rio Caldo, no avançam com o número de 2,5 milhões não passam por ali.
cisco em 2015, quando comemorava concelho de Terras de Bouro, distrito de de peregrinos a cada ano, cerca de me- Em Rio Caldo, o culto a São Bento
400 anos de existência. No local mora Braga, envolvido no abraço da Serra do tade dos que receberá Fátima. Um nú- deverá a sua origem à in uência dos
Gerês que o torna único, São Bento da mero inegavelmente importante, prin- monges de Santa Maria de Bouro. Em
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Parque Eduardo VII
TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 23
>dossier
Espaços existe ali uma Basílica cuja construção Hotel S. Bento
remonta a 1880, em que ponti ca uma
BCtoaadspíoelislcaoads adsiaCsoanntsessõeeas p(aóbsraes torre sineira que se avista em todo dGfAoeneicrtroêiegsrmaaeçoedãsdoeteaslsflaóradubgoteraimeopm,eohra2oc0ijsoe1s3lhoh,oeedtdseetoláurdmaien. asqepuraaiditsroaogneeosmtPraeímrlaqpsu,aeorNHcaoocmtieoplnlSea.tlBaddeanaPtpoeonqreuudema-a
mCpmPPmaraoaniêiseprsmssrqte,taeoeulednsaieam)arddatsdaréaqoe1sdA,u,5iSbpchid.noaa0Botrr0(rea,qaanl-àuabfçtseegeãoi1orori(tn7acpo(hfadoaa0tbmenro0qrtdc)euibaoln)eadoardacaeonso, ) o vale da Caniçada. No seu interior dshDdsdpApchsASeeoóeuoeoaiiirlrutsdsbimricvrevuptspnreulidseiaaoiõçeciutmfesidgdmoeedaeannefaoireo,atpicrtan,dõaasbaemeoomssemec.imdsmddl,seiúaeiilebdadsrinsegfpaeséeraamCeieorcremcdmqeaadstnaeweausttnesst,dao,mareimiubuvec-çsetmaiieiarmdourosloondheugtmnsadatgaareSzeaeasiu,rssiarosmd,tudtdppnenupbraiiolraetetsiaeuo.uvtnrelpAriDsaoaiás,stsõçiesuouranoeoeoe,ripsmnmeoodpcPddesvapiradaesersqailtopiivrpeorcu3otzqraaaõrde8SaartudcanenoodãreqineodttdsoodduoseuNagaoeopSradmsrdda,seorseaPruoectenqrteqooaisprtuptuosurcesvolhitaanto,otaiadoórçrodearrudateosndatlaopr.peos1topoasPalre2udaanercohde0xsdeatoroeosáeeaptmrstasr,tapeeteeogupqrcstlAaaedam,oauesssibdsoodpdraeenpisoadoçeicnrsúessãmuoitpd,ocdboaspqaaoenuldulh2eilrsoacéaqeae4ósàlamssucislphdsfsoepere,eoadvmuelsesdrafedtassa-eaotleossasreasas.dlsae
Hotel de 4+ podem ser observados os magní cos pcMqOaauushrectsoipeadtoteeaalrlósmddgoeiiisutcvpeoáeom,rxnpitopieabsarsicrimlaitozirirrar-rsaàevedrádocraeouisoVmrcsoioacsab.iRsre<corputmaaiitasdoanasgatSeu(neMrrsírsaqattuiadceoodpsaGocAedorlemêbmse,grvsguieaisrariti/aaamp)r,rooaetcdNoimraúidscirtalaeasroà
Restaurante (120 pessoas) painéis de azulejos da capela-mor,
que retratam a vida de São Bento, as-
1640, é construída, numa pequena ele- sim como o retábulo de talha coberto
vação, a primitiva ermida que, segun- a ouro – peças artísticas que atraem
do reza a História, mantinha sempre muitos turistas, mesmo que não sejam
aberta a porta principal gradeada, daí peregrinos. Para estes, o centro das
surgindo o nome pelo qual ainda hoje atenções é o altar com a imagem de
o Santuário é conhecido. São Bento, onde depositam ofertas e
Ao longo dos tempos, mas principal- fazem promessas.
mente a partir do séc. XVIII, a origi- Quem foi São Bento (ou São Bentinho
nal ermida tornou-se pequena e hoje como lhe chamam também os seus
devotos em Portugal), o fundador da
Ordem Beneditina? Nascido na cidade
de Núrsia, em Itália, a 24 de Março do
ano 480, lho de uma família nobre e
cristã, decepcionou-se com o estilo de
vida de Roma, para onde foi enviado a
Largo da Igreja, Rua de S. Sebastião n.º 84 m de completar os estudos e partiu dos, o sal era pedido de porta em porta
2240-527 Paio Mendes – Ferreira do Zêzere, Portugal. para o monte Subiaco, onde permane- e o peregrino não o podia pousar du-
Telef.: 249366252/ 926610226 | www.viladoscastanheiros.pt ceu numa gruta, durante três anos, aí se rante a jornada.
dedicando à re exão. Após esse perío- O costume radica, entre outras tra-
www.facebook.com/pages/Vila-dos-Castanheiros/138529949646305?fref=ts do, decide fundar a Ordem Beneditina, dições, na oferta que os salineiros
FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER cujo lema é “Reza e Trabalha”. Viria a faziam para ajudar nas despesas dos
falecer a 21 de Março de 547 sendo- santuários dependentes do Mosteiro
-lhe atribuídos, mesmo em vida, vários de Bouro, entre os quais se contava o
prodígios e milagres. Acabaria mais de S. Bento. Como estas ofertas eram
tarde por ser proclamado “Padroeiro realizadas em dias de romaria, muitos
da Europa” e Patriarca dos Monges do peregrinos começaram a imitar os sali-
Ocidente, o que poderá ser uma razão neiros. Pelo que o costume acabou por
mais para que o seu culto atraia pere- se enraizar, chegando aos dias de hoje.
grinos de muitos países europeus. As principais peregrinações o ciais
ocorrem aqui a 21 de Março, assina-
CAMINHOS DE SÃO BENTO lando a morte de S. Bento, a 11 de Ju-
Anualmente, são muitos os milhares lho (Festa de Padroeiro da Europa) e
de peregrinos e turistas que deman- de 10 a 15 de Agosto (Grande Romaria
dam o santuário, alguns continuam a Popular), mas desde 2014, o santuário
fazê-lo a pé e isolados, outros em famí- celebra a 12 de Julho, a festa de S. João
lia ou em grupos que percorrem cami- Gualberto, monge Beneditino, que é
nhos de montanha, outros ainda que em vários países o Padroeiro das Flo-
utilizam vários tipos de transportes. O restas.
certo é que ao longo dos tempos aca- Além do templo, há outros espaços
baram por ser criados vários percursos em São Bento da Porta Aberta como
capazes de levar turistas e peregrinos as Capelas da Adoração e das Con s-
de vários pontos do país até S. Bento sões, um posto médico, várias casas
da Porta Aberta, sendo conhecidos destinadas a albergar quem ali queira
como Caminhos de São Bento. Hoje passar uns dias em descanso, re exão
existem já os caminhos do Formiguei- e oração e ainda um restaurante (self-
ro, das Pontes, de Montalegre, de Vilar -service e à carta) e um hotel, para
da Veiga e de Lóbios, entre outros. quem busca uma estada com maior
Nestas peregrinações, para além do conforto. E há o Parque de S. Bento,
sacrifício que implica a própria cami- uma área de 2,39 hectares que atra-
nhada, ainda se mantém o costume vessa vários caminhos e onde não falta
centenário de se oferecerem grandes um parque de merendas, bar de apoio,
quantidades de sal. Em tempos passa- um lago com barcos, zona de palco
com an teatro e um parque infantil. <
nar-se Vila Galé Serra da Estrela. Projectos laria “seja em que região for”, disse duas primeiras nacionalidades são
Em construção e com abertura já PORTUGAL Gonçalo Rebelo de Almeida, expli- perfeitamente atípicas, brasileiros
marcada para 25 de Abril de 2018 Novidade: Manteigas (sem datas citando que “o que acontece é que, e americanos”. Já em Évora “temos
está o Vila Galé Sintra, um projecto de nidas) enquanto em Lisboa e no Porto as uma componente interessante de
já antigo que trará um conceito dife- Sintra: abertura a 25 de Abril de taxas descem de Novembro a Março turismo asiático que pesa quase
rente, muito ligado à saúde e à gas- 2018 para uma média de 40%, nas outras 10% da ocupação do hotel”.
tronomia, especificou o presidente Porto Ribeira: abertura em nais regiões chegam aos 30 ou aos 20%”. No ano que terminou, a Vila Galé
do grupo, afirmando que este será de 2017 / inícios de 2018 Crescimento foi também a palavra ultrapassou o meio milhão de clien-
“um projecto marcante”. A gastro- Braga: em licenciamento de ordem em todos os mercados, tes e atingiu 940 mil noites vendidas
nomia terá ali um “padrão elevado” Elvas: inicio da construção em com bom comportamento por par- em Portugal. Para 2017 “o objectivo
com uma oferta virada para os pra- Outubro de 2017; abertura em te dos mercados britânico e alemão é atingir um milhão de noites ven-
tos de baixo teor calórico que serão que “continuam a ser os dois prin- didas”.
oferecidos pelos dois restaurantes, nais de 2018 / inícios de 2019 cipais mercados estrangeiros” e Para este ano, as perspectivas tam-
um buffet, outro a la carte. Com BRASIL “estão muito próximos em número”, bém são boas, no momento as re-
180 unidades de alojamento e um Vila Galé Touros: abertura em muito embora o mercado nacional servas internacionais estão 7 a 8%
Spa com áreas de dermatologia es- Setembro de 2018 continue a ser o primeiro nos hotéis acima do ano passado na mesma
tética e médica, dentista e terapias Vila Galé em Portugal, com um sha- altura o que “apenas significa uma
anti-stress e anti-envelhecimento, o cresceram sensivelmente 15% em re de “30% em número de quartos e tendência”. O Brexit para já não
Vila Galé Sintra está orçado em 25 2016 para 93 milhões de euros” nos quase 40% em número de clientes”, trouxe impactos negativos ao mer-
milhões de euros, incluindo a cons- hotéis do grupo em Portugal, e ex- sublinhou, acrescentando: “para cado britânico mas o administrador
trução de 48 apartamentos para cluindo o impacto das unidades de terem uma ideia, em Portugal pas- da Vila Galé assume que “temos que
venda. Évora e do Douro, que não estive- sam anualmente pelos nossos ho- estar atentos”.
Antes dessa data deverá abrir o Vila ram abertos durante todo o ano de téis cerca de 250 mil portugueses”. Já no que se refere aos hotéis do gru-
Galé Porto Ribeira, previsto para 2015, terá havido “um aumento de Referência também para o mercado po no Brasil, 2016 “não foi tão posi-
finais deste ano ou inícios do pró- 13% na receita total, com cresci- brasileiro que “tem um peso muito tivo mas acabou por não ser mau”,
ximo, mas sem data definida dado mento em todos os hotéis do gru- grande nos hotéis de cidade” e tam- registando-se um crescimento de
os atrasos que se têm verificado po, mais expressivo nuns casos que bém para o hotel do Douro onde “as 6% nas receitas. <
na construção por via de achados noutros”. O Vila Galé Santa Cruz, na
arqueológicos. Com 67 quartos, re- Madeira, “esteve muito bem, demos TURISVER | FEVEREIRO DE 2017
presenta um investimento de sete um salto significativo”, o mesmo
milhões de euros. tendo acontecido em “alguns hotéis
A aguardar licenciamento estão os do Algarve”, onde algumas unidades
hotéis de Braga e de Elvas, onde o registaram aumentos na ordem dos
grupo deverá investir, respectiva- 16 a 18%. Já “Coimbra surpreendeu
mente, seis e cinco milhões de eu- pela positiva e ficou na linha de
ros. Como é conhecido, o Vila Galé hotéis que cresceram 16 a os 18%”.
Elvas foi a primeiro, e até agora Com menores crescimentos ficaram
único, contrato assinado no âmbi- os “hotéis mais maduros onde já
to do programa Revive, com Jorge não há muito espaço para grandes
Rebelo de Almeida a frisar que se aumentos”.
tudo correr conforme o previsto, as O que também aumentou foi a taxa
obras deverão arrancar em Outubro de ocupação, embora a níveis me-
podendo a unidade abrir nos finais nores que as receitas. No caso da
de 2018 ou inícios de 2019. ocupação a subida ficou-se entre
No Brasil, o resort de Touros, a inau- os 6% e os 7% “se a comparação for
gurar em Setembro de 2018, envol- feita com ou sem os hotéis de Évora
ve um investimento em torno dos e Douro”, reflectindo uma taxa de
30M€. Já o resort do Cumbuco, no ocupação média anual em torno dos
Ceará, será ampliado para 562 quar- 63% - “média dos 20 hotéis nos 12
tos, cerca de “mais 20% que a oferta meses”, sublinhou o administrador
actual”, num investimento acima do grupo - com os meses de Abril a
dos 4 milhões de euros. Outubro a apresentarem uma média
À construção de novas unidades de ocupação acima dos 85%. A sazo-
junta-se um plano de renovações nalidade continua a marcar a hote-
onde serão investidos este ano “en-
tre cinco e seis milhões de euros”,
abrangendo unidades como o VG
Tavira, Cerro Alagoa, Albacora, Es-
toril e Ampalius, entre outros.
CRESCIMENTO DE 15%
EM PORTUGAL
“O ano foi genericamente bom para
Portugal e como a Vila Galé tem
uma presença genérica em Portugal,
o ano também foi bom para nós”.
Mesmo assim, e na mesma linha do
presidente do grupo, também Gon-
çalo Rebelo de Almeida frisaria que,
apesar de serem muito positivos, “os
números são apenas ligeiramente
superiores a 2007” e “se fizermos a
devida correcção monetária não se-
rão muito melhores que os de 2000”.
Mas uma coisa é certa “as receitas
>av&to
“O sector atravessa
um momento de óbvia
dinâmica positiva”. É assim
que o presidente da APAVT,
Pedro Costa Ferreira,
caracteriza o ano que
passou. Nesta continuidade,
no seio dos operadores
turísticos reina optimismo
em relação a 2017, prevendo
inclusive crescimento.
Pelo menos é a opinião de
Miguel Ferreira, director-
geral da Exoticoonline,
e Miguel Jesus, director
comercial da Image Tours.
7(;72&$52/,1$025*$'2
Para 2017
Optimismo reina
entre os operadores
P or aquilo que foi o 2016 portantes níveis de crescimento. Miguel Ferreira Miguel Jesus
e perspectivando-se a A área do corporate, de acordo com Director -geral da Exoticoonline Director comercial da Image Tours
continuidade da recupe- Costa Ferreira, “apesar do encurta-
ração económica que o mento recente dos prazos de paga- “O Brasil começou bem, “Na Páscoa apostamos
país tem vivido e algu- mento e da redução de comissões, passou por uma fase bastante e, na realidade,
ma retoma do poder de compra dos mantém-se o suporte fundamental este ano já começámos a
portugueses, os operadores turísti- da gestão das viagens nas empresas, complicada ao longo do ano divulgar a programação,
cos estão optimistas em relação a garantindo a liberdade de escolha e terminou melhor ainda, o com uma operação com
2017. O objectivo da Exoticoonline através de modelos tecnológicos que nos dá bons indicadores lugares garantidos para o
é “dar continuidade ao projecto que cada vez mais sofisticados”, en- Egipto, Rússia, Índia, Dubai,
é crescer sustentadamente”, refere o quanto no lazer, “o ano conheceu a para este ano”. Tailândia e, pela primeira
director-geral do operador turísti- consolidação da recuperação inicia-
co, Miguel Ferreira, para acrescen- da aproximadamente há dois anos”. No último trimestre notou-se uma vez, o Quénia”.
tar que “o mercado português não belíssima retoma do destino e prova
é elástico e o crescimento tem que APOSTA CADA VEZ MAIS disso foram os charters para o ré- Páscoa é no final de Abril, já não há
ser feito de forma sustentada”. Os NO BRASIL veillon, com destaque para o voo do tamanha procura para o Brasil por-
dois operadores turísticos liderados Porto para Salvador, a acrescentar que o clima já está diferente”.
por Miguel Ferreira – a Exoticoonli- A Exoticoonline vai manter a par- os lugares que tínhamos nos voos No que diz respeito aos Estados
ne e a Destinos têm vindo a crescer ceria que tem com a TAP, continuar regulares da TAP, o que nos dá bons Unidos, nomeadamente Nova Ior-
entre os 12 e os 15% anualmente, a apostar no Brasil e nos destinos indicadores para este ano”. que e Miami, também destinos de
estimando-se que assim também de médio curso, nomeadamente Em relação a uma possível opera- aposta do operador turístico, “a va-
aconteça em 2017. a Madeira, sem no entanto deixar ção charter para o Brasil na Páscoa, lorização do dólar não ajuda, o que
Já Miguel Jesus, director comercial de olhar para outras oportunida- Miguel Ferreira realça que “estamos leva que as pessoas se contenham
da Image Tours indica que prevê au- des que surjam. Apesar da TAP ter a ver o que é que o mercado pede”, um pouco”. Mesmo assim, Miami “é
mentar as vendas “apesar de todas anunciado novas rotas, designada- mas a experiência diz que “quando a um destino que tem vindo a crescer
as dificuldades que tivemos ao lon- mente para a Europa, Miguel Fer- com sustentabilidade”, afirmou o
go do ano passado em relação aos reira, director-geral do operador tu- director-geral da Exoticoonline.
nossos principais destinos”, mas a rístico disse que este “não é o nosso
aposta do operador em lançar no- segmento”.
vos destinos “veio compensar”. “A nossa aposta vai ser cada vez
Fazendo um balanço do ano ante- mais no Brasil, destino prioritário
rior, o presidente da APAVT, Pedro da Exoticoonline, onde pensamos
Costa Ferreira, dizia no congresso crescer este ano”, referiu o respon-
da APAVT que, correspondendo ao sável, para lembrar que em 2016 “o
êxito de Portugal enquanto desti- Brasil cresceu muito bem em Janei-
no turístico, mas sobretudo sendo ro e Fevereiro, mas no final desse
importante causa desse mesmo mês a procura diminuiu com o efei-
êxito, “as agências de viagens da to do Zika, da crise política e com
área do incoming mantiveram im- o aproximar dos Jogos Olímpicos.
30 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
e não pode ser vendido separadamente. >equipamentos
Este suplemento é parte integrante da edição Nº 849 da Revista Turisver e serviços
para a hotelaria
Novos conceitos
Quartos de hotel já não
são só para dormir
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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 1
>dossier
Novos conceitos
Quartos de hotel já não
são só para dormir
Com uma nova geração de viajantes, os hotéis foram obrigados a adaptar-se não TEXTO: CAROLINA MORGADO
só ao nível de oferta de serviços como também da decoração, tanto nas áreas
públicas como nos quartos, criando novos conceitos. A globalização e a tecnologia
fazem com que os clientes valorizem hoje a experiência, a sensação e a emoção
nos hotéis onde cam hospedados, privilegiando o que os faz sentir em casa.
Este novo segmento da pro- E em Portugal, o que se está a fazer Atlântico. Existem também 20 quartos colha ainda de um menu de almofadas
cura não pretende apenas nesse sentido? Damos exemplos de standard mas sem varanda sendo es- para quem tiver gostos ou necessida-
um serviço de toalhas de três unidades hoteleiras – o Azor Ho- tes maiores pois ganham o espaço da des mais especí cas. O espaço das ca-
mesa intocadaS, carre- tel, em Ponta Delgada (Açores), o São varanda, que têm como característica sas de banho é de linhas lisas mas com
gador para ajudar com a Lourenço do Barrocal Hotel & Monte um enorme vidro que vai até ao chão e design muito interessante, portas pre-
bagagem, ou um concierge. O novo Alentejano, em Monsaraz, e o Stroga- dá uma sensação fabulosa a quem está tas de vidro com um espaço generoso.
viajante quando entra num hotel quer nov Hotel, em Fiais da Beira (Oliveira no quarto pois dá-lhe uma luz muito Tanto os quartos como as suites têm
sentir-se completamente em casa, co- do Hospital). especial e as vistas são mais amplas ainda uma selecção de chás e café, má-
nectado e num ambiente pode possa pois todo o fundo do quarto vista mar quina Nexpresso, água, e refrigerantes,
ser parte de uma experiência única. AZOR HOTEL: AMBIENTE é em vidro. “A decoração foi especial- que estão incluídos no preço.
Neste sentido, também os quartos ad- DE LUXO, INFORMAL E mente escolhida com linhas lisas e Por outro lado, a unidade oferece os fa-
quirem novos conceitos, criando, por DESCONTRAÍDO simples uma vez que condiz com o mily rooms que são dois quartos com
um lado, elementos de design contem- destino, natureza e mar”, refere o res- uma entrada comum que cria um hall
porâneo, mas também privilegiando No Azor Hotel, em Ponta Delgada, a ponsável. de entrada e dá a privacidade neces-
o antigo, sempre com a preocupação decoração esteve a cargo da decora- A unidade aposta em colchões topo de sária às famílias que optam por esta
na sustentabilidade ambiental. Tudo dora Nini Andrade e Silva, “que teve li- gama com 6 almofadas na cama e es- tipologia. Têm capacidade máxima
depende do mercado-alvo: jovens, fa- berdade para dar largas à sua imagina-
mílias, viajantes individuais, aqueles ção dentro de alguns parâmetros que
que viajam a trabalho ou a lazer, ou os são as nossas ideias de conforto para
seniores, até porque as tendências de os nossos clientes nomeadamente o
hospitalidade variam, sem abrir mão segmento dos millennials”, um tipo
do conforto, e onde o pormenor tem de cliente que “tem poder de compra,
grande valor. vem de jeans e tatuado, e não gosta de
Efectivamente, nestas novas tipolo- formalidades”, indicou Pedro Alvellos,
gias, cada quarto a sua decoração, acrescentando que daí que a grande
quartos ou pisos temáticos, novos preocupação “foi em criar um ambien-
conceitos ao nível de iluminação, te de luxo mas informal, descontraído”.
colchões que nos fazem literalmente Neste caso, de acordo com o director-
sentir nas nuvens, kits de almofada, as -geral da unidade, os quartos tem di-
tecnologias mais avançadas ao nível ferentes tipologias, como seja quartos
de som e imagem, os quartos de hotel standard com uma boa varanda com
hoje já não são só para dormir. umas vistas sobre a marina e o oceano
2 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA
de 6 pessoas. A outra tipologia são as Pedro Alvellos Marina Kartashova Susana Lourenço
suites que “são o nosso best seller, até Director-geral do Azor Hotel Proprietária do Stroganov Hotel Directora de Marketing São
ao momento com uma enorme procu-
ra”, diz Pedro Alvellos. Têm cerca de “Em linha com as outras “Já que queríamos contar Lourenço do Barrocal
80m2, duas casas de banho, uma social unidades do Grupo DHM, esta história de amor
que serve a sala, e outra, a do quarto, “A ideia aqui é viver o monte
bastante grande, com banheira e chu- o Azor Hotel privilegia a decidimos fazer algo um como ele era, mas adaptado
veiro separado, todos com vista para a experiencia da boa cama pouco teatral porque,
montanha da Lagoa do Fogo, marina e e bom duche bem como a aos dias de hoje, conceito
oceano. Os amenities também são na decoração que é também mesmo os adultos quando esse também passado para
DHM um ponto forte pois são da pres- sempre um elemento forte estão de férias gostam a decoração, tentando que
tigiada marca Molton Brown. de brincar e os nossos
Estes são alguns aspectos que diferen- inspirado em parte nas os clientes tenham uma
ciam este hotel em relação a outros localidades onde as nossas quartos provocam muita experiência da vida rural,
existentes nos Açores. Mas há mais. unidades estão inseridas”. curiosidade”.
“Somos em primeiro lugar o 1º 5 es- mas com todo o conforto
trelas de Ponta Delgada, temos um riência de duche”. Tecnologicamente o tooth embutida no tecto do quarto. moderno”
serviço so sticado mas informal, que cinco estrelas oferece televisões inte- Em linha com as outras unidades do
começa nas fardas do sta que vestem ractivas de última geração com 71 ca- Grupo DHM, o Azor Hotel privilegia “a sempre um elemento forte inspirado
suspensórios e sapatilhas All Star, e nais nacionais e internacionais, WIFI expêriencia da boa cama e bom duche em parte nas localidades onde as nos-
toda a decoração do hotel é provo- de alta velocidade, e uma coluna Blue- bem como a decoração que é também sas unidades estão inseridas”, subli-
catória no sentido que provoca sen- nhou o responsável, indicando ainda
sações, ou se gosta ou não! Mas feliz- que na DHM “gostamos de dizer que
mente 99% dos nossos clientes cam
encantados”, precisou o director-geral
da Azor Hotel.
Passando aos quartos, “uma carac-
terística deste hotel é que todos os
quartos têm uma ampla vista mar, não
havendo quartos para as traseiras ou
lateral do hotel. Outra característica
importante é a cobertura com WIFI
de alta velocidade gratuito em todo o
hotel à disposição dos clientes”.
Uma outra característica que caracte-
riza os hotéis DHM é “uma boa expe-
SIHOT Portugal Unipessoal Lda.
Praceta Arnaldo Jesus Primavera, 2 – Loja Dtª
2670-508 Loures
Phone: +351 217 527 030
Web: www.sihot.com
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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 3
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA
>dossier
somos um restaurante com quartos, e está decorado de acordo com alguns Há, por exemplo, o quarto Chocolate “Já que queríamos contar esta histó-
tal é a nossa preocupação com o con- momentos que caracterizam a bonita (porque Juliana adorava chocolate), ria de amor decidimos fazer algo um
forto e a gastronomia”. história de amor entre uma portugue- o Blossom (porque Juliana adorava pouco teatral porque, mesmo os adul-
STROGANOV HOTEL: QUARTOS sa, Juliana, e um barão russo, Grigory os seus jardins) e o Jewelry Box (por- tos quando estão de férias gostam de
Stroganov e construiu o Stroganov que Juliana era uma das damas mais brincar e os nossos quartos provocam
INSPIRADOS NUMA HISTÓRIA Hotel. fashion do seu tempo) mas também muita curiosidade”, conta Marina Kar-
DE AMOR Juliana e Grigory viviam um romance o Shawls (mostra as semelhanças no tashova, para acrescentar que “muitos
proibido. Ela, presa num casamen- vestuário dos dois países). São ainda dos nossos hóspedes que chegam ao
O Stroganov Hotel, de cinco estrelas, to infeliz desde os 16 anos, com um exemplos a suite Sparkling, um dos hotel pedem para ver os outros quar-
tem 12 quartos, incluindo três suites, viúvo, pai de 5 lhos, encontrou em quartos mais românticos e luxuosos tos. Os clientes adoram e nestes cinco
uma dos quais para noivos, que con- Stroganov uma paixão que nunca an- do hotel, com delicados ornamentos, meses após a abertura já temos mui-
tam o romance entre Juliana e Grigory tes vivera. Após anos de encontros es- um ar de so sticação e classe, e que tos repetentes. Estamos a vender bem
Stroganov. A sua proprietária, Marina condidos, Juliana decidiu nalmente faz lembrar os “loucos anos 20”, a sui- e não nos podemos queixar”.
Kartashova, de nacionalidade russa, correr atrás do seu grande amor e tudo te Azulejos, tipicamente portuguesa De acordo com a proprietária da uni-
conseguiu que o resultado fosse im- indica que sim, foram mesmo felizes pelo uso de azulejos vintage nas pa- dade, reconstruída a partir de um
pressionante. Cada quarto é peculiar para sempre. redes e no tecto, que retratam cenas palacete do século XIX, “95% dos hós-
românticas, e pelo aproveitamento da pedes escolhem o quarto antes de re-
Paredes amovíveis chaminé de granito da antiga cozinha servar. Se calhar é por isso que temos
e portas automáticas da casa onde foi inserida uma grande muitas chamadas telefónicas e menos
de vidro para o setor banheira com hidromassagem, e a sui- vendas através do site, porque as pes-
hoteleiro com Ex Hotel te Oriental, para fazer sentir o hóspede soas gostam de perguntar e saber cada
Tivoli, Vila Galé (Porto, numa mágica viagem pelo Oriente. pormenor”.
Coimbra e Lagos), Royal A unidade oferece ainda o quarto Marina Kartashova reconhece que os
Óbidos Resort, Fátima Lux. Dacha, ao estilo das casas de campo quartos são de facto a grande mais-
russas, ou o quarto Bayard, em home- -valia do hotel. “A maior parte dos
A PRIMEDOOR distingue-se nagem ao fotógrafo francês Hippoly hóspedes dizem que só numa noite
das demais empresas the Bayard, famoso por ser um dos conseguem recuperar perfeitamente
no mercado pela sua inventores da fotogra a e por organi- como se tivessem feito umas férias de
zar a primeira exposição fotográ ca de um mês”.
relação qualidade/preço. todos os tempos, mas também porque SÃO LOURENÇO DO BARROCAL
era como Juliana chamava carinhosa-
PRIMEDOOR, Lda. mente Grigory: “Meu Bayard”. DORMIR NUM MONTE
Largo Luzia Maria Martins, Espalhados pela casa de três andares ALENTEJANO
há candeeiros, quadros e loiças que
Nº1 - 5º FTE vieram de Moscovo, mas 90% dos ma- Propriedade da mesma família há
1600-825 LISBOA teriais de decoração vieram da Penín- mais de 200 anos, a herdade, hoje ho-
Tel: 962 049 777 sula Ibérica — em particular de Por- tel de cinco estrelas, faz o seus hóspe-
tugal. Marina Kartashova percorreu des sentirem-se verdadeiramente num
www.primedoor.pt feiras, lojas vintage e de antiguidades monte alentejano que viu rejuvenescer
[email protected] para encontrar as peças perfeitas para a cadência da vida rural de que sempre
cada canto da casa. Nas casas de cerâ- foi testemunha.
4 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER mica encontrou tijoleiras das décadas Com projecto do arquitecto Eduardo
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA de 60 e 70, numa empresa de materiais Souto Moura, a herdade de São Lou-
de construção em Viseu descobriu renço do Barrocal, em Monsaraz, que
azulejos de fábricas que hoje já nem abriu portas em Março de 2016, ofere-
existem. ce no total 22 quartos, duas suites e 16
“Grande parte dos materiais que uti- casas (com um, dois ou três quartos,
lizámos são da Península Ibérica, re- cozinha e sala de estar), todas com ter-
cuperámos muitas cerâmicas antigas raço e entrada individual, e todos com
e conseguimos salvar da casa tudo o características diferentes.
que foi possível”, disse a proprietária, Segundo Susana Lourenço, directora
acrescentando que “muitas pessoas de Marketing São Lourenço do Barro-
não dão valor às riquezas que ainda cal, “A ideia aqui é viver o monte como
existem em Portugal em termos de ele era, mas adaptado aos dias de hoje,
materiais de decoração. Quando eu vi conceito esse também passado para a
tudo isso não podia passar ao lado”. decoração, tentando que os clientes
tenham uma experiência da vida rural,
mas com todo o conforto moderno,
com a qualidade de serviço que um
hotel de cinco estrelas oferece”.
Os quartos abrem-se para a vida do
monte e para a paisagem antiga que
o rodeia, destacando na arquitectura
os legados histórico, estético e agríco-
la de uma herdade onde chegaram a
trabalhar e morar cerca de 50 famílias.
Nos interiores, as peças antigas con-
vivem com outras peças portuguesas,
artesanais e contemporâneas.
A intervenção da antiga herdade per-
mitiu adaptar a novas funções e usos
ao que ali existia há 200 anos – vaca-
rias, lagares, o cinas de construção e
reparação de ferramentas agrícolas,
celeiros, fornos e casas dos trabalha-
dores, sem os desvirtuar, recorrendo
Produtos Solbequi garantem
eMpeMTrliehAcrvooSefirbnKqreçuCIãlaeoJalinqodinuagnadSmoneluttdaoioonsàfaotsrrebHierana™cltthtecérarrieoiars
ATASKI Jonmaster combines an ergonomically designed
woSmrokelbrscetaqaduotii,odnpereswsdeeintthe20th0n3oe, efdtfaaebsculpteirviirneocsiupdsaeiescoofnofdneutnenssaiqddeousecsoãmnotaiucmmriao- fibbcrouenlesierrovsaçdãeo e higienização dos ta- (biocidas não corrosivos e não oxi-
condensados e a apli- dantes), bem como no SolbequiLi-
clovtehios,dmar orepsspoastnadà anse-socniaaçtãeodmtoicorolsbiofolórgidcaa,ilqyueclepoadneimng. cação de pastilhas biocidas para quid Desinfectante, que além de ser
Brecqeuasaksliiddtahaddeee cddoehaagrainrianntoetfririoInar feccdootineontançma–si,noaasrnsieommacroominpot,ecroiaonuresaerccoloauutthrsoasrpercdoensidnefencsçaãçoãocsoãnotínpruoaceddaismáegnutoass de utilizado nas operações periódicas
etamlaeddoi,fícnioromes cseoaimddaeamnr ectno/tnedpihcaiototinéeainsd,otcirenons--omep.nrotubpleimmaens teoscudsetodsre–noms,aiunsunoddoaçreãso, re- de manutenção de equipamentos de
comendados pela Direcção Geral de ar condicionado, pode ser aplicado
Saúde no Programa de Prevenção da em unidades de refrigeração (bal-
trando-se no fa>bcrXicgoZeVhdiZsYtriebugidçYãojXdei^k^idna&s–in2st6a%laçlõeesss, pteimrdeasteonecrlgeéatnicaths.an DtroaedniçtaiodnoaslLcelgeioannáirniogs. cões e câmaras frigoríficas) e cabe-
aprhoidguietnosizaqçuãíommdiceeoststheeossdepqseuciípacmosenptaorsa, A Solbequi dispõe de uma gama de Este produto rentabiliza uma acção ças de chuveiros.
produtos fabricados em Portugal e de manutenção com a simples apli- Com 12 anos no mercado, a Solbe-
rpiraesv,eenspinedcoialam:penrgot\epdaacgLadeçbgãioo^Xndee–llabn.aoctféi-llingndiasoltmrriebenumtíedp,otsyqinunaegciosoonflaublcuieconkinaetmtesrn, ealesctsieoss- phucyamsçaiãcoapldreeevfeufnomçrãatorpecaqostmuilihruaemdgaaraenfitciáncdioa qui, que tem uma carteira de clientes
O design dos equipamentos de ar problemas, destacando-se entre contínua entre 2 a 4 meses, permite significativa no que respeita ao turis-
mo nacional, prova da confiança na
condicionado He jaefoZrgm^dagcXomaZoVces^ctã\ogZhejleasihos–SroelbmeoquvieTsab9le9t%s eoSfoblbaecqtuei-ria2a manutenção higiénica do tabuleiro marca e da qualidade e eficácia dos
instalados dificulta uma manuten- Liquid Desinfectante, por se trata- de condensados, bem como evita a seus produtos, garante toda a infor-
ção e limpez:acekf^igcdazcebs, ZtcoirVnaaanndgoZherdecmhd^WeauZm–a usoplutçoã3o 0ec%onlóemssicac,heefim- icfaolrmanadçãwo adteerbiuofsilemes, odores de- mação necessária à correcta aplica-
esses processos deImmoprardoovsede mInufietoctioScnaozClb, oesqengutuirTroaalbealemntsdusiOtãoopfpeáacrsailttidilhoeanasapblliacEcatfref.i-cielsnaacçgõyraesd,ápveeirsd,aas degradação das insta- ção dos produtos. Assim, a empresa
dispendiosos. energéticas e entupi- tem actuado no sector do turismo
Outro problema associado às ins- ricidas, algicidas e fungicidas desti- mento de drenos, com um impacto sensibilizando os responsáveis dos
pntaraloçadãçuoõteosdseé(sáqeguduG21ei.am.ZAT[fTZeaNegInvROZotcaoRrIXnceseZduc,phemeompmreutanHltdaaéoeçrsnãeiptaositLtaaaoldbgrCeo--lreaatnomcnirnyiagmidRc, reaeJonpsuooltyaorrtg2,pda0Crna0leoi3vsLthmeesngoi1irs,o,Mneaensrlolu2asp0, r1esi0inms,ttMirereompoosaucs1tr4re,dosFes-eb positivo na melhoria da qualidade estabelecimentos turísticos para a
2Ad0o1e2marpinretseariaopr.osta ainda em produtos importância da implementação de
gânica, materiais de corrosão,etc) ar condicionado com águas de con- de desinfecção contínua e prevenção programas de prevenção e contro-
que servem de nutrientes às bac- densação. das instalações de ar condicionado, lo, assim como oferecendo soluções
térias e formação de biofilme. Os A verificação regular do estado de que preservam os equipamentos para o tratamento contínuo e pre-
ventivo das instalações. <
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TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 7
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA
Novo Banco
Uma oferta transversal
para empresas turísticas
Para o Novo Banco, o turismo sempre foi um sector estratégico, e todos os dados
apontam para que o sector continue na senda de um crescimento sólido, aumentando
o seu peso no PIB nacional e no incremento das exportações portuguesas, e que as
empresas turísticas têm necessidades multidiversi cadas e exigentes.
P ara as empresas turísticas, o Novo TEXTO: CAROLINA MORGADO
Banco (NB) “disponibiliza uma ofer-
ta transversal que procura ajustar- da Oferta, pois “permite o apoio ao Investimento
-se a essas necessidades, começando na Requalificação dos Empreendimentos Turís-
pelo apoio ao investimento em que é ticos, bem como o reforço do Fundo de Maneio,
fundamental adequar os prazos e os planos de em condições muito privilegiadas”.
reembolso a cada projecto em concreto, passan- A responsável reconhece que quem gere uma
do pelos apoios de tesouraria inovadores que empresa sabe o quão relevante é a gestão da
podem minimizar a sazonalidade inerente à ac- Tesouraria, em especial do fundo de maneio,
tividade turística, até uma oferta não financeira para que ela tenha capacidade de gerar liquidez
muito rica em termos de soluções para os recur- e assim consiga enfrentar possíveis atrasos nos
sos humanos das empresas”, declarou à Turisver recebimentos (por parte dos seus clientes).
Nazaré Vilar, directora coordenadora do Depar- Por outro lado, lembra que todos os estudos de
tamento de Desenvolvimento e Marketing de mercado sobre este tema convergem na mesma
Empresas da instituição bancária. conclusão: “Portugal é o país da Europa onde se
De acordo com a responsável, sendo o turismo paga mais tarde além do prazo contratado. Só
um sector em forte expansão, que contribui de por si o tema é preocupante, mas na realidade
forma decisiva para o crescimento sustentado o impacto é devastador pelo efeito contágio que
do país e para o equilíbrio da Balança de Paga- gera: insolvências, desemprego, endividamento
mentos, é fundamental para o Novo Banco “estar e limitação do crescimento. O tema não é novo,
presente no apoio às empresas turísticas”, para é uma questão cultural, estrutural, que se agra-
indicar ainda que quer ao nível de novos inves- vou consideravelmente nos últimos anos. O pro-
timentos, sobretudo os que se revelem inova- cesso de propagação é simples: Pago mais tarde
dores face à oferta já existente, quer ao nível da porque recebo mais tarde e assim sucessivamen-
requalificação dos empreendimentos turísticos te. É um ciclo vicioso”, disse.
já existentes, o NB “continuará a ser um parceiro
de referência das empresas turísticas” SOLUÇÕES PARA FLUIDEZ
Neste caso, Nazaré Vilar considera relevante o DOS PAGAMENTOS
protocolo com o Turismo de Portugal, nomeada- E RECEBIMENTOS
mente através da Linha de Apoio à Qualificação
Conscientes destas necessidades, “acreditamos
que a solução não passa apenas por mais crédi-
8 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA
to, mas sim por soluções que asse- “Quer ao nível de Para além destas, Nazaré Vilar deu- atendendo a que a qualidade do
gurem a fluidez dos pagamentos e novos investimentos, -nos conta de uma oferta ainda atendimento e do serviço prestado
recebimentos”. Nesse sentido, o NB mais ampla em soluções para apoio marca na maior parte das vezes a
dispõe “de um vasto leque de pro- sobretudo os ao investimento, sendo de salientar diferença, com a finalidade de es-
dutos que optimizam a gestão dos que se revelem um conjunto de linhas protocola- treitar a relação das empresas com
pagamentos e recebimentos”, real- inovadores face à das com entidades externas que os seus colaboradores, esta insti-
çou, para acrescentar que, ao nível oferta já existente, permitem o acesso a crédito “em tuição bancária oferece “uma gama
dos recebimentos “temos uma ofer- quer ao nível da condições muito preferenciais”, ampla de soluções de benefícios
ta de produtos desde os mais sim- requali cação dos tendo destacado, entre outras a sociais, das quais quero destacar o
ples (débitos directos) até aos mais empreendimentos muito recente Linha de Crédito cartão refeição Euroticket, em que
sofisticados como o Factoring e os Capitalizar, bem como a Linha de fomos pioneiros em 2004 ao lançar
Créditos Documentários de Expor- turísticos já Crédito com Garantia Mútua IFD o primeiro cartão vale refeição em
tação”. existentes, o NB 2016-2020. Portugal. Hoje em dia continuamos
Já ao nível dos pagamentos tam- continuará a ser “Estas parcerias com as entidades a ser líderes de mercado. O Cheque
bém “temos soluções mais simples um parceiro de públicas promotoras das linhas e Creche e o Cheque Estudante são
como as transferências electróni- com o Sistema Nacional de Garan- outros bons exemplos de soluções
cas, bem como as mais sofisticadas referência das tia Mútua, têm contribuído de for- que as empresas têm procurado
com componente de crédito asso- empresas turísticas”. ma decisiva para o financiamento cada vez mais, atendendo aos be-
ciada: Confirming e NB Express da actividade das empresas”, refe- nefícios fiscais que acarretam tan-
Bill, esta, uma solução exclusiva do riu, tendo ainda destacado a parce- to para a empresa como para os
Novo Banco, totalmente electróni- ria de sucesso com o Fundo Euro- seus próprios colaboradores”, ex-
ca e que traduz-se na Garantia de peu de Investimento no âmbito do plicou a responsável.
Recebimento com opção de anteci- Programa Innovfin, que permite ao Outra área com forte expressão,
pação automática dos Fundos”. Novo Banco apresentar a 3ª edição segundo indicou Nazaré Vilar,
Sendo o bloqueio de pagamentos da Linha NB FEI Inovação, que tem “prende-se com a constituição de
e recebimentos um problema de tido enorme sucesso no apoio ao seguros do Ramo Vida por par-
todos, “tivemos a preocupação de investimento em inovação e qua- te das empresas em benefício dos
desenvolver uma solução simples lificação das empresas nacionais”. seus colaboradores. Mediante o pa-
e eficaz que satisfaz todas as em- gamento de um prémio reduzido, a
presas (micro, pequenas, médias SOLUÇÕES DE BENEFÍCIOS empresa oferece aos seus colabo-
e grandes empresas) de todos os SOCIAIS radores um seguro que cobre um
sectores de actividade”, sublinhou conjunto variado de riscos”, acres-
a directora coordenadora do De- Tendo em conta que para qualquer centando que “os cartões de crédito
partamento de Desenvolvimento organização os activos mais impor- e mesmo os cartões pré-pagos são
e Marketing de Empresas do Novo tantes são os colaboradores, prin- também outros produtos bastante
Banco. cipalmente no caso do turismo, valorizados pelas empresas”. <
TURISVER | FEVEREIRO DE 2017 9
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA
Bienvenue lança nova linha
de amenities para hotéis
Vicaima com A Bienvenue, com mais de 40 anos no mercado, acaba Na verdade, uma recepção calorosa está no coração
mais produto de lançar nova linha de amenities para hotéis, com desta linha desde o seu nome Bienvenue ao símbolo
redesenho do logótipo que revitaliza a colecção, convidativo da flor, transmitindo ambos a arte de
Depois de ter lançado a gama mantendo, no entanto, a arte de bem receber francesa. receber os hóspedes. Neste sentido, Laurent Marchand,
de revestimentos Stained, Embora o exterior tenha sido alterado, o perfume presidente do Grupo GM, referiu que esta marca “é um
com base em folha de madeira intemporal permanece o mesmo. Os hóspedes clássico bem amado e estamos muito satisfeitos por
natural, velatura e acabamento ainda podem desfrutar das fragrâncias da pirâmide ter resistido ao teste do tempo”, por isso está confiante
envernizado, em portas lisas, a olfactiva “ notas de topo cítricas” (laranja, limão, algas de que “os hóspedes irão apreciar este novo visual”.<
Vicaima alarga este conceito a e gálbano) que se casam com as “notas de coração
novos designs. Disponível numa rosa” ( jasmim, cíclame, jacinto e magnólia), e são
variedade de 6 tonalidades, sublinhados pelas “notas de base” (White Musk).
esta nova colecção resulta De acordo com a empresa, esta linha evoca novos
da crescente procura, a nível horizontes e relaxamento. Os clientes podem se sentir
nacional e internacional, e seguros ao usar estes produtos, pois são testados
regista as principais tendências dermatologicamente e não são testados em animais,
do ano, como o cinza, o preto ou são livres de parabenos, silicones e OGM, e não contêm
os tons pastel. ingredientes derivados de animais.
Estas opções estão disponíveis A nova linha Bienvenue para hotéis está agora disponível
em portas de interior, portas e será distribuída pelo Groupe GM – Amenities
técnicas, roupeiros, painéis Exclusivos. Ela é composta por gel de banho, champô/
e peças para mobiliários. Na amaciador e body lotion em fracos de 30ml; saqueta
vertente de projecto, a Vicaima translúcida (9ml e 15ml) com gel de banho, de corpo e
pode também desenvolver cabelo e champô/amaciador, bem como sabonete à base
soluções e tonalidades de vegetais em owpack translúcido (20g).
customizadas, ajustadas É enraizado nas antigas práticas da hospitalidade
à inspiração do ambiente que a linha de amenities Bienvenue foi concebida
decorativo. < há 41 anos. Criada em 1976 pelo Grupo GM, um
dos principais líderes do mercado internacional de
amenities, a empresa tem continuado a crescer de
forma sólida ao longo das últimas quatro décadas,
dando as boas-vindas a hóspedes de todo o mundo.
NEXTRATE / RATESCREENER Análise de preços
Acompanhe as tendências do mercado $QDOLVHDSRVL©¥RGRVHX+RWHOIDFH¢
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14 FEVEREIRO DE 2017 | TURISVER Recomendações precisas
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA
Turisver-2017-PT.indd 1 Atualize 2 a 4 vezes por dia para os
próximos 90 dias por cada tipo de
quarto selecionado
Tendência global do mercado
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Availpro S.A.
Av. Rui Grácio, Nº 51 A 2855-577 Corroios
Email: [email protected]
Tel.: + 351 21 350 25 27
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