Catálogo Flor Das Gerais

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Sobre nossas cachaças:

Origem

Felixlândia-MG. Pequena cidade a 170 km da capital mineira,
conhecida por ser uma das portas dos sertões mineiros, por ser
banhada pelo lago da Hidrelétrica de Três Marias, por ser rota dos
caminhos de Guimarães Rosa e por ter a primeira cachaça orgânica
do estado.

Tempo de envelhecimento

Todas nossas cachaças passam brevemente pelas centenárias dornas
de jequitibá (Max 6 meses), de onde seguem para o envelhecimento
nos barris e dornas menores (< 700 litros), onde permanecem pelo
mínimo de 2 anos. As madeiras utilizadas são Jequitibá Rosa,
Carvalho Americano e Amburana, que compõe nosso Blend.

Grad. Alcoólica

42% Vol.

Jequitibá

Felixlândia - MG

Jequitibá Rosa

2 anos

42%

Aroma: Aroma vegetal da cana-de -açúcar,
seguido de um leve adocicado com notas de
baunilha e melaço. O aroma alcoólico é leve,
elegante
Paladar: Macio com alcoólico equilibrado,
acidez moderada e amargor sutil. Retrogosto
marcante, adocicado, evidenciando notas
adocicadas.

Carvalho

Felixlândia - MG

Carvalho Americano e Europeu

2 anos

42%

Aroma: Especiarias e notas adocicadas.
Amadeirado intenso, acidez baixa e
alcoólico equilibrado.
Paladar: Complexo e aveludado. Inicia com
notas de baunilha e melaço e finaliza com
retrogosto amadeirado marcante, seco e
duradouro. Baixa acidez e amargor.

Blend

Felixlândia - MG

Jequitibá Rosa e Amburana

2 anos

42%

Aroma: Adocicado que varia entre a baunilha
e o caramelo. Notas de especiarias como erva
doce, cardamomo e notas de castanhas e coco.
Alcoólico sutil e baixíssima acidez.
Paladar: Adocicado marcante que remete ao
caramelo e ao melaço. Retrogosto presente e
duradouro e acidez moderada.

Nossa história

A Fazenda Mourões, onde se produz a Cachaça Flor das Gerais localiza-se no
município de Felixlândia, na região Central de Minas Gerais, a 170 km da capital.
Estamos na entrada dos Sertões, onde a mata atlântica dá lugar ao cerrado, os brejos
dão lugar às Veredas e as serras dão lugar às Gerais. Estamos no caminho
percorrido por Guimarães Rosa, enquanto acompanhava e construía a narrativa de
algumas viagens boiadeiras que depois se transformaram em famosas obras
literárias, dentre as quais destaca-se o Grande Sertão: Veredas.

Neste tempo, de tocada de boiada, nossa família já se dedicava à produção da boa
cachaça, sendo o primeiro engenho, do qual temos evidências, fundado no início do
século XX. Em 1989, o Seu Adão, produtor rural de raiz e apaixonado pelo seu
pequeno quinhão de terras “os Mourões” (como ele gosta de falar), terceira geração
da tradição cachaceira, assumiu a produção e deu nome à Flor das Gerais.

Junto do Seu Adão, a Dona Lúcia! Professora e artista plástica criou os primeiros
rótulos com palha de bananeira e folhas de cortiça, e, na sequência pintou a antiga
casa de cozer méis da fazenda e que até hoje ilustra os rótulos da Flor das Gerais.
Outros encantos saídos das mãos abençoadas também podem ser vistos nas paredes
da antiga sede, no teto da pequena capela de Nossa Senhora de Fátima e nos jardins
que rodeiam as construções da Fazenda Mourões.

Passados mais de 30 anos o aperfeiçoamento da Flor das Gerais não pára e,
atualmente, é possível acompanhar de perto essa produção lá na fazenda, onde a
Dona Lúcia e o Seu Adão recebem os hóspedes com o mesmo carinho que devotam à
cachaça. É lá que essa pequena história ganha sabor e cheiro quando degustada ao
lado do fogão a lenha recheado com quitandas e boas cachaças!

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