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Published by , 2018-01-30 16:34:39

COLETANEA DE CONTOS - IMPRIMIR

COLETANEA DE CONTOS - IMPRIMIR

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 0

1 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 2

UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CEDU – CENTRO DE EDUCAÇÃO

PIBID - PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

EMCML - Escola Municipal Cleto Marques Luz

TECENDO
SABERES

COM
CONTOS

Maceió
2018

3 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

© 2018. Universidade Federal de Alagoas
Direitos exclusivos do PIBID – Pedagogia / UFAL

Esta coletânea de contos ilustrados foi elaborada pelos alunos do 1º ano B do Ensino
Fundamental da Escola Municipal Cleto Marques Luz dentro do Projeto Tecendo Saberes
com Contos, subprojeto do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a
Docência do curso de Pedagogia da UFAL – Universidade Federal de Alagoas. Os nomes
dos pequenos grandes autores, bem como dos organizadores e supervisores do Projeto
estão relacionados na folha de créditos ao final desta publicação.

P584 Ficha Catalográfica

„B‟, 1º Ano.
Tecendo saberes com contos / Alcicleide Alexandre dos Santos Bezerra,
Emanuela Gonçalves Pereira, Alexsandra Cardoso da Silva. - Maceió, 2018.
24 f.:il.

Supervisora: Sandrilene Ferreira da Silva.
Coordenadora: Giselly Lima de Moraes.
Projeto de Intervenção (Pedagogia) - Universidade Federal de Alagoas,
CEDU - Centro de Educação, 2018.

1. Coletânea de Contos Ilustrados. 2. Projeto de Intervenção. 3. Pedagogia.
4. Situação Comunicativa. 5. Ensino Fundamental.
I. Pereira, Emanuela Gonçalves. II. Silva, Alexsandra Cardoso da. I. Silva,
Sandrilene Ferreira da. II. Moraes, Giselly Lima de. III. Título.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 4

APRESENTAÇÃO

O PIBID - Pedagogia/UFAL com o Projeto Melhorando a Qualidade da Educação Básica em Escolas da
Rede Pública reconhece a criança como sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e
práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura (BRASIL/DCNI, 2012).
Com o objetivo de suscitar e estimular situações de leitura e escrita no âmbito escolar, nasceu o
subprojeto Tecendo Saberes com Contos buscando desenvolver habilidades de leitura, interpretação,
reflexão e expressão oral anteriores à escrita favorecendo assim a atribuição de seu significado em
uma turma do 1º Ano da Escola Municipal Cleto Marques Luz.
Através de sua narrativa, o conto fornece elementos favoráveis para que os pequenos se organizem
internamente. A sua própria estrutura (começo, meio e fim) sugere ao leitor caminhos para
compreender seus sentimentos e resolver os seus conflitos. Cada criança individualmente criou seu
personagem e sua história, ilustrando-a até chegar nesta obra que está em suas mãos. Esperamos
que a leitura desta coletânea seja tão prazerosa quanto foi o nosso processo de criação e construção
literária.

5 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

SUPER HEROI BIGUERO

AUTOR: ALISSON

Era uma vez, num reino muito distante, um Super Heroi chamado
Biguero que vivia sozinho. Ele tinha o poder de voar e de soltar fogo pelas

mãos, mas ficava com muita raiva por ter que fazer tudo sozinho, vivia
sempre cansado.

Um dia, ele viu um Huck do mal andando pela estrada e destruindo as
coisas por onde passava. Biguero foi lutar com ele, mas não conseguiu
porque o Huck desviava do fogo. Por ali, passava o Atacante Weslley e

vendo o que acontecia, o atacante se posicionou bem atrás do Huck para
empurrá-lo, enquanto Biguero de frente encarou Huck e foi em sua dire-
ção fazendo ele escorregar. Quando Huck caiu, Biguero perguntou por
que ele destruía as coisas e ele disse que também tinha superpoderes de
fogo, mas como estava há muito tempo lutando não conseguia mais usar seu super po-
der, o suor não deixava mais seu corpo pegar fogo.
Biguero queria ajudar e disse que ele tinha que descansar bem muito. Levou Huck para
sua casa e deixou que ele dormisse. Quando acordou, Huck colocou a mão na areia e o
fogo saiu formando um buracão no chão. Biguero disse
que Huck podia ser um heroi do bem, morar com ele e
fazer o bem para as pessoas.
Huck aceitou.
Biguero conseguiu alguém para dividir o trabalho no
reino e já não vivia mais com raiva. Todo o reino foi feliz
para sempre.

O COELHO DA SORTE

AUTOR: ANTONIO

Era uma vez um coelho que nasceu com muita sorte
e por isso se chamava Coelho da Sorte. Ele morava
na cidade e vivia comprando roupas. Era tão vaidoso.
Um dia, ele estava comprando roupas na loja quando
viu uma princesa, a Bela Mikaelly caindo do prédio do
lado. Ele pulou e pulou bem rapidinho para segurá-la
bem onde ia cair.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 6

A princesa agradeceu e continuou seu caminho. Bem depois, o coelho viu um gato perdi-
do na rua chamado Rabi e procurou seu dono até encontrar para devolver. O dono da
gata era Carlos, O Mágico. Para recompensar o Coelho da Sorte, ele transformou um

grande armário em dinheiro e deu a ele.

Mas o coelho tava tão feliz em poder fazer outras
pessoas ficarem felizes que deixou a vaidade de
lado e usou o dinheiro para comprar um circo.
Chamou o palhaço Pipoquinha, entrou na cartola
do mágico e viveram alegrando a cidade para
sempre.

O URSO FEROZ

AUTOR: ARTHUR GABRIEL

Era uma vez um urso feroz. Ele não tinha amigos, porque nunca saia da
toca. Mesmo sendo feroz, ele era um urso muito legal. Certo dia, ele
saiu da toca e conheceu o Rato Superman e o leão corajoso, eles se
tornaram amigos. Os três brincaram de pega – pega e o urso feroz
correu bem rápido. Depois eles foram para casa, mas todos os dias
passaram a brincar juntos, mas aconteceu que o leão ficou chateado
com o urso, pois um certo dia o leão queria comer um coelho, mas o urso que é muito
valente não deixou, por esta razão o leão foi embora. Como o urso era legal foi à procura
do leão e conversou com ele, explicou que ele não deveria comer animais, o leão enten-
deu e disse que não faria isso nunca mais. E todos viveram felizes para sempre.

7 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

CRISTIANO, O GOLEIRO

AUTOR: ARTHUR PEREIRA

Era uma vez um rapaz chamado Cristiano. Cristiano tinha apenas
dois amigos, mas era muito preguiçoso e vivia sem fazer nada.
Um dia, quando anoiteceu, Cristiano dormiu e depois que acordou
ficou deitado durante muito, muito, muito tempo. Alguém bateu
na porta, mas ele não levantou. Ele só levantou quando ouviu
seus amigos na porta chamando para formarem um time. Era o
atacante Wesley junto com Carlos, o Mágico. Cristiano foi com
eles até o campo, mas o dono não deixou que jogassem porque o
campo era só dele. Carlos era filho do dono e pediu com jeito ao
pai para que deixasse seus amigos jogarem ali. O pai se alegrou com a
atitude do filho pelos amigos e permitiu. Todos voltaram e ficaram
jogando. Cristiano ficou no gol e enquanto jogava, não sentia preguiça.
Foi assim que descobriu que queria ser goleiro para o reeeesto da vida.

A SEREIA JASMIM

AUTORA: BEATRIZ

Era uma vez uma pequena sereia que nasceu bem feliz.
A mãe dela encontrou um marido e se casaram. Em um
belo dia, Jasmim estava próxima da praia, quando encon-
trou a princesa Bela Mikaelly que estava passeando. Mika-
elly ficou encantada quando viu a seria Jasmim, então a
princesa entrou no mar para brincar e as duas se divertiram
muito. De repente apareceu o mágico Carlos e fez uma
mágica na sereia Jasmim para que ela se tornasse humana. Depois Jasmim e a princesa
foram para o castelo, mas o pai da princesa Mikaelly disse que era para a sereia Jasmim
sair fora do castelo, pois não sabia quem era ela, então Mikaelly disse: “Pai, eu a encon-
trei na praia, ela é uma sereia, seu nome é Jasmim, mas apareceu um mágico e trans-
formou ela numa humana”. Enquanto Mikaelly estava conversando com seu pai, a sereia
Jasmim assustada voltou para a praia, então o mágico apareceu e transformou ela de

novo em sereia. Jasmim voltou para o fundo do mar e
quando estava brincando com outras crianças percebeu que
estava com poder. Foi para casa contar a sua mãe toda a
sua aventura e que havia ganhado poderes na viagem. Sua
mãe já sabia que ela tinha poderes, só não podia contar,
mas agora que havia descoberto, podia ficar ainda mais
forte. E todos viveram felizes para sempre.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 8

SEREIA BRUNA

AUTORA: BRUNA

Era uma vez uma sereia chamada Bruna. Ele vivia no fundo do mar numa
casa com os pais e só tinha uma vizinha que era bem pequenininha.
Bruna estava sempre sozinha, não tinha muitos amigos, apenas uma, a
sereia Jasmim, mas quase nunca a via. Um dia, no seu aniversário, seus pais
resolveram fazer uma grande surpresa para ela.
- Para onde estamos indo? – Perguntou Bruna.
- Estamos levando você para conhecer uma pessoa. – Respondeu o pai.
Quando chegaram, havia um sereio alto e jovem já esperando por eles numa
cabana bem isolada da cidade. Era Bruno. O pai disse:
- Bruna, este é o seu irmão, Bruno.
- Bruno, esta é Bruna, sua irmã.
Os dois se abraçaram por um
bom tempo, felizes por se conhecerem,
conversaram muito.
Ela sentia tanto a falta de um irmão. Quando
iam se despedir, Bruna perguntou:
- Bruno, por que você não vem com a gente?
- É que eu sou diferente, tenho poderes e
não consigo controlar. Vivo aqui neste reino
desde sempre. Não conheço muita coisa lá
fora, mas sei que não tem muitos sereios por
aí como eu.
- Você não sente falta de uma família? Nós
podemos te ajudar e te proteger. Venha com
a gente, por favor?!
Bruno pensou, pensou... Olhou para os pais
que balançando a cabeça, confirmaram a
vontade de Bruna de leva-lo de volta ao reino
onde nasceu. Assim, ele aceitou o convite e
os quatro voltaram juntos para casa.
A família completa viveu feliz para sempre.

9 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

O LEÃO CORAJOSO

AUTOR: PEDRO

Era uma vez um leão corajoso. Ele saiu de sua casa para brincar com seus amigos, o
coelho da sorte, o homem barata, o urso feroz, e o rato superman. Enquanto eles esta-
vam brincando encontraram uma caverna de animais, tinha coelho, cavalo, boi e macaco
que moravam todos juntos. Eles se tornaram amigos e brincaram muito, mas de repente
dois lobisomens apareceram e atacaram eles, brigaram muito, mas como os lobisomens
eram poucos não aguentaram a briga e fizeram logo cara de choro e o Leão corajoso e
seus amigos vendo a reação dos lobisomens, ficaram com pena e não machucaram eles.
No final, fizeram as pazes e todos foram amigos para sempre!

O HOMEM BARATA

AUTOR: CARLOS GUILHERME

Era uma vez um menino chamado Guilherme que vivia sozinho
numa floresta. Ele gostava de brincar e se transformava em
barata de vez em quando. Um dia, ele estava brincando na
floresta quando apareceu um mágico chamado Carlos fazendo
mágicas.
O Homem Barata ficou assistindo. Chegou um urso feroz para
assistir também. Quando o espetáculo acabou, Guilherme
contou ao Mágico que também tinha poderes e podia voar
como barata, podia se transformar em uma barata gigante e podia soltar muitas baratas
pela boca. Com inveja de seu poder, Carlos Mágico puxou a varinha e mandou o urso
feroz falar uma palavra mágica. Quando o urso disse “Abracadabra!”, o Mágico conseguiu
voar, mas o Homem Barata não tinha mais poderes. O Mágico havia roubado um de seus
poderes e fugiu.
O Homem Barata se enraivou, foi pra casa pensar no que podia fazer. Tomou café e um
remédio para dormir. Por causa da sua raiva, enquanto dormia, o Homem Barata soltava
muitas baratas. Elas iam saindo do seu corpo pra ir atrás do Mágico que tinha fugido com
seu poder de voar.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 10

Quando acordou pela manhã, Guilherme viu o Mágico amarrado com muitas baratas
prendendo ele no pezinho da mesa da cozinha. Guilherme deixou o mágico contar o que
havia acontecido durante a noite e em seguida o soltou. Carlos tirou a varinha do bolso,
fez a mesma mágica para devolver o poder ao Homem Barata e agora não podia mais
voar. O Mágico se arrependeu do que havia feito, quebrou a varinha e jogou no mato

para ninguém mais usar ela para o mal.
O Homem Barata ficou mais contente porque agora poderia usar seus poderes mais uma
vez e resolver salvar a todos juntamente com suas baratinhas inteligentes para sempre.

CARLOS, O MÁGICO

AUTOR: CARLOS HENRIQUE

Era uma vez um mágico chamado Carlos que vivia num apartamento
da cidade. Ele usava uma bota preta que ia até o meio da perna, uma
gravata vermelha, um chapéu preto e uma capa preta. Ele trabalhava
no circo e fazia mágicas.
Um dia, o coelho da sorte foi até o circo e pediu ao Carlos para
trabalhar e ele disse:
- Sim! Vou colocar você nas minhas mágicas.
Carlos passou a fazer mágicas dizendo:
- Coelho, Coelho, apareça no meu chapéu que você vai ser um goleiro!

Quando acabaram a mágica no
circo, o coelho já não era mais
coelho, tinha se transformado num goleiro. Aprovei-
taram para ir até o campo jogar bola e foi chegando
também o Goleiro Cristiano, o Rato Superman, o
Atacante Weslley e o Homem Barata. Estavam jo-
gando quando apareceu um urso feroz que estava
na mata com fome. O campo estava cheio de capim
e ele foi até lá para comer.

11 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

Todos correram com medo, mas Carlos não. Ele era um
mágico, podia fazer tudo, não tinha que ter medo. Carlos
disse que o transformaria em um homem se tentasse
fazer alguma coisa com seus amigos e o urso feroz disse
que não precisava, ele não era mau e só estava ali pelos
matos, para comer. Carlos ficou triste pela forma que
tratou o urso e resolveu ajudar. Chamou os outros que
correram para apresentar o mais novo urso do circo. Ele
não precisaria mais assustar ninguém e teria como
conseguir sua comida, tendo amigos.
Carlos ajudou a todos que precisaram de ajuda e todos
viveram felizes para sempre, sabendo que podiam contar
com Carlos sempre que precisassem.

RATO SUPERMAN

AUTOR: IGOR

Era uma vez um rato que vivia sozinho na floresta. Um dia, andando
pela floresta achou uma capa, mas não era uma capa normal, era
uma capa de voar! E ele disse: Vou salvar o mundo. Começou a voar
pela floresta usando sua capa quando viu uma casa pegando fogo.
Dentro da casa, tinha uma criança e ele entrou para salvar ela do
fogo. O menino tinha no bolso um pedaço de queijo e deu ao Rato
Superman para agradecer.

O rato se despediu e foi para casa dormir, só que não demorou mui-
to para ele acordar sentindo cheiro de queimado e ouvindo o barulho do fogo. Era sua
casa que estava pegando fogo, mas ele conseguiu apagar o incêndio com muita água. Só
que agora sua casa já não servia mais.
Mesmo sem casa, o Rato Superman não
desanimou. Quando amanheceu ele
levantou e foi procurar a quem salvar.

Lá do céu, ele viu que o urso feroz apa-
receu bem no instante em que o Homem
Barata cuspiu baratas ao espirrar.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 12

O urso feroz se assustou e saiu correndo. O Rato Superman
resolveu ir atrás dele e os juntou para que se conhecessem e
fizessem as pazes sem terem medo um do outro. Todos se
tornaram amigos. Eles ajudaram o Rato Superman a recons-
truir sua casa e o rato já não vivia mais sozinho porque agora
tinha amigos.

O SUPER HEROI IZAEL

AUTOR: IZAEL

Era uma vez um Super Heroi chamado Izael. Izael morava em uma
cidade grande num lugar com prédios e muitas pessoas e carros
passando. A cidade tinha um mal cheiro forte porque tinha muito lixo
espalhado.
Um dia, apareceu na cidade um homem grande, O Homem Barata.
Ele andava soltando muitas baratas do seu corpo todo. Foi quando
apareceu também o Super Heroi Izael com uma roupa toda vermelha
e máscara amarela. Ele viu as baratas correndo atrás das pessoas e
ouviu uma mulher gritando ao ser mordida. Imediatamente, Izael
acionou seus poderes soltando água pelas mãos. As baratas foram
escorrendo pela água até o esgoto gritando por comida. Izael ouviu
os gritos e logo entendeu porque o homem barata estava atacando:
era fome.
O Super Heroi Izael parou de atacar e disse ao Homem Barata que podia ajudar.
Levou-o até o lixão da cidade que deixava o mal cheiro muito forte. Lá, o Homem Barata
construiu sua casa e nunca mais passou fome, nem precisou atacar mais ninguém.
O Super Heroi ajudou a cidade a ficar mais limpa e segura. Assim, todos na cidade vive-
ram felizes para sempre.

13 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

O MENINO TAUÃ

AUTOR: LUCAS

Era uma vez um menino chamado Tauã. Ele vivia na cidade e mora-
va com o pai. Tauã vivia triste, não gostava de estudar e também
não gostava da escola. Ficava na sala de aula sem querer escrever.
Ele não sabia desenhar e um menino chamado Carlos que tinha po-
deres mágicos o ajudou a fazer um bonito desenho na escola usando
sua varinha. Tauã achou muito legal! Ficou tão feliz pela ajuda que
começou a ajudar outras pessoas.
Ele não tinha varinha, mas sabia que havia outras formas de ajudar.

O Homem Barata, outro menino da sala, não sabia escrever.
Tauã sentava junto dele para mostrar o que sabia e ajudava ele
a conseguir. O Rato Superman vinha pra escola, mas nunca
tinha material escolar para usar, por isso Tauã ajudou a conse-
guir pedindo ajuda aos outros colegas, fez cartaz e tudo. Tauã
passou a gostar da escola e continuou ajudando as pessoas lá.

Quando cresceu e saiu da escola, Tauã
resolveu viajar pelo mundo procurando
pessoas que precisassem de ajuda e seu
pai foi juntos. E se sentiam um pouqui-
nho mais felizes toda vez que encontra-
vam alguém e podiam ajudar.

A PRINCESA BELA MIKAELLY

AUTORA: MIKAELLY

Era uma vez uma linda princesa chamada Bela Mikaelly que vivia em um caste-
lo com seus pais e não tinha amigos. No dia do seu aniversário, ela saiu para
caminhar sozinha até a praia e ao chegar lá viu uma sereia que se chamava
Myrella. Elas se apresentaram e ficaram muito amigas. Elas brincaram de pular
onda e quando a sereia Myrella saiu da água, virou humana automaticamente,
por causa de um colar mágico que ela tinha, que a transformava em humana
fora d‟água.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 14

Mikaelly levou Myrella até seu castelo e mostrou seu quarto real onde estavam todas as
suas roupas. Haveria um baile de seu aniversário à noite e Myrella podia escolher qual-
quer roupa para ir. Myrella nunca havia saído do mar e de tão encantada, ela esqueceu
de avisar a seus pais que iria passear fora d‟água. No baile, enquanto se divertiam, a
mãe de Myrella chegou ao castelo preocupada e com muita raiva, porque ela saiu da
água e não avisou. Ela gritou pela filha e a música do baile parou.

Myrella avistou a mãe e toda contente foi mostrar o
vestido que havia ganhado, mas quando perce-
beu a raiva da mãe, pediu desculpas e chorou por-
que sabia que iria embora deixando pra trás tudo
que ela havia descoberto. Só que a mãe de Myrella
vendo o quanto ela estava feliz com sua nova ami-
ga, aceitou o pedido sincero de desculpa e deixou-
a ficar no castelo até o baile acabar. As duas se
sentaram juntas no trono real e ficaram ouvindo
música a noite toda. Quando acabou o baile, Myrel-
la voltou pra casa, mas continuava visitando Mika-
elly que havia ganhado o melhor presente de ani-
versário que podia ter: uma amiga para sempre.

15 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

A SEREIA MYRELLA

AUTORA: MYRELLA

Era uma vez uma sereia chamada Myrella que vivia no fundo do mar.
Ela tinha uma filha que se chamava Jasmim. Certo dia, Jasmim soube
que seus avós, os pais de sua mãe, haviam morrido num acidente e foi
correndo contar pra sua mãe. Myrella ficou muito, muito triste e chorou
muito, então ligou para sua avó Paty e foram morar com ela. Quando
contaram para avó Paty do ocorrido, todas choraram juntas até dormir.
Pela manhã, elas acordaram e receberam a visita da Sereia Julinha que
foi convidar a todos para sua festa de aniversário. Julinha disse que
seria muito divertido e teriam muitas coisas gostosas para comer como
bolo de chocolate, tortiletes, salgadinhos, brigadeiros, coxinhas e um
passaporte bem grandão. Elas até se animaram um pouquinho.

Myrella comprou um vestido rosa escuro, um sapato vermelho e um batom roxo.
Jasmim ganhou um vestido rosa bem bonito e um brinco
de coração. A avó paty ganhou um vestido azul longo e
um batom preto. No dia da festa, ligaram para o táxi das
sereias porque era muito longe o reino da Julinha para
irem nadando. Quando chegaram lá, ficaram surpresas
porque o volo era enorme e tinha o desenho da boneca
de pano Emília. Myrella, Jasmim e Paty cantaram para-
béns para Julinha e depois foram comer, mas comeram
tanto que ficaram enjoadas.

Quando Julinha foi comer seu bolo de aniversário
só tinha um pedacinho, quase nada.
A aniversariante ficou tão chateada que chorou
quando viu. As três sereias ficaram muito
envergonhadas e arrependidas por magoarem
Julinha que com tanto carinho foi chama-las.
Pediram desculpas para Julinha e todo o povo do
reino que não havia comido ainda. Foram para
casa, preparam juntas um novo bolo e voltaram no
dia seguinte convidando todo o reino para irem até
Julinha. Ela ficou feliz, perdoou as três e
continuaram amigas para sempre.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 16

A SEREIA JULINHA

AUTORA: ANA BEATRIZ

Era uma vez uma sereia chamada Julinha que vivia num castelo de ouro
embaixo d‟água.
Julinha tinha o cabelo rosa, a cauda cor de ouro e um colar azul bem
bonito. Morava com seu avô, sua tia, sua madrinha, seu tio e sua irmã.

Perto dali, havia outro castelo mas era preto, sombrio, com cheiro de
aranha, onde havia teias por todo o canto. Lá morava sua mãe, a bruxa
Juliana e seu pai, Victor.
Julinha vivia viajando, procurando aventuras, até encontrou a chapeuzi-
nho vermelho uma vez. Um certo dia, Julinha passava pela prisão do cas-
telo da bruxa, sua mãe, quando viu um golfinho lá preso e quis ajudar.

Logo depois chegou o lobo mau segurando-a bem forte pelo braço. Juli-
nha gritou e apareceu um Saci Perere para ajudá-la. Quando o lobo mau viu o Saci, con-
tou que eles não tinham como fugir porque a bruxa sabia que eles estavam ali e ele iria
levar Julinha para ela. Julinha não conseguia mais falar porque o lobo tinha colocado um
remédio na boca dela quando a segurou e a fez ficar sonolenta. Tudo foi girando e giran-
do e girando até que ela desmaiou. O Saci foi preso na prisão e o lobo a levou.

Antes de ser pega, Julinha postou na Internet que estava indo até a prisão da bruxa e
sua irmã viu. Como demorou para voltar, sua irmã Myrella foi atrás dela, mas não contou
a ninguém para que não brigassem com elas. Quando a bruxa percebeu a presença de
mais alguém no castelo, mandou que as águas do mar sufocassem Myrella até ela des-
maiar também, prendendo-a na prisão logo depois.
Quando Julinha acordou, não sabia onde estava, nem estava com seu lindo colar azul.

- Onde estou? Eu não quero ficar neste lugar. Onde está meu colar?
- Ah, você está comigo, querida filha. Eu vou me transformar em você, vou ser querida
por todos neste reino e você ficará no meu lugar e será odiada como eu sou, sem nin-
guém.
A bruxa levantou sua varinha e repetiu duas vezes:
- Eu quero que Julinha seja eu! Eu quero que Julinha seja eu!

Julinha se transformou na bruxa e a bruxa ficou com a aparência de Julinha.
Quando saiu do castelo sombrio, a bruxa saiu pelo reino para se sentir querida por todos
e foi até o castelo de ouro. Todos acreditaram que era Julinha, menos o avô João que
usava um óculos que enxergava magia. Ele reconheceu que era a bruxa e imediatamente
gritou na frente de todos:
- Você não é a minha neta!

17 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

A bruxa viu que seu disfarce tinha sido descoberto e
fugiu junto com Victor para um lugar bem distante.
Foram todos até o castelo sombrio ver o que havia
acontecido com Julinha e Mirella. Quando chegaram,
libertaram a todos e o golfinho, para agradecer a
coragem de Julinha, a beijou. Foi quando ele se
transformou em um sereio e Julinha assumiu seu
corpo verdadeiro. Ele contou que se chamava
Gabriel e era um príncipe de outro reino que havia
sido encantado pela bruxa. Julinha e Gabriel se
apaixonaram e casaram tempos depois.
Todos foram morar no castelo de ouro, onde nunca
mais ouviram falar dos bruxos e foram felizes para
sempre.

A PRINCESA WILLIANA
AUTORA: WILLIANA

Era uma vez uma princesa que morava em um castelo chamada Williana.
Seu pai, o rei do reino, vivia brigando com a rainha, sua mãe. Um dia, en-
quanto brigavam, Williana ficou muito triste e foi embora de casa escondida.
Andando pela estrada, encontrou um príncipe em cima de um cavalo branco
e perguntou:

- Como é seu nome?
- Sou o Rato Superman. E você
quem é? – Respondeu o
príncipe.
- Eu me chamo Williana. Não sei
para onde estou indo.
- Eu estou a procura de uma aventura. Suba no
meu cavalo e venha comigo.
Williana subiu em um cavalo pela primeira vez.
Eles correram, correram muito até chegarem
num castelo de gelo abandonado. Logo na en-
trada, havia um dragão, mas o príncipe Rato
Superman era muito forte e venceu o terrível
animal com sua espada.

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 18

Quando entraram no castelo, Williana subiu até a torre e encontrou um lindo vestido rosa
lindo e um sapatinho vermelho. O príncipe viu e disse que ela podia usar aquela roupa na
festa que aconteceria no seu castelo naquela noite. Williana aceitou muito feliz e saíram
direto para se arrumar pra festa.
Williana convidou suas amigas, a sereia Myrella, a sereia Julinha, a sereia Jasmim, a se-
reia Bruna, a sereia Iriá e a princesa Bela Mikaelly para irem até o castelo. As sereias
podiam ir até o baile porque quando saíam da água ganhavam pernas no lugar da cauda.
Acontece que durante a festa, a rainha má, mãe do príncipe, apareceu com raiva pela
beleza da princesa e lançou um feitiço para que Williana, a mais linda do baile, virasse
uma bruxa na frente de todos. O feitiço foi se espalhando pelo corpo e se atingisse até o
último fio de cabelo, ela ficaria bruxa para sempre. Rapidamente, suas amigas sereias
foram ajudar.

Cada uma deu um objeto encantado
e a sereia Iriá fez com que ela
ficasse meio sereia, meio fada e
meio bailarina para o feitiço não se

espalhar, mas não quebrou o encan-
to. Williana agora era meio bruxa,
meio sereia, meio fada e bailarina.
Foi aí que o pai de Williana
apareceu. Ele estava seguindo ela e
trazia um pozinho roxo encantado

que livrava de todo mal. Lançou nela
um pouquinho do pó roxo e o feitiço
se quebrou. Ela voltou para casa
com seu pai e em casa contou para
os pais porque tinha fugido. Seus
pais contaram o quanto ficaram

tristes desde que ela havia ido
embora e prometeram viver em paz,
sem nunca mais brigar.

Williana guardou o que sobrou do
pozinho roxo numa caixinha e
sempre fazia festa para o príncipe
Rato Superman. Ele também fazia
festa para ela de vez em quando e
foram bons amigos para sempre.

19 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

A PRINCESA NICOLLY
AUTORA: NICOLLY

Era uma vez uma princesa chamada Nicolly que vivia
em um palácio num reino muito distante de tudo.
Um dia, um mensageiro do rei e da rainha trouxe uma
mensagem das sereias Jasmim e Myrella que
convidavam a princesa Nicolly, a rainha Mikaelly (sua
mãe), o rei Igor (seu pai), o príncipe Nicholas (seu
irmão) e a princesa Williane (sua irmã) para nadarem
na ilha onde moravam. Eles aceitaram o convite e assim
que chegaram na ilha foram nadar. A princesa Williana
possuía uma tiara mágica que lhe dava poderes, por
isso nunca tirava da cabeça para não perder. Mas
quando deu seu segundo mergulho, a tiara já não esta-
va mais nela. As sereias logo foram ajudar a procurar já
que respiravam dentro da água e encontraram a tiara
mágica em um coral de tubarões de difícil acesso. Vol-
taram para a ilha para contar e bolaram um plano. A
Sereia Myrella foi distrair os tubarões junto com a
Sereia Jasmim, uma em cada lado enquanto a Princesa
Nicolly, muito corajosa, entrava rapidamente no coral e
resgatava a tiara da irmã. Quando entrou, Nicolly viu
um baú cheinho de joias e a tiara brilhava bem no
meio. Quando pegou, fez sinal para as sereias que
deixaram os tubarões tontos. Subiram juntas até a
superfície e de tão felizes, fizeram uma grande festa na
ilha para comemorar. Assim, a família real fez uma
nova amizade que durou muito tempo e foram felizes
para sempre.

● Ponto Final

1º ANO B – ESCOLA MUNICIPAL CLETO MARQUES LUZ 20

21 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

1 TECENDO SABERES COM CONTOS | PIBID-PEDAGOGIA / UFAL

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