#2107 DIRETOR PEDRO CORRÊA MENDES
ANO 40
40
16/05/2018
anos
2,35€ (CONT.)
O SEMANÁRIO DOS CAMPEÕES >> autosport.pt
RALI DE PORTUGAL
QUGEMANVHAAIR?AMANHÃNAESTRADA
GP EMSPAENRHACFÓERDMUELAS1 + DOMINAR
‘ARRASA’ FERRARI ENTREVISTA A 400 DA
PÁG.4 LOEBSÉBASTIEN
PÁG.24 BAJAJ
PÁG. 36
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I/ I N S TA N TÂ N E O SIGA-NOS EM EDIÇÃO
#2107
16/05/2018
f l> > a u t o s p o r t . p t
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FESTA Provavelmente a Liberty Media já deu o seu contributo para isso, mas a verdade é que fora de pista, à volta do circuito, é José Luís Abreu
enorme a ‘festa’ da Fórmula 1. Nem faltam ‘gigantones’...
DIRETOR-EXECUTIVO
S/ SEMÁFORO EM DIRETO
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PARADO A ARRANCAR A FUNDO “Acelerei para não ficar no meio
da pista, é um reflexo humano Acorrida propriamente dita
Polémica entre Arranca amanhã Há três ou quatro normal”, Romain Grosjean, que por acaso nem foi nada de
os dois primeiros o melhor rali jovens na Fórmula 2 especial, ficando decidida
classificados do Rali com muita capacidade pensou fugir do meio da pista para não lhe desde muito cedo, mas a F1
da Calheta, João Silva do mundo, o Vodafone acertarem, mas quem lá vinha também se como evento é uma ‘conver-
e Alexandre Camacho. Rally de Portugal. para chegar desviou… sa’completamentediferente.
Areia na engrenagem Zele pela sua rapidamente à F1. A mão da Liberty Media faz-se clara-
segurança! Norris, Albon, Russell e “A Williams perde downforce mente sentir, e em Espanha vimos uma
no CRM? no difusor, no fundo plano. feira imensa, a ‘Funzone’, cheia de ati-
Aitken… O problema já existia o não vidades laterais que são perfeitamente
passado, mas agora para o carro”, passíveis de entreter qualquer pessoa.
O SEMANÁRIO DOS CAMPEÕES NA ERA DIGITAL Como se sabe, estes eventos têm al-
Alex Wurz a explicar os males da Williams guns tempos mortos nos programas,
mas para os ultrapassar, quase nada
“Foi um impacto enorme, acho falta. Se for adepto do merchandising,
que o maior que já tive. Nem me tem neste momento uma loja com
lembro bem do acidente”, Brendon metade do tamanho de um campo de
futebol, simuladores de vários tipos, ex-
Hartley, cujo acidente… partiu o Toro Rosso periências, animação, mini concertos,
ao meio! insufláveis para crianças, até pode tirar
uma foto com o ‘Senna’, com o capacete
“Não era uma opção continuar dele na mão. E há muito mais…
em pista, estávamos a desgastar Desta forma é bem mais fácil le-
os pneus mais depressa que var pessoas a ver a F1, uma vez, por
os outros”, Vettel a explicar o porquê de curiosidade, e depois talvez a voltar,
por gostarem, pois o que não falta é
trocar pneus e perder um segundo lugar que entretenimento.
parecia certo. Ele lá sabia… Claro que isto é muito mais fácil de
fazer na F1, mas mesmo a outro ní-
Siga-nos nas redes sociais e saiba vel qualquer evento motorizado pode
tudo sobre o desporto motorizado no aproveitar para reunir um conjunto de
computador, tablet ou smartphone via atividades ‘laterais’ que possam au-
facebook (facebook.com/autosportpt), mentar os argumentos para chamar
twitter (AutosportPT) ou em adeptos a si.
>> autosport.pt Que exemplos? Passeie pela Exponor
em Matosinhos durante o Rali de
Portugal e veja como não faltam ideias.
Tanta coisa para entreter. Continuo a
bater nesta tecla. É possível juntar a
cada evento, seja de ralis, velocidade,
TT, entre outros, mais argumentos para
lá irmos. Os Clubes devem sensibilizar
as Câmaras Municipais para pensar em
eventos laterais que possam acres-
centar valor às provas e beneficiar das
muitas pessoas que lá vão. Um evento
‘motorizado’ deve ser uma ‘oportuni-
dade’ para algo mais. Se a F1 precisa
disso, imagine-se o resto…
4 F1/
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OREGRESSO DA
NORMALIDADE?
O Grande Prémio de Espanha poderá ter sido a charneira da temporada,
tendo Lewis Hamilton conquistado uma vitória dominadora e Valtteri
Bottas assegurado o segundo posto. Resultados que garantiram a primeira
dobradinha de 2018 à Mercedes, numa ronda em que os pneus foram
determinantes ao longo de todo o fim de semana
Jorge Girão
[email protected]
FOTOGRAFIA Philippe Nanchino
OCircuit de Barcelona – sobreaquecimento, originado pelo novo equipa, Valtteri Bottas, ao passo que a Depois da situação de Safety-Car provo-
Catalunya seria sempre o asfalto do traçado. A alteração favoreceu Ferrari, em dificuldades com a utilização cada por Romain Grosjean – que fez um
último reduto dos ‘Flechas de os monolugares do construtor germâ- dos pneus, não ia além da segunda linha, pião na Curva 3, enviando para o aban-
Prata’, que venceram todas nico, uma vez que na prática tornava os tendo recorrido às borrachas macias, ao dono Nico Hulkenberg e Pierre Gasly,
as provas desde 2014, excep- pneus mais duros. invés das supermacias, para que os seus que não conseguiram evitar o Haas do
to quando Nico Rosberg e o Tudo parecia fluir para que a Mercedes pilotos assegurassem os seus melhores francês – verificou-se que Hamilton es-
inglês bateram em 2016, dadas as suas pudesse ser competitiva no fim de se- cronos da Q3, o que demonstra as difi- tava ao seu melhor nível, com um ritmo
características, com curvas de apoio. mana do Grande Prémio de Espanha, culdades pelas quais passava a Scuderia. infernal que mais ninguém conseguia
Por outro lado, os pneus levados pela mesmo a temperatura. Depois de a pista Depois de vencida a primeira batalha, replicar, o que lhe permitia ir fugindo
Pirelli para o país vizinho entroncavam ter chegado aos 44 ºC na sexta-feira, a a segunda seria o arranque, dadas as ao piloto da Ferrari. À 10ª volta existia
nas necessidades do carro de Brackley qualificação foi disputada com o asfalto dificuldades em ultrapassar na pista já quase quatro segundos de diferença
– Médios, Macios e Supermacios – que entre os 26ºC e 28ºC, registo ao encontro espanhola. O Campeão do Mundo em entre o inglês e o germânico da Scuderia.
normalmente se dá melhor com misturas das necessidades da equipa de Brackley, título não teve problemas em manter Era evidente que, em performance pura,
mais duras. tendo a corrida entre os 28ºC e os 36ºC. a vantagem que lhe era conferida pela a Mercedes estava um passo à frente
Para além disso, a companhia italia- A qualificação mostrou que o Mercedes pole-position, mas Bottas viu-se su- dos homens de Maranello, até por que
na levava para o traçado situado nos W09 EQ Power+ se sentia bastante plantado por Sebastian Vettel na tra- Bottas era uma sombra ameaçadora de
arredores de Barcelona pneumáticos à-vontade dadas as circunstâncias, vagem para a Curva 1, o que poderia ser Vettel. Restava a estratégia para que os
com uma banda de rolamento mais fina. tendo Lewis Hamilton assegurado a determinante para colocar pressão no responsáveis da Ferrari conseguissem
Uma opção que visava combater o seu pole position, seguido do seu colega de primeiro classificado. surpreender a sua rival.
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Vettel foi o primeiro de todo o pelotão a atrasar ao máximo a troca de pneus, de 68 cores da Ferrari.
entrar nas boxes - 17ª volta - para trocar modo a poder-se substituir diretamente Sem andamento para Hamilton, Vettel
os macios que usava desde a partida slicks por borrachas de chuva. foram os anos celebrados no domingo tinha como principal objetivo assegurar
por médios, deixando no ar a ideia de Na 25ª volta, das 66 previstas, o inglês desde a primeira corrida do Campeonato o segundo lugar, mas o SF71-H estava
que haveria ainda de realizar outra troca passou pelas boxes para trocar os ma- do Mundo de Fórmula 1, que se disputou a usar mais os pneus que o Mercedes
de pneus. cios com que iniciou a prova por médios, em Silverstone e até que o Red Bull, e quando surgiu
Bottas parou duas voltas depois, e dadas sendo claro que dificilmente o Campeão uma situação de Safety-Car Virtual para
as dificuldades do piloto da Ferrari em do Mundo voltaria às boxes. arrumar o Force India de Esteban Ocon,
colocar as borrachas na temperatura O andamento de Hamilton continuava a a Scuderia chamou o seu piloto às boxes
certa, quase conseguiu realizar o ‘over- ser impressionante, mesmo com pneus para que este pudesse montar o seu ter-
cut’, mas uma vez mais estava no escape médios, tendo a sua vantagem para Vettel ceiro jogo de pneus da prova.
do SF71-H número cinco. crescido e, depois das paragens nas bo- O alemão caiu para o quarto lugar, na
Hamilton, com uma vantagem superior a xes efetuadas, a diferença entre os dois traseira de Max Verstappen, o que não
sete segundos antes do início das visitas superava os 10s. lhe abria boas perspetivas para a restante
às boxes, tinha flexibilidade para atrasar Entretanto, já Kimi Räikkönen aban- prova, uma vez que os pneus do holandês
a sua paragem e, dessa forma, garantir donara com problemas na unidade de tinham apenas sete voltas, não existindo
uma tática de apenas uma paragem. Para potência do seu monolugar, estavam uma diferença devida que pudesse dar a
além disso, existia a pequena possibi- decorridas 25 voltas, deixando o seu Vettel a veleidade de suplantar o piloto
lidade de chover, o que aconselhava a colega de equipa sozinho na defesa das da Red Bull.
F1/
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M/ MOMENTO F/ FIGURA
ARRANQUE Depois de ter conseguido a HAMILTON Ao longo das últimas corridas
pole position na qualificação, Hamilton o piloto inglês esteve distante do seu
sabia que tinha de ter um bom arranque nível habitual, vendo-se batido recorrente-
para poder controlar a corrida. O inglês mente pelo seu colega de equipa. Mas em
não se deixou surpreender, nem pelo seu Barcelona voltou a ser o piloto que no ano
colega de equipa nem por Sebastian Vettel, passado, com determinação, assegurou
lançando-se para uma vitória dominadora. o seu quarto título. Hamilton esmagou
a concorrência, inclusivamente Bottas,
deixando-o a mais de 20s.
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PROVA AUTOSPORT.PT é o número de pódios conquistados pela MERCEDES - Depois de uma boa prestação Depois de um início periclitante, Leclerc tem
Red Bull, depois do terceiro lugar de Max em Melbourne, a equipa de Brackley sofreu mostrado nos últimos Grandes Prémios uma
Temperaturas abaixo Verstappen bastante nas três provas seguintes, vendo-se rapidez assinalável, esmagando Marcus
do esperado para batida de forma clara pela Ferrari, sobretudo Ericsson, e uma postura adulta nas suas
a altura do ano em 90 em qualificação, que fora seu feudo nos lutas em pista, não se mostrando afetado
Barcelona, levaram a últimos anos. por estar em liça com pilotos como Fernando
que a Mercedes tenha pole-positions para a Mercedes, com Pela primeira vez desde o início da ‘Era Alonso ou Sérgio Pérez. Depois dos pontos
extraído o máximo dos a alcançada por Hamilton em Espanha. Turbohíbrida’ a Mercedes estava em conquistados em Baku, o ponto assegurado
pneus do seu carro, ao Continua longe, porém, das 216 da Ferrari dificuldades, tendo vencido a sua primeira em Barcelona evidencia a evolução
contrário da Ferrari, corrida da temporada apenas à quarta protagonizada pelo jovem piloto.
que teve um fim de tentativa e mesmo essa foi fruto da fortuna.
semana muito difícil a Contudo, em Espanha os ‘Flechas de Prata’ MAGNUSSEN - O dinamarquês não é,
esse nível voltaram a mostrar a competitividade que seguramente, o piloto mais querido do
os tem caracterizado nos últimos anos, paddock, tendo sido protagonista de alguns
tendo sido o W09 EQ Power+ o monolugar incidentes que levaram à beira de um ataque
mais performante do fim de semana. Fica de nervos alguns dos seus parceiros de pista.
por saber se esta subida de forma se deve Contudo, o piloto da Haas está este ano a
às características do circuito ou a um passo realizar uma das suas melhores temporadas,
firme no desenvolvimento do Mercedes. dominando Romain Grosjean e marcando
pontos regularmente, enquanto o seu colega
LECLERC- O monegasco era apontado como de equipa continua a protagonizar despistes
uma das grandes esperanças para o futuro. e piões.
Por isso, a Ferrari considerou necessário Em Espanha Magnussen espremeu o
impor a sua influência para lhe garantir um potencial do seu monolugar, superiorizando-
lugar na Alfa Romeo Sauber, o que diz bem da se na luta do segundo pelotão
confiança que lhe tem. convincentemente.
-/ MENOS
Apesar de ter a asa dianteira danificada aproximar do Campeão do Mundo em GROSJEAN acompanhar Hamilton e Bottas foi sempre
devido a um embate em Lance Stroll, que título, conquistando uma vitória esma- Depois do seu incidente de Baku, quando foi uma ameaça enquanto o alemão esteve
entrara em pião durante a situação de gadora, ao deixar Bottas a mais de 20s. contra os muros de proteção ao aquecer os entre os dois Mercedes. Para além disso, os
Safety-Car Virtual, Verstappen conse- Pela primeira vez este ano, a Mercedes pneus atrás do Safety-Car, o francês esperava técnicos da Scuderia não conseguiram gerir
guiu colocar-se ao abrigo de qualquer vencia uma corrida graças à performan- ter uma prova dentro da normalidade e os pneus da mesma forma que os homens
ataque de Vettel, garantindo o seu pri- ce, mas fica por saber se esta subida aproveitar o potencial do seu Haas para da Red Bull e dos ‘Flechas de Prata’, o que
meiro pódio da temporada ao terminar de forma se deve a um melhor enten- poder somar os seus primeiros pontos da obrigou o tetracampeão a mais uma paragem
em terceiro. Um resultado saboroso dimento do W09 EQ Power+ ou se foi temporada. Contudo, a corrida de Grosjean que os seus rivais diretos, impedindo-o de
para o piloto de 20 anos num dia em que o conjunto de circunstâncias que se não durou sequer dois quilómetros, ao ir ao pódio.
Daniel Ricciardo teve uma prestação verificou em Espanha a beneficiar os realizar um pião na Curva 3. Para compor o ramalhete, Räikkönen sofreu
sofrível, não evitando um pião durante ‘Flechas de Prata. Pior que isso, foi ter acelerado a fundo, na duas falhas na sua unidade de potência
o Safety-Car Virtual, o que o levou a Respostas já no Grande Prémio do ânsia de voltar imediatamente à corrida, ao longo do fim de semana, ditando o seu
terminar no quinto lugar, a mais de 20s Mónaco, dentro de duas semanas, mes- quando tinha cerca de 10 carros ainda abandono na corrida de domingo.
do seu colega de equipa. mo se o circuito de Monte Carlo tenha as atrás de si. Só com muita sorte não seria
No topo da classificação, Hamilton do- suas óbvias peculiaridades, sendo difícil colhido por outro piloto, acabando por sofrer WILLIAMS
minou completamente Bottas, muito alcançar grandes conclusões através da impactos fortes de Hulkenberg e Gasly, que Dificilmente a equipa de Grove poderia ter
embora este tudo tenha tentado para se prova monegasca. terminaram fora da prova devido à loucura uma fim de semana pior em Barcelona. O
do gaulês. FW41 Mercedes era claramente o carro
O seu comportamento valeu-lhe uma menos competitivo no circuito espanhol e
penalização de três lugares na grelha de só o despiste de Brendon Hartley na terceira
partida para o Grande Prémio do Mónaco e sessão de treinos-livres, impedindo-o de
dois pontos na sua superlicença. participar na qualificação, evitou que Stroll
e Sirotkin ficassem na última linha da grelha
FERRARI de partida. Um bom arranque do canadiano
A formação de Maranello chegou a Barcelona ainda o fez sonhar com os pontos, mas
como favorita, mas saiu do circuito espanhol acabou por perder para Leclerc. Sirotkin não
sem sequer ir ao pódio. conseguiu fugir ao último lugar, a três voltas
Vettel nunca se mostrou capaz de de Hamilton.
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ACONFIRMAÇÃO DAHAAS
K evin Magnussen confirmou o ser o foco da sua atenção Carlos Sainz, sétimo lugar, beneficiando para isso tura dos seus pneus, Lelcerc não teve
Haas VF18 Ferrari como o carro que se qualificara no nono posto, mas do tempo que Alonso perdeu no início argumentos para manter o bicampeão
mais competitivo do segundo que, fruto de um bom arranque, subiu da corrida atrás de Charles Leclerc. mundial atrás de si.
pelotão, assegurando o sexto ao oitavo posto ao suplantar Fernando O monegasco da Alfa Romeo Sauber Então, o piloto da McLaren estava
posto confortavelmente, apesar de Alonso. voltou a mostrar um enorme potencial demasiado longe para ter qualquer
Carlos Sainz ter estado em persegui- Depois da situação de Safety-Car pro- e, depois de ter garantindo o 14º posto impacto na prova de Sainz, tendo ter-
ção ao dinamarquês. vocada pelo incidente despoletado na qualificação, realizou um bom ar- minado no oitavo lugar, a três segun-
O piloto da equipa de licença ameri- por Grosjean, o espanhol da Renault ranque que o guindou ao nono lugar. dos do seu conterrâneo, que geriu a
cana esteve quase perfeito ao longo tentou acompanhar Magnussen, mas o Alonso, por seu lado, fez um percurso aproximação do seu amigo.
de todo o fim de semana, começando ritmo deste mostrou-se inalcançável, inverso, caindo de oitavo para 11º, no Charles Leclerc, autor de mais uma
por ditar a sua lei logo na qualificação, lançando-se para uma corrida solitá- encalço de Esteban Ocon. Depois da prestação notável, teve dificuldades
ao garantir o sétimo lugar da grelha ria, que o levou até ao triunfo na luta situação de Safety-Car o espanhol ra- com os pneus no final da corrida, per-
de partida. Esta é na prática a pole pela primazia do segundo pelotão, que pidamente se viu livre do francês, mas dendo o nono posto para Sérgio Pérez.
position do segundo pelotão, eviden- se cifrou num sexto posto devido ao foi incapaz de suplantar o monegasco O 10º lugar, ainda assim, foi uma boa
ciando que o Haas era o melhor carro abandono de Kimi Räikkönen. da Alfa Romeo Sauber. recompensa para o piloto que este
atrás das três grandes, apesar do seu Apesar de não ter andamento para Só depois da situação de Safety-Car ano se estreia na categoria máxima
colega de equipa, Romain Grosjean, o Haas, Sainz conseguiu assegurar o Virtual, com dificuldades na tempera- do desporto automóvel.
não ir além de 10º.
Para aumentar ainda mais a discre-
pância entre os dois pilotos da for-
mação dirigida por Guenther Steiner,
enquanto Magnussen realizava um
bom arranque para a corrida de 66
voltas, o francês, na tentativa de seguir
o seu colega, entrou em pião na Curva
3, lançando o pânico no meio do pelotão
e levando consigo para o abandono
Nico Hulkenberg e Pierre Gasly.
O principal adversário do dinamarquês,
Grosjean, já estava fora de prova, sendo
menos uma dor de cabeça, passando a
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PF/ PARQUE FECHADO
WILLIAMS EM
DIFICULDADES
Aformação de Grove voltou a ter dificuldades, nossa posição, pilotamos o carro de acordo com o concluiu o piloto de reserva da formação de Grove.
desta feita no Circuit de Barcelona – Catalunya, que está a acontecer, não sabemos o que acontece Sergey Sirotkin acabou a corrida de domingo no
continuando a sublinhar a profunda crise de até que aconteça e, então, temos de reagir ao carro, último lugar, a três voltas de Hamilton, ao passo
performance pela qual está a passar. é um trabalho árduo”. que Lance Stroll viu a bandeirada de xadrez no 11º,
Logo na primeira sessão de treinos-livres verificou- Kubica aponta que a Williams sabe o que está errado a duas voltas do inglês.
-se que os Williams FW41 Mercedes dificilmente com o seu carro, mas reconhece que levará tempo a
conseguiriam fugir aos últimos lugares, queixan- debelar as fraquezas do FW41 Mercedes. “A equipa
do-se os seus pilotos de dificuldades de inserção em sabe exatamente o problema do carro e iniciou um
curva, o que levou a uma saída de pista de Lance projeto para nos ajudar a entendê-lo melhor, para
Stroll e a um pião de Robert Kubica. o resolver. Mas não é uma questão de um dia ou de
O polaco participou na primeira sessão de treinos- um mês, é talvez até mais. Milagres não existem.
-livres de sexta-feira das três que tem previstas Teremos pistas melhores, como foi o caso em Baku”,
para este ano, regressando a um fim de semana
de Grande Prémio aos comandos de um carro, mas
nem ele conseguiu disfarçar as debilidades do mo-
nolugar da equipa inglesa. “Pode parecer estranho,
mas podemos estar satisfeitos com o 19º tempo
(ndr.: a posição que assegurou na primeira sessão
de treinos-livres), e na verdade estou satisfeito.
Para tirar prazer precisamos de ter um carro que
se adeque ao nosso estilo de pilotagem e que nos
dê margem para pilotar.
Infelizmente, atualmente estamos numa posição
em que quando estamos em pista não estamos a
pilotar o carro. Não é prazeroso. É trabalho duro”,
começou por dizer o polaco que acrescentou: “Na
NOVOS PNEUS Fórmula 1, negou qualquer favorecimento de bolhas nos pneus a afetar todos ou banda de rolamento mais baixa, voltarão a
CRIAM à equipa de Brackley. “Nunca faríamos quase todos os carros, temos uma lotaria ser usados no Grande Prémio de França de
PROBLEMAS nada desse género. Trabalhamos com e não uma corrida. Não é a abordagem F1, sendo o fim de semana de Paul Ricard
todos os construtores de topo, para correta e, como único fornecedor, temos preponderante para verificar se existe
Os pneus estiveram no centro das além de todos os que estão na Fórmula de fornecer a todos o mesmo produto, uma tendência, até por que voltarão a
atenções durante o Grande Prémio 1, portanto, por que motivo daríamos seguro e apropriado para o circuito”, entrar ao serviço em Silverstone, onde se
de Espanha, dado a Pirelli ter levado vantagem a um?”, questionou o sublinhou Isola. realiza o Grande Prémio da Grã-Bretanha
para Barcelona uma nova versão das transalpino. Os pneus usados em Barcelona, com uma de F1.
suas borrachas, com uma banda de Isola foi mais longe, apontando que a
rolamento mais baixa, para evitar o modificação na espessura da superfície
sobreaquecimento no novo asfalto do de rolamento, que foi reduzida em 0,4
Circuit de Barcelona – Catalunya. milímetros, não teve impacto no equilíbrio
Com a Ferrari a sentir dificuldades com competitivo do plantel, enfatizando
a utilização dos novos pneumáticos, que a subida de forma da Mercedes
rapidamente surgiram teorias que e a descida da Ferrari não se deveu a
apontavam que a companhia italiana esta alteração. “Não creio que a ligeira
tinha disponibilizado os novos pneus modificação na profundidade da banda de
para ajudar a Mercedes, que subitamente rolamento tenha alterado o equilíbrio de
tinha encontrado o caminho das pedras, performance entre os diversos carros”,
dominando o fim de semana espanhol. garantiu o italiano.
Mario Isola, o responsável pelo projeto de O responsável da Pirelli considera que,
sem os novos pneus, o Grande Prémio de
Espanha teria sido um exercício de sorte.
“Se temos um elevado nível de criação
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PF/ PARQUE FECHADO
GRANDE PRÉMIO
DE MIAMI MAIS PERTO
DA REALIDADE
O s homens da Liberty queriam da ‘Nova FOM’, mostrou-se agradado TESTES GANHAM IMPORTÂNCIA
mais corridas nos Estados com a evolução do projeto do Grande
Unidos para incrementar a Prémio de Miami, sublinhando, con- Depois do Grande Prémio de Espanha apenas um dos pilotos titulares foi
presença da Fórmula 1 em tudo, que é necessário continuar a as 10 equipas que compõem o convocado, tendo a marca transalpina
‘terras de Tio Sam’. Um desígnio que colaboração de modo a que a prova plantel do Campeonato do Mundo de escalado Sebastian Vettel, que depois
parece estar perto de ser garantido, seja uma realidade. “Com a votação Fórmula 1 permaneceram no Circuit da prova do passado domingo se
com mais um evento, desta feita em unanime das autoridades de Miami, de Barcelona – Catalunya para a mostrou bastante preocupado com a
Miami. estamos muito satisfeitos por receber primeira sessão de testes durante a forma como o SF71-H usou os pneus
Já há alguns meses que se falava da a aprovação preliminar para levar um temporada. Pirelli no circuito espanhol.
possibilidade da categoria máxima Grande Prémio de Fórmula 1 a Miami. Numa época que está a ser uma das Ao lado do alemão a ‘Scuderia’ terá
do desporto automóvel visitar a ci- Reconhecemos que este é apenas o mais disputadas dos últimos anos, António Giovinazzi, piloto de reserva
dade mais importante da Flórida e, início de um processo que passará com três equipas capazes de vencer da equipa, testando o italiano
na semana passada, uma votação imediatamente pelo trabalho entre corridas, as ‘Três Grandes’ parecem igualmente pela Alfa Romeo Sauber.
na Câmara de Miami aproximou o as várias as partes – Câmara de estar apostadas em manter um A formação de Milton Keynes, por seu
Grande Prémio de Miami da realidade, Miami, Porto de Miami, Bayfront Park ritmo elevado de desenvolvimento, lado, tem ao serviço Max Verstappen,
uma vez que a proposta do Mayor, Management Trust, entre outros, para tendo qualquer uma delas requerido mas a grande novidade é Jake Dennis,
Francis Suarez, passou por unani- alcançarmos um acordo final. a presença de, pelo menos, um dos que depois de ter tido uma carreira
midade. “A Fórmula 1 é um desporto A Fórmula 1 em Miami representa seus pilotos titulares. bem-sucedida nos monolugares, com
global que reúne cerca 1,8 mil milhões uma oportunidade fantástica para O caso mais gritante é o da vitórias na Fórmula 3 e na GP3, deu
de telespetadores anualmente atra- levar o maior espetáculo de corridas Mercedes, que antes do domínio o salto o ano passado para os GT,
vés da televisão. Acredito que ajudará do planeta a uma das cidades mais exercido no Grande Prémio de acumulando este funções com a de
a cidade de Miami a afirmar-se como icónicas do mundo e estamos muito Espanha passou por inúmeras piloto de simulador da formação de
uma cidade global. satisfeitos por termos iniciado esta dificuldades no entendimento do W09 bandeira austríaca.å
Tem o potencial para ter um impac- viagem”, apontou o americano. EQ Power+, o que a levou a escalar O inglês é piloto da Aston Martin
to económico de 2,8 mil milhões de A prova de Miami deverá entrar no ca- Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, na Blancpain GT Series, sendo o
dólares, um valor registado na baixa lendário já no próximo ano, devendo que sempre que pode tenta escapar construtor britânico o principal
de Austin entre 2012 e 2015, a única ser disputada em outubro. O traçado a baterias de testes por os achar patrocinador da Red Bull, o que
cidade dos Estados Unidos que tem daquela que será a segunda prova pouco importantes. demonstra a sinergia que existe
uma corrida de Fórmula 1”, afirmou americana será citadino, desenhado No seio da Ferrari e da Red Bull entre as duas entidades.
o responsável da cidade. na zona icónica da baixa da cidade e
Sean Bratches, o homem comercial do seu porto marítimo.
P/ P I L O T O S
MERCEDES LEWIS HAMILTON/VALTTERI BOTTAS
FERRARI SEBASTIAN VETTEL/ANTONIO GIOVINAZZI
RED BULL MAX VERSTAPPEN/JAKE DENNIS
FORCE INDIA NICHOLAS LATIFI/NIKITA MAZEPIN/GEORGE RUSSELL
WILLIAMS OLIVER ROWLAND/ROBERT KUBICA
RENAULT CARLOS SAINZ JR/JACK AITKEN
TORO ROSSO SEAN GELAEL/PIERRE GASLY
HAAS ROMAIN GROSJEAN/KEVIN MAGNUSSEN
MCLAREN LANDO NORRIS/STOFFEL VANDOORNE/OLIVER TURVEY
SAUBER ANTONIO GIOVINAZZI/CHARLES LECLERC
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C/ C L A S S I F I C A Ç Õ E S
GP DE ESPANHA PROVA 5 DE 21 PROVA TEMPO
VOLTAS
BARCELONA VOLTA MAIS RÁPIDA
GERAL
13/05/2018 VEL. MÁXIMA
GERAL
4,655 KM 66 307,104 KM SEXTA SÁBADO DOMINGO BOX
PERÍMETRO VOLTAS DISTÂNCIA TOTAL 1 LEWIS HAMILTON MERCEDES W09 EQ POWER+ 1:35:29.972 66 1:19.133 3 339.7 KM/H 2 1
2 VALTTERI BOTTAS MERCEDES W09 EQ POWER+ +20.593S 66 1:19.478 5 332.6 KM/H 7 1
TREINOS LIVRES GRELHA DE PARTIDA 3 MAX VERSTAPPEN RED BULL RB14/TAG HEUER +26.873S 66 1:19.422 4 324.6 KM/H 15 1
4 SEBASTIAN VETTEL FERRARI SF71H +27.584S 66 1:19.128 2 333.7 KM/H 6 2
Q3 5 DANIEL RICCIARDO RED BULL RB14/TAG HEUER +50.058S 66 1:18.441 1 332.0 KM/H 9 1
1.ª SESSÃO TREINOS LIVRES 1 LEWIS HAMILTON 6 KEVIN MAGNUSSEN HAAS VF-18/FERRARI +1 LAP 65 1:20.246 6 332.0 KM/H 10 1
PILOTO EQUIPA TEMPO/DIF. MERCEDES 7 CARLOS SAINZ RENAULT RS18 +1 LAP 65 1:21.324 9 329.2 KM/H 13 1
1:16.173
1 VALTTERI BOTTAS MERCEDES 1:18.148
2 VALTTERI BOTTAS 8 FERNANDO ALONSO MCLAREN MCL33/RENAULT +1 LAP 65 1:20.727 7 1
2 LEWIS HAMILTON MERCEDES +0.849S MERCEDES 64 1:21.128 8 339.0 KM/H 3 2
9 SERGIO PEREZ FORCE INDIA VJM11/MERCEDES +2 LAPS
3 SEBASTIAN VETTEL FERRARI +0.950S
1:16.213
4 MAX VERSTAPPEN RED BULL RACING +1.039S 10 CHARLES LECLERC SAUBER C37/FERRARI +2 LAPS 64 1:22.122 14 333.9 KM/H 5 1
3 SEBASTIAN VETTEL 64 1:22.095 12 314.8 KM/H 16 1
5 KIMI RÄIKKÖNEN FERRARI +1.351S 11 LANCE STROLL WILLIAMS FW41/MERCEDES +2 LAPS
6 FERNANDO ALONSO MCLAREN RENAULT +1.710S FERRARI 12 BRENDON HARTLEY TORO ROSSO STR13/HONDA +2 LAPS 64 1:21.439 10 332.3 KM/H 8 2
1:16.305 13 MARCUS ERICSSON SAUBER C37/FERRARI +2 LAPS 64 1:22.487 15 334.6 KM/H 4 1
7 DANIEL RICCIARDO RED BULL RACING +1.723S
8 ROMAIN GROSJEAN HAAS FERRARI +1.758S 4 KIMI RÄIKKÖNEN 14 SERGEY SIROTKIN WILLIAMS FW41/MERCEDES +3 LAPS 63 1:22.680 17 331.6 KM/H 11 3
FERRARI
9 STOFFEL VANDOORNE MCLAREN RENAULT +1.935S
10 PIERRE GASLY TORO ROSSO +2.360S 1:16.612 NC STOFFEL VANDOORNE MCLAREN MCL33/RENAULT CX. VEL. 45 1:22.594 16 325.3 KM/H 14 1
11 KEVIN MAGNUSSEN HAAS FERRARI +2.489S 5 MAX VERSTAPPEN NC ESTEBAN OCON FORCE INDIA VJM11/MERCEDES PRESSÃO ÓLEO 38 1:22.117 13 340.1 KM/H 1 1
12 CHARLES LECLERC SAUBER FERRARI +2.517S RED BULL RACING NC KIMI RÄIKKÖNEN FERRARI SF71H MOTOR 25 1:21.531 11 306.6 KM/H 17
1:16.816 NC ROMAIN GROSJEAN HAAS VF-18/FERRARI ACIDENTE 0 299.8 KM/H 20
13 SERGIO PEREZ FORCE INDIA +2.776S
14 MARCUS ERICSSON SAUBER FERRARI +2.836S 6 DANIEL RICCIARDO
RED BULL RACING
15 CARLOS SAINZ RENAULT +2.905S 1:16.818 NC PIERRE GASLY TORO ROSSO STR13/HONDA ACIDENTE 0 301.8 KM/H 19
ACIDENTE 0 302.9 KM/H 18
16 ESTEBAN OCON FORCE INDIA +2.996S NC NICO HULKENBERG RENAULT RS18
17 NICO HULKENBERG RENAULT +3.011S
7 KEVIN MAGNUSSEN
18 BRENDON HARTLEY TORO ROSSO +3.225S HAAS FERRARI
19 ROBERT KUBICA WILLIAMS +3.362S 1:17.676 AUSTRÁLIA
BAHREIN
20 LANCE STROLL WILLIAMS +4.608S CHINA
AZERBAIJÃO
8 FERNANDO ALONSO ESPANHA
MCLAREN RENAULT MÓNACO
2.ª SESSÃO TREINOS LIVRES 1:17.721 CANADÁ
FRANÇA
PILOTO EQUIPA TEMPO/DIF. ÁUSTRIA
GRÃ-BRETANHA
ALEMANHA
HUNGRIA
BÉLGICA
ITÁLIA
SINGAPURA
RÚSSIA
JAPÃO
EUA
MÉXICO
BRASIL
ABU DHABI
1 LEWIS HAMILTON MERCEDES 1:18.259 9 CARLOS SAINZ
RENAULT
2 DANIEL RICCIARDO RED BULL RACING +0.133S 1:17.790 PILOTOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
3 MAX VERSTAPPEN RED BULL RACING +0.274S 10 ROMAIN GROSJEAN
4 SEBASTIAN VETTEL FERRARI +0.326S 1. L. HAMILTON 18 15 12 25 25 95
5 VALTTERI BOTTAS MERCEDES +0.352S 1H:A17A .S83F5E RRARI Q2 32.. VS..BVEOTTTTEALS 25 25 4 12 12 78
4 18 18 - 18 58
6 KIMI RÄIKKÖNEN FERRARI +0.570S
7 ROMAIN GROSJEAN HAAS FERRARI +1.320S 11 STOFFEL VANDOORNE 4. K. RAIKKONEN 15 - 15 18 - 48
MCLAREN RENAULT
8 KEVIN MAGNUSSEN HAAS FERRARI +1.384S 1:18.323
9 STOFFEL VANDOORNE MCLAREN RENAULT +1.463S 12 PIERRE GASLY 5. D. RICCIARDO 12 - 25 - 10 47
6. M. VERSTAPPEN 8 - 10 - 15 33
10 SERGIO PEREZ FORCE INDIA +1.703S
11 ESTEBAN OCON FORCE INDIA +1.765S TORO ROSSO HONDA 7. F. ALONSO 10 6 6 6 4 32
1:18.463 8. N. HULKENBERG 6 8 8 - - 22
12 FERNANDO ALONSO MCLAREN RENAULT +1.776S
13 NICO HULKENBERG RENAULT +1.924S 13 ESTEBAN OCON 9. K. MAGNUSSEN - 10 1 - 8 19
FORCE INDIA MERCEDES
14 PIERRE GASLY TORO ROSSO +2.114S 1:18.696
15 MARCUS ERICSSON SAUBER FERRARI +2.242S 10. C. SAINZ 1 - 2 10 6 19
16 CHARLES LECLERC SAUBER FERRARI +2.255S 11. S. PEREZ - - - 15 2 17
14 CHARLES LECLERC
17 CARLOS SAINZ RENAULT +2.413S SAUBER FERRARI
12. P. GASLY - 12 - - - 12
18 BRENDON HARTLEY TORO ROSSO +3.006S 1:18.910
13. C. LECLERC - - - 8 1 9
19 LANCE STROLL WILLIAMS +3.297S
15 SERGIO PEREZ
20 SERGEY SIROTKIN WILLIAMS +3.801S FORCE INDIA MERCEDES 14. S. VANDOORNE 2 4 - 2 - 8
1:19.098 15. L. STROLL - - - 4 - 4
3.ª SESSÃO TREINOS LIVRES 16. M. ERICSSON - 2 - - - 2
16 NICO HULKENBERG 17. B. HARTLEY - - - 1 - 1
PILOTO EQUIPA TEMPO/DIF. RENAULT
1 LEWIS HAMILTON MERCEDES 1:17.281 1:18.923 Q1 18. E. OCON - 1 - - - 1
2 VALTTERI BOTTAS MERCEDES +0.013S
3 SEBASTIAN VETTEL FERRARI +0.269S 17 MARCUS ERICSSON 19. R. GROSJEAN - - - - - 0
SAUBER FERRARI
4 KIMI RÄIKKÖNEN FERRARI +0.300S 1:19.493 20. S. SIROTKIN - - - - - 0
5 DANIEL RICCIARDO RED BULL RACING +0.700S
6 KEVIN MAGNUSSEN HAAS FERRARI +1.076S 18 LANCE STROLL
WILLIAMS MERCEDES
7 ROMAIN GROSJEAN HAAS FERRARI +1.425S 1:20.225 EQUIPAS
8 CARLOS SAINZ RENAULT +1.502S 19 SERGEY SIROTKIN 1. MERCEDES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
22 33 30 25 43 153
9 FERNANDO ALONSO MCLAREN RENAULT +1.566S
10 PIERRE GASLY TORO ROSSO +1.605S WILLIAMS MERCEDES 2. FERRARI 40 25 19 30 12 126
1:19.695
11 NICO HULKENBERG RENAULT +1.624S 3. RED BULL 20 - 35 - 25 80
12 MAX VERSTAPPEN RED BULL RACING +1.732S 20 BRENDON HARTLEY 4. RENAULT 7 8 10 10 6 41
TORO ROSSO HONDA
13 ESTEBAN OCON FORCE INDIA +1.840S
14 STOFFEL VANDOORNE MCLAREN RENAULT +1.955S 5. MCLAREN RENAULT 12 10 6 8 4 40
15 CHARLES LECLERC SAUBER FERRARI +2.011S 6. HAAS FERRARI - 10 1 - 8 19
16 SERGIO PEREZ FORCE INDIA +2.095S 7. FORCE INDIA - 1 - 15 2 18
8. TORO ROSSO HONDA - 12 - 1 - 13
17 BRENDON HARTLEY TORO ROSSO +2.147S Nota: Sirotkin penalizado em três 9. SAUBER FERRARI - 2 - 8 1 11
posições por ter causado colisão 10. WILLIAMS - - - 4 - 4
18 MARCUS ERICSSON SAUBER FERRARI +2.463S na prova anterior. Hartley correu PONTUAÇÃO 1.º 25 PTS 2.º 18 PTS 3.º 15 PTS 4.º 12 PTS 5.º 10 PTS 6.º 8 PTS 7.º 6 PTS 8.º 4 PTS 9.º 2 PTS 10.º 1 PT
19 LANCE STROLL WILLIAMS +2.619S com autorização do CCD,
falhou 107% Q1
20 SERGEY SIROTKIN WILLIAMS +2.628S
12 CPM/
CAMPEONATO PORTUGAL DE MONTANHA - RAMPA DA FALPERRA
RAMPA INTERNACIONAL DA FALPERRA
A SEXTA
DEFAGGIOLI
NA FALPERRA
O italiano Simone Faggioli, ao volante de um Norma M20 FC,
ganhou a Rampa Internacional da Falperra e tornou-se o record-
ista de vitórias (seis) na prova portuguesa. Christian Merli, em
Osella FA30, ficou perto do compatriota e ainda bateu o recorde
da rampa, num fim de semana em que Rui Ramalho, em Osella
PA2000 Evo2, garantiu o segundo triunfo consecutivo no CPM
Ricardo Araújo compatriota Christian Merli. Apesar de atrasos do programa e assistiram ao show Refira-se que o anterior recorde tinha sido
[email protected] vencer, Faggioli, piloto da Norma (cons- dos dois pilotos italianos, com Faggioli a estabelecido por Faggioli em 2017, com o
Fotos: ZOOM MotorSport/António trutor francês) e 10 vezes campeão da entrar para a história com a sexta vitória tempo de 1m48,686. O francês Sébastien
Silva; Ricardo Soares/OMS Photos; Europa de Montanha, não esteve tão em Portugal, desempatando com Andrés Petit, também em Norma M20 FC, com-
Nuno Organista; BePe Racing dominador este ano na Falperra, tal- Vilariño, quinto classificado na edição des- pletou o pódio da Falperra, na frente do
Agency/ Bernardo Póvoas vez pela instabilidade das condições te ano. Merli, por outro lado, ficou a apenas compatriota Guy Demuth, também num
climatéricas, que alternavam o piso 0,472s do seu compatriota e ainda pulve- Norma. Rui Ramalho, que também estava
A39.ª edição da Rampa Interna- seco com piso húmido ou molhado. rizou o recorde do traçado da Falperra na inscrito na prova do Europeu, conseguiu
cional da Falperra teve os in- Milhares de espetadores resistiram aos derradeira subida, rodando em 1m47,890s. o sétimo lugar da categoria das barchet-
gredientes de várias outras edi-
ções: muito público, mais de
130 carros, várias paragens no
programa – duas delas motiva-
das pelos acidentes de Fausto Bormolini
(Fórmula Reynard) e David Dedek (Alfa
Romeo 147) – e o domínio dos pilotos ita-
lianos que competem no Campeonato da
Europa FIA de Montanha, competição
onde Portugal era a terceira paragem do
calendário, depois de França e Áustria.
Um dos grandes motivos de interesse na
edição deste ano era a possibilidade de
Simone Faggioli ultrapassar o espanhol
Andrés Vilariño e tornar-se o piloto mais
vitorioso da prova portuguesa, algo que
o italiano conseguiria mesmo, mas por
escassos 0,472s de vantagem sobre o
>> autosport.pt
13
tas. Destaque para outro piloto português,
o bracarense José Correia, que repetiu a
vitória de 2017 na Categoria 1 da prova do
Europeu FIA, ao volante do espetacular
Nissan Nismo GT-R GT3.
A quarta prova do Campeonato da Europa
FIA de Montanha será a espanhola Subida
Internacional Al Fito, já no próximo fim
de semana.
CPM/
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHA
14 R A M P A D A F A L P E R R A
C/ C L A S S I F I C A Ç Ã O
CAMPEONATO DA EUROPA DE MONTANHA
POS. PILOTO CARRO CLASSE TEMPO/DIF.
1 SIMONE FAGGIOLI NORMA M20FC 1/-3000 03:38.219
2 CHRISTIAN MERLI OSELLA FA 30 2/-3000 + 00.472
3 SEBASTIEN PETIT NORMA M20 FC 3/-3000 + 10.008
4 GUY DEMUTH NORMA M20 FC 4/-3000 + 17.012
5 ANDRES VILARIÑ0 NORMA M20 F 5/-3000 + 17.675
6 JAVIER VILLA GARCIA BRC BR-53 1/-2000 + 18.935
7 RUI RAMALHO OSELLA PA 2000 EVO2 2/-2000 + 26.539
8 CARLOS VIEIRA NORMA M20 FC 3/-2000 + 35.075
9 ANDREA BORMOLINI OSELLA PA 20 6/-3000 + 39.084
10 VLADIMIR VITVER AUDI TTR-DTM - + 40.378
CAMPEONATO DA EUROPA DE MONTANHA - CAT 1
1 JOSÉ CORREIA NISSAN NISMO GTR-GT3 - 04:39.110
2 JAN MILON MCLAREN 650 S - + 00.415
3 CHRISTIAN SCHMITTER PORSCHE 997 GT3 R - + 04.505
4 NICOLAS CAUMON LAMBORGHINI GALLARDO GT 3 - + 08.685
5 LUKAS VOJACEK SUBARU IMPREZA WRX - + 18.025
6 PEDRO SARAIVA HYUNDAI I20 R5 9/-3000 + 18.431
8 LUIS CORREIA RENAULT CLIO R3 8/-2000 + 27.001
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. P
1 RUI RAMALHO OSELLA PA 2000 EVO2 1/E2-SC 04:04.758
2 CARLOS VIEIRA NORMA M20 FC 2/E2-SC + 08.536
3 ANGELA VILARIÑO FACAL BRC CM PLUS 1/CM + 40.281
4 JOAQUIM RINO BRC O5 EVO 2/CM + 51.434
5 NUNO GUIMARÃES BRC CM02 3/CM + 01:04.031
6 PAULO RAMALHO OSELLA PA21 S EVO 1/CN + 01:08.033
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. GT
1 JOSÉ CORREIA NISSAN NISMO GTR-GT3 1/GT 04:39.110
2 PATRICK CUNHA MASERATI TROFEO MC GT4 2/GT + 08.872
3 GONÇALO MANAHU PORSCHE 997 GT3 CUP 3/GT + 09.132
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. T4
1 LUIS NUNES AUDI RS3 LMS 1/TCR 04:50.109
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. T3
1 JOAQUIM TEIXEIRAS EAT LEON SUPERCOPA MK3 1/TRF-A 05:03.652
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. T2
1 MANUEL CORREIA FORD FIESTA R5+ 1/E1-FIA 04:44.046
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. T1
1 PEDRO SARAIVA HYUNDAI I20 R5 1/A2 04:57.541
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHAJC GROUP - CAT. TCR
1 LUIS NUNES AUDI RS3 LMS 01-OUT 04:50.109
CPCM
1 RUI COSTA FORD ESCORT RS 1600 1/H-H75 04:57.818
2 JOSÉ PEDRO GOMES FORD ESCORT MKI 2/H-H75 + 22.590
3 JORGE LOURES LOTUS ELAN 26 R 1/G-H71 + 33.505
TPM/TPCM
1 ARNALDO MARQUES DATSUN 1200 1/TPCM 05:40.097
2 ARMANDO FREITAS SUZUKI SWIFT GTI 1/TPM + 14.342
3 FRANCISCO LEITE FIAT PUNTO 85 2/TPM + 14.696
>> autosport.pt
15
Como sempre, é enorme
a variedade de car-
ros presentes na Rampa
Internacional da Falperra,
mas só há um denominador
comum: O espetáculo!
RUI RAMALHO VOLTA A GANHAR foi o mais rápido nas subidas de treinos Nas categorias de Turismos do CPM, triun- ranque. Num pelotão apadrinhado pelo
oficiais mas Ramalho foi mais forte nas fos para Luís Nunes, em Audi RS LMS, consagrado Manuel Gião (cujos tempos
A Rampa Internacional da Falperra era, três subidas de prova, vencendo com na Divisão 4, Joaquim Teixeira, em SEAT não contavam para a classificação final),
simultaneamente, a segunda prova do 8,536s de vantagem sobre Vieira. Além León Cup Racer Mk3, na Divisão 3, e Pedro destacaram-se o rookie Henrique van
Campeonato de Portugal de Montanha JC de ter ganhado a categoria na prova do Coelho Saraiva, em Hyundai i20 R5, na Uden, vencedor da Corrida 1 (sábado),
Group, que tinha arrancado na Rampa da Campeonato da Europa e os GT no CPM, Divisão 1. Já no Campeonato de Portugal e o experiente Hugo Araújo (vencedor
Penha. Tal como em Guimarães, o cam- José Correia também colocou o Nissan de Clássicos de Montanha, vitória para o do Super Seven by KIA), que ganhou a
peão nacional Rui Ramalho mostrou que no pódio absoluto do Nacional, na fren- bracarense Rui Costa, num Ford RS 1600. Corrida 2 (domingo).
é o grande favorito ao título e bateu inclu- te do Ford Fiesta R5+ de Manuel Correia, Destaque ainda para a estreia absolu- A terceira prova do Campeonato de
sive o campeão nacional de ralis, Carlos vencedor dos Turismos, e do BRC da es- ta do KIA Picanto GT Cup, troféu mono- Portugal de Montanha JC Group será
Vieira, que surgiu na Falperra ao volante panhola Angela Vilariño Facal, filha de marca da marca sul-coreana, que teve a Rampa Serra da Estrela, na Covilhã,
de um Norma M20 FC. Andrés Vilariño. um total de 13 carros nesta prova de ar- a 2 e 3 junho.
O bracarense, piloto da Hyundai nos ralis,
V/16
VELOCIDADE
RAMPA DA FALPERRA
KIA PICANTO
GT CUP ARRANCOU
NA FALPERRA
Está dado o tiro de partida do novo Kia Picanto GT Cup, uma competição
que tem tudo para 'gerar' novos nomes para o desporto automóvel nacional.
Manuel Gião, convidado, foi o vencedor 'global' do fim de semana, Henrique van Uden,
Hugo Araújo e Mariano Pires foram os restantes a destacar-se
José Luís Abreu talentos apareceram, como marcaram Nacional - ao triunfar na sua estreia no promovido ao primeiro lugar do pódio, à
[email protected] presença outros que reativaram a sua KIA Picanto GT Cup, e logo na icónica frente do bicampeão em título do Super
Fotos: ZOOM MotorSport/António ligação ao desporto automóvel. Rampa da Falperra. Seven by Kia, Hugo Araújo, e de Filipe
Silva; Ricardo Soares/OMS Photos; O piloto de 30 anos surpreendeu os seus Serra, figura bem conhecida do todo-o-
Nuno Organista; BePe Racing MUITAS NOVIDADES NO 1º DIA adversários no momento decisivo, com -terreno nacional e que este ano decidiu
Agency/ Bernardo Póvoas O primeiro dia tratou logo de lançar no- um tempo de 2m49.046s, um registo conduzir o novíssimo Kia Picanto GT Cup.
vos nomes para o fenómeno dos mo- apenas superado pelo experiente Manuel O vencedor destacou a importância do
Os dados estão lançados, e tores em Portugal. O rookie Henrique Gião, sendo que o piloto do Kia Cee’d TCR seu “passado ligado às motos”, facto de-
numa importante semana van Uden voltou a brilhar - apenas três no TCR Portugal foi 0,829s mais rápido terminante para a sua prestação, “devi-
para o desporto automóvel dias depois de ter vencido o Kia Racing do que van Uden. do à leitura do terreno” e avaliação das
português. Arrancou no últi- Opportunity, facto que lhe permitiu ter Tendo em conta que Gião não pontua de- “condições do piso”. Nas palavras de
mo fim de semana na Rampa lugar assegurado em toda a época do vido a ter um estatuto de convidado KIA, van Uden: “Estou muito agradecido à
da Falperra, em Braga, o Kia novo troféu monomarca da Velocidade o vencedor do Kia Racing Opportunity foi Kia e sinto-me afortunado por estar a
Picanto GT Cup, e dentro de dias começa
outra importante competição, a Peugeot
Rally Cup Ibérica. Dois novos troféus, e
embora com pressupostos bem diferen-
tes, ambos revestem-se de grande im-
portância no cenário atual do desporto
motorizado português.
No caso da competição de ralis, vai per-
mitir ao nossos melhores jovens come-
çarem a competir a um nível mais ele-
vado, o que vai naturalmente fazê-los
'crescer', enquanto o KIA Picanto GT Cup
'pretende' contribuir para fazer nascer
novos pilotos, e também manter outros
em atividade.
Ambos os objetivos já começaram a ser
concretizados, já que novos potenciais
>> autosport.pt 17
viver este momento. Sem o Kia Racing periente, e de ter as pessoas sempre à do em conta os anos que o separavam
Opportunity nunca o teria consegui- espera de que eu faça um resultado me- da competição, afastado desde 2002,
do. Tenho encarado este desafio com lhor do que todos os outros. Uma coisa é Lourenço Raposo Magalhães desta-
o intuito de me divertir, mas aplicando certa: não foi tarefa fácil. Gostei bastante cou a “diversão” proporcionada pelo
igualmente uma postura profissional, e acho que o Troféu Kia Picanto GT Cup Kia Picanto GT Cup.
porque gosto de encarar as coisas de tem um ótimo ambiente. Foi, sem dúvi- Oriundo do karting e ainda sem carta
forma séria.” da, uma boa estreia!” de condução, Mariano Pires referiu que
Já Manuel Gião, que inicia em Braga a Apoiados, respetivamente, pelos conces- “foi um dia de aprendizagem, mas ainda
sua época do TCR Portugal, também sionários Kia “Cardan” e “SGS Car”, Hugo assim, fiz o 6º tempo da geral, depois de
mostrou a sua satisfação: “Estou con- Araújo e Filipe Serra ladearam Henrique bater de lado e perder alguns segundos.”
tente. Olhei para este desafio como uma van Uden no primeiro pódio da tempora- Francisco Marrão exprimiu a sua “enor-
aprendizagem, porque foi a primeira vez da. Araújo lamentou “dois pequenos er- me satisfação” com esta primeira expe-
que fiz uma rampa. Por outro lado, com ros” que comprometeram a sua presta- riência competitiva aos comandos do Kia
a perfeita noção de que tenho o ónus de ção na subida oficial. Do carro destacou Picanto GT Cup: “As condições não eram
responsabilidade de ser um piloto ex- “o chassis e a travagem”. Já quanto à sua fáceis e eu sofro com o piso molhado.
prestação: “Entrei um pouco depressa Sou um adepto do tempo bom. Este é um
demais em duas seções da rampa, e os grupo espetacular, algo que disse desde
erros pagam-se caro em carros tão equi- o início, no talento e moldura humana.”
librados. Foi aí que perdi a possibilidade De regresso à competição e com as-
de lutar pela vitória”, garantiu. sistência própria, fazendo as vezes de
Quanto a Filipe Serra: “Foi a primeira vez piloto... e mecânico, esteve também
que andei num carro assim em asfalto, a Francisco Esperto: “O meu regresso está
minha primeira corrida sem ser em terra, a ser fabuloso. Não sabia que esta família
e acho que correu lindamente, não po- Kia era tão divertida e dedicada ao tra-
dia ter sido melhor. Penso que o Troféu balho. Estão todos de parabéns e agora
tem um ambiente fantástico, tal como resta-me andar mais com o carro para
o nível dos pilotos, como o demonstra a me adaptar às suas características. Eu
vitória, na estreia, do Henrique. Não po- tenho um grande problema que é ter-me
dia pedir mais!” habituado a travar com o pé esquerdo, o
Com um resultado surpreendente, ten- que no Picanto não é o ideal. O segredo
é manter a rotação um bocadinho mais
elevada”, assegura.
Estreia absoluta no automobilismo foi
a do YouTuber do Caronline.TV, Hugo
Marcos, que surpreendeu ao marcar o
9º tempo, elogiando “o comportamento”
e “facilidade de condução” do Picanto,
ao passo que Nuno Caetano está “con-
vencido com as sensações produzidas”
pela viatura.
A separá-los esteve João Santos que, ain-
da em período de adaptação ao Picanto
GT Cup, revelou ter tido uma toada “cau-
telosa ao início” antes de arriscar “um
pouco mais” para perceber o compor-
tamento do carro.
Já para Piero Dal Maso e Leonor Espinhal
foi dia de descobertas. “Foi a primeira vez
que conduzi o carro e estive na rampa.
Gostei muito, o Kia Picanto GT Cup é de
facto muito divertido de conduzir”, referiu
o piloto, que na segunda corrida cedeu o
lugar ao seu filho Guilherme, de 16 anos.
Leonor Espinhal aproveitou o primei-
ro dia para conhecer melhor o carro e o
traçado. “Procurei pontos de referência
e apenas subi o banco para me sentir
mais confortável no Picanto. Quero so-
bretudo divertir-me e não estragar o
carro”, concluiu.
HUGO ARAÚJO 'SAI' NA FRENTE...
Depois de ter obtido o segundo lugar na
corrida inaugural do Kia Picanto GT Cup,
Hugo Araújo vincou o objetivo confesso
de se tornar campeão do novo Troféu ao
levar de vencida a segunda manga, na
frente de Filipe Serra e Hugo Marcos, se-
gundo e terceiro classificados: “Foi um fim
de semana de evolução. O segundo lugar
não era um mau resultado, mas esta era
v/
VELOCIDADE
18
RAMPA DA FALPERRA
APOSTA GANHA a minha prova ‘caseira’ e estava com ex-
pectativas de a vencer. Tudo correu bem
Quem se mostrou muito feliz pelo do Troféu, confirma, antes de mais, na última subida oficial e quero dar os pa- meio da tabela pelo que o pódio foi um
arranque da competição foi João Seabra, o seu enorme talento, e deixa-nos a rabéns à CRM Motorsport pelo trabalho grande choque”, afirmou.
diretor-geral da Kia Portugal, para quem o todos com uma enorme sensação de de desenvolvimento com o carro e à Kia De regresso à competição, o veterano
resultado ‘fabuloso’ de Henrique van Uden dever cumprido. Parabéns, e que este Portugal pela sua iniciativa neste projeto. Francisco Esperto teve um desempe-
valida a aposta da marca em projetos resultado sirva de incentivo para mais Terminar a três décimos do Manuel Gião, nho sempre em crescendo: “Tratou-se
como o Kia Picanto GT Cup e o Kia Racing sucessos!”, destacou João Seabra, que fez o desenvolvimento do Picanto, é de descobrir um carro novo e, a partir
Opportunity: “Descobrir novos talentos e deixando ainda uma palavra de apreço muito gratificante para mim. O Gião não daí, procurar lutar pelas posições. Na se-
dar-lhes a oportunidade de ambicionarem para Manuel Gião: “O Manuel é um piloto entra para as contas do campeonato, o gunda corrida cheguei a ocupar o tercei-
uma carreira no competitivo mundo do muitíssimo experiente e não é por acaso que me permitiu levar de vencida esta ro posto até aparecer o Hugo Araújo, que
automobilismo foi sempre o principal que construiu a carreira sólida que prova. Estou muito satisfeito.” fez o dobro das nossas subidas ao tam-
desígnio da Kia Portugal nas diversas todos conhecemos. Este resultado só Filipe Serra provou que o seu talento vai bém estar a participar com outro carro.
apostas que tem realizado no desporto vem atestar os seus indiscutíveis dotes muito além de um excelente navegador Amealhei bons pontos e agora estou já
automóvel nacional. O triunfo do Henrique de condução e o facto de continuar a de todo-o-terreno. Logo na primeira ses- a pensar na próxima prova”.
na sua estreia competitiva ao volante inspirar os mais jovens a seguirem o seu são de treinos livres de domingo, o ribate- Já o jovem Mariano Pires, venceu nova-
do Kia Picanto GT Cup, inscrevendo o exemplo na forma metódica como encara jano superou Manuel Gião e Hugo Araújo, mente a categoria Júnior, provando ser
seu nome como o primeiro vencedor os desafios que lhe são propostos”. mas terminou em 2º lugar: “Estou muito um nome a ter em conta: “Consegui fa-
satisfeito, porque não sabia que posições zer 6ª da geral e ser novamente o líder da
poderia discutir. Andei nos lugares na Júnior, o que naturalmente me deixa mui-
frente e venci uma das sessões, supe- tíssimo satisfeito. Duas falhas a trocar de
rando o Manel, que é uma das minhas relação de caixa e o facto de não querer
referências, e tentei, através dos vídeos estragar nada fizeram com que estivesse
registados pela câmara onboard, corrigir mais calmo na derradeira subida. Como
alguns dos erros que cometi.” estava a chover e o objetivo era ganhar
Foi igualmente bom o desempenho de a categoria Júnior, acabei por imprimir
Hugo Marcos, que se estreou no auto- um ritmo ligeiramente mais lento. Mas
mobilismo: “Tinha a sensação de que, sei onde posso melhorar”.
quanto mais andasse com o carro, me-
lhor iria correr a minha estreia. No sába-
do não quis ‘inventar’, mas o treino no si-
mulador, em conjunto com as condições
da última subida, já com o piso seco, fez
com que os níveis de confiança subis-
sem. Tinha como expectativa andar no
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MANUELGIÃO “GOSTEI MUITO
DO ESPÍRITO DESTAMALTA”
Manuel Gião é o vencedor virtual deste primeiro fim de piloto contam muito. Quero ainda dar os parabéns a todos os
semana de KIA Picanto GT Cup, algo natural tendo em conta pilotos e deixar uma palavra especial de apreço ao Henrique
o seu estatuto, mas como se diz na gíria, “teve que dar van Udden e ao Filipe Serra, na minha opinião, as grandes
ao pedal”. Fez o seu trabalho, mas destaca o “ambiente surpresas deste arranque do Troféu”.
espetacular” à roda da Rampa da Falperra e as dificuldades
acrescidas para marcar o melhor tempo na segunda corrida, o
que mostra que de um dia para o outro, a competição evoluiu:
“Diverti-me imenso ao longo de todo o fim de semana. Gostei
muito do espírito desta malta que está a competir e tenho
a certeza de que vão fazer coisas giras este ano”, salientou
o piloto do Kia cee’d TCR no TCR Portugal: “Quero agradecer
à Kia Portugal e à CRM Motorsport pelo convite e apoio
prestado. Estou muito orgulhoso com a minha prestação e
por ter podido fazer uma rampa num carro tão divertido, em
que todos contam com ‘armas’ iguais, e onde as ‘luvas’ do
Francisco Marrão acredita que necessita C/ C L A S S I F I C A Ç Ã O aconteceu muito depressa de terça a sex-
de “mais confiança” para tirar “dois ou ta-feira. Tive que falar com a namorada
três segundos” ao tempo registado na POS Nº NOME CAT. 1ª SUBIDA 2ª SUBIDA 3ª SUBIDA MELHOR TEMPO DIF. para mudarmos as férias, procurar ga-
última subida: “Já fiz 2m55s e sinto que 1 141 MANUEL GIÃO 1/GUEST 02:48.217 02:46.627 02:47.746 02:47.746 + 00.000 rantir alguns patrocínios, arranjar hotel e
o fosso não é assim tão grande para os 2 127 HUGO ARAÚJO 1/PRO 02:50.726 02:48.281 02:48.073 02:48.073 + 00.327 preparar o equipamento. Agora sinto-me
demais. Estou satisfeito, foi um fim de 3 138 FILIPE SERRA 1/PRO 02:51.335 02:47.694 02:48.520 02:48.520 + 00.724 mais ambientando, em casa, e cada vez
semana muito agradável!” 4 131 RUI SILVA 2/PRO 02:49.046 02:54.210 02:54.361 02:49.046 + 01.300 mais à vontade com os pilotos, criando
No lugar de Lourenço Raposo Magalhães, 5 133 HUGO MARCOS 3/PRO 02:55.322 02:49.336 02:50.382 02:50.382 + 02.636 laços de amizade.”
de regresso à competição após 16 anos de 6 139 FRANCISCO ESPERTO 2/JUNIOR 02:55.318 02:51.335 02:50.872 02:50.872 + 03.126 A evoluírem claramente na confiança e
ausência, José Supico ‘aterrou’ em Braga 7 136 MARIANO PIRES 3/JUNIOR 02:55.161 02:53.330 02:51.354 02:51.354 + 03.608 conhecimento do Picanto, Nuno Caetano,
apenas com o conhecimento virtual do 8 129 FRANCISCO MARRÃO 4/PRO 02:55.248 02:51.700 02:52.121 02:52.121 + 04.375 Leonor Espinhal e João Santos ficaram
traçado da Rampa da Falperra: “Faço um 9 132 JOSÉ SUPICO 5/PRO 02:52.400 02:55.980 02:53.256 02:52.400 + 04.654 separados por menos de dois segundos,
balanço muito positivo. Entrei com as ex- 10 130 NUNO CAETANO 6/PRO 03:01.197 02:55.127 02:57.382 02:57.382 + 09.636 o que atesta a proximidade entre todos
pectativas muito em baixo e a verdade 11 140 LEONOR ESPINHAL 4/JUNIOR 03:06.242 02:58.601 02:57.858 02:57.858 + 10.112 os participantes no Troféu.
é que saio daqui satisfeito com a minha 12 128 JOÃO SANTOS 7/PRO 02:58.239 02:57.848 02:59.293 02:58.239 + 10.493 Para o residente no Reino Unido Nuno
prestação. As duas primeiras subidas 13 135 GUILHERME DAL MASO 5/JUNIOR 03:03.916 03:06.581 03:05.273 03:03.916 + 16.170 Caetano, a competição tem tudo para
foram muito lentas porque ainda não dar certo: “Foi um bom teste e uma boa
tinha o traçado na cabeça, mas na últi- que está a descolar e que vai dar alegrias prova muito gira, mas é muito difícil fi- experiência. Encarei esta prova com o
ma passagem soltei-me mais e adorei a muita gente.” car a conhecer o seu percurso em cinco objetivo e conhecer o carro e não come-
a sensação de curva e contra curva na A fazer as vezes de Henrique van minutos, além de representar um risco ter erros. Diverti-me ao volante e isso é
serra. Nunca tinha experimentado e foi Udden, o outro vencedor do Kia Racing bastante elevado”. Segundo classificado o mais importante!”, destacou.
fantástico! Ainda não consegui absor- Opportunity com quem irá partilhar o na categoria Júnior, o piloto de 23 anos ad- Conversar com “pilotos experientes”
ver a grandeza disto tudo. Foi o primeiro Picanto GT Cup em todas as provas do mite que muito mudou desde que venceu ajudou Leonor Espinhal a baixar o seu
passo e estou a adorar. O carro está ina- Troféu, Rui Silva leva “um saldo positi- o concurso promovido pela Kia Portugal, tempo e a cumprir os dois objetivos de-
creditável e a Kia tem vindo a fazer um vo” deste evento, apesar de não ser um em parceria com a CRM Motorsport e o finidos para esta segunda corrida, “não
grande trabalho. Acho que é um projeto adepto de rampas: “A Falperra é uma Circuito do Estoril: “Sem dúvida que tudo ficar em último” e “baixar dos 3m00s”.
20 WRC/
ANTEVISÃO
VODAFONE RALLY DE PORTUGAL
BEM VINDOSVODAFONE RALLY DE PORTUGAL
AO MELHOR
RALI DO
MUNDO
Está prestes a arrancar a 52ª edição do Rali de Portugal,
que se espera, novamente, ser dos melhores eventos
do ano no WRC. Não tem faltado competitividade,
espetáculo, público e segurança. Venha mais um...
José Luís Abreu, Nuno Branco, Fábio Mendes e João Costa
[email protected]
Fotos @World/André Lavadinho/A. Vialattee ZOOM MotorSport/António Silva
Peloquartoano,oRalidePortugal mantém-se a partida de Guimarães e a Dos 14 WRC, quatro são da Hyundai Mo- o primeiro dia vai sofrer um pouco com a
volta a realizar-se no norte do super especial de Lousada. torSport, sendo que Hayden Paddon e limpeza dos troços. Mas isso não o impediu
país. Nos últimos anos chegou No dia seguinte, uma novidade face a 2017, Dani Sordo correm pela primeira vez este de vencer o ano passado, já que se mante-
a alvitrar-se a possibilidade num dia ‘dejà vu’. Três troços, Viana do ano juntos, numa equipa de que fazem ve perto da frente, nunca deixando fugir
do WRC regressar competiti- Castelo, Caminha e Ponte de Lima, feitos parte também Thierry Neuville e Andreas os adversários que se foram revezando na
vamente a Arganil, mas o ACP duas vezes, com a novidade a surgir no Mikkelsen. Mads Ostberg será o terceiro dianteira da corrida. O primeiro foi Mads
preferiu a continuidade e a segurança do fim do dia, com a reedição da Porto Street Citroën C3 WRC, os outros dois são para Østberg, depois Hayden Paddon. Jari-
que já sabe muito bem que resulta. Até Stage, que tem algumas pequenas alte- Kris Meeke e Craig Breen. -Matti Latvala também liderou, o mesmo
porque esta é apenas a segunda edição da rações face ao percurso de 2016. No WRC2 há 17 inscritos, 14 no Júnior WRC. sucedendo com Kris Meeke. Mas quem
nova era de World Rally Cars, e se no ano O segundo, e importante dia, no sábado, é No total, 32 R5. ‘agarrou’ bem a liderança foi Ott Tänak,
passado as equipas ainda não conheciam idêntico a 2017, com os troços de Vieira do na altura ainda na Ford, e só um toque em
muito bem os seus carros, fruto dos novos Minho, Cabeceiras de Basto e Amarante, QUEM VAI GANHAR? que danificou a suspensão do seu Fiesta
regulamentos serem ainda muito recen- palco de duas passagens. o retirou da luta. Depois, claro, Ogier não
tes, este ano a prova pode ser ainda mais No derradeiro dia de prova, Fafe continua a É total a incerteza. Claro que as casas perde oportunidades destas, e levou a
aberta, já que todas as quatro equipas já ser local de ‘peregrinação’, sendo a segun- de apostas vão dar maior favoritismo liderança até ao fim.
venceram em provas de terra entre 2017 da passagem a Power Stage. Novidades: a Sébastien Ogier. Desde 2010 tem os Este ano as coisas não deverão ser muito
e 2018. Mas já lá vamos... Montim tem duas passagens, enquanto mesmos cinco triunfos que Markku Alén diferentes. A primeira etapa vai ser divi-
Em termos de estrutura, a prova do ACP Luilhas disputa-se apenas uma vez. na ‘nossa’ prova, mas há um dado curioso: dida, e a segunda, muito provavelmente,
realizou apenas algumas mudanças de Em termos de inscritos, a Córsega teve 87 nos três anos em que a prova se realizou decisiva, a não ser que vários pilotos fi-
pormenor face ao traçado do ano pas- equipas à partida, enquanto o Rali de Por- no Norte, o vencedor foi sempre diferente. quem tão juntos que só no domingo se faça
sado. A base mantém-se na Exponor, tugal conta com 89 inscritos. Se arranca- Jari-Matti Latvala em 2015, Kris Meeke em luz sobre o vencedor, tal como aconteceu
em Matosinhos, bem como o parque de rem todos, temos recorde. No Monte Carlo 2016 e Sébastien Ogier o ano passado. Se em 2015.
assistência, pois em equipa que ganha arrancaram 67, na Suécia, 66, México, 29 a tradição se mantiver... De qualquer modo, há uma questão inte-
não se mexe. No primeiro dia de prova e Argentina, 27. Sébastien Ogier anda sempre bem em ressante. As equipas ainda andam muito
Portugal, mas ao arrancar na frente para
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JÁ À VENDA
EDIÇÃO ESPECIAL
TODA A INFORMAÇÃO
VODAFONE RALI
DE PORTUGAL
às ‘aranhas’ com esta nova geração de maior parte dos troços, a Hyundai também Vodafone Rally de Portugal conta ainda No WRC3, competição em que correm
carros, pois nunca até aqui foram tão de- ganhou, mas a M-Sport venceu um troço para o WRC2, WRC3, FIA Junior WRC, todos de Ford Fiesta R2T, lideram Denis
safiadas tecnicamente. e a Citroën nenhum. Campeonato Portugal de Ralis e Peugeot Rådström e Jean-Baptiste Franceschi,
O equilíbrio na frente do WRC é tão grande, Pelo que se percebe, há ainda muita in- Rally Cup Ibérica. com 37 pontos, com Emil Bergkvist quatro
que pequenos erros, como de afinação, definição e nenhuma equipa vai para um No WRC2, são 17 os inscritos e entre os pontos mais atrás. No JWRC, os protago-
por exemplo, têm hoje em dia maiores rali segura que irá ser competitiva, pre- melhores classificados da competição nistas são os mesmos.
consequências. Até aqui, todas as equi- cisamente pelo facto de não dominarem só não marcam presença em Portugal,
pas já passaram por ralis em que foram totalmente os carros. E isto é muito bom Jan Kopecký (2º) e Ole Christian Veiby QUARTA PROVA DO CPR
super-competitivas e outros em que pura para o Rali de Portugal. Não é por acaso (6º). De resto, todos estarão em solo luso,
e simplesmente estiveram fora de ritmo. que logo após a Argentina, todas as quatro incluindo Stéphane Lefebvre, com o seu O Rali de Portugal é a quarta prova do
Há um ano, a Citroën Racing lutava para equipas do WRC se desmultiplicaram em novo Citroën C3 R5, com que se estreou Campeonato Portugal de Ralis, e tal como
encontrar soluções para as afinações do testes em Portugal, desde o Algarve a na Córsega. sucedeu nos Açores, são vários os nomes
seu C3 WRC, que na maioria das vezes era Trás-os-Montes, passando por Arganil. A competição é liderada por Pontus Ti- que optaram por deixar de fora esta prova
um ‘diabo à solta’, mas que por outro lado Por tudo isto espera-se uma prova muito demand, com duas vitórias e um 3º lugar. do seu calendário. O destaque vai para a
também lhes permitiu vitórias. Na Córse- competitiva, a primeira de terra este ano Gus Greensmith, piloto M-Sport, está a ausência de Carlos Vieira e Ricardo Teo-
ga, há umas semanas, a Hyundai esteve sem ‘nuances’ específicas. No México, a 36 pontos, mas só disputou ainda duas dósio, confirmando-se as presenças de
misteriosamente fora de ritmo, quando altitude, na Argentina, a dureza dos pisos. provas. O chileno Pedro Heller é também Armindo Araújo, Pedro Meireles, Miguel
Neuville tinha ganhado essa prova um ano Em Portugal, há troços duros, mas a sua candidato aos lugares da frente, bem como Barbosa, José Pedro Fontes - já com o novo
antes. Na Argentina, Ogier não conseguiu grande maioria são especiais cujo de- os dois japoneses da Tommi Mäkinen Citroën C3 R5 - António Dias, Diogo Salvi,
perceber o porquê de, repentinamente, o senho coloca os mais díspares desafios Racing, ou ainda Jari Huttunen, piloto da Joaquim Alves, Manuel Castro e Alfredo
seu Ford Fiesta WRC revelar-se incapaz aos pilotos. equipa oficial da Hyundai. Claramente, o Barros, isto para só falar dos R5.
de ser melhor, mesmo depois de deixar favorito é Pontus Tidemand, que pode ter Com três provas realizadas, Ricardo Moura
de abrir a estrada. Na Argentina, a Toyota, SKODA FAVORITA NO WRC2 boa oposição de Stéphane Lefebvre caso continua na liderança, apesar da ausência
a mais ‘nova’ equipa no WRC, venceu a o C3 R5 valha o que se espera dele. em Mortágua, mas já não deverá regres-
Paralelamente à competição principal, o sar – o que não é certo, pelo menos na
WRC/
CAMPEONATO DO MUNDO DE RALIS
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H/ H O R Á R I O
QUINTA-FEIRA 17 DE MAIO
SHAKEDOWN (PAREDES) 4.60 KM 07:30
1ª ETAPA
PE1 SSS LOUSADA 3.36 KM 19:03
SEXTA-FEIRA 18 DE MAIO
SERVICE A - EXPONOR - 19 MIN 07:45
PE2 VIANA DO CASTELO 1 26.73 KM 09:15
PE3 CAMINHA 1 18.11 KM 10:12
PE4 PONTE DE LIMA 1 27.54 KM 10:52
SERVICE B - EXPONOR - 34 MIN 13:40
PE5 VIANA DO CASTELO 2 26.73 KM 15:25
PE6 CAMINHA 2 18.11 KM 16:22
PE7 PONTE DE LIMA 2 27.54 KM 17:02
PE8 PORTO STREET STAGE 1 1.85 KM 19:03
PE9 PORTO STREET STAGE 2 1.85 KM 19:28
FLEXI SERVICE C - EXPONOR - 49 MIN 20:10
2ª ETAPA SÁBADO 19 DE MAIO
SERVICE D - EXPONOR - 19 MIN 07:15
PE10 VIEIRA DO MINHO 1 17.38 KM 09:06
PE11 CABECEIRAS DE BASTO 1 22.22 KM 09:44
PE12 AMARANTE 1 37.60 KM 11:03
SERVICE E - EXPONOR - 34 MIN 13:00
PE13 VIEIRA DO MINHO 2 17.38 KM 15:08
PE14 CABECEIRAS DE BASTO 2 22.22 KM 15:46
PE15 AMARANTE 2 37.60 KM 17:05
SERVICE F - EXPONOR - 49 MIN 19:00
3ª ETAPA DOMINGO 20 DE MAIO
SERVICE G - EXPONOR - 19 MIN 07:00
PE16 MONTIM 1 8.64 KM 08:35
PE17 FAFE 1 11.18 KM 09:08
PE18 LUÍLHAS 11.89 KM 09:36
PE19 MONTIM 2 8.64 KM 10:35
PE20 FAFE 2 (POWER STAGE) 11.18 KM 12:18
Madeira – e no segundo lugar está Carlos português alarga-se ainda a José Barbosa final é um rali em 2019, aos comandos de outros nomes mais ou menos consagra-
Vieira, que marcou presença em todas as (Mitsubishi Lancer), Pedro Sá (Mitsubishi um R5. 21 pilotos, todos (logicamente) em dos. De Espanha surgem pilotos que já
provas anteriores, somando 42 pontos, Lancer), Pedro Rodrigues (Subaru Im- Peugeot 208 R2, responderam à chamada. guiam Peugeot 208 R2 nas competições
mais 3,35 pontos que Armindo Araújo, que preza STI) e aos pilotos lusos dos 2WD, 10 equipas portuguesas, nove espanholas locais, existindo também quem ‘migre’
com o triunfo em Mortágua subiu para Gil Antunes, Hélder Miranda, Pedro Lago e curiosamente duas inglesas. Diogo Gago da Copa Suzuki espanhola. A juntar-se a
terceiro, mesmo tendo estado ausente Vieira, Joana Barbosa, e depois a todo o é claramente o nome que se destaca do esta ‘armada luso-espanhola’ estão duas
na prova açoriana. contingente da Peugeot Rally Cup Ibérica. contingente luso, que inclui, entre outros, o formações britânicas, sendo que numa
Pedro Meireles não foi aos Açores, mas foi atual campeão em título dos 2WD, Pedro delas a piloto é uma Senhora, a primeira a
segundo em Mortágua, Ricardo Teodósio é ARRANCA A PEUGEOT Antunes, e Daniel Nunes, neste momento darcorpoà ‘LadiesCup’.Espera-semuita
5º, mas não vai ao Rali de Portugal, e Miguel RALLY CUP IBÉRICA o seu mais forte opositor. competitividade deste Troféu, que é uma
Barbosa, depois de ausente nos Açores, A nova Peugeot Rally Cup Ibérica tem Mas há mais. Depois de boas lutas no mais valia para o Rali de Portugal.
quer recuperar no Rali de Portugal - que início no Rali de Portugal, a primeira de DS3 R1 Challenge, Diogo Soares e Ricardo Tenha um bom rali, em segurança. Divir-
o ano passado esteve perto de vencer no seis provas da competição, cujo prémio Sousa estão de regresso, havendo ainda ta-se e desfrute!
CPR - o que perdeu em Mortágua, em vir-
tude da ‘famosa’ penalização da rotunda.
José Pedro Fontes esteve em bom ní-
vel em Fafe, mas muito abaixo das suas
possibilidades em Mortágua. Na prova do
ACP vai estrear o Citroën C3 R5, carro com
que espera ter argumentos para voltar
às lutas na frente, ficando por ver o que
o carro vale na terra nesta sua fase de
‘juventude’. No asfalto já ficou provado
na Córsega que ‘anda’.
De resto, o Rali de Portugal é um evento
que seduz naturalmente muitos pilotos.
Não é por isso de espantar as presenças,
extra-campeonato, de Francisco Teixeira,
com um Skoda Fabia R5, Ricardo Marques,
com um Hyundai i20 R5, e entre os piloto
que normalmente marcam presença no
Rali de Portugal, João Fernando Ramos,
com um Ford Fiesta R5. O contingente
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I/ I N S C R I T O S
NR EQUIPA PILOTO CO-PILOTO VEICULO GR/CL PRI
1 M-SPORT FORD WRT SEBASTIEN OGIER JULIEN INGRASSIA FORD
2 M-SPORT FORD WRT ELFYN EVANS DANIEL BARRITT FORD FIESTA WRC WRC RC1 1 M
3 M-SPORT FORD WRT TEEMU SUNINEN MIKKO MARKKULA FORD FIESTA WRC M
4 HYUNDAI SHELL MOBIS WRT ANDREAS MIKKELSEN ANDERS JAEGER-SYNNEVAAG HYUNDAI FIESTA WRC WRC RC1 1 M
5 HYUNDAI SHELL MOBIS WRT THIERRY NEUVILLE NICOLAS GILSOUL HYUNDAI I20 COUPE WRC M
6 HYUNDAI SHELL MOBIS WRT DANI SORDO CARLOS DEL BARRIO HYUNDAI I20 COUPE WRC WRC RC1 1 M
7 TOYOTA GAZOO RACING WRT JARI-MATTI LATVALA MIIKKA ANTTILA TOYOTA I20 COUPE WRC
8 TOYOTA GAZOO RACING WRT OTT TÄNAK MARTIN JÄRVEOJA TOYOTA YARIS WRC WRC RC1 1 M
9 TOYOTA GAZOO RACING WRT ESAPEKKA LAPPI JANNE FERM TOYOTA YARIS WRC M
10 CITROEN TOTAL ABU DHABI WRT KRIS MEEKE PAUL NAGLE CITROEN YARIS WRC WRC RC1 1 M
11 CITROEN TOTAL ABU DHABI WRT CRAIG BREEN SCOTT MARTIN CITROEN C3 WRC M
12 CITROEN TOTAL ABU DHABI WRT MADS OSTBERG TORSTEIN ERIKSEN CITROEN C3 WRC WRC RC1 1 M
16 HYUNDAI SHELL MOBIS WRT HAYDEN PADDON SEBASTIAN MARSHALL HYUNDAI C3 WRC M
21 YAZEED RACING YAZEED AL RAJHI MICHAEL ORR FORD I20 COUPE WRC WRC RC1 1 M
31 ŠKODA MOTORSPORT PONTUS TIDEMAND JONAS ANDERSSON ŠKODA FIESTA WRC
32 GUS GREENSMITH GUS GREENSMITH CRAIG PARRY FORD FABIA R5 WRC RC1 1 WRC2
33 PEDRO HELLER PEDRO HELLER PABLO OLMOS FORD FIESTA R5 WRC2
34 TOMMI MÄKINEN RACING OY TAKAMOTO KATSUTA MARKO SALMINEN FORD FIESTA R5 WRC RC1 1 WRC2
35 HYUNDAI MOTORSPORT JARI HUTTUNEN ANTTI LINNAKETO HYUNDAI FIESTA R5 WRC2
36 ACI TEAM ITALIA WRC FABIO ANDOLFI SIMONE SCATTOLIN ŠKODA I20 R5 WRC RC1 1 WRC2
37 LUKASZ PIENIAZEK LUKASZ PIENIAZEK PRZEMYSLAW MAZUR ŠKODA FABIA R5 WRC2
38 NIL SOLANS BALDO NIL SOLANS BALDO MIQUEL IBAÑEZ SOTOS FORD FABIA R5 WRC RC1 1 WRC2
39 BRC RACING TEAM PIERRE-LOUIS LOUBET VINCENT LANDAIS HYUNDAI FIESTA R5 WRC2
40 TOMMI MÄKINEN RACING OY HIROKI ARAI GLENN MACNEALL FORD I20 R5 WRC RC1 1 WRC2
41 KEVIN ABBRING KEVIN ABBRING PIETER TSJOEN FORD FIESTA R5 WRC2
42 CITROEN TOTAL STÉPHANE LEFEBVRE GABIN MOREAU CITROEN FIESTA R5 WRC RC1 1 WRC2
43 ŠKODA MOTORSPORT JUUSO NORDGREN TAPIO SUOMINEN ŠKODA C3 R5 WRC2
44 MAX VATANEN MAX VATANEN CHRISTOPHER GUIEU HYUNDAI FABIA R5 WRC RC1 WRC2
45 CASTROL FORD TEAM TÜRKIYE MURAT BOSTANCI ONUR VATANSEVER FORD I20 R5 WRC2
46 SIMONE TEMPESTINI SIMONE TEMPESTINI SERGIU ITU FORD FIESTA R5 RC2 R5 2 WRC2
47 MOTORSPORT ITALIA SRL BENITO GUERRA BORJA ROZADA ŠKODA FIESTA R5 WRC2
61 DENNIS RÅDSTRÖM DENNIS RÅDSTRÖM JOHAN JOHANSSON FORD FABIA R5 RC2 R5 2 WRC2
62 ÉQUIPE DE FRANCE FFSA RALLY JEAN-BAPTISTE FRANCESCHI ROMAIN COURBON FORD FIESTA R2 WRC3J
63 EMIL BERGKVIST EMIL BERGKVIST JOAKIM SJÖBERG FORD FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
64 TERRY FOLB TERRY FOLB KEVIN BRONNER FORD FIESTA R2 WRC3J
65 CALLUM DEVINE CALLUM DEVINE BRIAN HOY FORD FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
66 ADAC SACHSEN E.V. JULIUS TANNERT JÜRGEN HEIGL FORD FIESTA R2 WRC3J
67 OT RACING KEN TORN KULDAR SIKK FORD FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
68 ACI TEAM ITALIA WRC LUCA BOTTARELLI MANUEL FENOLI FORD FIESTA R2 WRC3J
69 EMILIO FERNÁNDEZ EMILIO FERNÁNDEZ JOAQUIN RIQUELME FORD FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
70 CASTROL FORD TEAM TURKIYE BUGRA BANAZ BURAK ERDENER FORD FIESTA R2 WRC3J
71 HOLDER BROTHERS RACING DAVID HOLDER JASON FARMER FORD FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
72 TOM WILLIAMS TOM WILLIAMS PHIL HALL FORD FIESTA R2 WRC3J
73 ACI TEAM ITALIA WRC ENRICO OLDRATI DANILO FAPPANI FORD FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
74 UMBERTO ACCORNERO UMBERTO ACCORNERO MAURIZIO BARONE FORD FIESTA R2 WRC3J
81 TEAM HYUNDAI PORTUGAL ARMINDO ARAÚJO ARMINDO ARAÚJO LUÍS RAMALHO HYUNDAI FIESTA R2 RC2 R5 2 WRC3J
82 PEDRO MEIRELES PEDRO MEIRELES MÁRIO CASTRO ŠKODA I20 R5
83 BP ULTIMATE VODAFONE SKODA TEAM MIGUEL BARBOSA HUGO MAGALHÃES ŠKODA FABIA R5 RC2 R5 2
84 CITROEN VODAFONE TEAM JOSÉ PEDRO FONTES PAULO BABO CITROEN FABIA R5
85 BRENDAN CUMISKEY BRENDAN CUMISKEY STEPHEN MC AULEY FORD C3 R5 RC2 R5 2
86 ANTÓNIO DIAS ANTÓNIO DIAS DANIEL PEREIRA ŠKODA FIESTA R5
87 DIOGO SALVI DIOGO SALVI VALTER CARDOSO ŠKODA FABIA R5 RC2 R5 2
88 JOAQUIM ALVES JOAQUIM ALVES ANTÓNIO COSTA ŠKODA FABIA R5
89 MANUEL CASTRO MANUEL CASTRO LUÍS COSTA HYUNDAI FABIA R5 RC2 R5 2
90 KEES BURGER KEES BURGER REBECCA VAN DER MAREL ŠKODA I20 R5
91 ALFREDO BARROS ALFREDO BARROS PAULO SILVA FORD FABIA R5 RC2 R5 2
92 FRANCISCO TEIXEIRA FRANCISCO TEIXEIRA JOÃO SERÔDIO ŠKODA FIESTA R5
93 RICARDO MARQUES RICARDO MARQUES HUGO RODRIGUES HYUNDAI FABIA R5 RC2 R5 2
94 TAIF MOTORSPORT RADIK SHAYMIEV MAXIM TSVETKOV FORD I20 R5
95 RMC MOTORSPORT JOÃO FERNANDO RAMOS JOSÉ JANELA FORD FIESTA R5 RC2 R5 2
96 JOSÉ BARBOSA JOSÉ BARBOSA RICARDO BARBOSA MITSUBISHI FIESTA R5
97 PEDRO SÁ PEDRO SÁ LEANDRO PARREIRA MITSUBISHI LANCER EVO X RC2 R5 2
98 PEDRO RODRIGUES PEDRO RODRIGUES FERNANDES DANIEL SUBARU LANCER EVO IX
99 GIL ANTUNES GIL ANTUNES DIOGO CORREIA RENAULT IMPREZA WRX STI RC4 R2 3
100 HÉLDER MIRANDA HÉLDER MIRANDA RUI TEIXEIRA CITROEN CLIO R3T
101 PEDRO LAGO VIEIRA PEDRO LAGO VIEIRA RICARDO FARIA PEUGEOT C2 R2 RC4 R2 3
102 JOANA BARBOSA JOANA BARBOSA SOFIA MOUTA FORD 208 R2
110 NABILA TEJPAR NABILA TEJPAR RICHARD BLISS PEUGEOT FIESTA R2 RC4 R2 3
111 CAMERON DAVIES CAMERON DAVIES MAX FREEMAN PEUGEOT 208 R2
112 ESCUDERÍA LA CORUÑA ROBERTO BLACH NUÑEZ JOSÉ MURADO GONZALEZ PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
113 HUGO LOPES HUGO LOPES ALBERTO SILVA PEUGEOT 208 R2
114 PAULO MOREIRA PAULO MOREIRA MARCO MACEDO PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
115 PTC ESCUELA FRANCISCO DORADO VIZCAÍNO ROI TORRENTE PÉREZ PEUGEOT 208 R2
116 PEDRO ANTUNES PEDRO ANTUNES PAULO LOPES PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
117 DANIEL NUNES DANIEL NUNES RUI RAIMUNDO PEUGEOT 208 R2
118 ESCUDERIA ATERURA IVAN MEDINA HERRERA YERAY MUJICA EUGENIO PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
119 RASANTE SPORT JUAN MANUEL MAÑÁ BORJA ODRIOZOLA PEUGEOT 208 R2
120 RICARDO SOUSA RICARDO SOUSA LUÍS MARQUES PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
121 RACC MOTORSPORT JOSEP BASSAS MANEL MUNOZ PEUGEOT 208 R2
122 JOÃO ALVES JOÃO ALVES JOSÉ RODRIGUES PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
123 RUI CARVALHO RUI CARVALHO JORGE CARVALHO PEUGEOT 208 R2
124 ESCUDERIA MOTOR TERRASSA JAN SOLANS BALDÓ MAURO BARREIRO ZAS PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
125 MCOUTINHO RACING DIOGO GAGO MIGUEL RAMALHO PEUGEOT 208 R2
126 ESCUDERIA OSONA RAMON CORNET DANIEL NOGUER PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
127 FMC-UCAV RACING ENGINEERING ALBERTO SANSEGUNDO JUAN LUIS GARCIA PEUGEOT 209 R2
128 MIGUEL LOBO MIGUEL LOBO NN PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
129 DIOGO SOARES DIOGO SOARES LUÍS RODRIGUES PEUGEOT 208 R2
130 ESCUDERIA BERBERECHO ALVARO PEREZ ABEIJON BRAIS MIRON CARNES PEUGEOT 208 R2 RC4 R2 3
208 R2
RC4 R2 3
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 R5
RC2 NR4
RC2 NR4
RC2 NR4
RC3 R3
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
RC4 R2
E/24
ENTREVISTA
LOEBENTREVISTA A SÉBASTIEN LOEB
AARTE DE BEM
CAVALGAR
TODA A SELA
Faltam adjetivos para descrever o que Sébastien Loeb Guiar no limite, superar-se a si sentos do Peugeot 208 WRX. A baquet é
consegue fazer quando tem um volante nas mãos. Com um mesmo, retirar o máximo de o seu habitat natural e o volante, o único
palmarés que fala por si, o francês tem, ainda assim, o dom de um carro de competição é, para antídoto para alguém a quem a fama e a
surpreender e o esporádico regresso ao WRC, onde chegou a Sébastien Loeb, uma espécie glóriaestão destinadas, mas que prefere
liderar o Rali do México, terá vencido até a relutância dos mais de oxigénio, essencial para se viver longe dos holofotes. No final de um
céticos. Sem nada a provar, o mais bem-sucedido piloto da manter vivo. Fora do carro, a dia intenso de corridas em Montalegre,
história das provas de estrada, continua, aos 44 anos, a fazer ideia de que se trata de uma máquina de Loeb despiu o fato, saiu da sua zona de
aquilo de que mais gosta, espalhando magia nas pistas do WRX bater recordes é contrariada pela visível conforto e falou com o Autosport sobre
com o mesmo fulgor com que batia o pé a astros como Sainz ansiedade, comum a todos os mortais e só aquilo que o apaixona…
ou McRae quando dava os primeiros passos na alta-roda dos verdadeiramente atenuada no momento O que significa para ti ganhar 9 títulos
ralis. Em Montalegre, palco da jornada portuguesa do mundial em que coloca o capacete e entra nos apo- mundiais e 78 vitórias no WRC?
de rallycross, tivemos oportunidade de conversar com a estrela
da Peugeot Sport, procurando saber de que massa é feito este
“extraterrestre”, o que o motiva a correr e quais as competições
que melhor saciam a sua sede de emoções fortes…
ENTREVISTA Nuno Branco
Fotos: Paulo Maria/DPPI, Martin Holmes, Red Bull e oficiais
25
e/
ENTREVISTA
26
SÉBASTIEN LOEB
É algo que me deixa obviamente orgulho- tar os ralis, nem fazia ideia quais eram os 78 vitórias Depois de confirmar que os teus atributos
so mas não penso nisso todos os dias. Fico pilotos que competiam... e 9 títulos mundiais estão intactos, já decidiste se queres fazer
feliz por ter atingido esse recorde mas o Afirmaste recentemente que nenhuma no WRC constituem mais provas do WRC no próximo ano?
prazer de conduzir atrai-me mais do que outra competição te proporciona as mes- um palmarés único Para já, estou totalmente concentrado no
colecionar títulos. mas sensações que oferece a condução de que inclui um triunfo WRX. Decidi fazer três provas este ano
Tens um palmarés impressionante mas um carro de ralis. Que sentimento é esse? porque tinha essa curiosidade em experi-
fica sempre a sensação que as estatís- Refiro-me às sensações de correr num na mítica Rampa mentar as emoções dos novos WRC mas a
ticas nunca foram propriamente aqui- troço, ao volante de um bom carro e com de Pikes Peak
lo que norteou a tua carreira. O que te tudo a funcionar na perfeição. Aí, existe
move então? velocidade mas também tens o instinto a nha curiosidade em perceber como es-
As sensações de conduzir um carro de funcionar. É diferente de todas as outras tava a minha performance ao volante
competição no limite e os desafios que competições porque não conhecemos o de um carro de ralis porque, na verdade,
isso oferece. É o que me apaixona ver- percurso de cor e não existe uma técni- sentia que continuava a conduzir como
dadeiramente. ca exata para fazer esta ou aquela curva antes, que não tinha perdido capacida-
Que competências pessoais terão con- de determinada maneira. Simplesmente, des e estava curioso para confirmar se
tribuído para seres o mais bem-suce- existe liberdade para abordar cada curva estava ainda em forma.
dido piloto de ralis de todos os tempos? de acordo com o nosso instinto, porque
Há fatores que estão diretamente rela- apenas passámos duas vezes no troço
cionados com as tuas características, ou durante os reconhecimentos e não conhe-
seja, para seres um bom piloto de ralis é cemos o percurso em detalhe. Desafiar
essencial teres talento e um bom “fee- o relógio nessas condições, em estradas
ling” com o carro. Além desses, há um sinuosas, algures no meio da serra obri-
outro que está permanentemente a ser ga-nos a improvisar, a jogar com o com-
trabalhado e tem a ver com a precisão portamento do carro, a derrapar quando
das notas para descrever a estrada da é necessário e isso torna a modalidade
melhor maneira possível e fazer cada diferente das outras.
curva mais rapidamente que os outros Depois de conduzir o Citroën C3 WRC, fi-
sem correr demasiados riscos. caste cliente desta nova geração de car-
És um dos grandes heróis desta geração ros do Mundial de Ralis?
e considerado um exemplo a seguir por São carros muito bons e dá um prazer
muitos dos teus colegas de profissão. enorme conduzi-los. O motor compor-
Quando começaste, quem eram as tuas ta-se melhor, em termos aerodinâmi-
referências? cos têm mais downforce e isso permi-
Curiosamente, quando iniciei a minha te-nos ser mais rápidos, o que os torna
carreira, não tinha qualquer referência mais excitantes.
porque a minha vida até então não tinha Quando decidiste fazer, este ano, al-
nada a ver com ralis e não acompanhava guns ralis do WRC, querias provar algo
estedeporto. Quando umamigome pro- a ti próprio?
porcionou a oportunidade de experimen- Não era uma questão de provar, antes ti-
>> autosport.pt
27
escolha recaiu em provas que não condi- condução mais instintiva. Numa corrida Joker Lap é feita no final da reta da meta. Agrada-te a ideia de competir em car-
cionassem a minha participação no WRX
que é, atualmente, a minha prioridade. do WRX, a partida é extremamente im- Nesse caso, caso faças uma boa partida ros elétricos?
O que te atrai no rallycross?
Gosto do ambiente que se vive e da inten- portante,aocontráriodoqueaconteceno e chegues ao final da reta em primei- Conduziréaminhapaixão.Gostodosmo-
sidade das corridas. Num fim-de-sema-
na, caso cheguemos à final, participamos WRC. Nos ralis, podemos defender-nos ro, se estiveres em condições de fazer a tores e dos carros com os quais compe-
em 6 corridas e sentimos uma enorme
pressão em cada uma delas. Essa tensão, emdeterminadascurvasparanãocorrer primeira curva por dentro, é melhor se- timos hoje porque isso marcou a minha
essa intensidade é o que mais me agrada
neste campeonato. riscos.NoWRXissonãoacontece,temos guires o percurso normal já que terás a geraçãomasatecnologiaestáaevoluirno
Como comparas a forma de conduzir um
WRX com um WRC? quefazercadacurvanolimiteaomesmo pista limpa, sem ninguém à tua frente e sentido de ter motorizações elétricas e o
Os carros são muitos semelhantes no que
diz respeito à condução. Ambos têm qua- tempoqueolhamosparaoladoparacon- aí é melhor ganhar o máximo de tempo desportonãosepodealheardisso.Nessa
tro rodas motrizes mas no WRX os car-
ros são mais potentes e portanto tens que trolar os adversários.
fazer uma melhor gestão dessa potência.
Por outro lado, competes com outros car- O rallycross tem a fi- “TINHA CURIOSIDADE EM PERCEBER COMO ESTAVA A MINHA PERFORMANCE
ros em simultâneo, numa pista pequena, gura do Spotter que
o que te permite trabalhar a informação
ao pormenor para fazer cada curva da nos ajuda a escolher AO VOLANTE DE UM CARRO DE RALIS. SENTIA QUE CONTINUAVA A CONDUZIR
forma mais rápida possível. No WRC lu- o melhor momento COMO ANTES, QUE NÃO TINHA PERDIDO CAPACIDADES E QUERIA CONFIRMÁ-LO”
tamos contra o relógio e o facto de não para fazer a Joker Lap
conhecermos o terreno, obriga a uma
e é alguém em quem
temos que ter a má-
ximaconfiança,umpoucocomoaconte- aos teus adversários, deixando a Joker perspetiva, penso que a disciplina onde
ce com os navegadores nos ralis, embo- Lap para o fim com grande probabilida- podefazermaissentidousarmotoreselé-
ra no caso do Spotter se aplique a uma de de continuares à frente da corrida. Se tricoséprecisamenteorallycrossporque
curva apenas. tensumamápartidaouestásporforana ascorridassãocurtasepodescontinuara
Quefatoressãolevadosemcontaquando primeira curva, então provavelmente o fazê-lascomamesmaintensidade,usan-
escolhes o momento para fazer a Joker ideal é fazer a Joker Lap logo na primeira do potência máxima do princípio ao fim
Lap numa corrida de WRX? volta. Como vês, tudo pode mudar de um sem preocupações com a poupança de
Depende de muitos fatores. No caso de instante para o outro e temos que reagir energia. As corridas serão igualmente
Montalegre, por exemplo, a entrada na rapidamente. emocionantes, menos sonoras, é certo, e
e/
ENTREVISTA
28
SÉBASTIEN LOEB
por isso esperamos que o interesse fora
do carro se mantenha, porque, dentro do
carro, o entusiasmo será igual. Se hoje a
ideia pode parecer um pouco estranha,
daqui a uns anos, as novas gerações es-
tarão habituadas a isso e considerarão
os carros atuais uma coisa do passado…
As vitórias têm feito parte da tua vida
mas, nos últimos anos, os triunfos têm
acontecido com menos frequência. O que
te motiva a continuar a correr quando
não ganhas?
Eu gosto daquilo que faço e sinto-me fe-
liz por poder continuar a viver da minha
paixão que é, acima de tudo, conduzir.
Descobrir diferentes disciplinas do des-
porto automóvel é algo que me tem en-
tusiasmado nos últimos anos. Nos ralis,
o meu estilo adapta-se de uma forma
mais natural mas aprender os segredos
das outras disciplinas onde existem pilo-
tos mais experientes do que eu é igual-
mente motivador. No fundo, como dizia,
eu gosto de conduzir, gosto do desporto
automóvel e não preciso de mais do que
isso para estar motivado quando entro
>> autosport.pt
29
Depois de experimentar
as sensações do
WTCC e do Dakar,
Loeb enfrenta agora
os desafios do WRX
integrado na equipa
Peugeot Sport
num carro de competição. condução seja menos entusiasmante. O Não tenho planos para voltar, o meu foco quais me identifico. Aí, o prazer e o gosto
És claramente alguém que se alimenta rallycross é o oposto ao dakar, muito in- está noutro lado mas nunca conseguimos em desafiar os limites mantêm-se.
da adrenalina que emerge dentro de um tenso do ponto de vista da condução e prever o futuro e, por isso, não sei se isso Quão diferente poderia ser o curso da
carro de corridas. Entre WRC, WTCC, Le do ritmo que exige, razão pela qual gosto poderá acontecer… tua carreira se, em 2009, a FIA tives-
Mans, Pikes Peak, Dakar ou WRX, qual tanto do WRX. Ao longo da tua carreira houve fases em se emitido a superlicença para poderes
destas competições te fornece maior Há ainda alguma disciplina do desporto que tiveste uma concorrência mais for- disputar o Grande Prémio do Abu Dhabi
quantidade de “alimento”? automóvel que tenhas curiosidade em te e outras em que a oposição era menor. de Fórmula 1?
É difícil escolher porque as experiências experimentar? Em qual das circunstâncias achas que Não creio que tivesse sido diferente. Tinha
são diferentes. Os ralis divertem-me mui- Não. és mais eficiente, com ou sem pressão? consciência que não estava verdadeira-
to. O Dakar atrai-me pela aventura que O Dakar é ainda uma aventura diferente Quando tens luta é mais emocionante, mente preparado para disputar grandes
representa, embora, do ponto de vista da de todas as outras corridas? sem dúvida. É claro que, do ponto de vis- prémios e o meu interesse era apenas vi-
Sim, é uma aventura diferente e muito ta da gestão do campeonato, quando tens ver a experiência e divertir-me. Não es-
“GOSTO DE CONDUZIR interessante de viver. Gosto de conhe- menor concorrência, a probabilidade de condo que gostaria de ter experimenta-
E NÃO PRECISO cer aqueles países, descobrir locais que amealhar mais pontos e de ser bem-su- do mas, sinceramente, não acho que isso
DE MAIS DO QUE nunca visitaria em condições normais e cedido é maior, mas é muito mais excitan- mudasse muita coisa na minha carreira.
ISSO PARA ESTAR tem a particularidade de constituir uma te quando a luta é acesa e tens a pressão Como lidas com a fama?
MOTIVADO QUANDO aprendizagem no que diz respeito a saber sobre os ombros. Nãoéalgoqueprocure.Soumuitoreserva-
ENTRO NUM CARRO DE dosear o andamento já que não conduzi- Quem foi, ao longo de todos estes anos, o do, gosto de estar no meu canto e, muitas
COMPETIÇÃO” mos sempre a fundo. Requer um estilo de adversário mais difícil que encontraste? vezes, durante as corridas, procuro os re-
condução diferente, sem ser nos limites e É difícil escolher um mas, pela quantida- cantos junto aos camiões para conseguir
muitas vezes, como foi o caso deste ano de de anos em que nos defrontámos nos esses momentos de tranquilidade. Apesar
particularmente difícil, apela ao nosso troços, escolheria o Marcus Grönholm . de ser uma figura pública, não me chamo
instinto de sobrevivência. Tens hoje o mesmo prazer a competir que Michael Jackson ou outro nome mundial-
Fechaste completamente o capítulo do sentias no início da carreira? mente famoso pelo que consigo ter uma
Dakar ou deixaste a porta aberta para Penso que sim, sobretudo no WRC e no vida normal em minha casa, na Suíça, e,
voltares um dia à procura da vitória? WRX, que são as modalidades com as por isso, não me posso queixar…
30 ELMS/
MONZA
G-DRIVE
SOMAE SEGUE
Depois de ter vencido no WEC em Spa na categoria LMP2, a G-Drive voltou
a repetir a façanha, agora nas 4h de Monza. O nº 26 de Pizzitola, Rusinov e
Vergne foi o melhor na jornada italiana do Europeu de Resistência. Já para as
cores portuguesas, foi um fim de semana para esquecer
Fábio Mendes High Class Racing. Para os portugueses nº 33 da TDS dar nas vistas, com Matthieu a Rusinov, no nº 26. No fim da primeira
[email protected] era um começo morno com o Ligier nº 22 Vaxiviere a fazer o melhor tempo, seguido hora de prova tínhamos o nº 29 na frente
Fotos: JBPhoto/ José Bispo de Albuquerque e Hanson a ficar-se pelo do nº 21 e do nº 31. Mas o nº 33 e o nº 31 não do pelotão, seguido do nº 30 de Chaves
nono tempo e o Dallara nº 30 de Chaves passaram nas verificações técnicas no na vice-liderança. Na primeira metade
Asegunda jornada do ELMS, que e Tereschenko na 14ª posição. Em LMP3 final da qualificação e foram relegados da corrida vimos três Safety Car – de um
teve como palco a catedral da tínhamos três Norma na frente, com o para o fim da tabela, promovendo assim total de quatro - mas quando passavam
velocidade, Monza, contou nº 10 da Oregon Racing na liderança. Em o nº 21 à primeira posição, seguido do nº duas horas do início da prova, era o nº 26
com 43 inscritos: 18 LMP2, 19 LMGTE o Porsche nº 88 da Proton - que 29 da Duqueine Engineering e do nº 26. da G-Drive que comandava as operações,
LMP3 e 6 LMGTE. Para este fim este fim de semana contava com Gian- Albuquerque ficou com o quarto lugar - seguido do nº 29 e do nº 31 da Algarve Pro
de semana, uma das poucas maria Bruni - ficava à frente dos Ferrari tinha feito o sexto melhor registo, melhor Racing. O nº 22 de Albuquerque era quinto
novidades era o regresso de Filipe Albu- nº 83 e nº 66. A segunda sessão trouxe Ligier - e Chaves viu o seu carro subir para e o nº 30 de Chaves era apenas 16º, fruto
querque, ausente da jornada de abertura um domínio exacerbado dos Oreca, com o quinto posto na grelha de partida. O nº de problemas eletrónicos que acabaram
do campeonato por estar a competir no sete máquinas francesas nas sete pri- 25 ficou-se pela 16ª posição fruto de uma prematuramente com a corrida.
IMSA. Albuquerque juntou-se assim a meiras posições da tabela e o G-Drive nº saída de pista perto do final. Em LMP3 foi A G-Drive não saía da liderança, mas era
Henrique Chaves na comitiva lusa, que 26 a ficar na frente do Dragonspeed nº 21. o Norma nº 17 da Ultimate a fazer o melhor o nº 33 da TDS que dava nas vistas, com
também contou com a equipa da Algarve Albuquerque e Hanson faziam apenas a tempo e em LMGTE foi o Porsche nº 80 uma recuperação notável desde o fundo
Pro Racing com dois carros. 12ª marca, atrás do nº 30 de Chaves, na da Ebimotors. A corrida foi recheada de da tabela até ao top 3, onde também estava
A primeira sessão de treinos deu-nos um 10ª posição. Em LMP3 era o Norma nº 19 incidentes, embora nas primeiras voltas o nº 22 de Albuquerque no final da terceira
aperitivo do que poderíamos esperar para YMR que ficava na frente e em LMGTE o a ordem obtida na qualificação se tenha hora de prova, tendo já liderado a corrida. A
o fim de semana, com o Oreca nº 21 da Ferrari nº 55. A Algarve Pro Racing teve mantido inalterada na frente. A primei- luta pela vitória estava em aberto, embora
Dragonspeed(Hedman,HanleyeLapierre) uma primeira sessão algo discreta, mas ra troca na liderança viria a acontecer Vergne tenha cavado um fosso de 22s para
a fazer o melhor tempo da sessão, segui- na segunda sessão o Oreca nº 31 ficou na quando o Oreca nº 21, de Hanley, entrou Albuquerque. Mas foi quando chegou o al-
do do Oreca nº 26 da G-Drive (Pizzitola, sétima posição, enquanto o Ligier nº 25 para as boxes, aproveitando a entrada do tura das últimas paragens nas boxes, que
Rusinov e Vergne) e do Dallara nº 49 da foi 18º.Na qualificação foi a vez do Oreca Safety Car, entregando o primeiro lugar tudo se complicou para o piloto português,
FILIPE ALBUQUERQUE >> autosport.pt
COM UM DIA PARA
ESQUECER 31
Não foi o melhor regresso de Albuquerque incidente de corrida, mas a direção de lidar com as desilusões.” Albuquerque ALGARVE PRO
ao ELMS. Os treinos livres mostraram prova não o entendeu assim. Para além já tinha avisado que Monza não seria o RACING COM
que Monza não seria o melhor território disso, percebemos que tínhamos de fazer traçado ideal para a sua máquina, mas SINAIS POSITIVOS
para o Ligier fazer frente aos Oreca, mas um pit-stop extra a duas voltas do final, ficou provado que os Ligier estiveram
ainda assim o piloto conseguiu fazer o o que arruinou por completo as nossas de facto longe de fazerem frente aos Poderia ter sido um excelente fim de
sexto tempo na qualificação, que depois aspirações. Ou seja, com o pódio nas Oreca, inalcançáveis durante todo o fim semana para a equipa, com o nº 31
se transformou num quarto lugar. A mãos acabamos por cair para 10º. Foi de semana. Resta olhar para a frente e a qualificar-se na terceira posição,
prova corria de feição ao português, muito frustrante, mas temos de saber esperar pela próxima corrida. mas uma penalização por infração
depois de um stint muito bom do colega detetada nas verificações técnicas
de equipa, mas um Drive Through e uma - altura ao solo do splitter dianteiro
ida tardia às boxes para colocar 3 litros - atirou o carro para as últimas
de combustível, atiraram o piloto luso posições da grelha de partida. Ainda
para a 10ª posição final: “Estava tudo a assim uma boa estratégia permitiu
correr tão bem e no caminho certo para à equipa ficar na luta pelo pódio, até
conseguirmos chegar ao pódio. Mas nos nova penalização ser atribuída por
últimos quarenta minutos, quando tudo já uma infração nas boxes durante a
parecia estar assegurado, sou penalizado corrida. O nº 31 caiu na tabela e ficou-
com um drive-through por ter dado um se pela oitava posição, enquanto o
toque num adversário. Para mim foi um nº 25 conquistou a 13ª posição final
(depois de um toque com um GT
que danificou o carro perto do fim)
com a tripulação do Ligier a mostrar
evolução. Em suma, pese embora o
resultado, tivemos bons sinais da
estrutura sediada em Faro.
C/ C L A S S I F I C A Ç Õ E S HENRIQUE CHAVES
FICOU A MEIO CAMINHO
1º 26 G-DRIVE RACING R. RUSINOV / A. PIZZITOLA / J. VERGNE 4:01:02.607
+29.828 Também não foi um dia bom para Henrique Chaves no Dallara da AVF. Depois de
2º 33 TDS RACING M. VAXIVIÈRE / F. PERRODO / L. DUVAL +31.936 duas sessões de treinos algo discretas, o seu colega de equipa colocou o nº 30 na
+48.707 sétima posição - melhor Dallara - o que abria boas perspetivas para a corrida, uma
3º 28 IDEC SPORT P. LAFARGUE / P. CHATIN / M. ROJAS vez que se acabou por transformar num quinto lugar. O português fez o arranque e
+ 1:23.545 ganhou logo uma posição, tendo chegado a rodar no segundo lugar. Tudo parecia
4º 21 DRAGONSPEED H. HEDMAN / B. HANLEY / N. LAPIERRE + 1:25.795 correr pelo melhor e mais uma vez o ritmo era muito bom, tal como na primeira
+ 1:39.007 prova do ano. Mas o azar voltou a bater a porta da equipa AVF, com um problema
5º 24 RACING ENGINEERING N. NATO / O. PLA / P. PETIT + 1:57.050 eletrónico, que encravou a caixa de velocidades do carro, a ditar o abandono:
+ 1 VOLTA “Está a faltar-nos sorte. Estava tudo a correr tão bem, com um excelente
6º 29 DUQUEINE ENGINEERING P. RAGUES / N. JAMIN / N. PANCIATICI + 1 VOLTA andamento e uma boa estratégia - em posição de discutir a vitória - quando
um problema eletrónico deitou tudo a perder. O abandono não reflete o nosso
7º 23 PANIS BARTHEZ COMPETITION T. BURET / J. CANAL / W. STEVENS trabalho. É frustrante. O rendimento em ritmo de corrida esteve sempre bastante
bom. O andamento estava lá e isso deixa-nos confiantes para as próximas provas.
8º 31 APR - REBELLION RACING R. CULLEN / H. NEWEY / G. MENEZES Temos de melhorar na qualificação e colocar a sorte do nosso lado. Se reunirmos
tudo isso, os resultados vão aparecer”.
9º 47 CETILAR VILLORBA CORSE R. LACORTE / G. SERNAGIOTTO / F. NASR Apesar de dois maus resultados, há motivos para manter o positivismo. A dupla do
nº 30 tem mostrado ser competitiva e em ambas as corridas esteve na luta pelo
10º 22 UNITED AUTOSPORTS P. HANSON / F. ALBUQUERQUE pódio até o azar atacar. As corridas podem ser ingratas, mas há trabalho bem feito
que por certo dará frutos em breve.
que foi obrigado a regressar às boxes para da Racing Engineering, vencedor da pri-
cumprir uma penalização devido a um meira prova do ano. O domínio da Oreca foi
toque num LMP3. Quem aproveitou foi o nº por demais evidente, com seis carros nas
33 da TDS, que completava uma excelente seis primeiras posições. O melhor Dallara
recuperação subindo ao segundo posto, foi nono, o nº 47 da Cetilar Villorba Corse
embora nunca conseguindo alcançar o onde se estreou Felipe Nasr. O melhor
nº 26 da G-Drive, que estava solidamente Ligier foi sétimo, o nº 23 da Panis Barthez
na frente e que acabou por arrecadar um Competition.
triunfo merecido. A fechar o pódio tivemos Em LMP3 a vitória ficou nas mãos do Ligier
o nº 28 da IDEC Sport, à frente do nº 21 da nº 11 da EuroInternational e em LMGTE o
Dragonspeed, que ficou arredado da luta Ferrari nº 55 Spirit of Race levou a taça de
pela vitória depois de um toque num LMP3 vencedor para casa. O Red Bull Ring, na
que também foi sancionado com um Drive Áustria, recebe a terceira ronda do ELMS,
Through. O top 5 foi completado pelo nº 24 a 21 e 22 de julho.
WTCR/
32 A L E M A N H A
HYUNDAI
PROLONGA
DOMÍNIO
Apesar de carregar mais peso que os restantes, a Hyundai gir aos seus adversários e cumprir uma C/ C L A S S I F I C A Ç Ã O
continua a dominar o WTCR, com o veterano Yvan Muller a primeira volta tranquila, com uma boa
aproveitar o descalabro de Gabriele Tarquini no magnífico palco de vantagem para o veloz Audi RS3 LMS 1ª CORRIDA
Nürburgring para se assenhorar da liderança da competição de Frederic Vervisch. Necessitando de 1º YVAN MULLER (HYUNDAI I30N TCR), 27M08,139S; 2º THED
acalmar o ritmo e descansar os pneus BJORK (HYUNDAI I30N TCR), 0,331S; 3º ROB HUFF (VW GOLF
José Manuel Costa Golf GTI TCR da Sébastien Loeb Racing, do seu Hyundai i30N TCR, Björk permitiu GTI TCR), 0,853S; 4º NORBERT MICHELISZ (HYUNDAI I30N
[email protected] foi terceiro. a aproximação do francês, que chegou TCR), A 1,288S; 5º JEAN-KARL VERNAY (AUDI RS3 LMS), A
A segunda corrida, formada pela grelha mesmo a estar lado a lado com o sueco no 8,112S; ETC.
Pela sua grandeza, 25,378 qui- invertida da primeira sessão de quali- início da terceira volta. Este, porém, usou
lómetros, cada corrida teve ficação, deu a Pepe Oriola (Cupra Leon bem a carroçaria do Hyundai e afastou 2ª CORRIDA
apenas três voltas ao traça- TCR) a pole position, com René Rast (Audi a pressão de Vervisch, afastando-se de 1º ESTEBAN GUERRIERI (HONDA CIVIC TCR), 27M11,856S; 2º
do alemão. Nesse exercício os RS3 LMS), o wild card desta jornada, a forma a não ser surpreendido nas lon- PEPE ORIOLA (CUPRA TCR), A 1,148S; 3º FREDERIC VERVISCH
Audi RS3 LMS destacavam- seu lado. No arranque Oriola partiu mal, gas retas finais do monstruoso traçado (AUDI RS3 LMS), A 2,988S; 4º YVAN MULLER (HYUNDAI I30N
-se como os mais velozes em Rast teve problemas de embraiagem e do Nordschleife. TCR), A 3,787S; 5º NORBERT MICHELISZ (HYUNDAI I30N TCR),
reta e os Honda Civic Type R como dos Guerrieri colocou-se na frente da cor- A última volta foi fértil em incidentes com A 4,088S; ETC.
melhores em curva. Porém, o melhor rida, seguido de Oriola, enquanto Rast e o maior deles a registar-se entre Robert
carro continua a ser o Hyundai i30 N Huff (VW Golf GTI TCR) se desentendiam, Huff, que estava com muitos problemas 3ª CORRIDA
TCR. Descontando a vitória de Esteban abandonando. de sobreaquecimento no seu VW Golf GTI 1º THED BJORK (HYUNDAI I30N TCR), 26M59,737S; 2º
Guerrieri com o Honda da All-Ink.com Também um desaguisado entre Gabriele TCR, e Norbert Michelisz, que tentava re- FREDERIC VERVISCH (AUDI RS3 LMS), A 0.793S; 3º YVAN
Munnich Motorsport na segunda corri- Tarquini e Gordon Shedden (Audi RS3 cuperar ao volante do Hyundai i30N TCR. MULLER (HYUNDAI I30N TCR), A 8,947S; 4º BENJAMIN
da, Yvan Muller e Thed Björk estiveram LMS) - duas vezes campeão do BTCC e Um fim de semana frustrante para o hún- LESSENNES (HONDA CIVIC TCR), A 13,088S; 5º NATHANAEL
imparáveis com os i30 N TCR da equipa estreante no TCR - acabou com o fim garo – que não ficou muito feliz com as BERTHON (AUDI RS3 LMS), A 15,900S; ETC.
Yvan Muller Racing. de semana do italiano, ao acabar com ordens de equipa no Hungaroring – que
As duas pole positions de Thed Björk de- Hyundai nas barreiras de proteção. acabou com o seu Hyundai destruído CAMPEONATO DE PILOTOS
ram o mote para o fim de semana dispu- Thed Björk, depois de um toque, não quis depois do desentendimento com Huff. 1º YVAN MULLER, 137 PTS; 2º GABRIELE TARQUINI, 118 PTS; 3º
tado no Inferno Verde, com o Campeão colocar em causa a participação na ter- Contas feitas, vitória para Thed Björk, THED BJORK, 112; 4º NORBERT MICHELISZ, 102 PTS; 5º YANN
do Mundo de Turismos de 2017 em busca ceira corrida - onde largava da pole - e seguido de Frederic Vervisch e de Yvan EHRLACHER, 91 PTS; ETC. CLASSIFICADOS 21 PILOTOS
da sua primeira vitória com o Hyundai optou pelas boxes. Muller que, com este terceiro lugar, assu-
i30N TCR. Mas o launch control do car- Na frente, Guerrieri liderou e venceu, miu a liderança do campeonato de pilotos. CAMPEONATO DE EQUIPAS
ro de Yvan Muller funcionou melhor que com Oriola e Frederic Vervisch a fecha- A próxima jornada do WTCR – FIA 1º YMR RACING, 261 PTS; 2º BRC RACING TEAM, 227 PTS;
o do seu colega de equipa na largada, rem o pódio. Touring Car Cup será na Holanda, em 3º ALL-INKL.COM MUNNICH MOTORSPORT, 171 PTS; 4º
permitindo-lhe reclamar a primeira vi- A terceira manga foi dominada pelo Zandvoort, entre 19 e 21 de maio. SEBASTIEN LOEB RACING, 135 PTS; 5º AUDI SPORT LEOPARD
tória do ano. Já Gabriele Tarquini, líder do Hyundai de Thed Björk, que se tornou o LUKOIL TEAM, 106 PTS; ETC. CLASSIFICADAS 11 EQUIPAS
campeonato à chegada ao Nurburgring, sétimo piloto diferente a ganhar no WTCR
despistou-se no final da primeira volta, em 2018. Saindo da pole position, Björk
quando era sexto. Robert Huff, no VW aproveitou a zona mais sinuosa para fu-
WRX/ >> autosport.pt
NURBURGRING 33
É preciso recuar até à prova da
Letónia em 2016 para termos
registo de uma vitória de Loeb
no WRX. Mas este ano as
coisas mudaram. A Peugeot
entrou em força e as máquinas
francesas parecerem estar
muito mais fortes que no
passado recente. Prova
disso é que Loeb venceu na
Bélgica e conseguiu quebrar a
hegemonia evidenciada pela
VW nas primeiras provas
LOEB DÀESRVEIGTRÓERSISAOS Baumanis, Chicherit e Timerzyanov.
Fábio Mendes A Final foi intensa, mas a luta pela vi-
[email protected] C/ C L A S S I F I C A Ç Ã O na classificação. No final do primeiro dia tória aconteceu entre os homens da
Solberg liderava, seguido de Ekstöm, T. VW e Peugeot. Os Audi perderam mui-
Depois de uma ronda portugue- 1. SÉBASTIEN LOEB 04:05.108 Hansen, Loeb e Kristoffersson, que fe- to tempo no início da corrida e deci-
sa memorável onde o enorme 2. PETTER SOLBERG 04:05.555 chava o top5. sões estratégicas menos conseguidas
calor humano contrastou com 3. TIMMY HANSEN 04:06.910 No segundo dia a meteorologia voltou não permitiram a recuperação. Loeb
o frio que as equipas encon- 4. MATTIAS EKSTRÖM 04:07.068 a assumir protagonismo e as condi- largou melhor e ficou na frente de T.
traram em Montalegre, a ca- 5. JOHAN KRISTOFFERSSON 04:07.203 ções da pista mudaram. Ao contrário Hansen, enquanto Solberg, que se-
ravana do WRX dirigiu-se à 6. ANDREAS BAKKERUD 04:08.139 do que aconteceu em Montalegre, os guia em quarto, foi o primeiro a fazer
Bélgica para a terceira ronda do mundial Peugeot responderam bem ao desafio, a Joker Lap, seguido por Kristoffersson
de ralicross, disputada no circuito Jules CLASSIFICAÇÃO CAMPEONATO com T. Hansen a fazer o melhor tempo na volta seguinte, que perdeu o lugar
Tacheny, em Mettet. Entre os 16 inscri- da sessão, seguido de Kristoffersson para o colega de equipa. À quarta volta
tos para a prova do mundial contava-se JOHAN KRISTOFFERSSON 75 e Grönholm, enquanto Loeb, Solberg ambos os carros da Peugeot fizeram a
com a presença de François Duval, o re- e Ekstrom ficavam mais atrás, com a Joker Lap. Mas enquanto Loeb saiu na
presentante belga da ronda, juntamente SÉBASTIEN LOEB 66 pista a ficar mais lenta na sua corrida. frente, Timmy Hansen não conseguiu
com Grégoire Demoustier. Ekström conquistava os 50 pontos da Q4 impor-se a Solberg, que subia assim
Petter Solberg saiu vencedor da Q1, con- PETTER SOLBERG 65 e tornava-se no piloto com mais pon- à segunda posição. Hansen ficou sob
quistando os primeiros 50 pontos do dia tos no final das qualificações, seguido a pressão de Kristoffersson -que viria
de sábado, mas os Peugeot mostravam ANDREAS BAKKERUD 61 de T. Hansen e Kristoffersson. Loeb e a perder o lugar para Ekström no final
um excelente andamento, com Loeb Solberg foram quarto e quintos classi- - mas os lugares de acesso ao pódio
e Timmy Hansen a ficarem no top 3 e TIMMY HANSEN 59 ficados, respetivamente. já não viriam a conhecer alterações.
com os três pilotos da marca do leão Na Semi-final 1, sem surpresa vimos No final, Loeb venceu, acompanhado
a vencerem as respetivas corridas. Na MATTIAS EKSTRÖM 59 Kristoffersson, Solberg e Ekström fi- de Solberg e Hansen no pódio. Depois
Q2 foi Mattias Ekstöm a fazer o melhor carem com as três vagas para a final, de um longo interregno, o mítico pilo-
tempo, superando Timmy Hansen e NICLAS GRÖNHOLM 37 deixando pelo caminho Grönholm, K. to francês voltou aos triunfos no WRX.
Solberg. Bakkerud teve o azar do seu Hansen e Larson. Na Semi-final 2 os fa-
lado e uma perda de potência momen- JANIS BAUMANIS 32 voritos não decepcionaram, com Loeb, MÁRIO BARBOSA COM AZAR NO ERX
tânea do seu Audi impediu-o de subir Bakkerud e T. Hansen a carimbarem a
GUERLAIN CHICHERIT 27 passagem para a final deixando de fora O piloto português participou na ron-
da belga do europeu de ralicross mas
TIMUR TIMERZYANOV 27 a sorte voltou a não estar do seu lado,
com o coletor de admissão a partir logo
na Q1. Foi um fim de semana difícil para
o piloto luso que não participou na Q2.
Nas restantes sessões não conseguiu
compensar a perda do dia anterior fi-
cando assim fora do top 10, que dava
acesso à semi-final. A sorte voltou a
não querer nada com Barbosa.
N/34
NOTÍCIAS
João Silva aumentou o seu avan- bar’ a segunda posição como estar
JOÃO SILVA ço na liderança do Campeonato na luta pelo triunfo até final. O seu
MAIS LÍDER da Madeira de Ralis ao obter o esforço quase seria recompensado
NA MADEIRA segundo triunfo do ano com a pois a diferença final para o vencedor
vitória no Rali da Calheta, terceiro acabou por traduzir-se num novo
João Silva venceu o Rali da Calheta ao bater evento do calendário regional. O pi- recorde a nível local. O lugar mais
Alexandre Camacho por 0.2s, com o piloto dos DS3 R5 loto, em Citroën DS3 R5 da FX, esteve baixo do pódio acabou entregue a
a aproveitar para aumentar a sua liderança no campeonato. na frente daquela prova em toda a Miguel Nunes, de quem se esperava
sua extensão e, mesmo tendo ven- mais após o triunfo conseguido no
Miguel Nunes, ‘fechou’ o pódio. cido três classificativas, teve que se Porto Santo.
aplicar para se defender dos ataques O piloto, num Citroën DS3 R5 da Play,
João F. Faria movidos pelos seus dois principais ainda foi o melhor numa prova espe-
[email protected] adversários na corrida ao título insu- cial e rodou bastante perto do guia
lar. A vantagem adquirida no começo do campeonato até meio da prova
LEIA E ACOMPANHE TODAS do evento permitiu-lhe chegar ao
AS NOTÍCIAS EM AUTOSPORT.PT último controlo com menos 0,2s que
o segundo classificado.
O posto intermédio do pódio foi ob-
tido na costa sudoeste da ilha pelo
campeão Alexandre Camacho, que
apostava em conquistar ali a sua pri-
meira vitória da época. Após proble-
mas nos quilómetros iniciais com o
Skoda Fabia R5, o piloto das Vespas
aumentou a cadência na parte final
da corrida e conseguiu não só ‘rou-
F2 ART EM GP3 MAZEPIN E ALESI
DOSE DUPLA FESTEJARAM
Foi um fim de semana em grande para a ART Gran Prix, que viu os seus pilotos C/ CLASSIFICAÇÃO O piloto de desenvolvimento da Force India, Nikita
venceram as provas do passado fim de semana em Barcelona. Na primeira Mazepin, venceu a primeira corrida do GP3 pela ART. O
corrida a chuva que caiu sobre o circuito complicou a vida no início da prova aos piloto russo controlou as operações a seu bel prazer,
pilotos. Alexander Albon não foi capaz de segurar o primeiro lugar conquistado terminando com uma vantagem de 3.6s para Anthoine
na qualificação e foi Nyck de Vries a liderar nas primeiras voltas até ser passado Hubert, com Callum Ilott - jovem esperança da Ferrari - a
por George Russell. Albon ainda recuperou até ao segundo posto, mas as fechar um pódio formado por três pilotos da ART Grand
borrachas não corresponderam e caiu na classificação. Lando Norris e Jack Prix. Leonardo Pulcini, que tinha arrancado da pole,
Aitken usaram estratégias alternativas e conseguiram recuperar posições começou mal a corrida e foi quarto. Na segunda corrida
- Norris largou de oitavo e Aitken de quinto. Aitken ficou na frente de Norris foi Giuliano Alesi a vencer. Largou da segunda posição,
depois da paragem nas boxes, mas este último devolveu a posição ao piloto da alcançou a liderança no arranque e ficou sob pressão
ART pouco depois em pista. Russel e De Vries lutaram muito, mas a vitória caiu de Anthoine Hubert, que subiu de sétimo para segundo.
para o jovem da Mercedes, Russell, seguido de De Vries e Lando Norris, ambos Mas Alesi – piloto da Academia Ferrari - manteve a
pilotos da McLaren. Na segunda corrida Aitken liderou desde a partida, depois de posição numa corrida recheada de incidentes e venceu a
ter começado em terceiro, ultrapassando Sérgio Sette Câmara e Artem Markelov. prova para a Trident, seguido de Hubert e Jake Hughes.
Manteve-se na frente de Alex Albon que conseguiu passar Sette Câmara, este último
obrigado a desistir, facto que permitiu a Lando Norris voltar a subir ao pódio. Após a CORRIDA 1
terceira ronda da Fórmula 2, Lando Norris lidera o campeonato com 80 pontos, mais
13 do que Albon e 18 que Russell. 1 G. RUSSELL ART GRAND PRIX 1:02:58.902
2 N. DE VRIES PERTAMINA PREMA
THEODORE RACING 1.036
3 L. NORRIS CARLIN 1.760
CORRIDA 2
1 J. AITKEN ART GRAND PRIX 45:21.511
2 A. ALBON DAMS 1.550
3 L. NORRIS CARLIN 2.864
CAMPEONATO
1 L. NORRIS 80 PONTOS
2 A. ALBON 67
3 G. RUSSELL 62
4 N. DE VRIES 46
5 S. SETTE CÂMARA 46
6 J. AITKEN 43
C/ >> autosport.pt
35
CLASSIFICAÇÃO
1º JOÃO SILVA/VICTOR CALADO CITROËN DS3 R5 50:20.6
+ 0.2
2º ALEXANDRE CAMACHO/PEDRO CALADO SKODA FABIA R5 + 22.9
3º MIGUEL NUNES/JOÃO PAULO CITROËN DS3 R5 + 2:07.7
+ 3:01.3
4º RUI PINTO/RUI RODRIGUES FORD FOCUS WRC + 3:50.7
+4:57.8
5º FILIPE PIRES/VASCO MENDONÇA MITSUBISHI LANCER X + 6:32.4
+ 6:46.9
6º PEDRO PAIXÃO/JORGE HENRIQUES RENAULT CLIO R3 + 6:53.5
7º RUI J. FERNANDES/MARIANO FREITAS MITSUBISHI LANCE IX
8º DINARTE BAPTISTA/NÉLIO MARTINS RENAULT CLIO R3
9º BRUNO FERNANDES/MAURO SOUSA CITROËN C2 R2
10º ALEXANDRE MATA/NICODEMO CÂMARA CITROËN C2 R2
CMR: 1º JOÃO SILVA, 75; 2º MIGUEL NUNES, 64; 3º ALEXANDRE CAMACHO,
62; 4º RUI PINTO, 42; 5º FILIPE PIRES, 36; 6º PEDRO PAIXÃO, 30; 7º RUI
J. FERNANDES, 16; 8º VASCO SILVA, 14; 9º DINARTE BAPTISTA, 12; 10º
ALEXANDRE MATA, 6.
organizada pelo Club Sports Madeira. corrência com os mais modernos R5. apenas 1 segundo do piloto que surge emRenault ClioR3.Ajogaremcasa,
No entanto, na última ronda não con- A fechar o top 5, Filipe Pires, que novamente bem encaminhado para Bruno Fernandes impôs-se na classe
seguiu acompanhar o ritmo imposto soma para já o pleno de vitórias no novo cetro neste escalão. 1600 por pouco mais de 6 segundos
pelos seus rivais e acabaria mesmo grupo RC2N. O piloto, ao volante de Outro piloto a conseguir até agora a face a Alexandre Mata, que colocou
por acumular uma desvantagem de um Mitsubishi Lancer Evo X do Mad totalidade de vitórias na competição o seu Citroën C2 R2 a fechar o top 10
22,9 segundos para o duo da frente. Club, esteve sempre na dianteira do em que está empenhado é Pedro absoluto. Alexandre Jesus venceu
Muito distante dos pilotos do pódio agrupamento e até pôde ter uma par- Paixão que, em Renault Clio R3, tor- pela segunda vez entre a competição
voltou a quedar-se Rui Pinto, que con- te final de rali mais tranquila, pois o nou a ser o melhor entre os utilizado- monomarca com o Citroën DS3 R1
quistou também nova quarta posição. seu principal adversário, Vasco Silva, res de viaturas de rodas motrizes e e Vítor Ferro regressou ao pequeno
O piloto, em Ford Focus WRC, ainda acabou mesmo por desistir. Um in- ainda cortou a meta na sexta posição Toyota Yaris para ser o mais rápido
chegou a ser o mais veloz num troço fortúnio causado pela quebra dum absoluta. Os lugares imediatos fica- no respetivo troféu. O campeonato
cronometrado. Porém, nos outros diferencial no seu Mitsubishi, numa ram na posse de Rui Jorge Fernandes, madeirense da modalidade regressa
oito que compuseram o programa altura em que havia reduzido bas- já mais entrosado com o Mitsubishi à estrada entre 8 e 9 de junho com o
não conseguiu acompanhar a con- tante a sua desvantagem e estava a Lancer Evo IX, e Dinarte Baptista, Rali de Santa Cruz.
24H DE NÜRBURGRING PORSCHE TCR ITÁLIA
VENCE NO INFERNO VERDE JOSÉ RODRIGUES NO PÓDIO
José Rodrigues foi ao pódio na para defender a minha posição,
segunda corrida do TCR Itália, que perdi o contato”. Na segunda prova a
se disputou este fim de semana expetativa era grande, mas a chuva
em Paul Ricard. Depois das boas fez-se notar com grande intensidade
indicações dadas na jornada de e praticamente não houve corrida:
estreia no Campeonato Italiano de “Foi o pódio mais fácil da minha
Turismo, desta feita, foi sexto na carreira, pois arrancamos atrás do
primeira corrida, depois de boas Safety-Car em virtude das péssimas
lutas em pista, ficando dessa forma condições meteorológicas e pouco
bem posicionado para a segunda depois terminou a prova. Senti-me
contenda: “Andei nas primeiras prejudicado, pois acho que podia ter
voltas com o grupo da frente, mas lutado pela vitória”, disse.
A Porsche venceu as 24h de Nürburgring penalização logrou segurar o Mercedes
com o nº 912 da Manthey Racing a levar nº 4, depois de uma luta emocionante
a melhor sobre a concorrência. Foi mais no recomeço da corrida após bandeiras
uma edição da mítica prova de resistência vermelhas devido ao intenso nevoeiro.
alemã recheada de incidentes com o mau Um toque entre ambos os carros resultou
tempo de novo a pregar partidas. num meio- pião do Mercedes que pouco
Laurens Vanthoor conquistou a pole para a depois teve uma ligeira saída de pista,
corrida no Porsche nº 911, que se manteve após ter estado a liderar com 4 minutos de
na frente na primeira hora. A chegada da vantagem antes da interrupção. O Porsche
chuva atraiçoou Romain Dumas, que, ainda nº 912 venceu, seguido dos Mercedes nº
com pista seca mas muito suja, perdeu 4 e nº 5 da Black Falcon e do Aston Martin
o controlo do carro e acabou por desistir V12 Vantage GT3, naquela que foi a sua
quando liderava. O nº 912 conseguiu voltar despedida das pistas como máquina oficial
para a frente da prova e mesmo com uma da marca.
>>motosport.com.pt
BAJAJ Pedro Rocha dos Santos motos por ano, com destaque para a
[email protected] gama Pulsar que tem neste momento
» DOMINAR 400 DA BAJAJ mais de 10 milhões de unidades ven-
A IMEXmoto apresentou didas em todo o mundo.
NAKED AO ESTILO “STREET FIGHTER” recentemente no Salão Com uma estratégia especialmente
Expomoto a gama da sua dirigida para as massas e com uma
Topo de gama da BAJAJ, uma das três maiores nova marca representada, gama de produtos tecnologicamente
marcas mundiais, chega a Portugal a BAJAJ, empresa com sede avançados, a Bajaj decidiu lançar-se no
na Índia que é neste mo- mercado europeu com unidades que
mento o terceiro maior fabricante do estão em conformidade com o Euro 4
mundo de motos. e com uma estratégia baseada numa
A Bajaj foi fundada em 1944 e tem relação preço/qualidade agressiva e
atualmente três fábricas próprias onde na criação de uma rede de concessio-
emprega mais de 8.000 trabalhadores nários da marca.
dos quais 1.200 são engenheiros en- A Bajaj tem ainda um histórico de par-
volvidos em Research & Development. cerias com outras marcas, como por
A Bajaj produz cerca de 5 milhões de exemplo a Kawasaki, com a qual tem
37
uma aliança estratégica de mais 30 ked. Destaca-se pelo seu look agres- LED possui três luzes, a primeira acen-
anos, com a Triumph, para a qual irá sivo e atual, bons acabamentos e uma de imediatamente assim que ligamos
produzir motos de cilindrada baixa estrutura mais próxima de uma moto a moto e a segunda acende automa-
e média, e também com a KTM, da de 600 cc, acentuada pela dimensão ticamente assim que arrancamos. A
qual é atualmente detentora de 48% do seu depósito de combustível de terceira, a de máximos, liga-se a partir
da posição acionista, fabricando os 13 litros, garantia de uma excelente de botão no guiador. O farol traseiro é
modelos mais vendidos da gama Duke. autonomia. também de tecnologia LED.
A Dominar 400 é a moto de maior cilin- O painel de informação chama-nos de O motor de 4 válvulas, com 373 cc, 35
drada da Bajaj e, pela sua sofisticação imediato à atenção pois está dividido cv de potência às 8000 rpm e 35 Nm de
tecnológica e relação preço/qualidade, em dois, com um dos seus componen-
parece-nos ser um modelo que rapi- tes montados no depósito, semelhan-
damente irá afirmar-se no mercado te ao da Ducati Diavel ou da Yamaha
europeu, sendo que a marca escolheu V-Max, embora este apenas contenha
Portugal como sua porta de entrada. luzes avisadoras. O farol dianteiro em
O estilo da Dominar 400 é o de uma
Street Fighter, em linha com as atuais
tendências de mercado nas motos na-
38
>>motosport.com.pt
binário às 6500 rpm monta um sistema Com estes dados em termos de po- numa 400, e o amortecedor traseiro FT/ F I C H A T É C N I C A
de ignição de 3 velas, que melhora em tência e rapidez a Bajaj dotou a sua é regulável em 10 posições diferen-
50% a combustão dos gases e a perfor- Dominar de travões Bybre (2ª marca tes. As jantes são de belo efeito e o 373,3 CC
mance do motor. Injeção electrónica, da Brembo) com discos de 320 mm na escape bem integrado nas linhas da
caixa de 6 velocidades e embraia- frente e 230 mm atrás. Para garantir moto, embora de estética discutível, CILINDRADA
gem assistida e deslizante constituem maior segurança a Dominar inclui ABS talvez mais adequado a uma scooter
os restantes atributos deste motor. de dois canais. e a deixar uma porta aberta para a 35 CV
Segundo a marca, a Dominar faz dos As suspensões telescópicas dianteiras personalização neste aspecto.
0 aos 100Km em apenas 9 segundos. são de 43 mm, dimensão pouco usual A Dominar 400 tem um PVP no nos- POTÊNCIA
so mercado de 4.100 euros, realidade
que é indiscutivelmente um aliciante, 13 L
considerando a sua concorrência mais
direta, (KTM, Kawasaki e Husqvarna) e DEPÓSITO
está disponível em quatro cores; azul,
preto, bordeaux e branco. 182 KG
CONCORRÊNCIA KAWASAKI Z300 ABS - 296CC KTM 390 DUKE - 373 CC PESO
HUSQVARNA 401 VITPILEN - 373CC 39 CV 44,6 CV 4 100€
43 CV POTÊNCIA POTÊNCIA PREÇO BASE
POTÊNCIA 170 KG 139 KG MOTOR CILINDRADA 373.3 CC TRIPLE
SPARK, 4 VÁL. POTÊNCIA MÁX. 35 PS@
148 KG PESO PESO 8.000 RPM BINÁRIO MÁX. 35 NM@
6.500 RPM EMBRAIAGEM ASSISTIDA E
PESO 5 445€ 5 818€ DESLISANTE ALIMENTAÇÃO INJECÇÃO ELE.
ARREFECIMENTO LÍQUIDO CAIXA VEL 6
7 375€ PREÇO BASE PREÇO BASE VEL. CHASSI E SUSPENSÕES QUADRO
PERIMETRAL SUSPENSÃO DIANTEIRA
PREÇO BASE TELESCÓPOICA DE 43MM SUSPENSÃO TRASEIRA
MONOAMORTECEDOR AJUSTÁVEL 10 POSIÇÕES
TRAVÕES E PNEUS TRAVÕES DIANTEIROS
DISCO DE 320MM COM ABS DE 2 CANAIS
TRAVÕES TRASEIROS DISCO DE 230MM COM
ABS DE 2 CANAIS PNEU DIANTEIRO 110/70-17
RADIAL PNEU TRASEIRO 150/60-17 RADIAL
ELETRÓNICA E ELETRICIDADE BATERIA 12 V,
BAH VRLA LUZES DIANTEIRAS FULL LED LUZES
TRASEIRA NORMAL PAINEL INFO SPLIT REVERSE
LCD CONTROLE TRAÇÃO N.D. RIDE BY WIRE
N.D. MODOS DE MOTOR N.D. OUTROS ABS DE 2
CANAIS DIMENSÕES COMPRIMENTO 5.156MM
LARGURA 813MM ALTURA 1.112MM DISTÂNCIA
ENTRE EIXOS 1.453MM DISTÂNCIA AO SOLO
157MM ALTURA DO BANCO N.D. RESERVA N.D.
CONSUMOS N.D. NORMA DE EMISSÕES EURO 4
39
LUSOMOTOS DISTRIBUIDOR OFICIAL
DASWM MOTORCYCLES EM PORTUGAL
A Lusomotos anunciou recen- por motociclistas e com uma
temente que é o Distribuidor equipa de técnicos experien-
Oficial da marca de veículos tes e motivados, capazes de
SWM MOTORCYCLES, em lidar diretamente com todos
Portugal. os aspetos das duas rodas, em
Com uma experiência conso- quatro gamas de motos que
lidada de mais de 30 anos no vão desde as 125 cc às 600 cc.
mercado, na importação e dis- As SWM desenvolvidas e fa-
tribuição de peças, acessórios e bricadas em Itália seduzem o
veículos, a Lusomotos pretende utilizador internacional pelo
continuar a apostar nos veícu- seu know-how, design e qua-
los de duas rodas, assumindo lidade avançados.
assim a distribuição da marca Os modelos das 4 gamas de
de motos SWM MOTORCYCLES. motos da SWM que já estão
Com sede em Biandronno (VA), disponíveis no mercado por-
Itália, num território amado tuguês são:
A GAMA CLASSIC A GAMA SUPERMOTO
É CONSTITUÍDA POR 5 MODELOS É CONSTITUÍDA POR 3 MODELOS
GRAN MILANO (BRONZE E VERDE)
SM500R
GRAN TURISMO (BRANCO E VERDE)
SM 125 R (VERMELHO/BRANCO
SILVER VASE (GRAFITE E VERMELHO)
E PRETO)
SIX DAYS (VERMELHO E BRANCO)
SM 450 FACTORY REPLICA
ACE OF SPADES (PRETO MAT)
A GAMA ENDURO A GAMA ON ROAD
É CONSTITUÍDA POR 4 MODELOS É CONSTITUÍDA POR 2 MODELOS
RS 500 R (PRETO)
SUPERDUAL T (PRATA)
RS 300 R (PRETO)
SUPERDUAL X (PRETA)
RS 125 R (VERMELHO/BRANCO
E PRETO)
RS 125 R FACTORY (VERMEL
HO/BRANCO)
CAPACETE NEXX X.G200 NOSTALGIACOM UMTOQUE DE CLASSE
O X.G200 revive o estilo clássico como O X.G200 está disponível em dois tamanhos
nenhum outro capacete no mercado. As de calota, oferecendo assim dimensões
clássicas e estéticas proporções do X.G200 – compactas, excelente ajuste e um conforto
a calota extremamente arredondada, o forte excecional em de toda a grelha de tamanhos.
formato da zona do queixo ou a emblemática
assinatura do design da pala – relembram os INTERIOR COMO UMA
capacetes off-road de tempos passados. LUXUOSA ALMOFADA
O X.G200 é projetado como um verdadeiro O forro interior, projetado de forma
capacete off-road graças à sua calota magistral, é simultaneamente elegante
produzida em X-Matrix, uma tecnologia que e simplista e o pináculo do conforto do
combina fibra de vidro, fibras orgânicas X.G200.
multiaxiais, fibras 3D, especiais de aramida De cores primárias, bem ao estilo dos anos
e reforços em carbono. O resultado é um 50 a cores ‘ácidas’, mas também inspiradas
casco super forte e leve - 35% mais forte em nos anos 80 e 90 e designs ‘fora da caixa’,
extensão e resistência à flexão do que a fibra a gama X.G200 oferece uma variedade de
de vidro normal. opções inédita neste segmento.
A área do queixo apresenta uma O Capacete NEXX X.G200 existe nas versões
característica muito particular, dado que Desert Race, Dirt Fever, Dusty Frog, Rok’On,
toda ela é reforçada em fibra de carbono para Super Hunky e Flat 6 e em várias cores de
a máxima proteção. cada versão.
40 Guilherme Ribeiro pontos. Um bom resultado para o piloto,
[email protected] acabado de completar vinte anos. Para
ÉRIC BERNARD 1985 a Elf renovou a aposta no piloto e,
Nascido em Martigues, no cora- desta vez, não houve nada nem ninguém
UM FRANCÊS ção de Provença, a 24 de agosto que conseguisse travar Bernard, que ven-
DISCRETO de 1964, Éric Bernard demons- ceu seis das 12 rondas do campeonato ao
trou desde muito cedo o inte- volante do seu Martini Mk44-Renault. No
Na verdade, Éric Bernard tinha tudo resse pelos desportos motori- final, conquistou o título de forma desta-
para ser um piloto de destaque na zados,estreando-se nos karts cada, obtendo 140 pontos, mais 40 do que
em 1976, então com 12 anos. Desde cedo o segundo classificado. Um percurso em
Fórmula 1, mas a falta de um volante mostrou uma apetência especial para a que pelo meio conseguiu quatro poles e
competitivo e uma lesão que o modalidade, tendo vencido quatro títulos oito voltas mais rápidas, tirando assim
franceses de kart, entre 1976 e 1983, con- quaisquer dúvidas sobre a sua velocidade.
afastou da competição durante um tra algumas das maiores esperanças de Mantendo-se na Ecurie Elf Winfield para
ano contribuíram para que a sua então. A primeira coroa de glória chegou 1986, Bernard progrediu para a Fórmula 3
precisamente no final de 1983, quando Francesa, mas teve um ano muito com-
carreira ficasse deveras esquecida, Bernard se inscreveu na Escola Winfield plicado, já que os motores Alfa Romeo
mesmo tendo conseguido resultados de Paul Ricard, vindo a conseguir o pres- estavam longe dos VW que equipavam
tigiado Volant Elf, à frente de Jean Alesi e os seus rivais mais sérios. Ainda assim,
de relevo na Endurance Bertrand Gachot. Desde cedo que o es- Éric completou a época no quinto lugar,
quema tradicional francês das escolas com 48 pontos, e foi duas vezes ao pó-
CONHEÇA ESTA E MUITAS de pilotagem, geralmente apoiadas por dio. Mas era evidente que 1987 teria que
OUTRAS HISTÓRIAS EM AUTOSPORT.PT tabaqueiras e petrolíferas, permitia às jo- ser diferente, por isso a Elf tomou a deci-
vens esperanças que se queriam dedicar são de trocar o Martini-Alfa Romeo por
a uma carreira na modalidade, afirmar- um Ralt RT31-Alfa Romeo. Ao contrário
-se, conseguindo assim financiamento do ano anterior, os motores da marca de
para um primeiro ano de carreira, coisa Arese foram os melhores, e Bernard em-
difícil, mesmo ainda hoje, para muitos brenhou-se numa luta taco a taco com o
pilotos que tentam saltar dos karts ou seu eterno rival, Jean Alesi, ao longo da
de outra disciplina para os monolugares. temporada, apostando na regularidade
E, ao bater duas esperanças do calibre de para lutar contra a eventual maior fogo-
Alesi e Gachot, Éric Bernard estava defi- sidade do homem de Avignon. Mesmo
nitivamente bem lançado. com apenas duas vitórias, Bernard lutou
pelo título até ao fim, embora tendo de se
A CAMINHADA ATÉ À FÓRMULA 1 contentar no final com o segundo lugar, a
15 pontos de Alesi.
A vitória no Volant Elf garantiu a Bernard Mesmo derrotado por aquele que seria
uma época na Fórmula Renault apoiada considerado como um dos melhores pi-
pela gigante petrolífera. Bernard não se lotos dos anos 90, Bernard manteve todo
fez rogado e assinou uma série de exibi- o apoio por parte da Elf e da Winfield, que
ções de notável regularidade ao longo de lhe reconheciam um grande valor, e em
toda a época de 1984, para terminar o seu 1988 seguiu a sua linha de progressão na-
ano de aprendizagem em sétimo, com 55 tural para a F3000, dando seguimento à
sua ligação à Ralt para pilotar a nível ofi-
cial para esta equipa. Infelizmente, os Ralt
RT22-Judd estavam longe de ser carros
de topo, com a equipa de Ron Tauranac a
marcar passo ao longo da época, embo-
ra Bernard ainda conseguisse um sex-
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to lugar em Jerez e um quarto em Pau.
Mas a não-qualificação em Monza foi a
gota de água e o francês rompeu a liga-
ção com a equipa, assinando em seguida
pela Bromley Motorsport para conduzir
um Reynard 88D-Cosworth. Depois de
uma adaptação muito atribulada, a época
terminou bem, com um quarto lugar em
Zolder e um segundo em Dijon, dando a
Bernard um positivo nono lugar, com 13
pontos. Os resultados foram suficien-
tes para assinar pela prestigiada DAMS
em 1989, ao volante de um Lola T89/50
e ao lado de outra das grandes esperan-
ças francesas, Érik Comas. Infelizmente,
uma série de três abandonos consecuti-
vos no início da época arruinou as suas
esperanças de se intrometer na luta pelo
título, que teve essencialmente dois inter-
venientes – Alesi e Comas. Éric rompeu
finalmente o enguiço ao vencer em Jerez,
e conseguiu terminar regularmente nos
pontos daí para a frente. E, mesmo tendo
dado alguma ajuda a Comas na luta con-
tra Alesi, conseguiu ainda assim chegar
ao final do ano em terceiro no campeo-
nato, com 25 pontos.
FIEL ÀS EQUIPAS FRANCESAS NA F1
Mesmo com a ‘malapata’ que lhe arruinou
as hipóteses de ser campeão em 1989,
Bernard tinha-se feito notar o suficiente
para ser chamado pela Larrousse para
competir no G.P. de França desse mes-
mo ano, depois de Yannick Dalmas ter
sido despedido. Nada melhor que dar o
lugar a uma jovem esperança francesa
para a prova de Paul Ricard. Bernard es-
teve à altura das responsabilidades (tal
como… Jean Alesi, que se estreou ao vo-
lante de um Tyrrell) e chegou a rodar em
quinto com o pesado e pouco fiável Lola
LC89-Lamborghini, sendo sétimo quan-
do o motor partiu a poucas voltas do final.
Bernard disputou ainda a ronda seguinte,
em Inglaterra, mas abandonou, e depois
foi substituído permanentemente por
Michele Alboreto, dispensado da Tyrrell
para dar lugar a… Alesi!
No entanto, as suas performances na
F3000 e na F1 foram suficientes para
que o jovem piloto de 25 anos fosse con-
tratado para correr ao volante dos Lola-
Lamborghini, inscritos pela Larrousse,
em 1990, ao lado do japonês Aguri Suzuki.
Apesar dos motores italianos serem pe-
sados, lentos e pouco fiáveis, o novo Lola
LC90 era suficientemente bom para con-
tornar parcialmente os defeitos do motor,
permitindo aos dois pilotos andarem re-
gularmente no meio do pelotão, e, quan-
do os motores não davam problemas,
ver-se um Larrousse no meio da tabe-
la. Melhor que isso, Bernard conseguiu
chegar aos pontos com um sexto lugar
no Mónaco, seguindo-se um quarto lu-
42
gar em Inglaterra e novo sexto lugar na Pior ainda, no Japão, Bernard perdeu o novas atribulações. Depois deixaram os carros azuis claramente na
Hungria, embora no final da época fosse controlo do carro na primeira sessão de de ter caído para o fundo luta pelos pontos, e graças a uma série
Suzuki a evidenciar-se, já que o francês treinos livres e despistou-se com violên- da tabela em 1987, a equi- de abandonos, a Ligier conseguiu um
teve uma série de abandonos por proble- cia, partindo uma perna, o que implicou pa estava gradualmente duplo pódio, com Panis em segundo e
mas mecânicos. uma longa recuperação, afastando-o da a reerguer-se, principal- Bernard em terceiro. Mas com o apro-
Com estas prestações, Bernard escolheu Fórmula 1 em 1992. mente desde 1992, mas o ximar do final da época e num dos mais
manter-se na Larrousse em 1991, mas a Depois disso Bernard foi contratado pela novo acionista maioritá- célebres contextos de ‘dança das cadei-
equipa sofreria um rude golpe nesse in- Peugeot para correr no WSC com os seus rio, Cyril de Rouvre, foi pre- ras’, Bernard foi dispensado para a equi-
verno. Para começar, a Lamborghini de- 905, quanto mais não fosse nas 24 Horas so por evasão e fraude fis- pa acomodar Johnny Herbert, apoiado
cidiu deixar de fornecer motores aos ho- de Le Mans. No entanto, o piloto regres- cal e a equipa foi vendida por Briatore e pela TWR, após o G.P. de
mens de Antony para se dedicar a 100% sou demasiado cedo às pistas e, durante a Flavio Briatore e a Tom
à sua recém-criada formação, a Modena, os testes de pré-época com a marca do Walkinshaw. Sem grande
mais conhecida por Lambo. Depois, um leão, a lesão agravou-se, o que obrigou o dinheiro, a equipa optou
erro burocrático na inscrição na nova tem- piloto a uma época efetivamente de des- por promover Bernard a
porada fez com que a equipa perdesse os canso absoluto, antes que pudesse pensar piloto titular como recom-
pontos nos Construtores da temporada em regressar. Com o WSC extinto no final pensa pelos serviços pres-
transata, o que implicou a perda de subsí- do ano, valeu a Éric a ajuda da Elf, que lhe tados, e contratar o jovem
dios da FOCA e a queda para as pré-qua- arranjou um contrato por dois anos como campeão de F3000, Olivier
lificações, levando assim à saída de vários piloto de testes da Ligier. A equipa usava Panis. No entanto, ao ter
sponsors.Foi,assim,umaequipa emcri- motores cliente Renault em 1993 e con- que correr com a evolução
se que enfrentou a época de 1991 e, desde tava, pela primeira vez, com uma dupla do carro do ano anterior, o
cedo, o carro não se demonstrou nem rá- sem pilotos franceses – Martin Brundle JS39B-Renault, a Ligier estava perante
pido nem fiável e, embora capaz de ultra- e Mark Blundell. Seria um dos melhores um grande handicap e, embora fiável,
passar as pré-qualificações e até mesmo anos da Ligier já que, embora o carro não chegar aos pontos não era tarefa fácil.
alinhar na grelha, na verdade a tempora- desse para vitórias, ambos os pilotos con- Pior que isso, Bernard foi habitualmente
da foi um desastre completo. Em termos seguiam andar regularmente nos pontos batido por Olivier Panis, mostrando que,
práticos, os dois pilotos da equipa, Suzuki e até chegar aos pódios. Contexto em depois da lesão, o ritmo não era mais o
e Bernard, apenas conseguiram terminar que não passou despercebido à gestão mesmo. A coroa de glória da equipa foi
uma prova cada um, conseguindo o dúbio da equipa o trabalho de retaguarda do o G.P. da Alemanha de 1993, quando as
recorde de pontuar em cada uma delas, piloto francês. duas carambolas que reduziram o pelo-
sendo Éric sexto classificado no México. Mas agora era a vez da Ligier enfrentar tão para metade, ainda na primeira volta,
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Portugal. No G.P. da Europa, Bernard 1995, mas as condições económicas da a seguir, Éric assinou com a Ennea/Igol Leitzinger a conseguir um interessante
foi convidado a correr pela Lotus – a formação ao longo de 1994 degradaram- Racing para pilotar um Ferrari F40 GT no sétimo posto a bordo do Panoz.
anterior equipa de Herbert – mas esta -se a olhos vistos, e o projeto de 1995 campeonato BPR, partilhando a condução Em 2000, a DAMS aliou-se à Cadillac para
estava também nos limites financeiros nunca saiu do papel. com outra promessa francesa que se viu disputar o campeonato ALMS e o SRWC,
e técnicos e, após uma performance sem dinheiro para continuar na F1, Jean- assim como Le Mans, com o novo Cadillac
apagada, Éric foi substituído por Mika FINALMENTE O SUCESSO Marc Gounon, e Paul Belmondo. Com um Northstar LMP. No entanto, o novo protóti-
Salo, que entrou com dinheiro de patro- carro que não era, de todo, o melhor do po era pouco fiável e não primava pela ra-
cinadores. Ainda assim, apesar de um Bernard nunca se tinha sentido parti- plantel, a tripla fez um campeonato mais pidez, demonstrando talvez a necessidade
ano menos bom, a Larrousse planeava cularmente tentado pelas provas de do que razoável, destacando-se os pódios de se investir mais tempo no seu desen-
contratar Bernard para a temporada de Endurance, se excetuarmos a sua pre- em Paul Ricard, Jarama e Zhuhai. No en- volvimento. Os resultados raramente apa-
vista ligação à Peugeot em 1992. No en- tanto, em Le Mans, Bernard colecionou receram ao longo da época, destacando-
tanto, quando se viu desempregado e novo abandono. -se um terceiro lugar em Silverstone e um
com hipóteses bastante reduzidas de re- As performances de 1996 chamaram a sexto em Petit Le Mans, ambos a contar
gressar à F1, Bernard começou seria- atenção da Panoz, que disputava o de- para o campeonato ALMS. Já em Le Mans
mente a avaliar uma carreira nesta dis- cadente campeonato IMSA e que tinha a tripla Collard/Bernard/Montagny ter-
ciplina e, depois de já ter experimentado também uma operação no recém-cria- minou muito longe dos lugares da frente.
uma prova do International GT Series em do campeonato FIA-GT, em conjunto com A equipa aprendeu as lições e em 2001 fo-
1994, dedicou-se em 1995 à preparação a DAMS, a antiga equipa de Bernard na cou toda a primeira metade da época nas
para a sua estreia em Le Mans, ao volante F3000. Rapidamente se concluiu um acor- 24h de Le Mans, mas Bernard/Collard/
de um Courage C41-GM, partilhado com do e o piloto francês iria disputar este úl- Goossens nem sequer conseguiram che-
Henri Pescarolo e Franck Lagorce. A es- timo campeonato com Franck Lagorce, gar longe na prova. Éric esteve maiori-
treia até nem correu mal, mas a equipa assim como rondas ocasionais do IMSA. tariamente encarregue dos testes e só
abandonou já perto do final. Convencido O Panoz GTR-1 era ainda um carro muito regressou ao volante em Petit Le Mans,
definitivamente que este era o caminho novo e pouco fiável, daí que a campanha onde a Cadillac conseguiu uma das me-
europeia tivesse sido para esquecer. No lhores performances da sua aventura nos
entanto, nos EUA Bernard conseguiu al- LMP1, obtendo um quinto lugar. Mais uma
guns resultados de relevo, nomeadamente vez a equipa (agora já sob a alçada direta
um segundo lugar em Las Vegas e uma da General Motors) decidiu seguir a mes-
vitória em Laguna Seca, que lhe abriram ma estratégia em 2002, usando desta vez
as portas da continuidade na equipa em Sebring como ‘tubo de ensaio’ para Le
1998, novamente com um programa du- Mans. Se no aeródromo norte-americano
plo. Nos EUA, iria disputar o campeona- os resultados foram maus, a tripla Collard/
to IMSA com o Panoz de fábrica, assim Bernard/Lehto conseguiu terminar em
como provas ocasionais do campeonato Le Mans, embora apenas em 12º. Mas,
USRRC – que viria a tornar-se na Grand- desta vez, na segunda metade da época
Am Series – enquanto no FIA-GT iria pros- foram presença assídua no campeona-
seguir ligado ao construtor americano to ALMS, conseguindo mesmo alguns
através da DAMS. O modelo GTR-1 esta- resultados de relevo, embora Bernard/
va bem mais evoluído e as performances Collard não fossem além de um quarto
confirmaram-no, com o trio Bernard/D. lugar em Petit Le Mans. Compreendendo
Brabham/Davies a ser quarto nas 12h que o projeto Cadillac Northstar já dera
de Sebring. Éric foi ainda ao pódio em tudo o que tinha a dar, e que mesmo na
Lime Rock e Laguna Seca (IMSA) e em sua terceira evoluçãoestavalonge de ser
Minneapolis (USRRC). No campeonato competitivo, a direção da General Motors
FIA-GT, partilhando o carro com David decidiu transferir o financiamento para
Brabham, os resultados também evi- os Corvette de GT, que se revelavam ga-
denciaram um grande incremento no nhadores na categoria, acabando com a
andamento do Panoz - mesmo se ainda aventura dos protótipos. Quanto a Éric
não havia ‘cavalos’ para os Porsche e os Bernard, achou por bem que tinha che-
dominadores Mercedes - chegando ao gado a altura de se retirar.
pódio em Hockenheim e Dijon. Já Le Mans Éric Bernard podia não ser tão dotado
terminou em novo abandono. como Jean Alesi e Yannick Dalmas, mas
Em 1999 a Panoz optou por se concen- de longe não era um piloto desprovido de
trar no campeonato ALMS – sucessor do um talento acima da média. Infelizmente,
IMSA – agora com o novo Panoz LMP-1 tal como a grande maioria das jovens
Roadster S. Foi uma época de sucesso, promessas, uma coisa é ser-se bem-
em que Bernard/Brabham terminaram -sucedido nas categorias inferiores e
no segundo lugar, bem perto do cam- chegar à Fórmula 1, outra é sobreviver
peão Elliott Forbes-Robinson, vencendo nela. Éric sofreu precisamente na pele
em Portland, nas célebres Petit Le Mans esta segunda realidade, pois, não fos-
e em Road Atlanta (aqui acompanha- se a lesão, poderia ter tido uma carrei-
dos de Andy Wallace). Bernard disputou ra mais longa na categoria máxima do
ainda o campeonato SRWC com um Lola desporto automóvel. Afinal de contas,
B89/10-Judd inscrito pela DAMS, conse- deixou a F1 com apenas 30 anos, ainda
guindo mais três vitórias - Donington, a tempo de construir uma interessante
Nürburgring e Kyalami -, com Gounon carreira nos GT enosProtótipos,deixan-
a seu lado, para terminar o campeona- do bem patente a sua rapidez e enormís-
to em quinto. E, finalmente, terminou Le sima capacidade como piloto de testes e
Mans, com a tripla Bernard/Brabham/ desenvolvimento.
+44
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que ganha’ sem sair a perder. Assim, e pegando no CLA, a da marca alemã. Por isso não um caráter desportivo, que faz sobressair
tenho dúvidas que o Mercedes as superfícies galvanizadas em pratea-
marca de Estugarda deu continuidade ao seu conhecido CLA 180 d FL é um daqueles carros a que do e que contrastam com o ecrã central
conceito de coupés de quatro portas com o CLA 180 d FL ninguém fica indiferente, goste-se ou não. suspenso com um painel frontal lacado
Quanto encaramos o CLA 180 de frente a preto e uma moldura prateada à face.
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grelha e faróis de halogénio com luzes de soas, é mais adequado para dois adultos,
condução diurna, que refletem o desejo mas, no meu caso, os adolescentes que
de rodar no asfalto. Já a sua traseira faz fizeram o ‘teste’ revelaram-se encantados
sobressair o contorno ligeiramente in- com o conforto e comodidade a caminho
clinado do tejadilho, denotando-se um da escola.
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>> autosport.pt/automais
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pela simplicidade das suas formas, traço nado, assim como a disposição da consola o primeiro sentar. A posição de condução
OAudi A3 Sportback continua a que lhe cunha as características. central (com botões de acesso rápido às acolhe-nos de maneira aconchegante,
manter a génese a que o mo- funcionalidades do veículo e dois sticks com tudo devidamente ao alcance do
delo sempre nos habituou, de INTERIOR rotativos para o mesmo efeito), tudo está condutor, para o que contribui o volante
linhas simples e cuidadas. A direcionado para o condutor, facilitando a de excelente pega, os bancos confortáveis,
frente destaca-se pela grelha Às linhas exteriores simples, associa-se sua utilização. a disposições dos botões, direcionados
com contornos cromados, e por um interior que nos faz sentir estar num Os bancos são confortáveis e proporcio- para o condutor, e o seletor disposto ‘à
um capot esculpido, características que o irmão mais velho, de uma gama superior. nam uma boa postura ao sentar a todos medida’. Facilmente ficamos rendidos e
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alongar a carroçaria pelo seu todo, con- elegância na concepção e ergonomia dos à frente como atrás, também cumpre os rias à condução no dia a dia – quilómetros
ferindo-lhe dinâmica. Destaque também vários botões. Desde o volante, com boa requisitos. percorridos, tempo de viagem, consumo
médio e instantâneo, velocidade média e
instantânea, entre outros – funcionalida-
des a que facilmente se acede através do
volante multifunções.
Já em estrada o motor três cilindros re-
vela-se uma boa surpresa, com os seus
115 cv a parecerem até algo mais, nunca
se sentindo fragilidades na entrega de
potência ou que seria necessário mais
alguns ‘pós’ para o conjunto de 1255 kg
de peso. Isso joga muito a seu favor, com o
motor a mostrar uma grande capacidade
>> autosport.pt/automais
47
FT/ F I C H A T É C N I C A
em lidar com a estrutura do veículo. Por momentos de prazer, logicamente, à es- dução, de série destaque para: Audi Hold 1.0 / 115 CV
outro lado, o binário de 200 Nm, disponível cala das suas capacidades. O rolar do A3 é Assist; sistema de limitação de velocidade;
desde as 2000 rpm, garante-nos uma muito suave e fluído, sendo por isso praze- programa eletrónico de estabilização ESP; GASOLINA
agradável faixa de utilização para cada roso, e o motor apresenta uma sonoridade sensor de colocação dos cintos de segu-
relação, dispensando-nos da necessidade muito silenciosa. As suspensões atuam rança; e sistema Start/Stop. 9,9 S
de termos de recorrer à caixa – de bom em conformidade com o que se pede de
manuseamento – para compensar com um modelo que tanto pode ser para uma BALANÇO FINAL 0-100 KM/H
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défice de potência. Mesmo no trânsito, em se queira também para levar a família a conjunto que funciona harmonicamente. 4,5 L / 5,8 L (AUTOSPORT)
situações de pára-arranca, cada relação é passear. Também os travões lidam bem É, no fundo, uma proposta que agrada,
bastante permissiva, algo de muito agrado com as necessidades. Numa toada calma seja numa utilização diária ou esporádica, 100 KM
em condução. e dentro da legalidade, conseguem-se com pormenores que fazem olhar para
Se quisermos sentir um pouco mais o consumos na casa dos 5,8l. Registo que, ele com respeito e pensar que oferece 104
seu potencial, percebemos que os 115 cv num ritmo mais despreocupado, sobe comodidades e sensações que metem a
também têm uma palavra a dizer, mos- naturalmente para a casa dos 6,5l. concorrência em sentido. Em suma, uma G/KM- CO2
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1 do artigo 17° da Lei 2/99, de 13 de Janeiro, tomóvel disputadas em território nacional e de qualidade, opinando sobre tudo o ciosos, com total abertura à interatividade
ESTATUTO Lei da Imprensa, publica-se o Estatuto e no estrangeiro, relata acontecimentos que se passa na área do automóvel e dos com a sua comunidade de leitores. 4. O
EDITORIAL Editorial da publicação periódica AutoSport: ligados à competição automóvel, bem como automobilistas, numa perspetiva plural, re- AutoSport pratica um jornalismo pautado
1. O AutoSport é um semanário dedicado temas que versam o automóvel como bem cusando o sensacionalismo e respeitando pela isenção, sem comprometimentos
ao automóvel e aos automobilistas, nas de consumo, tanto na área industrial como a esfera da privacidade dos cidadãos. 3. ou enfeudamentos, tendo apenas como
suas mais distintas vertentes: desporto e comercial. O AutoSport pauta as suas opções edito- pressuposto editorial facultar a melhor
competição, comércio, indústria, segurança 2. O AutoSport está comprometido com riais por critérios de atualidade, interesse informação e a melhor formação aos seus
e problemática rodoviária. O AutoSport o exercício de um jornalismo formativo e informativo e qualidade, procurando apre- leitores, seguindo sempre as mais elemen-
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