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Published by hmilheiro, 2018-04-02 13:10:59

AutoSport_2101

AutoSport_2101

#2101 O SEMANÁRIO DOS CAMPEÕES
ANO 40
40
04/04/2018
anos
2,35€ (CONT.)
>> autosport.pt
DIRETOR PEDRO CORRÊA MENDES

FÓRMULA 1 >> ESPETÁCULO SOFRE
>> FOM PROCURA SOLUÇÕES
ULTRAPASSAR >> FALTA MAIS RODA COM RODA NA F1
PRECISA-SE
APRILIA
+ DORSODURO
2018
SEAT ARONA 1.6 TDI
XCELLENCE PÁG. 44 PÁG. 34

TAÇA DO MUNDO FIA DE CARROS DE TURISMO

MUITA EXPECTATIVA NO WTCR



3

I/ I N S TA N TÂ N E O SIGA-NOS EM EDIÇÃO

#2101
04/04/2018

f l> > a u t o s p o r t . p t
facebook.com/autosportpt twitter.com/AutoSportPT

REGRESSO Tiago Monteiro vai ter que prosseguir a sua recuperação durante mais algum tempo, mas a vontade e a motivação que José Luís Abreu
tem para voltar a correr estão a fazê-lo suplantar mais rapidamente o enorme desafio que lhe apareceu à frente.
DIRETOR-EXECUTIVO
S/ SEMÁFORO EM DIRETO
[email protected]
PARADO A ARRANCAR A FUNDO “Há quase um campo de força,
uma bolha à volta de cada carro. Um de abril, mentiras mil!
Muitas indefinições WTCR, a nova Depois da ‘procissão’ Um F1 que ataca o da frente não No dia 1 de abril deparei-
antes do arranque Taça do Mundo FIA de Melbourne, consegue aproximar-se, perde -me, como habitualmente,
do Campeonato de de Carros de Turismo espera-se muita muito desempenho”, Ross Brawn, com um grande números
Portugal de Velocidade animação na F1 de ‘tretas’, mas houve uma
promete muito no Bahrein ciente do ‘problema ultrapassagens’ em especial que me cha-
Turismos mou a atenção, porque é uma ‘peta’
“As equipas à nossa frente têm que não era nada mau ser verdade.
O SEMANÁRIO DOS CAMPEÕES NA ERA DIGITAL uma grande vantagem. Quisemos Não em toda a sua extensão, mas
reduzir a diferença, mas parece em termos globais.
Siga-nos nas redes sociais e saiba que cresceu ainda mais”, Nico O artigo referia uma bomba que caía
tudo sobre o desporto motorizado no no desporto motorizado Mundial, com
computador, tablet ou smartphone via Hulkenberg, preocupado ao ver ‘três’ Bernie Ecclestone a regressar com
facebook (facebook.com/autosportpt), grandes ‘lá longe’… uma nova disciplina para fazer con-
twitter (AutosportPT) ou em corrência à F1, chamada Grand Prix
>> autosport.pt “Na F1 há tantas coisas novas, One, baseada num monolugar sem
muitas pessoas e, especialmente, asa traseira, e asa da frente plana, sem
muitos botões no volante, é uma ‘adereços’, para descomplicar. Pneus
loucura”, Charles Leclerc, após o do mesmo tamanho à frente e atrás,
e motores capazes de desenvolver
‘embate’ com a nova realidade 1500 cv. Total ênfase na aderência
mecânica, sem DRS e sem turbulên-
“Acho que o tempo por volta não é cia. Os monolugares poderiam rodar
essencial na F1, o que precisamos colados, ninguém teria que andar a
é de verdadeiras corridas, porque poupar, combustível ou pneus, e um
isso é sinónimo de espetáculo”, teto orçamental para não haver tanta
discrepância de orçamentos.
Daniel Ricciardo, que acha os carros Não era necessário que se tratasse
atuais demasiado largos duma concorrente à F1, bom mesmo
era que os atuais responsáveis colo-
cassem como ‘ponto de honra’ a qua-
lidade do espetáculo. Tecnologia sim,
desde que relevante para os carros
de estrada, mas nada que colocasse
os orçamentos ao nível atual dos da
Mercedes, Ferrari e Red Bull.
É pena uma informação destas ser
veiculada a 1 de abril. Compreendo
que a F1 deva ser o pináculo da tec-
nologia, mas qualquer engenheiro
da F1 sabe o que deve fazer para que
essa não prejudique o espetáculo.
Quem gere a F1 parece estar atento
aos sinais, mas quanto mais tempo
perderem com grupos estratégicos ou
comissões de ‘estudo’, mais adeptos
vão abraçar outra causa qualquer, que
neste momento esteja a trabalhar
melhor.

4 F1/
FÓRMULA 1

FALTA DE ULTRAPASSAGENS NA FÓRMULA 1?

É PRECISO
TER CALMA

A temporada iniciou-se, tivemos apenas uma corrida, mas já se fazem ouvir
críticas à falta de ultrapassagens e a provas aborrecidas, urgindo a alterações

que modifiquem a situação. Mas será que o GP da Austrália foi assim tão
aborrecido? E terá sido tão diferente de outras provas realizadas em Melbourne?

Jorge Girão número baixo, segundo qualquer padrão, pido”, frisou o holandês. MELBOURNE, UM AMBIENTE DIFÍCIL
[email protected] o que motivou que Max Verstappen, Ross Brawn, o responsável técnico no
bastante frustrado por uma corrida em novo organigrama da Formula One Max Verstappen é claro: “São os carros
Tal como tem sido tradição que cometeu inúmeros erros que o atra- Management (FOM), admite que a cor- o problema, dado que não existia proble-
nos últimos mais de 20 anos, saram, afirmasse que dificilmente assis- rida de abertura da presente tempora- mas com as ultrapassagens” no traça-
o Campeonato Mundial de tiria à totalidade da prova de Melbourne. da não foi tão excitante como desejava, do australiano, que este ano tinha três
Fórmula 1 de 2018 iniciou-se “Uma completa perda de tempo. Eu des- apontando também que a falta de mu- zonas de DRS.
no maior país da Oceania sob ligaria a TV. Muito aborrecido. Damos o danças de posições em pista foi evidente. Contudo, a pista de Melbourne não é pró-
grande expectativa, dado que melhor para tentar alguma coisa, e es- “Faltou um ingrediente vital – as ultra- diga em mudanças de posição em corrida
a corrida realizada no circuito citadino tive sempre na zona de DRS, mas não passagens – dado que houve poucas – sem serem promovidas por problemas
de Albert Park, desenhado em torno de podemos fazer nada”, afirmou o jovem na primeira prova”, disse o inglês que técnicos ou situações anormais – e, mui-
um lago artificial, oferece-nos a primeira da Red Bull, que passou toda a corrida prosseguiu: “É vital que os carros pos- to embora este ano tenhamos verificado
indicação sobre o equilíbrio competiti- no escape de alguém devido a um mau sam rodar perto uns dos outros e pos- menos alterações na classificação, nas
vo das equipas – quem está forte, quem arranque, que o deixou no encalço de sam competir roda com roda. temporadas anteriores, apesar de mais,
errou no projeto, quem necessita rapi- Kevin Magnussen, e a um pião, que o Quando há uma pequena diferença en- as ultrapassagens foram também um
damente de um plano para endireitar atirou para trás de Fernando Alonso. tre dois carros, é quase impossível para 'bem escasso'.
a sua época. O holandês sublinhou que, apesar de o perseguidor aproximar-se suficiente- Em 2014 verificaram-se 24 manobras de
Para além disso, depois de três longos ter à sua frente carros muito mais len- mente para montar um ataque. troca de posição, mas a grelha de parti-
meses sem corridas da mais importante tos, era impossível suplantar os adver- Vimos isso com o Hamilton e o Vettel, da estava bastante 'baralhada' devido a
competição da FIA, todos os adeptos e sários que com que se bateu, apontan- com o Magnussen e o Verstappen no- uma qualificação disputada com chuva,
intervenientes estão ávidos por assis- do ainda outros exemplos: “O Haas era vamente, com o holandês e o Alonso e o que colocou diversos carros fora da
tir a eventos de grande emoção e inten- um segundo por volta mais lento que com o Ricciardo e o Räikkönen. Penso sua ordem competitiva, promovendo
sidade para curar a ressaca invernal. os Ferrari. Tiveram sorte em ter ficado à que perdemos muitas batalhas roda as ultrapassagens no domingo. Para
Como é habitual, quanto mais se ele- nossa frente. Aqui não se consegue ul- com roda. além disso, Lewis Hamilton, com um
vam as expectativas, mais fortes são trapassar. Basta olhar para o Hamilton E, pela primeira vez, até tivemos uma motor Mercedes a funcionar apenas
as possibilidades de uma desilusão, e e o Vettel. O mesmo aconteceu com o terceira zona de DRS precisamente para em cinco cilindros, foi uma presa fácil
normalmente esta acaba por dominar Alonso (ndr.: que conseguiu conter os incrementar as possibilidades de exis- para diversos pilotos nas duas voltas
diversos quadrantes sempre exigentes ataques do piloto da Red Bull). Eram tirem ultrapassagens”.
com tudo o que os rodeia – por vezes muito mais lentos, mas foi impossível Parece claro que, cinco ultrapassagens
apenas com os que o rodeia, esquecen- ultrapassá-los. Tentamos, mas não faz durante um Grande Prémio são pou-
do-se do centro… qualquer diferença. Não se consegue cas, mas será este um número desa-
Ao longo do Grande Prémio da Austrália ultrapassar mesmo quando se é um justado do ambiente que é o circuito
assistimos a cinco ultrapassagens, um segundo a um segundo meio mais rá- de Albert Park?

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5

em que esteve em pista. Dois anos de- que impede que os carros rodem próxi- momento em que as peças suplentes DE FACTO HÁ CORRIDAS
pois, em 2016, assistiu-se a 40 ultrapas- mos uns dos outros. não abundam por estarmos ainda em
sagens, mas uma vez mais situações es- Mas, de facto, se atentarmos aos anos plena fase de produção de componentes. ABORRECIDAS
tranhas contribuíram para o facto, com verdadeiramente representativos – 2017 Por fim, o traçado de Albert Park não
um Safety-Car e uma bandeira verme- e 2015 – assistiu-se apenas ao decrés- tem uma zona de grande exigência em Quer queiramos, quer não, haverão sem-
lha, ambas provocadas pelo violentíssi- cimo de uma manobra. No entanto, esta que os pilotos possam fazer a diferença, pre corridas aborrecidas, tal como há jogos
mo acidente de Fernando Alonso, a con- temporada, com o aprimoramento dos sendo maioritariamente composto por de futebol que são verdadeiros bocejos,
tribuírem para que a classificação fosse pacotes aerodinâmicos, poder-se-á ter chicanes seguidas de pequenas retas que ou encontros de basquetebol, ou partidas
alterada artificialmente, colocando pilo- assistido ao real golpe no número de demandam boa capacidade de travagem de ténis. É desavisado, sobretudo para os
tos fora das respetivas posições natu- ultrapassagens, inicialmente previsto e de aceleração por parte dos carros. protagonistas do campeonato, apontarem
rais, como foi o caso de Lewis Hamilton, para 2017. Posto isto, esperar muitas ultrapassa- que não conseguiriam ver a corrida por
por exemplo. Mas, podemos concluir que, apesar do gens numa corrida de Fórmula 1 disputa- ter poucos motivos de interesse.
2015 e 2017 são exemplos bastante mais desacordo de Verstappen – talvez frus- da no circuito de Albert Park é aguardar Na verdade, é a incerteza do resultado
fiáveis do número de mudanças de luga- trado pela performance sofrível que as- um milagre, que, por acaso, de tempos a final que excita os adeptos durante uma
res que ocorreram em pista. sinou - o circuito de Melbourne não é tempos, até acontece graças à instabili- prova de automóveis, sendo as tentativas
No primeiro caso verificaram-se 13 ultra- pródigo em permitir as ultrapassagens, dade climática que a região normalmen- de ultrapassagem a exteriorização dessa
passagens, no segundo, 12, o que ainda algo que se tem verificado desde que foi te vive em meados de março. emoção, e quando estas são concretiza-
assim evidencia que nesta época veri- introduzido no calendário, em 1996. das, muitas vezes definem o desfecho
ficou-se uma redução superior a 50% Para além disso, sendo um circuito cita- ULTRAPASSAGENS do duelo entre os dois pilotos que esta-
nas manobras que as pessoas apontam dino, com os muros e barreiras de prote- EM MELBOURNE vam em luta.
como as mais emocionantes nas corri- ção por perto, o facto de ser o primeiro 2018 5 No primeiro Grande Prémio da temporada
das de automóveis. Grande Prémio da época não ajuda, uma 2017 12 não assistimos a qualquer ultrapassagem
Com a entrada do novo regulamento téc- vez que, caso algo corra mal numa tenta- 2016 40 entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton,
nico em 2017 era esperada uma redução tiva de ultrapassagem, o mais certo é os 2015 13 mas a forma como este pressionou o pi-
de ultrapassagens, dado que a aerodinâ- carros travarem conhecimento aprofun- 2014 24 loto da Ferrari ao longo de grande par-
mica passou a ter maior importância, o dado com as barreiras de proteção num te da segunda metade da corrida levou
a que a incerteza pairasse no ar. Teria o
alemão material para suster o seu rival?

f1/
FÓRMULA 1

6

Conseguiria lidar com a pressão impos-
ta pelo piloto da Mercedes? – tudo ques-
tões que teriam de ser respondidas até à
bandeirada de xadrez e que definiriam a
classificação final da prova australiana,
desta feita com vantagem para o homem
da Scuderia.
PREPARAR O FUTURO
Se os circuitos têm uma influência deci-
siva no número de ultrapassagens a que
podemos assistir durante uma corrida –
o exemplo paradigmático será o traçado
de Monte Carlo, onde ninguém espera ver
trocas de posições em pista – também os
carros contribuem para tal.
Desde que a 'Caixa de Pandora', que é a
aerodinâmica, foi aberta no final dos anos
sessenta que se assiste a um decréscimo
gradual das ultrapassagens, simplesmen-
te por que as leis da física são imutáveis e
inultrapassáveis e quando um carro roda
muito próximo de outro, este rouba ar ao
seu perseguidor, que assim não poderá
contar com os seus apêndices aerodinâ-
micos para rodar à mesma velocidade do

>> autosport.pt

7

que o que precede. a ver”, afirmou o inglês em declarações aspetos – no que diz respeito à turbu- de a melhorar e reduzir a turbulência do
Contudo, Ross Brawn, que lidera o de- prestadas durante uma entrevista conce- lência que cria e também à sensibilida- monolugar da frente, assim como redu-
partamento técnico da FOM, não está dida à rádio norte-americana 'SiriusXM'. de que tem relativamente à turbulência zir a sensibilidade do perseguidor à tur-
disposto a baixar os braços e contratou No passado foram muitas as medidas que criada pelo monolugar que persegue. Não bulência. Estamos a tentar realizá-lo de
Pat Symonds e Jason Sommerville para foram tomadas de uma forma empírica, é a única área. Há uma ‘mobília’ de deri- forma correta e estruturada. Essa solução
o ajudarem na tarefa de criar um regu- sem qualquer estudo que apontasse a vas que vemos atrás das rodas diantei- será aplicada em 2021. Algo que possamos
lamento que transforme os monoluga- um determinado caminho, o que aca- ras que é igualmente sensível. E existem aprender, entretanto, e que sintamos ser
res de Fórmula 1 em máquinas capazes bou por criar situações em que as pseu- ainda outras áreas como o fundo plano e seguro, justo e correto introduzir, será fei-
de rodarem juntas e, assim, fomentar as do-soluções não alcançaram os resulta- a traseira que são igualmente sensíveis. to”, concluiu o inglês. A forma como dois
ultrapassagens. “Uma das coisas que co- dos esperados. Estamos a analisar todo o pacote, e não carros se relacionam aerodinamicamente
meçámos a analisar, e já estamos nisso O aileron anterior, com toda a sua com- creio que devamos tratar apenas de uma coloca problemas à existência de ultra-
desde há seis a nove meses, é um progra- plexidade atual, é muitas vezes apontado peça sem entender quais as implicações passagens, mas fazer soar os alarmes
ma para perceber como podemos habi- como o principal causador das dificulda- do impacto que terá. Portanto, estamos a apenas por que em Melbourne alguns
litar estes carros a competir uns com os des que os carros têm em seguir os que os olhar para uma solução total, uma solu- pilotos não conseguiram desenvenci-
outros de forma mais eficaz. Precisamos precedem, dado que este perde eficácia e, çãoinclusiva,de todos os componentes”, lhar-se de adversários, teoricamente,
de manter o desempenho aerodinâmico para além de reduzir a aderência dianteira, apontou o responsável da FOM. com carros menos competitivos, talvez
num nível alto, mas temos de fazer isso interfere também com toda aerodinâmica. O plano de Brawn passa por introduzir seja manifestamente exagerado.
de uma maneira mais benigna e mais Contudo, Brawn não pretende cometer os em 2021, quando entrar em vigor o novo Esperemos pela próxima prova, no fim
amigável para os carros que estão perto. erros do passado, não estando disposto ciclo regulamentar, um conjunto de me- de semana que se avizinha, já que tal-
Há quase um campo de forças, uma bo- a reduzir a importância deste apêndice didas que alcance os objetivos a que se vez o circuito de Sakhir permita mais
lha à volta de cada monolugar. Um car- sem perceber os problemas que poderá propôs, mas não coloca de parte ante- batalhas roda com roda. Porém, ver-
ro que ataca o da frente não consegue causar, apontando, por outro lado, que cipar algumas soluções, caso estas se dadeiramente fundamental será que a
aproximar-se, dado que, assim que fica existem mais componentes aerodinâ- revelem suficientemente convincentes. indefinição perdure até ao último mo-
a 1,5 a 2,0s do que o precede, perde mui- micos que contribuem para as dificulda- “Conhecemos a percentagem da queda de mento para que o interesse e a excitação
to desempenho. Começámos o programa des atuais: “A asa dianteira é, claramente, performance quando um carro se apro- se mantenha ao longo de todo o Grande
e estou muito animado com o que estou uma área muito sensível em ambos os xima de outro e já encontrámos formas Prémio do Bahrein…

F1/
FÓRMULA 1

8

MDEARCEEDMESONAÇF1ÃO À RAZÃO

Atualmente, são quatro as marcas que investem intensamente taram com a televisão enquanto andam Mercedes-AMG Petronas Formula 1 Team
na F1, gastando avultadas somas de dinheiro que por vezes de um lado para o outro da sala de estar e todas as outras equipas iniciaram uma
parecem ilógicas. Muitos de nós já nos questionámos quais poderão não entender. Experimentar a nova temporada de Fórmula 1 no Grande
pressão intensa do ‘pit-lane’, o trabalho de Prémio da Austrália, em Melbourne. Como
as motivações para estes tipos de programas, e se realmente equipa extraordinário e a explosão emo- CEO, estou confiante de que a nossa equi-
fazem sentido. Dieter Zetsche não tem qualquer dúvida sobre cional quando um plano recolhe dividen- pa realizará uma boa campanha rumo ao
a validade da presença da Mercedes na F1, deixando claro que dos na linha de chegada cativou-me para quinto título consecutivo de pilotos e de
este desporto”, afirma o alemão. construtores. Como adepto, desejo um
faz agora mais sentido que nunca Por outro lado, Zetsche aponta que para pelotão compactoe corridasexcitantes!”
o construtor de Estugarda a competição Apesar de toda a emoção que reconhece
Jorge Girão alguns apontem que o envolvimento de surge com naturalidade, uma vez que tem rodear a categoria máxima do desporto
[email protected] uma grande marca numa competição estado presente nas corridas de automó- automóvel e a participação da Mercedes
como a Fórmula 1 não passe de uma ma- veis desde os seus primórdios: “Para além nesta competição, Dieter Zetsche, quan-
Oconstrutorgermânicodespende nifestação de vaidade. da minha excitação pessoal, o automobi- do confrontado com a possibilidade do
por temporada mais de 300 mi- Zetsche, o CEO da Daimler desde 2006, ad- lismo sempre fez parte integral do ADN mundo dos Grandes Prémios ser um “di-
lhões de euros por temporada, mite que a emoção da própria companhia da Mercedes. nossauro do passado”, é bastante claro,
uma quantia pornográfica que não deixa de estar por detrás da Mercedes O primeiro carro batizado de ‘Mercedes’ – sublinhando a sua importância: “Muitas
representa 10% porcento da fa- no mundo dos Grandes Prémios, uma vez graças à filha de Emil Jellinek – foi o carro vezes as pessoas perguntam-me se a
tia do Orçamento de Estado de que ele próprio vibra com as corridas: “Sigo de corridas 35 hp. Um verdadeiro foguete… Fórmula 1 ainda é relevante. Não será uma
2018 dedicado à Saúde, o que leva a que a Fórmula 1 de perto há décadas. Mas su- no seu tempo. Há uma semana e meia a relíquia do passado, devido às alterações
ponho que todos aqueles que nunca gri-

>> autosport.pt 9

também em termos organizacionais o
mundo dos Grandes Prémios permite
que uma marca como a Mercedes pos-
sa evoluir.
Dieter Zetsche admite que a nova filosofia
da companhia, que está atualmente a ser
implementada, tem por base a aprendi-
zagem na forma de estar do construtor
na Fórmula 1.
“O número de funcionários na pista é li-
mitado a 60 engenheiros e mecânicos.
Isto significa que cada indivíduo tem de
assumir a completa responsabilidade
dos seus atos.
Todos os indivíduos podem fazer a dife-
rença entre vencer e perder uma corrida.
E, por vezes, as decisões são tomadas em
milésimos de segundo.
Uma vez mais, o automobilismo ensina
muito sobre os negócios.
AMercedes-AMGPetronasF1Teamvence
e perde junta – como equipa. Não se pro-
curam desculpas. Procuram-se soluções.
Se as coisas correm mal – e as coisas cor-
rem mal – a equipa lutará para regressar
ainda mais forte na corrida seguinte. Todos
os domingos é assim, sem parar.
Neste respeito, a Fórmula 1 reflete a mu-
dança cultural que estamos a realizar
em toda a companhia com o nosso pro-
grama ‘liderança 2020’: queremos mais
velocidade e flexibilidade, mais poder e
responsabilidade para o indivíduo e um
novoentendimentodevencereperderen-
quanto equipa para podermos aprender e
regressar mais fortes”, afirmou o alemão.

climáticas, à emersão dos carros elétri- de uma temporada da Guerra dos Tronos! mos na totalmente eletrificada Fórmula A EMOÇÃO AO SERVIÇO DAS VENDAS
cos e à condução autónoma do futuro? Para além disso, em 2014 a Fórmula 1 abra- E., o que demonstra os nossos valores de
Estou certo de que muitos já colocaram çou os motores híbridos. Podemos reunir perseguir as tecnologias do futuro sem Porfim,DieterZetsche apontaasquestões
estas questões. Da minha perspetiva, a muita experiência com a tecnologia híbri- deixarmos aquelas já comprovadas – par- emocionais como motivo para a presença
Fórmula 1 é profundamente relevante. da avançada com que lidamos. tilhamos Smarts e vendemos Classe-S. da Mercedes na Fórmula 1.
Talvez hoje mais que nunca”, vincou o No ano passado, o nosso motor alcançou Vendemos 12 modelos diferentes da A emoção, apesar de tudo, continua ain-
alemão nascido em Istambul. umaeficiênciatérmicade50%nodinamó- Mercedes por ano a uma média men- da a ser preponderante na compra de
Para o timoneiro da Daimler e todas as metro. Isto significa que hoje em dia o mo- sal fixa. um automóvel para a maior parte das
marcas associadas, o mundo dos Grandes tor da Mercedes consegue transformar Para além disso, vendemos bilhetes para pessoas, e nada melhor que um barril de
Prémios continua a ser uma plataforma metade da energia do combustível em transportes públicos através da nossa emoções explosivas, como é o mundo dos
para criar e desenvolver tecnologias com performance de pista. Os carros de es- aplicação. Oferecemos diesels de alta tec- Grandes Prémios, para distinguir a mar-
aplicação aos automóveis de estrada. trada, normalmente, têm uma eficiência nologia, híbridos plug-in, carros elétrios ca de Estugarda das suas concorrentes.
“A Fórmula 1 é um laboratório de pes- térmica de 30% a 35%. e a fuel-cell. E apoiaremos a Fórmula 1 e “Mostrar-nos cada vez mais fortes e co-
quisa e desenvolvimento por excelên- E podem ter a certeza de que todos nós a Fórmula E”. locar o derradeiro esforço para conquis-
cia. Os carros de Fórmula 1 são os car- aprendemos na pista a construir moto- tar o troféu no último momento é o que
ros mais conectados que existem. Estão res e carros Mercedes ainda mais eficien- A FÓRMULA 1 INOVA NA ORGANIZAÇÃO torna a emoção pura no argumento mais
equipados com uma bateria de sensores. tes para as estradas públicas”, enfatizou Se no campo da tecnologia a Fórmula 1 importante.
Numa sessão de treinos de 90 minutos, Dieter Zetsche que assumiu que as cor- continua a ser uma mais-valia para os Mais de 350 milhões de pessoas assisti-
por exemplo, só os dados relacionados ridas fazem parte do futuro da Mercedes: construtores, que têm um ambiente pro- ram à Fórmula 1 através da televisão em
com os pneus igualam os dados de DVD “A partir de 2019, por exemplo, entrare- pício ao desenvolvimento de novas ideias, 2017 – é muita gente em excitação durante
duas horas em inúmeros fins de semana.
A Fórmula 1 toca algumas das mais funda-
mentais emoções humanas: paixão (pela
equipa ou piloto favorito), aversão (rela-
tivamente às restantes equipas), agonia
(quando se perde uma corrida) ou euforia
(quando tudo corre bem) – para além da
experiência sensorial que advém da velo-
cidade dos carros e do cantar dos motores.
A Fórmula 1 consegue oferecer tudo o
que precisamos para um fim de semana
completamente emocionante”, garantiu
o CEO da Daimler, que concluiu: “Por tudo
isto, a Mercedes continua a investir nas
corridas!”

10 WTCR/
TAÇA DO MUNDO FIA DE CARROS DE TURISMO

ADMIRÁVEL Oprimeiro fim de semana de
MUNDO NOVO abril traz consigo a estreia
de uma das competições que
Arranca no próximo fim de semana, em Marrocos, o novo mais expectativa está a criar.
WTCR: Taça do Mundo FIA de Carros de Turismo. Uma O WTCR é o sucessor do WTCC
que nos últimos anos foi de-
competição em que está garantido um bom plantel, e em que se finhando, devido à exigência financeira
antevêem grandes corridas. Prognósticos? Só depois do ‘jogo’... das suas máquinas. O formato agora ado-
tado é mais barato, menos complicado e
Fábio Mendes mais apelativo para equipas privadas e
[email protected] até para as marcas, que têm assim uma
forma relativamente barata e eficiente
de promover os seus carros de gama
média, embora não o possam fazer de
forma direta. Um palco onde todos de-
verão ter oportunidades iguais de bri-
lhar e em que os maiores beneficiados
são… os fãs.

>> autosport.pt

11

O WTCC no seu último formato não era já com o abandono da Citroën e da Lada. a acordo e o WTCR teve assim luz verde. vres, teremos uma qualificação de 30
um mau campeonato. Os pilotos eram Embora tenha sido um ano muito bom Uma mudança que foi vista de forma minutos (40 em traçados citadinos) e
bons, havia algumas marcas envolvidas, de seguir, com corridas entusiasmantes positiva pela quase totalidade dos in- uma corrida. No domingo teremos uma
os carros eram fantásticos e o calendário e luta pelo título até ao fim, o destino do tervenientes. Mesmo o facto de a maior qualificação com três partes (Q1, Q2 e Q3,
tinha pistas muito interessantes. Mas os campeonato estava traçado e apenas competição de turismos ter passado de à semelhança do que existia no WTCC).
custos de produção e desenvolvimento 16 carros em pista era manifestamen- um campeonato para uma taça do mun- A Q1 terá a duração de 20 minutos (30
das máquinas era tremendo (bem acima te pouco para as ambições da FIA e do do (a regulamentação TCR não permite nos citadinos) e determina os 12 pilo-
de um milhão de euros). Um campeona- promotor. Era preciso mudar. a presença de forma directa das marcas, tos que passam à Q2, que terá 10 minu-
to claramente feito a pensar em marcas, Foram várias as soluções propostas, mas fator exigido num campeonato do mun- tos (15 nos citadinos) onde ficaremos a
que não vingou porque a Citroën não deu a utilização da regulamentação TCR era do) não esmoreceu o entusiasmo que conhecer os 5 pilotos que irão para a Q3
a mínima hipótese de sucesso aos ad- a que fazia mais sentido. Uma competi- esta nova proposta trouxe. para definir o top 5. A segunda corrida
versários e assustou os possíveis inte- ção mais barata, mais equilibrada, com do fim de semana terá grelha invertida
ressados. Apenas a Volvo teve coragem um BoP que permite que todos os carros O FORMATO e a terceira usará os resultados da se-
de se juntar à Honda e à Lada na perse- tenham possibilidade de vencer e um O formato do fim de semana foi revisto gunda qualificação para formar a grelha.
guição aos franceses, mas já numa fase leque de máquinas de várias marcas. para esta nova era. A grande novida- O sistema de pontuação para a corrida 1
em que o interesse se ia desvanecendo Juntando isto à máquina promocional de passa pela introdução de mais uma (27-20-17-14-12-10-8-6-4-2) será dife-
face à inevitabilidade das vitórias da do WTCC, a receita tinha tudo para dar corrida por ronda, com um total de três rente da pontuação da corrida 2 (25-18-
equipa gaulesa. 2017 foi o canto do cisne, certo. As partes interessadas chegaram provas. No sábado, além dos treinos li- 15-12-10-8-6-4-2-1) e da corrida 3 (30-

wtcr/
TAÇA DO MUNDO FIA DE CARROS DE TURISMO

12

23-19-16-13-10-7-4-2-1). A qualificação O CALENDÁRIO corrida em Ningbo (29/30 de setem- siderasse um dos pontos mais altos do
no domingo dá pontos aos 5 mais rápidos bro) e a estreia do traçado citadino de campeonato do ano passado. O espe-
que passam à Q3 (5-4-3-2-1). O calendário do WTCR usa essencial- Wuhan (5/7 de outubro). A penúltima táculo pode sair beneficiado com estes
Devido à não presença oficial das mar- mente a base do WTCC do passado. Há ronda será feita em Suzuka (27/28 de carros e o calor dos fãs portugueses irá
cas, o conceito de MAC3 foi logicamente algumas novidades para este ano, mas outubro) e o grande final está marca- por certo fazer novamente a diferença.
colocado de lado, mas, em compensação, na grande maioria as pistas serão as do para o Circuito da Guia, em Macau
surgiu uma novidade interessante, com mesmas que vimos nos últimos anos (15/18 de novembro). É um calendário ENTUSIASMO VISÍVEL
a introdução do conceito MVD, ou seja, o no campeonato do mundo de turismos. com grandes pistas, especialmente na Se tivéssemosderesumiroestadodees-
melhor piloto do fim de semana, um pré- A primeira ronda decorre já no pró- primeira metade do ano, com a visita a pírito vivido na apresentação aos média
mio patrocinado pela Tag Heuer que irá ximo fim de semana em Marraquexe circuitos de que os fãs e pilotos gostam do WTCR numa palavra, a nossa esco-
premiar o piloto que melhor pontuação (Marrocos). Segue-se Hungaroring muito. A estreia de mais um circuito ci- lha seria sem dúvida entusiasmo. Todos
tiver no total das três corridas. Outra gran- (07/08 de abril, Hungria), Nürburgring tadino, em Wuhan, está a gerar muita os envolvidos nesta nova competição
de novidade confirmada na última quar- (10/12 de maio, Alemanha), e à quarta expectativa e as duas últimas jornadas, estão claramente motivados para uma
ta feira é a transmissão online de forma ronda temos a primeira novidade com com as passagens pelo fantástico tra- nova era e ninguém coloca sequer a mí-
gratuita da primeira qualificação e corri- a entrada em cena de Zandvoort (19/21 çado de Suzuka e pelo mítico Circuito da nima dúvida de que este é o caminho cer-
da do fim de semana via redes sociais ou de maio, Holanda). A quinta prova, que Guia, serão sem dúvida momentos mar-
pelo site da Oscaro em vários países, in- marca o meio da época, será novamente cantes. Mas o Autosport pôde confirmar
cluindo Portugal. As corridas de domingo no Circuito de Vila Real (23/24 de junho), com algumas das várias pessoas pre-
serão transmitidas como habitualmente. última prova em solo europeu. A partir sentes que a ronda de Vila Real é enca-
Desta forma, o WTCR volta a misturar o daqui a caravana do WTCR começa a fa- rada com grande entusiasmo também.
melhor do TCR (que tinha transmissão ao zer muitos mais quilómetros com a vi- Foram vários os jornalistas e pilotos a
vivo nas redes sociais) e do WTCC (com sita ao traçado de Termas de Rio Hondo lembrarem as fantásticas imagens da
uma grande equipa de produção). (04/05 e agosto, Argentina). Segue-se festa portuguesa, havendo quem con-
uma dupla jornada na China, com uma

NOVOSPNEUSPARA AURELIENCOMTE FALOU-NOSDO 308TCR
NÜRBURGRING
O jovem francês falou-nos um pouco das melhorias
A Yokohama vai finalmente aceder ao pedido de vários pilotos que foram introduzidas na nova máquina francesa. As
e apresentará uma versão reforçada dos seus pneus para a competições do ano passado serviram para entender
ronda alemã do WTCR. Os problemas com os pneus sucederam- as fraquezas e os pontos fortes do 308 Cup, que serviu
se no Inferno Verde, com Tiago Monteiro a pagar uma elevada de base para o TCR. Comte, que é piloto Peugeot, esteve
fatura por essas falhas. Para evitar mais problemas, será directamente envolvido no desenvolvimento do carro:
introduzido um pneu exclusivo para essa prova. “O carro foi melhorado ao nível de motor, ganhámos
mais potência, evoluímos o chassis e a aerodinâmica, o
que levou a uma alteração do comportamento do carro leve, deverá ser mais poupado nos pneus e estar mais
significativa em relação ao Cup. Queríamos fazer um Kit adaptado a traçados mais sinuosos, ficando, no entanto,
para adaptar ao Cup e assim os clientes poderem fazer a perder em traçados com retas longas. Ter apenas dois
dele um TCR, mas tal não foi possível, tal a diferença 308 em pista será uma desvantagem pois haverá menos
entre as máquinas. O projeto ficou um pouco atrasado informação para partilhar e a evolução do carro pode ser
com isso e os carros novos ficaram apenas prontos na assim mais lenta.
semana passada.”
A primeira jornada será de descoberta, o que não deverá
beneficiar muito os resultados. Mas Comte afirmou
que esperava ter em Hungaroring uma ideia melhor do
que o carro é capaz. Uma vez que usa um bloco mais

>> autosport.pt

13

YVANMULLER SERÁMAISCHEFE
DE EQUIPAQUE PILOTO

O tetracampeão francês pareceu algo resignado com o seu regresso à competição.
Muller já tinha tratado da sua reforma, mas uma exigência de um dos apoios para a
sua equipa levou a que voltasse a colocar o capacete: “Sinto-me cansado pois fazer um
projeto destes exige muito. Mas é um desafio entusiasmante e estou contente por ter
o Thed comigo. O meu papel com ele será muito semelhante ao do ano passado. Estou
aqui completamente focado na equipa e a minha ideia era ficar com o Thed e outro
piloto mas foi exigido que eu também pilotasse e aceitei pela equipa. Mas estou a
competir pela equipa e não por mim.”
Quanto à escolha da Hyundai, o francês explicou que esta foi feita em conjunto com
a equipa e os parceiros, depois de ter contactado várias marcas: “Falei com várias
marcas, mas a escolha foi uma decisão de equipa assim como dos nossos parceiros.
Quem paga decide. Acho que este TCR é uma boa base e falei há 5 anos atrás que era
uma melhor opção a nível económico. O TC1 era um excelente carro, mas era três vezes
mais caro. Os TCR são uma excelente solução.”
Muller foi o único que se manifestou claramente contra as três corridas por fim de
semana afirmado que duas corridas seriam mais que suficientes e que este aumento
de custos é algo desnecessário.

to. Vive-se um ambiente como há muito o desfecho deste campeonato. O Balance P/ P I L O T O S
não se via. O campeonato está a criar of Performance (BoP) tem como objetivo
grande expectativa nos fãs assim como tornar todas as máquinas do plantel o mais São 25 os pilotos que estarão presentes a tempo inteiro no WTCR. As últimas
nos pilotos e equipas que sabem que vão equivalentes possível, para evitar domí- confirmações foram conhecidas na semana passada e agora temos uma perspetiva
ter um nível competitivo muito alto, com nios exacerbados. A fórmula tem resul- geral do que poderá ser o campeonato. Em teoria é uma mistura de experiência com
vários candidatos aos primeiros lugres. O tado no TCR e espera-se que faça o mes- juventude, sempre aliada a muito talento. É uma das grelhas mais interessantes dos
equilíbrio e as grandes batalhas em pista mo no WTCR. Os Hyundai e os Honda são últimos anos com grandes nomes, estreias e regressos ao mais alto nível.
que se antecipam são os principais fato- claramente os carros mais fortes e sem
res apontados por todos como os princi- BoP seriam claros candidatos a vencer.
pais atrativos do WTCR. Se o que a teoria Com o BoP o desejo é que tudo fique mais
diz se verificar na prática, iremos ter um nivelado. Esperava-se que os números
campeonato de altíssimo nível. do BoP fossem conhecidos na semana
passada, mas apenas serão desvenda-
BOP, A SIGLA MALDITA dos na quinta feira, segundo soubemos
É um dos fatores que poderá influenciar por um responsável da FIA.

C/ C A L E N D Á R I O 5 NORBERT MICHELISZ HUN BRC RACING TEAM HYUNDAI I30 N TCR
7 AURÉLIEN COMTE FRA DG SPORT COMPÉTITION PEUGEOT 308TCR
7/8 ABRIL MARRAQUEXE (MARROCOS) 8 NORBERT NAGY HUN ZENGŐ MOTORSPORT CUPRA TCR
28/29 ABRIL HUNGARORING (HUNGRIA) 9 TOM CORONEL NED BOUTSEN GINION RACING
11/13 MAIO NÜRBURGRING NORDSCHLEIFE (ALEMANHA) 10 GIANNI MORBIDELLI ITA TEAM MULSANNE HONDA CIVIC TYPE R TCR
19/21 MAIO ZANDVOORT (HOLANDA) 11 THED BJÖRK SWE YVAN MULLER RACING ALFA ROMEO GIULIETTA TCR
23/24 JUNHO VILA REAL (PORTUGAL) 12 ROB HUFF GBR SÉBASTIEN LOEB RACING
4/5 AGOSTO TERMAS DE RÍO HONDO (ARGENTINA) 15 JAMES THOMPSON GBR MÜNNICH MOTORSPORT HYUNDAI I30 N TCR
29/30 SETEMBRO NINGBO 1 (CHINA) 18 TIAGO MONTEIRO POR BOUTSEN GINION RACING VOLKSWAGEN GOLF GTI TCR
5/7 OUTUBRO NINGBO 2 (CHINA) 20 DENIS DUPONT BEL COMTOYOU RACING
27/28 OUTUBRO SUZUKA (JAPÃO) 21 AURÉLIEN PANIS FRA COMTOYOU RACING HONDA CIVIC TYPE R TCR
15/18 NOVEMBRO MACAU (MACAU) 22 FRÉDÉRIC VERVISCH BEL COMTOYOU RACING HONDA CIVIC TYPE R TCR
23 NATHANAËL BERTHON FRA COMTOYOU RACING
25 MEHDI BENNANI MOR SÉBASTIEN LOEB RACING AUDI RS 3 LMS
27 JOHN FILIPPI FRA CAMPOS RACING AUDI RS 3 LMS
30 GABRIELE TARQUINI ITA BRC RACING TEAM AUDI RS 3 LMS
48 YVAN MULLER FRA YVAN MULLER RACING AUDI RS 3 LMS
52 GORDON SHEDDEN GBR WRT VOLKSWAGEN GOLF GTI TCR
63 BENJAMIN LESSENNES BEL BOUTSEN GINION RACING
66 ZSOLT SZABÓ HUN ZENGŐ MOTORSPORT CUPRA TCR
68 YANN EHRLACHER FRA MÜNNICH MOTORSPORT HYUNDAI I30 N TCR
69 JEAN-KARL VERNAY FRA WRT HYUNDAI I30 N TCR
7 MAŤO HOMOLA SLO DG SPORT COMPÉTITION
74 PEPE ORIOLA ESP CAMPOS RACING AUDI RS 3 LMS
86 ESTEBAN GUERRIERI ARG MÜNNICH MOTORSPORT HONDA CIVIC TYPE R TCR
88 FABRIZIO GIOVANARDI ITA TEAM MULSANNE
CUPRA TCR
HONDA CIVIC TYPE R TCR

AUDI RS 3 LMS
PEUGEOT 308TCR

CUPRA TCR
HONDA CIVIC TYPE R TCR
ALFA ROMEO GIULIETTA TCR

wtcr/
TAÇA DO MUNDO FIA DE CARROS DE TURISMO

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TIAGO MONTEIROMOTIVADOPARAREGRESSAR

Tiago Monteiro falou sobre a sua os médicos dizem.” Para Monteiro, além da pode beneficiá-lo, pois isso implica mais uma característica da máquina do ano
recuperação e o período mais complicado recuperação física depois do pior acidente pontos para conquistar, e com tantos passado que creio que se mantém. No
da sua carreira. Depois do acidente o da sua carreira, há também uma mudança pilotos a lutar pelos melhores lugares, tal ano passado perdíamos muito ao nível
piloto nunca perdeu a vontade de querer significativa com várias novidades: “É poderá fazer com que a sua ausência nas da eficiência aerodinâmica e o carro
voltar a correr: “Depois do acidente eu não um recomeço para mim, com um novo primeiras corridas não faça estragos à sua era fraco nesse aspeto. Agora com esta
conseguia andar, não conseguia ver, não campeonato, uma nova equipa, um novo candidatura ao primeiro lugar. configuração, o carro é logo à partida
conseguia correr, mas a única coisa que carro e um novo colega de equipa. O que Quanto às diferenças entre os TC1 e os melhor na aerodinâmica e foi aprimorado
me passava pela cabeça era a vontade está a acontecer ao campeonato é o que TCR, Monteiro explicou de forma simples em todos os outros aspetos.“ Quanto ao
de voltar a correr. Pode parecer estúpido já devia ter acontecido há dois anos. Custa e detalhada: “O carro é muito diferente BoP Monteiro não escondeu uma certa
e até irrealista, mas tem sido a minha ainda mais não estar presente desde o de um TC1, que era praticamente um preocupação, e admitiu que todas as
vida durante mais de 20 anos. Claro que início com este nível de entusiasmo." protótipo, muito caro de produzir, equipas esconderam o jogo: “Estou um
se pensa na família em primeiro, mas O piloto português não espera grandes manter e desenvolver. Este carro é pouco preocupado com o BoP. Estivemos
depois do primeiro impacto volta-se logo surpresas em Marrocos e acredita que mais simples, mais barato e a base muito fortes no teste enquanto a Hyundai
a pensar na competição. Ao longo destes o equilíbrio será a nota dominante neste do TCR é o Type R, que já é muito boa. esteve dois segundos por volta mais lenta,
sete meses nunca pensei em parar. A única ano, e que o mais regular terá vantagem. O carro vai ser tendencialmente mais o que é irrealista. Não vai ser ideal para
forma de parar seria se não conseguisse O facto de haver agora três corridas indicado para pistas mais técnicas. Era nós porque fomos os mais fortes.”
recuperar a 100%. Não voltaria para fazer
número apenas. Felizmente a recuperação
está a correr muito bem, mas para tal é
preciso ter a motivação. Seria muito fácil
desistir, mas a motivação que tenho de
regressar permite-me ultrapassar todos
os desafios, que têm sido muitos. Tive
médicos que me disseram que demoraria
um ou dois anos para regressar a um carro
de corrida e sete meses depois consegui
fazê-lo. Em Zandvoort não tive problemas
ao nível físico assim como em Monza.
O único problema é mesmo a visão que
ainda não está a 100%. Durante quatro ou
cinco meses estive a ver a dobrar, agora
já não acontece, mas a minha visão ainda
demora a adaptar-se aos movimentos
rápidos. Mas desde Zandvoort que sinto
que também já melhorei um pouco nesse
capítulo. Mas reconheço que ainda não
estou a 100%. Tenho de esperar pelo que

TARQUINIE MICHELISZEM SINTONIA

A dupla da BRC trocou muitos elogios e palavras Norbi ao volante. Se estiver em posição de o ajudar
de circunstância, mas claramente que Tarquini e a ganhar o título, vou ajudar.”
Michelisz irão trabalhar em sintonia em prol do Michelisz, por seu lado, sente-se como se estivesse
objetivo comum. a começar a sua carreira. O entusiasmo que está
Tarquini afirmou que se sentia como no início do a viver é semelhante ao do seu início do seu
ETCC em que vários grandes nomes e marcas se percurso competitivo: “Sinto-me como se estivesse
envolveram e falou um pouco do que sentiu no ano a começar tudo de novo, mas com muito mais
passado: “Estou ansioso por começar a época que confiança. Esta é a minha maior mudança em
será por certo muito boa. Muitos carros, grandes relação ao carro e às pessoas desde o início da
pilotos, boas equipas. Espero que o espetáculo minha carreira.”
seja bom, especialmente na TV. Sinto um espírito O piloto lembrou ainda os carros do ano passado,
semelhante ao vivido no ETCC no início dos anos mas minimizou as diferenças de andamentos: “Os
2000. O ano passado foi complicado para mim TC1 eram excitantes de conduzir mas não espero
por não estar a correr. Tinha apenas a missão uma diferença demasiado grande ao nível dos
de desenvolver o carro e não sabia se iria correr tempos. As pessoas não vão notar a diferença e a
com ele depois disso. Mas a meio do ano passado competição vai ser mais renhida e equilibrada. Se
começámos a falar dessa possibilidade que eu fosse espetador também estaria entusiasmado.
felizmente se concretizou.“ Vais ser um campeonato espetacular.”
O italiano também admitiu que foi o próprio a fazer Quanto à saída da Honda, Norbi justificou a decisão
força para trazer Michelisz para a equipa: com a necessidade de abraçar novos desafios: “Saí
“Fiz o que estava ao meu alcance para que o da Honda porque tive vontade de mudar. Não foi
Norbi viesse para a equipa. Trabalhámos juntos por causa do carro, pois o Civic é espantoso e um
no passado e é mais fácil para mim, já que nos grande passo em relação ao carro anterior. Mas
conhecemos bem. E se eu não puder ganhar fico há alturas na vida em que sentimos que temos de
contente se o carro que desenvolvi ganhar com o fazer coisas novas e foi o que quis fazer.”

PEPEORIOLAESPERAUMBOPEQUILIBRADO >> autosport.pt

O piloto espanhol da Campos Racing confia por isso está tudo mais ou menos nivelado. 15
que o BoP será o ideal para que tenhamos Acredito que o piloto que fizer menos erros
um campeonato competitivo e interessante: é o que vai vencer. No ano passado ganhei JEAN-KARL VERNAY
“O BoP do TCR já provou que funciona e por mais corridas que Jean-Karl Vernay mas foi SEM CERTEZASAINDA
isso o sucesso desta competição em vários ele o campeão.”
campeonatos. Se tivermos uma Hyundai Falámos com o vencedor do TCR Internacional por breves
ou uma Honda mais fortes que os outros, o minutos enquanto via a tabela de tempos da sessão de
espetáculo fica comprometido e voltamos treinos. O piloto estava a ter o primeiro contacto com
aos tempos da Chevorlet ou da Citroën. a sua nova máquina e admitiu que havia ainda muito
No ano passado as últimas cinco corridas trabalho pela frente: “É o nosso primeiro teste a sério
tiveram cinco vencedores diferentes. É isso com o carro. Temos ainda muito trabalho de afinação
que as pessoas querem.” para fazer, mas para já corre tudo bem. Acreditamos no
Oriola acredita que o Cupra é um bom carro potencial do Audi e foi esse mesmo o motivo da troca.
e capaz de lutar por vitórias e pelo título Mas os Hyundai e os Honda são os carros mais rápidos
com o BoP adequado. Acredita que ninguém por isso teremos de esperar pelo BoP para ver o que
tem vantagem significativa e que os pilotos vamos fazer.”
vindos do TCR não estão beneficiados em
relação aos restantes: “Os pilotos do WTCC
têm a vantagem de conhecer as pistas e os
pneus. Nós conhecemos melhor os carros e

THEDBJÖRKSEMPRESSÃOESTEANO

O atual campeão do mundo de turismos está a gostar desta nova
experiência. Embora apenas na semana passada tenha tido o
primeiro contacto com o carro, Björk está feliz por voltar a trabalhar
com Muller, que considerou fundamental na conquista do título em
2017: “É tudo muito novo e estou muito contente por ser colega de
equipa de Yvan. A sua experiência foi fundamental, especialmente na
ronda de Macau, um traçado onde nunca tinha estado. A pressão era
enorme, mas os seus conselhos foram muito valiosos.”
Agora com o título no bolso, Björk encara este novo desafio com
uma maior serenidade: “Estou aqui graças ao convite do Yvan.
Depois de vencer o título estava disposto a acalmar um pouco e dar
mais atenção à minha família, mas surgiu este convite e aceitei.
Acho que foi a melhor opção para mim e quero manter-me por aqui
pois acredito que haja vontade de ressuscitar o campeonato do
mundo e quero defender o meu título.”

FRANÇOISRIBEIRO NÃOABRIUOJOGO

Numa breve conversa no pit lane do circuito da Catalunha, François Ribeiro não se alongou
muito em relação à prova de Vila Real: “Estes últimos quatro meses foram os mais difíceis
da minha vida, com muito trabalho para colocar o WTCR de pé. Estamos satisfeitos e
entusiasmados com o resultado final. Quanto a Vila Real, vamos manter a Joker Lap. Pedi
especificamente ao presidente Rui Santos para não fazer alterações ao traçado. Se os
pilotos continuarem a dizer que não é possível ultrapassar em Vila Real com estes carros,
deverão ficar em casa. Os Wild Cards serão preferencialmente para o piloto do país que
recebe a prova. Já tenho uma ideia para Vila Real, mas não vou adiantar mais nada.”

TEAMMULSANNEADESENVOLVER O CARRO

Fabrizio Giovanardi e Gianni Morbidelli são duas lendas dos turismos que regressam agora
ao palco maior da categoria. Os pilotos foram a escolha da equipa pela sua experiência
que pode ser fundamental no desenvolvimento do carro. Michela Cerruti, responsável pela
equipa Mulsanne (a mais italiana de todas), afirmou que a equipa está pronta para a luta
pelos lugares cimeiros depois de dois anos de desenvolvimento do Alfa Romeo Giulietta: “O
primeiro ano de desenvolvimento do carro foi complicado, mas no ano passado já tivemos
alguns bons resultados. O carro voltou a dar um salto qualitativo e conseguimos melhorar
alguns pontos fracos, como era o motor, que tinha pouca potência em baixo regime, o que
nos tornava alvos fáceis em pistas mais lentas. A nossa escolha de pilotos foi feita com
base na experiência e qualidade. Estamos muito satisfeitos por estar no WTCR.”

16 CPVT/
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE VELOCIDADE TURISMOS

VAINDOANNOOVVOA Faltacercadesemanaemeiaparao Motorsport), embora tal tenha sido sol de
Vai arrancar mais uma época do nacional arranque de mais um ano de velo- pouca dura pois o domínio de Francisco
de velocidade, este ano denominado CPVT: cidade nacional. Depois de em 2017 Mora (Veloso Motorsport) voltou a fazer-
Campeonato de Portugal de Velocidade Turismos. É ter ficado claro que a experiência -se sentir, tal como na época anterior.
a terceira edição da categoria rainha da velocidade com Espanha, via TCR Ibérico, não O piloto do Porto venceu quatro corridas
nacional no formato TCR, e se o objetivo ainda resultou, Portugal segue agora o consecutivas e apenas Francisco Abreu
não foi conseguido a 100%, nos anos anteriores seu próprio caminho. Por cá tenta-se soli- (Team Novadriver) conseguiu interrom-
pudemos ver que esta fórmula tem potencial dificar melhor o TCR, um percurso que na per esta senda vitoriosa na segunda cor-
teoria é bom – veja-se o êxito dos TCR a rida de Vila Real.
Fábio Mendes nível internacional - mas que em Portugal Mora venceu mais três corridas segui-
[email protected] precisa ainda de se entranhar melhor, das e sagrou-se campeão na penúltima
de modo a que o leque de concorrentes ronda em Braga. A luta pelos restantes
Fotos Nuno Organista se alargue como o campeonato merece. lugares do pódio final foi renhida, com
Curiosamente, nos ralis, funcionou um Francisco Abreu a conquistar o segun-
pouco uma espécie de efeito bola de neve, do lugar, com a dupla Rafael Lobato/
em que o surgimento de um ou outro pro- Patrick Cunha a fechar o top 3 e com
jetoimportantetrouxea ‘reboque’vários Edgar Florindo (Speedy Motorsport)
outros em catadupa. Talvez seja um pou- por perto, tendo mostrado uma forma
co isso o necessário na velocidade, dado notável nas duas últimas provas, su-
que para já há ainda algumas hesitações. bindo oito vezes consecutivas ao pó-
Mas antes de irmos ao que nos reserva dio. João Carvalho (Veloso Motorsport)
2018, vamos recordar um pouco do que fechou o top5.
foi 2017, uma temporada que começou O campeonato foi interessante, houve
com a vitória de Rafael Lobato (Veloso muitas e boas lutas, embora tenha per-

>> autosport.pt

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dido algum fulgor ao longo do ano, com No TCR2, uma categoria que teve pou- Competição uniu esforços com a Martins 2018 À VISTA
várias ‘desistências’. ca expressão, o projeto de João Sousa Speed na segunda metade do ano e o re-
Manuel Pedro Fernandes (que fez o seu manteve-se forte durante toda a época, sultado foi interessante, mostrando ser Depois de uma breve retrospetiva do ano
regresso a tempo inteiro) ainda fez as pri- com o piloto a evoluir a sua máquina e uma boa base para o futuro. Um exem- passado, é tempo de olhar para o futuro e
meiras três rondas mas saiu do campeo- a mostrar que outras estruturas e pi- plo a ter em conta, numa categoria que para a época de 2018. O campeonato des-
nato a meio, assim como Nuno Batista, e lotos deveriam olhar para este concei- merece mais atenção. No cômputo ge- te ano terá cinco jornadas, que passaram
Gustavo Moura também decidiu tam- to de outra forma. Vimos novos nomes ral tivemos corridas interessantes, com por quatros pistas nacionais onde se es-
bém não participar na derradeira ronda a surgirem como Rita Graças e André excelentes pilotos em pista, mas com pera muita ação.
do campeonato. Lavadinho, que resolveu cumprir o so- um número de participantes reduzido, O formato dos fins de semana contará
A novidade para 2017 era o TCR Ibérico, nho de se tornar piloto. A Garagem Viega o que não agrada a ninguém. com dois treinos livres de 20 minutos e
um esforço para juntar pilotos nacionais dois treinos cronometrados de 15 minu-
e espanhóis numa competição conjunta, C/ C A L E N D Á R I O tos. No formato Sprint, os pilotos terão
de forma a ter-se mais carros em pista. duas corridas de 30 minutos e no formato
Uma ideia excelente que infelizmente DATA PROVA ORGANIZADOR Double Sprint duas provas de 15 minutos
não vingou, especialmente do lado de lá MOTOR CLUBE DO ESTORIL (corrida 1 e 3) e outras duas de 20 minutos
da fronteira, com poucos reais interessa- 13 A 15 ABRIL RACING WEEKEND ESTORIL CLUBE AUTOMÓVEL DO MINHO (corridas 2 e 4).
dos e que depressa desistiram da ideia. Do CLUBE AUTOMÓVEL DE VILA REAL As grelhas de partida serão formadas
lado de cá tivemos alguns projetos feitos 26 A 27 MAIO RACING WEEKEND BRAGA CLUBE AUTOMÓVEL DO MINHO da seguinte forma: para as provas Sprint
a pensar nessa perspetiva, que ficaram AIA MOTOR CLUBE o resultado do Crono 1 dá a grelha para a
prejudicados pelo cancelamento das pro- 23 A 24 JUNHO RACING WEEKEND VILA REAL corrida 1 e os resultados do Crono 2 são
vas em território espanhol. usados para a corrida 2, ambas com par-
Francisco Abreu foi o vencedor da com- 15 A 16 SETEMBRO RACING WEEKEND BRAGA 2 tida parada; em Double Sprint a grelha da
petição, mas para a história fica uma ex- corrida 1 é feita graças ao Crono 1 e a gre-
celente oportunidade perdida. E foi pena! 26 A 28 OUTUBRO RACING WEEKEND PORTIMÃO lha da corrida 2 ordenada pelos resulta-
dos da primeira corrida. A mesma lógica
é aplicada para as corridas 3 (Crono 2) e
4 (resultado corrida 3). As corridas 1 e 3
têm partida lançada e as restantes, par-
tida parada.
O sistema de pontuação a usar será o
habitual, com o primeiro classificado a
receber 25 pontos, o segundo 20 pontos,
o terceiro 17 pontos, o quarto 14 pontos,
o quinto 12 pontos, o sexto 10 pontos, até
chegar ao 10º classificado que recebe 2
pontos. A pole dá mais um ponto extra,
assim como a volta mais rápida da corrida.
O primeiro Racing Weekend do ano está

18 CPvT/

agendado de 13 a 15 de abril, no Autódromo portuguesa (ainda por definir). É uma ideia campeonatos em todo o mundo. Mas con- foi feito no ano passado. Mas ainda não
do Estoril. A última casa da F1 em Portugal que ainda não está regulamentada, mas fiamos no nosso trabalho e vamos con- temos nada fechado e estou à espera de
recebe novamente a ronda inaugural do que o promotor pretende implementar. tinuar a trabalhar de forma profissional, algumas novidades.”
campeonato. O mítico traçado volta a aco- Nuno Couceiro mostrou-se ciente dos com um campeonato com bons carros, A questão financeira é um tema que surge
lher os melhores pilotos nacionais e inter- desafios que a Velocidade está a enfren- inseridos em boas provas.” com frequência quando falamos da velo-
nacionais com a realização da primeira tar, mas mostra-se otimista quanto ao Embora estejamos a muito pouco tempo cidade nacional e Campaniço admitiu que
jornada do GT Open nesse mesmo fim futuro: “O campeonato continua a estar do início do campeonato, ainda existem é algo recorrente, embora reconheça que
de semana. O primeiro Racing Weekend inserido em provas de grande gabarito várias indefinições no que diz respeito à os TCR são uma boa solução: “Estes car-
terá o formato de Sprint. como o GT Open, o WTCR e o ELMS com lista de inscritos. As equipas continuam ros não são dos mais caros que já tivemos
A segunda paragem da caravana do CPVT prova de suporte. Está a ser analisada a arduamente a trabalhar para ter os seus a correr no país e não se comparam aos
é no Circuito Vasco Sameiro, em Braga. hipótese de retomar a ideia de uma Taça carros em pista, mas dado o atraso nas preços dos carros que vemos nos ralis,
O traçado bracarense recebe duas jor- Ibérica, com um resultado de uma prova negociações, não quiseram avançar mui- mas sente-se uma certa apatia que pre-
nadas do campeonato nacional estan- nacional e de uma prova em Espanha. É tos pormenores. Para já, temos apenas as judica o campeonato. Temos equipas com
do a primeira marcada para 26 e 27 de algo que ainda não está regulamentado. confirmações de Edgar Florindo no Seat qualidade, com bons carros, mas quando
maio. Um traçado exigente para as má- Os últimos dados mostram que o cam- Leon TCR, que este ano será apoiado pela chega a altura de convencer os pilotos as
quinas e especialmente para os pneus. peonato deu um bom retorno em 2017 (os VelosoMotorsport,GustavoMouraqueco- coisas não acontecem da forma que gos-
Para este fim de semana teremos o for- dados apresentados pelo promotor mos- meça um novo desafio ao volante do Audi taríamos. “
mato Double Sprint. tram um retorno de quase sete milhões RS3 LMS ao lado da Speedy Motorsport, Campaniçodefendequeénecessáriomais
O fantástico traçado de Vila Real recebe a deeuros)eestamos convictosqueestaé e Manuel Gião, com o Kia Cee´d da CRM. trabalho para tornar o campeonato mais
3ª ronda do campeonato. Inserido no fim a fórmula certa para o campeonato nacio- Segue-se um mar de dúvidas que deverá apelativo para os pilotos e que os TCC de-
de semana do WTCR, a nova competição nal. Temos de continuar o nosso trabalho ter respostas em breve. veriam ser uma aposta maior, por serem
mundial de turismos, o Racing Weekend de forma séria e profissional, mostrando carros ideais para quem quer iniciar-se
regressa assim ao palco mais desejado aos pilotos o valor do produto que temos.” CAMINHO CERTO, MAS... nos turismos, com orçamentos menores.
por equipas e pilotos, dada a exigência da Quanto ao número de carros em pista, “Uma grelha com mais uns oito carros TCC
pista e o ambiente de pura paixão auto- Nuno Couceiro aponta para um campeo- César Campaniço, depois de um ano em tornariaocampeonatomaisinteressante.”
mobilística que se sente por terras trans- nato ao nível do que vimos no ano passa- que a Team Novadriver lutou pelo título e O responsável pela equipa acredita que os
montanas. No fim de semana de 23 e 24 de do, esperando ter à volta de oito carros em conquistou o TCRIbérico, quer continuar TCR são a aposta certa para o nosso país
junho os pilotos nacionais irão partilhar pista, com algumas aparições extra espo- na senda das boas prestações, mas não e lamentou que o TCR Ibérico não tenha
o mesmo asfalto dos melhores pilotos de rádicas. Deveremos ter uma nova marca confirmou quem poderá ser o piloto (ou vingado, apontando que o diálogo entre as
turismo do mundo. Este Racing Weekend representada em Portugal, com a Sports & os pilotos) para este ano: “Não temos nada entidades portuguesas e espanholas de-
será em formato Sprint. You a colocar em pista dois Peugeot TCR. 100% confirmado. A nossa ideia é fazer o veria ser fomentado pois ambas as partes
Braga é novamente ponto de encontro Nuno Couceiro disse que a Full Eventos campeonato nacional e melhorar o que
para o penúltimo Racing Weekend de tem tentado adaptar-se às necessidades
2018. Depois da paragem para os meses das equipas, falando regularmente com
de verão, o campeonato regressa nos os responsáveis de forma a entender as
dias 15 e 16 de setembro, novamente em necessidades e as vontades de cada um,
Double Sprint. defendendo que prefere um campeonato
Por fim a última jornada do CPVT vai até com qualidade e competitividade ao in-
ao espetacular traçado de Portimão para vés de ter muitos carros de valor muito
encerrar a época. O Circuito inaugurado díspar, o que coloca em causa o interesse
em 2008 não costuma ter muito públi- das corridas. O mundo da velocidade atra-
co, mas permite aos pilotos que façam vessa uma fase de menor fulgor, mas não
grandes corridas, sempre cheias de muita é nada que assuste Couceiro: “Vivemos
emoção como as que se viram na última num mundo diferente em que as pessoas
jornada de 2017, provavelmente uma das nãovãotantoàs pistaspoistêmacessoa
mais renhidas do ano passado. A última elas de forma muito mais simples e con-
jornada do ano será em Double Sprint. fortável. Não é algo que se vive apenas no
nosso país mas que é transversal a vários
AS NOVIDADES PARA 2018

A Full Eventos, promotora do campeona-
to, irá apresentar este ano algumas novi-
dades para a melhoria do campeonato. A
vontade passa sobretudo por manter uma
continuidade a nível regulamentar pois a
estabilidade é a melhor forma de ganhar
a confiança dos possíveis interessados,
no entanto, é de salientar a mudança do
fornecedor de pneus para a Yokohama.
As borrachas antigas não eram do agra-
do da grande maioria dos intervenientes
e optou-se por uma troca.
A Full Eventos tem também planos para
fazer a transmissão de algumas provas
em Live Streaming, estando a fazer o es-
forço para que todas possam ter trans-
missão online.
A ideia do TCR Ibérico ainda não morreu
por completo e estão a ser feitos esfor-
ços para que se faça uma Taça Ibérica,
conjugando o resultado de uma prova
em Espanha (Barcelona) com uma prova

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19

sairiam a ganhar. Adiantou também que Luís Veloso também apontou os TCC como que o carro dá, ou seja, reduzir o número dois Peugeot 308 TCR vão estrear-se em
a equipa tem planos para fazer provas a uma opção interessante para os pilotos, de corridas, mas assim dificilmente os Portugal pela mão da Sports & You mas,
nível internacional, mas não quis adian- mas que não tem convencido muita gen- pilotos vão querer correr se diminuírem para já, espera-se que haja confirmações
tar mais pormenores. te a apostar nessa categoria: “Não perce- o tempo em pista.” quanto a pilotos. A CRM colocará o Cee´d
Luís Veloso também está numa situação bo porque os pilotos não aderem ao TCC, em pista, um carro que no ano passado
semelhante, embora já com um carro que são ligeiramente mais baratos e são AINDA POUCAS CONFIRMAÇÕES mostrou velocidade mas não teve a fia-
confirmado para a época 2018, com Edgar carros também interessantes. Podia ser bilidade desejada. Espera-se que o carro
Florindo agora na sua equipa. No entanto, uma boa possibilidade e os pilotos de- A Veloso Motorsport irá também estar tenha evoluído nesse aspeto, agora pilo-
ainda não há confirmações para o Audi: viam olhar de forma diferente para eles. presente a nível internacional, com pre- tado pelo muito experiente Manuel Gião,
“Gostaria de ter algo mais para dizer, mas São carros similares aos TCR com cus- sença já confirmada no CER, estando cujo conhecimento deste tipo de carros
neste momento apenas temos confirma- tos mais baixos e muito interessantes a avaliar ainda outras soluções. Pedro poderá ser muito valioso para a equipa. A
do o Edgar Florindo. Ganhámos nos últi- de guiar.” Quanto a soluções para baixar Salvador conta também apenas com uma Martins Speed também não quis adian-
mos dois anos, temos muita experiência mais os custos da competição, Veloso não confirmação, Gustavo Moura, não adian- tar pormenores, admitindo que algumas
neste tipo de carros. Os orçamentos que vê formulas milagrosas, pois os custos da tando mais nada em relação a outros pos- confirmações poderão estar para breve e
se praticam são razoáveis para o nível do competição dificilmente poderão baixar síveis ingressos na sua equipa. A Speedy a Garagem Veiga Competição continua a
campeonato e dos carros nele inseridos. sem que afetem diretamente a qualidade continua a trabalhar ativamente em busca trabalhar para voltar a colocar o seu Leon
Não vejo outra solução viável para o nosso da mesma: “Para baixar custos da com- de soluções, mas Salvador preferiu focar TCC em pista, uma máquina com um ano
campeonato nacional sem ser os TCR.” petição só reduzindo o número de voltas a sua atenção no carro já confirmado, que de maturação e pronta para o desafio.
já rodou no Estoril: “O primeiro contacto O nacional de velocidade pode ser olhado
com o Audi correu bem. Experimentámos de lado por alguns, mas sempre mostrou
algumas afinações diferentes, mas as ter potencial, que ainda não se materiali-
condições meteorológicas não foram as zou. Temos equipas com qualidade, má-
ideais, ainda assim o balanço é franca- quinas ao nível das melhores e, felizmen-
mente positivo. A adaptação do Gustavo te, sempre tivemos muito talento atrás do
correu muito bem e o seu feedback foi volante. A lista de pilotos nacionais com
muito positivo. Ele gostou da evolução do qualidade é significativa e desde a in-
carro com as novas afinações. Vai haver trodução dos TCR temos visto algumas
algumas diferenças do Audi em relação ao corridas muito interessantes, embora
Leon e estamos muito ansiosos pela pró- com poucos carros. As grelhas têm sido
xima ida à pista. Foi um bom começo, mas manifestamente reduzidas, o que não é
é preciso trabalho na evolução do carro e positivo, mas temos visto bons espetá-
esperar por rodar em pista seca para en- culos por parte de quem tem ido para a
tender melhor a máquina. Estamos mui- pista. O problema da falta de orçamen-
to satisfeitos por trabalhar com o Audi e tos continua a ser um travão. Vamos ver
com o Gustavo.” José Pedro Fontes tam- o que 2018 terá reservado para os fãs.
bém não adiantou muitos pormenores. Os

20 CPM/
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE MONTANHA JC GROUP
NOVMIDUAIDTAESS
Arranca no próximo fim de semana com a
Rampa da Penha o Campeonato de Portugal de
Montanha JC Group, competição que tem esta
temporada um grande leque de novidades

José Luís Abreu Absolutos distintos nos últimos cin- P/ PALMARÉS SÉC. XXI MENOS C
[email protected] co anos, ou, se, desta feita, se repetirá
Fotos GTi/Armindo Cerqueira algum nome. 2000 FERREIRA DA SILVA Foi Joaquim Teixeira, presidente da
Depois de Tiago Reis (2013), Pedro 2001 FERREIRA DA SILVA APPAM, que nos explicou sucintamen-
A no novo, vida nova, ato- Castanon (2014), João Fonseca (2015), 2002 FERREIRA DA SILVA te as principais alterações nos regula-
res semelhantes, novas Pedro Salvador (2016) e Rui Ramalho 2003 FERREIRA DA SILVA mentos, que passam “pela redução do
regras! É assim, muito re- o ano passado, quem será o ‘freguês’ 2004 FERREIRA DA SILVA número de categorias e alteração da
sumidamente, que que vai que se segue? 2005 FERREIRA DA SILVA sua denominação. Assim, a nova de-
arrancar o Campeonato De Trás-os-Montes ao Alto Douro, 2006 FERREIRA DA SILVA signação e distribuição para as mes-
de Portugal de Montanha. com passagens pelo ponto mais alto 2007 mas será: Protótipos, GT, Turismos e
Para já, e se está entre os adeptos que de Portugal Continental, a Serra da 2008 PEDRO SALVADOR Clássicos. Serão apenas estes os tí-
não entende muito bem o porquê de no Estrela, Minho e Terras do Dão, se- 2009 PEDRO SALVADOR tulos atribuídos de campeão nacional
ano passado terem existido 19 cate- rão no total oito as provas agendadas 2010 PEDRO SALVADOR para além, obviamente, da atribuição
gorias e grupos diferentes para ‘pre- para esta temporada do Campeonato 2011 PAULO RAMALHO do título absoluto”. Mantêm-se ainda a
miar’, avisamos já que as notícias são de Portugal de Montanha JC Group. 2012 PAULO RAMALHO discussão das duas Taças de Portugal
boas, pois passará a existir uma divi- Tal como na época transata, sabe-se 2013 PEDRO SALVADOR de Montanha 1300, com uma delas re-
são bem mais simples: Protótipos, GT, já que existem algumas mudanças de 2014 servada aos clássicos com cilindrada
Turismos e Clássicos. figurino, embora as alterações mais 2015 TIAGO REIS até essa capacidade. A outra novidade
Outro ponto curioso para esta tempo- significativas sejam as regulamenta- 2016 PEDRO CASTANON prende-se com o número de subidas
rada será ficarmos a saber se irá ter res. Conheça as principais novidades 2017 em cada evento, que passa “de seis
sequência a série de cinco Campeões nas próximas linhas. JOÃO FONSECA para oito, repartidas pelos dois dias de
PEDRO SALVADOR prova”, revelou Joaquim Teixeira, numa
medida que surgiu “depois de ouvir os
RUI RAMALHO pilotos e as organizações, sendo geral
a opinião de que era importante au-

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21

mentar o número de subidas para cor- José Correia (Nissan GT3), Gonçalo C/ CALENDÁRIO
tar alguns tempos mortos, e dar mais Manahu (Porsche 997 GT3) e Edgar
visibilidade a todos os concorrentes”. Reis (Porsche 997 GT3). Há um bom DATA PROVA ORGANIZADOR
Bom para o público e para o espetá- conjunto de Turismos, sendo que os DEMOPORTO
culo: “Desta forma, os intervalos entre destaques vão para o Audi RS3 LMS de 7/8 ABRIL RAMPA DA PENHA CLUBE AUTOMÓVEL DO MINHO
as subidas irão ser mais pequenos e Luís Nunes, o Seat Leon TCR de Pedro CAMI
assim os pilotos terão a oportunida- Marques, o DS3 R5 de Luís Silva e o 11/13 MAIO RAMPA INTERNACIONAL DA FALPERRA CLUBE AUTOMÓVEL DA RÉGUA
de de fazer mais duas subidas de tes- Ford Fiesta R5+ de Manuel Correia. À TARGA CLUBE
te, com o público a usufruir de mais hora do fecho desta edição as inscri- 2/3 JUNHO RAMPA DA SERRA DA ESTRELA CLUBE AVENTURA DO MINHO
dois momentos de espetáculo”. Será ções ainda não tinham fechado pelo CLUBE AVENTURA DO MINHO
da responsabilidade da Movielight a que há a possibilidade de se reunir 16/17 JUNHO RAMPA DE SANTA MARTA DEMOPORTO
cobertura das provas, sendo que se um plantel ainda mais interessante.
podem esperar bons resumos na TV. A competição começa no próximo fim 14/15 JULHO RAMPA DO CARAMULO
Em termos de pilotos, para já estão de semana com a Rampa da Penha.
previstos quatro protótipos na Penha, 28/29 JULHO RAMPA DE MURÇA
os irmãos Ramalho, com os seus habi-
tuais Osella, bem como um BRC para 8/9 SETEMBRO RAMPA SENHORA DA GRAÇA
Nuno Guimarães e um Juno CN09 para
Hélder Silva. Rui Ramalho vai defender 29/30 SETEMBRO RAMPA DE BOTICAS
o título que conquistou o ano passado.
Para já, nota-se a ausência de Pedro
Salvador, que lutou o ano passado
pelo título até à última prova. Nos
GT, destaque para a presença de
Adruzilo Lopes, que se vai bater com

22 WRX/
RALICROSS

“O PAARTVRUOGÃLTIORA”

A alcunha foi-lhe atribuída durante a era em que ‘mandava’ na
casa do WRC. Agora Sébastien Loeb quer fazer o mesmo no

World RX, contando com o fiel apoio da marca do leão, numa nova
temporada que se inicia mais imprevisível do que nunca

Duarte Mesquita primeira prova, como faz questão de re- este ano com um ligeiro favoritismo so- formance apresentado pelo trio VW, Audi
[email protected] ferir: “Do ponto de vista da condução, o bre a concorrência. Johan Kristoffersson e Peugeot. A GCK é talvez a nova equipa
Ralicross oferece provavelmente a ex- e Petter Solberg mantêm-se ao volante mais esperada do ano, com o duo francês
Sébastien Loeb é unanimemente periência mais intensa que um piloto do Volkswagen Polo R, revisto na aerodi- Guerlain Chicherit / Jêrome Grosset-Janin
considerado uma lenda viva do pode ter. As corridas são muito curtas, nâmica mas também a nível mecânico. a estrearem o novo Renault Mégane RS
Automobilismo. Depois de ter mas a sensação é realmente incrível: RX preparado pela famosa Prodrive, num
deixado uma marca profunda os carros são parecidos com os WRC A AMEAÇA HYUNDAI projeto que iniciou a sua preparação ain-
nos troços dos ralis do WRC de mas com 600 cavalos de potência, o que da em 2016. Veremos se o Mégane é tec-
todo o mundo, onde o seu estilo os torna muito divertidos de conduzir. A GRX Taneco Team é uma agradável no- nicamente evoluído e capaz de ombrear
de condução harmonioso e a sua inteli- Estou ansioso pela nova temporada.” vidade para esta nova temporada, con- com a concorrência, sendo discutível se
gente gestão das provas lhe valeram 10 Após ter sido 5º e 4º classificado nos anos tando com o apoio discreto da Hyundai Chicherit, o mentor da equipa, terá efe-
títulos mundiais (1 Junior e 9 Absolutos), de 2016 e 2017 com o Team Peugeot- Motorsport, que preparou os World Rally tuado a melhor decisão para a contra-
o francês decidiu abraçar novos desafios Hansen, Loeb sabia que precisava de rece- Car de 2016 para Ralicross, um carro que tação do segundo piloto, com as opções
na sua carreira mostrando uma faceta ber um maior apoio por parte da Peugeot deu provas da sua competitividade na- que tinha disponíveis no mercado. Outra
eclética pouco habitual nos pilotos pro- Sport para ombrear com os VW e Audi e quele ano com duas vitórias obtidas novidade é a Olsbergs MSE, que regressa
fissionais do Século XXI, isto depois de lutar assim pelo título mundial. O grupo nos Ralis da Argentina e Sardenha. Os ao Mundial, com um novo Ford Fiesta de
já ter sido 2º classificado nas 24 Horas PSA decidiu aceitar o repto do seu piloto Hyundai i20 N RX de Niclas Grönholm e raiz entregue aos suecos Kevin Eriksson
de Le Mans em 2006. de sempre e, aproveitando o final do pro- Timur Timerzyanov estarão equipados e Robin Larsson, ambos já vencedores de
Esta nova face de Loeb trouxe-lhe o grama oficial no Dakar, vai-se envolver com propulsores da conceituada empresa provas no passado. O plantel fica completo
reconhecimento e a admiração de mi- diretamente este ano no campeonato francesa Pipo Moteurs, que já havia pre- com o Team STARD, que preparou um Ford
lhares de novos fãs, que antes não nu- com a sua própria equipa de fábrica, o parado o motor do Citroën DS3 que deu Fiesta mais evoluído face à versão 2017,
triam grande afinidade pelo piloto fran- Team Peugeot Total. dois títulos mundiais a Petter Solberg. Por tripulado por Janis Baumanis e nalgumas
cês nos seus tempos do WRC, onde o A equipa vai iniciar a época com três outro lado, o diretor da equipa é Marcus provas pelo chinês Ma Qing Hua, ex-pi-
menor carisma da sua personalidade Peugeot 208 WRX, para Loeb, Timmy Grönholm, um especialista no desen- loto do WTCC, além da nova entrada da
e a menor espetacularidade das suas Hansen e Kevin Hansen, antes de rece- volvimento de WRC, que optou por uma Sébastien Loeb Racing, com um Peugeot
passagens não faziam vibrar tanto os ber a entrega dos novos leões que en- abordagem cautelosa na conceção do 208 WRX construído em colaboração
adeptos do Mundial de Ralis como os ri- trarão em jogo mais a meio da tempora- carro. Ao contrário da VW, cujo sistema com a ORECA, a ser conduzido pelo belga
vais da altura, Petter Solberg ou Marcus da. Do lado da EKS há novidades, com a de refrigeração está alojado na frente do Grégoire Demoustier. Se Kristoffersson
Grönholm. Loeb abraçou assim uma contratação do rápido e fogoso Andreas Polo, os Hyundai irão montar uma estru- se sagrou Campeão com alguma ante-
série de novos desafios tendo passado Bakkerud para companheiro de Mattias tura mais tradicional nesta área. Mesmo cedência em 2017, a nova época parece
pela Porsche Supercup, International GT Ekstrom e a apresentação do novo Audi S1 sem termos certezas absolutas, este novo indicar que a luta pelo título promete ser
Open, Mundial FIA GT (fazendo equipa quattro, projetado a partir das oficinas da Hyundai i20 parece, no papel, ter condi- a mais emocionante de todas.
com o nosso Álvaro Parente), Pikes Peak Audi Sport. Tanto a Peugeot como a Audi ções para mostrar o mesmo nível de per-
(recordista da rampa), WTCC e Dakar até querem destronar a Volkswagen, equipa
ter aterrado no Mundial de Ralicross em que mostrou uma competitividade supe-
2016, disciplina que o encantou desde a rior em 2017 e que por isso apresenta-se

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23

wrx/
RALICROSS

24

ENTREVISTA MÁRIO BARBOSA

“O BICHINHO
DOS SUPERCAR

VOLTOU”

Depois da época de estreia europeia em 2017 com o Ford Fiesta S1600,
este ano Mário Barbosa sobe à classe rainha do Europeu de Ralicross

com um novo Citroën DS3. A participação na ronda lusa está garantida,
mas será em Barcelona que o piloto da Compincar terá o seu batismo

de fogo neste disputado campeonato. Antes da viagem até à Catalunha,
estivemos à conversa com Mário Barbosa...

Antes de mais, parabéns pelo novo projeto. Antes de momento fizemos vários contactos para a aquisição de para esta modalidade como deveriam olhar.
começar a nova temporada, que balanço fazes de 2017? um SuperCar. Já tinhas conduzido um Citroën DS3 SuperCar no
A época de 2017 não nos correu de feição, por alguns Como está a ser a preparação para a nova temporada? Campeonato Nacional em 2015. Que diferenças tem
problemas de juventude do novo carro, pois era tudo Para já apenas iremos receber o carro muito perto da comparativamente a este novo DS3?
novo e nunca conseguimos testar em condições, de- prova de Barcelona, mas este, sendo um carro já com As maiores diferenças são ao nível do motor e da sus-
vido a alguns problemas no motor, os quais se encon- alguma história, torna as coisas mais fáceis. É bastan- pensão. Este é um carro com todo o material de última
tram totalmente resolvidos, após testes efetuados no te diferente do meu antigo DS3, mas sendo este carro o geração, é mais potente e tem muito mais binário que
final da época de 2017. Campeão Inglês em título, já tem provas dadas. o meu antigo Citroën DS3. Já esteticamente são bas-
Havia a possibilidade de repetir este ano o Europeu Este projeto deve ter sido mais difícil de montar que o tante parecidos.
Super1600 com o Ford Fiesta? do Super1600, não? O Liam Doran vai ter alguma colaboração com a equipa?
Havia a hipótese de continuar no Europeu Super1600, Sim, muito mais, todos os valores são em dobro aos de O Doran irá ajudar nos ajustes do carro.
mas depois surgiu a oportunidade de voltar a correr um projeto para os S1600. És o único piloto português a competir internacional-
no Citroën DS3 no Motorshow da Exponor no ano pas- O que exige um esforço bastante grande da nossa parte, mente no Ralicross. Qual é a sensação de representares
sado e o bichinho dos SuperCar voltou. A partir desse pois os patrocinadores são escassos e ainda não olham a nossa bandeira nos circuitos estrangeiros?

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25

C/ C A L E N D Á R I O W O R L D R X

DATA CIRCUITO VENCEDOR 2017
MATTIAS EKSTRÖM
14/15 ABRIL ESPANHA (BARCELONA) * MATTIAS EKSTRÖM
JOHAN KRISTOFFERSSON
28/29 ABRIL PORTUGAL (MONTALEGRE) ESTREIA NO CALENDÁRIO
JOHAN KRISTOFFERSSON
12/13 MAIO BÉLGICA (METTET) * JOHAN KRISTOFFERSSON
JOHAN KRISTOFFERSSON
25/26 MAIO INGLATERRA (SILVERSTONE) JOHAN KRISTOFFERSSON
JOHAN KRISTOFFERSSON
09/10 JUNHO NORUEGA (HELL) ESTREIA NO CALENDÁRIO
MATTIAS EKSTRÖM
30/01 JULHO SUÉCIA (HOLJES) * JOHAN KRISTOFFERSSON

04/05 AGOSTO CANADÁ (TROIS-RIVIÈRES)

01/02 SETEMBRO FRANÇA (LOHÉAC) *

15/16 SETEMBRO LETÓNIA (RIGA) *

29/30 SETEMBRO ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (AUSTIN)

13/14 OUTUBRO ALEMANHA (ESTERING)

24/25 NOVEMBRO ÁFRICA DO SUL (CIDADE DO CABO)

*PROVA PONTUÁVEL IGUALMENTE PARA O EURO RX

I/ I N S C R I T O S W O R L D R X B A R C E L O N A

Nº EQUIPA PILOTO NAC. CARRO

1 PSRX VOLKSWAGEN JOHAN KRISTOFFERSSON SWE VOLKSWAGEN POLO R

4 OLSBERGS MSE ROBIN LARSSON SWE FORD FIESTA RXS

5 EKS AUDI SPORT MATTIAS EKSTRÖM SWE AUDI S1 QUATTRO

6 TEAM STARD JANIS BAUMANIS LVA FORD FIESTA RXS

7 GRX TANECO TEAM TIMUR TIMERZYANOV RUS HYUNDAI I20 N RX

9 TEAM PEUGEOT TOTAL SÉBASTIEN LOEB FRA PEUGEOT 208 WRX

11 PSRX VOLKSWAGEN PETTER SOLBERG NOR VOLKSWAGEN POLO R

É um orgulho e em todas as provas vamos lutar para 13 EKS AUDI SPORT ANDREAS BAKKERUD NOR AUDI S1 QUATTRO
honrar a nossa bandeira e mostrar que somos um país
pequeno mas com grandes pilotos. 21 TEAM PEUGEOT TOTAL TIMMY HANSEN SWE PEUGEOT 208 WRX
Este campeonato tem um conjunto grande de pilotos
habituados a correr de SuperCar, quer no Mundial, 36 GCK GUERLAIN CHICHERIT FRA RENAULT MÉGANE RS RX
quer no Europeu. Quais são as tuas expectativas para
este novo desafio? 66 SÉBASTIEN LOEB RACING GRÉGOIRE DEMOUSTIER BEL PEUGEOT 208 WRX
Irá ser um ano de estreias. Há pilotos rápidos e habi-
tuados a grandes feitos, mas vamos para lá mostrar 68 GRX TANECO TEAM NICLAS GRÖNHOLM FIN HYUNDAI I20 N RX
que podemos bater-nos de igual para igual com eles
como já o fizemos em 2016 ao volante do Citroën 71 TEAM PEUGEOT TOTAL KEVIN HANSEN SWE PEUGEOT 208 WRX
Saxo Kit-Car em Montalegre, quando conseguimos
o segundo lugar com um carro com 19 anos, face a 74 GCK JÉRÔME GROSSET-JANIN FRA RENAULT MÉGANE RS RX
carros de última geração.
96 OLSBERGS MSE KEVIN ERIKSSON SWE FORD FIESTA RXS

42 OLIVER BENNETT OLIVER BENNETT * GBR MINI JOHN COOPER WORKS RX

58 TEAM STARD MA QUINGHUA * CHN FORD FIESTA RXS

84 HERVÉ KNAPICK HERVÉ KNAPICK * FRA CITROËN DS3 WRX

*INSCRIÇÃO WILD CARD PARA A PROVA DE BARCELONA

I/ I N S C R I T O S E U R O R X B A R C E L O N A

MONTALEGRE VESTE-SE DE GALA Nº PILOTO NAC. CARRO
PARA A FESTA DO MUNDIAL 8 PETER HEDSTRÖM SWE VOLKSWAGEN POLO RX
10 CSUCSU HUN
Portugal volta, pelo 5º ano consecutivo, a marcar presença no calendário do Mundial de Ralicross, 14 JERE KALLIOKOSKI FIN SKODA FABIA RS
graças a um extraordinário trabalho realizado pela Câmara Municipal de Montalegre, em colabo- 15 REINIS NITISS LVA RENAULT CLIO RS
ração com o Clube Automóvel de Vila Real. José Alves, em nome do Município de Montalegre, adian- 23 ANDRÉA DUBOURG FRA FORD FIESTA RXS
tou-nos como está a ser feita a preparação para o grande fim de semana de 28 e 29 de abril: “Uma 39 FLORENT BÉDUNEAU FRA PEUGEOT 208 WRX
vez mais voltamos a investir, como fazemos de ano para ano, no sentido de uma melhoria contínua 48 LUKAS WALFRIDSON SWE PEUGEOT 208 WRX
da qualidade da nossa prova. Assim, fizemos obras de forma a acomodar uma nova bancada (pas- 49 MICHAEL DE KEERSMAECKER BEL RENAULT CLIO RS
sando assim a um total de 6) localizada na secção superior, na espetacular transição do asfalto 50 ATTILA MÓZER HUN FORD FIESTA RXS
para a terra. Também se procedeu ao re-asfaltamento do acesso norte ao circuito, melhorando as 54 MATS ÖHMAN SWE
acessibilidades depois do acesso sul inaugurado no ano passado. A obra principal é no entanto a 55 PAULIUS PLESKOVAS LTU AUDI A1
estrada de ligação a Chaves, num investimento assumido por inteiro pela Câmara, que deverá es- 56 RODOLPHE AUDRAN FRA FORD FIESTA RXS
tar pronta na sua primeira fase (até à fronteira do concelho) na sexta-feira 13. A prova promete em 64 KJETIL LARSEN NOR FORD FIESTA RXS
termos de inscritos, esperando chegar à vintena nos SuperCar e provavelmente casa cheia nos 72 ULRIK LINNEMANN DNK PEUGEOT 208 WRX
Super1600. Temos também já casa cheia em termos de alojamento no concelho de Montalegre, 75 MÁRIO BARBOSA POR VOLKSWAGEN POLO RX
mas confirmamos que ainda há camas disponíveis em Chaves, esperando uma vez mais encher 76 PHILIP GEHRMAN SWE VOLKSWAGEN POLO RX
as bancadas do circuito, para os quais já estão à venda os bilhetes online com 10% de desconto. 77 RENÉ MÜNNICH DEU CITROËN DS3 WRX
Estamos a preparar algumas surpresas para entreter o público, que anunciaremos mais tarde e 83 PATRICK GUILLERME FRA VOLKSWAGEN BEETLE RX
convidamos todos os adeptos e curiosos a visitarem-nos nesta enorme festa do Mundial.” 86 ANDERS BRÅTEN NOR
87 JEAN-BAPTISTE DUBOURG FRA SEAT IBIZA RX
90 THOMAS BRYNTESSON NOR PEUGEOT 208 WRX
91 OLA FRÖSHAUG NOR VOLKSWAGEN BEETLE RX
92 ANTON MARKLUND SWE RENAULT CLIO RS
99 ALEŠ FUCÍK CZE FORD FIESTA RXS
102 TAMÁS KÁRAI HUN FORD FIESTA RXS
111 DEREK TOHILL IRL VOLKSWAGEN POLO RX

SKODA FABIA RS
AUDI A1

FORD FIESTA RXS

26 PTRX
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE RALICROSS/KARTCROSS/SUPER BUGGY
NÍVELMAIS ELEVADO

Arranca dentro de duas semanas o PTRX, Campeonato de
Portugal de Ralicross/Kartcross/Super Buggy, uma competição
que continua a ganhar adeptos e participantes, aliado ao espe-

táculo em pista que tem vindo a melhorar ano após ano

José Luís Abreu Ralicross, Kartcross e Super Buggy, ora C/ C A L E N D Á R I O
[email protected] entendemos que era importante simpli-
ficar e por isso criámos a marca PTRX, DATA PROVA ORGANIZADOR
No Mundial de Ralicross, a sigla PT de Portugal R de Rali, de Racing, e X CLUBE AUTOMÓVEL DE LOUSADA
RX é cada vez mais identifica- de cruz, ou ‘cross’ em inglês.” 14 A 15 ABRIL LOUSADA 1 CLUBE AUTOMÓVEL DE MAÇÃO
da pelos adeptos como sinó- O PTRX, Campeonato de Portugal de VOUGA SPORT CLUBE
nimo de grandes espetácu- Ralicross/Kartcross/Super Buggy, se 5 A 6 MAIO 52º RALICROSS DE MAÇÃO CLUBE AUTOMÓVEL DE VILA REAL
los em pista, e apesar desta preferir, é disputado em sete corridas que CLUBE AUTOMÓVEL DE LOUSADA
disciplina se ter desenvolvido têm lugar em cinco pistas diferentes, de 16 A 17 JUNHO 42º RALICROSS DE SEVER DO VOUGA ESCUDERIA DE CASTELO BRANCO
melhor nos países do norte da Europa, Montalegre a Castelo Branco. VOUGA SPORT CLUBE
em Portugal a modalidade tem vindo a Quanto a pilotos, e apesar de ainda estar- 21 A 22 JULHO MONTALEGRE 1
crescer consistentemente, aparecendo mos longe do fecho das inscrições para a
cada vez melhores carros e mais parti- primeira prova, fala-se na possibilidade 1 A 2 SETEMBRO LOUSADA 2
cipantes, ao ponto de já termos, neste do regresso de José Pedro Gomes, com
momento, um piloto com um programa um Opel Astra OPC Super Car, que per- 22 A 23 SETEMBRO RALICROSS DE CASTELO BRANCO
internacional permanente no Europeu, tencia a Joaquim Santos (Bompiso). João
Mário Barbosa, e logo na classe rainha. Novo deverá regressar com o Citroën DS3 6 A 7 OUTUBRO 43º RALICROSS DE SEVER DO VOUGA
Dentro de duas semanas arranca em Super Car, enquanto José Lameiro pode-
Lousada mais um ano de off road, e, desta rá participar com o Seat Leon Super Car.
feita, com nova nomenclatura, explica- Na categoria S1600 deverá haver um novo
da pelo responsável da Completa Mente, Suzuki Swift, ainda que seja para já incer-
empresa promotora do Campeonato, to o nome do piloto. Sérgio Dias, Campeão
Pedro Gil de Vasconcelos: “Um dos pro- da Super Nacional A 1.6, está em vias de
blemas que enfrentávamos era a desig- adquirir um Peugeot 208 S1600, para dis-
nação de Campeonato de Portugal de putar a Super 1600.

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27

PISTAS E CLUBES

CASTELO BRANCO CIRCUITO PARQUE DE DESPORTOS MOTORIZADOS DE CASTELO BRANCO

Comprimento da pista / com Joker: 1.300 m
1.400 m
Percentagem asfalto/terra – 40%/60%
Sentido do percurso Anti-horário
Localização - Estrada Nacional 233 ao km. 104.
Castelo Branco
Coordenadas GPS 39º 51’ 46.85” - 7º 27’ 27.05”
Clube organizador: Escuderia Castelo Branco
www.escuderiacastelobranco.pt
Lousada

EUROCIRCUITO DE LOUSADA

Comprimento da pista 870 m
Percentagem de asfalto/terra - 39,08%/60,91%
Sentido do percurso Sentido dos ponteiros do
relógio
Localização da pista Acesso através da EN106-1
Coordenadas GPS N 15º 10 `55 `` W 30º 20 `75 ``
Clube organizador: CAL - Clube Automóvel de
Lousada
www.cal.pt
Mação

CIRCUITO DE MAÇÃO - BOAVISTA

Comprimento da pista / com Joker Lap 970 m
1.000 m
Percentagem de asfalto/terra - 36%/64%
Sentido do percurso Anti-horário
Localização da pista Mação – acesso através da
A23 e EN3-12 até Mação, situa-se no km 1,850 da
EN3-12
Coordenadas GPS 39.541236 -8.006970
Clube organizador: Clube Automóvel de Mação
www.clubeautomacao.pt
Montalegre

PISTA INTERNACIONAL DE MONTALEGRE

Comprimento da pista / com JokerLap 945 m
1.050 m
Percentagem de asfalto/terra - 40%/60%
Sentido do percurso Sentido dos ponteiros do
relógio
Localização da pista Alto de Padronelos -
Montalegre
Coordenadas GPS Latitude: 41.84732445
Longitude: -7.75924712
Clube Organizador: CAVR - Clube Automóvel e Vila
Real
www.cavr.pt
Sever do Vouga

CIRCUITO DO ALTO DO ROÇÁRIO

Comprimento da pista / com Joker Lap 870 m
1.097 m
Percentagem de asfalto/terra - 40%/60%
Sentido do percurso Sentido dos ponteiros do
relógio
Localização da pista Freguesia de Talhadas, con-
celho de Sever do Vouga, a 400 metros do nó ro-
doviário de Talhadas da A25, ou seja ao Km 29,7
da EN 328. Coordenadas GPS 40o40’48.66”N 8
o20’34.00”
Clube organizador: Vouga Sport Clube
www.vougasportclube.pt

N/28
NOTÍCIAS

VEM AÍ O NOVO
CITROËN C3R5

Um dos destaques do próximo Rali da Córsega é a estreia
do novo Citroën C3 R5, um carro que pretende recolocar
os clientes da marca francesa em pé de igualdade com a
concorrência

José Luís Abreu
[email protected]

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AS NOTÍCIAS EM AUTOSPORT.PT

Nem sempre as decisões da NOVO CONCEITO TRÊS ÁREAS CHAVE por parte do acelerador com o motor em
FIA quanto a regulamentos carga. Mas a ideia foi, também, mantê-lo
nos ralis foram as mais felizes. Depois do novo C3 WRC no ano passado, Desenvolvido internamente, o motor constantemente na máxima pressão de
Mas quando o Conselho agora é a vez do C3 R5, um carro com representou um enorme desafio para a sobrealimentação permitida, sem que
Mundial da entidade que gere o des- que a marca francesa pretende chegar equipa técnica da Citroën. Como expli- a válvula ‘pop-off’ abra, algo que tem
porto automóvel chancelou a cate- rapidamente ao nível de competitividade ca Olivier Maroselli, diretor do projeto: sempre um efeito altamente prejudicial
goria R5, em 2013, acertou no alvo. dos modelos existentes, especialmente “Partimos com objetivos muito ambi- na potência. Tudo isto significa que o
Apesar de algumas hesitações iniciais, o Skoda Fabia R5, que tem sido o carro ciosos, que alcançámos trabalhando em motor é agora, indubitavelmente, um
depressa se percebeu a validade do ca- a ‘bater’. três áreas fundamentais. A primeira foi dos pontos mais fortes do carro. Todos
minho, com os diversos campeonatos Se no asfalto o DS3 R5 ainda vai che- a fiabilidade e a gestão da temperatura os pilotos consideram que este motor
um pouco por todo o mundo - maiori- gando para as encomendas, na terra é interna dos principais componentes do tem ‘toneladas’ de binário, mas sabemos
tariamente na Europa - a terem agora claro para todos que tem dificuldades motor. O último dos pontos fundamentais também que não está mesmo nada mal
ralis bem melhores do que há seis anos. em acompanhar os adversários e essa foi a eletrónica do carro, com uma ECU em termos de potência, com valores su-
Como se sabe, Malcolm Wilson e a é só uma das lacunas que o novo C3 R5 mais avançada. O propósito foi obter um periores aos dos seus rivais”.
M-Sport foram os primeiros com olho vem tentar colmatar. sistema ‘anti-lag’ muito mais funcional e, A caixa de velocidades é novamente
para o negócio, mas depois do Ford Fiesta O carro foi alvo de uma profunda re- desse modo, obter uma resposta melhor
R5, outros se seguiram com maior ou formulação do conceito, apresentan-
menor sucesso. do-se radicalmente diferente do seu
Citroën DS3 R5, Peugeot 208 T16 R5, antecessor.
Skoda Fabia R5, Hyundai i20 R5, e a outro Na liderança do processo está Olivier
nível o Mitsubishi Mirage R5, Proton Iriz Maroselli, um experiente engenheiro
R5 e Toyota Etis R5, modelos com ‘outras’ que tem no seu currículo o desenvolvi-
homologações. mento de diversos carros de ralis, e tendo
Ao ‘campeonato principal’ já está previsto em conta o facto dos padrões atuais na
chegar o novo Volkswagen Polo GTI R5, e categoria serem mais elevados do que
no próximo fim de semana na Córsega, nunca, com diversos construtores de
estreia-se o novo Citroën C3 R5. renome profundamente envolvidos, a
Um dos primeiros virá para Portugal. Citroën tem vindo a testar intensamente
Apesar de haver quase a certeza de o carro. Diz quem sabe que em pisos de
não chegar a tempo de se estrear em terra está a um nível muito acima do
Mortágua, a Sports & You e José Pedro atual DS3 R5.
Fontes podem seguramente contar O Rali da Córsega será o primeiro grande
com ele para a prova seguinte, o Rali teste ao carro, depois de Yoann Bonato
de Portugal. ter feito de carro zero no Rali do Var, onde
o C3 já deixou boas impressões.

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29

PEUGEOT308RACINGCUP
ESTREIA POSITIVA

Fábio Mota realizou no passado fim para uma primeira corrida”, disse o piloto.
de semana as suas duas primeiras A segunda corrida correu pior, já que
corridas na Peugeot 308 Racing Cup, um problema com o carro levou a que
e para primeira experiência, saiu-se tivesse que olhar mais para o retrovisor
bem, ainda que os resultados tenham do que apontar para a frente: “Foi muito
sido condicionados devido a algumas difícil, uma vez que tive um problema no
contrariedades, técnicas e não só. Um carro na 6ª volta, que me comprometia
oitavo e nono lugares foram o saldo. a velocidade de ponta e em que perdia
O português contava com um batismo cerca de um segundo por volta. Tive
complicado, mas o facto de não ter de defender a minha posição ao longo
podido rodar com a pista seca nos de quase toda a corrida, o que foi
treinos-livres não o ajudou em nada. extenuante. Contudo, consegui manter o
Para piorar as coisas, na primeira nono posto, o que acabou por ser positivo.
qualificação, uma bandeira vermelha Foi a minha estreia na Peugeot 308
impediu o piloto luso de realizar uma volta Racing Cup, sabia que não seria
limpa. Foi 16º. fácil, tivemos algumas pequenas
Na primeira corrida, Mota arrancou bem contrariedades técnicas que não
e rapidamente alcançou o oitavo posto, ajudaram, e o facto de ter chovido no
integrado no grupo que lutava pelo quinto primeiro dia também não foi benéfico.
lugar. Depois de inúmeras batalhas com Ainda assim, faço um balanço positivo:
toques e ‘chega para lá’ pelo meio, em pude conhecer o carro e a competição e
que ganhou e perdeu posições, Fábio já sei que vou ter uma temporada dura.
Mota terminou a sua primeira corrida na Mas estou consciente de que posso
oitava posição: “A qualificação não correu evoluir, tanto o conhecimento do Peugeot
bem, mas o carro estava bom e consegui 308 Racing Cup como adequar um pouco
ganhar posições e travar boas lutas. mais o carro ao meu estilo de pilotagem”,
Penso que foi um resultado muito positivo finalizou Fábio Mota.

Sadev, mas especialmente concebida em alcatrão ou em terra. Mais uma vez, à definição do ‘set-up’ apropriado, mas carroçaria e em toda a subestrutura. Os
para as exigências da classe R5: “Alguns Olivier Maroselli revelou: “Optámos por também porque a sua estrutura em alu- danos causados em peças de desgaste,
dos componentes são idênticos, mas inclinar a suspensão para trás em alca- mínio permite poupar no peso.” A Citroën tais como as placas de proteção, estão
optámos por conceber a nossa própria trão, para efeitos da cinemática, e para Racing empenhou-se ainda em garantir num plano muito bom, o que é positivo
arquitetura. O nosso conjunto é diferente, a frente em terra, principalmente por ao C3 R5 os melhores e mais eficazes em termos dos custos de utilização.” Nos
tanto em largura como em altura, das causa do curso. Isto constitui mais um métodos de manutenção possível, sem testes estiveram: Stéphane Lefebvre,
caixas de velocidades já disponíveis. ponto forte do carro, pois não tivemos deixar de dar especial atenção à durabi- Yoann Bonato, Craig Breen, Kris Meeke,
Isto tem a ver com a influência direta de comprometer, em nada, os sistemas lidade das peças e componentes escolhi- Yohan Rossel, Paolo Andreucci e Simone
que as caixas têm nos ângulos de trans- que escolhemos. Também estávamos dos. “É verdade, esta foi uma das áreas Tempestini. A Citroën obteve assim uma
missão e, consequentemente, no curso determinados a garantir que todas estas em que trabalhámos mais, sem nunca, visão ampla, percebendo melhor o que
máximo permitido. Foi por isso que de- peças eram o mais leves possível. Isto contudo, comprometer a performance. precisava de mexer no carro.
mos especial atenção a este ponto.” À implicou a utilização de amortecedores A caixa de velocidades alojada mais à Para Pierre Budar, diretor da Citroën
semelhança do C3 WRC, o C3 R5 possui Reiger, não apenas por serem produtos frente, por exemplo, permite a sua rápida Racing, o objetivo da inscrição de
duas geometrias de suspensão dife- visualmente muito bons, que permitem e fácil remoção. Também fizemos imen- Stéphane Lefebvre no WRC2 com o C3
rentes, dependendo da sua utilização imenso espaço de manobra no que toca sos progressos na carroçaria. Por fim, R5 é clara: “Vencer o campeonato e mos-
realizámos muitos quilómetros de testes trar o potencial do carro, em termos de
em estradas de terra extremamente desempenho e fiabilidade numa grande
exigentes, comprovando um grande in- variedade de superfícies, e numa cate-
cremento no que respeita ao desgaste da goria altamente competitiva.”

PUBLIREPORTAGEM

OPEN DE PORTUGAL DE KARTING

PRIMEIROS TÍTULOS DE 2018
O Open de Portugal, disputado
no Kartódromo de Viana do Castelo, sob FOTOS: HELLOFOTO, VVL SPORT IMAGE E SPEEDSHOT

a organização do Clube Automóvel tiveram honras de pódio. 45 anos). Rodrigo Ferreira (Praga) venceu na Júnior e
do Minho, abriu oficialmente a temporada As categorias X30 Shifter e X30 Super Shifter parti- Miguel Ramos (CRG) na Sénior, assim como à geral na
das competições de Karting com a chancela lharam a mesma grelha, com as seguintes classes: Shifter. Na Super Shifter, Joel Magalhães (Birel ART)
da FPAK. Após um interregno de 11 anos, Júnior (dos 15 aos 18 anos), Sénior (dos 18 aos 32), triunfou na Master e à geral, enquanto Manuel Ramos
Master (dos 32 aos 45) e Gentleman (com mais de (CRG) conquistou o título na Gentleman.
a entidade federativa recuperou (e bem)
a competição e reuniu 63 pilotos.

POR Filipe Cairrão e Ricardo S. Araújo

Na categoria Iniciação, dos 5 aos 7 anos, José
Maria Gouveia venceu, Guilherme Morgado
foi 2.º classificado e Joana Lima brilhou ao
completar o pódio e ao vencer a classe feminina.
Na Cadete, dos 8 aos 10 anos, impôs-se Santiago
Alves (Madcroc) após duelo com José Pinheiro (Praga),
enquanto João Maria Gouveia (Tonykart) completou o
pódio. Na Juvenil, dos 10 a 12 anos, Matilde Ferreira
(Praga) festejou o seu primeiro título absoluto, na frente
de Lourenço Marques (Top Kart) e Pedro Carvalho
(Tonykart).
Na Júnior, dos 12 e os 15 anos, triunfou Guilherme
de Oliveira (Tonykart) após luta intensa com Afonso
Ferreira (Tonykart), 2.º classificado. Rodrigo Leitão
(Tonykart) completou o pódio.
Guilherme Gusmão (Exprit) dominou a X30 Sénior,
na qual Manuel Leão (FA) e Álvaro Montenegro (FA)

JOANA LIMA NO PÓDIO GUILHERME MORGADO
DA CATEGORIA INICIAÇÃO FAZ POLE POSITION NA ESTREIA

Joana Lima esteve em grande destaque no Open de Portugal de Karting da categoria A Iniciação (pilotos entre os 5 e os 7 anos) foi uma das notas positivas do Open
Iniciação em Viana do Castelo. A piloto de apenas 5 anos só tinha disputado duas corridas de Portugal, misturando alguns nomes já com experiência na competição, como
oficiais (em 2017), mas mesmo assim garantiu o 3.º lugar à geral e venceu a classe o vencedor final José Maria Gouveia (detentor da Taça de Portugal), e alguns
feminina. “A prestação da Joana foi excelente”, analisa o pai, Gustavo Lima. “A experiência estreantes absolutos, que descobriam todo um novo mundo. Entre estes, destacou-
não é muita, mas tem vindo a ganhar confiança e no Open já conseguiu bater-se quase se Guilherme Morgado, que não conhecia a pista de Viana do Castelo mas que
de igual para igual com os pilotos do 1.º e 2.º lugares. O resultado foi ainda mais positivo começou por obter a pole position nos treinos cronometrados. O pequeno piloto de
porque estamos a falar de um grupo de 11 pilotos, em vez dos 5 ou 6 do ano passado.” Loures manteve-se depois nos lugares cimeiros no sábado e no domingo, sendo
O irmão de Joana, Tiago Lima, também é um dos mais jovens pilotos que compete 2.º classificado nas mangas e na Final. Uma performance promissora de um jovem
na categoria acima, a Cadete, tendo conseguido um top 5 nas mangas. Mas depois piloto que demonstra grande interesse pela velocidade. “O Guilherme é o primeiro
teve problemas com as múltiplas partidas abortadas na Final e com a vela do seu a querer ir para pista, mesmo quando está a chover muito, como foi o caso dos
kart que o fez perder muito tempo. Ainda assim, os irmãos de lisboa demonstram treinos livres”, conta o pai, Bruno Morgado. “Ele gosta verdadeiramente disto e é
uma evolução promissora e Gustavo Lima realça a importância do patrocinador: por isso que fazemos alguns sacrifícios para que ele possa correr. Foi a primeira
“Agradecemos à MaxPay (empresa especializada na compra e venda de moeda vez que ele correu e é notória a sua alegria dentro e fora de pista”, revela Bruno
estrangeira e em transferências de dinheiro). Sem a MaxPay, este sonho do Tiago e Morgado, que fez questão de agradecer “ao Kartódromo do Montijo e a todo o seu
da Joana não era possível”, referiu. staff, bem como à HD Car, por todo o tempo e o apoio prestado ao ‘Guimo’”.

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GUILHERME DE OLIVEIRA PUBLIREPORTAGEM
DOMINA CATEGORIA JÚNIOR
GUILHERME GUSMÃO COM
Guilherme de Oliveira iniciou a época 2018 com a conquista de mais um título ESTREIA TRIUNFAL NA X30 SÉNIOR
para o seu palmarés, o Open de Portugal de Karting, disputado no Kartódromo
de Viana do Castelo. Depois de ter sido o mais rápido nos treinos cronometrados Com apenas 15 anos de idade, Guilherme Gusmão transitou da categoria Júnior
e de ter ganhado as duas mangas de qualificação, a vitória na Final poderia – onde se sagrou vice-campeão nacional em 2017 - para a X30 Sénior, estreando-
parecer natural para o jovem piloto de Vila Nova de Gaia. “Não foi fácil ganhar se oficialmente na nova categoria com uma exibição irrepreensível no Open de
o Open”, sublinhou o piloto patrocinado pela ArchValadares, Saniax e Quinta Portugal, em Viana do Castelo. O jovem piloto de Évora (chassis Exprit) foi o mais
do Fontelo. “Foi a primeira vez que corri com pneus mais duros e tive de me ir rápido nos treinos cronometrados, com um tempo de 44,748s, e depois venceu as
adaptando. Exemplo disso é que fui o mais rápido nos treinos cronometrados duas mangas de qualificação e a Final, sendo acompanhado no pódio por Manuel
com uma vantagem de apenas 70 centésimos de segundo. Depois, após a Leão e Álvaro Montenegro.
segunda manga de qualificação, sabia que a Final ia ser mais complicada pois “Confesso que gosto bastante da pista de Viana do Castelo e percebi logo nos
a concorrência estava forte, sobretudo o Afonso Ferreira. Percebi que podia ser treinos que estávamos bastante rápidos”, conta Guilherme Gusmão. “Fomos
mais forte numa das curvas e essa estratégia resultou na Final. Passei para a sempre muito competitivos e isso manteve-se até à Final, onde foi preciso manter
liderança a quatro voltas do fim e depois controlei o avanço”, explicou o campeão a concentração para não errar. Foi uma estreia muito positiva na X30 Sénior.
nacional Júnior em título, que em 2017 também venceu o Rotax Max Challenge Pode dizer-se que foi o ponto mais alto da minha carreira até ao momento e isso
Portugal, tendo sido o representante de Portugal no ‘Mundial’ da especialidade. dá-me motivação para o Campeonato de Portugal. Quero agradecer ao meu pai,
ao meu mecânico e a toda a equipa da Maxikart Junior Team, que têm sido muito
SANTIAGO ALVES IMPÕE-SE importantes para a minha evolução”, apontou o jovem piloto, que descobriu o
NA CATEGORIA CADETE Karting aos 8 anos de idade, no Kartódromo de Évora.

No Open de Portugal Karting da categoria Cadete (dos 8 aos 10 anos de idade), MATILDE FERREIRA GARANTE
disputado em Viana do Castelo, Santiago Alves (chassis Madcroc) foi o mais rápido VITÓRIA ESPECIAL NA JUVENIL
nos treinos cronometrados (53,092s) e depois de obter um 2.º e um 3.º lugares
nas mangas de qualificação, venceu a Final após duelo intenso com José Pinheiro O Open de Portugal da categoria Juvenil (idades entre os 10 e os 12 anos) foi um
(Praga), ao qual se seguiu João Gouveia (Praga). O jovem piloto de apenas 8 momento significativo para Matilde Ferreira, que ao longo das últimas épocas se
anos de idade partiu para a competição confiante de que poderia bater toda a habituou a vencer a classe feminina mas que em Viana do Castelo arrebatou o
concorrência. “O Santiago foi para Viana do Castelo mentalizado de que poderia primeiro título absoluto da sua carreira. A jovem piloto de Oeiras, 3.ª classificada
vencer, mesmo sabendo que a concorrência era muito forte”, referiu o pai, Nuno na Taça em 2017, conseguiu vencer as duas mangas de qualificação e a Final,
Alves. “Na Taça Bridgestone não venceu por falta de experiência. Mas no Open terminando o Open na frente de Lourenço Marques, Pedro Carvalho e do estreante
conseguiu uma vitória fantástica, com uma excelente disputa até ao fim, e há que Francisco Costa.
destacar o fair-play demonstrado pelo José Pinheiro e pelo João Maria Gouveia, “A equipa preparou o kart da melhor forma e ao longo do fim de semana estive
já que quando chegaram à balança abraçaram-se os três. Este espírito é muito cada vez mais rápida”, referiu Matilde Ferreira, que obteve ainda a melhor volta
bom… Agradecemos ao Miguel Max Almeida, da Max Power Kart Team, ao Bruno da Final. “Estou habituada a trazer apenas um prémio para casa, da classe
Lisboa, da Dinâmica Paralela, que representa a Madcroc em Portugal, e ao irmão feminina, e fiquei muito contente quando trouxe também o prémio da geral porque
do Santiago, Nuno Alves”, sublinhou. mentalizei-me que é possível andar nos lugares da frente. Agora espero obter bons
resultados também no Campeonato Nacional”, afirmou a piloto de 11 anos, que
quis agradecer “à equipa Praga, principalmente ao Paulo Pita e ao meu mecânico,
José Dieguez, aos meus pais e a todos os patrocinadores, Um Bongo, My Camp,
Mimosa, Palm3, Kiddo, e 100% Design – Temporary Building”.

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PUBLIREPORTAGEM MIGUEL RAMOS CONQUISTA
TÍTULO NA X30 SHIFTER SÉNIOR
RODRIGO FERREIRA EM
DESTAQUE NA X30 SHIFTER JÚNIOR Numa grelha conjunta das categorias X30 Shifter e X30 Super Shifter, os pilotos
dos karts de 125 cc com caixa de velocidades acabaram por liderar a prova, com
Apesar de ser o piloto mais jovem em pista (15 anos), Rodrigo Ferreira mostrou Miguel Ramos a destacar-se fruto de uma Final de grande nível. O jovem piloto de 19
andamento para lutar pela vitória na geral na prova conjunta dos Shifter e Super anos impôs-se num pelotão onde estavam diversos candidatos à vitória, fazendo um
Shifter, provando que é o grande favorito ao título nacional Júnior. O jovem portuense arranque-canhão na Final e depois gerindo na perfeição a pressão de Joel Magalhães
largou de 2.º para a manga inicial e acabou por vencer essa corrida, terminando a durante toda a corrida. “O arranque foi fundamental pois consegui passar de 5.º para
manga seguinte no 2.º lugar e garantindo a pole position para a Final. Na corrida 1.º”, analisou. “Chegar à primeira curva na frente foi importante porque consegui
decisiva, um toque na primeira curva deixou-o fora da luta pela vitória na geral mas logo ganhar alguns metros. Depois tive que gerir a corrida mas andando sempre no
Rodrigo Ferreira ainda fez a volta mais rápida da Final. limite porque tinha adversários próximos. Correu tudo bem e também pude comprovar
“Estreámos um chassis novo e motores novos em Viana e foi positivo ver que que o chassis CRG de 2018 é competitivo. O chassis chegou poucos dias antes e
estivemos rápidos logo desde os treinos livres”, referiu. “O arranque na Final não encontrámos uma afinação quase perfeita”, apontou.
foi tão eficaz como eu queria e sofri um toque de um Super Shifter logo na primeira Num feito invulgar, Miguel Ramos e o pai Manuel Ramos ganharam ambos o Open
curva, que condicionou o nosso resultado. Conquistámos o Open na Júnior mas sinto de Portugal nas respetivas categorias, algo que o jovem vilacondense não esqueceu:
que temos andamento para lutar pelas vitórias na geral no Campeonato”, afirmou “Quero agradecer ao meu pai por todo o apoio e à equipa Motocane. Este título é a
Rodrigo Ferreira, que fez questão de agradecer “aos meus pais, à minha família, aos recompensa por todo o trabalho e todos os treinos, faça chuva ou faça sol.”
meus patrocinadores, Breathe Sport Fitness, OMDesign, Dytrust, Jorge Carneiro e
Associados, Global Prestige, ao Paulo Pita, ao Palmeira e a toda a equipa.”

ESCOLA DE KARTING DO OESTE
COM TRÊS ‘ROOKIES’ NO OPEN DE PORTUGAL

DIOGO MARTINS ROMEU MELLO SANTIAGO RIBEIRO

A Escola de Karting do Oeste (EKO) com cerca de 70 pilotos, na sua maioria igual posição na grelha de partida para a estreantes, alinharam na categoria Júnior,
possibilitou no Kartódromo de Viana do com larga experiência no Karting quer em Final. Na corrida decisiva, as perspetivas uma das mais exigentes e com um pelotão
Castelo que três jovens se estreassem Portugal quer além-fronteiras. de integrar o top-5 eram bem realistas, que reúne vários consagrados. Mesmo
oficialmente a competir numa prova Romeu Mello disputou a categoria Iniciação mas após a largada o piloto da Escola de assim, quer Santiago Ribeiro quer Diogo
do calendário desportivo da Federação e começou por dar boas indicações logo nos Karting do Oeste não teve sorte e caiu para Martins foram evoluindo durante os dois
Portuguesa de Automobilismo e Karting treinos cronometrados ao rubricar a sexta o 10.º lugar. Sem baixar os braços, Romeu dias de competição e terminaram o Open de
(FPAK). melhor marca. O jovem piloto de apenas Mello conseguiu recuperar até à 8ª posição Portugal de Karting nas 9.ª e 12.ª posições,
Aos comandos de karts equipados com 5 anos de idade viria depois a melhorar a e fez uma estreia positiva, deixando boas respetivamente.
chassis Birel ART, o batismo não foi sua performance na primeira manga de indicações para o Campeonato Nacional, Santiago Ribeiro e Diogo Martins
naturalmente nada fácil para Romeu Mello, qualificação ao garantir um excelente 5.º que arranca nos dias 14 e 15 de abril, também vão disputar a primeira prova do
Diogo Martins e Santiago Ribeiro, dado que lugar, praticamente ‘colado’ à traseira do precisamente em Viana do Castelo. Campeonato Nacional e é expectável que a
iam descobrir ‘um mundo novo’ no Open de kart do 4.º classificado. Já na segunda Quanto a Santiago Ribeiro, de 11 anos de performance de ambos seja ainda melhor,
Portugal de Karting, começando desde logo manga de qualificação, Romeu Mello obteve idade, e Diogo Martins, com 12, enfrentaram dado que já tiveram o seu batismo no
por terem de se ambientar a um ‘paddock’ um 6.º lugar, conseguindo assim assegurar um desafio ainda maior, isto porque, sendo Karting em competição.

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JOEL MAGALHÃES PUBLIREPORTAGEM
CONFIRMA TALENTO NA X30
SUPER SHIFTER MASTER A SUPERAÇÃO DE MANUEL
RAMOS NA X30 SUPER SHIFTER
Vice-campeão nacional e detentor da Taça de Portugal, Joel Magalhães voltou a GENTLEMAN
mostrar em Viana do Castelo que é um dos pilotos mais rápidos da categoria X30
Super Shifter Master (dos 32 aos 45 anos de idade). O piloto da Maia foi o mais forte Depois de ganhar a Taça de Portugal em 2017, Manuel Ramos começou 2018 da
entre os karts de 175 cc e caixa de velocidades, rodando muito próximo do jovem melhor forma ao conquistar também o Open na categoria X30 Super Shifter Gentleman
Miguel Ramos na corrida que juntou as duas categorias Shifter. “Estávamos a estrear (pilotos com mais de 45 anos). Ex-campeão nacional de canoagem, Manuel Ramos
o chassis novo da Birel ART, o S9, que é uma evolução do S8 do ano passado. É admite que os títulos são apenas um complemento ao verdadeiro prazer extraído
bastante melhor e mais fácil de encontrar o set up ideal”, revelou Joel Magalhães. das potentes máquinas de 175 cc e caixa de velocidades: “Estou no Karting pela
“Na Final vi que estava mais rápido do que o Miguel mas, como somos da mesma superação”, refere o piloto de Vila do Conde. “Para alguém com a minha idade, é muito
equipa, percebi que se forçasse uma ultrapassagem havia o risco de perdermos a recompensador guiar este tipo de karts e evoluir a cada saída para a pista. Poderia
vitória na geral nas duas categorias. Assim foi bom para ambos”, referiu. perfeitamente ter optado por um troféu na Velocidade mas a dificuldade, a exigência
Sendo 2018 apenas o seu segundo ano nos karts de caixa de velocidades (e terceiro física e as sensações do Karting são incomparáveis.”
no Karting de competição), Joel Magalhães destaca as pessoas que contribuíram Curiosamente, Manuel Ramos encerrou o top-10 da geral numa corrida ganha pelo seu
para a sua rápida evolução na modalidade: “O meu ‘paitrocinidor’, a NewStep, a filho, Miguel. “Só me apercebi que o Miguel tinha ganhado quando cheguei à balança. Claro
minha esposa e a minha equipa, a Motocane. Todos foram fundamentais”, realçou. que fiquei feliz e temos que destacar aqui a Motocane, pois há um excelente ambiente na
equipa. Os meus adversários também são verdadeiros Gentlemen, somos competitivos mas
reina um enorme espírito de camaradagem. Os resultados motivam, claro, mas é este misto
de superação pessoal e de desportivismo que me fazem gostar tanto da modalidade”.

TOMÁS RODRIGUES APRESENTOU ÉPOCA
NO PALÁCIO DO GELO SHOPPING EM VISEU

Em 2017, Tomás Rodrigues foi um dos pilotos sensação entre os norte a sul do país, estando a primeira agendada para o circuito
20 participantes do mediático Rotax Max Challenge Portugal na de Palmela nos 5 e 6 de maio. Sei que sem os apoios que tenho
categoria Micro-Max, dado que apesar de se estrear no Karting recebido não era possível correr e por isso quero deixar o meu
de competição culminou a época com uma recuperação notável agradecimento ao Palácio do Gelo Shopping, ao Município de
do 15.º ao terceiro lugar do pódio na última prova disputada em Viseu, à Quinta de Lemos, à Pruvor Eventos, aos Móveis Oliveira, à
Portimão. Companhia de 4 patas, à Douro Arts e Events e ao Kartódromo de
Face ao seu desempenho, o jovem piloto viseense de 11 anos de Vila Nova de Paiva, bem como o apoio do Rúben Lopes, presidente
idade recebeu desde então várias manifestações de apoio para do Clube Automóvel de Viseu”, sublinhou Tomás Rodrigues, numa
prosseguir sua carreira. E para as tornar visíveis, apresentou a cerimónia que incluiu uma exposição de outros karts, assim como
época 2018 no Palácio do Gelo Shopping, com o apoio da Câmara do Peugeot 308 de Rali da AMSPORT pilotado por Hugo Lopes e do
Municipal de Viseu, em particular de Cristina Brasete, assim Toyota Supra de Drifting de Daniel Ferreira.
como de pilotos e ex-pilotos. “Estou muito ansioso por começar a
correr. Vai ser o meu segundo ano e o meu primeiro na categoria 33
Mini-Max, que é mais exigente. Quero dar muitas alegrias a todos
aqueles que me têm apoiado e prometo dar muita luta aos meus
adversários ao longo das cinco provas que serão disputadas de

>>motosport.com.pt

APRILIA Pedro Rocha dos Santos
[email protected]
» DORSODURO 2018
A pósumrápidobriefingsobre
UMA ‘MAXIMOTARD’ DE BOM TEMPERAMENTO algumas das suas ‘funcio-
nalidades’ arrancámos para
A designação ‘Dorsoduro’ que a Aprilia escolheu para o o primeiro contacto com a
seu modelo faz-nos imediatamente pensar numa moto de belíssima Dorsoduro. O seu
temperamento indomável, rebelde e algo perigosa, que nos estilo e estética mantêm-
desafia o tempo todo pelo seu comportamento agressivo. -se praticamente inalterados desde
Essa era a perspetiva que carregávamos connosco quando que a Aprilia lançou a Dorsoduro em
nos deslocámos à Oficcina Moto, em Marvila, espaço 2007, estética que na nossa opinião é
brilhantemente decorado, onde Aprilias, Guzzis e Vespas realmente um atributo de persona-
nos transportam para uma outra dimensão, carregada pela lidade marcante deste modelo e que
nostalgia e história das motos italianas

a Aprilia soube manter durante uma siado agressiva nem chegada à frente, era perfeita, com enorme contraste e que nos sentimos familiarizados com
década, apenas com pequenos toques como numa verdadeira ‘supermotard’, com toda a informação disponível ao a Dorsoduro. Em auto-estrada e em
subliminares . mais bem confortável e natural, onde toque de um botão no punho esquerdo. velocidades superiores a 150 km/h
o banco nos pareceu também bastan- Apenas sentimos falta do indicador de a proteção é relativa e aos 180 km/h
PRIMEIRO CONTACTO te ergonómico e estreito na frente, a nível de combustível que, inexplica- sentimos a direção a ficar algo ‘solta’, o
A primeira sensação quando arranca- permitir inclusivamente chegar com velmente, a Aprilia não inclui. que nos fez pensar que um amortece-
mos é de controle total e, ao contrário do os pés ao chão com facilidade. O fluir dor de direção talvez pudesse resolver
que esperávamos, a Dorsoduro revela-nos pelo meio do trânsito era facilitado pela O NOVO MOTOR este problema. A Dorsoduro passa os
uma enorme progressividade e suavi- posição alta dos punhos que permitiam 200 km/h com facilidade, mas, diga-
dade na sua condução, com um binário passar por cima dos retrovisores dos É A ALMA DA DORSODURO mos que rodar a essa velocidade não
extraordinário a baixa e média rotações automóveis e foi com enorme agilidade será a sua ‘praia’, até porque é proibído.
que tornam a experiência de enfrentar e rapidez que cruzámos a cidade de Em relação ao modelo anterior da Gostámos do tato da embraiagem e
o trânsito urbano um verdadeiro prazer. Lisboa de uma ponta à outra. Dorsoduro a nova versão 900 de 2018 da precisão da caixa de velocidades,
A posição de condução não é dema- A leitura do painel TFT de informação inclui agora um motor bicilíndrico de que é no entanto algo dura, e encon-
891 cc com cerca de 95 cv de potência trar às vezes o ponto morto requer
e Ride by Wire, o mesmo da RV4, com alguma sensibilidade e habituação. O
três modos de motor: Sport, Touring acelerador com sistema Ride by Wire
e Rain. O novo motor 900 tem como pareceu-nos algo impreciso em algu-
principal atributo o forte binário que mas fases da aceleração, sobretudo
desenvolve nas baixas e médias rota- a um nível de rotação mais baixo em
ções, proporcionando uma aceleração modo Rain.
vigorosa mas progressiva, transmi- Os travões estão ao nível do desempe-
tindo uma enorme sensação de se- nho da Dorsoduro, com uma mordida
gurança e controle. forte, precisa e controlável, a permitir
Um motor que nos agradou muito no travar vigorosamente sem grande in-
seu desempenho, redondo e com po- trusão do ABS que pode ser inclusiva-
tência sempre disponível desde baixas mente desligado. O controle de tração
rotações e que contribui definitiva- inclui também três níveis diferentes.
mente para a agradável sensação de De resto, a eletrónica é algo básica, no
facilidade e conforto na sua pilotagem. entanto, suficiente para o tipo de moto e
Usámos quase sempre o modo condução que proporciona a Dorsoduro.
Touring em cidade e passámos de-
pois para Sport a partir do momento

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As suspensões semi-ajustáveis da todos os obstáculos são superados CONCORRÊNCIA MV AGUSTA RIVALE 800 / 798 CC
Dorsoduro são também outro dos com enorme facilidade, combinando
seus pontos fortes. Inclui suspensões com uma postura às vezes mais des- DUCATI HYPERMOTARD 939 / 937CC 125 CV
Kayaba invertidas de 41 mm na dian- portiva no asfalto, onde o atrativo é o
teira e amortecedor Sachs na traseira, de podermos atacar as curvas como 114 CV POTÊNCIA
ambas reguláveis em tudo menos no se de uma R se tratasse.
hidráulico em compressão. Se conside- A Dorsoduro não é, na nossa perspe- POTÊNCIA 178 KG
rarmos as irregularidades e o mau piso tiva, uma ‘supermotard’ pura, embora
que habitualmente nos proporcionam invoque obviamente o estilo. Situa-se 204 KG PESO
as estradas portuguesas, as suspen- talvez mais entre uma Hypermotard
sões da Dorsoduro parecem ter sido di- 939 da Ducati e uma MT-09 da Yamaha PESO 13 490€
retamente pensadas para as mesmas, ou mesmo uma Z900 da Kawasaki.
proporcionando uma leitura perfeita e O trabalho desenvolvido pelos enge- 12 895€ PREÇO BASE
uma superação irrepreensível de todo nheiros da Reparto Corse da Aprilia no
tipo de imperfeições. Julgo até que bicilíndrico da Dorsoduro é de facto de PREÇO BASE
algo brandas no seu set up original e assinalar pois conseguiram domar a
certamente a necessitarem de algum habitual potência bruta de um motor
ajuste no amortecedor traseiro para de 2 cilindros a 90º e dotá-lo de uma
uma pilotagem mais agressiva. No en- enorme progressividade que, com a in-
tanto, para o dia a dia um compromisso trodução da nova eletrónica, transfor-
que contemple dotar a Dorsoduro de mam por completo o comportamento
maior conforto é sempre bem vindo, e a pilotagem da Dorsoduro 900.
realidade que neste caso foi um dos A capacidade de apenas 12 litros do
atributos que mais nos surpreendeu. depósito de combustível poderá no en-
A condução da Dorsoduro é entusias- tanto limitar o regime da sua utilização
mante, constantemente a passar-nos e autonomia já que o consumo se situa
uma agradável sensação de liberdade, entre os 6 e os 7 litros de gasolina aos
sensação que normalmente se sente 100 km. De qualquer forma as paragens
no todo-o-terreno. A condução, pou- de 200 em 200 Km serão certamente
co a pouco, começa a parecer-se um bem vindas e uma oportunidade para
misto, estilo ‘enduro urbano’, onde relaxar e apreciar a paisagem, sempre

37

FT/ F I C H A T É C N I C A

896,1 CC

CILINDRADA

95 CV

POTÊNCIA

12 L

DEPÓSITO

N.D. KG

PESO

10 455€

PREÇO BASE

MOTOR BICILÍNDRICO EM V A 90º, COM REFRIGERAÇÃO
LÍQUIDA, 4 VÁLVULAS POR CILINDRO, À CABEÇA,
ACELERADOR RIDE BY WIRE E 3 MODOS DE MOTOR
(SPORT, TOURING E RAIN). POTÊNCIA MÁXIMA 95,2
/ 70 CV ÀS 8750 RPM BINÁRIO MÁXIMO 90 NM
ÀS 6.500 RPM TAXA COMPRESSÃO 11:1 IGNIÇÃO
ELET. DIGITAL LUBRIFICAÇÃO CÁRTER HUMIDO
ESCAPE 2 EM 1 COM 2 PONTEIRAS CX. VEL. 6 VEL.
EMBRAIAGEM MULTIDISCO EM BANHO DE ÓLEO
ACIONAMENTO HIDRÁULICO TRANSMISSÃO 38/71
POR CORRENTE QUADRO EM TRELIÇA DE TUBOS DE
AÇO SUSP. DIANTEIRA FORQUILHA INVERTIDA DE
41MM REGULÁVEL EM EXTENSÃO E PRÉ-CARGA DAS
MOLAS. CURSO DE 160MM SUSP. TRASEIRA BRAÇO
OSCILANTE EM LIGA DE ALUMÍNIO E AMORTECEDOR
HIDRÁULICO REGULÁVEL EM EXTENSÃO E PRÉ-CARGA DA
MOLA. CURSO DE 160MM TRAVÃO DIANTEIRO DISCO
FLUTUANTE COM 320MM DE DIÂMETRO. PINÇA BREMBO
RADIAL COM 4 ÊMBOLOS. ABS DE 2 CANAIS TRAVÃO
TRASEIRO DISCO DE 240MM DE DIÂMETRO. PINÇA UM
ÊMBOLO. ABS DE 2 CANAIS RODA DIANTEIRA 3,50 X
17” E PNEU DIANTEIRO 120/70 - 17 RODA TRASEIRA
6,00 X 17” PNEU TRASEIRO 180/55 - 17 DIMENSÕES
COMPRIMENTO 2.185 MM DISTANCIA ENTRE EIXOS
1515 MM ALTURA MAX. 1185 MM ALTURA BANCO 870
MM AVANÇO 108 MM ÁNGULO DE DIREÇÃO 26°

que entendermos realizar viagens de
fim de semana com a Dorsoduro. Pela
sua facilidade de condução, agilida-
de e sensações proporcionadas pelo
seu fantástico motor, a Dorsoduro é
sobretudo uma princesa urbana com
ciclística capaz de se bater com as
melhores desportivas em percursos
sinuosos de serra... os habitués do
Cabo da Roca ao domingo que o digam.
A Aprilia Dorsoduro 900, face às suas
concorrentes italianas, quer da Ducati
quer da MV Agusta, tanto pelas suas
características e desempenho, como
pelo seu preço base, é uma opção mui-
to séria a considerar.

38

McCROALIEN

NA SUBARU
OS TEMPOS
DO GRUPOA

Poucos pilotos têm tanto impacto junto dos fãs dos ralis
como o malogrado Colin McRae. Considerado como um dos
mais rápidos e instintivos pilotos da história, o escocês só
conseguiu vencer um título, mas conquistou uma legião de
adeptos por todo o mundo. E, na sua longa carreira de piloto, é
quase inevitável não o associar à Subaru, principalmente com a

fabulosa decoração da tabaqueira 555

CONHEÇA ESTA E MUITAS
OUTRAS HISTÓRIAS EM AUTOSPORT.PT

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Martin Holmes com Guilherme Ribeiro a equipa que desenvolveu e fez alinhar
[email protected] esses carros. O patrão da Prodrive era
David Richards, e Colin McRae nunca
As oito épocas de Colin McRae perdeu o respeito pela pessoa que fez
ao volante dos Subaru da mais que qualquer outra para o ajudar
Prodrive não o tornam no pi- a desenvolver a sua carreira.
loto que mais competiu pela
marca, já que esta marca per- O TELEFONEMA QUE FEZ
tence a Petter Solberg, que
correu pela equipa por mais meia época. NASCER UMA ESTRELA
Solberg venceu mais ralis do WRC pela
Subaru, mas o consenso geral é que o Colin disse-me como a sua carreira foi
piloto da Subaru que mais marcou pelo virada do avesso. O momento particular
seu virtuosismo ao volante dos carros que colocou Colin no caminho de uma
preparados pela Prodrive foi McRae. Foi o das mais famosas carreiras no desporto
escocês que deu à equipa a sua primei- automóvel foi um telefonema: “Foi esta
ra vitória numa prova do Campeonato chamada que o David Richards fez em
Mundial de Ralis, e foi ele o primeiro pi- 1991, convidando-me para pilotar os
loto a vencer o Campeonato do Mundo seus carros. Antes de ir para a Prodrive,
para a Subaru. A história de McRae e era o meu pai (Jimmy) que mantinha a
da Prodrive é uma lenda com três la- minha carreira. Costumava competir ao
dos: um piloto, o carro que conduziu e volante de um Sierra Cosworth, e está-
vamos em dificuldades. 1990 foi um ano
de altos e baixos, que terminou com um
sexto lugar no Rali RAC, e até o David li-
gar tudo indicava que 1991 fosse um ano
semelhante. Finalmente, aquela chama-
da significou que a minha carreira iria
ficar firmemente assente. Foi o ponto
de viragem.” 1991 centrou-se na pilota-

40

gem dos Legacy no Campeonato Inglês; um Legacy patrocinado pela Rothmans, Impreza, o Rali Network Q RAC. Foi di- A época começou de forma dramática,
1992 assistiu a uma mistura de ralis em conquistando o Campeonato Britânico fícil para Colin definir a sua impressão quando Colin derrapou para fora de es-
Inglaterra e participações selecionadas graças à curiosa regra em que as suas inicial no Impreza porque a sua estreia trada no Monte Carlo, sem danos, vítima
no mundial, com Colin a vencer o Open quatro vitórias contaram mais que o ao volante do modelo ocorreu precisa- dos lendários atiradores de neve. Perdeu
Britânico de Ralis. A ligação entre Colin e total de pontos superior do seu rival mente no Rali RAC, que naquele ano foi 40 minutos, mas viria a terminar em 10º,
a Prodrive para o futuro na modalidade Russell Brookes. Em 1992, McRae con- disputado em condições anormalmente o único ponto que ganharia na primeira
estava claramente em construção. 1993 quistou novamente o título com a pon- frias. Mas ele afirmou: “O carro parece metade da temporada. Portugal foi ain-
foi uma época passada exclusivamen- tuação máxima, graças às suas seis vi- muito mais pequeno e compacto rela- da pior, com uma desistência devido a
te a aprender mais eventos do WRC, na tórias, e o seu primeiro pódio no WRC, tivamente ao Legacy. É um carro mui- um incêndio no motor. E, na Córsega, a
esperança que a Subaru lançasse o novo com um segundo lugar no Rali da Suécia. to nervoso, mas permite-te fazer mais sorte não foi muito melhor, o que foi, em
modelo, Impreza, desenvolvido para ser Em 1993, os dias no Campeonato Inglês coisas. É mais fácil mudar de posição, si, uma história. Neste evento, a Subaru
utilizado na competição mundial. Mas a tinham ficado para trás, tendo Richard podes ir mais a fundo nas curvas, e é apresentou um diferencial central ati-
Subaru não estava pronta para o fazer Burns ocupado o seu lugar. Tempos muito mais rápido em estradas sinuo- vo, que melhorava significativamente a
até estar totalmente convencida que emocionantes seguiam-se, enquanto sas. Em geral, o carro parece ser melhor. estabilidade do carro, o que permitiu a
a Prodrive conseguia ter uma equipa as tensões relativas ao Impreza se de- O motor é, de certeza.” Não havia dúvi- Sainz andar ao ritmo do Toyota do ven-
suficientemente boa para alinhar com senvolviam, já que Colin deu à Prodrive das quanto à velocidade do Impreza. Na cedor, Auriol. No entanto, McRae aban-
ele. A situação era clara. A não ser que o impulso que precisava, uma vitória Finlândia, Vatanen tinha terminado em donou de novo, desta vez devido aos da-
conseguissem vencer com o Legacy, no WRC com o Legacy. Tal aconteceu segundo e vencido 15 das 35 especiais, nos infligidos depois de correr com um
não haveria Impreza no WRC, o que na Nova Zelândia. Os dias do Impreza passando mesmo pela liderança. No Rali pneu furado. Isto abriu o debate sobre
significava que toda a atividade com- tinham finalmente chegado, e um ca- RAC, McRae liderou por três especiais os últimos desenvolvimentos a nível de
petitiva e muito do futuro comercial da pítulo muito especial para a Prodrive e até abandonar, fazendo o melhor tem- pneus. Todas as equipas usavam então
Prodrive era incerto. para Colin havia começado. po em 9 das 22 especiais que disputou. pneus com mousse anti-furos nos ralis
Entretanto, a carreira de Colin na O plano para 1994 era alinhar com dois de terra, mas a Subaru só os implemen-
Prodrive estava a desenvolver-se a um UMA CARREIRA EM ASCENSÃO pilotos regulares, que seriam Colin e tou nos terrenos de asfalto numa fase
ritmo muito positivo. Começou no Rali Carlos Sainz, e disputar todos os eventos mais adiantada da época.
Talkland, no último fim de semana de Colin, ainda o piloto mais jovem da equi- do WRC à exceção do Safari, enquanto Colin liderou o Rali da Acrópole desde
fevereiro de 1991, que venceu, seguin- pa, juntamente com os regulares Ari Richard Burns disputaria o Campeonato o início: “Estava tão quente. O tejadilho
do-se o Circuito da Irlanda, onde tam- Vatanen e Markku Alén, não se estreou Ásia-Pacífico. “O acordo era que o Carlos azul-escuro do nosso carro com o pa-
bém venceu. De facto, Colin venceu qua- com o Impreza na Finlândia, mas a equi- e eu teríamos um tratamento igual, sem trocínio da 555 estava tão quente que
tro eventos naquele ano, ao volante de pa proporcionou uma formação de três ordens especiais, exatamente 50/50.” não se podia tocar nele de dentro do
carros na sua segunda prova com o

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quarto lugar no Campeonato do Mundo,
além de ser o primeiro vencedor inglês
do RAC em 18 anos. Após Sainz liderar
nas duas primeiras provas-espetácu-
lo, Colin tomou o comando e não mais
o largou. A sua única desilusão, o facto
de o percurso não passar pela Escócia.

carro. Este ano a estrada é mais dura FINALMENTE CAMPEÃO
e, claramente, um teste de fiabilidade.
O ano passado podia pilotar-se 100% Deram-se muitas mudanças para 1995.
ao ataque quase todo o tempo, neste Os restritores de turbo foram reduzidos
ano era necessário abrandar em cer- de 38mm de diâmetro para 34mm, redu-
tos locais. Partimos com o número sete zindo a potência, os pneus slicks foram
e estávamos a pilotar a 90%, passando banidos e o formato dos pisos teve de
facilmente pelo terreno duro, não tive- ser homologado. E foi também o ano das
mos quaisquer problemas no Dia 1 – e restritivas regras de assistência. Sainz
estávamos no comando!” Depois, acon- permaneceu como o principal colega de
teceu o infortúnio. Quando os carros es- equipa de Colin no WRC e venceu a prova
tavam no parque fechado a meio do dia de abertura, o Monte Carlo. Para Colin,
em Makrikomi, os comissários foram a época começou a um nível baixo mas
ao carro para tirar amostras de gaso- foi melhorando gradualmente, com um
lina. Infelizmente, esqueceram-se de terceiro lugar em Portugal e uma nova
segurar o capot devidamente com os vitória na Nova Zelândia, mas os proble-
parafusos, McRae não deu conta, e a ca- mas mecânicos foram recorrentes na
minho da assistência o capot abriu-se primeira parte da temporada. Aprender
e esmagou o vidro da frente quando ele a viver com as novas regras foi uma das
arrancou. Seguiu-se uma longa discus- maiores questões na primeira parte da
são, na qual a equipa e os organizadores época, e na Córsega surgiu ainda a ta-
debateram a forma mais justa para lidar refa extra de aprender a ajustar a pilo-
com a situação, e naquela tarde os co- tagem aos pneus com rasgos no asfalto.
missários anunciaram que Colin tinha- Juntamente com isto, os motores com a
-se comportado de forma antidespor- nova característica dos restritores mais
tiva e excluíram-no. Até então, Colin já pequenos resultavam numa diminuição
tinha sido forçado a abrandar devido a da largura da banda de utilização da po-
problemas com um rolamento de roda e tência. As mudanças no calendário do
Sainz tinha tomado o comando com um WRC, devido ao sistema de rotação de
segundo de vantagem. Sainz continuou eventos, implicaram que houvessem 10
para vencer o primeiro evento do WRC semanas de intervalo até à prova se-
com o Impreza. Na Argentina, outro de- guinte, na Nova Zelândia, e pelo meio
sastre, já que Colin bateu numa pedra e deu-se uma importante mudança na
arrancou uma roda. Depois, veio a Nova sorte em vários campos. Sainz liderava
Zelândia e Colin venceu o evento pela confortavelmente o campeonato após a
segunda vez, a sua primeira vitória com Córsega, a quarta ronda, mas logo após
o Impreza. Foi uma ocasião muito emo- esse evento lesionou-se enquanto pra-
tiva. Seguiram-se vitórias na Austrália ticava mountain bike, o que deu uma
e no RAC. Três vitórias numa época e o chance a Richard Burns para pilotar para
a equipa no WRC. McRae obteve a sua
terceira vitória na Nova Zelândia, muito
graças à sua experiência numa espe-
cial em particular. A estrada de Motu
naqueles dias era a especial mais longa
do campeonato, sinuosa e acidentada.
Ele explicou: “Ela sobe e desce por uma
série de colinas cobertas de arvoredo, e
é uma estrada sinuosa e estreita, rara-
mente utilizada para além das pessoas
que trabalham na floresta. Neste ano,
eles colocaram a especial nas duas di-
reções. Pilotei muito como se fosse uma
especial de asfalto, travando bastante
cedo, curvando depois de tirar o pé do
travão, usando o acelerador com sua-
vidade, tentando não colocar o carro de
lado em ocasião alguma. Quer-se sair
da curva o mais rápido possível. Motu é
tão lenta que não se sente o que se está
a fazer. Nunca esperei ganhar 35 segun-
dos a alguém apenas numa especial.”

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Colin era, agora, quarto classificado no luta pelo título. Faltavam ainda duas cretamente combinado com a Subaru que David Richards poderia mudar de
campeonato. rondas para o fim do WRC, Espanha para desobedecer às ordens, aumenta- ideias…”, Sainz considerou a demora
O estranho formato do Campeonato e Inglaterra. das ainda mais quando a equipa orde- de McRae em penalizar insustentável.
Mundial de 1995 permitiu à Subaru dis- Para o Rali da Catalunha havia gran- nou a McRae que abrandasse no final Estava obcecado pela desconfiança da
putar o Campeonato Ásia-Pacífico de des novidades, já que Carlos estava de de uma especial e este ignorou. Colin equipa, e decidiu precisamente naquela
forma tão séria como o WRC. A Nova regresso, agora apenas cinco pontos insistiu que Sainz receberia a vitória altura que iria deixar a equipa no final
Zelândia e a Austrália contavam para atrás de Colin no campeonato, e mais graças a uma penalização voluntária da época, mesmo que fosse campeão,
ambos os campeonatos, daí que a ins- determinado que nunca para compen- num controlo mais tarde. “Era uma e mesmo não tendo planos imediatos
crição nestes eventos dava boas hipó- sar o tempo perdido devido à lesão e forma muito mais segura, havia mui- para se juntar a outra formação.
teses de pontos para os dois campeo- vencer um terceiro título mundial. E, to menos hipóteses de cometer um A pontuação máxima de Sainz na
natos! Antes da Nova Zelândia, Colin já sendo a Catalunha o evento no seu erro. Secretamente, também pensava Catalunha colocou-o a par de Colin
tinha estado na Indonésia, onde ven- país natal, não havia mais importan-
ceu, de seguida foi à Malásia, despis- te prova para ele vencer. Seria um rali
tando-se quando liderava. A desistên- deveras dramático. Kankkunen, líder
cia não surgiu pela saída de estrada do campeonato, bateu enquanto lide-
em si, mas sim dos danos resultantes rava, daí que no final do segundo dia
ao regressar a esta! A ronda seguinte Sainz liderava e Colin era segundo. A
era na Austrália, famosa pelos seus equipa estava preocupada porque o
pisos com pequenas bolas de terra. Toyota de Auriol estava próximo, daí
“Antes daquela prova, era óbvio que que os pilotos da Subaru não podiam
tínhamos uma pequena hipótese de abrandar o ritmo. Ordens de “manter
vencer o título do WRC, mas era difícil posições” já tinham sido dadas mais
e, se a equipa não conseguisse o título cedo na temporada pela Mitsubishi,
de Construtores, o título de Pilotos era e agora a Subaru tinha que fazer o
melhor do que nada!” Kenneth Eriksson mesmo em Espanha. A questão era
venceu o rali e Colin terminou num se- como fazê-lo para proteger a dobra-
guro segundo posto, o que automatica- dinha. Obviamente, tinham de ser da-
mente o guindou ao segundo lugar no das o mais tarde possível no último
campeonato de pilotos, atrás do Toyota dia. McRae tomou o comando a quatro
de Juha Kankkunen. Era o lugar mais especiais do fim, aumentando as sus-
alto que um inglês havia chegado na peitas de Sainz que McRae estaria se-

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43

na liderança do campeonato, pelo que ro dia, mas na última especial McRae aos organizadores que eles queriam tamente e abandonando. McRae es-
o título de Pilotos iria ser vencido pelo retomou o comando e manteve-o du- uma cerimónia de vitória na rampa, tava então a 53 pontos atrás do líder
que ficasse na frente no Rali RAC, e rante o quarto dia, vencendo a prova na qual eles seguiriam na rampa um do campeonato, Tommi Mäkinen, mas
se nenhum deles conseguisse uma por 36 segundos. A Subaru acabou a espetador escocês que chegou vestido a Subaru estava apenas a seis pon-
boa pontuação, então os pilotos da vencer ambos os títulos. com o traje tradicional e a tocar uma tos da Mitsubishi nos Construtores.
Toyota, Kankkunen e até Auriol, po- gaita-de-foles. Os organizadores re- Após sobreviver à famosa passagem
deriam entrar na luta. No entanto, 15 AS LUTAS COM MÄKINEN cusaram. Para Colin, foi o insulto final a vau na qual quase todos os carros
dias antes da prova britânica a FIA dos organizadores da Acrópole. Ringer se ‘afogaram’, McRae foi quarto na
descobriu irregularidades nos turbo- 1996 foi o último ano da rotatividade argumentou que o rali estava oficial- Austrália, mas depois veio o Sanremo,
compressores dos Toyota e excluiu- de eventos no WRC. Havia agora nove mente terminado, e se o tocador fosse onde McRae liderou quase todo o rali
-os do campeonato. Assim, os Toyota ralis no Campeonato do Mundo e, para recusado, Colin iria dar as chaves aos após uma renhida batalha com Sainz.
não alinharam no último evento. Nos preencher o intervalo de dois meses organizadores e eles poderiam passar O último evento dos Impreza oficiais
Construtores, a batalha estava também entre a Suécia e o Safari, McRae foi o carro pela rampa eles mesmo. Os co- de Grupo A foi a Catalunha, lugar de
muito cerrada, com a Mitsubishi a sair enviado para a Tailândia para a prova missários recuaram e evitou-se a ‘ter- mais uma tensa batalha para McRae.
de Espanha com apenas dois pontos do Ásia-Pacífico, que venceu, antes de ceira guerra mundial’. McRae desistiu Desta vez, foi contra o seu novo colega
de avanço sobre a Subaru, e a Toyota vencer para o WRC na Grécia, Itália e em seguida na Argentina após outro de equipa, Piero Liatti, que ele even-
não muito longe. Mas, em Inglaterra, Espanha. Sainz tinha encontrado um incidente curioso. Quando saía apres- tualmente bateu por sete segundos,
os dois Mitsubishi abandonaram por abrigo na Ford, com quem venceu um sadamente de um parque de assistên- tendo Liatti liderado metade da prova.
acidente. McRae teve que parar para único evento no WRC, na Indonésia, cia, dois espetadores passaram á frente O Campeonato traria de novo a felici-
mudar um pneu furado (o pneu esta- apenas depois de McRae ter liderado do carro de McRae e foram atingidos dade aos homens da Subaru, já que
va demasiado danificado para a mou- as primeiras especiais para, infeliz- pelo Subaru. Mesmo não tendo ficado conquistou o segundo de três títulos
sse trabalhar) e perdeu dois minutos, mente, bater quando o intercomuni- feridos, os oficiais da FIA vingaram-se consecutivos, mas para McRae a era
o que só aumentou a sua motivação. cador falhou subitamente. Seguiu-se de McRae e multaram-no em 75.000 do Grupo A tinha acabado a 31 pontos
Depois, no final do segundo dia, bateu a Acrópole, onde McRae teve a sua dólares. Depois, McRae despistou-se de Tommi Mäkinen. No ano seguinte,
numa pedra e danificou a suspensão. vingança, vencendo após liderar de e abandonou. Na Finlândia McRae não os World Rally Cars chegariam para
Sainz liderou grande parte do tercei- início ao fim. Na chegada ao final, o co- teve melhor sorte, capotando violen- tomar conta da modalidade.
-piloto de McRae, Derek Ringer, disse

+44

SEAT Francisco Cruz Xcellence (650€), sinónimo de jantes
[email protected] em liga leve de 18” Performance e do
» ARONA 1.6 TDI XCELLENCE sistema de modos de condução SEAT.
N um segmento em que a ima- Mas, quanto a isso, já lá vamos...
PRESENTE!... gem, especialmente se dota- E se, por fora, a imagem que sobressai
da de uma certa irreverência é de jovialidade, modernidade e até de
Aproveitando o embalo conseguido com o Ateca, a SEAT e capacidade de personaliza- uma certa irreverência, no interior do
reforça a presença no segmento SUV, com o Arona. ção, conta, muitas vezes, de habitáculo, ao qual se acede de forma
forma determinante, o novo fácil, repetem-se os mesmos princípios.
Pequeno crossover de imagem irreverente, bastante crossover espanhol, cuja base é, no fun- Com o Arona a exibir linhas simples
espaço e equipamento recheado (na versão Xcellence), do, a mesma do Ibiza, acaba destacan- e funcionais, acompanhadas de uma
do-se, nos seus 4,1 m de comprimento, qualidade de construção ao nível do
que nem mesmo um motor a diesel pouco expedito, 1,5 m de altura, quase 1,8 m de largura, e esperado no segmento, embora tam-
consegue impedi-lo de dizer “Presente!”, na corrida mais de 2,5 m de distância entre eixos, bém valorizada pela possibilidade de
pela forma como consegue replicar mui- aplicação da cor em algumas zonas do
pelos primeiros lugares tos dos argumentos estilísticos do irmão interior. Onde, aliás, não faltam coman-
maior, Ateca. Juntando-lhes, depois, dos de acesso fácil e intuitivo, um ecrã
LEIA MAIS ENSAIOS E ACOMPANHE outros atributos, não menos cativantes, tátil a cores de 8”, ligeiramente virado
TODAS AS NOVIDADES EM AUTOSPORT.PT muitos deles decorrentes da assumida para o condutor, que é parte do com-
aposta na personalização. pleto sistema de info-entretenimento,
A demonstrá-lo, a possibilidade de optar além de alguns espaços de arrumação
por uma pintura bicolor (200€) ou faróis abertos e uns bancos dianteiros em
SEAT Full LED (600€), ou, por exemplo, tecido e específicos da versão Xcellence,
acrescentar o cativante pacote Street confortáveis e reguláveis.

>> autosport.pt/automais

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FT/ F I C H A T É C N I C A

Para o condutor, uma posição de con- 1.6 / 95 CV de um aumento da capacidade de carga caixa manual de cinco velocidades a
dução elevada, apesar de um volante e inicial de 400 litros, para uns ainda mais procurar retirar todo o rendimento
banco multireguláveis, a facilitar, tanto o GASÓLEO surpreendentes 1280 litros. possível do motor, acaba resultando
acesso a comandos, como a visibilidade Entre o completo equipamento de série numa opção razoavelmente agradável.
em redor. 11,9 S desta versão Xcellence, destaque para Destacando-se, principalmente, pelos
A exceção será, contudo, a visibilidade os faróis dianteiros de halogéneo de consumos, com médias de 6 l/100 km,
traseira, a qual não deixa de agradecer 0-100 KM/H dupla ótica com luzes diurnas em LED ainda que, em de termos de funciona-
a inclusão de sensores e até de uma câ- e de nevoeiro com função Cornering, mento, não deixando de mostrar-se
mara traseira. Esta última, um opcional, 4,6 L o sistema Keyless sem função SAFE, um pouco brusco na disponibilização
parte de um pacote que também inclui o Climatronic, Media Plus com ecrã tátil da potência, com a subida do pon-
sistema de estacionamento automático 100 KM 8” a cores, entradas Aux-in/USB (2), teiro do conta-rotações a fazer-se, a
Park Assist, por 550€. leitor de CD e Bluetooth. Ou, no domínio partir daí, não tão lesta quanto seria
Já para os passageiros dos lugares de 105 da segurança, Hill hold, monitorização de de esperar.
trás, bastante espaço em todas as direc- condução “Front Assist”, Cruise Control Já no comportamento, sensações bem
ções, admitindo mesmo a possibilidade G/KM- CO2 com Limitador de velocidade, sensores mais agradáveis, com o Arona a reve-
de um passageiro no (suposto) lugar de luz e de chuva, sistema de deteção de lar um pisar suficientemente firme e
do meio, não fora o facto do espaço ser 29 715€ VERSÃO ENSAIADA fadiga e sensores de estacionamento informativo, uma direção consentânea
muito estreito. Com o banco a oferecer traseiros, entre muitos outros. com o tal espírito citadino, além de um
ainda a possibilidade de rebatimento das (PREÇO SEM OPCIONAIS: 26.715,00€) Disponível em Portugal igualmente bom nível de conforto para enfrentar
costas 60/40, totalmente na horizontal com um bloco 1.0 TSI a gasolina, o Seat as agruras do piso e do trânsito da
e no seguimento do piso da bagageira, HABITABILIDADE / BAGAGEIRA / Arona por nós ensaiado envergava, cidade grande. Não deixando dúvidas
desde que este esteja na posição mais ESTÉTICA IRREVERENTE contudo, a versão menos potente do de que, embora tendo sido dos últimos
alta. Garantindo assim, mediante o acio- conhecidíssimo 1.6 TDI a gasóleo, com a chegar, o melhor é contarem com ele
namento das trancas no topo das costas, MOTOR POUCO REATIVO /VISIBILIDADE apenas 95 cv. E que, acoplado a uma na luta pelos primeiros lugares!
TRASEIRA /INEXISTÊNCIA DE LUZ NOS
LUGARES TRASEIROS

MOTOR 4 CIL., EM LINHA, INJEÇÃO DIRETA
COMMON-RAIL, TURBOCOMPRESSOR DE
GEOMETRIA VARIÁVEL E INTERCOOLER 1598 CM3
POTÊNCIA 95 CV / 2750-4600 RPM BINÁRIO
250 NM/ 1500-2600 RPM TRANSMISSÃO
DIANTEIRA, CX. MANUAL DE 5 VEL. SUSPENSÃO
TIPO MCPHERSON À FRENTE E EIXO DE TORÇÃO
ATRÁS TRAVAGEM DV/TAMBORES PESO 1.297
KG MALA 400 L ATÉ 1280 L DEPÓSITO 40 L VEL.
MÁX. 172 KM/H

+

SMART

» FORFOUR ELECTRIC PRIME

NO CAMINHO CERTO

Anunciada a intenção de tornar-se uma marca 100%
elétrica, a Smart passou das palavras aos atos e estendeu

esta tecnologia ao mais familiar Forfour. Embora fique a
sensação de que há ainda algum caminho a percorrer...

Francisco Cruz quase todas elas com o sistema elétrico, uma já ultrapassada abertura lateral Forfour ED anuncia ainda uma autono-
[email protected] sem esquecer o pequeno mostrador tipo asa de borboleta. Solução, aliás, mia de 155 quilómetros, com tempos de
independente, à esquerda do volante, pouco consentânea com uma proposta carregamento que podem variar entre
M arca suíça que é também onde é possível acompanhar o nível que se pretende moderna e citadina! as seis horas (numa tomada doméstica)
uma das referências na de potência utilizado a cada momento, Na bagageira, os mesmos 185 litros e as três horas e meia (em Wallbox).
mobilidade em cidade, além do estado da carga da bateria. de capacidade inicial, embora com a Números que, confirmámo-lo, não es-
a Smart anunciou já a Em ambos os casos, de fácil leitura e possibilidade de rebatimento das costas condem as limitações decorrentes não
decisão de abandonar compreensão. dos bancos traseiros a prometer um só do facto deste elétrico não poder
os motores de combus- Ultrapassadas estas diferenças, é um aumento do espaço disponível para os receber cargas rápidas (podê-lo-á, no
tão e tornar-se, até 2020, uma mar- interior igual aos demais aquele que a 975 litros. Tudo isto, com bom acesso. entanto, em breve, promete a marca),
ca 100% elétrica. Sendo que o último versão elétrica do Forfour oferece. A Tendo como base a linha de equipa- mas, principalmente, da autonomia real
passo nesse sentido aconteceu com começar num acesso mais difícil através mento Passion, garantidas estão igual- ficar longe dos prometidos 155 km. Mais
a disponibilização, também no mais das portas traseiras, consequência do mente, em termos de equipamento, precisamente, abaixo dos 100 quilóme-
familiar Forfour, de uma versão ‘Electric posicionamento mais alto dos assentos, soluções como as jantes de liga leve tros; e já com uma utilização maiorita-
Drive’, ou ED. devido à colocação dos módulos de bate- de 16”, o acesso Smart Control, compu- riamente em cidade, onde existe maior
Comparada com as variantes com mo- rias, e que, inclusivamente, levam a que tador de bordo, ar condicionado, além regeneração, e com o modo ECO quase
tor de combustão, são poucas as dife- o espaço em altura nos lugares traseiros dos packs Arrumação e Cool & Audio. sempre ligado.
renças que é possível encontrar neste não seja propriamente uma referência. Sem esquecer os dois cabos de carre- Limitações que, aliás, nem mesmo o
Forfour elétrico. A não ser a decoração, Intocados, permanecem os plásticos gamento (um trifásico para wallbox, ótimo e estável comportamento, con-
específica, e traduzida em combinações de fraca qualidade, os escassos espa- outro monofásico para uso domés- jugado com um desempenho razoa-
de cores exteriores pré-definidas (pai- ços de arrumação (para colocar uma tico), ou, no domínio da segurança, o velmente despachado, facilidade na
néis em branco ou em preto, com célula carteira ou um telemóvel, então...), e Controlo Eletrónico de Estabilidade condução e os argumentos sempre
Tridion em Verde ‘Electric’ ou Laranja até mesmo o posicionamento pouco (ESP), sistema de monitorização dos bem-vindos da propulsão elétrica, com
‘Lava’), a inscrição ‘Electric Drive’ na funcional de alguns comandos - é o pneus, luzes diurnas em LED, Brake a potência sempre presente e rápida
frente e traseira, além do desenho da caso dos botões dos vidros, na porta Assist ativo, Cruise Control, alarme reação a qualquer pressão mais forte no
tomada no pilar B. do condutor, demasiado recuados para e airbags frontais, laterais e de tórax. acelerador, conseguem fazer esquecer.
Já no interior, as novidades resumem- um acesso fácil. Sendo que as portas Impulsionado pelo mesmo conjunto de Deixando, sim, a certeza de que, embora
-se, basicamente, às informações for- traseiras, nem mesmo um sistema baterias de iões de lítio da anterior ge- no bom caminho, este Smart Forfour
necidas pelo ecrã TFT a cores, no centro elétrico de acionamento dos vidros ração, de 17,6 kWh, e um motor elétrico Eletric Drive tem ainda algum caminho
do painel de instrumentos, relacionadas merecem; contando, apenas e só, com com mais 5 kW, ou seja, 60 kW (82 cv), o a percorrer...

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47

FT/ F I C H A T É C N I C A

60 kW / 82 CV

ELÉTRICO

12,7 S

0-100 KM/H

13,1 kWh

100 KM

0

G/KM- CO2

23 400€

PREÇO BASE

FUNCIONAMENTO DO MOTOR /
BATERIAS / COMPORTAMENTO /
BRECAGEM

AUTONOMIA / REVESTIMENTOS / FALTA
DE ESPAÇOS DE ARRUMAÇÃO

MOTOR ELÉT., CORRENTE ALTERNADA BATERIA
DE IÕES DE LÍTIO, CAPACIDADE DE 17,6 KWH
AUTONOMIA 155 KM TEMPO DE CARGA 6 HORAS
POTÊNCIA 82 CV / 60 KW BINÁRIO 160 NM
TRANSMISSÃO TRASEIRA, COM TRANSMISSÃO
AUT. SUSPENSÃO TIPO MCPHERSON, COM BARRA
ESTABILIZADORA À FRENTE E EIXO RÍGIDO DE DION
ATRÁS TRAVAGEM DV/TAMBORES PESO 1200 KG
MALA 185 L ATÉ 975 L VEL. MÁX. 130 KM/H

E/ Dando cumprimento ao estabelecido no n° mais importantes provas de desporto au- leitores uma informação atual, rigorosa abordagem e de análise dos factos noti-
1 do artigo 17° da Lei 2/99, de 13 de Janeiro, tomóvel disputadas em território nacional e de qualidade, opinando sobre tudo o ciosos, com total abertura à interatividade
ESTATUTO Lei da Imprensa, publica-se o Estatuto e no estrangeiro, relata acontecimentos que se passa na área do automóvel e dos com a sua comunidade de leitores. 4. O
EDITORIAL Editorial da publicação periódica AutoSport: ligados à competição automóvel, bem como automobilistas, numa perspetiva plural, re- AutoSport pratica um jornalismo pautado
1. O AutoSport é um semanário dedicado temas que versam o automóvel como bem cusando o sensacionalismo e respeitando pela isenção, sem comprometimentos
ao automóvel e aos automobilistas, nas de consumo, tanto na área industrial como a esfera da privacidade dos cidadãos. 3. ou enfeudamentos, tendo apenas como
suas mais distintas vertentes: desporto e comercial. O AutoSport pauta as suas opções edito- pressuposto editorial facultar a melhor
competição, comércio, indústria, segurança 2. O AutoSport está comprometido com riais por critérios de atualidade, interesse informação e a melhor formação aos seus
e problemática rodoviária. O AutoSport o exercício de um jornalismo formativo e informativo e qualidade, procurando apre- leitores, seguindo sempre as mais elemen-
edita, semanalmente, conteúdos sobre as informativo e procura oferecer aos seus sentar aos seus leitores a mais completa tares normas deontológicas.

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