Um espaço para
reflexões sobre temas
que rondam a
contemporaneidade, que
atingem diretamente
nossos corpos e vidas.
A projeção do que (não) somos.
CYBER,
UBER,
HIPER
Roberta Zimmermann Buffon
critica o uso intenso da tecnologia,
especialmente, nos espaços
urbanos. As cenas de casais
plugados no celular, mães e filhos
conectados às telas dos seus
computadores móveis deixando a
vida passar lá dentro e lá fora.
Isolados no seu mundo particular,
seu mundo tecnológico paralelo.
Ressignificação em tempo de excesso e escassez.
DESCARTE/
REÚSO
Para os arquitetos a opção por poucos
móveis sustenta a ressignificação em
tempo de escassez numa composição
marcada pelo reutilização de materiais
nas obras e tecidos que revestem o
mobiliário. Uma prova de que é
possível obter resultados de alta
qualidade direcionando o uso de
materiais que estariam fadados ao
descarte.
Abra a janela, deixe fluir.
NON
GENDER
A arquiteta Juliana Pippi assumiu o
território do não gênero e deixou
rolar os sentimentos. "Este tema
tem que ser discutido. As pessoas
têm que incorporá-lo nas suas
vidas. No espaço o NON GENDER
está representado pela pluralidade
de cores, pelas formas do
mobiliário e a não geometria.
O corpo é a fronteira.
GLOBAL/
LOCAL
Marcelo Salum dilui a distância entre o
Global/Local posicionando o corpo como
não fronteira. "É um tema atemporal, desde
que a humanidade existe, o corpo é
fronteira/matéria/passagem para a
espiritualidade. A proposta foi olhar para
dentro, e tentar se libertar desta fronteira.
No espaço o corpo é o centro da atenção
de tudo. Evidencio essa dualidade, entre o
Global e o Local, como uma oportunidade
para aumentar a percepção".