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Cadernos das Classes de 11Companheiro e Companheiro de Excursionismo

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Published by Raphael Mieux, 2019-12-19 06:18:18

Cadernos das Classes de 11Companheiro e Companheiro de Excursionismo

Cadernos das Classes de 11Companheiro e Companheiro de Excursionismo

Caderno da Classe Regular de Companheiro

2

SEÇÃO I Gerais

C1 1) Ter no mínimo 11 anos de idade.

insira aqui cópia de
documento oficial com foto

instrutor · a regional

3

Caderno da Classe Regular de Companheiro

C2 2) Ser membro ativo do Clube de Desbravadores.

Resumo das Atividades do Ano

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instrutor · a regional

4

C3 3) Ilustrar de forma criativa o significado do Voto do Desbravador.

VOTO DO DESBRAVADOR
Pela Graça de Deus, serei puro, bondoso e leal. Guardarei a
Lei do Desbravador, serei servo de Deus e amigo de todos.
Ilustração do Voto

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instrutor · a regional

5

Caderno da Classe Regular de Companheiro

4) Ler o livro do Clube de Leitura Juvenil do ano em curso e

C4 escrever um parágrafo sobre o que mais lhe chamou atenção ou

considerou importante.

Título do Livro
Autor do Livro
Ano em Curso

Parágrafos de Reação à Leitura

3
6

instrutor · a regional

C5 5) Ler o livro "Caminho a Cristo".

Reação à Leitura

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instrutor · a

7

Caderno da Classe Regular de Companheiro

C6 6) Participar ativamente da classe bíblica do seu clube.

Relatório de Participação

3
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15

Resumo da lição que mais chamou atenção

3
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15

instrutor · a regional

8

SEÇÃO II Descoberta Espiritual

C7 1) Memorizar e demonstrar seu conhecimento:
C7a a) 10 mandamentos: A lei de Deus dada a Moisés.

Demonstre o Conhecimento Criativamente!

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9
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33
36

9

Caderno da Classe Regular de Companheiro

C7b b) 27 livros do Novo Testamento e demonstrar habilidade para
encontrar qualquer um deles.

Demonstre o Conhecimento Criativamente!

3
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18

instrutor · a regional

C8 2) Ler e explicar os versos abaixo:
C8a a) Isaías 41.9-10.

Explicação do Verso

3

6

9

10

C8b b) Hebreus 13.5.

Explicação do Verso

3
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9

C8c c) Provérbios 22.6.

Explicação do Verso

3
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9

C8d d) 1 João 1.9.

Explicação do Verso

3
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11

Caderno da Classe Regular de Companheiro

C8e e) Salmo 8.

Explicação do Verso

3
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instrutor · a regional

C9 3) Leitura Bíblica:

Ao todo são 62 leituras.

 Lv 11  Nm 9.15-23  Nm 11  Nm 12  Nm 13  Nm 14.1-38  Nm 16
 Nm 17  Nm 20.1-13,22-29  Nm 21.4-9  Nm 22  Nm 23;24.1-10
 Dt 1.1-17;4.1-8  Dt 32.1-43  Dt 33  Dt 34  Js 1  Js 2
 Js 3  Js 4  Js 5.10;6  Js 7  Js 9  Js 24.1-15,29
 Jz 6  Jz 7  Jz 13.1-18,14  Jz 15  Jz 16  Rt 1  Rt 2;3
 Rt 4  1 Sm 1  1 Sm 2  1 Sm 3  1 Sm 4  1 Sm 5  1 Sm 6  1 Sm 7
 1 Sm 8  1 Sm 9  1 Sm 10;11.12-15  1 Sm 12  1 Sm 13  1 Sm 15  1 Sm 16
 1 Sm 17  1 Sm 18.1-19  1 Sm 20  1 Sm 21.1-7;22  1 Sm 24
 1 Sm 25  1 Sm 26  1 Sm 31  2 Sm 1  2 Sm 5  2 Sm 6  2 Sm 7
 2 Sm 9  2 Sm 11;12.1-25  2 Sm 15  2 Sm 18

instrutor · a regional

12

C10 4) Em consulta com o seu conselheiro, escolher um dos seguintes
temas.

C10a  a) Uma parábola de Jesus.

C10b  b) Um milagre de Jesus.

C10c  c) O Sermão da Montanha.

C10d  d) Um sermão sobre a Segunda Vinda de Cristo.

Escolher um item abaixo para demonstrar seu conhecimento sobre
o tema escolhido.

C10e  a) Troca de ideias com o seu conselheiro.

C10f  b) Atividade que integre todo o grupo.

C10g  c) Redação.

Redação · Relatório do Evento

3
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15
18
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instrutor · a regional

13

Caderno da Classe Regular de Companheiro

SEÇÃO III Servindo a Outros

1) Planejar e dedicar pelo menos duas horas servindo sua

C11 comunidade e demonstrando companheirismo a alguém, de

maneira prática.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

14

C12 2) Dedicar pelo menos cinco horas participando de um projeto que
beneficiará sua comunidade ou igreja.

Projeto Escolhido
Relatório do Evento

3
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instrutor · a regional

15

Caderno da Classe Regular de Companheiro

SEÇÃO IV Desenvolvendo Amizade

C13 1) Conservar com seu conselheiro ou unidade sobre como respeitar
pessoas de diferentes culturas, raça e sexo.

Reação à Conversa

3
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instrutor · a regional

16

SEÇÃO V Saúde e Aptidão Física

C14 1) Memorizar e explicar 1 Coríntios 9.24-27.

Explicação do Verso

3

6

9

instrutor · a regional

C15 2) Conversar com seu líder sobre a aptidão física e os exercícios
regulares que se relacionam com um estilo de vida saudável.

Reação à Conversa

3
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instrutor · a regional

17

Caderno da Classe Regular de Companheiro

C16 3) Aprender sobre os prejuízos que o cigarro causa à saúde e
escrever seu compromisso de não fazer uso do fumo.

Reação ao Estudo

3
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15

COMPROMISSO DE NÃO FAZER USO DO FUMO

3
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instrutor · a regional

18

C17 4) Completar uma das seguintes especialidades:
C17a  a) Natação Principiante 2
C17b  b) Acampamento 2.

CERTIFICADO DE ESPECIALIDADE

Esse documento aninhado certifica ao desbravador/líder a que pertence
esse Caderno da Classe Regular de Companheiro a especialidade de

chancelada pelo Clube de Desbravadores pelo representante

abaixo assinalado em assinatura carimbada e datada.

instrutor · a da especialidade

19

Caderno da Classe Regular de Companheiro

SEÇÃO VI Organização e Liderança

C18 1) Dirigir e colaborar em uma meditação criativa para sua unidade
ou Clube.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

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C19 2) Ajudar no planejamento de uma excursão ou acampamento com
sua unidade ou Clube, envolvendo pelo menos um pernoite.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

21

Caderno da Classe Regular de Companheiro

SEÇÃO VII Estudo da Natureza

C20 1) Participar de jogos na natureza ou caminhada ecológica, pelo
período de uma hora.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

22

C21 2) Completar duas as seguintes especialidades:

C21a  a) Anfíbios C21e  e) Répteis

C21b  b) Aves C21f  f) Moluscos

C21c  c) Aves Domésticas C21g  g) Árvores

C21d  d) Pecuária C21h  h) Arbustos

CERTIFICADO DE ESPECIALIDADE

Esse documento aninhado certifica ao desbravador/líder a que pertence
esse Caderno da Classe Regular de Companheiro a especialidade de

chancelada pelo Clube de Desbravadores pelo representante

abaixo assinalado em assinatura carimbada e datada.

instrutor · a da especialidade

CERTIFICADO DE ESPECIALIDADE

Esse documento aninhado certifica ao desbravador/líder a que pertence
esse Caderno da Classe Regular de Companheiro a especialidade de

chancelada pelo Clube de Desbravadores pelo representante

abaixo assinalado em assinatura carimbada e datada.

instrutor · a da especialidade

23

Caderno da Classe Regular de Companheiro

3) Recapitular o estudo da Criação e fazer um diário por sete dias

C22 registrando suas observações do que foi criado em cada dia

correspondente.

PRIMEIRO DIA

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SEGUNDO DIA

3
6
9

TERCEIRO DIA

3
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QUARTO DIA

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QUINTO DIA

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Caderno da Classe Regular de Companheiro
SEXTO DIA

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SÉTIMO DIA

3
6
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instrutor · a regional

26

SEÇÃO VIII Arte de Acampar

C23 1) Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda da bússola e desenhar
a Rosa dos Ventos.

Rosa dos Ventos

3
6
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12

Relatório do Evento

3
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instrutor · a regional

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Caderno da Classe Regular de Companheiro

C24 2) Participar de um acampamento de Final de semana e fazer um
relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

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C25 2) Participar de um acampamento de Final de semana e fazer um
relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente.

C25a a) Oito

Uso Prático do Nó

3

C25b b) Volta do Salteador

Uso Prático do Nó

3

C25c c) Duplo

Uso Prático do Nó

3

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Caderno da Classe Regular de Companheiro

C25d d) Caminhoneiro

Uso Prático do Nó

3

C25e e) Direito

Uso Prático do Nó

3

C25f f) Volta do Fiel

Uso Prático do Nó

3

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C25g g) Escota regional

Uso Prático do Nó

3

C25h h) Lais de Guia

Uso Prático do Nó

3

C25i i) Simples

Uso Prático do Nó

3
instrutor · a

31

Caderno da Classe Regular de Companheiro

SEÇÃO IX Estilo de Vida

C26 1) Completar a especialidade não realizada anteriormente na seção
de Artes e Habilidades Manuais.

CERTIFICADO DE ESPECIALIDADE

Esse documento aninhado certifica ao desbravador/líder a que pertence
esse Caderno da Classe Regular de Companheiro a especialidade de

chancelada pelo Clube de Desbravadores pelo representante
abaixo assinalado em assinatura carimbada e datada.

instrutor · a da especialidade

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Caderno da Classe Regular de Companheiro

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Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

CE1 1) Aprender e demonstrar a composição, significado e uso correto
da Bandeira Nacional.

Fonte: Significados. Disponível em <https://www.significados.com.br/bandeira-do-brasil/>. Acesso em 23 out 2018.

Significado das Cores da Bandeira do Império do Brasil

Inicialmente, logo após a independência do Brasil como colônia de Portugal, D.
Pedro I foi consagrado o Imperador do Brasil. Assim, foi criada uma bandeira e brasão
de armas que representasse o império brasileiro, sendo essa a base inspiradora para a
atual bandeira nacional.

O retângulo verde estava associado à casa de Bragança, da qual fazia parte a
família de D. Pedro I; já o amarelo remetia à casa de Habsburgo-Lorena, pertencente à
D. Leopoldina, a primeira esposa do imperador.

Porém, com o fim do período imperial e a instauração da república, novas
interpretações foram feitas para as atuais cores da bandeira brasileira, como foi citado
anteriormente.
36

Significado das Cores da Bandeira do Brasil

As cores oficiais da bandeira brasileira são o verde, amarelo, azul e branco, com
a frase "Ordem e Progresso".

Originalmente, simbolizavam as cores das casas reais da família de D. Pedro I,
sendo o verde a cor símbolo da casa real dos Bragança e o amarelo da casa real dos
Habsburgo. No entanto, ao longo dos anos os brasileiros associaram outros significados
para cada uma das cores, mesmo que estes não sejam considerados oficiais:

1: "branco", significa o desejo pela paz
2: "azul", simboliza o céu e os rios brasileiros
3: "amarelo", simboliza as riquezas do país
4: "verde", simboliza as matas (a rica floresta brasileira)

A frase "Ordem e Progresso" foi baseada nos estudos do filosofo francês
fundador do positivismo, Augusto Comte.

37

Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

Significado das Estrelas da Bandeira do Brasil

No dia 11 de maio de 1992 a bandeira brasileira passou a ter 27 estrelas (formato
atual), inserindo os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia.

Antes de 1992, a bandeira brasileira tinha 23 estrelas, representando os 23
estados brasileiros da época. De acordo com o Decreto de Lei nº 5.443, de 28 de maio
de 1968, sempre que um novo estado for criado no Brasil, uma nova estrela deverá ser
inserida na bandeira brasileira.

A primeira versão da bandeira do Brasil tinha 21 estrelas, que representavam os
estados do: Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba do
Norte (atual Paraíba), Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato
Grosso, Município da Corte.

As estrelas da bandeira brasileira representam os estados brasileiros e o Distrito
Federal. A disposição e tamanho de cada estrela foi estabelecida a partir da visão do céu
da cidade do Rio de Janeiro na noite de 19 de novembro de 1889.

A única estrela que está acima da faixa branca do "Ordem e Progresso" é
conhecida por "Spica" e representa o estado do Pará, que na época era o maior território
próximo ao eixo equatorial.

O que é a Bandeira do Brasil

A Bandeira do Brasil é o símbolo máximo de representação da nação brasileira
perante os outros países.

A bandeira do Brasil é formada por um retângulo verde, um losango amarelo no
centro, uma esfera azul-celeste dentro do losango, e uma faixa branca com a frase
"Ordem e Progresso". Na bandeira brasileira ainda estão 27 estrelas que representam os
26 estados e o Distrito Federal do país.

A atual versão da bandeira brasileira foi apresentada em 19 de novembro de
1889, através do Decreto nº 4, quatro dias após a proclamação da República no Brasil,
substituindo a antiga bandeira imperial do país. O desenho da bandeira foi de Décio
Vilares, com inspiração na bandeira do Império.

38

Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira é comemorado todos os anos em 19 de novembro. Foi essa a
data, em 1889, que aconteceu a instituição da bandeira republicana nacional como
bandeira oficial do Brasil.

Mesmo sendo considerada uma data de extrema importância para o país, não é
um feriado nacional no Brasil.

Leis sobre a Bandeira do Brasil

No Brasil existem alguns regras e leis referentes à utilização da bandeira nacional:

1: Em todos os órgãos públicos, a bandeira deverá ser hasteada todos os dias de
manhã e recolhida ao final da tarde;

2: A bandeira não deverá ficar hasteada durante a noite, a não ser que esteja bem
iluminada;

3: A bandeira brasileira não deve ser desrespeitada, conforme garante o artigo 31
da lei nº 5.700, de 1º de setembro de 1971:

São consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e,
portanto, proibidas:
I - Apresentá-la em mau estado de conservação.
II - Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções, o dístico ou acrescentar-lhe
outras inscrições.
III - Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa,
revestimento de tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, painéis ou
monumentos a inaugurar.
IV - Reproduzi-la em rótulos ou invólucros de produtos expostos à venda.

Anotações Acerca

3

6

9

instrutor · a regional

39

Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

2) Ler a primeira visão de Ellen White e discutir como Deus usa os

CE2 profetas para apesentar Sua mensagem à igreja (ver Primeiros

Escritos, pp13 a 20).

Minha Primeira Visão

Ellen G. White, Primeiros Escritos, pp. 13-24

Durante seis meses nuvem alguma de trevas passou sobre minha mente. Minha alma
bebia diariamente da salvação. Eu achava que os que amavam a Jesus amariam a Sua vinda,
de maneira que fui à reunião da classe e falei-lhes do que Jesus havia feito por mim e de que
plenitude eu desfrutava através da crença segundo a qual o Senhor estava prestes a vir. O
líder da classe interrompeu-me, dizendo: "Através do metodismo"; mas eu não podia dar a
glória ao metodismo quando era certo que Cristo e a esperança de Sua breve vinda é que me
haviam tornado livre.

A maioria dos membros da família de meu pai eram crentes completos do advento,
e por dar testemunho desta gloriosa doutrina sete de nós fomos de uma vez lançados fora
da igreja metodista. Nessa ocasião as palavras do profeta foram sobremodo preciosas para
nós: "Vossos irmãos, que vos aborrecem e que para longe vos lançam por amor do Meu nome,
dizem: O Senhor seja glorificado, para que vejamos a vossa alegria! Mas eles serão confundi-
dos." Isaías 66:5.

Desta parte, até dezembro de 1844, minhas alegrias, provas e desapontamentos fo-
ram como os de meus queridos amigos do advento que estavam ao meu redor. Por esse
tempo visitei uma de nossas irmãs do advento, e de manhã nos ajoelhamos junto ao altar da
família. Não era uma ocasião de exaltação, e apenas cinco de nós, todas mulheres, estávamos
presentes. Enquanto eu orava, o poder de Deus veio sobre mim como jamais eu experimen-
tara antes. Fui tomada em visão da glória de Deus, e parecia-me estar sendo elevada acima
da Terra cada vez mais alto, e foi-me mostrado algo das jornadas do povo do advento para a
Cidade Santa, conforme narrado abaixo.

Sendo que Deus me tem mostrado as jornadas do povo do advento para a Santa
Cidade e a rica recompensa a ser dada aos que aguardarem o seu Senhor quando voltar
de Suas bodas, pode ser de meu dever dar-vos um breve esboço do que Deus me tem
revelado. Os queridos santos têm de passar através de muitas provas. Mas a nossa leve
e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda compa-
ração - enquanto não olhamos para as coisas visíveis, pois as coisas visíveis são tempo-
rais, mas as invisíveis são eternas. Tenho procurado apresentar um bom relatório e al-
gumas uvas da Canaã Celestial, pelo qual muitos me apedrejariam, da mesma forma
como a congregação desejou apedrejar Calebe e Josué por seu relatório. (Núm. 14:10.)
Mas eu vos declaro, meus irmãos e irmãs no Senhor, que esta é uma terra muito boa, e
devemos subir para possuí-la.

Enquanto eu estava orando junto ao altar da família, o Espírito Santo me sobre-
veio, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o
povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: "Olha
novamente, e olha um pouco mais para cima." Com isto olhei mais para o alto e vi um
caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento es-
tava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afas-
tada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual
um anjo me disse ser o "clamor da meia-noite". Essa luz brilhava em toda extensão do
caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se
conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-

40

os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que
a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os ani-
mava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia
sobre o povo do advento, e eles clamavam: "Aleluia!" Outros temerariamente negavam
a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A
luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tro-
peçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo
tenebroso e ímpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos
anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000,
reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão
ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto
brilhou como esplendorda glória deDeus, comoaconteceu comMoisés,na descidado monteSinai.

Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava
escrito: "Deus, Nova Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo
nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e
arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão,
quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão. Foi
então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado, que lavávamos
os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos pés.

Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha
aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soube-
mos ser o sinal do Filho do homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem
que se aproximava e se tornava mais e mais clara e esplendente, até converter-se numa
grande nuvem branca. A parte inferior tinha aparência de fogo; o arco-íris estava sobre
a nuvem, enquanto em redor dela se achavam dez milhares de anjos, entoando um cân-
tico agradabilíssimo; e sobre ela estava sentado o Filho do homem. Os cabelos, brancos
e anelados, caíam-Lhe sobre os ombros; e sobre a cabeça tinha muitas coroas. Os pés
tinham a aparência de fogo; em Sua destra trazia uma foice aguda e na mão esquerda,
uma trombeta de prata. Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente
penetravam Seus filhos. Todos os rostos empalideceram; e o daqueles a quem Deus ha-
via rejeitado se tornaram negros. Todos nós exclamamos então: "Quem poderá estar em
pé? Estão as minhas vestes sem mancha?" Então os anjos cessaram de cantar, e houve
algum tempo de terrível silêncio, quando Jesus falou: "Aqueles que têm mãos limpas e
coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta." Com isto nos ilu-
minou o rosto e encheu de alegria o coração. E os anjos tocaram mais fortemente e tor-
naram a cantar, enquanto a nuvem mais se aproximava da Terra.

Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto
em labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então
os olhos e mãos ao céu, e exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no
pó, e levantai-vos!" Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos
saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram "Aleluia!", quando reconhece-
ram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos
transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares.

Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de
vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa
cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os
144.000 ficaram em quadrado perfeito. Alguns deles tinham coroas muito brilhantes;
outros, não tanto. Algumas coroas pareciam repletas de estrelas, ao passo que outras
tinham poucas. Todos estavam perfeitamente satisfeitos com sua coroa. E todos esta-
vam vestidos com um glorioso manto branco, dos ombros aos pés. Havia anjos de todos

41

Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

os lados em redor de nós quando caminhávamos sobre o mar de vidro em direção à
porta da cidade. Jesus levantou o potente e glorioso braço, segurou o portal de pérolas,
fê-lo girar sobre seus luzentes gonzos, e nos disse: "Lavastes vossas vestes em Meu san-
gue, permanecestes firmes pela Minha verdade; entrai." Todos entramos e sentíamos
ter perfeito direito à cidade.

Ali vimos a árvore da vida e o trono de Deus. Do trono provinha um rio puro de
água, e de cada lado do rio estava a árvore da vida. De um lado do rio havia um tronco
da árvore, e do outro lado outro, ambos de ouro puro e transparente. A princípio pensei
que via duas árvores. Olhei outra vez e vi que elas se uniam em cima numa só árvore.
Assim estava a árvore da vida em ambos os lados do rio da vida. Seus ramos curvavam-
se até o lugar em que nos achávamos, e seu fruto era esplêndido; tinha o aspecto de
ouro, de mistura com prata.

Todos nós fomos debaixo da árvore, e sentamo-nos para contemplar o encanto
daquele lugar, quando os irmãos Fitch e Stockman, que tinham pregado o evangelho do
reino, e a quem Deus depusera na sepultura para os salvar, se achegaram a nós e nos
perguntaram o que acontecera enquanto eles haviam dormido. Tentamos lembrar nos-
sas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno
de glória mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos excla-
mamos - "Aleluia! é muito fácil alcançar o Céu!" - e tocamos nossas gloriosas harpas e
fizemos com que as arcadas do Céu reboassem.

Com Jesus à nossa frente, descemos todos da cidade para a Terra, sobre uma
grande e íngreme montanha que, incapaz de suportar a Jesus sobre si, partiu-se em
duas, formando uma grande planície. Olhamos então para cima e vimos a grande cidade,
com doze fundamentos, e doze portas, três de cada lado, e um anjo em cada porta. To-
dos exclamamos: "A cidade, a grande cidade, vem, vem de Deus descendo do Céu"; e
ela veio e se pôs no lugar em que nos achávamos. Pusemos então a observar as coisas
gloriosas fora da cidade. Vi ali casas belíssimas, que tinham a aparência de prata, apoia-
das por quatro colunas marchetadas de pérolas preciosas, muito agradáveis à vista.
Destinavam-se à habitação dos santos. Em cada uma havia uma prateleira de ouro. Vi
muitos dos santos entrarem nas casas, tirarem sua coroa resplandecente, e pô-la na
prateleira, saindo então para o campo ao lado das casas, para lidar com a terra; não
como temos de fazer com a terra aqui, não, absolutamente. Uma gloriosa luz lhes res-
plandecia em redor da cabeça, e estavam continuamente louvando a Deus.

Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores; e quando as apanhei, ex-
clamei: "Elas nunca murcharão." Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo
aspecto causava admiração; era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro
quando magnificamente se agitava para glória do Rei Jesus. Entramos, então, num
campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, to-
dos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompa-
nharam. Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques que aqui temos, não,
absolutamente, mas claro e por toda parte glorioso; os ramos das árvores agitavam-se
de um para outro lado, e todos exclamamos: "Moraremos com segurança na solidão, e
dormiremos nosbosques." Atravessamos osbosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião.

No trajeto encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do
lugar. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura purís-
sima dos vestidos.

Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram márti-
res que por Ele haviam sido mortos. Com eles estava uma inumerável multidão de crian-
ças que tinham também uma orla vermelha em suas vestes. O Monte Sião estava exata-
mente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras

42

montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. E vi as crianças subirem, ou, se o pre-
feriam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das montanhas e apanhar flores
que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia em redor do templo todas as espé-
cies de árvores; o buxo, o pinheiro, o cipreste, a oliveira, a murta, a romãzeira e a figueira,
curvada ao peso de seus figos maduros, embelezavam aquele local. E quando estáva-
mos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: "Somente os
144.000 entram neste lugar", e nós exclamamos: "Aleluia"!

Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engasta-
das de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh!
se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do
mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os
nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos dei-
xou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo: "Vinde, povo Meu;
viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade; sofrestes por Mim; vinde à ceia,
pois Eu Me cingirei e vos servirei." Nós exclamamos: "Aleluia! Glória"! e entramos na ci-
dade. E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo
nossos olhares podiam alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas,
figos, romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me deixasse co-
mer do fruto. Disse Ele: "Agora não. Os que comem do fruto deste lugar, não mais voltam
à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores fiel, não somente comerás do fruto da árvore
da vida mas beberás também da água da fonte." E disse: "Deves novamente voltar à
Terra, e relatar a outros o que te revelei." Então um anjo me trouxe mansamente a este
mundo escuro. Algumas vezes penso que não mais posso permanecer aqui; todas as
coisas da Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me muito solitária aqui, pois vi uma
Terra melhor. Oh! tivesse eu asas como a pomba, e voaria e estaria em descanso!

Depois que voltei da visão, todas as coisas pareciam mudadas; uma tristeza se
espalhava sobre tudo que eu contemplava. Oh! quão escuro pareceu-me este mundo!
Chorei quando me encontrei aqui, e senti saudades. Eu tinha visto um mundo melhor, e
o atual perdeu o seu valor. Contei a visão a nosso pequeno grupo em Portland, e creram
plenamente que era de Deus. Este foi um tempo de poder. A solenidade das coisas eter-
nas repousou sobre nós. Cerca de uma semana depois disto o Senhor deu-me outra
visão e mostrou-me as provas pelas quais eu devia passar, indicando-me que eu devia
ir e relatar a outros o que Ele me havia revelado, e que eu iria encontrar grande oposição
e por isto sofreria angústia de espírito. Mas disse o anjo: "A graça de Deus te basta; Ele te sustentará."

Ao voltar desta visão, senti-me excessivamente desassossegada. Minha saúde
era por demais precária, e eu tinha apenas dezessete anos. Eu sabia que muitos tinham
caído por causa da exaltação, e sabia que se eu de alguma maneira me exaltasse, Deus
me abandonaria, e eu estaria seguramente perdida. Fui ao Senhor em oração e supli-
quei-Lhe que colocasse o fardo sobre outro. Parecia-me que eu não poderia levá-lo. Caí
sobre o meu rosto longo tempo, e toda a luz que eu recebia era: "Faze conhecido dos
outros o que Eu te tenho revelado."

Na minha visão seguinte, ardentemente supliquei ao Senhor que se eu devia ir e
relatar o que Ele me havia mostrado, que me guardasse da exaltação. Então Ele me mos-
trou que minha oração fora respondida, e que se eu estivesse em perigo de exaltação a
Sua mão estaria sobre mim, e eu seria afligida com enfermidade. Disse o anjo: "Se deres
as mensagens fielmente e perseverares até o fim, comerás do fruto da árvore da vida e
beberás da água do rio da vida."

Não demorou muito se espalhou ao redor que as visões eram resultado de mes-
merismo, e muitos adventistas mostraram-se prontos para espalhar essa versão. Um
médico que era afamado mesmerista disse-me que minhas visões eram mesmerismo, e

43

Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

que eu era uma vítima muito fácil, podendo ele magnetizar-me e dar-me uma visão. Eu
lhe disse que o Senhor me havia mostrado em visão que o mesmerismo era de origem
diabólica, dos insondáveis abismos, e que logo estaria ali com os que continuassem a
praticá-lo. Dei-lhe então liberdade de magnetizar-me, se pudesse fazê-lo. Ele tentou-o
por mais de meia hora, recorrendo a diferentes operações, e então desistiu. Pela fé em
Deus pude resistir a sua influência, de maneira que em nada isto me afetou.

Se eu tinha uma visão em reuniões, muitos diziam que era uma perturbação e que
alguém me havia magnetizado. Então eu ia sozinha para os bosques, onde nenhum ou-
vido podia ouvir-me ou ver-me algum olho senão Deus, e orava a Ele, e Ele algumas ve-
zes me dava uma visão ali. Então eu me regozijava e contava-lhes o que Deus me havia
revelado sozinha, onde nenhum mortal podia influenciar-me. Diziam então que eu me
havia magnetizado a mim mesma. Oh! eu pensava, chegou o ponto em que os que ho-
nestamente vão a Deus sozinhos para suplicar Suas promessas e clamar por Sua salva-
ção sejam acusados de estar sob a má e danosa influência do mesmerismo? Suplicamos
a nosso bondoso Pai do Céu que nos dê "pão", apenas para receber uma "pedra" ou um
"escorpião"? Essas coisas feriam o meu espírito e me deprimiam a alma com terrível an-
gústia, quase ao ponto do desespero, enquanto muitos queriam fazer-me crer que não
havia Espírito Santo e que tudo quanto os homens santos de Deus haviam experimen-
tado não era senão mesmerismo ou enganos de Satanás.

Nesta ocasião havia fanatismo no Maine. Alguns renunciavam inteiramente ao
trabalho e desligavam da comunhão todos os que não aceitavam as suas opiniões neste
ponto, e algumas outras coisas que eles consideravam deveres religiosos. Deus me re-
velava esses erros em visão e enviava-me a Seus extraviados filhos a fim de lhos decla-
rar; mas muitos deles rejeitavam inteiramente a mensagem, e acusavam-me de confor-
mismo com o mundo. Por outro lado, os adventistas nominais acusavam-me de fana-
tismo e eu era por alguns falsa e impiamente representada como sendo líder do fana-
tismo que eu estava na realidade trabalhando para corrigir. Diferentes datas foram re-
petidamente estabelecidas para a vinda do Senhor e impostas aos irmãos; mas o Senhor
mostrou-me que todas essas datas passariam, pois o tempo de angústia devia vir antes
da vinda de Cristo, e que cada vez que uma data era estabelecida e passava, simples-
mente enfraquecia a fé do povo de Deus. Por isto eu era acusada de ser como o mau
servo que dizia em seu coração: "Meu Senhor tarde virá." Mat. 24:48.

Tudo isso pesava sobremodo em meu espírito, e na confusão eu era algumas ve-
zes tentada a duvidar de minha própria experiência. Quando certa manhã em orações
de família, o poder de Deus começou a descer sobre mim, depressa veio a minha mente
o pensamento de que era mesmerismo, e resisti a ele. Imediatamente fui tomada de
mudez e por alguns momentos perdi a noção de tudo ao meu redor. Vi então o meu
pecado em duvidar do poder de Deus, e que por assim proceder fiquei muda, e que mi-
nha língua seria libertada antes de decorridas vinte e quatro horas. Um cartão foi colo-
cado diante de mim no qual estavam escritos em letras de ouro o capítulo e verso de
cinquenta textos das Escrituras. Ao voltar da visão, solicitei por acenos a lousa, e nela
escrevi que estava muda, também o que eu tinha visto e que eu desejava a Bíblia grande.
Tomei a Bíblia e prontamente identifiquei todos os textos que eu tinha visto no cartão.
Eu não pude falar durante o dia todo. Logo na manhã seguinte minha alma se encheu de
alegria e minha língua foi libertada para proclamar os altos louvores de Deus. Depois
disto não mais ousei duvidar do poder de Deus ou resisti-lo ainda que fosse por um só
momento, não importando o que outros pudessem pensar de mim.

Em 1846, enquanto estive em Fairhaven, Massachusetts, minha irmã (que costu-
meiramente me acompanhava nessa época), a irmã A., o irmão G., e eu mesma, saímos

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num veleiro a fim de visitar uma família na ilha do oeste. Era quase noite quando parti-
mos. Havíamos navegado apenas uma breve distância quando subitamente se levantou
uma tempestade. Trovões, relâmpagos e chuva vieram em torrentes sobre nós. Parecia
claro que estaríamos perdidos a menos que Deus nos socorresse.

Ajoelhei-me no veleiro e comecei a clamar a Deus por livramento. E ali em meio
aos vagalhões que nos cobriam, enquanto as águas lavavam o topo do veleiro sobre nós,
eu fui tomada em visão, e vi que mais depressa se secaria cada gota do oceano antes
que nós perecêssemos, pois minha obra havia apenas começado. Quando voltei da vi-
são todos os meus temores se haviam dissipado, e cantamos e louvamos a Deus, e nosso
pequeno veleiro era para nós como uma flutuante Betel. O redator de The Advent Herald
disse que se comentava serem minhas visões "o resultado de operações de mesme-
rismo". Mas, pergunto, que oportunidade havia para operações de mesmerismo em oca-
sião como essa? O irmão G. teve que lidar bravamente para dirigir o veleiro. Ele procurou
ancorar, mas a âncora foi levada. Nosso pequeno veleiro era elevado sobre as ondas e
impelido pelo vento, enquanto se fazia tão escuro que nem sequer podíamos ver de uma
à outra extremidade do veleiro. Então a âncora se firmou e o irmão G. pediu ajuda. Havia
apenas duas casas na ilha, e provou-se que estávamos próximo de uma delas, mas não
aquela aonde desejávamos ir. Toda a família tinha se retirado para repousar, exceto uma
meninazinha que providencialmente tinha ouvido o nosso pedido de auxílio. Seu pai logo
veio para nos socorrer e, num pequeno bote, levou-nos para terra. Passamos a maior
parte dessa noite em louvores de gratidão a Deus por Sua maravilhosa bondade para conosco.

Reação à Leitura

3
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instrutor · a regional

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Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

CE3 3) Participar de uma atividade missionária ou comunitária,
envolvendo também um amigo.

Amigo
Atividade

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

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4) Conversar com seu conselheiro ou unidade sobre como

CE4 demonstrar respeito seus pais ou responsáveis e fazer uma lista

mostrando como cuidam de você.

Reação à Conversa

3

6

9

Como Demonstrar Respeito pelos Seus Pais ou Responsáveis

3

6

Como Cuidam de Você?

1
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instrutor · a regional

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Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

CE5 5) Participar de uma caminhada de 6 quilômetros, preparando, ao
final, um relatório de uma página.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

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CE6 6) Escolher um dos seguintes itens:

CE6a  a) Assistir a um curso de como deixar de fumar.

CE6b  b) Assistir dois filmes sobre saúde.

CE6c  c) Elaborar um cartaz sobre o prejuízo das drogas.

CE6d  d) Ajudar a preparar material para uma exposição ou passeata sobre
saúde.

CE6e  e) Pesquisar na internet informações sobre saúde e escrever uma
página sobre os assuntos encontrados.

Relatório do Evento

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instrutor · a regional

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Caderno Classe Avançada de Companheiro de Excursionismo

CE7 7) Identificar e descrever 12 aves nativas e 12 árvores nativas.

Pássaro 1
Identificação Biológica

3

Pássaro 2
Identificação Biológica

3

50


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