COLETA SELETIVA NA ESCOLA
Um ato de solidariedade e cidadania
CAEC COORDENAÇÃO DE AÇÕES
EDUCACIONAIS COMPLEMENTARES
ALGUNS BENEFÍCIOS
COLETA SELETIVA NA ESCOLA - Um ato de solidariedade e cidadania
P
ESTADO D O PARÁ
SUB ROGREDIAMUR
LEGE
Governador do Estado do Pará
Secretaria de Estado de Educação
Secretaria Adjunta de Ensino
Simão Robison Oliveira Jatene
Governador do Estado do Pará
Ana Cláudia Serruya Hage
Secretária de Estado de Educação
José Roberto Alves da Silva
Secretário adjunto de Ensino
ELABORAÇÃO
CAEC - Coordenação de Ações Educacionais Complementares
Coordenadora: Rosemary Almeida Nogueira
Equipe de Educação Ambiental
Ana Lucia dos Anjos Picanço
Emlly Hanna Souza da Silva
Flavio Marques Bacelar
SITO: Avenida Augusto Montenegro, Km 10 - s/nº, Contatos da CAEC
Bairro: Icoaraci - CEP: 66.820-000 - Belém-PA Telefone: (91) 3201 -5036
E-mail : [email protected]
APRESENTAÇÃO
Caro leitor,
Apresentamos nessa cartilha algumas etapas para implantação da Coleta
Seletiva Solidária Cidadã na Escola.
A produção é fruto da pesquisa de campo realizada por técnicos da SEDUC,
que identificaram as Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do
município de Belém e Ananindeua verificou-se ainda como se processa a
coleta, os materiais coletados, entre outros.
Os técnicos que trabalham com a temática ambiental na SEDUC prestam
assessoramento técnico às escolas e promovem a parceria da Cooperativa
de Catadores de Materiais Recicláveis com a escola. Depois de separar o
lixo seco do úmido, a escola pode depositar os materiais recicláveis em
recipientes para recolhimento da Cooperativa de Catadores conforme as
orientações apresentadas nesse material.
Boa leitura,
Os Autores.
COLETA SELETIVA
Como separar?
LIXO SECO - Ao separar você contribui para que os profissionais da
Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e reaproveitáveis possam
aproveitar melhor os produtos, já que não estão misturados com o lixo
úmido.
LIXO ÚMIDO - É formado por materiais orgânicos e não recicláveis. Esta
separação é muito importante, pois o material orgânico representa, em
média, 50% de todo resíduo urbano gerado. Pode ser usado para fazer
compostagem.
Lixo Seco Lixo Úmido
Latas Resto de comida
Papéis Casca e ossos
Plástico Pó de Café e Chá
Vidro Galhos e podas
SOBRE A COLETA SELETIVA- MARCOS LEGAIS
É o ato de separar os materiais passíveis de serem reciclados ou
reaproveitados.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS-Lei 12.305/10, estabelece
no inciso XVII- a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos, sendo assim, a Lei assegura que o poder público, o setor
empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações
voltadas à gestão e ao gerenciamento dos resíduos sólidos. Isso nos remete
a construção de uma sociedade sustentável que inicia com uma prática
preocupada em preservar os recursos naturais e a escola é um dos
ambientes onde podemos implementar essa proposta que relaciona-se ao
Art. 225. da Constituição Federal de 1988. "Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações."
O Decreto Lei-Estadual 801/2008 institui que os resíduos sólidos recicláveis
devem ser separados na fonte geradora em todos os órgãos da
Administração Pública Estadual e destinado as Associações e Cooperativas
de Catadores de Materiais Recicláveis.
ORIENTAÇÕES GERAIS
Incentivar que os participantes de iniciativas já existentes de coleta seletiva
solidária cidadã na escola participem de capacitações;
Promover gincanas, olimpíadas, feiras de talentos, oficinas de artesanato e
arte;
Convidar os representantes da Cooperativa de Catadores de Materiais
Recicláveis que realizam a coleta seletiva solidária cidadã na escola para
participarem de grupos de discussão, seminários, e eventos culturais
promovidos pela escola;
A comissão interne define pelo menos uma vez de cada mês para fazer
avaliação mensalmente da CSSC na escola.
Organizar visitas monitoradas com alunos a centros de triagem e de
compostagem, a aterros sanitários, Associações e Cooperativas de Materiais
Recicláveis e a outras unidades de aproveitamento e tratamento de resíduos;
Realização de atividades extracurricular propondo pontuação de trabalhos
aos estudantes.
Articular as iniciativas já existentes e difundir a experiência de Coleta
Seletiva Solidária Cidadã para que a Escola seja um Eco Ponto de entrega
voluntária de materiais recicláveis definidos pela escola com base no que os
catadores de materiais recicláveis podem recolher;
Obter o apoio da mídia, sobretudo da televisão, salientando a importância
do comprometimento da escola com a educação;
ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA CIDADÃ
1ª ETAPA-PLANEJAMENTO: Deve ser aliado a Educação Ambiental para
sensibilizar e mobilizar todos que serão envolvidos no projeto de Coleta
Seletiva Solidária Cidadã.
Primeiro passo: Identificar uma Cooperativa ou Associação de Catadores
de Materiais Recicláveis mais próxima da escola.
Segundo passo: Listar o público envolvido (com nomes e contatos) na
escola podem participar alunos, pais de alunos, professores, funcionários da
área administrativa e da limpeza.
Terceiro passo: Constituir Comissão para a Coleta Seletiva Solidária
Cidadã na escola, definir o período e a frequência que a CSSC1 será
programada;
Quarto passo: Definir o espaço da escola em que será instalado os
recipientes para lixo seco e úmido (caso a escola possua horta ou faça
compostagem);
Quinto passo: Promover uma reunião da equipe responsável pelo projeto
com a Associação ou Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis que
foi identificada para planejar a metodologia da Coleta Seletiva Solidária
Cidadã na escola.
Sexto passo: Planejar quais atividades propor para cada público, visando
atingir com sucesso o objetivo de implantar o projeto. Entre as atividades,
destacam-se: divulgação nos meios de comunicação local (rádio da escola)
cartazes, palestras, reuniões e gincanas. Visando consolidar ações e
atividades que alcancem os alunos e comunidade escolar.
1CSSC - Coleta Seletiva Solidária Cidadã
ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA CIDADÃ
2ª ETAPA - ACOMPANHAMENTO
É o gerenciamento da coleta que envolve armazenamento e doação dos
materiais.
1. Preparação: etapa essencial para a implantação do projeto.
Uma vez desencadeado o processo, ajustes sempre serão necessários, mas é
importante dividir os trabalhos para garantir a realização das várias tarefas e
contatos planejados.
O grupo responsável, ou um grupo ampliado para essa fase, deverá tomar as
providências que forem necessárias como, confecção de placas sinalizadoras,
cartazes, aquisição e instalação dos coletores de lixo seco e úmido, orientar a
comunidade escolar sobre a coleta, definir dia, horário e frequência em que
ocorrerá a coleta.
Acertos finais: normalmente com uma ou duas reuniões se resolverá o que
está pendente e pode-se, finalmente, partir para a inauguração do projeto.
2. Inauguração do projeto
Deve ser um evento bem divulgado e ter sempre uma característica criativa,
no qual as informações principais sejam passadas (pode ser uma exposição,
uma palestra).
ROTEIRO PARA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA CIDADÃ
3. Quantificar
Verificar a quantidade de material coletado.
4. Atividades contínuas de informação e sensibilização
Retomar os objetivos e divulgar notas em jornais/boletins (internos),
palestras, reuniões e gincanas, como estratégias de incentivo para que o
material seja separado.
5. Balanço
Balanço de andamento e resultados do projeto. É fundamental que sejam
divulgados.
CURIOSIDADE
DIFERENÇA ENTRE REUTILIZAR E RECICLAR
Reutilizar - Utilizar o produto para uma nova função evitando o descarte.
Reciclar- Processo de transformação industrial ou artesanal que reintroduz o material ao sistema produtivo.
PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS
Reduza as impressões
Separe seus resíduos recicláveis
Faça compostagem
Diminua o consumo excessivo de energia
Leve sua sacola ao fazer compras
Evite desperdícios de alimentos
Nas compras escolha artigos que menos agridem o meio ambiente
Não desperdice água, ao fechar a torneira certifique-se de que ela não
ficou pingando.
REFERÊNCIAS
Decreto-Lei Estadual 801 de 15 de fevereiro de 2008. Institui a separação de resíduos sólidos recicláveis,
na fonte geradora, em todos os órgãos da Administração Estadual. Diário Oficial do Estado.
Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Presidência da República.
Casa Civil.
MINISTÉRIO DE MEIO AMBIENTE-MMA Site: http://blog.mma.gov.br/separeolixo/como-separar/ acesso em
02/02/2017 ás 15:30h.
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E OBRAS PÚBLICAS- SEDOP. Coleta
Seletiva-Planejamento. Material concedido pelo Coordenador de Saneamento Básico e Ambiental da
SEDOP.
http://www.mppublicidade.com.br/separeseulixo/?pagina=6. Acesso em 07/02/2017.
site: www.mma.gov.br/politica-de-residuos-solidos - Acesso em 07/02/2017.