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Coletânea de poemas brasileiros com autores negros.

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Published by Victoria Oliveira, 2019-11-23 19:25:58

Antologia Poética - Literatura Nacional Negra

Coletânea de poemas brasileiros com autores negros.

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COLETÂNEA AUTORES NEGROS

ANTOLOGIA
POÉTICA

LITERATURA BRASILEIRA

INTRODUÇÃO

Seis poetas brasileiros e negros foram selecionados para a
confecção dessa antologia poética, com base em seu
legado atemporal para a sociedade e literatura. Eles
visaram igualdade racial, evidenciando em suas obras o
peso que sua origem e cultura trazem para sua vida.
Foram selecionados menos escritores homens, com a
intenção de buscar maior representatividade para as
mulheres, uma vez que no meio literário elas são menos
presentes, em uma comparação aos homens.
Os autores selecionados pertencem à épocas diferentes
da história de nosso país. Buscamos perfis desde autores
que usaram sua literatura para dar forças aos movimentos
abolicionistas de sua época, até autores dos
contemporâneos, que enfrentam a contínua luta pela
visibilidade do negro na literatura.

ORGANIZADORES DA ANTOLOGIA

Amanda Gallo Kuusberg
Alan José Prates da Silva
Fernanda Araújo Ribeiro
Leticia Cattozzi Melgar
Victoria Caroline de Oliveira Toratto

POETAS SELECIONADOS

MARIA FIRMINA DOS REIS

Nasceu na ilha de São Luis, no Maranhão,
em 1822 e faleceu em 1917. Era filha de pai
negro e mãe branca. Suas publicações
foram de poesias, ensaios, histórias e
quebra-cabeças em jornais e revistas.
Ela também foi compositora de algumas canções abolicionistas.
Usava a literatura como instrumento de denúncia dos males que a
escravidão trazia para a sociedade. Maria foi a primeira mulher a
publicar um romance no Brasil. Sua primeira publicação, sob o
pseudônimo “uma maranhense”, foi Úrsula, em 1859, sendo um
livro precursor da temática abolicionista na literatura brasileira.

CONCEIÇÃO EVARISTO

Nascida em 29 de novembro de 1946, em
Belo Horizonte, Minas Gerais, publicou seus
primeiros poemas em 1990, visando à
valorização da cultura negra no Brasil.

“Antes de lerem nossos textos já fazem um pré-julgamento, ou
dizem que a autoria negra é uma autoria de militância. Mas é
preciso conhecer os textos. Peço muito para as pessoas que não
leiam apenas minha biografia, porque ela é importante sim, porque
ela contamina meu texto, mas por favor leiam meu texto”
(Conceição Evaristo em entrevista ao Brasil de Fato, 20/11/18)

3

POETAS SELECIONADOS

MIRIAM APARECIDA ALVES

Nasceu em São Paulo em 1952. Começou
a escrever aos onze anos. Na década de
1980, passou a integrar o coletivo
Quilombhoje Literatura, responsável pela
produção dos Cadernos Negros, publicação
na qual estreia no número 5, de 1982.
Com efeito, a retórica militante e o impulso de protesto, presentes
na maioria dos textos dos Cadernos em seus primeiros anos, vão
alicerçar o desenvolvimento de sua escrita, empenhada em falar
por si e pela comunidade com a qual se identifica. Como intelectual
moderna e atenta às relações entre poesia, ficção e
metalinguagem. É presença constante na cena literária afro-
brasileira.

CAROLINA DE JESUS

Carolina Maria de Jesus nasceu na cidade
de Sacramento, em Minas Gerais, em uma
comunidade rural. Foi obrigada pela mãe a
estudar, mas acabou interrompendo os
estudos.
Se mudou para a favela do Canindé, quando perdeu sua mãe, fez
sua casa utilizando madeira, lata, papelão e qualquer material que
pudesse ajudá-la. Trabalhando como catadora, relatava em seus
cadernos a realidade da sociedade em que vivia e das situações
que enfrentava, e foram mais de vinte. Publicou o livro “Quarto de
desejos”, que se tornou um dos livros brasileiros mais conhecidos
no exterior, com mais de um milhão de exemplares vendidos.
Carolina ainda sofreu com os julgamentos e acusações dos seus
vizinhos, que disseram terem sido expostos no livro em questão.

4

POETAS SELECIONADOS

ABDIAS DO NASCIMENTO

Nasceu em 14 de março de 1914 em
Franca, município no interior de São Paulo.
Em 1938, diplomou-se em Economia pela
Universidade do Rio de Janeiro. Sua
história de vida confunde-se com as raízes
do Movimento Negro no Brasil.
Influenciou gerações com sua vivência e longa e produtiva
trajetória. Foi um dos criadores do Teatro Experimental do Negro,
foi poeta, participou do movimento integralista, foi ator e escultor.
Abdias do Nascimento faleceu em 24 de maio de 2011, na cidade
do Rio de Janeiro. Em sua trajetória de vida, constituiu-se
referência na reflexão e nas atividades sobre a população negra
brasileira.

LUÍS GAMA

Nascido no ano de 1835, em Salvador,
Bahia, Luís Gonzaga Pinto da Gama foi
poeta, jornalista, abolicionista, líder político
e advogado (sendo assim reconhecido 133
anos após sua morte pela Ordem dos
Advogados do Brasil, a OAB).
Filho de um fidalgo português e uma africana livre chamada Luiza
Mahin, foi vendido como escravo por seu pai após o exílio de sua
mãe, quando era apenas uma criança de 10 anos, apesar disso, o
jovem aprendeu a ler e conseguiu fugir da fazenda em que estava.
Anos depois, o “amigo de todos”, como era chamado, acabaria por
se tornar um dos mais satíricos e sensatos poetas, enquanto lutava
pela escravidão, resultando num total de mais de 500 escravos
libertados, devido a sua luta.

5

MARIA FIRMINA DOS REIS

HOSANA!

 

Simpatia e gratidão.
Que diz o infante,
Se o rir d’um instante,
Se muda inconstante
Num meigo chorar?
Que diz a donzela,
Que cisma tão bela,
Que sente, que anela,
No seu meditar?…
Que dizem os palmares,
Que dóceis aos ares,
Nos ledos folgares,
Sorriem-se a gemer?
Que diz a rolinha,
Qu’à tarde sozinha,
Saudosa definha,
Se o par vê morrer?
Que dizem as flores,
Emblema de amores,
De infindos primores,
De infindo gozar?
Que diz meigamente,
D’orvalho nitente,
A gota cadente,
Qu’a flor vem beijar?
Se brame raivoso
O pélago iroso,

6

MARIA FIRMINA DOS REIS

─Se geme saudoso

Na praia, o que diz?
Que dizem os cantos,
De magos encantos,
Que ensaia, sem prantos,
Mimosa perdiz?
Que diz a vaidosa
Gentil mariposa,
Qu’o suco da rosa
Fragrante libou?
A loura abelhinha,
Que diz quando asinha,
Beijando a florzinha,
Seu mel lhe roubou?
Que diz a erma fonte?
Que diz o horizonte?
E o cume do monte,
Que se ergue altaneiro?
Que diz ternamente
A lua nitente,
Se coroa indolente
O verde mangueiro?
Que diz todo o mundo,
Num voto profundo,
Eterno, e jucundo,
Erguendo-se aos céus?
Diz grato — amoroso
Hosana! e saudoso,
É tudo um formoso
Concerto ao seu DEUS.

7

MARIA FIRMINA DOS REIS

ELA!
Ela! Quanto é bela, essa donzela,
A quem tenho rendido o coração!
A quem votei minh’alma, a quem meu peito

─Num êxtase de amor vive sujeito…

Seu nome!… não meus lábios não dirão!
Ela! minha estrela, viva e bela,
Que ameiga meu sofrer, minha aflição;
Que transmuda meu pranto em mago riso.
Que da terra me eleva ao paraíso…
Seu nome!… Oh! meus lábios não dirão!
Ela! virgem bela, tão singela
Como os anjos de Deus. Ela… oh! não,
Jamais o saberá na terra alguém,
De meus lábios, o nome que ela tem…
Que esse nome meus lábios não dirão.

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CONCEIÇÃO EVARISTO

A noite não adormece nos olhos
das mulheres

A noite não adormece
nos olhos das mulheres
a lua fêmea, semelhante nossa,
em vigília atenta vigia
a nossa memória.
A noite não adormece
nos olhos das mulheres
há mais olhos que sono
onde lágrimas suspensas
virgulam o lapso
de nossas molhadas lembranças.
A noite não adormece
nos olhos das mulheres
vaginas abertas
retêm e expulsam a vida
donde Ainás, Nzingas, Ngambeles
e outras meninas luas
afastam delas e de nós
os nossos cálices de lágrimas.
A noite não adormecerá
jamais nos olhos das fêmeas
pois do nosso sangue-mulher
de nosso líquido lembradiço
em cada gota que jorra
um fio invisível e tônico
pacientemente cose a rede

9

CONCEIÇÃO EVARISTO

De mãe

O cuidado de minha poesia
aprendi foi de mãe,
mulher de pôr reparo nas coisas,
e de assuntar a vida.
A brandura de minha fala
na violência de meus ditos
ganhei de mãe,
mulher prenhe de dizeres,
fecundados na boca do mundo.
Foi de mãe todo o meu tesouro
veio dela todo o meu ganho
mulher sapiência, yabá,
do fogo tirava água
do pranto criava consolo.
Foi de mãe esse meio riso
dado para esconder
alegria inteira
e essa fé desconfiada,
pois, quando se anda descalço
cada dedo olha a estrada.
Foi mãe que me descegou
para os cantos milagreiros da vida
apontando-me o fogo disfarçado
em cinzas e a agulha do
tempo movendo no palheiro.
Foi mãe que me fez sentir
as flores amassadas

10

CONCEIÇÃO EVARISTO

debaixo das pedras
os corpos vazios
rente às calçadas
e me ensinou,
insisto, foi ela
a fazer da palavra
artifício
arte e ofício
do meu canto
da minha fala.

11

MIRIAM APARECIDA ALVES

Mahin Amanhã

Ouve-se nos cantos a conspiração
vozes baixas sussurram frases precisas
escorre nos becos a lâmina das adagas
Multidão tropeça nas pedras
Revolta
há revoada de pássaros
sussurro, sussurro:
“é amanhã, é amanhã.
Mahin falou, é amanha”
A cidade toda se prepara
Malês
bantus
geges
nagôs
vestes coloridas resguardam esperanças
aguardam a luta
Arma-se a grande derrubada branca
a luta é tramada na língua dos Orixás
é aminhã, aminhã”
sussuram
Malês
bantus
geges
nagôs
“é aminhã, Luiza Mahin falô”

12

MIRIAM APARECIDA ALVES

Pedra no cachimbo

A pedra quando chega acerta
acerta bem no meio dos meus sonhos
bem nos olhos da esperança
e cega
a pedra quando chega
é fumaça em cachimbos improvisados
é cinco segundos de noia eufórica

 fúria em descontrole
A pedra quando chega é demo-crática
acerta brancos negros pobre e ricos

 Mas os poderes públicos só se sensibilizam
quando a pedra no cachimbo acerta
a vidraça das coberturas dos jardins
à beira-mar
E ameaça transbordar
somando todas as lágrimas de verdes olhos
aos das piscinas de sonhos
senhoriais.

13

CAROLINA DE JESUS

Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.
Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que o desgosta?
Amo-a. Mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.

Poeta, fita o espaço
E deixa de meditar.
É que... eu quero um abraço
E você persiste em negar.
Poeta, está triste eu vejo
Por que cisma tanto assim?
Queria apenas um beijo
Não deu, não gosta de mim.
Poeta!
Não queixas suas aflições
Aos que vivem em ricas vivendas
Não lhe darão atenções
Sofrimentos, para eles, são lendas.

14

CAROLINA DE JESUS

A Rosa

Eu sou a flor mais formosa
Disse a rosa
Vaidosa!
Sou a musa do poeta.
Por todos sou contemplada
E adorada.
A rainha predileta.
Minhas pétalas aveludadas
São perfumadas
E acariciadas.
Que aroma rescendente:
Para que me serve esta essência,
Se a existência
Não me é concernente…
Quando surgem as rajadas
Sou desfolhada
Espalhada
Minha vida é um segundo.
Transitivo é meu viver
De ser…
A flor rainha do mundo.

15

CAROLINA DE JESUS

Muitas fugiam ao me ver…
Muitas fugiam ao me ver
Pensando que eu não percebia
Outras pediam pra ler
Os versos que eu escrevia
Era papel que eu catava
Para custear o meu viver
E no lixo eu encontrava livros para ler
Quantas coisas eu quiz fazer
Fui tolhida pelo preconceito
Se eu extinguir quero renascer
Num país que predomina o preto
Adeus! Adeus, eu vou morrer!
E deixo esses versos ao meu país
Se é que temos o direito de renascer
Quero um lugar, onde o preto é feliz.

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ABDIAS DO NASCIMENTO

Padê de Exu Libertador

Ó Exu
ao bruxoleio das velas
vejo-te comer a própria mãe
vertendo o sangue negro
que a teu sangue branco
enegrece
ao sangue vermelho
aquece
nas veias humanas
no corrimento menstrual
à encruzilhada dos
teus três sangues
deposito este ebó
preparado para ti

Tu me ofereces?
não recuso provar do teu mel
cheirando meia-noite de
marafo forte
sangue branco espumante
das delgadas palmeiras
bebo em teu alguidar de prata
onde ainda frescos bóiam
o sêmen a saliva a seiva
sobre o negro sangue que circula
no âmago do ferro
e explode em ilu azul

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LUÍS GAMA

QUEM SOU EU?

Quem sou eu? Que importa quem?
Sou um trovador proscrito,
Que trago na fronte escrito
esta palavra "Ninguém!"
A.E. Zaluar - "Dores e Flores"

Amo o pobre, deixo o rico,
Vivo como o Tico-tico;
Não me envolvo em torvelinho,
Vivo só no meu cantinho;
Da grandeza sempre longe
Como vive o pobre monge.
Tenho mui poucos amigos,
Porém bons, que são antigos,
Fujo sempre à hipocrisia,
À sandice, à fidalguia;
Das manadas de Barões?
Anjo Bento, antes trovões.
Faço versos, não sou vate,
Digo muito disparate,
Mas só rendo obediência
À virtude, à inteligência:
Eis aqui o Getulino
Que no pletro anda mofino.
Sei que é louco e que é pateta
Quem se mete a ser poeta;
Que no século das luzes,
Os birbantes mais lapuzes,
Compram negros e comendas,

18

LUÍS GAMA

Têm brasões, não - das Kalendas;
E com tretas e com furtos
Vão subindo a passos curtos;
Fazem grossa pepineira,
Só pela arte do Vieira,
E com jeito e proteções.
Galgam altas posições!
Mas eu sempre vigiando
Nessa súcia vou malhando
De tratante, bem ou mal,
Com semblante festival
Dou de rijo no pedante
De pílulas fabricante
Que blasona arte divina
Com sulfatos de quinina
Trabusanas, xaropadas,
E mil outras patacoadas.
Que, sem pingo de rubor
Diz a todos que é DOUTOR!
Não tolero o magistrado,
Que do brio descuidado,
Vende a lei, trai a justiça
- Faz a todos injustiça -
Com rigor deprime o pobre
Presta abrigo ao rico, ao nobre,
E só acha horrendo crime
No mendigo, que deprime.
- neste dou com dupla força,
Té que a manha perca ou torça.
Fujo às léguas do lojista,
Do beato e do sacrista -

19

LUÍS GAMA

Crocodilos disfarçados,
Que se fazem muito honrados
Mas que, tendo ocasião,
São mais feros que o Leão
Fujo ao cego lisonjeiro,
Que, qual ramo de salgueiro,
Maleável, sem firmeza
Vive à lei da natureza
Que, conforme sopra o vento,
Dá mil voltas, num momento
O que sou, e como penso,
Aqui vai com todo o senso,
Posto que já veja irados
Muitos lorpas enfurnados
Vomitando maldições,
Contra as minhas reflexões.
Eu bem sei que sou qual Grilo,
De maçante e mau estilo;
E que os homens poderosos
Desta arenga receosos
Hão de chamar-me Tarelo
Bode, negro, Mongibelo;
Porém eu que não me abalo
Vou tangendo o meu badalo
Com repique impertinente,
Pondo a trote muita gente.
Se negro sou, ou sou bode
Pouco importa. O que isto pode?
Bodes há de toda casta
Pois que a espécie é muito vasta...
Há cinzentos, há rajados,

20

LUÍS GAMA

Baios, pampas e malhados,
Bodes negros, bodes brancos,
E, sejamos todos francos,
Uns plebeus e outros nobres.
Bodes ricos, bodes pobres,
Bodes sábios importantes,
E também alguns tratantes...
Aqui, nesta boa terra,
Marram todos, tudo berra;
Nobres, Condes e Duquesas,
Ricas Damas e Marquesas
Deputados, senadores,
Gentis-homens, vereadores;
Belas damas emproadas
De nobreza empantufadas;
Repimpados principotes,
Orgulhosos fidalgotes,
Frades, Bispos, Cardeais,
Fanfarrões imperiais,
Gentes pobres, nobres gentes
Em todos há meus parentes.
Entre a brava militança
Fulge e brilha alta bodança;
Guardas, Cabos, Furriéis
Brigadeiros, Coronéis
Destemidos Marechais,
Rutilantes Generais,
Capitães de mar-e-guerra
- Tudo marra, tudo berra -
Na suprema eternidade,
Onde habita a Divindade,

21

LUÍS GAMA

Bodes há santificados,
Que por nós são adorados.
Entre o coro dos Anjinhos
Também há muitos bodinhos.
O amante de Syringa
Tinha pêlo e má catinga;
O deus Mendes, pelas costas,
Na cabeça tinha pontas;
Jove, quando foi menino,
Chupitou leite caprino;
E segundo o antigo mito
Também Fauno foi cabrito.
Nos domínios de Plutão,
Guarda um bode o Alcorão;
Nos lundus e nas modinhas
São cantadas as bodinhas:
Pois se todos têm rabicho,
Para que tanto capricho?
Haja paz, haja alegria,
Folgue e brinque a bodaria;
Cesse pois a matinada,
Porque tudo é bodarrada!

22

Referências Bibliográficas

http://www.quilombhoje.com.br/luisgama/luisgama.htm

https://demos.soyuz.com.br/sz-sesisenai-
revistaponto/literatura/autoras-e-autores-negros-na-
literatura-brasileira-2/

https://educacao.uol.com.br/biografias/luis-gama.htm

https://www.google.com.br/amp/s/www.revistaprosavers
oearte.com/conceicao-evaristo-poemas/amp/

https://www.google.com.br/amp/s/www.revistaprosavers
oearte.com/carolina-maria-de-jesus-poemas/amp/

http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/24-textos-
das-autoras/345-miriam-alves-textos-selecionados

http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/348-miriam-
alves

http://www.abdias.com.br/poesia/poesia.htm

https://ipeafro.org.br/acervo-digital/audio/

https://brasilescola.uol.com.br/literatura/conceicao-
evaristo.htm

http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/188-conceicao-
evaristo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_de_Jesus


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