QUEM SOMOS
NÓS
IsabelIdiarteDargelio CarolCarvalho
(Licenciaturaem História) (DoutorandaPPGH/UDESC)
Dr.AdrianodaSilvaDenovac
(Pesquisadorassociado)
MariaCristinaMartins
ProfªDrªLuísaTombiniWittmann. CalixtoCoelhoCardoso Ms.ªFernandaLucasSantiago
Coordenadora (Graduaçãoem História) (Pesquisadoraassociada)
AndrezadeOliveiraAndrade
(DoutorandaPPGH/UDESC) LuizaFerreiradaSilva
2 (Bachareladoem História)
MarinadeMoraesdosSantos
(Licenciaturaem ArtesVisuais)
Ms.ªTathianaCristinadaSilva SarahJéssicaVela
AnízioCassiano (Licenciaturaem História)
(Pesquisadoraassociada)
CadídjaAssisPinto
(MestradoPPGH/UDESC)
StefaniDiasLeite HelenaFediukGohl BrendaKathleendaCosta
(Pesquisadoraassociada) (Pesquisadoraassociada) (Licenciaturaem História)
TárikAssisPinto William FelipeMartinsCosta
(designergráfico) (MestradoPPGH/FAED)
4
E I RIA
isa ombini ittmann
eatosnovemesesa niversidadedoEstadodeSantaCatarina ESC susendeu
suasativdiades resenciaisnoenfrentamento C I esdeentooA ALaboratriode
EstudosP scoloniaise ecoloniaisest com as ortasfec adasecom astelasconectadas
Em tem os de andemia mundial marcado ortantos desafios mantivemos nossas
ativdiadesde esuisaedee tenso arantindoobom andamentodos rojetos mas
tambm aseurançaeofortalecimentodenosso ru odeduas rofessoras bolsistasde
raduaço estudantesde s raduaçoe esuisadoresasassociadosasAeuiedo
laboratrioarticulaasdiscussõesrealizadas uinzenalmenteno ru odeestudosdoA A
com odesenvolvmientodeseis rojetosdee tensoedois rojetosde esuisa sobre
cinemaindíenaeliteraturaafricana coordenados elas rofessorasCludiaMortarieLuisa
TombiniWittmann Esteboletim divulaosfrutosdestavasta uarentenaecelebrao
encontrode essoas lurais ue juntas roduzem con ecimentonaluta orum mundo
melor
Em tem osde olíticadamortenum aístodesiual uantoo rasilseuimoso
ressu ostofundamentaldocam oterico rticodecolonialdecombateao enocídioeao
eistemicídiosustentado eloracismo elocaitalismoe elo atriarcadonodilo ocom
intelectuaisdiversos No ueserefereaos rojetosliadosaoensinode istria temos
roduzidomateriaisdid ticos uecontribuem com rofessoresasinclusiveneste eríodode
ensinoremotoS o oreem looficinaseducativase odcasts uearesentam entrevistas
eclusivascom ensadoresafricanosasindíenaseafrobrasileirosasAliadoaissoest a
oranizaçodelivors uecolocam em dilo osujeitosdediferenteslcusdeenunciaçoe
cam osdeatuaçoaoabordartemasdiversosna ersectivadainterseccionalidadeentre
raça classe e nero estaue ara a obra Narrativas Insurentes decolonizando
con ecimentoseentrelaçandomundos ueinau uraaColeçoA A uealm decoletneas
ublicar materiaisdid ticosetrabalosacadmicosdemestradoededoutorado
Convdiamos voc a ler este boletim e a visitar nossa iblioteca irtual
ayalaboratoriocom alimentadaconstantementecom artioscientíficosletrasecliesde
m sicaaudiovisuaismateriaisdid ticosetodae ualueroutraformadee resso uese
valadaden nciaedaresistnciacontraosistemacolonialcaital oaleitura
5
PROJETO MODOSDESER,VEREVIVER:O MUNDO IGBO
APARTIRDAESCRITADECHINUAACHEBE
(ÁFRICAOCIDENTAL,SÉC.XX)
Coord.ProfªDrªClaudiaMortari
Apesquisatem comoobjetivocompreender Iniciação Científica na Universidade do
osmodosdeser,vereviverdomundoIgbo Estado de Santa Catarina”, realizada por
noscontextoscoloniaisededescolonização, CadidjaAssisPintoeWilliam FelipeMartins
atravésda literatura do nigeriano e igbo, Costa,ambos,na época graduandos em
ChinuaAchebe.A literatura,enquantofonte <https://cutt.ly/whI1WOU>,
para a análise histórica,demonstra sua <https://cutt.ly/khI1RZ8>.
potencialidadeapartirdapossibilidadede O segundo semestre contou com a
compreensão e análise de processos integração das novas bolsistas de
históricosocorridosnaNigéria. graduação:MariaCristinaCardoso,Marina
de Moraes dos Santos e Luiza Silva.O
ChinuaAchebe(1994) processodeintegraçãodasnovasbolsistas
se iniciou com asleiturasdosartigose
Noprimeirosemestrede2020,apesquisa textos produzidos ao longo do
contou com a produção de artigos para desenvolvimento da pesquisa.No que se
publicaçãodeum e-bookcomposto,também, refereàsfontesdepesquisa,foirealizadaa
porum materialdidáticoelaboradoapartir leitura,fichamentoediscussãodasobras
daobraliteráriaOmundosedespedaça,de literáriasOmundosedespedaçaeaFlecha
Chinua Achebe,e foram realizadas as de Deus. Por fim,as bolsistas foram
traduçõesdealgumasentrevistasdoautor. encaminhadasàsfunçõesdepesquisade
No segundo semestre, tivemos a revistas em aberto para publicação no
participação no evento “30ºSeminário de primeirosemestrede2021eartigossobre/de
ChinuaAchebe.
6
PROJETO A REVOLTA DO OLHAR:CONCEPÇÕES DE
HISTÓRIANANARRATIVAAUDIOVISUALGUARANI
Coord.ProfªDrªLuísaWittmann
Estapesquisatem comoobjetivoanalisar Desde o início,focamos no estudo de
interpretações históricas em audiovisuais pesquisabibliográficareferenteaocampoda
produzidos pelas/os indígenas. Busca-se Nova História Indígena e dos Estudos
compreendercomoeporqueas/osindígenas Pós-coloniaiseDecoloniaisenoarrolamento
filmam e contam sua própria história.A enaanálisedeaudiovisuaisindígenas.
linguagem audiovisualindígena colabora Em 2020,expandimosainvestigaçãopara
paraadisseminaçãodeoutrosolharessobre produçõesdeoutrospovosindígenas,para
aHistóriadoBrasil,possibilitandoinclusive além dosGuaranis(focodosanosanteriores),
seu uso pedagógico de acordo com a lei destaqueparaodocumentário“Ũ TÕ DÉN
federal11.645/08,que tornou obrigatório o TXIKABEL,aquelesquecontam histórias”,
ensino de história e cultura indígena nas resultadodaOficinaAudiovisualpromovida
escolas brasileiras. De modo geral, pelaUFSC parajovensindígenasdaTerra
evidencia-se um olhar descolonizado IndígenaLaklãnõ/Xoklengem JoséBoiteux
indígena,partindodaperspectivadequeos (Ibirama,SC).Essesdebatesampliaram as
povosindígenassãosujeitosdaHistóriae possibilidadesdapesquisa,quenoslevouao
produtoresdeconhecimentoacercadela. estudoespecíficodosTCCsresultantesda
LicenciaturaInterculturalIndígenadaUFSC,
FilmeDuasaldeias,umacaminhada(2008) principalmente de estudantes
Xokleng/Laklanõsobresuascomunidades.
Ambas as bolsistas,Kally CassianiCosta
TrevisaneHelenaFediukGohl,participaram
doSemináriodeIniciaçãoCientífica-30SIC°
UDESC,submetendoum resumoexpandido
sobre a pesquisa, acompanhado de
apresentaçãoem formatodevídeo.Abolsista
Helenatambém realizouaapresentaçãono
IV EncontroDiscentedeHistóriaUFRGSdo
artigo referente à conclusão da bolsa
intitulado:“O tempo do mato:concepções
históricas Laklãnõ/Xokleng sobre a
“pacificação”nofilme‘ŨTÕDÉNTXIKABEL,
aquelesquecontam histórias’”.
Acesse o filme Dual aldeias, uma
caminhada:<https://cutt.ly/HhSPeII>.
7
GRUPO DE
ESTUDOSMARÇOÀOUTUBRO
O Grupo deEstudosPós-ColoniaiseDecoloniais(G.E.P.D.)do AYA,coordenado pelas
professoras Claudia Mortarie Luisa Wittmann,tem como objetivo realizarestudos de
bibliografiasdocampodosestudospós-coloniaisedecoloniaisquepossibilitem aconstrução
deum conhecimentocientíficoesocialmultidisciplinaretransdisciplinar,comprometidocom
ainterpretaçãodescolonizadaacercadasexperiênciashistóricasdediversossujeitossociais.
Nessesentido,diversas/osintelectuais,queproduzem conhecimentoapartirdediversoscorpos
políticosdeconhecimento eespaçosgeo-políticos,têm suasproduçõeslidas,fichadase
discutidascoletivamente.
Nesteano,demarçoanovembro,quinzenalmente,realizamosnossosencontrosdemodo
virtual,oquenosdeuaoportunidadedecompartilharpensamentoseestabelecerdiscussões
entreas/osintegrantesdoAYA com outraspessoasdediferentesregiõesdoPaís.Com isso,
estabelecemosereafirmamosparceriascom pesquisadoras/es,professoras/eseestudiosas/os
em diferentesuniversidadesbrasileiraseestrangeiras.Nomêsdenovembro,tivemosum
encontrobastanteespecial,realizadoem parceriacom ogrupoEirené(UFSC),coordenadopela
professoraKarinedeSouzaSilva,quetevecomopalestranteoprofessorCésarBaldi,docampo
dodireitoeum especialistanadiscussãonocampodadecolonialidade.Oencontropossibilitou
aconsolidaçãodeparceriascom pessoasquetrabalham naperspectivadoAYAnaproduçãode
um conhecimentocientíficoepolíticoeasbibliografiasdiscutidasaolongodoano,nos
fortalecendoparaseguirmoscom umaproduçãodeconhecimentocomprometidacom avida,
em períododepandemiamundial.
8
Começamoso ano sentindo e aprendendo com bellhookse concluímoseste ano sendo
chamadosarefletiromundoporFranzFanon.Entreessesdoismomentos,duranteoitomeses,
nosso caminharfoisendo construído na leitura ereflexão com intelectuaisafricanas/os,
indígenas,afrodiaspóricas/oselatino-americanas/os.Com elaseeles,oGEPDde2020ganhou
engajamentonaproduçãodeconhecimentodescolonizado.
LEITURASDE2020 KRENAK,Ailton
LUGONES,Maria
ACOSTA,Alberto MALDONADO-TORRES,Nelson
CARNEIRO,AparecidaSueli. MBEMBE,Achille
CÉSAIRE,Aimé. MIGNOLO,Walter
COLLINS,PatríciaHill MORENO,CelenisRodríguez
CUSICANQUI,RivieraSilvia OYEWÙMÍ,Oyèrónké
DANTAS,Lucas RIVERA,Sam C.C.
FANON,Franz SAID,EdwarWadie
GONZALEZ,Lélia SETH,Sanjay
GROSFOGUEL,Ramón VÁZQUEZ,RolandoMelken
HOOKS,Bell
KOPENAWA,Davi
9
PROGRAMAOLHARESVOZESEMEMÓRIAS:
SABERESAFRICANOSEINÍGENAS(ANO 4)
CoordenaçãoProfªDrªLuisaW ittmann
PROJETO BIBLIOTECAVIRTUAL:ESTUDOSAFRICANOSE
INÍGENAS
Estaaçãotem comoobjetivopesquisar,arrolar LuizaSilvaeRodrigoFerreiradosReisea
e disponibilizar, em plataforma digital, colaboração de Ìdòwú Akínrúlí, artista
materiais(imagéticos,sonoros,audiovisuaise nigerianoparceirodoLaboratório.Omaterial
escritos) sobre as temáticas africanas e sepropõeàconstruçãodeumapossibilidade
indígenaseoscamposteóricosqueembasam dediálogoeconstruçãodeconhecimentocom
as atividades do laboratório.Destina-se a músicosindígenaseafricanas/os,buscando
professoras/esdarededeensino,estudantes, um sentirpensar profundo, a partir das
ativistas de movimentos sociais e demais reflexõesrealizadasnogrupodeestudosdo
interessados. AYAevinculadoàsatividadesdepesquisas.Na
primeira etapa,realizamos o levantamento
sobreas/osartistase,nasegunda,areflexãoe
escrita dos textos a partirde pesquisas e
leituras.
Paísesqueacesaram ositeAYA(viawordpress) Chamadadapostagem ExperiênciasSonoras
Aolongodoanotivemos39.392pessoasde Noiníciodomêsdesetembro,osintegrantes
aproximadamente oitenta países diferentes daequipeparticiparam doeventoIVEncontro
queacessaram ositedaBibliotecaAYAcom a DiscentedeHistóriadaUniversidadeFederal
divulgaçãode29posts,demateriaisdiversose doRioGrandedoSul,noSimpósioTemático
deproduçãoprópriadoLaboratório. “África e Africanidades:Dimensões para a
Uma dessas foi o desenvolvimento do Historiografia,Teoria Crítica e Ensino de
ExperiênciasSonoras,pensadocoletivamente, História”,apresentandooprojetodaBiblioteca
orientadopelasprofessorasCláudiaMortarie edo ExperiênciasSonoras.Parao próximo
LuisaTombiniWittmannedesenvolvidopelos ano, uma das propostas diz respeito à
discentes Adriano Denovac,Cadídja Assis construçãodositedoAYAintegrandotodasas
Pinto,EmílioRanieriMigliorini,HelenaGohl, atividades desenvolvidas pelo Laboratório
numaúnicaplataforma.
10
PROJETO NARRATIVASAFRICANASEINDÍGENASEO
ENSINO DEHISTÓRIA
Oobjetivodoprojetoconsistenaproduçãode
materialdidáticoem formatodeoficinasde
fonteshistóricas(imagéticasetextuais)ede
sequências didáticas voltadas para
professores(as) e estudantes do ensino
fundamentalemédio,ampliandoparaoutras
áreasdaeducação.Pensadocoletivamente,
orientadopelasprofessorasCláudiaMortari
eLuisaTombiniWittmann,com apoioda ApresentaçãonoIVEDHIST-UFRGS
Profª Drª Ana Luiza Mello Santiago de Noiníciodomêsdesetembro,asintegrantes
da equipe Mariane Schimtz de Souza e
Andrade,tem comointegrantesdaequipe MarinadeMoraesdosSantosparticiparam
do IV Encontro Discente de História da
Tathiana Cassiano,CarolCarvalho,Kally UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul,
no Simpósio Temático "África e
Trevisan,MarianeSchmitzdeSouza,Marina Africanidades: Dimensões para a
Historiografia,Teoria Crítica e Ensino de
deMoraesdosSantos,VictorLeonardoda História" apresentando o projeto em
desenvolvimento. Foi destacada a
SilveiraeWillian FelipeMartinsCosta.O importância de construir um material
educativoquedialoguecom narrativasdos
materialem questãoestásendoproduzido povosindígenaseafrodiaspóricosnoBrasil
para o processo de aprendizagem dos
considerandoosparadigmasprevistospara estudantes e formação de professores na
articulação entre ensino, pesquisa e
o ensino brasileiro com base nas leis extensão.
federais10.645/2003e11.645/08enaLeide
Diretrizes Básicas da Educação (LDB)em
conjunto,com diálogo ativo com fontese
pensadoras/esindígenas,afrodiaspóricas/os
eafricanas/os.Atravésdereuniões,estudos
detextosepesquisas,estãoem elaboração
seis aulas/oficinas voltadas
preferencialmenteparao5°,8°e9°anodo
ensino fundamental. As referências
bibliográficas circulam entre as/os
autoras/es Amadou Hampâté Bâ,Ailton
Krenak,Daniel Munduruku,Nilma Lino
11
PROGRAMAHISTÓRIASAFRICANASEINDÍGENAS:
OLHARESEPRÁTICASNAEDUCAÇÃO (ANO 4)
CoordenaçãoProfªDrªClaudiaMortari
PROJETO FAZERECONTARHISTÓRIAS:AUDIOVISUAIS
SOBRETEMÁTICAAFRICANAEINDÍGENA
Esta ação objetiva construir materiais diversas outras questões.Em relação ao
audiovisuais nas temáticas africanas e
indígenas visando contribuir com a formato,optamosporrealizá-loem formade
implementaçãodasleisfederais10.639/03e
11.645/08(esuasdiretrizescorrespondentes), Série, sendo a primeira “Narrativas e
quetornaram obrigatóriooensinodehistória
eculturaafricana,afro-brasileiraeindígena Histórias Plurais”, com cinco episódios
nas escolas brasileiras. Em função da
pandemia e da adoção das atividades intitulados Sobre Histórias, Identidades,
remotas, a ação se direcionou para a
construção de podcast,surgindo assim o Epistemologias,Territórios e Femininos.O
AYAcast.Pensado coletivamente,orientado
pelasprofessorasCláudia Mortarie Luisa primeiro,lançadonodia4denovembro,já
TombiniWittmann,tem comointegrantesda
equipeMariaCristinaMartinsCalixtoCoelho teve351acessosnaBibliotecadoAYA e140
Cardoso,SiméiadeMelloAraújo,Tathiana
CassianoeViníciusPintoGomes. ouvintespeloSpotify.Nossoobjetivoétrazer,
CapadoAYAcast em cada um dos episódios,narrativas e
histórias plurais, a diversidade de
identidadesedeconhecimentos,apartirdos
lócus de enunciação de diversas pessoas
africanas,afro-brasileiraseindígenas,numa
proposiçãocríticaacercadacolonialidadedo
ser,dosaber,dopoderedogênero.
Noiníciodomêsdesetembro,asintegrantes
da equipe IsabelIdiarte Dargélio e Maria
Cristina Martins Calixto Coelho Cardoso
participaram do IV Encontro Discente de
História da Universidade Federaldo Rio
Grande do Sul, no Simpósio Temático
“Encruzilhadas Epistemológicas”,
apresentandoapropostadodoAYAcasteo
que aprendemos com essas diversas
narrativaspluraisnaconstruçãoconstante.
AconstruçãodoAYAcastdemandoudiversos
encontros e conversas para pensar seu
formato,os temas,as abordagens,o seu
público-alvo, os procedimentos para a
pesquisa e organização dos materiais e
12
PROJETO HISTÓRIASAFRICANASEINÍGENAS:
EPISTEMOLOGIASESABERESEM DIÁLOGO
Oobjetivoinicialdoprojetoconsistianaelaboraçãoe
publicação de um ebook direcionado à
professoras/es, pesquisadoras/es, estudantes e
interessadas/os em geral,articulando saberes de
diferentesáreasdoconhecimento.Em especial,das
ciênciassociais,humanase políticas,a partirde
temas no campo dos estudos africanos,
afrodiaspóricos e indígenas,na perspectiva da
transdisciplinaridade, interculturalidade e
interseccionalidade.
Pensadocoletivamenteeorientadopelasprofessoras
CláudiaMortarieLuisaTombiniWittmann,aação
tem comointegrantesdaequipeSiméiadeMello
Araújo,TathianaCassianoeKallyTrevisan.Aolongo
do ano e dasdiscussõesrealizadas,o projeto se DesigndaColeçãoAYA
ampliou e ganhou outros contornos surgindo a
propostadaCOLEÇÃOAYA,“EstudosPós-coloniaise
Decoloniais”,quevisapublicarcoletâneas,materiais
didáticos e dissertações e teses nas temáticas
africanas,afro-brasileiraseindígenas,contribuindo
para a solidificação de uma rede de
pesquisadoras/es,ativistassociaiseprofessoras/es
desse campo teórico-prático plurale tem como
pressuposto fundamental a disseminação do
conhecimento multidisciplinar produzido em
diferentesespaços.
13
COLEÇÃO AYAvol.1
InaugurandooVolume1daColeçãoAYA,em
parceriacom oSeloNyota,olivroNarrativas
Insurgentes:decolonizando conhecimentos e
entrelaçandomundos,reúnereflexões,trocase
conhecimentos compartilhados pelos
palestrantes e mediadores das rodas de
conversaedosdiálogoscontemporâneosque
compuseram a programação durante o I
Encontro Pós-coloniale Decolonial“Diálogos
Sensíveis:produção e circulação de saberes
diversos”,ocorrido na FAED-UDESC entre os
dias23e25deoutubrode2019.Entreas/os
autoras/es estão professoras/es,
pesquisadoras/es,artistaseativistasdasmais
diversas áreas. Segundo a prefaciadora,
professoradoutoraKarinedeSouzaSilva,
MORTARI,Claudia;WITTMANN,LuisaTombini(Org.). [...]adecolonialidadequepulsanestaobra
NarrativasInsurgentes:decolonizandoconhecimentose parte de uma desobediência,de uma
entrelaçandomundos.Florianópolis,SC:RochaGráficae autêntica insubmissão contra a
Editora,2020.(SeloNyota,ColeçãoAYA,v.1) dominaçãocolonialaindavigenteem sua
tridimensionalidade,nomeadamentenos
EQUIPE:TathianaCristinadaSilvaAnízio campos do ser,do saber,e do poder.
Cassiano,KallyCassianiCostaTrevisan. Parte-seaqui,sobretudo,daassunçãode
DESIGN:TarikAssisPinto responsabilidades históricas de
desmantelamentodelugaresdeprivilégio
14 que geram opressão.Os trabalhos aqui
reunidosdenunciam estaordem genocida
que estratifica corpos em função dos
parâmetrosestabelecidosderaça,classe,
gênero e sexualidades; e, ao fazê-lo,
produzem narrativas insurgentes e
acolhedoras,apartirdoacessoaarquivos
não-ocidentais que contemplam
cosmovisõesoutras,emúltiplasformasde
entenderetransformaromundo.
LANÇAMENTO DA
COLEÇÃO AYA NarrativasInsurgentes
Nodia21/12ascoordenadorasdoAYALaboratóriodeEstudosPós-coloniaiseDecoloniais
edoSeloNyota(FranciéleGarcêseNatháliaRomeiro)sereuniram paracelebrarainauguração
da Coleção AYA através do lançamento da obra “Narrativas Insurgentes:decolonizando
conhecimentoseentrelaçandomundos”,organizadaporLuisaTombiniWittmanneClaudia
Mortari.Olançamentocontoucom apresençavirtualdeautores/asdolivro,quedialogaram a
partirdediferenteslocais,entreelesBeloHorizonte,Cabinda(Angola),fazendaPrimaverana
zona ruralde Paranaíba (Mato Grosso do Sul),Florianópolis,Foz do Iguaçu,Maputo
(Moçambique),povoadoBrejonacidadedeLagartoem Sergipe,RiodeJaneiroeSãoPaulo.A
livefoitransmitidapelofacebookdoAYAeestádisponívelnabibliotecavirtualdolaboratório
enoyoutubedoSeloNyota.
Este livro apresenta uma crítica contundente à colonialidade e ao capitalismo,às
inúmerasopressõesconstruídaspelamodernidadeesustentadasnacontemporaneidade.Não
édenúnciaqueseencerraem simesma,masquetransbordare-existênciasnaconstruçãode
conhecimentos plurais e projetos de equidade. São, portanto, reflexões potentes
compartilhadasporpessoasdedistintoscamposelócusdeenunciação,naconstruçãodeum
conhecimentocientíficocoletivo,situadoesuleadocompostoporintelectuaiscomprometidos
com alutaantirracista,antipatriarcaleanticapitalista.
Sãonarrativasinsurgentesporquesãoconstituídasdeposiçõesdiversasreveladasnum
livroquenãobuscaum modeloúnicodeinterpretação,aocontrário,combateumasuposta
universalidade imposta pela modernidade/colonialidade,e evidencia como é possívele
urgente construirredescolaborativas.Em um contexto marcado pelo genocídio e pelo
epistemicídio,apresentepublicaçãoéparanós,enquantocoletivo,umapossibilidadeparaa
construçãodeciênciatransformadoranoâmbitodauniversidadeenasuacontribuiçãoparaa
sociedade.Éportantoum compromissoepistêmicoetambém políticodetodosetodasnós!
AcesseolivronaBibliotecaAYA! 15
ayalaboratorio.com
LANÇAMENTO DO
LIVRO DiálogosSensíveis
Outrapublicação,resultadodeumaaçãode
extensão em formato e-book eimpresso,
também, foi resultado do I Encontro
Pós-colonial e Decolonial “Diálogos
Sensíveis:produçãoecirculaçãodesaberes
diversos”,ocorridonaFAED-UDESCentreos
dias23e25deoutubrode2019.Suleado
pelas reflexões sobre possibilidades de
descolonizar a universidade, a obra
prefaciada pela professora doutora
FernandaOliveiraécompostapor35artigos
apresentados nos Simpósios Temáticos
intitulados “Narrativas Históricas” e
“Educação:SabereseInterseccionalidades”,
queapresenta,porexemplo,experiênciase
propostas de ensino-aprendizagem
decolonial.Segundoaprefaciadora,professora
doutoraFernandaOliveira,
Ostextosexplicitam apotênciadeensinar MORTARI,Claudia;WITTMANN,LuisaTombini(Org.).
e aprender em diálogo com matrizes Diálogossensíveis:produçãoecirculaçãodesaberes
africanas,maracatus,currículo,práticas diversos.Florianópolis,SC:RochaGráficaeEditora,
pedagógicasdoensinobásicoaosuperior 2020.(SeloNyota)
com ênfasenaformaçãodeprofessores,
ensino das ciências da natureza,das EQUIPE:TKallyCassianiCostaTrevisan,
RelaçõesInternacionaiseEducaçãopara CadídjaAssisPinto,StefaniDiasLeite
asrelaçõesétnicoraciais,culturasinfantis, DESIGN:TarikAssisPinto
educação escolar quilombola e artes.
Afinal, não devemos esquecer que a
colonialidadeéumaconstruçãosocialque
semanifestanoser,nosaberenopoder.
Rompercom elaexigeafetaroslocaise
articulaçõesconfigurandodeslocamentos.
16
DEFESASOrientadoraProfªDrªLuisaWittmann
Aprenderaensinarcom osguaranis Princípiosepistêmicos“Xapírimuu”e
opovodamercadoriaem Davi
MestreDiegoPereira Kopenawa
MestradoProfissionalem EnsinodeHistória
(PROFHISTÓRIA/UDESC) MestreDelvainePussinini
Estetrabalhobuscacolaborarcom aefetivação MestradoProfissionalem EnsinodeHistória
dasdiretrizesoperacionaisparaimplementação
dahistóriaedasculturasdospovosindígenas (PROFHISTÓRIA/UDESC)
na educação básica em decorrência da Lei
11.645/08.Estadissertaçãocompreendeospovos A presentepesquisa,desenvolvidanoMestrado
indígenascomoprodutoresdeconhecimentoe
propõeaprendercom osguaranisaspectosda Profissional em Ensino de História
suahistóriaeculturaatravésdedoiseixos:as
experiênciasdosanciãoseonhandereko(modo (ProfHistória),tem comointentocolaborarcom a
de serguarani).Para aproximarde maneira
empáticanãoindígenasdessesdoiselementos, efetivaçãodaLei11.645/08,quetornaobrigatório
analisoproduçõesaudiovisuaisetrabalhosde
conclusãodecursodefendidosem 2015pelos o ensino de história e cultura indígena nas
guarani que se formaram no Curso de
Licenciatura InterculturalIndígena do Sulda escolas brasileiras.Um diagnóstico,realizado
MataAtlântica(UFSC).A propostapedagógica
destadissertaçãoéosite“TerritóriosGuarani”, com alunos/as de 4º ao 9º ano do ensino
ondeessasfontesforam inseridasem um mapa
interativo localizando diferentes aldeias e fundamental,naEscolaBásicaMunicipalLauro
atividadesforam elaboradascomofacilitadoras
doaprendizadocom esobreosguaranisem Müllerem Blumenau-SC,constatouaaindaforte
escolasnãoindígenasdeEnsinoFundamentalII
eEnsinoMédio. presença de estereótipos na consciência
históricaestudantilacercadospovosindígenas
no Brasil.Em resposta a esse problema,o
objetivoprincipaldestadissertaçãoé,atravésdo
conhecimentodo“xapírimuu”YanomamiDavi
Kopenawaapresentadonolivro“AQuedadoCéu”
(2015),contribuirparaumareflexãoacadêmicae
um ensino-aprendizagem que valorize a
diversidade brasileira e que contemple os
olharesindígenassobresuasprópriashistórias.
O site didático que é parte integrante desta
dissertaçãoeexploraentreoutrosmateriais,dois
vídeosproduzidosem conjuntocom aliderança
indígena MorzanielIramari,que apresentam
elementosespecíficosdahistóriaedacultura
Yanomami.
17
DEFESASOrientadoraClaudiaMortari
ASHISTÓRIASPELASLENTESDE BEATRIZVIVEENTRENÓS:
SEMBÈNE:narrativashistóricase pensamentosnarrativasea
emancipação(1970-1980) emancipaçãodoser.(anos70/90)
MestreViníciusPintoGomes MestreRodrigoFerreiradosReis
ProgramadePós-Graduaçãoem História ProgramadePós-Graduaçãoem História
(PPGH/UDESC) (PPGH/UDESC)
Datadadefesa:17denovembrode2020 Datadadefesa:10deoutubrode2020
Defendiaminhadissertaçãosobreocineasta, A dissertação tem como objetivo pensaros
escritor, intelectual e militante Sembène conceitosdeÔríeQuilombo produzidospela
Ousmane,um homem nascidoem Ziguinchor, historiadora Beatriz Nascimento e suas
no suldo Senegal,que produziu cinema e interlocuçõescom osconceitosdememóriae
literaturaenelasbuscavadiscutirosproblemas história.Paraaproduçãodotrabalhousamos
doseupovo.Aolongodetodaametadedoséculo comofonteostextosproduzidospelaautorae
XX e começo do XXISembène produziu 9 publicadosem diferentesjornaisbem comosua
longas-metragens, 2 curtas-metragens, obra oral“Ôrí”apresentada no documentário
participaçõesem filmespromocionaiscomoo produzidoporRaquelGerber.Primeiramentefoi
da Olimpíada de Munique e,também,uma feitoumacontextualizaçãodavidaeestudosde
produçãoliteráriacom 8livros.Detodaessa BeatrizNascimentoesualigaçãocom osestudos
produção,napesquisa,escolhidiscutirdoisde pós-coloniais e, posteriormente, analisamos
seusfilmes,Emitai(1971)eCampdeThiaroye principalmente o conceito de Ôrí como
(1987),duas produções que tratam sobre o possibilitador de uma memória coletiva
períododasegundaguerramundialequetem ancoradanocorponegroeoquilombocomo
como um de seus focos a denúncia do território corporal. Ôrí nos convoca como
colonialismo.Entretanto,aideianadissertação historiadoreseacadêmicosapensarocorpo,
étambém avançarparaalém dadenúnciae seusgestos,seusmodosesualinguagem como
perceber qual seria uma proposta de materialidade central para a produção de
emancipação que Sembène Ousmane estava memória,deidentidadee,portanto,deHistória.
dialogandonasuaprodução.
18
“[...]VAIHAVEROUTRAGUERRA,A ensinodehistóriadasÁfricasqueevidenciaa
GUERRADASMULHERES:o diversidadedeexperiênciaseoprotagonismode
protagonismodasmulheresigbos mulheresafricanasigbosnocontextodaNigéria
naescritaliteráriadeFloraNwapa nasegundametadedoséculoXX.
(Nigéria,1960)”
MestreTathianaCristinaCassiano
ProgramadePós-Graduaçãoem Ensinode
História(PROFHISTORIA/UDESC)
Datadadefesa:10deagostode2020
A pesquisatem comoobjetivoodeconstruir Materialdidátido(p.13)
caminhos e estratégias para um ensino de Materialdidátido(p.22)
história da África que,em diálogo com os
parâmetros estabelecidos pormeio da leinº
10.639/2003 e das Diretrizes Curriculares
NacionaisparaaEducaçãodasRelaçõesÉtnico
RaciaiseoEnsinodeHistóriaeCulturaAfricana
eAfro-Brasileira(Diretrizesde2004),possibilite
aconstruçãodeconhecimentoecompreensão
positivadadaspopulaçõesafricanas.
Paratalintento,estabelecium diálogoteórico
com os estudos pós-coloniais e decoloniais,
pensando no uso da literatura como fonte de
evidência devido ao caráter histórico do
testemunho literário. Escolhi a literatura
produzidapelaescritoranigerianaFloraNwapa,
bem comoasuaentrevista,comodocumentode
análisequemepossibilitou refletireelaborar
umapropostadematerialdidáticovoltadoparao
19
INGRESSOSPPGH
OrientadoraProfªDrªClaudiaMortari
Mestrado2020/02 “Tinhaum pédegoiabaagenteficava
“Alibertaçãodoindivíduonãosesegue brincandoali.Aépocadaescolinhadatia
àlibertaçãonacional":descolonização Mimieratãoboa”:memóriasenarrativasde
eRevoluçãoAfricanaapartirdeFrantz umaLagunaNegra(sécXX).
Fanon(1950-1960) Discente:WillianFelipeMartins
Discente:CadídjaAssisPinto Esteprojetotem comoobjetivoevidenciara
partirdasmemóriasdaspopulaçõesnegrasda
Em DefesadaRevoluçãoAfricana(1980) Cidade de Laguna,Sulde Santa Catarina,
coletadasapartirdeentrevistas,asnarrativas
Este projeto de pesquisa tem como objetivo, sobreashistóriasdacidadeedosterritórios
tendocomodocumentodeanáliseosensaios negros no tempo presente. Como estas
políticosdo médico psiquiatra FrantzFanon populações,apartirdesuasexperiênciase
(1925-1961) nolivroEm DefesadaRevolução lócusdeenunciação,narram ashistóriasda
Africana (publicado originalmente na França cidadeedeseusterritórios?Queelementosde
em 1964),identificar quais são as ideias identificaçãosãoconstruídosnopresenteque
defendidasporeleem relaçãoaosprocessose fundamentam o pertencimento e o
movimentos de libertação em África. Os protagonismo histórico na constituição de
escritos políticos que compõem esta obra seus territórios na cidade? Tendo a
representam um testemunho do contexto de decolonialidadecomobasemetodológica,no
lutasporlibertação nacionalem África,em diálogocom intelectuaisdocampodeEstudos
especialapartirdaexperiênciadeFanon,na Pós-Colonial e Afro-diaspórico,objetiva-se
Argélia,entre1952e1961.A problemáticaque contribuir para a construção de uma
pautaapresentepesquisaé:oqueFanonpropõe historiografia que evidencie e incorpore a
comodescolonizaçãoequaissãooscaminhos perspectiva negra, suas experiências e
indicados porele para alcançara chamada memóriassobreahistóriadacidadeeseus
Revolução Africana? Este projeto se propõe, diferentesterritórios.
então,arefletirsobreacontribuiçãodeFrantz
FanonparapensarocampodaHistó
20 NoaltodomorroaIgrejadeN.Sra.doRosáriodos
pretos,Lagunadécadade1900.
INGRESSOSPPGH
OrientadoraProfªDrªClaudiaMortari
Doutorado2020/02 Inzu:memórias,sentidosesaberesna
NarrativaseMemóriasdeMulheres narrativadeScholastiqueMukasonga
Negras:AsEscolasdeSambaeo sobremulherestutsisem Ruandano
Carnavalem Florianópolis(1970-2019) tempopresente
Discente:CarolCarvalho Discente:SiméiadeMelloAraújo
Scholastique Mukasonga,da etnia tutsi,em
exílionaFrança,testemunhouomassacredos
tutsis,nogenocídiodeRuandaem 1994,eda
mortede37membrosdesuafamília.Segundo
ela,paraafastaraloucura,começouaanotar
tudonumatentativadeguardaramemóriados
seus e das suas,quase que como uma
obrigação. Assim, por meio de sua
narrativa-testemunho– jáqueseurelatose
Gesuína(Geninha)AdelaidedosSantos(2000, encontraatreladoasuaprópriavivência,ao
acervopesoal.Bisavódadoutorandaeinspiração narrarsuasexperiências–,aautoratrazasua
paradissertação) memória,sobretudo,demulherestutsis,afim
defazerecoarasvozesdessasmulheres.Nesse
A pesquisapretendeidentificareanalisaras contexto,embasando nossa pesquisa nos
presençaseprotagonismosdemulheresnegras estudos africanos e da história do tempo
nas escolas de samba da cidade de presente,objetivamosperceber,pormeio da
Florianópolis. Compreendendo que suas literaturadeScholastiqueMukasonga,como
conjunturas podem estar permeadas por mulheres, em contextos marcados pela
culturas e memórias que se constituem de violênciacolonial,pensam suasrealidadesea
práticasdematrizesafricanasvivenciadasno experiência humana através de suas
Brasil, a intenção é a partir de suas narrativas.
experiências, identificar diálogos com as
concepções de interseccionalidade,
ancestralidade, tradição oral e oralidades,
questões fundamentais para os estudos
pós-coloniaisedecoloniais.A pesquisabusca,
portanto, evidenciar histórias, memórias e
narrativasdemulheresnegras,considerandoos
atravessamentos das dinâmicas sociais,
culturaisepolíticasnassuastrajetóriasdevida,
e principalmente,no universo cultural do 21Lafemmeauxpiedsnus(2015)
carnaval.
LIVESDOS/ASINTEGRANTESDO AYA
ParticipaçõesdosintegrantesepesquisadoresassociadosdoLaboratórioAYAem livesao
longodoanode2020.Maisinformaçõescomoorganização,linksparaacessoecontato
podem serencontradasnositewww.ayalaboratorio.com
LivedelançamentodolivroDiálogosSensíveis “LançamentodolivroDiálogosSensíveis”com Luisa
WittmanneClaudiaMortari
No dia 8 de outubro ocorreu o lançamento do livro
DiálogosSensíveis:Produçãoecirculaçãode saberes
diversos,organizadoporClaudiaMortarieLuisaTombini
Wittmann,professoras da Universidade do Estado de
Santa Catarina e coordenadorasdo Laboratório AYA,e
publicadopeloSeloNyota.
Disponívelem:https://cutt.ly/ahmEZlV
“DiálogosLuppa–Muitospassadosimportam.Históriae
relaçõesétnico-raciais”com LuisaWittmann
Diálogo contando com Luisa Tombini Wittmann,
professoradehistóriadaUDESC,eaFernandaOliveira,
professoradehistóriadaUFRGS.Estaconversamarcauma
importanteparceriadoLUPPAcom oAYA,oLaboratóriode
EstudosPós-coloniaiseDecoloniaisdaUDESC.
Disponívelem:https://cutt.ly/xhmEf2m
Cartazdedivulgação
Cartazdedivulgação “Terrasindígenasem SC:asdisputasentreodireitoao
teritórioeascontestaçõesdoEstado”com LuisaWittman
Alivedodia22deoutubrocontoucom aparticipaçãoda
ProfªDr.Luisa Wittmann.Esta teve como enfoque os
elementos centrais do julgamento do Recurso
Extraordinário1.017.365noSTF.Recursooqualconsiste
num processo de Reintegração de Posse movido pelo
Instituto de Meio Ambiente contra a FUNAI e os
Xokleng/Laklãnõ.TendocomoRepercussãoGeralpeloSTF,
ou seja,este será um julgamento que servirá como
referênciaparatodasasterrasindígenasnoBrasil.
Disponívelem:https://cutt.ly/4hG3c3g
22
LançamentodoGTÍndiosnaHistórianoYoutube
Odia17desetembrocontoucom aparticipaçãodaProfª
Drª.Luisa Wittmann,vice-coordenadora do Grupo de
Trabalho-ANPUH.
MaisinfromaçõessobreoGT:gtindigenasnahistoria.com
Disponívelem:https://cutt.ly/ghHoKkF
LivedelançamentodoGTIH-ANPUHnoYT “Mesa redonda : Indígenas, lutas e resistências:
retomadasoriginárias”com LuisaTombiniWittmann
Cartazdedivulgação Participounaqualidadedepalestrantedamesaredonda
Cartazdedivulgação intitulada:Indígenas,lutas e resistências:retomadas
origináriasnoXV ENCONTRO ESTADUALDEHISTÓRIA
DAANPUH-RS:HISTÓRIA&RESISTÊNCIAS,realizadona
modalidadeonlinenosdias21,22,23e24dejulhode
2020,com cargahoráriade40horas.
Nãohágravaçãodisponível.
“Baquenasideias:JulhoéomêsdaMulherAfroLatinae
Caribenha”com FernandaSantiago
O mês de Julho é o mês da MulherAfro Latina e
Caribenhaenodia11dejulhoaconteceuo“Baquenas
Ideias”com amestraem HistóriaepesquisadoradoAYA
– Laboratório de estudosPós-coloniaise Decoloniais,
Fernanda Lucas Santiago, que nos apresenta os
resultados da sua dissertação intitulada “Mulheres
Negras:estratégiasde(res)existênciaem rede(Curitiba,
1922-1961).”
Disponívelem:https://cutt.ly/ThmW4vI
“Vamos Falarde Bissexualidade”com moderação de
FernandaLucasSantiago
Nodia28desetembro,aRedeMulheresNegras– PR
apresentouaLive“VamosFalardeBissexualidade”.Uma
conversa sobre orientação, bissexualidade e as
dificuldades de compreensão.A palestrante foiJulie
Soares,militantenegrabissexualnãomonogâmica,mãe
soloemulheristaem formação.Contoucom amoderação
deFernandaLucasSantiago,mestraem Históriapela
UDESCepesquisadoradoAYA–Laboratóriodeestudos
Pós-coloniaiseDecoloniais. 23
Disponívelem:https://cutt.ly/ahmEyr4
Cartazdedivulgação “DireitoàHistória:RacismoCientíficonoséculoXIX”
com FernandaLucasSantiago
Cartazdedivulgação Nodia5deoutubrode2020,foirealizadaalivesobreo
tema“DireitoàHistória:RacismoCientíficonoséculo
Cartazdedivulgação XIX”pela Escola Superiorde Advocacia da OABPR.
Cartazdedivulgação Contando com a debatedora mestra em História e
pesquisadora do AYA – Laboratório de Estudos
24 Pós-coloniaiseDecoloniais,FernandaLucasSantiago.
Disponívelem:https://cutt.ly/BhmW3h2
“ConexõesLiterárias”com CarolCarvalhoeSimeiaMelo
O ConexõesLiteráriasabordouolivro“OlhosD’Água”da
consagradaescritoraConceiçãoEvaristo.Um diálogocom
a escrevivência dessa autora com a pesquisadora
associadaaoAYA–LaboratóriodeestudosPós-coloniais
eDecoloniais,CarolCarvalho,doutorandaem História
pelaUdesc,quevem produzindopesquisasimportantes
sobreaexperiênciademulheresnegras.
Disponívelem:https://cutt.ly/IhmEEYw
“ConexõesLiterárias:AbrilDespedaçado”com Adriano
DenovaceSimeiaMelo
ConexõesLiteráriascom AdrianoDenovac,historiadore
doutorandoem HistóriadoTempoPresente,pelaUdesc,
pesquisador do AYA – Laboratório de estudos
Pós-coloniaiseDecoloniaisesócio da EmitaiFilmes,
sobreofilmeAbrilDespedaçadodeWalterSalles(2001).O
filme foifio do enredo da conversa sobre literatura e
cinema.
Disponívelem:https://cutt.ly/rhmEG3j
“Diálogos interculturais: literatura, história e
decolonialidade”com TathianaCassiano
Participação na mesa-redonda do curso de Letras
intitulada “Diálogosinterculturais:literatura,história e
decolonialidade”promovida pelo Instituto Superiorde
Educação - Unifan com uma apresentação sobre a
articulaçãoentreHistóriaeLiteraturadeLínguaInglesa
pormeiodaobraEfuru(FloraNwapa).
Disponívelem:https://cutt.ly/rhIK52Q
Cartazdedivulgação “ConexõesLiterárias:Efuru”com TathianaCassianoe
Cartazdedivulgação SimeiaMelo
Ccartazdedivulgação Conexões Literárias de 16 de julho conversou com a
professora, historiadora e pesquisadora Tathiana
CassianodoLaboratórioAYA – Laboratóriodeestudos
Pós-coloniais e Decoloniais sobre o livro “Efuru”da
escritoranigerianaFloraNwapa.Flora.O livronarraa
vidadeEfuru,mulher
Disponívelem:https://cutt.ly/VhmEFpK
“MêsdaVisibilidadeLésbica”com AndrezaOliveira
Live conduzida pela Nayane Maia,socialmedia do
@lgbtqiaresistencia com Andreza Oliveira,professora,
historiadora e pesquisadora da UERN,doutoranda do
PPGHdaUDESCeintegrantedoLaboratórioAYA,sobreo
universo lésbico, além de oferecer importantes
contribuiçõesdesenvolvidasatravésdassuaspesquisas.
Disponívelem:https://cutt.ly/GhmEmRH
“O processo de formação de acadêmica de mulheres
negras”com SimeiaMello
ColetivoServidorasPretasImportam -AndançasLuze
Militância conversou com Simeia Mello no dia 21de
agosto sobre:o processo de formação academica de
mulheresnegras.
Realizado pela plataforma Meet, não há gravação
disponível.
25
Cartazdedivulgação “Educação antirracista em temposdepandemia”com
SimeiaMello
Cartazdedivulgação ODiálogospraNÃOpassarem brancodasexta-feira,11de
dezembro,convidaSiméiaMello,diretoraadministrativa
Cartazdedivulgação noInstitutoEllaecoordenadoradoMuseuAfrobrasilem
SãoPaulo,paraumaconversasobreotema:Educação
26 antirracistaem temposdepandemia
Disponívelem:https://cutt.ly/LhG2kJD
“A necropolíticadabranquitudebrasileira”com Simeia
Mello
Nodia7sesetembroaparticipaçãonalivecom ocanal
Pluriversidadesfoide SimeiaMello,mestraem Língua
Portuguesa pela PUC-SP,doutoranda em História pela
Udesc, professora de língua portuguesa, revisora,
articulista,roteirista,ativistapelosDireitosHumanos,e
também co-fundadora do Instituto Ella Criações
Educativas,pesquisadoradasrelaçõesétnico-raciaisede
gênero.
Disponívelem:https://cutt.ly/QhG2qAr
IpsisLitterisparaouvirEp.25:entrevistacom Siméia
Melloedicasdeestudo
Podcastrealizadonodia10dedezembroconversoucom a
Prof.ª Dr.ª Simeia Mello, que trouxe temas como
linguística, educação, formação de professores e
sociedade.
Disponívelem:https://cutt.ly/UhJoH3N
LiveBeatrizNascimento:Historiadora “BeatrizNascimento:Historiadora”com RodrigoFerreira
dosReis
Participaçãonamesajuntamentecom AlessandraSantos
(PPGH/UFRGS)eMariléiadeAlmeida(UNICAMP/ALESP)
sobmediaçãodeFernandaOliveira(UFRGS).A mesafez
partedoeventoCicloQuestõesparaaHistóriaNegra,como
partedo Novembro Negro (UFRGS 2020).Realização de
NPH-UFRGS,PPGH-UFRGS,IFCH-UFRGSeNEAB-UFRGS.
Disponívelem:https://cutt.ly/rhI4zTt
“Orie Quilombo:Memória e território corporal” com
RodrigoFerreiradosReis
Participaçãoem rodadeconversaonlinejuntamentecom
KwameYonatan PolidosSantosrealizadanodia20de
agostode2020,soborganizaçãodoObservatóriodeDireitos
HumanosdoSulFluminense.
Realizado pela plataforma Meet, não há gravação
disponível.
Cartazdedivulgação “ApoéticadeBeatrizNascimento”com RodrigoFerreirados
Cartazdedivulgação Reis
Participaçãonapalestravirtualcom aspesquisadorase
escritorasHelenaTheodoroeConceiçãoEvaristo,em 16de
julhode2020.Apalestraintegrouaprogramaçãodoevento
“BeatrizNascimento-PensamentoeArte”,organizadopelo
Laboratório de Estudos de Gênero, Étnico-Raciais e
EspacialidadesIESA/UFG.
Realizado pela plataforma Meet, não há gravação
disponível.
“O quevocêsabesobreasÁfricas?”com EmílioRanieri
Migliorini
O HistórianoCEMIA recebeu oprofessor,historiadore
pesquisadordoAYA–LaboratóriodeestudosPós-coloniais
eDecoloniais,EmílioRanieri,noprojetoHistoriando.com
com otema“OquevocêsabesobreasÁfricas?”,refletindo
sobreahistóriaeapluralidadedentrodocontinente.
Disponívelem:https://cutt.ly/NhmEAvO
27
AÇÕESAFIRMATIVAS
ParticipaçãodasProfªsClaudiaMortarieLuisaWittmannnaComissãodeAçõesAfirmativaseDiversivade
28
REDESSOCIAIS
O AYA -LaboratóriodeEstudosPós-ColoniaiseDecoloniais(UDESC/FAED)
contacom trêsredessociais:FacebookeInstagram (@ayalaboratorio)eocanalno
youtube-AYALaboratórioUDESC.Em 2020,criamosumaequipedecomunicação
(FernandaSantiago,HelenaGohl,LuizaSilva,MarianeSchmitz,MarinaMoraese
WillianCosta)paraestabelecerumamelhorcomunicaçãoentreasdiversasações
do laboratório e a divulgação nas redes sociais.Atualmente,realizamos a
divulgaçãodiáriadeeventos,chamadasparapublicaçõesdeartigoselivesque
estejam circunscritosaocampodeestudospósedecolonial,assim comodas
defesasdemestradoedoutoradodeintegrantesdolaboratório,easatividadesde
parceirosecolaboradoresdoAYA.
Outroeixocentraléadivulgaçãodosmateriaisdisponibilizadosem nossa
Biblioteca VirtualAYA (https://ayalaboratorio.com/),contando com um acervo
atualizadosemanalmentedemateriaisaudiovisuais,escritos,sonoros,imagéticose
pedagógicos.Sendo as principais divulgações de realizações próprias do
Laboratórioem 2020:olançamentoon-linedolivroem formatodee-bookgratuito:
DiálogosSensíveis:produçãoecirculaçãodesaberesdiversos,eoAYAcast,ambos
resultantes dos férteis debates empreendidos no IEncontro Pós-coloniale
Decolonial(IEPD),ocorridoem outubrode2019,organizadopeloLaboratórioAYAna
UDESC.Realizamostambém adivulgaçãodaspostagensreferentesaoExperiências
Sonoras,umapropostavoltadaparaoexercíciododiálogoeescutaprofundacom
músicosindígenaseafricanos.
Quersabermais?
Temosvídeoscurtosexplicandomaissobrequem somosenossasatuaçõesno
instagram.Acompanhenossasredessociaiserecebaatualizaçõesem temporeal!
facebook.com/ayalaboratorio
instagram.com/ayalaboratorio
29
DePéeLivres
(...) maisinesperadamentedepé
anegradaarriada depénoscordames
inesperadamentedepé depéjuntoàbarra
depénoporão depéjuntoàbússola
depénascabines depédiantedomapa
depénaponte depésobasestrelas
depéaovento depé
depésobosol e
depénosangue livre
depé (...)
e escutaicãobrancodonorte,
livre serpentenegradosul
depéenãopobreloucanasua quecompletaisocinturãodocéu
liberdadeeseudespojamento aindaháum maraatravessar
marítimosgirandonaderiva ohaindaum maratravessar
perfeita (...)
ei-la:
AiméCésaire.Diáriodeum RetornoaoPaísNatal,1956.
Aliberdade,bradadaporAiméCesairé,chamaeinflamaasnossasexistências,resistências,
engajamentospelavidadeformaatornarpossívelcompartilharmosmodosdesersingularese
plurais do humano,o que implica em alargarmos nossos olhares,sensibilidades e
potencialidadesdoser,dosaber,dosentir,doexistir,dolutare,porquenão,dosonhar.Depée
livreéoqueeleconclama.
Écom ele,com seuencorajamentoecom conhecimentodaexistênciadalutaancestralde
mulheresehomensnegros,depovosindígenasem suamultiplicidadequenosmantemosdepé,
de cabeça erguida,conscientesda dignidade e sentidosdo nosso trabalho e do exercício
cotidianoem construirpontes,diálogos,ouvindoeconclamandovozespluraisesensíveispara
aconstruçãodeumapráticadevidaantirracista.
Viverem um paísqueseconstituiuenquantonaçãopormeiodaexpropriaçãoegenocídio
dospovosorigináriosedocomércio,tráficoeescravizaçãodeafricanaseafricanoséconviver
com um Estado violento em sua gênese.E isso é preciso denunciare combater,porque
continuamosaexerceraviolênciadabranquitudequeseexpressapormeiodogenocídioedo
30
epistemicídiodecorposeconhecimentosnegrosdanossahistória,dasnossasorigens,de
quem somos,nonossotempopresente.
Ogenocídioeoepistemicídioéestruturalesistêmico,sendolegitimadoatodomomentopela
mídia que,banhada na mediocridade do status quo,carregada de racismos,e na
espetacularizaçãodabarbárie,perpetradacontracorposnegros,impedeeinvisibilizaqualquer
discussãoquebambeieminimamenteopoderhegemônico.Esteconstruídonoepelodiscurso,
mastambém napráticainsaciáveldeacumulaçãodocapitalqueseconstróipormeiodeuma
rodademoerpessoas,em suamaioriadepeleescura.
Aindaépossíveldenunciarcomoessaforçadevoradoradegentestem sidolegitimadapelo
discursohegemônicodogovernoquesesustentanosolofértildoracismoestruturalbrasileiroe,
concomitantemente,tentaeliminarquaisquerpontesouaçõesconstruídaspelasincontáveis
lutasdosmovimentosnegroseindígenasdeontem edehoje.Contudo,apesardeabranquitudee
seu racismo invisibilizara fim de fazermorrer,continuamosfirmes,sem nosprostrarà
desesperançaqueessediscursohegemônico,disseminadoatodomomento,tentanoslançar.Não
nosprostraremos,masseguiremosconscientesdequeum novomundoépossível.Depéelivres.
Adoreaindignaçãodiantedaviolênciadoracismo,em todasassuasdimensões,deveser
compartilhadaporqualquerpessoaquelogreconstruirumasociedadepossível.Isso,porquecada
corponegroeindígenaquetombaem decorrênciadoracismodizsobreofracassodoEstado
brasileiroem seconstituirenquantoumanaçãoefetivamentedemocrática,poisessanegação
vorazemortaldapluralidadehumana,queéocernedoracismo,étambém oimpedimento,éa
barreiraeabancarrotadevislumbrarmosum amanhãmaispossívelcoletivamente.
Nabuscadeconstruirum amanhãmaispossívelcoletivamente,oAYA -Laboratóriode
EstudosPós-ColoniaiseDecoloniaissefundamenta,seestabeleceeseconstituiafim depensar
umaproduçãodeconhecimentoatreladaearraigadaàvida,estaplural,múltipla,complexae
orgânica.Estaéapropostaquesuleiaeobjetivaonossofazeracadêmico,poisentendemosa
importância decompreendermosa dimensão do humano queultrapasseuma perspectiva
colonialecolonizadora,domesticadaedomesticadora,violentadaeviolentadoradavida,da
existência.Eohumanocomoalgoinquestionável,irrevogável.Ohumanoenfim depéelivre!
CláudiaMortari
SimeiadeMelloAraújo
31
PARCERIAS
InstitutoElla
EmitaiProduções
AlôPodcast
SeloNyota
EQUIPEDEELABORAÇÃO DO BOLETIM
ProfªClaudiaMortari
ProfªLuisaTombiniWittmann
CadídjaAssisPinto
LuizaFerreiradaSilva
32
facebook.com/ayalaboratorio
instagram.com/ayalaboratorio