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Política de Educação para o Envelhecimento - Edição 04-11-2022

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Published by ascomsed, 2022-11-04 16:44:36

Política de Educação para o Envelhecimento

Política de Educação para o Envelhecimento - Edição 04-11-2022

POEDLÍUTCICAAÇÃDOE AEMDUBICEANÇTAÃLO
POLÍTICASPAE RPRAÁOTICEANSVPEELDHAEGCÓIMGEICNATSO

4. acompanhamento e avaliação continuada;
5. gdeisrpaco̧añoibnial̃iozapçoãdoe pseerdmesafanzeenrt.eOds emienmfobrrmosadçõeeusm; a geração estão, sem dúvi-
6. dinat,eugnriadçoãsoeanttrraevséis, mdaasceumlturraazad̃oedreeduems sfeoncoîamise;no social. A ligação que têm
7. rbeussuclataddeafosenmteeslhdaenrteecpuorssoicşa.̃o que ocupam dentro de um todo social. final

(1982, apud BORGES e MAGALHÃES, 2011, p.172).
Essas ações estão uníssonas com as dimen- volvimento social, cuidado ambiental e da sus-

sões multifacetadas do Programa Nacional que tentabilidade dessas condições em longo prazo,

invoDceasoselasmtroodaom, bpieerntetanlcdeor paaíus,mataragveérsadçoãoené- bloursecsanedaofianmidealdheosr, qausapliedsasdoeasdeqvuiedafapzaerma tpoadrotse.
como pertencer a uma classe social. Da mes- de uma mesma geração também estão ligadas

2m.a2forDmIaRqEueTaRquIZeleEsSquCe oUcuRpRamICuUm LmAesRmEo S NumAasCàIsOouNtraAs,ImSePsmAoRquAe não o saibam, não
segmeAntoEnDa UsoCciAedÇadÃe OcomApaMrtiBlhIaEmNdeTAvaL- o queiram e mesmo sem se conhecerem.

As Diretrizes Curriculares Nacionais são nor- na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-

GtmêEmaRs OocobNmrTigoOatLóoOrbijaGestIiAvpoaraoraienEtdaurcaoçãpolaBnáesjaicma eqnutoe nal (LDB), competências e diretrizes para a Edu-
cação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino

tncmiuvooorrrstsÉi.ecdaoAuencslsadascrimormedpov,aosesarissneeestdueceisrorxdeclpaituslrsicriczrieapíercldsiuanoalsaossrmsssqeieusugtdcueeaormtnaneçmmataess,úcdocdteíomopmesiocnmaosbsbiíanndjesooie--, AMnemohéridbmAsiitoeóDanrleiitrecaeooltp,rPsadi.rzteAooCbf0lióu6rsgarsdrinicioecgonude.aleCaalzoisrezpmNamenapcbctrteroieoo.sennddadeole2pe0aan1rvca2eo,alndhEsiesidcdpuieõmcreaae:ççnããtooo
processo do envelhecimento humano e suas rela- dos níveis atuais e do potencial para o desenvol-

dçcoõoelódsgaciscoocmasredacesttoeecrriímostciiuncalatsnutdreaosissg.crAiedeIimnnsoEptésdeeotornuisncetc,oossabsá-çebcavãmi-ieeosolenl,cóAtcopgírmfmieiíctclbioooocsiaepe,e,nesppctltsauaoais--lrmteicnoivpivfroníaeislmttciveicvoeeraanen,o,shtsesooeeam.ccn-Eiistamqmeelunepesedneeplticamuosaisaecddoosnaolplutsóoseçguscãidatjoceobeaidteauooaprsmselasispcpoaratcroredeiaabdonddl,udeioaccmesiagoacçaenosãoramdooieenscn,ctoivopodrelondaolhshedgsmeeiãia---,
várias experiências de veblhiliicteanedoenavetolhmecaidmaednetodecicsiõmeesnttroanespfoerlma pardoomrao,çaãopadratiqrudaolidmaedieodaemvbidieanntea
ocorridas em diferentes cnaovanattunerçxaatloonsuascococoninossctturrulutíçudãroaonisdoequuvmaelalahscicipdeeaesdmsaonianisadsireveíidsnputeoogsnrseaápmvoe.plAuveloadlçtuõacdeasaç(ãpNoaEraRamIc, b2u0ilet1un4rta)as.l

de sustentabilidade socioambiental (BRASIL, 2013b, p. 537).

GERAOs NDTirOetLriOzeGsIACuErrEicDuUlaCrAesÇNÃaOcionais con- da Educação Básica e Superior, enfatizando

iffpdtnoiiaorcrtmunemeArleadadanmçugçitsããececooraaioipçndndãlEtiteeonedo,gaultpocorrcraegodaonsimoçfa,tiãssepceos,uroioeaojsAasmnmesnaiedeínibnvstuteiecceendiiarnsaedaçltãçeoaneão-lmoísvpsceeeoãoflacrodmvmomaocmolaaéridnemdcacaeiopoednmaoetraeses-- todivesaenuiãnodteeidsgeoransdovaos leveidminaetsenortdcoiiescdcoiampdleoindpaerr,ámtciocoandoteíndguuercaaael-,
superior ligados à intervenção e à pesquisa paecermrcaandeonstemeúmltitpoldoassaasspfeacsteoss, edtoapeansv,enlhíveeciis-
emmenotdoa, lcidolaodceasd.os numa perspectiva de auto-
desenvolvimento ao longo de toda a vida, de

2eenm.v3evláhEreiDacsimUáerCenatAos dÇheuÃmesOatnudoAo(esModbuBrceaIçEaãovNeglTheAircoeLneto(o-EAat)ouNstoànAoinmPfoiaRr,mOdaeçPãpoOar(tSgiceTirpAoançtãoolosgoiaciaeldeucdaecidoinraeli)-
lógicaC) Ue aReRdIuCcaUçãLoApeRrmDanEenSteAdNe TidAosoCs,ATA(NRERINI, 2A01(4P).CSC)

Para descrever sobre a Educação Ambiental cendo metas e estratégias concernentes à EA,
apresentadas em várias metas e estratégias. A EA
na Proposta Curricular de Santa Catarina é inte- deve ser entendida como essencialmente curri-
cular. As atividades de pesquisa não podem estar
IreDsOsaSnOteSdestacar que este documento faz parte dceiaslvminecnutleadaashedteorocguerrníecuidloa,demeanstreefeotisvaimdoesnotse.
iGnêtengerraod,acslaasosepsroocceiasls,osadúedeen, seidnuocaeçaãpor, efnatdoirzeas-
do Plano Estadual de Educação de Santa Catari- gdeemp.ePresnosnaarliedmadEeA, hniastpóerrisappecatsisvaddaaePCcoSnCtéextteor
na (SPãEoE/pSoCp)u, ilnasçtõiteusídooupienldaiLveídi unoºs16q.7u9e4p, doededme- osóoclihoa-rhdisotó“criocnojusãnotoimdaporbtraan”,tiesstoelée,mreecnotnohseqcuêe-
-slea cmoemscolacmamcionmhoas nidoardteeadcroorensol(ódgeiscdaepaavrearsdãeo-
szemr absrsoimde c2a0t1e5g,oereizsatadroásememvigteêrnmcioasatdée20d2u4r.aÉ- dteer1m9i9n8aartédiafedreen2ç0a1s4)e,nqturee aidporessoesn, tdaooss 6fu0nadoas-
çuãmoadroefseerêuncciicalopavriataol.eSsetagbuenldeocimcoennvteondçeõepsolsíoti-- m10e0ntaonsoespdiseteidmaodleóg(NicEoRs eI, m20e0to5d).ológicos para a
ciaosdeeamçõoegsráefdicuacsacaitounaaisis, ,iqduoesovsisseãmo apaetsesnodaesrdàes educação catarinense.
mdeamisadneda6s0daenaopsr.eNnodieznatgaenmto, ,apoasruacaelsésmo edàe pcerir--
tmérainoêsnccrioandoolsóegsictuods,aàntmeseddaidEaduqcuaeçoãocBicálosicvaitdael
dSaanhtaumCaatnairdinaad.eOsePEaElo/SnCgat,aamubméemntiancsourbpsotraana-
legislação nacional e estadual de EA, estabele-

11071 GOVERNO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PEODULÍCTAICÇAÃODAEMEDBIUENCATAÇLÃO
PPAORLÍATIOCAESNEVPERLÁHTEICCAIMS PEENDTAOGÓGICAS

Esses documentos, materializados em dife- elas e entre os diferentes aspectos da cultura, dos
PreAnRteAsDmIoGmMeAntDosEhCisItCóLriOcoSs,DéEoVrIeDtrAato de uma saberes construídos historicamente pela huma-

construção coletiva em que educadores, gesto- nidade (os científicos) e os saberes populares (os

res,Ecmonbsuioltloorgeisaeeinetmegrpasnicteoslodgoiaq,uoadterormadomcinclios- tsruacdeicsisoivnaasis, odue ceostiádgiiaonsods)a. vida de coortes, de

dtreatvividoaeépuedsadgóogcicoomdoasseesnctoidlaos dea rseudceesesãtaoddueal estáSgeinodsodasvsimda, pfaemnsilairarnae dEdauccoaoçrãdoenAamçbãioenetna-l

edsetáSgainotsa, Cfaastaersinoauciodnafdiremsadmo odsepsreensvsoulpvoimsteonstdoo (tErAe)oé dtreasnesncveonldveimr eenattoravinesdsiavridtoudaal seaas áhriesatós rdiao

imndaitveirdiaulaislm. Eomhisstoócriiocolodgiiaal,ééticuotciloizmadoocopnrdinuctio-r cdoanshiencsitmiteuniçtoõ,espsooscsiiabiisli.taNnadodemumogarafcioan, cfaelpaç-ãseo
pdaolmpeennstearceomdoofasziegrnpifeicdaadgoógdiceoreempetSiçaãnotadCaas- eedmuccaictilvoas ppraorma doteosrcaredveetrrapnasdfroõrmesadçeõems usodcainaçisase
etaxrpienrai.êInscsioasimdpelidcaespeonnvdolevriamr,etnentododeemgevraisçtõaeoss cdoeleptiovpaus,laqçuõeesbu(NsqEuReIm, 2a01p4ro).dução de novas re-
aspectos filosóficos e metodológicos deste cam- flexões, significados, atitudes e mudanças cultu-

po científico, que a educação deve partilhar de rais e sociais. Isso quer dizer pensar em uma ação

PudAamdRaeAadDçoãIoeGsiMtnutAdegaDrnatEdeoCerUadReemSuOmqDuoeEl,haVarIpDcarrAíttiircodaacreearclia- educativa que possibilite ao indivíduo conhecer e
se reconhecer como parte integrante do ambiente

do funcionamento da sociedade, deve promover neoglqoNubaoalls.eÉsatnácooinnssse1idr9ied6roa0,rt,eaani1nto9d7an,0ac,eoosncfaeolnarmtlãoeocaonl,Corevagpoiíotpunalao-l
umOa acçoãnoceedituocdateivcau,rqsuoedteenvhidaaemdizseruescpoenitteoxtào 3r6addiagmAgaensdoaci2o1l,ócgoimcoo duemcpurorscoessdoepovridmae(iolifdeo-
tarapjeertsópreiactdivealdoangtootaplridazaoded.as mudanças evolu- qcuoaulr“soe)insdiigvnídiufiocoeua cuomleativgidraanddeecoinnsotrvoaeçmãovaelmo-
tivasCqoumeicsasora, actceartizeagmorioasdiantdoivtaídliduaodseetcroaozratedsi,- rceosmsopcaioraaçmãboieanotaips,arcaodnihgemciamednetocsi,chloabdileidavdidesa,
amseqnusaãios sdãao ndeecteersmsidinaaddeadsepesleaeinmteprraeçeãnodeernturme

omrgoavnimisemnotos ema qcueltuserap, rpoemloosvamaecsaunpiesrmaçoãsoddee aqtuiteudperseedcoomminpaevtêannciaasppsaicraoltoragbialhdaor,dinedseivnidvuoal-l

ipnrtoecreasçsãoossioncdiiavli,dpuealias esftrraugtmureantsáorcioiasl, qeume fcarvioar evicmoleentitvoa.mAenntoev, itdanadtoe pcaornasaisptirueveemnçãsoubdsetipturoir-

adgeeunmdaasvtiesmãopcooraleitsi,veas,taabqeulaelcpernedsosuqpuõaeisuams tprear-- baleidmeaisa adme bqiuenetoaiss,pcroomceosspoasraoantmogaennuétetincçoãsoedaa
jceutórsroiafsoersmpaetriavdoapsa, praoralnéomrmdaas,mpeorlaítiacsassoeciparçáã-o qiduaadlideasdeeridaemvoidsaperiancsiupsatiesntdaebtielirdmadine”an(SteAsNdTAo
tdiceadsissocicpialiinsacsoomurceolançtãeoúdaogsê, noeuros,eijda,aduem, e“tpnrioa- CdAeTsAenRvINolAv,i2m0e14n)t.o humano pelo conceito de
ececslsaossceosnosctiiatul teivpoeleascodnecstiistõueinstee edsacoflohrams adçaãso conUstmruoçãlhoarsoccriítailcodapsroidpaicdieasaeo deostuddesaenntevoplovsi--
pheusmsDoaeannsat”(rao(gSdêAenNscsTieaA)q.Cu(ANaTdEArRoRI,I,No2Ac0o,12n40t)e1.x4t,opd. 3a1i)n. terdis- qsmiubeeilniudtolatrd(aNepsEadsRseIe,s2ae0rd1eic4eo)st.toamr niaodmaurneldaoç,ãnouhmoma veimsãoe

ciplinaridade entra como um elemento aglutina- natureza e favoreça a compreensão da totalidade

dor, na busca da superação dos processos frag- da vida e da educação, num caminhar que possi-

PmAeRnAtáDriIoGs,MpAaraDEumDaESaEçãNoVqOuLeVcIoMnEsiNdTerOe Ao OseLrONbGiliOteDa EtraTnOsfDoArmDaAçãVoIsDocAia(lL. IFESPAN)

humano historicamente situado e transcenda Segundo Loureiro (2016), a EA Crítica deve
os cLoimfesppoannesnitgensifciucarrtiocudlaaraedsudraasçãáoredaas veimdaseuaés steoretoraennsvfoerlmheacdimorean, topospãuolavri,steoms caonmciopaptróorciaese-
asidnegnuolamriidnaadçeãso, paadroatapdroampoavraeruummmdoiádloogdoeevnetrre dsioaslómgiuclat.idOimauetnosriloenmabisrae, mainudltaid, qirueec:ionais, que
o desenvolvimento humano como um processo comportam ganhos e perdas, são regidos pela

çoqãupoeadrsaeeddeigásmtdáagoidonesascecuisrmesoeinndtteoe[r-vrna..àei.na]dstdmaEsuia,srdoeerudpzstcaaeseae,l.eaçfArdãaecsouzojseceimAanmitçmdpaãocrbaooeicneemfronnoítort--imcaalaCal,isproàníoettpicccceiiataêroidavncnrçacuãããiloaiootnuedtcreeoeàanrmidsftsiroilpeoescocspieirvosptdafailicraianosidáedlaevóporegvameiiirscgaisaneçgosaõne,lnteiencetsxeéi,tit,eagaianocemotmmrm-eobeuosiaemodmmlcuaóauspgpldtroieuceeprargveassoe---,
são das trajetórias de dseesrenevfeotliviammeennttoe eaudtocsríticad.eCdreítliicnaesaemmenatuotsocdreítipceaséqupirsoabcloemabtiinzanr doomeos-
aeoxploenrgiêondcaiavstivnieidmaoaacnre.ietaOnietterádoiveopdesrraleáenptsvivacidsoaraao.lvbAquirmsumeseieamraneps,-nnedrãosopctfriebocacamattsréiptvgdaarieeaanespfaonolrosqnaãntu,oagsarei(ltNmlunimEdãcoiRionteIlap,osi2ocse0daer1ceo‘4tahrn)aam.tnrvaãesdovrieçonrõpaseaomsissiaeçspxãsiaosart’,eaeannslttgueroeas
efeitos das
posteriores

e fazer denúncias. É preciso assumir com tranquilidade que vivemos em

sociedade e que, portanto, mesmo quando buscamos ir além da realida-

PRECONCEITOS de na qual estamos imersos acabamos, muitas vezes, repetindo aquilo que
queremos superar. Os dilemas que vivenciamos não são um ‘mal em si’. O

Os preconceitos podicneoqmmupiseleitcaraçdmõoeaséneisfeedscitofiacloçuãcldoaraadceissme, aéfodisneseterumednotoees adúoenitpcorodosocesa!strAsiodbmudteiotistrreaqrnursoefsod,riemnfciaençreãtmeozadosas,
de supersimplificação: raelagluidmadase ecacroancstteitruísiçtãi-o dossesuusjemiteoms, bseronsd.oSiãnodiosspenstseárveeól tpiparoasr(edfloetgirrmegoos
psreelseucimonidaadtssaroisdlbhereaenurdomeoaql(guçLraeOudfUpaaoRsz,EedmcIReooOmisn,,o2-o01q6uss)etí.mebrbeuóosscloa=moousóseleixdeqomuoapuilsarofi)sr, mcqaueme+inemhtyopsporqsiun=ecímepsiootad, mesãlooos,
cas reais ou
divíduos são

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POEDLÍUTCICAAÇÃDOE AEMDUBICEANÇTAÃLO
POLÍTICASPAE RPRAÁOTICEANSVPEELDHAEGCÓIMGEICNATSO

hnuecmeassnáoriaoscocmomproeeelne546dm... eeriadnncoitstooepmmsgoruqnpanuiaçbedãnioaohlijzaeauamtdarçaaãecmvonoétlposooedcseraeamarrcvauanlltieualpnhçrltoiaãfesoidcdsecaeãoçroãiennodtsfieoánésrburmsiaeoodpascça.rieaõ;Osiesues;tn;rtoadeoxepmeplalocrdeençsaupeemrsqimue-
ordem nas coisas. P7o. rébmu,scealedsepfoondteems dfeazreecrursoose. nvelhecimento é um processo unitário, que
com que se ignore ou se minimize as diferen- ocorre da mesma forma em todas as pessoas,
ças Eisnsdaisvaidçuõaeisse, sptãoor uenxíesmsopnlaos, caoomaafisrmdiamre-sne- vinodlveimpeenndtoenstoecmiael,nctueiddaedsoeuamhbisietónrtiacloe ddea ssauús--
sisqnõouveleiostcámoarsiouolvsltai,efsaldthcreooepstaeamndsdaãbsoeiendnitometasPpl,rldooiocguarpnaqamtuíeseas, ,aNttoaradancvotiéiosqsnuodaasoldqveouense--, btddeuoens,tgcadaêbennildesideroouaadenmeídvedaelehlesosternadqsiuaucca(oaNlncidEdioaiRçndIõae,el2d,s0ede0vam6idc)all.oapnsasgreoasptoorcdaizoaosl,.,

2.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA
POLÍTAICEADS PUÚCBALIÇCAÃSO AMBIENTAL

ASãsoDairçeõtersiz, ensoCrmurarsi,cupllaanreoss,Noabcjieotnivaoiss seãmo netoars- ncoamLeuindseeDoiraeltcraiznecseedBeausmesadvaidEadudcigançaã.oENmacsieou-
cvcgcnmtmêooéuoomoammmvrrsrsetpi.eracaocaanAucorbnatslotmomardsinildrioghmesooadatnosrt,datóusoaosaprçbisssisaeãejaresoduvsapctoisdioervplaeoctllooaaatupsrsrsdraiaúoazretbíesrcicasidilseàduifcaonEaalosçosdstdoã,asssãouloeruioeucsgçsdtacouãde.açoormasãaRnqpdomanetuleeasleiaB,úlncpodccádeerieoqsosoojaismnubescimeandlamemasbecmqidoínan-nuasenstoiessoee--, McnAsaearéçnlidsã(ttLioiódoDtoIeenBclfeo)laá,sPnsc(srto3oiimlc8,foi4osp,-sde3Eiato2nên2mnsaiacanl.iinCoaze.as)Fin,reuaatdenpc.idoareamlatmvroirzefaeonpsitadopllea,íftroiiancaEiadsnaErsedpinfuoeor--
Arceimd-sabAedieDeanoiatruasesltc,rudoinzmetCo0uus6nrrdiredieclaauddtleieavzropeNsmolaàíbctpiricoooanldi(aseNl, 2pEe0naR1rtIae2, n2,add0Eii1sddp4au)õc.ceao:çmãoo

RELAÇÕES INTERGERrAeAsECpdIouOncNsaáçAvãeIoSl,Acrmítbiciae,nptaalrteicnivpoaltviveao, eemntqeunedicmaednatosudjeeituomapareednudceacçoãmo cciodnahdeã-,

cimento científico e com o reconhecimento dos saberes tradicionais, possi-
É um termo utilizadbiolitpanadrao aretfoemriard-saedàesdecidsõeesoturtarnassforqmuaedocoram, apapratritlihr admo mveiivoêanmcibaisendte
trseeonlcaciçaeõlnemtseosqdaueedrniofoec,roeronretcemosngceandeenvaeriatttasurnouçerçaõsadtlieeneonsndua.gtiNacvecobíoordnianlcuisçsdtooõtrarnuseudtísçdeepãoxeesotxorno--dcoieoqauumtdemarvelbiaaenisnercgeinptidorlteaaa-sssçdlseõ(saoBóenaaRscisoaAisoiScren-eoIhtiLsnnei,psttr2eoetg0ógnxe1rrstra3áioacmvbcofe,ia.solpAm.vn.eAo5ialdl3siitsausa7ricd)m,na.amçã,ãpoaaoasrdadaeemencvfbuveiniloetiurlnçverãteasaors-l
vtfiríradmpuAoaoslmsaDdoiaereâuEtmrmdibzuaeictmsoaCçefãuasommrraiiAlcimfuaarliba,xirpaeeanserttNaaálraaicgcairooeemngtaaaoirmscicbnooédmnmi--- dot(oDasdEeEouBdEoudRcecTasa,eçm1nã9opv9ooB8lvsá)ios.miccieaanletdoSacuvopimedraoiodpro,rásetniincfaadtieivzdíadunucdoaos-

ponente integrante, essencial e permanente tiva integrada e interdisciplinar, contínua e

da educação, comprometendo-se com a ar- permanente em todas as fases, etapas, níveis

VticEuLlHaçIãCoE de todos os níveis e modalidades e modalidades.

2m.in3ÉadEaoúDpltoUirmCeavAfeansÇteoÃsdodOecincAlaotMudreeBzvaIidEmaNúeltTéipAdlaeL,teinr(--EAvp)iotNratlaAhrusmPuabRndoOivsisPeõaOelsoSnqguTaeA, aatveenldheicme passa a com-
a necessida-
cluindCo UpoRrReIxCemUpLloA, RperDdaEs SpsAicoNmToAtoraCs,ATAdeRs oINrgaAniz(aPciConSaiCs )da ciência e da vida social.

eanfaeassPPptraaeomrcpaioaedslniteztasoacCçsrãueoovrcreiciarcolus,gorlnaebirstritdevreaiaç.SãÀEaodnmuetaemcdaCçipadãataoaprqéAiunimseasboéoieccininicattleiaos-l cavHepeonrljhedesioceéenmctaoavemdataanussçmeaemdfaealvsa(átNrrraieEatméRsgImvi,a2eesl0thac0isoc5een).ceinestricrnaieatnél,gtveiaesslh.àAicEeEAAe,

ressante destacar que este documento faz parte deve ser entendida como essencialmente curri-

do Plano Estadual de Educação de Santa Catari- cular. As atividades de pesquisa não podem estar

na (PEE/SC), instituído pela Lei nº 16.794, de de- desvinculadas do currículo, mas efetivamente

zembro de 2015, e estará em vigência até 2024. É integradas ao processo de ensino e aprendiza-

uma referência para o estabelecimento de políti- gem. Pensar em EA na perspectiva da PCSC é ter

cas e ações educacionais, que visem a atender às o olhar do “conjunto da obra”, isto é, reconhecê-

demandas de aprendizagem, ao sucesso e à per- -la como caminhos norteadores (desde a versão

manência dos estudantes da Educação Básica de de 1998 até a de 2014), que apresenta os funda-

Santa Catarina. O PEE/SC também incorpora a mentos epistemológicos e metodológicos para a

legislação nacional e estadual de EA, estabele- educação catarinense.

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PEODULÍCTAICÇAÃODAEMEDBIUENCATAÇLÃO
PPAORLÍATIOCAESNEVPERLÁHTEICCAIMS PEENDTAOGÓGICAS

Esses documentos, materializados em dife- elas e entre os diferentes aspectos da cultura, dos

RreEntFeEs mRoÊmNeCnItoAsShistóricos, é o retrato de uma saberes construídos historicamente pela huma-

construção coletiva em que educadores, gesto- nidade (os científicos) e os saberes populares (os
BreOsR, cGoEnSs.uClt.odreesCe.;iMntAegGrAaLnHteÃsEdSo,qAu.aSd. rLoaaçdosmiinntiesr-gertaracdioicniaoinsanisoocuonctoetxidtoiacnoonst).emporâneo.
PtroantitvifoíceiapeUdnaigvóergsicidoaddaesCeasctóolliacsaddaoreRdioe edsetaJadnueailro, EstSuednodsodaessPimsi,copelongsaiar,nRaioEdeucJaçnãeoirAo,mbiental
nd.e1S6an(2ta),Cpa.ta1r7in1a-1c7o7n,firmmaai-magoos p2r0e1s1su. pDoisstpoosndíovel (eEmA:) éHtttrpans:s/c/ewndwewr e.scaiteralov.ebsrs/aprdtof/deapssaics/ávr1ea6sn2d/o

vm1a6tne2riaa0li8sm.pdofh. Aiscteósriscooedmia:lé1t3icoucto. m20o2c1o. ndutor conhecimento, possibilitando uma concepção

do pensar e do fazer pedagógico em Santa Ca- educativa promotora de transformações sociais e
BtaUrTinLaE. RIs,sRoNim. Apgleic-iasmpo:nAdneortahr,ertefnodrmo eomf bvigisotatroy.sThceoGleetirvoans,toqluoegbisuts,qnu. e9m(4)a, pp.r2od4u3ç-6ão, 1d9e69n.oDvaisproe-
naísvpeelcetmos: fhiltotspósf:i/c/odsoei.omregt/o1d0o.1ló0g9ic3o/sgdereosntet/c9a.m4_-Parftle_1xõ.2e4s,3s. iAgnceifsicsaodeoms, 2a0titduedensove. 2m0u2d1a.nças cultu-

BpuUmoTcaLieaEnçRãt,íofRiciNno.,teWqgurhaeydSaoureardveuimvcaeç?qãuBoee,dianevgpeoalrpdtairirntdilaAhamreraedlrie-ica.eraNdiusocveaastioYvocairaqkisu:.HeIsapsroopsqesiurbeAilrintdedizaReoroiwpne.dn1ivs9aíd7ru5eo.mcounmhaecaeçrãoe

DdEadBeERdTo, eGs.tGu.dParnetsesuepdoestuoms doalhraerflcerxíãtiocoanatcreorpcaológsiecarescoobnrheecaevr eclohmicoe.pIanr:teDiEnBteEgRraTn, tGe.dGo. a(Emdb)ieAnnte-
tdroopfuonlcoigoinaaemVeenlthoicdea -soTceixetdoasddei,ddáetviceopsr,o2mª eodve.,r1 (1n3o)q. uCaalmesptáininasse:rIiFdCo,Hta/nUtNoInCaAeMscPa,lpa.lo7c-2al7, r,e1g9io9n8a. l
uma ação educativa, que tenha em seu contexto e global. É considerar, ainda, conforme o Capítulo

NaEpRerIs, pAe.cLti.v(aOdrag.t)oMtalaidtuardied. ade e velhice: trajetó3r6iadsaiAngdeinvdidau2a1i,scoemsoocuimocpurlotucersasios.pCoar mmpeiionadso:
PapiCruoms, 2is0s0o1, .a categoria da totalidade traz a di- qual “o indivíduo e a coletividade constroem valo-
mensão da necessidade de se empreender um res socioambientais, conhecimentos, habilidades,

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curso formativo para além da mera associação qualidade de vida e a sustentabilidade” (SANTA

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Ccaemssopincaosn:sAtiltíunteivao, 2e00c5o.nps.t1it1u4in-t1e15d.a formação
humana” (SANTA CATARINA, 2014, p. 31). sibilidades de ser e estar no mundo, numa visão

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mentários, para uma ação que considere o ser bilite a transformação social.

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ser transformadora, popular, emancipatória e

NsiEnRguI,lAar.iLd.aTdeeosr, ipaasrPaspicroomlógoivcearsudmo Edniávloelghoeecnimtreentod. iIanl:óFgRicEaI.TOAaSu, Eto. rVl.edme;bPray,, aLiingdiaa.,(qOureg:.). Tratado

de Geriatria e Gerontologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v. 1, p. 28-40, 2016.

[...] Educação Ambiental Crítica não comporta separações entre a cultura-
PALMEIRÃO, C. A intera-çnãaotugrerza,cfiaozneanldcoocmríoticeasatroapteágdiraãoedduecsaotciviead:audme vciognetnrtieb, uaotompoadruasoodpe-
senvolvimento de atituradnedsi,s sdaabeedruecsaçeãocofomrmpeatl,êànciiêanscieanetràefilgoesroafica̧õdeos.m2in0a0n7t.eD, aismseerstmaçaãdoedve
Doutorado. Porto: FPCEUseP,r2e0fe0t7iv. amente autocrítica. Crítica sem autocrítica é problematizar o mo-

vimento da vida querendo ficar de fora, sem colocar ‘a mão na massa’, algo
gNrEaRtiIv,aA. .RLe.,veisttaal.dAegSeiasúmdetioneeaocfPacorúzienaeibttrerálaivdcpeeiardlán.opt2úisacn0oarc2as.i1aAnus,som.5sÉ5icam:o4pp,n.rneteDerãcsxioispstpooebocadantsiasítvvsaapueaamlnpneaiodmrqnec:mtuoahamritlatlnpidmtãsraa:oi/tnce/pqosdouveodiildiice.do-o1arhn9gdat/:erva1uedq0mriu.ço1aeõp1reo6vesis0vvie6içesxã/mãiossoot1ees5innn1ettte8remes--
8787.2021055003082. Ascoecsiesdoaedme: e0q6udee, npoovr.ta2n0t2o1, .mesmo quando buscamos ir além da realida-

de na qual estamos imersos acabamos, muitas vezes, repetindo aquilo que
UNESCO - UNITED NATIONqSuEeDreUmCAoTsIsOuNpAeLraSrC. OIEsNdTiIlFeImC aAsNqDuCeUvLiTvUeRncAiLamORoGs AnNãoIZsAãToIOuNm. O‘mrgaalneizmaçãsoi’.dOe
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contribuicoes_conceituais_tdrialh_eadnudcoac(aLoO_UdeR_EpIeRsOso,a2s0_j1o6v)e.ns_e_adultas.pdf. Acesso em: 20 de nov. de 2021.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

POEDLÍUTCICAAÇÃDOE AEMDUBICEANÇTAÃLO
POLÍTICASPAE RPRAÁOTICEANSVPEELDHAEGCÓIMGEICNATSO

4. acompanhamento e avaliação continuada;
5. disponibilização permanente de informações;
6. integração através da cultura de redes sociais;
7. busca de fontes de recursos.

Essas ações estão uníssonas com as dimen- volvimento social, cuidado ambiental e da sus-
sões multifacetadas do Programa Nacional que tentabilidade dessas condições em longo prazo,
invoca o lastro ambiental do país, através do en- buscando a melhor qualidade de vida para todos.

2.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

As Diretrizes Curriculares Nacionais são nor- na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio-
mas obrigatórias para a Educação Básica que nal (LDB), competências e diretrizes para a Edu-
têm como objetivo orientar o planejamento cação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino
curricular das escolas e dos sistemas de ensino, Médio e o Profissionalizante.
norteando os seus currículos e conteúdos míni-
mos. Assim, as diretrizes asseguram, com base A Diretriz Curricular Nacional para a Educação
Ambiental, de 06 de dezembro de 2012, dispõe:

A Educação Ambiental envolve o entendimento de uma educação cidadã,
responsável, crítica, participativa, em que cada sujeito aprende com conhe-
cimento científico e com o reconhecimento dos saberes tradicionais, possi-
bilitando a tomada de decisões transformadora, a partir do meio ambiente
natural ou construído no qual as pessoas se integram. A educação ambiental
avança na construção de uma cidadania responsável voltada para culturas
de sustentabilidade socioambiental (BRASIL, 2013b, p. 537).

As Diretrizes Curriculares Nacionais con- da Educação Básica e Superior, enfatizando
firmam a Educação Ambiental como com- o seu desenvolvimento como prática educa-
ponente integrante, essencial e permanente tiva integrada e interdisciplinar, contínua e
da educação, comprometendo-se com a ar- permanente em todas as fases, etapas, níveis
ticulação de todos os níveis e modalidades e modalidades.

2.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) NA PROPOSTA
CURRICULAR DE SANTA CATARINA (PCSC)
“A sociedade tem de estimular os idosos a continuarem a

nreassPParanortpaeoddsvteeassnictCvaarueecsvarrrerdircequesusolceatbiraersdesõnteeaeoSdEasvodnacsutuacofmaCacçaeisãtnaoeatiroAsidnmf,eaaebzésipdeiunanertatetaves-lidviodacdepeanavreedsssosesaenumrutaeaetdntsoaatessneneoexdmpmiedvseaátarrrcamiioatêémsegnmionacesetitsaeacsso,seennsecceeeisasntrlrnemdaeutoneésngteiatassetsa.ciàvAubEroEerAiAs--,
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manência dos estudantes da Educação Básica de de (1G99A8 LatOé Na d;eJÚ20N14I)O, qRue; MaprAeTseOntSa,o2s f0u1nd8a)-

Santa Catarina. O PEE/SC também incorpora a mentos epistemológicos e metodológicos para a
legislação nacional e estadual de EA, estabele- educação catarinense.

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PEODULÍCTAICÇAÃODAEMEDBIUENCATAÇLÃO
PPAORLÍATIOCAESNEVPERLÁHTEICCAIMS PEENDTAOGÓGICAS

Esses documentos, materializados em dife- elas e entre os diferentes aspectos da cultura, dos
rentes momentos históricos, é o retrato de uma saberes construídos historicamente pela huma-
construção coletiva em que educadores, gesto- nidade (os científicos) e os saberes populares (os
res, consultores e integrantes do quadro adminis- tradicionais ou cotidianos).
trativo e pedagógico das escolas da rede estadual
de Santa Catarina confirmam os pressupostos do Sendo assim, pensar na Educação Ambiental
materialismo histórico dialético como condutor (EA) é transcender e atravessar todas as áreas do
do pensar e do fazer pedagógico em Santa Ca- conhecimento, possibilitando uma concepção
tarina. Isso implica ponderar, tendo em vista os educativa promotora de transformações sociais e
aspectos filosóficos e metodológicos deste cam- coletivas, que busquem a produção de novas re-
po científico, que a educação deve partilhar de flexões, significados, atitudes e mudanças cultu-
uma ação integradora em que, a partir da reali- rais e sociais. Isso quer dizer pensar em uma ação
dade do estudante e de um olhar crítico acerca educativa que possibilite ao indivíduo conhecer e
do funcionamento da sociedade, deve promover se reconhecer como parte integrante do ambiente
uma ação educativa, que tenha em seu contexto no qual está inserido, tanto na escala local, regional
a perspectiva da totalidade. e global. É considerar, ainda, conforme o Capítulo
36 da Agenda 21, como um processo por meio do
Com isso, a categoria da totalidade traz a di- qual “o indivíduo e a coletividade constroem valo-
mensão da necessidade de se empreender um res socioambientais, conhecimentos, habilidades,
movimento em que se promova a superação de atitudes e competências para trabalhar, individual
processos individuais e fragmentários, em favor e coletivamente, tanto para a prevenção de pro-
de uma visão coletiva, a qual pressupõe um per- blemas ambientais, como para a manutenção da
curso formativo para além da mera associação qualidade de vida e a sustentabilidade” (SANTA
de disciplinas ou conteúdos, ou seja, um “pro- CATARINA, 2014).
cesso constitutivo e constituinte da formação
humana” (SANTA CATARINA, 2014, p. 31). Um olhar crítico propicia ao estudante pos-
sibilidades de ser e estar no mundo, numa visão
Dentro desse quadro, o contexto da interdis- que ultrapasse a dicotomia da relação homem e
ciplinaridade entra como um elemento aglutina- natureza e favoreça a compreensão da totalidade
dor, na busca da superação dos processos frag- da vida e da educação, num caminhar que possi-
mentários, para uma ação que considere o ser bilite a transformação social.
humano historicamente situado e transcenda
os componentes curriculares das áreas em suas Segundo Loureiro (2016), a EA Crítica deve
singularidades, para promover um diálogo entre ser transformadora, popular, emancipatória e
dialógica. O autor lembra, ainda, que:

[...] Educação Ambiental Crítica não comporta separações entre a cultura-
-natureza, fazendo crítica ao padrão de sociedade vigente, ao modus ope-
randis da educação formal, à ciência e à filosofia dominante, a mesma deve
ser efetivamente autocrítica. Crítica sem autocrítica é problematizar o mo-
vimento da vida querendo ficar de fora, sem colocar ‘a mão na massa’, algo
inaceitável para uma perspectiva na qual não pode haver oposição entre
teoria e prática. Assim, não basta apontar limites e contradições existentes
e fazer denúncias. É preciso assumir com tranquilidade que vivemos em
sociedade e que, portanto, mesmo quando buscamos ir além da realida-
de na qual estamos imersos acabamos, muitas vezes, repetindo aquilo que
queremos superar. Os dilemas que vivenciamos não são um ‘mal em si’. O
complicado é se colocar acima de tudo e de todos! Admitir erros, incertezas,
inquietações e dificuldades, é inerente ao processo de transformação da
realidade e constituição dos sujeitos, sendo indispensável para refletirmos
sobre o que fazemos, o que buscamos e quais os caminhos que estamos
trilhando (LOUREIRO, 2016).

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PEODULÍCTAICÇAÃODAEMEDBIUENCATAÇLÃO
PPAORLÍATIOCAESNEVPERLÁHTEICCAIMS PEENDTAOGÓGICAS

Esses documentos, materializados em dife- elas e entre os diferentes aspectos da cultura, dos

rentes momentos históricos, é o retrato de uma saberes construídos historicamente pela huma-

construção coletiva em que educadores, gesto- nidade (os científicos) e os saberes populares (os

res, consultores e integrantes do quadro adminis- tradicionais ou cotidianos).

trativo e pedagógico das escolas da rede estadual Sendo assim, pensar na Educação Ambiental

de Santa Catarina confirmam os pressupostos do (EA) é transcender e atravessar todas as áreas do

materialismo histórico dialético como condutor conhecimento, possibilitando uma concepção

do pensar e do fazer pedagógico em Santa Ca- educativa promotora de transformações sociais e

DIRETORIA DE PLANE JAMENTO E POLÍTICAS EDUCACIONAIStarina. Isso implica ponderar, tendo em vista os coletivas, que busquem a produção de novas re-

aspectos filosóficos e metodológicos deste cam- flexões, significados, atitudes e mudanças cultu-

po científico, que a educação deve partilhar de rais e sociais. Isso quer dizer pensar em uma ação

GERÊNCIA DE POLÍTIC AS EDUC ACIONAISuma ação integradora em que, a partir da reali- educativa que possibilite ao indivíduo conhecer e

dade do estudante e de um olhar crítico acerca se reconhecer como parte integrante do ambiente

do funcionamento da sociedade, deve promover no qual está inserido, tanto na escala local, regional

uma ação educativa, que tenha em seu contexto e global. É considerar, ainda, conforme o Capítulo

a perspectiva da totalidade. 36 da Agenda 21, como um processo por meio do

Com isso, a categoria da totalidade traz a di- qual “o indivíduo e a coletividade constroem valo-

mensão da necessidade de se empreender um res socioambientais, conhecimentos, habilidades,

movimento em que se promova a superação de atitudes e competências para trabalhar, individual

processos individuais e fragmentários, em favor e coletivamente, tanto para a prevenção de pro-

de uma visão coletiva, a qual pressupõe um per- blemas ambientais, como para a manutenção da

curso formativo para além da mera associação qualidade de vida e a sustentabilidade” (SANTA

de disciplinas ou conteúdos, ou seja, um “pro- CATARINA, 2014).

cesso constitutivo e constituinte da formação Um olhar crítico propicia ao estudante pos-

humana” (SANTA CATARINA, 2014, p. 31). sibilidades de ser e estar no mundo, numa visão

Dentro desse quadro, o contexto da interdis- que ultrapasse a dicotomia da relação homem e

ciplinaridade entra como um elemento aglutina- natureza e favoreça a compreensão da totalidade

dor, na busca da superação dos processos frag- da vida e da educação, num caminhar que possi-

mentários, para uma ação que considere o ser bilite a transformação social.

humano historicamente situado e transcenda Segundo Loureiro (2016), a EA Crítica deve

os componentes curriculares das áreas em suas ser transformadora, popular, emancipatória e

singularidades, para promover um diálogo entre dialógica. O autor lembra, ainda, que:

[...] Educação Ambiental Crítica não comporta separações entre a cultura-
-natureza, fazendo crítica ao padrão de sociedade vigente, ao modus ope-
randis da educação formal, à ciência e à filosofia dominante, a mesma deve
ser efetivamente autocrítica. Crítica sem autocrítica é problematizar o mo-
vimento da vida querendo ficar de fora, sem colocar ‘a mão na massa’, algo
inaceitável para uma perspectiva na qual não pode haver oposição entre
teoria e prática. Assim, não basta apontar limites e contradições existentes
e fazer denúncias. É preciso assumir com tranquilidade que vivemos em
sociedade e que, portanto, mesmo quando buscamos ir além da realida-
de na qual estamos imersos acabamos, muitas vezes, repetindo aquilo que
queremos superar. Os dilemas que vivenciamos não são um ‘mal em si’. O
complicado é se colocar acima de tudo e de todos! Admitir erros, incertezas,
inquietações e dificuldades, é inerente ao processo de transformação da
realidade e constituição dos sujeitos, sendo indispensável para refletirmos
sobre o que fazemos, o que buscamos e quais os caminhos que estamos
trilhando (LOUREIRO, 2016).

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