EM CONCLUSÃO
Como movimento, a startup enxuta deve evitar doutrinas e ideologias rígidas. Devemos evitar
o estereótipo de que ciência significa fórmula ou falta de humanidade no trabalho. Na
realidade, a ciência é uma das atividades mais criativas da humanidade. Acredito que aplicá-
la ao empreendedorismo liberará um imenso estoque de potencial humano.
Qual seria a aparência de uma organização se todos os funcionários fossem dotados de
superpoderes organizacionais de startup enxuta?
Em primeiro lugar, todos insistiriam que as suposições fossem apresentadas de modo
explícito e testadas com rigor, não como tática de protelação ou modo de trabalho pró-forma,
mas como resultado do desejo genuíno de descobrir a verdade subjacente à visão de cada
projeto.
Não perderíamos tempo com argumentos sem fim entre os defensores da qualidade e os
caubóis do avanço imprudente. Em vez disso, reconheceríamos que a velocidade e a
qualidade são aliadas na busca do benefício a longo prazo do cliente. Correríamos para testar
nossa visão, mas não para abandoná-la. Cuidaríamos de eliminar o desperdício não para
construir castelos de qualidade no céu, mas a serviço da agilidade e dos resultados comerciais
radicais.
Reagiríamos aos fracassos e reveses com honestidade e aprendizagem, sem recriminações
nem culpas. Mais do que isso, evitaríamos o impulso de desacelerar, aumentar o tamanho do
lote e ceder ao feitiço da prevenção. Ao contrário, alcançaríamos velocidade evitando o
trabalho em excesso que não leva à aprendizagem. Dedicaríamo-nos à criação de novas
instituições com a missão a longo prazo de construir valor sustentável e mudar o mundo para
melhor.
Sobretudo, deixaríamos de desperdiçar o tempo das pessoas.
71 Disponível em: <http://www.ibiblio.org/eldritch/fwt/ti.html>.
72 Disponível em: <http://www.goodreads.com/author/quotes/66490.Peter_Drucker>.
73 Disponível em: <http://www.ibiblio.org/eldritch/fwt/ti.html>.
74 De fato, algumas pesquisas já começaram. Para saber mais sobre programas de pesquisas relacionados a startups enxutas,
veja Nathan Furr’s Lean Startup Research Project at BYU: <http://nathanfurr.com/2012/09/15/the-lean-startup-research-
project/>, e o projeto de Tom Eisenmann, da Harvard Business School’s Launching Technology Ventures:
<http://platformsandnetworks.blogspot.com/2011/01/launching-tech-ventures-part-iv.html>.
14
JUNTE-SE AO MOVIMENTO
N os últimos anos, o movimento da startup enxuta se globalizou. A quantidade de recursos
disponíveis para aspirantes a empreendedores é incrível. Aqui, darei o melhor de mim
para listar apenas alguns dos melhores eventos, livros e blogs para leitura e prática
adicionais. O resto depende de você. Ler é bom, mas agir é melhor.
Os recursos mais importantes são locais. Estão longe os dias em que você tinha de estar no
Vale do Silício para encontrar outros empreendedores a fim de compartilhar ideias e
dificuldades. No entanto, estar integrado num ecossistema de startups ainda é uma parte
importante do empreendedorismo. O que mudou é que esses ecossistemas estão brotando em
cada vez mais centros de startups em todo o mundo.
Mantenho um site oficial para este livro em <http://theleanstartup.com>, em que você pode
achar outros recursos, incluindo estudos de caso e links para leituras adicionais. Você também
achará ali links para o meu blog, Startups Lessons Learned, e também vídeos, slides e áudios
das minhas apresentações passadas.
Comunidades de startup enxuta
É possível que exista uma comunidade de startup enxuta perto de você. No término da redação
deste livro, havia mais de cem, com as maiores em San Francisco, Boston, Nova York,
Chicago e Los Angeles. Você pode achar um mapa dos grupos em tempo real em <http://lean-
startup.meetup.com/>. Também pode encontrar uma lista das cidades onde as pessoas estão
interessadas em iniciar um novo grupo, e ferramentas para criar uma por si mesmo.
No Brasil há meetups em Campinas, Florianópolis, Joinville e Rio de Janeiro.
Lean Startup Wiki
Nem todo grupo de startup enxuta utiliza o site Meetup.com para se organizar. Uma lista
abrangente de eventos e outros recursos é mantida por voluntários em Lean Startup Wiki. Ver:
<http://leanstartup.pbworks.com/>.
Lean Startup Circle
A maior comunidade de prática em torno da startup enxuta está acontecendo on-line, neste
momento, na lista de discussão Lean Startup Circle. Fundada por Rich Collins, a lista possui
milhares de empreendedores partilhando dicas, recursos e histórias todos os dias. Se tiver
uma pergunta a respeito de como a startup enxuta pode se aplicar ao seu negócio ou setor, será
um excelente lugar para começar: <http://leanstartupcircle.com/>.
Startup Lessons Learned
Nos últimos dois anos, conduzi uma conferência denominada Startup Lessons Learned. Mais
detalhes estão disponíveis em: <http://sllconf.com>.
The Lean Startup Brasil
Comunidade oficial da startup enxuta no Brasil. Especialistas de diversos campos (processos,
inovação, tecnologia, UX, desenvolvimento de software, investimentos, testes & análises,
mídias sociais etc.) blogam sobre como a teoria de startup enxuta impacta suas atividades e
ajuda os profissionas da área a obter melhores resultados. Também há seções com estudos de
caso brasileiros, um fórum de discussões, um glossário, sugestões de ferramentas e referências
adicionais: <http://theleanstartup-brasil.com.br>
LEITURA OBRIGATÓRIA
The Four Steps to the Epiphany, de Steve Blank, é o livro original sobre desenvolvimento de
clientes. Quando eu estava desenvolvendo a IMVU, uma cópia cheia de dobras nos cantos das
páginas me acompanhou por toda parte. É um guia indispensável. Você pode conseguir uma
cópia em: <http://ericri.es/FourSteps>, ou ler minha resenha em:
<http://www.startuplessonslearned.com/2008/11/what-is-customer-development.html>. Steve
também mantém um blog ativo e excelente: <http://steveblank.com/>.Brant Cooper e Patrick
Vlaskovits escreveram um livro curto e excelente, intitulado The Entrepreneur’s Guide to
Customer Development, que oferece uma introdução tranquila ao tópico. Você pode comprar
em: <http://custdev.com>, ou ler minha resenha aqui:
<www.startuplessonslearned.com/2010/07/entrepreneurs-guide-to-customer.html>.
Business Model Generation, de Alexander Osterwalder e Yves Pigneur, é o padrão de facto
atualmente para elaboração de modelos de negócios <http://businessmodelgeneration.com/>.
Também há um excelente aplicativo para iPad: <http://businessmodelgeneration.com/toolbox>.
Quando comecei a blogar a respeito de empreendedorismo, não era uma ocupação tão comum
quanto agora. Pouquíssimos blogueiros trabalhavam ativamente sobre novas ideias a respeito
de empreendedorismo, e, em conjunto, debatíamos e refinávamos essas ideias on-line.
Dave Mclure, fundador da 500 Startups, empresa de capital de risco, escreve um blog em
<http://500hats.typepad.com/>. A 500 Startups também possui um excelente blog:
<http://500.co/blog/>. A apresentação “Startup Metrics for Pirates”, de Dave, expõe um
arcabouço para pensarmos e medirmos os serviços on-line que influenciou muito o conceito
de “motores de crescimento”. Você pode ver a apresentação original em:
<http://500hats.typepad.com/500blogs/2008/09/startup-metri-2.html>, e também minha reação
original em: <http://www.startuplessonslearned.com/2008/09/three-drivers-of-growth-for-
your.html>.
Sean Ellis escreve o Startup Marketing Blog, que influenciou meu pensamento a respeito de
como integrar o marketing nas startups: <http://startup-marketing.com/>.
Futuristic Play, o blog de Andrew Chen, é uma das melhores fontes para ideias a respeito
de marketing viral, métricas de startup e design: <http://andrewchenblog.com/>.
Babak Nivi é autor do excelente blog Venture Hacks, e foi um divulgador inicial da startup
enxuta: <http://venturehacks.com/>. Posteriormente, ele criou a Angel List, que une startups e
investidores de todo o mundo: <http://angel.co/>.
Entre outros ótimos blogs a respeito de startups enxutas incluem-se:
• Ash Maurya emergiu como líder em ajudar empresas on-line, sem grandes volumes
de investimentos financeiros (boot-strapped), a aplicar as ideias da startup enxuta.
Seu blog se intitula Running Lean, e ele também lançou um e-book com o mesmo
título. Os dois podem ser encontrados aqui: <http://www.runningleanhq.com/>.
• Sean Murphy, que fala a respeito de startups de software early-stage:
<http://www.skmurphy.com/blog/>.
• Market by Numbers, de Brant Cooper: <http://market-by-numbers.com/>.
• Patrick Vlaskovits, que escreve a respeito de tecnologia, desenvolvimento de
clientes e precificação: <http://vlaskovits.com>.
• O blog KISSmetrics Marketing Blog: <http://blog.kissmetrics.com>, e o blog de
Hiten Shah: <http://hitenism.com>.
Implantação contínua, apesar de ser um assunto extremamente técnico, é de grande
importância para possibilitar os ciclos rápidos, lotes pequenos e toda a experimentação
desejada em uma startup. A obra mais completa e atual é de autoria de Jez Humble e David
Farley: Continuous Delivery. <http://continuousdelivery.com/resources/>.
LEITURA ADICIONAL
The Startup Owner’s Manual, de Steve Blank, integra o Business Model Canvas e o
Desenvolvimento de Clientes: <http://stevenblank.com/>.
The Innovator’s Dilemma e The Innovator’s Solution, de Clayton M. Christensen, são livros
clássicos. Além disso, a obra mais recente de Christensen também é muito útil para ver a
teoria da inovação radical na prática, incluindo The Innovator’s Prescription (inovação de
ruptura na saúde) e Disrupting Class (a respeito de educação).
Ver: <http://ericri.es/ClaytonChristensen>.
As primeiras obras de Geoffrey A. Moore são conhecidas entre todos os empreendedores, em
particular Crossing the Chasm e Inside the Tornado. No entanto, ele continuou a refinar seu
pensamento, e achei sua última obra, Dealing with Darwin: How Great Companies Innovate
at Every Phase of Their Evolution, especialmente útil.
Ver: <http://ericri.es/DealingWithDarwin>.
The Principles of Product Development Flow: Second Generation Lean Product
Development, de Donald G. Reinertsen.
Ver: <http://ericri.es/pdflow>.
The Toyota Way, de Jeffrey Liker.
Ver: <http://ericri.es/thetoyotaway>.
A mentalidade enxuta nas empresas (Lean Thinking: Banish Waste and Create Wealth in
Your Corporation, Revised and Updated), de James P. Womack e Daniel T. Jones
Ver: <http://ericri.es/LeanThinking>.
The People’s Tycoon: Henry Ford and the American Century, de Steven Watts.
Ver: <http://ericri.es/ThePeoplesTycoon>.
The One Best Way: Frederick Winslow Taylor and the Enigma of Efficiency, de Robert
Kanigel.
Ver: <http://ericri.es/OneBestWay>.
Princípios de administração científica (The Principles of Scientific Management), de
Frederick Winslow Taylor.
Ver: <http://ericri.es/ScientificManagement>.
Extreme Programming Explained: Embrace Change, de Kent Beck e Cynthia Andres.
Ver: <http://ericri.es/EmbraceChange>.
O sistema de produção Toyota (Toyota Production System: Beyond Large-Scale Production),
de Taiichi Ohno.
Ver: <http://ericri.es/TaiichiOhno>.
A ideia do ciclo de feedback construir-medir-aprender deve muito às ideias de manobras
militares, em particular o ciclo OODA (Observe-Orient-Decide-Act), de John Boyd. A
introdução mais acessível às ideias de Boyd é Certain to Win: The Strategy of John Boyd,
Applied to Business, de Chet Richards.
Ver: <http://ericri.es/CertainToWin>.
Sair da crise (Out of the Crisis), de W. Edwards Deming.
Ver: <http://ericri.es/OutOfTheCrisis>.
My Years with General Motors, de Alfred Sloan.
Ver: <http://ericri.es/MyYears>.
Billy, Alfred, and General Motors: The Story of Two Unique Men, a Legendary Company,
and a Remarkable Time in American History, de William Pelfrey.
Ver: <http://ericri.es/BillyAlfred>.
The Practice of Management, de Peter F. Drucker
Ver: <http://ericri.es/PracticeOfManagement>.
Getting to Plan B: Breaking Through to a Better Business Model, de John Mullins e Randy
Komisar.
Ver: <http://ericri.es/GettingToPlanB>.
Em favor da transparência
Trabalhei para as seguintes empresas mencionadas neste livro como consultor, analista ou
investidor. Tenho relacionamentos ou participações acionárias em todas elas.
Aardvark
Dropbox
Food on the Table
Grockit
IMVU
Intuit
Votizen
Wealthfront
Tenho interesses adicionais em empresas por meio de afiliações com empresas de capital de
risco. Investi nas seguintes empresas ou trabalhei nelas como consultor ou parceiro limitado.
Por meio dessas empresas, tenho participações acionárias e relacionamentos em outras
empresas além das mencionadas anteriormente.
500 Startups
Floodgate
Greylock Partners
Kleiner Perkins Caufield & Byers
Seraph Group
Agradecimentos
Tenho uma imensa dívida de gratidão com diversas pessoas que ajudaram a transformar A
startup enxuta em realidade. Em primeiro lugar, os milhares de empreendedores de todo o
mundo que testaram essas ideias, desafiaram-nas, refinaram-nas e as melhoraram.
Sou grato pelo fato de, ao longo de minha carreira, ter mentores e colaboradores que me
impulsionaram a realizar mais do que teria realizado por conta própria. Agradeço a outros
cofundadores da IMVU, Marcus Gosling, Matt Danzig e Mel Guymon, e também aos diversos
funcionários da empresa que realizarem muito do trabalho discutido por mim. Também quero
agradecer a David Millstone, Ken Duda, Fernando Paiz, Steve Weinstein, Owen Mahoney, Ray
Ocampo e Jason Altieri pela ajuda ao longo do caminho.
Todos nós temos uma dívida com Steve Blank pelo trabalho que ele desenvolveu sobre a
teoria do desenvolvimento de clientes num tempo em que isso era considerado herético nos
círculos das startups e do capital de risco.
Meus agradecimentos a Dave McClure, Ash Maurya, Brant Cooper, Patrick Vlaskovits, Sean
Ellis, Andrew Chen, Sean Murphy, Trevor Owens, Hiten Shah e Kent Beck por suas ideias,
apoio e divulgação. Diversos investidores de capital de risco foram apoiadores e adotantes
iniciais. Meus agradecimentos a Mike Maples e Ann Miura-Ko (Floodgate), Steve Anderson
(Baseline), Josh Kopelman (First Round Capital), Ron Conway (SV Angel) e Jeff Clavier
(SoftTech VC).
Como se pode imaginar, este livro envolveu uma quantidade imensa de feedback, iteração e
teste. Recebi feedback inicial inestimável e profundo de Laura Crescimano, Lee Hoffman,
professor Tom Einsenmann e Sacha Judd. Também agradeço a Mitch Kapor, Scott Cook,
Shawn Fanning, Mark Graban, Jennifer Carolan, Manuel Rosso, Tim O’Reilly e Reid Hoffman
por suas sugestões, feedback e apoio. Devo um agradecimento especial a Ruth Kaplan e Ira
Fay pela sabedoria e amizade.
Agradecimentos especiais a Rob Mee, Ian McFarland e – sobretudo – Parker Thompson.
Também sou grato a Marcus Gosling, cofundador da IMVU, e a Digital Telepathy, que projetou
e desenvolveu o site <http://theleanstartup.com>. Na Kauffman Foundation, que patrocinou
muito da pesquisa deste livro, desejo agradecer ao apoio de Bo Fishback e Nick Seguin. Sou
grato em especial aos professores Tom Eisenmann e Mike Roberts, pelo patrocínio e apoio, e
também aos alunos da HBS Startup Tribe.
Muito obrigado a Chi-Hua Chien, Randy Komisar, Matt Murphy, Bing Gordon, Aileen Lee,
Ellen Pao e Cyriac Roeding.
Sou grato a Marisa Porzig, a Sara Gaviser Leslie e a Sarah Milstein.
Também sou grato a Tim Ferriss e Ramit Sethi, assim como a Peter Sims, Paul Michelman,
Mary Treseler, Joshua-Michéle Ross, Clara Shih, Sarah Milstein, Adam Penenberg, Gretchen
Rubin, Kate Lee, Hollis Heimbouch, Bob Sutton, Frankie Jones, Randy Komisar e Jeff
Rosenthal.
Agradeço ao meu editor, Roger Scholl, à minha agente, Christy Fletcher, e também a Laureen
Rowland, Tina Constable, Tara Gilbride, Meredith McGinnis, Alyssa Wolff, Melissa
Chinchillo e a todas as outras pessoas que contribuíram para transformar este livro em
realidade.
Sei que é um clichê dizer “Nada disso teria sido possível sem o apoio constante da minha
querida família”. No entanto, nesse caso, é apenas a verdade. Meus pais, Vivian Reznik e
Andrew Ries, sempre apoiaram minha paixão pela tecnologia, embora sempre insistindo na
importância da educação em humanidades. Sem o amor e o apoio constante deles, nunca teria
tido a coragem de me arriscar no empreendedorismo ou de ter achado minha voz como
escritor. Sei que meus avós estiveram comigo em cada etapa dessa jornada; eles acreditavam
muito no poder da escrita e se alegravam bastante com as minhas realizações e as de minhas
irmãs. Para minhas irmãs, Nicole e Amanda, e para meu cunhado, Dov, só posso dizer o
seguinte: obrigado por me apoiarem todos esses anos.
Minha esposa, Tara Sophia Mohr, foi fonte constante de alegria e bem-estar em cada etapa
do caminho. Vivenciou cada estresse, cada euforia e cada fundo de poço durante esse longo
processo. Tara, você é uma mulher brilhante, forte e compassiva. As palavras não são capazes
de expressar quanto estimo seu apoio constante, seu amor incondicional e a aventura diária
que é a nossa vida juntos. Obrigado!
Índice
CAPA
Ficha Técnica
Apresentação
Introdução
Parte I VISÃO
1 COMEÇAR
2 DEFINIR
3 APRENDER
4 EXPERIMENTAR
Parte II DIREÇÃO
Como a visão leva a direção
5 SALTAR
6 TESTAR
7 MEDIR
8 PIVOTAR (OU PERSEVERAR)
Parte III ACELERAÇÃO
Liguem seus motores
9 AGRUPAR EM LOTES
10 CRESCER
11 ADAPTAR
12 INOVAR
13 EPÍLOGO: NÃO DESPERDICE
14 JUNTE-SE AO MOVIMENTO
Em favor da transparência
Agradecimentos