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Published by assessoria.comunicacao.csm, 2021-01-19 04:37:38

Revista de Imprensa - 19 de janeiro

Revista de Imprensa - 19 de janeiro

19 de janeiro de 2021

19 de Janeiro 2021

1

19 de janeiro de 2021

Índice

Correio da Manhã .....................................................................................................................3
Gestor angolano em preventiva ............................................................................................3
Miguel Stilwell na Edp - Acionistas votam..............................................................................4
Adulto viola menor que se apaixonou pela net......................................................................5
Viola familiar abandonada pelos pais ....................................................................................6
Inspetores denunciam vigilantes ...........................................................................................7
PJ livra-se a segundo disparo de armadilha ...........................................................................8

Jornal de Notícias......................................................................................................................9
PJ deteve para extradição ex- -administrador angolano.........................................................9
MP investiga segurança privada no SEF ...............................................................................10
PSD denuncia falta de higiene nos tribunais ........................................................................11

Público....................................................................................................................................12
Requiem pela liberdade de imprensa?.................................................................................12
Ana Gomes e a “implosão revolucionária” na justiça ...........................................................13
Governo, crítica e pandemia. Ainda o procurador ...............................................................14
Polícia Judiciária deteve 32 pessoas por pornografia infantil no ano passado......................15

Diário de Notícias....................................................................................................................17
A pandemia que ninguém anteviu e um aviso ao PSD .........................................................17

Jornal i....................................................................................................................................18
Liberdade de imprensa e segredo de justiça ......................................................................18

Observador ............................................................................................................................. 19
MP de Coimbra acusa nove arguidos por burlar investidores estrangeiros em mais de 4
milhões de euros.................................................................................................................19

ECO online ..............................................................................................................................20
EDP muda de líder. Stilwell segue pisadas de Mexia na transformação da EDP ....................20

2

19 de janeiro de 2021

Correio da Manhã

Gestor angolano em preventiva | página 48

3

19 de janeiro de 2021

Miguel Stilwell na Edp - Acionistas votam | página 30

4

19 de janeiro de 2021

Adulto viola menor que se apaixonou pela net | páginas 1/18

5

19 de janeiro de 2021

Viola familiar abandonada pelos pais | página 19

6

19 de janeiro de 2021

Inspetores denunciam vigilantes | página 20

7

19 de janeiro de 2021

PJ livra-se a segundo disparo de armadilha | página 22

8

19 de janeiro de 2021

Jornal de Notícias

PJ deteve para extradição ex- -administrador angolano |
página 20

9

19 de janeiro de 2021

MP investiga segurança privada no SEF | página 20

10

19 de janeiro de 2021

PSD denuncia falta de higiene nos tribunais | página 10

11

19 de janeiro de 2021

Público

Requiem pela liberdade de imprensa? | página 10

12

19 de janeiro de 2021

Ana Gomes e a “implosão revolucionária” na justiça | página
14

13

19 de janeiro de 2021

Governo, crítica e pandemia. Ainda o procurador | página 11

14

19 de janeiro de 2021

Polícia Judiciária deteve 32 pessoas por pornografia infantil
no ano passado | páginas 1/18

15

19 de janeiro de 2021
16

19 de janeiro de 2021

Diário de Notícias

A pandemia que ninguém anteviu e um aviso ao PSD | página
10

17

19 de janeiro de 2021

Jornal i

Liberdade de imprensa e segredo de justiça | página 10

18

19 de janeiro de 2021

Observador

MP de Coimbra acusa nove arguidos por burlar investidores
estrangeiros em mais de 4 milhões de euros | 02h44

Arguidos simularam um serviço de aplicação de fundos
financeiros com o intuito de captar os montantes de investidores
estrangeiros. Capitais seriam depois desviados no circuito
bancário e imobiliário.
O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra
acusou nove arguidos de burlar investidores estrangeiros em mais de
quatro milhões de euros, simulando a existência de um serviço de
aplicação de fundos, foi anunciado segunda-feira.

A acusação é deduzida contra quatro pessoas e cinco empresas pela
“prática dos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais,
atividade ilícita de depósitos e outros fundos reembolsáveis e
falsificação de documento“, anunciou segunda-feira o DIAP Regional de
Coimbra.

Segundo a nota de imprensa publicada no ‘site’ do DIAP, os arguidos
simularam a existência de um serviço de aplicação de fundos
financeiros, “com aparência de grande capacidade financeira e dimensão
internacional, o que não tinha qualquer correspondência com a realidade”.

“ Com esta conduta, foram captados múltiplos investidores
estrangeiros, sendo que os montantes obtidos seriam depois feitos
circular e dispersar no circuito bancário e imobiliário, recorrendo a
diversas pessoas coletivas”, salienta o DIAP.

Os principais arguidos são ainda suspeitos de falsificação “de termos de dívida
destinados a utilizar em ações executivas, com o intuito de transferir a
propriedade de imóveis apreendidos e de os libertar de medidas de garantia
patrimonial a que estavam sujeitos”.

No processo, cuja investigação esteve a cargo da Polícia Judiciária de Coimbra, o
Ministério Público pede a perda de vantagens geradas diretamente pelo crime,
num valor calculado de 4,2 milhões de euros.

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19 de janeiro de 2021

ECO online

EDP muda de líder. Stilwell segue pisadas de Mexia na
transformação da EDP | 7h15

Especial por: Leonor Mateus Ferreira

Maior empresa do país muda a liderança, mas a perspetiva é de continuidade.
Seis meses após ter chegado a CEO interino, o veterano na elétrica Miguel
Stilwell d'Andrade irá passar oficialmente a CEO.

Éo início de uma nova era na EDP. Não é bem o início — dado que Miguel
Stilwell d’Andrade já era o CEO interino da elétrica –, mas será oficializada a
mudança de liderança, quando os acionistas confirmarem os novos órgãos
sociais na assembleia geral extraordinária que acontece esta terça-feira. De
CFO a CEO interino e, agora, a CEO efetivo, o gestor terá pela frente os
desafios de continuar a implementar o plano estratégico da empresa e
transformar a EDP numa empresa (ainda mais) dedicada às renováveis,
enquanto mantém uma remuneração atrativa para os acionistas.

Os acionistas da EDP reúnem-se (digitalmente) esta terça-feira em
assembleia-geral extraordinária para eleger o Conselho de Administração
Executivo (CAE) para o período entre 2021 e 2023. Segundo a proposta
apresentada pelo acionista maioritário China Three Gorges (CTG), Oppidum
Capital, Senfora, Sonatrach e o Fundo de Pensões do BCP, o novo CAE será
liderado por Miguel Stilwell d’Andrade e contará também com Miguel Setas,
Rui Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Marques.

O órgão passará no novo mandato a ter um formato mais reduzido (passa de
nove para cinco elementos), mas a principal diferença é no CEO. Após 14
anos — durante os quais se tornou o gestor mais bem pago do país e foi
responsável pela transformação da elétrica numa das maiores empresas de
energia renovável do mundo, mas também gerou uma cisão entre a empresa e
o Estado –, António Mexia deixa definitivamente a EDP.

"Há decisões difíceis na vida e esta é, seguramente, a mais difícil da minha
vida profissional, acima de tudo por resultar de um contexto de
incompreensível injustiça.”

António Mexia - Ex-CEO da EDP

No seguimento do processo judicial das rendas excessivas, o juiz Carlos
Alexandre determinou em julho que os dois arguidos António Mexia e João

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19 de janeiro de 2021

Manso Neto (ex-CEO da EDP Renováveis) fossem suspensos de funções. A
30 de novembro, Mexia comunicava a sua “indisponibilidade” para integrar os
novos órgãos sociais da companhia para um novo mandato, que seria o sexto à
frente da empresa. Fê-lo numa carta em que dizia : “Há decisões difíceis na
vida e esta é, seguramente, a mais difícil da minha vida profissional, acima de
tudo por resultar de um contexto de incompreensível injustiça“.

Não provou inocência em funções, mas Mexia deixa legado positivo

Não conseguiu fazê-lo ainda em funções, mas o gestor assegura que
vai continuar a defender a sua inocência e a da EDP, que é também
arguida na mesma investigação. Apesar da saída ser envolta em
polémica, o percurso parece pesar mais, especialmente o mais
recente. “Mexia deixa um legado positivo, particularmente no seguimento da
implementação do plano estratégico desde 2019, que levou a uma
significativa desalavancagem, a um impulso no crescimento das
renováveis e à criação de valor para os acionistas através da rotação
de ativos”, diz Stefano Bezzato, analista de ações especializado
em utilities europeias do Credit Suisse, ao ECO.

Em março de 2019 — com a empresa a ser alvo de uma OPA pelo principal
acionista CTG –, Mexia chamava os acionistas a Londres para lhes
apresentar um plano ambicioso, no qual pretendia vender ativos para
reduzir a dívida em dois mil milhões de euros para 11,5 mil milhões
em 2022, bem como alocar sete mil milhões a investimentos em renováveis.
A rentabilidade desse negócio iria permitir distribuir três mil milhões de
euros em dividendos até 2022.

No fim desse ano, fechava o primeiro grande negócio com a venda de
seis barragens no Douro por 2,2 mil milhões de euros a um consórcio pela
Engie. O comprador é a mesma empresa francesa com quem a EDP
tinha, também no âmbito do objetivo de reforçar a presença nas
renováveis, feito uma joint-venture para a energia eólica offshore, com o
objetivo de criar um líder mundial no mercado de energias renováveis
e entrar em mercados asiáticos como o Japão ou a Coreia do Sul.

"Considero que o legado é positivo dado que Mexia ultrapassou vários
desafios como a crise da dívida soberana e decisões regulatórias adversas
do Governo português. Ao contrário de muitos dos pares, conseguiu manter
a política de dividendos nestes tempos difíceis.”

Tancrède Fulop - Analista de ações de utilities da Morningstar

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19 de janeiro de 2021

“Considero que o legado é positivo dado que Mexia ultrapassou vários
desafios como a crise da dívida soberana e decisões regulatórias adversas do
Governo português. Ao contrário de muitos dos pares, conseguiu manter a
política de dividendos nestes tempos difíceis“, aponta Tancrède Fulop,
analista de ações de utilities da Morningstar, sobre os conflitos entre
EDP e Estado.

É o caso da Contribuição Extraordinária do Setor Energético (CESE),
que a empresa considera ser uma das grandes causas para ter tido
prejuízos em Portugal. Mas também da alegada sobrecompensação
quanto ao cálculo do coeficiente de disponibilidade verificado nas
centrais que operavam em regime de Custos de Manutenção do
Equilíbrio Contratual (CMEC) levou a EDP a processar o Estado
português.

“Em última análise conseguiu diminuir o endividamento da empresa ao vender
ativos a um bom preço. Graças à EDP Renováveis, a EDP foi um dos
primeiros a mover-se face à transição energética“, diz Fulop. Aponta, no
entanto, o que ficou por fazer: “Mexia falhou em conseguir comprar as
posições minoritárias da EDP Renováveis em 2017“. A casa-mãe detém
82,6% da eólica, após ter falhado uma oferta pública de aquisição há
quatro anos.

"A empresa está bem preparada em termos de continuidade da atividade.
Acreditamos e estamos empenhados nesta estratégia. Temos todas as
condições de continuar a trabalhar. Vejo um grande futuro à nossa frente.”

Miguel Stilwell d'Andrade - CEO da EDP

Há 20 anos na EDP, Stilwell assume liderança

Stilwell foi o nome escolhido quando Mexia foi afastado judicialmente. Há
duas décadas na empresa, era um veterano e o então CFO. Nascido a
6 de agosto de 1976, formou-se em engenharia mecânica na
escocesa University of Strathclyde e detém um MBA no norte-
americano MIT. Começou a carreira no banco de investimento UBS,
em Londres, onde trabalhou na área de fusões e aquisições (M&A).
Foi exatamente para essa área que chegou à EDP, em 2000.

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19 de janeiro de 2021

Após nove anos com este pelouro, assumiu funções de administrador
não executivo da EDP Gás Distribuição, antes de se tornar CEO da
EDP Comercial em 2012. No mesmo ano, entrou para o conselho de
administração do grupo. Mais tarde, viria igualmente a ser CEO da
EDP Espanha. Foi em abril de 2018 que Miguel Stilwell d’ Andrade
assumiu os comandos das finanças da elétrica. Também ele, ao lado de
Mexia, teve de lidar com a (falhada) OPA da CTG, à qual se seguiu
o plano estratégico de reconversão do negócio.

Foi, por isso, visto desde a primeira hora como sinal de continuidade. E o
próprio o garantiu após o anúncio, numa conference call com analistas.
“A empresa está bem preparada em termos de continuidade da atividade.
Acreditamos e estamos empenhados nesta estratégia. Temos todas as
condições de continuar a trabalhar“, disse. “Vejo um grande futuro à
nossa frente”.

"Ao longo do segundo semestre de 2020, Stilwell conduziu a
implementação do plano estratégico, fechando a venda do ativos hídricos,
de negócios em Espanha, a rotação de ativos e adicionando ainda a
aquisição da Viesgo, o que foi bem recebido pelos investidores. Por isso,
não vemos o evento desta terça-feira como um catalisador de uma mudança
significativa na estratégia.”

Stefano Bezzato - Analista de ações especializado em utilities europeias do Credit Suisse

O otimismo do gestor foi partilhado pelos analistas, especialmente
quando — poucos dias depois — Stilwell anunciou que iria duplicar a
presença em Espanha através da aquisição do negócio da eólica
espanhola Viesgo e que, para isso, iria aumentar o capital em mil
milhões de euros. A operação viria a ser fechada com sucesso em
agosto.

“Ao longo do segundo semestre de 2020, Stilwell conduziu a implementação
do plano estratégico, fechando a venda dos ativos hídricos, de negócios em
Espanha, a rotação de ativos e adicionando ainda a aquisição da Viesgo, o
que foi bem recebido pelos investidores”, diz Bezzato. “Por isso, não
vemos o evento desta terça-feira como um catalisador de uma
mudança significativa na estratégia”.

Foi também Stilwell que acabou por navegar grande parte do período
da pandemia — garantindo que o objetivo é manter a remuneração acionista,
apesar do coronavírus — e os investidores premiaram-no com fortes

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19 de janeiro de 2021

valorizações em bolsa. Após terem sido as grandes estrelas da bolsa
de Lisboa em 2020, a EDP e (especialmente) a EDP Renováveis têm
mantido o forte impulso, renovando constantemente máximos.
O tom positivo em que se inicia o novo mandato não é, no entanto, livre de
riscos. Pelo contrário. “Continuar a expandir a base de ativos renováveis e
manter o compromisso de crescimento, num ambiente cada vez mais
competitivo, enfrentando longos processos de autorização e possivelmente
inflação de custos” são os desafios identificados pelo analista do Credit
Suisse. Acrescenta a criação de um “ambiente mais construtivo e positivo” a
nível doméstico, elogiando a recente decisão de retirar um dos processos
contra o Estado que estava em curso.
Da mesma forma, o analista da Morningstar acredita que Stilwell será
sinónimo de continuidade e partilha da visão sobre a concorrência e os
processos judiciais, mas acrescenta outro desafio, relacionado com o mercado
brasileiro: “O aumento da concorrência e declínio dos retornos nas
renováveis, incertezas no Brasil e a relação com o Governo português”,
responde sobre os riscos para a liderança de Stilwell.

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