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Published by storymove, 2015-11-16 13:49:24

tmp

Cresol Guaraciaba

Relatório da Administração

1. Identidade organizacional

Missão:
“Fortalecer e estimular a interação solidária entre agricultores e cooperativas
através do crédito orientado e da educação financeira com a construção do
conhecimento, visando o desenvolvimento sustentável

Visão:
Ser referência no desenvolvimento local por meio do cooperativismo de crédito
solidário, crescendo com foco na agricultura familiar mantendo nosso diferencial a
partir do princípio da democracia, da profissionalização e do crédito orientado,
atendendo a todas as necessidades financeiras e de serviços dos associados. Ter um
modelo de gestão eficiente gerando inclusão financeira e resultado aos cooperados
e as cooperativas de forma solidária e sustentável.

Princípios:
• Democracia
• Articulação com os movimentos populares
• Gestão pelos agricultores familiares
• Transparência
• Solidariedade e cooperação
• Sustentabilidade institucional
• Descentralização
• Honestidade

2. Composição do Conselho Administrativo

NOME CARGO PERÍODO MANDATO
JAIR SPINELLI Presidente 2014/2017
Leodir Rossetti 2014/2017
Vice
Antoninho Muller Presidente 2014/2017

Secretário

Junior Mateus Conselheiro 2014/2017

Steffenon Conselheiro 2014/2017
Conselheiro 2014/2017
Sergio Luiz Pellegrini Conselheiro 2014/2017

Jair José Dilli

Canisio Reinehr

3. Mensagem da Diretoria
A Cresol Guaraciaba, atua no município de Guaraciaba/SC desde 04 de

Junho de 2002, e possui Postos de atendimento nas cidades de Descanso/SC e
Iporã do Oeste/SC, e atende hoje 2.107 associados nas três cidades citadas.
Disponibilizamos de serviços de conta corrente, aplicação, empréstimos e
seguros ao amigo associado, juntamente com visitas á propriedades e também
encontros para troca de experiências entre agricultores que torna da Cresol
Guaraciaba um sistema diferenciado.

Hoje na cooperativa quem toma as decisões são os associados, por conta
de terem cota capital investidos, haja visto então a importância da participação
na Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária realizada anualmente para
apresentação dos resultados do ano anterior, sendo nela que o mesmo tem o
direito de voto e poder de decisão, e fica conhecendo com transparência quais
foram os números e fatores que construíram o resultado positivo ou negativo
do ano.

Temos o desafio de buscar o fortalecimento da cooperativa, mas para que
isso seja possível, precisamos de auxílio do nosso amigo associado, com
aumento de sua cota capital, movimentação financeira, aplicações, e
pagamento de seus empréstimos em dia, somente com estes fatores o
conselho de administração terá poderes de negociação com parceiros, a fim de
buscar uma maior agilidade nas liberações de recursos de PRONAF Custeio e
PRONAF Investimento, trazendo resultados positivos para o amigo agricultor
ocasionando um incentivo maior para melhor investimentos na propriedade e
melhor qualidade de vida, podendo assim gerar condições para que seus
sucessores tenham condições e dignidade de permanecer na agricultura.
Referente ao ano de 2014 apresentamos um resultado positivo de R$
94.669,29, queremos agradecer ao amigo associado pela confiança e
credibilidade, e dizer que este resultado é do nosso amigo associado, por isso
a equipe Cresol Guaraciaba tem compromisso de exercer um trabalho

transparente e com muita dedicação, para que tenhamos uma cooperativa
cada vez mais fortalecida.

4. Apresentação:

A Cresol por sua filosofia e princípios é uma organização social onde as ações e
atividades estão voltadas para o desenvolvimento de seus associados. A Cooperativa
é ao mesmo tempo, associação de pessoas e empresa socioeconômica, reunindo
funções sociais e econômicas num mesmo empreendimento. O propósito dos
negócios na sociedade cooperativa é proporcionar retornos aos seus associados,
otimizando desenvolvimento econômico social.

A eficiência operacional contribui para redução de custos nas cooperativas
permitindo a ampliação do volume das operações de crédito de pequenos valores.
Este é o grande desafio e também a grande oportunidade, eficiência e a busca de
escalas darão a relevância econômica e social ao cooperativismo de crédito. O
sistema operacional é parte integrante do projeto de inovação tecnológica que
oferece boas condições de controle e segurança das operações. Estamos investindo
em melhorias no sistema de tecnologia, principalmente relativo a gestão de risco de
inadimplência que envolve análise de crédito, controle de cobrança e o controle dos
processos de alçadas das operações de créditos.

As operações de créditos com maior riscos são submetidas eletronicamente para
área de Riscos da Cresol Central responsável pela emissão de pareceres sobre taxas,
prazos, limites e viabilidade das operações de crédito. A área fica subordinada ao
Diretor de Risco, que é responsável pelo gerenciamento do risco de crédito por
operação individual, ou consolidada da carteira, a fim de assegurar que os limites
operacionais sejam observados. Cabe também a área de risco parametrizar e manter
atualizada as políticas de crédito do Sistema cresol Central aprovada pelo Conselho
de Administração. Essas medidas são importantes para qualificar as práticas de
gestão e melhorar a gestão de riscos de crédito.

O sistema de controle de cobranças permite gerenciar as operações do devedor principal e
dos avalistas segregando a carteira por tipo de procedimento de cobrança. Os dados são

parametrizados no sistema e após entrada no módulo de cobrança o sistema gerencia os
restritivos externos dos devedores principais e solidários.

Os índices de rentabilidade são positivos e satisfatórios considerando o propósito do
negócio cooperativo. Os resultados vêm da boa eficiência operacional, dos juros
gerados pela carteira financiada com recursos próprios e ingressos de aplicações
financeiras.

A Cresol tem entendimento que a melhoria dos processos internos é imprescindível
e faz a diferença para alcançar os objetivos estratégicos definidos. A partir desse
entendimento aprovou plano de contingência de negócios voltados para redução de
riscos, melhorias de controles internos e estruturação tecnológica.

5. Dados estatísticos

Evolução de Principais Indicadores - CRESOL GUARACIABA

Descrição dos Itens Dezembro 2013 Dezembro 2014 Evolução Em Nº Evolução %

Ativos 15.342.956,00 17.124.791,19 1.781.835,19 11,61%

Serviços 2.726.171,16 2.971.066,36 244.895,20 8,98%

Ativos + Serviços 18.069.127,16 20.095.857,55 2.026.730,39 11,22%

Associados 1.931,00 2.107,00 176,00 9,11%

Deposito a Vista 655.616,04 734.497,04 78.881,00 12,03%

Deposito a Prazo 5.183.028,47 7.288.491,94 2.105.463,47 40,62%

Capital Social 1.881.222,00 2.141.960,00 260.738,00 13,86%

Patrimonio de Referencia 2.046.687,73 2.375.081,59 328.393,86 16,05%

Total do Sistema Financeiro 2.225.631,09 3.827.258,83 1.601.627,74 71,96%

Carteira Propria 5.891.019,08 6.247.135,84 356.116,76 6,05%

Carteira Repasses 6.814.793,04 6.653.839,45 (160.953,59) -2,36%

Carteira Total 12.705.812,12 12.900.975,29 195.163,17 1,54%

Demonstrativos Contábeis

Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária de Guaraciaba - CRESOL GUARACIABA
Endereço: Rua Treze de Maio, 152 - Sala 01 - Centro, CEP: 89.920-000 - Guaraciaba - SC
CNPJ: 05.400.634/0001-55
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31.12.2014

I - BALANÇO PATRIMONIAL (em R$)

CÓD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO ANTERIOR
110 ATIVO CIRCULANTE
Disponibilidades 9.582.148,43 7.765.501,79

16.275,22 15.423,45

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 322.941,43 320.497,72
131 Carteira Própria 322.941,43 320.497,72

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 3.506.198,44 1.909.662,42
141 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 18.156,26 19.952,50

Créditos Vinculados 3.488.042,18 1.889.709,92
147 Repasses Interfinanceiros - -
149 Centralização Financeira - Cooperativas
3.488.042,18 1.889.709,92

OPERAÇÕES DE CRÉDITO 5.661.742,56 5.268.404,97
161 Operações de Crédito 6.168.358,05 5.835.437,66
169 (Provisão para Oper. de Crédito de Liq. Duvidosa)
(506.615,49) (567.032,69)

OUTROS CRÉDITOS 74.990,78 157.479,89
181 Créditos Por Avais e Fianças Honrados 11.989,32
183 Rendas a Receber 14.930,15 139.039,57
184 Negociações e Intermediações de Valores -
187 Diversos -
189 (-) Provisão para outros Creditos 86.974,43 20.553,89
(38.903,12) (2.113,57)

OUTROS VALORES E BENS - 94.033,34
194 Outros Valores e Bens 25.976,00 160.459,63
197 (Provisões para Desvalorizações) (25.976,00) (66.426,29)

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 6.732.617,24 6.870.374,46
161 Operações de Empréstimos 6.732.617,24 6.870.374,46

PERMANENTE 810.025,52 707.079,75

INVESTIMENTOS 619.135,39 616.171,29
Participações em Coligadas e Controladas 619.135,39 616.171,29
312 No País
315 Outros Investimentos 619.135,39 -
319 (Provisões para Perdas) 616.171,29

-

IMOBILIZADO DE USO 190.890,13 90.908,46
324 Outras Imobilizações de Uso 305.592,98 209.778,41
329 (Depreciações Acumuladas) (114.702,85) (118.869,95)

DIFERIDO - -
341 Gastos de Organização e Expansão 1.748,00 1.748,00
349 (Amortização Acumulada) (1.748,00) (1.748,00)

TOTAL DO ATIVO 17.124.791,19 15.342.956,00

CÓD. DISCRIMINAÇÃO DOS VERBETES EXERCICIO ATUAL EXERCICIO ANTERIOR
PASSIVO CIRCULANTE 10.730.237,91 8.874.692,37
411 DEPÓSITOS 8.022.988,98 5.838.644,51
414 Depósitos à Vista 734.497,04 655.616,04
419 Depósitos a Prazo 7.288.491,94 5.183.028,47
Outros Depósitos - -
441 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 2.602.331,89 2.435.691,53
443 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar - -
Repasses Interfinanceiros 2.602.331,89 2.435.691,53

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMO - 498.210,55
462 Empréstimos no País - Outras Instituições - 498.210,55

OUTRAS OBRIGAÇÕES 104.917,04 102.145,78
491 Cobrança Arrecadação de Tributos e Assemelhados 845,85 723,01
493 Sociais e Estatutárias
494 Fiscais e Previdenciárias 8.893,45 5.444,57
503 Diversas 11.416,17 12.100,75
83.761,57 83.877,45
PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO
Repasses Interfinanceiros 4.028.365,14 4.426.910,47
4.028.365,14 4.426.910,47
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 2.366.188,14 2.041.353,16
605 De Domiciliados no País 2.141.960,00 1.881.222,00
615 Reservas de Lucros 2.141.960,00 1.881.222,00
617 Sobras ou Perdas Acumuladas
TOTAL DO PASSIVO 129.558,85 89.528,82
94.669,29 70.602,34
15.342.956,00
17.124.791,19

II - DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS E PERDAS

CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO II SEMESTRE EXERCÍCIO ATUAL EXERCÍCIO
EXERCÍCIO ATUAL ANTERIOR
10 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.992.311,59
711 - Operações de Credito 1.031.604,29 1.678.833,15 1.802.328,70
715 - Resultado de Oper. Com Tít. e Valores Mobiliários 847.394,17 1.601.182,88
17.456,27 29.450,67
- Ingressos de Depósitos Intercooperativos 166.753,85 284.027,77 11.596,61
189.549,21
15 DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (452.658,89) (1.041.639,16)
812 - Operações de Captação no Mercado (404.950,26) (705.166,07) (989.205,61)
814 - Operações de Empréstimos e Repasses (200.568,80) (536.482,86)
820 - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (88.771,06) (135.904,29) (261.105,67)
41.062,43 (191.617,08)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO 578.945,40 950.672,43 813.123,09
20 FINANCEIRA (10 - 15)

50 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (401.063,89) (826.172,32) (687.172,09)
721 - Receitas de Prestação de Serviços 121.013,51 249.190,82 244.578,83
722 - Rendas de Tarifas Bancárias
822 - Despesas de Pessoal 8.349,40 20.957,00 18.525,75
824 - Outras Despesas Administrativas (152.893,73) (287.878,04) (267.398,95)
826 - Despesas Tributárias (287.186,22) (619.074,08) (541.110,80)
725 - Outras Receitas Operacionais
832 - Outras Despesas Operacionais (2.742,18) (5.045,48) (2.692,03)
21.436,57 48.832,01 56.729,65
60 RESULTADO OPERACIONAL (20 + 50) (109.041,24) (233.154,55) (195.804,54)

177.881,51 124.500,11 125.951,00

65 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (828 e 830) 15.145,77 5.468,84 (30.488,56)
- Receitas não Operacionais 60.640,43 88.675,17 64.615,63
- Despesas não Operacionais (45.494,66) (83.206,33) (95.104,19)

75 RESULTADO ANTES DESTINACOES(60 + 65) 193.027,28 129.968,95 95.462,44

80 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (515,52) (515,52) (541,30)
890 - Provisão para Imposto de Renda (257,76) (257,76) (270,65)
891 - Provisão para Contribuição Social (257,76) (257,76) (270,65)

85 PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO (893) (34.784,14) (34.784,14) (24.318,80)
- Fundo de Reserva 20% (25.890,69) (25.890,69) (18.984,23)
- FATES 5% (6.472,67)
- FATES Ato não Cooperativo cfe Lei 5764/71 art. 87 (6.472,67) (2.420,78) (4.746,06)
(2.420,78) 94.669,29 (588,51)
90 CSO43BRAS/PERDAS A DISPOSICAO AGO (75 - 80 - 85) 157.727,62
70.602,34

III - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

EVENTOS Capital Reserva Sobras/Perdas Total
Social Legal Disp.AGO
Saldo em 31.12.2013 1.881.222,00 89.528,82 70.602,34 2.041.353,16
Ajustes de Exercícios Anteriores -

AUMENTO DE CAPITAL: 56.481,88 14.120,46 (70.602,34) 0,00
Sobras e Reservas (capital social) 243.327,12 243.327,12
Integralização de Capital (39.071,00) (39.071,00)
Devolução de Capital
-
Capitalização de Reserva Legal 18,88 18,88
25.890,69
Resultado Exercício 2014 2.141.960,00 129.453,43 129.453,43
Destinação Reserva Legal 129.558,85 (25.890,69) -
Destinação Fates
(-) FATES ato não Cooperativo cfe Lei 5.764/71, art 87 (6.472,67) (6.472,67)
Reserva Estatutária (2.420,78) (2.420,78)

Saldo em 31.12.2014 - -
94.669,29 2.366.188,14

IV - FLUXO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA SEGUNDO EXERCÍCIO
MODELO DIRETO SEMESTRE
1.992.311,59
Fluxo de caixa das atividades operacionais (905.734,87)
(156.318,54)
Juros e comissões 1.031.604,29
Juros pagos (493.721,32) 364.440,05
Recuperação de empréstimos baixados para prejuízo (1.225.146,48)
Outros recebimentos (97.799,64)
Pagamentos de dispêndios para custeio de atividades 191.650,98 69.551,75
Subtotal (594.146,03)
(195.163,17)
(Aumento) diminuição em ativos operacionais 37.588,28 178.318,69

Recursos de curto prazo (539.044,93) (1.600.775,97)
Adiantamentos e antecipações 86.530,26
Outros títulos negociáveis a curto prazo 21.394,54 2.184.344,47
(736.237,71)
Aumento (diminuição) em passivos operacionais
204.275,00
Depósitos de clientes 441.581,74 104.313,06
Recursos de curto prazo (201.762,48)
Recursos de capital social (515,52)
Caixa líquido das atividades operacionais antes do imposto de renda e contribuição social 170.332,00 103.797,54
Imposto de renda e contribuição social pagos 16.619,41
Caixa líquido das atividades operacionais 2.964,10
(515,52) (105.909,87)
Fluxos de caixa das atividades de investimento 16.103,89 (102.945,77)

Investimentos 129,36
Compra de ativo imobilizado (64.980,26)
Caixa líquido das atividades de investimento (64.850,90)

Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (48.747,01) 851,77
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 65.022,23 15.423,45
Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 16.275,22 16.275,22

V - NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Cooperativa tem por objetivos a organização em comum de serviços financeiros, econômicos, creditícios,
educativos, habitacionais e assistência técnica aos seus associados. Pode praticar todas as operações
compatíveis com a sua modalidade social, dentro do que permite a legislação pertinente, os atos
regulamentares oficiais, seu estatuto social e as normas internas da Cresol Central SC/RS.
A Cresol Guaraciaba tem área de atuação nos municípios de Guaraciaba, São José do Cedro, São Miguel do
Oeste, Paraíso, Barra Bonita, Descanso, Iporã do Oeste, Belmonte, Tunápolis, Santa Helena, Itapiranga e São
João do Oeste, todos de Santa Catarina. Autorizada a Funcionar pelo Bacen sob nº PT 0201155249 Registro na
Junta Comercial do Estado de Santa Catarina sob nº 424.000.182-03.

NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a) Os valores apresentados na Demonstração de Resultado, estão demonstrados em Reais (R$ 1,00).

As Demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a legislação fiscal e Societária em vigor
com observância da Lei das Sociedades Cooperativas e Preceitos do Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional - Cosif aplicados com uniformidade em relação ao mesmo período do exercício
anterior.

NOTA 03 – PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Apuração de Resultado:

As Receitas e Despesas são apropriadas mensalmente, pelo regime de competência.

b) Ativo Circulante e Realizável a longo prazo:

Estão demonstrados pelos valores de realização, incluído, quando aplicáveis os rendimentos e as variações
monetárias auferidas até a data do fechamento. Os Valores Realizáveis em até 360 dias, compõem o Ativo
Circulante, após este prazo integram o Realizável a Longo Prazo.

c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Títulos e Valores Mobiliários:
O saldo dos recursos da aplicação financeira da Cooperativa está assim constituído na data do Balanço.

BANCO MODALIDADE PRAZO MÉDIO SALDO EM

31/12/2014

Banco do Brasil S/A Titulo Capitalização indeterminado

58.270,92

Banco do Brasil S/A Fundos Diários

264.670,51

Cresol Central Centralização Financeira Mensal

3.488.042,18

TOTAL DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS 3.810.983,61

Variações entre os exercícios: 72,43%

Houve aumento nas aplicações em virtude da elevação dos depósitos dos associados e também em função da

campanha de captação e aumento do capital social.

d) Relações Interfinanceiras

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Dep Bloq.Banco E Cheques -15,76%

Devolvidos 19.742,99 16.632,22

Total -15,76%

19.742,99 16.632,22

Variação: -15,76%

Depósitos em cheques dos associados que no encerramento do exercício ficaram bloqueados devido a seu

prazo de compensação alem dos cheques devolvidos no dia 31/12/2014 que deverão ser creditados pela

compensação no dia 02/01/2015.

e) Credito Rural / Proagro a Receber

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação
627,43%
RECURSOS EM TRANSITO
627,43%
PROAGRO 209,51 1.524,04

Total

209,51 1.524,04

Variação 627,43%

Refere-se a proagro de operações de crédito pagas e ainda não ressarcidas.

f)Composição da Carteira de Crédito:
1- O saldo dos recursos de Direitos a receber em carteira de Crédito de Recursos Próprios esta assim
constituído na data do Balanço:

MODALIDADE 31/12/2013 31/12/2014 Variação
Adto a depositante 3.497,05 873,02 -75,04%
6.722,12 86,95%
*Uso do Limite de Cheque 12.566,78 -76,84%
Especial 21.030,01 4.869,59 -29,06%
Desconto de Cheques 913.155,65 338,58%
111.797,77 647.836,85 27,33%
Financiamento de Veículos 1.071.900,41 490.321,78 -59,31%
284.234,14 1.364.890,45
Credito Habitação 115.641,05

Pré-Custeio e Pré Investimento

Micro Credito

Empréstimos Linhas livres 3.469.650,31 3.587.576,37 3,40%
Procap 646.509,35 628.137,34 -2,84%
Financiamentos - Outros 9.031,62 22.559,95 149,79%

Total 5,17%

6.537.528,43 6.875.273,18

Total concedido em Limites à 7,26%

liberar: 23.477,88 25.183,22

Variações entre os exercícios: 5,17%

O aumento dos saldos da carteira de crédito recursos próprios deve-se a demanda do quadro social por

recursos junto a Cooperativa.

2 - O saldo dos recursos de Direitos a receber em carteira de Repasses está assim constituído na data do
Balanço. O prazo médio de retorno da carteira segue os prazos do órgão repassador.

MODALIDADE 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Investimentos – BNDES -7,03%

4.777.307,35 4.441.249,77

Custeios – BNDES -30,04%

1.390.976,34 973.112,09

Custeios - CEF -

274.043,76

Custeios - Itau -

337.296,49

Total -2,31%

6.168.283,69 6.025.702,11

Variações entre os exercícios: -2,31%

A redução nos saldos da carteira de crédito repasse deve-se a redução da demanda do quadro social por

recursos junto a cooperativa.

g) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Valor do Balanço: 523.953,50

A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída conforme prevê a Resolução 2.682 de

21/12/1999, e reclassificação conforme manual interno da Cresol Central SCRS onde cada devedor apresenta

uma classificação em função do risco, bem como em função do efetivo atraso a partir de 15 dias, estando a

carteira de empréstimos e outros créditos assim classificada em 31.12.2014:

Níveis % de Provisão VALOR
A 0,50% 57.061,01
B 1,00% 8.534,44
C 3,00% 15.836,89
D 10,00%
E 30,00% 114.167,32
F 50,00% 29.394,53
G 70,00% 47.068,82
H 17.510,86
100,00% 66.216,88

SUB-TOTAL

355.790,75

Além do que determina a referida resolução, foram constituídas provisões por arrasto sobre avais e
coobrigações, reavaliação das operações de acordo com o grau de risco atribuído.

168.162,75

TOTAL GERAL

523.953,50

Obs: A carteira provisionada inclui as carteiras de recursos próprios e repasses contabilizadas nas contas 1.6 e

as coobrigações contabilizadas nas contas 3.0.1

Variações entre os exercícios: -10,65%

Houve redução dos saldos de provisão em função da migração de operações de crédito para prejuízo.

h) Oscilação do Prejuízo

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação
49,39%
Saldo Anterior
373,98%
39.605,11 59.167,41
160,19%
Créditos Transferidos Para
241,42%
Prejuízo 43.008,08 203.847,91

Créditos Recuperados de

Prejuízo 23.445,78 61.003,78

Saldo Atual

59.167,41 202.011,54

Variações entre os exercícios: 241,42%

A variação refere-se ao aumento de operações vencidas a mais de 360 dias.

i)Devedores Diversos está assim composta:

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Rendas a Receber -89,26%

139.039,57 14.930,15

Adto e antecipações salariais - -100,00%

2.100,58

Devedores por compra de -

Valores e Bens 77.500,00

Títulos e Créditos a Receber 252,22%

2.689,89 9.474,43

Devedores Diversos Pais - -100,00%

15.763,42

TOTAL -36,15%

159.593,46 101.904,58

Variações entre os exercícios: -36,15%

Rendas a Receber refere-se a spread oriundo de operações de repasse BNDES contabilizados pelo regime de

competência, a variação entre os exercícios se deve a recebimento de valores contabilizados no exercício

anterior. Títulos a receber se refere a operações de PGPAF. Devedores por compra de valores e bens são

saldo de bens não de uso vendidos a prazo.

j) Outros Valores e Bens esta assim composta

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação
- -100,00%
Imóveis -78,63%
7.000,00
107.500,00 18.976,00 -100,00%
-60,90%
Veículos e Afins -

32.759,63 (25.976,00)

Maquinas e equipamentos -

Outras 20.200,00
(-) Desvalorização (66.426,29)

TOTAL - -100,00%

94.033,34

O saldo refe-se a bens não de uso recebidos para pagamento de operações de crédito de associados

inadimplentes. Observando o prazo de permanência dos bens na referida rubrica é constituído provisão para

desvalorização.

Variações entre os exercícios: -100,00%

k) Permanente:

É demonstrado ao custo de aquisição considerado os seguintes aspectos:

Investimentos - São contabilizados pelo valor de cotas integralizadas assim composto:

Entidade 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Cresol Central SC/RS 0,48%

591.862,46 594.697,20

Base Regional de Serviços 0,00%

20.718,83 20.718,83

COOPERTEC 3,60%

3.590,00 3.719,36

TOTAL DOS INVESTIMENTOS 0,48%

616.171,29 619.135,39

Variações entre os exercícios: 0,48%

Integralização de Capital Social junto a Cresol Central, atendendo o Estatuto Social, quanto associada.

l) Imobilizado - São contabilizados pelo custo de aquisição.

As depreciações são calculadas pelo método linear com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil

estimado.

BEM DEPRECIAÇÃO(%) | VIDA SALDO BENS - SALDO BENS -

UTIL(em anos) 31/12/2013 31/12/2014

- Bens imóveis sujeitos a 04% 25 --

depreciação

- Instalações móveis e 10% 10

equipamentos 30.127,13 79.551,71

- Sistema de Comunicação 20% 05

394,53 394,53

- Equipamentos de Process. de 20% 05

Dados 13.900,06 16.694,94

- Sistema de Segurança 20% 05

17.699,23 26.719,49

- Sistema de Transporte 20% 05

28.787,51 67.529,46

Variações entre os exercícios: 109,98%

A variação entre os exercícios se deve a reestruturação do PA de Descanso e da Sede da Cooperativa, além da

melhoria dos veículos para melhorar as condições de trabalho e melhor atender ao quadro social.

m) Passivo exigível a longo prazo:

Estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias
incorridas até a data do fechamento.

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Passivo exigível a longo prazo: -9,00%

4.426.910,47 4.028.365,14

Variações entre os exercícios: -9,00%

Operações de recursos repassados, direcionados conforme regra específica de cada linha de financiamento

do orgão repassador.

n) Obrigações por Empréstimos e Repasses - Repasses Interfinanceiros

São apropriados os juros das obrigações respeitando o regime de competência

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação
-100,00%
Obrigações com a Central -

498.210,55

Repasses BNDES -12,21%
100,00%
6.862.602,00 6.024.722,58 100,00%

Repasses Caixa Econômica - -9,92%

Federal 272.146,28

Repasses Itau -

333.828,17

TOTAL

7.360.812,55 6.630.697,03

Variações entre os exercícios: -9,92%

A redução das obrigações com a Central se deve a pagamento de empréstimo.

o)Outras Obrigações

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Cobrança e Arrecadação de 16,99%

Tributos 723,01 845,85

Sociais e Estatutárias 63,35%

5.444,57 8.893,45

Fiscais e Previdenciárias -5,66%

12.100,75 11.416,17

TOTAL 15,80%

18.268,33 21.155,47

Variações entre os exercícios: 15,80%

A variação na rubrica sociais e estatutárias refere-se a destinação estatutária das sobras do exercício.

p)Diversas

DESCRIÇÃO 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Obrigações por convênios - -100,00%

60.359,66

Credores Diversos 256,16%

23.517,79 83.761,57

Total -0,14%

83.877,45 83.761,57

Variações entre os exercícios: -0,14%

A variação refere-se a operações de seguros recebidas de associados de forma antecipada a serem pagas,

além de provisão efetuada para pagamento de férias dos funcionários.

NOTA 04 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) O Capital Social está assim representado:

DESCRIÇÃO 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Sócios 1931 2107 9,11%

Capital Social 13,86%

1.881.222,00 2.141.960,00

Variações entre os exercícios: 13,86%

Ocorreu ingresso de novos associados com integralização de capital e financiamento de cotas parte.

b)Reservas:

Descrição 31/12/2013 31/12/2014 Variação

Reserva Legal 44,71%

89.528,82 129.558,85

TOTAL 44,71%

89.528,82 129.558,85

Variações entre os exercícios: 44,71%

A variação na rubrica Reserva legal refere-se a destinação estatutária da Sobra do exercício atual, bem como

destinação de parte das sobras do exercício anterior conforme deliberação da AGO 2014.

c) Sobras ou perdas acumuladas Valor
O Resultado do Exercício de 2014 está assim demonstrado: (63.058,33)

Descrição

Sobras/Perdas do 1º Semestre

Sobras/Perdas do 2º Semestre 192.511,76
Resultado do Exercício 2014 129.453,43
Destinações: (34.784,14)
(-) FATES ato não Cooperativo cfe Lei 5.764/71, art 87 = 1,87% (2.420,78)
(-) FATES Destinação Estatutária = 5% (6.472,67)
(-) Reserva Legal = 20% (25.890,69)
Sobras/Perdas Líquidas de 2014 a Disposição da AGO
94.669,29

NOTA 05 - RECEITAS - DESPESAS 31/12/2013 31/12/2014 Variação
Descrição 64.615,63 88.675,17 37,23%
(95.104,19) (83.206,33)
- Receitas não Operacionais 56.729,65 48.832,01 -12,51%

- Despesas não Operacionais (195.804,54) (233.154,55) -13,92%

- Outras Receitas Operacionais 19,08%

- Outras Despesas Operacionais

Receitas não operacionais são provenientes de ganho de capital na venda de bens e reversão de desvalorização
de outros valores e bens. Despesas não operacionais são oriundas de perda de capital na venda de bens e
desvalorização de outros valores e bens. Outras receitas operacionais são referentes a reversão de provisão de
créditos de liquidação duvidosa e recuperação de créditos baixados como prejuízo. Outras despesas
operacionais são provenientes de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa e despesas com
convênio com a Cresol Central e Base regional de serviços, além de convênios mantidos para consultas de
Serasa/SPC e serviços do Banco Central.

NOTA 06 - RELATÓRIO DA OUVIDORIA

Os relatórios da Ouvidoria encontram-se a disposição dos associados na sede da Cooperativa no município de
Guaraciaba - SC

NOTA 07 - RISCO DE MERCADO

O Risco de Mercado pode ser entendido como risco de perdas em decorrência de oscilações em variáveis

econômicas e financeiras como taxa de juros taxas de cambio, preços de ações e de commodities. O Risco de

Mercado pode ainda ser definido como uma medida de incerteza relacionada aos retornos esperados em

decorrência de variações em fatores de Mercado. Objetivo é evidenciar na Cooperativa o nível de exposição ao

risco de mercado. A política de gerenciamento do risco de mercado tem como propósito medir, monitorar e

controlar a exposição de mercado de cada instituição abrangendo fontes relevantes inerentes aos riscos.

O risco de mercado mede casamento/descasamento entre ativos e passivos, além das condições que estão

expostas as captações, operações de crédito e aplicações financeiras. Para isso, considera comportamento das

taxas Pré-fixadas, taxas indexadas, prazos, custo do dinheiro e perspectivas de mercado, denominada teste de

estresse.

O Sistema Cresol Central SC/RS monitora os resultados dos riscos de mercado mensalmente. A CRESOL

GUARACIABA apresentou no mês de fechamento do exercício os seguintes riscos de Mercado:

Risco dos Ativos: 2,58%

Risco dos Passivos: -0,03%

Risco Global: 2,55%

OBSERVAÇÃO:

Para calcular o risco de Mercado sobre os Passivos foi considerado uma taxa média estimada de 0,90% ao
mês.
Para o risco dos Ativos, foi projetado uma taxa média de empréstimos de 2,30% ao mês e 0,90% ao mês sobre
aplicação no mercado financeiro.

A CRESOL GUARACIABA possui ainda em sua estrutura de risco de mercado um diretor responsável e os
dados acima citados encontram-se arquivados na sede da cresol e a disposição dos interessados.

NOTA 08 - RISCO OPERACIONAL

A política de gerenciamento de Risco Operacional do Sistema Cresol Central SC/RS está de acordo com a
Resolução 3380/2006 do Banco Central. A estrutura de risco operacional visa monitorar, revisar, manter e
aperfeiçoar as operações para garantir maior segurança aos associados.
Os riscos operacionais foram avaliados de forma agrupada em: Risco de Inadimplência, Risco de Garantias, Risco
de Concentração de Crédito, Risco de Concentração Operacional, Risco Sistêmico, Risco de Presteza e
Confiabilidade, Risco de Equipamentos, Risco de Erro Não Intencional, Risco de Fraude, Risco de Produtos e
Serviços, Risco de Regulamentação, Risco de Imagem, Risco Tributário e Risco de Contrato.
A CRESOL GUARACIABA apresentou 39 pontos, na avaliação de Riscos Operacionais, o que classifica a
probabilidade de ocorrência de Risco Operacional em Média
A CRESOL GUARACIABA possui ainda em sua estrutura de risco operacional um diretor responsável e os dados
acima citados encontram-se arquivados na sede da cresol e a disposição dos interessados.

NOTA 09 - RISCO DE CREDITO

O Gerenciamento do Risco de Crédito do Sistema Cresol Central SC/RS está de acordo com a Resolução
3721/2009 do CMN.
Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo
tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de
contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou
remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.
O gerenciamento de riscos de crédito estabelece padrões relativos a regra de decisão, limites, classificação de
riscos e provisionamento, e monitoramento da carteira de crédito. Os procedimentos para gerenciamento do
risco compreendem no mínimo:
• Análise mensal dos limites estabelecidos;
• As liberações de crédito são analisadas e deliberadas no sistema de tecnologia conforme regras de alçadas do
sistema.
• Análise mensal dos descasamentos de prazo;
• Cálculo de taxa média de juros praticadas e spreads;
• Análise mensal das provisões constituídas, comparativa com a inadimplência;
• Acompanhamento das cobranças das operações de recebimento duvidoso conforme política de cobrança do
sistema regulamentado no manual operacional de crédito.

NOTA 10: EFEITOS DA LEI N.11.638/2007

A lei nº 11.638/2007 que entrou em vigou a partir do exercício 2008, teve como objetivo principal atualizar a
Lei das sociedades por Ações para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no
Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade e permitir que novas normas e
procedimentos contábeis sejam expedidos pelo Conselho Monetário Nacional ( CMN) em consonância com os
padrões internacionais de contabilidade. Nestes contextos, as seguintes atualizações normativas expedidas
pelo CMN foram consideradas na elaboração das demonstrações: a) Demonstração do Fluxo de caixa, b) Divisão
do Ativo permanente em: Investimentos, Imobilizado, diferido e intangível, c) Mudanças relativas aos critérios
de avaliação do ativo e do passivo, d) revisão dos conceitos de constituição da Reserva de Capital Reserva de
Lucros e Sobras/Perdas Acumuladas.

NOTA 11: FLUXO DE CAIXA

Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de caixa: São aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente

conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança

de valor.

Fluxos de caixa: São as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

O fluxo de caixa proporciona base para avaliar a capacidade que a cooperativa possui de gerar caixa,

equivalentes de caixa e suas necessidades de liquidez. Através do Fluxo de caixa é possível avaliar as

mudanças nos ativos líquidos da cooperativa e sua estrutura financeira.

Caixa e equivalência de caixa Inicial Final Variação

Caixa 5,52%

15.423,45 16.275,22

Total 5,52%
Variações entre os exercícios: 5,52%
15.423,45 16.275,22

NOTA 12. ÍNDICES DE BASILÉIA(RWARPS - IMOBILIZAÇÃO E LIMITE DE EXPOSIÇÃO POR CLIENTE)

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem

manter permanentemente, valor de Patrimônio de referência (PR) apurado nos termos da resolução n° 3.444

(CMN) De 28 de fevereiro de 2007, compatível com os riscos da atividade, sendo apresentado abaixo o cálculo

dos limites.

Limites operacionais 2013 2014

RWA 12.712.071,02 12.550.732,75

Patrimônio de Referência 2.041.353,16 2.366.188,14

(PR)

PR para RWA 2.041.353,16 2.366.188,14

Patrimônio de Referência

exigido (PRE) 1.334.767,46 1.317.826,94

Margem Adicional Capital

Principal (2,5%) 317.801,78 313.768,32

Limite do PR (sobra ou

insuficiência) 706.585,70 734.592,88

Índice de Basiléia (mínimo 16,06% 18,85%

10,5%)

Imobilizado para cálculo do

limite 115.217,29 215.328,32

Índice de imobilização (limite 5,64% 9,10%

50%)

NOTA 12. PARTES RELACIONADAS
A posição financeira e o resultado da CRESOL GUARACIABA não foram afetados por transações e saldos com
partes relacionadas constantes no CPC 05 do Comitê de pronunciamentos contábeis.

Guaraciaba - SC, 31.12.2014 KATIANA CONTE
CONTADORA - CRC/SC 032537/O-5
JAIR SPINELLI CPF: 054.836.129-06
Presidente e Diretor Responsável Pela Área Contábil
CPF: 033.373.339-82

Relatório dos Auditores Independentes

A
Diretoria da
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA DE GUARACIABA -
CRESOL GUARACIABA
CNPJ: 05.400.634/0001-55
GUARACIABA - SC

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS

Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM
INTERAÇÃO SOLIDÁRIA DE GUARACIABA - CRESOL GUARACIABA, que compreendem
o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas Demonstrações do
Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o exercício findo
naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais Notas
Explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA
DE GUARACIABA - CRESOL GUARACIABA é responsável pela elaboração e adequada
apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações
contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e
internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de
evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação
dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se
causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles
internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA DE
GUARACIABA - CRESOL GUARACIABA para planejar os procedimentos de auditoria que
são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM
INTERAÇÃO SOLIDÁRIA DE GUARACIABA - CRESOL GUARACIABA. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade
das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.

Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA DE GUARACIABA -
CRESOL GUARACIABA em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e
os seus Fluxos de Caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil.

Guaraciaba/SC, 12 de fevereiro de 2015.

ANEND AUDITORES INDEPENDENTES SS
CRC/RJ - 003550/S-SC

Publicado em 18/02/2015


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