Apresentação
No projeto “Nas noites árabes” os alunos entraram em contato com diferentes
contos árabes e analisaram suas características, ampliando seu repertório de contos
conhecidos.
Foram apresentados à Sherazade – a lendária contadora de histórias – das Mil e Uma
Noites, coletânea que chegou ao mundo ocidental há aproximadamente 300 anos e passou a
ser considerada um legado cultural da humanidade.
Em paralelo, realizaram leituras a respeito dos lugares, povos árabes, cenários,
personagens, com vistas à ampliação do universo cultural e contextualização das narrativas.
Conhecer diferentes culturas é importante para quem está tratando de entender o
mundo em que vive. Desta forma, este trabalho permitiu aos alunos perceberem que
diferentes costumes e valores têm sua razão de ser em determinados contextos históricos e
sociais. Ampliaram assim, a visão sobre o mundo e aprenderam a respeitar tais valores.
Outro aspecto essencial foi que vivenciaram os comportamentos leitor e escritor,
fizeram atividades de leitura, interpretação e escrita de contos, desenvolvendo as estratégias
de revisão textual, com a aplicação dos conteúdos de gramática e ortografia.
Aos alunos, foi contada a história de Sherazade, esposa do sultão mais temido da
literatura, porque se casava e matava a esposa no dia seguinte. Quando chegou a vez de
Sherazade, ela, muito esperta, começou a lhe contar histórias, uma por noite, interrompendo a
narrativa no momento mais curioso. Assim, ele acabava por não matá-la, pois queria ouvir o
final da história no dia seguinte. Isso durou mil e uma noites...
O desafio dos alunos foi produzir mais um conto que poderia integrar esta coletânea,
considerando as características deste gênero narrativo.
Este livro de contos de autoria é o resultado desse trabalho. Embora os contos
tenham sido objeto de inúmeras revisões e aprendizagens, estão preservadas as
características próprias da escrita nesta fase, representando os avanços dos alunos até aqui.
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Introdução
Passadas mil e uma noites desde que Sherazade começou a contar suas histórias ao
sultão Shariar, ele, muito desanimado por achar que não escutaria mais os contos, perguntou
se ela ainda tinha histórias para lhe oferecer.
̶ Senhor, tenho sim mais algumas histórias para lhe entreter, apenas esqueci-me de
contá-las anteriormente. Vejo que estás convencido de não matar mais tuas mulheres. É
verdade?
̶ Sim, é verdade. Suas histórias me ensinaram lições de vida. Agora sei que estava
sendo egoísta quando matei tantas mulheres. Sinto-me culpado pelos meus atos. Quero
continuar ouvindo suas maravilhosas histórias, que tanto me encantaram.
̶ Tenho aqui algumas histórias contadas por pessoas muito especiais na minha vida,
que sei que me acompanharam em todas essas noites que passamos juntos. Vou contá-las
agora, então.
Com essas palavras, Sherazade iniciou sua primeira narrativa...
“Sherazade tem cabelos
longos, mais escuros, tem
anéis, usa maquiagem,
batom vermelho, bastante
perfume e brincos.”
Ilustração e descrição da personagem Sherazade
feita por Rebeca Boscolo Fernandes da Costa.
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Sumário 6
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A PRINCESA E SEUS TRÊS PRETENDENTES 11
Anna Beatriz Meneses de Paula 13
14
O SULTÃO E O BANDIDO 16
Arthur Henrique Kollar Marques Bovo 18
20
O SUMIÇO DO TAPETE MÁGICO 23
Bernardo Kruszczynski Rocha 26
28
ALMIR E ALDAIR, OS MAGOS DA AREIA 29
Eduardo Schmalz Dix Barberini 31
34
O LADRÃO E SUA BOA FILHA 36
Graziela Frugoli Calabria 38
40
KALED E LÂMPADA MÁGICA 4
Guanru Wang
A RIQUEZA DE ALI BABÁ
João Pedro Oliveira Aguiar
JASMINE E SEU AMIGO AL- HASHID
Lucas Godinho Pereira
O MISTÉRIO DO DESENHISTA
Lucas Herrera Mello
O ANEL MÁGICO E A PRINCESA
Lucca Curado Sabatini
O SAKZ E O ANEL
Luis Fernando Magagnin de Aguiar
O AMOR DE ALADDIN
Manuela Alvim Saab
A DECEPÇÃO DE JAMILE
Marcella Diogenes de Paula
O OASIS MÁGICO
Maya Florenzano Souza
O HOMEM DAS PALAVRAS MÁGICAS
Sofia Godeguez Vasconcelos
O SULTÃO GANANCIOSO
Pedro Ortiz Rodrigues Garcia
A LÂMPADA MÁGICA
Tales Uliana Marsola
O ATAQUE ÀS MULHERES DO VILAREJO 43
Vithor Severiano Servidoni
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A PRINCESA E SEUS TRÊS PRETENDENTES
Anna Beatriz Meneses de Paula
Na noite seguinte, Dinazarde disse à irmã Sherazade, quando esta foi para a
cama com o rei Shariar.
- Por Deus, maninha, se você não estiver dormindo, conte - nos uma de suas
belas histórias…
Um dia, em um reino muito distante, o sultão e sua filha estavam conversando
quando sua filha disse que queria se casar.
E o sultão disse:
- Tá, eu aceito, mas tem que ser com o príncipe mais gentil e bondoso de
Bagdá.
Com as condições que seu pai disse, a princesa teve a grande ideia de seu
pai fazer um concurso para três príncipes de reinos diferentes competirem pela sua
mão.
O sultão concordou e já foi planejando em como ia falar para os sultões dos
reinos vizinhos.
Uns dois meses depois, os três príncipes chegaram ao palácio e o sultão
falou para eles que ocorreram três provas, mas só um conseguiu realizar as três
provas mas só ganhou a mão da princesa quem conseguiu realizar as três provas de
forma honesta.
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No dia seguinte, começaram as provas, a primeira prova foi fazer um bolo do
gosto da princesa, mas infelizmente o príncipe do reino Farih não foi muito bem
nessa prova, mas o mais importante foi que ele fez a prova com honestidade.
Seis dias depois, o sultão anunciou a segunda prova, que era produzir
sozinhos a melhor dança, mas enquanto os dois pretendentes estavam produzindo
suas danças o sultão descobriu que o príncipe do reino Alghadab estava
trapaceando, porque ele pediu para seu avô fazer uma coreografia belíssima e
encantadora, mas quando o sultão descobriu o príncipe foi desclassificado e preso.
Só restou o príncipe do reino Alhabu para a terceira, última e mais difícil
prova, que era encontrar o objeto mais precioso que o sultão já tinha visto na vida e
para isso o príncipe tinha seis meses.
Depois de alguns dias, voltando para seu palácio em uma floresta com muitas
árvores e folhas espalhadas pelo chão, o príncipe encontrou um anel com um
diamante verde, mas ele tinha certeza que esse anel não era um anel comum
porque brilhava de uma forma muito diferente e por isso o príncipe resolveu levar o
anel com ele, pois o anel poderia ser raro.
Duas semanas depois, finalmente o príncipe chegou em seu palácio, logo
depois do almoço o príncipe correu atrás do seu tio ( que era especialista em
diamantes ) para falar sobre o diamante que havia no anel que tinha encontrado na
floresta voltando para cá. E o tio do príncipe disse que daria a resposta sobre o
diamante três dias depois.
Três dias depois, o tio o princípio disse ao príncipe:
- Eu nunca na minha vida vi um diamante como esse, meu sobrinho e olha
que eu já tenho muitos anos de vida.
Então, uns minutos depois, o príncipe viu que o anel estava um pouco sujo e
resolveu limpá - lo, mas já que não tinha água e nem sabão por perto, por isso ele
decidiu esfregar o anel e depois passar água e sabão.
Quando o príncipe esfregou o anel, saiu um gênio dele. No começo o príncipe
ficou assustado mas logo se lembrou de que ele tinha que ganhar a mão da princesa
e depois se lembrou que a prova para ganhar a mão da princesa era encontrar o
objeto mais precioso que o sultão já tinha visto, e para ele aquele anel era muito
precioso pois tinha um gênio dentro, ele resolveu na data marcada entregar para o
sultão o anel que tinha encontrado na floresta.
Alguns meses depois, o príncipe foi até o palácio do sultão e lhe entregou o
anel com o gênio que tinha encontrado, o sultão recebeu o anel e depois de ouvir o
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que o príncipe disse sobre o que tinha no anel ( o gênio ) o sultão ficou
impressionado e lhe concedeu a mão de sua filha.
Os dois viveram felizes para todo o sempre.
Interrompendo, a aurora alcançou Sherazade, que se calou e interrompeu a
história.
Disse sua irmã:
- Como é bela sua historinha, maninha.
Ela respondeu:
- Isso não é nada perto do que vou lhes contar na noite seguinte...
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O SULTÃO E O BANDIDO
Arthur Henrique Kollar Marques Bovo
Numa noite, a irmã de Sherazade
pediu para ela c ontar uma história :
- Irmã se você estiver acordada, me
conte uma de suas histórias.
- Está bem, eu lhe contarei a história
“Sultão e o bandido”
Em uma época distante, havia um
sultão belo, egoísta e bisbilhoteiro. Um dia,
quando estava indo para a suas férias, no
meio do caminho encontrou um homem
estranho, decidiu se esconder num cacto
que tinha ali por perto. Ele descobriu, por
causa da bolsa cheia até a boca de moedas
de ouro, que o homem era um bandido.
O bandido empurrou a pedra com força, que abriu uma passagem secreta, o
sultão estava abismado com aquilo. Horas depois, o ladrão saiu da caverna. O
sultão por sua fama de ser bisbilhoteiro, foi ver o que tinha lá dentro, quando entrou
não podia acreditar no que estava vendo.
A aurora chegou e Sherazade que interrompeu a história.
No outro dia, a irmã de Sherazade perguntou:
- Irmã, se estiver acordada me conte uma de suas belíssimas histórias.
Sheherazade respondeu:
- Está bem.
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O sultão viu lá dentro muitas jóias, e uma foto do ladrão dizendo “melhor
feiticeiro de sua época”. O sultão ficou com tanto medo de ser descoberto, que saiu
desesperadamente.
Um ano depois, o Sultão decidiu voltar à caverna. Quando ele entrou viu a
sombra do mago e decidiu se esconder atrás de um pote. Quando o homem foi sair
da caverna para fazer negócios, decidiu levar o pote de ouro, na hora que ele pegou
o pote viu o sultão na hora o ele pulou de susto.
O bandido ficou surpreso, ele disse que não o mataria, mas pagaria 10 mil
barras de ouro por ter matado sem querer seu filho no passado, acertando uma
lasca de vidro que jogou pela enorme janela e por ter invadido seu esconderijo. E
assim foi feito, o sultão levou 10 mil barras de ouro do palácio, até a caverna.
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O SUMIÇO DO TAPETE MÁGICO
Bernardo Kruszczynski Rocha
Certa noite, Sherazade, a contadora de histórias, para se livrar da morte,
contou mais um conto para o Sultão.
Existiu um rei que morava em um castelo, em um lugar muito distante. Este
rei, era muito bravo, ele tinha um tapete mágico que voava ao ouvir a palavra
mágica “abracadabra”. O tapete ficava guardado em um baú nos aposentos do rei.
Um dia, um servo que
estava limpando os aposentos do
rei, percebeu que o tapete tinha
sumido e pensou que alguém tinha
roubado.
O servo avisou o rei e ele
ordenou que os cavaleiros fossem
em busca do ladrão para aplicar
uma punição. Cada cavaleiro foi
para um lado.
Um dos cavaleiros foi para
uma aldeia bem distante e lá ouviu
falar que um tapete voador tinha
sobrevoado pelo local e resolveu
investigar, perguntando para
pessoas e ouvindo histórias.
Em dada manhã, o
cavaleiro chegou na casa de uma
aldeã que estava bem nervosa e
parecia esconder algo.
Entrando na casa dessa aldeã, que era muito pobre, viu um menino de uns
quatro anos, muito magro deitado em uma cama.
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O cavaleiro ficou com muita pena, perguntou para a aldeã o que o menino
tinha. A aldeã, que se chama Morgiana, respondeu que seu filho tinha uma doença
muito grave que ouviu falar de um médico em uma cidade muito distante que tinha
uma erva que podia curá-lo.
A aldeã começou a chorar. Explicou que pegou o tapete mágico emprestado
para chegar mais rápido no local onde o médico estava para pegar a erva que podia
salvar seu filho, mas que depois ia devolver o tapete para o rei, contou também que
seu filho já tinha começado a tomar a erva e já apresentava melhoraras.
A aldeã sentiu muito medo, o cavaleiro ficou calado por um longo tempo e se
foi, levando o tapete que tinha sido devolvido pela aldeã.
No dia seguinte, o cavaleiro voltou para a casa da aldeã e disse que pensou
muito, decidiu que não ia contar para o rei onde achou o tapete. Falou que esse ia
ser o segredo deles. A aldeã ficou feliz e foi cuidar de seu filho.
- Meu Senhor, como é admirável e espantosa essa história de amor da mãe
pelo seu filho.
Disse a irmã de Sherazade, que respondeu :
- Amanhã contarei uma história mais emocionante …
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ALMIR E ALDAIR, OS MAGOS DA AREIA
Eduardo Schmalz Dix Barberini
Nessa noite, Sherazade iria contar para o sultão a história do Almir e Aldair,
os magos da areia.
Era uma vez, Almir e Aldair que eram irmãos magos, eles tinham poderes
mágicos dos antigos deuses árabes.
Mas existia um gênio que chamava Omar. Ele era inimigo de Almir e Aldair,
pois Omar queria roubar os seus poderes mágicos.
Um dia, Omar encontrou Almir e Aldair e nisso eles começaram a batalhar,
mas Omar golpeou Almir e ele morreu.
Aldair usou quase toda a sua força para ressuscitá-lo e quando o ressuscitou,
Omar já tinha fugido.
Quando Almir acordou, seu poder estava mais forte do que antes, ele usou
sua areia para procurar Omar. Depois de três dias, sua areia encontrou Omar, ele foi
avisar seu irmão Aldair.
Eles fizeram um ataque tão forte que o Omar só de encostar teria morrido,
mas Omar também tinha se preparado melhor, pois escutou Almir e Aldair
conversando sobre fundir seus poderes.
E quando eles menos esperavam, Omar lançou para longe sua areia. Eles
não conseguiam mais usar seus poderes, mas do nada um tsunami de areia
começou a vir de longe. Com tanta areia que o tsunami tinha deixado, eles fizeram
um ataque dos deuses antigos tão forte que matou Omar em segundos. .
Depois de tudo isso, as pessoas tratam eles como se fossem os novos
deuses.
O sultão ficou curioso pensando qual seria próxima história.
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O LADRÃO E SUA BOA FILHA
Graziela Frugoli Calabria
Essa noite Sherazade contará mais uma de suas belas histórias:
Era uma vez, um homem que se chamava Shandan, ele era muito pobre, sua
mulher tinha morrido, ele tinha uma filha muito boa. Ele vendia, cuidava e fazia
passeios com seus camelos, mas isso não dava muito lucro. Então, por conta disso,
ele começou a roubar algumas coisas dos seus poucos clientes sem sua filha saber,
mas isso não durou muito tempo.
Sempre dizem que mentira tem perna curta e é verdade, pois não durou muito
tempo Shanda, sua filha, já tinha descoberto. Ela resolveu não falar nada, pois sabia
que seu pai fazia isso com uma boa intenção por conta de sua mulher ter morrido.
Sua bondosa filha,
para tentar resolver o
problema do pai, começou
a fazer potes feitos de
areia formando desenhos
coloridos para vender para
até porque ela sabia que
isso não ia acabar, pois no
deserto tem muita areia.
Depois de alguns dias, viu
que não estava dando
muito certo e disse:
- Preciso fazer outra coisa até amanhã, porque isso não está dando muito
certo.
Foi quando ela teve uma ideia e disse:
- Já sei, vou fazer um plano para ver se o meu pai para de roubar, aposto que
a mamãe vai ficar muito orgulhosa, mas, como já é de noite, vou fazer amanhã de
manhã.
Já estava de manhã, lá foi ela fazer um esboço do seu plano. Logo viu que
não iria conseguir sozinha, então foi até o quarto do pai ver se achava alguma coisa
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para seu plano, foi quando ela viu uma lâmpada. Pegou e levou para seu quarto
para ver se ela era de verdade. E era, de lá saiu o gênio.
Então ela fez seu primeiro desejo:
- Meu querido gênio, eu gostaria que você me desse um tapete voador, você
pode fazer isso?
- Sim, eu posso, mas para que você quer um tapete voador? - disse o gênio.
- Para os meus amigos chegarem aqui mais rápido.
- Então aqui está.
- Obrigada, mas agora você pode me ajudar a fazer os convites para os meus
amigos?
- Mas é claro, vamos lá.
Então, horas depois, eles terminaram de fazer os convites e Shanda teve uma
ideia:
- Que tal nos colocarmos os convites enrolados no tapete e mandar o tapete
até as casas dos meus amigos?
- Eu acho uma ótima ideia.
- Então vamos.
Então mandaram o tapete para a casa dos amigos e no outro dia de manhã,
eles estavam lá na casa de Shanda.
Dormiram lá por uma noite e montaram todas as peças, quando estavam
prontas para serem usadas começaram a montar a armadilha.
Depois de todas as peças montadas, as crianças montaram a armadilha e
testaram. Deu certo depois de muitas tentativas.
Como já estava tarde Sherazade parou de contar a história.
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KALED E LÂMPADA MÁGICA
Guanru Wang
Na noite seguinte, Dinazarde disse a irmã Sherazade quando foi para cama
com o rei Shariar: “Por Deus, maninha, se você não estiver dormindo, conte-nos
uma de suas belas histórias, para que atravessamos o serão desta noite”. Ela disse:
“Sim”.
Era uma vez, um pobre chamado Kaled, quando ele estava andando pela vila,
surgiu um governante pedindo para ele fazer ajudá-lo, que ia ofertá-lo uma boa
quantia de dinheiro. Kaled
achou uma troca boa e aceitou a
oferta, combinou com
governante que no dia seguinte
iriam partir, para ajudar ele a
achar o que ele queria.
No dia seguinte, eles partiram
para procurar o caverna que o
governante falava e no final das
três luas chegaram na caverna.
O governante falou algumas
palavras mágicas e o porta abriu
automaticamente.
O Kaled entrou e a porta
automaticamente fechou. Depois
de um tempo, o Kaled viu uma
lâmpada brilhante no topo da
caverna e pegou, mas quando ele estava saindo da caverna ele pensou: “Por que
ele iria querer uma lâmpada sendo que ele tem várias iguais?” Começou achar que
tinha algo especial, então saiu da caverna, viu o governante dormindo ao lado da
porta. Pegou um camelo do governante e foi para cidade onde mãe e o pai dele
moravam.
No final das duas luas, quando estava no caminho, indo para cidade do pai e
da mãe dele, encontrou uma vila pequena e descansou.
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No dia seguinte, ele partiu de novo, quando passou de uma ponte feita de
pedras, ele encontrou um velho sentado perto do lago. Kaled perguntou porque ele
estava sentado lado do lago, quando o velho olhou para Kaled, viu a lâmpada
mágica e perguntou para Kaled se sabia usar a lâmpada. Kaled falou que não sabia
e o velho falou para ele: “Você só precisa esfregar a Lâmpada mágica e vai aparecer
um gênio que vai realizar três desejos.” O Kaled agradeceu com três pedaços de
ouro e partiu.
Depois de um tempo, ele chegou na cidade natal dele e fez o que o velho
falou. Apareceu um gênio e perguntou o que ele queria, o Kaled falou: “ Eu quero um
a palácio gigante para minha família.” Num instante apareceu um palácio enorme e
novo. Quando ele entrou, o governante mal viu ele entrando e pediu para soldados
dele atraírem os soldados do Kaled e ele conseguiu. Invadiu o palácio e tirou uma
espada gigante. Pegou Kaled e levantou espada.
Interrompendo, aurora alcançou Sherazade, que se calou e interrompeu a
história. Disse-lhe sua irmã Dinazade:” Como é bela sua história, maninha”. Ela
respondeu: “Isso não é nada perto de história que vou lhes contar na noite seguinte,
que é mais bela, mais espantosa, mais agradável, mais emocionante, mais saborosa
e mais atraente do que de hoje- isso se o rei me preservar e não me matar”.
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A RIQUEZA DE ALI BABÁ
João Pedro Oliveira Aguiar
Dinazarde pediu que sua irmã contasse mais uma de suas belas histórias.
Um dia havia um homem na Arábia Saudita que chamava-se Ali Babá. Era
um grande mercador, também era perseguido. Ele vendia frutos raros como
damasco, figos e o mais raro que ele tinha era o mamão papaia que custava muito
caro.
Ali Babá vivia em um palácio que se chamava Asgabat que ficava no
Turcomenistão. Um dia, uma moça chamada Sherazade o procurou dizendo se
queria ir a uma cerimônia de mercadores ricos e ele aceitou ir.
Então ele chamou os seus homens para esconder em uma caverna em
Marrocos. E os seus homens foram, enquanto isso o Ali Babá foi se arrumando para
ir. Foi de carruagem para aparentar ser muito rico, queria se aparecer bem na frente
de todos. Quando chegou a casa, encontrou-se com Sherazade e os mercadores
ricos que conversaram. Um dos homens de Ali Babá ligou dizendo que roubaram a
riqueza dele e estavam ainda da caverna.
Então Ali Babá foi correndo para caverna, os mercadores e Sherazade foram
juntos, lá encontraram os ladrões. Ali Babá pegou sua
espada e também tinha uma lâmpada que tinha um
gênio e esfregou. O gênio também pegou a espada,
os mercadores e Sherazade conseguiram vencer e Ali
Babá ficou bem feliz e todos comemoraram.
Durante o caminho eles conversaram sobre a
lenda antiga de Kalashaketozpy. Um jovem rico que
seu nome era Mohammed e um dia achou uma
profecia que dizia “Aquele sábio levará a sagrada berinjela que irá realizar todo que
você quiser”, ele foi até uma caverna, achou um mapa que levaria até um poço, que
acharia a berinjela sagrada, então ele pegou e enterrou e nunca mais foi encontrada.
Quando chegaram no palácio, Ali Babá pediu aos seus homens que
encontrassem, antes que a festa acabasse, se eles não encontrassem iriam morrer.
Então, os servos encontraram o tesouro que estava jogado no mar e levaram
para Ali Babá. Ele ficou feliz e mostrou a todos. A luz acabou e quando voltou a
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berinjela não estava mais lá. Ali babá ficou chorando, uns dos ladrões deixou cair
um mapa para onde deixar a berinjela que era em Israel.
Ali Babá, com os comerciantes e seus servos, correram e entraram. Estava o
chefão e lutaram para conseguir, então Ali babá pegou a berinjela e foi correndo e
pegaram a carruagem e fugiram. Continuaram a festa até acabar e todos ficaram
agradecidos, especialmente Sherazade e foram embora, Ali Babá ficou feliz.
Rompeu a aurora e Sherazade precisou interromper a história para continuar
no dia seguinte, se Shariar permitisse.
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JASMINE E SEU AMIGO AL- HASHID
Lucas Godinho Pereira
- Vamos, sultão, eu vou começar a contar sua história. Disse Sherazade.
- Já estou indo. Disse o sultão Shariar.
- A história começa assim. Disse Sherazade.
Em um palácio perto de um oásis havia uma pequena vila. Neste lugar
morava um sultão que adorava as histórias de sua criada Jasmine.
Um dia, ele fez um acordo com ela que só podia contar histórias para ele e ela
aceitou. Um tempo depois, o sultão pediu a sua criada que fosse comprar comida.
Perto do mercado ela encontrou um bonito e pobre homem que estava pedindo
dinheiro ou comida.
- Alguém,por favor, pode me dar dinheiro ou comida? -disse o belo homem.
- Eu não posso te dar dinheiro nem comida, mas eu posso te contar uma das
minhas belas histórias. Disse Jasmine.
- Sim, me conte suas histórias. - disse o homem.
- Eu posso te contar, mas em segredo, pois eu havia prometido ao sultão que
só iria contar histórias para ele- disse Jasmine.
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- É claro que eu guardo segredo. E a propósito, o meu nome é Al-Rashid.
- E meu nome é Jasmine.
Assim foi, todo o dia que o sultão pedia para ela ir comprar comida ela ia
comprava comida e contava uma história para o Al-Hashid.
Um dia, o sultão percebeu que Jasmine estava demorando para voltar. Então
uma vez ele falou para Jasmine ir comprar comida, mas secretamente ele e o
grão-vizir foram juntos.
Quando o sultão viu que ela só foi comprar o que ele havia pedido decidiu
voltar, mas o grão-vizir viu ela conversando com o homem e decidiram se aproximar.
Quando eles viram que Jasmine estava contando histórias para outra pessoa,
decidiram voltar para seu palácio. Mas o sultão não conseguiu matar a pessoa que
contava para ele belas histórias, decidiu, então, prendê-la no calabouço para
sempre.
Na hora em que Jasmine voltou do mercado, o sultão chamou ela para contar
uma história. No entanto, ele havia marcado em um lugar diferente, quando Jasmine
percebeu que estava no calabouço a porta já tinha sido trancada sofrendo uma
traição.
O Al-Hashid percebendo que Jasmine não havia contado suas histórias ele
começou a chorar. Apareceu uma velha senhora, que percebendo o sofrimento dele,
decidiu dar um objeto mágico e falou:
- Ó belo rapaz, eu te dou este pano mágico que faz com que você possa ver
todo o reino e curar as pessoas doentes.
Ele ficou surpreso na hora, mas falou:
- É verdade?
- Sim. Ah e esqueci de falar, você pode escolher um poder para o pano -disse
a velha.
Ele olhou o pano e viu Jasmine presa no calabouço e bastante doente.
No dia seguinte, ele foi para o castelo e perguntou:
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- Onde está Jasmine?
Ouvindo essa frase o sultão decidiu trancar o Al-Hashid junto. E era verdade,
ele viu Jasmine doente e quase morrendo ele decidiu passar a doença dela para ele.
Um dia depois da prisão de Al-Hashid, o sultão soube que a sua criada estava
curado pelo homem e decidiu pegar sua arma que petrifica para petrificar o
Al-Hashid.
Quando o sultão atirou...
Aurora alcançou, Sherazade parou de contar, pois o dia já estava nascendo.
- Então, sultão, se você gostou dessa história espera o que vai acontecer no
dia seguinte - disse Sherazade.
No dia seguinte, Sherazade voltou a contar a história.
Quando o sultão atirou…Jasmine entrou na frente e ela foi petrificada, mas o
Al- Hashid lembrou que ele podia escolher um poder para o pano então ele escolheu
trazer a pessoa para vida se a outra pessoa morresse, mas quando ele a trouxe de
volta a vida ele viu que não estava morto.
No dia seguinte, eles foram soltos e convidados a morar no seu palácio.
Quando o sultão viu que suas histórias traziam paz, ele decidiu que ela podia
contar suas histórias para todo mundo.
-Se você gostou dessa história, sultão Shariar, vai adorar a que eu vou lhe
contar no próximo dia-disse Sherazade.
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O MISTÉRIO DO DESENHISTA Lucas Herrera Mello
Por deus, maninha, se você não
estiver dormindo conte-nos uma de suas
belas histórias, para que atravessem o
serão desta noite.
- Que seja uma outra história
curiosa. - disse o sultão.
- O rei venturoso - disse
Sherazade - Em um dia muito quente o
sultão disse:
- Quem fizer o desenho mais
belo, de seu grandioso sultão, irá ganhar
10 000 moedas de ouro.
Um misterioso peregrino que
passava por ali, ouviu o sultão, ele já
tinha visto, pois esse mesmo sultão fez
tratado com o seu sultão.
Todos na aldeia o acharam muito estranho aquele homem, com todo sua
vestimenta preta, uma orelha maior que o outra e um nariz muito menor que o
normal.
O peregrino tentava se comunicar gritando:
- O meu nome é Hassib e alguém quer falar comigo?
Mas todos o ignoravam, o sultão viu isso e foi até ele disfarçado e disse:
- Olá, Hassib. O meu nome é Harun Al Rashid, por que você quer conversar
com qualquer pessoa?
Hassib muito envergonhado, pois nunca alguém se aproximou dele disse:
- Quando eu tinha sete anos, meu pai e minha mãe morreram e ninguém da
minha vila queria ficar perto de mim, pois eu sou estranho e não sei ler e escrever,
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apenas sei falar e desenhar, mas mesmo assim eles continuam me caçando, pois
acham que sou uma praga em minha aldeia.
O sultão voltou e anunciou que era para começarem a fazer os desenhos.
Hassib era muito habilidoso e fez um desenho perfeito do sultão.
O sultão Sinbad disse que era hora de trazer os desenhos. Depois de algum
tempo analisando-os, anunciou que o ganhador era o peregrino Hassib.
Os aldeões vendo aquilo, ficaram revoltados com a situação, como pode um
peregrino ganhar o prêmio de 10 000 moedas de ouro?
Então eles se reuniram e fizeram um plano contra o peregrino. Esperaram
anoitecer, colocaram seu plano em prática …
E a aurora alcançou Sherazade e ela parou de falar.
Por deus, maninha! Se você não estiver dormindo, conte-nos uma de suas
belas histórias para que atravessemos o serão desta noite.
- Que seja a continuação do misterioso desenhista -disse o sultão.
- Ó rei venturoso – disse Sherazade - O Hassib foi convidado por três
aldeões do reino, para irem comemorar sua vitória. No concurso no mesmo local, um
cidadão iria acompanhá-lo.
O sultão foi disfarçado ver o que acontecia, andou e não encontrou
ninguém. Cansado foi para seu palácio dormir, um guarda seguiu o sultão e se
perdeu.
Hassib foi ao ponto de encontro desejado, foi levado ao local da festa pelo
cidadão, quando chegou não eram três aldeões e sim todos, muito envergonhado, o
peregrino tentava se esconder. Ali o ar estava seco, ele foi sentar para beber água,
quando foi preso. Um pegou a faca da carne, então foi matá-lo e o guarda perdido o
defendeu e gritou:
- O peregrino está em perigo.
Os guardas, mexeram no sultão, ele acordou e o guarda disse:
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- Senhor, fomos informados que o peregrino está em perigo. Quer mandar
uma tropa - disse o guarda.
O sultão respondeu:
- Sim, mandem cem de nossos soldados para prender eles.
Vinte tropas encontraram o local, ajudaram e foram prender dez dos 50
aldeões.
Um tempo depois de batalharem, não prenderam mais nenhum então
gritaram:
- Bar Suca! - para revelar sua localização.
A tropa inteira chegou. Prenderam todos e o sultão condenou quem quis
matar o peregrino, só por ganhar como estrangeiro por dois anos.
- Ó, rei venturoso. As histórias acabam aqui e essas foram as minhas
histórias, mas amanhã tenho uma ainda melhor.
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O ANEL MÁGICO E A PRINCESA
Lucca Curado Sabatini
Ó, rei venturoso, eu tive uma notícia, em uma aldeia próxima da Pérsia, um
sultão poderoso, com muitas terras, tinha um único filho que morava em um palácio.
Ele queria se casar, mas com um amor verdadeiro. Então seu pai chamou muitas
mulheres para fazer a vontade de seu filho.
No dia seguinte, o sultão foi chamar seu filho e disse:
- Filho, tem muitas mulheres esperando você lá fora.
Zanya, muito tímido, perguntou
ao seu pai:
- Pai o que devo fazer?
- Você deve se arrumar, ser
firme, sentir confiança e ir
escolher ao encontro da que
você mais gostar - disse seu pai.
Um tempo depois, Zanya
escolheu a Aisha, uma moça
bonita, com olhos marcantes roupas coloridas e jóias.
Zanya fez o pedido de casamento, mas antes ele perguntou:
- Eu me caso com você se for um amor verdadeiro.
- Eu aceito, mas quero o anel mágico que está com sua família - disse Aisha.
Zanya ficou desconfiado, mas aceitou. Zanya pediu a orientação de Alá e
conversou com seu pai, o sultão e seu filho conversaram até o dia amanhecer.
No fim de três luas, a festa de casamento ficou pronta no jardim do palácio.
Tinha muita comida como tâmaras, damascos, frutas secas, músicas árabes para
animar a festa. E o filho do sultão preparou uma surpresa para Aisha, escondido por
trás de um pano. Um tempo depois, os amigos, familiares de Aisha e de Zanya
chegaram, eles dançaram, comeram e a noiva esperou até o cair da noite para
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ganhar o anel mágico. Quando o noivo foi presentear, Aisha ficou espantada e
falou:
- Cadê meu anel mágico?
Todos ficaram surpresos querendo saber quem roubou o anel mágico. Na
noite seguinte, todos do palácio foram procurar pistas do roubo do anel mágico.
Procuraram na aldeia, no jardim do palácio.
O sultão avistou um homem com turbante atrás do arbusto, foi correndo até
ele e falou:
- Você, por favor, saia do arbusto agora!
- Sou eu! - disse o mercador.
- Você está com o anel mágico? - perguntou o sultão.
- Não! - respondeu o mercador.
Horas depois, eles foram procurar o anel mágico na aldeia. Procuraram em
casa, lojas.
- Ó, rei venturoso, achei o anel mágico - disse o mercador.
Todos eles foram correndo ver se era verdade, quando chegaram o Zanya
falou:
- Esse anel não é mágico, só é parecido.
Aisha fica andando para um lado para o outro, irritada.
- Aisha você pode vir aqui? – perguntou Zanya.
Aisha respondeu:
Posso, mas o que você quer falar?
- Quero falar algo muito importante - disse Zanya.
- Ninguém roubou o anel mágico, eu peguei porque percebi que isso não é um
amor verdadeiro, e falei que só iria me casar se fosse um amor verdadeiro!
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O SAKZ E O ANEL
Luis Fernando Magagnin de Aguiar
Conte-nos uma de suas belas histórias, maninha- disse Dinazade.
Era uma vez, um homem chamado Sakz. Certo dia, seu amigo convidou para
uma festa, no castelo de Oasis, Sakz pegou seu tapete mágico e foi a festa.
Quando chegou, viu algo estranho, um homem fazendo magia em um ser
humano, fazendo ele sofrer, Sakz dá um tapa na cara dele e disse:
- Quem é você para fazer essa pessoa sofrer?
Ele simplesmente disse:
- Sou mago da corte e faço o que eu quiser para alegrar meu rei.
“Mas mago da corte? Isso não existe”, Sakz
pensou, vou seguir-lo e assim feito. Quando chegou
lá ficou indignado, viu que era um mago que queria
matar o rei, ele saiu correndo e sem entender nada
saiu da festa e foi dormir em sua casa.
Na manhã, seguinte foi ao palácio conversar com o
rei, quando contou a história o rei riu demais. Logo
em seguida, uma tropa chegou em frente ao castelo.
A tropa disse que iria falar com o rei. Assim foi feito.
Ao chegarem, prenderam o rei. O mago estava lá e
propôs ao rei pegar o anel azul, com um gênio que o
deixaria imortal. O anel verde que levava a morte, o
rei inconsciente pegou o verde assim aconteceu, ao
ver aquilo Sakz desacordou.
Ao acordar, Sakz passou a ser desaparecido. Foi em um portal que levava
ao lugar dos mortos. Achou o rei chorando, na hora ele pegou o anel azul e o verde
e os juntou. Ocorreu uma explosão e na hora que abriu os olhos .
A aurora interrompeu e Sherazade parou de contar a história.
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O AMOR DE ALADDIN
Manuela Alvim Saab
Passadas mil e uma noites, desde que Sherazade começou a contar suas
histórias ao sultão Shariar, ele, muito
desanimado por achar que não escutava
mais os contos, perguntou se ela ainda
tinha histórias para lhe oferecer.
- Senhor tem aqui algumas
histórias de pessoas muito especiais,
vou contá-las agora, então...
Contam que há muito tempo, duas
princesas nasceram no Palácio Das
Oliveiras, seu pai se chamava Sadi.
Conforme os anos foram se
passando, as meninas cresceram e
ficaram mais bonitas do que antes. No
aniversário de 15 anos das gêmeas, seu
pai o rei Sadi foi viajar, e perguntou à suas filhas o que elas queriam de presente.
Maimara como sempre vaidosa e exibida pediu jóias caras e preciosas, mas
já a Sara queria um amiguinho de estimação e pediu um macaquinho mágico que
deu o nome de Eroon, seu pai voltou e realizou o desejo de cada uma.
Dois dias depois, Sara estava andando pelo deserto junto com seu novo
amigo Eroon e acabou esbarrando em Aladdin quando se abaixou para pegar um
pouco de água na fonte, foi amor à primeira vista.
Alguns dias depois, Sara se encontrou com Aladdin no mesmo lugar e
convidou ele para jantar em sua casa.
Quando Aladdin e Sara chegaram ao palácio, Maimara mal conheceu Aladdin
e já ficou com muitos ciúmes de sua irmã, sentaram-se A e na mesa e ficou o resto
da noite conversando.
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Com o passar dos dias, o ciúmes de Maimara só ia crescendo, e resolveu dar
um jeito de ganhar o coração de Aladdin.
Seu plano era enganar sua irmã para prender ela no calabouço e falar para
todos que Sara tinha sofrido um acidente e morrido, e assim ela fez.
O reino todo ficou muito triste quando Maimara contou que ela e sua irmã
estavam andando no deserto do Saara e veio uma grande avalanche de areia,
Maimara conseguiu fugir, mas disse que infelizmente sua irmã ficou coberta de areia
e nunca mais ninguém a viu.
Para surpresa de Maimara, Eroon, macaquinho de Sara usou seus poderes
mágicos, quando olhava para uma banana ele via onde sua dona estava e com isso
ele levou Aladdin até lá.
A verdade apareceu, Maimara foi para seu quarto e se disfarçou de outra
pessoa, pegou uma corda, prendeu na janela e fugiu do castelo.
O rei ficou sem entender o que estava acontecendo, mas não quis ir atrás de
Maimara, a deixou seguir seu destino.
Aladdin pediu Sara em namoro, depois de alguns anos pediu sua mão em
casamento e por fim tiveram duas filhas gêmeas que se chamaram Clara e Lara, as
meninas mais belas do Palácio das Oliveiras.
E com isso Sherazade interrompe por um momento e diz:
- E essa foi mais uma das belas histórias de Sherazade e na próxima noite
vou lhe contar mais uma história.
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A DECEPÇÃO DE JAMILE
Marcella Diogenes de Paula
Querido Sultão, hoje vou lhe contar uma nova história, disse Sherazade.
Um belo dia, existia um homem e seu nome era Mustafá, ele era um homem
muito pobre que morava nas ruas de Damasco, além disso ele era um vendedor
ambulante, vendia especiarias como: anis, cravo-da-índia, noz-moscada, alho e
cebola. Mustafá tinha um macaco muito fofinho, engraçado e esperto que se
chamava Ali.
Agora vamos para outra parte da história, não existia só Mustafá nesta
história, existia também uma princesa muito linda que se chamava Jamile. Ela
sempre usava um lenço que cobria a cabeça, seus vestidos eram bem coloridos e
tinham bastante dourado. Tinha um tigre muito bonito chamado Kalil. Era seu
animal de estimação, ele só obedecia às ordens da princesa. E seu pai, o sultão de
todo o reino, ele era idoso que usava sempre roupas azul escuro com detalhes em
dourado.
Um dia, chegou o Jamal falando para o sultão que era um príncipe muito rico
e que queria se casar com a princesa Jamile, porque estava totalmente apaixonado
por ela. Então o sultão chamou a Jamile para ver se ela gostava de Jamal para se
casar com ele. Então a princesa disse assim ao seu pai:
-Sim, eu gostaria de me casar com ele.
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Depois que a princesa deu esta resposta para seu pai, começaram a preparar
o casamento. Porém tinha um problema, Mustafá era apaixonado pela a princesa
Jamile e fez de tudo para que a princesa não se casa-se com o Jamal, mas
infelizmente não adiantou nada.
Então a princesa se casou com o Jamal, eles estavam muitos felizes até que
um dia decidiram viajar. Quando Mustafá ficou sabendo, decidiu ir junto, mas
escondido sem ninguém saber.
Dias depois, na viagem Mustafá ouviu uma conversa de Jamal e seu amigo,
Jamal falava para seu amigo assim:
- Eu só me casei com a princesa para roubar todo o dinheiro do pai dela.
- Meu querido Sultão, vou parar aqui e na próxima noite termino de contar a
história, pois já está quase amanhecendo. - disse a sherazade.
Na outra noite...
-Meu querido Sultão, nesta noite vou continuar nossa história: - disse a
Sherazade.
Quando Mustafá ficou sabendo disso, ele foi imediatamente contar para a
Jamile o que ele tinha ouvido, Jamile ficou chocada. Ela fazia tudo com Jamal como
se ela não soubesse de nada.
A viagem acabou, Jamile foi imediatamente contar tudo para seu pai,que
falou assim para ela:
- Então ele não é príncipe coisa nenhuma! - disse o sultão.
- Sim pai. - disse o Jamile.
Então o rei mandou chamar imediatamente o Jamal que falou assim para o
sultão:
- Me chamou sogro! - disse Jamal.
-Sim. - disse o sultão.
- Eu já descobri tudo. - disse o sultão.
- Tudo o que? - disse Jamal.
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- Eu já sei que você não é rico e também não é um príncipe. - disse o sultão.
- Como você descobriu? -perguntou Jamal.
- Eu não te devo nenhuma satisfação - disse o sultão .
Então o rei mandou matá-lo. Quando ele se viu em perigo, pegou a princesa
Jamile e ameaçou matá-la. Quando o tigre Kalil viu a princesa em perigo avançou e
matou o Jamal.
Depois disso tudo, a princesa apresentou o Mustafá para seu pai:
- Pai este aqui é o Mustafá! Ele que me avisou e ouviu toda a conversa de
Jamal e seu amigo. - disse Jamile.
- Prazer Mustafá! - disse o sultão.
- Pai, eu quero me casar com ele pois ele salvou a minha vida. - disse Jamile.
- Está bem, minha querida. O que você quiser eu vou fazer para te agradar.
Então começaram os preparativos do casamento.
O vestido de Jamile cobria os braços e não tinha nenhum decote, mas era
lindo. A festa teve muita bebida, comida e dança. Foi um casamento inesquecível.
Eles se casaram e foram muito felizes em toda a vida.
Meu querido Sultão, este foi o final da história. Vamos dormir porque já está
amanhecendo. Amanhã conto outra história.
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O OASIS MÁGICO
Maya Florenzano Souza
Na noite seguinte, Dinarzade disse a irmã Sherazade quando esta foi para
cama com o rei Shariar: “Por deus maninha, se você não estiver dormindo,
conte-nos uma de suas belas histórias para que atravessemos o serão desta noite”.
O rei disse: “Que seja uma de suas melhores histórias”. Ela disse: “Sim”.
Conta-se ó rei venturoso, de parecer bem orientado, que certa vez a filha do
sultão pediu ao pai para se casar. Depois de muito tempo tentando o convencer, ele
aceitou, mas desde que ele escolhesse com que ela se casaria.
Havia naquele lugar um jovem que se chamava Shariarde, ele era muito
conhecido lá e estava confiante de que ele seria o escolhido. No dia em que o sultão
foi anunciar, todos compareceram na frente do castelo, o sultão começou a falar e
anunciou que Saad foi o escolhido, todos ficaram felizes, menos Shariarde que já
estava de malas prontas para se mudar. Mas seu amor pela princesa era tanto, que
ele resolveu bolar um plano para se livrar de Saad…
A aurora interrompeu Sherazade
e ela se calou, parando a
história. Disse-lhe sua irmã
Dinarzade: “ Como é bela sua
história maninha”. Ela respondeu:
“Isso não é nada perto da história
que eu vou lhes contar na
próxima noite, e que é mais bela,
mais espantosa, mais
emocionante, mais agradável e
mais atraente do que a de hoje- isso se o rei não me matar”.
Com a mente ansiosa por ouvir a continuação da história, o rei pensou: “Por
deus que não ireis matá-la até ouvir o restante da história e qual o plano de
Shariarde; depois de saber disso irei matá-la na noite seguinte, conforme já fiz com
as outras”. E logo saiu para cuidar de seu reino. O vizir ficou intrigado. E o rei
quando anoiteceu foi ao seus aposentos e se dirigiu a cama com Sherazade. Disse
Dinarzade: “Se você não estiver dormindo, maninha, conte-nos o fim da história do
Oasis mágico, para que atravessemos o serão desta noite”. Respondeu Sherazade:
“ Com todo o prazer”.
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Conta-se ó rei venturoso, que quando Shariarde foi executar seu plano, ele foi
ao castelo e disse a Saad que havia num deserto distante um buraco cheiro de ouro
e diamantes, e como Saad era muito esnobe ele ficou animado e resolveu ir com
Shariarde. Saad, mandou prepararem dois camelos e foi atrás do deserto junto de
Shariande. Quando ambos chegaram, Shariarde tirou uma pedra do bolso e disse as
seguintes palavra: “Pedra mágica, faça esse jovem não se lembrar de mais nada!”
No mesmo instante, Saad não se lembrava de mais nada de sua vida. Shariarde
ficou animado chamou seu tapete mágico e voltou para sua casa. Mas uma velha
que havia se escondido atrás da árvore e visto tudo, foi até lá e lembrou que existia
um Oásis mágico, ele possui uma água que cura qualquer coisa. A velha lembrando
disso pegou Saad e começou a andar e procurar.
Quando Shariarde chegou, foi direto para sua casa, o sultão e todos já
estavam estranhando a ausência de Saad. Depois de dias passados, o sultão
resolveu não esperar mais por Saad e escolher um novo marido para sua filha, disse
a todos que o escolhido é Shariarde.
Enquanto isso, a velha e o Saad estavam exaustos e finalmente chegaram ao
a um maravilhoso Oásis, parecia ser o Oásis mais bonito do mundo e a velha logo
levou Saad para beber um pouco da água. Que quando bebeu lembrou de tudo e
voltou junto da velha o mais rápido possível.
No dia do casamento, Saad chegou e contou a verdade a todos e o sultão
não ficou nada feliz, mandou prender Shariarde e recompensar a velha dando um
pouco de seu ouro. Saad se casou com a princesa e tudo acabou bem.
A aurora alcançou Sherazade, que parou de contar sua história. Disse-lhe
Dinazarde: “Como é bela a sua história maninha”. Sherazade respondeu: “Isso não é
nada perto da história que irei contar na próxima noite, que é mais bela, mais
espantosa e mais atraente, mas é claro se o rei me poupar mais uma noite.
Com a mente ansiosa para ouvir sua próxima história o rei diz: “Por deus que
eu não ireis matá-la até ouvir uma próxima história, mas depois disso irei matá-la
como faço com todas as outras”. E logo saiu para cuidar de seu reino.
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O HOMEM DAS PALAVRAS MÁGICAS
Sofia Godeguez Vasconcelos
Há muito tempo havia muitos comerciantes ricos e nobres, com uma família
linda, todos andavam em busca de uma linda jóia, para ter mais fortuna em suas
vidas, então um comerciante foi até o deserto, em busca da joia, no meio do
caminho ele estava quase morrendo e disse aos seus companheiros:
- Que fome, que calor e que sono –
disse o comerciante
Logo apareceram três lindas moças,
com um presente para dar ao comerciante.
Ele achou estranho, pois nunca tinha visto
aquelas mulheres, mas aceitou os
presentes, elas disseram:
- Meu querido mercador não será tão
fácil assim, você terá que escolher uma de
nós.
O mercador logo pensou vai ser fácil,
não conheço nenhuma, ele aceitou, mas
não sabia qual escolher, a primeira tinha
um oásis, a segunda tinha uma paraíso de
frutas e a terceira mulher tinha uma vida de rainha, ela tinha de tudo. Logo o
comerciante aceitou a terceira mulher, porém ela era uma feiticeira e enfeitiçou ele.
Foi um feitiço temporário, quando ele acordou, estava em uma caverna preso sem
ninguém, até que ele achou um objeto que brilhava muito e encostou nele. Apareceu
um homem que dizia ser um gênio.
- Vou te tirar daqui!- disse o mercador.
O mercador ficou assustado com aquele homem e perguntou:
- Qual o seu nome?
- Eu me chamo Bahema e vim da Pérsia – disse o homem.
E logo o mercador se sentiu seguro para contar o que tinha acontecido. O
homem tirou o comerciante da caverna pela confiança dele.
Quando saiu da caverna, havia uma pobre velha sentada no chão, com fome
e muito suja. O mercador sentou-se do lado da velha e disse:
- A senhora está com fome? Poderia te ajudar de alguma forma?
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- Sim, estou com muita fome. Muito obrigada, mas quem está aqui para
ajudar sou eu.
E Sherazade fala para o sultão:
- Está na hora de dormir. Se permitir, amanhã finalizo.
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O SULTÃO GANANCIOSO
Pedro Ortiz Rodrigues Garcia
Na Milésima primeira noite em que Sherazade estava casada com o sultão,
decidiu que lhe contaria uma história de perdão para perceber, de acordo com a
reação dele, se ele merecia uma segunda chance. Então começou a história.
Era uma vez um sultão muito ganancioso e egoísta e por isso todo o seu povo
não o obedecia. Esse sultão vivia em um palácio cheio de joias onde morava ele e
sua filha.
Certo dia, estava entediado e falou para seus servos achassem algo que
traria felicidade. Depois de três horas procurando sem achar nada, os servos
encontraram uma lâmpada, dentro dela saia um brilho. Então os servos levaram-na
para o rei.
O sultão levou para um dos conselheiros dizer o que achava que era, ele lhe
disse que era uma lâmpada mágica, pediu para o rei esfregá-la. E foi isso que o rei
fez.
De dentro do artefato saiu um gênio e perguntou:
- Quais são seus desejos, meu senhor?
- O meu primeiro desejo, é que todos que se opuserem a mim vão virar pedra.
Assim foi muito tempo.
Até que um dia, a princesa disse:
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- Pai eu quero me casar
- Não, você deve se casar com alguém muito rico.
- Eu não ligo, casarei com ele de um jeito ou de outro.
Assim a princesa virou pedra.
O rei, vendo a maldade que fez, percebeu que temos que se colocar no lugar
do outro, a empatia é muito boa para quem a praticar e que cada vida é importante.
Então, o Rei tentou pedir desculpas a sua filha e ela disse:
- Por pior que uma pessoa tenha feito, a morte é injusta. Mas felizmente todos
merecem uma segunda chance, então, por isso te perdoarei.
O rei virou uma pessoa melhor e mais honesta.
Sherazade perguntou:
- Ó, meu grande rei, você sente algo diferente em você?
- Sinto que sou uma pessoa melhor. Vou parar de matar mulheres, mas você
me enganou, você não merece mais viver.
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A LÂMPADA MÁGICA
Tales Uliana Marsola
Disse Sherazade ao Sultão: Hassan, um homem muito pobre que sempre quis
ser rico e ter uma linda esposa, costumava lavar suas roupas em um riacho próximo
de sua casa. Após a terceira lua cheia do mês, Hassan encontrou uma lâmpada
boiando nesse riacho. Ele a pegou e a levou para sua casa. Como a lâmpada estava
muito suja, Hassan teve que esfregá-la com muita força para limpá-la. Após algumas
esfregadas, surgiu uma fumaça azul e um gênio apareceu:
- Você é um homem de muita sorte, Alá o abençoou com três desejos.
Diga-me o primeiro deles.
Hassan sem pensar muito já sabia o que mais desejava. Por ser um homem
humilde e sozinho sempre desejou uma linda esposa.
- Desejo uma esposa bela e bondosa.
O gênio então estalou os dedos, e um lenço mais sedoso de toda Pérsia,
apareceu em suas mãos. Sem entender o presente do Gênio e sem poder
perguntar, pois o gênio desapareceu no momento em que o presente foi dado,
Hassan se entristeceu e achou que era uma brincadeira de mal gosto.
Após o ocorrido, Hassan guardou o lenço no bolso e foi até o mercado, para
comprar algumas tâmaras. Ao passar por uma simples casa, avistou uma linda moça
chorando no beiral da porta de entrada. Então, Hassan se aproximou e disse:
-Por que choras, moça?
A bela moça lhe explicou que havia perdido seu lenço e que seu pai não
permitia que suas filhas ficassem sem o lenço dentro de sua casa, mas que ela
precisava entrar, pois a lua já estava prestes a nascer.
Hassan sem pensar muito, retirou o lenço de seu bolso e o entregou a bela
moça. Ela, muito agradecida, o convidou para entrar e conhecer sua família. Após
um belo jantar, Hassan voltou para casa crente que havia encontrado a mulher de
sua vida.
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Ao entrar em casa, encontrou o Gênio sentado em sua almofada favorita e
perguntando-lhe sobre seu
segundo desejo.
Hassan pensou um
pouco e desejou ser muito rico.
O Gênio estalou os
dedos e ao desaparecer como da
primeira vez deixou uma vara de
pescar ao lado da estante de
potes de farelo de trigo.
Sem entender o motivo
da vara, pela manhã, Hassan foi
ao rio e pescou um peixe bem
grande usando a vara que o
Gênio havia lhe dado. Ao chegar
em casa, assou o peixe e antes
de comer, fez uma oração de
agradecimento para Alá pela pesca do dia, pois havia muito tempo que não
conseguia uma comida tão farta.
Mas ao cortar o primeiro pedaço, encontrou uma pedra brilhante dentro do
peixe. Após levar ao joalheiro da cidade, voltou com muito dinheiro, pois a pedra era
um diamante muito precioso. Antes de ir para sua casa, pediu a linda moça do
mercado em casamento, pois agora poderia lhe dar uma vida de muita riqueza.
Ao chegar em casa, Hassan encontrou mais uma vez o Gênio sentado em
sua almofada. Hassan então, lhe perguntou:
- Tudo que me deu serviu de ferramenta para alcançar o meu desejo, mas
tive que me esforçar para conseguir o que queria. Se lhe pedisse a eternidade, o
que eu teria que fazer?
- Hassan, pense bem em seu terceiro desejo, pois a imortalidade não me faz
bem. Tenho poderes extraordinários, mas ser imortal é o pior deles, pois enterro os
que amo todos os anos. Não posso caminhar até o mercado e sentir o doce gosto
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das tâmaras, nem posso me apaixonar por uma bela moça e muito menos saborear
a doce brisa enquanto pesco um grandioso peixe.
Hassan ao escutar as tristes palavras do gênio, percebe que ser imortal não
lhe traria felicidade e decide libertar o gênio.
- Meu último desejo é que você seja mortal como eu, podendo ser feliz!
O gênio se alegrou com sua liberdade e ao estalar de dedos virou um mortal.
Dizem por aí que por muitos anos Hassan e o Gênio viveram como melhores
amigos, ambos se casaram e tiveram filhos. Não foi necessário nenhum poder
mágico para que os amigos tivessem uma vida feliz. Então os primeiros raios solares
interromperam a história e ela parou de falar.
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O ATAQUE ÀS MULHERES DO VILAREJO
Vithor Severiano Servidoni
Passadas mil e uma noites, desde que Sherazade começou a contar suas
histórias ao sultão Shariar, ele, muito desanimado por achar que não escutaria mais
os contos, perguntou se ela ainda tinha histórias para lhe oferecer.
- Senhor, tenho aqui algumas histórias de pessoas muito especiais que sei
que me acompanharam em todas estas noites que passamos juntos. Vou contá-las
agora.
Conta-se, ó rei venturoso que há muito muito tempo, em um vilarejo existiam
várias mulheres e homens que eram muito religiosos. Em um dia normal, no vilarejo
as mulheres foram a colheita de frutas, quando elas acabaram a colheita
perceberam que a Nádia não estava mais com elas, então avisaram o vilarejo
inteiro, casa por casa. Mas ninguém
tomou coragem de ir procurá-la,
porém um homem chamado Aladim
foi a procura dela e ele andou por dia
e dias pelo deserto com um calor
imenso. Até que depois de andar por
semanas encontrou um acampamento
e viu Nádia mantida como refém,
além disso escutou que os
sequestradores iriam invadir o
vilarejo. Aladim voltou correndo para
avisar o vilarejo e quando ele chegou lá soube que mais duas mulheres tinham
desaparecido, Aladim contou para todos que os sequestradores de Nádia
planejavam invadir o vilarejo.
As mulheres se revoltaram e decidiram se unir. Elas se reuniram e pediram
ajuda para Alá. Ele as concedeu sua sabedoria dando a elas uma lâmpada e um
anel mágico. As mulheres não entenderam no início o que os objetos significava, no
entanto, depois de ver que os dois objetos estavam empoeirados decidiram
limpá-los e quando elas os esfregaram saiu um gênio de cada objeto e algumas
mulheres se assustaram, mas depois perceberam que eles só queriam ajudar.
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Enquanto elas rezavam e invocavam os gênios, os homens se preparam para
invasão. Mas eles deveriam ter se preparado antes, pois o ataque dos
sequestradores já tinha iniciado.
E Sherazade falou:
-Na próxima noite irei contar-lhe algo mais espantoso e admirável do que isso.
Na noite seguinte, Dinazarde disse à irmã Sherazade: “ Conte nos o final da
história” e ela respondeu:
-Claro! E começou a história.
Eu tive notícias, Ó rei venturoso que os sequestradores começaram o ataque.
Os sequestradores e os homens lutavam, mas quando os gênios viram todo aquele
desastre, decidiram ajudar. Eles fizeram um feitiço para jogar nos sequestradores,
mas enquanto eles faziam esse feitiço os sequestradores estavam matando muitos
homens e mulheres. Depois que os gênios fizeram o feitiço e jogaram nos
sequestradores, eles recuaram e então alguns homens sequestradores arrependidos
do que fizeram pediram desculpas e foram aceitos no vilarejo, mas outros homens
que não se arrependeram andam no deserto até hoje.
44
Autores:
Anna Beatriz Meneses de Paula
Eduardo Schmalz Dix Barberini
Arthur Henrique Kollar M. Bovo
Graziela Frugoli Calabria
Bernardo Kruszczynski Rocha
Guanru Wang (Sam)
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João Pedro Oliveira Aguiar Luis Fernando Magagnin de A.Sperl
Lucas Godinho Pereira Manuela Alvim Saab
Lucas Herrera Mello Marcella Diogenes de Paula
Lucca Curado Sabatini Maya Florenzano Souza
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Sofia Mello Rodrigues
Pedro Ortiz Rodrigues Garcia
Tales Uliana Marsola
Rebeca Boscolo F. da Costa
Sofia Godeguez Vasconcelos Vithor Severiano
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Ficha Técnica
Escola Villare
Ensino Fundamental
Direção: L igia Colonhesi Berenguel
Coordenação Pedagógica: Talita Rafaela Calvo Garcia e Vivian Munhoz
Professoras: Élita Samanta Calvo Bertoldo, Patrícia da Silva Galinski e Patrícia
Arevalo.
Desenho da capa: L ucca Curado Sabatini
Diagramação: Luana Camila dos Santos
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Autores:
Anna Beatriz Meneses de Paula
Eduardo Schmalz Dix Barberini
Arthur Henrique Kollar M. Bovo
Graziela Frugoli Calabria
Bernardo Kruszczynski Rocha
Guanru Wang (Sam)
49
João Pedro Oliveira Aguiar Luis Fernando Magagnin de A.Sperl
Lucas Godinho Pereira Manuela Alvim Saab
Lucas Herrera Mello Marcella Diogenes de Paula
Lucca Curado Sabatini Maya Florenzano Souza
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