DAC
5C
2021-2022
Este trabalho foi feito, por nós, turma do 5ºC, durante o ano letivo de
2021-2022. Através de entrevistas realizadas a habitantes das nossas
freguesias (e alguma pesquisa na internet) foi possível recolher
informação e elaborar este trabalho sobre as nossas terras. Esperamos
que gostem.
Salir do Porto
Freguesia: União de freguesias de Tornada e Salir do porto
Concelho: Caldas da Rainha
Distrito: Leiria
Serviços existentes: posto de correio; escola do 1º ciclo com pré-escolar; junta de
freguesia; associação recreativa desportiva
Datas importantes: Nossa senhora de Conceição (festa de verão), celebra-se nos dias
3, 4, 5, 6 e 7 de agosto
Área (km2): 9,91km2
Localidades: Tornada, Salir do Porto
Lendas\Histórias
Salir do porto tem como significado “Salir”- É sair do porto porque dizem que existia um
porto ao pé da pocinha e outros dizem que era uma alfândega.
Lenda da Capela de Sant' Ana
Reza a lenda que uma menina pastora, muda, encontrou naquele local a imagem de
Sant`Ana. Como era uma menina muito humilde, pensou tratar-se de uma boneca e
brincou com ela todo o dia. Ao final do dia, quando regressou a casa, os seus irmãos, por
maldade, tiraram-lhe a imagem e lançaram-na à fogueira que aquecia a casa. A menina
com aflição gritou em desespero e pediu para pararem. Como a menina era muda, todos
ficaram muito espantados com o acontecimento e atribuíram o milagre a Santa Ana.
A lenda do castelo
Este castelo pertencia a dois irmãos nobres e, na altura das invasões napoleónicas, quando os
irmãos avistaram os militares franceses a entrar na baía de S. Martinho, aproveitaram para fugir,
mas antes esconderam todos os seus bens e riquezas num túnel que ligaria o seu castelo a vários
pontos da povoação. Segundo reza a lenda, os irmãos nunca regressaram e o tesouro nunca terá
sido encontrado.
Património
Em Salir do Porto existem locais de interesse histórico e turístico, tais como:
- as ruínas da alfandega;
- a pocinha;
- as ruínas do castelo;
- a capela de Sant`Ana;
- as pegadas do dinossauro;
- a igreja matriz;
- a praia (fluvial e de oceano);
- as grutas;
- os moinhos.
Duna de Salir do porto
A Duna de Salir do Porto é conhecida pela maior a segunda maior duna da Europa.
A praia fluvial
A praia de Salir do Porto é uma praia fluvial. É feita pelo Rio Tornada (ou rio Salir) que
desagua na Baía de São Martinho do Porto, que por sua vez está ligada ao Oceano
Atlântico.
A antiga alfândega de Salir do Porto e a Pocinha
Protegida pela antiga Alfandega esconde-se a chamada “Pocinha”. A Pocinha é uma fonte
de água doce que nasce misteriosamente perto da água salgada (há quem diga que nasce
nas grutas) e com grande fluxo. As suas propriedades medicinais que de ação terapêutica
no tratamento de problemas do estômago e de pele.
Diz-se que no tempo dos Reis, nesse local, existia uma banheira em madeira que era cheia
com águas da pocinha para os nobres se banharem a que davam o nome de “banheira da
marquesa”.
A ruína da antiga alfândega que estão situadas nos limites da praia de Salir do Porto são
um valioso testemunho do importante passado histórico que Salir viveu. Aqui funcionou
uma alfandega que servia todo o Concelho e na qual eram preparados e construídos
barcos, com madeiras provenientes do pinhal de Leiria.
Aqui terão sido construídos alguns dos barcos que participaram na Campanha das Índias
de Vasco da Gama e onde foi construída e abençoada a Nau são Gabriel. Hoje só estão de
pé as velhas paredes, cada vez mais ameaçadas pela erosão causada pela água.
A Capela de Sant'Ana
A Capela de Sant`Ana é usualmente chamada de “Capelinha” e foi erguida na ponta mais afastada
Salir, no cimo da barra que serve de entrada à baía. O seu objetivo era o abençoar os barcos que
partiam de viagem.
Miradouro de Salir do Porto
Localizado num dos pontos mais altos de Salir do Porto, hoje conhecido como miradouro,
existem vestígios do que antes foi uma pequena fortaleza de vigia da região (castelo) e
uma forca.
Igreja Matriz de Salir do Porto
A igreja Matriz de Salir do Porto deve de ter cerca de três séculos, mas a riqueza
arquitetónica histórica no seu interior perdeu-se durante as obras de restauração há
alguns anos.
Grutas de Salir do Porto
As grutas de Salir do Porto encontram-se atualmente encerradas para sua preservação. A
gruta possui uma grande variedade de formações geológicas.
Os trilhos de pegadas de dinossauros
Trilhos com pegadas de dinossauros.
Os moinhos de Salir do Porto
Nas encostas que separam Salir do mar, existem quatro moinhos testemunhas do passado em que
os ventos eram aproveitados para a produção de farinhas. Hoje em dia três deles estão
restaurados e são utilizados como casas de férias. O outro está em ruínas. Existem mais moinhos,
mas estão igualmente em ruínas e estão situados em locais mais escondidos.
Ruínas do castelo
Este castelo pertencia a dois irmãos nobres e na altura das invasões napoleónicas quando
os irmãos avistaram os militares franceses a entrar na baía de S. Martinho aproveitaram
para fugir, mas antes esconderam todos os seus bens e riquezas num túnel que ligaria o
seu castelo a vários pontos da população. Segundo reza a lenda os irmãos nunca
regressaram e o tesouro nunca terá sido encontrado.
Galeria de fotos de Salir do Porto
Trabalho realizado por:
Maria Inês Inácio
Luís Fernandes
Otávio Matias
Carolina Dantas
Estée Pontseele
Cela
Freguesia: Cela
Concelho: Alcobaça
Distrito: Leiria
Serviços: farmácia, multibanco, escola primária, Junta de Freguesia, centro de Saúde,
CCC, Residência Sénior, folclórico etnográfico Papoilas do campo posto dos CTT, centro
juvenil/mediateca, ludoteca, jardim de infância, creche, lar de idosos, centro de dia,
apoio ao domicílio a idosos, igreja e 6 capelas, sede da associação de socorros
voluntários, agência e mediador de seguros, sistema de recolha do lixo a toda freguesia
Associações: Associação de Pais, Associação de Benefícios da Cela e Associações de
socorros voluntários da Cela.
Património: Pelourinho, Igreja de Santo André, capela de São Bento Cela Velha e
moinho.
Festas: Festa da fruta, Festa de Maio, Festa de Aniversário C.C. Cela,Festa dos
ramos,Festa da cela velha,Festival de folclore,Festa de santo antónio em carrascas
Área: 40km2.
Localidades: Cela Nova, Bica, Raposos, Cela Velha, Arieira
Data importante: Formação da Cela 1832.
Histórias da minha terra
A nossa terra chama-se Cela que pertence e pertence freguesia da Cela, conselho
de Alcobaça e distrito de Leiria.
Esta terra tem um brasão que se chama Cela Alcobaça. Esta terra tem vários serviços
por exemplo: farmácia, multibanco, escola primária, Junta de Freguesia, centro de
Saúde, Centro Cénico, Residência Sénior, folclórico etnográfico Papoilas do campo.
Esta terra foi aprovada em 1932. Esta também tem varias festas por exemplo:
Santo, a feteira…também tendo patrimónios por exemplo a igreja Matriz de Santo
André da Cela, um Pelourinho, várias capelas, mnuseu etnográfico.
A igreja de Santro André\Cela inicio da construção em 937 e foi finalizada em
942 que durou mais ou menos 5 anos.
Esta terra tem algus munumentos que por exemplo:o monumento de Humberto
Delgado...
Também tem algumas histórias por exemploa origem do nome da Bica uma das
terras que pretence á freguesia da Cela:
Existe uma fonfe que deita água à superfície numa Bica.Toda a população ia buscar
água a essa fonte.Em 1945, construiram um telheiro e colocaram tanques,onde os
abitantes iam lavar roupa.
Ainda hoje corre água com muita força.Segundo as pessoas da terra poderá ser esta
a possível hipotese do nome «Bica».
Resumo Histórico
Entre duas cruzes altas de pedra branca que ficam ao norte e sodueste com vista
sobre a costa, mas em terreno plano.
Recebeu carta de foral em 1286 pelo Abade de Alcobaça e em 1514, o rei D.Manuel I
confirmou o foral definitivo com o nome de Cela Nova
Também temos uma lenda sobre uma terra chamada Raposos ...
A terra de aposos pertence à freguesia de famalicão e ao concelho da Nazaré.A
festa dos raposos realiza-se em Julho organizada pela coletividade C.C.RR(Centro
Cultural e Recreativo dos Raposos)
Também D.Fuas Roupinho vinha a Raposos então teve o nome de raposos.
História de Humberto Delgado
Cela Velha
Quando se candidatou às eleições livres para a presidencia da repuplica em
1958.Esta proeza valeu-lhe o apelido de “General sem Medo”,porem pagou com a vida
a batalha.Quando perdeu as eleções escondeu-se numa casa que hoje ainda existe.
Esteve escondido aí 6 meses por fugir da P.I.D.E..e foi morto anos mais tarde em
Espanha a população da Cela Velha, para o homenagiar construiram um monumento
que se encontra no alto jardim.
Agricultura
A povoação da cela foi das envolvida através da agricultura, havendo uma escola
prática de agricultura que desenvolvem através do nível do dinheiro e da população.
Trabalho realizado por:
Pedro Rodrigues
Francisco Cruz
Mafalda Silva
Eric Ferreira
Diogo Almeida
Alfeizerão
Nome da Terra: Alfeizerão
Freguesia: Alfeizerão
Concelho: Alcobaça
Distrito: Leiria
Serviços: Correio, barbeiro, farmácia, talho, peixaria, café, banco, fábrica pão-de-ló,
joalharia, posto de gasolina, restaurante, centro de saúde, centro dia
Associações/grupos: Sport União Alfeizerense, Casa Do Povo
Património: Castelo, Igreja Paroquial de São João Baptista de Alfeizerão, Pelourinho
Terras: Casal Pardo, Casal Amaro, Casal Velho, Casal da Ponte…
Área: 27,99 km²
Habitantes: 3 854 (dados de 2011)
Origem do nome: Alfeizerão é uma palavra de origem árabe Al-cheizeram
que significava caniço ou canavial
Lendas
Lenda da Moura de Alfeizerão
Segundo a lenda Zaira, uma donzela moura apaixonou-se por um cavaleiro cristão. Pensando
ser correspondida no amor a moura concordou em receber o cavaleiro no castelo uma noite,
mas assim que abriram as portas do castelo fez ouvir-se o alarme e com ele entraram no
castelo outros cavaleiros cristãos, tomaram a cidade e os mouros ficaram prisioneiros.
Zaira que tinha conseguido escapar aos cristãos foi ter com o pai e cheia de tristeza contou-
lhe ter sido ela quem abriu as portas do castelo aos cristãos, abraçaram-se e os dois
atiraram-se das muralhas.
Os corpos abraçados da jovem moura e do seu pai foram encontrados na manhã seguinte,
causando grande admiração nas tropas cristãs, pois tinha sido um gesto de grande coragem
ao preferir a morte à desonra.
O Pão-de-Ló De Alfeizerão
A lenda conta em que este “cartão de visita” foi criado a partir de um erro de fabrico, a
quando a visita de D. Carlos a São Martinho do Porto e a Alfeizerão, no final do século XIX.
Conta-se que uma das monjas estava tão nervosa com a visita do rei, que retirou o pão-de-ló
do forno antes do tempo. Mas no final o erro tornou-se melhor do que o original.
Outras Informações
Durante 332 anos Alfeizerão foi sede de concelho com alcaide, fora e juízes. A sua paróquia
era vigararia. Por decreto de 6 de novembro de 1836 foi extinto o concelho, tendo esta villa
sido integrada no concelho de Alcobaça, passando posteriormente para Caldas da Rainha, e
mais tarde, novamente para Alcobaça.
No contexto da reconquista cristã da Península Ibérica a região foi tomada em 1147 pelas
forças de D. Afonso Henriques.A (1112-1185) que teria determinado a sua reedificação
vinda a despesa do trecho do litoral Atlântico entre o promontório da Nazaré e a Península
de Peniche.
O mais antigo documento, até hoje conhecido, em que o topónimo aparece é uma carta de
Doação datada de 1287: Doação das causas que entraram perto de selos a rainha Dona
Isabel fora certas coisas (...)Dante eno alfeysarã. IX dias de Juynho.
A povoação recebeu carta de foral em 1332.
História do Castelo Medieval de Alfeizerão
Durante a conquista Cristã da Península Ibérica, a região foi tomada em 1147 pelas forças
de D. Afonso Henriques (1112-1185), que teria determinado a reedificação, visando a defesa
do trecho do Litoral atlântico entre o promontório da Nazaré e Península de Peniche.
A história da igreja Paroquial
Simbolizada na figura de S. João Baptista, este templo perdeu todos os seus traços de origem
depois de sofrer danos irrecuperáveis do terramoto de 1755, tendo trabalhos de
recuperação em 1633 e 1762.
Acredita-se que este templo religioso tenha as suas origens no final do Séc. XV e princípios
do Séc. XVI, tendo tido em 1633 a sua primeira intervenção.
Casal Velho
A minha terra, Casal Velho, é pequena e não tem lendas nem histórias antigas, mas o seu
nome tem uma origem.
Há muitos anos vivia lá um casal de velhotes. quando surgiu a povoação deram-lhe o nome
de Casal Velho em homenagem àquele casal. A terra não tem músicas antigas e nem danças
tradicionais.
Casal Velho pertence à freguesia de Alfeizerão. Também tem poucas habitações e pessoas.
Já houve ranchos. Há uma Associação é o Centro Desportivo e Social do casal Velho.
As alterações do Casal Velho são: há muitos anos quando se começou a formar esta terra
havia poucas casas, poucos habitantes. a estrada não era de alcatrão, era de terra. As
crianças tinham de se deslocar para outra localidade para ir à escola. Depois construíram a
escola e mais tarde a Associação e uma Capela. E a terra tem mais ou menos duzentos
habitantes. Há também uma festa de Nossa Sra.de Fátima, desde que se construiu a Capela.
è no primeiro fim de semana de maio. Por fim, há uma Associação onde todos os fins de
semana há jogos de futsal.
Casal do Amaro
O Casal do Amaro é uma terra muito pequena e não tem lendas nem histórias. A minha terra
tem cerca de 60 habitantes e quem pisou na minha terra em primeiro lugar, da minha
família, foi o avô Machado.
Lá não há Hino nem Brasão e havia uma escola ao pé do Atelier do Doce que agora é uma
Associação de caçadores. Toda a gente do Casal do Amaro andou nessa escola. Fazemos a
festa da Fogueira.
Galeria de fotos
Figura 1 - jardim de infância de Alfeizerão
Figura 2 - Associação do Casal Velho
Figura 3 - Igreja do Casal Pardo
Trabalho realizado por:
Duarte Constantino
Beatriz Rodrigues
Bianca Ferreira
Joana Carvalho
Tiago Romão
São Martinho do Porto
Freguesia: São Martinho do Porto
Localização:100 km ao norte de Lisboa, a 3 km da autoestrada A8, e 13 km ao sul de
Nazaré.
Concelho: Alcobaça
Distrito: Leiria
Serviços: Centro de Saúde, Posto da GNR, Mercado, Ponto CTT, Fundação Manuel
Francisco Clérigo (creche, estrutura residencial para idosos, centro de dia, Centro de
convívio, Apoio Domiciliário), Casa da cultura José Bento da Silva, Farmácia, Grupo
Desportivo Concha Azul, Escola Básica e Secundária, EB1 de São martinho do Porto,
Junta de Freguesia de São Martinho do Porto, Parque de campismo Baía Azul; Espaço
Cidadão, Posto de Turismo; Parque de Campismo Colina do Sol
Património: Igreja matriz, Antiga Alfândega medieval, Capela de Santo Antão,
Miradouro de Santo António, Farol do Morro de Santo António, Túnel, Hotel Parque
Festas: Festas de Santo António, Passagem de Ano, Festa de Senhor dos Passos
(Páscoa), Festa de São Martinho, Festa de Magusto.
Associações: Concha Azul
Área (km2):15,01km2
A praia estende-se ao longo de uma baía deslumbrante, banhada pelo azul do mar. O
Parque de Campismo Baía Azul localizado na Avenida Marginal, centro cosmopolita da
vila, multiplicam-se as esplanadas, lojas, bares e restaurantes quase todos
especializados nos sabores do mar: a lagosta suada, a santola recheada, o lavagante, o
robalo, as douradas e o linguado grelhado ou a sardinha assada.
A vila de São Martinho do Porto desenvolve-se em anfiteatro desde a Capela de Santo
António até ao Cais e à praia, seguindo pela Avenida Marginal até às dunas de Salir do
Porto.
A sua lindíssima baía, de características únicas no país e na Europa, em forma de concha
perfeita, confere-lhe propriedades únicas para utilização balnear, prática de desportos
náuticos e que pelas suas particularidades é ideal para as crianças.
Histórias/lendas
Noutros tempos, esta baía era bem maior e chegava até Alfeizerão. Dizem que Julius
César passou cá.
O primeiro rei, D. Afonso Henriques, deu esta terra aos monges de Cister, no século XII.
Os monges usaram esta baía como porto e transportavam a madeira do pinhal de Leiria
para comércio.
A quinta de São Martinho foi construída neste sítio pela Ordem de Cister.
As terras que estavam votadas ao abandono, durante a reconquista, são aproveitadas e
transformadas, pela Ordem de Cister, numa região agrícola rica. As charnecas, as serras
e os pântanos são transformados em campos férteis de cultivo.
São Martinho do Porto era um dos Portos de mar dos coutos de Alcobaça, tinha sido
doado a Ordem de Cister em 1153, por D. Afonso Henriques.
Ordem de Cister
As charnecas, as serras e os pântanos são transformados em campos férteis de cultivo.
A segunda metade do século XIX é uma nova fase de prosperidade económica de São
Martinho do Porto. As indústrias ligadas à atividade de construção e reparação naval,
com matérias-primas de origem florestal (abundantes na região), alcatrão e produtos
resinosos, desenvolvem-se. Em 1862 está concluída a linha de caminho de ferro de
tração animal entre Marinha Grande e São Martinho do Porto.
No reinado de D. Miguel, em 1828, lançou-se a primeira pedra do cais de São Martinho
do Porto, que mais tarde foi acrescentado para sul da casa-abrigo do barco salva-vidas.
Em 1854, por Decreto de 24 de outubro, foi suprimido o concelho de São Martinho do
Porto, passando a integrar o concelho de Alcobaça.
As ruínas de vários moinhos, situados nos cabeços junto à costa dentro da freguesia de
São Martinho, comprovam a existência de searas e de terras de semeadura.
A pesca, construção e reparação naval mais tarde o turismo, têm definindo as fases de
desenvolvimento.
São Martinho do Porto é uma praia que pertence ao concelho de Alcobaça ("Uma praia
em baía quase fechada, mar tranquilo, ideal para as crianças brincarem sem perigos”).
Esta praia também é conhecida como o “bidé das marquesas.
Na segunda metade do século XIX começou o hábito de ir à praia, apanhar sol, desfrutar
do ar da praia e, também, das qualidades da água do mar.
A povoação cresceu em volta do porto de pesca. Para além das casas de veraneio” “Vítor
Pereira, lembra-se ainda dos tempos áureos da praia, antes do 25 de Abril - (“até Salazar
vinha para aí”), conta”,
A concha de São Martinho do Porto é o que resta de um antigo golfo que ocupava vasta
área, onde Alfeizerão constituía um porto de considerável importância.
Curiosidades
Hotel Parque, um ícone da belle-époque:
É um dos símbolos da vila de São Martinho do Porto. Apesar de estar classificado e
protegido, está a avançar para as ruínas.
“Hotel Parque ainda é fácil imaginar um São Martinho do Porto na década de 1920, uma
estância de veraneio em todo o seu fulgor”. Foi mandado construir em 1920 por António
Rosa, emigrante no Brasil.
Património
Patrimonialmente, destaca-se a Capela de Santo António, um curioso exemplar de
arquitetura religiosa, de cariz popular e intenção votiva, sobre um morro, sobranceiro
ao mar, a norte da entrada da baía. A igreja paroquial, de invocação de São Martinho,
apresenta hoje características comuns a muitos outros do barroco chão regionalizado.
No interior, um interessante retábulo setecentista na capela-mor. A Capela dos Condes
de Avelar é ainda um modesto, mas curioso, exemplar do período barroco.
Mais recentemente, destacam-se as figuras do Engenheiro José Filipe Rebelo Pinto
(Secretário de Estado das Obras Públicas e Presidente do Conselho Superior de Obras
Públicas) e Engenheiro José Adolfo Pinto Eliseu (também Secretário de Estado das Obras
Públicas). Não se pode também esquecer o pai deste último, o Professor Eliseu, mestre
de sucessivas gerações durante meio século, tendo iniciado a sua atividade em 1899, e
que mercê da sua abnegação e competência, conseguiu manter nesta Vila o Ensino
Secundário Liceal, quando na região, durante muitos anos, só Sedes de Distrito o
possuíam. Em reconhecimento à sua obra, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem
de Instrução Pública, que lhe foi conferido por decreto de 27 de outubro de 1943, pelo
então Presidente da República, General Óscar Fragoso Carmona.
Naturais desta freguesia, refira-se os beneméritos Manuel Francisco Clérigo e
Comendador José Bento da Silva. Este último nasceu em 1801 e veio a falecer em
novembro de 1875 na sua terra natal, onde se encontra sepultado. Através de
testamento, datado de 1874, doou uma parte da sua fortuna à edificação e manutenção
de duas escolas para ensino gratuito. Auxiliou, financeiramente, os menos favorecidos,
instituindo para tal bolsas de estudo a jovens da sua terra. A edificação do Colégio José
Bento da Silva, imponente edifício ainda hoje existente e em razoável estado de
conservação, viria a concretizar um dos ideais deste notável benemérito.
Webgrafia:
https://www.viralagenda.com/pt/p/105502686149975
Trabalho realizado por:
André Silva
Rafael Marques