The words you are searching are inside this book. To get more targeted content, please make full-text search by clicking here.

Revista do Colégio São Francisco de Assis publicada em 2016.

Discover the best professional documents and content resources in AnyFlip Document Base.
Search
Published by Colégio São Francisco de Assis, 2018-04-10 12:18:45

Revista CSFA 2016

Revista do Colégio São Francisco de Assis publicada em 2016.

SÃO FRANCISCO

OUT/2016 - ANO 3 - Nº 3

EXPERIÊNCIAS DO
FUNDAMENTAL I

TEATRO
AS DESCOBERTAS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL

SPANGLISH
FESTIVAL
SARAU

PASTORAL

e muito mais

"EM EDUCAÇÃO A TEORIA É
APENAS UMA SEMENTE, A

PRÁTICA

É O FRUTO."

Celso Antunes

03 06 07 Editorial
Conselho Editorial
ENSINO FUNDAMENTAL I AULAS DE TEATRO POLI Anthony John Conry
HISTÓRIAS E MEDITAÇÃO Maria Evani Rodrigues Costa
NOVAS EXPERIÊNCIAS, FROZEN PARA BEBÊS Irene Maria Rodrigues Costa Nunes
GRANDE APRENDIZADO Editora de Redação
10 12 Irene Maria Rodrigues Costa Nunes
08 Direção de Arte
SPANGLISH ARTE E LITERATURA Juliane Cônego de Sales
EDUCAÇÃO INFANTIL FESTIVAL Revisão
SARAU Eloizy Almeida dos Reis
NO MUNDO DAS 15 Rosa Maria Giarone Di Luca
DESCOBERTAS 16 Fotografia
Acervo do Colégio São Francisco de Assis
14 PASTORAL Capa
Edição – Juliane Cônego de Sales
TRABALHOS DOS 9OS ANOS JOGOS DE TABULEIRO SOLIDARIEDADE, Colaboradores
VOLUNTARIADO E CIDADANIA Adriana Maria de Souza Sandes
EXPOSIÇÃO PRIMEIRA Alessandra de Carvalho Cabral
POLÍTICA GUERRA MUNDIAL 19 Aline Macedo Lopes Gutler
Amanda das Neves Ribeiro
17 18 ARC E CSFA André Rimoli Costi
SALAS RECREATIVAS Ângelo Francisco Afonso Nunes
ENSINO RELIGIOSO ED. FÍSICA ESCOLAR Carolina Pivovar Moreira
PEDAGOGIA SISTÊMICA AULAS DE INFORMÁTICA Cintia Aparecida dos Santos
Claudia Silva de Oliveira
Caro leitor, Cleunise Aparecida Buher
Cristiane Hille Sena
Este é o 3º exemplar da Revista São Francisco, Custódia Mariano da Silva da Conceição
que é uma homenagem a todos os profissionais da Daniela Monte Silvestre
nossa escola, os quais dedicam suas energias, co- Eduardo Rodrigues Righette Green
nhecimento e tempo na missão de educar, buscando Elaine Cristina Ruiz Garcia
sempre a importância dos Valores Humanos na for- Elisabete Jeronimo Albuquerque Porto
mação dos alunos. Elisabete Silvana Medeiros dos Santos
Eloizy Almeida dos Reis
Reconhecemos o comprometimento, integrida- Fernanda Aparecida de Assunção
de, entusiasmo e amor com que desempenham seu Fernanda Nogueira Marcelino
papel de educadores. Francisca da Cruz Silva Barbosa
Francisca Vitoria da Silva Almeida
Queremos agradecer a vocês pela contribuição Gracimeire Barbieri Ito
para que nossas crianças e jovens desempenhem Jamille Querino Ghidotti
papéis importantes na vida. Desejamos que conti- Jennifer Nunes da Paz
nuem buscando seu autoconhecimento e formação Juliana Fernandes Martins
profissional, pois acreditamos que assim continua- Luciana Ferreira da Silva
remos sendo uma escola reconhecida pela qualida- Melissa Yuri Sasaki
de e cumpriremos nossa missão de ‘Formar Jovens Neide do Nascimento Silva
Transformadores da Sociedade’. Regiane Reis de Oliveira
Rogério de Campos
Obrigado a todos os educadores do Colégio Rosângela Gonçalves Cordeiro de Souza
São Francisco de Assis. Rosângela Lopes Machado Pivanti
Sabrina Amano
Boa leitura! Sandra Aparecida Rinaldo Machado
Sarita Maria Chinelato
A Direção Sheyla Cristina Martins Santos
Solange Aparecida de Lima Ruiz
2 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO Suelane Maria Martini Sircilli
Tatiana Lopes Gonçalves dos Santos
Tatiana Vaz Cardozo
Vanessa de Oliveira Xavier
Wender Tomaz
Impressão
GRÁFICA COMPANYGRAF
A revista é uma publicação interna e gratuita do
Colégio São Francisco de Assis. Não é permitida
a publicação de seus textos e fotos sem a devida
autorização.
Tiragem
1000 exemplares

www.colsaofrancisco.com.br

11 5562-3394|[email protected]
Rua Professor Luís Pardini, 104

CEP 04405-160 - Cidade Ademar- São Paulo- SP

FOTOS: ACERVO/CSFA

ENSINO FUNDAMENTAL I

NOVAS EXPERIÊNCIAS,
GRANDE APRENDIZADO

CONSTRUINDO BRINQUEDOS E RESGATANDO BRINCADEIRAS

1º ANO | REAPROVEITANDO MATERIAIS RECICLÁVEIS

Com os avanços da modernidade, Na sexta-feira, que é nosso Dia do
as brincadeiras e os brinquedos infantis Brinquedo, as crianças apresentaram,
estão cada vez mais voltados à tecno- em roda de conversa, os brinquedos da
logia. As crianças manuseiam com pro- infância dos pais (peteca, pipa, bola de
priedade seus brinquedos modernos gude, boneca de pano), e nas aulas de
muitas vezes melhor que os adultos. Educação Física também aconteceu um
resgate das brincadeiras antigas, como
Sabemos da necessidade da apren- pular corda, gato e rato, amarelinha,
dizagem do uso de tais aparelhos tec- brincadeiras de roda e telefone sem fio.
nológicos, porém gostaríamos de sa-
lientar a importância das brincadeiras Em continuação ao projeto, sugeri-
em que a criança utiliza seu próprio mos uma atividade em família para que
corpo e desfruta da simplicidade de pe- as crianças construíssem brinquedos
quenos objetos, que podem dar gran- com materiais recicláveis. Na sema-
de prazer quando utilizados com criati- na seguinte, trouxeram os brinquedos
vidade e imaginação dos pequenos. confeccionados e apresentaram aos
colegas. Foram momentos agradáveis
Nosso objetivo com essa proposta vividos pelos pequenos e pelos pais.
foi de resgatar e apresentar brinquedos
e brincadeiras antigas, traçando um A integração com os filhos, o toque,
paralelo com as brincadeiras atuais. Pe- a aproximação com a criança, tudo isso
dimos às crianças que trouxessem um fortalece a relação entre família e esco-
brinquedo que os pais tivessem utiliza- la.
do na sua infância.
Professoras: Custódia Mariano da Silva da Conceição
FOTOS: ACERVO/CSFA Daniela Monte Silvestre, Sarita Maria Chinelato,
Sheyla Cristina Martins Santos

REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 3

UMA VISITA DELICIOSAMENTE SAUDÁVEL

2º ANO | APRENDENDO SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Visando aprofundar os conhecimen- Cardozo. Ela levou a Pirâmide Alimentar
tos sobre alimentos, os alunos do 2º fazendo uma demonstração dos grupos
ano do Ensino Fundamental visitaram a alimentares e de como devemos esco-
Fábrica Di Cunto. Na ocasião, puderam lher os alimentos para uma alimentação
presenciar o manejo da matéria-prima saudável e, em seguida, deu exemplos
antes dela se transformar no alimento de como montar uma lancheira saudá-
que chega até nossa mesa; a conserva- vel.
ção correta dos ingredientes, a conser-
vação do alimento pronto e as técnicas Os alunos ficaram entusiasmados
de higiene no manuseio dos alimentos com as descobertas e percebemos
e utensílios da grande cozinha que per- que a alimentação saudável se tornou
tencem a essa fábrica de pães e massas. assunto para longas e calorosas discus-
Para finalizar a nossa visita, os alunos sões entre eles. A aprendizagem signi-
participaram de uma deliciosa degusta- ficativa é assim, as crianças conseguem
ção e saíram da fábrica cheios de histó- ver em seu dia a dia, na prática, o que
rias para contar. estão aprendendo em sala de aula e
levam para a vida a construção dessas
Outra parte sobre o assunto “ali- novas aprendizagens.
mentos” foi visto em sala de aula, com
a presença da nutricionista Débora Vaz Professoras: Regiane Reis de Oliveira e
Sandra Aparecida Rinaldo Machado

NO MUNDO DAS FÁBULAS

4º ANO | PESQUISA E INTERPRETAÇÃO

O nosso trabalho foi muito prazero- Professoras: Cristiane Hille Sena, Francisca da Cruz
so, pois interpretamos e conhecemos Silva Barbosa, Rosângela Gonçalves Cordeiro de
tudo que se esconde na fantasia das Souza e Solange Aparecida de Lima Ruiz
fábulas. Houve envolvimento por trás
de cada leitura, questionamento sobre FOTOS: ACERVO/CSFA
os valores e análise das mensagens que
elas trazem para as nossas vidas.

Através das atividades desperta-
mos nos alunos o hábito da leitura, da
interpretação, da produção textual, da
descoberta das mensagens implícitas e
explícitas nos textos.

Para que essa atividade se tornasse
mais envolvente, fizemos um trabalho
de pesquisa para que os alunos pudes-
sem conhecer outros tipos de fábulas e
proporcionamos um momento de dis-
cussão, em que eles expressaram suas
opiniões sobre as morais e as relaciona-
ram com os valores que estudamos na
escola.

Como produto final, confecciona-
mos um livro com uma fábula reescrita,
ilustrada por eles, e finalizamos com
uma apresentação para os pais.

Concluímos que, de uma maneira
natural, os alunos sentiram-se à vonta-
de para a leitura e os ouvintes motiva-
dos para a escuta, porque houve um
elemento inovador e encantador que
envolveu todos os participantes.

4 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

PLANTANDO IDEIAS SUSTENTÁVEIS

3º ANO | CONSTRUÇÃO DE HORTA VERTICAL REUTILIZANDO MATERIAIS

Em comemoração ao Dia Mundial
do Meio Ambiente, e como forma de
praticar o conteúdo visto em sala de
aula (tipos de solo/agricultura), no dia
07 de junho os alunos do 3º ano do
Fund. I e nós, professoras, confeccio-
namos uma horta vertical. Plantamos
sementes de girassol, cebolinha, erva-
-doce e salsinha, cuidamos diariamente
e estamos esperando ansiosos pelo de-
senvolvimento das plantinhas.

A horta vertical de garrafa pet é
uma forma de reutilizar as garrafas (que
normalmente vão parar nos lixões e
nos rios) e ainda decorar o ambiente.
Unindo sustentabilidade, praticidade e
beleza...

“Aliar as teorias às práticas do observar,
sentir e transformar ambientes faz com
que os aprendizes possam, de fato, com-
preender que podem mudar seus hábitos
para contribuir com a qualidade de sua
saúde, a do ambiente e dos outros seres

que partilham esse planeta.”

Livro: Horta Escolar - Uma Sala de Aula ao Ar Livre

Todos podemos investir numa ali-
mentação balanceada, saudável, or-
gânica e também contribuir para que
nossa sociedade caminhe rumo à sus-
tentabilidade.

Crie também a sua horta em casa! Benefícios de uma horta caseira:
- Ajuda na redução do consumo de agrotóxicos e fertilizantes;
Este é o passo a passo para a cria- - Favorece a redução no consumo de sal;
ção de uma horta vertical, desenvolvido - Alimentos mais nutritivos;
pela professora Amanda das Neves Ri- - Baixo custo;
beiro, assistente de laboratório. - Respeito à natureza.

1. Separar quatro garrafas pet. Professoras:
2. Recortar o meio com tesoura ou estilete. Aline Macedo Lopes Gutler e Cristiane Hille Sena
3. Fazer furos nas extremidades em cima e
REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 5
embaixo das garrafas.
4. Após as bases ficarem prontas devem ser

feitos furos embaixo delas.
5. Amarrar cordas nas garrafas fazendo nó

entre elas.
6. Antes de começar a plantar, devem ser

colocados pedaços de papel filtro.
7. Colocar pedras de argila em cima do pa-

pel filtro até completar uma camada.
8. Adicionar terra adubada até cobrir todas

as pedras.
9. Fazer buracos pequenos na terra, colocar

as sementes e tampá-los.
10. Pendurar a horta suspensa em algum lu-

gar em que bata sol e aguar.

FOTOS: ACERVO/CSFA

UMA VIAGEM PELO BRASIL

5º ANO | CONHECENDO NOSSO PAÍS

Podemos conhecer o país que mo- As apresentações dos alunos foram Professoras:
ramos de diversas maneiras: mapas, his- o ponto de partida para o início do Ca- Melissa Yuri Sasaki e
tórias, imagens, músicas, pratos típicos, derno de Mapas. Através desse caderno Rosângela Lopes Machado Pivanti
entre outros. O conteúdo de Geografia eles aprendem a manusear o papel ve-
do 5º ano é uma viagem pelo Brasil atra- getal para transferir imagens por meio Gabriely Uanny Nunes da Silva
vés do seu estudo durante o ano letivo. da cópia. É uma atividade minuciosa Aluna de teatro
que exige tempo e capricho. Iniciamos
Iniciamos nossa viagem pelo mapa- com a cópia do mapa da Divisão Política FOTOS: ACERVO/CSFA
-múndi, estudamos as linhas imaginárias do Brasil, destacando as cinco regiões
e conseguimos visualizar todos os con- brasileiras, e trabalhamos legenda.
tinentes e encontrar a América do Sul.
Aproximamos e estudamos os países No segundo mapa estudamos a lo-
vizinhos, depois o clima, vegetação e calização de cada região, os estados e
relevo de nosso país. capitais que a constituem, a rosa dos
ventos e legenda. Como tarefa de casa,
Através da divisão regional, traba- cada aluno pesquisou uma informação
lhamos as características de cada região sobre a região e, com as informações
e, para aprofundarmos os conhecimen- em mãos, montamos coletivamente um
tos dos estados, cada aluno teve a opor- texto sobre cada região. Esse trabalho
tunidade de estudar e apresentar aos continua no decorrer dos trimestres até
colegas um estado brasileiro. que o caderno esteja completo, com
os mapas e informações de todas as
Os alunos, caracterizados com rou- regiões brasileiras.
pas típicas de seu estado, trouxeram um
objeto e um prato característico para Esse conteúdo é de grande aprendi-
os colegas degustarem e conhecerem zado para os alunos, que podem trazer
os sabores e aromas do Brasil. Em cada suas vivências para a sala de aula, socia-
apresentação estudamos: clima, popu- lizando com os colegas informações so-
lação, atividade econômica, transporte, bre os estados que já visitaram e sobre
comércio, indústria, folclore, turismo, o que viram de interessante.
governador, bandeira e diversas curio-
sidades.

AULAS DE TEATRO

FROZEN

Durante o ano de 2015 os alunos
participaram das aulas de Iniciação Tea-
tral, com o intuito de desenvolver habi-
lidades já existentes e aprimorar novas
técnicas de comunicação.

Nessas aulas os alunos aprenderam
conceitos de boa dicção, voz, entona-
ção, decupagem de texto, interpreta-
ção, construção de personagem e pre-
sença corporal.

Ao final do ano apresentaram o es-
petáculo Frozen, despertando no públi-
co uma mistura de encanto e imagina-
ção, levando-nos à muita emoção.

Parabéns aos alunos pelo envolvi-
mento, organização dos cenários e per-
feição dos figurinos.

Professora:
Carolina Pivovar Moreira

6 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

PERÍODO COMPLEMENTAR BERÇÁRIO

POLI HISTÓRIAS E
MEDITAÇÃO
O CSFA oferece o serviço de período complementar para os alunos PARA BEBÊS
da Educação Infantil e Ensino Fundamental, até o 5º ano. Este espaço é
chamado de POLI (Projeto de Orientação e Lazer Integrado). Tem o obje- Contar histórias é uma belíssima
tivo de promover o desenvolvimento do bem-estar físico, afetivo, social e forma que encontramos para enri-
intelectual dos alunos. quecer as experiências com os be-
bês, isso auxilia no desenvolvimento
Nesse período os alunos recebem as refeições, podem realizar as li- da linguagem e amplia o vocabulá-
ções de casa, entre outras atividades. Procuramos oferecer no dia a dia um rio dos pequenos.
ambiente para que a criança se sinta feliz e saiba conviver com respeito.
Através dessa técnica nos aven-
Desenvolvemos vários projetos durante o ano, destacamos dois que turamos em lugares desconhecidos,
foram realizados no 1º semestre de 2016: sentindo uma agradável sensação
ao ver os olhinhos das crianças bri-
TODO DIA É DIA DE HISTÓRIA QUEM SOU EU? lhando à espera de surpresas. É um
momento simples e único que pode
A leitura exerce um papel muito im- O projeto foi elaborado com ativi- ser vivenciado também na compa-
portante no desenvolvimento intelec- dades que possibilitaram aos alunos o nhia dos pais.
tual e cultural das crianças. O grande conhecimento de si mesmo, levando-
papel da leitura é oferecer alimento -os a se descobrirem, perceberem sua No Berçário, a contação de his-
para o mundo da fantasia e dar opor- identidade e o fato de que fazem parte tória acontece três vezes por sema-
tunidade às crianças do conhecimento de um conjunto de pessoas - em casa, na, usando livros, dedoches, fanto-
do universo, permitindo e dando asas à na escola, na comunidade - e que são ches e até brinquedos que reforçam
imaginação. O projeto teve como obje- pessoas muito importantes. o encanto e a magia.
tivo estimulá-los a ter o hábito da leitu-
ra e melhorar sua formação como leitor. Nosso objetivo foi o de favorecer Semanalmente, realizamos no
novas interações e ampliar o conheci- Berçário a meditação conduzida,
A história escolhida foi “Pedro e mento da criança a respeito de si mes- um momento prazeroso de relaxa-
Tina – uma amizade muito especial”, ma e dos outros. mento, que acalma e tranquiliza os
que foi interpretada pelos alunos tra- bebês. Essa prática favorece o de-
zendo uma linda mensagem de amiza- • Qual a importância do meu nome? senvolvimento da criança, possibili-
de e de valores. tando que ela se sinta mais segura
• Quem faz parte da minha família? e feliz.
Os alunos foram divididos em gru-
pos e cada um escolheu a forma como • Quais são as pessoas que convivem É um momento mágico, condu-
apresentaria aos colegas. Aprendizado, comigo na escola? zido pela berçarista de uma forma
diversão e excelentes apresentações bem agradável. Colocamos uma
foram os resultados conquistados. A construção da identidade se dá música para relaxar e começamos a
por meio das interações da criança contar uma linda história que envol-
com seu grupo. A escola é um univer- va flores, passarinhos, família e lem-
so social diferente da família, o que fa- branças bonitas. A prática é finaliza-
vorece novas convivências, amplia os da com uma deliciosa massagem.
relacionamentos e o conhecimento a
respeito de si e dos outros. Essa é uma atividade que pro-
porciona benefícios para as crianças
e pode ser aplicada em casa, forta-
lecendo ainda mais o vínculo entre
pais e bebês.

Cleunise Aparecida Buher
Coordenadora do Berçário

Fernanda Aparecida Assunção
Coordenadora do Período Integral

FOTOS: ACERVO/CSFA REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 7

EDUCAÇÃO INFANTIL

NO MUNDO DAS DESCOBERTAS

APRENDENDO SOBRE A NATUREZA

JARDIM I | VISITA AO JARDIM BOTÂNICO

As crianças têm uma forte ligação
com a natureza, mas nem sempre têm
a oportunidade de conviver com ela na
nossa cidade tão urbanizada.

Nas aulas do 2º trimestre, dos alu-
nos do Jardim I, falamos sobre as plan-
tas, raízes, folhas, frutos e água e para
entenderem na prática, na Saída Cultu-
ral as professoras os levaram ao Jardim
Botânico de São Paulo.

Foi um momento de aprendizado
onde as crianças puderam observar o
percurso do rio, os tipos de plantas,
inclusive as aquáticas que os deixaram
encantados.

Beberam água da fonte que sai de
uma moringa gigante e ficaram encan-
tados com a casinha de barro, relacio-
nando com a história de João e Maria.

Observaram as árvores, as flores e
um delicioso piquenique encerrou o dia
de aprendizado.

Professoras:
Cintia Aparecida dos Santos,

Jennifer Nunes da Paz,
Juliana Fernandes Martins e
Sheyla Cristina Martins Santos

DESCOBRINDO A HIGIENIZAÇÃO BUCAL

MATERNAL | DEMONSTRAÇÃO DE ESCOVAÇÃO

Prevenção é a palavra de ordem cal e escova dental para demonstração,
para quem busca um sorriso perfeito permitindo a interação e participação
e ela começa desde pequeno. Ensinar de todos os alunos.
bons hábitos de higiene bucal para as
crianças é uma das melhores lições de Caracterizamos uma criança de den-
saúde que podemos transmitir. Isso sig- tista, a qual representou tudo que foi
nifica ajudá-los a escovar os dentes no ensinado em roda. Todos ficaram en-
mínimo três vezes ao dia, mostrar a ma- volvidos e encantados com as desco-
neira certa de usar o fio dental, incenti- bertas.
vá-los a comer pouco entre as refeições
e sempre ir ao dentista. Foram momentos divertidos e de
aprendizado pois, ao final da explica-
Para iniciar, apresentamos os obje- ção, cada criança realizou sua escova-
tos utilizados na higienização bucal (es- ção sozinho, gerando muita satisfação.
cova, creme e fio dentais).
Professoras:
Para ensiná-los como realizar uma Cintia Aparecida dos Santos,
escovação correta, usamos molde bu-
Luciana Ferreira da Silva e
Tatiana Lopes Gonçalves dos Santos

8 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO FOTOS: ACERVO/CSFA

MORADIAS E SUAS DEPENDÊNCIAS A CASA

JARDIM II | CARACTERÍSTICAS E CONCEITOS Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada.
Assim como a família, a casa tam- Ninguém podia entrar nela não
bém é o primeiro ponto de referência Porque na casa não tinha chão.
da criança. O nosso objetivo é que Ninguém podia dormir na rede
compreendam a dinâmica social em sua Porque na casa não tinha parede.
estrutura básica, participem das ativida- Ninguém podia fazer pipi
des de comunicação oral, identifiquem Porque penico não tinha ali.
e comparem os diferentes tipos de mo- Mas era feita com muito esmero
radia, bem como suas dependências e Na rua dos bobos, número zero.
características.
Professoras:
No Jardim II, ampliamos a noção de Francisca Vitória da Silva Almeida,
espaço e os conceitos que cada criança Jamille Querino Ghidotti e
traz consigo. Juliana Fernandes Martins

De uma forma lúdica apresentamos
as dependências de uma casa, montan-
do um cenário, que representasse os
cômodos (cozinha, quarto, sala e ba-
nheiro). Ao passearem por cada cômo-
do iam conversando sobre os móveis e
objetos comuns nesses espaços.

AS PROFISSÕES E SUAS ATIVIDADES

JARDIM III | CONHECENDO AS PROFISSÕES

No segundo trimestre, os alunos do DIA DO TRABALHO
Jardim III realizaram um ótimo trabalho Eu sou pequeno,
referente às profissões. Quero estudar,
Quando crescer,
A atividade teve como objetivos Vou trabalhar.
trabalhar a data comemorativa “Dia Eu quero ser doutor,
do Trabalho”, valorizar as profissões Doentes vou curar,
existentes na sociedade de hoje, usar Eu quero ser professor,
a linguagem oral para expressar suas para as crianças ensinar.
opiniões e ideias, conhecer e identificar
características e situações cotidianas de Professoras:
algumas profissões, aperfeiçoando a Daniela Monte Silvestre, Sabrina Amano e
criatividade.
Tatiana Lopes Gonçalves dos Santos
As crianças fizeram, junto à famí- REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 9
lia, uma pesquisa referente à profissão
que gostariam de representar. Os pais
os caracterizaram para que apresentas-
sem aos colegas e professoras a função,
suas principais características e impor-
tância para os outros.

Muitas crianças trouxeram acessó-
rios para complementar e ilustrar suas
apresentações. Focaram nas atividades
que cada profissional da área exerce e
colaboraram para que todos desenvol-
vessem atitudes de respeito e coopera-
ção com as pessoas, em suas diferentes
funções, pois perceberam a importân-
cia de todas as profissões para a socie-
dade.

FOTOS: ACERVO/CSFA

SPANGLISH FESTIVAL

Em 2015 chegamos FOTOS: ACERVO/CSFA

à quarta edição do festi-
val de línguas, Spanglish
Festival, que surgiu com
o objetivo de motivar nos-
sos alunos a vivenciarem
as línguas estrangeiras le-
cionadas no Colégio: Es-
panhol e Inglês.

A ideia é atrair os alu-
nos para desenvolverem
suas habilidades linguísti-
cas, proporcionando-lhes
um aprendizado, ao longo
do ano, de estruturas e vo-
cabulários que vão além
do material didático.

10 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

Os alunos do Ensino Funda- Comerciais maravilhosos, dos quais
mental II e Ensino Médio desenvol- foram selecionados dois de cada
veram atividades nessas línguas du- turma e apresentados no evento.
rante o ano, passaram por seleções
e o dia do evento foi a grande final No Ensino Médio, as turmas da
para a maioria das salas. 1ª série ficaram responsáveis pela
Divulgação do evento, usaram e
Os alunos do 6º ano desafia- abusaram da criatividade, fizeram
ram-se no Soletrando e a final foi chamadas no telão, cartazes e re-
um show de superação. Os Trava- trospectivas de todos os festivais
-línguas ficaram com os 7os anos, anteriores. As da 2ª série desenvol-
que enfrentaram as dificuldades veram Clips e os veteranos da 3ª
de articulação, dicção e entonação, série produziram os Trailers. Mara-
pronunciando-os sem tropeços e vilhoso trabalho!
surpreendendo a todos. A música
é sempre um recurso didático que O evento foi apresentado pelos
envolve os jovens, e os 8os anos alunos Lorena Nunes dos Reis, Pe-
puderam mergulhar nesse mundo dro Luiz de Souza Pinheiro e Vitor
aprendendo canções novas e aper- Roberto Silva Ribeiro, que parti-
feiçoando a pronúncia das mais ciparam de testes de seleção e se
conhecidas com o Siga cantando. desafiaram a comandar e animar a
Os alunos do 9º ano produziram plateia.

O momento mais espera-
do sempre é a hora das apre-
sentações musicais, em que
grupos e cantores do Ensino
Médio, apresentam ao vivo
músicas atuais, que envolvem
o público jovem.

O Spanglish Festival des-
taca-se pela alegria, entusias-
mo, dedicação e superação.
É um momento em que os
idiomas fluem naturalmente
e os alunos acreditam em seu
potencial, dando um show de
conhecimento e domínio das
línguas estrangeiras.

FOTOS: ACERVO/CSFA Teacher Alessandra de Carvalho Cabral e Suelane Maria Martini Sircilli
Maestra Gracimeire Barbieri Ito

REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 11

ARTE E LITERATURA

NOSSO 1º SARAU

Enxergar os alunos através de notas é prática comum

nas Instituições Educacionais, por isso pensamos em fa-
zer algo diferente este ano para promover os talentos da
nossa escola e para comprovar do que eles são capazes.
Dessa forma, sugerimos a apresentação de um sarau.

Os saraus eram manifestações artísticas apresenta- várias sugestões, deixamos que os alunos escolhessem
das para nobres e reis; mais tarde tornou-se uma reu- a atividade que apresentariam. Como resultado, tivemos
nião festiva, mas ainda ligada às artes. Em nosso caso, exposições de quadros, fotos, desenhos e poemas, além
o Sarau Artístico e Literário seria a oportunidade dos de exibições musicais, teatrais, declamações e clipes.
alunos demonstrarem suas habilidades - fosse na mú-
sica, na literatura ou nas artes em geral. Ficamos impressionados com as apresentações, com
a descoberta dos talentos escondidos e com o empenho
Após apresentar a proposta às turmas do Ensino de cada um. Enxergamos não as notas, mas o potencial.
Médio, o que mais ouvimos foi: “Eu não tenho talen- Agora, parafraseando Otto Lara Resende, “Devemos ver
to”, “Eu não sei fazer nada”. Qual o professor que de forma diferente o que vemos todos os dias, sem ver”.
nunca ouviu isso ou algo parecido? No entanto, após Parabéns a todos!

Do 2º ao 9º ano do Ensino Funda- Os alunos do 8º ano trabalharam Os alunos do 7º ano tiveram opor-
mental, as apresentações foram direcio- com a influência da música em São tunidade de aprofundar seus conheci-
nadas a um tema escolhido em classe Paulo e o quanto a cidade influenciou mentos em uma região que tão bem
pelos professores e alunos, e a diversi- a música popular brasileira. Trouxeram caracteriza nossa cultura popular: o
dade encantou pais e convidados. a imigração italiana, portuguesa e japo- Nordeste. Dessa forma, criaram uma
nesa, com suas histórias, seus costumes linda apresentação retratando a vida do
Os alunos do 9º ano trabalharam e danças típicas. As músicas dos anos povo nordestino, suas crenças, danças
com a época da ditadura e, por mais 60, 70 e 80 fizeram parte desse contex- típicas, poetas e repentistas famosos,
agressiva a imagem ou cena que assis- to, enaltecendo os anos dourados, o proporcionando ao público uma mara-
timos, a maior preocupação dos grupos pop e o rock. vilhosa experiência cultural.
foi de evidenciar as músicas de protesto
da época. A representação através do FOTOS: ACERVO/CSFA
jogo de sombras nos remeteu a fatos
históricos, que assinalaram alguns da-
queles momentos. Assistimos a dois
relatos reais, acontecidos nos anos de
chumbo, onde a música “Cálice” de
Chico Buarque de Holanda releva o
quanto as pessoas precisavam falar e
não podiam.

Os “Festivais da MPB” na Record,
nos anos 60, também foram lembrados,
assim como os diversos intérpretes e
compositores que foram lançados, tra-
zendo, cada um, uma contribuição me-
lódica contra a ditadura.

12 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

Os alunos do 6º ano conheceram Com os alunos do 4º ano, o tema a relação da sua história com o livro, en-
a história de personagens da música trabalhado foi “Fábulas”. A atividade cantando os pais.
popular brasileira que tiveram grande teve início em sala de aula com a pes-
influência na música e na política do quisa e confecção de um livro gigante, Os alunos do 2º ano trabalharam as
nosso país. Além disso, poesias desses tornando a semana prazerosa e enri- cantigas e parlendas de forma interdis-
artistas foram delicadamente interpre- quecedora. Recebemos muitos elogios ciplinar (Língua Portuguesa, Educação
tadas por nossos alunos, transforman- dos pais pela atividade e desempenho Musical e Educação Física). No dia do
do esse trabalho num lindo espetáculo dos filhos na apresentação. Sarau, os alunos desafiaram seus pais
poético. em um Quiz na sala de informática,
Os alunos do 3º ano tiveram oportu- onde os pais deveriam cantar ou com-
Para os alunos do 5º ano o momen- nidade de expor o trabalho desenvol- pletar as cantigas propostas. Os pais
to foi de agradecimento aos pais. Cada vido em sala sobre o livro paradidático ficaram contentes em perceber a evolu-
família gravou um vídeo com a música do trimestre, “A colcha de retalhos”, ção das crianças na leitura e interpreta-
que marcou um momento especial e no que foi confeccionada com memórias ção das parlendas.
dia foram apresentados aos convida- de cada família e desenhada em um re-
dos. O professor de Educação Musical talho, além de ter sido feito um mural Professores(as):
apresentou com as crianças uma música com fotos e vídeo em homenagem às Carolina Pivovar,
em homenagem a todos os presentes. famílias. O ponto alto do trabalho foi a Eloizy Almeida dos Reis,
Foi pura emoção! apresentação das crianças, que fizeram Rogério de Campos e
Profas. do Ensino Fundamental I

“Achei a ideia do Sarau muito boa, pois dá uma Renata Silva Fontes
chance para as pessoas que têm potencial artís- Raquel Silva Claro
tico mostrarem seus dons. No dia do Sarau achei
que as apresentações ficaram bem distribuídas Alunas do Ensino Médio
pela escola. Eu gostei e espero que continue.” REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 13
Pedro Henrique Camargo Martinez - 2ª série do EM

“Foi uma ótima experiência, todos os alunos
se dedicaram nas peças e tivemos ótimas
seleções de músicas pelos cantores.”
Paula Rodrigues Dourado - 1ª série do EM

“O Sarau foi um dia maravilhoso,
todos se uniram para fazê-lo. Nós,
alunos, nos dedicamos e teve de
tudo: apresentações musicais,
teatro, stand up, entre outros.
Fizemos novas amizades e para
o próximo ano deveria continuar,
pois é algo que nós adoraríamos
organizar junto aos professores.
Foi um dia que juntamos família,
escola (professores) e alunos.
Beathriz P. de Oliveira Machado
2ª série do EM

FOTOS: ACERVO/CSFA

EPxpoolsíiçtãicoa DEPOIMENTOS | 9º ANOS

“Esse trabalho me trouxe
muito conhecimento sobre polí-
tica e isso é importante porque
nós somos o futuro do nosso
País, nós que vamos ter que es-
colher o que é melhor. Também
me ensinou a lidar com opini-
ões diferentes e com debates.
Aprendi que nem todas as pes-
soas irão agir da maneira que
esperamos e nós temos que lidar
com isso.”

Larissa Moreira Tonin - 9º C

“O trabalho de Geografia so-
bre alguns políticos trouxe muito
conhecimento, pois buscamos
mais sobre o desempenho des-
sas pessoas e também ouvimos a
opinião de pais e alunos.”

Beatriz Gomes Santana - 9º C

A exposição dos trabalhos realiza- Para entendermos sobre o atual ce- “Achei uma das melhores ex-
dos pelos estudantes do 9º ano sobre nário político do país foram desenvolvi- periências, pois com esse traba-
os políticos brasileiros foi muito satis- das várias pesquisas e debates e forma- lho tenho a impressão que minha
fatória. Vivemos, desde as últimas elei- ram-se grupos para analisar a história mente se abriu sobre a política."
ções de 2014, um período não singular recente da democracia brasileira. Ao
na história política brasileira, mas muito final dos trabalhos, os alunos apresen- Beatriz Matias Meira - 9º B
importante, e o trabalho sobre os go- taram aos pais e convidados, através de
vernos dos ex-presidentes Fernando uma exposição, o conhecimento adqui- “Para mim, o trabalho foi co-
Collor de Melo, Itamar Franco, Fernan- rido durante o ano. nhecimento, saber a verdade e
do Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula limpar o céu nublado da minha
da Silva e da presidente eleita, Dilma Foi um momento para consagrar, de consciência. Foi interessante!”
Rousseff, vem ao encontro dos princí- forma analítica e crítica, os governos de Caio Gonçalves Assumpção - 9º B
pios e propósitos das aulas de Geogra- cada presidente acima descritos, valori-
fia do Ensino Fundamental II, uma vez zando também o seu aspecto positivo, “O trabalho sobre alguns pre-
que é de suma importância oferecer com foco na recuperação econômica sidentes do Brasil me fez amadu-
aos alunos materiais para que estru- do país, bem como sua abertura, e nas recer e entender sobre a política
turem suas opiniões e construam um políticas de diminuição das desigualda- de antes e a atual. Meu amadu-
conhecimento qualitativo e isento de des sociais, o que contribuiu, e muito, recimento, e dos meus amigos,
influência de partidarismo. para o desenvolvimento de novas ideias contribui para o desenvolvimen-
e perspectivas para o grupo dos alunos, to do nosso País. Sou muito gra-
Durante o ano, dentro dessas aulas, os quais se comportaram de forma res- ta por essa oportunidade!”
os alunos foram orientados, em grupo, peitosa, deixando clara a importância
a pesquisarem sobre assuntos políti- da democracia para o Brasil. Yasmin Miura - 1ª EM
cos e suas correntes, como esquerda,
centro e direita, o que representou ao Professor: FOTOS: ACERVO/CSFA
longo dos anos esses pensamentos e Eduardo Rodrigues Righette Green
quais foram suas contribuições, desde
a Revolução Francesa até os dias atuais.

14 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

JOGOS DE TABULEIRO

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Estudar se divertindo é muito mais
fácil para assimilar os conteúdos da
sala de aula. E foi dessa maneira que
os alunos do 9º ano aprenderam so-
bre os acontecimentos da Primeira
Guerra Mundial.

A proposta foi criar um jogo de ta-
buleiro sobre o tema que envolvesse
as disciplinas de História, Geografia e
Ciências. Perguntas, desafios, curio-
sidades e estratégias rodearam as
partidas e prenderam a atenção das
crianças, professores, pais e convida-
dos.

Os jogos tinham regras estabele-
cidas e abordaram os seguintes con-
teúdos:

História: Os motivos que levaram
à Guerra; estopim; os envolvidos no
conflito; ataques e consequências.

Geografia: Os mapas; informações
específicas dos países envolvidos.

Ciências: O avanço da tecnologia
e sua importância para a guerra.

Os tabuleiros foram confecciona-
dos com a orientação da professora
de Artes.

Professores(as):
Eduardo Rodrigues Righette Green,
Elisabete Silvana de Medeiros dos Santos,

Fernanda Nogueira Marcelino e
Tatiana Vaz Cardozo

FOTOS: ACERVO/CSFA REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 15

PASTORAL

SOLIDARIEDADE, VOLUNTARIADO E CIDADANIA

Trabalhar a solidariedade, o volunta- ‘Com a visita ao asilo percebi o
riado e a cidadania é um dos objetivos quanto as senhoras que moram
do Colégio São Francisco de Assis. No ali precisam de companhia, afeto,
primeiro semestre de 2016, alunos, pais carinho e atenção. A cada momento
e funcionários promoveram atividades eu ficava mais feliz em proporcionar o
que levaram alegria e ajuda às pessoas bem a elas e o sorriso que eu recebi
carentes do bairro. fez minha alma ficar em festa’.

Em março, professores e funcioná- Prof. Auxiliar Letícia Batista Torres
rios arrecadaram Ovos de Páscoa para
as crianças da ‘Creche Unidos Vencere- ‘Com a visita ao asilo pude
mos’, que puderam se deliciar com os perceber que os idosos
chocolates. precisam muito de nós e
aprendi a ver e valorizar a
Em maio, os professores trabalha- vida dos meus pais’.
ram com os alunos do 6º ano, no Proje-
to de Valores Humanos, a confecção de Prof. Sheyla Cristina M. Santos
brinquedos com materiais recicláveis,
para doarem às crianças do ‘Grupo So- Giovanna Avagliano
corrista Maria de Nazaré’, além das 45 Pedro Henrique C. Martinez
cestas básicas que contribuíram para a
alimentação diária das crianças que fre- Alunos voluntários
quentam o local.
FOTOS: ACERVO/CSFA
Junho foi o mês dos funcionários
doarem seu tempo e carinho aos mais
carentes. A Equipe da Educação Infan-
til organizou uma tarde de alegria aos
idosos do ‘Asilo Alexandre Dahruj’, com
dança, manicure e muitos sorrisos. As
professoras arrecadaram fraldas geriá-
tricas e produtos de limpeza para ajudar
nas despesas mensais. A Equipe do Ber-
çário ajudou a ‘Clínica Rosa’ com fraldas
e produtos de higiene, e as equipes do
Ensino Fundamental I e II prepararam
um kit de alimentação para entregar aos
moradores em situação de rua.

Pais e alunos participaram da Cam-
panha do Agasalho e as arrecadações
foram entregues ao ‘Instituto Gabi’.

Os alunos do Ensino Médio, que
participam do Projeto Contadores de
História quinzenalmente, visitam as
crianças internadas no ‘Hospital São
Luiz – Jabaquara’ para proporcionar
momentos de descontração.

Com essas atividades possibilitamos
que os alunos sejam capazes de olhar
a realidade das pessoas menos favore-
cidas, o que faz toda a diferença para
que sejam Jovens Transformadores da
Sociedade.

Neide Nascimento da Silva
Pastoral Escolar

16 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

ENSINO RELIGIOSO PEDAGOGIA SISTÊMICA

Partilhar é um gesto PONTINHOS DE LUZ
de somar, um gesto de
amor ao próximo. Todos O projeto “Pontinhos de luz” um amigo muito sábio que lhe mos-
nós somos responsáveis foi elaborado tomando como base trou o verdadeiro significado dos
por acolher e respeitar a o livro da autora Silmara Rascalha pontinhos. Cada pessoa carrega sua
Casadei, “A Menina e seus ponti- própria história, vivemos momentos
diversidade. nhos”, buscando a integração dos felizes, tristes, sentimos raiva e ou-
princípios da Pedagogia Sistêmica. tras emoções, que o coração guarda
Durante o período da Semana Os objetivos do projeto foram: pro- para nos ajudar a refletir, vencer os
Santa os alunos do Ensino Funda- mover o acolhimento das histórias medos e perdoar.
mental e Médio fizeram a experi- dos alunos, pois cada um traz consi-
ência da Partilha proposta por Je- go um coração cheio de “pontinhos Para finalizar o projeto, os alunos
sus Cristo em sua última ceia. de luz”; contribuir para o reconheci- participaram de uma dinâmica, “As
mento da importância da família, e pedras do pertencimento”, que é
Ao relembrar esse gesto de desenvolver a união, a cooperação e um exercício que reforça a ideia de
Jesus, nossos alunos puderam o respeito entre o grupo. pertencer a um grupo. Cada aluno
sentir, ao repartir o pão e o vinho recebeu três pedras: uma represen-
(no caso suco de uva), o real sig- A Pedagogia Sistêmica originou- tando o aluno e as outras duas, o
nificado da doação e entrega do -se a partir dos trabalhos do filósofo pai e a mãe. Sugeri aos alunos que
Nosso Mestre e Senhor. e professor alemão, Bert Hellinger, e guardassem as pedras em um lugar
se manifesta no contexto educativo seguro para que, sempre que preci-
A Celebração, transcorrida nos favorecendo com um novo olhar sarem, segurem na palma da mão e
num ambiente propício, e refleti- para a sala de aula. Os alunos não tentem sentir os seus pais próximos.
da com muito respeito por todos, vêm sozinhos para a escola, cada um “O amor dos pais fluindo nos filhos é
trouxe a certeza de que a paz, pro- traz consigo sua família, que deve a força na educação." Bert Hellinger
posta por Jesus Cristo, é possível, ser honrada e respeitada. Esse novo
se pudermos vivenciá-la primeiro olhar nos possibilita observar como As atividades planejadas foram
em nosso coração, embasando- traduzimos e integramos os princí- aplicadas com as turmas do Ensino
-nos nos princípios da honestida- pios da Pedagogia Sistêmica que Fundamental I no ano de 2015. Fo-
de, sinceridade e, acima de tudo, sustentam as “ordens do amor”: a ram momentos inesquecíveis que
do próprio respeito, tanto do cre- importância da ordem, que todos vivi na sala de aula, pude sentir a ne-
do religioso quanto da crença pro- tenham um lugar, que se sintam per- cessidade que os alunos possuem
priamente dita. tencentes; e o equilíbrio entre o dar de compartilhar suas histórias no es-
o receber. paço educativo; o respeito à história
Que esse gesto possa manter de cada um e o silêncio diante das
acesa a luz da nossa Fé naquele Na escola estamos em constante questões foram muito importante.
que por nós deu a sua vida. Que movimento com o sistema familiar
nosso coração também esteja ar- dos alunos e a Pedagogia Sistêmica Guardo os momentos vividos em
dente por situações que levem à vem ao encontro da necessidade de sala de aula em um bom lugar no
justiça, ao amor e à solidariedade, gerar e fortalecer o vínculo entre os meu coração.
começando pela união dos mem- professores e os alunos, incluindo o
bros de nossas famílias. sistema familiar de origem. Adriana Maria de Souza Sandes
Profª Colaboradora de Ações Inclusivas
“O Pão da vida, a comunhão, Entre muitos livros lidos para a
nos une a Cristo (Transcendente) e elaboração do projeto, esse foi o
aos irmãos, e nos ensina a abrir as escolhido pois possui uma história
mãos, para partir e repartir o Pão”. encantadora de uma menininha que
tinha um problema: toda vez que
Professores de Ensino Religioso: olhava para seu coração, apareciam
Ângelo Francisco Afonso Nunes pontinhos nele, cujo significado ela
Elisabete Jeronimo Albuquerque Porto não entendia. Às vezes os pontinhos
a deixavam triste ou alegre, ou com
Wender Tomaz dos Reis medo, até que um dia ela encontrou

FOTOS: ACERVO/CSFA REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO | 17

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR AULAS DE INFORMÁTICA

SUA IMPORTÂNCIA CONHECIMENTO E TECNOLOGIA
E SEUS BENEFÍCIOS
A aula de informática tem como objetivo fazer com que o aluno
Os objetivos da Educação Físi- aprenda conteúdos específicos, das várias disciplinas, utilizando
ca no Ensino Fundamental II são:
desenvolver o gosto e o prazer a sala de informática. O computador e suas ferramentas são
pela atividade física; favorecer a utilizados como recurso pedagógico, incentivando a descoberta
integração social através de ativi-
dades diferenciadas e divertidas; de informações e a construção do conhecimento.
e passar as noções de regras das
práticas esportivas do esporte Algumas atividades desenvolvi- No Ensino Fundamental I (2º ao
propriamente dito - handebol, fut- das com nossos alunos: 5º ano), trabalhamos desafios de
sal, voleibol e basquetebol. matemática em que as 4 operações
Os alunos do Jardim III e 1º ano foram o destaque.
Dinamismo, alegria e bem-es- participaram do projeto “O alfabe-
tar são apenas algumas palavras to”, com atividades de complemen- Elaboramos uma semana de
que resumem a Educação Física tação pedagógica para que cons- Masterchef Júnior, na qual os alunos
no Ensino Fundamental II. truíssem palavras com o alfabeto. aprenderam curiosidades sobre a
culinária e criaram deliciosas recei-
As aulas provocam desafios Na semana do Circo a sala de tas no computador.
que incentivam os alunos a parti- informática foi decorada com per-
ciparem e os estimulam a disse- sonagens de circo, para criar um Para trabalhar a questão do
minar valores importantes para a ambiente lúdico de aprendizagem. consumismo e complementar os
formação do indivíduo. Iniciamos a aula com uma roda de aprendizados do Projeto Financeiro
conversa, perguntando aos alunos desenvolvido na sala de aula, os alu-
Exercícios lúdicos com ou sem do Jardim II o que eles sabiam so- nos utilizaram técnicas de desenho
bola, queimada nas mais diversas bre o circo, seus artistas e caracte- no computador para mostrar o que
formas, noção de esportes olím- rísticas. Depois assistimos vídeos de gostariam de comprar com as eco-
picos e jogos das modalidades apresentações de artistas circenses nomias do ano.
tradicionais são algumas das ati- (malabaristas, mágicos, trapezistas
vidades que propiciam aos alu- e palhaços), para que as crianças Os alunos do 6º ano, a partir da
nos liderança, desenvolvimento ampliassem seus conhecimentos aula do Projeto Ser, criaram slides
motor, desenvolvimento afetivo, sobre essas profissões. Como fixa- sobre: “Como ser um bom aluno”.
social e a prática dos valores hu- ção do conteúdo, nos computado- Os slides transformaram-se em um
manos. res eles puderam colorir o palhaço vídeo, para que fossem lembrados
de forma livre. os combinados realizados em sala
Na foto abaixo, uma aula de de aula.
do jogo da velha gigante em que Na aula de Ensino Religioso do
utilizamos bambolê e coletes de 1º ano, após assistirem ao vídeo Professoras de Informática:
duas cores. A aula foi uma mistura sobre a Parábola do Bom Pastor, Elaine Cristina Ruiz Garcia
de esporte, ritmo, interação e ra- aprenderam no computador como
ciocínio lógico. Sensacional! cuidar das ovelhas. Melissa Yuri Sasaki

Vanessa de Oliveira Xavier FOTOS: ACERVO/CSFA
Professora de Ed. Física

18 | REVISTA SÃO FRANCISCO | 3ª EDIÇÃO

ESCOLA DE ESPORTES

ARC E CSFA

Nos últimos anos, um cenário ím- esportivos, cada vez mais se estabele- Marcelo de Almeida Gatti
par se desenha como pano de fundo ce. A atuação de assessorias esportivas Aluno do Futebol
no universo esportivo brasileiro, pois, é bastante diversificada e pode contri-
pela primeira vez na história do nosso buir para que a prática esportiva orga-
país, dois eventos esportivos de gran- nizada e segura aconteça.
de magnitude serão realizados aqui: a
Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olím- O momento que vivemos se torna
picos. Esses eventos terão grande im- um importante polo de desenvolvimen-
pacto na imagem do Brasil e sua pro- to do desporto, além de despertar para
moção cultural, bem como na vida dos uma melhor qualidade de vida e iden-
brasileiros e na estrutura do país, e mui- tificar futuros talentos para o esporte
tas oportunidades podem ser geradas de performance, ou simplesmente para
na área da Educação Física e Esportes. uma iniciação desportiva adequada, em
que os benefícios serão desenvolvidos
Será oportuno aproveitar os lega- ao longo da vida do indivíduo, promo-
dos, deixados por esses grandes even- vendo hábitos saudáveis e uma melhor
tos esportivos em nosso país, para o qualidade de vida.
esporte de base no ambiente escolar.
Com essa intenção o CSFA estabe-
Na busca de uma melhor prestação leceu uma parceria com a ARC Sports,
de serviços, as assessorias esportivas visando aprimorar as aulas da Escola
se estabeleceram como uma alternati- de Esportes e proporcionar o acesso a
va, procurando atender uma demanda mais atividades esportivas na escola.
que, com o apelo dos grandes eventos
Professor André Rimoli Costi

SALAS RECREATIVAS

quando esperar é divertido

É hora de ir embora, e agora?

Esse momento, geralmente aguardado com grande ansiedade pelos alunos,
é preenchido com atividades lúdicas para os alunos do Ensino Fundamental I.

As salas recreativas transformam semanalmente as propostas, trazendo
esse período em oportunidades para novidades constantes para os alunos.
que as crianças interajam com brinque-
dos, jogos e brincadeiras diversas, enri- As salas recreativas também ajudam
quecendo ainda mais o contexto esco- na organização da entrega dos alunos
lar. Além disso, aproxima os alunos de aos pais, proporcionando uma maior
novos conhecimentos, uma vez que o comodidade, agilidade e concentração
brincar possibilita que o indivíduo seja em um só local para que não fiquem
sujeito da brincadeira, sendo provoca- dispersos pelo colégio.
do e desafiado constantemente.
O esperar, associado ao brincar, é
E desafios não faltam em nossas sa- sinônimo de diversão.
las. As brincadeiras são as mais diver-
sas: Corrida do Ovo, Just Dance, Cen- A criança aprende brincando...
topeia Corre, Passa o Bastão, Caixa de e brincando ela é feliz...
Surpresas, etc. O intuito é diversificar
Claudia Silva de Oliveira
Professora Auxiliar do Ens. Fund. I

FOTOS: ACERVO/CSFA

Berçário Formando Jovens
Educação Infantil
Ensino Fundamental Transformadores

Ensino Médio da Sociedade
Inglês
www.colsaofrancisco.com.br
Espanhol
Educação Musical
Pastoral Escolar
Ensino Religioso
Escola de Esportes
Laboratório de Informática
Laboratório de Ciências
POLI - Período Complementar

Mais do que festas,
realização de sonhos!

Festas Infantis Festas Adulto
Festas Teen e Debutante Confraternizações

Bodas Festas Escolares

Av. Santa Catarina, 628 (11) 3969-3248 3969-3284 Rua Prof. Luís Pardini, 140 - Cidade Ademar - São Paulo, SP
[email protected] www.happyface.com.br ao lado do Colégio São Francisco de Assis

2FO0TO| SR:EPVAISUTLAOSRÃOODFRRIGAUNECSI/SPCRFO | 3ª EDIÇÃO FOTOS: ACERVO/CSFA


Click to View FlipBook Version