The words you are searching are inside this book. To get more targeted content, please make full-text search by clicking here.

Fernanda Baroni Nava - G1.1 - 1 semestre - 2017

Discover the best professional documents and content resources in AnyFlip Document Base.
Search
Published by carlosalexandresc, 2017-10-09 12:09:26

Fernanda Baroni Nava - G1.1 - 1 semestre - 2017

Fernanda Baroni Nava - G1.1 - 1 semestre - 2017

THEMAeducando - 2017

Trilhares e Olhares
Fernanda Baroni Nava

Grupo 1.1
As curiosas crianças do Grupo 1, estão a todo tempo buscando desafios, demonstram
intensidade em suas ações, emoções e sensações, investigam o mundo ao redor e
constroem significados de novas possibilidades, testam novas experiências e trilham
caminhos em busca de conhecimentos. Pela comunicação do corpo e do movimento,
estabelecem relações com o imaginário e com o outro, lidando com situações que permitem
o encontro consigo mesma e a construção de sua identidade. Desta forma, o olhar do
educador ressignifica a importância das ações das crianças para suas intenções
pedagógicas, considerando novas possibilidades e a construção de um espaço que respeita
o ritmo individual e valoriza as relações com o grupo.

1

Era uma vez uma caixa

Como Fernanda se comunica
com outro e o espaço?

O jogo simbólico se apresenta
de suma importância para o
desenvolvimento das relações sociais,
comunicação e linguagem oral.
Fernanda possui um amplo repertório
de palavras e vem aumentando
gradativamente.

Por meio de histórias, conhece os personagens, folheia o livro, reconta e cria
outras contando para os amigos, faz uma roda e convida todos para compartilhar.

Após ouvir uma história de um homem que construía brinquedos para seu
filho, sentou na caixa de papelão com o livro nas mãos, cantou a música que
antecede a história, abriu o livro, folheou, mostrou para os amigos, entrou na caixa
e permaneceu lendo deitada.

Demonstra carinho e cuidados com seus amigos, quando percebe que estão
precisando de ajuda, pega o papel e oferece para limpar o nariz, tenta colocar seus
calçados ou mesmo ajuda a guardar ou pegar um pertence na mochila.

Viu que uma amiga estava sem tênis, “Qué colocá?” pegou e começou a
colocar pela ponta dos pés, sentou, virou os braços, movimentou seu corpo,
mudou o pé na tentativa de conseguir alcançar seu objetivo.

2

Sobe e desce

Quais desafios encontra ao realizar movimentos? Quantos aprendizados circundam
suas experiências corporais?

Ao brincar de correr, pular, subir e descer, escorregar, agachar e levantar, Fernanda
amplia sua percepção corporal.

No parque escolheu um balanço, sentou, utilizou seus pés para impulsionar os
movimentos projetando-os para frente, tendo habilidade para parar quando desejava se
locomovendo para outro brinquedo. Se algum amigo estivesse balançando, tentava
convencê-lo de sair mostrando outros espaços para brincar, utilizando algumas ações
corporais, e, se não o convencesse, chorava pedindo ajuda do adulto.

Subiu na escada de corda, segurou firme com as mãos e apoiou os pés, levantou seu
corpo ao mudar os passos, chegou no alto apoiando as mãos equilibrando seus movimentos,
sentou, segurou na madeira ao lado do escorregador e arrastou o tronco para soltar seu
peso e escorregar, parou segurando seu corpo batendo os pés no chão.

3

Achadouros

Em nossas idas ao parque, Fernanda ficava atenta olhando para o chão à procura de
pedras, gravetos, folhas. Encontrou algo que lhe despertou a atenção, segurou e fechou a
mão bem forte, amassou, apertou, puxou suas extremidades, acariciou sentindo sua textura,
procurou um amigo e a educadora para mostrar e, ao ser questionada, verbalizou “Bolinha!”
“Uma pedra!” nomeando os elementos que encontrou. Começou a olhar para o chão andando
a procura de espécies iguais ou semelhantes, não encontrando. Olhou para o alto, apontando
para a árvore próxima supondo que havia caído. Desta forma, contribui para as pesquisas do
grupo questionando e criando hipóteses.

Nas pesquisas à procura de folhas pela escola, as encontramos nas árvores e no chão
de diferentes formatos, tamanhos, texturas e cores. Fernanda encontrou folhas caídas no
chão e ficou explorando e jogando para representar sua queda, ao ser questionada de onde
vinham verbalizou “De lá!” apontando para a árvore que estava próxima.

Em um dia chuvoso, ficou olhando a árvore pela janela apoiando-se nas pontas dos
pés, após um tempo nesta observação, encontrou um amigo tentando fazer o mesmo
movimento e disse “Vai bebê água, depois ela volta!”.

4

Risca e rabisca

Que experiências Fernanda vivencia?
Em uma proposta com giz de cera, escolheu a cor branca para iniciar seus
traçados, percebeu que a mesma não produziu marcas no papel “Esse não, quero
vermelho!”, pegou outro giz, segurou com uma das mãos a folha, realizou linhas curtas e
longas, círculo simples cruzado, linhas verticais e diagonais múltiplas e linhas em
ziguezague. Compartilhou cores com a amiga, mostrou seus traços, voltou o olhar e
continuou focada em sua produção.

As pinturas são apreciadas por ela

que, ao chegar no espaço observa e

escolhe os materiais que vai utilizar.

Escolheu as cores, o pincel, pegou a tinta

e passou em sua mão, cabeça e barriga.

Uma amiga se aproximou e por meio do

olhar permitiu que Fernanda pincelasse

suas costas com diferentes cores “Tô

pintando mulé!”. No suporte deixou

marcas, misturou as cores e utilizou os

dedos para pintar. 5

Mediante uma escuta acolhedora e gerada por curiosidade, Fernanda pode
dialogar com todos os sentidos e compartilhar suas descobertas, questionando e
interpretando a realidade em um ambiente que promove a pesquisa por meio de
experiências significativas. Ávidos por novas descobertas, no próximo semestre
buscaremos novos desafios em nosso cotidiano.

Profª Milena Milani
Profª Jéssica dos Santos
Auxiliar Jéssica Monalisa
Coordenadora Fátima Tarallo

Junho/2017

6


Click to View FlipBook Version