a) Um equipamento que produz sensibilizações de diferentes densidades ópticas nos filmes
radiológicos
b) Um equipamento que produz sensibilizações de mesma densidade óptica nos filmes radiológicos
c) A capacidade de um equipamento de detectar com fidelidade a quantidade de radiação emitida por uma
fonte
d) A capacidade de um equipamento de detectar com fidelidade a intensidade de calor emitido por uma
fonte
417. A resolução espacial pode ser definida como:
a) A capacidade de distinguir dois pontos bem próximos. Quanto maior a resolução, maior é a
capacidade de identificar estruturas bem pequenas.
b) A capacidade de distinguir dois pontos bem distantes. Quanto maior a resolução, maior é a capacidade
de identificar estruturas bem pequenas.
c) A capacidade de distinguir dois pontos equidistantes. Quanto menor a resolução, maior é a capacidade
de identificar estruturas bem pequenas.
d) A capacidade de distinguir dois pontos bem próximos. Quanto maior a resolução, menor é a capacidade
de identificar estruturas bem pequenas.
418. O lixo radioativo também pode ser chamado de:
a) rejeito
b) dejeto
c) dejeito
d) rejeto
419. A unidade de dose equivalente utilizada antes do Sievert é chamada:
a) rem
b) Raylegh
c) SAR
d) rad
420. O que significa Bunker ?
a) O Posicionamento do crânio em radiologia convencional
b) Radiografia do tórax após introdução de meios de contrastes nos brônquios.
c) Parte do aparelho de raios-X onde se coloca a bandeja com o chassi para confecção da radiografia
d) Sala com blindagem robusta para radiações de alta energia
421. A apoptose é:
a) A morte celular programada
b) A morte celular natural
c) A multiplicação celular programada
d) A multiplicação celular natural
422. O que é a barita ?
a) Material utilizado no revestimento das paredes do local onde se utilizará a fonte de radiação. A
barita serve para aumentar a densidade do concreto, e portanto para contribuir na blindagem do
local
b) Material utilizado no revestimento do avental plumbífero utilizado como proteção individual na realização
de exames radiológicos
c) Material ingerido como contraste em exames radiológicos
d) Unidade de medida de distância utilizada em níveis microscópicos
423. Quais dos conceitos abaixo definem melhor ação direta e indireta ?
a) A ação direta é o mecanismo de ação da radiação nas células, que está relacionado com a lesão
em um alvo biológico (por exemplo, o DNA, o RNA, proteínas, enzimas, vitaminas e
macromoléculas de um modo geral) e a ação indireta é o mecanismo de ação da radiação nas
células, que está relacionado com a quebra da molécula de água (radiólise da água).
b) A ação direta é o mecanismo de ação da radiação nas células, que não está relacionado com a lesão
em um alvo biológico (por exemplo, o DNA, o RNA, proteínas, enzimas, vitaminas e macromoléculas
de um modo geral) e a ação indireta é o mecanismo de ação da radiação nas células, que está
relacionado com a quebra da molécula de água (radiólise da água).
c) A ação direta é o mecanismo de ação da radiação nas células, que está relacionado com a quebra da
molécula de água (radiólise da água) e ação indireta é o mecanismo de ação da radiação nas células,
que está relacionado com a lesão em um alvo biológico (por exemplo, o DNA, o RNA, proteínas,
enzimas, vitaminas e macromoléculas de um modo geral) .
d) A ação direta é o mecanismo de ação da radiação nas células, que está relacionado com a quebra da
molécula de água (radiólise da água) e ação indireta é o mecanismo de ação da radiação nas células,
que não está relacionado com a lesão em um alvo biológico (por exemplo, o DNA, o RNA, proteínas,
enzimas, vitaminas e macromoléculas de um modo geral) .
424. Radiação não-ionizante, mas que pode causar câncer:
a) Ultra-violeta
b) Micro-ondas
c) Infra-vermelho
d) Raios-X
425. É o efeito benéfico da radiação ionizante em baixas doses:
a) Hormese
b) Vasodilatação
c) Regeneração de escaras
d) Acelera o processo de cicatrização
426. São procedimentos básicos de radioproteção, exceto:
a) Dosimetria
b) Máxima distância
c) Mínimo tempo
d) Uso de blindagens
427. Medida dosimétrica definida através da interação de raios X e gama com o ar:
a) Exposição
b) Dose Absorvida
c) Dose Equivalente
d) Dose Efetiva
428. Medida dosimétrica definida através da energia absorvida da radiação pelo corpo:
a) Exposição
b) Dose Absorvida
c) Dose Equivalente
d) Dose Efetiva
429. São efeitos biológicos estocásticos da radiação ionizante, exceto:
a) Esterelidade
b) Câncer
c) Envelhecimento precoce
d) Alterações morfológicas
430. É um efeito biológico determinístico da radiação ionizante:
a) Esterelidade
b) Câncer
c) Envelhecimento precoce
d) Alterações morfológicas
431. O principal efeito da radiólise da água:
a. Esterelidade
b. Câncer
c. Envelhecimento precoce
d. Alterações morfológicas
432. Quando a molécula de água é quebrada pela ação da radiação ionizante dizemos que ocorreu:
a) Radiólise da água
b) Hidrólise
c) Ionização
d) Hidrofissão
433. A catarata é um efeito biológico da radiação ionizante classificada como:
a) Deterministico
b) Estocástico
c) Programado
d) Inesperado
434. A dimerização é um processo de __________ do DNA:
a) Reparo
b) Sintese
c) Duplicação
d) Lesão
435. Efeitos biológicos da radiação ionizante que não possuem limiar de dose:
a) Deterministico
b) Estocástico
c) Programado
d) Inesperado
436. Efeitos biológicos da radiação ionizante que possuem limiar de dose:
a) Deterministico
b) Estocástico
c) Programado
d) Inesperado
437. Os radicais livres são gerados a partir da:
a) Radiólise da água
b) Quebra do DNA
c) Ionização
d) Carcinogênese
438. Principal radical livre produzido pela reação de radiólise:
a) Superóxido
b) Peróxido de Hidrogênio
c) Elétron aquoso
d) Hidroxila
439. O principal efeito do radical livre superóxido:
a. Esterelidade
b. Câncer
c. Envelhecimento precoce
d. Alterações morfológicas
440. Equipamento de Proteção Individual indicado pela letra A na imagem acima:
a) Protetor de tireóide
b) Protetor de gônadas
c) Avental plumbífero
d) Luva de chumbo
441. Equipamento de Proteção Individual indicado pela letra B na imagem acima:
a) Protetor de tireóide
b) Protetor de gônadas
c) Avental plumbífero
d) Luva de chumbo
442. Equipamento de Proteção Individual indicado pela letra C na imagem acima:
a) Protetor de tireóide
b) Protetor de gônadas
c) Avental plumbífero
d) Luva de chumbo
443. Nos últimos 40 anos aconteceram aproximadamente 15 acidentes nucleares. O acidente na usina de
reprocessamento de urânio no Japão ocorreu em:
a) Setembro de 1999
b) Abril de1986
c) Setembro de1987
d) Março de 2001
444. Nos últimos 40 anos aconteceram aproximadamente 15 acidentes nucleares. O acidente na usina nuclear
de Chernobyl ocorreu em:
a) Setembro de 1999
b) Abril de1986
c) Setembro de1987
d) Março de 2001
445. Nos últimos 40 anos aconteceram aproximadamente 15 acidentes nucleares. O acidente com o Césio-137
em Goiânia ocorreu em:
a) Setembro de 1999
b) Abril de1986
c) Setembro de1987
d) Março de 2001
446. Assinale a alternativa que não corresponde a uma Sindrome Aguda da Radiação ionizante:
a) Sindrome Hematopoiética
b) Sindrome Gastrointestinal
c) Sindrome Cardiorespiratória
d) Sindrome do Sistema Nervoso Central
447. A síndrome aguda da radiação ocorre quando a dose:
a) É alta e de corpo inteiro
b) É baixa e de corpo inteiro
c) É alta e de corpo parcial
d) É baixa e de corpo parcial
448. São substâncias que foram estudadas para exercer a função de proteger o organismo. As substâncias que
apresentaram um melhor efeito foram aquelas que possuíam ligamentos sulfidrilas.Entre elas estão a
cisteína, cisteamina e cistamina.
a) Setembro de 1999
b) Radiosensibilizadores
c) Radioprotetores
d) Março de 2001
449. São entidades químicas, altamente reativas em decorrência da presença de átomos cuja última camada
não apresenta o número de elétrons que conferiria estabilidade à estrutura
a) Íons
b) Moléculas
c) Radicais Livres
d) Proteínas
450. Correspondem a alterações introduzidas na molécula de DNA que resultam na perda ou na transformação
de informações codificadas na forma de genes.
a) Transdução genética
b) Genomas
c) Mutações Genéticas
d) Transformações gênicas
451. A introdução de mutações no genoma de uma célula é considerada indispensável para a indução de um
câncer por ação das radiações. Este processo é chamado de;
a) Replicação oncogênica
b) Oncogênese
c) Carcinogênese
d) Transmutação gênicas
452. O efeito das radiações ionizantes em um indivíduo depende basicamente dos seguintes parâmetros,
exceto:
a. dose absorvida(alta/baixa)
b. taxa de exposição (crônica/aguda)
c. forma da exposição (corpo inteiro/localizada)
d. tipo (eletromagnética/corpuscular)
453. A dose média de radiação natural absorvida pela população mundial é de:
a. 2,6 mGy por ano
b. 3,2 mGy por ano
c. 4,5 mGy por ano
d. 6,0 mGy por ano
454. Considerando exposições agudas e localizadas da radiação ionizante, podemos dizer que se a dose
absorvida for igual a 2 Gy ocorrerá:
a) Catarata
b) Epilação definitiva
c) Radiodermite e radionecrose
d) Esterelidade temporária no homem
455. Considerando exposições agudas e localizadas da radiação ionizante, podemos dizer que se a dose
absorvida for de 16 a 20 Gy ocorrerá:
a) Catarata
b) Epilação definitiva
c) Radiodermite e radionecrose
d) Esterelidade temporária no homem
456. Considerando exposições agudas e localizadas da radiação ionizante, podemos dizer que se a dose
absorvida for igual a 25 Gy ocorrerá:
a) Catarata
b) Epilação definitiva
c) Radiodermite e radionecrose
d) Esterelidade temporária no homem
457. Considerando exposições agudas e localizadas da radiação ionizante, podemos dizer que se a dose
absorvida for igual a 0,3 Gy ocorrerá:
a) Catarata
b) Epilação definitiva
c) Radiodermite e radionecrose
d) Esterelidade temporária no homem
458. Considerando exposições agudas e localizadas da radiação ionizante, podemos dizer que se a dose
absorvida for igual a 3 Gy ocorrerá:
a) Catarata
b) Epilação definitiva
c) Radiodermite e radionecrose
d) Esterelidade temporária da mulher
459. Considerando exposições agudas de corpo inteiro, podemos dizer que se a dose absorvida for 4,0 a 4,5
Gy ocorrerá:
a) Sindrome do Sistema Nervoso
b) Sindrome Gastro-intestinal
c) Sindrome Hematopoiética
d) Morte para 50% dos indivíduos (DL50)
460. Considerando exposições agudas de corpo inteiro, podemos dizer que se a dose absorvida for maior que
10 Gy ocorrerá:
a) Sindrome do Sistema Nervoso
b) Sindrome Gastro-intestinal
c) Sindrome Hematopoiética
d) Morte para 50% dos indivíduos (DL50)
461. Considerando exposições agudas de corpo inteiro, podemos dizer que se a dose absorvida for 6,0 a 7,0
Gy ocorrerá:
a) Sindrome do Sistema Nervoso
b) Sindrome Gastro-intestinal
c) Sindrome Hematopoiética
d) Morte para 50% dos indivíduos (DL50)
462. Considerando exposições agudas de corpo inteiro, podemos dizer que se a dose absorvida for 4,0 a 6,0
Gy ocorrerá:
a) Sindrome do Sistema Nervoso
b) Sindrome Gastro-intestinal
c) Sindrome Hematopoiética grave
d) Morte para 50% dos indivíduos (DL50)
463. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual no corpo inteiro de indivíduos do
público é de :
a) 10 mSv
b) 100 mSv
c) 1 mSv
d) 20 mSv
464. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose efetiva anual no corpo inteiro de IOE é de :
a) 50 mSv
b) 200 mSv
c) 20 mSv
d) 500 mSv
465. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual no cristalino de IOE é de :
a) 50 mSv
b) 100 mSv
c) 150 mSv
d) 200 mSv
466. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual na pele de IOE é de :
a) 50 mSv
b) 200 mSv
c) 20 mSv
d) 500 mSv
467. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual nas mãos e pés de IOE é de :
a) 50 mSv
b) 200 mSv
c) 20 mSv
d) 500 mSv
468. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual no cristalino de indivíduos do
público é de :
a) 5 mSv
b) 10 mSv
c) 15 mSv
d) 20 mSv
469. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual na pele de indivíduos do público é
de :
a) 5 mSv
b) 20 mSv
c) 2 mSv
d) 50 mSv
470. Segundo a norma NN 3.01 da CNEN o limite de dose equivalente anual nas mãos e pés de indivíduos do
público é de :
a) 50 mSv
b) 200 mSv
c) 20 mSv
d) Não se aplica
471. São atribuições dos IOE, exceto:
a. seguir as regras e procedimentos aplicáveis à segurança e proteção radiológica especificados pelos
empregadores e titulares, incluindo participação em treinamentos relativos à segurança e proteção
radiológica que os capacite a conduzir seu trabalho de acordo com os requisitos desta Norma;
b. fornecer ao empregador ou ao titular quaisquer informações sobre seu trabalho, passado e atual,
incluindo histórico de dose, que sejam pertinentes para assegurar tanto a sua proteção radiológica
como a de terceiros;
c. fornecer ao empregador ou ao titular a informação de ter sido ou estar sendo submetido a
tratamento médico ou diagnóstico que utilize radiação ionizante;
d. assegurar que o empregador esteja ciente de suas responsabilidades, em relação a esses
IOE, conforme estabelecidas nesta Norma;
472. Indivíduo com certificação da qualificação pela autoridade competente para supervisionar a aplicação das
medidas de radioproteção através do serviço de radioproteção da instalação. Também chamado, de:
a. Supervisor de proteção radiológica.
b. Inspetor de proteção radiológica
c. Responsável de proteção radiológica
d. Titular de proteção radiológica
473. A certificação da qualificação de supervisor de radioproteção será fornecida para a área de atuação ou
tipo específico de instalação estabelecidos na mesma e terá a validade de:
a. 5 anos
b. 2 anos
c. 10 anos
d. 1 ano
474. É o conjunto de operações destinadas a fazer com que as indicações de um instrumento correspondam a
valores pré-estabelecidos das grandezas a medir.
a. Calibração
b. Controle de Qualidade
c. Inspeção
d. Certificação
475. Área isenta de regras especiais de segurança onde as doses equivalentes efetivas anuais não
ultrapassam o limite primário para indivíduos do público.
a. Área Livre
b. Área Controlada
c. Área Supervisionada
d. Área Restrita
476. Área sujeita a regras especiais de segurança na qual as condições de exposição podem ocasionar doses
equivalentes efetivas anuais superiores a 1/50 (dois centésimos) do limite primário para trabalhadores.
a. Área Livre
b. Área Controlada
c. Área Supervisionada
d. Área Restrita
477. Área para a qual as condições de exposição mantidas sob supervisão, mesmo que medidas de proteção e
segurança específicas não sejam normalmente necessárias.
a. Área Livre
b. Área Controlada
c. Área Supervisionada
d. Área Restrita
478. Área sujeita a regras especiais de proteção e segurança, com a finalidade de controlar as exposições
normais, prevenir a disseminação de contaminação radioativa e prevenir ou limitar a amplitude das
exposições potenciais.
a. Área Livre
b. Área Controlada
c. Área Supervisionada
d. Área Restrita
479. Barreira utilizada para atenuar o feixe útil de radiação a um dado nível especificado.
a. Barreira Primária
b. Barreira Secundária
c. Barreira Principal
d. Blindagem
480. Barreira utilizada para atenuar a radiação de fuga e a radiação espalhada a um dado nível especificado.
a. Barreira Primária
b. Barreira Secundária
c. Barreira Principal
d. Blindagem
481. Material ou dispositivo interposto entre fontes de radiação e pessoas ou meio ambiente para propósitos de
Radioproteção.
a. Barreira Primária
b. Barreira Secundária
c. Barreira Principal
d. Blindagem
482. Colocação de rejeitos radioativos em local determinado pela CNEN, sem a intenção de removêlos.
a. Deposição
b. Segregação
c. Remoção
d. Contenção
483. Radiação que passa através de janela, abertura, cone ou qualquer outro dispositivo de colimação da
blindagem de uma fonte de radiação; também designado por feixe primário.
a. Feixe Útil da Radiação
b. Raio central
c. Feixe Coerente da Radiação
d. Feixe Colimado
484. Método de medição direta ou indireta, ou por cálculos, de grandezas radiológicas tais como dose
absorvida, dose equivalente, kerma, exposição, e demais técnicas associadas.
a. Dosimetria
b. Radiometria
c. Radioproteção
d. Sensimetria
485. Fator que multiplicado pela carga de trabalho fornece o nível de ocupação de uma dada área quando
fontes de radiação estão em condições de irradiação.
a. Fator de Ocupação
b. Fator de Exposição
c. Fator de Monitoração
d. Fator de Uso
486. Fração da carga de trabalho durante a qual o feixe útil de radiação está direcionado para um determinado
alvo.
a. Fator de Ocupação
b. Fator de Exposição
c. Fator de Monitoração
d. Fator de Uso
487. Segundo a norma NN 3.06 da CNEN, o conjunto de atividades administrativas e técnicas envolvidas na
coleta, segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, controle e
deposição de rejeitos radioativos, é chamado de:
a. Gerência de Rejeitos Radioativos
b. Gerência de Transportes de materiais radioativos
c. Controle de Rejeitos
d. Plano de radioproteção
488. Limite especial estabelecido pela CNEN dentro do contexto da radioproteção, sempre inferior ao
correspondente limite primário ou limite secundário, estabelecidos na norma CNEN NN 3.01, sendo
aplicável somente em circunstâncias específicas.
a. Limite Autorizado
b. Limite Especial
c. Limite de Controle
d. Limite Otimizado
489. Medição de grandezas relativas à radioproteção , para fins de avaliação e controle das condições
radiológicas das áreas de uma instalação ou do meio ambiente, de exposições ou de materiais radioativos e
materiais nucleares.
a. Dosimetria
b. Radiometria
c. Radioproteção
d. Monitoração
490. Avaliação e controle das condições radiológicas das áreas de uma instalação, incluindo medição de
grandezas relativas a campos externos de radiação, contaminação de superfícies e contaminação
atmosférica.
a. Dosimetria
b. Radiometria
c. Radioproteção
d. Monitoração de Área
491. Monitoração de pessoas por meio de dosímetros individuais colocados sobre o corpo e monitoração de
incorporações e contaminação em pessoas.
a. Dosimetria
b. Monitoração Individual
c. Radioproteção
d. Monitoração de Área
492. Documento que estabelece o sistema de radioproteção a ser implementado pelo Serviço de
Radioproteção
a. Plano de Radioproteção
b. Norma de Radioproteção
c. Portaria ANVISA
d. Certificado de Radioproteção
493. Conjunto de medidas que visa a proteger o ser humano e o meio ambiente de possíveis efeitos indevidos
causados pela radiação ionizante, de acordo com princípios básicos estabelecidos pela CNEN.
a. Radioproteção
b. Plano de Radioproteção
c. Otimização
d. Monitoração
494. Radiação não pertencente ao feixe útil de radiação, oriunda da fonte selada e que atravessa a blindagem
ou envoltório da mesma.
a. Radiação de Fuga
b. Radiação Secundária
c. Radiação de espalhamento
d. Radiação Compton
495. Qualquer material resultante de atividades humanas que contenha radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de isenção, de acordo com norma específica da CNEN, e para o qual a reutilização é
imprópria ou não previsível.
a. Rejeito Radioativo
b. Material Radioativo
c. Lixo Radioativo
d. Descarte Radioativo
496. Entidade constituída especificamente com vistas à execução e manutenção do Plano de Radioproteção de
uma instalação. Essa designação não tem caráter obrigatório, servindo simplesmente como referência.
a. Serviço de Radioproteção
b. Assessoria em Radioproteção
c. Conselho de Radioproteção
d. Comitê de Radioproteção
497. Material que possui as mesmas características que o tecido humano com relação à absorção e
espalhamento da radiação ionizante.
a. Phantom
b. Modelo
c. Dispositivo de simulação
d. Material de sumulação
Equipamento e Radiografia
Mamografia
498. Qual o método considerado “padrão ouro” no diagnóstico do câncer de mama ?
a. A cintilografia
b. O ultrassom
c. A mamografia
d. A ressonância magnética
499. Qual das alternativas abaixo é verdadeira:
a. O carcinoma de mama produz alterações radiológicas diferenciadas, que permitem distinguir
tumores malignos e benignos
b. O carcinoma de mama não produz alterações radiológicas diferenciadas, que permitem distinguir
tumores malignos e benignos
c. O carcinoma de mama produz alterações radiológicas diferenciadas, que não permitem distinguir
tumores malignos e benignos
d. O carcinoma de mama não produz alterações radiológicas diferenciadas, que não permitem
distinguir tumores malignos e benignos
500. O mamógrafo possui algumas particularidades para um equipamento de raio x, entre elas:
a. O ânodo da ampola de raios x é revestido por molibdênio, que possui um ponto de fusão
mais alto que o tungstênio
b. O ânodo da ampola de raios x é revestido por tungstênio, que possui um ponto de fusão mais alto
que o molibdênio
c. O ânodo da ampola de raios x é revestido por tungstênio, que possui um ponto de fusão mais baixo
que o molibdênio
d. O ânodo da ampola de raios x é revestido por molibdênio, que possui um ponto de fusão mais baixo
que o tungstênio
501. O filme utilizado em aparelhos de mamografia:
a. Possui cristais de haleto de prata menores que os filmes convencionais
b. Possui cristais de haleto de prata maiores que os filmes convencionais
c. Possui cristais de haleto de prata iguais aos dos filmes convencionais
d. Não possui cristais haleto de prata
502. O tamanho dos cristais de haleto impacta na:
a. Identificação de pequenas estruturas, impactando a resolução espacial da imagem
b. Identificação de grandes estruturas, impactando a resolução espacial da imagem
c. Identificação de pequenas estruturas, não impactando na resolução espacial da imagem
d. Identificação de grandes estruturas, não impactando a resolução espacial da imagem
503. Porque, no exame de mamografia, a compressão da mama é importante:
a. Para evitar movimento e conseqüente borramento, reduzindo e uniformizando a espessura
da mama
b. Para melhorar a capacidade de localizar o tumor
c. Para evitar movimento e conseqüente redução do contraste da imagem
d. Para aumentar a eficácia do disparo de raios-X de alta energia
504. Não é uma vantagem da mamografia digital:
a. Maior precisão
b. Ordenação
c. Armazenamento eficiente
d. Custo dos equipamentos
505. Um aparelho de mamografia opera numa tensão de 30 kVp e numa corrente de 200 mA por exemplo.
Neste caso qual seria a resistência elétrica do filamento? E a potência dissipada?
a. 150 kΩ e 6000 W
b. 0,15 kΩ e 6000 W
c. 150 kΩ e 600 W
d. 150 kΩ e 6000 kW
506. Em termos de qualidade de imagens, os parâmetros mais importantes para mamografia são:
a. Contraste e Resolução
b. Contraste e Nitidez
c. Ruído e Contraste
d. Ruído e Resolução
507. Assinale a alternativa que diferencia o aparelho de mamografia de um aparelho convencional:
a. Braço em forma de C
b. Anodo Giratório
c. Cabos de Alta tensão
d. Princípio de funcionamento da ampola
508. São filtros normalmente utilizados em mamografia:
a. Molibdênio e Ródio
b. Molibdênio e Tungstênio
c. Tungstênio e Ródio
d. Molibdênio e Alumínio
509. Mamas mais densas de pacientes jovens requerem filtro de:
a. Ródio
b. Molibdênio
c. Tungstênio
d. Alumínio
510. O filtro utilizado para mamas mais densas de pacientes jovens permitem:
a. Menor exposição
b. Maior precisão
c. Visualizar mais detalhes
d. Menos incidências
511. O ponto focal utilizado na rotina dos equipamentos de mamografia tem a dimensão em torno de:
a. 0,3 mm
b. 3 mm
c. 0,03 mm
d. 0,3 cm
512. Em mamografia se utiliza kV baixo, pois:
a. A espessura e a densidade da mama não exigem grande energia dos raios-X
b. São realizadas várias incidências no mesmo local
c. A resolução não depende do kV
d. Os raios-X de menor energia geram imagens com mais contraste
513. Em mamografia se utiliza mAs alto, pois:
a. A espessura e a densidade da mama não exigem grande energia dos raios-X
b. É uma forma de compensar o kV baixo
c. A resolução espacial depende da quantidade de raios-X incidentes
d. Os raios-X de maior energia geram imagens com mais contraste
514. Assinale a alternativa que corresponde aos tamanhos mais freqüentes dos compressores utilizados nos
equipamentos de mamografia:
a. 18x24 cm e 24x30 cm
b. 18x24 cm e 34x40 cm
c. 15x24 cm e 24x30 cm
d. 18x30 cm e 24x30 cm
515. Para magnificação e/ou compressão seletiva se utiliza:
a. Compressores pequenos
b. Cones de extensão
c. Grades andi-difusoras específicas
d. Compressores grandes
516. Quando se utiliza kV alto em mamografia o contraste:
a. Diminui devido a uma maior quantidade de fótons incidentes no filme
b. Aumenta devido a uma maior quantidade de fótons incidentes no filme
c. Diminui devido a uma menor quantidade de fótons incidentes no filme
d. Aumenta devido a uma menor quantidade de fótons incidentes no filme
517. A redução do contraste na mamografia provoca:
a. Perda da capacidade de visualizar pequenas estruturas, como as microcalcificações
b. Aumento da capacidade de visualizar pequenas estruturas, como as microcalcificações
c. Perda da capacidade de visualizar pequenas estruturas, como a musculatura peitoral
d. Aumento no nível de ruído na imagem
518. O AEC (Automatic Exposure Control) permite:
a. O ajuste correto da técnica a ser empregada no exame
b. Reduzir a compressão da mama
c. Aumentar a eficiência da ampola
d. Identificar artefatos na imagem
519. Para que se tenha bons resultados do uso do AEC é necessário uma calibração do equipamento, que leva
em conta:
a. A combinação écran-filme-processamento
b. A combinação de kV e mAs
c. Todos os fatores técnicos
d. Os dados referentes a curva de potência do aparelho
520. Em um equipamento de mamografia moderno, a espessura e a densidade da mama podem ser
determinadas através do componente chamado:
a. AEC (Automatic Exposure Control)
b. ADC (Conversor Analogic-Digital)
c. Detector de densidade e espessura
d. Célula foto-elétrica
521. Assinale a alternativa que não corresponde as finalidades da magnificação
a. Estudar áreas de menor densidade
b. Estudar áreas de densidade assimétricas
c. Estudar áreas de nódulos
d. Estudar áreas de microcalcificações
522. O efeito esperado do aumento da distância mama-filme é:
a. Magnificação
b. Aumento da resolução
c. Perda do contraste
d. Redução do borramento
523. Em mamografia a compressão reduz a espessura da região a ser radiografada, o que possibilita a
aplicação de um feixe de raios-X com ___ energia. Além disso, a compressão melhora a capacidade de
detectar __________na mama.
a) menos e microcalcificações
b) mais e microcalcificações
c) menos e nódulos
d) mais e nódulos
524. Uma microcalcificação é uma calcificação ___vezes menor que um milimetro, usada como indicativo de
nódulos sólidos:
a) Mil
b) Cem
c) Cinquenta
d) Dez
525. Qual o nome do procedimento realizado para realizar o exame mamográfico de paciente com prótese ?
a) manobra de Ekalund
b) manobra de Gauss
c) manobra de Saylegh
d) manobra de Geiger-Muller
526. No procedimento de Magnificação, a redução do ponto focal tem o objetivo de:
a. Compensar a perda de resolução
b. Aumentar a intensidade do feixe de raios-X
c. Reduzir a intensidade do feixe de raios-X
d. Ampliar estruturas menores
527. Caso a mistura e filtração dos químicos não sejam realizadas de forma adequada poderá aparecer
___________ na imagem.
a. Artefatos
b. Distorções
c. Defeitos
d. Imperfeições
528. Os rolos da processadora devem ser _________ para que não danifiquem a emulsão do filme.
a. Macios
b. Rígidos
c. Limpos
d. Estreitos
529. Quanto a temperatura que trabalha a processadora dedicada à mamografia podemos dizer que:
a. É mais baixa do que as processadoras comuns
b. É mais alta do que as processadoras comuns
c. É igual as processadoras comuns
d. Varia em função da concentração dos químicos
530. O tempo de revelação em mamografia é mais longo para:
a. Aumentar o contraste
b. Aumentar a resolução
c. Reduzir distorções
d. Reduzir o ruído
531. Porque é importante utilizar o filtro de água para a processadora?
a. Para evitar que impurezas causem artefatos na imagem
b. Para impedir que substâncias interfiram nas reações químicas
c. Para aumentar o tempo de uso dos químicos
d. Para reduzir a possibilidade de entrada de microorganismos na processadora
532. É muito comum que a paciente de mamografia se apresente tensa para realizar o exame. A profissional
que irá atendê-la deve levar em conta esta condição, pois poderá dificultar o procedimento devido a:
a. Paciente nervosa ter a musculatura contraída, o que dificulta o posicionamento
b. Paciente nervosa não colaborar com o posicionamento
c. Paciente nervosa ter a musculatura relaxada, o que diiculta o posicionamento
d. Paciente nervosa se recusar a realizar o exame
533. São finalidades da compressão das mamas, exceto:
a. Fazer com que a estruturas fiquem concentradas
b. Fazer com que a mama fique com a mesma espessura
c. Manter a mama na posição desejada
d. Diminuir a espessura das mamas
534. Uma mamografia tremida causa:
a. Perda de resolução, e portanto capacidade de detectar microcalcificações
b. Perda de contraste, e portanto capacidade de detectar microcalcificações
c. Distorções, e portanto capacidade de detectar microcalcificações
d. Artefatos, e portanto capacidade de detectar microcalcificações
535. É incorreto de se afirmar a respeito da mamografia:
a. Na incidência oblíqua médio-lateral, o raio central é angulado em cerca de 90 graus, entrando na
mama lateralmente, perpendicular ao músculo peitoral.
b. As incidências crânio-caudal e oblíqua médio-lateral são as realizadas de rotina.
c. Se uma lesão não for encontrada na face lateral da mama, deve-se obter a incidência crânio-caudal
medialmente exagerada.
d. No estudo de lesões mamárias profundas, deve-se realizar incidência complementar com prolongamento
axilar.
536. A compressão seletiva da mama permite:
a. Visualizar estruturas sobrepostas
b. Selecionar uma região de interesse
c. Aumentar a resolução
d. Reduzir o kV
537. Onde deve ser posicionada a célula fotoelétrica do AEC?
a. Sob a principal área de interesse
b. Na direção do raio central
c. Sob o mamilo
d. Fora da mama
538. Onde deve ser posicionada a célula fotoelétrica do AEC quando há regiões de parênquima?
a. Sob a principal área de parênquima
b. Na direção do raio central
c. Na adjacência da região de parênquima
d. Fora da mama
539. Na incidência crânio-caudal a mama dever ser radiografada na posição relaxada, pois assim se
conseguirá um bom posicionamento.
a. Esta afirmação está incorreta, pois a mama deve ser tracionada e depois radiografada.
b. Esta afirmação está incorreta, pois a mama deve ser rotacionada e depois radiografada.
c. Esta afirmação está correta
d. Esta afirmação está correta, porém a mama deve ser primeiro tracionada depois radiografada.
540. Como podemos observar que o posicionamento não foi bem feito na incidência crânio-caudal em
mamografia:
a. Quando a área de gordura não aparece atrás da área de parênquima
b. Quando a área de parênquima não aparece atrás da área de gordura
c. Quando a área de gordura não aparece atrás do músculo peitoral
d. Quando a área de gordura aparece atrás da área de parênquima
541. Fazem parte da rotina básica de exames de mamografia as seguintes incidências:
a. Crânio-caudal e médio-lateral-oblíqua
b. Crânio-caudal e tangencial
c. Tangencial e médio-lateral-oblíqua
d. Crânio-caudal e cleópatra
542. Na incidência médio-lateral-oblíqua a angulação do tubo é determinada pela:
a. Anatomia da paciente
b. Operadora
c. Célula fotoelétrica
d. Solicitação médica
543. Na incidência médio-lateral-oblíqua a angulação do tubo pode variar:
a. De 45º a 60º
b. De 35º a 60º
c. De 45º a 90º
d. Livremente
544. Na incidência médio-lateral-oblíqua coloca-se o chassi no terço posterior da axila para:
a. Incluir parte do músculo peitoral na imagem
b. Não incluir parte do músculo peitoral na imagem
c. Aproveitar a compressão total da mama
d. Não permitir movimento da mama
545. No posicionamento da incidência _____________ a profissional deve, com uma mão, tracionar e
____________ a mama e, com a outra, atentar para que a paciente mantenha o ________ relaxado e,
enquanto isso, efetuar a compressão.
a. médio-lateral-oblíqua; suspender; ombro
b. crânio-caudal; suspender; peito
c. tangencial; rotacionar; ombro
d. crânio-caudal; rotacionar; ombro
546. Quando aparece o sulco inframamário na incidência médio-lateral-oblíqua significa que:
a. A mama foi bem posicionada
b. A mama foi mal posicionada
c. A paciente se mexeu durante o exame
d. O exame deve ser repetido
547. A profissional deve realizar incidências de magnificação e compressão seletiva quando:
a. Aparecer imagem suspeita
b. Na rotina básica de mamografia
c. A mama for muito densa
d. A paciente for jovem
548. Imagem suspeita é aquela que apresenta as seguintes informações, exceto:
a. Ausência de parênquima
b. Microcalcificações
c. Densidade assimétrica
d. Imagem nodular
549. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando a paciente apresenta cicatriz de cirúrgia?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de Cleópatra
d. Incidência de Cleavage
550. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando a paciente apresenta sinais de pele?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de Cleópatra
d. Incidência de Cleavage
551. O que fazer quando a paciente possui sinais de pele como verrugas?
a. Deve ser usado um marcador metálico
b. Deve ser identificado o local na mamografia
c. Utilizar o compressor seletivo no local
d. Não é necessário nenhum procedimento específico
552. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando o parênquima não for totalmente visualizado?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleavage
553. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando houver suspeita de nódulo em região lateral da
mama?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleavage
554. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando o objetivo é radiografar a parte medial da
mama?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência crânio-caudal medial exagerada
555. A Incidência crânio-caudal medial exagerada também é conhecida como:
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleavage
556. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando houver a suspeita de que uma imagem possa
ser a somatória de duas ou mais estruturas?
a. Incidência tangencial
b. Incidência de mama rolada
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleavage
557. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando há suspeita de nódulo na região axilar?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência axilar
558. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando a incidência médio-lateral-oblíqua mostrar
imagem de densidade assimétrica na quadrante súpero-lateral?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleópatra
559. Que incidência mamográfica deve ser empregada quando a incidência médio-lateral-oblíqua houver
suspeita de superposição de estruturas?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleópatra
560. Na incidência mamográfica crânio-caudal exagerada o tubo de raios-X deve ser angulado em:
a. 5º
b. 10º
c. 30º
d. 45º
561. Posicionar a paciente como em uma radiografia crânio-caudal, girando o corpo da paciente de modo que a
região lateral da mama possa ser tracionada e radiografada. Este procedimento é utilizado na incidência:
a. Incidência de cleópatra
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de crânio-caudal
562. Em qual incidência mamográfica as duas mamas são tracionadas juntas?
a. Incidência tangencial com marcador metálico
b. Incidência médio-lateral-oblíqua
c. Incidência de crânio-caudal exagerada
d. Incidência de Cleavage
563. Na incidência ___________ as estruturas que se encontram na parte __________ da mama serão
projetadas na região ________ do filme, e as estruturas que se encontram na região _______ da mama
serão projetadas na região __________ do filme.
a. de mama rolada; superior; medial; inferior; lateral
b. crânio-caudal; superior; medial; inferior; lateral
c. de mama rolada; inferior; medial; superior; lateral
d. crânio-caudal; inferior; medial; superior; lateral
564. Na incidência mamográfica axilar o tubo de raios-X deve ser angulado em:
a. 5º
b. 10º
c. 30º
d. 45º
565. Na incidência de cleópatra o bucky deve ser angulado em:
a. 5º
b. 10º
c. 30º
d. 45º
566. Não se deve utilizar a célula fotoelétrica quando:
a. A mama possui implante de silicone
b. Em pós operatório
c. Há suspeita de cisto aquoso
d. A paciente não suportar a compressão
567. Manobra utilizada em mamas com implante de silicone para retirá-lo do campo de visão:
a. Manobra de Eklund
b. Manobra de Haus
c. Técnica de rolagem
d. Técnica de regressão
568. Também conhecida como manobra de mobilização:
a. Manobra de Eklund
b. Manobra de Haus
c. Técnica de rolagem
d. Técnica de regressão
569. Assinale a alternativa falsa. A mamografia é solicitada ao homem nas pesquisas de:
a. Ginecomastia
b. Câncer de mama
c. Nódulos mamários
d. Hiperplasia
570. Na Mamografia, para o estudo exclusivo de prótese de silicone, deve:
a. Aplicar uma compressão suave somente para o espalhamento do parênquima mamário evitando o
rompimento da prótese.
b. Aplicar uma compressão máxima para o espalhamento total do parênquima mamário.
c. Aplicar uma técnica radiológica igual a uma mama sem prótese
d. Aplicar uma técnica radiológica com baixo kVp
571. A mamografia pode mostrar, algumas vezes, alterações da estrutura da prótese como:
a. variações de forma, extravasamento de silicone e presença de massas e calcificações no parênquima.
b. variações de forma, extravasamento de silicone e presença de massas e microcalcificações no
parênquima.
c. a linha ecogênica, membrana de silicone e a cápsula fibrosa.
d. a linha subpeitoral, membrana de silicone e a cápsula fibrosa.
572. Na aquisição de imagens por RM das mamas, tem-se um protocolo:
a. Imagens coronais com espessura de corte de 5.0mm.
b. Imagens sagitais unilateral ou bilateral dependendo do uso ou não de bobina dedicada às mamas.
c. Imagens axiais com espessura de corte de 8.0mm.
d. Imagens sagitais com espessura de corte de 7.0mm.
573. Encontra-se grande dificuldade para a realização de uma boa imagem radiográfica de mama devido aos
tecidos mamários apresentar densidades muito próximas entre si. Para detecção de um carcinoma de
lóbulos mamários necessita-se utilizar raios X produzidos por fótons-X que apresentam um valor máximo e
igual à energia do elétron incidente que são caracterizados como:
a. Característicos
b. Fotoelétrico
c. Bremsstrahlung
d. Compton
574. Os fatores que influenciam na boa qualidade de imagem na mamografia são:
a. Compressão mamária, grades antidifusoras, relação entre kV e mAs e processamento da
imagem
b. Compressão mamária, grades difusoras, relação entre kV e mAs e processamento da imagem
c. Compressão mamária, grades antidifusoras, relação entre kV e mAs e imagem digital
d. Compressão mamária, borramento da imagem e imagem
575. Dependendo das quantidades relativas de tecidos glandular e adiposo, as mamas podem ser classificadas
em três categorias. Todas as seguintes afirmativas concernentes à chamada mama fibrogordurosa estão
corretas, exceto:
a. Tem como faixa etária comum 25 a 40 anos.
b. Pode ser observada em mulheres jovens com três ou mais gestações.
c. Radiograficamente mostra-se com média densidade.
d. É observada antes da menopausa.
576. O método radiográfico indicado em exames mamográficos de pacientes com implantes mamários de
silicone é
a. método de Rhese.
b. método de Hass.
c. método de Eklund.
d. método de Owen.
577. Cleópatra é :
a) Um tipo de posicionamento utilizado em mamografia
b) Um elemento químico de alto número atômico muito utilizado para radioproteção, pois tem alto poder de
freamento da radiação
c) Um acessório do equipamento de raios-X que é fixado no tubo para prolongar o colimador.
d) Um cilindro de extensão apropriado para visualização dos mastóides
578. O que significa a sigla AEC ?
a) Conversor Analógico Digital
b) Controlador Automático de Exposição
c) Aspiração por Agulha Fina
d) Menor dose possível de alcançar
Comentário: Controlador Automático de Exposição, dispositivo dos mamógrafos para determinar a técnica exata
para obtênção da imagem mamográfica
579. Qual o procedimento identificado pela sigla AAF ?
a) Procedimento utilizado em biópsia da mama que significa Aspiração por Agulha Fina.
b) Procedimento utilizado em conjunto com a mamografia para retirada de parte do tecido para análise
anatomopalógica (biópsia)
c) Procedimento que verifica o perfil histológico do tecido com a finalidade de identificar possíveis
processos patológicos.
d) Exame radiográfico das artérias e veias pulmonares
580. Do que consiste o chamado agulhamento ?
a) Procedimento utilizado em biópsia da mama que significa Aspiração por Agulha Fina.
b) Procedimento utilizado em conjunto com a mamografia para retirada de parte do tecido para
análise anatomopalógica (biópsia)
c) Procedimento que verifica o perfil histológico do tecido com a finalidade de identificar possíveis
processos patológicos.
d) Exame radiográfico das artérias e veias pulmonares
581. O exame que verifica o perfil histológico do tecido com a finalidade de identificar possíveis processos
patológicos é chamado de:
a) anatomopatológico
b) angiocardiografia
c) angiopneumografia
d) aortografia
Ressonância
582. Qual das alternativas abaixo é verdadeira ?
a. Assim como o ultra-som, a ressonância tornou-se um método importante pela ausência de
radiação ionizante, que pode provocar lesões na células
b. Assim como a cintilografia, a ressonância tornou-se um método importante pela ausência de
radiação ionizante, que pode provocar lesões na células
c. Assim como o ultra-som, a ressonância tornou-se um método importante pela ausência de radiação
não-ionizante, que pode provocar lesões na células
d. Assim como a cintilografia, a ressonância tornou-se um método importante pela ausência de
radiação não-ionizante, que pode provocar lesões na células
583. Uma característica importante da ressonância magnética é:
a. Sua capacidade de distinguir tecidos moles com nitidez
b. Sua incapacidade de distinguir tecidos moles com nitidez
c. Sua capacidade de distinguir tecidos densos com nitidez
d. Sua incapacidade de distinguir tecidos densos com nitidez
584. O átomo mais abundante no corpo humano é o :
a. Hidrogênio
b. Oxigênio
c. Carbono
d. Calcio
585. Minério encontrado na natureza que possui propriedades mangnéticas:
a. Magnetita
b. Manganês
c. Imã natural
d. Alumina
586. Determinar a intensidade do campo magnético produzido em uma bobina de 1200 espiras de 60cm de
diâmetro, cuja corrente elétrica é igual a 0,3 mA.
a. 0,75 µT
b. 0,75 mT
c. 0,75 MT
d. 0,75 nT
587. Como são alinhados dos dipolos magnéticos no exame de Ressonância Magnética?
a. Através da aplicação de um forte campo magnético externo
b. Através da aplicação de um forte campo magnético interno
c. Através do alinhamento longitudinal
d. Através da ressonância magnética dos núcleos
588. A imagem de RMN é obtida através da ressonância dos dipolos magnéticos do núcleo dos átomos de
hidrogênio que possuem um movimento de ______________.
a. Precessão
b. Translação
c. Rotação
d. Vibração
589. E qual a função do pulso de radiofreqüência em RMN?
a. Provocar a ressonância magnética
b. Transferir energia
c. Reduzir o flip
d. Provocar ionização
590. O que é a frequência de Larmor?
a. É a freqüência de giro dos dipolos em torno do campo magnético externo
b. É a freqüência dos núcleos dos átomos de hidrogênio
c. É a freqüência vibração dos dipolos
d. É a freqüência da corrente na bobina
591. O que é Ressonância Magnética Nuclear?
a. É um fenômeno que ocorre quando a freqüência do pulso de RF coincide com a freqüência
dos dipolos magnéticos dos prótons dos núcleos dos átomos de hidrogênio.
b. É um fenômeno que ocorre quando a freqüência do pulso de RF coincide com a freqüência dos
dipolos magnéticos dos nêutrons dos núcleos dos átomos de hidrogênio.
c. É um fenômeno que ocorre quando a freqüência do pulso de RF não coincide com a freqüência dos
dipolos magnéticos dos prótons dos núcleos dos átomos de hidrogênio.
d. É um fenômeno que ocorre quando a freqüência do pulso de RF coincide com a freqüência dos
dipolos magnéticos dos prótons dos núcleos dos átomos de oxigênio.
592. Determine o nível de intensidade sonora de um equipamento de ressonância magnética cuja intensidade é
de 10-5 W/m2. Considere a intensidade de referência igual a 10-12 W/m2.
a. 70 dB
b. 170 dB
c. 50 dB
d. 120 dB
593. Como é provocada a ressonância magnética?
a. Através da aplicação de um pulso de RF com freqüência igual a freqüência de precessão
b. Por excitação dos dipolos
c. Com uma quantidade de energia magnética
d. Através da aplicação de um pulso de onda sonora
594. Em Ressonância Magnética Nuclear quando aumenta o ângulo de flip pode-se esperar as seguintes
variações:
a. Aumento da magnetização transversal e redução da magnetização longitudinal
b. Redução da magnetização transversal e redução da magnetização longitudinal
c. Redução da magnetização transversal e aumento da magnetização longitudinal
d. Aumento da magnetização transversal e manutenção da magnetização longitudinal
595. O pulso de RF faz aumentar o flip entre o campo magnético e o vetor Magnetização. Quando este ângulo
atingir 90º podemos dizer que:
a) a projeção da magnetização longitudinal é zero e a projeção da magnetização transversal será
igual a Magnetização total.
b) a projeção da magnetização longitudinal é igual a Magnetização total e a projeção da magnetização
transversal será igual a zero.
c) as projeções da magnetização longitudinal e transversal serão iguais.
d) a projeção da magnetização longitudinal é mínima e a projeção da magnetização transversal é máxima.
596. Os materiais ______________ são aqueles que submetidos a um campo magnético ________ a
magnetização
a) diamagnéticos - mantém
b) ferromagnéticos - perdem
c) ferromagnéticos - mantém
d) paramagnéticos - mantém
597. Em Ressonância Magnética Nuclear utiliza-se bobinas para detectar os sinais provocados pelos dipolos
magnéticos do interior do corpo. Esta detecção somente é possível devido a:
a) Indução magnética na bobina
b) Força magnética
c) tecnologia eletrônica
d) quantidade de espiras utilizadas
Com relação às características da Ressonância Magnética (RM), pode-se afirmar:
598.
a) que a RM , assim como a Tomografia Computadorizada (TC), lida com radiação de frequência alta, em
torno de 1018 MHz, constituindo uma forma de radiação ionizante.
b) que a RM , assim como a TC, lida com radiação de frequência baixa, em torno de 105 MHz, constituindo
uma forma de radiação não ionizante.
c) que a RM , ao contrário da TC, lida com radiação de frequência alta, em torno de 1018 MHz, constituindo
uma forma de radiação ionizante.
d) que a RM , ao contrário da TC, lida com radiação de frequência baixa, em torno de 105 MHz,
constituindo uma forma de radiação não ionizante.
599.
a) que o tipo de radiação usada na RM, é o raio X (RX). Por isso, o corpo humano é transparente a esse tipo
de radiação, mas, em contra partida, de acordo com estudos mais recentes, causa dano potencial ao
organismo.
b) que o tipo de radiação usada na RM, é o ultravioleta (UV). Por isso, o corpo humano é transparente a esse
tipo de radiação, e, de acordo com estudos mais recentes, não causa dano potencial ao organismo.
c) que o tipo de radiação usada na RM, é a radiofrequência (RF). Por isso, o corpo humano é
transparente a esse tipo de radiação, mas, em contra partida, de acordo com estudos mais recentes,
não causa dano potencial ao organismo.
d) que o tipo de radiação usada na RM, é a radiofrequência (RF). Por isso, o corpo humano não é transparente
a esse tipo de radiação, mas, em contra partida, de acordo com estudos mais recentes, não causa dano
potencial ao organismo.
600.
a) que ao contrário dos métodos tradicionais de aquisição de imagens diagnósticas como a radiografia
convencional e a TC, fundamentalmente métodos de transmissão, a RM se compara à
ultrassonografia (US) como método de emissão-resposta.
b) que ao contrário dos métodos tradicionais de aquisição de imagens diagnósticas como a radiografia
convencional e a TC, fundamentalmente métodos de emissão-resposta, a RM se compara à US como
método de transmissão.
c) que de forma semelhante aos métodos tradicionais de aquisição de imagens diagnósticas como a
radiografia convencional e a TC, a RM e a US são métodos de emissão-resposta.
d) que de forma semelhante aos métodos tradicionais de aquisição de imagens diagnósticas como a
radiografia convencional e a TC, a RM e a US são métodos de transmissão.
601.
a) a RM faz uso de campos magnéticos e ondas de rádio para obtenção de imagens a partir da eletrosfera do
átomo, pela atenuação dos feixes de elétrons.
b) a RM faz uso de campos magnéticos e raio X (RX) para obtenção de imagens a partir da eletrosfera do
átomo, pela atenuação dos feixes de elétrons.
c) a RM faz uso de campos magnéticos e ondas de rádio para obtenção de imagens a partir do núcleo
atômico, utilizando-se do sinal produzido pela razão giromagnética deste núcleo.
d) a RM faz uso de colimadores e ondas de rádio para obtenção de imagens a partir do núcleo atômico,
utilizando-se do sinal produzido pela razão giromagnética deste núcleo.
602.
a) que a aquisição das imagens é feita de modo aleatório, não invasivo, com extraordinaria resolução espacial,
não empregando radiação ionizante.
b) que a aquisição das imagens é feita matematicamente, não invasiva, com extraordinaria resolução
espacial, não empregando radiação ionizante.
c) que a aquisição das imagens é feita de modo aleatório, não invasivo, com extraordinaria resolução espacial,
identificando estruturas com a possibilidade de caracterização tissular.
d) que a aquisição das imagens é feita matematicamente, não invasiva, com baixa resolução espacial, não
empregando radiação ionizante.
As afirmativas abaixo relacionam as propriedades físicas do núcleo ativo na RM:
603.
a) O núcleo de todos os átomos, exceto o de hidrogênio, contém dois tipos básicos de núcleos, prótons e
elétrons, sendo considerado estável quando o número atômico é igual ao número de elétrons.
b) O núcleo de todos os átomos, inclusive o de hidrogênio, contém dois tipos básicos de núcleos, prótons e
elétrons, sendo considerado estável quando o número atômico é igual ao número de elétrons.
c) O núcleo de todos os átomos, exceto o de hidrogênio, contém dois tipos básicos de núcleos,
prótons e nêutrons, sendo considerado estável quando o número atômico é igual ao número de
elétrons.
d) O núcleo de todos os átomos, inclusive o de hidrogênio, contém dois tipos básicos de núcleos, prótons e
nêutrons, sendo considerado estável quando o número atômico é igual ao número de elétrons.
604.
a) Existem três tipos de movimento no interior do átomo: elétrons girando sobre seu próprio eixo; elétrons em
órbita em torno do núcleo; e o próprio núcleo girando em torno de seu eixo. A RM se baseia no movimento
giratório de elétron em órbita em torno do núcleo.
b) Existem três tipos de movimento no interior do átomo: elétrons girando sobre seu próprio eixo;
elétrons em órbita em torno do núcleo; e o próprio núcleo girando em torno de seu eixo. A RM se
baseia no movimento giratório do próprio núcleo girando em torno de seu eixo.
c) Existem dois tipos de movimento no interior do átomo: elétrons em órbita em torno do núcleo e o próprio
núcleo girando em torno de seu eixo. A RM se baseia no movimento giratório do próprio núcleo girando em
torno de seu eixo.
d) Existe apenas um tipo de movimento no interior do átomo: elétrons em órbita em torno do núcleo. A RM se
baseia nesse movimento giratório.
605.
a) Devido às leis da indução eletromagnética, núcleos que têm um spin efetivo (número de massa
ímpar) e estão em rotação adquirem um momento magnético angular. Se esses núcleos são
capazes de se alinharem a um campo magnético externo são chamados de núcleos ativos.
b) Devido às leis da indução eletromagnética, núcleos que têm um spin efetivo (número de elétrons ímpar) e
estão em rotação adquirem um momento magnético angular. Se esses elétrons são capazes de se
alinharem a um campo magnético externo esses núcleos são chamados de ativos.
c) Devido às leis da indução eletromagnética, núcleos que têm um spin efetivo (número de massa par) e
estão em rotação adquirem um momento magnético angular. Se esses núcleos não se alinham a um
campo magnético externo são chamados de núcleos ativos.
d) Devido às leis da indução eletromagnética, núcleos que têm um spin efetivo (número de elétrons par) e
estão em rotação adquirem um momento magnético angular. Se esses elétrons não se alinham a um
campo magnético externo esses núcleos são chamados de ativos.
606.
a) A física quântica descreve as propriedades da radiação eletromagnética em termos de quantidades
discretas de energia e não de ondas. Com isso, os momentos magnéticos angulares dipolo dos núcleos
ativos (H1) possuem apenas dois estados de energia, alta (paralelo) e baixa (antiparalelo).
b) Os fatores que afetam quais núcleos de H1 se alinham na direção paralela e quais deles se alinham
em direção antiparalela são determinados pela potência do campo magnético externo principal (B0 )
e pelo nível de energia térmica dos núcleos.
c) O VME aumenta quando o B0 diminui, o mesmo ocorre quando o nível de energia térmica diminui.
d) O VME diminui quando o B0 diminui, diferentemente que quando o nível de energia térmica diminui.
607.
a) A frequência de precessão é conhecida como a frequência de Larmor, sendo inversamente proporcional à
potência de B0.
b) A razão giromagnética (ou magnetogírica) relaciona o campo magnético estático à frequência de
precessão e varia para núcleos diferentes.
c) A razão giromagnética (ou magnetogírica) é variável, correspondendo à frequência de precessão em um
campo magnético de 1.0T (Tesla).
d) A equação de Larmor é dada por 0 = B0, onde 0 é a frequência de precessão e é a razão
giromagnética, cuja a unidade é T/MHz.
608.
a) A magnitude do ângulo de inclinação (flip angle) depende da amplitude e duração do pulso de RF, sendo
geralmente de 90o, como na sequência gradiente echo.
b) De acordo com as leis de indução de Faraday ao se colocar uma bobina receptora ou qualquer fio
condutor na área de um campo magnético em movimento, induz-se uma voltagem nesta bobina
receptora.
c) O sinal é produzido quando uma magnetização coerente passa pela bobina. Quando o VME entra em
precessão à frequência de Larmor no plano longitudinal, induz-se uma voltagem na bobina.
d) A voltagem produzida pelo movimento precessional do VME constitui o sinal da RM. A frequência deste
sinal produzido é difente da frequência de Larmor.
609.
a) No modelo da teoria quântica, a geração de energia de RF é concebida como a emissão de energia quando
os núcleos passam a estados de menor energia. Isto é diferente da emissão do RX pelos elétrons ao
passarem a órbitas inferiores nas imagens radiográficas.
b) Os estímulos de RF detectados constituem todo o sinal da RM. Todos os efeitos de contraste da RM, quer
devidos a T1, T2, fluxo, densidade de spin, chemical shift, suscetibilidade magnética ou outros fatores,
manifestam-se como alterações na magnetização longitudinal detectada pela bobina receptora.
c) A amplitude inicial do sinal de RF detectado é diretamente proporcional ao número de prótons na
amostra ou densidade de prótons: quanto mais prótons estiverem presentes, maior será a
intensidade de magnetização, levando a um maior valor do sinal detectado pelas bobinas receptoras
de RF.
d) A intensidade do sinal é positiva a cada vez que o sinal passar pela bobina de RF. Este valor continuará a
oscilar com a precessão do VME em torno do plano longitudinal
As afirmativas abaixo correspondem à ponderação e o contraste em RM:
610.
a) A amplitude do sinal de RM detectado após um pulso de RF não permanece constante, mas declina
efetiva e rapidamente até zero, de acordo com a figura:
Esta oscilação é denominada Declínio de Indução Livre (FID).
b) O FID ocorre pois ao desligar-se o pulso de RF, O VME passa novamenta a sofrer a influência de B0 e tenta
não se alinhar com este. Para que isto ocorra, o VME perde a energia dada pelo pulso de RF (relaxamento).
c) O sinal diminui de intensidade porque todos os campos magnéticos são perfeitos e prótons da amostra em
áreas ligeiramente diferentes do magneto apresentam campos magnéticos ligeiramente diferentes.
d) A razão de declínio é caracterizada pelo termo de declínio exponencial T2*, dependendo de imperfeições do
campo magnético e não do paciente. Desta forma, este efeito contém poucas informações úteis a respeito
da amostra e deve ser eliminado para todas as sequências de pulso.
611.
a) Uma fonte de perda irreversível do sinal, ligada à perda universal da entropia predita pela segunda lei da
termodinâmica, se deve aos efeitos do relaxamento T2, que são medidos como o tempo de spin-spin ou de
relaxamento longitudinal.
b) A razão do declínio também é um processo exponencial, de modo que o tempo de relaxamento T2 de um
tecido é sua constante temporal de declínio. Este é o tempo necessário para a perda de 37% sa
magnetização transversa.
c) O efeito T2 assim como o T2*, decorre de não homegeneidades do campo magnético e sim do paciente,
variando de forma randômica e criados por núcleos adjacentes no paciente.
d) A curva do declínio T2 é dada por:
TE
A curva acima é dada pela fórmula: I = e , ondTe2 I é a intensidade do sinal e o TE é o tempo de eco.
612.
a) A estimulação da RF acrescenta energia ao sistema. O processo de dissipação desta energia para o
retículo químico circundante e o retorno dos prótons ao estado de baixa energia são conhecidos
como relaxamento T1.
b) A energia liberada no retículo circundante faz com que os núcleos recuperem sua magnetização
longitudinal. A razão de recuperação é um processo exponencial, denominado T1. Este é o tempo
necessário para a recuperação de 63% da magnetização transversa do tecido.
c) A curva da recuperação T1 é dada por:
A curva acima é dada pela fórmula para sequências SE: I = e TR
é o tempo de repetição. , ondeT1I é a intensidade do sinal e o TR
d) O TR é o tempo que vai da aplicação do pulso RF ao pico máximo do sinal induzido no fio e é medido em
ms.
613.
a) Os dois extremos de contraste na RM são o tecido adiposo e água. Um tecido tem um hipersinal caso
tenha um pequeno componente transverso de magnetização. Já um tecido que tem um hiposinal tem um
grande componente transverso de magnetização.
b) O tecido adiposo é composto de hidrogênio ligado a carbono e consiste de grandes moléculas. Nele,
o carbono não retira os elétrons em volta do núcleo de hidrogênio, permanecendo numa nuvem de
elétrons, protegendo o núcleo dos efeitos do campo principal.
c) O hidrogênio no tecido adiposo se recupera mais rapidamente ao longo do eixo longitudinal que a água e
perde magnetização transversa mais rápido do que a água, porque a frequência de Larmor do hidrogênio
na água é menor que a do hidrogênio que no tecido adiposo.
d) A densidade do pixel à RM, e, portanto, o contraste da imagem, origina-se de uma complexa interação de
muitos fatores: densidade de prótons, T1, T2, suscetibilidade magnética e fluxo.
614.
a) O balanço molecular lento do tecido adiposo possibilita que o processo de recuperação seja relativamente
rápido. Isto ocorre devido a uma transferência de energia menos eficiente. Desta forma, o tecido adiposo
tende a apresentar um T1 curto.
b) Na água, a mobilidade molecular é elevada. Com isso, a transferência de energia é menos eficiente,
ocasionando uma recuperação T1 longa, pois o VME da água demora mais a realinhar-se a B0.
c) Na água, a mobilidade molecular é elevada. Com isso, a transferência de energia é mais eficiente,
ocasionando uma recuperação T1 curta, pois o VME da água não demora a realinhar-se a B0.
d) Somente os efeitos de ligação de proteínas afetam a rapidez do movimento molecular e, portanto, a
eficiência de transferência de energia de volta ao retículo, determinando o tempo de relaxamento.
615.
a) Sólidos e grandes moléculas têm campos de variação relativamente lentos, ocasionando grandes
campos intrínsecos e um relaxamento T2 relativamente rápido.
b) Moléculas menores como a água têm uma elevada frequência de movimento molecular. As frequências
elevadas tendem a levar a média dos campos intrínsecos a zero, de tal modo que o campo magnético é
determinado pelo campo externo, e a fase de spin é mantida por um menor período.
c) Moléculas menores como a água têm uma elevada frequência de movimento molecular. As frequências
elevadas tendem a levar a média dos campos intrínsecos a zero, de tal modo que o campo magnético é
determinado pelo campo externo, e o tempo T2 fica curto.
d) Sólidos e grandes moléculas têm campos de variação relativamente rápido, ocasionando grandes campos
intrínsecos e um relaxamento T2 relativamente rápido.
616.
a) Líquidos puros como a água tendem a ter uma frequência elevada de movimento molecular e, portanto, um
pequeno tempo de relaxamento T1. No corpo humano, porém, a maior parte da água não está em estado
puro.
b) A medida em que é adicionada à água, proteínas ou grandes macromoléculas, a água livre em movimento
torna-se estruturada, alterando seus movimentos, acelerando-os ainda mais, já que não há uma ligação
efetiva.
c) A água ligada é aquela que apresenta efetivamente uma ligação iônica forte a um local polar ou iônico fixo
na macromolécula. A água ligada e a estruturada são designadas como água da camada de hidratação.
d) O processo envolvendo a água e suas ligações com macromoléculas lentifica o movimento
molecular, trazendo-o, assim, mais próximo da frequência de Larmor, aumentando a eficiência no
relaxamento, servindo como fundamento da transferência de magnetização.
617.
a) Uma imagem ponderada em T1 é aquela em que o contraste depende fundamentalmente das diferenças
entre os tempos T1 do ar e do tecido ósseo, e portanto também de todos os tecidos de sinal intermediário.
b) Substâncias com T1 curto (hiposinal) podem estar presentes nos tecidos neoplásicos (benignos ou
malignos), nas inflamações ou ainda em qualquer tipo de alteração celular que aumente a permeabilidade
da membrana celular.
c) Substâncias com T1 curto (hipersinal) podem ser lípides, moléculas contendo líquidos proteináceos,
metemoglobina (hemorragias agudas), melanina, gadolíneo (Gd), dentre outros.
d) O TR controla o grau em que cada VME pode recuperar-se antes de ser excitado pelo pulso RF
subsequente, para obter-se uma ponderação T1 o TR tem de ser suficientemente longo para que o tecido
adiposo e a água tenham tempo para retornar a B0.
618.
a) Substâncias com T2 curto (hiposinal) podem estar presentes nos produtos de degradação da
hemoglobina (desoxiemoglobina, hemossiderina, ferritina), dependendo da presença ou não de
ferro.
b) Substâncias com T2 curto (hipersinal) podem estar presentes nos tecidos neoplásicos (benignos ou
malignos), nas inflamações ou ainda em qualquer tipo de alteração celular que aumente a permeabilidade
da membrana celular.
c) O TR controla o grau de declínio T2 que ocorre a partir da excitação até antes de ser recebido um sinal,
para obter-se uma ponderação T2 o TR tem de ser suficientemente longo para que o tecido adiposo e a
água tenham tempo para retornar a B0.
d) O TE controla o grau de declínio T2 que ocorre a partir da excitação até antes de ser recebido um sinal,
para obter-se uma ponderação T2 o TE tem de ser suficientemente curto para que o tecido adiposo e a
água tenham tempo para retornar a B0.
619.
a) Para obter-se uma ponderação por densidade de prótons (DP), tem-se de diminuir os efeitos dos contrastes
T1 e T2 de modo que esta ponderação possa dominar. Isto é feito lançando-se mão de um TE longo e de
um TR curto.
b) Para obter-se uma ponderação em T1, tem-se de diminuir os efeitos do contraste T2 de modo que esta
ponderação possa dominar. Isto é feito lançando-se mão de um TE longo e de um TR longo.
c) Para obter-se uma ponderação em T2, tem-se de diminuir os efeitos do contraste T1 modo que esta
ponderação possa dominar. Isto é feito lançando-se mão de um TE curto e de um TR curto.
d) Para obter-se uma ponderação por densidade de prótons (DP), tem-se de diminuir os efeitos dos
contrastes T1 e T2 de modo que esta ponderação possa dominar. Isto é feito lançando-se mão de um
TE curto e de um TR longo.
Com relação à suscetibilidade magnética, pode-se afirmar:
620.
a) Conceitualmente, a suscetibilidade magnética corresponde a capacidade dos campos magnéticos externos
de afetarem o núcleo de um átomo específico, não estando relacionada à configuração dos elétrons deste
átomo.
b) A suscetibilidade magnética ocorre porque o momento angular orbital do elétron é muito maior que
o dipolo gerado pelo núcleo. Assim, embora o fenômeno de ressonância tenha por base o núcleo, o
ambiente magnético total, baseia-se na presença de elétrons pareados ou não pareados.
c) Muitos tecidos no corpo não têm elétrons não pareados, sendo, pois, cancelado o momento angular de
spin. Quando colocados num campo B0, porém, o momento orbital de cada elétron leva à indução de um
campo magnético fraco, na mesma direção àquela do campo aplicado (diamagnetismo).
d) As substâncias com elétrons não pareados podem ser paramagnéticas, superparamagnéticas ou
ferromagnéticas. Estas substâncias, por terem suscetibilidade positiva, não tem nenhum efeito sobre o
contraste da imagem.
621.
a) Quando uma substância ferromagnética, como o Gd, entra em contato com o campo magnético as
consequências são uma forte atração e alinhamento. Estas substâncias conservam seu magnetismo
mesmo após a remoção de B0.
b) Quando uma substância paramagnética, como o Gd, entra em contato com o campo magnético as
consequências são uma forte atração e alinhamento. Estas substâncias conservam seu magnetismo
mesmo após a remoção de B0.
c) As substâncias paramagnéticas exercem sua influência sobre o sinal de RM pela interação próton-
elétron (dipolo-dipolo), melhorando a eficiência do relaxamento T1 e T2, predominando o efeito
T1(hipersinal).
d) Há substâncias ferromagnéticas tanto endógenas como exógenas que diminuem os tempos de relaxamento
T1: Gd, metemoglobina e melanina. Essas substâncias apresentam hipersinal nas imagens ponderadas em
T1.
As alternativas abaixo, relacionam as características dos meios de contraste na RM.
622.
a) O Gd é um oligoelemento metálico, da série dos lantanídeos, conhecido comumente como metal pesado.
Embora o metal livre seja seguro, ele é ligado ao ácido dietilenotriamina pentacético (DTPA) ou outros
quelatos para servir como meio de contaste em RM.
b) Estão geralmente disponíveis quatro formas de meios de contraste à base de Gd. Uma das formas
usa um quelado (DTPA) que fixa oito dos nove locais de ligação no íon Gd, deixando o nono local
livre para a ligação com a água (interação próton-elétron).
c) A combinação Gd-I mostrou-se muito útil na aquisição de imagens em RM do sistema nervoso central
(SNC) devido a sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica (BHE) quando há rotura da
mesma.
d) Às doses padrão, os efeitos colaterais dos quelados de Gd ocorrem da mesma forma quando comparados
àqueles dos contrastes iodados. Há várias situações em que se deve tomar cuidado para administrar Gd
incluindo: disturbios hematológicos e respiratórios.
As alternativas abaixo correspondem aos equipamentos e instrumentos da RM:
623.
a) O elemento-chave, em qualquer instrumento de RM, é o magneto principal. A função deste componente é
produzir um campo magnético não homogêneo (campo B0), sobre o qual se superpõem os gradientes do
campo magnético e os pulsos de RF necessários para a obtenção de imagens.
b) Os magnetos permanentes necessitam de fonte de força externa, aumentando o custo operacional. Porém,
a principal vantagem do campo magnético produzido, é que ele se mantém praticamente confinado aos
limites da sala de exame.
c) O Fe, Co e Ni são exemplos de substâncias ferromagnéticas. O material mais comumente usado na
produção de magnetos permanentes é uma liga de alumínio e cobalto.
d) Os magnetos permanentes também podem ser elaborados com configurações abertas. Apesar das
baixas potências de campo e da relação sinal-ruído (RSR) associada mais baixa, os sistemas
abertos se tornaram populares para pacientes claustrofóbicos e obesos, procedimentos
intervencionistas e estudos musculoesqueléticos dinâmicos.
624.
a) As leis do eletromagnetismo afirmam que cargas elétricas em movimento induzem um campo
magnético em torno de si mesmas. Ao se passar uma corrente por um fio reto, é criado um campo
magnético em torno desse fio proporcional à quantidade de corrente.
b) Nos eletromagnetos solenóides utilizam-se vários fios enrolados paralelamente, e mesmo com as voltas do
fio uniformente espaçadas, o campo magnético gerado é não-uniforme, por gerar potências de campo
diferentes de uma a outra extremidade.
c) Por consistir basicamente de fios transportando corrente, os custos operacionais do magneto de resistência
são mais baixos quando comparados com os permanentes devido a pouca quantidade de energia
necessária à manutenção do campo magnético.
d) A potência máxima do campo num sistema solenóide é superior a 0.3T indo até 1.0T. O sistema é
relativamente seguro, pois o campo pode ser desligado instantaneamente apertando-se um interruptor.
625.
a) Os magnetos supercondutores são diferentes dos magnetos de resistência com núcleo de ar, por serem
eletromagnetos de modelo solenóide. Ambos os tipos utilizam grandes bobinas, necessárias para a geração
do campo magnético.
b) Ao contrário do modelo de resistência com núcleo de ar, os magnetos supercondutores exploram o
fato de que a resistência elétrica dos metais se altera com a temperatura. Desta forma, reduz-se
acentuadamente a resistência resfriando-se as bobinas para manter-se o estado supercondutor.
c) Uma bobina supercondutora são constituídas por uma liga de nióbio e titânio combinada numa matriz de
cobre. A corrente que passa numa bobina supercondutora, resfriada com nitrogênio líquido, não encontra
resistência e circula, quase que indefinidamente.
d) O sistema supercondutor pode falhar caso a temperatura ou a densidade da corrente se tornem demasiado
baixas. Nestes casos, o magneto passa de supercondutor à modalidade de resistência, sendo considerado
como apagado (quench).
626.
a) Os distúrbios de homogeneidade são corrigidos pelo uso de bobinas de reforço (passiva ou ativa). Para fins
de aquisição de imagens, é necessária uma homogeneidade da ordem de 10 ppm. Os procedimentos
espectroscópicos não precisam de um ambiente de mesma homogeneidade.
b) A finalidade do subsistema de gradientes do campo magnético é produzir variações lineares no
campo magnético principal uniforme, para possibilitar a localização espacial do sinal de RM.
c) As variações lineares são produzidas superpondo gradientes de campos, relativamente fracos, a um campo
magnético principal mais forte. O campo resultante, deve-se à diferença do dois campos aplicados.
d) Os gradientes de campo não devem ser fortes a ponto de superar a uniformidade constante do campo
magnético principal. Desta forma, os gradientes acabam por ser duas a três ordens de grandeza inferior à
potência do campo principal, sendo medidos em miliTesla por metro (mT/m).
627.
a) Ao ser ativado, o gradiente atinge o valor máximo imediatamente, elevando-se exponencialmente do zero
até o valor máximo (amplitude do gradiente). A área sob a forma de onda do gradiente determina a
resolução espacial que pode ser obtida.
b) O tempo de elevação baixo possibilita o uso de gradientes de amplitude elevada para a produção de cortes
finos ou uma grande resolução espacial dentro do plano de obtenção de imagens.
c) O índice de subida é definido como a inclinação da onda e determina o TE e TR mínimos que podem
ser obtidos em imagens SE e gradiente eco (GRE) convencionais e em imagens ultra-rápidas GRE
(sequências turbo FLASH).
d) Os campos magnéticos marginais não precisam ser levados em conta na instalação de um magneto, pois
como são estáticos, respeitam os limites da sala de exame.
628.
a) Para produzir uma imagem, a RF deve inicialmente ser transmitida à frequência de ressonância do núcleo
ativo, para que ocorra a ressonância. O componente longitudinal de magnetização criado pela ressonância
tem então de ser detectado por uma bobina receptora.
b) A energia de RF é obtida por um radiotransmissor que envia a frequência com energia suficiente
para forçar a coerência de fase e lançar alguns spins de um estado de baixa energia (paralelo) para
outro de energia intensa (antiparalelo).
c) Para efetuar a excitação, o campo magnético secundário (B1) tem de estar situado em ângulo reto em
relação ao B0. O B0 de um magneto permanente é geralmente horizontal, enquanto o tipo solenóide tem
linhas de fluxo verticais.
d) A RSR é um fator crítico na qualidade da RM. Melhoras na RSR significam mais excitações, gradientes
mais abertos, pixels maiores e cortes mais espessos. Em consequência disso, as bobinas transmissoras de
RF geralmente são cilíndricas.
629.
a) Uma desvantagem das bobinas de superfície é que elas funcionam melhor para estruturas
superficiais, devido à perda do sinal com a profundade. Para obtenção de imagens de estruturas
profundas, utiliza-se bobinas de varredura de fase, quadratura ou a de corpo.
b) As bobinas de varredura de fase (phased-array) consistem de receptores múltiplos, cujos os sinais múltiplos
são combinados, criando uma imagem com melhor RSR e maior cobertura.
c) As bobinas de volume podem tanto transmitir quanto receber o sinal de RM. A bobina de corpo produz uma
excitação uniforme por uma grande área, produzindo imagens de RSR mais alta que a bobina de varredura
de fase.
d) As bobinas de volume podem tanto transmitir quanto receber o sinal de RM. As bobinas de quadratura
produzem uma excitação uniforme por uma grande área, produzindo imagens de RSR mais alta que a
bobina de varredura de fase.
As afirmativas abaixo correspondem aos aspectos de segurança em RM:
630.
a) Objetos metálicos ferromagnéticos podem ser lançados ao ar, lentamente, na presença de um campo
magnético estático forte. Mesmo assim, aconselha-se que toda a enfermagem e pessoal de limpeza sejam
instruídos quanto aos riscos e perigos potenciais do campo magnético estático.
b) Alguns clipes intracranianos de aneurismas são contra-indicação absoluta para RM. A
movimentação do clipe pode danificar o vaso, resultando em hemorragia, isquemia ou morte.
c) O ruído acústico produzido quando se passa uma corrente pelas bobinas gradiente durante a aquisição das
imagens é despresível, não causando nenhum transtorno na comunicação biomédico-paciente.
d) O nível de energia das frequências usadas na aquisição de imagens de RM clínicas é relativamente baixo e
não ionizante, comparando-se com o RX. Desta forma, não há nenhum efeito potencial aos tecidos
biológicos, nem mesmo aquecimento.
Com relação aos princípios da codificação e formação de imagens, pode-se afirmar:
631.
a) A posição de um núcleo ao longo de um gradiente pode ser identificada de acordo com a frequência de
precessão. Núcleos que experimentam um B0 de maior potência, devido ao gradiente, se lentificam,
enquanto que numa menor potência de B0, os núcleos se aceleram.
b) O isocentro magnético é o ponto central do eixo de todos os três gradientes e do corpo do magneto. A
potência do campo magnético é alterada neste ponto, quando são aplicados os gradientes.
c) Quando um gradiente é ligado, a potência do campo magnético é acrescentada a B0 relativamente ao
isocentro. A inclinação do B0 daí resultante é a amplitude do gradiente e determina a razão de alteração da
potência do B0 ao longo do eixo do gradiente.
d) Os gradientes podem ser usados para tirar de fase ou recolocar em fase os momentos magnéticos
dos núcleos. Os gradientes também executam as três tarefas principais que se seguem na
codificação: seleção de corte, codificação de frequência e codificação de fase.
632.
a) O corte é excitado seletivamente, pela transmissão de RF numa faixa de frequências de Larmor dos
spins num corte específico. Os núcleos de outros cortes não entram em ressonância, porque sua
frequência de precessão é diferente, devido a presença do gradiente.
b) A inclinação do gradiente de seleção de cortes determina a diferença entre dois pontos do gradiente quanto
à frequência de precessão. Para obterem-se cortes finos, aplica-se uma largura de faixa de transmissão
ampla (inclinação obtusa).
c) A inclinação do gradiente de seleção de cortes determina a diferença entre dois pontos do gradiente quanto
à frequência de precessão. Para obterem-se cortes espessos, aplica-se uma largura de faixa de
transmissão estreita (inclinação aguda).
d) Nas sequências de pulso SE, o gradiente de seleção de cortes é ligado somente durante o pulso de
restituição de fase de 180o , recolocando em fase cada corte, seletivamente. Nas sequências de pulso GRE,
o gradiente de seleção de cortes só é ligado durante o pulso de excitação.
633.
a) O gradiente de codificação de fase geralmente é ligado imediatamente depois da aplicação do pulso de
restituição de fase de 90o. O grau de inclinação do gradiente de codificação de fase determina o grau de
desvio de fase entre dois pontos ao longo do gradiente.
b) O sinal deve ser localizado ao longo do eixo remanescente da imagem e a localização do sinal é
denominada codificação de fase. Quando ligada, a codificação de fase mantém constante a frequência de
precessão de núcleos e altera a potência de B0.
c) A diferença de fase entre núcleos posicionados ao longo do eixo curto da anatomia do gradiente do
corte selecionado, é usada para determinar suas posições ao longo do gradiente de codificação de
fase.
d) Um gradiente de codificação de fase com grande inclinação causa um pequeno desvio de fase entre dois
pontos ao longo do gradiente, sendo, portanto, inversamente proporcional.
634.
a) Uma vez selecionado um corte, o sinal dele proveniente tem de ser localizado ao longo de ambos os eixos
da imagem. O sinal geralmente é localizado ao longo do eixo curto da anatomia por um processo conhecido
como codificação de frequência.
b) O gradiente de codificação de frequência produz uma diferença de frequência ao longo do eixo do
gradiente. A direção da codificação de frequência pode ser selecionanda pelo biomédico de modo a
codificar o sinal segundo o eixo longo da anatomia.
c) O gradiente de codificação de frequência é ligado ao receber-se o sinal e é frequentemente denominado
gradiente de leitura. O eco na maioria das vezes é centrado independentemente ao gradiente de
codificação de frequência.
d) O grau de inclinação do gradiente de codificação de frequência não determina a extensão da anatomia
coberta ao longo do eixo de codificação de frequência durante o exame. Desta forma não incluencia o field
of view (FOV).
635.
a) O espaço K é o domínio da frequência espacial, isto é, onde estão armazenadas informações sobre a
frequência de um sinal e ede onde ele provém no paciente. O eixo de fase é centrado
horizontalmente enquanto que o eixo de frequência é centrado verticalmente.
b) Somente quando é feita uma codificação de frequência os dados gerados são colhidos e armazenados nas
linhas verticais do espaço K. Esses dados produzirão uma imagem do paciente através da transformada de
Fourier.
c) Somente quando é feita uma codificação de fase os dados gerados são colhidos e armazenados nas linhas
horizontais do espaço K. Esses dados produzirão uma imagem do paciente através da transformada de
Fourier.
d) O preenchimento do espaço K é feito de tal forma que a linha superior do espaço K corresponde à linha
superior da imagem, a linha subsequente do espaço K corresponde à linha subsequente da imagem, e
assim por diante.
636.
a) Para preencher-se uma linha diferente do espaço K, deve-se obter um desvio de frequência diferente,
mantendo o mesmo desvio de fase. Se não for obtido um desvio de frequência diferente, a mesma linha do
espaço K vai ser preenchida repetidas vezes.
b) A aquisição termina quando metade das linhas do espaço K das que foram selecionadas são preenchidas.
O sinal pode ser amostrado mais de uma vez com a mesma inclinação do gradiente de codificação de fase.
c) Em todo TR, cada corte é selecionado e codificado quanto à fase e à frequência. O número máximo
de cortes selecionados e codificados depende da extensão do TR.
d) As linhas do espaço K acima do eixo de fase são designadas como negativas e as linhas do espaço K
abaixo do eixo de fase são designadas como negativas. A metade negativa do espaço K é uma imagem
especular da metade positiva deste espaço.
Quanto aos parâmetros disponíveis na RM ao estabelecer-se uma sequência de pulso, pode-se afirmar:
637.
a) A RSR é a razão da amplitude do sinal recebido para a amplitude média do ruído. O sinal é a voltagem
induzida na bobina receptora pela precessão do VME no plano longitudinal. O ruído é gerado pela
presença do paciente no magneto e pelo ruído elétrico de fundo do sistema.
b) O ruído é variável para o mesmo paciente, dependendo da constituição física, da área do exame e do ruído
intrínseco do sistema. Ocorre em uma só frequência e também se distribui num tempo pré-determinado.
c) O número de prótons na área em exame determina a amplitude do sinal recebido. Áreas de baixa DP
têm sinal fraco e portanto baixa RSR, enquanto áreas de elevada DP têm sinal forte e portanto RSR
alta.
d) A unidade de base de uma imagem digital é o voxel. O brilho do voxel representa a potência do sinal da
RM por uma unidade de volume do tecido do paciente (pixel).
638.
a) Uma matriz grosseira é aquela com um alto número de codificações de frequência e/ou de fase e em
consequência disso um alto número de pixels no FOV. Numa matriz quadrada, uma matriz grosseira
ocasiona pequenos pixels e voxels.
b) Uma matriz fina é aquela com um alto número de codificações de frequência e/ou de fase e em
consequência disso um alto número de pixels no FOV. Numa matriz quadrada, uma matriz grosseira
ocasiona grandes pixels e voxels.
c) Grandes voxels contêm mais spins ou núcleos que os pequenos voxels e têm portanto mais
núcleos em seu interior para contribuir para o sinal. Os grandes voxels têm uma RSR maior que os
voxels pequenos.
d) Supondo-se que o FOV permaneça quadrado, dobrando-se o número de codificações de fase dobra as
dimensões do pixel ao longo do eixo de fase e a RSR, afetando, inclusive, o volume do voxel, que também
dobra.
639.
a) As sequências de pulso SE têm geralmente mais spins que as sequências GRE, pois toda a
magnetização longitudinal é convertida em magnetização transversa pelo ângulo de inclinação de
90o, enquanto nas sequências GRE a conversão é de apenas parte da magnetização longitudinal em
transversa.
b) O ângulo de inclinação controla o grau de magnetização longitudinal criado que induz um sinal na bobina. A
amplitude máxima do sinal é produzida por ângulos de inclinação de 180o. Desta forma, quanto menor o
ângulo de inclinação, menor a RSR.
c) O TR controla o grau de magnetização longitudinal que pode ser recuperado antes de ser aplicado o
próximo pulso de excitação. Um TR longo não permite a recuperação total da magnetização longitudinal,
reduzindo a RSR.
d) O TE controla o grau de magnetização transversa que pode declinar antes de colher-se um eco. Um TE
curto possibilita um declínio considerável da magnetização transversa antes do eco ser colhido, diminuindo
a RSR.
640.
a) O número de médias (NEX) é o número de vezes em que são colhidos dados com diferentes amplitudes de
inclinação da codificação de frequência. O NEX controla a quantidade de dados que é armazenada em
cada linha do espaço K.
b) Dobrar o NEX dobra pois a quantidade de dados que é armazenada em cada linha do espaço K,
enquanto reduzir à metade o NEX divide ao meio a quantidade de dados que é armazenada.
c) Os dados contêm somente sinal, já que o ruído é inerente ao sistema. A presença de um ruído ao acaso
significa que dobrar o NEX aumenta a RSR apenas em 1,4.
d) O tipo de bobina usada não afeta o sinal recebido mas sim a quantidade de ruído transmitido. Desta forma,
a RSR não é afetada pelo sinal recebido mas sim pelo ruído transmitido.
641.
a) Para se aumentar a RSR deve-se usar sequências de pulsos SE, FOV pequeno, cortes finos, matriz
grosseira, NEX altos e bobina correta e sintonizada.
b) Para se diminuir a RSR deve-se usar sequências de pulsos SE, FOV pequeno, cortes finos, matriz fina,
NEX altos e bobina correta e sintonizada.
c) Para se aumentar a RSR deve-se usar sequências de pulsos SE, FOV grande, cortes espessos,
matriz grosseira, NEX altos e bobina correta e sintonizada.
d) Para se diminuir a RSR deve-se usar sequências de pulsos SE, FOV grande, cortes espessos, matriz
grosseira, NEX altos e bobina correta e sintonizada.
642.
a) A razão contraste-ruído (RCR) é definida como a diferença na RSR entre duas áreas adjacentes. É
controlada por fatores diferentes daqueles que afetam a RSR. A RCR é provavelmente o fator mais
criticamente importante dos que afetam a qualidade da imagem.
b) A RCR determina diretamente a capacidade dos olhos em distinguir áreas de sinal forte de áreas de
sinal fraco. O objetivo da administração de agentes de contraste é aumentar a RCR entre patologias
e a anatomia normal.
c) Uma imagem ponderada em T2 tem, na maioria das vezes, uma RSR muito menor que uma imagem
ponderada em T1, devido ao TE mais curto característico da ponderação T2. Com isso, a RCR das imagens
em T2 é maior que a RCR das imagens ponderadas em T1.
d) Uma imagem ponderada em T1 tem, na maioria das vezes, uma RSR muito menor que uma imagem
ponderada em T2, devido ao TE mais curto característico da ponderação T1. Com isso, a RCR das imagens
em T1 é maior que a RCR das imagens ponderadas em T2.
643.
a) A resolução espacial é a capacidade de distinguirem-se dois pontos como separados e distintos,
independentemente do tamanho do voxel. A resolução espacial é afetada pela: espessura dos cortes, NEX,
FOV e matriz.
b) Voxels pequenos proporcionam uma baixa resolução espacial, pois as estruturas pequenas não são
facilmente diferenciadas. Grandes voxels, por outro lado, ocasionam uma alta resolução espacial, pois as
pequenas estruturas são bem diferenciadas.
c) Quanto mais fino é o corte, maior é a capacidade de resolução de pequenas estruturas. Reduzir a
espessura dos cortes aumenta, portanto, a resolução espacial, enquanto aumentar a espessura dos
cortes diminui a resolução espacial, aumentando a obtenção de volumes parciais.
d) A matriz determina o número de pixels no FOV. Pixels pequenos aumentam a resolução espacial porque
aumentam a capacidade de distiguirem-se duas estruturas próximas no paciente. Desta forma, diminuir a
matriz aumenta pois a resolução espacial.
644.
a) Pixels retangulares proporcionam sempre uma resolução espacial melhor que pixels quadrados, pois a
imagem não é resolvida igualmente ao longo dos eixos de frequência e de fase.
b) Se o FOV for quadrado, os pixels também serão quadrados caso seja selecionada uma matriz uniforme,
como por exemplo 256 x 128. Se o FOV for quadrado e for selecionada uma matriz não uniforme, como por
exemplo 256 x 256, os pixels vão ser retangulares.
c) Os pixels quadrados mantêm a RSR independentemente da matriz escolhida, esta determina o
tempo de exame e o FOV. Já nos pixels retangulares mantêm-se um FOV quadrado qualquer que
seja a matriz escolhida, e esta, por sua vez, determina o tempo de exame e a resolução.
d) Se o FOV for retangular, os pixels também serão retangulares caso seja selecionada uma matriz uniforme,
como por exemplo 256 x 256. Se o FOV for retangulares e for selecionada uma matriz não uniforme, como
por exemplo 256 x 128, os pixels também serão retangulares.
645.
a) Para aumentar a resolução espacial deve-se selecionar um corte mais fino possível, uma matriz fina, um
FOV grande, utilizando-se o FOV retangular (RFOV) sempre que possível. O RFOV mantém a resolução
espacial, reduzindo o tempo de exame.
b) Para diminuir a resolução espacial deve-se selecionar um corte mais fino possível, uma matriz fina, um FOV
grande, não se utilizando do FOV retangular (RFOV). O RFOV mantém a resolução espacial, reduzindo o
tempo de exame.
c) Para aumentar a resolução espacial deve-se selecionar um corte mais fino possível, uma matriz fina,
um FOV pequeno, utilizando-se o FOV retangular (RFOV) sempre que possível. O RFOV mantém a
resolução espacial, reduzindo o tempo de exame.
d) Para diminuir a resolução espacial deve-se selecionar um corte mais espesso possível, uma matriz
grosseira, um FOV pequeno, não se utilizando do FOV retangular (RFOV). O RFOV mantém a resolução
espacial, reduzindo o tempo de exame.
646.
a) O tempo de exame é o tempo necessário para completar-se a aquisição de dados. Os tempos de exame
não são importantes para a manutenção da qualidade das imagens, já que longos tempos de exame não
aumentam a chance do paciente mover-se durante o exame.
b) Os fatores que afetam o tempo de exame são: TR, TE, fluxo, NEX, o número de codificações de fase e o
número de codificações de frequência.
c) Numa aquisição volumétrica 2D e 3D, múltiplos cortes são selecionados, o movimento do paciente afeta
apenas aqueles cortes que estão sendo adquiridos naquele exato momento.
d) O tempo de exame é proporcional ao TR, NEX e número de codificações de fase, que determina o
número de linhas do espaço K que são preenchidas para completar-se o exame.
647.
a) Para se aumentar o tempo de exame deve-se usar um TR longo, uma matriz fina e um NEX máximo. Desta
forma, minimíza-se a probabilidade de movimento do paciente.
b) Para se reduzir o tempo de exame deve-se usar um TR curto, uma matriz grosseira e um NEX
mínimo. Desta forma, minimíza-se a probabilidade de movimento do paciente.
c) Para se aumentar o tempo de exame deve-se usar um TR curto, uma matriz grosseira e um NEX mínimo.
Desta forma, aumenta-se a probabilidade de movimento do paciente.
d) Para se reduzir o tempo de exame deve-se usar um TR curto, uma matriz grosseira e um NEX mínimo.
Desta forma, aumenta-se a probabilidade de movimento do paciente.
648.
a) As imagens de volume são vantajosas podem ser demonstradas lesões muito grandes, pois a espessura
dos cortes pode ser aumentada em comparação às imagens convencionais, não havendo nenhum intervalo
entre os cortes.
b) Nas imagens convencionais, a espessura dos cortes afeta a RSR. Nas imagens volumétricas, todo o
volume do tecido é excitado e o volume não contém nenhuma lacuna, a RSR é superior e assim
pode-se usar menos NEX.
c) Uma desvantagem das imagens de volume é que, como os dados são colhidos volumetricamente, não há
como manipular as imagens, com relação ao plano ortogonal e ao ângulo de obliquidade.
d) Para obter-se uma resolução igual em todos os planos e a todos os ângulos de obliquidade, cada voxel
deve ser assimétrico, também chamado de anisotrópico, ou seja, o voxel deve ter dimensões diferentes em
todos os planos.
Classifique as imagens a seguir quanto à ponderação da imagem e o seu eixo de orientação:
649.
a) T2 – coronal
b) T1- axial
c) STIR-sagital
d) TOF-MIP
650.
a) T2 – coronal
b) T1- axial
c) DP-sagital
d) T1-coronal
651.
a) T2 – coronal
b) FLAIR- axial
c) DP-sagital
d) T2*-sagital
652.
a) T2 - axial
b) STIR-axial
c) DP-sagital
d) T2*-sagital
653.
a) T1-axial
b) STIR-axial
c) DP-sagital
d) T1-sagital
654.
a) T2 – coronal
b) FLAIR- axial
c) STIR-axial
d) T2-axial
655.
a) FLAIR- axial
b) STIR-axial
c) DP-sagital
d) T2*-sagital
656.
a) T1-coronal
b) STIR-axial
c) DP-sagital
d) T2*-sagital
657.
a) FLAIR- axial
b) STIR-axial
c) T1-sagital
d) T2*-sagital
658.
a) STIR-coronal
b) FLAIR- axial
c) STIR-axial
d) T1-sagital
659.
a) T2 – coronal
b) STIR-axial
c) DP-sagital
d) T2-sagital
660.
a) T2 – sagital
b) FLAIR- axial
c) STIR-axial
d) DP-sagital
661.
a) T2 – coronal
b) FLAIR- axial
c) T1-sagital
d) T2*-sagital
662.
a) T2 – coronal
b) STIR-sagital
c) DP-coronal
d) T2-sagital
663. .
a) T2* – coronal
b) FLAIR- axial
c) STIR-sagital
d) DP-sagital
664.
a) T1- coronal
b) FLAIR- axial
c) T1-axial
d) DP-sagital
665.
a) T2 – coronal
b) FLAIR- axial
c) STIR-axial
d) T2-axial
666.
a) FLAIR- axial
b) STIR-sagital
c) DP-sagital
d) T2*-coronal
As questões a seguir referem-se às sequências de pulso SE e TSE:
667.
a) As sequências de pulso SE são o padrão ouro da maior parte das aquisições de imagens, apresentando
como vantagem principal o curto tempo de aquisição de imagens.
b) As sequências de pulso SE utilizam um pulso de 90º , seguido por diversos pulsos de refasamento de 180º,
produzindo vários ecos para um TR especifico.
c) As sequências de pulso SE utilizam pulsos de excitação de 90º graus, seguidos de um ou dois
pulsos de refasamento de 180ºgraus.
d) Na ponderação T2, utiliza-se um TE longo (10ms - 40ms) e um TR curto (700ms – 1000ms).
668.
a) As sequências de pulso TSE utilizam pulsos de excitação de 90º graus, seguidos de um ou dois pulsos de
refasamento de 180ºgraus.
b) Nas sequências de pulso TSE, uma linha do espaço K é preenchida por TR e , conseqüentemente, o tempo
de varredura é reduzido.
c) Na TSE, a cada TR um eco é codificado com uma amplitude diferente na curva gradiente, e portanto, os
dados de cada eco são coletados e armazenados em uma linha diferente do espaço K.
d) O fator turbo, numero de pulsos de refasamento de 180º que correspondem à quantidade do espaço
K preenchida por TR, pode ser desdobrado, para que se possa produzir imagens em duas
ponderações (DP e T2) na mesma seqüência.
669.
a) A seqüência TSE single-shot (SS-TSE), também denominada HASTE (half acquisition single short
turbo echo), combina fator turbo longo, preenchendo todo o espaço K em uma única tomada ou
aquisição.
b) As seqüências TSE que utilizam fator turbo longo não costumam borrar mais as imagens quando
comparadas com sequências SE, pois cada linha do espaço K contem dados de ecos com um TE diferente.
c) Alguns artefatos são eliminados nas sequências TSE, principalmente os artefatos cardíacos e respiratórios,
não havendo a necessidade de gatting.
d) Na sequência TSE os valores de TR e TE coincidem com valores das ponderações T1 e T2 das sequências
SE. O fator turbo na ponderação T1 é longo (16-30) e na ponderação T2 é curto (2-5).
As afirmativas a seguir referem-se às sequências de pulso inversão recuperação (IR):
670.
a) As seqüências IR começam com dois pulsos de 180o que inverte o vetor final de magnetização para a
saturação plena.
b) As sequências IR começam com um pulso de 180o, depois de um TI específico tem-se um pulso de
90o seguido de outro pulso de 180o.
c) A sequência STIR (short T1 inversion recovery) caracteriza-se por apresentar TI longo. Com isso, o tecido
adiposo é saturado.
d) A sequência FLAIR (fluid attenuated inversion recovery) caracteriza-se por apresentar TI curto. Com isso, o
líquor é saturado.
671.
a) A sequência IR fortemente ponderada em T1 apresenta um TE longo (60ms - 80ms), um TR longo (2000ms
– 2900ms) e um TI médio (200ms – 600ms).
b) A sequência STIR apresenta um TE longo (60ms - 80ms), um TR longo (>6000ms) e um TI médio (200ms –
600ms).
c) A sequência IR fortemente ponderada em T1 apresenta um TE curto (10- 20ms), um TR longo (> 2000ms) e
um TI curto (150ms – 200ms).
d) A sequência FLAIR apresenta um TE longo (>60ms), um TR longo (>6000ms) e um TI longo (1700ms
– 2200ms).
As afirmativas a seguir referem-se às sequências de pulso GRE:
672.
a) As sequências GRE utilizam ângulos de inclinação variáveis (diferente de 90o) de modo que o TR e,
portanto, o tempo de exame diminuam consideravelmente.
b) A variação do ângulo de inversão não é importante nas diferenças de contrastação e não influenciam no
tempo de exame.
c) Nas sequências GRE, o componente transverso de magnetização é maior nas sequências SE.
d) As sequências GRE não sofrem influência do DIL que caracteriza o efeito T2*.
673.
a) O estado de equilíbrio estável é uma condição das sequências GRE em que o TR é mais longo que os
tempos T1 e T2 dos tecidos.
b) O ângulo de inclinação e o TR mantêm o estado de equilíbrio estável, que mantém constantes durante a
aquisição de dados os componentes longitudinal e trasnverso da magnetização, variando o VME.
c) Se for mantido o estado de equilíbrio estável, o componente transverso da magnetização tem tempo para
declinar durante a sequência GRE, induzindo uma voltagem na bobina receptora.
d) As sequências GRE são classificadas de acordo com a magnetização transversa residual estar fase
(coerente) ou fora de fase (incoerente).
674.
a) As sequências de pulso GRE que usam magnetização transversa residual incoerente (spoiled) começam
com um pulso de excitação de 90o e usam gradiente para refaseamento e para produção do gradiente eco.
b) A magnetização transversa produzida em consequência de excitações anteriores é chamada de
magnetização transversa residual.
c) Na magnetização transversa residual incoerente (spoiled) o efeito de contraste da imagem é maior que na
magnetização transversa residual coerente.
d) As sequências de pulso GRE coerentes produzem imagens que são ponderadas em T2*. Podem ser
adquiridas numa aquisição de volume 2D.
As afirmativas a seguir referem-se às imagens eco planares (IEP):
675.
a) A IEP é um método de aquisição de RM que colhe todos os dados necessários para preencher
todas as linhas do espaço K a partir de uma única sequências de ecos.
b) Nas imagens eco planares, os ecos são gerados unicamente por gradientes, denominada IEP gradiente
eco.
c) As IEP não possuem artefatos. Desta forma, as sequências híbridas utilizam a aquisição em IEP para
compensar os efeitos de artefatos das outras sequências.
d) Nas IEP não há problemas com relação à segurança, já que a ativação rápida dos gradientes não causa
estimulação nervosa adicional, nem aumenta o ruído acústico.
676.
a) A difusão é o termo usado para definir o volume de sangue que flui para 1g de tecido, correspondendo ao
fluxo sanguíneo regional.
b) A técnica de perfusão não precisa da injeção de contraste, enquanto que para as imagens em difusão o uso
do contraste é fundamental.
c) A difusão é uma técnica voltada para o diagnóstico de eplepsia, dor e problemas de comportamento
enquanto que a técnica de perfusão é utilizada exclusivamente para acidente vascular cerebral.
d) As aplicações clínicas da difusão estão atualmente voltadas para o diagnóstico de acidentes
vasculares cerebrais. Nestes casos, quanto menor o movimento de água mais clara é a imagem
formada.
As afirmativas a seguir referem-se à angiografia por RM (ARM):
677.
a) O contraste vascular é diminuído ao mínimo pela intensificação do sinal de spins em movimento no sangue
em fluxo.
b) O contraste vascular é diminuído ao mínimo pela supressão do sinal dos spins estacionários presentes nos
tecidos.
c) Há atualmente quatro técnicas de ARM, são elas: ARM por subtração digital; ARM time of flight;
ARM phase contrast; e técnicas de codificação de contraste.
d) Nas imagens volumétricas ARM time of flight, os spins no fluxo freqüentemente ficam saturados com
pulsos de RF,aumentando,assim seu sinal.
Com relação à espectroscopia por RM, pode-se afirmar:
678.
a) A espectroscopia protônica se baseia no espectro emitido por prótons quando excitados por ondas de
infravermelho (IV) num sistema de alto campo magnético, maior ou igual a 1.0T.
b) A espectroscopia protônica se baseia no espectro emitido por prótons quando excitados por ondas
de radiofrequência (RF) num sistema de alto campo magnético, maior ou igual a 1.5T.
c) A espectroscopia protônica se baseia no espectro emitido por prótons quando excitados por ondas de
infravermelho (IV) num sistema de alto campo magnético, maior ou igual a 0.5T.
d) A espectroscopia protônica se baseia no espectro emitido por prótons quando excitados por ondas de
radiofrequência (RF) num sistema de alto campo magnético, maior ou igual a 1.0T.
679.
a) Espectro é a função que caracteriza a distribuição de energia numa onda ou num feixe de partículas
e que exprime essa distribuição em termos de variáveis apropriadadas (comprimento de onda,
frequência, etc...).
b) Espectro é a função que caracteriza a não distribuição de energia numa onda ou num feixe de partículas e
que exprime essa distribuição em termos de variáveis apropriadadas (velocidade, distância, frequência,
etc...).
c) Espectro é a função que caracteriza a distribuição de energia numa escala de tempo e que exprime essa
distribuição em termos de variáveis apropriadadas (tempo, velocidade, frequência, etc...).
d) Espectro é a função que caracteriza a não distribuição de energia numa escala de tempo e que exprime
essa distribuição em termos de variáveis apropriadadas (tempo, distância, velocidade, comprimento de
onda, etc...).
680.
a) O hidrogênio (H+) é o núcleo mais comumente utilizado na espectroscopia, pois o seu espectro é
relativamente simples, possui alta sensibilidade magnética e não há necessidade em suprimir o sinal
da água e da gordura antes da aquisição espectroscópica.
b) O fósforo (P31+) é o núcleo mais comumente utilizado na espectroscopia, pois o seu espectro é
relativamente simples, possui alta sensibilidade magnética e não há necessidade em suprimir o sinal da
água e da gordura antes da aquisição espectroscópica.
c) O hidrogênio (H+) é o núcleo mais comumente utilizado na espectroscopia, pois o seu espectro é
relativamente simples e possui alta sensibilidade magnética, porém, há necessidade em suprimir o sinal da
água e da gordura antes da aquisição espectroscópica.
d) Tanto o H+ quanto o P31+ são bastante utilizados na espectroscopia por RM, pois apresentam as mesmas
características, trabalhando com os mesmos metabólitos para adquirir os gráficos. A supressão da água e
da gordura, depende do parênquima estudado.
681.
a) A espectroscopia por RM tem como características principais a aquisição em cortes (slices); a não
necessidade de calibrar o campo principal antes da aquisição espectroscópica; e a predominância de
informações provenientes da água e da gordura.
b) A espectroscopia por RM tem como características principais a aquisição em cortes (slices); a necessidade
de calibrar o campo principal antes da aquisição espectroscópica; e a predominância de informações
provenientes de solutos e metabólitos.
c) A espectroscopia por RM tem como características principais a aquisição em uma determinada região de
interesse (voxel); a necessidade de calibrar o campo principal antes da aquisição espectroscópica; e a
predominância de informações provenientes da água e da gordura.
d) A espectroscopia por RM tem como características principais a aquisição em uma determinada
região de interesse (voxel); a necessidade de calibrar o campo principal antes da aquisição
espectroscópica; e a predominância de informações provenientes de solutos e metabólitos.
682.
a) Os softwares responsáveis pela realização da espectroscopia por RM digitalizam o sinal recebido, gerando
um espectro, cujas frequências codificam espacialmente as imagens. A geração dos gráficos
espectroscópicos não depende da homogeneidade de B0.
b) Os softwares responsáveis pela realização da espectroscopia por RM digitalizam o sinal recebido, gerando
uma imagem, cujas frequências codificam as informações químicas. A geração dos gráficos
espectroscópicos não depende da homogeneidade de B0.
c) Os softwares responsáveis pela realização da espectroscopia por RM digitalizam o sinal recebido,
gerando um espectro, cujas frequências codificam as informações químicas. A geração dos gráficos
espectroscópicos depende da homogeneidade de B0.
d) Os softwares responsáveis pela realização da espectroscopia por RM digitalizam o sinal recebido, gerando
uma imagem, cujas frequências codificam as informações químicas. A geração dos gráficos
espectroscópicos depende da homogeneidade de B0.
683.
a) A espectroscopia por RM se fundamenta no movimento molecular, estando intimamente ligada com
efeito T2*. O chemical shift é o deslocamento de substâncias químicas, influenciado por B0, que
depende do ambiente químico em que essas substâncias se encontram.
b) A espectroscopia por RM se fundamenta no movimento molecular, estando intimamente ligada com efeito
T2. O chemical shift é o desaparecimento de substâncias químicas, influenciado por B0, que independe do
ambiente químico em que essas substâncias se encontram.
c) A espectroscopia por RM se fundamenta no movimento molecular, estando intimamente ligada com efeito
T2*. O chemical shift é o desaparecimento de substâncias químicas, influenciado por B0, que depende do
ambiente químico em que essas substâncias se encontram.
d) A espectroscopia por RM se fundamenta no movimento molecular, estando intimamente ligada com efeito
T2. O chemical shift é o deslocamento de substâncias químicas, influenciado por B0, que independe do
ambiente químico em que essas substâncias se encontram.
684.
a) Uma maneira simples de descrever um espectro é: “uma curva ou gráfico, com picos”. Na espectroscopia
por RM a posição do pico identifica a medida da quantidade do metabólito.
b) Uma maneira simples de descrever um espectro é: “uma curva ou gráfico, com picos”. Na
espectroscopia por RM a posição do pico identifica o metabólito.
c) Uma maneira simples de descrever um espectro é: “uma curva ou gráfico, com picos”. Na espectroscopia
por RM a posição do pico não identifica o metabólito.
d) Uma maneira simples de descrever um espectro é: “uma curva ou gráfico, com picos”. Na espectroscopia
por RM nem a posição do pico nem o tamanho do pico identificam o metabólito.
685.
a) A sequência de pulso STEAM (Stimulated Echo Acquisition Mode) é uma sequência básica da
espectroscopia por RM em que se utiliza-se de um pulso de 90o e dois de 180o para selecionar um volume
excitado. O STEAM é menos sensível ao efeito T2 que o PRESS.
b) A sequência de pulso PRESS (Point Resolved Spatial Selection) é uma sequência básica da espectroscopia
por RM em que se utiliza-se de três pulsos de 90o para selecionar um volume excitado. O PRESS é mais
sensível ao efeito T2 que o STEAM.
c) A sequência de pulso PRESS (Point Resolved Spatial Selection) é uma sequência básica da espectroscopia
por RM em que se utiliza-se de um pulso de 90o e dois de 180o para selecionar um volume excitado. O
PRESS é mais sensível ao efeito T2 que o STEAM.
d) A sequência de pulso PRESS (Point Resolved Spatial Selection) é uma sequência básica da
espectroscopia por RM em que se utiliza-se de um pulso de 90o e dois de 180o para selecionar um
volume excitado. O PRESS é menos sensível ao efeito T2 que o STEAM.
686.
a) O single-voxel representa um voxel único que, após a aquisição, independentemente da suscetibilidade
magnética, apresenta um espectro correspondendo a média dos metabólitos do volume selecionado.
b) O single-voxel representa um voxel único que, após a aquisição, sendo influenciado pela
suscetibilidade magnética, apresenta um espectro correspondendo a média dos metabólitos do
volume selecionado.
c) O multi-voxel representa vários voxels que, após a aquisição, sendo influenciado pela suscetibilidade
magnética, apresenta vários espectros, negando a necessidade de se saber a localização exata da afecção.
d) O multi-voxel representa vários voxels que, após a aquisição, sendo influenciado pela suscetibilidade
magnética, apresenta vários espectros, porém ainda há a necessidade de se saber a localização exata da
afecção.
687.
a) O TR e o TE não influenciam na aquisição dos gráficos espectroscópicos. Desta forma a variação de um ou
de ambos destes parâmetros não modifica o número de metabólitos demonstrados no gráfico, nem a área
dos picos.
b) Um TE longo resulta em poucos e menores picos, devido ao ganho de sinal, acarretando num menor nível
de ruído aparente entre os picos. Além disso, exacerba o acoplamento spin-spin entre os prótons de
moléculas similares.
c) Usando um TE longo, o sinal da maioria dos metabólitos do cérebro é perdido, exceto o sinal da
colina (Cho), creatina (Cr), N-acetil-aspartato (NAA) e do lactato (LAC).
d) Um TE curto, permite a identificação somente de alguns metabólitos, são eles: mio-inositol (mI), glutamato
(Glu) e glutamina (Gln).
688.
a) Os cistos hepáticos simples são muito comuns, sendo geralmente detectados acidentalmente. Em geral,
são coleções líquidas caracterizadas por serem hipointensas em T1, hiperintensas em T2, porém são
indistinguíveis dos hemangiomas.
b) As metástases representam as lesões malignas mais comuns do fígado. A maioria das lesões apresentam-
se com hiposinal em T1 e hipersinal em T2, semelhante ao parênquima esplênico. Um dos diagnósticos
diferenciais é com cistos, que se apresentam menos hiperintensos em T2.
c) Os cistos hepáticos simples são muito comuns, sendo geralmente detectados acidentalmente. Em geral,
são coleções líquidas caracterizadas por serem hiperintensas em T1, hiperintensas em T2, distinguem-se
dos hemangiomas por não contrastarem na fase dinâmica.
d) Hemangiomas correspondem às lesões hepáticas mais comuns. Na RM, caracteriza-se por
apresentar hiposinal em T1, hipersinal em T2, principalmente no eco tardio, na contrastação
dinâmica, existe realce na fase de equilíbrio.
689.
a) Uma das vantagens da RM em relação a TC é na avaliação de hemorragias intracranianas. Na fase
dita hiperaguda (menos de 24h), tem-se um hipersinal em T2 e hiposinal em T1, pois nesta fase
predomina a oxiemoglobina.
b) Uma das vantagens da RM em relação a TC é na avaliação de hemorragias intracranianas. Na fase dita
aguda (0-2 dias), tem-se um hipersinal em T2 e hiposinal em T1, pois nesta fase predomina a desoxi-
emoglobina.
c) Uma das vantagens da RM em relação a TC é na avaliação de hemorragias intracranianas. Na fase dita
subaguda (2-14 dias), tem-se um hipersinal em T2 e hiposinal em T1, pois nesta fase predomina a
metahemoglobina intracelular.
d) Uma das vantagens da RM em relação a TC é na avaliação de hemorragias intracranianas. Na fase dita
pré-crônica (10-21 dias), tem-se um hipersinal em T2 e hiposinal em T1, pois nesta fase predomina a
metahemoglobina extracelular.
690.
a) A ruptura dos implantes mamários são causa frequente de solicitação de RM de mama. A frequência de
ressonância do silicone está próxima da água. Quando são usadas técnicas de supressão química, o sinal
na RM do silicone se comporta como aquele da água.
b) A composição química de muitos silicones é à base de dimetil polissiloxano. Como o tempo de relaxamento
T1 do silicone é mais curto que o do tecido adiposo, pode-se utilizar as sequências STIR para suprimir o
sinal do silicone.
c) A ruptura intracapsular afeta a membrana do implante, com liberação do gel de silicone, não se
estendendo além da cápsula fibrosa. O “sinal de linguine”, indicador mais confiável da ruptura
intracapsular na RM, corresponde a linhas curvilíneas com hipossinal nas sequências poderadas
em T2.
d) A obtenção de imagens por chemical shift é outra maneira de obterem-se imagens seletivas do silicone.
Um exemplo desse tipo de sequência é a técnica de três pontos de Dixon modificada. Esta técnica produz
um sinal exclusivo para o silicone, tecido adiposo e água, diferenciando-os.
691.
a) O método mais exato para pesquisa de carcinoma da bexiga é a RM, substituindo com eficiência a
cistoscopia e a ressecção (biópsia) transuretral (RTU). Nas sequências ponderadas em T2, a parede
muscular da bexiga se mostra hipointensa e o tumor é relativamente hiperintenso.
b) O carcinoma da próstata se mostra relativamente hipointenso dentro de uma zona periférica hiperintensa,
nas sequências ponderadas em T2. Utiliza-se a bobina de corpo sem que haja nenhuma perda de
resolução espacial e RSR.
c) As vesículas seminais, tornam-se hiperintensas em T2 e hipointensas quando acometidas por
tumor, apresentando, portanto, as mesmas características de sinal da zona periférica prostática e
do carcinoma da próstata. Ambas as regiões são melhor avaliadas com a bobina endorretal.
d) A melhor forma de se obter imagens dos testículos é utilizando-se a bobina de superfície apresentando
melhor resolução espacial e RSR. Nas sequências ponderadas em T1, os testículos são hiperintensos e os
tumores testiculares são hipointensos.
692.
a) Três zonas anatômicas distintas no útero são identificadas nas sequências ponderadas em T2. O
endométrio é hiperintenso, circundada pela zona juncional (hipointensa) e um camada muscular
(miométrio) com isossinal.
b) Os ovários normais são identificados como imagens hiperintensas, tanto nas sequências ponderadas em T1
quanto nas sequências ponderadaas em T2.
c) Dependendo do estágio do ciclo menstrual, a zona endometrial caracteriza-se por ser hiperintenso na fase
folicular e hipointenso na fase secretora, não havendo modificação quanto a espessura.
d) Os cistos foliculares do ovário podem ser vistos numa sequência de imagens ponderadas em T1 como
estruturas hiperintensas, por conta do seu conteúdo gorduroso.
693.
a) A medula óssea normal na RM varia com a idade. Em lactentes, a medula hematopoiética (T1-hiperintensa)
ocupa grande proporção do espaço medular. Com a maturidade esquelética, ocorre a substituição
progressiva pela medula adiposa (T1-hipointensa).
b) A intensidade de sinal de muitas lesões ósseas diminui nas imagens ponderadas em T2. Nas neoplasias, o
sinal medular ósseo anormal indica uma infiltração de células tumorais.
c) A intensidade de sinal de muitas lesões ósseas aumenta nas imagens ponderadas em T2. Nos
traumatismos, o sinal anormal reflete um edema ou hemorragia.
d) A RM é o método não invasivo mais preciso na detecção precoce da osteonecrose. Na maioria dos casos, a
osteonecrose se caracteriza por apresentar hipersinal nas imagens ponderadas em T1 e T2.
694.
a) O tecido adiposo encontrado nos planos fasciais e em torno de nervos e vasos sanguíneos, apresenta
hiposinal nas imagens ponderadas em T1. Esta característica ajuda a definir estruturas anatômicas
diferentes.
b) As infecções e muitos tumores que acometem a musculatura têm um hipo a isossinal nas
sequências ponderadas em T1 e um hipersinal nas sequências ponderadas em T2 e STIR.
c) As lesões musculares que têm hipersinal tanto em sequências ponderadas em T1 quanto em sequências
ponderadas em T2, geralmente, contêm, uma grande quantidade de cálcio, tecido fibroso ou
hemossiderina.
d) Numa lesão adiposa grande, a malignidade deve ser fortemente considerada, principalmente se apresentar
áreas não homogêneas ou contiver septações. As técnicas de supressão de gordura em nada ajudam,
nesses casos, na caracterização da lesão.
695.
a) A RM já está bem estabelecida como um meio preciso de avaliar o joelho quanto a distúbios internos. As
imagens coronais são as melhores na avaliação da articulação patelofemoral.
b) Muitas das patologias significativas dos cornos anterior e posterior dos meniscos e dos ligamentos
cruzados podem ser vizualizados em cortes coronais e sagitais.
c) A RM é útil antes da cirurgia para confirmar e localizar patologias clinicamente suspeitadas e detectar
outras lesões adicionais no joelho. O plano axial é o melhor na avaliação dos cornos anterior e posterior dos
meniscos e dos ligamentos cruzados.
d) A ruptura completa do ligamento cruzado anterior caracteriza-se unicamente pela não visualização do
ligamento. Trajeto anormal ou descontinuidade do ligamento é considerado como ruptura parcial.
696.
a) Os protocolos para avaliação do ombro incluem imagens coronais absolutas para avaliação do tendão
supra-espinhoso, lábio superior, acrômio anterior e articulação acromioclavicular.
b) Os protocolos para avaliação do ombro incluem imagens sagitais absolutas que proporcionam uma visão
perpendicular do tendão supra-espinhoso distal, podendo confirmar uma patologia sutil da bainha deste
tendão.
c) Traumas mecânicos repetidos podem ocasionar bursite subacromial. Esta lesão se caracteriza por
apresentar hipersinal em imagens ponderadas em T1 com e sem saturação de gorgura.
d) Os protocolos para avaliação do ombro incluem imagens coronais oblíquas para avaliação do
tendão supra-espinhoso, lábio superior, acrômio anterior e articulação acromioclavicular.
697.
a) A grande eficácia do Gd na obtenção de neuroimagens possibilita a intensificação do parênquima cerebral
mesmo nos casos de preservação da barreira hemato-encefálica.
b) Em outras partes do corpo, não existe a barreira hemato-encefálica. Desta forma, a intensificação
pelo contraste dos tecidos não neurais reflete o fluxo sanguíneo, a permeabilidade vascular e o
tamanho do compartimento líquido extracelular.
c) No sistema músculo-esquelético, o contraste auxilia na determinação das margens tumorais, na
diferenciação de neoplasias benignas e malignas, nos processos traumáticos e nos processos
inflamatórios.
d) A injeção intra-articular do contraste diluído pode ajudar na avaliação de anormalidades cápsulo-labrais. A
artrografia por RM tem a desvantagem em relação à RM convencional de não identificar lesões sutis.
698. Na _________ de um campo magnético homogêneo, os momentos _________ dos núcleos ativos têm
orientação __________.
a) presença; magnéticos; ao acaso.
b) ausência; magnéticos; ao acaso.
c) presença; eletrônicos; alinhada ao campo magnético.
d) ausência; magnéticos; alinhada ao campo magnético.
699. A ressonância ocorre quando se expõem os núcleos ativos a uma energia próxima a ___________ . Os
núcleos que, ao ganharem energia, conseguem mudar de ___________ para ______________ , depois, ao
relaxarem, emitem energia, em forma de ressonância.
a) freqüência de Larmor; antiparalelo; paralelo.
b) freqüência do campo magnético; paralelo; antiparalelo.
c) freqüência do campo magnético; antiparalelo; paralelo.
d) freqüência de Larmor; paralelo; antiparalelo.
700. _____________ da magnetização _____________ (T1) é causada pela perda de energia do núcleo com
___________. O parâmetro físico que controla esta ponderação é o ______________ , que representa o
tempo entre o _____________ até _________.
a) A recuperação; transversa; o ambiente; TR; pulso excitatório; o próximo pulso excitatório.
b) A recuperação; transversa; um outro núcleo; TR; pulso excitatório; o eco.
c) A recuperação; longitudinal; um outro núcleo; TE; pulso excitatório; o eco.
d) A recuperação; longitudinal; o ambiente; TR; pulso excitatório; o próximo pulso excitatório.
701. _____________ da magnetização _____________ (T2) é causada pela perda de energia do núcleo com
___________. O parâmetro físico que controla esta ponderação é o ______________ , que representa o
tempo entre o _____________ até _________.
a) A recuperação; transversa; o ambiente; TR; pulso excitatório; o próximo pulso excitatório.
b) O declínio; transversa; o ambiente; TE; pulso excitatório; o próximo pulso excitatório.
c) A recuperação; transversa; um outro núcleo; TR; pulso excitatório; o eco.
d) O declínio; transversa; um outro núcleo; TE; pulso excitatório; o eco.
702. Com relação às sequências STIR, FLAIR e gradiente eco, pode-se afirmar.
a) que o tempo de inversão é, respectivamente, pequeno, médio e longo.
b) que o ângulo de inclinação é, respectivamente, grande, médio e pequeno.
c) que o STIR satura a água, o FLAIR satura a gordura e o gradiente pode saturar qualquer tecido
dependendo da ponderação.
d) que o STIR satura a gordura, o FLAIR possui um tempo de inversão longo e o gradiente pode ser
ponderado em T1, T2* ou DP, de acordo com o ângulo de inclinação.
703. Com relação aos gradientes pode-se afirmar.
a) que são alterações do campo magnético principal e são gerados por bobinas localizadas no corpo
do magneto, através do qual passou a corrente.que os gradientes são somente utilizados para colocar e
recolocar os vetores em fase e selecionar os cortes no plano de exame selecionado, a codificação de fase e
de freqüência são realizadas pelo próprio campo magnético.
c) que os gradientes são utilizados para a codificação de fase e de freqüência e colocar e recolocar os vetores
em fase. A seleção dos cortes no plano de exame selecionado é realizada pelo próprio campo magnético.
d) que o isocentro do magneto não corresponde ao isocentro dos gradientes.
704. As alternativas abaixo correspondem aos equipamentos e instrumentos da RM:
a) O elemento-chave, em qualquer instrumento de RM, é o magneto principal. Sua função é a de produzir um
campo magnético não homogêneo, sobre o qual se superpõem os gradientes do campo magnético e os
pulsos de RF necessários para a obtenção de imagens.
b) A principal diferença de um equipamento de baixo campo para um de alto campo, é a intensidade do campo
magnético externo. Desta forma, os equipamentos de baixo campo não estão mais sendo fabricados por
seu alto custo e incapacidade de realizar certos exames (joelho, coluna e crânio).
c) Quanto mais forte o campo magnético, mais lentas são as aquisições de imagem. Isto faz com que o tempo
de exame se torne grande, inviabilizando grandes rotinas de trabalho.
d) Apesar das baixas potências de campo e da relação sinal-ruído (RSR) associada mais baixa, os
sistemas abertos se tornaram populares para pacientes claustrofóbicos e obesos, procedimentos
intervencionistas e estudos musculoesqueléticos dinâmicos.
705. Com relação às bobinas utilizadas na RM, é correto afirmar:
a) As bobinas de superfície funcionam melhor para estruturas superficiais, perdendo o sinal com a
profundade. Para imagens de estruturas profundas, utilizam-se bobinas de varredura de fase,
quadratura ou a de corpo.
b) As bobinas de varredura de fase (phased-array) consistem de receptores múltiplos, cujos os sinais
múltiplos, apesar de não serem combinados, criam uma imagem com melhor RSR e maior cobertura.
c) As bobinas de sinergia podem tanto transmitir quanto receber o sinal de RM. A bobina de corpo produz uma
excitação uniforme por uma grande área, produzindo imagens de RSR mais alta que a bobina de sinergia.
d) As bobinas de sinergia podem tanto transmitir quanto receber o sinal de RM. As bobinas de superfície
produzem uma excitação uniforme por uma grande área, produzindo imagens de RSR mais alta que a
bobina de sinergia.
706. Com relação aos protocolos básicos de crânio, pode-se afirmar:
a) No protocolo de rotina, a programação usa como referência, para a obtenção das imagens, o lobo temporal.
b) No protocolo de estudo hipofisário, a programação pode ser realizada, utilizando imagens de espessura
superior a 4,0mm com 0.4mm de “gap” (incremento).
c) No protocolo de estudo hipofisário, ao ser feita a injeção do contraste, no estudo dinâmico, o
paciente deve estar necessariamente dentro do equipamento.
d) Durante um exame de crânio não há a necessidade de retirada de próteses dentárias que possuam ferro,
pois elas não interferem nas imagens adquiridas.
707. Com relação ao protocolo de cabeça e pescoço, é correto afirmar:
a) A saturação de gordura nos protocolos de face, seios paranasais e pescoço não é importante no estudo
dessas regiões nos exames de RM.
b) O mecanismo de saturação de gordura, fundamental nos protocolos de face, seios paranasais e pescoço,
somente acontece pela sequência STIR.
c) No exame de articulação temporo-mandibular (ATM), deve-se fazer a programação do sagital,
paralelamente ao ramo da mandíbula, com a boca fechada e com a boca aberta, em pelo menos uma
ponderação.
d) Se o paciente engulir no exame de pescoço, o possíval artefato será minimizado pelo uso das barras de
saturação.
708. Nos protocolos de mama, pode-se afirmar:
a) No estudo dinâmico, quando na injeção de Gd, a paciente pode estar fora do equipamento, para que o
contraste seja injetado com tranquilidade e a paciente se movimente um pouco, evitando caimbras.
b) O posicionamento pode ser realizado com a paciente em ducúbito dorsal, braços para cima, e a cabeça
entrando primeiro.
c) O uso do Gd é fundamental no estudo de tumores mamários, acrescentando e confirmando as
informações obtidas nos exames de mamografia e ultrassonografia. O estudo dinâmico não é
obrigatório, variando de acordo com o serviço.
d) Utiliza-se a bobina de corpo para obter-se as imagens das mamas, na RM. O estudo de uma das mamas ou
de ambas, depende exclusivamente, da solicitação médica.
709. As afirmativas que se seguem, referem-se aos protocolos de tórax e plexo braquial.
a) A RM de tórax é superior à TC no estudo do parênquima pulmonar, sendo o exame de escolha para o
estudo de processos patológicos nessa região.
b) O exame de plexo braquial somente é preferencialmente realizado com a bobina de corpo, já que a
programação é realizada da transição crânio cervical até o terço médio do úmero.
c) No exame angiográfico da artéria aorta torácica, a programação deve ser realizada de modo a evitar
os artefatos cardíacos.
d) Os artefatos de susceptibilidade magnética nos exames de tórax se devem a quantidade relativamente
baixa de ar, o que faz com que o parênquima pulmonar apresente-se com hiposinal.
710. É correto afirmar que para os protocolos de abdome e pelve:
a) A sequência dinâmica no estudo hepático, nas fases arterial, portal e de equilíbrio, demonstra a
passagem e realce do Gd.
b) As sequências em T2 com tempos de eco diferentes, são usadas para diferenciar os cistos simples dos
complexos, inclusive com o uso da saturação de gordura.
c) No estudo pélvico feminino, pode-se utilizar FOV’s grandes, acima de 350mm, já que a área de interesse
corresponde a toda a região uterina, incluindo os ovários e canal vaginal.
d) Na uro-RM pode-se utilizar sequências ponderadas em T2 para evidenciar o Gd passando dos rins à bexiga
ou sequências ponderadas em T1 para evidenciar a urina no mesmo trajeto.
711. Com relação aos protocolos de coluna vertebral, pode-se afirmar:
a) Que a sequência FLAIR é utilizada nos traumas de coluna, enquanto que a STIR é usada exclusivamente
para os processos desmielinizantes.
b) Que a saturação de gordura pré e pós contraste não é prejudicada, na coluna torácica, pela proximidade
com os pulmões.
c) Nas escolioses, as sequências são programadas de acordo com o maior eixo da coluna, às vezes
necessitando de mais de um bloco de cortes para a mesma ponderação.
d) Na programação das imagens segmentadas, o importante é alinhar os cortes de acordo com o platô caudal
e cranial dos corpos vertebrais, preferencialmente no plano sagital e axial.
712. Com relação aos protocolos de músculo esquelético, pode-se afirmar:
a) Nos processos tumorais utiliza-se, preferencialmente, o Gd em sequências ponderadas em T1 com
saturação de gordura.
b) Na programação do ombro, os planos ortogonais são absolutos, ou seja, não são programados em relação
a articulação úmero-escapular.
c) Nos exames de articulação coxo-femural, pode-se usar preferencialmente a bobina de corpo, já que a
programação é feita de forma a incluir a asa do ilíaco até a porção inferior do trocanter maior, do lado de
interesse.
d) Em membros imobilizados com gesso, não há a necessidade, a priori, de retirá-los, já que não há
interferência na qualidade das imagens.
713. O conteúdo no interior do 3o e 4o ventrículos apresenta na ponderação T1:
a) Hipossinal.
b) Hipersinal.
c) Isossinal.
d) Ausência de sinal.
714. O conteúdo no interior do 3o e 4o ventrículos apresenta na ponderação T2:
a) Hipossinal.
b) Hipersinal.
c) Isossinal.
d) Ausência de sinal.
715. As substâncias branca e cinzenta apresentam na ponderação T1:
a) Hipossinal.
b) Hipersinal.
c) Isossinal.
d) Ausência de sinal.
716. O sinal da água na ponderação T1 é resultado:
a) De sua fraca interação química e eficiência em se excitar com a RF.
b) De sua forte interação química e eficiência em se excitar com a RF.
c) De sua fraca interação química e deficiência em se excitar com a RF.
d) De sua forte interação química e deficiência em se excitar com a RF.
717. O contraste oral negativo na RM é chamado de óxido de ferro superparamagnético. Desta forma
apresenta:
a) Ausência de sinal em qualquer ponderação.
b) Hipossinal em T2.
c) Ausência de sinal em T1.
d) Ausência de sinal em T2.
718. O sistema biliar apresentará:
a) Hipersinal em T2.
b) Hipersinal em T1.
c) Isossinal em T2.
d) Hipossinal em T2.
719. Com relação ao posicionamento da paciente que irá realizar uma RM de mamas, é correto afirmar:
a) que é posicionada em decúbito dorsal, a cabeça primeiro e com a bobina por baixo da paciente.
b) que é posicionada em decúbito ventral, a cabeça primeiro e com a bobina por baixo da paciente.
c) que é posicionada em decúbito dorsal, pés primeiro e com a bobina por baixo da paciente.
d) que é posicionada em decúbito ventral, a cabeça primeiro com a bobina por cima da paciente.
720. Com relação às bobinas de RF utilizadas para a realização da RM de mamas, é correto afirma:
a) que utilizando uma bobina de sinergia só é possível realizar uma mama de cada vez.
b) que utilizando uma bobina de corpo só é possível realizar uma mama de cada vez.
c) que utilizando uma bobina de superfície é possível realizar as duas mamas no mesmo exame.
d) que utilizando uma bobina de sinergia é possível realizar as duas mamas no mesmo exame.
721. Com relação ao posicionamento do paciente que irá realizar uma RM de coluna cervical, pode-se afirmar
que o paciente:
a) ficará com os braços estendidos ao longo do corpo, entrando no magneto com os pés, imobilizado no
interior da bobina e pede-se para que não engula a saliva durante a RF.
b) ficará com os braços estendidos ao longo do corpo, entrando no magneto com a cabeça,
imobilizado no interior da bobina e pede-se para que não engula a saliva durante a RF.
c) que os braços ficam estendidos ao longo do corpo, entrando no magneto com os pés, imobilizado no interior
da bobina, não importando que engula a saliva durante a RF.
d) que os braços ficam estendidos ao longo do corpo, entrando no magneto com a cabeça, decúbito dorsal,
não importando que engula a saliva durante a RF.
722. Com relação às bobinas utilizadas para a realização da RM de coluna cervical, é correto afirmar:
a) que utiliza-se a quadratura de cabeça pois esta possui um sinal com condições de envolver toda a área de
interesse.
b) que utiliza-se a quadratura de pescoço pois esta possui um sinal com condições de envolver toda a
área de interesse.
c) que utiliza-se a de superfície pois esta possui um sinal com condições de envolver toda a área de interesse.
d) que utiliza-se a do magneto pois esta possui um sinal com condições de envolver toda a área de interesse.
723. Assinale a alternativa falsa. São preparativos para um exame de "Ressonância Magnética"?
a. Remoção das roupas
b. Remoção de todos os objetos que possam interferir no processo de imagem, principalmente aqueles
contendo metal.
c. Remoção de placas dentárias removíveis
d. Notificação ao médico se houver qualquer implante metálico ou objeto estranho, incluindo: Marca-passo,
Válvula cardíaca artificial, Prótese vascular ("Stent"), Membro artificial, Unha ou placa metálica, Estilhaço ou
tala de metal e DIU
724. Qual das alternativas abaixo é verdadeira ?
a. Uma vez que a ressonância magnética não envolve o uso de raio-X, não é necessário tomar as
mesmas medidas de precaução para exames de raio-X.
b. Devido ao fato da ressonância magnética envolver o uso de raio-X, é necessário tomar as mesmas medidas
de precaução para exames de raio-X.
c. Devido ao fato da ressonância magnética envolver o uso de raio-X, é necessário tomar mais medidas de
precaução do que as empregadas em exames de raio-X.
d. Uma vez que a ressonância magnética não envolve o uso de raio-X, não é necessário nenhuma medida de
precaução
725. Assinale a alternativa falsa. O que acontece durante o exame de ressonância magnética ?
a. Durante o exame o paciente deita-se no centro de uma abertura tipo túnel do scanner da RM
b. Caso paciente sofra de claustrofobia, tomar um sedativo leve, sem consulta do médico, pode ajudar.
c. Cada imagem da RM leva de 5 a 15 minutos para ser obtida.
d. Durante o exame, o paciente ouvirá um som de batida leve.
726. Uso de campos magnéticos e ondas de rádio para obter uma imagem reconstruída matematicamente.
Esta definição aplica-se a :
a. Ressonância Magnética
b. Radioterapia
c. Cintilografia
d. Tomografia
727. A osteomielite, embora mais comum na coluna lombar e torácica, pode ocorrer no segmento cervical. Por
se tratar de um processo infeccioso-inflamatório, espera-se:
a) Que se faça uma fase contrastada, com pelo menos um dos planos com saturação de gordura.
b) Que se faça um estudo direcionado para os discos intervertebrais.
c) Que não seja realizada a fase contrastada, bastando os efeitos T1 e T2 para diagnosticar a afecção.
d) Que não se precise utilizar uma bobina de RF dedicada, já que qualquer bobina pode produzir sinal suficiente
para diagnosticar a afecção.
Comentário: Para o estudo direcionado para os discos intervertebrais faz-se de 4 a 5 blocos de 3 a 4 imagens cada.
Deve-se realizar a fase contrastada e bobina dedicada.
728. Com relação ao posicionamento do paciente que irá realizar o exame de RM de coluna cervical com
hipótese diagnóstica de esclerose múltipla, é correto afirmar:
a) Que ele deva ser posicionado com a cabeça voltada para o magneto, decúbito ventral, imobilizado, com punção
venosa e braços estendidos ao longo do corpo.
b) Que ele deva ser posicionado com os pés voltados para o magneto, decúbito ventral, imobilizado, com punção
venosa e braços estendidos ao longo do corpo.
c) Que ele deva ser posicionado com a cabeça voltada para o magneto, decúbito dorsal, imobilizado, sem punção
venosa e braços estendidos ao longo do corpo.
d) Que ele deva ser posicionado com a cabeça voltada para o magneto, decúbito dorsal, imobilizado, com
punção venosa e braços estendidos ao longo do corpo.
729. Com relação às bobinas de RF que podem ser usadas no exame de mandíbula, é correto afirmar: